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VIII Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados. COMERCIALIZAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS CAPRINOS. INSA Instituto Nacional do Semiárido. Rebanho mundial de caprino. 790,0 milhões de cabeças. Rebanho caprino mundial. 10,0 milhões de cabeças 1,0% da produção Mundial. - PowerPoint PPT Presentation
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COMERCIALIZAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS CAPRINOS
INSAInstituto Nacional do Semiárido
VIII Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados
790,0 milhões de cabeças
Rebanho mundial de caprinoRebanho mundial de caprinoRebanho mundial de caprinoRebanho mundial de caprino
Rebanho caprino mundial
18,0 milhões de cabeças (2,5% do rebanho)
18,0 % da produção Mundial
10,0 milhões de cabeças
1,0% da produção Mundial
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Brasil França Espanha Grécia
rebanhoprodução de leite
80 % queijos
Rebanho caprino e produção de leite em Rebanho caprino e produção de leite em alguns paísesalguns países
Rebanho caprino e produção de leite em Rebanho caprino e produção de leite em alguns paísesalguns países
• Nos países em desenvolvimento o leite de cabra é quase todo consumido em sua forma fluida;
• Nos países desenvolvidos o produto é destinado para produção de leite processado e seus derivados;
• Nos países do mediterrâneo 95% do leite de cabras e ovelhas é destinado a fabricação de produtos lácteos, especialmente queijos).
Constatações!!!Constatações!!!Constatações!!!Constatações!!!
Nordeste 94% do rebanho
45% da produção de leite
Centro-Sul 4,5% do rebanho
55% da produção de leite
Norte 1,5%
Caprinocultura leiteira brasileiraCaprinocultura leiteira brasileiraCaprinocultura leiteira brasileiraCaprinocultura leiteira brasileira
Fonte: Cordeiro, 2006.
VOLUME ANUAL(l) E COMPRADORES DE LEITE A GRANEL
COMPRADORES VOLUME (l) DESTINAÇÃO
ACOSC, RIO GRANDE DO NORTE 1800000 Leite para o programa institucional do governo
GOVERNO DO ESTADO DA PARAIBA 2400000 Leite pasteurizado destinado aprograma Institucional
CCA LATICÍNIOS, RIO DE JANEIRO 1150000 Leite longa vida (U H T)Achocolatado. Leite em pó
QUEIJARIA ESCOLA, NOVA FRIBURGO – RIO DE JANEIRO
320000 Leite em pó e queijos
CAPRIL GENEVE, RIO DE JANEIRO 156000 Queijos
PAULOCAPRI, SÃO PAULO 420000 Leite congelado / iogurte e queijos
LADELL, RIO GRANDE DO SUL 135000 Leite esterilizado, queijos
CAPPRY´S, RIO GRANDE DO SUL 480000 Leite esterilizado, leite em pó.
CAPRIMINAS, MINAS GERAIS 40000 Leite congelado
AGROPECUÁRIA SANRI, MINAS GERAIS 58000 Leite congelado e queijos
INSTITUTO CÂNDIDO TOSTES, MINAS GERAIS 36000 Leite em pó e queijos
TOTAL 6854600
Comercialização de leite de cabra no Comercialização de leite de cabra no BrasilBrasil
Comercialização de leite de cabra no Comercialização de leite de cabra no BrasilBrasil
O leite de cabra, diferentemente do leite de vaca, tem características únicas como: alta digestibilidade, alcalinidade distinta e maior capacidade tamponante (Fisberg, 1999).
Leite de cabraLeite de cabraLeite de cabraLeite de cabra
Para fins de produção o leite de cabra quando comparado ao leite bovino, apresenta algumas características especiais:
Possui glóbulos de gordura menores, o que promove um desnate natural mais lento e melhor absorção na mucosa intestinal;
Não possuir β-caroteno, resultando em uma coloração mais branca na produção de queijos;
Contem duas vezes mais ácidos graxos de cadeia curta, o que confere o pronunciado sabor e aroma aos queijos;
Em geral, possui menor teor de proteinases, sendo menor a quantidade de caseina e maior teor de substâncias nitrogenadas não protéicas;
e, por fim, apresenta um teor ligeiramente maior de cálcio.Gomes et al., 2004.
Leite de cabra – matéria primaLeite de cabra – matéria primaLeite de cabra – matéria primaLeite de cabra – matéria prima
“Não se faz um BOM produto com uma matéria-prima RUIM”
Manejo Zootécnico
Dietas
Ordenha
Leite de cabra – matéria primaLeite de cabra – matéria primaLeite de cabra – matéria primaLeite de cabra – matéria prima
Não existe no Brasil, Regulamento Técnico Geral para fixação dos requisitos microbiológicos de queijos e outros derivados, ou mesmo qualquer legislação específica para o leite de Cabra.
Isto é um entrave para a fabricação e principalmente para a comercialização dos derivados lácteos caprinos.
Legislação, padronização e Legislação, padronização e comercializaçãocomercialização
Legislação, padronização e Legislação, padronização e comercializaçãocomercialização
No âmbito da legislação sanitária federal existe, unicamente, a Instrução Normativa n° 37, de 31 de outubro de 2000, que aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite de Cabra.
O que significa um grande passo para a normatização da produção de leite de cabra no Brasil, permitindo a uniformização dos procedimentos de produção de leite de cabra fluido.
Legislação, padronização e Legislação, padronização e comercializaçãocomercialização
Legislação, padronização e Legislação, padronização e comercializaçãocomercialização
O leite de cabra e seus derivados já podem ser encontrados nas grandes redes de supermercados;
A industrialização do leite fluido exige instalações adequadas e credenciamento junto ao serviço de inspeção, federal, estadual ou municipal.
IndustrializaçãoIndustrializaçãoIndustrializaçãoIndustrialização
Os produtos lácteos tem sido tradicionalmente reconhecidos como importante fonte para nutrição humana e suas propriedades estão relacionadas com seus componentes, especialmente à gordura e a proteína.
Donnely, 2006.
Produtos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos Caprino
• Leite integral pasteurizado e UHT
• Iogurtes
• Doces
Produtos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos Caprino
• Queijos (tipo coalho, natural ou condimentado) frescal, boursin e demais variedades, sorvetes etc)
Produtos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos Caprino
• Cosméticos (shampoo, cremes hidratantes e outros)
Produtos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos CaprinoProdutos Lácteos Caprino
Crescimento sócio-econômico
Reflexos nos indicadores sociais
Manutenção da força de trabalho nas zonas rurais
Aumento de investimentos produtivos
Agregação de valor
Certificação de produtos e processos
Integração com a economia de outros países
Fortalecimento da agricultura familiar
Geração de emprego e renda
Reflexos da comercialização de derivados lácteos Reflexos da comercialização de derivados lácteos para a caprinocultura leiteira para a caprinocultura leiteira
Reflexos da comercialização de derivados lácteos Reflexos da comercialização de derivados lácteos para a caprinocultura leiteira para a caprinocultura leiteira
Organização e integração da cadeias produtiva;
Padrões exigidos de segurança alimentar;
Qualidade do produto;
Regularidade na oferta;
Certificação de qualidade e de origem de produtos vegetais e animais.
Fatores que afetam a comercializaçãoFatores que afetam a comercializaçãoFatores que afetam a comercializaçãoFatores que afetam a comercialização
Produção diária nacional é de 85 mil litros/dia
Potencial agroindustrial da Potencial agroindustrial da caprinovinoculturacaprinovinocultura
Potencial agroindustrial da Potencial agroindustrial da caprinovinoculturacaprinovinocultura
Anuário brasileiro de Caprinos e ovinos-2008
O nordeste participa com pouco mais 26% da produção e 17% do total comercializado
A exploração da atividade é notadamente maior na região sudeste
Potencial agroindustrial da Potencial agroindustrial da caprinovinoculturacaprinovinocultura
Potencial agroindustrial da Potencial agroindustrial da caprinovinoculturacaprinovinocultura
Anuário brasileiro de Caprinos e ovinos-2008
Fatores que tem contribuído para o grande potencial agroindustrial da caprinovinocultura:
Crescimento dos rebanhos
Desenvolvimento e aperfeiçoamento do recursos genéticos
Mercado interno comprador
Produção leiteira – produção de laticínios
Possibilidades de conquistar mercados internacionais
Qualidade nutricional
Potencial agroindustrial da Potencial agroindustrial da caprinovinoculturacaprinovinocultura
Potencial agroindustrial da Potencial agroindustrial da caprinovinoculturacaprinovinocultura
O Papel do INSA frente as potencialidades da região
Semiárida brasileira
O INSA no cenário do SABO INSA no cenário do SABO INSA no cenário do SABO INSA no cenário do SAB
ARTICULAÇÃOARTICULAÇÃOARTICULAÇÃOARTICULAÇÃO
PESQUISAPESQUISAPESQUISAPESQUISA
FORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃO
DIFUSÃODIFUSÃODIFUSÃODIFUSÃO
POLÍTICASPOLÍTICASPOLÍTICASPOLÍTICAS
O PDU e a AgroindústriaO PDU e a Agroindústria
Prioridade estratégica 4:
Agroindústria e energias alternativas para o
Semiárido
Linha de Ação:
Agroindústria para o desenvolvimento de
alternativas sustentáveis no Semiárido brasileiro
Ações Estratégicas para o SABAções Estratégicas para o SAB
• Articulação – Estruturação, implantação, dinamização e institucionalização de Redes Temáticas a saber: (1) Agroindústria, (2) Educação Contextualizada, (3) Recursos Zoogenéticos, (4) Desertificação/Mudança climáticas, (5) Recursos Hídricos e (6) Fitorápicos.
• Políticas Públicas – Estruturação, implantação e dinamização do Fórum e Observatório Nacional do Semiárido e Avaliação do impacto de politicas públicas governamentais.
• Formação - Pós-Graduação a nível de Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Semiárido Brasileiro (REDASA).
• Difusão – Gestão do conhecimento a través da sistematização e divulgação de tecnologias sociais (captação de água, agricultura sustentável baseada nas lavouras xerófilas, dentre outras) de convivência com a semiáridez oriundas do conhecimento popular, assim como da academia.
Ações Estratégicas para o SABAções Estratégicas para o SAB• Pesquisa – Implantação de uma consórcio/plataforma em base cientifica
com uma forte estrutura informatizada (geotecnologias da informação) que permite o gerenciamento de banco de dados, a conectividade e processamento de alta performance para geração de conhecimento sobre:
Monitoramento e Tendências da desertificação e mudanças climáticas no semiárido;
Modelagem matemática dos sistemas de uso da terra e simulação de cenários;
Proposição, implantação de medidas de mitigação e adaptação à luz das boas praticas agropecuárias e sistemas baseados em mecanismos de desenvolvimento limpo;
Zoneamento agroecológico do semiárido em escalas de 1:50.000 como instrumento de ordenamento e gestão sustentável dos recursos naturais;
Sustentabilidade social, econômica e ambiental das ações de mitigação e adaptação implementadas;
Zoneamento de competências profissionais, institucionais e potencialidades no SAB.
Estudos Genoma e Diversidade Genética Animal, Vegetal e de Microorganismos do SAB, fontes de energias alternativas (solar, vento).
Pesquisadores e Doutores (CNPq) no País
Região
Censo 1997 Censo 2008
Pesq. (P)
Dr (D)%(D)
%(D) / (P)
Pesq (P)
Dr (D)%(D)
%(D) / (P)
Sudeste 21.427 12.533 66,1 58,5 52.117 38.558 52,6 74,0
Sul 6.246 3.080 16,2 49,3 24.708 14.931 20,4 60,4
Nordeste 4.198 2.133 11,2 50,8 19.710 11.625 15,8 59,0
Centro-Oeste
1.824 928 4,9 50,9 8.416 5.379 7,3 63,9
Norte 590 289 1,5 49,0 6.119 2.863 3,9 46,8
Total 34.285 18.963 100 55,3 111.070 73.356 100 66,0
RONALDO LOPES OLIVEIRA
Mais um desafio: Formulação de políticas de CT&I que resulte no desenvolvimento sustentável do SAB
Mais um desafio: Formulação de políticas de CT&I que resulte no desenvolvimento sustentável do SAB
O crescimento a partir do desenvolvimento sustentável do Semiárido é uma oportunidade para transformar as potencialidades dos recursos naturais em vantagens competitivas – óleos essenciais, fitofarmácos, corantes, fibras, valorização da raças nativas (ovinocaprinocultura) e dos produtos regionais (IG), recursos minerais, agricultura irrigada com alta eficiência de uso da água, exploração das lavouras xerófilas.
O caminho para isso é o avanço do conhecimento e da inovação
O caminho para isso é o avanço do conhecimento e da inovação
Inovação e conhecimento contextualizado Inovação e conhecimento contextualizado
Políticas para um Semiárido inovador e sustentável
» Planejamento de longo prazo: eleger e
fortalecer o consenso sobre nossas vocações
fundamentais baseadas nos valores locais;
» Empreendedorismo: como condição
fundamental para o desenvolvimento econômico e
para a realização pessoal dos indivíduos;
» Melhoria significativa da Educação no SAB:
avançar entre os melhores padrões educacionais
do país, com enfoque contextualizado em todos os
níveis, nos próximos anos;
» Inovação e sustentabilidade como valores
essenciais de todas as políticas públicas para o
SAB;
» Estímulo às parcerias entre universidades, indústria
e instituições de pesquisa: (i) criar modelos de
licenciamento rápidos e flexíveis, (ii) capacitá-las para
a cooperação e para a gestão da inovação;
» Maior ênfase das políticas de CT&I para o fomento à
inovação tecnológica, com melhoria dos incentivos e
da subvenção às empresas no SAB;
» Desenvolvimento de fontes de financiamento
específicas para atividades inovadoras do SAB.
» Infraestrutura de C&T: (i) mais e melhores
instituições com padrões de qualidade ; (ii) ênfase na
formação de doutores com conhecimento do SAB;
Políticas para um Semiárido inovador e sustentável
Roberto Mangabeira Unger (Fonte: Jornal MEIO NORTE (PI))
""Não há solução para o Brasil, sem solução para o Não há solução para o Brasil, sem solução para o Nordeste. Um novo modelo de desenvolvimento Nordeste. Um novo modelo de desenvolvimento brasileiro não irá para frente se também não for para brasileiro não irá para frente se também não for para frente a região Nordeste. O Nordeste não é frente a região Nordeste. O Nordeste não é problema, é a solução. Agora é preciso que o problema, é a solução. Agora é preciso que o Nordeste se una, que as bancadas, os governos e Nordeste se una, que as bancadas, os governos e intelectuais do Nordeste se juntem, acima da divisão intelectuais do Nordeste se juntem, acima da divisão de partidos e acima do contraste entre governo e de partidos e acima do contraste entre governo e oposição, para construir o novo projeto Nordeste“oposição, para construir o novo projeto Nordeste“..