Cartilha_tratadores caprinos

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    1/25

    Primeiro curso de Capacitao de Tratadoresde Ovinos e Caprinos, da Faz.Sertania.

    Riachao das Neves - BahiaJulho de 2006

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    2/25

    CartilhaPara Tratadores de Ovinos e Caprinos da Faz. Sertania.

    Pgina1. Cartilha do Caprino-ovinocultor.............................................................. 081. Introduo................................................................................................ 09

    2. Identificao de animais.......................................................................... 103. Escriturao zootcnica........................................................................... 11Fichas .......................................................................................................... 124. Controle Sanitrio.................................................................................... 165. Higiene das Instalaes ........................................................................... 176. Controle Parasitrio................................................................................. 177. Vermifugao ......................................................................................... 188. Preveno de Doenas............................................................................. 199. Manejo Alimentar.................................................................................... 2310. Manejo Reprodutivo.............................................................................. 3011. Instalaes.............................................................................................. 32

    12. Recomendaes Gerais.......................................................................... 3713. Bibliografia............................................................................................ 3814. Fichas em Anexo

    r

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    3/25

    Quem so os Funcionrios, Qual sua importncia hoje, na caprino-ovinocultura?

    So o conjunto de profissionais com uma necessidade especifica, a capacitao.Como podemos ser competitivos, mais habilitados se no acreditamos em mudanas.como: capacitao por meio de cursos, que nos habilitem a sermos profissionaisdiferenciados?H perspectiva de mercado, fatores estes considerados no mundo de hoje receita de sucessopara um empreendimento, ter Funcionrio Treinados.Continuamos a perpetuar uma antiga prtica que no leva a lugar algum: culpar os outrospelo insucesso de nossa atividade, baixa remunerao da nossa Profissao.Como fcil afirmar que no temos incentivos por parte dos patres, que no temosmercado para absorver nossa mo de obra, quando na realidade no temos nvel deorganizao e capacidade de trabalho e perseverana para vencer obstculos que na sua

    grande maioria desaparecem frente a um fator chamado eficincia. No necessrio ajudade instituies pblicasou privadas para que seja dado o pontap inicial para sermos profissionai capazes eorganizados.As instituies pblicas e privadas tm o seu papel fundamental no decorrer do processo dehabilitao de mo de obra, mas s se tornaro participativas no momento em que foremsolicitadas por trabalhadores comprometidos, que tem prazer em fazer um bom trabalho ever seus servios reconhecidos, no so pelo patro, mas tambm para os de fora que vemos resultados, como um todo por toda a equipe da Fazenda trabalhar junta e unida, isso vaimostrar uma fazenda forte e organizada . preciso ter convico que isto real e se no forimplementado ser apenas mais uma grande idia que no deu certo. Ficar a impresso de

    uma enorme falta de capacidade por parte de todos os setores da Fazenda envolvidos (Patro, Tcnicos, Funcionrios) e, comosempre, o maior prejudicado ser o Trabalhador rural, que no sera procurado por outrospara exercer sua profisso Tratador de Ovinos e Caprinos.Hoje com o crescimento da atividade em todo o Brasil o bom Tratodor e uma mo de Obravalorizada e procurada.

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    4/25

    1. INTRODUOBaseado na afirmao Caprino-ovinocultura uma das alternativas economicamente viveis

    para as diferentes regies do Brasil, principalmente as semi-ridas, atravs de seusfuncionrios e tcnicos, desenvolveu-se a cociencia da nescessidade de preencher algumaslacunas hoje existentes dentro da criao de caprinos e ovinos.Existem no mercado de informaes, excelentes publicaes sobre criao de caprinos eovinos, mas, muitas destas no trazem de maneira suscinta e clara para o Trabalhador docampo requisitos bsicos para o sucesso de sua Profissao.Esta cartilha objetiva demonstrar ao profissional que o sucesso da atividade depende muitasvezes de fatores de fcil aplicao.Na Fazenda, em decorrncia de prolongadas estiagens, manejo errado e ausncia de normasracionais de criao, vem diminuindo os ndices de produo do rebanho, ficando fora docontexto de pecuria de pequenos ruminantes competitiva, vivel economicamente.

    Sabemos que a seca interfere bastante no desenvolvimento de atividades pecurias. Em vezde nos entregarmos, devemos buscar informaes e alternativas com a finalidade demelhorar a convivncia com as adversidades e nos tornarmos cada vez mais competitivos.

    2. IDENTIFICAO DE ANIMAISIdentificao, fator essencial ao controle do rebanho, hoje no adotada na grande maioriados criatrios, necessria para que o criador tenha informaes individuais e segurassobre cada animal.

    Pode ser realizada atravs de numerao em:Brinco metlicos ou plsticos, Marras com placas de identificao, Tatuagens.

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    5/25

    10

    3. ESCRITURAO ZOOTCNICAS atravs de anotaes cuidadosamente efetuadas, que se torna possvel conhecer compreciso qual a atual situao produtiva, reprodutiva e sanitria do rebanho. O porqu daadoo destas medidas explicado pelas seguintes perguntas:- Quantas cabras ou ovelhas pariram neste ano ?- Quantos cabritos ou borregos nasceram ?- Quantos sobreviveram ?- Quantos partos duplos e quantos simples ?- Qual o peso ao nascer ?- Qual a idade e peso mdio ao abate ?- Quantos animais adoeceram ?- Quais as doenas responsveis ?- Qual o tratamento realizado ?- Quantos animais morreram durante o ano ?- Quais as causas ?

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    6/25

    Estas so perguntas possveis apenas de serem respondidas com a adoo da EscrituraoZootcnica (anotao de todas as ocorrencias na Faz.). Medida que, se adotada, demonstraquais as principais deficincias a serem trabalhadas, corrigidas no rebanho, e assim

    melhorar os resultados.Como um produtor rural pode saber se a mortalidade das crias doseu rebanho est alta e que medidas deve tomar, se ele no tem informao seguras sobre orebanho?

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    7/25

    Cartilh

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    8/25

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    9/25

    CONTROLE SANITRIO DE CAPRINOS E OVINOS224. CONTROLE SANITRIO uma ao de fundamental importncia para a sustentao da atividade, pois, animaisdoentes tm queda na produo de carne e leite, assim como diminuio da fertilidade. necessrio entender que as medidas preventivas devem ser implantadas para um melhorganho na produtividade.Principais medidas preventivas em funo deste controle:

    1. Introduo de novos animais ao rebanhoNa aquisio de animais devemos exigir atestados de vacinas e certificados de ausncia dealgumas doenas. Nunca devemos misturar estes ao rebanho sem uma prvia observao(quarentena) em local separado. Desta maneira estar evitando a introduo de novasdoenas.

    2. Desinfeco do UmbigoAps o nascimento, o umbigo do cabrito deve ser cortado a uma altura de dois dedos (3cm)e imerso em soluo de iodo a 10%. Este procedimento evitar que o umbigo sirva de portade entrada para doenas oportunistas.

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    10/25

    3. Ingesto do ColostroNas primeiras horas de vida, o cabrito deve ingerir o colostro. Este procedimento o tornarmais resistente s doenas. Caso este procedimento no seja possvel, o Tratador poder

    seguir os seguintes caminhos: utilizar colostro retirado de outras cabras ou usar colostroartificial.

    4. Isolamento de DoentesAnimais suspeitos de doenas e em tratamento devem ser isolados e medicados. S devemretornar ao rebanho quando sua sade estiver recuperada.

    5. Higiene das instalaes.Os caprinos e os ovinos so animais sensveis ao frio e umidade. Portanto, estes devemser alojados em locais secos e limpos.O acmulo de fezes em apriscos favorece a contaminao dos animais. Estas devem ser

    retiradas com freqncia e colocadas em esterqueiras para um aproveitamento posterior nareadubao das pastagens.Deve-se evitar o acmulo de restos de alimentos em comedouros, os bebedouros devem tersempre gua de boa qualidade e esta deve ser substituda com freqncia evitando destaforma o surgimento de possveis doenas.

    6. Controle ParasitrioEntre as enfermidades que acometem caprinos e ovinos, as parasitoses ocupam lugar dedestaque. Devemos, pois, procurar alternativas que favoream a quebra do ciclo parasitrio.Com relao aos pastos podemos realizar rotaes de pastagens e no permitir aglomerao

    de animais em fontes dgua.

    Fonte: Epidemiologia e Controle das Principais Parasitores de Caprinos -EMBRAPA - Caprinos - Sobral/CE

    17

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    11/25

    7.VermifugaoPara realizarmos uma vermifugao eficiente devemos aplicar o medicamento emquantidades recomendadas pelo fabricante. O primeiro passo dividir o rebanho em lotes

    de acordo com o tamanho. O maior de cada lote deve ser pesado e calculada a dose emfuno do seu peso,que servir para o restante do lote. Adotando esta prtica, voc estarevitando a aplicao de sub-doses e uma consequente sobrevivncia de parasitos.Periodicamente devem ser realizados exames parasitolgicos de fezes de uma amostragemequivalente a 10% do rebanho, a fim de avaliar a eficincia do medicamento e do controleparasitrio.

    7.1. EtapasPrimeira Vermifugao - Incio das chuvas;Segunda Vermifugao - 60 dias aps a primeira;

    Terceira vermifugao - Final da seca;Quarta Vermifugao - Meados das chuvas;Esquema de vermifugao estratgica preconizadopelo CNPCaprinos/EMBRAPA, para controleda verminose caprina no semi-rido nordestino.

    Fonte: Epidemiologia e Controle das Principais Parasitores de Caprinos -

    EMBRAPA - Caprinos - Sobral/CEM

    8

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    12/25

    C8. Preveno de Doenas

    Clostridioses - Os clostrdios acometem os rebanhos, trazendo distrbios de ordem nervosae ou gastro-entrica, s vezes de formas irreversveis comprometendo o desenvolvimento ea vida dos animais. So responsveis por doenas conhecidas como: Manqueira, Ttano,Diarrias, etc ...As fmeas prenhes devem ser vacinadas no tero final da gestao com vacinaspolivalentes conferindo desta forma a imunidade s crias. Os demais devem ser vacinados apartir dos 2 meses de idade e anualmente. Mas o melhor e vacinar todo o rebanho

    Raiva - Doena de ordem nervosa que pode acometer o homem e os animais levando-os morte. O correto vacinar o rebanho anualmente e combater morcegos que se alimentamde sangue (hemtofagos), em regies aonde exista relato de casos.

    Deve ser evitado o acesso de ces estranhos (no vacinados) propriedade.

    Febre Aftosa - Doena que acomete tambm os caprinos e ovinos, provocando aftas naboca, feridas nas tetas e nos cascos, impedindo que os animais se alimentem e selocomovam, trazendo desta forma danos irreparveis ao rebanho. Animais acometidosnunca tero o mesmodesenvolvimento e podero transmitir a doena por longo tempo. O rebanho s deve servacinado de acordo com uma recomendao da Secretaria da Agricultura do Estado,pois os pequenos ruminantes so sentinelas.Qualquer caso ou foco da doena deve ser comunicado a este rgo para serem tomadas asmedidas cabveis.

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    13/25

    Artrite Encefalite Caprina (CAE) - uma doena que se instala atravs de vrus e vemacometendo o rebanho caprino trazendo enormes prejuzos atividade. Pode se apresentar

    de vrias formas: causando inflamaes nas articulaes, distrbios respiratrios,nervosos... Com oagravamento dos sintomas, leva a perda de peso, debilidade do animal e morte.At o momento no existe vacina nem tratamento eficaz. Exigir atestado negativo dadoena no ato da aquisio do animal uma forma de preveno.

    Mastite (Mamite) - Manter a higiene do local de ordenha, o ordenhador deve cortarsempre as unhas, lavar as mos e o bere das cabras de maneira correta. Quando jinstalada a doena recomendado o uso de antibiticos respeitando o perodo de carnciapara consumo do leite. As vezes os sintomas no so percebidos e o diagnstico s preciso atravs de testes. Ex.: CMT (Califrnia Mastit Test).

    Linfadenite Caseosa - Mais conhecida como Mal do Caroo, possui alta incidncia nosrebanhos. Animais com ndulos (suspeitos) no devem ser adquiridos. A abertura destesdeve ser realizada conforme ensinado por um Mdico Veterinrio, pois, no interior doscaroos contm material altamente infectante. Atualmente, j existem no comrcio vacinaspara preveno em ovinos e est sendo testada em caprinos.

    Eimeriose - Doena muito comum em animais jovens. Leva perda do apetite, diarria euma consequente diminuio do peso. A higiene das instalaes uma das formas depreveno. Deve-se evitar colocar animais jovens junto aos adultos bem como excesso deumidade em apriscos. O tratamento pode ser realizado base de antibiticos

    quimioterpicos.Aumento de articulao causado pela (CAE)Fonte: Livro Enfermidades em Caprinos - EMBRAPA - Sobral/CE - 199620Cartilha do CaprinocultorEctima Contagioso - conhecido como boqueira e s vezes confundido com leses defebre aftosa, acomete os caprinos causando leses na seguintes regies: lbios, boca, beree cascos. As leses evoluem para ppulas, feridas e crostas.Em regies endmicas o rebanho deve ser vacinado. O tratamento pode ser base de iodocom glicerina e antibiticos, evitando desta forma infeces secundrias.

    Pododermatite- Acomete geralmente animais que esto na maioria do tempo em contatocom solos midos. Esta permanncia favorece o surgimento de inflamao entre as unhas,com posterior infeco bacteriana, comprometendo a regio com um possvelapodrecimento do casco. O tratamento baseia-se na retirada dos animais das reas midas, e

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    14/25

    aplicao nos cascos acometidos soluo de sulfato de zinco ou de formol a 10%. Aantibioticoterapia tambm recomendada.

    Ceratocunjuntivite Doena infecciosa que acomete os olhos. O animal apresentalacrimejamento e inflamao da conjuntiva com possibilidade de esbranquiamento doolho. No existe vacina para esta doena.O tratamento realizado atravs de antibiticos (colrios ou spray)e aplicao de vitamina A.Obs.: Para um melhor controle destas doenas, procure um Mdico Veterinrio.Fonte: Livro Enfermidade em Caprinos - EMBRAPA - Sobral/CE 1996

    DISFUNES DE ORIGEM NUTRICIONAL

    Toxemia da gestao ou cetose

    Acomete animais no final da gestao devido ao crescimento acentuado do(s)feto(s). Fmeas com crescimento comprometido, magras, as mais jovens e asexcessivamente gordas so mais susceptveis. No final da gestao, o aumento do volumeuterino causa compresso do aparelho digestivo e o consumo de alimentos fica diminudo.A necessidade de energia da matriz aumenta consideravelmente devido ao aumento navelocidade de crescimento do feto e um aporte inadequado de alimentos pode levar deficincia de glicose para atender o crescimento fetal. Nessa situao o organismo animalqueima gordura corporal para atender esta demanda energtica, liberando excesso de corposcetnicos, que devem ser metabolizado pelo fgado, pois txico ao organismo. Se aquantidade de corpos cetnicos liberados superar a capacidade heptica de metaboliza-los,advm um quadro de cetose: o animal tem dificuldade de locomoo, se afasta do rebanho,

    deita e tem dificuldade para levantar, apresenta sintomas nervosos e dificuldades visuais. Oprocedimento adequado para a preveno seria a separao das fmeas jovens ou magras eem gestao e o fornecimento de suplementao com rao rica em amido (milho ou outrocereal). Quando os sintomas so observados deve se aplicar soluo base de gluconato declcio, por via endovenosa, alm da adequao da alimentao.

    Calculo urinrio ou urolitase obstrutiva uma doena relativamente comum em reprodutores de maior valor econmico

    e potencial zootcnico, j que acomete, com maior freqncia, animais que ficamconfinados em baias, recebendo grande quantidade de concentrado. A doena causadapela ingesto excessiva de fsforo; ingesto de dietas com baixa relao clcio:fsforo e/ou

    baixa ingesto de alimentos volumosos e gua. O excesso de fsforo eliminado pela urina,que por ser alcalina, favorece a formao de clculos ricos em fsforo, que se acumulam ebloqueiam o fluxo de urina pela uretra, ocasionando dificuldade de urinar e clicas, sendoque, muitas vezes a obstruo total. Freqentemente o problema leva o animal morte.

    O tratamento preventivo, devendo-se evitar alta ingesto de rao concentradae sal mineral conjuntamente, pois os dois so ricos em fsforo. O problema pode seragravado pela pequena ingesto de alimento volumoso, pois o consumo de alimentovolumoso estimula a salivao, que est ligada ao processo de excreo de fsforo. Arestrio na ingesto de gua, por aumentar a concentrao de sais na urina, tambm fatorpredisponente da urolitase.

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    15/25

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    16/25

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    17/25

    CONCENTRADOSSo denominados os ingredientes de elevado teor energtico ou protico

    utilizados como complemento das dietas volumosas. So concentrados energticos o milho

    e outros cereais (aveia, trigo, arroz), os altamente proticos os farelos de soja, de algodo ede girassol, e os de valor protico inferior os farelos de trigo e arroz.

    SILAGEMMtodo de conservao de forragens para a utilizao em perodos de escassez. O produtorrural deve procurar conservar forragens colhidas em pocas de maior fartura na regio,assegurando desta forma uma alimentao constante e de qualidade durante a poca daseca.As principais forrageiras utilizadas so: milho, sorgo, capim elefante e restos de culturas.A maneira mais simples e econmica de realizar a silagem atravs do silo cilndrico de

    superfcie (sincho).A compactao deste realizada atravs do pisoteio humano. A silagem pode serenriquecida com uria, sal mineral e melao de cana, obtendo desta forma uma silagemcom fermentao correta e maior valor nutritivo.A quantidade de silagem recomendada na alimentao de caprinos e ovinos de 4 a 6% doseu peso vivo (Cunha, 1999).25Cartilha do CaprinocultorFENAOMtodo rstico de conservao de forragens atravs da desidratao da plantas. fundamental que o produtor rural entenda que este mtodo pode ser mais amplamente

    utilizado por causa de sua facilidade. Pode ser utilizado em plantas forrageiras cultivadasou nativas; gramneas ou leguminosas. Dentre as forrageiras encontradas em nossas regiessemi-ridas, podemos citar algumas conhecidas vulgarmente por: erva de ovelha, feijobravo, jureminha, orelha de ona, amorosa, feijo de rolinha que podem ser usadas nesteprocesso Com praticamente 20 horas de sol, o material em processo de desidratao, emsua grande maioria, j est pronto para ser armazenado.Uma maneira prtica de se observar a umidade da forrageira torcer dentro das mos parteda forragem se no surgir umidade nem houver rompimento das hastes da planta, esta jest no ponto de feno ideal e poder ser imediatamente armazenada.O fornecimento dever ser de 2 a 3% do peso vivo do animal.26

    FENO DE MANIOBAA utilizao da planta como alimento, se d da seguinte forma:- tritura-se a planta (pedaos de 2cm) eliminando os galhos grossos.- expe-se ao sol por 2 a 3 dias para eliminao do cido ciandrico(txico).- vira-se o material durante a secagem - Aps a secagem, armazenar em sacos de nylon ouestopa em locais cobertos.A folhagem da manioba possui at 20% de protena bruta e at 60% de energia.Seu consumo pode atingir at 3,0% do peso vivo do animal, entretanto, seu fornecimentonunca deve ser exclusivo.Fonte: IPA Boletim 66 (julho 1996).27

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    18/25

    UTILIZAO DA CAATINGA ou DA VEGETACAO NATIVAVisando no prejudicar plantas nem animais e perpetuar a capacidade forrageira das regiessemi-ridas fundamental a adoo de algumas prticas, dentre as quais devemos citar:

    Raleamento - Consiste na retirada de plantas indesejveis alimentao dos animais,favorecendo desta forma a penetrao de raios solares em reas de caatinga fechada e aocrescimento de forrageiras.Rebaixamento - Como o prprio nome diz o rebaixamento das plantas atravs de podas(aproximadamente 30cm acima do solo) facilitando desta forma o acesso dos animais. Aaltura importante porque as gemas que rebrotam so aquelas que saem bem no p dotronco e que estaro sempre renovando os galhos.Se rebaixada a uma altura excessiva, as plantas tero gemas que rebrotaro uma nica vez.Devero ser rebaixadas apenas as plantas que os caprinos ingerem, pois, algumas s soteis no perodo da seca, quando suas folhas caem e secam, a exemplo da caatingueira.Deve-se fazer rebaixamento em rvores de interesse dos animais como:

    sabi, moror, jurema preta, carqueja, jucazeiro, faveleira.

    Manejo das Pastagens - feito considerando a lotao animal, ou seja, o nmero deanimais que determinada rea pode suportar, sem que esta utilizao cause danospermanentes pastagem e ao ambiente.

    Tabela - Carga animal para pastagens de caatingaTipo Animais Proporo Carga Anim.Caat. Nativa Capri+Ovino 2:1 3,5 - 4,5ha/anoCaat. Rebaix. Bov. +Capr. 1:6 4,0 a 5,0ha/ano

    Caat. Ralead. Capr. + Ovin 1:1 0,8 a 1,0 ha/anofonte: Cunha, (1999)Cartilha do CaprinocultorMINERALIZAOPara que um animal desenvolva todo o seu potencial, requer uma srie de condiesprioritrias. Entre essas, a alimentao tem maior destaque. A maioria das pastagens sopobres em alguns minerais essenciais alimentao animal: clcio, fsforo, cobalto, cobre,zinco, mangans, iodo, ferro e magnsio. Quando sobra um componente, falta outro. Ascarncias minerais tm conseqncias srias: Menor produo de carne e leite Baixo ndice de fertilidade

    Diminuio da resistncia s doenas Alta mortalidade.O sal mineral deve ser fornecido em cochos cobertos durante todo o ano, suprindo possveisnecessidades encontradas na alimentao.O ideal que a mistura mineral seja balanceada com base nas exigncias do animal e deacordo com a composio mdia dos solos e de forragens da regio. No nordeste j existemempresas que formulam suplementos minerais atendendo a estes critrios.Fonte: Livro Criao de Caprino Leiteiros - EMEPA/PB - 1999Fonte: A Palma Forrageira -IPA/PE - 199729

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    19/25

    a Cordeiros em acabamento (confinamento)A correta alimentao de cordeiros em acabamento deve prever o estimulo,

    ainda no perodo de amamentao, mxima ingesto de alimentos de elevado valornutritivo, visto que nesse perodo os animais apresentam tima converso alimentar. Amaneira mais fcil atravs do fornecimento de rao concentrada atravs do creep-feeding, que se constituem em cochos separados e inacessveis s ovelhas e aos quais s oscordeiros tem acesso. Nesses cochos pode-se utilizar raes base de milho, farelos desoja, algodo, trigo e outros, com 18-22% de protena bruta, com alta palatabilidade, e quepassa a ser fornecida para os cordeiros a partir de 10-15 dias de idade. Estes aumentamgradativamente seu consumo medida que a disponibilidade de leite da ovelha diminui,atingindo um consumo de 150 a 200 g/cordeiro/dia ao desmame. Esse consumo deve serestimulado, pois resulta em aumento acentuado de peso dos cordeiros ao desmame, quenesta fase tem converso ao redor de 2:1, ou seja, cada 2 kg de rao ingerida promove umganho de peso de 1 kg, o que pode ser muito vantajoso do ponto de vista econmico.

    Cordeiros desmamados precocemente (50-60 dias) so muito exigentes emnutrientes, principalmente em energia e protena. O acabamento feito por um perodo aoredor de 60 dias, com peso inicial de 14-16 kg, at um peso final de 30 a 35 kg. Ganhosdirios de peso acima de 250 g so adequados, todavia, esse ganho pode alcanar mais de400g/dia, em animais especializados e de elevado potencial para ganho de peso,provenientes de reprodutores de elevado peso adulto. A converso alimentar gira ao redorde 3-3,5:1, sendo, portanto, excelentes transformadores de alimento de origem vegetal, emcarne nobre. A exigncia nutricional nessa fase situa-se ao redor 14-16% de PB; 70-78% deNDT; 0,45% de Ca e 0,25% de P na matria seca total, consumindo ao redor de 4,5-5 % dopeso vivo em matria seca, sendo aconselhvel o fornecimento, no mnimo, de 60% de

    rao concentrada, a base de milho e farelos de oleaginosas, na dieta total.Cordeiros recm desmamados possuem menor capacidade fermentativa ruminal

    que cordeiros desmamados tardiamente, portanto com menor capacidade de digesto defibras. Dietas com elevadas concentraes em energia e protena so necessrias para seconseguir elevados ganhos de peso. Cordeiros devem ganhar 200-300g/dia para atingirem opeso de abate (28-30kg) antecipadamente. Devem ser alimentados com volumosos de altaqualidade (silagem de milho ou sorgo, capim elefante picado e fenos de boa qualidade), avontade e rao concentrada, com 16-18% de protena, na quantidade de 2-4 % do pesovivo. Essa alimentao perdura at os 30 kg de peso vivo ou at 4 meses de idade (peso ouidade de abate).

    A rao concentrada deve ser composta de cereais (milho, aveia, arroz, trigo) e

    farelos de oleaginosas (soja, algodo, girassol, etc...) e subprodutos de bom valor nutritivo(polpa ctrica, levedura de cana, resduo de cervejaria, subprodutos da industria de sucos ede milho etc).

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    20/25

    Borregas para reposio(dos 4 meses at a cobertura)

    Nesta fase as fmeas so preparadas para serem futuras reprodutoras e fazerparte do plantel de fmeas adultas. Quanto mais cedo forem cobertas maiores sero osndices produtivos da propriedade.

    Nesta fase as fmeas apresentam exigncia nutricional de 11% de protenabruta, 65% de NDT e 0,4%de clcio e 0,2% de fsforo na matria seca total ingerida econsomem entre 3,5 e 4% do peso vivo em matria seca. Devem ser alimentadas comvolumosos de boa qualidade, vontade, e quantidade moderada de rao(aproximadamente 1,5-2% do peso vivo) com 14-16% de protena. A partir dos cincomeses podem ser adaptadas s pastagens e devem atingir o peso de cobertura (70% do pesoadulto) entre 8-14 meses.

    Fmeas de primeira criaAteno especial deve ser dada no tero final da gestao, pois a cobertura

    antecipada (8-12 meses), leva somatria das necessidades nutricionais de crescimento,com as da gestao. Deve-se mant-las separadas das adultas e fornecer alimentao demelhor qualidade, acompanhando seu o estado corporal, aumentando a suplementao emcaso de condio corporal inferior a 2-2,5.

    ReprodutoresCarneiros adultos devem ser alimentados preferencialmente base de

    volumosos de boa qualidade e pequena quantidade de rao concentrada, com 14-16% deprotena bruta, na quantidade mxima de 0,5 a 0,7 kg/dia dependendo da idade e do peso

    dos animais. Dietas com excesso de rao concentrada e pouco alimento volumoso levamao aparecimento de urolitase obstrutiva (clculos na uretra) em razo da formao decristais de fosfato no sistema urinrio, levando a sua obstruo. Caracteriza-se pordificuldade para urinar ou obstruo total da urina, inviabilizando o reprodutor.

    Excesso de peso tambm um problema com reprodutores adultos,normalmente nas raas de maior peso adulto, devendo ser evitado atravs do fornecimentode quantidade restrita de rao concentrada alm de exerccios.

    10. Manejo Reprodutivo

    MONTA NATURAL - mtodo usado na maioria das criaes do semirido.As fmeas so soltas nos cercados com os machos, sendo a cobertura realizada de formaespontnea. A relao macho fmea deve ser de 1 para 30.Vantagens:- facilidade de manejo;- diminuio de custos na atividade.Desvantagens:- Subutilizao de reprodutores;- presena de animais infrteis no rebanho;

    - maior disseminao de doenas.

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    21/25

    -MONTA CONTROLADA - Este mtodo deve ser usado em criaes que requerem ummaior controle do rebanho por parte do criador. As fmeas aptas reproduo so soltas

    com os rufies na mesma proporo da monta natural. As fmeas identificadas so levadaspelo manejadorat os reprodutores para a cobertura. Em seguida, sero separadas em piquetes onderecebero maiores cuidados nutricionais, principalmente no final da gestao, quando ocabrito ganha 70% do seu peso ao nascer.

    Vantagens:- Melhoria no aproveitamento dos reprodutores;- Maior facilidade na identificao de animais infrteis;- Facilita o descarte de matrizes;- Permite identificao das gestantes;

    - Favorece o melhoramento gentico do rebanho.

    Desvantagens:- Exige maior controle por parte do tratador, principalmente referente mo de obraespecializada.Obs.: Na ausncia de rufies a identificao de cio pode ser feita visualmente pelomanejador.

    INSEMINAO ARTIFICIAL: uma tcnica que consite na colocao do smen a fresco, resfriado ou congelado no teroda fmea.

    O smen coletado do macho avaliado em laboratrio quanto consistncia, volume,motilidade, vigor, e quantidade de espermatozides.Aps a avaliao do smen este lavado, diludo, envasado e est pronto para ser utilizadona inseminao. Se for necessrio transport-lo aps a coleta, este deve ser resfriado at 4graus C devendo ser utilizado at no mximo 12 horas.Para armazen-lo por tempo superior a 12 horas deve ser congelado a -196 graus C. emnitrognio lquido at ser utilizado.So necessrios os seguintes requisitos para se ter sucesso na inseminao artificial:-escriturao zootcnica no rebanho;-manejo alimentar satisfatrio;-controle sanitrio do rebanho;

    -controle reprodutivo dos animais;-profissionais ou tcnicos especializados.A falta de sucesso da grande maioria dos programas de inseminao artificial realizados athoje foi devido no observao dos fatores citados acima, ou seja, a inseminao artificial um componente essencial no processo de melhoria de produtividade, embora estejacolocado numpatamar muito acima da base (requisitos essenciais) e no caso desta no ser bem feita, todoo processo ir desmoronar.31

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    22/25

    11. InstalaesAs instalaes devem ser bem planejadas pois estas facilitam o manejo, proporcionamconforto e sanidade ao rebanho.

    Neste planejamento, os fatores considerados fundamentais so: tipo de produo, sistemade explorao, nmero e idade dos animais, prtica de manejo adotada, suplementaoalimentar, recursos financeiros e a regio a ser implantada.Como ponto de partida, para a escolha da instalao ideal, o produtor rural deve observar asseguintes qualidades dentro das instalaes:simplicidade, funcionalidade e economia.As principais instalaes que o produtor deve inicialmente implantar em sua propriedadeso:

    PIQUETES - importante para o criador que este faa a separao de animais por faixaetria, estgio de gestao e estado nutricional.

    Esta diviso facilitar os manejos: reprodutivo, sanitrio e alimentar.Exemplo: Cabrito desmamado(separado) mais cedo significa cio mais cedo por parte damatriz, diminuindo assim intervalos entre partos, aumentando o nmero de nascimento emdeterminado espao de tempo.Mais lucro.

    CERCA CONVENCIONAL - Deve ser dotada de fios de arame e manter o espaamentoentre estacas de no mximo 1,30m. O espaamento entre fios deve ser de: 10 cm entre trsprimeitros fios, 15 cm os quatro seguintes e 25 cm nos trs ltimos.

    CERCA ELTRICA - Hoje um dos maiores custos para um produtor que queira iniciar aatividade a implantao de cercas para delimitar a propriedade e formao de piquetes

    para melhor manejaro rebanho.32APRISCO - So abrigos rsticos de madeira ou alvenaria a fim de proteger os animais daschuvas, sol e ventos. Em regies de menor quantidade de chuva recomenda-se suaconstruo no sentido leste-oeste.Este deve ter uma rea de 1,5 metros quadrados por animal. O piso da instalao poder serde cho batido ou piso ripado suspenso, sendo este ltimo recomendado para regies dealto ndice de chuvas e sistemas de criao onde os aniamis so semi-confinados ouconfinados. Nestecaso, o p direito deve ser de aproximadamente dois metros e meio, piso com elevao

    mnima de 0,80 m em relao ao solo. Na sua construo devero ser utilizados ripes de3,0 cm de largura mantendo uma distncia de 1 cm entre eles nas reas de cabritos e 1,5 cmem reas de caprinosadultos.O advento da cerca eltrica vem contribuir de forma expressiva barateando os custos em at60% na implantao desta infraestrutura.Vantagens:- Menor dano a pele do animal;- Menor custo de implantao e manuteno;- Utilizao de piquetes mveis;- Utilizao da energia solar;

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    23/25

    - Maior segurana.Fonte: Livro Crio de Caprinos Leiteiros - EMEPA/PB - 199934CartilhaMATERNIDADE - Instalao ou cercado localizado prximo residncia do produtor oumanejador a fim de que este mantenha maiores cuidados com as cabras no final dagestao. Caso esta seja coberta deve possuir rea mnima de 1,5 a 2,0 metros quadradospor animal.Instalao destinada s crias de menor idade no rebanho. Esta deve serconstruda de modo a facilitar a higiene local, pois, este um fator fundamental sade doscabritos. Esta deve proteger os animais contra ventos fortes, umidade em excessoe chuvas. O espao recomendado de 1,0 m por animal.

    MAMADEIRA COLETIVA - Equipamento adotado no aleitamento artificial de cabritos.Pode ser usado nesta tcnica, leite de vacas, pois, este possui menor valor comercial.

    CURRAL DE MANEJO - Instalao que facilita a visualizao, manejo e prticassanitrias do rebanho. Se possvel este deve conter brete (mangue de conteno) parafavorecer os trabalhos citados acima. O tamanho deve variar de acordo com o nmero deanimais. As dimenses devem ser de 25 cm na base, 35 cm de largura e 85 cm de altura.Fonte: Revista Caprinos & Ovinos - n 02 - 1999Fonte: Livro Instalao para Explorao Leiteira de Caprinos de Multipla Funo noNordeste do Brasil - 1995Fonte: Livro Enfermidades em Caprinos - EMBRAPA - Sobral/CE - 1996Fonte: Livro Crio de Caprinos Leiteiros - EMEPA/PB - 199936

    12. Recomendaes GeraisO Tratador rural s ser receptivo s tecnologias mais avanadas quando seu nvel deinformao bsica lhe proporcionar capacidade de deciso sobre o referido assunto. Outrasmedidas que podem contribuir para aprendizagem do produtor so: Cursos Tcnicos;Cursos de Administrao Rural (Capacitao Rural); participao em dias de campo; visitastcnicas a outros produtores; as estaes experimentais e acompanhamento mais freqentepor tcnicos da rea. preciso que o homem do campo comece a adotar mtodos e tcnicas de controle simplese objetivos, com a inteno de obter resultados positivos na atividade, pois s assim, aCaprino-ovinocultura, ir ocupar seu verdadeiro lugar de destaque na economia regional.

    Se tem hoje uma demanda indo de encontro a oferta do produto, em que setor da economiauma atividade se pode dar ao luxo de estar nessa posio? Existe um mercado visvel queimpressiona at os mais crticos dentro do setor pecurio. Pases do oriente, rabes, sul esudeste do Brasil, so vrias as posssibilidades, se perdermos estas oportunidadesdificilmente ocuparemos esse lugar dentro desta cadeia produtiva.

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    24/25

    Praticas

    1 - Casqueamento;2 - Aplicao de medicamentos (I.V.-Intra venosa, I.M.- Intra muscular, S.C.- Sub-cutanea);3 - Avaliao de verminose pelo mtodo FAMACHA;4 - Forma correta de conteno;5 - Avaliao dos Reprodutores;

    37Cartilha

  • 7/31/2019 Cartilha_tratadores caprinos

    25/25

    13.Bibliografia1 - CAPRINOS & OVINOS. Joo Pessoa. n 02, maio/junho 1999.2 -CUNHA, Maria das Graas Gomes. Nutrio e manejo alimentarde caprinos leiteiros. In: SOUSA, Wandrick Hauss de, SANTOS,Elson Soares dos (Eds). Criao de caprinos leiteiros:uma alternativa para o semi-rido. Joo Pessoa, EMEPAPB,1999.p.89-121.3 - NUNES, J. F., CIRACO A.L.T., SUASSUNA U. Produo eReproduo de Caprinos e Ovinos. Fortaleza,Ce. EditoraGrfica LCR, 199p.4- O BERRO. Uberaba. Editora Agropecuria Tropical.n 37, maio/junho 2000.

    [email protected] RIBEIRO, Silvio Doria de Almeida. Caprinocultura: criaoracional de caprinos So Paulo: Nobel, 1997. 318p.6 - ROSA, Janete Santa. Enfermidades em Caprinos: Diagnstico,Patogenia, Teraputica e Controle. Braslia: Embrapa, IVOMEC,196p.7 - SANTOS, D. C. dos et al. A palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mille nopalea cochonillifera Salm Dick) em Pernambuco: cultivo eutilizao. IPA, 1997. 23p.8- VIEIRA, Luiz da Silva, CAVALCANTE, Antnio Czar Rocha,XIMENES, Luciano J. Feijo. Epidemiologia e controle das

    principais parasitoses de caprinos nas regies semiridasdo Nordeste. Maranho: Embrapa, [s.d.], 50p.