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Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CORONEL VIVIDA - PR 2008 ____________________________________________________________________________________ R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 FAX: (46) 3232 1727 e-mail: [email protected] 1

COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATO ENSINO … · Curso de 2º Grau Educação Geral o qual integrará a Resolução 227/82. ... Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental,

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COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATOENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CORONEL VIVIDA - PR 2008

____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ

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SUMÁRIO

.............................................................................................................. 90 horas ................................................................................................................................ 93 ANEXO 01 – PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL ..................... 107 ANEXO 02 – PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO ..................................... 107 ANEXO 03 – PROPOSTA CURRICULAR- CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – NORMAL ........................................................................................................................ 107 ANEXO 04 – PROPOSTA CURRICULAR – TÉCNICO EM INFORMÁTICA - INTEGRADO .................................................................................................................. 107 ANEXO 05 – PROPOSTA CURRICULAR - TÉCNICO EM INFORMÁTICA - SUBSEQUENTE ............................................................................................................ 107

APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se atua, em que se cria, em que se fala, em que se ama, se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim á vida.

Paulo Freire

A LDB, Lei nº 9.394/96, prevê no Artigo 12, inciso I, que “os estabelecimentos de

ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a

incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. A Lei respalda a idéia

do compromisso que a escola deve assumir na elaboração conjunta da proposta

pedagógica, como sua principal tarefa, refletindo efetivamente sobre sua real

intencionalidade educativa.

Considerando este preceito legal, o Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional, localizado rua Rosa Stédile, n.º 520,

centro, na cidade de Coronel Vivida, Estado do Paraná, NRE de Pato Branco, tem

como objetivo a projeção de um caminho a ser trilhado ao longo da jornada escolar,

assumindo como principal tarefa o desafio da mudança e transformação para construir,

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executar e posteriormente avaliar dialeticamente o Projeto Político Pedagógico.

Certamente respostas prontas não existem para desencadear um processo de

mudança nos termos em que ela deve ser concebida, mesmo porque a mudança

somente ocorre produto das consciências que foram despertadas e da vontade das

pessoas em encontrar melhores caminhos para os que estão realizando, sabendo

ainda que esse envolvimento é conflituoso e repleto de tensões. Além disso, não se

efetivam mudanças sem que haja rupturas e elas terão de ser produzidas no contexto

real em que se dá o processo. São produtos de uma realidade concreta e não de uma

formulação abstrata da realidade, portanto, não existem manuais que mostrem como

proceder.

O Projeto Político Pedagógico da escola é uma tarefa dela mesma, um processo

que se constrói constantemente e se orienta com intencionalidade explícita, porque é

prática educativa. Efetivá-lo significa ver e assumir a educação como processo ensino-

aprendizagem, inserida no mundo da vida, de formação de convicções, de afetos, de

motivações, de significações, de valores e de desejos.

Este projeto altera radicalmente a organização do trabalho escolar com a

instituição de uma nova identidade tanto para os professores quanto para os alunos.

Para tanto, propõe-se o rompimento com os processos tradicionais e tecnicistas de

ensino, que se baseiam na concepção cumulativa e transmissiva de conhecimentos; a

eliminação dos mecanismos de reprovação escolar próprio da concepção seletiva e

excludente de avaliação do ensino; faz críticas às relações unidirecionais em que

apenas o professor avalia e tem esse poder e introduz nesse sentido, uma nova

relação educativa onde todos avaliam todos. O Projeto Político Pedagógico propõe

modificar a relação dos sujeitos com os conhecimentos, buscando novos significados

para o conteúdo escolar numa perspectiva globalizadora e transdisciplinar.

Para que a construção do Projeto Político Pedagógico fosse possível, foram

propiciadas, entre as equipes administrativas e pedagógicas, professores, alunos, ex-

alunos, pais e toda a comunidade escolar, diversas situações que lhes permitiram

aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico, a concepção de educação e sua

relação com a sociedade de forma coerente. Estas situações foram desenvolvidas

através de pesquisa, estudos, reflexões e discussões determinando o caminho para a

definição do projeto.____________________________________________________________________________________

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O presente Projeto apresenta como finalidade resgatar a intencionalidade da

ação sendo um instrumento de transformação da realidade fortalecendo o grupo para

enfrentar conflitos, contradições e pressões, avançando na autonomia e na

criatividade. (Vasconcellos, 2002)

O esforço coletivo e comprometimento de todos os envolvidos foi prioridade para

o sucesso da construção da proposta pedagógica. Os pressupostos norteadores deste

Projeto Político Pedagógico são três marcos diferentes, distintos, mas interligados, o

Marco Situacional que descreve a realidade sócio política, econômica, educacional e

ocupacional na qual desenvolve-se a ação; o Marco Conceitual que é a concepção de

sociedade, homem, educação, escola, currículo, ensino e aprendizagem, e o Marco Operacional que é a ação realizada, orienta como se posicionar com relação às

atividades assumidas para transformar a realidade da escola através da tomada de

decisão para atingir os objetivos e as metas.

INTRODUÇÃO

Identificação

O Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional, situa-se na zona urbana do município de Coronel Vivida e abrange alunos

oriundos da zona urbana e rural, vindos de famílias de nível sócio-econômicos médio a

baixo.

Os alunos da zona rural através de uma parceria do Estado do Paraná com a

Secretaria Municipal de Educação comparecem até a escola através do transporte

escolar que circula nos três períodos: manhã, tarde e noite.

A faixa etária dos alunos varia de 10 a 38 anos.

Aspectos Históricos do Colégio

No dia 22 de setembro de 1957, o Senhor Hilário Piovesan resolveu fundar uma

escola, a escola paroquial, a qual seria o atual Colégio Estadual Arnaldo Busato.____________________________________________________________________________________

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Em 3 de março se 1958, inicia-se as aulas na então Escola Paroquial Mãe Três

Vezes Admirável com 80 alunos no período diurno. Em 10 de março de 1958, inicia-se

as aulas no noturno e em 11 de março as aulas no jardim de infância.

Entre outros professores, faziam parte Professor Hermenegildo Felipe e João

Preis, e a escola funcionava junto à Paróquia.

Alguns anos depois, em 3 de janeiro de 1961, o Vigário Claudino Magro vai a

Santa Maria - RG, para tratar com as freiras sobre a planta do futuro Colégio.

No dia 19 de fevereiro de 1961, realizou-se uma grande festa para arrecadar

fundos para a construção do mesmo, e colocou-se o 1º alicerce.

A comunidade local, entre eles Luís Frizon, Cestilho Taparello, Agustino Marcon

e outros, em sua incessante empreitada, lutavam para a construção de uma escola,

escola esta que no dia 21 de janeiro de 1962, foi inaugurada e recebeu o nome de

Colégio Mãe Três Vezes Admirável. Participaram desta o Bispo Dom Carlos Sabóia,

Padre Hilário e as Irmãs Palotina, as quais coordenariam a escola.

No dia 28 de fevereiro de 1962, chega a irmã Aquelina Rossatto, que seria a 1ª

Diretora. Em 5 de março de 1962, inicia-se provisoriamente as aulas no salão

Paroquial de 1ª e 5ª série. E oficialmente em 2 de setembro de 1962. O Padre José

Ghest iniciou os trâmites para a fundação do Ginásio, e em 11 de março de 1963, o

Padre Claudino Magro vai à Curitiba para a fundação. Em 23 de setembro do mesmo

ano, abrem-se as matrículas.

Finalmente, em 18 de março de 1963, inicia-se as aulas do Ginásio com 40

alunos, e em 10 de dezembro de 1966, forma-se a 1ª turma, com 22 alunos.

Os primeiros professores foram:

Português: Dª Madalena Conte

Matemática: Gerônimo Novello

História e Educação Física: Antônio Franco

Geografia: Padre Claudino Magro

Desenho: Alvarez Schuevi

Canto e Música: Madre Afrozina

Inglês: Dª Guiomar Richardi

Ciências: Ildefonso Conte

Na Resolução 2.023/83 o Complexo Escolar Anchieta - Ensino de 1º e 2º Graus, ____________________________________________________________________________________

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composto pelas Escolas: Colégio Arnaldo Busato - Ensino de 1º e 2º Graus e Escola

Vicente Machado - Ensino de 1º Grau passam denominar-se Complexo Escolar

Estadual Anchieta - Ensino de 1º e 2º Graus e o Colégio passa a denominar-se Colégio

Estadual Arnaldo Busato - Ensino de 1º e 2º Graus. A Resolução 715/90 reconhece o

Curso de 2º Grau Educação Geral o qual integrará a Resolução 227/82.

Pela Resolução 4.489/91 autoriza o funcionamento da 4ª série de Habilitação

Técnico em Contabilidade a partir de 1992. Pela Resolução 4.979/92 de 18/12/92, o

ensino de 1ª a 4ª série, com a municipalização, desmembrou-se do Colégio Estadual

Arnaldo Busato - Ensino de 1º e 2º Graus, denomina-se Escola Municipal Pequeno

Príncipe - Ensino de 1º Grau.

A nomenclatura Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental e Médio

foi autorizada através da Deliberação nº 003/93 CEE e a Resolução Secretarial n.º

3.120/98, considerando a nova LDB nº 9394/96.

A partir do ano letivo de 2000 não foram mais ofertadas vagas para a série inicial

dos (antigos) cursos profissionalizantes, em nível médio e de magistério, conforme

Res: nº 4.804/99.

A nomenclatura Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio

e Normal foi autorizada através da Resolução n.º 1799/05 considerando a nova LDB nº

9394/96, que autoriza o funcionamento do Curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na

Modalidade Normal.

A partir do ano de 2006, a nomenclatura deste estabelecimento de Ensino passa

para Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional de acordo com as Resoluções nº 865/06 e nº 1100/06, que autorizam o

funcionamento dos Cursos de Técnico em Informática Integrado com ênfase em

Programação e Técnico em Informática Subseqüente com ênfase em Programação.

Espaço Físico

No aspecto físico o Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental,

Médio, Normal e Profissional está estruturado em cinco blocos, com parte térrea e

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superior. São ao todo vinte e quatro salas de aula, um laboratório de Ciências, Biologia,

Química e Física, uma sala ambiente de Educação Física, uma sala de vídeo, uma

cozinha, uma cantina escolar, banheiros femininos e masculinos, uma quadra de

esporte ao ar livre, um ginásio de esporte coberto, laboratório de informática e

biblioteca.

Em relação às salas de aula há defasagem no espaço físico nos períodos da

manhã e tarde, à tarde devido aos Programas de Sala de Apoio, Sala de Recursos e

Salas de Estágio Supervisionado do Curso de Formação de Docentes. À noite não

ocorrem problemas com espaço físico.

O Bloco Administrativo contem uma sala da Direção e Direção Auxiliar, uma sala

da Equipe Pedagógica, duas secretarias, uma tesouraria, uma sala dos professores,

uma sala de Hora Atividade para os Professores equipada com Computador e Internet,

uma sala do Grêmio Estudantil, sala de impressão, sala de Documentação Escolar,

almoxarifado e banheiros.

Oferta de Cursos e Turmas

O Estabelecimento oferece, atualmente, 28 turmas de Ensino Fundamental com

958 alunos, 31 turmas de Ensino Médio com 953 alunos, funcionando nos três

períodos, matutino, vespertino e noturno.

Iniciou no ano de 2004, nos três turnos, o Curso de Formação de Docentes, em

Nível Médio, Modalidade Normal que hoje conta com 07 turmas.

Em 2005 iniciou o Curso Profissionalizante Integrado, Curso Técnico em

Informática – Integrado com 02 turmas no Noturno e em 2006 iniciou o mesmo curso só

que Subseqüente, com 01 turma no noturno.

Em 2006 iniciou o Curso Técnico em Informática – Subseqüente com ênfase em

Programação.

Caracterização da População

Uma parcela significativa dos estudantes do estabelecimento de ensino vem dos

bairros vizinhos à escola com estrutura financeira baixa. Muitas famílias possuem

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emprego mal remunerado ou subemprego ou ainda alguns não possuem trabalho.

Porém, outros alunos vêm de famílias com estrutura financeira média, tanto da zona

rural quanto urbana.

O nível de instrução escolar das famílias está entre o Ensino Fundamental e

Médio, alguns através dos supletivos, sendo que são poucas as famílias em que um

dos elementos possui o 3º Grau.

O corpo docente é constituído de 104 professores todos habilitados em suas

funções específicas sendo que a maioria dos professores possuem especialização.

A equipe administrativa e de apoio, é constituída por:

• 1 Diretor Geral - Professor Vilmar Luis de Lima.

• 2 Diretores Auxiliares - Professor Ademar José de Souza e Vanise Fátima

Dariva Marcon.

• 1 Secretária – Marines Schneider de Oliveira

Também compõem a Equipe Administrativa 11 Auxiliares Administrativos e 17

Serviços Gerais.

A Equipe Pedagógica conta com 05 professores pedagogos:

• Maristela Bertuol de Melo

• Rosalba Juliana Poletto Sabadin

• Rosiclei Salete Martini

• Simone Pellin Cenci

• Solange Oliva Schio de Oliveira

O quadro docente conta com:1. Ademar José de Souza

2. Adenir Abati Barbieri

3. Adroaldo Higino Fereira

4. Ana Poleselo

5. Anete Fátima M. Da Silva

6. Antonia Troczinski

7. Carmen Pandolfo

8. Cássia R. de Souza

9. Cynthia R. Mazzotti Lasta

10. Claudia Aparecida Piscinini

11. Claudia Aparecida Pitt

12. Cleomara Rossetti Zago

13. Clenair Brandelero

14. Cleonice Fontana Tremea

15. Cleusa Maria Moretto Sandri

16. Cleverton Luiz da Silva

17. Cristiane Oldoni

18. Cínara Aline Bosi

19. Delvane D. Lana Zimermann

20. Denite Maria Pizzatto

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21. Deniza Ines Giongo Colferai

22. Divonei Angelo Cavassola

23. Edinéia Tochetto

24. Eldoney José Zago

25. Eliane Franchin

26. Eliane Regina Zago

27. Eliete Morona Marcolina

28. Elza A. Tocolini Bernieri

29. Erozane Pizoni Casagrande

30. Eudamar Francescon Fin

31. Evandro Marcos Leonardi

32. Fernanda Bonadiman Rigo

33. Flavia Aparecida Lasta

34. Gilson Renato Martini

35. Gleide Regiane Martini

36. Iana Rodrigues da Fonseca

37. Ingrid Ignês B. da Silveira

38. Iria Tasca Signor

39. Ivete C. Dos Santos Silva

40. Ivonete Perguer Severgnini

41. Janes S. Polo Strapasson

42. Janete Alves Giordani

43. Jarbas R. De Araujo Filho

44. Jocemara Conte

45. José Polese Ferri

46. Kátia G. J. M. Malage

47. Keli Regina Branco

48. Laura J. Tabatcheik Comin

49. Leila Mara Invernizzi Ferri

50. Leogilda A. Cavalheiro

51. Liliane T. Petzhold Poletto

52. Lisiane Cristina Klein Souza

53. Lucas Colferai

54. Luciana Cristina Brustolim

55. Luciandra Galvão Librelatto

56. Marcelo Ricardo Zakaluka

57. Maria Cristina M. Benin

58. Maria do R. De Cezaro

59. Maria Dirce Ferreira Grando

60. Maria Euzebia S. P. Filipe

61. Maria Odete J. Menezes

62. Mariangela P. Magalhães

63. Marilde De Fátima Catafesta

64. Marinez Lorenci

65. Marcos Antonio F. da Silva

66. Marizete da Silva Gawenda

67. Marizete Poleze Mizerski

68. Marliane Müler de Oliveira

69. Marta De Fátima C. da Silva

70. Moacir Mior

71. Monica Pellin Rampi

72. Myrian Salete Macgnan

73. Nilza Brancalione

74. Olair Moura de Freitas

75. Olivia Pasinato

76. Pollyane Casagrande

77. Pricila Zandoná

78. Rita De Cássia Pizoni Freitas

79. Rosalba Juliana Poletto Sabadin

80. Rosane Marin Feltrin

81. Roselaine Maria Ducati

82. Rosemery Perin Souza

83. Rosemi Bortolini

84. Rosiclei Salete Martini

85. Rosilei Gnoatto

86. Salete Marcolina Gehlen

87. Sâmara Menosso

88. Sandra Dalsasso

89. Sandra Dala Vechia

90. Sandra M. G. De Freitas____________________________________________________________________________________

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91. Sandra Maria H. Schiavini

92. Sandra M. Grosselli Boschi

93. Sandra Nize Rossetti

94. Sergio Schulz

95. Simone Pellin Cenci

96. Siria M. P. Morgenstern

97. Sirlei B. Weber Bonamigo

98. Sirlei Piva

99. Soely Piva da Silva

100. Sonia A. Macedo Zapchau

101. Terezinha De L. Mezzomo

102. Veraci Bolsoni Minosso

103.Walkyria Rachevski Nucci

104. Zuleica Haoach

Todos os componentes das equipes administrativas e pedagógicas estão a

serviço dos 1911 alunos do Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental,

Médio, Normal e Profissional de Coronel Vivida.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

Este projeto surge como um instrumento de construção e reconstrução

permanentes. Neste sentido, o objetivo geral do mesmo é:

• Garantir o acesso aos saberes produzidos pela humanidade, socializando esse

saber elaborado aos alunos, entendendo a apropriação crítica e histórica do

conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e

atuação crítica e democrática para transformação desta realidade, valorizando a

escola como espaço social responsável pela apropriação deste saber universal.

Objetivos Específicos

• Oportunizar o enriquecimento de vivências afetivas e cognitivas para que o

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trabalho do educando seja resultante da estimulação espontânea de seu

intelecto, permitindo-lhe ensaiar e construir uma concepção de vida e de mundo,

inteligente, criativa, embasada no amor e na liberdade.

• Enfocar o conteúdo como produção histórico-social de todos os homens.

• Permitir aos educandos chegar a uma compreensão mais crítica da realidade,

através da troca de experiências em torno da prática social.

• Oportunizar a interação entre conteúdo e realidade concreta, visando a

transformação da sociedade.

• Proporcionar ambiente adequado ao processo de desenvolvimento do

educando, criando condições para que seja agente de sua própria história,

capaz de um profundo relacionamento consigo mesmo, com os outros e com o

mundo.

• Conhecer a escola mais de perto, as relações e interações que constituem seu

dia-a-dia, apreendendo as forças que a impulsionam ou que retêm, identificando

as estruturas de poder e os modos de organização do trabalho escolar,

analisando a dinâmica de cada sujeito nesse complexo interacional.

• Estudar os conteúdos e conceitos básicos das várias áreas do conhecimento,

em seus aspectos específicos e interdisciplinares, articulados às propostas

metodológicas.

• Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da

cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que haja,

efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o

cidadão e também entre os diferentes grupos.

• Contribuir para a formação do caráter do educando, direcionando-o para o amor

à Pátria e ao próximo, através dos ideais humanos de respeito, cooperação e

solidariedade, e conseqüentemente que em seu viver saiba amar, questionar,

optar, criar, recriar, decidir e agir à luz de valores verdadeiros.

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1. MARCO SITUACIONAL

1.1. Descrição da Realidade Brasileira, do Estado, do Município, da Escola

Na sociedade atual, uma imensa parcela da população brasileira, neste século,

permanece ainda excluída do acesso aos benefícios sociais e do pleno exercício da

cidadania, em razão da extrema desigualdade na distribuição da riqueza gerada por

todos.

Também se percebe que a ética e valores morais perderam o valor. Muitas

vezes, conhecimentos de movimentos nacionais e internacionais de luta contra a fome

são conhecidos. Em alguns países e no Brasil, milhares de pessoas morrem de penúria

e inanição. Sente-se indignação diante dessas injustiças.

Trata-se de uma sociedade em que a renda está desigualmente distribuída.

Nessa sociedade, as relações que se estabelecem entre as pessoas são muitas vezes,

relações de conflito, de oposição, de dominação. Essas relações de conflito

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encontraram sua razão mais profunda na oposição entre os interesses das pessoas

que vivem de seu trabalho e das pessoas que vivem de outros recursos acumulados.

Neste mundo globalizado, os modelos políticos sociais, culturais e econômicos

dos povos estão sendo postos em cheque. Está ocorrendo o desmoronamento

generalizado dos sentidos da história, da comunidade, de nação e utopia.

Os seres sociais vivem um certo imobilismo, uma paralisia, com visões

deterministas, injustas, com desigualdades sócio-econômicas e culturais, que culmina

numa sociedade desigual, por isso é urgente romper com certas barreiras,

transformando os indivíduos, tornando-os ousados, articuladores de sua possibilidade,

essencialmente capazes de relações entre si e com as coisas do mundo e da vida,

visando a justiça e a equalização sócio-econômica e cultural, o que conseqüentemente

culminará numa sociedade igualitária.

Hoje um dos grandes problemas enfrentados na educação brasileira é a

permanência dos alunos na escola. Cabe enfatizar a falta de acolhimento dos alunos

pela escola, sendo que essa falta de acolhimento é originada muitas vezes pelo fato da

escola não reconhecer a diversidade da população a ser atendida. Reconhecer a

diversidade e buscar formas de acolhimento requer disponibilidade, informações,

discussões e reflexões.

O Ministério da Educação, com base nos dados do IBGE de 2000, concluiu em

2003 o Mapa de exclusão Educacional no Brasil. No Estado do Paraná, o número

alarmante é de 64.606 crianças de 7 a 14 anos afora da escola.

Tais indicativos evidenciam a necessidade permanente da inclusão escolar

dessas crianças e adolescentes, mediante a criação e implementação de programas e

projetos que beneficiem a infância e juventude, de modo a garantir plena cidadania a

milhares de jovens, meninos e meninas, atualmente em complexo estado de exclusão.

O Paraná se destaca no âmbito nacional, enquanto o PIB brasileiro encolhe

-0,12%, o PIB paranaense evolui 2,5%, atraindo grandes investimentos, principalmente

na indústria.

A educação é outro fator marcante do estado do Paraná. No governo Requião a

preocupação com a educação é muito grande. Algo interessante foi feito com a criação

do Portal Educacional Dia-a-dia Paraná, que tem como missão “promover uma

reforma muito mais profunda e ampla do que a socialização do saber, implantando um ____________________________________________________________________________________

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modelo de aprendizagem colaborativa no hipermeio, reconhecendo e valorizando os

saberes acumulados na Rede de Educação Pública Estadual, tornando-se um veículo

de informação e de expressão cultural e acadêmica de seus educadores, atendendo a

toda comunidade escolar, num processo aberto, interativo, constante e dinâmico,

visando um salto cultural e social no Paraná”. (www.diadiaeducacao.pr.gov.br)

Os professores podem, neste portal realizar projetos no APC (Ambiente

Pedagógico Colaborativo), como o OAC e o Projeto Folhas, ambos relacionado com as

experiências do professor no seu dia-a-dia, onde através do portal, podem ser

publicados para aprimorar as aulas de outros colegas professores, através da pesquisa

on-line.

Além disso, foram realizadas as Diretrizes Curriculares da Rede de Educação

Básica e as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, ambas realizadas

coletivamente por professores, equipes pedagógicas dos Núcleos Regionais de

Educação (NREs) e da Secretaria de Estado da Educação (SEED), assessorados por

professores das instituições de ensino superior.

Outros projetos importantes na área educacional visando o educando e

alcançando os três pilares- expressão corporal, expressão artística e ciência - são:

• Jogos Escolares:

Os Jogos Escolares do Paraná visam fomentar a prática e a cultura do esporte,

lazer e atividade física no Paraná, promovendo a cidadania, inclusão social e a

melhoria da qualidade de vida.

Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPs), como parte dos Jogos Oficiais do

Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado da

Educação / Paraná Esporte, regularizam-se, genericamente, pela legislação vigente

aplicável e, especificamente, pelas disposições contidas nos Regulamentos e atos

administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas atribuições.

São objetivos dos Jogos Colegiais do Paraná:

I - Promover o desporto educacional, através de jogos que envolvam várias

modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um maior número de

alunos, despertando o gosto pela prática dos esportes, com fins educativos e

formativos;

II - Congregar os alunos das várias regiões do estado, propiciando o estímulo ____________________________________________________________________________________

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recíproco, intercâmbio social, a vivência e reflexo sobre os aspectos positivos do

esporte, contribuindo para situar a escola como centro cultural, desportivo e formativo

da comunidade;

III - Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos, sem

perder de vista os valores educacionais dos Jogos Colegiais do Paraná.

• FERA (Festival de Arte Da Rede Estudantil Do Paraná):

O FERA faz parte também da RE – Rede Estudantil Cultura “que insere a arte

no processo educacional da Rede de Ensino do Estado do Paraná e visa estimular o

desenvolvimento de atividades artísticas, culturais e de entretenimento para formar e

transformar pessoas, e ainda enriquecer o espaço e o tempo escolar. O FERA também

é um grande encontro para apresentações artísticas produzidas pelos alunos da Rede

Pública Estadual de Ensino, inscritos e selecionados pelos NRE, com: Apresentações e

Mostras de Arte dos alunos, Mostra Paralela de Humor, Oficinas de Arte para alunos e

para professores, Atividades da Hora, Artistas Profissionais da Música, Teatro, Dança,

Artes Visuais, Literárias e Audiovisual, Dinâmicas e Recreações”. (Portal Dia-a-dia

Educação)

• Projeto Com Ciência:O Projeto Com Ciência “é um encontro anual que envolve trabalhos de

estudantes do Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas estaduais do Paraná,

e instituições públicas e particulares que estejam desenvolvendo projetos e trabalhos

de relevância em pesquisa e tecnologia. Poderão participar da Exposição Escolar

trabalhos de todas as Escolas Estaduais do Paraná”. (Portal Dia-a-dia Educação)

O município de Coronel Vivida, fundado em 1954 tem atualmente 23.271

habitantes e sobrevive da atividade agrícola. “O aglomerado urbano que deu origem a

Coronel Vivida surgiu em função do entroncamento de caminhos rurais, e basicamente

era constituído de pequenas casas de comércio e prestação de serviços, que tinham a

finalidade de fornecer apoio ao meio rural e ao fluxo rodoviário existente. Os primeiros

moradores, que se tem notícia, foram italianos que desembarcaram em Porto Alegre –

RS em 1888 e, posteriormente, fixaram residência em Coronel Vivida, mais ____________________________________________________________________________________

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precisamente na localidade de Jacutinga. Criado através da Lei Estadual no 253, de 26

de novembro de 1954, e instalado oficialmente em 14 de dezembro de 1955, foi

desmembrado de Mangueirinha constituindo-se município”.

(www.achetudoeregiao.com.br)

Em Coronel Vivida, atualmente a educação na rede municipal dispõe de 09

escolas na área urbana e 4 escolas no interior, com 1.965 alunos e 2 centros de

Educação Infantil, atendendo 463 alunos de 0 a 6 anos, com um quadro de 132

professores.

Conta ainda com dois colégios estaduais na zona urbana, um colégio estadual e

duas escolas estaduais na zona rural que atendem aproximadamente 2.250 alunos de

Ensino Fundamental, 5ª a 8ª série e, 1.205 alunos no Ensino Médio, com

aproximadamente 127 professores; uma escola especial (APAE – Escola Mundo Feliz),

atendendo 108 alunos; uma sala de APED (Ações Pedagógicas Descentralizadas) de

Ensino Fundamental e duas salas de Ensino Médio, as quais funcionam na Escola

Municipal Paulino Stédile, atendidas pelo CEEBJA do município de Chopinzinho,

atendendo 104 alunos. Desses alunos 61 utilizam transporte escolar na Educação

Infantil, 1179 no Ensino Fundamental e 420 no Ensino Médio. Há também três escolas

particulares, atendendo 236 alunos, com 48 professores.

A maioria das escolas têm a estrutura física precária para atender a demanda de

alunos com equipamentos necessários. Apenas a Escola Especial Mundo Feliz (APAE)

tem adaptação necessária para receber os alunos com necessidades especiais, com

toda estrutura e equipamentos necessários. Em relação ao Ensino Superior, Coronel

Vivida conta hoje com um centro de Educação a Distância com parceria da UEM –

Universidade Estadual de Maringá, com o Curso Normal Superior, habilitação em

Licenciatura para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Conta também com o Curso

Licenciatura em Ciências Biológicas com habilitação em Ciências de 5ª a 8ª séries e

Biologia no Ensino Médio, com parceira da UNICENTRO – Universidade do Centro

Oeste, de Guarapuava.

Em pesquisa realizada em 2004, mostrou que a evasão, e conseqüentemente a

reprovação, infelizmente ainda é uma constante nas escolas, sabe-se que a realidade

do ensino brasileiro não é um fato isolado, pois está ligado a outras causas como:

desajuste familiar, desemprego, violência, tóxicos, falta de recursos materiais e ____________________________________________________________________________________

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humanos na escola, mudanças ou falta de metodologias adequadas, falta de políticas

públicas claras, entre outros fatores.

No aspecto geral o Índice de Desenvolvimento Humano de Coronel Vivida (IDH

– 2000) é:

Esperança de vida ao nascer

Taxa de alfabetização

de adultos

Taxa bruta de freqüência

escolar

Renda per capitã

Índice de esperança de vida (IDHM-E)

79,935 0,881 0,804 194,849 0,816Índice de educação (IDHM-E)

Índice PIB (IDHM-R)

Índice de Des Humano

Municipal (IDH-M)

Ranking por UF

Ranking Nacional

0,855 0,657 0,775 73 1.195IDH - é medido a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Regiões com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; aquelas com índices entre 0,500 e 0,799 são consideradas de médio desenvolvimento humano; regiões com IDH maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.(Fonte: www.ipea.gov.br)

Obs: O Brasil é 73º colocado, segundo pesquisa publicada pela Organização

das Nações Unidas - a ONU - em 2002. O índice brasileiro é de 0,757. Segundo os

números do IDH Municipal, Minas Gerais é 11º Estado da Federação com um índice de

0,766, atrás de Estados como Amapá e Espírito Santo.

Pode-se assim dizer que através de várias iniciativas, o município procura fazer

da educação vividense um marco referencial para a região, não medindo esforços para

atingir o que se propõe tentando sanar as dificuldades que são apresentadas.

Para que isto se concretize necessita-se de muitos fatores entre eles, o

acolhimento, que requer compromisso político com a educação, embora não seja de

responsabilidade exclusiva das escolas, precisa ser assumido por elas.

A falta de disponibilidade acarreta o fracasso escolar, com efeitos no plano

moral, afetivo e social que geralmente acompanharão os indivíduos durante toda sua

vida, podendo redundar em exclusão social.

Uma das maneiras encontradas para amenizar esta situação é trazer a família

para dentro da escola, através de reuniões de formação, como por exemplo, reuniões

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em que os pais assistem vídeos educativos e palestras, que auxiliam na educação de

seus filhos.

Por isso, deve-se valorizar o conhecimento do aluno, considerando suas dúvidas

e inquietações, promovendo situações de aprendizagem que façam sentido para ele.

Exercer o convívio social no âmbito escolar favorece a construção de uma identidade

pessoal, pois a socialização se caracteriza por um lado pela diferenciação individual e

por outro pela construção de padrões de identidade coletiva.

Muitos vêem a escola como redentora da sociedade atual. Vê-se que só a

escola, sozinha, não conseguirá mudar este perfil. Mas a escola, juntamente com os

pais, os governantes e a comunidade local, sim, podem e devem ajudar para que haja

uma sociedade mais justa, mais pacífica e igualitária, e a maneira mais prática é a

interação entre escola/sociedade, podendo, inclusive servir-se dos meios de

comunicação existente, como por exemplo, jornal, rádio e promoções realizadas na

escola.

Em relação à prática pedagógica, percebe-se a necessidade de desenvolver

políticas de valorização dos professores, visando a melhoria das condições de trabalho

e salário, assim como é igualmente importante investir na sua qualificação,

capacitando-os para que possam oferecer um ensino de qualidade.

A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto é preciso

que se garantam jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão entre

professores, dando condições para que possam ter acesso às informações mais

atualizadas na área da educação.

Mesmo enfrentando vários obstáculos, os professores sempre estão se

atualizando, através de pesquisas e estudos de livros, artigos, e outros, que são

oferecidos pela Equipe Pedagógica. A escola também oferece livros de pesquisa em

sua biblioteca, como vídeos educativos da TV Escola e Salto para o Futuro, entre

outros.

Nos Encontros de Sensibilização para a Construção do Projeto Político

Pedagógico, teve como resultados a visão geral de todos, como pais, auxiliares gerais,

alunos e professores, e um maior engajamento de todos para a construção coletiva de

uma escola melhor, mais justa, participativa e igualitária.

Este estabelecimento de ensino prioriza valores como o respeito e a justiça. Um ____________________________________________________________________________________

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dos meios para que esses valores sejam conquistados, é através das atitudes que

devem ser avaliadas por todos e acima de tudo mostrando e dando exemplos, que são

vivenciados pela própria escola.

Um outro ponto priorizado é aliar humanismo e tecnologia. O mundo precisa de

pessoas criativas e sensíveis como também que saibam evoluir na tecnologia que

avança a cada dia.

Uma das alternativas de superação das dificuldades detectadas é o diálogo com

pais, alunos e professores, através de palestras, com temas escolhidos, usando-se de

dinâmicas de grupos, vídeos e trocas de experiências entre os participantes, para que

juntos possam ir superando as dificuldades dia após dia, formando assim uma equipe

eficiente.

1.2 Reflexão teórico-prática: contradições e conflitos da prática

docente

É importante perceber que a escola, em cada momento histórico constitui uma

expressão e uma resposta à sociedade na qual está inserida. Neste sentido, Gasparin

(2003, p. 08) expõe que “ela nunca é neutra, mas sempre ideológica e politicamente

comprometida”.

Muitas vezes, observa-se que a escola não consegue acompanhar as mudanças

que ocorrem na sociedade e que necessita ser modificada para enfrentar os desafios

postos.

Teoria e prática são indissolúveis da PRÁXIS “é atividade teórica-prática, ou

seja, têm um lado ideal, teórico, e um lado material, propriamente prático, com a

particularidade de que só artificialmente, por um processo de abstração, podemos

separar, isolar um do outro” (VASQUEZ, 1977, p. 241).

O entendimento sobre a teoria-prática é determinador dos procedimentos a

serem adotados pelos profissionais da educação da escola. Uma visão dicotômica da

relação teoria-prática enfatiza a autonomia da teoria em relação à prática e vice-versa

e provoca discursos eloqüentes de que na prática a teoria é outra. Esta perspectiva

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tem reflexo na supervalorização da prática docente descaracterizando-se a importância

do professor compreender os fundamentos teóricos da sua atuação profissional.

Para Vasquez (1997) “a teoria e a prática são concebidas como dimensão de um

mesmo processo unitário que se efetivam através de uma dinâmica, em que a teoria

orienta a ação, entendida como transformação da realidade, e esta, por sua vez,

podem reorientar a própria teoria, fazendo-s avançar e progredir” (p. 233).

O professor precisa se instrumentalizar na construção de sua práxis pedagógica.

Práxis, entendida no sentido marxiano de sua atitude humana de transformação da

natureza e da sociedade. Pois, não basta conhecer e interpretar o mundo (teórico) é

preciso transformá-lo (práxis). É necessário analisar a prática docente a fim de avançar

na educação, apenas reproduzir técnicas não garante a aprendizagem. Nesse sentido,

o trabalho docente pode ser organizado de maneira a estabelecer uma relação teoria e

prática e possibilitar a construção de uma práxis pedagógica por parte do profissional

da educação que está na escola.

O método de trabalho utilizado na escola é fundamental nesse processo. Na

perspectiva de construção de uma práxis pedagógica comprometida com a

transformação necessária para a efetivação do papel da escola no atual contexto

social, econômico e político em que a escola está inserida, o método sobre o qual se

pensa a organização do trabalho é o método dialético materialista.

Gadotti (2001) expõe sobre o método dialético materialista, destacando que há

neste método um tríplice movimento “de crítica, de construção do conhecimento ‘novo’,

e da nova síntese no plano do conhecimento e da ação” Este movimento caracteriza o

método, “ao mesmo tempo como uma postura, um método de investigação e uma

práxis”. (p. 79)

A Práxis é o resultado do trabalho do professor. É o elemento articulador da

teoria e prática e, enquanto tal deve ser pensado na perspectiva da formação

continuada dos profissionais que atuam na escola capazes de partindo de uma análise

rigorosa do contexto em que o sistema educacional no qual atuam está inserido,

construir conhecimentos novos que possam explicar e indicar alternativas para a

construção de uma práxis pedagógica que vá de encontro às necessidades de uma

educação de qualidade.

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2. MARCO CONCEITUAL

2.1. Concepção de sociedade, de homem, de educação, de conhecimento, de escola, de currículo, de cultura, de tecnologia, de avaliação

Concepção de Sociedade

Construir uma história e organizar um Estado, nas suas diferenças sociais exige

força de expressão à abertura ao diálogo e participação nos movimentos sociais.

Formar um cidadão apropriado de conhecimentos ideológicos, sabendo lidar

com os direitos e deveres, não ser discriminado por uma sociedade segregadora, estar

buscando um tratamento igualitário com políticas interessadas em fomentar a

educação num processo de construção política, social e cultural.

Cidadão é indivíduo com direito civil e político de um estado, desafiado

historicamente tornando organizado, participativo e, principalmente, inserido na

sociedade consciente de seus direitos e o pleno exercício de seus deveres, tornando

historicamente mobilizado na construção da cidadania, vivendo numa sociedade justa

inclusiva com amplo conhecimento tecnológico, sem distinção sócio-econômica, que

respeite os valores humanos como um todo, transformando a sociedade que temos

naquela que queremos.

Quando se é capaz de analisar situações da realidade brasileira, sabendo

causas e efeitos aprofunda-se a compreensão da sociedade, suas relações, questões ____________________________________________________________________________________

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de poder, necessidade da mudança, refletindo sobre a realidade, fome, saúde e das

condições de trabalho.

Propiciar percepções das relações práticas de liberdade num projeto político e

social pautado nas mudanças sociais inserido na escola que temos, revendo posições,

papeis e comprometido com mudanças onde as relações humanas fazem a educação,

explicita na sociedade que queremos construir.

Concepção de Homem

O homem é um ser natural e social, sujeito transformador seguindo suas

necessidades. É preciso pensar o homem como sujeito de direito, um ser que precisa

alimentação, saúde, trabalho, lazer, com livre expressão política e social, salário digno,

sensível, solidário, bondoso, educado, com direito ao ir e vir.

Com desafios distintos, acumula experiências produz conhecimento, ação

planejada, apropriada às diferentes formas de necessidades.

Conforme Saviani (1992) ”O homem necessita produzir continuamente sua

própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que se

adaptar a natureza a si, isto é transformá-la pelo trabalho”. Ser natural, passível de

mudanças, transformando-se segundo suas necessidades, adaptando a natureza a si.

Por ser um ser histórico, faz-se necessário compreendê-lo nas suas relações,

inerentes a natureza humana.

Cada um vê a si mesmo como é visto pelos outros, o grupo em que se insere

tem um grande impacto na formação de sua auto-estima, personalidade e sua

identidade.

A estrutura familiar que a criança está inserida fornece-lhe importantes

referenciais para o desempenho de papéis social.

Um homem consciente dos direitos e deveres, com iniciativa, criatividade e

domínio do conhecimento e das transformações do mundo tecnológico.

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Concepção de Educação

De acordo com Assmann (2005) “A educação se confronta com essa

apaixonante tarefa: formar seres humanos para as quais a criatividade e a ternura

sejam necessidades vivenciais e elementos definidores dos sonhos de felicidade

individual e social.”

A educação é um processo que se realiza no contato do homem com o mundo

vivenciando com a apropriação do conhecimento de forma dinâmica e de

transformação contínua com desafios para todos os avanços tecnológicos ou sociais,

na qual a educação não pode ficar alheia e isto quer dizer que a educação deve

reconhecer os desafio do profissional e a formação cultural.

Com todas as mudanças e transformações que vêm ocorrendo nos últimos

tempos, são desafios relacionados com os avanços tecnológicos, mercados

globalizados e competitivos, surgindo novas exigências.

A educação é uma prática social, uma atividade específica a homens situando-

os dentro da história, sua ação pode mudar a sociedade como também suas relações

de trabalho, como processo histórico de criação do homem para a sociedade e

simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem, com a

finalidade aperfeiçoá-lo através da construção e transformação. Seu objetivo é o

desenvolvimento da capacidade de pensar, não apenas de ministrar conhecimento,

mas uma educação emancipadora, porque fundamenta a autonomia e a autoria da

prática histórica da pessoa na construção de um mundo justo frente a uma sociedade.

Necessitamos de uma educação que assegure a igualdade de condições de

acesso e permanência, o pluralismo de idéias e um alto padrão de qualidade.

Numa perspectiva Progressista Histórico-Crítica o papel da escola deve ser a do

espaço social responsável pela apropriação do saber universal, da socialização do

saber elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação crítica e histórica

do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação

crítica e democrática para a transformação desta realidade contribuindo para diminuir a

seletividade social.

Tendo em vista a desigualdade social, este estabelecimento tem como visão

diminuir essas desigualdades através do acesso e permanência a todos os alunos, ____________________________________________________________________________________

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inclusive os portadores de necessidades especiais. “Educação é um fenômeno próprio

dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e

para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho”.

(SAVIANI, 1992, p.19)

Concepção de Conhecimento

A construção do conhecimento implica uma mudança de paradigma pedagógico,

qual seja, ao invés de dar o raciocínio pronto, de fazer para o aluno, o professor passa

a ser o mediador do educando para o objeto de conhecimento, ajudando-o a construir e

refletir na organização das atividades, pela interação e problematização; os conceitos

não devem ser dados prontos; devem ser construídos pelos alunos, propiciando que

caminhem para a autonomia.

O conhecimento possui um valor prático de natureza universal de reflexão e

organização da própria experiência

Sócrates foi o primeiro a demonstrar que o conhecimento era base de toda

virtuosa e que o conhecimento deveria ser desenvolvido pelo próprio indivíduo, de sua

própria existência.

O conhecimento é a forma de interferir na realidade, pois atua na obtenção do

conhecimento científico configurando as dinâmicas históricas que representam as

necessidades do homem a cada momento.

Concepção Escola

Assmann (2005) coloca que “O ambiente pedagógica tem de ser um lugar de

fascinação e inventividade”.

O papel da escola na educação da população é contribuir especificamente

oferecer o pleno desenvolvimento do educando para o preparo e exercício da

cidadania, qualificando para o trabalho.

A escola propicia a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao ____________________________________________________________________________________

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saber elaborado, bem como o próprio acesso ao saber científico, rudimentar,

sistematizado, a cultura erudita, é uma cultura letrada, daí que a primeira exigência

para o saber aprender a ler e escrever.

A escola é o lugar de aprender a interpretar o mundo para poder transformá-lo, a

partir do domínio das categorias de método e de conteúdo que inspirem e que se

transformem em práticas de emancipação humana e em uma sociedade cada vez mais

mediada pelo conhecimento determinando a ascensão social no sentido da

responsabilidade coletiva e da prática social.

Concepção de Currículo

A realidade social vive um permanente processo de transformação, que em

determinados momentos da história humana, plasmam-se em verdadeiras revoluções,

colocando-nos a necessidade de mudar para não perecer. Os conteúdos que, em

determinados momentos históricos, ocupam o trabalho docente tendem a mudar, à

medida que a cultura formada por elementos materiais e simbólicos está

permanentemente sendo reconstruída. Nesse sentido, a sala de aula é um espaço

privilegiado de reconstrução cultural.

Nos últimos anos o Sistema Educacional tem passado por inúmeras e

necessárias mudanças, provocadas pela implementação da LDB 9394/96 e sua

regulamentação. No entanto, nada tem sido mais significativo nem tão fundamental

quanto as que têm sido feitas nos currículos desde a educação infantil até à

universidade.

A natureza fundamental dessas mudanças decorre do fato de ser o currículo, em

qualquer sistema de ensino, o elemento nuclear do projeto político pedagógico da

escola e viabilizar o processo de ensino e aprendizagem, portanto, toda e qualquer

mudança educacional e pedagógica não terá efeito se não for acompanhada de uma

reconceituação do currículo.

“Toda concepção curricular implica sempre uma determinada proposta

pedagógica (uma proposta sobre o que e como se deve ensinar aprender ou avaliar, o

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papel dos diferentes sujeitos em tudo isso, seus modos de se relacionar etc) e reflete

uma determinada concepção, não só do educativo, mas do social, do político, do

cultural etc” (TORRES, 1995 p-16)

Se todo trabalho pedagógico se fundamenta em pressuposto de natureza

filosófica, ao desenvolver a sua prática o educador torna evidentes suas opções,

conscientes ou não, que se concretizam no desenvolvimento do currículo. Uma vez

que implica uma posição de valor, uma definição vai ser melhor para um grupo que

opta por determinados valores, o que pode não ser válido para outro, porque ele fez

outras opções.

A noção de currículo de Yamamoto & Romeu (1983, p. 105-117) é um currículo

“(...) como filosofia de vida em ação (...) Nenhum trabalho pedagógico está desprovido

de um referencial de valores que, consciente ou não, em última análise, representa a

visão que o educador tem do mundo, das pessoas e de si mesmo”.

A experiência pedagógica ganha um lugar de destaque na formulação do

currículo, delegando aos professores a responsabilidade pela elaboração dos projetos

curriculares de suas escolas. A concepção de desenvolvimento do currículo significa o

projeto curricular posto em prática com as necessárias confrontações do projeto

educativo com a realidade das aulas.

Segundo Santomé (1993, p.60):

O Currículo deve visar no preparo do alunado para a cidadania crítica e ativa, para serem membros solidários e democráticos de uma sociedade similar. Para isso, a seleção de conteúdos curriculares deve promover a construção dos conhecimentos, destrezas, atitudes, valores e normas necessários a uma cidadania consciente. Trata-se de favorecer uma reconstrução reflexiva e crítica da realidade, tomando como ponto de partida as teorias, os conceitos, os procedimentos, os costumes etc., que existem nessa comunidade e naquelas às quais se deve facilitar o acesso. Para isso, há que se prestar atenção não só nos conteúdos curriculares, mas, também, nas estratégias de ensino e de aprendizagem, bem como nos procedimentos de avaliação empregados.

Um currículo que garanta espaço para as práticas pedagógicas criativas e

integradoras, como certeza será terreno fértil para o desenvolvimento de que

mobilizem os alunos, ao mostrarem a relação entre o que se aprende na escola e na

vida. Vida de jovens, escola de jovens.

O processo de seleção e organização de currículo envolve a transformação dos ____________________________________________________________________________________

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saberes sociais em saberes escolares. As teorias de ensino-aprendizagem e a forma

como a escola organiza o tempo e os espaços escolares são elementos estruturantes

desse processo.

O currículo deve compatibilizar qualidade e produtividade, possibilitando a

interação entre aluno, professor, família e comunidade, partindo do individual e

particular para a aquisição de dimensões mais amplas. Deve respeitar o

desenvolvimento do aluno e suas expectativas, permitindo resgatar valores

indispensáveis a sua atuação na sociedade, possibilitando assim, a apropriação de seu

trabalho e de sua história como cidadão.

O Currículo expressa o resultado de lutas, conflitos e disputas em torno do tipo

de educação e de formação humana que se pretende desenvolver.

A proposta curricular só será realidade se a compreendermos e

operacionalizarmos em práticas educativas efetivas. Por isso, ela está em construção,

porque dependerá de como os professores envolvidos como no processo educativo

conseguirão traduzir os princípios curriculares em práticas pedagógicas, que efetivem a

proposta de integração, tendo o trabalho e a práxis como princípios educativos.

A prática do planejamento dependerá também da concepção de currículo que se

tem, tendo em vista as implicações concretas em termos de organização do trabalho

pedagógico.

De acordo com Sacristán (1995, p.230):

(Se) por currículo se entendeu de forma dominante o compêndio de conteúdos, planeja-lo é fazer um esboço ordenado do que se deveria transmitir ou aprender seqüenciado adequadamente... Se por currículo se entendesse um com junto de objetivos para serem alcançados junto aos alunos, o plano é a estrutura e ordenação precisa dos mesmos para obtê-los por meio de certos procedimentos concretos. Finalmente, se por currículo entendemos a complexa tramam de experiências que o aluno obtém, incluídos os efeitos do currículo oculto, o plano deve contemplar não apenas a atividade de ensino dos professores, mas também todas as condições do ambiente de aprendizagem graças às quais se produzem esses efeitos: relações sociais na aula e na escola, e na escola, uso de textos escolares, efeitos derivados das práticas de avaliação, etc”.

Todo processo de educação escolar, por ser intencional e sistemático, implica a

elaboração e realização de um programa de experiências pedagógicas a serem

vivenciadas em sala de aula e na escola. O currículo, aqui entendido por este conjunto

de atividades.____________________________________________________________________________________

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Por currículo se entende a síntese de elementos culturais (conhecimentos, valores, costumes, crenças,,hábitos) que conformam uma proposta político-educativa pensada e impulsionada por diversos grupos e setores sociais cujos interesses são diversos e contraditórios, ainda que alguns tendam a ser dominantes ou hegemônicos, e outros tendam a opor-se e resistir a tal dominação ou hegemonia. (Alba, 1991:38).

O currículo não pode ser pensado apenas como um rol de conteúdos a serem

transmitidos para um sujeito passivo. É preciso que levar em conta que as atitudes, as

habilidades mentais, por exemplo, também fazem parte dele. Neste sentido, o currículo

que interessa é aquele em que o educando tem oportunidade de entrar no movimento

do conceito.

Para Bruner (1969, p.89)

... um currículo reflete não só a natureza do conhecimento em si mesmo, como também a natureza do conhecedor e do processo de aquisição de conhecimento. É um caso em que é obrigatoriamente mal delineada a fronteira entre sujeito, objeto e método. Um corpo de conhecimentos, entesourado numa universidade e corporificado numa série de competentes volumes é o resultado de intensa atividade intelectual anterior. Instruir alguém nessa matéria não é levá-lo a armazenar resultados na mente, e sim ensiná-lo a participar do processo que torna possível à obtenção do conhecimento: ensinamos não para produzir minúsculas bibliotecas vivas ambulantes, mas para fazer o estudante pensar, matematicamente, por si mesmo, para considerar os assuntos como faria um historiador, tomar parte do processo de aquisição de conhecimento. Conhecer é um processo, não um produto.

Assim, o currículo deve ser entendido como instrumento básico de que a escola

dispõe para organizar suas ações transformadoras, englobando todas as ações e

relações de fora para dentro e de dentro para fora da escola, como uma construção

coletiva do processo.

Segundo Coll (1996, p.33) “O Currículo é um elo entre a declaração de

princípios gerais e sua tradução operacional, entre a teoria educacional e a prática

pedagógica, entre o planejamento e a ação, entre o prescrito e o que realmente sucede

nas salas de aula”.

Ainda esse mesmo autor (p.45):

Currículo é o projeto que preside as atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ação adequadas e úteis para os professores que são diretamente responsáveis por sua execução. Para isso o currículo proporciona informações concretas sobre o que ensinar, quando ensinar, como ensinar e que, como e quando avaliar.

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Portando, a escola deve proporcionar os conhecimentos científicos, que são

aprendidos de forma sistemática durante a escolaridade, considerando o conhecimento

do dia-a-dia, que é denominado senso comum, através de uma ação coletiva que se

funda numa concepção de “mundo-homem-educação”.

O currículo deve compatibilizar qualidade e produtividade, possibilitando a

interação entre aluno, professor, família e comunidade, partindo do individual e

particular para a aquisição de dimensões mais amplas. Deve respeitar o

desenvolvimento do aluno e suas expectativas, permitindo resgatar valores

indispensáveis a sua atuação na sociedade, possibilitando assim, a apropriação de seu

trabalho e de sua história como cidadão.

Concepção de Cultura

A cultura é resultado de toda a produção humana. Segundo Saviani (1992, p.19)

“para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa é intencionalmente, os

meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da

natureza, criando um mundo humano (o mundo da cultura)”. Sacristan (2001, p.105)

complementa que “de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo o que elabora, e

elaborou o ser humano, desde a mais sublime música ou obra literária até as formas de

destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a ciência, a linguagem, os

costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as instituições sociais, as crenças,

as religiões, as formas de trabalhar”. A cultura é o conjunto de instituições por

intermédio das quais a sociedade responde às necessidades fundamentais e naturais

do homem, ou, numa formulação direta, as formas culturais dão funcionalidade à vida

social:

O indivíduo sente um certo número de necessidades, e cada cultura tem precisamente como função satisfazer à sua maneira essas necessidades fundamentais. Cada uma realiza isso elaborando instituições (econômicas, políticas, jurídicas, educativas...), fornecendo respostas coletivas organizadas, que constituem, cada uma a seu modo, soluções originais que permitem atender a essas necessidades (Laplantine, 1993, 81).

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A cultura é, pois, o processo pelo qual o homem acumula as experiências que

vai sendo capaz de realizar, discerne entre elas, fixa as de efeito favorável e, como

resultado da ação exercida, convertem em idéias as imagens e lembranças, a princípio

coladas às realidades sensíveis, e depois generalizadas, desse contato inventivo com

o mundo natural. O mundo da cultura destaca-se, assim, aos do mundo material e

começa a tomar contornos definidos no pensamento humano.

Concepção Tecnologia

Segundo Kneller (1980) “A tecnologia é essencialmente uma atividade prática, a

qual consiste mais em alterar do que compreender o mundo (...) a tecnologia prega a

eficiência”.

O aproveitamento das tecnologias adapta homem com a natureza e essa

relação com a intervenção das técnicas pode mediar harmoniosamente para sua

sobrevivência e subsistência a todos aqueles que sabem eficazmente delas se

utilizarem.

Para Medeiros e Medeiros (1993) “A tecnologia é o conhecimento utilizado na

criação ou aperfeiçoamento de produtos e serviços, ou melhor, a tecnologia é o

conjunto de conhecimentos, práticos ou científicos, aplicados à obtenção, distribuição e

comercialização de bens e serviços”.

A tecnologia está presente em todos os setores da vida, permeando as diversas

atividades humanas com o satisfazer das necessidades, incorpora a arte, a cultura, os

conhecimentos incorporada a um saber que se apreende, subsidia para a ciência como

instrumento de trabalho que vem aliviar o esforço físico e mental na realização das

diferentes tarefas.

Segundo Souza (1995) “O homem pode usar sua inteligência para escravizar um

outro, sua imaginação para ludibriar, sua eloqüência para trair. Mas, se não usasse

essas faculdades, onde estaria? Usando seus poderes, o homem amplia

continuamente o âmbito de suas realizações. A tecnologia aumenta sua capacidade

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para fazê-lo”.

A humanização tecnológica se fundamenta na ação livre e responsável do

homem na tomada de decisões para o redirecionamento do seu próprio futuro. Está

nas mãos de cada homem em particular, e da sociedade como um todo, o destino da

humanidade e a possibilidade de uma existência pacífica e harmoniosa.

A tecnologia pode criar ou destruir, tornar o homem mais humano ou menos.

Mas as civilizações, como os indivíduos, devem correr riscos se quiserem progredir. Se

exercermos prudência para minimizar os danos da tecnologia e incentivar ao máximo

sues benefícios, certamente valerá a pena aceitar o risco.

Concepção Avaliação

A concepção de avaliação que norteia este processo é a prática

emancipadora, onde a avaliação deve permitir as pessoas conhecerem em que ponto

do caminho ela se encontram, a fim de conhecer os avanços e as fragilidades do

percurso, em função dos objetivos traçados.

O objetivo principal do Processo de Avaliação é garantir a aprendizagem de

todos os alunos. Nessa perspectiva, a avaliação necessita ser formativa, além de

diagnóstica, somativa e contínua. A Avaliação Formativa serve para o professor,

através das informações colhidas, reorientar a sua prática, ou seja, que a informação

produzida seja reinvestida na melhoria do processo pedagógico; ao aluno para que

compreenda a aprendizagem não como um produto de consumo mas um produto a

construir, e de que ele próprio tem um papel fundamental nessa construção. Nesse

sentido, Demo (2002, p. 18-19) expõe:

Avaliamos, entre outras coisas, para saber da distância entre o lugar que ocupa no momento o aluno e o lugar onde deveria estar. Pretendemos descobrir os motivos por que não aprende e gostaríamos que, sabendo disso, pudesse recuperar a posição onde deveria estar. (...) com tal diagnóstico na mão, é possível estabelecer a estratégia mais adequada para deixar a posição desfavorável e caminhar para outra mais favorável, que também precisa ser classificada. (...) para garantir que o aluno que não aprende possa ter preservado o direito de aprender.

Portanto, é uma avaliação que tem por objetivo diagnosticar a situação de ____________________________________________________________________________________

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aprendizagem do educando tendo em vista subsidiar a tomada de decisões para

melhoria da qualidade do desempenho; é processual, admitindo que o educando pode

não possuir determinado conhecimento num momento e, se trabalhado, pode

apresentar o conhecimento em outro momento; é dinâmica, não classificando o

educando em um determinado nível de aprendizagem, mas diagnostica a situação para

melhorá-la a partir de novas decisões pedagógicas; é inclusiva, não selecionando

alunos melhores de piores, mas sim subsidiando a busca de meios pelos quais todos

possam aprender aquilo que é necessário para o próprio desenvolvimento do

educando e é democrática, porque inclui todos. A prática avaliativa na escola está a

serviço de todos visando a aprendizagem e o desenvolvimento de todos e isso tudo

exige uma prática pedagógica dialógica entre educadores e educandos, tendo em vista

estabelecer uma aliança negociada, um pacto de trabalho construtivo entre todos os

sujeitos da prática avaliativa. (LUCKESI, 2003)

A concepção de avaliação que norteia este processo é a de que esta avaliação

deva permitir as pessoas conhecerem em que ponto do caminho ela se encontram, a

fim de conhecer os avanços e as fragilidades do percurso, em função dos objetivos

traçados.

De acordo com Dias Sobrinho (2002, p.59) “(...) avaliar também deve ser

interpretar, compreender, articular, refletir, produzir sentidos, ajudar a construir novos

espaços sociais e as novas formas de cooperação, comunicação e aprendizagem, a

tomar decisões e projetar ações de transformações”.

A avaliação é compreendida pelos educadores como elemento integrador, entre

a aprendizagem e o ensino, que envolve aspectos como o ajuste e a orientação da

intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma, a obtenção de

informações sobre objetivos que foram atingidos e sobre o que foi aprendido e como

foi, reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa e tomada de

consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades.

É uma ação que ocorrerá durante todo o processo de ensino e aprendizagem e

não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes

etapas de trabalho e que envolve não somente o professor, mas também alunos, pais e

comunidade escolar.

A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua ____________________________________________________________________________________

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sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada

de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para

o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento

de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para

reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita

prioridades e localização de quais aspectos das ações educacionais demandam maior

apoio.

A avaliação investigativa inicial instrumentaliza o professor para pôr em prática

seu planejamento de forma adequada às características de seus alunos. O professor,

informando-se sobre o que o aluno já sabe sobre determinado conteúdo, pode

estruturar seu planejamento, definir os conteúdos e o nível de profundidade em que

devem ser abordados.

A avaliação final deve ser subsidiada pela avaliação contínua, pois o professor

recolhe todas as informações sobre o que o aluno aprendeu ao acompanhá-lo,

sistematicamente. Esses momentos de formalização da avaliação são importantes por

se constituírem em boas situações para que alunos e professores formalizem o que foi

e o que não foi aprendido.

Considerando essas preocupações, o professor deve realizar a avaliação por

meio de observações sistemáticas - acompanhamento do processo de aprendizagem

dos alunos, utilizando alguns instrumentos, como registros em tabelas, listas de

controle, diário de classe e outros; análise das produções dos alunos - considerar a

variedade de produções realizadas pelos alunos, para que se possa ter um quadro real

das aprendizagens conquistadas; atividades específicas para a avaliação - os alunos

devem ter objetividade ao expor sobre um tema, partilhado entre todos.

Tão importante quanto "o que" e "como” avaliar são as decisões pedagógicas

decorrentes dos resultados da avaliação, elas orientarão a reorganização da prática

educativa do professor no seu dia-a-dia.

Estar ciente de todos os aspectos envolvidos em um processo avaliativo,

seguramente é o primeiro passo para que esse possa se desenvolver de forma a

cumprir o verdadeiro papel da avaliação, qual seja o de possibilitar o fortalecimento dos

pontos positivos e a superação dos limites, conduzindo por aproximações sucessivas

tanto o estudante quanto o professor e curso, propriamente dito, a excelência das ____________________________________________________________________________________

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aprendizagens significativas.

Concepção de Educação do Campo

A Educação do Campo é uma política pública no Estado do Paraná e se

apresenta também como expressão de uma política nacional que promove o resgate

da dívida histórica social, frente à obrigatoriedade da oferta de educação para toda a

população.

Pensar a Educação do Campo dentro de uma política educacional implica

reconhecer a identidade da escola do campo. Nas Diretrizes Operacionais para

Educação Básica nas Escolas do Campo, esta identidade é definida a partir dos

sujeitos do campo, do modo como estes organizam seu cotidiano, dos saberes e da

cultura que produzem enquanto transformam a terra e o próprio contexto onde estão

inseridos, bem como dos conhecimentos e da cultura historicamente acumulados,

produzidos na relação entre o campo e a cidade, no modo de trabalho e organização

da sociedade.

Assim, a escola precisa possibilitar que os sujeitos do campo compreendam a

realidade em que estão inseridos no seu movimento histórico, nas suas contradições e

em relação ao contexto mais amplo, tanto no que se refere à articulação campo-cidade

quanto ao processo de desenvolvimento, de globalização, de lutas sociais.

2.2. Filosofia do Colégio

A Filosofia do Colégio Estadual Arnaldo Busato é proporcionar a socialização

dos saberes produzidos pela humanidade a todos os alunos, entendendo a apropriação

crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade

social e atuação crítica e democrática para transformação desta realidade, valorizando

a escola como espaço social responsável pela apropriação desse saber universal.

Este Estabelecimento de Ensino proporciona um ambiente adequado ao ____________________________________________________________________________________

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processo de desenvolvimento do educando, criando condições para que seja agente

do seu destino e de sua própria história, capaz de um profundo relacionamento consigo

mesmo, com os outros e com o mundo.

Tendo em vista que a educação básica é o instrumento necessário à construção

da sociedade democrática, é imprescindível a participação consciente dos educadores,

utilizando-se da autonomia necessária, porém sem dissociar-se do compromisso

político e social. A escola não deve ser repassadora passiva dos conhecimentos, mas

mediadora, através da quais as mudanças podem acontecer. É a escola que

proporcionará a socialização do saber sistematizado, indispensável para o exercício da

cidadania.

Esta escola é uma instituição social, a serviço da sociedade e deve cumprir a

função de socialização dos conhecimentos. O papel da escola é a transmissão do

saber sistematizado, ou seja, a formação cultural como instrumento de inserção social

dos indivíduos como cidadãos.

O homem e o meio são um conjunto que integram e promovem conhecimentos,

numa construção contínua. A cultura e a sociedade estão em mutação provocando

desequilíbrios e criando novas necessidades, possibilitando a motivação, a

organização e a realização de um trabalho que propicia o desenvolvimento global,

considerando os aspectos biológicos, psicológicos e sociais, sem privilegiar um aspecto

como sendo o mais importante em relação aos outros, mas as relações possíveis entre

os vários determinantes do processo.

Nessa época cheia de máquinas e contatos virtuais, é cada vez mais importante

para os alunos um contato com um professor otimista, cheio de energia, que transmite

a grande satisfação que tem de lecionar, que se envolva com seu trabalho, de coração,

pesquisando, melhorando suas aulas sempre, recebendo seus alunos com satisfação.

O Colégio Estadual Arnaldo Busato enfatiza a ajuda ao educando na formação

de seu caráter, direcionando-o para o amor ao próximo, através de ideais humanos de

respeito, cooperação e solidariedade, conseqüentemente que em seu viver saiba amar,

questionar, optar, criar, recriar, decidir e agir à luz de valores verdadeiros.

Nesse sentido, tem como objetivos trabalhar valores éticos e morais para que a

escola cumpra sua função social na formação integral do indivíduo; considerar a escola

como tempo de vivência cultural, traduzindo no currículo as dimensões culturais que o ____________________________________________________________________________________

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perpassam; garantir aos sujeitos a participação na construção dos conhecimentos

tornando a escola um espaço de produção coletiva; investir na materialidade da escola

e nas mudanças na estrutura escolar existentes na Rede Estadual de Ensino,

tornando-o mais formadora para os alunos e profissionais; considerar a vivência de

cada idade de formação sem interrupção redefinindo os tempos e espaço da

organização escolar a fim de garantir os direitos da infância, adolescência e da idade

adulta; oportunizar os alunos da Rede Pública a ingressarem na sociedade com

igualdade de condições dos alunos na Rede Particular de Ensino; aprender a

conhecer sua história e valorizá-la; estimular a educação comprometida no

desenvolvimento pessoal elaborando pensamentos autônomos e críticos, formulando

seu próprio juízo frente às proposições da vida.

Baseados nos objetivos anteriores forma-se o ser humano íntegro, capaz de

formar suas opiniões e transformar em ações.

2.3. Critérios de organização interna da escola

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dispõe que “a

Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a

formação comum indispensável para o exercício da cidadania, e fornecer-lhes meios

para progredir no trabalho e em estudos” (artigo, 22). E fornece o amparo legal para

que a escola se organize de formas variadas, desde que sejam observados as normas

curriculares e os demais dispositivos da legislação.

Portanto a organização interna da escola adequada à realidade pública deverá

compatibilizar qualidade e produtividade, possibilitando a interação entre aluno,

professor, família e comunidade, partindo do individual e particular para a aquisição de

dimensões mais amplas.

O Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Prosissional prevê que o trabalho em grupo cria o espírito de equipe e a fidelidade ao

projeto comum, fazendo as pessoas trabalharem por prazer e não como uma

obrigação.

No desenvolvimento dos projetos e aulas são utilizadas diversas metodologias.

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Pode-se citar trabalhos em grupo ou individual, estudos do meio, seqüência de

atividades, pesquisas, elaborações de textos, discussões de um tema ou problema,

entrevistas, investigações, dramatizações, seminários, simpósios, oficinas ou

laboratórios (workshop). Para isso são utilizados recursos didáticos como: vídeos,

retro-projetor, projetor de slides, TV, atlas, mapas, globos, revistas, jornais, materiais

de laboratório e informática, livros didáticos, apostilas, transparências, filmadora e

outras tecnologias educacionais.

A organização e o funcionamento da escola está estruturada em anos letivos,

porém numa perspectiva pedagógica, a vida escolar e o currículo poderão ser

trabalhados em tempos flexíveis.

A propostas defendida pelo estabelecimento é de que no Ensino Fundamental e

Médio e Profissional serão trabalhados por Disciplinas.

2.3.1 - Projetos e atividades desenvolvidos no estabelecimento de ensino:

• Projeto FERAO FERA – Festival de Arte da Rede Estudantil - faz parte da REC - Rede

Estudantil Cultural, que insere a arte no processo educacional da Rede de Ensino do

Estado do Paraná e visa estimular o desenvolvimento de atividades artísticas, culturais

e de entretenimento para formar e transformar pessoas, e ainda enriquecer o espaço e

o tempo escolar.

O FERA configura-se como um grande encontro para apresentação e mostras

das atividades artísticas produzidas pelos alunos da Rede Pública Estadual de Ensino,

inscritos e selecionados pelos Núcleos Regionais de Educação, com apresentações e

Mostras de Arte dos Alunos, Mostra Paralela de Humor, Oficinas de Arte para Alunos e

para Professores, Atividades da Hora, Artistas Profissionais da Música, Teatro, Dança,

Artes Visuais, Literárias e Audiovisual, Dinâmicas e Recreações.

A riqueza está na diversidade de informações, no acesso às diferentes áreas do

conhecimento, na viagem ao universo cultural.

O FERA vem para atender a este princípio, o de oferecer aos nossos alunos

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atividades verdadeiramente enriquecedoras e construtoras de uma escola de

qualidade, alegre, de olhos espertos para o mundo, construída por alunos críticos,

articulados e conscientes de seu papel transformador.

• Projeto Com ciênciaO Projeto Com Ciência é um encontro anual que envolve trabalhos de

estudantes do Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas estaduais do Paraná;

e instituições públicas e particulares que estejam desenvolvendo projetos e trabalhos

de relevância em pesquisa e tecnologia.

• Educação FiscalA Educação Fiscal tem por objetivo promover e institucionalizar o pleno exercício

da cidadania, sensibilizando o cidadão para a função socioeconômica do tributo,

levando conhecimentos aos cidadãos sobre administração pública, incentivando o

acompanhamento pela sociedade da aplicação dos recursos públicos e criando

condições para um relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.

• Programa AgrinhoO Projeto Agrinho é desenvolvido em escolas da rede pública de ensino com

uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal

(Senar/DF) e a Secretaria de Educação. O programa é fruto de uma experiência de

sucesso realizada no estado do Paraná.

Os alunos recebem o material anualmente, com temas atuais e que despertam a

consciência crítica, os quais os professores desenvolvem atividades reflexivas,

debates, teatros, intercâmbios, pesquisas, passeios, produções artísticas e redações

Criar uma consciência de cidadania é o principal objetivo do projeto, fator

importante para o desenvolvimento de nosso país.

• Agenda 21É um programa estratégico universal com o objetivo principal de conscientizar

sobre o desenvolvimento sustentável no Século XXI.____________________________________________________________________________________

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É a proposta mais consistente que existe de como alcançar o desenvolvimento

sustentável, isto é, de como se pode continuar desenvolvendo os países e as

comunidades sem destruir o meio ambiente e com maior justiça social.

A Agenda 21 conclama a todos para uma ação conjunta, onde se busca

consenso entre vários grupos de interesse, formando - se parcerias entre atores

capazes de tomar decisões que combinem crescimento econômico com eqüidade

social e proteção ambiental.

• Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio AmbienteO projeto Meio Ambiente traz aos alunos, oportunidade de interferirem no meio

em que vivem, de forma preventiva e ativa. Procura-se desenvolver a consciência

crítica, para que toda a comunidade escolar, compreenda-se participante e responsável

por seu espaço.

• Projeto de LeituraO exercício e prática da leitura são trabalhados, na escola, como informação e,

conseqüentemente, como fonte de acesso ao conhecimento e ao poder, o mais

importante é a capacidade de se aliar a leitura ao prazer e entretenimento, pois é

acredita-se que é na prática da leitura com prazer que levará automaticamente o leitor

ao conhecimento.

Assim, a leitura singular dos livros didáticos deve dividir espaço com livros de

literatura, jornais, revistas, gibis, bulas de remédios, receitas caseiras, etc., que fazem

parte dos objetos de uso cotidiano, articulado a uma leitura significativa e, portanto,

compreensiva e mais agradável como processo pedagógico.

Leitura é conhecimento, e o conhecimento é um processo de construção em que

o protagonista é o aluno, e respaldando tal assertiva é oportuno citar Paulo Freire.

• Reunião com PaisSão realizadas reuniões para que os pais conheçam os serviços da Escola e

exponham suas críticas e sugestões, assim como, para avaliar o processo educativo e

o desenvolvimento dos alunos. ____________________________________________________________________________________

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• Paz no TrânsitoÉ necessário conscientizar a sociedade a valorizar e preservar a VIDA e

acredita-se que os aluno, principalmente menores, podem auxiliar nesse processo.

O tema “educação para o trânsito” não pode ser visto como mais um conteúdo a

ser decorado ou aprendido mecanicamente, ele precisa ser sentido, fazer parte do

cotidiano de investigação que motiva a escola.

Promover a reflexão de alunos e professores sobre as questões de trânsito da

cidade possibilita:

• O conhecimento das regras e normas de trânsito obedecendo às

características de maturidade das crianças;

• A compreensão da necessidade de obediência das normas e regras

de trânsito para o bem da coletividade;

• A mudança de comportamento gerando atitudes responsáveis e

cidadãs.

• Consciência NegraO Dia da Consciência Negra é um dia celebrado no Brasil, dedicado a reflexão

sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em

1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos

anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da

Consciência Negra procura ser uma data para lembrar a resistência do negro à

escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo

brasileiro (1534).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país)

organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras.

Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização

perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência no 20

de novembro são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se

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há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1970, embora só tenha ampliado seus

eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o

dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por

enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma

celebração da atitude de uma branca.

• CESMAR Programa Vida Feliz - Rebu “Educar o jovem é, antes de tudo, ter amor e conquistar-lhe a confiança. É essa

a premissa para avaliar suas potencialidades, para ajudá-lo a se conhecer, para

revelar-lhe o que é, e sobretudo, o que pode e deve ser”. (Gildo Cotta.fms).

Com este pensamento, o CESMAR (Centro Educacional e Social Marista) de

Itapejara d´Oeste –Pr, juntamente com o Núcleo Regional de Educação de Pato

Branco, trabalha com os alunos de 8ª Série do Ensino Fundamental e 2ª Série do

Ensino Médio para o REBU (Encontrão de alunos: dia do agito, de convivência, de

partilha e de alegria).

Os objetivos do programa REBU são:

- Proporcionar a integração das escolas;

- Facilitar a convivência entre grupos heterogêneos;

- Possibilitar a troca de experiências;

- Desenvolver e incentivar atividades esportivas e culturais;

- Oferecer em espaço saudável para o lazer e para a recreação;

- Refletir sobre alguns temas da atualidade.

• QuermesseConsiderando que a escola é uma instituição de ensino formal, porém com a

função de sistematizar, socializar e universalizar o conhecimento acerca do real, e de

que as danças populares fazem parte deste conhecimento, poderíamos concluir que a

dança popular é um "tema-conteúdo" a ser tratado dentro da escola.

A quermesse é realizada em todos os níveis de ensino da Escola como uma

forma de vivenciar a cultura e os costumes do povo. Nesse momento são trabalhados e

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apresentados à comunidade escolar quadrilhas, teatros e danças folclóricas. A APMF

auxilia com barracas de jogos folclóricos e comidos típicas.

• Semana Cultural A Semana Cultural foi desenvolvida com o objetivo de despertar a pesquisa

científica dos alunos, envolvendo todas disciplinas. Sugere a participação dos alunos,

professores e comunidade escolar em geral. Os alunos são orientados pelos

professores, realizando pesquisas e trabalhando em experiências diversas

desenvolvendo o espírito crítico-analítico.

• Sete de SetembroIncentivar o patriotismo dos alunos através da participação dos mesmos na

elaboração de trabalhos, baners, faixas e outras formas de manifestações alusivas a

Semana da Pátria, como por exemplo, o Desfile de Sete de Setembro, que é realizado

em conjunto com toda a comunidade.

• Jornal: Arnaldo Busato em DestaqueO jornal é editado semestralmente expondo as atividades mais relevantes

realizadas na escola no referido semestre.

2.3.2 - Organização Curricular

A Organização Curricular do Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional é por disciplinas, utilizando os referenciais

das DCE’S ( Diretrizes Curriculares Estaduais). O funcionamento da escola é anual,

dividido em quatro bimestres.

O Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional oferta os seguintes cursos:

• Ensino Fundamental (5ª a 8ª Série)

• Ensino Médio

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• Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, em Nível Médio, na modalidade Normal.

• Profissionalizante – Técnico em Informática – Integrado e Subseqüente

A Matriz Curricular dos cursos acima citados é constituída de uma Base

Nacional Comum e de uma Parte Diversificada.

No Curso Técnico em Informática - Subseqüente a Matriz Curricular é

constituída por Módulos em disciplinas específicas do mesmo

O Ensino Religioso – como disciplina - nas 5ª Séries e 6ª Séries possui uma aula

semanal.

2.3.3 - Apoio Pedagógico

A escola é um espaço que deve contemplar toda a diversidade humana.

A Educação Especial é um serviço valioso à disposição da escola, que deve

apoiar, completar, suplementar, de modo a garantir a educação escolar e promover o

desenvolvimento das potencialidades dos alunos que apresentam necessidades

educacionais especiais.

O Colégio Estadual Arnaldo Busato está fazendo da inclusão, um espaço

acolhedor que garanta o acesso, a permanência e os avanços efetivos na

aprendizagem do aluno. Neste Estabelecimento de ensino as diferenças individuais

estão presentes e a atenção à diversidade é o eixo norteador da inclusão educacional.

Como Apoio Pedagógico, oferece:

• Sala de Recursos e Centro de Atendimento Especializado – O CAE

oferece atendimento a alunos com deficiência auditiva. A Sala de Recursos atendem a

alunos com necessidades educacionais especiais de todas as series do Ensino

Fundamental que freqüentam a sala comum e no contra turno recebem o atendimento

educacional especializado.

Entende-se Educação Especial como uma modalidade da educação escolar

definida em uma proposta pedagógicaproposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos, apoios

e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar,

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suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo

a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos

educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis,

etapas e modalidades da educação. Embasado na Lei de Diretrizes e Base da

Educação Nacional, Lei 9394/96, CNE e Resolução nº 02/01 – CNE, Deliberação 02/03

– CEE, Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica – Parecer nº

17/01 – CNE e Resolução nº 02/01 – CNE, aponta-se uma ressignificação da educação

especial, ampliando-se não apenas a sua abrangência desde a educação infantil até o

ensino fundamental.

A educação especial é um meio que favorece uma vida o mais normal possível

visando a integração ativa e efetiva na comunidade, através do processo educativo

deve proporcionar as condições de desenvolver mecanismos capazes de integrar os

portadores de necessidades educacionais especiais.

Sabe-se que as necessidades educacionais especiais são definidas pelos

problemas de desenvolvimento da aprendizagem apresentados pelo aluno em caráter

temporário ou permanentes, bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá

proporcionar objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem, as quais,

compreendem as dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo

de desenvolvimento, dificuldades de comunicação e sinalização, condutas típicas e

superdotação.

A oferta de serviços e apoios especializados ocorrem preferencialmente na rede

regular de ensino de modo a promover a igualdade de oportunidades e a valorização

da diversidade no processo educativo em todas as áreas acadêmicas e especiais

(mental, visual, física, surdez, condutas típicas de quadros neurológicos e psiquiátricos,

psicológicos, graves e altas habilidades).

Com base nas instruções 05/04, 02/04, do CEE, a qual, estabelece critérios para

o funcionamento da Sala de Recursos, Centro Atendimento Especializado em DF, e DA

01/04 que estabelece critérios para o funcionamento do Professor de Apoio

Permanente.

O alunado deve estar regularmente matriculado no ensino fundamental de 5ª à

8ª séries, egressos da educação especial ou centro de atendimento, para obter

sucesso no processo de aprendizagem na classe regular. Na Sala da de Recursos e ____________________________________________________________________________________

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Centro de Atendimento Especializado, para cada 20 horas semanais, o número

máximo é de 30(trinta) alunos, com atendimento através de cronograma, o qual, deverá

ser acompanhado individualmente ou em grupo de 10(dez) alunos não ultrapassando

duas horas diárias, subsidiando os conceitos e conteúdos defasados no processo de

aprendizagem com metodologias e estratégias diferenciadas.

A principal função das Salas de Recursos e Centro de Atendimento

Especializado e Professor de Apoio Permanente é de contribuir para a formação de

cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade sócio-cultural de modo

comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade, local e global.

Para isso, é necessário, mais do que informações e conceitos, mas que a escola se

proponha a trabalhar com atitudes, formação de valores, ensino e aprendizagem de

habilidades e procedimentos. Esse é um grande desafio para a educação.

Os métodos propostos para atingir os objetivos são sugestivos de uma

metodologia diferenciada de tal forma que a disciplina independentemente de seu

conteúdo específico, sejam voltados basicamente para o progresso nas áreas em que

o aluno esteja em defasagem.

• Sala de Apoio à Aprendizagem – atende alunos de 5ª série que

apresentam dificuldade de aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática.

Considerando o disposto na LDBEN 9394/96, o parecer do Conselho de Educação

Básica nº 04/98- CEB, a Deliberação nº 007/99, do Conselho Estadual de Educação -

CEE - a Secretaria do Estado de Educação, através do Departamento de Ensino

Fundamental entendendo: a necessidade de dar continuidade ao processo de

democratização, universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a

aprendizagem efetiva dos alunos; o princípio da flexibilização, disposto na LDBEN

9394/96, segundo o qual cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis para que

o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno; o desenvolvimento da capacidade de

aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do

cálculo; a necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino para enfrentar

as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo; a avaliação na sua

forma diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo indicativo dos avanços e

das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos alunos; resolveu:

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• Implementar uma ação pedagógica para enfrentamento dos problemas

relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática e às

dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos matriculados na

5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de

leitura, escrita e cálculo.

• Estender o tempo escolar dos alunos de 5ª série com defasagens de

aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo, possibilitando que eles

tenham aulas, em período contrário, com atendimento individualizado.

• Criar salas de apoio à aprendizagem nos estabelecimentos de Ensino

Fundamental da rede estadual, tendo em vista o número de alunos de 5ª

série que não estão lendo, escrevendo e calculando.

• A Casa Familiar Rural foi implantada no Colégio Estadual Arnaldo

Busato (Escola Base onde os alunos são matriculados e os professores lotados) a

partir do ano letivo de 2007 de forma gradativa iniciando pela 5ª série, com o objetivo

de atender as especificidades da educação do campo, através do convênio ARCAFAR/

SEED/SEAB, utilizando a Pedagogia da Alternância. Entende-se por Pedagogia da

Alternância “um sistema de formação, cujo princípio educativo e aprendizagem são

organizados em função do trabalho, permitindo períodos de fomação na escola, em

regime de internato, com períodos no meio familiar” (Parecer nº97/06 – Processo Nº

1277/05 – SEED).

2.4. Princípios da Gestão Democrática

Entre os princípios que devem nortear a educação escolar, contida na

Constituição de 1988, em seu art.206, assumidos no art. 3º da LDB 0304/96, consta,

explicitamente, que “o ensino será ministrado nos seguintes princípios: (...) - gestão

democrática do ensino público, na forma da Lei” e da Legislação dos sistemas de

ensino, LDB 9394/96 (inciso VIII do art. 3ª da LDB) “VIII - gestão democrática do

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ensino público, na forma desta Lei e da legislação dossistemas de ensino”

Trata-se de enfrentar o desafio de construir uma gestão democrática que

contribua efetivamente para o processo de construção de uma cidadania

emancipadora, o que requer autonomia, participação, criação coletiva dos níveis de

decisão e posicionamentos críticos que combatam a idéia burocrática de hierarquia.

A autonomia da escola para experiência em uma gestão participativa está

prevista no art.17 da LDB, que afirma “os sistemas de ensino assegurarão às unidades

escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de

autonomia pedagógica e administrativa, observadas as normas gerais de direito

financeiro público”. Assim, por gestão democrática entende-se a garantia de

mecanismos e condições para que espaços de participação, partilhamento e

descentralização do poder ocorram.

A LDB, no art.14 dispõe que os sistemas de ensino definirão as normas da

gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas

peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

• participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

político-pedagógico da escola;

• participação das comunidades escolar e local em Conselhos

Escolares ou equivalentes.

• A educação como direito de todos;

• A escola como serviço público;

• A participação política de todo o colegiado;

• A democracia sustentando as relações humanas, tendo o diálogo e a

alteridade como base para a sua edificação.

2.4.1. Capacitação Continuada de Educadores

Refletir sobre a formação do professor é pensá-lo enquanto instrumento onde se

veicula teorias educacionais e pedagógicas e tecnologias didáticas e também reflete

sobre as composições e interpretações particulares que formam a individualidade de

cada professor.

As instituições formadoras precisam ser responsáveis pelos professores que

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colocam no mercado, através da continuidade, com a oferta de cursos periódicos e

atualização, de forma que o professor possa ter acesso a um sistema cíclico de

atualização de teorias educacionais das produções metodológicas e de conhecer suas

disciplinas.

O professor, com o conhecimento teórico e repensando seu dia a dia, poderá

construir a sua prática diferenciada. Não apenas conhecimentos, mas, despertar a

consciência para proporcionar um alicerce, para que sozinho vá adquirindo maturidade,

capacidade de posicionar-se com flexibilidade ante sua prática e decisões. A

necessidade de refletir a sua prática, para não correr o risco da teoria ir virando apenas

mais um conhecimento e a prática mais uma rotina.

Procura-se uma formação que articule a prática e reflexão, a investigação e os

conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação

pedagógica, e não um acúmulo de teorias e técnicas, procura-se uma articulação, uma

quebra do distanciamento teórico da formação do professor e a prática, o que auxiliará

a utilização pelos alunos das teorias nas ações diárias, pois a teoria é um instrumento

que ajuda apreender o real e a prática é de onde emergem as questões.

A formação continuada para professores visará proporcionar ferramentas que

venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se cada vez mais atrativas, ligadas ao

cotidiano do educando, contextualizando conteúdos trabalhados, desafiando-os para

que tentem e encontrem possíveis soluções para os problemas e conflitos do dia-a-dia.

A função social do educador é ser agente de transformação. Cabe a ele auxiliar

na organização dos desejos e necessidades da população com a qual trabalha, sua

função não se restringe ao trabalho com os grupos, mas amplia-se para as famílias e a

comunidade em geral. O maior desafio do educador é justamente equilibrar-se entre a

tendência a conduzir, pensando saber o que é melhor para o aluno, e o deixar-se

conduzir, não colocando limites, compensando necessidades com permissividade.

Para alguns alunos, os limites são muitos amplos, é a rua, o mundo. E o mundo

é grande demais. Estar no mundo pode tornar-se assustador. Criando um vínculo com

o educador através da troca e do afeto, os limites podem ser mais facilmente aceitos, e

os espaços, internos e externos, ganham contornos, tomam forma. Assim, o educador

fica mais forte, tem mais inspiração para viver sua aventura pedagógica.

Ao fazer esta descoberta, o educador torna-se capaz de aceitar o alcance e os ____________________________________________________________________________________

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limites de sua ação: realizar algo, dar de si, receber, trocar, ensinar e aprender. Nesta

dialética, as mudanças se processam e acontecem as transformações. Quando o

educador aceita seus limites, possibilita também ao aluno aceitar os seus.

A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do

conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar

aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do professor, a

escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para continuar

aprendendo e se desenvolver profissionalmente. No entanto esta condição privilegiada

só será eficaz se o professor puder ser protagonista do projeto pedagógico da escola

em que trabalha e da sua formação, a partir da consciência das suas reais e concretas

necessidades para exercer o papel de gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.

A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto é preciso

que se garantam jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão entre

professores, dando condições para que possam ter acesso as informações mais

atualizadas na área de educação e de forma a que os projetos educativos possam ser

elaborados e reelaborados pela equipe escolar. Os professores devem ser

profissionais capazes de conhecer os alunos, adequar o ensino à aprendizagem,

elaborando atividades que possibilitem a ação reflexiva do aluno.

A formação continuada para professores visa proporcionar ferramentas que

venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se cada vez mais atrativas, ligadas ao

cotidiano do educando, contextualizando conteúdos trabalhados, desafiando-os para

que tentem e encontrem possíveis soluções para os problemas e conflitos do dia-a-dia.

A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do

conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar

aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do professor, a

escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para continuar

aprendendo e se desenvolver profissionalmente. No entanto esta condição privilegiada

só será eficaz se o professor puder ser protagonista do projeto pedagógico da escola

em que trabalha e da sua formação, a partir da consciência das suas reais e concretas

necessidades para exercer o papel de gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.

A formação do professor necessita de continuidade: é o caráter não terminal,

inclusivo do trabalho docente que impõe a necessidade de que o professor esteja ____________________________________________________________________________________

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reorganizando seus saberes continuamente através da reflexão sobre seu trabalho.

Existe a necessidade de processos de formação continuada para os professores: uma

formação em serviço que possibilite ao professor sobre seu fazer, desenvolvendo-se

pessoal e profissionalmente, construindo sua profissionalidade, adquirindo saberes que

lhe permitam dialogar, discutir e argumentar com conhecimento de causa, tornando-se,

junto a seus pares, capazes de influenciar os processos e políticas educativas. Dessa

forma, o professor conquistará sua autonomia, uma autonomia que pressupõe

reconquista constante e que remete à importância da formação contínua dentro da

escola.

Segundo Saviani (1995):

Não é possível continuar-se sonegando aos professores em geral (e do ensino básico em particular) os fundamentos do seu próprio trabalho. Além dos conhecimentos ligados às matérias que lecionam, eles não podem ficar alheios às polêmicas atuais sobre problemas de currículos e programas, sua relação com questões didáticas e as raízes históricas e matrizes teóricas das concepções de educação escolar que embasam as propostas curriculares sobre as quais se vêem obrigados a tomar decisões. Também não lhes pode faltar a fundamentação sobre as características das ciências na atualidade, sua tendência sintética, sua relação de diferenciação / integração, sua transformação em força produtiva direta. (...) ... permito-me sugerir que os educadores coloquem-se o desafio de diminuir as desigualdades de condições nas negociações relativas às tomadas de decisão sobre o saber escolar (sua produção, sua organização em currículos e programas, as condições para sua veiculação). ( p. 31).

A Capacitação Continuada inclui os professores, os diretores e os pedagogos.

A Capacitação Continuada tem como objetivo propor novas metodologias e

colocar os profissionais a par das discussões teóricas atuais, com a intenção de

contribuir para as mudanças que se fazem necessárias para a melhoria da ação

pedagógica na escola e da educação.

Refletir sobre a formação do professor é pensá-lo enquanto instrumento onde se

veicula teorias educacionais e pedagógicas e tecnologias didáticas e também reflete

sobre as composições e interpretações particulares que formam a individualidade de

cada professor.

De acordo com Pimenta (2000), exigi-se um novo formato de formação: a

formação de professores pesquisadores que se constituíam “filósofos em atos”, isto é,

que passem a analisar os problemas classicamente pesquisados no passado como

possibilidades a serem revistadas no presente. (p. 17)____________________________________________________________________________________

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Procura-se uma formação que articule a prática e reflexão, a investigação e os

conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação

pedagógica, e não um acúmulo de teorias e técnicas, procura-se uma articulação, uma

quebra o distanciamento teórico da formação do professor e a prática, o que auxiliará a

utilização pelos alunos das teorias nas ações diárias, pois a teoria é um instrumento

que ajuda apreender o real e a prática é da onde emergem as questões.

A formação continuada para professores visará proporcionar ferramentas que

venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se cada vez mais atrativas, ligadas ao

cotidiano do educando, contextualizando conteúdos trabalhados, desafiando-os para

que tentem e encontrem possíveis soluções para os problemas e conflitos do dia-a-dia.

A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do

conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar

aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do professor, a

escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para continuar

aprendendo e se desenvolver profissionalmente. No entanto esta condição privilegiada

só será eficaz se o professor puder ser protagonista do projeto político pedagógico da

escola em que trabalha e da sua formação, a partir da consciência das suas reais e

concretas necessidades para exercer o papel de gestor do ensino e da aprendizagem

dos alunos.

A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto é preciso

que se garantam jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão entre

professores, dando condições para que possam ter acesso as informações mais

atualizadas na área de educação e de forma a que os projetos educativos possam ser

elaborados e reelaborados pela equipe escolar. Os professores devem ser

profissionais capazes de conhecer os alunos, adequar o ensino à aprendizagem,

elaborando atividades que possibilitem a ação reflexiva do aluno.

Para efetivação da formação continuada dos professores o Governo do Estado

do Paraná oportuniza alguns momentos importantes, a saber:

• CADEP

Coordenação de Apoio á Direção e Equipe Pedagógica – são jornadas

pedagógicas, coordenadas pela equipe de ensino do NRE, quando são discutidos ____________________________________________________________________________________

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assuntos que embasam os pedagogos pra serem o suporte, ou melhor “a alma” da

escola. Essa atividade permite a troca experiências no dia a dia e aprofundamento de

discussões sobre o verdadeiro papel do pedagogo e como se inserir no imaginário da

comunidade escolar. O CEAB “busca contribuir para que as equipes de direção e

equipes pedagógicas possam construir a competência teórico-metodológica necessária

para direcionar, organizar, interferir, propor e acompanhar o trabalho pedagógico nas

escolas, tendo como pano de fundo a efetivação da organização escolar democrática,

do compromisso político-social com a formação de cidadãos e cidadãs e da construção

das bases para uma sociedade melhor”. (portal dia-a-dia educação)

• PDE – Programa de Desenvolvimento EducacionalO Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às atividades da

Formação Continuada em Educação – FOCO, disciplina a promoção do professor no

Nível III da Carreira, conforme previsto no Plano de Carreira do Magistério Estadual,

Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.

O PDE objetiva a Formação Continuada do professor da rede pública estadual

de ensino, para aprimorar a qualidade da Educação Básica no Estado, de acordo com

as necessidades educacionais e socioculturais da comunidade escolar.

Sob a coordenação do professor orientador, contratado junto às IES, o professor

aprovado para ingresso no PDE terá três tarefas principais:

• Cumprir um programa de estudos definido pela SEED, em parceria com as

Instituições de Ensino Superior – IES, inscrevendo-se em disciplinas

acadêmicas e participando de simpósios, encontros e eventos de capacitação.

• Acompanhar os grupos de professores formados na base do sistema,

desenvolvendo com eles atividades previstas no Programa. Esse

acompanhamento visa estabelecer diálogo sistemático com os grupos de grupos

de professores da rede, reunidos em torno das áreas contempladas no

Programa.

• Produzir material didático-pedagógico como resultado da participação no

PDE, de forma colaborativa com os grupos de professores da rede. Este ____________________________________________________________________________________

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trabalho será apresentado e defendido perante Banca Examinadora, sendo

requisito fundamental para a obtenção da certificação do PDE

• Grupos de Estudos Os grupos de estudos têm como objetivo propiciar subsídios teóricos e

metodológicos para os professores aprofundarem seus conhecimentos e aprimorarem

a prática pedagógica.

Constituindo-se como tempo/espaço de formação continuada, os grupos de

estudos do ensino médio trabalharão com a leitura, reflexão e discussão de idéias a

partir de textos selecionados pelos técnicos pedagógicos das disciplinas com tradição

curricular.

De acordo com o artigo 17, do vi, da lei complementar nº 103/2003, o grupo de estudos

tem como objetivos:

- valorização do professor e à melhoria da qualidade do serviço público, com

base no levantamento prévio das necessidades, de acordo com o processo

de qualificação profissional da secretaria de estado da educação ou por

solicitação dos professores, atendendo com prioridade a sua integração,

atualização e aperfeiçoamento”.

- o processo de elaboração das diretrizes curriculares para o ensino médio e

implementação inicial das diretrizes curriculares para o ensino fundamental.

- a necessidade de avaliar a implantação da reformulação curricular dos

cursos de formação de docentes, na modalidade normal.

- a necessidade de aperfeiçoamento contínuo do professor e atualização

curricular, tendo em vista as implicações históricas sociais na

contemporaneidade.

- a importância do processo dialógico resultante do grupo de estudo, na

medida em que as propostas de trabalho se articulam a partir de diferentes

instâncias: escola, NRE, SEED e de estudos específicos nas diversas áreas

de conhecimento bem como favorecem a troca e o registro de experiências

significativas entre os profissionais da educação.

- a necessidade de oportunizar a descentralização das atividades de

formação continuada abrangendo, assim, um número maior de professores.____________________________________________________________________________________

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• SimpósiosModalidade de formação continuada do programa de capacitação da SEED,

caracterizados como espaços de encontro de caráter presencial, que proporcionam e

organiza a comunicação, a interação, a produção sobre níveis, modalidades e áreas de

ensino da educação básica e profissional. Na sua concepção, leva em conta a

sedimentação das políticas educacionais traçadas pelo atual governo e as práticas

docentes adotadas na rede estadual e convencionadas de ensino no Paraná.

Apresenta como objetivos:

- criar condições para a atualização de conhecimentos e sistematização das

discussões sobre a prática docente, mediante a interação dos agentes desse

conhecimento: palestrantes, mediadores e professores, com vistas à melhoria

na qualidade da educação;

- aprofundar a discussão sobre as diretrizes curriculares e propostas

pedagógicas de cada nível, modalidade e ou área do conhecimento;

- sistematizar os conhecimentos decorrentes das discussões realizadas,

como forma de proporcionar em toda a rede educacional a possibilidade de

leitura e de rediscussão da produção dos simpósios, na instância escolar.

• PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO – Ambiente Pedagógico Colaborativo (APC) e Folhas

Portal Dia-a-Dia EducaçãoO Portal Educacional Dia-a-Dia Educação tem como missão promover uma

reforma muito mais profunda e ampla do que a sociabilização do saber, implantando

um modelo de aprendizagem colaborativa no hipermeio, reconhecendo e valorizando

os saberes acumulados na rede de educação pública estadual, tornando-se um veículo

de informação e de expressão cultural e acadêmica de seus educadores, atendendo a

toda a comunidade escolar, num processo aberto, interativo, constante e dinâmico,

visando um salto cultural e social no Paraná.

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Ambiente Pedagógico Colaborativo – APCObjeto de Aprendizagem Colaborativo - OACO Ambiente Pedagógico Colaborativo (APC) e o Objeto de Aprendizagem Colaborativo

- OAC “tem por objetivo contribuir para o aprimoramento das práticas pedagógicas, por

meio da disponibilização de conteúdos e recursos didáticos aos educadores,

auxiliando-os na elaboração de aulas. É a reflexão pedagógica que o professor faz de

sua prática em sala de aula”. (portal dia-a-dia educação)

Projeto FolhasSegundo o Portal Dia-a-Dia Educação o “Projeto Folhas é um projeto de formação

continuada que oportuniza ao profissional da educação a reflexão sobre sua

concepção de ciência, conhecimento e disciplina, que influencia a prática docente. É a

produção colaborativa, pelos profissionais da educação, de textos de conteúdos

pedagógicos que constituirão material didático para os alunos e apoio ao trabalho

docente”.

• Capacitações DescentralizadasSão capacitações que ocorrem no início primeiro e do segundo semestre letivo, com

duração de, no mínimo três dias, com 24 horas.em cada semestre.

• Hora AtividadeA Secretaria de Estado da Educação entende que a hora-atividade deve ser

distribuída de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores que atuam na

mesma área d0e conhecimento ou que favoreçam o trabalho interdisciplinar.

A hora-atividade, tempo reservado ao professor em exercício de docência, para

estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico – item 06

da instrução 02/2003 – SUED - é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas,

correção de tarefas dos alunos, estudos de reflexão sobre os conteúdos curriculares e

ações, projetos e propostas metodológicas, troca de experiências, atendimento de

alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse dos professores.

A hora-atividade é de responsabilidade do conjunto de professores que vão ____________________________________________________________________________________

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desempenham as ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento da equipe

pedagógica e/ou diretor.

Além das capacitações oferecidas pela SEED o Colégio Estadual Arnaldo

Busato desenvolve o projeto “Horas de Estudo” juntamente com outra escola

estadual (Col. Est. Tancredo Neves)

• Projeto “Hora de Estudo” O projeto “Horas de Estudo” é desenvolvido nos Colégios Estaduais Arnaldo

Busato e Tancredo, desde o ano de 2001.

Surgiu da necessidade de envolver os profissionais da educação do Col. Est.

Arnaldo Busato e Tancredo neves em momentos coletivos de prática reflexiva em

busca de inovações pedagógicas e novas soluções para superação dos problemas de

ensino-aprendizagem das referidas escolas

Para a organização e funcionamento do projeto primeiramente as equipes

pedagógicas reúnem-se, semanalmente, para estudo e preparação dos encontros de

“horas de estudo”.

Participam do projeto professores e equipe pedagógica de outras escolas

estaduais do município.

É realizado uma vez por bimestre, nas horas atividades dos professores, dividido

por áreas com suas respectivas disciplinas, conforme organização da Hora-Atividade

por disciplina de acordo com orientações da SEED :

Segunda-feira: Biologia, Química, Física

Terça-feira: Matemática, Ciências

Quarta-feira: História, Geografia, Sociologia e Filosofia, Ens.

Religioso

Quinta-feira: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna

Sexta-feira: Artes, Arte, Educação Física

Os objetivos desse projeto são:

• refletir sobre própria prática, habilitando-se a melhor formar o aluno

capaz de estabelecer relações e de ter consciência das possibilidades ____________________________________________________________________________________

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e dos limites;

• constituir um trabalho coletivo concebendo a diversidade do grupo

como um ponto a explorar para enriquecimento da própria

individualidade;

• desenvolver projetos interdisciplinares relacionados as necessidades

dos alunos e comunidade escolar.

Todos os momentos de formação continuada proporcionados aos profissionais

da educação visam melhorar a qualidade da educação na escola.

2.4 - O Currículo da Escola Pública

A palavra currículo vem do latim curriculum, que significa pista de corrida, um

percurso a ser realizado. E é nesta perspectiva, onde as atividades devem organizar-

se tendo em vista os objetivos que se busca atingir, é que o currículo deve ser visto. O

currículo pleno de uma escola é essa própria escola funcionando em conjunto com as

atividades e sua distribuição no espaço e tempo escolares.

Podemos dizer que o currículo apresenta quatro características:

1- Ele é o instrumento sistematizador, ORGANIZADOR do processo educativo escolar. É através dele que se materializa a ação educativa.

2- Ele envolve ao mesmo tempo intenções (é um projeto político-cultural para as jovens gerações) e PRÁTICAS, colocadas em ação para concretizar as intenções. Ele tem um caráter de um futuro imaginado e os ideais políticos se expressam em cada decisão tomada.

3- Como intenção, ele é um conjunto de ESCOLHAS que ocorrem nas Secretarias de Educação, nas escolas e vão até a sala de aula, em cada aula que se dá. Para cada escolha há uma série de justificativas, de acordo com os entendimentos e interesses políticos, científicos e pedagógicos de cada época.

4- O currículo gera EFEITOS, contribui para a construção das identidades, deixa marca. A marca de uma instituição, de um professor, de um conhecimento fica em cada aluno, que vai lidar com suas marcas de maneira diferenciada, mas que estão presentes.” ( Texto retirado da revista “A escola como território de luta” – Caderno de Debates – IV Conferência Estadual de Educação da APP-Sindicato, 2005)

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Um currículo para a escola pública deve propiciar conteúdos socialmente

significativos, para a compreensão da realidade, onde os educandos tenham o domínio

do conhecimento científico, permitindo assim a diminuição das desigualdades sociais,

construindo um currículo coletivo, e não somente monopolizado por órgãos

governamentais e Instituições Superiores, e sim na discussão com o professor, no seu

cotidiano da escola e da sala de aula.

Segundo Sacristán e Gómez (1998, p. 161):

A finalidade do currículo crítico é o inverso da do currículo tradicional; este último tende a ‘naturalizar’ os acontecimentos; aquele tenta obrigar o aluno/a a que questione as atitudes e comportamentos que considera ‘naturais’. O currículo crítico oferece uma visão da realidade como um processo mutante e descontínuo , cujos agentes são os seres humanos, os quais, portanto, estão em condições de realizar sua transformação. A função do currículo não é ‘refletir’ uma realidade fixa, mas pensar sobre a realidade social; é demonstrar que o conhecimento e os fatos socais são produtos históricos e, conseqüentemente, que poderiam ter sido diferentes.

2.6 - O Trabalho Coletivo como Prática Transformadora

Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.

Paulo Freire

Introduzir práticas coletivas no interior da escola implica uma ousadia frente aos

padrões predeterminados do individualismo da sociedade contemporânea, porque

rompe com modelos já postos e consolidados.

O trabalho coletivo como prática transformadora na escola é um processo de

construção de todos os envolvidos que compõem a dinâmica escolar. Para fazer

educação, é necessário “fazer junto” e superar ações isoladas que invariavelmente se

direcionam a competição e ao narcisismo.

Neste contexto, ensinar e aprender depende do educador e do educando, é um

processo compartilhado. O educador coordena, sensibiliza, organiza o processo, que ____________________________________________________________________________________

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vai sendo construído em conjunto com as habilidades e tecnologias possíveis para

cada grupo, de forma participava. É um processo baseado na confiança, na

comunicação autêntica, na interação, na troca, no estímulo, com normas e limites, mas

sempre enfatizando o incentivo.

Os educandos, como sujeitos aprendentes, ativos e participantes, realizam sua

aprendizagem e sua auto-aprendizagem, a partir do que já sabem e na interação com

seu professor e com seus colegas, assim a interação constitui uma co-responsabilidade

de professor e alunos no processo de aprendizagem. Este aprendizado é coletivo,

alteram-se os papéis do professor e dos alunos quando considerados na perspectiva

da mediação.

Para Masetto (2000, p.146) a “Mediação Pedagógica coloca em evidência o

papel do sujeito do aprendiz e o fortalece como ator de atividades que lhe permitirão

aprender e conseguir atingir seus objetivos; e dá um novo colorido ao papel do

professor e aos novos materiais e elementos com ele deverá trabalhar para crescer e

se desenvolver”.

Diante disso, o professor mediador procura reconhecer o momento propício de

intervir para promover o pensamento do sujeito e engajar-se com ele na

implementação de seus projetos, compartilhando problemas, sem apontar soluções,

respeitando os estilos de pensamento e interesses individuais; estimulando a

formalização do processo empregado; ajudando assim o aluno a entender, analisar,

testar e corrigir os erros.

Segundo Perez e Castilho, citados por Masetto (2000 p.145): “A mediação

pedagógica busca abrir um caminho a novas relações do estudante: com os materiais,

com o próprio contexto, com outros textos, com seus companheiros de aprendizagem,

incluído o professor, consigo mesmo e com seu futuro”.

Para isso, é preciso que o professor compreenda as transformações que estão

ocorrendo no mundo e a necessidade da escola acompanhar esse processo. Também

o perfil do professor vem sofrendo modificações. Hoje é necessário questionar os

paradigmas e estar habilitado para lidar com as mudanças na forma de produzir,

armazenar e transmitir o conhecimento, que dão origem a novas formas de fazer,

pensar e aprender.

É fundamental também que o professor esteja disposto a aprender sempre, não ____________________________________________________________________________________

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tendo medo de experimentar e errar enquanto aprende, que se coloque no papel de

problematizador de conteúdos atividades, em vez de continuar no papel de transmissor

de conhecimentos, e que desenvolva sua capacidade reflexiva, autonomia e postura

crítica e cooperativa, para realizar mudanças educacionais significativas e condizentes

com as necessidades atuais.

Masetto, (2000, p.67) acrescenta:

Para que as estratégias funcionem como mediadoras de aprendizagem, é imprescindível que o professor as planeja e organiza esteja imbuído de uma nova perspectiva para seu papel: o de ser, ele mesmo, um mediador pedagógico. Caso contrário, não conseguirá nem planejar nem orientar a execução das técnicas como mediação pedagógica.

De acordo com Masetto (2000, p.168-70) o professor que se propõe a ser um

mediador pedagógico desenvolverá algumas características, para que seu trabalho

coletivo seja como uma prática pedagógica transformadora:

a. Num processo de ensino, estará mais voltado para a aprendizagem do aluno,

assumindo que o aprendiz é o centro desse processo e em função dele e de

seu desenvolvimento é que precisará definir e planejar as ações. Esta

concepção de aprendizagem há que ser vivida e praticada. Não basta ao

professor apenas ter ouvido algumas conferências sobre o tema. Trata-se de

uma ação contínua sua e de seus alunos, sabendo esperar, compartilhar,

construir juntos. Entender e viver a aprendizagem como interaprendizagem.

b. Professor e aluno constituem-se como célula básica do desenvolvimento da

aprendizagem, por meio de uma ação conjunta, ou de ações conjuntas em

direção à aprendizagem; de relações de empatia para se colocar no lugar do

outro seja nos momentos de incertezas, dúvidas, erros, ou seja, nos momentos

de avanço e de sucesso; sempre de confiança no aprendiz.

c. Co-responsabilidade e parcerias são atitudes básicas incluindo o planejamento

das atividades, sua realização e avaliação, conforme já vimos quando

dialogamos sobre o processo de avaliação.

d. Consideração do aluno como um adulto, quando nos encontramos no ensino ____________________________________________________________________________________

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superior. É preciso criar um clima de mútuo respeito para com todos os

participantes, dar ênfase em estratégias cooperativas de aprendizagem,

estabelecer uma atmosfera de mútua confiança, envolver os aprendizes num

planejamento em conjunto de métodos e direções curriculares com base no

diagnóstico de suas próprias necessidades, encorajá-los a identificar os

recursos e estratégias que lhes permitam atingir os objetivos, envolvê-los na

avaliação de sua aprendizagem, principalmente através do uso de métodos de

avaliação qualitativa.

e. Domínio profundo de sua área de conhecimento, demonstrando competência

atualizada quanto às informações e aos assuntos afetos a essa área, para que

não se valorize apenas uma perspectiva metodológica a ser empregada ou

uma atitude que venha a cair no vazio. A construção do conhecimento é o eixo

da articulação da prática educativa e ela não pode faltar. Ela não será feita

sem estudo, reflexão, investigação e intercâmbio de experiências. Incentivar a

pesquisa entre os alunos e ajudá-los a desenvolver uma metodologia científica

adequada estarão entre as grandes preocupações do professor.

f. Criatividade, como uma atitude de alerta para buscar, com o aluno, soluções

para situações novas e inesperadas, e ter presente que cada aluno é um

aluno, diferente do outro.

g. Disponibilidade para o diálogo. Com novas tecnologias, o diálogo tornar-se-á

muito mais freqüente e contínuo, com outra dimensão de espaço e tempo (não

só o encontro semanal com os alunos, durante as aulas). A qualquer momento

e de qualquer lugar os aprendizes poderão acessar o professor, esperando

uma resposta o quanto antes possível, e não só no próximo encontro

presencial. Para tanto, a disponibilidade é fundamental.

h. Subjetividade e individualidade. O professor que está atuando é um ser

humano, ou seja, é alguém possuidor de condições pessoais, sentimentos,

compromissos, momentos de indisposição para dialogar; é uma pessoa que,

em decorrência da situação pela qual possa estar passando, às vezes pode ____________________________________________________________________________________

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usar uma linguagem mais dura, outras vezes mais carinhosa. Já o aluno

também é um indivíduo. Cada um tem algo de próprio que o professor deverá

levar em conta quando se comunicar por intermédio da máquina. A reação dos

alunos às manifestações do professor será diferente, e a partir dessas

diferenças o diálogo tomará um significado próprio.

i. Comunicação e expressão em função da aprendizagem. No uso das novas

tecnologias, principalmente a distância, o meio de que dispomos para nos

comunicar é a linguagem, ou seja, são nossas palavras e expressões. Sem

poder contar com a visualização de seu interlocutor, que também não ouvirá o

tom de suas palavras, nem com as reações instantâneas de quem o ouve, o

professor poderá cuidar muito de sua expressão e comunicação para que elas

sempre estejam em condições de ajudar a aprendizagem e incentivar o

aprendiz em seu trabalho.

Neste contexto, a prática pedagógica do professor precisa desafiar aos alunos a

buscarem uma formação humana, crítica e competente, alicerçada numa holística, com

uma abordagem progressista, e num ensino com pesquisa que levará o aluno a

aprender a aprender. O aprendizado deve ser impulsionado pela curiosidade, pelo

interesse, pela crise, pela problematização e pela busca de soluções possíveis para

aquele momento histórico com a visão de que não são respostas únicas absolutas e

inquestionáveis.

O trabalho de todo o processo ensino-aprendizagem apresenta-se como um

grande instrumento na transformação de um aluno-cidadão em um cidadão mais

autônomo, crítico e participativo.

Assim, o professor torna-se dinâmico, articulador, mediador, crítico e criativo,

provocando uma prática pedagógica que instiga o posicionamento, a autonomia, a

tomada de decisão e a construção do conhecimento, atuando como parceiro experiente

no processo educativo.

Educar exige essas reflexões e um sistema de troca. Isto evidencia que o

professor é um ser epistemológico e que o trabalho coletivo pode nos fazer fortes para

nossas lutas por uma sociedade melhor.

Na concepção progressista de educação a escola é condicionada pelos ____________________________________________________________________________________

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aspectos sociais, políticos e culturais, mas contraditoriamente existe nelas um espaço

que aponta a possibilidade de transformação social. A educação possibilita a

compreensão da realidade histórico-social e explicita o papel do sujeito construtor e

transformados dessa mesma realidade sustentando a finalidade sócio-política da

educação.

A interação professor-aluno se dá através do conhecimento e contexto histórico-

social, é a interação social como o elemento de compreensão e intervenção na prática

social mediada pelo conteúdo.

A pedagogia Progressista tem como ponto de partida a primazia dos

conteúdos. O objetivo de tal pedagogia é o de levar o aluno a um conhecimento

verdadeiro, científico, que lhe possibilite uma formação e posse do conhecimento

acumulado pela humanidade e, assim, possa participar das lutas de seu tempo, possa

contribuir para a transformação da sociedade. E isto só pode ser feito se o conteúdo, o

saber escolar, estiver em continuidade com a realidade dos alunos e ao mesmo tempo

lhes forneça elementos para uma ruptura com a ideologia dominante.

Nesta perspectiva, o papel do professor é o de direção, de quem vai guiar os

alunos na sua busca, que vai ajudar-lhes neste movimento de continuidade e rupturas.

Esta pedagogia pressupõe fundamentalmente uma reavaliação crítica da cultura. Não

se trata apenas de “passar quaisquer conceitos e conhecimentos” aos alunos. Trata-se

de reavaliar a cultura, a cultura que está sob o domínio das classes dominantes e

colocá-la a serviço das classes dominadas, retirando dela os seus elementos originais,

o seu caráter de luta, de descobertas, de avanços, de síntese de uma dada realidade,

de progresso.

A Pedagogia Progressista dá primazia aos conteúdos, mas não se resume a

eles. É o seu ponto de partida, é de onde se definem os seus métodos. Sua

metodologia é concebida à partir da teoria do conhecimento marxista, pela dialética

materialista, pelo movimento de continuidade e ruptura. Parte-se da necessidade e

aspirações dos alunos, de sua realidade, para então realizar as rupturas, sair do

imediato e chegar ao teórico, ao abstrato; e depois retornar ao real com uma nova

visão que possibilita uma nova ação sobre ele.

Esta pedagogia não é a educação socialista, ou a de uma sociedade sem

classes, mas sim a que busca contribuir, se inserir na luta de classes para a sua ____________________________________________________________________________________

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superação. Para Snyders a escola é palco da luta de classes, e por isto deve ser

utilizada pelas classes exploradas, pelas forças progressistas, como um dos seus

instrumentos de libertação.

A luta de classes sempre existiu e é histórica, e essa busca pela liberdade

também é histórica e dolorosa, pois há um medo de um novo, do homem e da mulher,

que irão nascer com a liberdade, autênticos e humanistas, com uma nova leitura de

mundo.

Freire (1983) coloca que "esta pedagogia não pode ser elaborada nem praticada

pelos opressores", os opressores citados são os que dirigem os poderes do Estado.

Quando uma classe assume o poder e passa a desenvolver uma educação ideológica,

ela passa de oprimida a opressora, pois não desenvolve uma pedagogia livre da

superestrutura, ao contrário, torna os alienadores da, já alienada, sociedade dos

oprimidos. A concepção de projeto educacional progressista está centrada em

definições acabadas, em que o diálogo é apenas mera verbalização alienante e na qual

não se pode denunciar a falta da democracia educacional. É um ativismo que nega a

práxis pedagógica verdadeira, reduz a reflexão ao conjunto já pré-determinado pelos

intelectuais orgânicos do sistema educacional vigente.

A Pedagogia Histórico-Crítica foi sendo tecida, segundo Libaneo (1991, p.31),

“na linha das sugestões das teorias marxistas que não se satisfazendo com as teorias

crítico-reprodutivistas postulam a possibilidade de uma teoria crítica da educação que

capte criticamente a escola como instrumento coadjuvante no projeto de transformação

social”.

A base da formulação da Pedagogia Histórico-Crítica é a tentativa de superar

tanto os limites das pedagogias não críticas como também os das teorias crítico-

reprodutivistas e o empenho em analisar e compreender a questão educacional a partir

do desenvolvimento histórico-objetivo. Tem, portanto, sua concepção pressuposta no

materialismo histórico. De acordo com Saviani (1991, p. 75) a pedagogia histórico-

crítica “procurava reter o caráter crítico de articulação com as condicionantes sociais

que a visão reprodutivista possui, vinculado, porém à dimensão histórica que o

reprodutivismo perde de vista”.

Saviani considera que a nomenclatura de Pedagogia Histórico-Crítica pode ser

considerada como sinônimo de Pedagogia Dialética, pois tem como objetivo a busca ____________________________________________________________________________________

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de um pensamento crítico dialético para a educação. No entanto preferiu denominá-la

de Pedagogia Histórico-Crítica não só para estimular a curiosidade dos leitores e criar

oportunidades de debater o tema, mas também para evitar uma interpretação idealista

da dialética ou mesmo a visão errônea da palavra dialética, considerando o conceito

pessoal que cada leitor tem desta palavra.

A expressão Pedagogia Histórico-Crítica é utilizada segundo Saviani(1991, p.

95) para traduzir a passagem da visão crítico mecanicista, para uma visão crítica

dialética, ou seja, histórico crítica da educação. O sentido básico da expressão

Pedagogia Histórico Crítica é a articulação de uma proposta pedagógica que tenha o

compromisso não apenas de manter a sociedade, mas de transformá-la a partir da

compreensão dos condicionantes sociais e da visão que a sociedade exerce

determinação sobre a educação e esta reciprocamente interfere sobre a sociedade

contribuindo para a sua transformação.

O método preconizado por Saviani situa-se além dos métodos tradicionais e

novos e, conforme esse autor, “deriva de uma concepção que articula educação e

sociedade, e parte da constatação de que a sociedade em que vivemos é dividida em

classes com interesses opostos”.

Ao invés de passos, Saviani preferiu falar de momentos que caracterizam esse

método, sendo que esses momentos devem ser articulados em um movimento único,

cuja duração de cada um deles deve variar de acordo com as situações específicas

que envolvem a prática pedagógica. O primeiro momento ou o ponto de partida do

ensino é a prática social que é comum a professores e alunos embora do ponto de

vista pedagógico professores e alunos possam apresentar diferentes níveis de

conhecimento e experiência desta prática social. O segundo momento é a problematização e tem como objetivo identificar que questões precisam ser resolvidas

dentro da prática social e que conhecimentos é preciso dominar para resolver estes

problemas. O terceiro momento é a instrumentalização, ou seja, apropriação dos

instrumentos teóricos e práticos necessários à solução dos problemas identificados,

que depende da transmissão dos conhecimentos do professor para que essa

apropriação aconteça já que esses instrumentos são produzidos socialmente e

preservados historicamente. O quarto momento é a catarse que é a efetiva

incorporação dos instrumentos culturais e a forma elaborada de entender a ____________________________________________________________________________________

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transformação social. O quinto e último momento é a prática social, definida agora,

como ponto de chegada em que os alunos atingem uma compreensão que

supostamente já se encontrava o professor no ponto de partida. A prática social neste

sentido é alterada qualitativamente pela mediação da ação pedagógica.

Para que uma teoria histórico-crítica da educação possa se constituir em

pedagogia histórico-crítica, ela precisa assumir um posicionamento sobre o que é

educação e o que significa educar seres humanos. Segundo Saviani, (1991, p.103):

Partindo da concepção de natureza humana proposta por Marx e Engels de

que o homem necessita produzir continuamente sua existência e é pelo trabalho que

ele age sobre a natureza adaptando-a às suas necessidades, Saviani define a

educação como um processo de trabalho não material (diferente do trabalho material

que visa a produção de bens materiais para subsistência), no qual o produto não se

separa do ato de produção. O trabalho educativo é “o ato de produzir direta e

intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica

e coletivamente pelo conjunto de homens” (Saviani, 1991, p 21).

A produção intencional da humanidade implica a produção de idéias, conceitos

valores, hábitos, atitudes, conhecimentos, ou seja, a produção do saber ou a forma

pela qual o homem apreende o mundo e é humanizado. Conforme Saviani (1991, p.

21) “O que não é garantido pela natureza deve ser produzido historicamente pelos

homens”.Assim o saber objetivo é considerado matéria prima para a atividade

educativa e deve ter primazia sobre o mundo da natureza, ou seja, sobre o saber

natural, espontâneo.

Apoiado em Gramsci, Saviani (1991, p. 103) define a escola como “uma

instituição cujo papel consiste na socialização do saber elaborado, e não do saber

espontâneo, do saber sistematizado e não do saber fragmentado, da cultura erudita e

não da cultura popular”.

O projeto pedagógico resultante da pedagogia Histórico Crítica é pautado

nessas reflexões sobre o conceito de educação e de escola e a tarefa a que se propõe

essa Pedagogia em relação a educação escolar de acordo com Saviani (1991, p.

16,17) implica:

a)identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber

objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e ____________________________________________________________________________________

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compreendendo as suas principais manifestações bem como as tendências atuais de

transformação;

b)conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável

pelos alunos no espaço e tempo escolares;

c)provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem

o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção bem

como as tendências de sua transformação.

Ao estudar Marx, Gramsci, Kosik, Suchodolski, Snyders, Vieira Pinto entre

outros, Saviani não justapõe as idéias desses autores às suas, mas retira deles os

elementos que enriquecem sua reflexão e a forma de realizá-la, reelaborando-os tendo

em vista sua opção por determinados valores”.

Saviani considera que o método é essencial ao processo pedagógico, mas ele

por si só não se garante e nem garante uma alteração qualitativa da compreensão da

prática social. É necessário que os agentes sociais, responsáveis pela mediação da

ação pedagógica, sejam agentes sociais ativos, reais, uma vez que eles também são

elementos objetivos da prática social. É nesse sentido que Saviani (1985, p 77) valoriza

e conceitua a educação como “uma atividade mediadora no seio da prática social

global”. Mediação que deve servir de critério para se aferir o grau de democratização

no interior das escolas, considerando que a natureza da prática pedagógica supõe uma

desigualdade real e uma igualdade possível. Nessa ótica, há que se perceber que

Saviani vislumbra no professor um agente social ativo, comprometido politicamente

com as transformações da sociedade.

A tarefa da pedagogia histórico-crítica em relação à educação escolar implica

a identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo

produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e

compreendendo as suas principais manifestações, bem como as tendências atuais de

transformação, a conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo

assimilável pelos alunos das camadas populares no espaço e tempo escolares e

provimento dos méis necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber

objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como

as tendências de sua transformação.

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2.7 - Proposta CurricularA proposta Pedagógica é um documento de fundamental importância para a

escola, por ser o elemento norteador da organização de seu trabalho, que visa o

sucesso do aprendizado dos alunos, finalidade maior da escola como instituição

social, e deve ser construída coletivamente.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394 de 20 de

Dezembro de 1996, nos artigos 12,13 e 14, assegura a participação dos

profissionais da educação e da comunidade escolar no desenvolvimento desta

tarefa.

Sabemos que trabalhar coletivamente não é fácil, mas é pela ação coletiva

que a escola se fortalece, revelando a capacidade de se organizar e produzir um

trabalho pedagógico de melhor qualidade.

O Colégio Estadual Arnaldo Busato destaca na Proposta Pedagógica, as

áreas de conhecimento, os objetos de estudo, os conteúdos estruturantes, os

fundamentos teórico-metodológicos, a organização dos conteúdos e as práticas

avaliativas.

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3. MARCO OPERACIONAL

3.1. Redimensionamento da organização do trabalho pedagógico

Instrui-vos, po4rque precisamos de vossa inteligência. Agitai-vos, porque precisamos do vosso entusiasmo.Organizai-vos, porque carecemos de toda vossa força.

Gramsci

A organização do trabalho pedagógico deve ser compreendida numa

perspectiva democrática, pautada no trabalho coletivo da comunidade escolar, com

observância dos dispositivos constitucionais, da LDBEN nº 9.394/96 e da Legislação do

Sistema Estadual de Ensino.

Ela é compreendida numa perspectiva democrática, pautada no trabalho coletivo

da comunidade escolar, com observância dos dispositivos constitucionais, da LDBEN

nº. 9.394/06 e da Legislação do Sistema Estadual de Ensino, precisando ser

organizada com base na concepção de planejamento participativo e emancipador.

A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,

equipe de Direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,

Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-administrativa

e assistente de execução e equipe auxiliar operacional, com suas funções

normatizadas no Regimento Escolar.

O Conselho Escolar é um órgão de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa

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e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação

educacional vigente e orientações da SEED.

Os Órgãos Colegiados de representação da comunidade escolar estão

legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos próprios, e são a Associação de

Pais, Mestres e Funcionários – APMF e o Grêmio Estudantil.

A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins

lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo

constituída por prazo indeterminado.

A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), de acordo com o mesmo

Regimento Escolar, no Artigo 53, “A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um

órgão de representação dos pais, professores e funcionários do estabelecimento, não

tendo caráter político partidário, religioso, racial, e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados seus Dirigentes e Conselheiros.”. É uma instituição auxiliar que tem como

finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração família-escola-

comunidade.

Para MINASI (1996) “A APM, com a participação de pais, professores, alunos e

funcionários, seria o órgão mais importante de uma escola autônoma, estando

envolvido ma organização do trabalho pedagógico e no funcionamento administrativo

da escola” (1996, p.42).

A participação de pais, professores, aluno e funcionários por meio da APMF

dará autonomia à escola, favorecendo a participação de todos na tomada de decisões

no que concerne às atividades curriculares e culturais, à elaboração do calendário

escolar, horário de aulas etc; enfim, a definição da política global da escola, ou seja, a

construção do seu projeto político-pedagógico. A APMF tem seu Estatuto próprio,

aprovado pela SEED.

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e

coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

membros.

O Grêmio Estudantil, de acordo com o mesmo Regimento Escolar, no Artigo 54, ____________________________________________________________________________________

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“(...) garante a organização de grêmios estudantis autônomas representativas dos

interesses dos estudantes secundaristas, com finalidades educacionais, culturais,

cívicas, desportivas e sociais.”

O Conselho Escolar, de acordo com o Regimento Escolar deste

estabelecimento, nos Artigos 9º e 10º “(...) é um órgão colegiado de natureza

consultiva, deliberativa e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e

nem lucrativo, não sendo remunerado seus Dirigentes e/ou Conselheiros. ... tem como

finalidade efetivar a gestão escolar, na forma do colegiado, promovendo a articulação

entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola constituindo-se

como órgão auxiliar da direção do Estabelecimento de Ensino.” É responsável pela

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar

em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a

Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento do Colégio,

para o cumprimento da função social e específica da escola. O Conselho Escolar tem

seu Estatuto próprio.

O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as

ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do

processo ensino e aprendizagem. O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de

reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,

discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

Como instrumento democrático de avaliação diagnóstica e processual, tanto no

aspecto quantitativo quanto qualitativo, deverá ocorrer de maneira sistemática e

contínua, quatro vezes ao ano, registrado no calendário escolar. Ele é a instância

integradora que, ao buscar a superação da organização prescritiva e burocrática, se

preocupa com processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de rever

as relações pedagógicas alternativas e contribuir para altera a própria organização do

trabalho pedagógico.

De acordo Dalben (1995, p.16), o Conselho de Classe “guarda em si a

possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de estudo ____________________________________________________________________________________

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o processo de ensino, que é o eixo central em torno do qual desenvolve-se o processo

de trabalho escolar”

Assim, o que se torna importante destacar é que a tarefa central do ensino é

oportunizar situações didáticas para que a aprendizagem ocorra. A aprendizagem é a

atividade do aluno e isso exige uma disposição em querer aprender. Nesse sentido, o

aluno “presta atenção, observa, faz anotações e exercícios, discute em grupo, estuda,

exemplifica, generaliza, faz síntese integradora, expõe com as próprias palavras, toma

consciência das dificuldades, usa materiais diversos, avalia etc”. (Veiga 1996, p. 160).

Nessa perspectiva, avaliar é efetivar oportunidades de ação-reflexão, num

acompanhamento contínuo dos professores que levará o aluno a novas questões. É

preciso ficar claro que o objetivo do Conselho de Classe é o ensino e suas relações

com a avaliação da aprendizagem.

Nessa tarefa de reconstrução da prática avaliativa, cabe ao Conselho de Classe

dar conta de importantes questões didáticos-pedagógicas, aproveitando seu potencial

de gerador de idéias e como um espaço educativo.

É fundamental que os educadores explorem as possibilidades educativas do

Conselho de Classe, mesmo enfrentando as adversas condições de trabalho, bem

como as exigências burocráticas que têm de cumprir.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar,

pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam

numa mesma turma e/ou série, por meio de:

• Pré e Pós-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

• Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da

equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e

pais de alunos por turma e/ou série.

À Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o

alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino através da

submissão do Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar, convocando

e presidindo as reuniões do Conselho Escolar, elaborando os planos de aplicação

financeira, às respectivas prestações de contas e submetendo à apreciação e

aprovação do Conselho Escolar, elaborando os planos de aplicação do Conselho ____________________________________________________________________________________

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Escolar às diretrizes específicas da administração do estabelecimento, em consonância

com as normas e organizações gerais emanadas da Secretaria de Estado da

Educação; Instituindo grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e

propor alternativas de solução, para aos problemas de natureza pedagógica,

administrativa e situações emergenciais. Propor à Secretaria de Estado da Educação,

alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo ou

abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição

das classes; a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão

administrativas; aplicando normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas

pela Secretaria de Estado da Educação; mantendo o fluxo de informações entre o

estabelecimento e os órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudos

e outros eventos; administrando o Patrimônio Escolar em conformidade com a lei

vigente; avaliando os resultados dos Planos e propondo sua realimentação quando

necessário; estabelecendo relações com outros Estabelecimentos ou Instituições com

que o estabelecimento mantenha entrosamento ou inter-complementariedade,

convocando e presidindo reuniões com o Corpo Docente , Conselho de Classe, APMF,

Grêmio Estudantil, entre outros. Exercendo as demais atribuições decorrentes do

Regimento Escolar, concernente à especificidade de sua função.

A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no

Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política

educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Cabe a Equipe Pedagógica, aos Pedagogos a consciência da organização da

Escola e o Sistema educacional. Na assunção de que não há construção isolada de um

projeto de escola, de educação e de sociedade. É trabalho coletivo permanente, que

exige participação, superação, construção e diálogo. Cabe ao pedagogo, fomentar a

organização de espaços da escola, para o debate, para organizar o trabalho

pedagógico, definindo em conjunto horários, metodologias, reuniões por área,

atividades extra-curriculares, o currículo, questões disciplinares, avaliação, relação com

a comunidade, entre outros.

O trabalho do pedagogo na organização está, também, diretamente vinculado ao

debate acerca do modelo de organização e de gestão da escola, da construção ____________________________________________________________________________________

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cotidiana do projeto político pedagógico, de como tomar decisões, em que instâncias,

na transparência no uso dos recursos públicos na escola, a relação funcionários-

professores-equipe pedagógica-direção, a composição e as ações do Conselho

Escolar, o Regimento e suas implicações. Questões diretamente relacionadas com o

pedagógico, com o exercício cotidiano de busca de coerência entre a teoria e prática.

Compete ao Corpo Docente, elaborar com a Equipe Pedagógica, o Projeto

Político Pedagógico do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes

pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; escolher juntamente com a Equipe

Pedagógica livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional da

Secretaria de Estado da Educação; desenvolver as atividades de sala de aula, tendo

em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno; proceder ao processo de avaliação,

tendo em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico - científico pelo

aluno; promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e

outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminado de cor, raça,

sexo, religião e classe social; estabelecer processos de ensino – aprendizagem

resguardando sempre o respeito humano ao aluno; manter e promover relacionamento

cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os diversos

segmentos da comunidade; participar da elaboração dos planos de recuperação a

serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo

dos desejados; proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino – aprendizagem.

A Equipe Docente é constituída de professores regentes, devidamente

habilitados.

A função de Técnicos Administrativos é exercida por profissionais que atuam

nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento de

ensino.

A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o serviço de escrituração

escolar e correspondência do estabelecimento. Os serviços da Secretaria são

coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordina. O cargo de

Secretário é exercido por um funcionario, de acordo com as normas da Secretaria de

Estado da Educação, em ato específico.____________________________________________________________________________________

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Compete ao Secretário, cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus

superiores hierárquicos; distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria

aos seus auxiliares; redigir a correspondência que lhe for confiada, organizar e manter

em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares,

resoluções e demais documentos; rever todo o expediente a ser submetido a despacho

do Diretor; elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

competentes; apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam

ser assinados; organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamento dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação:da

identidade e regularidade da vida escolar do aluno; da autenticidade dos documentos

escolares, coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência, adaptação de cursos.

A Equipe Auxiliar Operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,

sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem na formação dos

profissionais da educação. A LDBEN, em consonância com a demanda atual do mundo

do trabalho, afirma que os sistemas de ensino deverão promover a valorização dos

profissionais da educação, assegurando-lhes "aperfeiçoamento profissional

continuado".

Para melhorar a educação é preciso olhar para dentro da escola e,

especificamente, para os professores, mais do que para os recursos materiais e

financeiros, porque eles não podem ser considerados como recipientes passivos de

qualquer proposta de qualidade.

O trabalho docente constitui o exercício profissional do professor e este é o seu

primeiro compromisso com a sociedade. Sua responsabilidade é preparar os alunos

para se tornarem cidadãos ativos e participantes na família, no trabalho, nas

associações de classe, na vida cultural e política. É uma atividade fundamental social,

porque contribui para a formação cultural e científica do povo, tarefa indispensável para

outras conquistas democráticas.

A característica mais importante da atividade profissional do professor é a

mediação entre o aluno e a sociedade, entre as condições de origem do aluno e a ____________________________________________________________________________________

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sociedade, entre sociedade, papel que cumpre promovendo as condições do ensino

que assegurem o encontro do aluno com as matérias de estudo. Para isso, planeja,

desenvolve suas aulas e avalia o processo de ensino.

A atividade pedagógica não é solitária: ela é uma atividade solidária. É a

totalidade dos atos pedagógicos no interior da escola que concorre para o crescimento

e a formação do educador e não a totalidade dos atos de qualquer professor,

individualmente considerado.

Ser professor hoje não é nem mais difícil nem mais fácil do que era há algumas

décadas atrás. É diferente. Diante da velocidade com que a informação se desloca,

envelhece e more, diante de um mundo em constante mudança, seu papel vem

mudando, senão na essencial tarefa de educar pelo menos na tarefa de ensinar, de

conduzir a aprendizagem e na sua própria formação que se tornou permanentemente

necessária.

A organização do trabalho pedagógico na escola precisa ser organizada com

base na concepção de planejamento participativo e emancipador.

A realidade interna à organização escolar é complexa. Segundo Novoa (1995) “

A escola tem de ser encarada como uma comunidade educativa, permitindo mobilizar o

conjunto dos actores sociais e dos grupos profissionais em torno de um projeto comum.

Para tal é preciso realizar um esforço de demarcação dos espaços próprios de acção,

pois só na clarificação destes limites se pode alicerçar uma colaboração efetiva.” (p.35)

Portanto, o funcionamento de uma organização escolar é fruto de um

compromisso entre estrutura formal (gestão colegiada) e as interações que se

produzem no seu interior (entre professores, funcionários, participação dos pais, auto-

organização dos alunos) concebendo o Projeto Político Pedagógico alicerçado no

princípio da construção coletiva.

Geralmente as pessoas somente formam um coletivo quando estão unidos por

determinados interesses, dos quais tem consciência e são próximos, professores,

direção pais e alunos com interesses comuns auxiliam o processo de organização do

trabalho pedagógico.

O planejamento não deve ser visto, pelo professor, como mais uma tarefa

burocrática de preenchimento de formulários, mas deve ser assumido, vivenciado e

realizado no cotidiano da prática social docente, como um processo de reflexão. ____________________________________________________________________________________

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Segundo Saviani (1987, p. 29), “a palavra reflexão vem no verbo latino ‘ reflectire’ que

significa ‘ voltar atrás’. É, pois um (re) pensar, ou seja, um pensamento em 2º grau. (...)

Refletir é o ato de retomar, reconsiderar os dados disponíveis, revisar, vasculhar numa

busca constante de significados. É examinar detidamente, prestar atenção, analisar

com cuidado. E é isto o filosofar”.

O Estado do Paraná tem formulado as Diretrizes Curriculares, onde os

educadores discutiram o currículo da escola pública. E é através dessas Diretrizes que

os professores terão o direcionamento para realizar o seu planejamento, que deve ser

coletivo (por área), e deverá contemplar o real significado dos conteúdos a serem

ministrados, os objetivos (para que ensinar e aprender), a metodologia, o tempo

necessário e a avaliação.

Deve-se separar o que é o planejamento de ensino e o plano de ensino. O

planejamento de ensino é amplo, onde envolve “a atuação concreta dos educadores no

cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as suas ações e situações, o

tempo todo, envolvendo a permanente interação entre os educadores e entre os

próprios educandos” (FUSARI, 1989, p.10). Já o plano de ensino é restrito ao

professor, a uma disciplina específica, que deve ser percebido como um instrumento

orientador do trabalho docente, no fazer-refazer diário. É a ação-reflexão-ação da

prática social do professor.

Segundo Vasconcellos (1989):

A ação educativa desenvolvida e os meios utilizados (metodologia, técnicas, conteúdos, relacionamento) podem ajudar as pessoas a irem se libertando de tudo que as escraviza interior e exteriormente (...), mas pode também ser de natureza tal que mantenha as pessoas e os grupos em situação de dependência, manipulando-os como objetos e sujeitando-os as estruturas injustas. (...) Deixa de ser educação para converter-se em instrumentos de dominação, de domesticação, responsável pela formação de homens e mulheres acomodados e alienados.

Cada educador traz consigo suas práticas, metodológicas individualizadas de

acordo com sua história de vida como sujeito histórico-social. Ele precisa compreender

que nem sempre suas práticas são efetivas, dão certo, mas que cada aluno é um ser

único e que a sala de aula é heterogênea, cheia de sentidos e experiências de vida.

Sendo assim é necessário conhecer a realidade do aluno e saber que ____________________________________________________________________________________

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conhecimentos já possuem sobre o conteúdo para depois escolher o método que

realmente será útil ao conhecimento científico. Segundo Vigotski (2001), “em essência

a escola nunca começa no vazio. Toda a aprendizagem com que a criança depara na

escola sempre tem uma pré-história. Por exemplo, a criança começa a estudar

aritmética na escola. Entretanto, muito antes de ingressar na escola ela já tem certa

experiência no que se refere à quantidade”.

A tarefa inicial do professor consiste em definir que estratégias serão úteis para

este ou aquele conteúdo? Qual alvo (objetivo) deve ser atingido? Isso se dá através do

diálogo entre educador e educando, diagnosticando o nível de desenvolvimento atual

em relação ao conteúdo que vai ser trabalhado.

Para Gasparin (2003), numa perspectiva histórico-crítica, cada conteúdo a ser

ensinado deve levar em conta alguns passos:

1-“Prática Social Inicial: Vê a realidade e toma consciência. Ele diz que

“a Prática Social Inicial é sempre uma contextualização do conteúdo. É um

momento de conscientização do que ocorre na sociedade em relação aquele

tópico a ser trabalhado”, ou seja, a prática social deve estar vinculada ao

conteúdo, na sala de aula, onde o aluno deve ser comunicado em relação ao

que ele vai estudar e o por quê de estudar este conteúdo, deixando claro os

objetivos propostos.

2-Problematização: Segundo SAVIANI (1999), a Problematização deve

“detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em

conseqüência, que conhecimento é necessário dominar”. São questões

levantadas no dia-a-dia que precisam ser pensadas e resolvidas.

3-Instrumentalização: É o momento do “saber fazer-docente-discente”

em sala de aula, e listar os recursos humanos e materiais necessários.

4-Catarse: É a síntese do cotidiano e do científico, do teórico e do prático

a que o educando chegou, marcando sua nova posição em relação ao conteúdo

e à forma de sua construção social e sua reconstrução na escola.

5-Prática Social Final: É a confirmação de que aquilo que o educando

somente conseguia realizar com a ajuda dos outros, agora o consegue sozinho”.____________________________________________________________________________________

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O aluno só será livre se os educadores provocarem esta libertação com recursos

didáticos que se aproximem da realidade, como forma de explicitar as teorias. O

espaço didático-metodológico é vasto e rico, quanto mais a realidade de aproximar e

estiver presente na sala de aula, mais e mais estaremos contribuindo para formar

pessoas conscientes, críticas, solidárias e transformadoras da realidade.

O Livro de Registro de Classe é o documento no qual se registram todas essas

atividades do professor, e serve em qualquer tempo como prova das atividades

realizadas junto aos alunos. Assim, o seu preenchimento correto é de extrema

importância para garantir os direitos do corpo docente e discente.

É um instrumento de escrituração escolar diária e manual, elaborado com a

finalidade de documentar freqüência, conteúdos e aproveitamento escolar.

3.2. Tipo de Gestão - Gestão Democrática

Cabe a educadoras e educadores progressistas, armados de clareza e decisão política, de coerência, de competência pedagógica e científica, da necessária sabedoria que percebe as relações entre táticas e estratégias, não se deixarem intimidar. Cabe a eles e a elas realizar o possível de hoje para que concretizem, amanhã, o impossível de hoje.

Paulo Freire

A cultura democrática cria-se com prática democrática. Os princípios e as regras

dessa prática, embora ligados à natureza universal dos valores democráticos, têm uma

especificidade intrínseca à natureza da escola e ao projeto pedagógico de cada escola

ou sistema escolar. A escola não é democrática só por sua prática administrativa. Ela

torna-se democrática por toda sua ação pedagógica e essencialmente educativa. Por

isso a escola precisa ser concebida não mais como organização burocrática, mas como

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instância de articulação de projetos pedagógicos partilhados pela direção, professores,

alunos e comunidade. Na escola assim concebida não há lugar para burocratas, nem

súditos. Nela todos os envolvidos são considerados cidadãos, atores participantes de

um processo coletivo de fazer educação. Educação que constrói a partir de suas

organizações e processos, a cidadania e a democracia.

A organização escolar cumpre o papel de garantir aos indivíduos o acesso ao

saber historicamente acumulado. No Brasil, várias leis foram aprovadas visando

garantir diretrizes e bases para a educação nacional. Essas leis interferem na lógica

organizativa da escola e nos papéis dos diversos atores sociais que constroem o

cotidiano escolar.

Nos anos 90, mudanças legais ocorreram no âmbito legislativo, destacando-se a

aprovação das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, por meio da Lei nº 9394/96.

A LDB alterou o panorama da educação básica, que passou a compreender a

educação infantil, o ensino fundamental e o médio. Além dessa mudança, a LDB

redirecionou as formas de organização e gestão, os padrões de financiamento, a

estrutura e gestão democrática nas escolas públicas.

Assim, por gestão democrática entendemos a garantia de mecanismos e

condições para que espaços de participação, partilhamento e descentralização do

poder ocorram, e processo político através de qual as pessoas na escola discutem,

deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham,

controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria

escola. Este processo, sustentado no diálogo e na alteridade, tem como base a

participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a

normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a

garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola.

A Gestão democrática implica a efetivação de novos processos de organização

e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e

participativos de decisão. Nesse sentido, a participação constitui uma das bandeiras

fundamentais a serem implementadas pelos diferentes atores que constroem o

cotidiano escolar.

Compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade

da educação e com a relação custo benefício, transparência, discutir propostas e ____________________________________________________________________________________

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implantar ações conjuntas por meio de parcerias, envolvendo entidades, organizações,

universidades e outros no propósito de oferecer uma boa formação aos alunos. É

preciso estar atentos às oportunidades, conhecê-los, ir atrás, participar e trazê-las para

a escola. Por fim saber lidar com conflitos e opiniões diferentes através do diálogo.

A gestão da escola se traduz cotidianamente como ato político, pois implica

sempre uma tomada de posição de todos os envolvidos no processo educativo (pais,

professores, funcionários, estudantes...). Logo, a sua construção não pode ser

individual, pelo contrário, deve ser coletiva, envolvendo os diversos atores na

discussão e na tomada de decisões.

Uma reflexão que está se processando no campo educacional refere-se à

passagem de uma gestão mais centrada na concepção autoritária para uma

administração centrada nos princípios democráticos. Esse processo demanda não só

uma mudança no conceito de gestão, mas, especialmente, uma mudança no enfoque

teórico e no conteúdo de gestão e da própria natureza e prática social da escola. Os

conceitos de democracia e prática democrática precisam ser compreendidos e

interpretados no interior da escola para, a partir daí, estabelecer um processo de

gestão que, fundamentalmente, esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e

culturais da escola.

A concepção de gestão incorporando os princípios democráticos constitui um

aprendizado que se processa no nível das instituições sociais, e que se expressa por

suas práticas políticas e culturais. Sociedade e escola são dialeticamente constituídas.

A escola expressa e contradiz as relações socias mais amplas. Como campo

privilegiado de intervenção política e ideológica traz na sua essência pedagógica a

possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que priorizem a via

democrática na escola e na sociedade.

Nesse sentido, não se pode desvincular a gestão democrática do processo

pedagógico mais amplo. A escola educa e forma o cidadão por suas relações

pedagógicas.

A gestão democrática passa pela democratização da escola, pela natureza

social da escola; não se restringe apenas aos processos transparentes e democráticos

ligados à função administrativa, pressupõe autonomia administrativa e financeira,

assim como a autonomia para cada escola possa construir seu próprio projeto e ____________________________________________________________________________________

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estabelecer seu próprio sistema de avaliação.

Nesse sentido, a escola torna-se democrática para sua essência pedagógica,

traduzida por seu caráter público, pelas novas relações sociais que estabelece pela

democratização das decisões e pela formação para a cidadania.

O Colégio Estadual Arnaldo Busato – EFMNP tem como mecanismo da gestão

democrática as Instâncias Colegiadas: o Conselho Escolar, o Conselho de Classe, a

Associação de Pais, Mestres e Funcionários, o Grêmio Estudantil, a Eleição de

Diretores, e o Conselho Municipal da Educação.

A Eleição de Diretores e Diretores Auxiliares é prevista pela Lei nº 14.233/2003,

publicada no Diário Oficial nº 6615/2003. A mesma diz, no seu artigo 1º “A designação

de Diretores e Diretores Auxiliares da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná é

competência do Poder Executivo, a qual fica delegada, nos termos desta lei, à

Comunidade Escolar, mediante consulta a ser realizada simultaneamente em todos os

Estabelecimentos de Ensino”.

Além das Instâncias Colegiadas outros segmentos fazem parte da escola como

a Direção, a Secretaria, o Corpo Docente, a Equipe Pedagógica, a Equipe

Administrativa e a Equipe Auxiliar Operacional

A Equipe da Direção é responsável pela efetivação da gestão democrática, é a

de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino.

3.3. Recursos Utilizados para Realização do Projeto

A construção do projeto da escola exige a definição de princípios, estratégias

concretas e um trabalho coletivo. Todas as ações para elaboração do projeto político-

pedagógico da escola relacionam-se com os princípios norteadores do planejamento

dialógico, ou seja, esta nova maneira de entender o planejamento da escola, que visa

garantir a participação efetiva dos vários segmentos escolares na construção do seu

projeto.

Nos Encontros de Sensibilização para a Construção do Projeto Político ____________________________________________________________________________________

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Pedagógico, obteve-se como resultados a visão geral de todos, como pais, auxiliares

gerais, alunos e professores, e um maior engajamento de todos para a construção

coletiva de uma escola melhor, mais justa, participativa e igualitária.

3.4. Critérios para elaboração do Calendário Escolar e horário

O Calendário Escolar da Rede Pública Estadual de Educação Básica é aprovado

pela Resolução nº 2961/05, está embasado na LDB, a qual determina o mínimo de

oitocentos (800) horas distribuídas por um mínimo de duzentos (200) dias de efetivo

trabalho escolar. Os dias letivos de efetivo trabalho escolar serão dedicados ao

trabalho docente organizado em função do aperfeiçoamento no decorrer do ano letivo,

organizado com reuniões pedagógicas, contemplando palestras, atividades culturais,

reuniões escolares, garantindo sempre ao aluno as 800 horas exigidas por lei.

De acordo com a Deliberação n° 02/2002 – CEE:

Art. 2º - São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.Art. 3º - Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também, em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo.

Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei.

Além dos dias destinados á capacitação, normalmente seis dias, três no início

do primeiro semestre letivo e três no início do segundo semestre letivo, este

estabelecimento de ensino organiza no calendário quatro (04) reuniões pedagógicas

considerando-as como dias letivos, porém havendo a complementação da carga

horária correspondente a esses dias, a fim de garantir aos alunos o mínimo de 800

horas exigidas por lei.

O trabalho escolar dos docentes relativo às atividades de reflexão acerca de

sua prática pedagógica não são contados como “horas letivas”, pois estas exigem a

presença física dos alunos, conforme Parecer nº 631/97-CEE. Este trabalho de

reflexão é realizado, na escola, quatro vezes ao ano, um por bimestre, é o projeto

____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ

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“Horas de Estudo”, que tem funcionamento nas horas atividades dos professores

divididos por área, e previstos no calendário escolar no início do ano.

Para fins da garantia das oitocentas (800) horas, serão consideradas

atividades de cunho pedagógico exigindo a freqüência dos alunos sob efetiva

orientação dos professores, podendo ser realizadas em sala de aula ou em outros

locais adequados à efetivação do processo ensino-aprendizagem:

- palestras, abordando temas emergentes;

- atividades culturais e/ou esportivas com a comunidade escolar,

com o apoio da Associação de Pais, Mestres e Funcionários-

APMF, estagiários das Instituições de Ensino Superior;

- teatro e exibição de filmes abordando temas sociais

contemporâneos;

- e outros.

Este estabelecimento de ensino, na elaboração do Calendário escolar, prevê:

• os dias destinados às reuniões pedagógicas ;

• semana cultural de forma que ocorra, preferencialmente,

concomitante à semana de jogos escolares;

• feriado municipal;

• encaminhamento ao NRE o Calendário Escolar aprovado pelo

Conselho Escolar, para aprovação e homologação.

Este estabelecimento de ensino somente considera encerrado o ano letivo,

após o cumprimento integral do calendário homologado.

Cabe ao diretor do estabelecimento fazer cumprir o Calendário Escolar.

O horário escolar é determinado pelo Calendário do ano letivo em vigor e tem

o seu funcionamento nos três turnos:

• Matutino – das 7horas e 50 minutos às 12 horas

• Vespertino – das 13 horas às 17 horas e 10 min

• Noturno – das 18 horas e 50 min às 23 horas

O Horário Escolar dos professores segue o Calendário Escolar e os horários de

entrada e saída da escola conforme seu turno de trabalho, prevendo a hora-atividade ____________________________________________________________________________________

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por área.

3.4.1- CALENDÁRIO ESCOLAR

____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ

TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]

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3.4.2 MATRIZ CURRICULAR

Ensino Fundamental, Ensino Médio, Curso de Formação de Docentes-

Normal, Técnico em Informática Integrado, Técnico em Informática -

Subsequente

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR NRE: Pato Branco MUNICÍPIO: Coronel VividaESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato– EFMNP

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná ____________________________________________________________________________________

R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁTEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]

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CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS 1ª série 2ª série 3ª sérieARTE 2 - 2BIOLOGIA 2 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FILOSOFIA 2 2 -FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 3 2 2LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA 3 3 4MATEMÁTICA 3 4 3QUÍMICA 2 2 2SOCIOLOGIA - 2 2SUB-TOTAL 23 23 23

P

D

L..E.M – INGLÊS 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96

• O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR NRE: Pato Branco MUNICÍPIO: Coronel VividaESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato– EFMNP

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE

NA

DISCIPLINAS 1ª série 2ª série 3ª sérieARTE 2 - 2BIOLOGIA 2 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FILOSOFIA 2 2 -FÍSICA 2 2 2

____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ

TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]

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CIONAL

COMUM

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 3 2 2LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA 3 3 4MATEMÁTICA 3 4 3QUÍMICA 2 2 2SOCIOLOGIA - 2 2SUB-TOTAL 23 23 23

P

D

L..E.M – INGLÊS 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96

* O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR NRE: Pato Branco MUNICÍPIO: Coronel VividaESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato– EFMNP

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE

NA

DISCIPLINAS 1ª série 2ª série 3ª sérieARTE 2 - 2BIOLOGIA 2 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FILOSOFIA 2 2 -FÍSICA 2 2 2

____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CIONAL

COMUM

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 3 2 2LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA 3 3 4MATEMÁTICA 3 4 3QUÍMICA 2 2 2SOCIOLOGIA - 2 2SUB-TOTAL 23 23 23

P

D

L..E.M – INGLÊS 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96

* O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE

NRE: Pato Branco MUNICÍPIO: Coronel Vivida

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato– Ensino Fundamental, Médio e

Normal

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS5ª série 6ª série 7ª série 8ª série

Ciências 3 3 3 4Educação Artística 2 2 2 2Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso* 1 1 0 0

____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ

TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

BASE NACIONAL

COMUM

Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

Língua Estrangeira** 2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.

** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE

NRE: Pato Branco MUNICÍPIO: Coronel Vivida

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato– Ensino Fundamental, Médio e

Normal

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieCiências 4 4 4 4Educação Artística 2 2 2 2Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso* 1 1 0 0Geografia 3 3 3 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4

____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

Língua Estrangeira** 2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.

** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – MODALIDADE NORMAL, EM NÍVEL MÉDIOAno de Implantação: 2004 Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800 h

DISCIPLINAS H. Aula

H. Relóg

BA

SE

NA

CIO

NA

LC

OM

UM

1ª 2ª 3ª 4ªLíngua Portuguesa e Literatura 4 3 2 3 480 400Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133Arte 2 80 67Educação Física 2 2 2 2 320 267Matemática 3 2 4 2 440 366Física 3 2 200 167Química 2 2 160 133Biologia 2 2 160 133História 2 2 160 133Geografia 2 2 160 133Sociologia 2 80 67Filosofia 2 80 67Subtotal 19 15 15 13 2480 2067

Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67Fund. Filos da Educação 2 80 67Fund. Sociol. da Educação 2 80 67Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67Fund. Hist. e Polít. da Educ. Infantil 2 80 67

____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ

TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ F

UN

DA

MEN

TOS

DA

ED

UC

ÃO Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 80 67

GES

TÃO

ES

CO

LAR Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160 133

Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133

M

ETO

DO

LOG

IAS Literatura Infantil 2 80 67

Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização 2 2 160 133Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67Metodologia do Ensino de História 2 80 67Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67Metodologia do Ensino de Arte 2 80 67Metodologia do Ensino de Educação Física 2 80 67Subtotal 6 10 10 12 720 600

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

PRA

TIC

A D

E FO

RM

ÃO Estágio Supervisionado 5 5 5 5

Total 30 30 30 30 800 667

TOTAL GERAL4800 4000

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental e MédioCURSO: Técnico em Informática - IntegradoANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007FORMA DE IMPLANTAÇÃO: GradativaMÓDULO: 40 Turno: NoturnoDisciplinas SÉRIES Nº Total

horas/aula

Nº TotalHorasrelógio1ª 2ª 3ª 4ª

BNC

Língua Portuguesa e Literatura

3 3 3 2 440 366

Arte 2 - - - 80 66Educação Física 2 2 2 2 320 266Matemática 3 3 3 2 440 366Física 2 2 2 - 240 200

____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ

TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

Química 2 3 - - 200 166Biologia - - 3 3 240 200História 2 2 2 - 240 200Geografia 3 2 - - 200 166Filosofia - - - 2 80 66Sociologia - - - 2 80 66

PD L.E.M. – Inglês 2 2 2 - 240 200Informática Instrumental 2 - - - 80 66

Sub-Total 23 19 17 13 2880 2400

FOR

MA

ÇÃ

O E

SPEC

ÍFIC

A Fundamentos e Arquitetura 2 - - - 80 66Redes e Sistemas Operacionais

- - 2 2 160 133

Suporte Técnico - 2 2 - 160 133Internet e Programação Web - 2 2 2 240 200Lógica de Programação - 2 - - 80 66Linguagem de Programação - - 2 2 160 133Banco de Dados - - - 2 80 66Análise e Projetos - - - 4 160 133

Sub-Total 2 6 8 12 1120 930Total 25 25 25 25 4000 3330

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATO - EFMNMUNICÍPIO: CORONEL VIVIDACURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA – PROGRAMAÇÃOFORMA: SUBSEQÜENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006TURNO: NOITE C H: 1200 h/a 1000 horasMÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

Disciplinas 1.ºS 2.ºS 3.ºS H/A horasFundamentos de Informática 2 - - 40 33,3

____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ

TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]

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Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalColégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

Informática Instrumental 4 - - 80 66,7

Inglês Técnico2 - - 40

33,3

Arquitetura de Computadores2 - - 40

33,3

Redes e Sistemas Operacionais- 2 2 80

66,7

Suporte Técnico- 4 - 80

66,7

Serviços de Internet2 - - 40

33,3

Gestão Comercial2 - - 40

33,3

Metodologia Científica2 - - 40

33,3

Recursos Humanos- - 2 40

33,3

Lógica de Programação4 - - 80

66,7

Linguagem de Programação- 6 4 200

166,7

Banco de Dados- 4 4 160

133,3

Análises e Projetos- 4 4 160

133,3

Programação WEB- - 4 80

66,7

Total 20 20 20 1200 1000

3.5. Critérios para organização de turmas e distribuição por professor

A organização de turmas do Colégio Estadual Arnaldo Busato se faz de acordo

com o número de alunos matriculados nos cursos e turnos oferecidos pelo mesmo.

Quanto a distribuição por professor é mediante o número de aulas por padrão que o

mesmo tem direito.

____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ

TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]

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Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalColégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional

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3.6. Diretrizes para Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente e não Docente, do Currículo, das Atividades Extra-Curriculares e do Projeto Político Pedagógico

No presente projeto parte-se da perspectiva de que o ser humano é

multidimensional: razão, emoção, ação. Portanto, todas essas dimensões, expressam

nas competências que norteiam o currículo, devem ser incentivadas e avaliadas

durante o processo formativo.

A avaliação talvez seja o mais complexo entre todos os processos pedagógicos

porque envolve valores, atitudes, crenças, concepções educacionais, temores, mas,

principalmente, poder.

Estar ciente de todos os aspectos envolvidos em um processo avaliativo,

seguramente é o primeiro passo para que esse possa se desenvolver de forma a

cumprir o verdadeiro papel da avaliação, qual seja o de possibilitar o fortalecimento dos

pontos positivos e a superação dos limitantes, conduzindo por aproximações

sucessivas tanto o estudante quanto o professor e curso, propriamente dito, à

excelência das aprendizagens significativas.

O processo deverá ser parte integrante da formação, atento às questões não

previstas, favorecendo o diagnóstico e replanejamento contínuo, aferindo os

resultados, a partir de objetivos propostos e de outros resultados não programados e

identificando as mudanças de percurso que forem necessárias para o aperfeiçoamento

da proposta e melhoria da aprendizagem dos estudantes.

A avaliação tem função social e está intimamente ligada a um projeto de vida

para transformar a sociedade que aí está numa sociedade de seres humanos

permeados com valores éticos e morais transformadores.

Para tanto é preciso primeiramente realizar uma auto-avaliação de todos os

setores da escola - direção, equipe pedagógica, professores, alunos e pais – para que

juntos possam ter o compromisso com a democratização da educação neste país.

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O Colégio Estadual Arnaldo Busato busca sempre o diálogo entre todos para

resolver possíveis problemas que surgem, através de reuniões periódicas com os pais,

alunos, professores e qualquer outro setor que seja necessário.

O diálogo deve ser entendido como algo que faz parte da própria natureza

histórica dos seres humanos. É parte do nosso progresso histórico do caminho para

nos tornarmos seres humanos (...) é uma espécie de postura necessária, na medida

em que os seres humanos se transformam cada vez mais em seres criticamente

comunicativos. O diálogo é o momento em que os humanos se encontram para refletir

sobre sua realidade tal como a fazem e refazem. Na medida em que somos seres

comunicativos, que nos comunicamos uns com os outros enquanto nos tornamos mais

capazes de saber que sabemos, que é algo mais do que só saber (...) Através do

diálogo, refletindo juntos sobre o que sabemos e não sabemos, podemos, a seguir,

atuar criticamente para transformar a realidade (Freire, 1996, 122-123).

É esta a dimensão dialógica, avaliar dialogicamente significa também a

participação ativa e permanente de todos os envolvidos no processo educativo,

construindo uma escola e, ao mesmo tempo, uma política educacional a partir da sala

de aula, que trabalhe com o conhecimento e com as emoções em suas diversas

dimensões, de forma problematizadora, crítica, reflexiva, criativa, confiante, amorosa,

sistemática, concreta, transformadora e alegre.

A Avaliação Institucional de acordo com a Deliberação nº 10/99 (CEE) é uma

política da atual gestão de Governo Estadual e visa auxiliar a escola no processo de

avaliação de todas as instancias. É um processo que busca avaliar a instituição de

forma global, contemplando todos os elementos que constituem em função de sua

finalidade, através de instrumentos que permitam a manifestação das suas

características próprias (identidade) e que desvelem em que medida a instituição se

aproxima do cumprimento do seu compromisso social.

Constitui-se num processo de discussão permanente sobre as práticas

vivenciadas na escola, fornecendo subsídios para a melhoria e aperfeiçoamento da

qualidade do seu trabalho, partindo de uma concepção de educação centrada na

formação humana, na mediação do saber historicamente produzido e na construção da

cidadania.

Segundo Oliveira (2004) o processo de avaliação, neste sentido, carrega em si ____________________________________________________________________________________

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uma força transformadora que deve ser reconhecida, mobilizada e explorada. A

natureza das ações de descrever, atribuir valor, analisar, levantar hipótese,

compreender, inerentes ao ato de avaliar, traz consigo o primeiro passo das

transformações a serem realizadas. Quando se compreende o problema, as soluções

se iluminam. O entendimento do objeto estudado e avaliado é, pois a ação propulsora

de sua transformação. Na medida em que a avaliação se incorpora na cultura

institucional! Este processo adquire a continuidade necessária e conseqüentemente,

sua evolução passa a ser gradual, constante e cumulativa. A cada movimento

conhece-se melhor a realidade e assim há a possibilidade de uma melhor atuação

sobre ela.

A auto-avaliação é uma das principais estratégias utilizadas para avaliação

neste estabelecimento de ensino, como uma estratégia de construção da autonomia

que facilita a tomada de consciência dos avanços e das dificuldades projetando novas

possibilidades de construção. Precisa ser realizada através do diálogo como uma

dimensão dialógica, ou seja, avaliar dialogicamente para Freire (1996) “significa

também a participação ativa e permanente de todos os envolvidos no processo

educativo, construindo uma escola e, ao mesmo tempo, uma política educacional a

partir da sala de aula, que trabalhe com o conhecimento e com as emoções em suas

diversas dimensões, de forma problematizadora, crítica, reflexiva, criativa, confiante,

amorosa, sistemática, concreta, transformadora e alegre”.

Para o sucesso da auto-avaliação ela deverá ocorrer, sempre, com

tranqüilidade, de forma a permitir a participação efetiva de todas as pessoas envolvidas

no processo (professores, pais, alunos, pedagogos e funcionários).

3.7 - Intenção de Acompanhamento aos Egressos (Fica)

Um dos principais desafios atuais de nossas escolas é fazer com que crianças e

adolescentes nela permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino e idade

adequada, e que os jovens e adultos também os seus direitos educativos atendidos.

Para garantir o direito, o acesso, permanência e sucesso na escola,

assegurando o sucesso do aprendizado, surgiu o Programa FICA.

Com bases nas diretrizes da Secretaria de Estado da educação do Paraná-____________________________________________________________________________________

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SEED, que contemplam a articulação, integração e conscientização de todos os

envolvidos no processo de ensino da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, a

Assessoria de Relações Externas e Interinstitucionais, por meio do Núcleo de Garantia

do Estado do Paraná, apresenta o Programa de Mobilização para a Inclusão Escolar e

a Valorização da Vida.

Com este Programa, a Secretaria busca confirmar a concepção democrática de

escola como direito de todos. Não apenas um direito legal, com a preocupação com

situações que impeçam a permanência ou o acesso de crianças e adolescentes na

escola. Com a implantação do documento FICA, pretende-se criar uma rede de

enfrentamento à evasão, promovendo a inserção, no sistema educacional, das

crianças e dos adolescentes que tenham sido excluídos.

A escola tem o papel mais importante nesta ação, pois o aluno está diretamente

vinculado a ela em seu dia-a-dia. É necessário que a escola tome todas as iniciativas

para garantir a permanência do aluno no sistema educacional, conscientizando-o da

importância da educação em sua vida e para seu futuro, mantendo contato freqüente e

direito com os pais ou responsáveis, enfatizando a sua responsabilidade na educação

e formação dos filhos.

É responsabilidade de todos garantir a inclusão da população infanto-juvenil no

sistema educacional. É importante que haja o compromisso de cada cidadão,

verificando se há em sua comunidade crianças e/ou jovens que não tenham tido ou

não têm acesso à rede de ensino.

Objetivos do Programa:

• Criar uma rede de enfrentamento à evasão e exclusão escolar.

• Promover a inserção no sistema no sistema educacional (Rede

Estadual de Educação Básica do Paraná) das crianças e dos

adolescentes que tenham sido excluídos, por evasão ou por não

acesso à escola.

• Instrumentalizar os profissionais das escolas estaduais do Paraná em

relação à criação e manutenção da rede de enfrentamento à evasão e

exclusão escolar.

A Ficha de Comunicação do Aluno Ausente – FICA é um dos instrumentos ____________________________________________________________________________________

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colocados à disposição da escola e da sociedade, para a sistematização de ações de

combate à evasão escolar em todo o Estado do Paraná.

No sistema de operacionalização da FICA, a atuação da escola é essencial,

pois, além da família, as instituições educacionais também são responsáveis pelo

desenvolvimento pessoal e social da criança e adolescente. O principal agente desse

processo é o professor, na medida em que, constatada a ausência do aluno por

05(cinco) dias consecutivos ou, então, ( 07 sete) alternados no período de um mês,

esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à equipe pedagógica da

escola, que entrará em contato com a família, orientando e adotando procedimentos

que possibilitem o retorno do aluno.

3.7. Práticas Avaliativas

Os registros em avaliação são dados de uma história vivida por educadores com os educandos. Ao acompanhar vários alunos em diferentes momentos de aprendizagem, é preciso registrar o que se observa de significativos como um recurso de memória diante da diversidade e um exercício de prestar atenção ao processo.

(Hoffmann, 2001, p.175)

A avaliação escolar assume um papel muito amplo: sua função deve ser

essencialmente formativa, na medida em que lhe cabe o papel de subsidiar o trabalho

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pedagógico, redirecionando o processo ensino-aprendizagem para sanar dificuldades

encontradas na aquisição de conhecimentos, aperfeiçoamento a prática escolar.

A avaliação assim vista, como um diagnóstico contínuo e dinâmico, torna-se um

instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e

as estratégias de ensino para que realmente o aluno aprenda.

O processo de avaliação será parte integrante da formação, atento às questões

não previstas, favorecendo o diagnóstico e replanejamento contínuo, aferindo os

resultados, a partir de objetivos propostos e de outros resultados não programados e

identificando as mudanças de percurso que forem necessárias para o aperfeiçoamento

da proposta e melhoria da aprendizagem dos estudantes.

Dias Sobrinho ( 2003: p.189), enfatiza que:

A avaliação não deixa de ser objetiva e de controlar os processos científicos, pedagógicos e administrativos, (...) tende a produzir debates, a reconhecer a diversidade de idéias, a interpretar a pluralidade, a construir novos sentidos, a questionar a razão dos projetos e currículos, a valorizar a inserção crítica e produtiva na sociedade, a dinamizar a construção da autonomia.

Assim, devemos valorizar na sala de aula o processo de aprender a aprender, a

formação das capacidades, o desenvolvimento da criatividade pessoal e do

reconhecimento do outro como sujeito, a criação de atividade que privilegiem o

conhecimento e, por fim, a possibilidade de verificar o desempenho dos alunos nas

diversas práticas escolares, para encadear sempre a correção de rumos e o replanejar.

No processo de avaliação, o professor deve conhecer os seus alunos, seus

avanços e dificuldades, e também que o próprio aluno deve aprender a se avaliar e

descobrir o que é preciso mudar para garantir melhor desempenho. É importante que

os alunos reflitam sobre seus relacionamentos, de forma a alterar as regras quando

necessário, para que todos alcancem os objetivos estabelecidos coletivamente.

O papel e a importância da avaliação no processo educativo destaca que a

avaliação deve ser conscientemente vinculada à concepção de mundo, de sociedade e

de ensino que queremos, permeando toda a prática pedagógica e as decisões

metodológicas. Sendo assim, a avaliação não deve representar o fim do processo de

aprendizagem, nem tampouco a escolha inconsciente de instrumentos avaliativos,

mas, sim, a escolha de um caminho a percorrer na busca de uma escola necessária.

O processo de avaliação é um aspecto organizador do discurso e da ação

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pedagógica, é significativo para a reflexão sobre a prática social, a prática escolar e a

interação entre estes dois âmbitos. Avaliar exige uma análise do processo vivido, o que

coloca em evidência aspectos que expõem sua complexidade; esta capacidade

reconstrutiva pode contribuir para a reflexão sobre a ação pedagógica possibilitando o

desenvolvimento de um processo de avaliação da própria prática docente. A avaliação

pode se constituir como um processo formativo para os professores por ser uma prática

que articula dialeticamente reflexão-ação; contexto escolar e contexto social; ensino-

aprendizagem; processo e produto; singularidade e multiplicidade; saber e não saber;

dilemas e perspectivas.

Em suma, na prática do cotidiano escolar, avalia-se para colher informações

sobre o andamento do processo ensino-aprendizagem, com ênfase no desempenho do

estudante e dos demais elementos da prática pedagógica.

Dentro de uma concepção de educação voltada ao processo de ensino

aprendizagem alguns pontos devem ser levados em consideração sobre a prática da

avaliação.

• O Professor Deve Conhecer Sua Turma: Um dos grandes erros

inseridos no processo de avaliação é o fato de o professor muitas vezes

elaborar para mesmas turmas provas iguais, até por que isso é mais

simples e economizar tempo. Ocorre que de uma sala para outra as

diferenças poderão ser bastante visíveis. Assim quando o professor

conhece a sala sabe até onde pode ir e, por isso mesmo, o que pode

efetivamente cobrar.

• O Processo De Avaliação Deve Estar Relacionado Com O Processo De Aprendizagem Em Sala: O professor deve preocupar-se em como

ensina e perceber como o aluno aprende, pois isso lhe dará pistas para a

construção do conhecimento particular de sua disciplina. No momento de

elaborar as questões de sua prova, deve perceber se estão coerentes,

em termos de grau de dificuldade, com aquilo que ensinou e mais, com

aquilo que sabe a sala pode fazer.

• A Avaliação deve partir de um Objetivo Claro e Conteúdo Relevante:

Ao elaborar uma prova o professor deve se perguntar: O Que pretendo ____________________________________________________________________________________

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nesta prova? O que é relevante que meu aluno saiba sobre este assunto?

A prova deve centrar-se, assim, no que é absolutamente essencial saber

e não no acidental ou secundário. Por isso, cuidado para não solicitar

matéria demais, ainda mais em disciplinas da área de humanas. O

excesso de informações sobrecarrega a memória e não produz resultados

significativos.

• A Avaliação deve ser Contínua ou contar com Diferentes Instrumentos: Quando nos deparamos com salas numerosas é certo que

conhecer os alunos individualmente Não é tarefa fácil. Por isso utilizar

diferentes instrumentos, devidamente pensados, com objetivos definidos

e buscando detectar habilidades diferentes é um grande passo para além

de conhecermos a turma, sermos mais democráticos.

• O processo de avaliação devera estar voltado para o desempenho do aluno durante o processo e não só pelo resultado: É importante

observar como o aluno construiu a resposta, em que momento ele se

desviou do caminho e por que. Assim o ato de avaliar não serve como

pausa para pensar a prática, para retornar a ela. Serve como meio de

julgar a prática, avaliar o caminho que foi trilhado, para poder retomar

caminhada com novo percurso, senão deixa de proporcionar avanço no

processo ensino-aprendizagem.

Caberá a todos os envolvidos na avaliação acreditar no seu poder transformador

e garantir o caráter educativo, formativo e emancipador neste processo, partindo do

pressuposto básico de que o conhecimento traz autonomia, emancipa o homem e

encoraja.

A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar.

Fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,

afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais que

se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se

continue a aprender.

Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se ensina,

encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem. Somente neste ____________________________________________________________________________________

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contexto é possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e

ensinar melhor) e avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado processo

didático).

Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos,

pode-se dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento

que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino.

O objetivo e finalidade da educação, nesse sentido são:

Conhecer melhor o aluno: suas competências curriculares, seu estilo de

aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de trabalho. A isso poderíamos chamar

de avaliação inicial.

Constatar o que está sendo aprendido: o professor vai recolhendo

informações, de forma contínua e com diversos procedimentos metodológicos e

julgando o grau de aprendizagem, ora em relação à todo grupo-classe, ora em relação

a um determinado aluno em particular.

Adequar o processo de ensino aos alunos como grupo e àqueles que

apresentam dificuldades, tendo em vista os objetivos propostos.

Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem: ao término de

uma determinada unidade, por exemplo, se faz uma análise e reflexão sobre o sucesso

alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados

apresentados.

A partir destas finalidades a avaliação teria as seguintes características:

A avaliação deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor: o que

nos coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em situações normais,

evitando a exclusividade da rotina artificial das situações de provas, na qual o aluno é

medido somente naquela situação específica, abandonando-se tudo aquilo que foi

realizado em sala de aula antes da prova. A observação, registrada, é de grande ajuda

para o professor na realização de um processo de avaliação contínua.

A avaliação será global: quando se realiza tendo em vista as várias áreas de

capacidades do aluno: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação etc.e, a

situação do aluno nos variados componentes do currículo escolar.

A avaliação será formativa: se concebida como um meio pedagógico para

ajudar o aluno em seu processo educativo.____________________________________________________________________________________

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Melhora do Processo Ensino-AprendizagemA avaliação não começa nem termina na sala de aula. A avaliação do processo

pedagógico envolve o Planejamento e o Desenvolvimento do processo de ensino.

Neste contexto é necessário que a avaliação cubra desde o Projeto Curricular e a

Programação, do ensino em sala de aula e de seus resultados (a aprendizagem

produzida nos alunos).

Tradicionalmente, o que se observa é o processo de avaliação reduzir-se ao

terceiro elemento: a aprendizagem produzida nos alunos. No contexto de um processo

de avaliação formativa isto não tem nenhum sentido. A informação sobre os resultados

obtidos com os alunos deve necessariamente levar a um replanejamento dos objetivos

e conteúdos, das atividades didáticas, dos materiais utilizados e das variáveis

envolvidas em sala de aula: relacionamento professor-aluno, relacionamento entre

alunos e entre esses e o professor.

Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar

oportunidades de ação- reflexão, num acompanhamento permanente do professor e

este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendência, reflexões acerca do

mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção de verdades

formuladas e reformuladas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXOS

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ANEXO 01 – PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL

ANEXO 02 – PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

ANEXO 03 – PROPOSTA CURRICULAR- CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – NORMAL

ANEXO 04 – PROPOSTA CURRICULAR – TÉCNICO EM INFORMÁTICA - INTEGRADO

ANEXO 05 – PROPOSTA CURRICULAR - TÉCNICO EM INFORMÁTICA

- SUBSEQUENTE

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