Clorexidina - Relatório Técnico Neobrax

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  • ClorexidinaRelatrio Tcnico

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    NDICE

    1. Introduo 01

    2. Descrio e Propriedades da Clorexidina 03

    3. Mecanismo de ao da Clorexidina 04

    4. Toxicologia 06

    5. Estudos Radiogrficos 07

    6. Espectro e Atividade 08

    7. Eficcia 09

    8. Concentraes Mnimas Incubatrias 10

    9. Vantagens 13

    9.1 Baixssima toxidez 13

    9.2 No causa resistncia microbiolgica 13

    9.3 Efeito residual 13

    9.4 No corrosiva 13

    9.5 No voltil 14

    9.6 Ausncia de odor 14

    9.7 No poluente 14

    10. Usos da Clorexidina 15

    10.1 Aves, Sunos e Bovinos 15

    10.2 Abatedouros, Frigorficos, Laticnios e outras Indstrias de

    Alimentos

    15

    10.3 Desinfetante Hospitalar, Odontolgico e Cosmtico 15

    10.4 Armazns e silos de gros 15

    10.5 gua de refrigerao 15

  • 1. INTRODUO

    No final da dcada de 40, a Clorexidina foi criada por cientistas que procuravam um agente para curar a malria.

    Alguns anos depois, em 1950 foi descoberta sua verdadeira utilizao, um poderoso anti-sptico de amplo espectro no controle de bactrias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos.

    Em 1983, foi considerada como substncia essencial pelo rgo mximo de sade internacional filiado ONU, o WHO (World Health Organization) e passou a ser um produto de primeira escolha.

    A Clorexidina possui duas principais formas de atuao, proveniente de dois tipos de sais:

    Como Digluconato, um antimicrobiano de caractersticas desinfetantes e sanitizantes. Eficaz contra Salmonella spp., Listeria spp., Clostridium spp., E. Coli, Staphylococcus spp. e Pseudmonas spp.

    Como Dicloridrato, age por contato na parede do intestino, recuperando e estabilizando a integridade da flora intestinal, para melhorar a absoro de nutrientes e proporcionar melhor desempenho produtivo.

    Caractersticas que fazem a diferena: controlando contendo

    No desenvolve

    resistncia bacteriana No absorvido pelo

    organismo No agride a pele e as

    mucosas

    Baixssima toxidez No deixa resduo No corrosivo

    No requer enxge No exala gases No voltil

    Ao cicatrizante Inodoro e incolor Biodegradvel

    Muito mais segurana Ao rpida e prolongada

    Fcil manuseio

    Essas caractersticas possibilitam o uso da Clorexidina nos mais

    diversos segmentos de mercado. Produo de aves Produo de sunos Produo de leite Alimentcio Abatedouros e frigorficos Usinas de acar e lcool

    Raes animais Produtos veterinrios Farmacutico e cosmtico Hospitalar e odontolgico Tratamento de gua Ar condicionado e limpeza

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    Aspectos comparativos da Clorexidina em relao a outros produtos encontrados normalmente no mercado:

    Produto Ao Espectro Toxicidade Corrosividade Comentrios

    Algumas Bactrias

    Esporos Fngicos

    Algumas Bactrias

    Fungos

    Alguns vrus

    Algumas Bactrias

    Fungos

    Alguns vrus

    Esporos Fngicos

    Algumas Bactrias

    Poucos Fungos

    Poucos vrus

    Algumas Bactrias

    Bactrias

    Alguns Fungos

    Esporos

    Vrus

    Bactericida

    Fungicida

    Bactericida

    Fungicida

    Algicida

    Virucida

    Ineficiente conta o Parvovrus e

    outros no envelopados

    Risco de carcinogenicidad

    e e mutagenicidade

    Corrosivo em algumas

    condies de uso

    +++ +

    + +Alguns virus envelopadosALCOOLPrecipita protenas

    e desnatura lipdeos

    +

    CLORO

    Oxida enzimas e altera a

    permeabilidade da parece celular

    +++ +++

    FORMOLDesagrega grupos amino, hidroxila e

    sulfidrila

    Rapidamente neutralizado por

    materias organicos (urina

    e fezes)

    COMPOSTOS IODADOS

    Reage com grupos amino e sulfidra e

    desagrega membranas

    lipdicas

    + +

    Podem se neurotxicos

    GLUTARALDEDOGrupos sulfidra e coagulao do

    citoplasma+++ +

    Toxidade ambiental acima de 0,2 ppm/m

    Alguns virus envelopados

    COMPOSTOS FENLICOS (AMNIA)

    Desnatura protenas e altera a permeabilidade da parece celular

    +++

    altamente inflamvel e tem

    odor forte

    CLOREXIDINA

    Desestrutura a funo osmtica da membrana

    celular dos organismos

    No Txica No corrosiva

    Extremamente eficaz e segura,

    pois no absorvida pelo

    organismo

    CIDO PERACTICOGrupos sulfidra e amnia, e atua por oxidao

    ++ +++

    Fonte: Desinfection in veterinary and Farm animal pratice- A. H. Linton Blackwll Scientific Publication, 1988

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    2. DESCRICO E PROPRIEDADES DA CLOREXIDINA

    1. A Clorexidina um composto sinttico derivado de uma bis-biguanida que pelas suas caractersticas apresenta um alto nvel de atividade, prpria dos antimicrobianos de alto padro, sem, no entanto, ter os efeitos secundrios que a maioria apresenta. Em funo deste grau de atividade, pequenas concentraes de sais de Clorexidina, so geralmente suficientes para inibir o processo reprodutivo ou exterminar a maioria das espcies bacterianas, alm do que, sendo praticamente isenta de toxicidade e efeitos corrosivos, proporciona extrema segurana no seu emprego.

    2. A Clorexidina mostrou ser ativa em baixas concentraes contra um grande nmero de bactrias Gram-positivas e Gram-negativas, aerbicas e anaerbicas e fungos.

    3. As concentraes mnimas inibitrias (MIC) situam-se bem abaixo de 4% o que faz da Clorexidina um dos biocidas de melhor rendimento e total segurana.

    4. Sua toxidade conforme a DL 50 de 1.800 mg/kg/dia (peso corporal)

    o que a torna praticamente atxica, alm de no ser poluente, no exalar gases e no irritar a pele e as mucosas.

    5. A Clorexidina atua rapidamente, esterilizando no tempo mdio de 30 segundos a 5 minutos, dependendo da concentrao e do tipo de microorganismo a exterminar, sendo que a ao bactericida mais rpida do que a fungicida.

    6. A Clorexidina dispensa a prtica de rodzio, pois comprovadamente, por relatos nacionais e internacionais, no permite o desenvolvimento, por parte dos microorganismos, dos mecanismos de resistncia, mesmo com aplicao intermitente.

    7. A Clorexidina, por no ser voltil, permite que as solues esterilizantes sejam preparadas previamente, mantendo-se ativas por at sete dias, desde que protegidas da luz.

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    3. MECANISMO DE AO DA CLOREXIDINA

    O modo de ao da Clorexidina se caracteriza por uma rpida

    absoro por parte das clulas bacterianas, resultando numa srie de

    modificaes citolgicas que afetam sua permeabilidade e suas

    propriedades ticas. (Lawrence: Antimicrobial Activity. In Vitro, of

    Chlorhexidine, J. Amer. Pharm. Ass 49: 731, 1960).

    A quantidade de droga absorvida proporcional s sadas dos

    constituintes celulares. As alteraes que conduzem extino foram

    observadas, e levaram constatao de que os nveis mximos de sada

    dos constituintes celulares resultaram da absoro da substncia em

    quantidades elevadas, tanto para Escherichia coli quanto para Staphylococcus aureus. (Lawrence J. Farm. Assoc. 1960).

    Hugo e Longworth, em 1964, conduziram uma srie de experincias

    observando a captao da droga, a sada dos constituintes celulares e as

    alteraes da turgidez, com a finalidade de determinar o processo ativo

    da Clorexidina. Concluram que a droga reage com a clula e a partir dos

    seus grupamentos lipoflicos, provoca uma desorientao da membrana

    lipoprotica dificultando sua funo de barreira osmtica. A partir da

    reao inicial, os eventos subsequentes dependem da concentrao da

    substncia presente. A formao de camadas de Clorexidina na superfcie

    celular previne a sada dos constituintes por ocluso fsica observando-se

    a inativao das enzimas autolticas e a desnaturao do citoplasma.

    O acelerado aumento do ndice de morte de bactria, devido a uma

    maior concentrao, sugere uma mudana no modo de ao da

    Clorexidina. Entre 50 a 100 mcg/ml, o grau de precipitao do citoplasma

    aumenta para 90% do RNA e 30% da protena. Este tipo de leso rpida

    e irreversvel.

    Os precipitados do RNA e a Clorexidina so instveis em cido e

    alcali, sugerindo que as ligaes inicas so atribuveis interao da

    droga, carregada positivamente, com grupos de molculas de RNA

    carregados negativamente.

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    Davies (1973) avaliando o efeito da Clorexidina sobre a Escherichia

    coli e Staphylococcus aureus, resumiu o mecanismo de ao do

    Cloridrato de Clorexidina, sob a seguinte forma:

    1. Absoro do produto pela superfcie da bactria; 2. Deteriorao da barreira de permeabilidade, o que facilita a

    entrada do produto no citoplasma;

    3. Precipitao do citoplasma (o que por si s letal) e ainda, impedindo a reconstituio da parede celular e da membrana

    citoplasmtica;

    4. Sua atuao no trato intestinal por contato, evitando o espessamento da mucosa, faz com que os nutrientes sejam

    melhor absorvidos. Uma parede intestinal mais fina implica num

    tecido mais saudvel, com menor nmero de organismos que

    produzem toxina;

    5. Mantendo a integridade e regulando a flora intestinal, que nas aves e sunos tem um papel significativo na digesto, uma

    das razes da melhora do metabolismo protico.

    A Clorexidina teve sua preparao divulgada por Rose e Swain (J.

    Chen. Soc. 1956, 4422). Sua frmula a seguinte:

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    4. TOXICOLOGIA

    Os estudos iniciais foram realizados por D. M. Foulkes (J. Peridont

    Res-8-Suppl-12:55, 1973) que determinou a dose letal por vias oral e endovenosa, e a tolerncia administrao crnica, concluindo que a Clorexidina possui nvel extraordinariamente baixo de toxicidade tanto para animais quanto para o homem. Pesquisas suplementares feitas por Davies e col. (Brit. Pharmacol.9.192, 1976) confirmando concluses anteriores e determinando para a Clorexidina o LD 50 de 22 mg/Kg/dia na aplicao endovenosa, e o LD 50 de 1800 mg/Kg/ dia na administrao oral. Os resultados acima foram obtidos a partir de experimentos levados a efeito com espcies de roedores (camundongos e coelhos) e ruminantes (bovinos). Hubben, em 1977, constatou a ausncia de efeitos nocivos decorrentes da administrao oral do Digluconato de Clorexidina.

    Quanto ao potencial carcinognico, foram testados quatro grupos de 224 ratos cada um, que receberam doses de 5, 25 ou 50 mg/Kg de peso corporal, durante dois anos. Os piques de nveis ao trmino da posologia caram metade dentro de uma a duas semanas. Os nveis de Clorexidina no crebro, pulmo, fgado, rins, ndulos mesentricos e outros linfticos, bem como no sangue, foram determinados em intervalos regulares durante a experimentao e nas trs, seis e nove semanas seguintes ao trmino da administrao.

    Nenhuma modificao histolgica foi encontrada. A concentrao no fgado foi alta na fase final, mas caiu metade aps uma e duas semanas. No se constatou incidncia de neoplasia nos grupos-controle e nos tratados. A toxicidade oral aguda extremamente baixa em animais de laboratrio tem sido confirmada no homem nos ltimos 30 anos de experincia e uso irrestrito. Malibach em 1977, levou a efeito testes de fotolexidade (potencial causador de dermatite alrgica) e de fotosensibilidade, concluindo pela inteira segurana no emprego humano da Clorexidina.

    Nuno lvares Pereira (F. F. UFRJ e Ver. Bras. Fra-Jan. Jun. 1985), pesquisando a toxicidade aguda e crnica do Digluconato de Clorexidina administrado por via oral em camundongos, constatou:

    1. Incremento no ganho de peso em relao ao grupo controle; 2. Reduo significativa no nmero de mortes atribuvel inibio de

    infeces intercorrentes nos grupos tratados; 3. Ausncia de efeitos teratognicos. Case (Chemotherapy, 3:367,1976) e Rushton (1974) concluram que

    a absoro percutnea, praticamente nula.

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    5. ESTUDOS RADIOGRFICOS

    A Clorexidina fortemente bsica, normalmente distribuda sobre

    todos seus tomos de nitrognio e contm relativamente pequenos

    grupos lipoflicos. O balano hidroflico / lipoflico o maior fator

    determinante da atividade antibabacteriana numa srie de bis-

    biguanidas relacionadas.

    O Digluconato de Clorexidina fracamente tensoativo, reduzindo

    a tenso superficial da gua a cerca de 50 dynes/cm a 0,59%

    concentrao em que forma micelas. Isso indica que a molcula pode

    envolver-se sobre si mesma, pois possui uma fase hidroflica e uma

    hidrofbica. A Clorexidina sendo catinica interage com a bactria

    porque conduz cargas negativas em sua superfcie (pH fisiolgico).

    No caso da Escherichia coli, por exemplo, a absoro de pequenas quantidades de Clorexidina lesa as camadas externas das

    paredes celulares, lesa os esferoplastos e torna a bactria vulnervel a

    uma srie de substncias, se constituindo, por conseguinte num veneno

    para a membrana citoplasmtica. A reao com as solues do

    citoplasma precipita a pentose e o fsforo dificultando assim a

    restaurao dos co-reatores intermedirios de citoplasma tornando-o

    invivel.

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    6. ESPECTRO E ATIVIDADE

    A Clorexidina mostrou ser ativa em baixas concentraes contra um grande nmero de bactrias Gram-positivas e Gram-negativas e fungos. As concentraes mnimas inibitrias (MIC) se situam bem abaixo de 4%, NIELSEN (1977) determinou a MIC para a maioria das bactrias Gram-negativas (inferior a 10 mcg/ml) e para a maioria dos fungos (inferior a 100mcg/ml).

    Em ordem decrescente de suscetibilidade, os organismos testados foram agrupados em coccus gram-negativos, bacilos vegetativos gram- positivos, bacilos gram-negativos.

    A atividade bactericida mais rpida que a fungicida e esta fortemente dependente do pH, sendo sua atividade mxima alcanada com pH 8, conforme demonstra a tabela abaixo:

    Atividade bactericida com diferentes pH.

    pH Nmero de bactrias por ml aps 0 min 5 min 15 min 5.25 4.000.000 > 1.000.000 > 1.000.000 6.22 4.000.000 2.300.000 50.000 7.08 4.000.000 90.000 5.000 7.97 4.000.000 17.000 900

    (Ref. Davies et. al. 1954) Variao da atividade em Staphylococcus aureus B. e incubado a

    20C.

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    7. EFICCIA

    Lawrence realizou um estudo comparativo entre a quantidade necessria de produtos comparados Clorexidina, para se obter o mesmo efeito anti-sptico/desinfetante.

    O grfico abaixo mostra a quantidade necessria de cada produto para o mesmo efeito anti-sptico.

    Comparativo da quantidade dos produtos para o mesmo efeito anti-sptico

    3000

    400200 60

    0

    500

    1000

    1500

    2000

    2500

    3000

    3500

    Fenol Iodforo Benzalcnico Clorexidina

    Fonte: Antimicrobial Activity Lawrence, 1960.

    As bactrias utilizadas no estudo foram as Pseudomonas

    aeruginosas, Proteus vulgaris, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Como observado no grfico, a quantidade necessria de

    Clorexidina para o efeito anti-sptico estipulado menor que os demais produtos, constatando mais uma vantagem do antimicrobiano.

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    8. CONCENTRAES INIBITRIAS MNIMAS

    Concentrao inibitria mnima a determinao da concentrao

    mnima necessria para que um composto seja capaz de inibir o crescimento de um dado microrganismo. Esse valor chamado MIC ("Minimum Inhibitory Concentration") ou, CIM (Concentrao Inibitria Mnima), quantifica a atividade antimicrobiana do composto.

    Abaixo segue tabela das concentraes inibitrias mnimas da

    Clorexidina segundo NIELSEN (1977):

    1. BACTRIA GRAM-NEGATIVAS MICROORGANISMOS MIC (mcg/ml) de Clorexidina Aeromonas aerogenes 12.5 Enterobacter cloacae 2.5 a 3.2 Escherichia coli 1.0 a 5.0 Klebsiella aerogenes 1.5 a 2.5 Klebsiella pneumoniae 6.2 Neisseria spp. 1.5 a 4.0 Salmonella dublin 2.6 Salmonella typhi 1.6 Salmonella typhosa 2.5 Salmonella pullorum 7.0 Salmonella typhimurium 14.0 Salmonella gallinarum 1.6 Proteus marcescens 3.2 a 5.0 Proteus mirabilis 25.0 a 100.0 Proteus morgani 25.0 a 43.0 Proteus rettgeri 3.0 a 10.0 Proteus vulgaris 7.0 a 25.0 Pseudomonas aeruginosa 5.0 a 15.0 Pseudomonas fluorescens 5.0 a 15.0 Serratia marcescens (no pigmentado) 25.0 Serratia marcescens 50.0 a 75.0 Shigella flexneri 1.5 Shigella sonnei 1.6 Vibrio cholerae 7.0 Pasteurella multocida 5.0

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    2. BACTRIAS GRAM-POSITIVAS MICROORGANISMOS MIC (mcg/ml) de Clorexidina Bacillus cereus 3.0 Bacilllus megatherim 1.0 Bacillus subtilis 1.4 a 3.0 Clostridium botulinum 3.5 Clostridium novyi 1.8 Clostridium perfringens 14.0 Clostridium tetani 7.0 Clostridium welchii 70.0 Corybacterim acnes 10.0 a 5.0 Corynebacterim diphitheriae 8.0 Corynebacterim xerosis 7.5 a 6.0 Micrococcus spp. 1.5 a 6.0 Mycobacterim balnei 5.0 Mycobacterim smegmatis 0.5 Mycobacterim tuberculosis 0.7 a 6.0 Sarcina lutea 2.0 Staphylococcus albuns 0.5 a 2.0 Staphylococcus aureus 1.0 a 2.5 Staphylococcus epidermidis 0.25 a 6.0 Streptococcus faecalis 1.5 a 3.0 Streptococcus lactis 1.4 Streptococcus mutans 0.1 Streptococcus pneumoniae 7.0 Streptococcus pyogenes 0.6 a 5.0

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    3. FUNGOS MICROORGANISMOS MIC (mcg/ml) de Clorexidina Aspergillus niger 200.0 Aspergillus vesicolor 75.0 Blastomuces dermatitidis 25.0 Candida albicans 6.0 12.5 Candida parasilosis 30.0 Cladoporium especies 75.0 Crytococcus especies 20.0 Debariomyces especies 10.0 Microsporum audonini 14.0 Microsporum canis 18.5 Micrsoporum gypseum 14.0 Mucos plubeus 125.0 Penicillium notatum 200.0 Penicillium roqueforti 150.0 Rhizopus nigricans 175.0 Saccharomyces cerevisias 50.0 Saccharomyces ellipsoideus 50.0 Sporendonemina especies 50.0 Trichoderma viride 125.0 Trichophiton abdonini 14.0

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    9. CARACTERSTICAS E BENEFCIOS

    9.1 Baixssima toxidez A Clorexidina tem uma DL 50 oral de 1.800 mg/kg/dia que lhe

    confere elevado grau de segurana no manuseio e uso na desinfeco. A Clorexidina largamente usada na composio de cremes dentais,

    loes infantis, detergentes medicinais e em diversas reas da medicina. 9.2 No causa resistncia microbiana A Clorexidina no permite que os microorganismos desenvolvam

    espcies resistentes, confirmado por trabalhos internacionais que determinaram a resistncia bacteriana da Clorexidina.

    Esta caracterstica particularmente importante, pois oferece um alta eficcia no seu uso antibacteriano, no encontrado em outros biocidas normalmente usados para a mesma finalidade. A Clorexidina um biocida eficaz e econmico, no necessitando rodzio.

    9.3 Efeito residual A Lactona, um dos componentes do Digluconato de Clorexidina,

    confere a aderncia da substncia s superfcies e mantm sua atividade residual por perodo prolongado, no permitindo sua volatilizao.

    9.4 No corrosiva A Clorexidina no ataca ao comum, ao inoxidvel, alumnio, lato,

    cobre, borracha sinttica ou natural, mrmore, azulejo, cermica, plsticos, madeira, pintura, etc., preservando os equipamentos.

    A Clorexidina no irrita a pele dos manipuladores em caso de contato com o concentrado.

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    9.5 No voltil A soluo de Digluconato de Clorexidina, quando aplicada em

    superfcies ou ambientes, permanece ativa por tempo prolongado, dada as caractersticas da molcula de no se volatilizar em contato com o ar e no exala gases txicos durante o preparo ou uso na desinfeco.

    Desta forma a clorexidina proporciona alto grau de segurana, mantendo sua ao antimicrobiana por tempo prolongado no ambiente tratado.

    9.6 Inodoro e incolor A Clorexidina pode ser usada em ambientes e equipamentos onde

    estejam sendo produzidos, manipulados ou armazenados produtos alimentcios, ou outros sem o risco de contaminao por odores e alterao de aspecto.

    9.7 No poluente A Clorexidina biodegradvel. segura para o meio ambiente por

    no conter metais pesados ou substncias causadoras de eutroficao.

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    10. USOS DA CLOREXIDINA

    10.1 Aves, Sunos e Bovinos

    Nutrio - Aditivo nas raes: Na forma de Dicloridrato de Clorexidina, age como estabilizador da

    flora intestinal com a finalidade de melhorar a absoro dos nutrientes, proporcionando melhor desempenho produtivo.

    Desinfeco: Na forma de Digluconato de Clorexidina, indicado para a

    desinfeco de galpes, instalaes, equipamentos, incubatrios, embalagens, carros e caminhes de transporte, pedilvio, rodolvio, gua de bebida e controle de mastite.

    10.2 Abatedouros, Frigorficos, Laticnios e outras Indstrias de Alimentos

    Sanitizao:

    Cmaras e caminhes frigorficos, equipamentos e utenslios, degermante de mos e antebraos, limpeza CIP, fabricao e conservao de queijos, preservao de frutas frescas e sucos naturais.

    10.3 Desinfetante Hospitalar, Odontolgico e Cosmtico Assepsia pr-operatria, assepsia do campo operatrio e em

    instrumentos cirrgicos, colutrio bucal, tratamento das infeces gengivais e cirurgias odontolgicas e conservantes nos cremes cosmticos.

    10.4 Armazns e silos de gros Desinfeco de paredes e tetos na preveno de fungos.

    10.5 gua de refrigerao Desinfeco nas torres de resfriamento de ar condicionado.

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