APRESENTAÇÃO

Os inúmeros problemas educacionais e o verdadeiro papel da educação formal são motivos

de ampla discussão na sociedade moderna. Urge empreender um esforço coletivo para vencer as

barreiras e entraves que inviabilizam a construção de uma escola pública que eduque de fato para

o exercício pleno da cidadania e seja instrumento real de transformação social, espaço em que se

aprenda a aprender, a conviver e a ser com e para os outros, contrapondo-se ao atual modelo

gerador de desigualdade e exclusão social que impera nas políticas educacionais de inspiração

neoliberal.

Este Colégio quer mostrar como a construção de um projeto político-pedagógico pode

contribuir para estabelecer novos paradigmas de gestão e de práticas pedagógicas que levem

esta instituição escolar a transgredir a chamada “educação tradicional”, cujo conteudismo de

inspiração positivista está longe de todos os que participam do cotidiano escolar.

O Projeto Pedagógico é a apresentação de um conjunto de trabalhos decorrentes de

experiências e expectativas educacionais que envolvem, direção, professores, alunos, pais,

funcionários e comunidade escolar em geral, destacando-se a ação colegiada ao processo de

formação continuada que explicita o compromisso com a formação do cidadão.

A temática central deste projeto pedagógico aponta para as diversas dimensões inerentes

à sua concretização dialética no espaço escolar e enfatiza a gestão tanto na escola como em

esferas administrativo-pedagógica; a organização do trabalho, os desafios multiculturais, a

construção da cidadania, os dilemas dos processos avaliativos, das instâncias colegiadas e,

finalmente, o gerenciamento dos recursos financeiros da escola.

As reflexões que ora apresentamos e colocamos à disposição desta comunidade escolar,

contemplam a preocupação em aproximar o trinômio, pai-aluno-professor, cujo compromisso

maior é a construção de uma educação pautada em princípios éticos e morais, e com autonomia

pedagógica, administrativa e financeira e que desvele os conflitos e contradições e nasça da

própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas, dos problemas e das situações

nas quais tais problemas aparecem.

Finalizando, é importante ressaltar a opção metodológica da construção do projeto político

pedagógico que se pauta no princípio da ação coletiva compartilhada, na medida em que um

compromisso construído na obediência às leis seja estabelecido coletivamente, com avaliação

contínua e respeito às diversidades culturais e religiosas.

INTRODUÇÃO

A sociedade contemporânea tem passado por expressivas transformações de caráter

social, político e econômico. Essas transformações originam-se nos pressupostos neoliberais e na

globalização da economia.

Nesse contexto, surgem alguns questionamentos junto aos educandos e comunidade

escolar: Qual o papel social da escola? Qual a melhor forma de organização do trabalho

pedagógico?

Sabemos que a escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no

sentido pleno da palavra. Então, cabe-se a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar,

de acordo com a sua visão de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir as

mudanças que julga necessárias fazer nessa sociedade, através das mãos do cidadão que irá

formar.

Definida a sua postura a escola vai trabalhar no sentido de formar cidadãos conscientes,

capazes de compreender e criticar a realidade, atuando na busca da superação das

desigualdades e do respeito ao ser humano. Quando a escola assume a responsabilidade de

atuar na transformação e na busca do desenvolvimento social, educadores e toda a comunidade

escolar devem empenhar-se na elaboração de uma proposta para a realização desse objetivo.

Essa proposta ganha força na construção de um projeto político-pedagógico eficiente.

Um projeto político pedagógico ultrapassa a mera elaboração de planos, que só se prestam

a cumprir exigências burocráticas tal projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação

intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo

projeto político está intimamente articulado ao compromisso social e com os interesses reais e

coletivos dos trabalhadores.

Segundo Veiga, na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da

intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável,

compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de se definir as ações educativas e as

características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.

O Projeto Político Pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e prioridades

estabelecidas pela coletividade, que estabelece, através da reflexão, as ações necessárias à

construção de uma nova realidade. É, antes de tudo, um trabalho que exige comprometimento de

todos os envolvidos no processo educativo: professores, equipe pedagógica, alunos, pais e a

comunidade como um todo.

A construção do projeto deve estar amparada por concepções teóricas sólidas para que

haja aperfeiçoamento e formação dos seus agentes. Só assim serão rompidas as resistências em

relação às novas práticas educativas. Os educadores devem sentir-se atraídos por essa proposta,

pois só assim terão uma postura comprometida e responsável. Trata-se, portando, da conquista

coletiva de um espaço para o exercício da autonomia. Acreditando no papel social da escola, todo

segmento escolar deve mobilizar-se pela garantia do acesso e da permanência do aluno no

Colégio. Não basta esperar por soluções que venham verticalmente dos sistemas educacionais.

Precisam-se criar propostas que resultem de fato na construção de uma escola democrática e

com qualidade social fazendo com que os órgãos dirigentes do sistema educacional, possam

reconhecê-la como prioritária e criem dispositivos legais que sejam coerentes e justos,

disponibilizando os recursos necessários à realização dos projetos escolares.

OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

• Compreender o aluno como sujeito portador de cultura e identidade própria, a serem

levadas em consideração em todas as práticas pedagógicas.

• Permitir que os conflitos e as diferenças sejam conhecidos, pois, dessa forma,

caminharemos para a construção de novas formas de vir sentir, entender, organizar e

representar o mundo, respeitando as diferentes visões dos indivíduos.

• Comprometer-se com os novos rumos da educação; cientes de que a educação formal não

detém a hegemonia como fonte de “transmissão de saber” os meios de comunicação e a

tecnologia avançada de sua identidade nessa escola, tecnologia pode objetivar a

construção de uma sociedade em que todos tenham acesso aos meios de produção de

discurso, estabelecendo diálogo em igualdade de condições e capacidade para tomar

decisões que levem a mudanças futuras na sociedade.

• Desenvolver uma prática pedagógica que articule conteúdos e a dinâmica de um processo

educativo que empregue recursos didático-pedagógico, facilitadores da aprendizagem.

• Comprometer-se com uma concepção de educação centrada na formação humana, na

mediação do saber, historicamente produzido, na perspectiva de uma sociedade crítica e

transformadora, fiel à realidade educacional, abrangente e articulada, formativa e

emancipadora e principalmente realizada coletivamente por todos que acreditam e se

comprometem com a construção de uma educação de qualidade.

• Proporcionar ao aluno conforme prevê a LDB/96 o desenvolvimento da capacidade de

aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio de leitura escrita e cálculo, a

compreensão do ambiente natural e social, da tecnologia, das artes e dos valores em que

se fundamenta a sociedade, possibilitando autonomia intelectual e do pensamento crítico

na busca plena da preparação para o trabalho e cidadania.

HISTORICOCOLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE DE GOIOERÊENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

NRE: Goioerê MUNICÍPIO: Goioerê

RUA: Dr. Rosalvo G. de Mello Leitão, 600

BAIRRO: Jardim Curitiba

TELEFONE e FAX : (044) 3522–1458

e-mail: grepolivalente@seed.pr.gov.br

Site: www.grepolivalente.seed.pr.gov.br

O Colégio Estadual Polivalente de Goioerê – Ensino Fundamental e Médio, mantido pela

SEED, inicialmente criada como Escola Estadual Polivalente – Ensino de 1º Grau, teve o início de

seu funcionamento em 01 de abril de 1976 de acordo com o Decreto n.º 3277 de 26 de abril de

1977, publicado em Diário Oficial n.º 40 de 28 de abril de 1977, com calendário especial para 5ª a

8ª séries.

Tendo sido construída através de convênios mantidos entre MEC – SEED – PREMEN, que

se propuseram a construir modernas escolas de 1º grau, dentro de uma moderna perspectiva de

ensino. PREMEN significa Programa de Expansão e Melhoria do Ensino.

Em janeiro de 1982, a Escola Estadual Polivalente de Goioerê – Ensino de 1º Grau teve seu

reconhecimento através da Resolução nº 17/82.

A primeira diretora foi à professora Neide Maria Rodrigues Vieira. Atualmente o

Colégio Estadual Polivalente de Goioerê é dirigido pelo professor Cláudio Gomes de Oliveira,

desde 1992.

Pela Resolução nº 497/96 foi autorizada a implantação do curso de 2º grau, Educação

Geral, e o Projeto de implantação foi aprovado pelo Parecer 940/96 - CEF/SEED e pela Resolução

2.558/96 foi autorizado a funcionar passando a ser denominado de Colégio Estadual Polivalente

de Goioerê – Ensino de 1º e 2º Graus.

Pelo Parecer 2.544/99 SEED e Parecer 459/99 CEE foi prorrogada a Resolução 2.558/96

por mais 02 (dois) anos.

Em conformidade à Deliberação nº 003/98 e Resolução 3120/98 alteraram sua

nomenclatura para Colégio Estadual Polivalente - Ensino Fundamental e Médio.

No ano de 2005 passou a funcionar o CURSO TECNICO EM ADMINISTRAÇÃO nos

períodos matutino e noturno através do parecer nº 078/2003 do N.R.E.

O Colégio oferta 19 turmas do Ensino Fundamental – 5º a 8º série Manhã e Tarde ,05

turmas do Ensino Médio Manhã, Tarde e Noite , 02 de Ensino Médio Técnico de Manha e Noite e

02 Subseqüente no período noturno.

Atualmente o Colégio tem o seu funcionamento nos três períodos: matutino, vespertino e

noturno. Fazem parte desta instituição um Diretor (40 horas), um Diretor-auxiliar (20 horas), 1

secretária (40 horas) 04 Pedagogos (100 horas),1 coordenador de curso técnico administrativo

(20), 45 professores, 05 técnicos administrativos (250 horas), 15 auxiliares de serviços gerais(520

horas)

Para o atendimento do alunado, o Colégio dispõe dos seguintes espaços: 24000 m2 de

área, sendo 2.973,98 m2 de área construída coberta, disposta em 3 níveis, sendo um o primeiro

com 16 salas de aula; o segundo para dependências administrativas contendo: sala de direção,

direção-auxilar, pedagógico, sala de informática com internet para uso do professor, secretaria,

sala de professores e anfiteatro. No terceiro piso estão mais 07 salas de aulas; anexo a estas um

laboratório de ciências com 75,20 m2 equipado para atender, além do Ensino Fundamental as

disciplinas de Química, Física e Biologia. No mesmo piso encontra-se a biblioteca com 91,37 m2

de área construída contendo 9.500 volumes bibliográficos, um laboratório de informática com

92,82 m2 e 22 Micros computadores à disposição dos alunos.

A comunidade escolar é caracterizada por alunos da faixa etária de 10 a 18 anos no ensino médio

e no período noturno alunos com mais de 18 anos , que moram na zona rural, urbana e periferia

da cidade, em sua maioria, moradores do bairro Jardim Curitiba, do bairro Jardim Primavera e do

bairro Vila Candeias.

Atendemos um público sócio-cultural diversificado, onde temos procurado adequar aos

eixos tempo/espaço e cultura.

Muitos alunos procuram o Colégio com a necessidade da escolarização formal, sejam pelas

necessidades pessoais – adquirirem conhecimento e atualizarem-se, seja pelas exigências do

mundo do trabalho - para disputarem o mercado de trabalho.

Alunos que vêm muitas vezes com problemas de drogas, famílias desestruturadas,

desmotivadas, sem perspectivas, problemas de desnutrição, pais que não demonstram interesse

em participar da vida escolar de seus filhos - relacionamos este fato ao desemprego/baixo salário

de muitos pais, que também desmotivados não estimulam os filhos a estudarem.

A Formação Continuada dos profissionais do Colégio em 2006 acontecerá em datas

determinadas pela SEED através de Seminários em Faxinal do Céu, NRE de Goioerê, e outros.

Nos momentos de hora-atividade, Equipe pedagógica e Equipe administrativa deste

Estabelecimento realizam estudos de textos pedagógicos pertinentes à educação. Sempre que

possível o Colégio disponibiliza os educadores para estarem participando de encontros/palestras/

seminários. Durante a utilização do Colégio para alojamento de Jogos Escolares, aproveita-se

para reunir os profissionais da educação para discutirem propostas que venham acrescentar na

melhoria educacional.

Contemplamos também o atendimento a educandos com necessidades educacionais

especiais. Priorizando ações educacionais específicas que oportunizem o seu sucesso. Para

alunos cadeirantes a escola está adaptada para facilitar seu acesso à sala de aula, banheiros,

refeitório, biblioteca, e outros ambientes. Os alunos do Ensino Fundamental egressos da

Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem e/ou deficiência

mental e que necessitam de acompanhamento especializado, são atendidos em contra-turno na

Sala de Recursos e Sala de Apoio de matemática e português.

A REALIDADE BRASILEIRA DO ESTADO DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA

Imitando os paises ricos, o sistema educacional brasileiro é visto como formador de

consumidores. O que está por detrás da educação brasileira é: “Saber pra dominar, dominar para

enriquecer, enriquecer para desfrutar”. Tudo é consumo, até as pessoas.

O Brasil afirma ser um país democrático, porém, é possível dizer que a escola prepara para

a democracia? Afinal, para haver democracia é necessário haver cidadãos que estejam

conscientes.

A democracia pressupõe participação e diálogo, porém, a tendência é fazer da escola um

local de autoritarismo, onde a preocupação principal é a ordem, a obediência, para muitos o aluno

calado é sinônimo de bom aluno.

Será que a educação que existe no Brasil se preocupa em dar condições para que o aluno

possa estar consciente de seus direitos e deveres de cidadão? Será que o aluno quando sai da

escola tem condições de entender como funciona a política, a economia a exploração no trabalho?

A educação não deve ser privilégio, deve ser um compromisso social. O grande

problemada educação como um todo, é que ela diz formar pessoas para serem capazes de

enfrentar a vida. Porém, na vida a educação vai fazendo uma seleção, incluindo alguns e

excluindo a maioria.

Por outro lado é preciso questionar se a educação tem uma preocupação com o trabalho,

com a profissionalização. Isso não significa que a educação precisa simplesmente formar mão de

obra preparada.

Ao que parece, urge a necessidade de mudanças significativas na educação brasileira.

Estas mudanças devem levar em conta a realidade do povo brasileiro, como também deixar de

pura reprodução, passando a colaborar na formação de uma cultura ética.

A educação é o local próprio para a sociedade se interrogar, refletir a respeito de si mesma,

onde deve haver debate e também uma constante busca pela educação, deve-se ter coragem de

arriscar na busca do novo, conhecer o passado para construir no presente e planejar para o futuro

sempre algo novo.

A educação é um processo que não significa apenas o ensino, pois envolve todo um

conjunto de coisas.

A escola atual cumpre parte do seu dever quando durante a escolaridade básica do aluno

ele aprender a ler, escrever, contar, raciocinar, explicar, resumir, observar, comparar, desenhar

dentre muitos outros. Mas a escola não tem demonstrado preocupação de ligar esses recursos a

certas situações da vida, não contextualizando seus conteúdos.

Isso requer que a escola seja um espaço de formação e informação em que a

aprendizagem de conteúdo deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia-a-dia das

questões sociais marcantes e em universo cultural maior. A formação escolar deve propiciar o

desenvolvimento de capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos

fenômenos sociais e culturais, assim como possibilitar aos alunos usufruir as manifestações

culturais e nacionais.

Portanto a escola quando tomou para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar

com competência e dignidade na sociedade, estava buscando como objeto de ensino, conteúdos

que estivessem em consonância com as questões sociais que marcaram cada momento histórico,

cuja aprendizagem e assimilação são as consideradas essenciais para que os alunos possam

exercer a cidadania. Dessa forma, o professor através de sua disciplina, integrada às demais pela

interdisciplinaridade e os projetos poderão conquistar grandes avanços educacionais.

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE DE GOIOERÊ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

DOS PROFESSORES E EQUIPE PEDAGÓGICA

O corpo docente do Colégio estadual Polivalente de Goioerê é composto de 80

profissionais, sendo que deste total noventa por cento são professores lotados no

Estabelecimento e setenta e cinco por cento com mais de cinco anos de atuação no Colégio,

noventa e cinco por cento com especialização na disciplina de concurso, procurando ofertar uma

educação de qualidade e atendendo a proposta de capacitação da SEED, todos os professores

são incentivados a participarem de cursos de capacitação como forma de aprimoramento de

conteúdos, bem como de suas práticas pedagógicas, um fator importante quanto à formação

continuada é que nossos professores além da capacitação normal oferecida pela SEED utilizam

como forma permanente de capacitação outros meios como: Internet, revistas jornais, televisão.

Os professores acreditam que atingiriam resultados mais positivos se houvesse maior

participação da família, uma vez que encontramos alunos desmotivados sem perspectiva

entendendo que o espaço escolar lhe ofereça mais direitos que deveres, detentores de uma

liberdade sem limites, advinda da falta de imposição da família face a desagregação dos mesmos,

tais fatores contribuem para que a cada ano aumente a repetência e o abandono de nossas

escolas. Na visão destes profissionais, vários são os fatores que influenciam nestes fracassos:

falta pré requisitos, dificuldades de aprendizagem, desinteresse por parte do aluno, problemas

sociais, o professor e suas técnicas, ausência da família e por fim aulas não motivadoras, porém o

que mais nos chama a atenção é que mesmo diante destes fatos os alunos ainda acreditam nos

profissionais deste Colégio com um bom índice de aceitabilidade, confiam na segurança da escola

que forma e prepara para a cidadania.

Para que nossos professores possam melhorar a qualidade das suas práticas pedagógicas,

o Colégio oferece materiais pedagógicos suficientes e classificados por estes profissionais como

de boa e ótima qualidade, bem como os recursos tecnológicos faltando neste caso manutenção e

profissional de apoio, a biblioteca escolar disponibiliza um acervo de excelente qualidade

atendendo à solicitação dos professores deste Colégio que na sua totalidade entendem que a

leitura e a pesquisa são fatores preponderantes para uma educação de qualidade.

DOS FUNCIONÁRIOS

O corpo de funcionários do Colégio estadual Polivalente de Goioerê é composto de

dezenove pessoas, sendo: uma secretária, quatro auxiliares de secretaria, uma bibliotecária, duas

merendeiras, uma inspetora de alunos e dez auxiliares de serviços gerais, deste total apenas um

não possui primeiro grau completo, seis possuem ensino fundamental completo, oito possuem

ensino médio completo e quatro possuem ensino superior completo o que caracteriza um bom

nível de escolaridade, contribuindo desta forma com um trabalho de cooperação e

conseqüentemente de qualidade. Um outro fator que contribui para um bom trabalho neste

Colégio é o fato de dezoito destes funcionários trabalharem a mais de quatro anos juntos, sendo

que cinqüenta por cento trabalham a mais de dez anos neste estabelecimento, noventa e cinco

por cento considera o ambiente de trabalho de bom para excelente, consideram ótimo o

relacionamento com os alunos, porém, em alguns momentos falta cooperação com os colegas de

trabalho, desenvolvendo apenas a sua função no dia a dia, só contribuindo com os demais

profissionais da área quando solicitado. Podemos destacar, também, que sempre que o Colégio

viabiliza a participação em cursos de capacitação a maioria se coloca disposta a participar. São

importantes na construção do conhecimento, pois proporcionam à escola um ambiente favorável,

limpo e acolhedor.

Além dos fatores já mencionados os funcionários deste Colégio também entendem que a evasão

escolar, a repetência, falta de limites, melhor preparação dos profissionais da educação,

profissionais melhor remunerados são os problemas com maior grau de incidência, porém

apontam possibilidades de mudança na educação, através do entrosamento dos pais, escola e

sociedade; quando os alunos entenderem que o espaço escolar é fundamental para a construção

do conhecimento e também quando as autoridades investirem mais na educação e nos

profissionais da educação.

DOS ALUNOS

O Colégio Estadual Polivalente de Goioerê – Ensino Fundamental e Médio funciona em três

turnos, possui 900 alunos matriculados, sendo: 500 alunos no período da manhã, 220 alunos no

período da tarde e 180 alunos no período noturno, nossa alunado é bastante diversificada com

características diferenciadas de acordo com o turno.

No período da manhã temos um alunado de nível sócio econômico médio e médio baixo,

observa-se um grande número de alunos oriundos do centro e bairros periféricos, pouquíssimos

moradores da zona rural, filhos de empresários, funcionários públicos, profissionais liberais e

pequenos agricultores, suas idades variam de 10 a 17 anos com raríssimas exceções, a grande

maioria mora com os pais, alguns com as mães outros com os pais, sempre que solicitada à

presença dos pais se fazem presentes e geralmente acompanham as atividades em casa, o meio

de transporte que utilizam para chegarem até a escola a maioria vem a pé, outros utilizam ônibus,

alguns de bicicleta, poucos chegam de carro próprio, conforme citamos acima observamos que

muitos possuem meios de comunicação para aprimorarem seus conhecimentos, a maioria se

utiliza de televisão, em segundo lugar o jornal, alguns se utilizam da Internet e por fim revistas,

quanto ao rendimento escolar caracterizam-se como alunos com uma boa participação, tem uma

boa visão e conceito da escola que estudam, acreditam nela e nos profissionais da educação,

todavia consideram a educação de hoje deficitária, por extensão entendem que o ambiente

escolar deve ser melhorado, tanto no ambiente físico interno como no ambiente externo, e por fim,

entendem que a família é fundamental na formação, na educação, na religião, ou seja, em tudo

que se relaciona com a formação dos filhos.

No período da tarde temos alunos de nível sócio econômico médio baixo, baixo e

baixíssimo observa-se um grande número de alunos oriundos dos bairros periféricos mais

longínquos com pouquíssimos moradores da zona rural, filhos de trabalhadores braçais, diaristas,

pouquíssimos funcionários públicos, desempregados e pequenos agricultores, conseqüentemente

com maior desestrutura familiar, suas idades variam de 10 a 16 anos com raríssimas exceções, a

grande maioria mora com os pais, alguns com as mães outros com os pais e até mesmo com

avós, sempre que solicitada a presença dos pais o comparecimento acontece, porém, de forma

lenta e desordenada, não costumam participar dos eventos realizados pela escola, cinqüenta por

cento dos pais não acompanham as atividades em casa, o meio de transporte que utilizam para

chegarem até escola são: a maioria vem a pé, outros utilizam ônibus, alguns de bicicleta, poucos

chegam de carro próprio. Quanto ao rendimento escolar caracterizam-se como alunos de média

para fraca a participação, tem uma boa visão e conceito da escola que estudam, acredita nela e

nos profissionais da educação, consideram a educação de hoje boa, por extensão entendem que

o ambiente escolar deve ser melhorado, tanto no ambiente físico interno como no ambiente

externo, e por fim, entendem que a família é fundamental na formação, na educação, na religião

ou seja em tudo que se relaciona com a formação dos filhos.

Por fim, temos o período noturno com alunos de nível sócio econômico médio baixo oriundo

da classe trabalhadora. Observam-se alunos provenientes dos mais diferentes bairros, com

pouquíssimos moradores da zona rural, a maioria com empregos de salário mínimo,

desempregados e pequenos agricultores, conseqüentemente a maioria com dependência familiar,

suas idades variam de 16 a 30 anos com raríssimas exceções, a grande maioria ainda mora com

os pais, alguns com as mães outros com os pais e até mesmo com parentes e patrões, sempre

que solicitada à presença dos pais o comparecimento não acontece, por entenderem que os filhos

são independentes, não costumam participar dos eventos realizados pelo Colégio, quase que cem

por cento dos pais não acompanham as atividades em casa, o meio de transporte que utilizam

para chegarem até escola são: a maioria vem a pé, outros utilizam ônibus, alguns de bicicleta,

poucos chegam de carro próprio. A maioria utiliza como meio de comunicação o rádio e a

televisão, os demais como jornais, revistas, Internet só quando utilizados no Colégio, quanto ao

rendimento escolar caracterizam-se como alunos de participação regular, têm uma boa visão e

conceito da escola que estudam, acreditam nela e nos profissionais da educação, consideram a

educação de hoje ruim, todavia não justificam o porquê, por extensão entendem que o ambiente

escolar deve ser melhorado, tanto no ambiente físico interno como no ambiente externo, e por fim,

entende que a família é fundamental na formação e na construção de uma sociedade mais justa e

solidária.

DA COMUNIDADE ESCOLAR

A comunidade escolar do Colégio Estadual Polivalente de Goioerê – Ensino Fundamental e

Médio apresenta características diferentes, sendo que a participação varia de acordo com o turno

de funcionamento do Colégio.

Uma característica muito importante é que a comunidade apresenta um alto grau de

confiabilidade neste Colégio devido algumas características que destacamos a seguir: cerca de

80% dos pais moram a mais de dez anos no município, portanto conhecem muito bem o Colégio,

nesta mesma porcentagem possuem apenas um filho estudando neste estabelecimento de

Ensino, acham à estrutura física do Colégio muito boa precisando de alguns ajustes, reconhecem

a competência dos professores, Direção, equipe pedagógica e funcionários, entendem que o

Colégio apresenta segurança para seus filhos, 90% moram na zona urbana o restante na zona

rural, utiliza-se de algumas fontes de informação como a televisão, rádio, jornal e internet, 85%

possuem o Ensino Fundamental completo e 60% o Ensino Médio completo, conhecem o acervo

bibliográfico e entendem ser de ótima qualidade, 80% ganha acima de três salários mínimos e

nesta mesma porcentagem moram em casa própria.

Outra característica é quanto à parte relacionada ao ensino-aprendizagem; existe algo que

preocupa e que merece uma atenção especial por parte de todos os envolvidos na melhoria da

qualidade de ensino, a participação da família no acompanhamento contínuo das atividades

educacionais, culturais e esportivas de cada aluno, quanto às reuniões realizadas neste Colégio

35% das famílias só comparecem quando são convidadas, este mesmo índice é o

acompanhamento das atividades desenvolvidas em casa, por fim, poucos participam da

construção dos projetos desenvolvidos pelo Colégio. Diante desta realidade, com certeza, este

será o maior desafio desta comunidade, uma gestão participativa, emancipadora e progressista.

EVASÃO

A evasão ocorre em porcentagem maior no período noturno por serem os alunos

pertencentes às famílias de baixo poder econômico e muitas vezes deixam de freqüentar as aulas

para trabalhar. Já, no período vespertino, a evasão ocorre em menor porcentagem devido à

situação financeira dos pais que saem para o trabalho muito cedo e ou/ ficam o dia inteiro fora de

casa, ficando os filhos sozinhos sem ter o acompanhamento diário na cobrança em relação à

freqüência as aulas. No período matutino a evasão é quase zero, pois os alunos são de camadas

sociais/cultural/econômica mais elevada.

Para acompanhar esta situação, a Equipe Pedagógica do Colégio procura constantemente

estar em contato com os professores, que por sua vez também verificam os alunos que estão

deixando de freqüentar as aulas e passam para o Pedagógico que realiza diversas ações como,

telefonar para suas casas – quando possuem telefone; visitar residência quando não sendo zona

rural; comunicados através de algum aluno vizinho, parente mais próximo e em últimas instâncias

procura-se o Conselho Tutelar.

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, EDUCAÇÃO/ESCOLA, DE CONHECIMENTO, DE ENSINO, DE AVALIAÇÃO

Uma sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e

costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade.

Por educação estamos tratando do ato de educar, orientar, acompanhar, nortear, mas

também o de trazer de “dentro para fora” as potencialidades do indivíduo (Grinspun, 1998).

Estamos aqui, nos referindo a educação institucionalizada pela escola, destacando a atividade

que o estado desenvolve, como ato voluntário, com crianças, jovens e adultos no sentido de sua

formação na prática social, entendida como forma de conhecimento, aquisição de direitos e

deveres por todos os membros da sociedade. Nestes termos, cabe à educação a tarefa de

transmitir e exercitar o conhecimento junto ao alunado para o completo domínio da cidadania.

O que se pretende aqui é a aproximação a um paradigma de educação que dê formação ao

aluno tornando-o “capaz de conceber e construir sua emancipação político-econômica”. Na

escola, ele conhecerá e vivenciará o espaço e o tempo necessários à concepção e à construção

de sua cidadania, aprendendo “conteúdos e conhecimentos” como também vivenciando “valores e

sentimentos”. Na sociedade, ele porá em ação a sua consciência crítica, sua reflexão relacional,

sua criatividade despertada,, sua conduta libertária, ampliando seu espaço de entendimento e

renovando seu tempo de ação.

Neste contexto o que se busca é a compreensão da gravidade do momento presente em

que à educação pode contribuir para mostrar as possibilidades de um viver humano, onde sejam

destruídas, as fronteiras. Onde seja construído um conhecimento que capacite o homem a viver

diferente, com a multiculturalidade, e pluralismo de idéias, o respeito ao meio ambiente, a

participação ativa e crítica da sociedade.

Para tanto, precisamos de uma educação que implemente a cooperação e a autonomia

para se contrapor ao modelo individualista, competitivo e alienado. Neste contexto de organização

pedagógica e curricular, em atendimento ao que anuncia a Lei 9394/96, em sua Seção I e Artigo

35 e 36, e o Parecer 15/98, estabelece na Resolução CEB nº 3 de 26 de junho de 1998, as

Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio – DCNEM apontam seus princípios e

fundamentos vinculados à educação com o mundo do trabalho e a prática social, consolidando a

preparação para o exercício da cidadania e proporcionando preparação básica para o trabalho.

Sendo assim. “A organização curricular da escola deve estar orientada pelos valores

fundamentais ao interesse social (Lei 9394/96), aos direitos e deveres dos cidadãos, do respeito

ao bem comum e à ordem democrática, e, que fortaleçam os vínculos da família, os laços de

solidariedade humana e de tolerância recíproca”.

A eficácia de uma Proposta Pedagógica supõe a existência de autonomia das instâncias

regionais dos sistemas de ensino público e, sobretudo dos estabelecimentos. A autonomia das

escolas é mais que uma diretriz, um mandamento da LDB. As diretrizes neste caso buscam

indicar alguns tributos para evitar dois riscos: o primeiro seria burocratizá-la, transformando-a em

mais um mecanismo de controle prévio, tão ao gosto das burocracias centrais da educação; o

segundo seria transformar a autonomia em outra forma de criar privilégios que produzem

exclusão.

Em relação ao risco de burocratização é preciso destacar que a LDB vincula autonomia e

proposta pedagógica. Na verdade, a proposta pedagógica é a forma pela qual a autonomia se

exerce. E a proposta pedagógica não é uma “norma”, nem um documento ou formulário a ser

preenchido. Não obedece a prazos formais nem deve seguir especificações padronizadas. Sua

eficácia depende de conseguir por em prática um processo permanente de mobilização de

“corações e mentes” para alcançar objetivos compartilhados.

Por essa razão a autonomia depende de formação permanente dos que trabalham na

escola, em especial dos professores. Sem a garantia de condições para que os professores

aprendam a aprender e continuem aprendendo, a proposta pedagógica corre o risco de tornar-se

mais um ritual. É como toda prática ritualizada terminará servindo de artifício para dissimular a

falta de conhecimento e capacitação no fazer didático.

FILOSOFIA DO COLÉGIO

Nesta sociedade atual, necessitamos formar sujeitos humanos que saibam sobreviver com

dignidade, possuindo um saber diverso, científico resgatando o conjunto de valores morais,

sociais, religiosos e culturais.

Vivemos em um dos países de maior diversidade do mundo. Olhando por essa perspectiva,

não podemos, como educadores, deixar de trabalhar toda essa diversidade, que muitas vezes fica

visível, mas a qual preferimos fingir não ver. O desprezo por outras culturas e classes sociais

camufla uma falsa idéia de igualdade.

Este é um tema que deve transpor os muros da escola, pois aprender a conviver significa

também aprender a não desprezar e ignorar as diversas contribuições que formam a identidade

nacional. Assim pretendemos expandir o conceito de ética no que se refere ao respeito mútuo,

diálogo, justiça, solidariedade, uma maneira de pensar globalmente e agir localmente.

O homem é o único animal cultural, que por suas características próprias desenvolve

modos de resolver problemas, visões do mundo, adequações a situações novas, que vão sendo

assumidas pelas novas gerações, seja para facilitar a sobrevivência, para encontrar o sentido das

coisas, ou mesmo por uma necessidade menos imediata. Há necessidade, portanto de se

apropriar da herança cultural. O acesso à cultura pode se dar de várias formas privilegiadas. No

entanto devemos ter sempre em mente que o conhecimento, não é algo pronto e acabado, daí a

importância de se desenvolverem procedimentos que levem à critica e à criatividade.

Com esta visão de mundo presente em nossa escola, é permitido aos educadores

trabalharem sem discriminação, sem distinção entre pessoas, oferecendo um tratamento ímpar a

todos, para que possam se apropriar do saber, cabendo a todos os envolvidos na educação

acompanhar a evolução social na qual estão inseridos nossos alunos, desenvolvendo hábitos

quanto a sua atualização, apresentando um comportamento flexível a mudanças, quando este se

fizer necessário em sua vida.

Fica para a escola o papel de resgatar neste aluno sua auto-estima através de uma

aprendizagem verdadeira, valorizando-o enquanto cidadão, mostrando através da aprendizagem,

direções diversas que o leve a realização pessoal e social.

A escola deve atender as expectativas de nossos alunos, contemplando a formação de

conhecimentos significativos, fazendo com que se transformem em indivíduos preparados para

interagir na sociedade, preparando para a vida; desta forma, priorizamos uma educação voltada

para análise e compreensão da realidade, formando um cidadão ativo, responsável, ético,

participativo, capaz, criativo, com conhecimento cientifico.

AVALIAÇÃO

Sendo a avaliação parte do processo ensino-aprendizagem, ela tem a função diagnóstica e

construtiva, indicando ao professor as dificuldades e os avanços dos alunos, bem como o próprio

trabalho docente.

Os alunos são diferentes em suas características, necessidades e habilidades e a

escola não deve pretender torná-los idênticos ou avaliá-los, como se devessem ser todos iguais,

mas sim criar situações de aprendizado, em que a variedade de igualdades humanas contribua

para a graça do convívio e revele sua importância no trabalho coletivo.

Não devemos deixar ocorrer à avaliação em que o aluno devolva para o professor o que ele

recebeu, sem questionamentos, argumentos, ou seja, uma cópia fiel do que lhe foi repassado,

mas sim estabelecer uma avaliação contínua, priorizando a qualidade e o processo de

aprendizagem, valorizando todos os momentos de atividades realizadas pelo aluno.

Avaliando-se dia-a-dia, não somente através de provas, pois sabemos que os alunos

possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e por ser uma avaliação contínua e diagnóstica, deixando de ser simplesmente classificatória e excludente, apontando as

dificuldades e possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, levando os sujeitos

do processo a refletirem, procurando caminhos para que todos os alunos aprendam e que

participem mais, envolvendo-os no processo-ensino-aprendizagem.

Segundo os professores deste Colégio a avaliação deve ser:

- Um momento em que o aluno e o professor estão se auto – avaliando

- Para o aluno valorizar sua aprendizagem e o professor ter conhecimento do seu

desempenho e dos alunos

- Acompanhamento do desenvolvimento do aluno

- Verificação do avanço da aprendizagem

- Diagnóstica, tendo como base seus aspectos essenciais e como objetivo uma tomada

de decisão que direcione o aprendizado e conseqüentemente o desenvolvimento do

educando.

- Reflexão sobre a prática do professor.

- Contemplar os diferentes momentos da aprendizagem.

A avaliação deverá ter como base o desempenho do aluno em diferentes experiências de

aprendizagem para os quais o professor utilizará instrumentos diversificados, dando a

oportunidade ao educando de mais de uma forma de avaliação, sendo que o número de avaliação

deverá ser proporcional à carga horária de cada disciplina.

Assim serão utilizados os seguintes critérios e instrumentos para avaliação contínua:

- é um processo sistemático;

- toda avaliação seja ela em forma de trabalho ou objetiva deverá ter mensuração e data

de entrega;

- avaliação objetiva, subjetiva: provas escritas e orais;

- participação e desempenho nas atividades propostas em sala de aula com valores

conhecidos ;

- atividades extra-classe : trabalhos e pesquisas de temas específicos;

- trabalhos científicos e artísticos em grupo finalizando com apresentações.

O resultado da avaliação será traduzido em forma de notas, em algarismos,

compreendido entre 0,0 (zero) a 10,0 (dez) que poderá ser obtido de forma somatória e/ou media aritmética conforme o Regimento Escolar vigente.

A avaliação deverá ser registrada na caderneta de forma clara sem rasuras, para o

entendimento da equipe pedagógica e de toda comunidade escolar.

Ao final do ano letivo será calculada a Média aritmética dos 4 ( quatro) bimestres, devendo

para a aprovação, ser igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), com freqüência igual ou superior

a 75% , para o Fundamental , Médio e Subseqüente.

Após verificar que o aluno não atingiu os objetivos propostos, são realizadas intervenções pedagógicas para realização da Recuperação Paralela, através de revisão e retomadas dos

conteúdos, metodologias e abordagens diferenciadas, como: tarefas, pesquisas, exposição de

trabalhos, aulas práticas com explicação do professor, trabalhos em grupo para que um colega

possa também auxiliar o outro que tenha mais dificuldade, prova oral e escrita, valorização do

progresso do aluno.

A Recuperação Paralela é obrigatória e se dá ao longo dos períodos letivos,

considerando que a verificação do rendimento escolar está integrada ao regimento escolar. Ela é

destinada a todos os educandos visando sanar toda e qualquer dificuldade de aprendizagem,

devendo o professor registrar em caderneta de forma clara.

Estudo e avaliação devem caminhar juntos, pois a avaliação é o instrumento indispensável

para que se constate em que nível os objetivos traçados foram alcançados. A escola poderá

também ofertar a oportunidade de recuperação ao final do ano ou período letivo se assim dispuser

em seu regimento. O tempo destinado à recuperação de estudos não poderá ser computado no

calendário escolar, por não se tratar de atividades que todos os alunos estão obrigados.

Como a recuperação de estudo é paralela às atividades escolares e regulares do aluno,

ela é constituída também de um conjunto integrado ao processo de ensino, conforme critérios

deste Projeto Político Pedagógico traduzindo os resultados da recuperação de estudos em notas,

ficando proibida a possibilidade de o aluno ficar com nota inferior, após a recuperação, às obtidas no bimestre. O professor deve estimular todos os procedimentos e atividades que

permitem reconstruir ou reinventar o conhecimento transposto para a sala de aula, entre eles a:

experimentação, a execução de projetos, o protagonismo em situações sociais.

Ainda são ofertadas: Sala de Recurso que atende alunos com necessidades e dificuldades

de aprendizagem específicas de cada um, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para

a aprendizagem dos conteúdos na Classe Comum. O aluno é observado na área cognitiva, sócio-

afetivo-emocional e motora de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo

de aprendizagem, para atingir o currículo da classe comum; Sala de Apoio destinada a atender

alunos de 5ª séries que apresentam falta de pré-requisitos nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática. Após triagem dos professores regentes os alunos que apresentam dificuldades de

conteúdos básicos são encaminhados aos professores de apoio para de forma diferenciada serem

desenvolvidas atividades que possam sanar as dificuldades apresentadas.

Contemplamos matrícula em regime de progressão parcial apenas, para alunos do Ensino

Médio em 01 disciplina; sendo a dependência trabalhada pelo professores da série seguinte e

ao final do ano letivo o aluno deverá apresentar 04 (quatro) notas bimestrais calculada a média

aritmética igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero).

No curso Técnico em Administração Subseqüente ofertado em 01 (um) ano e 06 (seis)

meses a avaliação segue os mesmos moldes do ensino regular, todavia não se contempla

dependência.

CONSELHO DE CLASSE

O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Colégio Estadual

Polivalente de Goioerê – Ensino Fundamental e Médio, tendo por objetivo avaliar o processo

ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

Haverá quantos conselhos quantas forem às turmas do Colégio e será constituída pelo Diretor,

Equipe pedagógica e por todos os professores que atuam numa mesma classe, sendo que a

presidência do conselho fica a cargo do Diretor e, em caso de impedimento, será presidido por um

pedagogo. O conselho se reunirá ordinariamente antes do fechamento de cada bimestre, em data

prevista no calendário escolar, ou extraordinariamente, na hora atividade de acordo com a

disponibilidade de cada professor sempre que um fato relevante assim exigir. Em casos

excepcionais o conselho se reúne em forma colegiada (direção, equipe pedagógica, professores,

pais e alunos).

Ações do conselho de Classe:

- Para verificar como está o andamento dos alunos no geral.

- Encontro entre professores, equipe pedagógica, direção para analisar o processo ensino

aprendizagem de cada aluno, onde as dificuldades são detectadas.

- É uma oportunidade que os professores têm para levantar, analisar e detectar

problemas de aprendizagem, disciplina e assiduidade dos educandos.

- Dá oportunidade aos educadores de repensar sua prática em sala de aula, para

uma melhor aprendizagem do educando.

- São momentos de reflexões e questionamentos entre professores das diversas áreas.

- Tem por objetivo analisar e discutir a vida escolar dos alunos para que providências

sejam tomadas a respeito de cada caso.

- Após verificar cada situação é traçado plano de ações possíveis para ajudar cada um;

- É realizado um trabalho coletivo ou individual com a turma, dependendo da situação.

- Com os alunos analisados no Conselho são realizadas intervenções individual,

acompanhando-os através de diálogo, conscientização.

- Comunicando os pais para acompanharem mais de perto a vida escolar de seus filhos

ou para saber informações detalhadas sobre qualquer problema que esteja

atrapalhando o bom andamento do processo-ensino – aprendizagem de seus filhos,

como: saúde, deficiências DM – DV - DA ou esteja passando por algum transtorno

psicológico.

- Maior aproximação dos professores e equipe pedagógica com este aluno.

- Prática pedagógica diferenciada, retomada dos conteúdos, trabalhos em grupos,

pesquisas, aulas mais motivadas.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Conceituamos Currículo como a totalidade das experiências da criança na escola, dirigidas

para os fins da Educação. É o programa de vida educacional dos alunos. Currículo é a

“caminhada”, “corrida”, “jornada” e traz a idéia de continuidade e seqüência.

Assim, a escola tem a função de desenvolver o pensamento do educando, de disciplina-lo,

tem responsabilidade de integrar o aluno no seu meio físico e social, de ajudá-lo a assimilar nossa

herança social e cultural. E ela o faz através de um conteúdo de matéria. É assim que ela educa

para a vida. Portanto, é fácil compreender e crer na necessidade de um bom planejamento de

ensino.

O Colégio Estadual Polivalente de Goioerê organizou a matriz curricular da seguinte forma:

O ensino fundamental de 5ª a 8ª séries período diurno é seriado em 4 (quatro) anos,

dividido em disciplinas, contemplando uma base Nacional comum e uma parte diversificada, com

duração mínima de 200(duzentos) dias letivos e 800 (Oitocentas) horas anual, o que justifica um

módulo de 40 (quarenta) semanas, sendo a hora aula de cinqüenta minutos, contempla também a

oferta do ensino religioso nas 5ª e 6ª séries, obrigatório para o Estabelecimento de Ensino e

facultativo para o aluno.

O ensino Médio Regular período diurno e noturno é seriado em 3 (três) anos, dividido em

disciplinas, contemplando uma base Nacional comum e uma parte diversificada, com duração

mínima de 200(duzentos) dias letivos e 800 (Oitocentas) horas anual, o que justifica um módulo

de 40 (quarenta) semanas, sendo a hora aula de cinqüenta minutos.

O ensino Médio Profissionalizante Técnico em administração período diurno e noturno é

seriado em 4 (quatro) anos, dividido em disciplinas, contemplando uma base Nacional comum e

uma parte diversificada, com duração mínima de 200(duzentos) dias letivos e 800 (Oitocentas)

horas anual, o que justifica um módulo de 40 (quarenta) semanas, sendo a hora aula de

cinqüenta minutos. O curso Técnico em Administração subseqüente ofertado a alunos egressos

do ensino Médio, oferecendo apenas disciplinas específicas, tem duração de 18 (dezoito) meses,

com carga horária total 1200 (um mil e duzentas) horas, com módulo de 20 (vinte) semanas.

A seguir as matrizes dos cursos ofertados.

Matriz Curricular Para o Ensino Fundamental Diurno com Implantação Simultânea Para o Ano Letivo de 2008.

Estabelecimento: Colégio Estadual Polivalente de Goioerê – Ensino Fundamental,

Médio e Profissional

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Município: Goioerê Núcleo: Goioerê

Ano de Implantação: 2006 Implantação: Simultânea

Módulo: 40 Duração: 4 anos Turno: Diurno Carga Horária: 3.333,34

horas

Bas

e N

acio

nal

Com

um DISCIPLINASSÉRIES CARGA

HORÁRIA5 ª 6 ª 7 ª 8 ª H/A HORA

Artes 2 2 2 2 320 266,66Ciências 3 3 3 3 480 400,00Educação Física 3 3 3 3 480 400,00Ensino Religioso* 1 1 - - 80 66,66Geografia 3 3 4 3 520 433,34História 3 3 3 4 520 433,34Língua Portuguesa 4 4 4 4 640 533,34Matemática 4 4 4 4 640 533,34TOTAL BASE NAC.COMUM 22 22 23 23 3680 3066,68

Part

e D

iver

sific

ada

L.E.M. – Inglês 02 02 02 02 320 266,66

TOTAL PARTE DIVERSIFICADA

02 02 02 02 320 266,66

TOTAL GERAL 24 24 25 25 4000 3333.34♦ Os módulos de hora/aula têm a duração de 50 minutos.

♦ O Ensino religioso é facultativo para o aluno e não entra no cômputo das 800 horas.

NRE: 013 – Goioerê MUNICÍPIO: Goioerê

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Polivalente de Goioerê - Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: Ensino Médio TURNO: DiurnoANO DE IMPLANTAÇÃO: 2008 MÓDULO: 40

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINASSÉRIES CARGA HORÁRIA

1º 2º 3º H/A HORAArte 02 02 - 160 133,34Biologia 02 03 02 280 233,34Educação Física 02 02 02 240 200,00Filosofia - - 02 80 66,66Física 03 02 02 280 233,34Geografia 02 02 02 240 200,00História 02 02 02 240 200,00Língua Portuguesa 03 04 04 440 366,66

Matemática 03 04 04 440 366,66Química 02 02 03 280 233,34

Sociologia 02 - - 80 66,66

SUB-TOTAL 21 23 21 2600 2166,68L.E.M. - Inglês 02 02 02 240 200,00SUB-TOTAL 02 02 02 240 200,00TOTAL GERAL 25 25 25 3000 2500,00

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96

• O idioma será definido pelo Colégio Estadual Polivalente de Goioerê.

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Polivalente de Goioerê – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalCURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADOTURNO: Diurno ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005MÓDULO: 40

DISCIPLINAS 1° 2° 3° 4°

Nº H/A aula

Nº Horas

Relógio

BN

C

1 Arte 2 80 662 Biologia 2 2 160 1333 Educação Física 2 2 2 2 320 2664 Filosofia 2 80 665 Física 2 2 160 1336 Geografia 2 2 160 1337 História 2 2 160 1338 Inglês 2 2 160 1339 Língua Portuguesa e Literatura 3 3 3 4 520 433

10 Matemática 2 4 4 3 520 43311 Química 2 2 160 133

PD

12 Metodologia e Técnica de Pesquisa 2 80 6613 Noções de Direito e Leg. Social do Trabalho 2 2 160 13314 Sistema de Informação Gerenciais 2 80 66Sub-Total 21 23 15 13 2880 2400

Form

ação

Esp

ecífi

ca

16 Administração de Marketing e Vendas 2 80 6617 Administração de Pessoal 2 2 160 13318 Administração de Produção e Materiais 2 2 160 13319 Administração Estratégica e Planejamento 2 80 6620 Adm Finan. e Orçamentária e Fin. Públicas 2 2 160 13321 Contabilidade Geral e Gerencial 2 2 160 13322 Elaboração e Análise de Projetos 2 80 6623 Fund. Psicossociais da Administração 2 80 6624 Teoria Econômica 2 80 6625 Teoria Geral da Administração 2 80 66Sub-total 4 2 10 12 1120 933

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Polivalente de Goioerê – Ensino Fundamenta, Médio e ProfissionalMUNICÍPIO: GoioerêCURSO: TECNICO EM ADMINISTRAÇÃO – Subseqüente MÓDULO 20ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005 – gradativa

1º S

emes

tre DISCIPLINA TOTAL Carga

HoráriaContabilidade Geral 4 80Fundamentos Psicossociais da Administração 2 40Matemática Financeira 3 60Noções de Direito 4 80Sistemas de Informações Gerenciais 3 60Teoria Geral da Administração 4 80Total 20 400

2º S

emes

tre DISCIPLINA TOTAL Carga

HoráriaAdministração da Produção e de Materiais 4 80Administração Financeira e Orçamentária 3 60Estatística Aplicada 2 40Finanças Públicas 2 40Legislação Social do Trabalho 3 60Metodologia e Técnica de Pesquisa 2 40Teoria Econômica 4 80Total 20 400

3º S

emes

tre DISCIPLINA TOTAL Carga

HoráriaAdministração de Pessoal 4 80Administração de Marketing e Vendas 4 80Administração Estratégica e Planejamento 4 80Contabilidade Gerencial 4 80Elaboração e Análise de Projetos 4 80Total 20 400

TOTAL GERAL DE HORAS 1200

COMO SÃO TRABALHADOS OS DIVERSOS TEMAS

CULTURA DA PAZAlmejar uma Cultura de Paz nos dias atuais é um projeto ambicioso, pois, requer elementos

diversos uma vez que a Paz não pode ser construída como elemento isolado.

Neste contexto a educação tem que se perguntar qual é o seu papel e como pode colaborar

para a construção de uma cultura da paz?

Ficam para as escolas ações integradas e estratégias para a construção da paz e

superação das violências, voltadas para a forma de gestão do estabelecimento, do relacionamento

entre alunos, professores funcionários e comunidade escolar.

Poucas atividades têm o poder de ao mesmo tempo melhorar a qualidade da educação,

transformar a escola em um ambiente de convivência solidária e preparar o aluno para uma

participação cidadã. A cultura da Paz é uma delas tem como objetivo estimular entre os jovens,

instrumento para a construção de um país socialmente mais justo.

A Cultura da Paz levará o aluno combinar a formação escolar com responsabilidade e

compromisso sociais, articulando-os a ação com os saberes escolares, reforçando não apenas o

papel como um espaço de cidadania, mais orientando para uma aprendizagem vincula a vida real

e formar espírito críticos, autônomos e criativos.

Esta temática é trabalhada em todas as disciplinas através de atividades práticas como

campanhas de alimentos com posterior visitas a entidades; estudos de textos; confecções de

cartazes; concursos internos de paródias.

CULTURA - AFRO – BRASILEIRA

Com aprovação da Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino da História da Cultura -Afro

– Brasileira onde todos os alunos têm direito de conhecer a história da África e dos africanos, a

luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira, e o negro na formação de sociedade nacional,

resgatando a contribuição deste povo na área social, econômica e políticas pertinentes a história

do Brasil.

No dia 20 de novembro é comemorado o dia nacional da Consciência Negra, porém

constantemente nas disciplinas história, artes e educação artística serão trabalhadas a cultura

afro-brasileira através de debates, pesquisas, apresentações de trabalhos, vídeos, músicas,

mostrando a importância e a influência desta cultura na formação de todos os brasileiros que

lutam por uma sociedade democrática, igualitária, e que contempla a diversidade de nosso

processo histórico-cultural.

ESTUDO DO PARANÁ

Considerando a grandiosidade do estudo do Paraná segundo Hermógenes Lazier: “terra de

todo as gentes e de muitas histórias” a obrigatoriedade imposta pela Lei e pelo fato de ser um

Estado integrante da República Federativa do Brasil, faz-se necessário que a História do Paraná

seja ministrada em todas as escolas públicas e privadas do Estado, objetivando propiciar ao

educando, o acesso ao conhecimento e interpretação da história do nosso estado tanto no campo

político, social, econômico e cultural.

A metodologia a ser utilizada para ministrar aulas sobre a História do Paraná será fazendo

inserções, de forma paralela a história do Brasil. Entendemos que a História do Paraná não pode

ser dissociada da História da nação brasileira, pois como Estado membro contribui e participou

dos fatos marcantes da nossa história.

A interdisciplina poderá ser inserida também fazendo simetria com a história do Brasil,

principalmente nas disciplinas de Geografia, Sociologia, Educação Artística, quando poderemos

estudar temas como, por exemplo: as classes dominantes do estado, com destaques para as

Cataratas do Iguaçu, as diversas usinas Hidrelétricas, destacando a Usina Hidrelétrica de Itaipu.

PREVENÇÃO AS DROGAS

As drogas e o uso indisciplinado é um tema que deve ser trabalhado em nível da

prevenção, pois nossos alunos estão expostos às múltiplas causas que podem levar uma pessoa

à dependência, como hereditários e ambientais, características da própria personalidade e fatores

ligados à química da droga.

Na própria família pode ocorrer consumo de álcool e tabaco na frente dos filhos e no

convívio social as crianças e adolescentes que ainda estão em desenvolvimento podem

experimentar maconha, cocaína, inalante e outros só para mostrar ao grupo que não é careta, ou

por curiosidade.

Então nós professores devemos alertar para o perigo do vício, trabalhar a auto-estima dos

alunos, valorizando a saúde e principalmente valorizar a vida.

A escola contempla atividades a nível fundamental e médio de forma interdisciplinar e

deverão ocorrer novas atividades como concurso de redação, de desenhos, frases, slogans,

teatros, textos, vídeos, painéis e palestras. Sempre visando à conscientização dos alunos e de

toda a comunidade escolar para a prevenção, que é sempre o melhor caminho a se seguir.

EDUCAÇÃO FISCAL

O direito a educação desempenha historicamente a função de ponte entre os direitos

políticos e os direitos sociais: o alcance de um nível mínimo de escolarização torna-se um direito

dever intimamente ligado ao exercício da cidadania genuíno, porque o objetivo da educação

durante a infância é imprimir os fundamentos dos conhecimentos historicamente construídos. O

processo de extensão da cidadania vincula-se assim a dinâmica democrática. Nesse contexto,

surge a discussão do tema Educação Fiscal, visando o esclarecimento e conseqüentemente, a

conscientização da sociedade quanto à função do Estado de arrecadar imposto e aos vários

deveres do cidadão contribuinte, dentre os quais pagarem tributo. Entretanto a Educação Fiscal

não é apenas isso; é principalmente um desafio, pois se trata de uma inserção de valores na

sociedade, como o da percepção do tributo que assegura o desenvolvimento político-social, e com

o devido conhecimento do seu conceito ampliado, sua função e sua aplicação. Objetivando a

formação instrumentalizadora e qualitativa do homem.

A educação fiscal pode ser entendida como uma nova prática educacional que tem como

objetivo o desenvolvimento de valores e atitudes necessários ao exercício de direitos e deveres na

relação recíproca entre o cidadão e o estado. Fundamenta-se na conscientização da sociedade

sobre a estrutura e o funcionamento da Administração Pública; a função socioeconômica dos

tributos; a aplicação dos recursos; as estratégias e os meios para o exercício do controle

democrático.

O Programa de educação fiscal na escola deve ser desenvolvido de forma integrada aos

conteúdos programáticos, dos componentes curriculares desenvolvido por alguns professores que

participaram de cursos de capacitação sobre Educação Fiscal.

INFORMÁTICA NA ESCOLA

A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua

utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vêm aumentando de

forma rápida, nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais a

essa nova tecnologia.

Houve época em que era necessário justificar a introdução da Informática na escola, hoje já

existe consenso quanto à sua importância. Entretanto o que vem sendo questionado é da forma

com que essa introdução vem ocorrendo.

Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia e a Internet trazem

novas formas de ler, de escrever, e portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de

textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma esta que se associa, ora

como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.

O principal objetivo, defendido hoje, ao adaptar a informática ao currículo escolar, está na

utilização do computador como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados,

além da função de preparar os alunos para uma sociedade informatizada promovendo a

interdisciplinaridade ou, até mesmo, a transdisciplinaridade na escola. A informática deve habilitar

e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo

ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos curriculares visando o

desenvolvimento integral do educando.

O acesso Informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas o

estudante deve poder usufruir de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma

alfabetização tecnológica. Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de Informática,

mas como um aprender a ler essa nova mídia.

Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa nova

realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar com a

atual realidade como construí-la. O professor deve ser capacitado para assumir o papel de

facilitador da construção do conhecimento de informações.

Portanto, a Informática educacional faz parte da realidade escolar fazendo parte do Projeto

Político Pedagógico do colégio. Assim servirá como subsidio para melhorar a qualidade das aulas.

PROJETO FICA

O programa Mobilização para a Inclusão Escolar e a Valorização da Vida foi concebido pela

Secretaria de Estado da Educação, em parceria com o Ministério Público com o objetivo de

garantir que nenhuma criança fique fora da escola, impedindo que os números da evasão escolar,

motivada por vários fatores históricos, sociais e mesmo educacionais, continuem a crescer no

Paraná em proporções alarmantes.

O combate à exclusão escolar é um compromisso não só dos educadores ou do Estado,

mas de toda a sociedade.

Com a implantação de um documento denominado FICA, pretende-se criar uma rede de

enfrentamento à evasão, promovendo a inserção, no sistema educacional, das crianças e dos

adolescentes que tenham sido excluídos.

Assim, é de responsabilidade de todos os profissionais ligados direta ou indiretamente à

educação preocupar-se com a inclusão escolar.

No sistema de operacionalização da FICA, a atuação da escola é essencial, pois, além da

família, as instituições educacionais também são responsáveis pelo desenvolvimento pessoal e

social da criança e adolescentes. O principal agente desse processo é o professor, na medida em

que, constatada a ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos ou 07 (sete) dias alternados

no período de um mês, esgotados as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à equipe

pedagógica, a qual entrará em contato com a família, orientando e adotando procedimentos que

possibilitem o retorno do aluno.

A direção, juntamente com a equipe pedagógica e o Conselho Escolar, realiza, no prazo de

cinco dias, contato com o aluno e sua família, buscando viabilizar o retorno do mesmo à escola.

Detectadas as causas da evasão, tomará providências de caráter protetivo que se fizerem

pertinentes como o encaminhamento do caso aos setores competentes da Administração Pública.

Obtendo êxito com o retorno do aluno, a escola preenche o campo 4 e 7 e arquiva em pasta

própria; não obtendo, a escola preenche o campo 4 da FICA e encaminha a 1ª e 3ª vias de tal

documento ao Conselho Tutelar, arquivando a 2ª via na escola.

Transcorridos 10 (dez) dias do encaminhamento da FICA ao Conselho Tutelar, não obtendo

resposta, o Ministério Público deverá ser imediatamente comunicado.

Após ação do Conselho Tutelar, obtendo sucesso, o Conselho preenche o campo 5,

devolve a 1ª via e arquiva a 3ª via. Insucesso, encaminha a 1ª via à Promotoria da Infância e

Juventude.

Com a ação da Promotoria, havendo sucesso do retorno do aluno, a mesma preenche o

campo 6, informa o Conselho Tutelar e devolve a FICA à escola. Insucesso, registra-se no campo

6 e apura eventual responsabilidade de pais e ou responsáveis, devolvendo FICA à escola e

comunicando o Conselho Tutelar.

Por ser a educação, direito de todos e deveres do Estado e da família, será promovida e

incentivado com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Portanto compete ao

poder público garantir a freqüência do aluno à escola.

AGENDA 21

A agenda 21 é um programa de ação para todo o planeta. Ela tem 40 capítulos, que mexem

com tudo, do ar ao mar, da floresta aos desertos; propõe até estabelecer uma nova relação entre

países ricos e pobres. Na Agenda 21, como em qualquer agenda, estão marcados os

compromissos da humanidade visando garantir um futuro melhor para o planeta, respeitando-se o

ser humano e o seu ambiente.

Além do compromisso global, os países participantes da Conferencia Rio-92 decidiram criar

Agendas 21 nacionais e propor que todos os municípios, bairros e comunidades realizassem

Agendas 21 locais. A Agenda 21 brasileira tem 21 objetivos que buscam tornar nosso país um

exemplo de proteção da natureza, fortalecendo a economia e a justiça social.

Agora chegou a vez de aprofundar o compromisso das pessoas em cada comunidade, por

meio da Agenda 21 local. Esta Agenda pode ser o resultado dos compromissos de cada grupo

social, incluindo as escolas.

A função da escola é o de formadores de opinião, fazendo com que o educando reflita que

os atuais problemas do meio ambiente estão relacionados com os fatores culturais, econômicos e

sociais e que o próprio homem, vivendo de modo capitalista, supervalorizando o consumo é o

principal agressor da natureza.

Procura-se criar na escola um campo de reflexão teórico-metodológica sobre o ambiente e

as ações humanas que apontem para uma relação saudável e menos agressora do ser

humano/natureza em todas as disciplinas.

A construção da Agenda 21 escolar é interdisciplinar, trata-se de um trabalho contínuo,

presente no plano de ensino de cada professor e articulada metodologicamente pela realidade

escolar e da comunidade. As ações devem ser contextualizadas com uma educação

socioambiental que traga efetivas mudanças no comportamento dos alunos.

QUANTO AS AÇÕES DO COLÉGIO POLIVALENTE

-Implementar de imediato a formação do Grêmio Estudantil;

-Estabelecer parcerias, com as mais diversas empresas de diferentes atividades,

para que possamos discutir as possibilidades de crescimento intelectual, cultural e social;

-Possibilitar encontros com segmentos organizados da sociedade (associações de

moradores, associação comercial, cooperativas, segmentos religiosos, etc) para discutirmos o

ambiente escolar, sugerir ações na busca de resultados qualitativos na educação;

-Favorecer a freqüência dos alunos no dia a dia, buscando ajuda dos pais,

professores, conselho tutelar, segmentos organizados da sociedade, entre outros para que

possamos evitar a evasão;

-Possibilitar palestras com especialistas, discutindo com os alunos, pais, equipe

pedagógica e professores direitos e deveres que favoreçam um ambiente saudável e acolhedor;

-Convidar sempre que necessário todos os responsáveis pelo aluno na escola, para

que juntamente com a equipe pedagógica estabeleçam ações que possam corrigir possíveis

distorções de aprendizagem;

-Elaborar questionários, para que a comunidade escolar possa dizer o que está

errado, apontando possíveis caminhos que possam minimizar tais problemas;

-Promover reuniões bimestrais com os diversos segmentos organizados do Colégio

(APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil) para discutir propostas para a melhoria da

qualidade de ensino;

-Elaboração de estatísticas bimestrais para análise e interpretação dos mesmos para

que possamos estabelecer metas de superação dos possíveis fracassos escolares;

-Sempre que possível ouvir a comunidade através de reuniões (alunos, pais,

funcionários, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e APMF) para que possam dar sugestões

assumindo o compromisso de contribuir com a aprendizagem;

-Viabilizar reuniões de professores por área, de acordo com a disponibilidade da

hora atividade;

-Proporcionar palestras aos alunos do ensino Médio com profissionais das mais

diversas áreas, enquanto os professores discutem ações práticas para melhoria de sua prática

pedagógica;

-Utilizar a hora atividade no contra turno de acordo com a disponibilidade do

professor para capacitação e uso do laboratório de informática, bem como troca de experiências

pedagógicas;

-Permutar a hora atividade normal para possíveis reuniões aos sábados para

realização da interdisciplinaridade, como também a implementação do projeto político pedagógico;

-Realizar promoções com a participação da comunidade escolar, para que possamos

atender as exigências urgentes levantadas pelos alunos;

-Conscientização dos alunos e pais para destacar a importância do ensino-

aprendizagem e não apenas a preocupação da nota.

-Realização de colegiados para discussão e busca de soluções para os problemas

encontrados.

-Integração da escola com empresas do município disponibilizando os alunos para

preenchimento de vagas existentes nas empresas.

-Adotar para cada turma um professor tutor e um pai de aluno responsável pela

busca de solução para as dificuldades encontradas.

-Resgatar a disciplina e o interesse dos alunos levando-os a serem mais

responsáveis e compromissados com a educação.

-Despertar a autonomia do professor como educador, por meio de métodos e técnicas de ensino que sejam mais atrativas para os educandos.

-Divulgar para a comunidade através de falas os resultados obtidos pela execução

dos projetos e desenvolvimento de todo trabalho educacional.

-Oportunizar aos professores, encontros para grupos de estudo. Objetivando

aprofundar seus conhecimentos, viabilizando a confecção de material em hora-atividade e

permanência para atender alunos com dificuldades na aprendizagem.

-Viabilizar a cobertura da quadra esportiva, a adequação de uma sala de ginástica,

melhorias nas quadras existentes e construção de uma pista de atletismo.

-Buscar parcerias para a instalação de tv’s e vídeos em todas as salas de aula.

-Viabilizar a adequação de salas ambientais.

-Aquisição de mais computadores e Data-Show.

-Propor projetos técnicos-profissionalizantes em cursos pós-medio.

-Aquisição de microscópios, centrífuga e materiais diversos para o laboratório de

ciências.

-Adequar a escola para o atendimento de alunos portadores de deficiências físicas,

auditivas, visuais e mentais leves.

AS PRINCIPAIS INTERVENÇÕES SÃO:-Trabalhar a auto-estima dos alunos através de dinâmicas, palestras, música, teatro,

dança, atividades culturais e lúdicas.

-Elaboração de projetos de monitoria, com alunos de séries mais avançadas, dando

assistência aos alunos com dificuldades.

-Conversar e encaminhar pais e alunos para atendimento com psicólogo e assistente

social.

-Incentivar os professores e alunos quanto à participação nos eventos e atividades

extra-classe, realizadas pelo colégio.

-Promover palestras educativas, vídeos, documentários e literários para repassar

conhecimentos aos alunos, pais e professores.

-Estabelecer contatos e parceria com instituições e organizações compromissadas

com questões e atividades de interesse coletivo para trabalhos educativos, estabelecendo a busca

de formas para que a escola possa estar presente no dia a dia da comunidade e também o

inverso, isto é, a presença da comunidade no cotidiano escolar.

-Promoção de pesquisas históricas desenvolvidas para a diversidade de documentos

e da multiplicidade, que o educador possa explorar diferentes fontes de informações com material

didático e desenvolver métodos de ensino que favoreçam a aprendizagem de procedimentos de

pesquisa, análise, confrontação, interpretação, e organização de conhecimento histórico

escolares.

-Conversar com os professores para o desenvolvimento de métodos diferenciados, a

fim de facilitar o aprendizado do educando.

-Conversa informal, individual com os alunos, após os conselhos de classe ou quando

se fizer necessário para conscientizá-lo sobre seu desenvolvimento pedagógico, faltas ou

problemas disciplinares.

-Conversas individuais com os pais de alunos que apresentam problemas de

aprendizagem, rendimento insuficiente e comportamento inadequado, ou ainda faltas em sala de

aula. Elaborar projetos especiais para o enriquecimento curricular dos alunos.

- Realizar eventos , palestras, gincanas, quando possível incluir os pais

-Realizar cultos ecumênicos ou orações esporadicamente com alunos

-Envolvimento dos professores na construção de painéis com temas diferenciados

como: amor, solidariedade e possíveis ações concretas.

-Realização de atividades nas datas comemorativas

-Som ambiente

-Estímulo ao cuidado e conservação do ambiente incluindo a limpeza da escola de

maneira geral.

-Valorização aos jogos internos da escola, com a participação dos alunos na torcida,

incluindo atividades com: hora do conto, onde outras turmas poderão assistir.

ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLAÉ responsabilidade de todos os funcionários da Educação atender de forma cordial alunos,

pais e comunidade escolar, encaminhando-os ao setor específico.

DIREÇÃOA Direção é exercida pelo Diretor escolhido dentre os ocupantes de cargos do Magistério,

com experiência ou com Licenciatura em Administração Escolar.Compete ao Diretor, elaborar conjuntamente com a comunidade escolar seu plano anual de

trabalho; submeter o plano anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar; convocar e

presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas

decisões ocorridas em assembléia; informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e

rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de seu plano anual de trabalho.

Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e submeter à

apreciação e aprovação do Conselho Escolar; elaborar e submeter a aprovação do Conselho

Escolar as diretrizes específicas da administração, em consonância com as normas e orientações

gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação; conduzir e encaminhar à Secretaria de

Estado da Educação, as propostas de modificações sugeridas pela comunidade e aprovadas pelo

Conselho Escolar.

Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar, assegurando o

cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; instituir grupos de trabalho ou comissões

encarregados de estudar e propor alternativas de solução, para atender aos problemas de

natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais.

Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade

com o colégio; propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar,

alterações na oferta de serviços de ensino prestado pelo Colégio estadual Polivalente de Goioerê -

Ensino Fundamental e Médio, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número

de turnos e turmas e a composição das classes; coordenar a implementação das diretrizes

pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado de Educação, velando pelo cumprimento do

plano de trabalho de cada docente; aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas

baixadas pela Secretaria de Estado de Educação.

Participar das capacitações, reuniões previstas e convocadas pela SEED ou NRE.

DIREÇÃO AUXILIAR

Compete à Direção Auxiliar participar das atribuições em conjunto com o Diretor; substituir

o Diretor em seus impedimentos ou ausências.

EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica juntamente com o diretor é órgão responsável pela coordenação,

implantação e implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da

Educação.

Compete à Equipe Pedagógica subsidiar a Direção com critérios para a definição do

Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas,

assegurando, junto aos professores, o cumprimento dos dias letivos definidos no calendário

escolar, assim como, a totalidade das horas-aula atribuídas a eles.

Elaborar com o Corpo Docente e comunidade escolar, o currículo pleno do Colégio

Estadual Polivalente de Goioerê - Ensino Fundamental e Médio, em consonância com as diretrizes

pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; assessorar e avaliar a implementação dos

programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no Colégio Estadual Polivalente

de Goioerê - Ensino Fundamental e Médio.

Elaborar o Regulamento e orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, juntamente com

a Bibliotecária; para garantia do seu espaço pedagógico; acompanhar o processo de ensino,

atuando junto aos alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas

à sua melhoria; subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas ao

serviço de ensinos prestados e o rendimento do trabalho escolar.

Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudos e trabalho para o aperfeiçoamento

constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino; elaborar com o Corpo Docente os

planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de

aprendizagem abaixo do desejados; analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em

caso de recebimento de transferência, de acordo com a legislação vigente.

Propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem

desenvolvidos pelo Colégio Estadual Polivalente de Goioerê - Ensino Fundamental e Médio e

coordená-los, se aprovados; coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, obedecendo as

diretrizes e os critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação.

Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual a partir do rendimento

escolar, do acompanhamento de egressos, de consultas e levantamentos junto à comunidade;

participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, encontros, grupos de estudos e outros

eventos; exercer as demais atribuições no que concerne à especificidade de cada função.

CORPO DOCENTE

Ao Corpo Docente compete elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do Colégio; a elaboração do Projeto Político Pedagógico em consonância com as diretrizes

pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; elaborar e cumprir seu plano de trabalho pedagógico.

Escolher, juntamente com a Equipe Pedagógica livros e materiais didáticos comprometidos

com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação; desenvolver as atividades de

sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno.

Ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos aos docentes; proceder ao processo

de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo

aluno; promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos mesmo que fora dos dias letivos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento

profissional; assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça,

sexo, religião e classe social.

Estabelecer processos de ensino-aprendizagem, resguardando sempre o respeito humano

ao aluno; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com

alunos, pais e com diversos segmentos da comunidade; participar da elaboração dos planos de

recuperação a serem proporcionados aos alunos que apresentaram dificuldades de

aprendizagem.

Comparecer às reuniões Pedagógicas e Administrativas sempre que convocados pela

SEED, NRE ou Colégio.

Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e do Colégio com

vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem; colaborar com as atividades de

articulação do colégio com as famílias e a comunidade.

Sempre que convocados a participarem de Cursos de Capacitação, o professor deverá deixar

com a Equipe Pedagógica o material preparado para serem trabalhados em suas aulas e ao

retorno deste deverá repassar aos demais professores durante as horas/atividades as

informações obtidas na Capacitação.

Cumprir horas/atividades no Estabelecimento conforme o horário estabelecido pelo Colégio

e atender aos pais/ e ou alunos durante estes momentos.

SETOR ADMINISTRATIVOA Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar

e correspondência do Colégio, sendo coordenado e supervisionado pela Direção e Equipe

Pedagógica.

O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado para o

exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Colégio, de acordo com as normas da Secretaria

de Estado da Educação, em ato específico.

O Secretário deverá cumprir e fazer cumprir as determinações dos superiores hierárquicos;

distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares; redigir a

correspondência que lhe for confiada; organizar e manter em dia a coletânea de leis,

regulamentos, diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos; rever

todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor.

Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes;

apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser assinados; organizar

o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer

época, a verificação.

Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência, adaptação e conclusão de curso; zelar pelo uso adequado e conservação dos bens

materiais distribuídos à Secretaria; comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer

na secretaria; participar da elaboração da proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino.

Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica deste

estabelecimento de ensino; participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à

avaliação e ao desenvolvimento profissional.

Participar de eventos festivos, culturais e pedagógicos do estabelecimento.

SERVIÇOS GERAIS

Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, prevenção,

segurança e merenda escolar do Colégio sendo coordenado e supervisionado pela Direção,

ficando a ela subordinado.

Compõem os Serviços Gerais, servente, merendeira, vigia, inspetor de alunos,

horticultor e outros previstos em ato específico da SEED.

Compete ao Servente efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações

escolares, providenciando o material e produtos necessários; efetuar tarefas correlatas à sua

função.

Compete à Merendeira preparar e servir a merenda escolar, controlando-a

quantitativa e qualitativamente; informar ao Diretor da necessidade da reposição do estoque;

conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo a

limpeza e arrumação; efetuar tarefas correlatas à sua função.

Compete ao Vigia efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela

segurança do Colégio; impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas e

sem autorização, como medida de segurança; comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade

ocorrida durante seu plantão, para que sejam tomadas as devidas providências.

Zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se fizerem necessários e

levando ao conhecimento de sue superior, qualquer fato que dependa de serviços especializados

para reparo e manutenção; efetuar tarefas correlatas à sua função.

Participar de reuniões e cursos de capacitação quando solicitado.

BIBLIOTECA ESCOLARO pleno funcionamento da biblioteca escolar, bem como o plano de atividades requer do

Professor Regente de Biblioteca uma atuação integrada à sala de aula.

Criar projetos na biblioteca escolar é estratégia fundamental para uma melhor qualificação

do ensino, objetivando despertar o aluno para a leitura, promovendo o uso da informação na

escola e, também na comunidade, de forma a envolvê-la afetivamente, participando ativamente.

A biblioteca integrada à sala de aula tem como objetivo o despertar da criança para a

leitura, levando-a ao desenvolvimento do gosto, do prazer pela leitura, pois o convívio com a

mesma, oportuniza novas idéias, surgindo; então, o leitor crítico, criativo, independente.

Sendo a biblioteca um espaço adequado, servindo para contribuir, ampliar e desenvolver o

potencial intelectual do educando, transformando-os em cidadãos capazes de recriar a realidade

que os cerca, projetando uma melhor sociedade, pois por meio dos livros, conhecemos o mundo.

PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA

Anexados separadamente estão na íntegra todos os Projetos desenvolvidos no Colégio

durante o ano letivo com a participação de toda comunidade escolar; sendo eles.

- Plano de ação da direção 2006/2007

- Dinâmica Cultural

- Meio Ambiente

- Grupo de Dança K2

- Hora - do - Conto

- Leitura em sua casa

- Semana da Biblioteca

- Olimpíada Esportiva

- Xadrez

- Clube de Leitura

- Coletânea de Poesias

- Cidadão Consciente

- Informática na Escola

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Polivalente de Goioerê –

Ensino Fundamental e Médio

A APMF, é uma associação civil que congrega pais, professores e funcionários de uma

instituição escolar, constituída para prestar colaboração na implementação e execução da Proposta

Pedagógica deste Estabelecimento de Ensino, enquanto órgão de apoio.

Neste sentido, é de vital importância o envolvimento da APMF com o Conselho Escolar, uma

vez que este possui a responsabilidade de gerir o Projeto Político Pedagógico do Colégio enquanto

órgão consultivo, deliberativo e fiscal.

Os objetivos da APMF são discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao

educando, de aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade, enviando

sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho Escolar e

equipe-pedagógica-administrativa; prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta

Pedagógica do Estabelecimento de Ensino; gerir e administrar os recursos financeiros próprios e

os que lhes forem repassados.

LINHAS DE ATUAÇÃO DA APMF

Promover e melhorar a qualidade da escola pública, considerando que ela é gratuita e

universal;

Conscientizar a importância de uma cidadania participativa;

Tornar a escola um espaço vivo e democrático;

Abrir, manter e fortalecer um canal de participação da comunidade no cotidiano da escola;

Cumprir com as diretrizes legais;

AÇÕES PARA CUMPRIR AS LINHAS DE ATUAÇÃO DA APMF

- Encontros entre professores, comunidade, pais, alunos discutindo e implementando a proposta

pedagógica do Colégio;

- Viabilizar encontros bimestrais com os pais para discutir o espaço escolar como fundamental na

construção do conhecimento;

- Promover palestras com profissionais de diversos segmentos para as famílias valorizando a

família como seguimento mais importante na formação do cidadão;

- Promover Encontros culturais, esportivos e religiosos entre os pais e alunos para que aconteça a

união, o respeito, a integração e valorização do espaço escolar;

- Realização de campanhas junto às famílias de permanência e sucesso do aluno na vida escolar;

- Estabelecer um canal de diálogo entre APMF e pais através de boletins informativos, para que

possam mantê-los informados das ações e promoções desenvolvidas no Colégio;

- Buscar junto às empresas incentivo aos alunos trabalhadores a participação nos eventos

realizados pelo Colégio;

- Realizar campanhas juntamente com as autoridades locais visando minimizar a evasão e a

repetência;

- Conscientizar os pais da importância da participação de cada um nas decisões que contribuam

para melhoria da qualidade de ensino.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de

natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do

trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e

diretrizes educacionais.

O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário, religioso, racial,

étnico ou de qualquer outra natureza. Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer

tipo de remuneração ou benefício pela participação no colegiado.

O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como principal atribuição,

aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola, eixo de toda e

qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino conforme Estatuto em anexo.

AÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR- Promover Juntamente com a APMF encontros entre professores, comunidade, pais, alunos

discutindo e implementando a proposta pedagógica do Colégio;

- Viabilizar encontros bimestrais com os pais para discutir o espaço escolar como fundamental na

construção do conhecimento;

- Promover palestras com profissionais de diversos segmentos para as famílias valorizando a

família como seguimento mais importante na formação do cidadão;

- Promover em conjunto com a APMF encontros culturais, esportivos e religiosos entre os pais e

alunos para que aconteça a união, o respeito, a integração e valorização do espaço escolar;

- Realização desde o início do ano campanhas junto às famílias de permanência e sucesso do

aluno na vida escolar;

- Estabelecer um canal de diálogo entre Conselho Escolar, APMF e pais através de boletins

informativos, para que possam mantê-los informados das ações e promoções desenvolvidas no

Colégio;

- Realizar campanhas juntamente com as autoridades locais visando minimizar a evasão e a

repetência;

GRÊMIO ESTUDANTIL

No ano de 2005 este Colégio viabilizou e incentivou a participação de vários alunos em

encontros regionais e em Faxinal do Céu para posteriores discussões e consequentemente

formação do Grêmio Estudantil. Caso haja interesse dos alunos estes terão apoio para criação e

implementação de acordo com as normas vigentes.

AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOO movimento no sentido de organizar o trabalho pedagógico com base na concepção de

planejamento participativo e emancipador, desencadeou o diálogo e discussões envolvendo todos

os seguimentos educacionais e instâncias colegiadas deste Colégio, com o objetivo de

elaborarmos uma proposta pedagógica que diante de uma realidade contemplasse progressos na

qualidade do ensino, projetando o educando a inserção e a transformação de conceitos através

dos conhecimentos adquiridos.

Após termos elaborado o Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Polivalente de

Goioerê – Ensino Fundamental, Médio e Profissional percebemos a importância deste trabalho,

pois através do mesmo, conseguimos definir a escola que temos e projetarmos a que queremos,

programando assim de maneira objetiva as ações a serem desenvolvidas dentro deste Projeto.

O Projeto Político-Pedagógico em nosso entendimento não é algo acabado, encontra-se em

constante construção de acordo com as necessidades momentâneas e imprevistas, está sempre

aberto para indagações e novas possibilidades que irão do real desenvolvimento da Escola para

um ideal almejado pela construção do processo ensino-aprendizagem.

Diante da perspectiva dos resultados, a Direção, os Professores, Equipe Pedagógica,

Funcionários e instâncias Colegiadas juntamente com a comunidade Escolar realizarão um Feed-

Bac para implementar novas ações.

A avaliação do Projeto será realizada sempre que se fizer necessário através de

discussões, questionários, estudos em grupo com o corpo docente, discente, equipe

administrativa, pedagógica, Instâncias Colegiadas e Comunidade para uma posterior ampliação

ou reestruturação.

REFERÊNCIAS

- Frigotto Edith

- J.C. Forquim- Sacristán J. G.

- Severino, Antonio Joaquim

- Veiga, Ilma Passos

- LDB / 96

- Vasconcellos, Celso dos S.

- Perrenoud, Philippe

- Freire, Paulo