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CLIPPIN PARCIAL - CHUVAS DIA 06 DE ABRIL GABINETE DEPUTADO NILTON SALOMÃO

CLIPPING- 06 DE ABRIL

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Clipping parcial das chuvas que atingiram Teresópolis no dia 06 de abril(Semana Santa) de 2012). Acompanhem o resumo parcial das amtérias dos sites e impressos.

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CLIPPIN PARCIAL - CHUVAS DIA 06

DE ABRIL

GABINETE DEPUTADO NILTON SALOMÃO

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Prefeitura de Teresópolis inicia cadastramento de desabrigados

Chuvas provocaram deslizamentos na região serrana do Rio; ao menos cinco morreram

07 de abril de 2012 | 16h 11

RIO - A prefeitura de Teresópolis já iniciou o processo de cadastramento das mais de 400 pessoas que ainda continuam desalojadas na cidade, depois de terem sido retiradas de suas casas devido ao temporal que atingiu a região serrana do Estado, no fim da tarde desta sexta-feira.

De acordo com informações da Agência Brasil, o objetivo da prefeitura de Teresópolis é identificar as vítimas e levantar as necessidades de cada família, como o recebimento de cestas básicas, o abastecimento de água e o pagamento de aluguel social. A Agência Brasil informa ainda que, paralelamente, a Prefeitura está solicitando a doação de gêneros de primeira necessidade para atender à população afetada, principalmente água, colchonetes e cestas básicas.

Dados da prefeitura indicam que o forte temporal da Sexta-feira Santa registrou, em apenas quatro horas, 160 milímetros (mm), volume esperado para todo o mês de abril, matando cinco pessoas. Neste sábado, o sol predominou em praticamente toda a região serrana do Rio.

Em nota, o governador Sérgio Cabral disse lamentar profundamente as mortes ocorridas por causa das fortes chuvas em Teresópolis. Cinco pessoas morreram após deslizamentos de terra na cidade, devido ao temporal. "Colocamos toda a estrutura do governo à disposição do prefeito (de Teresópolis) Arley Rosa", disse Cabral, em comunicado enviado à imprensa.

O secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, e o presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), Ícaro Moreno Júnior, fizeram um sobrevoo de helicóptero para avaliar os danos causados pela chuva. Segundo Ícaro, os bairros de Pimentel, Rosário, Perpétua e Vale da Revolta foram os mais atingidos.

A Prefeitura do Rio enviou uma equipe de emergência para ajudar na operação de rescaldo e limpeza, que deve durar quatro dias. O Corpo de Bombeiros também enviou 30 homens que atuam na capital para reforçar a equipe em Teresópolis. Ao todo, 150 militares trabalham na operação de limpeza e ajuda às vítimas.

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Tragédia

Teresópolis revive a tragédia das chuvas

Moradores e comerciantes contam prejuízos e sabem que desastre pode se repetir a qualquer momento. Cidade ainda não está preparada para reagir às tempestades

João Marcello Erthal, de Teresópolis

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Geladeira e objetos carregados pela torrente em rua de Teresópolis - João Marcello Erthal

“Vimos a morte. Não havia o que fazer. Nossa sorte foi aquela Kombi, que agarrou na curva e não deixou os outros carros passarem por cima de

nós”, lembrou Gracieli, ainda traumatizada, na manhã deste sábado

Quando os moradores de Teresópolis imaginavam ter superado o problema das chuvas de verão, as águas de abril, com uma força descomunal,

mergulharam a cidade em mais uma tragédia. Entre a tarde de sexta-feira e o início da madrugada de sábado, a cidade recebeu um volume de

chuva equivalente ao esperado para todo o mês. Foram 160 milímetros de chuva em apenas quatro horas, o suficiente para alagar o centro e

as áreas mais baixas e causar deslizamentos em encostas. Medidas emergenciais, como as sirenes que avisam sobre a necessidade de

evacuação de áreas de risco, ajudaram a evitar uma catástrofe ainda maior. Mas não foram capazes de evitar cinco mortes, um desaparecimento,

15 feridos e mais de 400 desalojados, de acordo com números divulgados pela da Defesa Civil estadual, às 11h deste sábado.

A intensidade e a forma abrupta como a tempestade castigou a cidade dificultou a reação da população. Moradora de uma encosta no Vale da

Revolta, Gracieli Aparecida Santos de Resende Dutra, 25 anos, tentou deixar a casa com marido, David Dutra, 29. Os dois foram apanhados pela

correnteza vinda da pedra e do alto do morro. Junto com carros, móveis, lama e pedras, os dois foram arrastados sem chance de resistência.

“Vimos a morte. Não havia o que fazer. Nossa sorte foi aquela Kombi, que agarrou na curva e não deixou os outros carros passarem por cima de

nós”, lembrou Gracieli, ainda traumatizada, na manhã deste sábado.

No Vale da Revolta, assim como em favelas da região, o trabalho é duro no feriado, com casas sendo lavadas, parentes procurando ajudar os

mais prejudicados e todos ainda tentando saber a extensão da tragédia. A região atingida é diferente da que foi castigada em janeiro de 2011,

quando cerca de mil pessoas morreram na região serrana. O centro, bairros próximos do alto e até o condomínio Granja Comary, que abriga uma

sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) amanheceram contando estragos. O lago do condomínio teve as margens tingidas pela lama.

Entre os moradores, a repetição do pesadelo das chuvas deixa a certeza de que esta não é a última tragédia. Fora as sirenes de emergência,

pouco existe de concreto para proteger os moradores de novos deslizamentos e mortes. Áreas como o Pimentel, onde morreu Jailson Cunha,

26 anos, são repletos de construções em regiões íngremes. Os montes de pedras, tijolos e areia indicam que aquela é uma região em franca

expansão. E mesmo depois da morte do rapaz, até as 10h deste sábado o local ainda não tinha recebido a visita da defesa civil. Moradores

contam que Jailson morreu ao tentar desentupir um ralo. A mulher, grávida, e os três filhos do casal estavam em um quarto, e Jailson se preparava

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para tomar banho. Ao perceber o alagamento na casa, ele foi até os fundos do lote, para desobstruir um entupimento. Nesse momento, desceu a

avalanche de lama. A mulher do rapaz foi internada em estado de choque.

VEJA IMAGENS DA TRAGÉDIA DE 2011

No bairro Santa Cecília, duas casas desabaram. Por sorte, as duas estavam vazias no momento da tempestade. Desde janeiro do ano passado,

ninguém quer se arriscar, e mesmo sem alerta da defesa civil, todos tentam buscar um lugar seguro quando percebe que o perigo está próximo.

Vizinhos dos desabamentos, Alessandro do Couto Pereira, 35 anos, e Edson de Oliveira, de 46, tiraram as famílias da região de Santa Cecília, um

bairro íngreme de onde se avista parte do Alto e do centro. “A primeira coisa é garantir a segurança da família. Hoje, vim buscar alguns objetos,

mas não temos condição de ficar aqui”, contou Pereira, com bolsas e utensílios que levava para a casa da mãe.

Para conter os efeitos da tempestade que interrompeu o descanso da Semana Santa, Teresópolis recebe apoio do governo do estado e da

prefeitura do Rio, que forneceu equipes e máquinas da Comlurb, a companhia de limpeza urbana da capital. Outra tragédia – a da corrupção – fez

com que a cidade tenha pouca capacidade de reagir sozinha a esse tipo de desastre. As verbas emergenciais liberadas logo após a catástrofe de

janeiro de 2011 estavam escoando para o sumidouro da roubalheira, o que levou o Tribunal de Contas da União a bloquear as contas do

município. Projetos de recuperação e a criação de planos de emergência foram sacrificados, ou tiveram que ir à frente praticamente sem

recursos.

Para desespero dos moradores e comerciantes, a chuva de agora abrevia o que poderia ser um período de bom faturamento para o comércio e as

pousadas da região. Mas, com medo da chuva, assim que foi liberada a rodovia que liga a cidade ao Rio de Janeiro os turistas começaram a bater

em retirada. Dona de um restaurante inaugurado na quinta-feira, com três andares, área exclusiva para fondues e duas áreas para reunião de

negócios, a empresária Valéria Badini não conseguiu abrir as portas na sexta-feira. No momento em que imaginava receber turistas, quem invadiu

o prédio foi a água da rua, empurrada pelo movimento dos carros.

“Acabamos de montar o restaurante. Parte do forro do telhado desabou, tive estragos na câmera frigorífica e danos à parte elétrica. Ao todo

perdemos cerca de 15 mil já no segundo dia de funcionamento. É duro, mas temos que limpar tudo para tentar abrir na noite deste sábado. Pelo

que sabemos, as pousadas já estão ficando vazias, pois ninguém quer ficar, com medo de uma nova tempestade”, disse Valéria, que também

perdeu um carro com a lama que invadiu a rua.

LEIA TAMBÉM:

Sem prefeito e sem dinheiro, Teresópolis vai enfrentar temporais ainda em reconstrução

A corrupção finca raízes na lama

Um país sem defesa

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07/04/2012 23h09 - Atualizado em 07/04/2012 23h17

'Minha casa ficou pendurada', diz grávida após chuva

em Teresópolis Cieps têm servido de abrigo para alguns dos quase mil desalojados.

Prefeitura outras possibilidades para acolher famílias sem casa. Fabiana LimaEspecial para o G1 RJ, em Teresópolis

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Cerca de 24 horas depois da forte chuva que atingiu Teresópolis, na Região Serrana do

Rio,parte dos quase mil desalojados em virtude de deslizamentos de terra ainda tenta se

reestruturar. No Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Sebastião Mello, no bairro do

Rosário, são 19 as famílias que recebem abrigo. Dentre elas está Fabiana Gomes Pinheiro.

Grávida de 4 meses, a jovem de 21 anos teve que sair às pressas de casa com o marido e o

filho de 2 anos.

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Ciep

Sebastião Mello, no bairro do Rosário, em Teresópolis, virou abrigo para famílias desalojadas por conta das chuvas no município (Foto: Fabiana Lima/G1)

"Minha casa ficou pendurada, está desbarrancada. Perdi minha casa e não tenho para onde ir,

por isso vim para cá", diz Fabiana. Segundo ela, o local, que é monitorado pelo Exército e

onde são servidas cinco refeições, tem atendido bem à família. "Mas meu filho tem pedido

para voltar para casa", acrescenta Fabiana.

A menina Cassiane Cruz, de 11 anos, é aluna de outro Ciep da região e também foi acolhida.

"Prefiro minha casa, mas aqui é mais seguro", afirma a menina.

saiba mais

Corpos de sogra e grávida são achados abraçados em Teresópolis

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Barco faz resgate de moradores 'ilhados' pela chuva em Teresópolis

O lar de Cassiane foi invadido por pedras. O pai dela, o pedreiro Luiz Antônio dos Santos,

diz que nao tem mais como voltar. "Minha casa foi totalmente destruída. Agora estou aqui

com minhas seis filhas e não sei o que vou fazer", lamenta.

Quem ajuda na assistência aos desalojados são os voluntários do Núcleo de Apoio à Defesa

Civil (Nudec). João Batista Souza faz parte do grupo, mas diz que o trabalho de apoio

começou na sexta mesmo, durante a chuva.

"Fiquei monitorando o pluviômetros, e quando chegou ao nível de 120 milímetros, toquei a

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sirene. Fui também batendo de porta a porta, falando para as pessoas saírem de casa", afirma

João. A inciativa parece ter dado certo, pois nenhuma morte foi registrada no bairro.

Problemas à vista

Segundo boletim divulgado pela Defesa Civil de Teresópolis, até as 18h deste sábado 994

pessoas permanecem desalojadas. Foram interditadas 160 casas, sendo sete no Bairro de

Fátima; 30 no Perpétuo; 27 no Rosário; cinco no Barroso; duas no Pimentel; seis no Vale da

Revolta; 75 em Araras e Santa Cecília; e oito na Coréia. A Defesa Civil trabalha em estado

de atenção e mantém equipes nas ruas fazendo o trabalho de avaliação de danos e vistorias.

Thelma Martins Silva e a mãe, Neuza, na

porta do

Ciep (Foto: Fabiana Lima/G1)

Mas situação já pode estar gerando problemas. Na noite deste sábado, Thelma Martins Silva

e a mãe, Neuza Martins da Silva, estiveram no Ciep, na tentativa de passar a noite, mas

receberam a notícia de que não haveria mais vagas. Procurada pelo G1, a Secretaria de

Comunicação da prefeitura afirmou que vai verificar o que aconteceu, já que no mesmo

bairro há também outros pontos de apoio, que estão sendo utilzados.

Já a secretaria de Defesa Civil e Assistência Social estuda de que maneira abrigará os

desalojados. Por conta da demanda, a prefeitura estuda a posssibilidade do Ginásio Pedro

Jahara ser disponinilizado a partir de domingo (8). Mas, por enquanto, as famílias vão

continuar sendo encaminanhadas para os pontos de apoio na cidade, que são 30.

Alerta

De acordo com o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, o sistema de alerta

evitou um "desastre maior" na região serrana do Rio. Fortes chuvas provocaram 20

deslizamentos de terra só no município de Teresópolis. Além dos cinco mortos, que já foram

identificados pelo Instituto Médico Legal (IML), 15 pessoas ficaram feridas.

"A gente lamenta o número de óbitos, mas as primeiras informações da meteorologia não

davam conta de alerta alto e sim moderado. O alarme funcionou e pessoas foram retiradas

das áreas de risco. O tempo foi curto, mas as sirenes foram acionadas e evitamos um desastre

maior, como o que ocorreu em Friburgo no ano passado", afirmou o secretário.

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Moradores ouvidos pelo G1 afirmaram que a sirene demorou para tocar e que o alerta só

teria sido dado depois que casas já estavam destruídas pela força da água. A Defesa Civil

Estadual - que monitora permanentemente as sirenes - não tem registro de falha.

De acordo com Viana, a meta do governo é evitar mortes causadas pelas chuvas e, para

tanto, foram estão sendo comprados 2,4 mil novos pluviômetros que serão distribuídos nas

áreas de risco. Esse aparelho permite monitorar a formação das tempestades.

"A meta é zero óbito e, para isso, precisamos de mais estrutura de pessoal e equipamentos",

completou. Para o secretário nacional, a situação "caminha para a normalidade",

considerando a previsão de chuvas pontuais.

Cestas básicas

A Secretaria Nacional de Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração, enviou neste

sábado 600 cestas básicas para ajudar os desabrigados no município. O pedido foi feito pelo

governo do Rio.

Além disso, três técnicos do Grupo de Apoio a Desastres desembarcam ainda nesta tarde no

local dos deslizamentos para avaliar a situação e verificar as necessidades. O secretário

nacional de Defesa Civil afirmou estar em contato com o governo do Rio de Janeiro e a

prefeitura de Teresópolis desde esta sexta para garantir apoio na ajuda às vítimas do desastre.

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Volta a chover em Teresópolis; tempo fica instável até domingo

07 de abril de 2012 • 17h13 • atualizado às 17h30

Vista geral mostra área afetada por deslizamento de terra Foto: Roberto Ferreira/Divulgação

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Voltou a chover na cidade de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, por volta das 16h, mas não foram registradas ocorrências por causa da chuva de baixa intensidade, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros do Município. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INmet), a previsão para a região e todo o Estado do Rio é de chuvas fracas para a noite deste sábado e para todo o domingo.

Segundo a Defesa Civil da cidade, pelo menos cinco pessoas morreram e 15 ficaram feridas com o temporal que atingiu a cidade na última sexta-feira. Em pouco mais de quatro horas choveu na região serrana o que se esperava para todo o mês. Em consequência, todos os rios da região serrana estão em estágio de atenção. A Defesa Civil faz buscas a uma pessoa desaparecida no bairro Ermitage.

Neste sábado o governador Sérgio Cabral lamentou as mortes e, em nota, disse que determinou a realização de ações imediatas dos órgãos do governo para o atendimento das vítimas na região. Equipes das secretarias de Defesa

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Civil, Saúde, Meio Ambiente e Obras foram deslocadas para auxiliar o município. Alojamentos disponibilizados pela prefeitura estão abrigando as 414 pessoas que ficaram desalojadas. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) colocou os municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo em estado de vigilância, assim como Macaé e todas as cidades localizadas no norte e noroeste do Estado.

Tragédia na região serrana

As fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro nos dias 11 e 12 de janeiro de 2011 provocaram enchentes, deslizamentos de terra e mataram oficialmente 905 pessoas. Mais de 300 foram consideradas desaparecidas. As cidades mais atingidas pelos temporais foram Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto.

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Rio 07/04 às 11h15 - Atualizada em 07/04 às 11h22

Cinquenta ocorrências são registradas

após chuvas em Teresópolis

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A Defesa Civil de Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, registrou, desde a

noite de sexta-feira, cerca de 50 ocorrências, sendo 20 deslizamentos, devido às fortes

chuvas que atingiram o município. Cinco mortes foram confirmados: um casal no Bom

Retiro, uma pessoa em Santa Cecília, uma pessoa no Pimentel e um jovem na Quinta

Lebrão. Também foram registradas 15 pessoas feridas.

A Defesa Civil trabalha em estado de atenção e mantém equipes nas ruas fazendo o trabalho

de avaliação de danos e vistorias.

Um posto de comando foi montado na sede da Secretaria Municipal de Segurança Pública,

na Várzea, com equipes da Defesa Civil e de Segurança Pública, a fim de concentrar

informações e determinar as ações de pronto atendimento aos moradores das áreas atingidas

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pelas chuvas da noite de sexta-feira. Em apenas quatro horas choveu em torno de 160 mm,

volume esperado para todo o mês de abril.

Equipes da prefeitura de Teresópolis trabalham na limpeza do centro da cidade e dos bairros

atingidos pelas chuvas desde as primeiras horas da madrugada deste sábado. Uma ajuda foi

solicitada ao governador Sérgio Cabral, que prometeu enviar 100 homens com máquinas e

caminhões para auxiliar na limpeza do município. Três carros pipas estão sendo

disponibilizados para a limpeza das áreas atingidas.

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O GLOBO

Chuvas: quase mil pessoas desalojadas em

Teresópolis Prefeito Arlei de Oliveira Rosa disse que governo estadual estuda compra assistida das casas localizadas em áreas de risco O GLOBO

Publicado:7/04/12 - 8h43

Atualizado:8/04/12 - 9h02

Bombeiros do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) e cães da corporação estão em TeresópolisROBERTO MOREYRA AGÊNCIA O GLOBO

RIO - Com quase mil pessoas desalojadas, após a forte chuva que caiu em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, na noite de sexta-

feira, o prefeito da cidade Arlei de Oliveira Rosa, disse durante entrevista a Globo News, que o vice-governador Luiz Fernando Pezão,

estuda fazer a compra assistida das casas localizadas em áreas de risco na região serrana para evitar novas tragédias.

- O Estado quer comprar os imóveis das famílias atingidas pelos temporais para que elas efetuem a compra imediata das novas

residências em outras áreas da cidade fora das regiões de perigo. De acordo com o vice-governador, a escolha das novas casas será

acompanhada pela Defesa Civil. Os agentes vão verificar se as áreas estão realmente aptas para moradia - disse o prefeito.

As chuvas duraram cerca de quatro horas e a sua intensidade deixou um saldo de cinco mortos, uma pessoa desaparecida, 15 feridas,

além de quase mil pessoas que deixaram suas casas temporariamente por causa do temporal e do risco de deslizamento de terra. Elas

foram abrigadas em 12 pontos de apoio distribuídos pela região, em Pimentel, Rosário, Quinta Lebrão, Perpétuo e Fonte Santa. Foram

interditadas 160 casas, sendo sete no Bairro de Fátima; 30 no Perpétuo; 27 no Rosário; cinco no Barroso; duas no Pimentel; seis no

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Vale da Revolta; 75 em Araras e Santa Cecília; e oito na Coréia. Moradores denunciaram que, nessas localidades, as sirenes de alerta

contra temporais instaladas pela prefeitura não funcionaram a tempo. O sistema de alarme é acionado por celular.

— A tempestade derrubou o sinal. Nós temos problemas sérios com o 3G na área atingida — disse o secretário de Defesa Civil

estadual, coronel Roberto Silva.

De acordo com o secretário nacional de Defesa Civil, coronel Humberto Viana, o sistema necessita de melhorias. Ele admite que os

alarmes tardaram a soar na noite de sexta-feira.

- Não temos indicadores seguros do volume de água que iria cair. Quando a sirene tocou, o primeiro deslizamento já estava ocorrendo -

disse Viana à Agência Brasil, acrescentado que apesar das cinco mortes o sistema funcionou.

Na opinião de Humberto Viana, a melhoria do sistema depende de mais investimentos públicos em radares, pluviômetros ligados em

satélite, mapeamento geológico de área de risco, contratação de equipes técnicas e treinamento da população. Ele não soube dizer o

montante que ainda precisa ser gasto, mas garantiu que o governo federal está investindo na prevenção de novas catástrofes.

As cinco vítimas que morreram no município de Teresópolis foram identificadas como Joyce Rosa de Araújo, 16 anos, de Quinta Lebrão;

Rosângela Moraes de Oliveira, 42 anos, de Santa Cecília; e Jason da Cunha Silva, 26 anos, do Morro do Pimentel e as primas Maria

Helena Pires, de 60 anos, e Keila Pires, 26, no bairro Bom retiro, que foram encontradas, pelos bombeiros, abraçadas.

Apesar do cenário de destruição, houve motivo de comemoração no bairro Santa Cecília. Às 8h20m deste sábado, aproximadamente 12

horas após o temporal, Caíque de Moraes, de 6 anos, foi salvo por vizinhos, que o encontraram imprensado entre uma geladeira e um

armário, dentro de sua casa. Porém, a mãe do menino, Rosângela Moraes de Oliveira, de 41 anos, morreu. Caíque, segundo

bombeiros, não corre risco de vida.

Segundo o secretário de Defesa Civil, a população será alertada para deixar as regiões em que a chuva atinja mais de 40 milímetros.

Mas, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), afirma que a frente fria que atingiu o estado do Rio de Janeiro na sexta-feira já deixou

a região e se encontra sobre o Espírito Santo. O instituto admite que ainda possam ocorrer pancadas de chuvas e trovoadas na região,

mas não na proporção do temporal passado, quando o volume registrado ficou entre 40 e 90 milímetros (mm), enquanto o esperado

para todo o mês de abril era 72,3mm. O Instituto Estadual do Ambiente informou às 8h30m deste domingo que toda a Região Serrana

saiu do estágio de atenção, voltando ao de vigilância.

Os bairros de Perpétuo, Santa Cecíla, Meudom e Canoas continuam sofrendo com falta de luz, de acordo com a Ampla, concessionária

que administra a rede elétrica da região. Segundo a empresa, o temporal derrubou árvores e barreiras na rede, o que atrasa o

restabelecimento do serviço. Isso só poderá ocorrer depois da liberação da Defesa Civil. A concessionária afirma que continua com

equipes reforçadas na cidade até que o fornecimento de energia seja normalizado

Socorro às vítimas

O Governo do Rio enviou para a região o kit calamidade, com medicamentos básicos e material curativo, e está orientando profissionais

de saúde e a população sobre formas de evitar doenças, além do uso e da indicação de soro e vacinas. Os profissionais também vão

avaliar as condições do município em relação à assistência à saúde, a qualidade da água e os equipamentos afetados.

Segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental do estado, Alexandre Chieppe, que também está na região, todas

as unidades de saúde de Teresópolis estão funcionando normalmente e equipes da Secretaria Municipal de Saúde estão visitando

essas unidades e abrigos para verificar o atendimento que está sendo prestado à população.

Cada kit calamidade contém 45 itens. Para a região estão sendo encaminhados seis grandes caixas com material suficiente para

atender até 500 pessoas.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração, enviou neste sábado 600 cestas básicas para ajudar os

desabrigados no município. A Defesa Civil do estado enviou 600 colchonetes, lençóis e cobertores ao município, além de um carro-pipa

do Corpo de Bombeiros, com 30 mil litros de água, para auxiliar na limpeza das ruas. Em parceria com a prefeitura, a instituição está

convocando voluntários e solicitando a doação de cestas básicas, colchonetes e roupa de cama.

- Até o momento, não há problemas com o abastecimento de água, mas equipes da Cedae estão de plantão monitorando as redes para

evitar qualquer falha. todo trabalho de limpeza deve levar uns quatro dias - destaca a nota do governo do estado.

Cadastro dos desalojados

A Prefeitura de Teresópolis iniciou neste sábado o processo de cadastramento das mais de 400 pessoas que ainda continuam

desalojadas na cidade, depois de terem sido retiradas de suas casas devido ao temporal que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro,

no fim da tarde desta sexta-feira.

De acordo com informações da Agência Brasil, o objetivo da Prefeitura de Teresópolis é identificar as vítimas e levantar as

necessidades de cada família, como o recebimento de cestas básicas, o abastecimento de água e o pagamento de aluguel social.

Nova Friburgo

Em Nova Friburgo, cidade também atingida pela chuva, as equipes da Defesa Civil continuam monitorando toda a região. No município,

o volume de chuva ficou entre 40 e 90 milímetros (mm), enquanto o esperado para todo o mês de abril era 72,3mm.

O governo lembra, na nota, que o Inea emitiu alerta máximo para alguns rios, que transbordaram devido ao grande volume de chuva.

Um pequeno deslizamento foi registrado na RJ-142, que liga os distritos de Mury e Lumiar, além da queda de uma árvore. A via ficou

liberada em meia pista para que os homens do 6º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM) pudessem retirar a lama e permitir a

passagem de veículos.

Em janeiro de 2011, uma forte chuva devastou as cidades matando mais de 900 pessoas.

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Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/chuvas-quase-mil-pessoas-desalojadas-em-teresopolis-

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O ESTADO DE S. PAULOCidades / Metrópole

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JORNAL DO COMMERCIO - RJRio de Janeiro

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JORNAL DO COMMERCIO - RJRio de Janeiro

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