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Treinamentos ASME Parceria entre associações traz cursos para o Brasil Coteq 2015 Atrações e sessões especiais definidas Simulador de US Novo benefício disponível para sócios Sustentabilidade Colaboradores idealizam campanha interna Edição 66 | Ano IX | Fevereiro de 2015 Trunfo brasileiro nas novas fontes de energia elétrica

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Treinamentos ASMEParceria entre associaçõestraz cursos para o Brasil

Coteq 2015Atrações e sessõesespeciais definidas

Simulador de USNovo benefício

disponível para sócios

SustentabilidadeColaboradores idealizam

campanha interna

Edição 66 | Ano IX | Fevereiro de 2015

Trunfo brasileiro nas novasfontes de energia elétrica

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ISSN: 1980-1599

Conselho EditorialWagner Romano – GE Energy

Renato Nogueira de Paula – UsiminasOswaldo Rossi Júnior – Inter-metro

Carlos Madureira – BBL Bureau BrasileiroJosé Santaella R. Jr. – Santec Soldas

Raimar Schmidt – RAIMECK

Comitê CientíficoProf. Américo Scotti – UFU

Profa. Raquel Gonçalves – UnicampProf. Matias R. Viotti – UFSC

Prof. Armando Shinohara – UFPEProf. Francisco Ilo – UPE

Prof. Roberto Sacramento – UFBA

EquipeJornalista responsável: Edu Oliveira (MTB 47.933)

Colaboração: Alexandra AlvesComercial: Carlos Eduardo Villar

Designers: Henrique Leal e Wellington RodriguesRevisor: Ana Catarina Nogueira

Projeto Gráfico | Diagramação: Giovana Garofalo Capa: Edição Gráfica | Giovana Garofalo

Gráfica: Duo Graf

Tiragem7.700 exemplares

Público leitor:Profissionais especializados (engenheiros, gerentes, administra-dores) de empresas de END e Inspeção, usuários dessa tecnolo-gia, técnicos (supervisores, inspetores e operadores) que estão diretamente envolvidos com o tema e instituições de ensino.

A Abendi não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressam apenas o

pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da revista. A publicação reserva-se o direito de, por

motivo de espaço e clareza, resumir cartas e artigos.

expediente

| Sede AbendiAv. Onze de Junho, 1317 – Vila Clementino

CEP: 04041-054. São Paulo (SP)Tel. (11) 5586-3199 – Fax (11) 3302-5850

Site: www.abendi.org.br

| BibliotecaLançamentos de livros, apostilas, anais e produtos Abendimania

[email protected](11) 5586-3196

| CertificaçãoBureau de Certificação Abendi

(11) 5586-3181

| EventosFeiras, eventos, simpósios e encontros do setor

[email protected](11) 5586-3197

| NormalizaçãoÁrea Técnica da Abendi

[email protected](11) 5586-3195

| SóciosSeja um sócio ou sócio patrocinador da Abendi

[email protected](11) 5586-3190 ou 3146

| TreinamentosTreinamentos e Ensino a Distância (EaD)

[email protected](11) 5586-3141 ou 3175

| Informações [email protected]

| Para anunciar na revista e nos veículos da [email protected]

(11) 5586-3171

| Comunicaçã[email protected]

| Representante Regional (AM, PA, MA, CE e RN)Antônio Noca – [email protected]

(85) 8702-5368 ou (85) 9932-9159

| Representante Regional (PB, PE e AL)Marco Brito – [email protected](81) 9961-5110 e ID 97 * 34748 (Nextel)

Sócios recebem gratuitamente a revista.

Para assinar a revista, envie um e-mail para

[email protected].

fale com a Abendi

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SustentabilidadeColaboradores idealizam

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Edição 66 | Ano IX | Fevereiro de 2015

Trunfo brasileiro nas novasfontes de energia elétrica

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editorial

Se você tiver ideias, sugestões ou críticas a fazer, envie para:[email protected]

Marcelino Guedes

Presidente da Abendi

A primeira edição do ano da Revista Abendi destaca, em sua matéria de capa, os avanços no desenvolvimento e na implantação de equi-pamentos para a captação de novas fontes de energia como a eólica e a solar.

A demanda crescente por energia elétrica desperta a atenção de empresas e profissionais para a busca de novas matrizes capazes de substituir ou mesmo complementar os sistemas convencionais.

Outro destaque do número 66 fica para a reportagem sobre sus-tentabilidade institucional que revela o trabalho interno que a Abendi promove para aumentar a conscientização e o respeito ao meio am-biente de seus colaboradores para que, com pequenos gestos, pos-sam ajudar a construir um mundo melhor.

Além disso, a boa notícia para os sócios é a estreia do Simulador de Ultrassom, um software que já está disponível na Biblioteca Abendi e colabora com a preparação dos profissionais que estudam para os exames práticos.

Para quem gosta de entrevistas, conversamos com Wilson do Ama-ral Zaitune, profissional homenageado com o último Prêmio Abendi; e com Márcio Cristiano de Oliveira, gerente da Inter-Metro que foi homenageado com o Jubileu de Cristal pelos 10 anos de parceria com a instituição.

No setor de Treinamentos, a Abendi e a ASME (American Society of Mechanical Engineers – Associação Americana de Engenheiros Me-cânicos) firmaram um acordo inédito para capacitar profissionais no país. Os primeiros passos desta união serão consolidados em dois cursos que serão ministrados em São Paulo, em março próximo: Có-digo B31.3 (Tubulação de Processo) e Inspeção, Avaliação de Falhas, Reparo e Alterações em Vasos de Pressão e Tubulação.

Por fim, confira na agenda as principais atrações e sessões técnicas da Coteq 2015, evento que ocorrerá em junho, em Cabo de Santo Agostinho (PE), e reunirá profissionais de todo o mundo em uma gran- de oportunidade para networking e aprimoramento profissional.

Boa leitura e sucesso a todos!

notíciasNovo corpo diretivo da Abendi.

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só cios• Simulador de Ultrassom – benefício exclusivo do associado.• Sócio em foco – Márcio Cristiano de Oliveira.

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sustentabil idadeAções e práticas internas para conscientizar seus colaboradores.

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c alendárioCursos para os meses de março, abril e maio de 2015.

treinamentosParceria entre a Abendi e a ASME promove dois treinamentos.

só cios patro cinadoresPASA: Inspeção em sistemas eólicos.

institucionalNova parceria e emoção marcam solenidade de fim de ano.

eventosA Coteq 2015 se aproxima. Acompanhe a agenda da maior conferência sobre Tecnologia de Equipamentos do setor.

ar tigos técnicosMétodos de inspeção não destrutiva para avaliação da integridade de sistemas de tubulações construídos em plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV).

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26CAPA

NOVAS FONTES DE ENERGIA:UM TRUNFO PARTICULARMENTE BRASILEIRO

normalizaç ãoNormas técnicas: um diferencial a favor da competitividade.

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6 revista abendi no 66fevereiro de 2015

notícias

NOVO CORPO DIRETIVO

A última Assembleia Geral da Abendi, realizada tradi-cionalmente no mês de dezembro, reuniu os sócios

para escolher os nomes que irão compor a Diretoria, o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal para o biênio 2015-2016.

Marcelino Guedes, engenheiro da Petrobras, assumiu em 1o de janeiro o cargo de presidente e conta, agora, com o auxílio do vice-presidente João Gabriel Hardgrea-ves Ribeiro, da Eletronuclear.

Presidência• Marcelino Guedes, presidente (Petrobras)• João Gabriel Hardgreaves Ribeiro, vice-presidente (Eletronuclear)

Diretoria• Armando Juliani (Siemens)• João Carlos Videira José (Arctest)• Robson Manão (Tenaris, Confab)

Conselho de Administração • Luiz Fernando Corrêa Ferreira (presidente)• Agildo Badaró Moreira(Petrobras/Cenpes)• Ângelo Alberto Bellelis (Conesul)• Edson José Eufrasio (Vallourec)• Fernando Jardim Mentone (Concremat)• Fernando Monteiro (FMC Technologies)• Gustavo Loss (GE)• João Trofino (Uniforja)• Jorge Eduardo Teles de Azevedo (Furnas)• Lance D. Marsac (Ford)• Pedro Feres (Mistras)• Vicente Abate (ABIFER)

Conselho Fiscal • José Santaella Redorat Júnior (Santec)• Júlio Márcio Silveira e Silva (Vallourec)• Oswaldo Rossi Júnior (Intermetro)

CONFIRA A LISTA COMPLETA DE MEMBROS DA DIRETORIA E OS NOMES QUE PASSAM A OCUPAR OS CONSELHOS DA ABENDI:

RECONHECIMENTO DACERTIFICAÇÃO DE INSPETORES DE FABRICAÇÃO

Já está aberto e se estende até o dia 31 de agosto o pro-cesso de reconhecimento dos profissionais certificados em IF (Inspeção de Fabricação) pelo Sequi-Petrobras.

Quem perder esse prazo não poderá mais solicitar o reco-nhecimento e terá que realizar um novo processo de certifi-cação, apresentando até comprovante de treinamento, co- mo estabelece a NA-012 (norma que discorre sobre o tema).

Ao solicitar o reconhecimento, o candidato deve apre-sentar, à Abendi, qualificação válida no Sequi e uma série de documentos, como atestado de acuidade visual e có-pias do CPF e RG.

O profissional aprovado recebe certificado, cartão de profissional certificado e livro de registro de futuras ati-vidades.

Mais informações podem ser conferidas no site da insti-tuição (www.abendi.org.br). a

CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS AUMENTARÁ

A EIA (Energy Information Administration) revelou, recen-temente, projeções que consideram um aumento de 38% no consumo global de petróleo e combustíveis líquidos até o fim de 2040.

Os responsáveis são os países em desenvolvimento da Ásia, com destaque para a Índia e para a China. a

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8 revista abendi no 66fevereiro de 2015

sustentabilidade

H á tempos o planeta dá sinais de que não vai conseguir se adaptar aos padrões de vida

contemporâneos. Poluição, desmata-mento, desperdício... Tudo remete a mudanças urgentes e emergenciais em todos os âmbitos da sociedade. Nesse contexto, a sustentabilidade institucional ganha força como um dos elementos-chave para a sobrevi-vência humana.

Empresas, associações e corpora- ções de todo o mundo passam a in-vestir mais em práticas que germi-nam o respeito ao meio ambiente e promovem o desenvolvimento sus-tentável da sociedade.

Na Abendi, os esforços seguem na mesma direção. O trabalho é realizado há vários anos com reciclagem de pa- pel, papelão, plástico, óleo, pilha, ba- terias... O ano de 2014, por sinal, co-meçou com uma meta para toda a equipe do setor de Serviços Compar- tilhados inserir valores de sustenta-bilidade na cultura institucional da Associação.

Para falar sobre a campanha inter-na, conversamos com Andreia Luiza de Freitas e Erick Sales, dois dos sete colaboradores que ajudaram a ideali-zar e colocar em prática todas as ini-ciativas realizadas.

Andreia considera fundamental conscientizar os profissionais das em-presas: “É uma sementinha que plan-tamos e esperamos que renda frutos. As pessoas que entendem como é im-

PENSANDO

NO PLANETAEdu Oliveira

portante preservar e cuidar do plane-ta acabam compartilhando seus ide-ais com amigos, familiares e levando a luta adiante”. Continua: “Insistindo e batendo sempre na mesma tecla, con- seguimos convencer qualquer um a mudar os hábitos e a ter uma postura mais responsável”.

Erick, por sinal, defende que as transformações devam ser mais radi- cais no momento. “As maiores mudan- ças acontecem sempre de dentro pa- ra fora. Primeiro, muda-se a pessoa, depois a empresa e a sociedade co- mo um todo”.

Na opinião de ambos, o importante é agir, buscar novas soluções para as questões ambientais e lutar para sempre aumentar a conscientização social. Por mais que as ações sejam pequenas, elas trazem grandes do- ses de esperança, ensinam a respei- tar o meio ambiente e, principalmen- te, a nunca desistir do ser humano.

A seguir, acompanhe as principais ações realizadas pelo setor (e pela Abendi) em 2014.

As cores da reciclagem

A preocupação com a sustentabi-lidade começou com uma ação que estimulava a reciclagem e informa-va o significado de cada cor na cole-ta de lixos e resíduos. “Sentimos que existe muita gente disposta a reci-clar, mas, quando não falta infor-mação, faltam pessoas ou empresas

para recolher”, expõe Erick.A iniciativa serviu também para

ressaltar os 3Rs da sustentabilidade: reduzir, reutilizar e reciclar. Com a mensagem, foi entregue um choco-late para cada colaborador da Aben-di que, segundo Andreia, pretendia mostrar que “o carinho que você de-dica ao planeta acaba voltando de alguma forma”, lembrando que todos os doces foram adquiridos com a ver-ba de reciclagens passadas.

Racionamento de água

Na segunda ação, foram entregues squeezes para os colaboradores utili-

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PENSANDO

NO PLANETA

zarem em suas estações de trabalho. A ideia era reduzir a quantidade de copos descartáveis e substituí-los por um recipiente reutilizável que não de- grada tanto o meio ambiente.

Acompanhando a garrafinha, uma iniciativa corajosa gerou bastante po- lêmica. Com a frase: “Eu só perce- bo o valor da água quando a fonte seca”, a equipe resolveu, literalmen- te, fechar as torneiras por algumas horas e o resultado foi mais do que esperado: incomodou muita gente.

“Ler sobre a escassez de água é comum. Precisávamos ir além da mensagem. Chegar ao bebedouro e não encontrar água é bem mais forte. É sentir, realmente, que está

perto do fim”, declara Erick.Para Andreia, chocar também é

uma forma de mostrar o tamanho do problema. “Era o intuito e deu certo. Meses depois, os reservatórios da ci- dade atingiram níveis baixíssimos e a mensagem fez mais sentido.

As notícias agora são de que a es- tiagem dos últimos anos reduziu co- mo nunca o volume de água do sis-tema Cantareira, pelo qual a Sabesp abastece grande parte da Grande São Paulo. Apesar de utilizar potentes bombas de sucção para aproveitar o “volume morto” da represa, a com-panhia de saneamento assume que não será possível atender à deman-da e já começa a preparar a popula-

ção para um eventual racionamento. “Fala-se muito na baixa incidência

de chuvas. No entanto, a falta de chu-va não é e nunca foi a verdadeira cul-pada. Os responsáveis por este mo-mento de instabilidade que vivemos hoje são o desperdício, o descaso po-lítico e social”, considera Erick.

Andreia concorda e complementa lembrando que muitas pessoas que têm mais de 30 anos hoje nasceram em outro contexto. “Foram educadas em um cenário onde água não era um recurso tão escasso e se davam ao luxo de até cantar no chuveiro”, diz.

Hoje, na opinião de ambos, inde-pendentemente da canção ou do intérprete, cantar com a água caindo

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sustentabilidade

é motivo de uma chuva de vaias na metrópole paulista.

Economia de energia

“Soou o alarme faz tempo. O mun-do está dando sinais claros de que precisamos preservar mais e cuidar do nosso futuro”, desabafa Andreia.

Um dos mecanismos que mais gas- ta energia nas empresas e nas residên- cias é o aparelho de ar condicionado.

A terceira iniciativa, então, disparou um comunicado com instruções para sua correta utilização.

As dicas eram para deixar portas e janelas fechadas quando o ar es- tivesse ligado, para desligar o apa-relho quando ninguém estivesse na sala, durante o almoço e 30 minu-tos antes do fim do expediente.

Coleta de papel

A quarta e última prática tinha o propósito de fazer a Associação im-primir menos e reciclar mais. Para in- centivar, foram colocados cestos ao lado das impressoras coletivas para

descarte exclusivo de papel.Os esforços transmitiam dicas para

imprimir corretamente, usando os dois lados do papel, aproveitando duas ou mais páginas em um mesmo lado da folha.

Colaborar implica não somente re-duzir o desperdício e reproduzir so- mente o essencial, mas também re-ciclar o que já foi usado e perdeu sua utilidade. Afinal, como dizia a frase que inspirava esta etapa: “Talvez não dê para fazer tudo, mas fazer algo já provoca uma grande diferença”.

Erick declara que certamente as ações continuarão em 2015. Desta vez, não mais como uma meta se-torial, mas como um ato voluntário que integrará colaboradores de to-das as áreas da instituição.

“Não vamos parar. Precisamos en-tender que é hora de mudar. Se não for agora, será tarde demais. Eu acre-dito que ainda há tempo para salvar o mundo. Mas, para isso, não pode-mos colocar a ganância acima do que é realmente correto e sustentá-vel. Afinal, de que adianta ter dinhei-ro e não ter planeta?”, conclui Erick.

Curiosidades sobre a água

75% da superfície da Terra é reco-

berta de água.

A água do planeta é 97% salgada

e 3% doce.

O Brasil possui a maior reserva hí-

drica do mundo. Todavia, várias

regiões sofrem com a escassez

desse recurso.

A água é o elemento mais precioso

para a vida. Ela compõe de 60 a

70% do peso do corpo humano.

Estima-se que, atualmente, 800 mi-

lhões de pessoas no mundo não te-

nham acesso a água tratada e mais

de 1,5 milhão de pessoas morram

todos os anos por problemas de

saúde ocasionados pela falta de

água potável.

Em 2011, seis milhões de brasileiros

não tinham acesso a água potável e

a estimativa é que os números do-

brem até 2020.

Ou seja, se a fonte realmente secar,

não é exagero afirmar que acabará

também a vida no planeta.

a

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11tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

Sete dicas para economizar• Não deixe a torneira aberta quando estiver lavando a louça, escovando os

dentes ou se barbeando. Um movimento simples como este pode poupar de

10 a 30 litros de água.

• Diminua o tempo gasto no banho. Se reduzir de 20 para 5 minutos, você

economizará de 90 a 240 litros em cada banho.

• Não perca tempo. Conserte os vazamentos assim que identificados.

• Espere acumular roupa para utilizar a máquina. Usando com menor fre-

quência, economiza-se água e energia elétrica.

• Não lave a calçada, o quintal ou a garagem. Utilize vassoura e balde. A

economia pode chegar a 300 litros. Aproveite a água da chuva e da máquina

de lavar para limpar o quintal e a garagem.

• Regue o jardim no horário certo, das 6h às 8h ou após as 19h. Isso evita a

evaporação da água;

• Cubra sempre a piscina. Exposta ao Sol e ao vento, ela pode perder água

por evaporação. Se coberta, a perda pode ser reduzida em até 90%.

Participantes e idealizadores dacampanha

• Amira Castrignano

• Andreia Luiza de Freitas

• Erick Sales

• Estela Bonanato

• Irani de Oliveira

• Marília Bertoni

• Wagner Junior

• Wallace da Silva.

Imagens de três ações realizadas internamente com o intuito de reduzir a quantidade de impressões, enfatizar a importância da água e estimular a reciclagem.

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institucional

A utoridades do governo, Exér- cito e representantes de em- presas e entidades do setor

industrial participaram da solenidade de fim de ano da Abendi, realizada em dezembro de 2014. Tradicionalmen-te, o evento tem o objetivo de reu-nir sócios e colaboradores para um momento de confraternização, além de apresentar ao público as prin- cipais atividades desenvolvidas pela associação naquele ano. Realizado na Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), o encontro foi aberto pelo

NOVA PARCERIA E EMOÇÃO MARCAM SOLENIDADE DE FIM DE ANO DA ABENDI

Um acordo entre entidades proporcionará, ao mercado,profissionais altamente qualificados na área de içamento

anfitrião da casa, o diretor-executivo da ABM, Horacídio Leal, que deu as boas-vindas a todos e ressaltou a im-portância da parceria entre as duas associações.

O então presidente da Abendi, o engenheiro Luiz Fernando Corrêa, foi quem divulgou as realizações mais importantes da entidade em 2014. Entre acordos internacionais e con-quistas nas mais diversas áreas, ele destacou a publicação de 13 normas de END (sendo sete no Mercosul), participação da Abendi na 11ª Confe-rência Europeia de Ensaios Não Des-

trutivos em Praga, na República Che-ca; o lançamento do esquema de Cer- tificação de Competências Pessoais em Atmosferas Explosivas e um Pla-no de Ação da Qualidade, em con-junto com a Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem (FBTS) e a Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), para aplicar nos empreendimentos da Petrobras.

Um dos pontos altos da solenidade foi a assinatura da parceria Abendi com a Sobratema (Associação Brasi- leira de Tecnologia para Construção e Mineração) para criar um sistema de

O objetivo do evento é reunir sócios e colaboradores para um momento de confraternização, além de apresentar ao público as principais atividades desenvolvidas durante o ano pela associação.

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13tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

certificação de profissionais da área de movimentação de cargas, como rigger, supervisor de rigging e sinalei-ro amarrador.

O trabalho conjunto garantirá ao mercado que o profissional certifica-do tenha qualificação e capacitação adequadas à realização das funções, atendendo aos padrões estabeleci-dos pelas normas regulamentadoras. A parceria foi assinada pelos presi-dentes da Abendi e Sobratema, Luiz Fernando Corrêa Ferreira e Afonso Celso Mamede, respectivamente.

O momento mais emocionante do evento foi a entrega do Prêmio Aben-di, título criado em 1999 para home-nagear as pessoas que mais contri-buíram para o desenvolvimento dos Ensaios Não Destrutivos (ENDs) e da Tecnologia Nacional. Na ocasião, o reverenciado foi Wilson do Amaral Zaitune, em reconhecimento a seu esforço na implantação da Certifica-ção Profissional no Brasil.

Em meio a muitos aplausos, Zaitune recebeu o prêmio das mãos do subse-cretário de Estado de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial, Marcelo Vertis (que, naquele momento, repre-sentava o secretário estadual de Desen-volvimento Econômico, Julio Bueno), e do presidente da FBTS, José Paulo Sil-veira, ambos amigos de longa data do homenageado (leia, a seguir, a entrevis-ta com Wilson do Amaral Zaitune).

O então presidente da Abendi, o engenheiro Luiz Fernando Corrêa,divulgou as realizações mais importantes da entidade em 2014.

A solenidade contou com a presença de autoridades do governo, Exército e representantes de empresas e entidades.

Nesta entrevista, conheça um pouco a respeito de Wilson do Amaral Zaitune, profissional de grande valor para a área de ENDs e Inspeção

Revista Abendi: Qual sua formação? Onde e quando se graduou?Wilson Zaitune: Sou engenheiro me-cânico pela Escola de Engenharia de São Carlos (Universidade de São Paulo – USP), onde me formei em 1969.

RA: Quando começou a trabalhar com Ensaios Não Destrutivos?WZ: Meu primeiro contato com END

foi em 1970, na Inspeção de Equipa-mentos em Serviço, na Refinaria Pre-sidente Bernardes da Petrobras, em Cubatão.

RA: E na área da certificação pro-fissional? Fale um pouco sobre sua experiência.WZ: De 1978 a 1995, fui gerente do SEQUI – Setor de Qualificação e Cer-

tificação, que estabeleceu as bases para o primeiro sistema brasileiro, em nível empresarial, de qualificação de pessoal.Participei da primeira qualificação de pessoal em 15 de outubro de 1979, e atuei na implementação das seguin-tes modalidades de qualificação: Ensaios Não Destrutivos; Inspeção de Soldagem; Inspeção Submarina;

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14 revista abendi no 66fevereiro de 2015

a

institucional

Controle Dimensional; Controle Tec-nológico de Concreto; Inspeção de Pintura Industrial; Inspeção de Instru-mentação; e Inspeção de Fabricação.

RA: O mercado mudou muito nestes anos? Como era no princípio? Como é hoje?WA: A mudança no mercado de traba-lho foi radical. Antes de haver um sis-tema centralizado de qualificação e certificação de pessoal havia um de- sejo de valorizar a qualificação ade-quada das pessoas, porém não ha- via um critério adequado para ava- liá-las, o que dificultava a inserção de novos profissionais no mercado de trabalho. Hoje, a qualificação e cer-tificação de mão de obra proporcio-nam confiabilidade nas instalações e novas oportunidades profissionais. Ocorreu valorização e inclusão social por meios objetivos, o que alterou positivamente a atuação dos profissio-nais e seu desenvolvimento técnico.

RA: Em que empresas o senhor traba-lhou? Onde trabalha atualmente?WZ: Inicialmente, trabalhei exclusi-vamente na Petrobras, por 26 anos. Depois, prestei assessoria ao Inmetro, Fosfertil, Bunge Fertilizantes e conti-nuei a trabalhar como contratado na Petrobras, além de atuar como audi-tor de sistemas de gestão da qualida-de na Fundação Vanzolini.

RA: Quais são suas especialidades? Quais os métodos de ENDS que co-nhece melhor?WZ: Atuei sempre de forma mais ge- ral, englobando os métodos de Radio-grafia, Ultrassom, Partículas Magnéti-cas, Líquido Penetrante, Estanqueida- de, Visual e Teste por Pontos. Isso, tal-vez, por conta da minha função ge- rencial de implementação do SEQUI--PETROBRAS e por ter de abordar to- dos esses assuntos ao assessorar a

RA: Como vencedor do Prêmio Abendi, qual a sua opinião sobre a importância dessa homenagem ao profissional?WZ: A importância de ser homena-geado com o Prêmio Abendi está em ser reconhecido pelos pares por uma ou mais atividades que, efetivamen-te, contribuíram para o desenvolvi-mento dos ENDs no Brasil. Ninguém faz alguma atividade para obter re-conhecimento, porém, é gratificante saber que ela contribuiu de alguma forma para o progresso do país e a valorização de muitos profissionais.

RA O senhor tem alguma mensa-gem a deixar aos profissionais da área?WZ: A atuação de um profissional depende do conhecimento e da habilidade para a execução da ativi-dade, por isso é importante que ele esteja sempre atualizado, o que so-mente é conseguido mediante em-penho pessoal. Além disso, é funda-mental que o profissional tenha uma postura ética em sua atuação, o que vai assegurar sua permanência no mercado e o respeito de seus cole-gas e gerentes. E, obviamente, deve contribuir com seu esforço para per-mitir a existência de equipamentos e instalações seguras para todos.

área de empreendimentos. Seria me- lhor dizer que minha atuação foi mais voltada ao controle de qualida- de dos equipamentos e das instala-ções, de uma maneira global, do que particularmente a um determinado ensaio.

RA: Já lecionou? Ensinou END em alguma instituição?WZ: Minhas atividades docentes sempre foram intensas e voltadas ao controle de qualidade dos equipa-mentos e das instalações, de uma maneira global. Para não haver con-flito de interesses e estar coerente com o requerido para uma gerência de qualificação e certificação, limi- tei minha atividade docente aos em- pregados da Petrobras, em cursos de formação e de aperfeiçoamento.

RA: Até hoje, qual foi o momento mais marcante da sua carreira?WZ: Um momento marcante de minha carreira foi viabilizar a exe-cução, pelo SEQUI-PETROBRAS, do primeiro exame de qualificação de pessoal, em 15 de outubro de 1979. Outro marco importante foi quando contribuí para a criação do Sistema Nacional de Qualificação e Certifica-ção de Pessoal em END da ABENDI, que aconteceu em 1987.

Zaitune, durante a solenidade, segura o Prêmio Abendi.

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16 revista abendi no 66fevereiro de 2015

sócios

A Abendi trouxe, recentemente, um novo benefício para seus as-

sociados: o Simulador de Ultrassom. O software já está instalado e disponível em todos os computadores da Biblio-teca Abendi e será de grande ajuda na preparação de profissionais que estudam para a realização dos testes práticos.

SIMULADOR DE ULTRASSOM Mais um benefício exclusivo para sócio Abendi

Desde janeiro, quem é sócio pode construir o corpo de prova, introduzir descontinuidades, selecionar o apare-lho, fazer a calibração e inspecionar o que construiu com base nas imagens virtuais criadas pelo programa desen-volvido pela GMTEC Soluções – Equi-pamentos e Serviços Industriais Ltda.

Os sócios que desejarem adquirir o

software para usar posteriormente, ou disponibilizar para colegas de trabalho nos computadores de suas empresas, compram com desconto. Isso é possí-vel graças a um benefício especial que a GMTEC Soluções concede à Abendi e que é transferido no valor da licença para candidatos e empresas integran-tes do quadro de sócios da instituição.a

SÓCIO EM FOCOMárcio Cristiano de Oliveira é gerente técnico da Inter-Metro, sócio da Abendi

há mais de uma década. Enquanto entregávamos o mais do que merecido Jubileu de Cristal, resolvemos fazer uma breve entrevista para compartilhar o olhar de um profissional que atua no mercado de END e Inspeção há mais de 15 anos.

Revista Abendi: Para você, o que re-presenta ser sócio? É uma parceria?Márcio de Oliveira: Representa uma parceria de mútua cooperação. Por um lado, a Abendi oferece, para consulta, uma grande biblioteca especializada, divulga novidades na área de END por intermédio da mídia e da presença física, realizando eventos de suma im-portância para o andamento do nosso setor, e conta com um pessoal muito prestativo e preparado para qualquer necessidade. Por outro lado, eu, como sócio, ministro treinamentos, participo diretamente das comissões de norma-lização, entre outras atividades. Enfim, é assim que se constrói e mantém uma concreta parceria, que representa vantagens para ambos os lados.

RA: Como teve contato com os ENDs? Há quantos anos trabalha na área?MO: Iniciei minha caminhada 15 anos atrás, como estagiário de engenharia na empresa Inter-Metro, desenvol-

vendo metrologia para instrumentos de medição na área de END. Hoje, sou qualificado pelo SNQC em N2 para Ultrassom e N3 para diversas áreas de Metrologia.

RA: Você é gerente técnico na Inter--Metro, quais são suas atuais res-ponsabilidades? Atua com quais métodos?MO: Além de responsável por toda a área técnica na calibração e manuten-ção de instrumentos de medição uti-lizados na área de END, também atuo como gerente da Qualidade, manten-do o escopo de Acreditação Inmetro pela Rede Brasileira de Calibração (RBC), Reconhecimento da Rede Me-trológica de São Paulo (REMESP) para serviços de calibração, e a ISO9001, sendo esta para todos os serviços praticados, incluindo a fabricação de cabeçotes especiais de Ultrassom para uso em sistemas automatizados.Desenvolvo tecnologia para calibra-

ções de instrumentos na área de END, acústica, vibração, temperatura, elétrica, entre outras áreas. Também ministro treinamentos e consultoria nas áreas de Ultrassom e Partículas Magnéticas e realizo inspeções por Ultrassom quando necessário. Sou responsável, ainda, pela área de proje-tos especiais em medição e calibração dentro das nossas especialidades.

RA: Quais são as expectativas para 2015?MO: Infelizmente estamos em uma fase de incertezas, mas acredito que o mercado em 2015, principalmente no segundo semestre, seja melhor, porém modesto. Lembremos que, no ano de 2014, o Brasil teve diversos eventos que acomodaram e comprometeram a indústria. Pelo histórico da econo-mia, a previsão é que a indústria dê um salto e volte a patamares conside-ráveis em 2017 e 2018. Precisamos es-tar preparados para quando esse novo momento chegar. Como diz a letra de um dos hinos mais belos do mundo, devemos “conquistar com braço forte” e ser respeitados por almejarmos o de-senvolvimento com todo entusiasmo. a

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18 revista abendi no 66fevereiro de 2015

sócios

EMPRESAS SÓCIAS DA ABENDIACINOR Inspeções e Serviços Técnicos LtdaATEND - Serviços e Manutenção Ltda EPPAbsolute Examinações Não Destrutivas LtdaAdvanced OEM SolutionsAhak Brasil Serviços Industriais LtdaAlpitec do Brasil Alpinismo Industrial LtdaAraújo Engª e Integridade em Equipamentos LtdaArctest Serviços Tec. Insp. e Manut. Indl. LtdaArmenio End. Inspeção de Soldas Ltda.Arotec S/A Indústria e ComércioAsociación de Inv. Met. Del Noroeste - AIMENÁtomo Radiop. e Segurança Nuclear S/C LtdaAuxilio - Assessoria e Serviços Técnicos LtdaAços F. Sacchelli LtdaBBL - Bureau Brasileiro LtdaBC TRADE - Comercial Importadora e Exportadora LtdaBRTÜV Avaliações da Qualidade LtdaBelov Engenharia LtdaBently do Brasil Ltda.Biondi & Tavares LTDA - MEBrasil Inspeção de Equipamentos Industriais Ltda - EPPBrasitest LtdaBraskem S/A - UNIB 1 BABrito & Kerche Consultoria e Inspeção Ltda.Bureau Veritas do Brasil Soc. Classificadora e Certif. LtdaC. C. C de Morais & CIA LTDA - MEC.I.C Certificação em Equipamentos Indus-triais e Cabos LtdaCBC Indústrias Pesadas S/ACCI - Centro Controle e Inspeção LtdaCEETEPS - Faculdade de Tecn. de Pindamo-nhangabaCETEMQ Centro Tecn. de Mão de Obra Qualif.CETI Treinamentos e Serviços Empresariais Ltda MECETREND - Centro de Treinamento em Ensaios não Destrutivos LTDA - MECIA - Centro Nacional de Tecnologia e Com. LtdaCONSINSP - Insp. Equips. e Manut. Indl. LtdaCOTEND Controles Técnicos e END e Montagem LtdaCapaz Inspeções LtdaCarestream do Brasil Com. e Serv. de Prod.

Med. LtdaCarlos Alberto Arruda Salles Marques & Cia LtdaCentro de Pesquisa de Energia Elétrica - CEPELCentro de Treinamento de Rio das Ostras e Inspeção LtdaCesar & Fritsch Offshore Serviços de Manu-tenção LtdaCia de Saneamento Básico do Est. São Paulo-SABESPCilene Maria de Assis Pereira & Cia Ltda - MECivil Master Projetos e Construções LtdaCláudia Vital M.E - Vital End Equip. e Aces-sórios para ENDColdclima Comercio e Instalação de Maqui-nas e Equip. LtdaCompergy Qualidade LtdaConcremat - Engenharia e Tecnologia S/AConfab Industrial S/AControl Service - Prest. Serv. de Insp. e Repres. ComercialControl Union LtdaCooperativa Central de Prod. e Ind. de Trab. em Metalurgia - UNIFORJACooperativa dos Insp. Equip. Autônomos do Estado Bahia LtdaCooperativa dos Insp. de END Estado BA - COOENDCyberiaD-EDGE Comércio e Serviços Ltda MEDMCJ Inspeções LtdaDerrick do Brasil Serviços LtdaDetection Technology IncDeten Química S/ADiagnostic Imagind Automação LtdaDivers University Esporte Aquático LtdaEBSE Engenharia de Soluções S.A.EMC Engenharia Ltda.END Oliveira Fiscalização Técnica em Mon-tagem Ltda - EPPEND Total Inspeções e Manutenção de Equipamentos Industriais LTDA - MEEND-Check Consult. e Serv. Espec.de Peças e Equip. LtdaENDI - Ensaios Não Destrutivos, Inspeção e Soldagem Ltda - MEEPM Engª de Inspeção, Planejamento e Manutenção LtdaEclipse Scientific South America LTDA.Endtecne Importação e Comércio de END Ltda

Engisa Insp. e Pesquisa Aplicada à Indústria LtdaEscola de Engª Eletromecânica da Bahia--EEEMBAEsgotecnica Serviços Especializados Ltda - EPPEstaleiro Brasa LtdaEvidência Qualidade Montagem e Manuten-ção Industrial S/SExtendeFMC Technologies do Brasil LtdaFocus Consultoria e Representação LtdaFugro Brasil Serviços Submarinos e Levan-tamentos LtdaFurnas Centrais Elétricas S/AGamatron Radiografia Industrial LtdaGerman Engenharia e Serviços de Manuten-ção LtdaGlobal End - Inspeções e Consultoria Ltda - MEHCG Equipamentos LtdaHelling GmbHINTER-METRO Serviços Especiais LtdaIRM Services LtdaISQ Brasil - Instituto de Soldadura e Quali-dade LtdaIT - Elétrica Comercial e Serviços- EIRELI - EPPITW Chemical Products LtdaInecon Inspeções LtdaInoservice Serviços de Inspeção LtdaInspección y Diagnóstico Técnico ISOTEC LtdaInspetec Inspeções Técnicas Ltda MeInstrumental Inst. de Medição LtdaIntegra - Coop. Prof. Engª Integridade Equip. LtdaIntelligeNDT Systems & Services GmbHIntertek Industry Services Brasil Ltda.Isabella De Castro Teixeira MEJBS Inspeção e Ensaios LtdaJCMS Kommandor Eireli - MEJMF Ferreira Man. Indl. e Alp. Industrial Ltda.JPW - Insp. e Cont. da Qual. Montagens Fabricação e Manut. IndustrialK2 do Brasil Serviços LtdaKoende Tecnologia em Inspeções Industriais LtdaKroma Produtos Fotográficos e Representa-ção LtdaKubika Comercial LtdaLWF Treinamento e Consultoria em Engª Ltda

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19tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

Lambda Inspeções Treinamentos e Serviços Ltda. MELenco - Centro de Controle Tecnológico LtdaLloyd’s Register do Brasil LtdaLot Engenharia e Consultoria Limitada M.ELottici Acesso por Corda Ltda - MELugan - Treinamentos, Comércio e Locação De Equipamentos Ltda MELuiz Fernandes Prolungatti - MELuthom Engenharia LtdaM2M do Brasil - Serviços e Representação em END Ltda.MKS Serviços Especiais de Engenharia LtdaMarcelo de Carvalho Salomão EPPMaxim Comércio e Consultoria Industrial LtdaMegasteam Instrumentação & Mecânica LtdaMetal-Chek do Brasil Indústria e Comércio LtdaMetaltec Não Destrutivos LtdaNDT do BrasilNews Inspeções LtdaNr Treinamentos LtdaNuclebrás Equipamentos Pesados S/A - NUCLEPNúcleo Serviços de Inspeção de Equipamen-tos LtdaO. S. Inspeções e Reparos em Equipamen-tos Industriais Ltda - EPPOceânica Engenharia e Consultoria LtdaPaneng Engenharia e Consultoria LtdaPetrobras Transportes S/A - TRANSPETROPetrustest Consultoria em Controle da Qualidade LtdaPetróleo Brasileiro S/A - PETROBRASPhysical Acoustics South America Ltda - PASAPlanet Serviços LtdaPolimeter Comércio e Representações Ltda

Polotest Consultoria, Controle de Qualidade e Serviços LtdaPolyteste InspeçõesPowertemp Tecnologia Industrial LtdaProaqt Empreedimentos TecnológicosProceq SAO Equipamentos de Medição LtdaQualitate Inspeções e END LtdaQualitec Engenharia da Qualidade LtdaQualitech Inspeção, Reparo e Manutenção LtdaQualy End Inspeções LtdaR.R.V.M. Comércio e Assessoria Técnica LtdaRaimeck Indústria e Comércio LtdaRufino Teles EngenhariaS.B. Comércio e Serviços de Soldagens Ltda - MESANTEC - Tecnologia de SoldagemSENAT Group do Brasil - Serviços Marítimos e Terrestres Ltda.SGS do Brasil LtdaSINCQ - Serviços Industriais e Controle de Qualidade LtdaSISTAC - Sistemas de Acesso LtdaSKE Inspeção e Consultoria LtdaSagatech Inspeções de Equipamentos LTDA - MESaipem do Brasil Serviços de Petróleo.Sanesi Engenharia e Saneamento LtdaSansuy S/A Indústria de PlásticosSantos & Fagundes Assessoria em Resgate LtdaSatec Controle de Qual. Equipamentos Petroquimicos Ltda - EPPSeaflux Comércio e Serviços LtdaSend Control Inspeções Industriais LtdaServ-End Indústria e Comércio LtdaServiço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

Serviços Marítimos Continental S/ASiemens LtdaSoldas Especiais ArmênioSuelen Cristina Santana Maciel - MESystem Asses., Insp. e Controle da Quali-dade LtdaT&D Inspeções e Consultorias LtdaTGM - Turbinas Indústria e Comércio LtdaTQI Treinamento, Qualificação e Inspeção Industrial LtdaTSA Tubos Soldados AtlânticoTUV Rheinland do Brasil LtdaTec Sub Tecnologia Subaquática LtdaTechnical Solutions Comercio e Serviços Técnicos LTDA METechnotest Serviços de Inspeções Técnicas LtdaTecnomedição Sistemas de Medição LtdaTerminal Químico de Aratu S/A - TEQUIMARTop Team Brasil LtdaTopcheck Controle da Qualidade LtdaTrac Oil And Gas LTDA.Tracerco do Brasil Diagnósticos de Proces-sos Industriais LtdaTuper Tubos S/AUNIFOR - Universidade de FortalezaUTC EngenhariaValbrasil Comércio e Indústria LtdaVallourec & Sumitomo Tubos do Brasil LtdaVallourec Tubos do Brasil S.A.Varco International do Brasil Equipamentos e Serviços LtdaVictória Qualidade Industrial LtdaVillar Manutenção de Máquinas LtdaVillares Metals S/AVoith Hydro LtdaWelding Science - Comercial e Importadora Ltda. EPPWelding Soldagem e Inspeções LtdaXcel Inspection Solutions Ltd

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20 revista abendi no 66fevereiro de 2015

sóciospatrocinadores

INSPEÇÃO EM

SISTEMAS EÓLICOS

INSPEÇÃO DE PÁS EÓLICAS• Monitoramento por Emissão Acústica em operação;

• Inspeção com US - Utrassom automatizado (ToFD e Phased Array ).

INSPEÇÃO EM TORRES EÓLICAS• Ultrassom automatizado na fabricação e montagem;

• Ultrassom automatizado nas soldas;

• Ensaios convencionais (Visual/LP/PM/ACFM)

TESTES EM TRANSFORMADORES• Detecção e localização de descargas parciais, por meio de

Emissão Acústica. Normas: IEEE - C 57.127 - 2007 e ABNT 15633

MOTOR / GERADOR• Monitoramento contínuo;

• Manutenção e reparo.

ACESSO POR CORDA• Realização das inspeções e manutenções sem montagem de

andaime.

Physical Acoustics South America – PASA-NDTR. Joaquim Antunes, 574 – CEP 05415-001 – Tel: (11) 3082.5111Filiais: Macaé – Rio de Janeirowww.pasa.com.br – [email protected][email protected]

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21tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

TREINAMENTOS ASME DISPONÍVEIS NO BRASIL

A Abendi tornou-se, em 2014, um provedor de treinamentos au-

torizado pela ASME (American Society of Mechanical Engineers – Associação Americana de Engenheiros Mecâni-cos) e, agora, vai capacitar profissio-nais no Brasil.

O curso Inspeção, Avaliação de Falhas, Reparo e Alterações em Va-sos de Pressão e Tubulação apre-sentará as exigências de diversos códigos e normas, como API-510, ASME FFS-1 e API-579-1. Este trei-namento atende a uma demanda antiga do mercado brasileiro e já se mostra como uma grande oportu-nidade para usuários, profissionais e fabricantes de empresas de manu-tenção, serviços de inspeção e ou-tras organizações envolvidas com a manutenção e com o reparo de equipamentos pressurizados e tu-bulações.

O curso Código B31.3 Tubulação de Processo traz os requisitos de có-digos e normas ASME em projetos de fabricação, construção e análise da tu-bulação do processo.

Os primeiros treinamentos realiza-dos em território nacional serão mi- nistrados por instrutores da própria ASME, em inglês, com tradução si-multânea.

Lilian Molina, supervisora de Trei-namentos da Abendi, salienta que “o programa tem também o propósito de habilitar instrutores brasileiros pa- ra ministrar estes treinamentos no futuro. Os novos professores já são especialistas na área, mas serão preparados para aplicar o conteúdo no mesmo modelo e formato dos treinamentos da associação norte--americana”.

A parceria é inédita e vai conceder

treinamentos

certificado de conclusão e um ano gratuito de filiação à ASME para todos os alunos aprovados.

Segundo Lilian, firmar esta impor-tante parceria com a ASME era um objetivo da Abendi no último ano e a instituição acredita que, com isso, vá difundir padrões internacionais utili-zados na construção e na inspeção de caldeiras, vasos de pressão e tubula-ções no mundo todo.

Estes treinamentos eram realizados apenas fora do país e, até então, os profissionais brasileiros interessados precisavam viajar para a sede da ASME nos EUA ou para países como Argenti-na, Chile, Bolívia, Colômbia, República Dominicana, Equador, México, Pana-má, Peru e Venezuela.

Mark Sheehan, Managing Director Standards Development da ASME, ressalta que esta nova parceria com a Abendi é muito importante também para a instituição norte-americana, pois as missões organizacionais es-tão alinhadas e, juntas, elas poderão aumentar a difusão de informações e promover a plena segurança na in- dústria.

“O mercado brasileiro apresenta crescimento forte e contínuo. É um a

Vagas limitadas. Inscreva-se!Treinamentos: • Inspeção, Avaliação de Falhas, Reparo e Alterações em Vasos de Pressão e Tubulação• Código B31.3 Tubulação de ProcessoData: de 9 a 12 de março (simultâneos).Carga horária: 32 horas.Valor do Investimento: R$ 4.350 (sócio) | R$ 4.800 (não sócio).Certificado concedido a todos os alunos que tiverem frequência igual ou su-perior a 75%.

Mais informações com o setor de Treinamentos, pelo [email protected].

cenário muito atraente para a ASME, que sempre contou com significativa participação de profissionais e estu-dantes que desejam expandir estes grupos e promover mais atividades locais”. Mark continua: “A associação acredita que pode apoiar o envolvi-mento e o esforço do governo bra-sileiro na promoção da engenharia, fornecendo treinamento técnico para a força de trabalho, acesso às normas da ASME e programas de avaliação da conformidade”.

O diretor considera imprescindível difundir o conhecimento e as vanta-gens dos códigos da ASME também no Brasil, para beneficiar a indústria. As normas e os programas de avalia-ção de conformidade são reconheci-dos e adotados em mais de 100 países.

Segundo Mark, além de aumentar os conhecimentos e as habilidades dos participantes, os treinamentos em questão promovem a segurança, o design, a fabricação e a inspeção por meio de códigos e padrões inter-nacionais essenciais para a constru-ção de qualquer equipamento pres- surizado, ou equipamento de manu-tenção, destinado a refinarias ou usi-nas de energia.

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22 revista abendi no 66fevereiro de 2015

eventos

COTEQ 2015 SE APROXIMA

E xcelente oportunidade para o aprimoramento profissional na

área de inspeção, a Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos (Coteq) 2015 apresentará as seguintes ses-sões técnicas:

• Engenharia de Inspeção: evolu-ção da regulamentaçãoCoordenador: Ricardo Barbosa Cal-deira (ISQ Brasil)

• Sessão Promai em Análise e Pre-venção de FalhaCoordenador: Tito Luiz da Silveira (TSEC)

• Sessão Especial Corrosão Acelera-da pelo Fluxo – FACCoordenadora: Heloísa Cunha Furta-do (Eletrobrás Cepel)

• Mesa-Redonda Corrosão sob Iso-lamentoCoordenador: Antônio Luiz Melo Viei-ra Leite (DOW)

• Técnicas óticas aplicadas aos En-saios Não Destrutivos (ENDs)

• Análise de Integridade e Inspeção em linhas inteligentes

• P&D para Indústria de Óleo & Gás

A Coteq 2015 será realizada entre os dias 15 e 19 de junho de 2015, no Sheraton Reserva do Paiva Hotel & Convention Center, em Cabo de San-to Agostinho (PE). Inscrições e mais informações no site do evento:www.coteq.org.br.

Confira a programação de eventos paralelos

MinicursosA forma mais rápida e clara de adquirir conhecimentos fundamentais ao aper-feiçoamento profissional.Data: 15 de junho de 2015

4º Workshop Internacional de Soldagem e União dos MateriaisVoltado aos gestores da Área de Soldagem da Indústria Naval e de Platafor-mas Marítimas, o Encontro apresenta os lançamentos em equipamentos e sistemas de fabricação do setor, além de promover discussões sobre a forma-ção do pessoal técnico. Data: 16 de junho

12º Fórum CTVP – Desafios da Indústria Brasileira de Tubula-ções e Vasos de Pressão: 2012 a 2022Este fórum estimula a pesquisa, a formação técnica e a integração dos parti-cipantes na área de Vasos de Pressão e Tubulações.Data: 17 de junho

Workshop ASME BrasilO evento abordará assuntos ligados aos segmentos Nuclear, Aeroespacial e de Vasos de Pressão, Fabricação entre outros.Data: 18 de junho Visitas Técnicas – Instalações IndustriaisAproveite a chance de conhecer de perto a rotina operacional de grandes empresas.Data: 19 de junho

a

Acompanhe a agenda da maior conferência sobre Tecnologia de Equipamentos do setor e participe!

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23tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

PRIMEIRO ENCONTRO SOBRERADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA

A mpliar o uso da radiografia computadorizada na indústria, relevando as vantagens dessa ferramenta e as situações em que ela pode ser empregada. Esse é o objetivo do Encontro, que reunirá prestadores de serviços, contratantes,

fabricantes, fornecedores e pesquisadores. Confira, abaixo, a programação do evento.O Encontro será realizado no dia 26 de março, na sede da Abendi. Endereço: Avenida Onze de Junho, 1.317. Vila Cle-

mentino. São Paulo (SP). Para obter mais informações, acesse o site www.abendi.org.br e clique em eventos, ou entre em contato direto com o setor: (11) 5586-3199 ou [email protected]. a

8h30 às 9h Credenciamento dos participantes9h às 9h20 Palestra de Abertura | Radiografia Computadorizada – Desafios e Perspectivas Carla Alves Marinho – Petrobras9h20 às 9h40 Palestra | Desafios da Radiografia Digital na Indústria Latina: Estudo de Casos João Carlos Videira José – Arctest 9h40 às 10h Palestra | Requisitos de Qualidade x Demanda de Serviços para Radiografia Computadorizada. Fábio Toratti – PASA/NDT10h às 10h40 Palestra | Certificação de Profissionais em ER – Ensaio Radiográfico. João Rufino Teles – Abendi10h40 às 11h10 Coffee break11h10 às 11h30 Palestra | Contratação de Serviços de Radiografia Computadorizada na Engenharia Marcos Aiub – Petrobras11h30 às 11h50 Palestra | Radiografia Computadorizada – Qualidade e Demanda. Germano Xavier – Petrobras12h às 14h Intervalo para almoço14h às 14h20 Palestra | Sistemas Carestream NDT de Radiografia Computadorizada. Luiz Castro – Carestream14h20 às 14h40 Palestra | Novas Tecnologias de Radiografia Digital para Inspeção de Soldas e Corrosão. Ivan Britto – GE14h40 às 15h Palestra | Os Desafios da Radiografia Digital no Mercado Brasileiro. Instrumental Representante Yxlon e Vidisco.15h às 15h20 Palestra | Avanços na Radioagrafia Digital Portátil. Raimar Schimidt Raimeck (Representante Dürr NDT)15h20 às 15h40 Palestra | Pesquisa e Desenvolvimento em Radiografia Computadorizada. Ricardo Tadeu Lopes – UFRJ15h40 às 16h Coffee break16h às 18h Mesa Redonda | Desafios e Perspectivas da Radiografia Computadorizada no Brasil. Mediadora: Carla Alves Marinho (Petrobras), Ricardo Tadeu Lopes (UFRJ), Lilian Modolo (GE), Marcelo Neris (Abendi), Fabio Toratti (Pasa/NDT), Josilto de Aquino (Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN)

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24 revista abendi no 66fevereiro de 2015

normalização

NORMAS TÉCNICAS:UM DIFERENCIAL A FAVOR DA COMPETITIVIDADE

M icros, pequenas ou grandes empresas. Não importa em

qual nível se enquadra a sua rotina de trabalho. O fato é que aprimorar processos, produtos e serviços é uma prática positiva em qualquer ativi-dade. E, nesse contexto, as normas técnicas devem ser consideradas um ótimo investimento em qualidade, justamente porque a utilização de metodologias criadas e já testadas é uma forma de minimizar as falhas.

O Setor de Normalização da Aben-di publica, constantemente, normas que podem trazer inúmeros bene-fícios às organizações. Confira, a se-guir, as normas publicadas em 2015:

• ABNT NBR 15475 – Acesso por corda – Qualificação e certificação de pessoas: estabelece uma sistemática para qualificação e certificação de profissionais de acesso por corda por um organismo de certificação. Vale destacar que a certificação dá ao pro-fissional um atestado de competên-cia geral no método. Entretanto, isso não representa uma autorização para realizar a atividade, uma vez que a responsabilidade continua sendo do empregador. A norma não se aplica às atividades de esporte de monta-nha, turismo de aventura e serviços de emergência destinados a salva-mento e resgate.

• ABNT NBR 16339 – Ensaio Não Destrutivo - Ultrassom – Phased Ar-ray para inspeção de solda: define os

requisitos para a realização do Ensaio Não Destrutivo por meio de ultras-som computadorizado pela técnica de Phased Array em juntas soldadas em materiais metálicos.

• ABNT NBR 16342 – Ensaio Não Destrutivo – Ultrassom – Inspeção de tubos de trocadores de calor e cal-deiras pela técnica IRIS: determina os requisitos para a realização do Ensaio Não Destrutivo por meio da técnica Internal Rotary Inspection System (IRIS), para avaliação da perda da es-pessura dos tubos de trocadores de calor e caldeiras.

• ABNT NBR 15361 – Ensaios Não Destrutivos – Ensaio de emissão acús-tica – Determinação da reprodutibili-dade da resposta do sensor de emis-são acústica: estabelece os requisitos

mínimos para ensaio ou compara-ção do desempenho de sensores de emissão acústica. Os ensaios descri-tos nessa norma permitem ao usuá-rio avaliar um sensor quanto à degra-dação ou selecionar um conjunto de sensores com desempenho aproxima-damente idêntico. Os ensaios não têm capacidade de prover uma calibração absoluta do sensor, nem asseguram uma comparação de conjuntos de da-dos entre as empresas.

Faça a sua parte! Contribua com o desenvolvimento das empresas inte-grando as comissões de normaliza-ção da Abendi. Entre em contato com o setor e participe! Mais informações com Natália Lauer pelo e-mail [email protected] ou telefone (11) 5586-3159.

Só nos primeiros dois meses deste ano, o setor de Normaliza-ção já publicou quatro normas

Reunião do Grupo de Trabalho de Normalização do Setor Ferroviário.

a

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26 revista abendi no 66fevereiro de 2015

capa

Alexandra Alves

NOVAS FONTES DE ENERGIA:

26 revista abendi no 66fevereiro de 2015

UM TRUNFO PARTICULARMENTEBRASILEIRO

E nquanto a expectativa de vida do ser humano aumenta e a população cresce diariamente, também se acentua a demanda pelas mais diversas formas de energia, sobretudo a elétrica. Embora preocupante, o assunto des-perta a criatividade dos especialistas em buscar novas matrizes energéticas capazes de ser, se não uma alter-

nativa aos sistemas convencionais, pelo menos um complemento a eles. Outro aspecto que estimula essa pesquisa é a necessidade de redução do efeito estufa, com a queda da emissão de CO2 na atmosfera, tendo como principal vilão dessa história o carvão. Nesse aspecto, o Brasil se mantém numa posição favorável. Em 2013, por exemplo, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a maioria dos países utilizou 84% de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), enquanto o Brasil ficou na marca dos 57, 7% (veja gráficos na página 30).

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27tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

Em 2013, o mundo utilizou 84% de combustíveis fósseis (que provocam o efeito estufa), enquanto o Brasil ficou na marca dos 57,7%

NOVAS FONTES DE ENERGIA:

27tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

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28 revista abendi no 66fevereiro de 2015

capa

Matriz de Oferta de Energia | Ano 2013 | Mundo x Brasil (%)

Fonte: IEA e MME/BEM

*tep: (Tonelada equivalente de petróleo).

*tep: (Tonelada equivalente de petróleo).

Matriz de Oferta de Eletricidade | Ano 2013 Mundo x Brasil (%)

* TWh (Quantidade de energia utilizada para alimentar uma carga).

* TWh (Quantidade de energia utilizada para alimentar uma carga).

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Matriz de Oferta de Energia | Ano 2013 | Mundo x Brasil (%)

Hoje, o que se queima de bagaço já produz energia suficiente para abaste-cer toda a indústria do açúcar e álcool.

“A Abendi vem desempenhando um papel de alto interesse para o pleno funcionamento do setor de energia’’, diz o secretário de Planejamento Energético do MME, Altino Ventura Filho

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‘’Somos uma nação privilegiada. Além de termos uma economia de baixo carbono (emissores de CO2), outro aspecto importante é que nos-so país vem utilizando mais fontes renováveis do que o resto do pla-neta, com um índice de 41% contra 13,5%. O derivado da cana, um tipo de biomassa, é um bom exemplo disso. Hoje, o que se queima de ba-gaço já produz energia suficiente para abastecer toda a indústria do açúcar e álcool, e parte do que so-bra desse calor ainda é injetada na rede elétrica. Outras grandes potên-cias, como Estados Unidos, China e Alemanha, conhecem bem essas vantagens, mas não têm clima para plantar cana. Nós somos um país tro-pical, o que é uma vantagem nesse sentido, que descobriu essa nova fonte de energia na década de 1970, quando a intenção era nos livrarmos do petróleo com a criação do Proál-cool’’, disse com exclusividade à Re-vista Abendi o secretário de Plane-jamento Energético do MME, Altino Ventura Filho.

A evolução da tecnologia, acres-centa o secretário, também vem be-

Ainda em fase de estudos, a proposta do biodiesel com óleo de dendê visa contribuir com a matriz energética brasileira, reduzindo impactos ecológicos.

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neficiando a instalação de equipa-mentos geradores de novas fontes de energia como, por exemplo, a eó-lica. Nos últimos cinco anos, as tor-res, ou turbinas eólicas, aumentaram de 50 para 100 metros, pois, quanto mais alto o equipamento for instala-do, mais vento será captado. Além dessa alternativa, o Brasil também tem outra carta na manga: a energia solar, justamente porque aqui o Sol prevalece o ano inteiro. ‘’Nesse caso,

o preço, que até seis anos atrás era um entrave ao investimento nesse tipo de matriz energética, agora não é mais. Antes, um painel fotovoltai-co custava mil reais e hoje já encon-tramos empresas que o vendem a R$200. É o momento de alavancar esse sistema’’, sugere o secretário.

Nesse contexto, salienta Altino Ventura, o trabalho de inspeção das novas usinas de energia é fator de-terminante para a evolução do seg-

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mento. ‘’Esses equipamentos não podem, jamais, deixar de ter uma atividade contínua de verificação de desempenho e integridade estrutu-ral. Além disso, essa é uma atividade que deve ser entregue a profissio-nais qualificados, capazes de evitar acidentes e prejuízos gerais. Nessa questão, a Abendi vem desempe-nhando um papel de alto interesse para o pleno funcionamento do se-tor de energia. ’’

Tipos de energia alternativa

Considerada um dos principais te-mas de estudo no país, a biomassa já responde por quase 10% de toda a matriz energética brasileira. E essa não é uma função exclusiva do ba-gaço da cana. As cascas de arroz e aveia também dividem essa respon-sabilidade, além de inúmeras outras matérias, considerando que bio-massa é toda substância de origem vegetal ou animal, numa cadeia que abrange resíduos sólidos urbanos, rurais, de animais, entre outros.

Os benefícios dessa descoberta já fazem parte da rotina de algumas empresas, como é o caso de uma

unidade da PepsiCo em Porto Ale-gre (RS). Iniciado em 2011, o projeto reutiliza a casca da aveia, que antes era resíduo do processo produtivo, em substituição ao gás natural como fonte de energia na caldeira de va-por que abastece as linhas de pro-dução. Com isso, de acordo com a assessoria de imprensa do grupo, foi possível reduzir em 38% o consumo de energia por quilo de aveia produ-zido localmente – ou 30% do consu-mo absoluto de energia – devido à capacidade de produção de vapor atingida pelo sistema (2.500 kg/hora), além da redução de 1.042 to-neladas na emissão de gases de efei-to estufa. O projeto reutiliza 1.440 toneladas de casca de aveia por ano, o que representa redução de 20% desse resíduo. Outra conquista foi a diminuição do consumo de 43.000 m³/mês de gás natural, combustível de origem fóssil, não renovável.

O novo processo, que irá operar a caldeira por mais três anos, resulta em uma economia de recursos de R$ 92 mil ao ano, o que representará, ao final do período, R$ 464 mil.

Diferentemente do processo ante-rior, que era automatizado, a Pepsico

contratou três pessoas para operar a nova caldeira de biomassa. Para dar suporte operacional a esse novo se-tor, a empresa fez uma experiência, recentemente, com algumas ferra-mentas de Ensaios Não Destrutivos (ENDs) e aprovou os resultados. Em breve, ainda segundo a assessoria, a empresa deve investir na contrata-ção de profissionais especializados em ENDs para incorporar o serviço à Área de Manutenção.

Na mesma toada, a AVSS (Alma Verde Soluções em Sustentabilida-de), empresa que desenvolve planos de gerenciamento de resíduos sóli-dos, fabricação e comercialização de biodigestores ou usinas de biogás e, em 2013, firmou parceria com um grupo alemão para vender suas usi-nas de biogás no Brasil, também uti-liza ENDs como forma de evitar aci-dentes e monitorar equipamentos.

O proprietário da AVSS, Lucas Lan-zoni, explica que os ENDs são indis-pensáveis no processo de digestão anaeróbica da empresa. ‘’Utilizamos Ensaios Não Destrutivos principal-mente para controle, estabilidade e eficiência do processo, ocasião em que são controlados alguns parâme-tros como ph, temperatura e percen-tual de umidade. Tais parâmetros ga-rantem um meio ótimo e favorável à digestão anaeróbica. Outra apli-cação de END está no controle de vazão e concentração de biogás que, além de confirmar tal estabilidade, monitora algumas substâncias no biogás, como o percentual de me-tano, que é o gás combustível (CO2), presente em altas concentrações, e o H2S (gás sulfídrico), que é necessário mesmo em baixas concentrações. Esse gás tem características alta-mente corrosivas quando colocado em contato com a água, danificando todos os equipamentos do siste-ma de geração de energia elétrica,

Amostras de eucalipto utilizadas em pesquisas para obtenção de pro-dutos energéticos a partir de espécies florestais. Ao fundo, planta de pirólise na Embrapa Agroenergia.

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comprometendo a segurança, au-mentando os gastos operacionais e afetando a produtividade da planta. Além disso, ainda temos o controle de pressão, utilizado exclusivamen-te para segurança das instalações e dos funcionários. Aqui, utilizamos equipamentos e sensores ultravio-leta para medir a concentração de alguns gases e Medidores de Ultras-som para testar o eletromagnético de gases’’, explica.

A casca de arroz é outro tipo de biomassa que vem ganhando mer-cado. O grupo alimentício Pilecco Nobre, em parceria com o governo do Rio Grande do Sul, universidades e instituições financeiras, desenvol-veu um sistema de geração de ener-gia elétrica de alta eficiência que permite a combustão da casca de arroz para a produção de energias térmica (vapor que é utilizado na se-cagem dos grãos durante a safra) e elétrica, em temperaturas que man-têm de forma estável e controlada o estado amorfo da sílica contida na casca de arroz. Com isso, surgiu a SVA – Sílica Verde do Arroz Ltda., usina termelétrica que atualmente exporta energia limpa com certifica-

ção de créditos de carbono, além de produzir sílica com qualidade e esta-bilidade para as principais concretei-ras do estado do Rio Grande do Sul.

Investimentos

Pelo menos 31 empreendimentos de energia solar e 31 de energia eó-lica atraíram investimentos de R$ 7,1 bilhões durante o Leilão de Energia da Reserva, no fim do ano passado. Ofertados pela primeira vez sepa-radamente de outras fontes, os em-preendimentos fotovoltaicos foram os mais disputados durante o leilão, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). ‘’O valor inicial da energia solar sofreu um deságio de 17,9% em 104 rodadas. A contrata-ção desse tipo de energia a menos de US$ 90 por MWh deixa o Brasil en-tre os países com menor preço para essa fonte”, destacou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.

Vale destacar que o valor da energia solar caiu de R$ 262/ MWh, para um preço médio final de R$ 215/ MWh. Já a energia eólica caiu do preço original de R$144,00 para R$142,3/ MWh, deságio de 1,4%. Os

empreendimentos de energia solar terão capacidade total instalada de 889,6 MW e os de energia eólica, de 769,1 MW. Os estados do Rio Grande do Norte e São Paulo foram desta-ques na oferta de projetos de ener-gia solar, e Rio Grande do Norte e Bahia nos empreendimentos eólicos.

Atualmente, segundo a Asso-ciação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a matriz elétrica brasi-leira conta com 5,8 GW de potência eólica instalada, o que representa 4,3 % dessa matriz. Em crescimento nessa área, o Brasil é um dos países que mais instala potência eólica anu-almente e representou, no ano pas-sado (de acordo com um estudo da Associação Mundial de Energia Eó-lica), 7% da venda mundial de aero-geradores, alcançando a terceira co- locação, no 1º semestre de 2014, en- tre os países que mais instalaram ca- pacidade eólica (ficando atrás apenas da Alemanha e da China). Nesse rit- mo, a previsão é de que, até 2023, a fonte eólica contribua em 11,5% com a matriz elétrica, o que corres-ponderá a uma potência instalada de 22GW (saiba mais no box da pá-gina seguinte).

O grupo alimentício Pilecco Nobre, em parceria com o governo do RS, universidades e instituições financeiras, desenvolveu um sistema de geração de energias elétrica e térmica.

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Previsão para entrada em operação - De 15 de janeiro até 31 de dezembro de 2022

Naõ existem restrições para a entrada em operaçãoExistem restrições para a entrada em operação

Existem graves restrições para a entrada em operação

Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

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Previsão para entrada em operação - De 15 de janeiro até 31 de dezembro de 2022

Saiba quais são os principais entraves ao desenvolvimentoda energia eólica apontados pela Abeeólica

• Novas regras Finame: As novas regras estabelecidas pelo BNDES estão em vigordesde janeiro de 2013 e contemplam diversos critérios a serem atendidos para que afabricação de equipamentos possa ser financiada por meio do Finame. Esses critérios

estão relacionados com o aumento da produção de peças e componentes em territóriobrasileiro, em unidades fabris próprias. Esta é uma medida que visa a participação brasileira

nos processos e incentiva maior conhecimento industrial do setor. No entanto, como a maioriadas empresas que trabalham com energia eólica é de origem estrangeira,

elas precisam se adequar às referidas regras.

• Logística: O principal entrave nessa área é motivado pela dificuldade em escoar a produção dosaerogeradores eólicos e de seus componentes para os locais onde os parques são instalados, uma vez quea malha rodoviária e marítima nacional não está adequadamente dimensionada para atender o setor. Parte

dessa questão tem sido solucionada com o deslocamento das fábricas do Sudeste para as regiões de produção de energia eólica (Nordeste e Sul).

• Transmissão: No mercado de energia verifica-se atraso na entrega das Linhas de Transmissão responsáveis pela transferência da energia eólica produzida, e descompasso na contratação das linhas, o que ocasiona incom-patibilidade dos cronogramas de geração e transmissão. Atualmente, há 13 parques eólicos sem conexão, mas

aptos a operar. Ainda sobre essa questão, a partir de 2013 os contratos regulados de comercialização de energia passaram a não incluir a cláusula de proteção do empreendedor para casos em que o sistema de transmissão e distribuição não esteja disponível para conexão do parque eólico, o que aumenta o risco do empreendedor ao

transferir a responsabilidade de terceiros para o gerador.

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A seguir, o pesquisador de Agroenergia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), José Dilcio Rocha, fala sobre energia renovável

Revista Abendi: No Brasil, em termos de geração de energia, qual o per- centual de participação da energia eólica, solar e da biomassa? José Dilcio Rocha: De acordo com os dados da Empresa Brasileira de Pes- quisa Energética (EPE), as fontes re- nováveis respondem por 41% da energia ofertada no Brasil, número extremamente positivo quando comparado com a média mundial, que é de apenas 13%. Entre as re- nováveis, destaca-se a biomassa co- mo maior fonte (16,1%), superando até a hidráulica (12,5%). Solar e eó- lica, também segundo a EPE, enqua- dram-se na categoria “lixívia outras renováveis”, com 4,2%.

RA: Além dessas fontes, quais siste- mas de geração de energia estão em estudo?JR: Na Embrapa Agroenergia, estu- damos novas (e melhores) formas de utilizar a biomassa para gerar energia. Nesse sentido, temos pes- quisado novas matérias-primas para a produção de etanol (de pri- meira ou segunda geração), espe- cialmente sorgo, capins, bagaço e palhada de cana e eucalipto. Também investimos no desenvol- vimento de fonte de óleo para bio- diesel (dendê, pinhão-manso e ma- caúba, por exemplo), e em pro- cessos mais limpos de produção do combustível, envolvendo a catáli- se enzimática.

Uma linha muito promissora é o aproveitamento dos resíduos agrí- colas, agroindustriais e até mesmo urbanos para geração de energia. Temos, no Brasil, enorme dispo- nibilidade desses materiais, que po- deriam ser transformados em lenha ecológica (briquetes), gaseificados, ou até mesmo utilizados para abas- tecer termelétricas. O desafio está, principalmente, na logística reversa para reuni-los e processá-los a baixo custo.

RA: Fale sobre as vantagens e des- vantagens desses sistemas de energia renováveis.JR: No Brasil, considero impróprio chamar a energia de biomassa de alternativa. Temos muito ainda o que crescer nessa área, mas, com ex- pressiva participação na nossa ma- triz energética, ela é uma realida- de. A principal vantagem do uso de energia de biomassa é a redução das emissões de carbono, já que o cultivo de plantas consome gás carbônico. Além disso, quando se consideram os resíduos de que fa- lávamos há pouco, suas decompo- sições emitem gás carbônico de qualquer forma. Melhor seria, então, aproveitar essa emissão para gerar a energia de que necessitamos para nossas mais diversas atividades eco- nômicas e cotidianas. A biomassa permite, ainda, regionalizar a produ- ção e gerar renda para famílias de

agricultores. Sobre as desvantagens, a energia derivada de biomassa é, muitas vezes, mais cara do que a equi- valente de origem fóssil, o que espe- ramos resolver com investimento em pesquisa e inovação. RA: Cite exemplos de países que vêm obtendo sucesso com energia alternativa.JR: O que era conhecido como ener- gias alternativas, passamos a chamar de energias renováveis. Muitos paí- ses têm investido em aumentar a par- ticipação das renováveis no seu con- sumo. Todos os países desenvolvi- dos, assim como os países emergen- tes, têm suas metas.

RA: O que impede o Brasil de evoluir mais rapidamente nessa área? JR: Poderíamos ter mais políticas públicas e uma indústria mais atu- ante e investidora na conversão de matérias-primas em energia, bio- combustíveis e novos materiais.

RA: Como a Embrapa avalia o uso de Ensaios Não Destrutivos (ENDs) como ferramentas de ins- peção das indústrias para evitar acidentes e preservar a vida e o meio ambiente?JR: O setor energético, em particu- lar o segmento de energias renová- veis, tem muitas aplicações nessa área de Ensaios Não Destrutivos e pode ser parceiro da Abendi.

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artigotécnico

Sergio Damasceno Soares 1

João Luis Bilia Lopes 2

Júlio Endress Ramos3

1D.Sc., Engenheiro Mecânico – PETROBRAS/CENPES2M.Sc., Engenheiro de Materiais – PETROBRAS/E&P 3M.Sc., Engenheiro Metalúrgico – PETROBRAS/CENPES

MÉTODOS DE INSPEÇÃO NÃO DESTRUTIVA PARA AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DE SISTEMAS DE TUBULAÇÕES CONSTRUÍDOS EM PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO (PRFV)

Sinopse

Copyright 2014, ABENDE e PROMAITrabalho apresentado durante o XXXII - Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção.18º IEV - Conferencia Internacional sobre Evaluación de Integridad y Extensión de Vida de Equipos Industriales.As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade dos autores.

Materiais compósitos de plásticos reforçados com fibra de vidro (PRFV) são caracterizados por apresentarem elevada resistên-cia mecânica e química associadas a um baixo peso específico. Deste modo, esses materiais são indicados para construção de tubulações na indústria de óleo e gás. Entretanto, para que possam operar com segurança, as tubulações de PRFV precisam ser inspecionadas por técnicas confiáveis de END. Tradicionalmente as juntas coladas de PRFV têm sido inspecionadas apenas visualmente e quando possível através de ensaios hidrostáticos (a cura da cola pode ser inspecionada através da dureza Barcol). Estudos foram realizados para comparar os resultados de “shearografia” e emissão acústica aplicados em corpos de prova com descontinuidades inseridas intencionalmente na região de adesão. A tomografia apresenta uma evolução dos Raios-X, pois apre-senta uma imagem em três dimensões, e através de um processamento de imagens, permite dimensionar, localizar, caracterizar e avaliar estatisticamente tamanho e localização das descontinuidades. Neste trabalho será apresentada a análise de defeitos em tubos de PRFV por tomografia computadorizada, emissão acústica e “shearografia”. O ensaio de emissão acústica foi eficiente na identificação dos defeitos, se mostrando coerente com os dados da “shearografia”. A tomografia apresentou as descontinuida-des inseridas de forma clara e precisa.

PALAVRAS-CHAVE: Compósitos. Emissão Acústica. Shearografia. Tomografia computadorizada. Junta tipo Ponta e Bolsa.

1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

Os materiais compósitos de polímeros reforçados com fibras (PRFV) encontram emprego crescente na indústria do petróleo e gás, frequentemente em plataformas e linhas de coleta, especialmente em linhas de condução de água ou óleo sob temperaturas moderadas. As principais razões para seleção desses materiais compó- sitos são as suas características de resistência a corrosão, baixo peso, alta relação resistência/peso, baixos custos de manutenção, longa vida em serviço e maior facilidade de instalação, substituindo materiais tradicionais como o aço em muitas aplicações.

No segmento de Óleo & Gás, tubulações de PRFV são empregadas tanto em instalações onshore e offshore, em linhas de condução de água produzida, com o objetivo de reduzir o peso e serviços de manutenção. Entretanto, muitas vezes não se dispõe de métodos confiáveis de inspeção e monitoração da integridade estrutural das tubulações de PRFV, principalmente em regiões de junta, nas quais ocorre a maioria dos defeitos. Em decorrência da crescente utilização deste tipo de material na indústria de Óleo & Gás se justifica o desenvolvimento de métodos ou ferramentas capazes de inspecionar linhas de PRFV de modo seguro e economicamente viável.

Dentre as várias técnicas de ensaios não destrutivos disponíveis, este trabalho selecionou as técnicas de emis- são acústica, shearografia e tomografia computadorizada para avaliar juntas tipo ponta e bolsa em tubulações de resina epóxi reforçada com fibra de vidro empregadas na indústria de óleo e gás.

Apesar de existir uma literatura relativamente extensa da aplicação do ensaio de emissão acústica em polímeros reforçados com fibras, estudos que investiguem juntas tipo ponta e bolsa em tubulações não foram encontrados. Deste modo, o presente trabalho busca determinar se o ensaio de emissão acústica é capaz identificar os defeitos mais comuns neste tipo de junta.

Este trabalho também analisou os resultados de outra técnica bastante promissora na inspeção de materiais compósitos: a shearografia, permitindo a comparação de resultados. As técnicas de shearografia e emissão acús- tica se baseiam na resposta de um material a um car- regamento para determinar a presença ou não de uma descontinuidade. Entretanto, as respostas medidas por cada técnica são diferentes. A shearografia emprega um sistema óptico para determinar as variações de defor- mação na superfície da amostra, enquanto a emissão acústica utiliza transdutores que registram os sinais ge- rados por descontinuidades ativas.

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A tomografia apresenta uma evolução dos Raios-X, pois apresenta uma imagem em três dimensões, e através de um processamento de imagens, permite dimensionar, localizar, caracterizar e avaliar estatisticamente tamanho e localização das descontinuidades. A tomografia computadorizada pode ser usada como alternativa de inspeção visto que possibilita excelente resultado na localização, identificação, caracterização e dimensiona- mento das descontinuidades presentes nas juntas, apresentando uma forma de fácil interpretação visual.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A inspeção não destrutiva de juntas coladas de tubos

de PRFV foi estudada por diversos autores no Brasil em função do programa de pesquisa implantado pela PETROBRAS. Para aprofundamento recomenda-se a leitura dos seguintes trabalhos:

• Inspeção não destrutiva por ultrassom e emissão acústica de juntas adesivas de material compósito FRP; [Souza, 2014]

• Inspeção de tubos de resina reforçada por fibras de vidro; [Marinho,2009]

• Desenvolvimento de técnicas radiográficas para a inspeção de dutos compósitos em fibra de vidro/epóxi; [Oliveira, 2009]

• Inspeção e monitoramento de dutos de fibra de vidro por ondas guiadas; [Corrêa, 2013]

• Termografia aplicada a detecção e dimensionamen- to de descontinuidades em tubulações de material compósito; [Jarreta, 2009]

A grande maioria dos ensaios não destrutivos foi desenvolvida para materiais ferrosos, como os aços e os ferros fundidos, mas até certo ponto podem ser aplicados também a polímeros reforçados com fibra. Esses materiais apresentam menor resolução de defeitos devido à sua heterogeneidade e anisotropia inerente, as interfaces fibra/matriz são fontes de ruído para muitos

Figura 1 - Esquema do funcionamento básico de um CT. Fonte (Carl Zeiss Industrielle Messtechnik GmbH, 2013)..

ensaios. Ainda, por apresentarem baixa condutividade térmica e elétrica e não serem ferromagnéticos, os END baseados em fenômenos eletromagnéticos, como o ACFM e as correntes parasitas, normalmente não são aplicáveis aos PRF. Os principais ensaios utilizados na avaliação de PRF são o visual, o ultrassom, o radiográfico, a emissão acústica, a termografia ativa e a “shearografia” [Jarreta, 2009]

A Emissão Acústica (EA) é um fenômeno no qual ondas elásticas transientes (sonoras) são geradas pela liberação de energia elástica dentro de um material. Essa liberação de energia é produzida por modificações internas de um material em resposta a uma solicitação que pode ser elétrica, térmica, química ou, mais comumente, mecânica [Jacques, 2009; Soares, 2008].

No início dos ensaios de tração ou flexão, os materiais com pósitos geralmente apresentam emissões de baixa am- plitude, correspondentes ao crescimento de trincas na matriz. Com a elevação da carga de carregamento, os compósitos falham pela fratura das fibras, produzindo emissões de alta amplitude, ou extensas delaminações, que geram uma alta taxa de emissões de baixa amplitude [Short e Summerscales, 1984].

A tomografia computadorizada é baseada na diferen- ça do coeficiente de absorção dos materiais, quando atravessados por um feixe de Raios-X ou Gama. A imagem resultante do CT expõe a atenuação do feixe em cada ponto do material e depende da densidade, do numero atômico e da energia do feixe de Raios-X ou Gama. Em uma imagem de CT o componente de interesse é rotacionado (em alguns casos a fonte gira ao redor do objeto de análise) enquanto a fonte emite o feixe de Raios-X ou Gama. Após atravessar o objeto em diferentes ângulos é possível medir a atenuação do feixe em diversas posições, o que proporciona a reconstrução da imagem externa e interna do sólido com a ajuda de um computador. [Bayraktar, Antolovich e Bathias, 2008]. O esquema de funcionamento de um CT, onde o objeto gira entre a fonte e o detector de Raios-X ou gama está na Figura 1.

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artigotécnico

Tabela 1 – Descontinuidades introduzidas.

Uma série de imagens em duas dimensões é então formada, e após seu agrupamento é formatada para apresentara planos da amostra ou formar o volume e a superfície do objeto em um plano tridimensional. A tomografia permite ter essa leitura nos mais diversos ângulos, para obter seções transversais de diferentes pontos de vista.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Corpos de provaOs spools foram fabricados com tubos e curvas

de resina epóxi reforçada com fibra de vidro, com 6

polegadas de diâmetro e 4,6 milímetros de espessura. Estes tubos são fabricados através do processo de enrolamento filamentar. A temperatura máxima de projeto Dos tubos utilizados é de 121ºC e a pressão máxima de projeto é de 16 bar.

Os tubos foram unidos utilizando juntas tipo ponta e bolsa. Defeitos artificiais foram produzidos durante as etapas de montagem das juntas. Os mecanismos de dano em cada junta estão listados na Tabela 1. Nas juntas J3T e J4T, foram coladas fitas crepe na ponta antes da aplicação do adesivo para simular descolamentos entre o adesivo e a superfície da ponta. A localização de cada defeito desse tipo foi indicada por um “H”, como mostra a Figura 2.

Figura 2 - Tiras de fita crepe para simulação de descolamentos.

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Os ensaios foram realizados no Centro Tecnológico de Dutos (CTDUT) pela Physical Acoustics South America (PASA). O método de carregamento aplicado foi pressurização hidrostática. Os sensores foram posicionados em um arranjo linear como mostra a Figura 3.

Figura 3 - Posicionamento dos sensores e a localização dos vazamentos

Os ensaios de shearografia foram realizados no LABMETRO da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os equipamentos utilizados na inspeção foram um cabeçote desenvolvido pelo LABMETRO e uma unidade de laser DPSS, com 400 mW de potência e comprimento de onda de 532 nm (cor verde). As superfícies analisadas foram pintadas com tinta branca para uniformizar a iluminação por laser.

A tomografia computadorizada foi realizada em um equipamento Carl Zeiss, modelo Metrotom® 1500.Uma seção transversal foi realizada de forma semelhante à uma metalografia, para fins didáticos e de visualização

do interior da junta colada. Após o corte a amostra foi lixada e polida, possibilitando a visualização de defeitos internos, como a falta de adesivo. A Figura 4 apresenta a macrografia de uma seção transversal de uma junta colada que apresenta defeito interno do tipo falta de adesivo.

Figura 4 - Seção transversal de uma junta colada com adesivo epóxi que apresenta defeitos internos.

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artigotécnico

4. RESULTADOS

Análise da Junta 3Uma grande quantidade de emissões na junta J3

já era esperada, visto que foi esta que apresentou o vazamento. Além disso, o vazamento ocorreu no exato ponto que indicava a presença do defeito (linha amarela mais larga na Figura 5). Portanto, fica evidente que essa trinca foi a responsável pelo vazamento. Uma observação importante é que parte dos eventos deve ser decorrente do vazamento e não de descontinuidades ativas.

Apesar da trinca estar na região do adesivo, ou se- ja, abaixo de toda a espessura da bolsa, o ensaio de “shearografia” também localizou um defeito alongado nessa região, como mostra a Figura 6. Isso mostra a capacidade da “shearografia” em identificar defeitos internos. Além disso, também foram reportados vaza- mentos nesse teste em uma pressurização de 5 bar.

O ensaio registrou emissões em toda a curva que con- tém a junta J3. O sinal que apresentou a maior energia (600) e a maior amplitude (80 dB) foi registrado fora das juntas, adjacente a junta J3T na posição de 0,55 m.

A região entre 0,9 e 1,0 m, apresentou uma con- centração de eventos com amplitudes entre 50 e 70 dB e valores de energia inferiores a 100. Esses resultados condizem com os sinais gerados pela fricção entre polí- meros produzida por descolamentos entre o adesivo e a superfície externa da ponta produzida pelas fitas crepes.

Os ensaios de “shearografia” também indicaram a presença desses descolamentos, como pode ser visto na Figura 7. Entretanto, a variação do padrão de franja não permitiu identificar a presença dos dois defeitos, devido à proximidade destes.

Na Figura 8 temos a imagem do Raio-X reconstruída onde é possível a identificação de uma inclusão alongada de um material estranho. Após o processamento, a

Figura 5 - Indicação da presença do defeito na junta J3J.

Figura 9 realça esta inclusão, evidenciando através da diferença de cores a dimensão e localização do corpo estranho. A identificação de que esta inclusão se tratava de um fio de cobre foi feita pelos responsáveis pela fabricação da junta que introduziram defeitos propositais para o aprimoramento das técnicas de END. A Figura 10 evidencia a ligação do fio de cobre com a superfície externa da junta.

Análise da Junta J4Na região 2,83 e 2,93 m foram detectados sinais de

emissão acústica em quantidade inferior ao apresentado na junta J3T, entretanto com características de amplitude e energia muito semelhantes.

O ensaio de “shearografia” da junta J4 também mos- trou claramente a presença de defeitos nessa região (Figura 11), com indicações ainda mais claras que aquelas apresentadas pelos ensaios da junta J3.

Na região entre 3,37 e 3,47 m, foi utilizado um adesivo preparado com uma concentração de apenas 50% do endurecedor indicado e o comprimento da curva era menor que a tolerância. Apesar desses desvios não foi registrado qualquer sinal acima do limiar de referência, indicando que esses fatores parecem não afetar a integridade da junta até o nível de pressão aplicado. O resultado do ensaio de emissão acústica foi corroborado pelo de “shearografia”. Como pode ser observado na Figura 12, os padrões de franjas não indicaram a presença de qualquer defeito.

Análise da Junta J7A região entre 2,83 e 2,93 m no arranjo de sensores

corresponde à localização da junta J7. Nesta região foi observada uma dispersão de eventos nessa região com amplitudes entre 60 e 75 dB e eventos com energias inferiores a 250. As características desses eventos estão

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Figura 6 - Resultado do ensaio de “shearografia” na junta J3J. [Relatório Técnico TMEC nº 006/2008]

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42 revista abendi no 66fevereiro de 2015

artigotécnico

Figura 7 - Resultado do ensaio de “shearografia” na junta J3T. [Relatório Técnico TMEC nº 006/2008].

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Figura 8 - Imagem reconstruída de Raios-X da junta J3, evidenciando o a presença de um pedaço de fio de cobre no

interior da junta colada.

Figura 9 - Imagem evidenciando, em vermelho, o fio de cobre no interior da amostra.

Figura 10 - Identificação do fio de cobre (ponto vermelho) na superfície da cola.

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44 revista abendi no 66fevereiro de 2015

artigotécnico

Figura 11 - Resultado do ensaio de “shearografia” na junta J4. [Relatório Técnico TMEC nº 006/2008].

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Figura 12 - Resultado do ensaio de “shearografia” na junta J4. [Relatório Técnico TMEC nº 006/2008].

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artigotécnico

de acordo com os danos esperados: trincas na matriz polimérica, delaminações e descolamentos, visto que na junta J7 foi utilizada uma resina com tempo de vida útil (pot life) vencido.

Análise da Junta J8A região entre 0,9 e 1,0 m no arranjo de sensores

corresponde a localização da junta J8. Nesta região foi observada uma concentração de sinais nessa região com amplitudes entre 55 e 80 dB e uma grande quantidade de eventos com energia em torno de 250. A junta J8 rompeu durante o ensaio, com praticamente nenhum adesivo aderido à superfície da bolsa e poucas regiões do adesivo fixado na ponta estavam lascadas, como é mostrado na Figura 13. Essa baixa adesão do adesivo à ponta deve ser decorrente da falta de lixamento, que tem como objetivo remover a sujeira, garantindo um contato adequado entre adesivo e substrato, e criar uma superfície áspera para melhorar a ancoragem.

Um fato curioso é que os eventos de maior energia

Figura 13 - Imagens da junta J8 que descolou (a) ponta e (b) bolsa.

e amplitude não foram registrados dentro da região correspondente a junta que falhou, mas nas vizinhanças desta, entre 1,0 e 1,3 m e outro evento em 0,85 m. Alguns desses eventos apresentaram energias próximas a 2000 e amplitudes perto de 100 dB. A causa mais provável para essas emissões é a fricção produzida pelo afastamento entre tubo e curva. As marcas causadas por essa movimentação podem ser vistas como os riscos brancos na Figura 13.

Análise da Junta 10Embora não tenha sido submetida aos ensaios de

“shearografia” e emissão acústica, a junta 10, foi escolhida para ser destruída e confrontar visualmente os defeitos encontrados via CT com a inspeção da seção transversal após o corte e preparação macrográfica. A Figura 14 mostra o local tracejado onde será feito o corte para visualização do defeito.

Após a escolha da localização da macrografia, foi realiza- do um corte no sólido, para a medição da dimensão

Figura 14 - Visualização dos defeitos internos da junta 10. A linha pontilhada indica o local onde foi realizado o corte para realização de macrografia.

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do defeito. A geometria do defeito vista em CT foi muito semelhante à encontrada após a preparação macrográfica. A Figura 15 apresenta a comparação visual e dimensional entre o método não destrutivo e o método destrutivo.

Análise da Junta J11A região entre 3,37 e 3,47 m no arranjo de sensores

corresponde à localização da junta J11. Nesta região foi observada uma concentração de sinais nessa região com amplitudes baixas entre 45 e 60 dB e com energia abaixo 100. As características desses eventos também indicam danos na matriz causados pela inserção de inclusões do próprio material no adesivo para união dos tubos.

Análise da Junta J14A região entre 0,36 e 0,46 m no arranjo de sensores

corresponde à localização da junta J14. Nesta região foi observada uma concentração de sinais com amplitudes entre 50 e 75 dB e o maior valor de energia apresentado foi de 500. Esses valores segundo a literatura são indicações de danos na matriz termofixa, podendo ser propagações de trincas na matriz, decoesão fibra/matriz, delaminação ou descolamento. Neste caso, considera-se como matriz termofixa a região do adesivo e as interfaces deste com os tubos (ponta e bolsa), visto que não são esperados defeitos na matriz termofixa dos tubos além da região de interface com o adesivo. Os resultados da emissão acústica parecem indicar um descolamento do adesivo da superfície do tubo ou curva na junta J14. Isso já era esperado, já que a J14 apresentava a curva e o tubo úmidos durante a montagem que resultou em baixa aderência entre o adesivo e o tubo ou curva.

5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A visualização tridimensional, e não bidimensional como no Raio-X tradicional, simplifica a caracterização do material e seus possíveis defeitos. A vantagem da exploração do interior do material propicia a localização exata das descontinuidades, seja ela uma inclusão, porosidade ou uma medição dimensional de uma cota de interesse.

A fase do processamento das imagens é de extrema importância, e dependendo do caso a mais demorada, pois é o momento em que é possível visualizar defeitos ou características do componente, evidenciar a visualização de detalhes, explorar o objeto através de diferentes ângulos e se necessário colorir e medir as regiões de interesse. Neste trabalho a identificação e dimensionamento dos defeitos como excesso ou falta de cola foi particularmente simples.

A facilidade de visualização dos defeitos é evidenciada onde uma imagem tridimensional é posta em comparação com uma imagem de CT processada. O recurso visual proporcionado pelo CT diminui a parcela de interpretação subjetiva de um analista, quando em

Figura 15 Comparação da medição do tamanho do defeito via CT mm e o tamanho real medido na macrografia.

comparação à técnica de Raios X, pois a tomografia apresenta imagens mais nítidas e como melhor resolução.

A capacidade de localização e dimensionamento de defeitos através da tomografia computadorizada foi comprovada pela análise macrográfica. A macrografia reproduziu fielmente o que antes fora visualizado na análise pelo computador. As análises e medições mostraram que é possível identificar detalhes e defeitos internos e superficiais com excelente precisão.

Durante a procura por regiões de falta de cola, foi identificada uma inclusão de um fio de cobre no interior do adesivo. O contraste gerado por um material metálico inserido no interior de um compósito permitiu identificar suas dimensões e a posição na superfície externa da área colada. Para a visualização clara do fio foram necessários ajustes visto que um material metálico influenciou no

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48 revista abendi no 66fevereiro de 2015

artigotécnico

contraste da imagem do componente, deixando a região do entorno do fio com excesso de brilho e contraste.

A utilização da tomografia no processo de treinamento de pessoal que efetivamente fará a aplicação do adesivo é interessante, uma vez que é possível relacionar o método de aplicação da cola e o defeito gerado por cada ação.

A limitação do tamanho máximo das peças em 30 cm x 30cm x 30 cm e 50 kg (limitação apenas para o equipamento utilizado neste trabalho) reduz a utilização da técnica à componentes relativamente pequenos ou à seções de componentes maiores, restringindo seu uso durante operação, no entanto, já existem empresas desenvolvendo equipamentos portáteis que permitam uso em campo. O uso da tomografia não se restringe aos compósitos podendo ser amplamente utilizado em componentes metálicos de menor porte.

6. CONCLUSÕES

Este trabalho demonstrou que o ensaio de emissão acústica é eficaz na identificação de defeitos, já que os sensores registraram quantidades elevadas de sinais produzidos por danos decorrentes de desvios na montagem de juntas tipo ponta e bolsa, como: não respeitar os limites do tempo de vida útil (Pot Life); permitir o ingresso de partículas estranhas no adesivo, não preparar adequadamente as superfícies que recebem o adesivo, através de lixamento, limpeza e secagem.

Por outro lado, o ensaio de emissão acústica não indicou defeitos na junta que foi preparada com apenas 50 % da quantidade de endurecedor indicada e com uma

curva com comprimento menor que a tolerância. Esse resultado foi confirmado pela “shearografia”, sugerindo que esses desvios não comprometem a integridade da junta.

As trincas no adesivo e descolamentos produziram sinais de emissão acústica que concordaram com as alterações nos padrões de franjas encontradas nos ensaios anteriores de “shearografia”. No caso da análise pela localização linear as características dos dois tipos de eventos foram muito semelhantes.

Entretanto, os resultados mostraram a baixa capacida- de da disposição de ensaio de emissão acústica em- pregada para localizar as emissões nas curvas do spool.

É importante salientar que as técnicas de emissão acústica e “shearografia” se mostraram complementares e não concorrentes. Primeiramente, pode-se utilizar o ensaio de emissão acústica para uma varredura mais ampla e rápida dos spools e, caso sejam detectados eventos em uma área que exijam uma investigação mais detalhada, é possível então aproveitar o sistema de pressurização para efetuar o ensaio de “shearografia”.

A análise de juntas coladas do tipo ponto e bolsa por Tomografia Computadorizada se mostrou eficaz na identificação e dimensionamento dos defeitos internos das uniões dos tubos de PFRV colados com adesivo epóxi.

Os programas apresentam recursos estatísticos de identificação dos defeitos que podem ser úteis em um estudo mais aprofundado de processos de inspeção ou seleção de materiais ou componentes.

O processo de colagem manual pode ser melhorado à medida que análises podem ser feitas diretamente na fábrica antes da liberação das tubulações para os clientes.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Jacques, R. C., Avaliação de parâmetros de emissão acústica para monitoramento de risers flexíveis. Tese. Porto Alegre – PPGEM/UFRGS, 2009.

Jarreta, Neto, C., Termografia aplicada a detecção e dimensionamento de descontinuidades em tubulações de material compósito. Dissertação. Porto Alegre - PPGEM/UFRGS, 2009.

Marinho,Carla Alves et alli, Inspeção de tubos de resina reforçada por fibras de vidro, 10ª. COTEQ – Conferência Sobre Tecnologia de Equipamentos , ABENDE, Salvador, 2009

Oliveira, Davi Ferreira et alli, Desenvolvimento de técnicas radiográficas para a inspeção de dutos compósitos em fibra de vidro/epóxi, 10ª. COTEQ – Conferência Sobre Tecnologia de Equipamentos , ABENDE, Salvador, 2009

calendário

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MARÇO DATA LOCALINGLÊS TÉCNICO PREPARATÓRIO N3 02 a 06 SÃO PAULO (SP)WEBINAR | PREPARATÓRIO N3: ULTRASSOM 04 VIRTUALCÓDIGO B31.3 TUBULAÇÃO DE PROCESSO (MINISTRADO PELA ASME) 09 a 12 SÃO PAULO (SP)INSPEÇÃO, AVALIAÇÃO DE FALHAS, REPARO E ALTERAÇÕES 09 a 12 SÃO PAULO (SP)EM VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÃO (MINISTRADO PELA ASME)PARTÍCULAS MAGNÉTICAS N3 09 a 13 SÃO PAULO (SP)INSPEÇÃO DE FUNDO DE TANQUE POR VAZAMENTO DE FLUXO MAGNÉTICO 11 SÃO PAULO (SP)BÁSICO DE END 16 a 20 SÃO PAULO (SP)WEBINAR | ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE LP (NORMA ASME V) 24 e 25 VIRTUALRADIOGRAFIA DIGITAL (PRINCÍPIOS E NORMAS) 23 a 25 SÃO PAULO (SP)

ABRIL DATA LOCALTÉCNICAS DE PROTEÇÃO CONTRA DETERIORAÇÃO E CORROSÃO 06 a 17 SÃO PAULO (SP)DE EQUIPAMENTOSREVISÃO DA NR13 (CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÃO) 06 a 08 SÃO PAULO (SP)ULTRASSOM N3 06 a 17 SÃO PAULO (SP)MÁQUINAS ESTACIONÁRIAS (PRINCÍPIOS NO ENSAIO) 13 a 15 SÃO PAULO (SP)SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MATERIAIS 27 SÃO PAULO (SP)FABRICAÇÃO E INSPEÇÃO EM PÁS EÓLICAS 27 e 28 SÃO PAULO (SP)INSPEÇÃO EM VASOS DE PRESSÃO 27 e 30 REGIÃO NORDESTECORRENTES PARASITAS N3 27 a 04/05 SÃO PAULO (SP)

MAIO DATA LOCALINSPEÇÃO DE US COM CABEÇOTES EMAT 04 SÃO PAULO (SP)ANÁLISE DE RISCOS EM EMPREENDIMENTOS DE CONSTRUÇÃO E 04 a 08 SÃO PAULO (SP)MONTAGEM DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAISINSPEÇÃO POR US NO SETOR FERROVIÁRIO 11 SÃO PAULO (SP)INSPEÇÃO DE DUTOS TERRESTRES, ENSAIOS E TESTES 11 a 15 SÃO PAULO (SP)WEBINAR | PREPARATÓRIO N3 (LP) 14 VIRTUALNIVELAMENTO N3 18 A 29 SÃO PAULO (SP)NOVA NR13 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÃO 25 A 27 REGIÃO NORDESTE

Março DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (DIURNO) 07/03 a 11/04LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 16 a 31ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 23/03 a 01/04ENSAIO VISUAL NÍVEL 2 (NOTURNO) 23/03 a 11/04ULTRASSOM NÍVEL 2 (NOTURNO) 23/03 a 23/04

Abril DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 06 a 15ULTRASSOM NÍVEL 2 (NOTURNO) 06/04 a 07/05ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (DIURNO) 11/04 a 09/05

Cetre - Bahia

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50 revista abendi no 66fevereiro de 2015

calendário

Março DataLIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (DIURNO) 02/03 a 11/03LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 02/03 a 17/03ULTRASSOM NIVEL 2 COMPLEMENTO (NOTURNO) 04/03 a 23/03PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NIVEL 2 (DIURNO) 09/03 a 20/03CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL (NOTURNO) 09/03 a 13/04ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (DIURNO) 16/03 a 20/03ULTRASSOM NIVEL 1 CHAPA LAMINADA (DIURNO) 16/03 a 25/03ULTRASSOM NIVEL 2 (DIURNO) 16/03 a 06/04CONTROLE DIMENSIONAL N2 (DIURNO) 16/03 a 13/04ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 23/03 a 01/04ULTRASSOM NIVEL 1 CHAPA LAMINADA (NOTURNO) 23/03 a 08/04ENSAIO VISUAL NÍVEL 2 (NOTURNO) 23/03 a 11/04ULTRASSOM NIVEL 2 (NOTURNO) 23/03 a 23/04DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NIVEL 2 (DIURNO) 30/03 a 02/04DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NIVEL 1 (DIURNO) 31/03 a 02/04

Abril DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (DIURNO) 06/04 a 10/04ULTRASSOM NIVEL 1 CHAPA LAMINADA (DIURNO) 06/04 a 15/04ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 06/04 a 15/04ULTRASSOM NIVEL 1 CHAPA LAMINADA (NOTURNO) 06/04 a 22/04ULTRASSOM NIVEL 2 (DIURNO) 06/04 a 27/04ULTRASSOM NIVEL 2 (NOTURNO) 06/04 a 07/05ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (DIURNO) 11/04 a 09/05LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (DIURNO) 11/04 a 30/05INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE (NOTURNO) 13/04 a 23/04PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NIVEL 2 (NOTURNO) 13/04 a 04/05ENSAIO VISUAL NÍVEL 2(NOTURNO) 13/04 a 04/05CONTROLE DIMENSIONAL N2 (NOTURNO) 13/04 a 23/05

Cetre - São Paulo

LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (DIURNO) 11/04 a 30/05INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE (NOTURNO) 13 a 23LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 13 a 29PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 (NOTURNO) 27/04 a 16/05CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL (NOTURNO) 27/04 a 01/06

Maio DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 04/05 a 13/05ULTRASSOM NÍVEL 2 (NOTURNO) 04/05 a 02/06LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 11/05 a 26/05ENSAIO VISUAL NÍVEL 2 (NOTURNO) 11/05 a 30/05CONTROLE DIMENSIONAL N2 (NOTURNO) 18/05 a 27/06

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51tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (DIURNO) 20/04 a 30/04LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 20/04 a 07/05DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NIVEL 2 (DIURNO) 27/04 a 30/04TESTE POR PONTOS NIVEL 2 (NOTURNO) 27/04 a 13/05CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL (NOTURNO) 27/04 a 01/06DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NIVEL 1 (DIURNO) 28/04 a 30/04

Maio DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (DIURNO) 04/05 a 08/05ULTRASSOM NIVEL 1 CHAPA LAMINADA (DIURNO) 04/05 a 13/05ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 04/05 a 13/05ULTRASSOM NIVEL 1 CHAPA LAMINADA (NOTURNO) 04/05 a 19/05ULTRASSOM NIVEL 2 (DIURNO) 04/05 a 22/05ULTRASSOM NIVEL 2 (NOTURNO) 04/05 a 02/06CONTROLE DIMENSIONAL N2 (NOTURNO) 04/05 a 20/06PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NIVEL 2 (DIURNO) 11/05 a 22/05ENSAIO RADIOGRÁFICO NIVEL 2 (NOTURNO) 11/05 a 10/06LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (DIURNO) 18/05 a 27/05LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 18/05 a 02/06DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NIVEL 2 (DIURNO) 25/05 a 28/05DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NIVEL 1 (DIURNO) 26/05 a 28/05

Março DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 09/03 a 18/03TESTE POR PONTOS NIVEL 2 (NOTURNO) 09/03 a 24/03ULTRASSOM NIVEL 2 (NOTURNO) 09/03 a 08/04CONTROLE DIMENSIONAL N2 (NOTURNO) 09/03 a 18/04LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (DIURNO) 14/03 a 02/05INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE (NOTURNO) 16/03 a 25/03LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 1 (NOTURNO) 16/03 a 25/03LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 16/03 a 31/03PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NIVEL 2 (NOTURNO) 16/03 a 04/04

Abril DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 06/04 a 15/04ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (DIURNO) 11/04 a 09/05LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (DIURNO) 11/04 a 30/05LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 22/04 a 08/05

Maio DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 04/05 a 13/05ULTRASSOM NIVEL 2 (NOTURNO) 04/05 a 02/06LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 18/05 a 02/06CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL (NOTURNO) 25/05 a 29/06

Cetre - Santos

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52 revista abendi no 66fevereiro de 2015

calendário

Março DataULTRASSOM NIVEL 2 COMPLEMENTO (NOTURNO) 06/03 a 25/03ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 23/03 a 01/04ULTRASSOM NIVEL 2 (NOTURNO) 23/03 a 23/04CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL (NOTURNO) 23/03 a 28/04CONTROLE DIMENSIONAL N2 (NOTURNO) 30/03 a 18/05Abril DataLIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (DIURNO) 11/04 a 30/05ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 13/04 a 23/04LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 13/04 a 29/04Maio DataTESTE POR PONTOS NIVEL 2 (NOTURNO) 04/05 a 19/05ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 11/05 a 20/05ENSAIO VISUAL NÍVEL 2 (NOTURNO) 11/05 a 30/05ULTRASSOM NIVEL 2 (NOTURNO) 11/05 a 10/06INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE (NOTURNO) 25/05 a 03/06CONTROLE DIMENSIONAL N2 (NOTURNO) 25/05 a 07/07

Cetre - Pernambuco

Março DataULTRASSOM NIVEL 2 COMPLEMENTO (NOTURNO) 06/03 a 19/03INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE (NOTURNO) 09/03 a 18/03LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 09/03 a 24/03CONTROLE DIMENSIONAL N2 (NOTURNO) 20/03 a 09/05ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 23/03 a 01/04ULTRASSOM NIVEL 1 CHAPA LAMINADA (NOTURNO) 23/03 a 08/04ULTRASSOM NIVEL 2 (NOTURNO) 23/03 a 24/04ENSAIO VISUAL NÍVEL 2 (NOTURNO) 30/03 a 20/04Abril DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (DIURNO) 11/04 a 09/05LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (DIURNO) 11/04 a 30/05ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 13/04 a 23/04LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 13/04 a 29/04PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NIVEL 2 (NOTURNO) 13/04 a 04/05ENSAIO RADIOGRÁFICO NIVEL 2 (NOTURNO) 27/04 a 27/05Maio DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA (NOTURNO) 11/05 a 20/05LIQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 (NOTURNO) 11/05 a 26/05ULTRASSOM NIVEL 2 (NOTURNO) 11/05 a 10/06INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE (NOTURNO) 18/05 a 27/05

Cetre - Taubaté

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BT ServiceRua Voluntários da Pátria 190 sl. 719, Botafogo - CEP: 22270-902 - Rio de Janeiro / RJTelefones: (21) 99927-3236 / 2537-0394 / 55*113*39722 - [email protected] / www.btservice.com.brAgora, além das inspeções de END convencionais, a BT Service também realiza serviços em guindastes offshore e linfting gear (loose & appliance) com emissão de relatórios diários. O cliente recebe no final do serviço: relatório técnico de inspeção, recomen-dações técnicas de inspeção, certificado de inspeção e lista de registro. A BT Service desenvolve planejamentos para e executa: inspeções periódicas e eventuais; manutenções preventivas e corretivas; testes de carga, aceitação em fábrica e desempenho; es-tudos técnicos e supervisões para manutenções, incluindo overhauling; instalação e comissionamento. A empresa possui toda mão de obra especializada para inspeções de END e acessos por corda e seus devidos equipamentos. Empresa certificada pela DNV-GL

JPW INSPEÇÃO E CONTROLE DA QUALIDADE, MONTAGENS, FABRICAÇÃO E MANUTENÇÕES INDUSTRIAIS LTDA. - EPPEmpresa Referência em ensaios não destrutivos LP, ME, US, PM, INSPEÇÃO DE SOLDAGENS, TESTES HIDROSTÁTICOS.Atua na área: offshore; Fabricação; Caldeiraria; Usinagens; Inspeção submersa; Acesso por corda; Manutenções industriais; Soldas especiais; Engenharia em Projetos de Médio e Grande Porte; Pintura Industrial ; Isolamento Térmico; Construção civil em geral.Site - www.jpwinspecao.com.br

Flamar Service prestação de serviços de Consultoria e Inspeção na área da qualidade

Inspeção de END | Inspeção de Solda | Inspeção Dimensional Usinagem e Caldeiraria.Site: www.flamarservice.com.brE-mail: [email protected]: (19) 3042-720

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