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25/07/2013
1
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
OOCITÁRIA eOOCITÁRIA e
EMBRIONÁRIAEMBRIONÁRIA
Ms. Rita Figueira
Fertility
CHECAGEM DO LÍQUIDO FOLICULAR E CHECAGEM DO LÍQUIDO FOLICULAR E IDENTIFICAÇÃO DOS OÓCITOSIDENTIFICAÇÃO DOS OÓCITOS
25/07/2013
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CLASSIFICAÇÃO DO COMPLEXO CÚMULUS CLASSIFICAÇÃO DO COMPLEXO CÚMULUS -- CORONACORONA
Grau I e II: Características: células do cumulus densas e fortemente aderidas.
Grau de maturação: Prófase I (PI) e Metáfase I (MI)
CLASSIFICAÇÃO DO COMPLEXO CÚMULUS CLASSIFICAÇÃO DO COMPLEXO CÚMULUS -- CORONACORONA
Grau III: Características: células expandidas e frouxamente aderidas.
Grau de maturação: Metáfase II (MII)
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CLASSIFICAÇÃO DO COMPLEXO CÚMULUS CLASSIFICAÇÃO DO COMPLEXO CÚMULUS -- CORONACORONA
Grau IV: Características: células muito expandidas e frouxas.
Grau de maturação: Hipermaduro
DENUDAÇÃO OOCITÁRIADENUDAÇÃO OOCITÁRIA
Concepção naturalFertilização in vitro (FIV)
Injeção intracitoplasmática de sptz (ICSI)
Etapa enzimáticaEtapa mecânica
ICSI ICSI –– INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICAINJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA
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GRAU DE MATURAÇÃO NUCLEARGRAU DE MATURAÇÃO NUCLEAR
ICSI ICSI –– INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICAINJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA
�PI (Prófase I, Meiose I)
�MI (Metáfase I, Meiose I)
�MII (Metáfase II, Meiose II)
MORFOLOGIA OOCITÁRIA
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OócitoOócito maduro humanomaduro humano
Zona pelúcida
Oolema
Ooplasma
Espaço Perivitelínico
Mitocôndrias
Retículo endoplasmático
Complexo de Golgi
(glicoproteínas)
INTRACITOPLASMÁTICASEXTRACITOPLASMÁTICAS
� FORMA
� CORPÚSCULO POLAR
� ZONA PELÚCIDA
� ESPAÇO PERIVITELINO
� PRESENÇA DE VACÚOLOS
� OOPLASMA GRANULAR
� AGREGADOS DE RETÍCULO
ENDOPLASMÁTICO
� CORPOS REFRÁTEIS
ALTERAÇÕES DA MORFOLOGIA OOCITÁRIA
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MORFOLOGIA OOCITÁRIA – ALTERAÇÕES CITOPLASMÁTICAS
GRANULOSIDADE CITOPLASMÁTICA
VACÚOLOS
CLUSTER RER
MORFOLOGIA OOCITÁRIA – ALTERAÇÕES EXTRACITOPLASMÁTICAS
CORPÚSCULO FRAGMENTADO
FORMA
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MORFOLOGIA OOCITÁRIA – ALTERAÇÕES EXTRACITOPLASMÁTICAS
DEBRIS NO EP
EP AUMENTADO
ZP ESPESSA
CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA
A transferência de embriões de melhor prognóstico e de elevado potencial para implantação pode ser considerado um dos mais importantes aspectos da
reprodução humana assistida.
Apesar dos avanços tecnológicos significativos da área, a seleção dos embriões de melhor qualidade continua sendo predominantemente baseada em
parâmetros morfológicos.
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CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA
�Parâmetros morfológicos
�Morfologia pronuclear� blastocisto
�Estudos priorizam aspectos avaliados antes da
transferência (dia+3 ou dia+5)
�Avaliação individual ou coletiva dos critérios disponíveis
� valor preditivo de viabilidade embrionária
CRITÉRIOS MORFOLÓGICOS
-Morfologia pronuclear
-Divisão embrionária precoce
-No de células e ritmo de clivagem nos dias +2 e +3
-Tipo e grau de fragmentação
-Simetria entre os blastômeros
-Presença de multinucleação
-Espessura da zona pelúcida
-Grau de compactação
-Grau de expansão da blastocele / organização MCI e TRF
CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA
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CHECAGEM DA FERTILIZAÇÃO
FERTILIZAÇÃO
PAPEL DO ESPERMATOZÓIDE
�Genoma paterno haplóide�Sinal pra início da ativação metabólica do oócito�Centríolo – organização dos microtúbulos – fusos mitóticos
INTERAÇÃO OÓCITO - ESPERMATOZÓIDE
�Capacitação(Alterações na MP, aumento de mensageiros intracelulares,fosforilação de proteínas)�Reconhecimento e ligação a ZP (proteína ZP3 e outras proteínassob investigação + proteína de ligação na MP do sptz, receptor aindanão definido)�Reação acrossômica e incorporação do sptz ao oócito
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FERTILIZAÇÃO
FERTILIZAÇÃO
ATIVAÇÃO OOCITÁRIA
Início e manutenção da resposta oocitária – TEORIAS
�Fusão – liberação de componentes liberadores de Ca+2�Receptor – cascata de transdução de sinal – MP do oócito�Bomba de cálcio – estoque no sptz ou canais de cálcio na MP dosptz
FORMAÇÃO E INTERAÇÃODOS PRONÚCLEOS
�Envoltório nuclear�Centrossomo�Microtúbulos�Outras interações protéicas
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1- Spindle meiótico com cromátides2- 1º corpúsculo polar5- Membrana celular do sptz6- Cauda sptz7- Núcleo compactado do sptz8- Centrossomo proximal do sptz
2 horas após fertilização1-1º corpúsculo polar2- Núcleo do sptz (Desempacotamento da cromatina)3- Centrossomo proximal do sptz4- 2º corpúsculo polar em formação5- Remanescente do spindle meiótico
FORMAÇÃO DOS PRONÚCLEOS
1- PN paterno2- PN materno3- Centrossomo - espermatozóide4- Corpúsculos polares
FORMAÇÃO DOS PRONÚCLEOS
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6 horas após fertilização1- PN paterno2- PN materno3- Centrossomo paterno4- NPB5- Microtúbulos astrais maternos
18 horas após fertilização1- PN paterno2- PN materno3- Centrossomo paterno duplicado4- NPB
16 – 20 horas
FORMAÇÃO DOS PRONÚCLEOS
FALHA DE FERTILIZAÇÃO
PAPEL DO OÓCITO
�55% relacionada a falha no processo de penetração do sptz�ICSI - 40% relacionado a falha na ativação oocitária�Falha da cascata do sistema responsivo oocitário�Falha na liberação de Ca+2
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FALHA DE FERTILIZAÇÃO
PAPEL DO ESPERMATOZÓIDE
FALHA DE FERTILIZAÇÃO
PAPEL DO ESPERMATOZÓIDE
Efeito paterno precoce – deficiência citoplasmática
�Alteração morfológica em zigotos e embriões em estágio inicial dodesenvolvimento�Não correlacionado com fragmentação de DNA no sptz�Disfunções relacionadas a ativação oocitária e aparato centrossomo-citoesqueleto
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FALHA DE FERTILIZAÇÃO
PAPEL DO ESPERMATOZÓIDE
Efeito paterno tardio – deficiência nuclear
�Comprometimento do potencial de desenvolvimento embrionárioresultando em falha de implantação�Não correlaciona com presença de alterações morfológicas de zigotos eembriões nos estágios iniciais de desenvolvimento�Disfunções relacionadas a estrutura da cromatina espermática
FALHA DE FERTILIZAÇÃO
OUTROS FATORES:
Presença de estruturas do espermatozóide
�Acrossoma intacto e teca peri-nuclear
�Atraso no descondensamento da cromatina
Conteúdo hidrolítico acrossomal
�Sensibilidade oocitária - dano
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PAPEL DA CAUDA NA FERTILIZAÇÃO
�Experimental – ainda não elucidado
�Injeção de segmentos de espermatozóides (cabeça e cauda)
-Ativação oocitária OK
-Identificação da formação de 2PN
-Divisão mitótica anormal
-Alto índice de mosaicismo
Integridade estrutural do sptz contribui para embriogênese normal
PAPEL DA CAUDA NA FERTILIZAÇÃO
Zygote. 1999 May;7(2):157-63.The role of structural integrity of the fertilising spermatozoon in early human embryogenesis.Colombero LT, Moomjy M, Sills ES, Rosenwaks Z, Palermo GD.
�Papel da cauda e da integridade do sptz no desenvolvimento embrionário
�Injeção de segmentos de espermatozóides
Cabeça (N=73), 67% - 2PN e 92% mosaico
Cauda (N=11), 18% - 2PN (único CP) e 100% mosaico
Cabeça + Cauda (N=26), 46% - 2PN e 91% mosaico
Integridade estrutural do sptz contribui para embriogênese normal
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PAPEL DA CAUDA NA FERTILIZAÇÃO
Mol Hum Reprod. 1999 Sep;5(9):836-44.Sperm integrity is critical for normal mitotic divi sion and early embryonic development.Moomjy M, Colombero LT, Veeck LL, Rosenwaks Z, Palermo GD.
�Integridade do sptz e papel do centrossomo
-Formação de 2PN – OK
-Divisão mitótica anormal
-Ausência de fuso
-Mosaicismo
Integridade estrutural do sptz é essencial para o funcionamento correto do aparato mitótico
Somente 1 pronúcleo
� Ativação artificial do oócito (efeitos bioquímicos, mecânico)
� Falha do desenvolvimento do PN paterno ou materno
� Desenvolvimento de envelope nuclear ao redor do 2º grupo de cromossomos em metáfase no oócito
� Pronúcleo haplóide de origem materna: tamanho aumentado
FERTILIZAÇÃO ANORMAL
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Poliploidia
� Falha no bloqueio da polispermia (falha na exositose granular pós inseminação, defeitos na zona pelúcida) (66.4%)
Falha de divisão meiótico paterna e/ou materna resultando em:
� Penetração de espermatozóide binucleado (23.6%)
� Penetração em um oócito binucleado (10%)
FERTILIZAÇÃO ANORMAL
Mechanisms giving rise to triploid zygotes during assisted reproduction
Bernd E. Rosenbusch, Ph.D.
Department of Gynecology and
Obstetrics, University of Ulm, Ulm, Germany
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Mechanisms giving rise to triploid zygotes during assisted reproduction
Bernd E. Rosenbusch, Ph.D.
Department of Gynecology and
Obstetrics, University of Ulm, Ulm, Germany
DETECÇÃO DE 2PN NÃO GARANTE A PRESENÇÃO DE UM CONJUNTO
CROMOSSÔMICO DIPLÓIDE COMPOSTO PELO GENOMA MATERNO E PATERNO
MORFOLOGIA PRONUCLEAR
� Qualidade dos gametas
� Informações complementares para seleção embrionária nos estágiosiniciais da clivagem
� Correlação com aspectos do desenvolvimento embrionário
- Fragmentação- Parada de clivagem- Multinucleação- Constituição cromossômica- Potencial de implantação
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PRONÚCLEO
� Padrão de normalidade:- Semelhança de tamanho- Posição central em relação ao citoplasma- Pronúcleos feminino e masculino – justapostos
PRONÚCLEO
� Diferença de tamanho:- Parada de clivagem- Alterações cromossômicas � embriões aneuplóides
� Afastados:- Alterações cromossômicas � embriões aneuplóides
� Posição periférica:- Falha dos processos de fertilização (formação áster e microtúbulos)
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HALO CITOPLASMÁTICO
� Padrão diferencial de distribuição do citoplasma no zigoto� Dependente dos processos de fertilização� Rotação do citoplasma – ondas de cálcio� Área densa observada próxima aos pronúcleos – organelas e mitocôndrias (ATP)
HALO CITOPLASMÁTICO
� Halo citoplasmático não detectado
- Distribuição desigual de mitocôndrias nas células-filhas – depleção de ATP em alguns blastômeros
- Distribuição desigual de produtos gênicos nas células-filhas
- Ausência de rotação do pronúcleo paterno – alinhamento anormal da cromatina e/ou posicionamento inadequado dos centrossomos
- Ritmo de clivagem lento e aumento da taxa de fragmentação em embriões de dia +3 (ativação genoma)
- Diminuição das taxas de blastocisto
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CORPOS PRECURSORES DE NUCLÉOLOS
� Nucléolos:- Sítios nos quais os genes ribossomais são transcritos – síntese protéica- Formação: Regiões Organizadoras de Nucléolos (RON) – localização dos genes que codificam para os RNAs ribossomais
- Constituição: componente fibrilar denso, centro fibrilar e componente granular.
� Estágio pronuclear – apenas porção do centro fibrilar- Corpos precursores de nucléolos (CPN)
CORPOS PRECURSORES DE NUCLÉOLOS
� Nucleogênese:- Crescimento, organização e fusão dos CPN- Dependente da atividade transcricional pronuclear e da presença de fatoresdo ooplasma relacionados a maturação oocitária
- Falta de sincronia – efeitos significativos no desenvolvimento embrionário
MARCADOR NÃO INVASIVO DE QUALIDADE
EMBRIONÁRIA
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CORPOS PRECURSORES DE NUCLÉOLOS MARCADOR NÃO INVASIVO DE QUALIDADE
EMBRIONÁRIA
� Estágio pronuclear inicial-Número elevado de CPN de tamanho relativamente pequeno, distribuídosrandomicamente em cada um dos pronucleos.
� Estágio pronuclear tardio- Pequeno número de CPN de tamanho relativamente maior, distribuiçãopolarizada sendo observado acúmulo próximo ao local de contato entre ospronúcleos.
� Assincronia
- Divisão celular anormal – proteínas de controle do ciclocelular
- Ritmo lento de clivagem
- Aumento de fragmentação
- Diminuição das taxas de blastocisto
- Menor potencial de implantação
CORPOS PRECURSORES DE NUCLÉOLOS
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Parâmetros avaliados
� No de PN� No corpúsculo polar� Posicionamento e tamanho dos PN� No de nucléolos� Tamanho de nucléolos (inversamente proporcional ao no de CPN)
� Alinhamento dos nucléolos� Formação do halo citoplasmático� Presença de vacúolos
CHECAGEM DA FERTILIZAÇÃO
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Padrão Descrição
1 Diferença de número de CPN (>3) entre os pronucleos
2Pequeno número de CPN (<7) distribuídos randomicamente em
pelo menos um dos pronucleos
3Grande número de CPN (>7) polarizados em pelo menos um dos
pronucleos
4Número muito pequeno de CPN (<3) em pelo menos um dos
pronucleos
5Distribuição polarizada dos CPN em um dos pronucleos e
distribuição randômica no outro.
CLASSIFICAÇÃO DE PN, Tesarik 1999
0
1
2
3
4
5
Parâmetros avaliados� Sincronia da nucleogênese� Dissociação de diferentes eventos quenormalmente são conectados
Padrão de normalidade (padrão 0)� No maior que 7 de CPN de menortamanho distribuídos randomicamente
� No menor que 7 de CPN de maiortamanho polarizados
� Diferença de no de CPN entre os PNmenor que 3
� No de CPN em ambos os PN maior que 3
Velocidade da nucleogênese ���� sem impacto
CLASSIFICAÇÃO DE PN, Scott 2000
Padrão Descrição
Z1 Igual número (3-7) e tamanho dos CPN polarizados
Z2 Igual número de CPN distribuídos randomicamente
Z3Diferença de número e tamanho dos CPN e/ou distribuição polarizada dos CPN em um dos pronucleos e distribuição
randômica no outro
Z4Pronucleos de tamanho diferente e/ou periféricos e/ou não
justapostos
Z1
Z3
Z4
Z2
Z3
Z4
Padrão de normalidade (padrão 0)� CPN polarizados em número de 3-7 de mesmo tamanho� Diferença de no de CPN entre os PN no máximo 1
Velocidade da nucleogênese ���� impacto no desenvolvimento
25/07/2013
25
25/07/2013
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Zigoto1- Duplicação do DNA nos 2 pronúcleos2- Desestruturação das membranas dos pronúcleos3- Microtúbulos do spindle mitótico
Zigoto em divisão20 a 27 horas após fertilização
CLIVAGEM PRECOCE - PRIMEIRA CLIVAGEM
Divisões celulares embrionárias� Denominação: Clivagem� Ausência da fase S do ciclo celular� Distribuição assimétrica do conteúdo citoplasmático
CLIVAGEM PRECOCE - PRIMEIRA CLIVAGEM
� Intervalo de tempo� divergência entre os estudos
� Relatos iniciais � ausência de correlação com viabilidade
embrionária
� Shoukir et al., 1997
- Primeira indicação de que a primeira clivagem pudesse
predizer a competência embrionária
- Estabelecimento de intervalo crítico � período avaliado 25-
27 horas após ICSI
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CLIVAGEM PRECOCE - PRIMEIRA CLIVAGEM
� Shoukir et al., 1997
- Embriões com 2 células observados em 18,9% dos ciclos
- Taxa de gestação� aumento de 2x
- Taxa de implantação� aumento de 3x
- Aumento significativo das taxas de acordo com o número de
embriões com clivagem precoce obtidos por ciclo
- Taxa de gestação � aumento de 3x , detecção de dois ou
mais embriões com clivagem precoce
� Wharf et al., 2004Adição de outras categorias à avaliação da clivagem precoce
Parâmetros avaliados� Presença de PN� Singamia� No de células (2cel)Classificação� Embrião não clivado com PN ainda visíveis� Embrião não clivado com PN não visíveis� Embrião em estágio de 2 células
CLIVAGEM PRECOCE - PRIMEIRA CLIVAGEM
Relevante na determinação do potencial preditivo da clivagem precoce em ciclos nos quais embriões em
estágio de 2 células não foram detectados.
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28
CLIVAGEM PRECOCE
Wharf et al., 2004
CLIVAGEM PRECOCE
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Implicações:Aumento significativo do potencial de desenvolvimento embrionário
Alterações no intervalo de clivagem de embriões – razões?
� Exato momento da fertilização e grau de maturidade oocitária � parâmetrosprecisamente controlados em ciclos de ICSI
� Controle genético através de fatores oocitários desconhecidos
� Expressão gênica
� Anomalias cromossômicas
� Condições do ambiente de cultivo
� Competência dos gametas feminino e masculino � ondas transitórias de cálcio(número, freqüência, amplitude e duração)
CLIVAGEM PRECOCE - PRIMEIRA CLIVAGEM
CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA NOS DIAS CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA NOS DIAS
DOIS E TRÊS DO DESENVOLVIMENTODOIS E TRÊS DO DESENVOLVIMENTO
MSc. Rita FigueiraFertility
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DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM
Número de células:
�4 a 5 blastômeros em dia +2
�Pelo menos 7 blastômeros em dia +3
Ritmo de clivagem:
�Ritmo lento ou acelerado de clivagem
� Comprometimento significativo do desenvolvimento
embrionário
�Maior incidência de anomalias cromossômicas
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NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM
94%
85%
74%
73%
78%
50%
NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM
25/07/2013
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NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM
NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM
Categoria No de células d+2A 4B 2 ou 5C 3 ou 6D 1 ou >6
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Categoria No de células d+2 No de células d+3A 4 7 - 8
2 ou 5 >74 >9
2, 3, 4 63 >7
>6 ** <5* aumento de 1 cel
B
C
D
NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM
�Parâmetro subestimado na classificação
embrionária
�Indicador clássico da capacidade de
desenvolvimento
�Associado a um aumento da incidência de
anomalias cromossômicas
�Afeta negativamente as taxas de sucesso
SIMETRIA DE BLASTÔMEROS
25/07/2013
34
�Distribuição desigual de proteínas, mRNA,
mitocôndrias e outras organelas
�Perda da polarização
�Distribuição desigual de material genético
Assimetria x Assincronia
SIMETRIA DE BLASTÔMEROS
SIMETRIA DE BLASTÔMEROS
-Simétrico (Si)
-Semelhante (Se)
-Assimétrico (As)
I Regulares: forma e tamanho semelhantes
II
Irregulares – forma ou tamanho
(volume dos blastômeros com diferença
31–50 %)
Presença de blastômeros dominantes
(volume de um dos blastômeros > 50%
superior ao dos demais)
25/07/2013
35
CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA - SIMETRIA
No DE CÉLULAS SIMETRIA ESPERADA
1 CEL GDE2 CEL MENORES =
3 CEL GDE2 CEL MENORES =
2 CEL GDE4 CEL MENORES =
1 CEL GDE6 CEL MENORES =
3
2
8
4
7
6
5
2 CEL =
8 CEL =
4 CEL =
ASSINCRONIA X ASSIMETRIA
CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA - SIMETRIA
No DE CÉLULAS SIMETRIA ESPERADA
7 CEL GDE2 CEL MENORES =
6 CEL GDE4 CEL MENORES =
5 CEL GDE6 CEL MENORES =
4 CEL GDE8 CEL MENORES =
3 CEL GDE10 CEL MENORES =
2 CEL GDE12 CEL MENORES =
1 CEL GDE14 CEL MENORES =
15
14
13
12
16
11
10
9
16 CEL =
25/07/2013
36
SIMETRIA DE BLASTÔMEROS
Estudo IVI Barcelona – 11117 embriões avaliados.
980 ciclos de receptoras e 580 ciclos com oócitos próprios.
Assimetria x Tx de implantação
Tx de implantação
Si 42.52
Se 42.79
As 29.09
BD 0.0 Estudo IVI Barcelona
Assimetria x Aneuploidia
% de embriões aneuplóides
<37a >38a
Si 47 72
Se 46 75
As 55 84
Implicações:
� Comprometimento significativo do desenvolvimento embrionário
�Maior incidência de anomalias cromossômicas
FRAGMENTAÇÃO
�Causas exatas ainda não foram estabelecidas
�Inata ou relacionada a fatores externos
�Fragmentos anucleados resultantes da clivagem
que serão posteriormente reabsorvidos
�Perda de blastômero por apoptose - controvérsias
�41% dos embriões cultivados in vitro
�Um dos mais significantes defeitos morfológicos
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37
A Ausente
B 1-10%
C 11-20%
D 21-35%
E > 35%
FRAGMENTAÇÃO - QUANTITATIVO
Classificação:
�Presente x Ausente
�Volume comprometido no embrião
�Tamanho e distribuição
TIPO DE FRAGMENTAÇÃO (Alikani et al., 1999)
Tipo I Volume mínimo, fragmentos associados a um blastômero
Tipo IIFragmentos localizados e predominantemente no espaço
perivitelínico
Tipo IIIFragmentos pequenos dispersos entre os blastômeros, no
espaço perivitelínico ou em ambos
Tipo IVFragmentos grandes semelhantes a blastômeros, distribuídos
randomicamente, associados a blastômeros desiguais
Tipo VFragmentos necróticos, granulosidade e contração
citoplasmática característica
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38
TIPO DE FRAGMENTAÇÃO (Alikani et al., 1999)
TIPO II:
Característica: localizada em uma parte da cavidade de
clivagem (não dispersa), está associada aos blastômeros,
possuindo tamanho e forma regulares. Origem: fragmentação
completa de uma ou mais células. Importância: NÃO AFETA O
POTENCIAL EMBRIONÁRIO (COMPACTAÇÃO).
TIPO III:
Característica: pequenas e dispersas por toda a cavidade de
clivagem, não variando muito seu tamanho e forma. Origem:
inicia-se durante a citocinese, a partir de pequenas vesículas
citoplasmáticas e aumentam de acordo com as sucessivas
divisões. Importância: NÃO AFETA O POTENCIAL
EMBRIONÁRIO, ESPECIALMENTE APÓS REMOÇÃO DE
FRAGMENTOS.
TIPO DE FRAGMENTAÇÃO
25/07/2013
39
TIPO DE FRAGMENTAÇÃO
TIPO IV:
Característica: possui tamanho igual ou próximo ao dos
blastômeros, sendo assim, é difícil sua diferenciação.
Origem: a partir da divisão celular desigual.
Importância: COMPROMETE O DESENVOLVIMENTO
MESMO COM A RETIRADA DE FRAGMENTOS
Tipo IITipo I
Tipo IV
Tipo III
Tipo V
TIPO DE FRAGMENTAÇÃO
25/07/2013
40
Independente da causa � queda significativa do
potencial de implantação
�Fragmentação tipo II e III � efeito dependente do
volume comprometido no embrião. Controvérsias �
10 a 20%
�Fragmentação tipo IV � efeito negativo
independente do volume comprometido no embrião
FRAGMENTAÇÃO
Implicações:
�Depleção significativa e desigual de organelas e/ou
proteínas regulatórias
�Mosaicismo – fragmentos cromossômicos
Considerações:
�Natureza não estática
�Reabsorção
�Lise
FRAGMENTAÇÃO
25/07/2013
41
DIA +2
25/07/2013
42
25/07/2013
43
25/07/2013
44
25/07/2013
45
DIA +3
25/07/2013
46
25/07/2013
47
25/07/2013
48
25/07/2013
49