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CONFORTO AMBIENTAL: CLIMA
Universidade Ibirapuera – Arquitetura e Urbanismo
Aula 5
Recomendações da NBR 15220:Desempenho térmico de edificações
06.05.2015
Profª Mª Claudete Gebara J. [email protected]
http://claucallegaro.wordpress.com
O desempenho térmico caracteriza-se como o
comportamento térmico mínimo esperado das edificações
e/ou seus componentes (janelas, coberturas, paredes),
visando melhores condições de conforto térmico interior
e melhor racionalização energética
nos equipamentos de climatização artificial.
ABNT - NBR 15.220 / 2005: Desempenho térmico de edificações
O projeto arquitetônico dever ser desenvolvido contemplando estratégias e soluções para o uso racional da energia, sem prejudicar o conforto térmico, lumínico e acústico.
O anteprojeto deve considerar a Zona Bioclimática e as recomendações quanto a:• diretrizes construtivas;• aberturas para ventilação e sombreamento;• tipos de vedações externas; • estratégias de condicionamento térmico passivo para
verão e inverno.
ABNT - NBR 15.220 / 2005: Desempenho térmico de edificações
NBR 15.220-1: Definições, símbolos e unidades.
NBR 15.220-2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações.
NBR 15.220-3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social.
NBR 15.220-4: Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo princípio da placa quente protegida.
NBR 15.220-5: Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo método fluximétrico.
“1 Objetivos e campo de aplicação
1.1 Esta parte da NBR estabelece um Zoneamento Bioclimático Brasileiro abrangendo um conjunto de recomendações e estratégias construtivas destinadas às habitações unifamiliares de interesse social.
1.2 Esta parte da NBR estabelece recomendações e diretrizes construtivas, sem caráter normativo, para adequação climática de habitações unifamiliares de interesse social, com até três pavimentos.”
ABNT - NBR 15.220 -3 – Zoneamento Bioclimático Brasileiro
Zonas classificadas com base na interação dos seguintes fatores climáticos:
•radiação solar (latitude),
•pressão atmosférica (altitude),
•temperatura do ar,
•umidade relativa do ar.
NBR 15.220-3
•Zona 1, refere-se a climas mais frios (latitude e altitude), com invernos mais acentuados e maior necessidade de aquecimento nesse período.
•Zonas 2 e 3, consideram diferenças acentuadas entre verão e inverno.
•Zonas 4, 5 e 6, demandam estratégias diferentes para enfrentamento do verão e do inverno, porém pouco acentuadas. Na zona 4, ainda se considera importante o aquecimento solar passivo (natural, sem artifícios) da edificação para inverno, enquanto nas zonas 5 e 6 não é mais recomendada esta estratégia.
•Zonas 7 e 8, representadas pelo Nordeste e Norte do País, apresentam necessidade de estratégias somente para o calor ao longo do ano todo.
SÃO PAULO
Cada linha azul refere-se a um mês
do ano
Um
idad
e re
lati
va d
o a
r
Temperatura do ar
Não inclui estratégias de controle solar
(brises, vegetação, pérgolas, beirais, etc.)
DIAGRAMA PSICROMÉTRICO COM AS ZONAS DE CONFORTO DE GIVONI UTILIZADO NANBR 15.220-3 DE 2005
J=zona de ventilaçãoB=zona de aquecimento solarC=zona de massa térmica para aquecimento
U = 1/R = Transmitância térmica de um componente (W/m².K)
R = Resistência térmica de um componente (m².K/W)
ƛ (lâmbda) = Condutividade térmica do material (W/m.K)
ρ (rô) = Densidade de massa aparente do material (kg/m³)
c = Calor específico (kJ/kg.K)
CT = Capacidade térmica de um componente (kJ/m².K)
ϕ (phi) = Atraso térmico de um componente (h)
11.2.2 – As aberturas para aeração e insolação dos compartimentos poderão estar ou não em plano vertical e deverão, observado o mínimo de 0,06m² (seis decímetros quadrados) ter dimensões proporcionais à área do compartimento de, no mínimo:
a) 15% (quinze por cento) para insolação de
compartimentos dos “GRUPOS A e B”;
b) 10% (dez por cento) para insolação de compartimentos do “GRUPO C”.
11.2.2.1 – Metade da área necessária à insolação deverá ser destinada a aeração do compartimento.
LEI N.º 11.228/1992 (COE – São Paulo)
Estar, estudo, repouso, trabalho
Depósito, cozinha, copa,
lavanderia
15 a 25%
ƛ (lâmbda) = Condutividade térmica do material (W/m.K)
ρ (rô) = Densidade de massa aparente do material (kg/m³)
C = Calor específico (kJ/kg.K)
U = Transmitância térmica (W/m².K)
CT = Capacidade térmica (kJ/m².K)
ϕ (phi) = Atraso térmico (h)
U = Transmitância térmica (W/m².K)
ϕ (phi) = Atraso térmico (h)
CT = Capacidade térmica (kJ/m².K)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220 de 2005. (Norma acessada em <http://www.engenharia.pro/papers/NBR_15220.pdf>
CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma Arquitetura Sustentável para os trópicos - conforto ambiental. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
FROTA, A. B; SCHIFFER S. R. Manual de conforto térmico. São Paulo: Nobel, 1997. (7ª edição lançada em 2003)
JOHN, Vanderley Moacyr; PRADO, Racine Tadeu Araújo (organizadores). Manual Selo Casa Azul: Boas práticas para habitação mais sustentável. Caixa Econômica Federal. São Paulo: Páginas & Letras, 2010. Obtido em <http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/desenvolvimento_urbano/gestao_ambiental/SELO_CASA_AZUL_CAIXA_versaoweb.pdf>
LAMBERTS, Roberto. Desempenho Térmico de Edificações. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis: Labee, 2005. Acessível em <http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/147.pdf>
LENGEN, Johan Van. Manual do Arquiteto Descalço. São Paulo: Empório do Livro, 2009.
RHEINGANTZ, Paulo Afonso. Uma pequena digressão sobre conforto ambiental e qualidade de vida nos centros urbanos. Cidade & Ambiente. Universidade Federal de Santa Maria. Vol. 1, n.22, Jan/Jun 2001. Disponível em:<http://www.fau.ufrj.br/prolugar/arq_pdf/diversos/conf_amb_qual_vida_cidades_par.pdf>
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REFERÊNCIAS