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Dúvida do internauta:
Gostaria de saber o que posso
deduzir no Imposto de Renda
de Pessoa Física (IRPF). O pla-
no de saúde e as prestaões da
casa própria podem ser abati-
dos?
Resposta de Samir Choaib*:
Os gastos com planos
de saúde podem ser deduzidos
da base de cálculo anual do im-
posto, quando for feita a De-
claração de Ajuste Anual. No
entanto, não podem ser dedu-
zidom da base de cálculo men-
sal.
Com relação à presta-
ção da casa própria, esta não
pode ser deduzida de seus ren-
dimentos tributáveis. O valor
de cada uma das parcelas pagas
compõe o custo de aquisição do
imóvel, a ser declarado na ficha
de Bens e Direitos da Declara-
ção de Ajuste Anual.
Ao determinar a base
de cálculo anual do imposto,
em relação ao ano de 2014, o
contribuinte poderá fazer as se-
guintes deduções
1) Contribuição à previdência
social da União, dos estados,
do Distrito Federal e dos mu-
nicípios.
2) Contribuições para as en-
tidades de previdência comple-
mentar domiciliadas no Brasil
e as contribuições para os Fapi
(Fundo de Aposentadoria Pro-
gramada Individual), destina-
das a custear benefícios com-
plementares assemelhados aos
da Previdência Social.
Em ambos os casos o
abatimento é limitado a 12%
do total dos rendimentos tribu-
táveis, e condicionado ao recol-
himento de contribuições para
a previdência social.
3) A quantia de 2.156,52 reais,
por dependente, conforme
definido pela legislação tribu-
tária. Esse valor é reajustado
anualmente.
4) Despesas com instrução,
limitadas ao valor de 3.375,83
reais ao ano. Essa quantia tam-
bém é reajustada anualmente.
5) Despesas médicas, sem limi-
tação de valor.
Exame.com - 27.12
Quais tipos de gastos posso deduzir do imposto de renda?
p CLIPPING
3
6) Despesas de profissionais
autônomos escrituradas em liv-
ro Caixa, sem limitação de valor.
7) As importâncias pagas a título
de pensão alimentícia em cum-
primento de decisão judicial, ou
de acordo homologado judicial-
mente, ou de escritura pública.
Há ainda deduções que
podem ser feitas do imposto
apurado, como as doações feitas
aos Fundos dos Direitos da Cri-
ança e do Adolescente nacional,
distrital, estaduais ou munici-
pais, além da contribuição pa-
tronal paga à Previdência Social
pelo empregador doméstico.
*Samir Choaib é advogado e
economista formado pela Uni-
versidade Mackenzie, pós-grad-
uado em direito tributário pela
Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (PUC-SP). É só-
cio do escritório Choaib, Paiva
e Justo, Advogados Associados,
especialista em imposto de ren-
da de pessoas físicas e respon-
sável pela área de planejamento
sucessório do escritório. É o
atual chairman da Câmara de
Comércio Brasil-Estados Uni-
dos da Flórida (BACCF), em São
Paulo.
Para as empresas
em atividade, a solicita-
ção de opção pelo Sim-
ples Nacional poderá ser
feita em janeiro/2015,
até o último dia útil
(30/01/2015). A opção,
se deferida (aceita), ret-
roagirá a 01/01/2015.
Recomenda-se
que a opção seja solicita-
da o quanto antes, a fim
de que o contribuinte
tenha tempo suficiente
para regularizar even-
tuais pendências apre-
sentadas.
A solicitação é
feita somente na inter-
net, por meio do Por-
tal do Simples Nacional
(em Simples – Serviços
> Opção > Solicitação
de Opção pelo Simples
Nacional) , sendo irre-
tratável para todo o ano-
calendário.
Todas as empre-
sas que desejarem optar
pelo Simples Nacional
deverão ter a inscrição
Estadual e/ou Munici-
pal, quando exigíveis,
bem como a inscrição no
CNPJ. A inscrição mu-
nicipal é sempre exigív-
el. A inscrição estadual
é exigida para a empresa
que exerça atividades su-
jeitas ao ICMS.
Em tempo: a
ME/EPP regularmente
optante pelo Simples Na-
cional não precisa fazer
nova opção a cada ano.
Uma vez optante, a em-
presa somente sairá do
regime quando excluída,
por opção, por comuni-
cação obrigatória ou de
ofício.
Fonte: Blog Guia Tribu-
tário
Contábeis 30.12
Opção pelo Simples/2015 – Prazo Vai até 30/Janeiro/2015
CONTINUAÇÃO Exame.com 27.12
p CLIPPING
2
Nesta época do ano é comum surgirem
algumas dúvidas referentes às paralisações em
locais de trabalho. Muitas vezes, tanto os trab-
alhadores como os próprios empregadores não
sabem diferenciar o que são férias coletivas e o
que é recesso de final de ano. Para explicar esta
diferença, a reportagem do Diário do Litoral
entrevistou a advogada especialista em Direito
Trabalhista, Bruna Esteves Sá. “Recesso está
relacionado ao funcionalismo público, já féri-
as coletivas são para empregados de empresa
privada. O recesso não se inclui nas férias, ao
contrário da coletiva, que são descontadas dos
dias das férias anuais”.
Em linhas gerais as férias coletivas têm
previsão na Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT, art. 139) e consiste no ato do emprega-
dor conceder férias a todos os empregados, ou
a determinados departamentos da empresa. “A
empresa inteira ou o setor inteiro deve ser ben-
eficiado. Nenhum funcionário pode ficar tra-
balhando durante este período determinado
pela empresa”, explica a advogada.
Bruna acrescenta ainda
que a concessão de férias co-
letivas deve ser avisada com
antecedência de 15 dias aos
empregados, ao sindicato
representativo da categoria
e ao Ministério do Trabalho.
“Além disso, só é permitida a
concessão de dois períodos
de férias coletivas no ano
e nenhum destes períodos
deve ser inferior a 10 dias
corridos”, comenta.
Recesso se aplica ao funcionalismo público e
férias coletivas ao setor privado
Na programação das férias coletivas, a
empresa deverá atentar-se que, para os meno-
res de 18 e aos maiores de 50 anos de idade, as
férias sempre devem ser concedidas de uma só
vez, salientando outrossim que os menores de
18 anos terão ainda o direito dessas férias cole-
tivas serem coincidentes com as escolares (art.
136 CLT).
“As férias sempre são uma prerroga-
tiva do empregador. Ele é quem define a data,
então, não adianta reclamar se o período das
férias coletivas não é o desejado. Se ele quiser e
achar necessário por conta da baixa demanda
de serviço, ao invés de beneficiar no coletivo,
ele pode dar férias normais para uma parte da
equipe e deixar poucos funcionários trabal-
hando. É sempre ele quem decide”, finaliza a
advogada.
Contábeis 27.12
Férias Coletivas e Recesso: Conceitos bem diferentes
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3
Recesso
O recesso, por sua vez, consiste em
uma modalidade de folga aos empregados,
por liberalidade da empresa, mas esta as-
sume o pagamento integral da remuneração
dos empregados. Neste caso, o empregador
não pode descontar este período em futu-
ras férias individuais do trabalhador, salvo
ajuste em acordo ou convenção coletiva, o
que é muito difícil de existir, haja vista ser
essa cláusula em grande parte contrária aos
interesses dos empregados. Por se tratar de
uma decisão da empresa, o recesso não pre-
cisa de comunicação, nem de autorização ao
Ministério do Trabalho e sindicato dos em-
pregados. O prazo é definido pelo emprega-
dor, não existindo limite legal.
O Procedimento legal que deve ser feito está
previsto junto aos § 2º e 3º do art. 139 da
CLT:
a) Comunicar o Ministério do Trabalho, com
antecedência mínima de 15 dias, as datas do
início e fim das férias, informando também
quais os estabelecimentos ou setores abran-
gidos pela medida;
b) Enviar com antecedência mínima de 15
dias a cópia da comunicação protocolada
pelo Ministério do Trabalho aos sindicatos
representativos da categoria profissional;
c) Em igual prazo, deverá o empregador fixar
o AVISO das férias coletivas nos locais de
trabalho para que os trabalhadores tomem
conhecimento.
Fonte: DIÁRIO DO LITORAL
CONTINUAÇÃO Contábeis 27.12
São Paulo - A presidente Dilma
Rousseff definiu o valor de 788 reais para o
salário mínimo a partir de janeiro de 2015
em decreto publicado no Diário Oficial da
União desta terça-feira.
A Comissão Mista de Orça-
mento do Congresso Nacional havia
definido um salário mínimo de 790
reais a partir de janeiro do próximo
ano ao aprovar o relatório final da
Lei Orçamentária para 2015.
O texto, no entanto, ainda
precisa ser aprovado pelo plenário
do Congresso Nacional, que reúne
deputados e senadores, o que só acontecerá
ano que vem.
Atualmente o valor do salário míni-
mo é de 724 reais.
Exame.com - Seu Dinheiro 30.12
Dilma define salário mínimo de R$788 a partir de janeiro
p CLIPPING
São Paulo - O Grupo Sage, especial-
ista em softwares para PMEs, realizou na
última semana uma palestra online sobre
empreendedorismo e estratégias de venda
para 2015.
Talita Lombardi, empresária, fun-
dadora do blog Startup Stars e com atuação
na implementação de dez startups, destacou
dicas importantes para ajudar as empresas a
conseguir mais negócios em 2015.
Confira a seguir cinco destaques do
webinário “Voe mais alto em 2015: estraté-
gias para transformar seu negócio em uma
máquina de vendas”, da Sage:
Exame.com - PME 29.12
5 dicas para aumentar os negócios em 2015
Faça parcerias estratégicas
Para Talita Lombardi, estabel-
ecer parcerias com empresas de renome
é uma forma de trazer credibilidade para
a marca.
“As empresas são muito grandes
para pensar em todos os pequenos detal-
hes. Trazer ideias que fujam do tradicio-
nal é essencial”, afirma.
Ela destaca a Qranio, startup
brasileira desenvolvedora de jogos de
perguntas e respostas que desenvolveu
jogos sob medida para grandes empresas
e clubes como Flamengo e Cruzeiro.
“Quem vai dizer se você é bom ou
não é o seu portfólio”, diz a empreende-
dora.
p CLIPPING
Seja visto para ser lembrado
Os brasileiros costumam
gostar do que está na mídia. “E ne-
cessário atrair a curiosidade da im-
prensa e gerar mídia para dizer para
as pessoas o que você tem a dizer”,
destaca Talita Lombardi.
Criatividade e inovação são as
chaves do negócio
Clientes e consumidores
gostam de ser surpreendidos e se
encantar com marcas criativas. A
especialista destaca que isso envolve
também o uso criativo das redes so-
ciais.
Ela recorda campanha real-
izada em 2012 pelo Peixe Urbano,
que reuniu mil pessoas na Praia da
Aleluia, em Salvador, para compor
um mosaico humano em forma de
peixe, em troca de descontos nos in-
gressos para o Festival de Verão.
Treine uma boa equipe
A equipe das empresas deve
ser sempre muito bem treinada so-
bre o produto e atendimento ao cli-
ente. “O líder deve ser um exemplo”,
diz Talita.
Para ela, é importante tam-
bém ter uma meta definida em con-
junto com o seu time e campanhas
de incentivos aos vendedores.
Organize-se
É essencial planejar de
forma detalhada o orçamento. “O
planejamento de marketing deve
estar alinhado com a equipe de ven-
das”, diz a empreendedora.
Segundo ela, uma dica sim-
ples, mas que muitas vezes é de-
ixada de lado, é o acompanhamento
semanal de resultados.
CONTINUAÇÃO Exame.com - PME 11.12
p CLIPPING
Para disseminar os
conceitos da lei anticorrupção
entre as MPEs, o Sebrae e a
Controladoria Geral da União
(CGU) assinaram, em dezem-
bro, um convênio que prevê
elaboração de materiais infor-
mativos e cursos sobre o tema
entre as empresas que faturam
até R$ 3,6 milhões por ano.
O objetivo, segundo o
Sebrae, é estimular a adoção
de mecanismos e procedimen-
tos internos de integridade,
controle e incentivo à denún-
cia de irregularidades e aplica-
ção efetiva de códigos de ética
e conduta. “Queremos consci-
entizar donos de empresas de
pequeno porte de que inve-
stir em integridade é um bom
negócio”, afirma Luiz Barretto,
presidente do Sebrae.
Para as pequenas, se
inteirar dessas regras é, cer-
tamente, um ótimo negócio.
A Lei 12.846/13, que foi san-
cionada em janeiro de 2014
e prevê punição de empresas
que se envolvem em atos de
corrupção contra a adminis-
tração pública, mexe direto
com o bolso do empresário.
Quem for enquadrado
nessa lei, terá de desembolsar
até 20% do faturamento bruto
do ano anterior ao de instala-
ção do processo administrati-
vo – independente da data da
ação judicial. Caso não seja
possível aplicar esse critério, a
multa varia de R$ 6 mil a R$
60 milhões, diz o Sebrae.
Antes da lei, apenas fun-
cionários flagrados pratican-
do o crime eram punidos, e a
empresa permanecia isenta de
culpa. Agora, as punições po-
dem levar até à suspensão das
atividades.
A lei também prevê,
em caso de corrupção, in-
clusão no Cadastro Nacional
de Empresas Punidas (Cnep).
Além disso, empresas flagra-
das estarão proibidas de rece-
ber recursos (empréstimos,
doações e subsídios) de insti-
tuições financeiras controla-
das pelo poder público – e não
podem participar de licitações
durante o cumprimento da
sanção.
De acordo com o Se-
brae, o trabalho de divulgação
da lei anticorrupção entre as
MPEs começa no primeiro
trimestre de 2015. O material
será distribuído nos escritóri-
os do Sebrae nos Estados, no
site da instituição e nos cursos
de capacitação que ocorrem
ao longo do ano em todo o
País.
MESMO SEM REGULA-
MENTAÇÃO, MELHOR
NÃO FACILITAR
Até o momento, a lei
anticorrupção ainda não foi
regulamentada. Por isso, ainda
há insegurança jurídica. Para
associações e ONGs como
Contas Abertas e Transparên-
cia Brasil, as dúvidas ainda são
tantas que a lei ainda é passível
de questionamentos.
Por outro lado, a Con-
troladoria Geral da União
(CGU) afirma que os efeitos
da novidade já estão valendo,
uma vez que o texto da regu-
lamentação está pronto e só
aguarda assinatura da presi-
dente Dilma Roussef.
Estados e municípios
Contábeis 30.12
Lei Anticorrupção: Micro e pequenas empresas terão atenção do Sebrae e da CGU
p CLIPPING
podem fazer sua própria reg-
ulamentação, mas até agora
só São Paulo, Paraná e Tocan-
tins já fizeram. Já os demais
entes federativos aguardam a
regulamentação da Casa Civil
para usarem como modelo,
informou a CGU.
Para Luiz Edmundo
Rosa, da ABRH Nacional, só
a sanção já é “um marco para
ampliar a sustentação ética
dentro das empresas”. Já Mar-
celo Forma, da ICTS Protiviti,
que realizou a pesquisa sobre
perfil ético nas empresas,
acredita que a lei vai pegar,
já que a CGU tem recebido
denúncias e solicitado inves-
tigações.
Fonte: Diário do Comércio
CONTINUAÇÃO Contábeis 30.12
Economia UOL 02.01
p CLIPPING
São Paulo – A agenda de um dono de uma
pequena empresa ou startup é cheia e repleta de
imprevistos. Entretanto, todo empreendedor
deveria tentar deixar de lado um pouco as tare-
fas operacionais para se capacitar e se inspirar.
Por isso, EXAME.com selecionou três
vídeos do programa Dicas para Empreend-
edores para ajudar nesta tarefa. Em menos de
5 minutos, veja algumas recomendações para
quem deseja ser um empreendedor melhor
neste ano novo.
1. Melhore o seu networking
Fazer networking é uma maneira de
divulgar a sua empresa e de ter acesso a infor-
mações do mercado. Para Renato Fonseca, do
Sebrae-SP, não basta ter uma grande quanti-
dade de cartões de visitas. É essencial também
que o empresário ofereça algo interessante para
outras pessoas sem esperar nada em troca.
2. Evite erros sucessivos
Errar faz parte da rotina de qualquer
dono de pequena empresa ou startup. En-
tretanto, errar sucessivamente pode acabar
com qualquer tipo de negócio. Olhar para os
concorrentes, pedir conselhos e fazer uma pes-
quisa com os clientes são algumas recomenda-
ções da coach Patrícia Atuí, da ActionCoach.
3. Planeje sempre
Todo empresário tem que estar pre-
parado para qualquer tipo de cenário do mer-
cado, seja otimista ou pessimista. Por isso, o
planejamento da empresa nunca deve ser de-
ixado para última hora. Maurício Galhardo, da
Praxis Business, afirma que estoque e pessoas
são os principais pontos a serem considerados.
Exame.com - PME 02.01
As dicas para ser um empreendedor melhor em 5 minutos
p CLIPPING
5 erros de empresas nas redes sociais em 2014
Especialista em
marketing digital dá dicas
do que não deve ser repeti-
do por empresas em 2015.
Além de interagir
com a família e os amigos,
as pessoas estão usando as
redes sociais também para
entrar em contato com em-
presas e se relacionar com
suas marcas. Inicialmente
apenas as grandes empre-
sas notaram a importância
da participação e atuação
nesse meio, mas cada vez
mais também empresas
de pequeno e médio porte
também seguiram esses
passos.
Segundo Alessan-
dro Lima, CEO da E.life,
uma interação de qualidade
e efetiva pode gerar uma
reputação positiva para a
marca e um resultado mais
eficaz até do que uma cam-
panha publicitária, depen-
dendo do tamanho da re-
percussão. “Já o contrário,
ou seja, uma interação inex-
istente ou inadequada com
o consumidor, pode causar
ruídos desnecessários sobre
a marca e até grandes es-
tragos na imagem”.
Veja abaixo os cinco
maiores erros de empresas e
marcas em 2014, de acordo
com o especialista.
1. Criar diversas páginas
para a mesma marca
Este erro acontece bastante
com franquias. Como mui-
tos franqueados cuidam
do seu próprio marketing,
muitas vezes o franqueador
não consegue alinhar uma
presença única para a mar-
ca em redes sociais. O re-
sultado é a multiplicação de
perfis de uma mesma marca
em redes como o Twitter e
Facebook, criando confusão
para o cliente.
2. Confundir página e perfil
no Facebook
Muitas marcas ao tentarem
criar uma página acabam
criando um perfil. O erro
gera uma situação engraça-
da no Facebook: consumi-
dor e marca se tornando
amigos.
3. Não monitorar os grupos
do Facebook
Os grupos do Facebook
se tornam cada vez mais
populares. Hoje há grupos
sobre vários temas com
milhares de consumidores
discutindo todo tipo de
tópico ativamente. Com os
murais públicos cada vez
mais fechados (reflexo da
mudança das políticas de
privacidade do Facebook
em 2014) monitorar os gru-
pos amplia a visão earned
da marca.
4. Achar que o Twitter per-
deu relevância
Recentemente o Instagram
divulgou um número maior
de usuários do que o Twitter
no mundo. Em 2014 muitas
Administradores 29.12
p CLIPPING
empresas deixaram de apostar
em ações no Twitter por acha-
rem que a rede perdeu rele-
vância. Erraram feio. A rede
nunca gerou tanto buzz como
em 2014, quando a Copa do
Mundo e outros eventos que
aproveitaram o real-time do
Twitter, engajaram milhões de
pessoas no Brasil e no mun-
do. Em 2015 novas parcerias
com canais de TV e conteúdo
prometem impulsionar ainda
mais o alcance do Twitter.
5. Deixar de considerar em
ações de marketing novas re-
des
Um levantamento rápido feito
pela E.life em 2014 mostrou
que o Snapchat, junto ao Ins-
tagram, foi uma das redes so-
ciais que mais cresceram em
utilização no Brasil em 2013.
Com cem milhões de usuários
no mundo e valoração de US$
10 bilhões, o Snapchat já foi
utilizado no Brasil pela TIM e
Forever21, e fora do Brasil por
TacoBell e HBO. Em tempo
gasto, o app do Snapchat foi
mais utilizado do que o Twit-
ter pelos jovens americanos de
18-24 anos, segundo a Com-
Score.
CONTINUAÇÃO Administradores 29.12
São Paulo – No fim de ano, muitas pessoas
listam o que gostariam de mudar na vida pessoal.
Parar de fumar, fazer mais exercícios físicos e gastar
menos são algumas das principais resoluções.
Empresários deveriam fazer o mesmo em re-
lação ao seu negócio. Refletir sobre os erros cometi-
dos ao longo do ano pode ajudar no crescimento da
empresa e no desenvolvimento do empreendedor.
Veja algumas resoluções de Ano Novo para quem é
dono de uma pequena empresa ou startup.
Exame.com - PME 30.12
7 resoluções de Ano Novo para donos de PMEs e startups
1. Controlar os gastos do negócio
Ter um planejamento financeiro
é essencial para quem deseja que a sua
empresa tenha sucesso. Por isso, uma das
principais recomendações dos especialis-
tas é recorrer a profissionais especializados
caso o empresário não tenha conhecimen-
to sobre finanças. Ficar atento aos impos-
tos e renegociar dívidas são alguns exem-
plos para controlar os gastos do negócio.
2. Precificar corretamente os produtos
O segredo para precificar qualquer
tipo de produto ou serviço é entender o
seu cliente. Muitas vezes, empresários não
questionam o quanto o cliente está disposto
a pagar. Além disso, é importante colocar
no papel todos os elementos que compõem
o preço de venda. Cobrar corretamente faz
bem para a saúde financeira de qualquer
empresa.
p CLIPPING
3. Dedicar um tempo para atualizar planilhas
Empreendedores devem recorrer a
planilhas para auxiliar na administração de
um negócio. Planilha de vendas, controle de
caixa, Demonstrativo de Resultados do Exer-
cício (DRE) e controle de compras e estoque
são exemplos de planilhas essenciais para
gerenciar uma pequena empresa ou startup.
Lembrando que a atualização das informa-
ções tem que ser diária.
4. Buscar um mentor
Um mentor pode fazer muito pelo
empreendedor. Além de auxiliar em algum
projeto novo, ele pode atuar como con-
selheiro da empresa. Um mentor ajuda o
empresário a fazer perguntas corretas e a
questionar ideias de negócio. É importante
ter critérios ao buscar um mentor, pois em-
patia é indispensável para o processo dar
certo.
5. Delegar melhor
A maioria dos donos de pequenas
empresas e startups gosta de participar de
todas as tarefas relacionadas ao negócio.
Não ser claro na hora de delegar é um
dos piores erros que os empreendedores
cometem ao delegar. Para que a empresa
consiga crescer, o empresário tem que
aprender a confiar na equipe, dividir
atividades com os funcionários e dar au-
tonomia para que eles possam concluir o
trabalho.
6. Ler mais
Todo empreendedor deveria
reservar um espaço na sua agenda para
ler e se inspirar. Biografias de grandes
líderes e empresários podem ajudar
empresários a lidarem melhor com as-
suntos da empresa, por exemplo. Além
disso, existem e-books sobre finanças e
vendas que podem ser baixados gratu-
itamente.
7. Melhorar o clima organizacional
Motivar a equipe de fun-
cionários é um dos passos para quem
deseja melhorar o clima organizacio-
nal da empresa. Muitos empresários
acreditam que motivar envolve algum
custo financeiro, mas nem sempre é
necessário. Dar feedbacks, assumir o
papel de mentor, buscar parcerias e es-
timular a participação das pessoas são
algumas maneiras baratas e que unem
a equipe.
CONTINUAÇÃO Exame.com - PME 30.12
p CLIPPING
Ter uma estratégia bem definida
é imprescindível para quem deseja em-
preender. Afinal, é através da estratégia que
se torna possível traçar os rumos do novo
empreendimento e todos os seus desdobra-
mentos através do planejamento.
De acordo com Michael Porter, um
dos principais especialistas contemporâ-
neos em estratégia e também professor na
Harvard Business School, estratégia pode
ser definida como o conjunto de ações ofen-
sivas ou defensivas para criar uma posição
em uma determinada indústria para enfren-
tar com sucesso as forças competitivas e ob-
ter um retorno maior sobre o investimento.
No contexto empresarial, o plane-
jamento, ou pensamento estratégico, é um
processo contínuo de criação, implementa-
ção e avaliação de decisões que orientam e
permitem a uma organização atingir seus
objetivos.
O processo de planejamento da es-
tratégia deve ter início a partir da definição
da missão e objetivos da empresa. Uma vez
sabendo onde se quer chegar, o próximo
passo deverá ser definir como chegar até lá,
ou seja, a definição da estratégia e seus des-
dobramentos para atingir tais objetivos!
Se você tem como objetivo se tornar
líder de atuação no seu segmento empresar-
ial, é preciso definir como fará para alcançar
esse objetivo. Por exemplo: será que para
crescer o melhor será adquirir os concor-
rentes ou expandir por meio de um modelo
de franquia?
Existem muitos frameworks e dife-
rentes metodologias que podem ajudá-lo
no desenvolvimento do processo de formu-
lação da estratégia. Entretanto, a lógica que
deve ser seguida envolve os pontos a seguir:
1. Defina o seu objetivo
O ponto de partida será definir a missão,
visão e valores da empresa. Defina qual o
propósito e onde pretende que sua empresa
chegue.
2. Faça um diagnóstico do mercado
O próximo passo será identificar como sua
empresa poderá ser impactada pelas amea-
ças e oportunidades do ambiente externo,
não apenas no presente, mas também no
futuro. Ou seja, realize um diagnóstico ex-
terno!
3. Descubra seus pontos fortes e fracos
Identifique quais são os fatores críticos de
sucesso de seus concorrentes para que seja
possível fazer uma análise comparativa de
Exame.com - PME 02.01
5 passos para fazer um planejamento estratégico de sucesso
p CLIPPING
seus pontos fortes e fracos em relação a essa
concorrência. Dessa forma, você terá real-
izado o diagnóstico interno de sua empresa!
4. Construa um plano de ação
Após ter identificado as oportunidades e
ameaças do ambiente em que sua empresa
está inserida, será possível definir os ob-
jetivos estratégicos. Além disso, é preciso
definir um plano de ação para implementá-
los.
5. Monitore cada passo
Não se esqueça de acompanhar a imple-
mentação para avaliar se é necessário rever
a estratégia. Avalie a eficácia por meio de
métricas e indicadores que deverão ter sido
definidos previamente.
É possível contar com o auxílio
de algumas ferramentas como o Balanced
Scorecard que te ajudará a monitorar e
acompanhar sua visão estratégica inicial.
Resumindo, defina a missão de sua
empresa, conheça seu mercado e concor-
rentes, e a partir daí desenvolva ou redefina
seus produtos e serviços. Somente com to-
das essas informações e estabelecendo uma
visão de futuro que será possível traçar uma
estratégia realmente competitiva.
Cynthia Serva é coordenadora e professora
do Centro de Empreendedorismo do In-
sper.
CONTINUAÇÃO Exame.com - PME 02.01