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Pré-Impressão

CÓPIA DE CHAPAS 

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pia de Chapas  1 Pré-Impressão – Cópia de Chapas  1 Pré-Impressão – Cópia de Chapas  1 

Pré-Impressão – Cópia de Chapas  1 

Cópia de chapas

SENAI – SP, 2002

2ª Edição, 2002

Coordenação Geral

Equipe Responsável

CoordenaçãoElaboração

ConteudistaEdição de Texto

RevisãoDigitação

DiagramaçãoEditoração Eletrônica 

Adilson Tabain

Elcio SousaAlessandro MattioliAlessandro MattioliAlessandro MattioliIdelfonso EliasAlessandro MattioliValquíria BrandtValquíria Brandt

S47m SENAI – SP. DRD.Cópia de Chapas – 2ª ed. – São Paulo, 2002v. 1. (Pré-Impressão – Cópia de Chapas)

1.  Cópia de Chapas 2. Formatos dos Papéis

501

CDU, IBICT, 1976

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialEscola SENAI Theobaldo De NigrisDepartamento Regional de São PauloRua Bresser, 2315CEP 04868-665 São Paulo – SPTelefone: (11) 6097 – 6305FAX: (11) 6097 – 6305E-mail: [email protected] 

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pia de Chapas  2 Pré-Impressão – Cópia de Chapas  2 Pré-Impressão – Cópia de Chapas  2 

Pré-Impressão – Cópia de Chapas  2 

Sumário

Página 04

05

11

18

19

20

27

28

37

40

1. Introdução

2. Materiais e Produtos2.1 Chapas2.2 Revelador, tinta protetora, retocador, goma,solução de forno, limpador de chapas e preparação 

3. Equipamentos3.1 - Prensa de contato3.2 - Processadoras 

3.3 - Fornos para thermoendurecimento

4. Setor De Cópia4.1 – Iluminação4.2 – Temperatura4.3 – Umidade4.4 – Ventilação

5. Armazenamento de Chapas5.1 - Condições das chapas5.2 - Local do armazenamento5.3 - Posição das chapas

6. Cópia de Chapas6.1 - Análise do fotolito6.2 - Posicionamento dos fotolitos6.3 - Gravação das chapas6.4 – Revelação

6.5 – Retoque6.6 - Tratamento das áreas de grafismo e contra-6.7 – Thermoendurecimento

7. Teste de Exposição

8. Tiras De Controle8.1 – UGRA8.1.1 - Escala de tom contínuo8.1.2 - Escala de microlinhas 8.1.3 - Escala de meios tons

8.1.4 - Escala de SLUR8.1.5 - Área de pontos pequenos

9. Padronização Da Cópia9.1 - Aplicação da escala UGRA em chapas negativas

10. Bibliografia 

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pia de Chapas  3 Pré-Impressão – Cópia de Chapas  3 Pré-Impressão – Cópia de Chapas  3 

Pré-Impressão – Cópia de Chapas  3 

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1. INTRODUÇÃ O 

A padronização de chapas tem fundamental importância na

indústria gráfica, pois sofre influências diretas na maioria dosproblemas de impressão.

Atualmente a cópia de chapas não está tendo a devida

importância que deveria, pois uma grande parte da qualidade final

de um impresso depende de vários fatores como as chapas que

são utilizadas, a perfeita reprodução dos fotolitos, entre outros.

Esta apostila tem como objetivo aperfeiçoar as técnicas de cópia

de chapas, descrever as características das chapas, auxiliar no

aumento da qualidade, redução de custos e eventuais

investimentos em máquinas e materiais que não possam

corresponder às necessidades da empresa.

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  5 

2. MATERIAIS E PRODUTOS

Um dos maiores problemas nas gráficas atualmente é a falta de

padronização dos processos, um fato muito importante e que

quase a totalidade não respeita, é o não cumprimento de certas

regras básicas como, só usar químicos e produtos recomendados

pelo fabricante da chapa que está sendo utilizada. Muitas pessoas

acham que se substituir um determinado produto, estará

economizando, quando na verdade, poderá estar prejudicando

todo o processo de cópia.

Os fornecedores disponibilizam todas as informações sobre

materiais e produtos químicos compatíveis às chapas usadas para

que se chegue à uma boa qualidade de reprodução além de

prestar a assistência técnica quando necessário.

Diversos são os materiais e os produtos com os quais devemos

nos preocupar, no processo de cópia de chapas os mais

importantes e indispensáveis são:

•  Chapa

•  Revelador

•  Tinta protetora

•  Retocador

•  Goma

•  Solução de forno para termoendurecimento

•  Limpador de chapas

•  Preparação

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  6  

2.1 - CHAPAS

Com o aparecimento das chapas de alumínio pré-sensibilizadasem 1946, o alumínio conquistou uma posição muito importante

no processo, e vem sendo aperfeiçoado cada vez mais.

A estrutura e as propriedades do alumínio e de outros materiais

são de fundamental importância para as operações de cópia e

impressão, pois o sistema offset exige uma forma de impressão

que preencha exigências muito complexas.

Para melhor realizar o processo, é de grande importância que se

conheça na ordem as três principais etapas do processo de

fabricação das chapas, que são:

2.1.1 Granulação

Granular significa aumentar a superfície específica do alumínio,

de modo à aumentar a capacidade de retenção de água. A

água não forma um filme contínuo quando espalhada sobre o

alumínio liso; ao contrário, espalha-se na forma de pequenas

gotas descontínuas.

A granulação promove uma dispersão de água mais uniforme,

além de aumentar a quantidade de água retida pela chapa para

molhar toda a sua superfície

Também possui a característica de melhorar a fixação da camada fotossensível e de melhorar a resolução dos pontos de retícula.

Má resolução de ponto Boa resolução de ponto

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  7  

Tipos de granulação

2.1.1.1 Mecânica e mecânica química

Este processo é economicamente viável, de fácil controle

ambiental e menos exigente quanto à liga do alumínio utilizado na

produção. Existem dois processos para este tratamento,

exemplo:

2.1.1.2 Escovagem à seco

Utiliza escovas com cerdas de aço que provocam arranhões na

superfície do alumínio. Entretanto, possui a desvantagem de ser

uma granitação unidirecional.

2.1.1.3 Escovagem à úmido

Neste caso, as escovas empregadas são feitas com cerdas de

nylon e utilizam uma suspensão de quartzo ou pedra pome.

Escovagem à seco: forte orientação de 

direção, fixação de camada moderada,

pouca retenção de umectantes.

Escovagem à úmido: orientação de direção 

fraca, fixação de camada suficiente,

retenção suficiente de umectantes.

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  8 

2.1.1.4 Química

Neste processo, a superfície do alumínio é submetida a um ataque

uniforme de um produto alcalino, onde envolve reações químicas

de corrosão, que serve para aumentar a porosidade da superfície.

2.1.1.5 Eletroquímica

Nesta etapa a superfície do alumínio é submetida a um sistema

eletrolítico onde uma corrente elétrica e um determinado ácido

atuam sobre a superfície do alumínio, criando assim, uma

estrutura de porosidade fina.

A estrutura criada através deste processo aumenta a superfície,

melhora a fixação e a resolução da camada fotossensível. Além

disto, os capilares da superfície formam, durante o processo de

impressão, o reservatório de elementos umectantes nas áreas de

contra-grafismo. Desta forma, também a condução de água e o

equilíbrio tinta/água, sofrem a influência decisiva da estrutura da

granulação eletroquímica.

Alumínio rugorizado eletroquimicamente: 

nenhuma orientação de direção, muito boa 

fixação de camada, retenção muito favorável 

de umectantes. 

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  9 

2.1.2 Anodização

Até este estágio, o alumínio ainda é sensível contra influências

químicas e mecânicas (riscos).

Nesta etapa aplica-se sobre o alumínio uma camada de óxido de

alumínio por meio de anodização, não se trata de uma camada

compacta e sim, de uma estrutura composta de microcanais que

segue exatamente a topografia obtida durante a rugorização, sua

espessura é de aproximadamente 0,030 mm.

A anodização é realizada numa célula eletrolítica onde o alumínio

é o polo positivo (ânodo), o eletrólito é o ácido sulfúrico e ou

ácido fosfórico, e uma corrente elétrica passa através da célula

depositando óxido de alumínio sobre a superfície do alumínio.

A camada anodizada é porosa, consistindo de milhões de

pequeníssimas células de formato hexagonal. O tamanho das

células varia conforme a voltagem aplicada: com o aumento da

voltagem (no intervalo de 5,5 à 18 Volts) as células também 

aumentam, e quanto maiores as células, mais duras e resistentes 

ao desgaste estas serão.

Camada de óxido de alumínio. (ampliação de 13.000

ÓXIDO DEALUMÍNIO 

ALUMÍNIO 

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  10 

vezes) 

2.1.3 Aplicação da camada fotossensível:

A palavra pré-sensibilizada indica que a chapa já vem de fábrica

pronta para o uso, não necessitando de nenhum tratamento

antes da exposição, hoje em dia quase a totalidade das chapas já

possuem as camadas pré-sensibilizadas.

As chapas de alumínio pré-sensibilizadas utilizam como produto

fotossensível um composto diazóico ou um polímero

fotossensível, e podem ser divididas em duas categorias:

2.1.3.1   Chapas positivas: As zonas expostas à luz sofrem uma

reação química com a perda do grupo diazo, sendo removido na

revelação. As áreas não expostas à luz são mantidas, passando a

constituir o grafismo.

2.1.3.2 Chapas negativas: O polímero fotossensível atingido pela

luz torna-se insolúvel ao revelador. A revelação remove as áreas

não expostas à luz. 

2.2 REVELADOR, TINTA PROTETORA, RETOCADOR, GOMA,

SOLUÇÃ O DE FORNO, LIMPADOR DE CHAPAS E PREPARAÇÃ O. 

Estes produtos têm como característica fundamental servir

unicamente ao fabricante da chapa utilizada caso utilize produtos

que não correspondem à esta chapa possíveis problemasocorrerão durante o processo, além de perder a garantia do

fornecedor de chapa como queda do rendimento das chapas.

Para todos estes produtos devemos seguir as recomendações

dadas pelos fabricantes durante a utilização dos mesmos para

que possamos obter o máximo de qualidade possível.

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3. EQUIPAMENTOS

Em geral existem diversos equipamentos nos setores de cópia,

os mais utilizados é que serão abordados a seguir.

3.1 PRENSA DE CONTATO

Este equipamento tem como

característica principal, ser utilizado para

reprodução de originais (fotolitos) em

diversos materiais tais como chapas,

papéis heliográficos e filmes com

sensibilidade ao ultra violeta (luz do dia).

As prensas de contato possuem três

elementos de grande importância para

sua utilização:

3.1.1 Sistema de vácuo 

Para obter uma cópia perfeita é de grande importância que exista

um contato total, entre o fotolito e a chapa. Qualquer falha no

contato permite aos raios luminosos refratarem-se, diminuindoassim a qualidade de cópia, a esta falha chamamos de altura .

Este problema pode ser maior, se a prensa não possuir fonte

luminosa puntiforme, e se o vidro da prensa não for

perfeitamente plano e sem defeitos, além disso, as borrachas que

fazem as vedações não devem estar rachadas ou danificadas

pois assim permitem a entrada de ar, prejudicando a reprodução

dos fotolitos.

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  12 

Sensibilidade das

chapa 

3.1.2 Fonte luminosa 

As fontes luminosas mais eficientes para a cópia de chapas são

aquelas que emitem luz actínea, ou seja, luz azul e ultravioleta.

As mais utilizadas são as lâmpadas de metal halógeno e vapor demercúrio por emitirem ondas de 375 à 410 nanômetros,

correspondente a uma faixa mais pura de ultravioleta está a

sensibilidade da camada fotossensível das chapas, que vão de

365 à 436 nanômetros.

200 300 375 400 500 600 700

0%

20%

40%

60%

80%

100%

   S  e  n  s   i   b   i   l   i   d  a   d  e

  r  e   l  a   t   i  v

  a

Nanômetros

 

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  13 

Espectro visível.

Para que os raios luminosos cheguem até a chapa o mais

perpendicular possível em todos os pontos, a distância entre a

chapa e a fonte luminosa deve ser igual ou maior que a diagonal

da mesma.

Todas as prensas estão providas de um relógio para controlar o

tempo de exposição. Um componente adicional é o (integrador)

ou temporizador. Em função da oscilação da corrente elétrica, do

desgaste da lâmpada e da presença de irregularidades no

funcionamento da prensa dão origem às variações da quantidade

de luz emitida por unidade de tempo (segundos). Portanto,

estabelecer a duração da exposição com unidade de tempo não

é um sistema exato.

Para solucionar este problema, especialmente em exposições

curtas, é que se utiliza o temporizador (integrador), este tem

como objetivo compensar a quantidade de luz, tanto por excesso

quanto por falta durante as exposições das chapas, estas

compensações são feitas através de uma foto-célula situada em

local estratégico nas prensas, esta recebe a luz, calcula a

diferença e faz a compensação automaticamente.

3.1.4 Folha difusora 

Durante as exposições normais, a propagação da luz se dá em

linha reta, o que origina retoques, provenientes das bordas de

filmes, das fitas adesivas, além de outras sujeiras. Para eliminar

estes problemas, usamos a folha difusora ( papel vegetal ou um

poliéster), a luz quando entra em contato com esta folha passa a

ser difundida, ou seja, a luz é refratada em várias direções,eliminando assim, as sombras e alguns retoques.

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  14 

Folha difusora

Vidro

Luz

Luz

 

Função da folha difusora.

Além das condições de vácuo, é importante que tenha muito

cuidado com a utilização da folha difusora, porque em

excesso causa uma grande perda de ponto, principalmente

nas áreas de % mínima.

A folha difusora tem como característica absorver parte da luz

(+ ou - 50%), e para isto sua exposição deve seguir alguns

cálculos:

1 - com uma escala gris descubra a exposição ideal da chapa.

2 - a exposição sem a folha difusora deve representar

aproximadamente 80% do total, e a diferença ( 20%) deve

ser multiplicada por 2, pois corresponde a exposição que será

dada com a folha difusora.

3 - aplicar a exposição principal (80%) mais a exposição com

a folha difusora (20% X 2).

Exemplo:

Exposição total Exposição s/ difusor Exposição c/ difusor

100% 80% 20% x 2

150i 120i 60i

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  15 

3.2 PROCESSADORAS

As processadoras tem como principal

importância, efetuar a revelação daschapas, além de, lavar com água e

aplicar goma arábica, este último na

maioria das processadoras não são

utilizados pois acarreta perda do material

(goma) porque deve ser retirada para

eventuais retoques posteriores. As

maiores vantagem de se utilizar este

equipamento, é: 

- evita o contato direto do revelador com o copiador de

chapas.

- uniformiza a revelação.

- reduz o consumo de revelador, etc.

Para que este equipamento exerça uma boa revelação é

imprescindível que possua alguns controles básicos como por

exemplo:

- velocidade de processamento

- temperatura do revelador

- regeneração

- boa pressão de água durante a lavagem das chapas, etc.

Uma outra característica muito importante é o tipo de revelação

exercida pela processadora, existem dois tipos de revelação:

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  17  

diminui em relação ao outro processo.

3.3 FORNOS PARA THERMOENDURECIMENTO 

Estes equipamentos devem possuir características próprias o

para thermoendurecimento das chapas offset, ou seja, deve

possuir temperatura acima de 220°C e uma distribuição uniforme

do calor em seu interior. Existem dois modelos de fornos

disponíveis no mercado, estes possuem características diferentes

entre si, como por exemplo, a posição no qual as chapas são

posicionadas nos fornos durante o thermoendurecimento, as

posições podem ser.

Forno horizontal sem movimento. Forno vertical sem

movimento.

Outra característica muito importante é do forno possuir

movimento ou não. Caso haja movimento o

thermoendurecimento das chapas passa a ser mais uniforme,

este movimento pode ser tanto nos fornos horizontais como nos

verticais, estes fornos devem ser colocados em locais que

possuam uma boa circulação de ar, pois emitem muito calor e

conseqüentemente podem aquecer o ambiente de trabalho.

Na ilustração abaixo temos a configuração de uma série de

equipamentos de cópia de chapas que estão em linha, ou seja:

Mesa pararetoque 

Processadora  Limpeza e aplicaçãode solução de forno

Forno parathermoendurecimento

Limpeza dachapa eaplicação degoma

Empilhadorde chapas

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  18 

4. SETOR DE CÓ PIA 

4.1 ILUMINAÇÃ O 

O setor de cópia deve possuir iluminação especial, ou seja, as

lâmpadas devem ser de cor amarela e as janelas devem possuir

protetor solar ou serem pintadas com tinta amarela, porque não

reagem com as camadas das chapas, seja elas positivas ou

negativas. Como já sabemos as camadas das chapas são

sensíveis ao azul violeta e ultravioleta, o que significa que as

luzes brancas comuns, emitem grande quantidade destas luzes, e

que acabam prejudicando as camadas das chapas.

4.2 TEMPERATURA 

A temperatura no setor de cópia tem grande influência no

processo de cópia de chapas, o mais recomendado é manter a

temperatura em aproximadamente 25oC. Os problemas

causados quando a temperatura estiver acima do

recomendado podem ser:- aceleração da revelação

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  19 

- problemas posteriormente para se retirar a goma arábica das

chapas.

oxidações nas chapas provenientes da umidade causada pelo

excesso de calor.

4.3 UMIDADE 

A umidade também deve ser controlada (se possível), pois

ocasionam uma série de problemas nas chapas, por exemplo as

oxidações das chapas. A melhor forma de controlar a UR (

umidade relativa) é instalar ar condicionado no setor e tentar

manter o mais estável possível.

4.4 VENTILAÇÃ O 

A ventilação tem sua importância pois o acúmulo de gases no

setor torna-se prejudicial à saúde. Com a utilização de

ventiladores estes problemas podem ser melhorados.

5. ARMAZENAMENTO DE CHAPAS

5.1 CONDIÇÕ ES DAS CHAPAS 

Todas as chapas para serem armazenadas, antes de tudo devem

estar protegidas tanto nas áreas de grafismo como nas áreas de

contra-grafismo, sendo a primeira com tinta protetora e a

segunda com goma, além disso devem estar secas e livres de

impurezas, tais como poeira, pedaços de esponjas, etc.

Entre as chapas recomenda-se que coloque uma folha de papel

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  20 

para separar e proteger a sua superfície de riscos,

atritos, etc. Também pode ser utilizado pastas de cartão

para armazenar as chapas, estas protegem muito mais, e

esteticamente o ambiente fica melhor.

5.2 LOCAL DO ARMAZENAMENTO 

O local do armazenamento de chapas tem que possuir algumas

características, tais como:

- não haver umidade em excesso

- estar ausente de iluminação externa (luz do sol)

- possuir espaço suficiente

5.3 POSIÇÃ O DAS CHAPAS 

As chapas devem ser posicionadas na posição vertical uma ao

lado da outra, e nunca uma sobre a outra, pois com o peso

ocorre o atrito que torna prejudicial para a superfície das chapas.

6. CÓ PIA DE CHAPAS 

A cópia de chapas consiste em sete operações básicas para

estarem prontas para a impressão, estas operações são:

6.1 ANÁ LISE E LIMPEZA DOS FOTOLITOS 

-  consiste em verificar possíveis falhas, tais como, riscos na

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  21 

retícula, sujeiras, verificar se o filme é positivo ou

negativo e se necessita de retoque.

6.2 POSICIONAMENTO DOS FOTOLITOS SOBRE AS CHAPAS 

O primeiro passo, é usar a chapa correspondente ao equipamento

que executará a impressão. Com o auxílio de uma régua fazemos

a centralização lateralmente do filme sobre a chapa, lembrando

sempre que a pinça (base) do fotolito deve coincidir com a pinça

(base) da chapa.

A pinça nada mais é do que a distância da base da chapa até o

começo da área de serviço, esta distância ( pinça) varia de

equipamento para equipamento e deve ser mantida caso

contrário a impressão será imperfeita.

Atenção: devemos verificar sempre se o filme está legível e a

camada do filme em contato com a camada da chapa, do

contrário, haverá uma altura que acarretará em perda de ponto e

de fidelidade de reprodução.

6.3 GRAVAÇÃ O (EXPOSIÇÃ O) DAS CHAPAS 

A exposição deve ser feita em prensas providas de fonte de luz

apropriada, as mais usadas são: vapor de mercúrio e metal

halógeno. Podemos dividir a exposição em seis partes:

1- Limpar bem o vidro, por dentro e por fora com pano e

álcool, ou algum outro produto que não prejudique o vidro.

2- Colocar a chapa, já com o filme preso, dentro da prensa.

3- Fechar o vidro, ligar o vácuo e aguardar sua potência

máxima.

4- Dar exposição e aguardar o tempo de exposição que já foi

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  22 

determinado.

5- Após a exposição desligar o vácuo e retirar a chapa.

6- Retirar o filme e revelar a chapa.

6.4 REVELAÇÃ O 

Para qualquer tipo de revelação devemos utilizar somente

produtos recomendados pelos fabricantes de chapas. Cada

chapa, de acordo com o fabricante, possui seus produtosquímicos adequados e desenvolvidos de acordo com as

características da camada fotossensível, do alumínio, do sistema

de tratamento superficial, etc. Existem três formas de executar a

revelação, exemplo.

Revelação manual Revelação em cubeta Revelação automática

1-  Em cubeta, que consiste em mergulhar a chapa num

tanque com revelador durante um certo tempo.

2-  Manual, que consiste em despejar o revelador sobre a

chapa e esfregar com o auxílio de uma escova de pêlo.

3- Automática, consiste em introduzir a chapa numa máquina

processadora com velocidade controlada.

Durante o processo de revelação, deve-se observar as áreas de

contra-grafismo das chapas, se está isenta de partículas decamada não removidas, pois podem provocar problemas durante

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  24 

- secar novamente a chapa

- Atenção: A permanência do corretor acima de 60s pode

destruir a hidrofilia superficial da chapa causando velaturasdurante a impressão.

6.6 TRATAMENTO DAS Á REAS DE

GRAFISMO E CONTRA-GRAFISMO 

- O tratamento superficial das chapas

é dividido em duas partes: 

6.6.1 Tratamento das áreas de grafismo

Trata-se de depositar sobre as áreas de imagem uma pequena

camada de tinta preta, conhecida como tinta protetora, esta tinta

tem como características ser pastosa e não secativa, facilitando

assim sua retirada quando for necessário.

A função principal da tinta protetora é proteger as áreas de

grafismo contra os raios ultravioleta que incide sobre a camada

das chapas, caso esta proteção não tenha sido feita, e as chapas

tomaram luz em excesso, e os problemas na impressão serão:

- a não aceitação de tinta nas áreas de grafismo

- e a baixa tiragem das chapas

Apesar do trabalho e da sujeira causado pela aplicação da tinta

protetora existe algumas formas de substituir este procedimento,

os mais conhecidos são:

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  25 

- Aplicar o thermoendurecimento.

- Embalar em pastas que não permitam a penetração de luz

ultravioleta.

- Em caso da máquina impressora estiver pronta para receber

a chapa.

Para aplicar a tinta protetora é necessário que a chapa esteja

umedecida com água para que a tinta seja aderida somente nas

áreas de grafismo. Com uma boneca (pedaço) de algodão

umedecido com água, aplica-se um fina película de tinta em toda

área de grafismo de modo uniforme.

- Atenção - a tinta protetora é recomendada somente para as

chapas positivas

6.6.2 Tratamento das áreas de contra-

grafismo

- o tratamento destas áreas é feito com um

produto chamado goma. Este produto tem

como finalidade proteger e preservar a

superfície do alumínio contra a oxidações.

Sua característica mais importante é, ser um

produto hidrófilo, ou seja, possui afinidade

com água, outra característica é de aderir

firmemente à superfície da chapa. 

Atualmente existem 2 tipos de goma, a goma natural e a goma

sintética, a função das duas é a mesma, mas existe algumasrecomendações que precisam ser consideradas para que não

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  26  

exista problema durante sua utilização.

GOMA PROTEÇÃ O pH ODOR

Natural Prolongada Tendência à acidez Desagradável

Sintética Pequenas paradas Estabilizado Suportável

6.7 THERMOENDURECIMENTO

E um tratamento térmico utilizado para

aumentar a resistência da camada

fotossensível da chapa contra a abrasão

química e mecânica. Este processo consiste em

polimerizar a camada evaporando os solventes

nela existentes, com este procedimento é

possível triplicar a tiragem comum. 

Para utilização deste processo, a chapa não pode ter resíduos de

tinta, solventes, goma, etc.

Outro fator que não podemos nos esquecer é de que a chapa

deve estar completamente retocada antes de receber este

tratamento pois depois do thermoendurecimento não será mais

possível.

O procedimento é:

1-  aplicar sobre a chapa seca e limpa uma fina camada do

produto chamado “solução de forno”, utilize uma esponja

para a aplicação, e aguarde a secagem.

2 - o forno deve estar aquecido com temperatura de + ou -240oC

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3 - coloque a chapa dentro do forno e aguarde o tempo de 4 à

6 minutos, então, retire a chapa e deixe esfriar naturalmente.

4 - revele novamente e lave bem com água corrente

5 - seque e aplique goma protetora.

É importante salientar que neste processo somente a camada

fotossensível aumenta sua resistência e que o contra-grafismo

permanece da mesma forma e que devemos ter os mesmos

cuidados que tínhamos antes.

Atenção: Não ultrapasse o tempo de thermoendurecimento

das chapas pois o alumínio sofre mudanças na sua estrutura

causando assim a perda da chapa de impressão.

7. TESTE DE EXPOSIÇÃ O 

Para obter um produto final de qualidade aprovada, é necessário

um certo controle sobre todos os processos envolvidos na cópia

de chapas. Um processo que deve ser especialmente controlado

é o tempo de exposição, este que influencia a qualidade de

transferência da imagem. Estes dependem de algumas variáveis:

intensidade luminosa, composição espectral e sensibilidade da

camada fotossensível. Todas as chapas são sensíveis as

irradiações do intervalo correspondente ao ultravioleta, mesmoassim, dentro dessa faixa cada tipo de chapa possui uma

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  28 

sensibilidade diferente.

A intensidade também varia de lâmpada para lâmpada, por esta

razão é necessário determinar o tempo correto de exposição para

cada tipo de chapa e para cada prensa de contato caso haja maisde uma na empresa. Com relação as lâmpadas é recomendado

que se possível utilizar sempre o integrador de luz pois este

mantém um padrão da quantidade de luz que será utilizado para

padronizar a cópia de chapas.

8. TIRAS DE CONTROLE

8.1 UGRA

A escala de controle UGRA 1982 é dedicada para o controle do

processo de cópia de chapas para o processo offset. Entretanto

também pode ser utilizada para avaliação de alguns processos de

provas e testes de impressão. Sobre o processo de cópia de

chapas os seguintes critérios podem ser avaliados:

•  Exposição•  Latitude

•  Resolução

•  Gradação

•  Rendimento dos pontos de meio tom

Quando executamos provas e testes de impressão é possível

avaliar:

•  “Slur e dublagem

•  Reprodução de tons•  Ganho e perda de ponto

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Escala “UGRA”

Dimensões 

Comprimento 174mm

Comprimento da imagem 164mm

Largura 14mm

Espessura 0,10mm

A escala de controle UGRA tem sido aceita como padrão de

controle do processo de cópia de chapas à muito anos, o correto

conhecimento de suas funções é uma ferramenta indispensável

para a padronização do processo de cópia de chapas e impressão

offset.

8.1.1 Escala de tom contínuo

Os valores de densidade estão escritos acima de cada passo da

escala de tom contínuo. Estes valores são corretos para um

densitômetro que for zerado sem o valor do filme base.

Tolerância: Desvio do valor especificado para cada passo: +

0,02. Diferença entre dois passos consecutivos: 0,15 + 0,02.

A interpretação da escala de tom contínuo está de acordo com o

tipo de fonte de luz e o material fotossensível, a escala de ton

contínuo indica diferenças de exposição de acordo com a

seguinte tabela:

Se dois testes mostram umadiferença na escala de:

Existe uma diferença deexposição pelo fator:

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  30 

1 passo 1,4

2 passo 2,0

3 passo 2,8

4 passo 4,0

5 passo 5,6

6 passo 8,0

7 passo 11,0

Esta tabela é utilizada para escalas de tom contínuo que tenham

um incremento de 0,15 de um passo para outro.

Se um passo alto deve ser copiado na chapa o tempo de

exposição deve ser multiplicado pelo fator referente ao passo

desejado. Ao contrário se é desejado um passo mais baixo a

exposição deve ser dividida pelo fator referente ao passo

desejado.

Escala de tom contínuo

Exemplo: Para passar do passo 5 para o 7, o tempo de exposiçãodeve ser dobrado. Para passar do passo 4 para o 3, o tempo de

exposição deve ser dividido por 1,4.

O controle de exposição não pode ser determinado apenas com a

utilização da escala de tom contínuo, é necessário portanto

realizar uma série de testes com exposições variadas para avaliar

a reprodução das micro-linhas.

Uma vez determinada a exposição ideal para certo tipo de chapa,

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  31 

pode-se manter o processo constante através da

manutenção da reprodução do passo da escala de tom

contínuo. Em geral, a exposição ideal é conseguida quando o

primeiro passo impresso na chapa para diferentes tipos de

emulsões fotossensíveis são os seguintes:

Emulsões Valores ( passos ) 

Diazóicas positivas 4 à 5

Diazóicas negativas 3 à 5

Fotopolímeros 3 à 5

A gradação de uma emulsão fotossensível, pode ser avaliada pela

contagem do número de passos de tons contínuos que não são

completamente sólidos, nem impressos.

Emulsões Valores ( passos ) 

Diazóicas positivas 4 à 7

Diazóicas negativas 4 à 7

Fotopolímeros 1 à 2

8.1.2 Escala de micro-linhas

Escala de micro-linhas 

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  32 

Espessura

µm

Distância

µm

 Á rea de cobertura 

%

Lineatura

(L/cm) 

4 36 10 250

6 54 10 167

8 72 10 125

10 90 10 100

12 108 10 83

15 135 10 67

20 120 14,3 71

25 135 115,6 62

30 150 16,6 56

40 200 16,6 42

55 275 16,6 30

70 350 16,6 24

Na área de cobertura para as linhas negativas o fator é o

complementar para 100%.

A determinação da resolução máxima de uma chapa offset, é

feita através de uma série de exposições, sendo cada exposição

o dobro da anterior. Exemplo:

1a...........................

.

........2

0i

2a...........................

.

........4

0i

3a...........................

.

........8

0i

4a............................

......160i

O ponto principal é encontrar o tempo de exposição em que as

linhas positivas e negativas do mesmo círculo sejam reproduzidas

com a mesma espessura.

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  33 

Escala de microlinhas

Má reprodução das micro-

linhas.

Boa reprodução de micro-

linhas.

A resolução máxima é então especificada como a espessura de

linha em que o último passo que reproduza as linhas positivas e

negativas de forma idêntica.

A resolução máxima de chapas de impressão variam de 4 à 8

microns, porém a maior parte situam-se entre 5 e 6 microns. Tal

condição é válida tanto para chapas diazóicas como para

fotopolímeras. Chapas plurimetálicas tem uma resolução máxima

entre 9 e 14 microns, e isto independe de qual emulsãofotossensível está sendo utilizada.

A determinação da latitude de exposição para conseguir a

resolução máxima pode ser considerada como a exposição

mínima necessária. Um incremento de exposição resultará em

uma diminuição da área dos pontos em chapas positivas e

consequentemente aumento do ponto em chapas negativas.

Portanto, a latitude de exposição pode ser definida como a

diferença entre o mínimo de exposições necessária, e a

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  34 

exposição em que a variação da área dos pontos não

ultrapassem certos níveis.

A UGRA adota a latitude de exposição em que a variação da

espessura das linhas não ultrapasse 5 microns.

Partindo da exposição que produz a resolução ideal, o tempo de

exposição é determinado quando as micro-linhas de 5 microns

foram reduzidas a zero em chapas positivas. Já em chapas

negativas quando a área ficou sólida, ambas sofreram uma

redução ou incremento de 5 microns. Em chapas diazóicas

positivas a latitude de exposição são de duas a quatro vezes

mais altas que nas chapas negativas.

8.1.3 Escala de meios tons 60 linhas/cm 

A finalidade da escala de meio tom é para realizar a avaliação da

reprodução de tons. Micro-linhas e escala de tom contínuo são

sem dúvida, melhores ferramentas, que as escalas de meios tons

tem sido escolhidas, como suficientes para traçar as curvas

características de impressão.

Como todos os passos são múltiplos de 10%. O cálculo e a

traçagem das curvas são facilitadas. Sobre chapas gravadas,

somente medições densitométricas não fornecem valores exatos.

As áreas de pontos com valores de 40%, 50%, 70% e 80%,

permitem avaliar o ganho de ponto em relação as tiras decontrole de impressão comercialmente disponíveis. Entretanto a

forma do ponto, não correspondem com a forma do ponto da

escala UGRA.

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  35 

Escalas de meio tons 

8.1 .4 Escala de “SLUR” e de dublagem 

A definição de SLUR é provocado pela diferença entre a

velocidade periférica entre dois cilindros da impressora offset: o

cilindro porta chapa e o cilindro porta blanqueta e resulta em um

alongamento das linhas no sentido perpendicular a direção da

impressão, enquanto as linhas paralelas não são afetadas.

Resultando no efeito visual em que as linhas perpendiculares

parecem mais escuras. A dublagem pode ser causada por

problemas de registro entre diferentes unidades de uma

impressora multicolor. Tendo como resultado uma leve fora de

registro da mesma imagem.

O efeito visual é somente que as linhas de uma determinada

direção tornam-se mais escuras. Entretanto, ao contrário do

“SLUR’, a dublagem pode ocorrer em qualquer direção.

SLUR e dublagem podem visualmente ser distinguido por dois

critérios:

•  Dublagem mostra duas imagens fora de registro, cada uma sendo

normalmente mais clara que a outra. SLUR entretanto, fazem as

linhas simplesmente engrossar. Duas imagens dubladas podemser observadas nos pontos de alta luz.

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  36  

•  Dublagem pode ocorrer em qualquer direção, entretanto

o SLUR somente na direção da impressão.

Escala de SLUR. 

A aplicação da área D, é somente para a visualização do SLUR e

da dublagem. Têm-se percebido que linhas na direção retangular

e diagonal são mais sensíveis de serem visualizados pelo olho

humano quando ocorre SLUR e dublagem.

As aplicações das áreas de 0o, 90o e 45o, são destinadas para

avaliar SLUR e dublagem, através de medições densitométricas.

Isto pode ser de interesse quando realizamos testes deimpressão, quando o controle visual de SLUR e dublagem são

insuficientes.

A medição densitométrica, fornece um dado numérico em adição

ao julgamento visual. Isto pode ser muito útil em situações em

que a performance de diferentes blanquetas estão sendo

avaliadas.

8.1.5 Á rea de pontos pequenos 

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Área de pontos pequenos de 60L/cm 

Especificações 

Lineatura 60L/cm

Forma do ponto Circular

Ângulo de retícula 45o 

A distância entre o centro de dois pontos adjacentes é de 167

microns medidos no sentido da inclinação da retícula. Os pontos

possuem os seguintes diâmetros.

Porcentagem Diâmetro (µm) 

0,5 / 99,5 13

1 / 99 19

2 / 98 27

3 / 97 33

4 / 96 38

5 / 95 42

A avaliação da área de pontos pequenos pode ser da mesma

forma que a área de micro-linhas, ou seja, notar até a que nível

os pontos serão reduzidos a zero, ou os pontos negativos tornar-

se-ão em áreas sólidas.

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  38 

As áreas de pontos pequenos podem também indicar o

início e o fim da escala de tons que será reproduzível.

Perceba entretanto, que os pontos pequenos da escala nãocomportam-se da mesma forma que as micro-linhas, ou seja,

mantendo o mesmo diâmetro quando diminuído pela ação da luz.

Isto se deve a duas razões:

•  A distância entre os pontos é consideravelmente grande em

relação as micro-linhas que possuem o mesmo diâmetro.

•  Pontos de meio tom são diminuído pela luz em todas as direções,

enquanto as micro-linhas somente em duas direções.

Outra aplicação desta área pode ser também qual a porcentagem

de ponto pode ser completamente transferida da chapa para o

papel, servindo de dado para determinar os extremos da curva

característica de impressão.

9. PADRONIZAÇÃ O DO PROCESSO DE CÓ PIA DE

CHAPAS 

Embora o tempo de exposição necessário para obter-se a

resolução ideal e a latitude de exposição sejam critérios

objetivos, a correta exposição pode não ser derivada deste. O

tempo de exposição para obter-se a resolução ideal pode serconsiderado como o mínimo de exposição necessária.

Se este tempo de exposição é excessivo, os pontos positivos de

meios tons, tornar-se-ão menores do que o desejável.

Simultaneamente os pontos negativos de meio tom, tornarão

mais abertos do que normalmente é desejado. Também bordas

de filme serão deduzidas com o aumento descontrolado da

exposição.

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  39 

Então, a correta exposição é um compromisso

permanente. Dependendo da imagem, podemos considerar que:

•  As sombras estejam suficientemente abertas

•  As altas luzes não estejam muito cortadas.

•  As bordas dos filmes são eliminadas para uma extensão que

somente poucas correções sobre a chapa sejam necessárias.

Assim, desde que não exista critério objetivo, para o correto

tempo de exposição, é racional definir um critério arbitrário para

padronizar o processo de cópia de chapas. A UGRA estabelece

as seguintes linhas básicas que estão de acordo com as

recomendações da FOGRA:

O tempo de exposição deve ser a que a última área de micro-

linhas reproduzida, seja quatro microns acima da resolução

máxima.

Pesquisas da UGRA e da FOGRA tem demonstrado que se uma

chapa positiva é exposta em 4 microns acima da resolução

máxima, a área dos pontos de meio tom é reduzida de 2 à 4%.

Nas chapas negativas as áreas de pontos de meios tons

aumentam cerca de 3 a 5%.

9.1 APLICAÇÃ O DA ESCALA UGRA EM CHAPAS NEGATIVAS. 

Escala UGRA em chapa negativa

Em contraste com as chapas positivas, as chapas negativas

apresentam aumento de ponto com o aumento da exposição.

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Pré-Impressão – Cópia de Chapas  40 

A estrutura da escala UGRA é igualmente apropriada

tanto para chapas positivas, quanto negativas. Áreas de micro-

linhas e tom contínuo podem ser aplicadas sem depender do tipo

de chapa usada. Entretanto, os valores das escalas de meio tomnão são corretos. O valor correto é obtido subtraindo-se o valor

indicado de 100%.

Quando se imprime a área de SLUR em chapa negativa o valor de

40% passa a ser de 60%, o que provoca uma menor

sensibilidade, entretanto, medidas densitométricas de chapas

negativas não devem ser comparadas com medidas realizadas

sobre chapas positivas.

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10 BIBLIOGRAFIA 

-BRASIL, AGFA GEAVERT DOSegurança na impressão em Offset

Apostila

-BETTOSINI, JAVIER J. ANTÍA

Cópia de Chapas Presensibilizadas

Apostila

CECOTEG,Tecnologia Gráfica no 5

Apostila