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7NOVEMBRO2008EDIÇÃO 1467
1,30 Euro
Director: Maria da Conceição Granado de Almeida [email protected]
ACTUALIDADE
Banco Português de Negócios nacionalizadoDepois de anos de rumores de falta de transparência e rupturafinanceira, o Banco Português de Negócios vai ser nacionalizado. Oanúncio foi feito pelo Ministro das Finanças que explicou aosportugueses o que implica todo este processo.Já foram nomeados dois administradores da Caixa Geral de Depósitosque têm como missão estruturar o BPN que já acumulou perdas novalor de 700 milhões de euros. Vítor Constâncio, governador do Bancode Portugal, esteve ao lado de Teixeira dos Santos e revelou que jáforam abertos seis processos de contra-ordenação ao BPN. > P. 10
Bebés estão “gigantes”A sensação do campeonato continua amorar em Matosinhos. Ao fim de setejornadas o Leixões soma e segue e élíder na Liga Sagres.O FC Porto não consegue dar a voltaaos maus resultados e somou aterceira derrota consecutiva.No Sporting Liedson resolveu mais umjogo e permitiu que os leõesconquistassem três pontos no difícilcampo do Rio Ave.O Benfica foi a Guimarães vencer oVitória com Suazo e Sidnei a marcaremos golos da vitória por 2-1.O Trofense conquistou a sua primeiravitória ao surpreender em Setúbal oslocais por 2-0.
> P. 24 e 25
ECONOMIA
Estado paga as suas dívidasO Ministro das Finanças anunciou que oEstado vai cumprir as suas obrigações paracom empresas, autarquias e fornecedores a“curto prazo”... > P. 20
PETE SOUZALuso-descendente filho deemigrantes Açorianos foifotógrafo oficial da Casa Brancanos anos oitenta e agoraacompanha a carreira de BarackObama rumo à presidência. > P. 12
NUNO BARBOSA-MORAISCientista português trabalhano Reino Unido na área dainvestigação e publicourecentemente um artigo na revista“Science” sobre o comportamentodo ADN humano em ratos > P. 35
LUIS FILIPE VIEIRAO dirigente desportivocompletou cinco anos naPresidência do Benfica. Ocentro de estágio, o canal detelevisão e o novo Estádio daLuz são a obra feita... > P. 26
O voto que não valeuCONSELHO PERMANENTE DAS COMUNIDADES FOI IMPUGNADO
> P. 2 e 3
22222 7 DE NOVEMBRO DE 2008
DESTAQUE
CONSELHEIROS DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS FALAM DO PROCESSO
VOTO PODERÁ SER ESTENDIDOA CONSULADOS HONORÁRIOSE ASSOCIAÇÕES
OS VOTOS QUE PODEMEntre outros aspectos Eduardo
Dias refere as supostas irregularida-des no universo de conselheiros quevotou. Segundo o conselheiro eleitopelo Luxemburgo, votaram 64 conse-lheiros quando afirma que apenas 63estavam em condições de o fazer.
A questão prende-se com a ambi-guidade da nova lei do CCP queprevê conselheiros eleitos com direitoa ser eleitos e a votar, e conselheirosnomeados pela Secretaria de Estadodas Comunidades, mas que a lei nãoesclarece se podem ou não votarpara o Conselho Permanente.
Eduardo Dias considera aindailegal que o presidente da Mesa (LuisPanasco) tenha prolongado em trintaminutos o período de recepção delistas para, segundo afirmou, permitiro aparecimento da lista B (que viria avencer as eleições).
EDUARDO DIAS“Amigo da legalidade”
Num e-mail que enviou a «OEmigrante/Mundo Português, com oconhecimento dos demais conselhei-ros das Comunidades, Eduardo Diasrefere que não é “a única pessoaséria e amiga da legalidade dentrodo CCP”, mas diz que é “uma pessoaséria e amiga da legalidade”.
“A honestidade e a integridadedefinem-se pelos actos e peloscomportamentos assumidos e não pormeras declarações”, sublinha oconselheiro, afirmando ser “difícil”manter-se “honesto e íntegro” quandono “espaço de 15 minutos”, se passa“de uma lista para outra só porque aambição do poder é desmedida e umlugar de efectivo «paga mais» queum lugar de suplente”.
Apesar de ter saído derrotada daeleição para o Conselho Permanentedas Comunidades Portuguesas, aLista A, assegura Eduardo Dias, “ temum projecto e ideias que irá tentarpôr em prática: pela consistência dasideias, pela capacidade dos seusautores, pela determinação de servirúnica e exclusivamente as Comunida-des e o país”.
“O conjunto de pessoas queintegraram a Lista A mantém o firmepropósito de defender que um verda-deiro CCP é possível: um CCPdemocrático, eleito pelo sufrágiouniversal, onde, naturalmente, outrospodem participar, mas cada qual noseu nível”, diz ainda.
Em relação à sua actuação noâmbito deste CCP, Eduardo Diasafirma que antes de ter sido Conse-lheiro eleito, esteve, e continuará aestar, “em todas as batalhas”, nomea-damente “contra o encerramento dos
Num processo entregue no dia 22 de Outubro, no Tribunal Administrativo de Lisboa, o conselheiroComunidades Portuguesas (CCP), fundamentada em vários pressupostos. Contactados por
que pode levar à dissolução do Conselho Permanente.
Consulados sem justificação, emLisboa contra o encerramento dosconsulados em França, pelas passa-gens aéreas com tarifa única para osAçores, pela prova de vida únicapara os funcionários de Macau, pelamanutenção dos cuidados de saúdeem Portugal, contra as condições deescravatura e de miséria na Holanda,pela contagem do tempo de serviçomilitar dos emigrantes”.
Para o Conselheiro Pedro Monjar-dino, de Moçambique, é “relevante”que tenha sido Eduardo Dias aimpugnar “o acto eleitoral invocandofactos praticados pela Mesa (o conse-lheiro Luís Panasco, do Uruguai) epelo presidente da Mesa” depois deter sido ele mesmo a escolher LuisPanasco “para chefiar os trabalhosnuma lista que apresentou à Mesa,não aceitando a lista que tinha sidoformada de acordo com o que estipu-la a lei”.
Ainda que admita não conhecer“em pormenor as razões que funda-mentam o pedido de impugnação daseleições”, o Conselheiro por Moçam-bique lembra que “quem promoveu eindicou a lista para presidir à Mesado Conselho é que impugna aseleições” e que esse facto, por si só,“é esclarecedor do que se passou”.
Amadeu Batel, da Suécia, também
aponta o dedo a Eduardo Dias emanifesta “uma profunda consterna-ção perante a atitude tomada” peloconselheiro do Luxemburgo. AmadeuBatel diz que a atitude do seu colegaé “legítima”, mas assenta em “profun-das contradições e graves incoerênci-as”.
Amadeu Batel vai mesmo maislonge, ao afirmar que “conhecia asua (de Eduardo Dias) desmesuradamas respeitável ambição de serpresidente do CCP”, e de, numasegunda fase do processo, integrar,“a qualquer preço, o Conselho Per-manente”, mas destaca que “desco-nhecia a sua capacidade de recorrera um argumento de chã qualidadepara impugnar as eleições” para oCP. Na opinião do Conselheiro pelaSuécia, o acto de Eduardo Dias vem“denegrir a já muito desgastadaimagem do CCP junto da opiniãopública”.
JOSÉ EDUARDOActo eleitoral não foi irregular
José Eduardo diz ser um dosconselheiros melhor colocados pararesponder à questão colocada por «OEmigrante/Mundo Português» porqueafirma que dos conselheiros reeleitos,
terá sido “dos poucos que não sedeixou envolver na bagunça daconstituição das listas”.
O Conselheiro da Alemanhaacrescenta que foi apanhado desurpresa pelo acto de Eduardo Dias,uma vez que este se tinha manifesta-do contra a impugnação anunciadapelo líder da lista derrotada (JoséMorais, dos Estados Unidos) imedia-tamente após terem sido conhecidosos resultados da votação.
O Conselheiro pela Alemanhaafirmou que não viu “qualquer irregu-laridade no acto eleitoral” e acusouEduardo Dias de apenas ter impugna-do o resultado das eleições pelofacto de as ter perdido. “ConsideravaEduardo Dias um democrata dispostoa aceitar vitórias e derrotas” e “umapessoa de palavra”, lamentou JoséEduardo.
Para o Conselheiro pela Alema-nha, “esta impugnação não passa deuma brincadeira de mau gosto ape-nas com intenção de desacreditar oConselho e dar argumentos àquelesque querem acabar com ele”.
O Conselheiro lamenta ainda quehaja “muita gente que valoriza mais oprotagonismo do que um trabalhocolectivo em prol das comunidades”.
O membro do CCP pela Alemanhadiz ainda que não vê qualquer
OS 11 MEMBROS (CINCO ELEITOS PELALISTA B E OS SEIS PRESIDENTES DASCOMISSÕES) DO CONSELHO PERMANENTEDO CCP
333337 DE NOVEMBRO DE 2008
DESTAQUE
ANA GRÁCIO PINTO
DE IMPUGNAÇÃO DAS ELEIÇÕES PARA O CONSELHO PERMANENTE
NÃO TER VALIDO...Eduardo Dias pede a impugnação das eleições para o Conselho Permanente do Conselho das«O Emigrante/Mundo Português» alguns conselheiros falam de «sua justiça» sobre o problema
irregularidade no acto eleitoral por-que quando o presidente da Mesadeu meia hora para que fossemapresentadas outras listas, o Conse-lho encontrava-se sem nenhuma listaválida para ser submetida à eleição,“porque a única lista existente tinhaperdido a sua legalidade quando umadas candidatas, ao aperceber-se dealgumas ilegalidades, decidiu retirar oseu nome da lista. “Por ouro lado”,acrescenta ainda, “alguns apoiantesdessa mesma lista ao aperceberem-se que de um nome tinha sidosorrateiramente substituído por outro,retiraram o seu apoio”. “Portanto, alista estava incompleta”, refere ainda.
Um ponto de vista subscrito porAlfredo Stoffel. “No momento em quepresidente da mesa prolonga por 30minutos a entrega de mais listas, aLista A não estava completa porqueTeresa Heimans abandonou-a - peloque me parece que não havia nomomento nenhuma lista que pudesseser votada”, defende o conselheiro daAlemanha.
“Quando, no final da contagemdos votos, e se antevia que a Lista Btinha ganho, é que fala de irregulari-dades, de mentiras, de hipocrisias, deambição do poder?”, questiona.
José Eduardo e Alfredo Stoffelreferem-se à decisão da conselheira
Teresa Heimans de retirar o seunome da Lista A e de Manuel Bejade retirar o seu apoio à mesma lista.Em declarações a «O Emigrante/Mundo Português» a conselheiraafirmou, à margem dos trabalhos, quesem ter sido consultada, viu o seunome «desaparecer» de entre oscinco integrantes efectivos da Lista Ae passar para os suplentes.
Teresa Heimans teria sido trocadapelo conselheiro Antonio Fonseca,como forma de cedência ao «grupode França» cujos votos, segundoJosé Morais, líder da lista, AntónioFonseca teria garantido… Ao tomarconhecimento da sua passagem paraos suplentes, e assim que a Lista Afoi apresentada à Mesa, TeresaHeimans declarou ao Plenário queretirava o seu nome da lista.
No depoimento ao jornal, ManuelBeja diz lamentar “toda a confusão”relacionada com a eleição do Conse-lho Permanente e “mais ainda” queconsidera ser “a doentia ânsia depoder que infelizmente afecta algu-mas pessoas”
O conselheiro da Suiça diz aindaque “não pode ser coerente quem,durante o plenário de Lisboa, passouo tempo com um pé dentro, e outrofora, da sala dos debates” e nãoacompanhou “parte das decisões do
colectivo de conselheiros” e destacaque a existência de duas listas“enriqueceu” o Plenário mundial doCCP” ao motivar o interesse e aparticipação dos mais jovens conse-lheiros e das mulheres, já que doscinco membro eleitos na reunião paracomporem o Conselho Permanente,há quatro conselheiros novos, entreeles o presidente e o vice-presidentee duas conselheiras.
Manuel Beja concorda com odireito à impugnação exercido peloconselheiro Eduardo Dias, mas dizque “ninguém lhe dá o direito decriar um clima de suspeição sobre osoutros colegas e sobre órgão que tãoorgulhosamente representamos”.
TERESA HEIMANSLei portuguesa será coerente
Teresa Heimans concorda comManuel Beja ao dizer que EduardoDias “é livre de impugnar o que bementenda e sobre o que quiser”, masrefere que o conselheiro não pode“por em causa a honestidade eintegridade dos restantes conselhei-ros”.
No depoimento enviado ao jornal,do qual deu conhecimento aosrestantes conselheiros, Teresa Hei-
mans diz que o conselheiro doLuxemburgo “esqueceu-se que foi onegociador da lista A onde havia,segundo ele, tantas irregularidadesou mais do que na lista B” e colocaa hipótese de Eduardo Dias se terausentado “quando das diferentesvotações que se realizaram ao longodos três dias de plenário” como«motivo» para esse «esquecimento».
A conselheira da Holanda dizainda estar certa de que “a LeiPortuguesa será justa e coerente” e«convida» o conselheiro EduardoDias a pedir “à mesa a acta dasreuniões” em vez “de ver o vídeo/filme que se fez no plenário e quecertamente pode estar sujeito aalterações”.
Por último, a conselheira dizlamentar que “a ânsia de podervenha enegrecer o trabalho de tantagente que voluntariamente se predis-pôs a trabalhar para diáspora Portu-guesa espalhada pelo mundo”.
Augusto Nunes, do Reino Unidorefere que a impugnação das elei-ções não faz sentido já que “foidecidido por maioria, que todos osconselheiros tivessem direito a partici-par em pleno nas actividades doConselho”.
“Não só eu, mas todos os conse-lheiros fomos eleitos, nomeados oudesignados para alertar as entidadesportuguesas e do pais onde residi-mos para tentar achar soluções paraos problemas dos nossos compatrio-tas, que são muitos”, sublinha.
Já Cristela de Oliveira diz-sedesagradada e entristecida por uma“acção de desestabilização” que a“legitimidade” dos conselheiros.
Uma das novas caras do CCP eindicada para o Conselho pelaassociação dos luso-eleitos de Fran-ça, Cristela de Oliveira destaca queos conselheiros representam “na suariqueza e no seu dinamismo, adiversidade de um Conselho ao qualquerem levar “projectos novos que seconstruirão ambiciosos e federativospara a nossa comunidade”.
Mas para o conselheiro da Áfricado Sul, todos os membros do CCPpresentes no Plenário têm a sua cotaparte de culpa nos acontecimentos.“No alvoroço a que se assistiu, todossão culpados de terem chegado a talsituação. Houve erros cometidos quepodiam ter sido resolvidos dentro dasala de reuniões entre cavalheiros,mas como se viu não deram o braçoa torcer e chegou-se a esta situaçãonada saudável para as ComunidadesPortuguesas no Mundo”, acusaSilvério Silva.
Para o conselheiro, resta agoraaguardar o resultado da impugnaçãoe tirar depois “as nossas conclusões”.
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O CONSELHEIROEDUARDO DIAS ,
NO MOMENTO DAV O T A Ç Ã O
167 DE NOVEMBRO DE 200844444 REGIONAL
A Santa Casa da Misericórdia do PORTO inaugurouna sua sede naquela cidade, localizada na Rua dasFlores, a exposição de fotografia intitulada ‘Daqui eDal i ’ , da autor ia do fotógrafo por tuguês JoãoMeneres.
A exposição estará patente até ao dia 19 deDezembro, podendo ser visitada de segunda-feira asábado.
A exposição ‘Endoscopia do Medo’, com peças originaisde joalharia contemporânea inspiradas no universo docinema de terror, está patente na Galeria ‘Articula’, emAlfama, LISBOA.
As jóias foram produzidas no âmbito do ConcursoOurives CTLX`08 pelos finalistas do curso de ProduçãoArtística e Ourivesaria da Escola Secundária ArtísticaAntónio Arroio, e estarão expostas até 13 de Novembro.
O 1º Festival Bar Arena vai decorrer nos dias 7 e 8 deNovembro na Arena de ÉVORA, com a presença demuitos artistas e bandas nacionais.O cartaz já foi apresentado e inclui a presença dabanda Deolinda. Segundo os mentores do projecto, oobjectivo passa por criar um “festival da cidade”, quepossa ir ganhando maiores proporções ao longo dosanos.
BragaAzulejos expostos ao públicoA Câmara Municipal de Braga vai apresentarpublicamente, a 19 de Novembro, o trabalhodesenvolvido na recuperação do revestimento azulejarda escadaria nobre do Convento do Pópulo. De acordocom a vereadora da Cultura, após a apresentação irãoiniciar-se visitas guiadas aos diferentes painéis deazulejos, sendo disponibilizada aos visitantes algumaliteratura sobre este património. De igual forma, vai estarinstalado, a par tir dessa data, na escadaria emreferência, um quiosque multimédia que permite avisualização de um trabalho audiovisual sobre oprocesso de restauro ali desenvolvido.
Castro MarimExposição de fotografiaVai estar patente ao público a partir de 15 de Novembro,na Igreja do Castelo de Castro Marim, a Exposição‘Concurso Fotográfico Dias Medievais 2008’. Nestaexposição, o visitante ficará a conhecer os grandesvencedores e poderá observar os trabalhos desteconcurso, que levou a Castro Marim dezenas defotógrafos nacionais e estrangeiros, que, ao longo de 4dias de objectiva na mão, registaram os momentos, asfiguras, os trajes e as decorações mais especiais daXI Edição dos Dias Medievais em Castro Marim. Aexposição decorrerá até 30 de Novembro.
Ponte de SôrExposição de Júlio PomarFoi inaugurada na Biblioteca Municipal de Ponte de Sôruma mostra de desenhos de Júlio Pomar, intitulada ‘OsDesenhos para D. Quixote, Cervantes’. Esta é a primeiravez que estes desenhos são expostos, permanecendona Biblioteca desta localidade ribatejana até ao dia 25de Novembro, para posteriormente serem mostradosna Galeria João Esteves Oliveira, em Lisboa.
GrândolaFeira do chocolateO Parque de Feiras e Exposições de Grândola servede palco para “os quatro dias mais doces do Alentejo”,onde, para além de chocolates e seus derivados, sedestacam a Mostra Gastronómica de ProdutosRegionais e um vasto programa de animação, comfados, cantares alentejanos, ranchos folclóricos,acordeão, rock e música brasileira. O evento decorrede 13 a 16 de Novembro.
FamalicãoEcopontos nas escolasA Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vaiinstalar um total de 120 ecopontos destinados à recolhaselectiva de resíduos sólidos domésticos em todas asescolas do 1º ciclo do ensino básico e nos jardins-de-infância do concelho. “A instalação de 120 ecopontosnas escolas e jardins-de-infância de Famalicãorepresenta uma medida pedagógica de grande alcancepara a defesa do ambiente, incutindo nas crianças aimportância de uma correcta separação dos resíduosdomésticos e da sua reciclagem”, explicou ArmindoCosta, o autarca local.
Torres VedrasFestival de acordeõesO Festival de Acordeões do Mundo decorre em TorresVedras até ao dia 11 de Novembro. Este projecto deresidência para criação artística tem como convidadoso grupo português Danças Ocultas e os músicosbrasileiros Renato Borghetti e Arthur Bonilla, bem comoMartin Lubenov e Vladimir Kasparov, da Bulgária. Osconcertos são realizados no Teatro-Cine de TorresVedras.
SantarémTemporada das artesA Câmara Municipal de Salvaterra de Magos promovenos meses de Novembro e Dezembro a ‘Temporadadas Artes’, iniciativa que percorre todas as freguesiase lugares do concelho, levando a música, o teatro eoutras formas de exprimir a arte junto da população.
PortelCentro de valorização domontadoO Centro Nacional de Valorização do Montado foiinstalado na localidade alentejana de Portel. Estaestrutura terá, entre outras missões, de acompanharas iniciativas empresariais relacionadas com a cortiça,um produto de que Portugal é o maior exportadormundial.
VizelaDomingos gastronómicosCom o objectivo de promover o potencial turístico e aexcelência da gastronomia vizelense, a CâmaraMunicipal vai promover o evento ‘DomingosGastronómicos – Sabores de Vizela’, durante os mesesde Novembro e Dezembro. Este evento pretendetambém dinamizar o tecido empresarial da restauraçãode Vizela através da promoção da qualidade ediversidade gastronómica do concelho, incentivando autilização de produtos tradicionais. A iniciativa decorrerátodos os domingos, de 9 de Novembro a 28 deDezembro.
EstorilFestival do FilmeUma homenagem ao realizador italiano BernardoBertolucci e uma retrospectiva da obra do norte-americano Tim Burton são os destaques do programado Festival do Filme do Estoril 2008, que decorre de 14a 22 de Novembro.
Para além da sala de cinema do Casino Estoril,remodelada no ano passado para poder projectar osfilmes do Festival, outros dois espaços acolhem ocertame este ano: o Centro de Congressos do Estoril eo Teatro Municipal Mirita Casimiro.
OdemiraSetenta e três anos de serviçoOs Bombeiros Voluntários de Odemira assinalaramrecentemente o seu 73º aniversário com um conjuntoalargado de festividades.
Depósito Legal: 1971/83
Registo: Ministério da Justiça/107468
O Emigrante/Mundo Português: 107468
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Carlos Manuel Cordeiro Baião Morais
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MEDALHA DE MÉRITO DASCOMUNIDADES PORTUGUESAS
EM 2000Fundadores
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Director Maria da Conceição Granado
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Colaboradores permanentesManuela Aguiar, Eduardo Neves Moreira,Rui Oliveira e Sousa, Vasco Callixto,Carlos Oliveira, João Camilo, FerreiraFalcão, Rodolfo Begonha.
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António Fernandes, António Santos,António Sustelo, BRASIL António Gomesda Costa, José António Marcelino, LindaGonçalves, Dagmar Lourenço, ESPANHA
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apinto@m u n d o p o r t u g u e s . o r gMaria João Falé (CP 3817)
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ra lmeida@m u n d o p o r t u g u e s . o r gJosé Pedro Duarte (TP 691)
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31 DE OUTUBRO DE 200866666 ASSINATURAS
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“Envio o cheque para renovar a minhaassinatura por dois anos e felicito todosos que trabalham nessa casa porqueacho que o jornal está no bom caminho”
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“Apesar de já estar em Portugal
desde 2004, venho renovar a minhaassinatura por mais três anos efelicitar por todo o bom trabalho feitoque muito aprecio”
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“Sou assinante deste jornal há mais devinte anos e estou satisfeitíssimo comeste maravilhoso trabalho pelo quevenho assinar por mais três anos”
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reportagens e informações de alto níveljornalístico, nomeadamente as rubricasrelativas à saúde, ciência, as reporta-gens sobre viagens no interior que atéparece que a gente vai junto. Gostavatambém de ver artigos sobre os gran-des nomes da música em Portugal,como Souza Carvalho, Carlos Seixas,André Gomes e outros”
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“Tenho recebido o jornal com imenso-prazer prova disso é que sou assinantedesde há vários anos e agora definitiva-mente em Portugal continuo com omesmo gosto a recebê-lo. É umagrande fonte de informação para osemigrantes e não só. Obrigado por tudoo que me têm oferecido”.
Correio voltou a ser distribuído como notempo da “mala-posta”
777777 DENOVEMBRO DE 2008
REGIONAL
VIANA DO CASTELO
De corneta na mão e saco atiracolo, cuidadosamente fechadoa cadeado, o mensageiro partiude Barroselas, parou em duas“estações de muda” para entre-gar e receber correspondência eprometia cumprir em duas horasos cerca de 15 quilómetros quedistam daquela freguesia até àcidade Viana do Castelo.
“Se o cavalo se portar bem enão houver assaltos pelos cam-inho, prometo chegar na horamarcada”, referia João Mota Le-ite, um dos mensageiros deserviço. Este regresso ao passa-do na forma de distribuição post-al integra-se no âmbito da XXExposição Filatélica Nacional eInter-Regional, denominada “Vi-ana 2008” e promovida pela As-sociação de Filatelia e Colec-cionismo do Vale do Neiva.
Nas estações de muda, osmensageiros recebiam cartasque os alunos de algumas esco-las escreveram expressamentepara esta iniciativa e deixavam-lhes “encomendas” que alguémlhes enviara, no caso concretochocolates. “Esta é também umaforma de cativar os mais novos,incutindo-lhes o gosto pelos se-los e pela escrita de cartas”, ex-
O correio em Viana do Castelo voltou a ser distribuído porum mensageiro trajado a rigor e montado a cavalo, numarecriação do sistema da mala-posta, que vigorou em Portugalaté ao aparecimento do comboio.
plicava Marcial Passos, respon-sável pela associação organiza-dora. O presidente da FederaçãoPortuguesa de Filatelia, PedroVaz Pereira, que marcou pre-sença nesta recriação histórica,comparou o sistema da mala-posta com as actuais carrinhasde transporte de valores. “Eramestes homens, montados a cava-lo, que transportavam todo o tipode correspondência, desde umasimples carta até aos objectosmais valiosos, sempre expostosao perigo de serem assaltados emuitas vezes alvos de ataquesmais ou menos violentos”, refer-iu. Pedro Vaz Pereira explicouque o sistema da mala-postaterá arrancado em força em Por-tugal por volta de 1850,começando a perder grandeparte da sua importância a partirde 1856, com o aparecimento docomboio, até desaparecer devez. No sistema de mala-posta,uma encomenda poderia de-morar três, quatro ou cinco diasa chegar de Lisboa ao Porto. DoPorto a Viana, a “coisa” far-se-iaem 12 horas. Na altura, quempagava a franquia do transporteera o destinatário, mas havia umproblema: muitas vezes, o emis-
sor escrevia a mensagem propos-itadamente no envelope, nomea-damente através de códigos pre-viamente combinados, o recep-tor lia-a e recusava-se a recebera carta. “Era uma viagem perdi-da, já que nem o emissor nem odestinatário pagavam o trans-porte, pelo que a solução foicomeçar a cobrar a franquia aquem enviava a encomenda”,contou Pedro Vaz Pereira.
Em Portugal, o primeiro selo,alusivo a D. Maria II, apareceuem 1853, sendo na altura cobra-da uma franquia de cinco reispara jornais e impressos e de 25reis para cartas, valores tãoreduzidos que é “muito compli-cado” estabelecer a equivalên-cia à actual moeda.
“Dez mil reis equivalem cinco
cêntimos. É só fazer as contas”,gracejou Pedro Vaz Pereira.
Segundo este responsável, oselo em Portugal “está bem erecomenda-se”, apesar de cadavez se escreverem menos car-tas. O correio em Viana do Caste-lo voltou neste dia a ser distribuí-do por um mensageiro trajado arigor e montado a cavalo, numa
recriação do sistema da mala-posta, que vigorou em Portugalaté ao aparecimento do comboio“O selo tem cada vez mais procu-ra, porque há em Portugal 25 milcoleccionadores, dos quais 700de alta competição”, referiu, lem-brando que este é um mercadoque movimenta no País perto de20 milhões de euros por ano.
ERA ASSIM DISTRIBUÍDO O CORREIO NO TEMPO DA MALA POSTA
ÉVORA
Universidade com cátedra“Rui Nabeiro”
A Universidade de Évora e a empresa Delta Cafés vão formalizar acriação da Cátedra “Rui Nabeiro”, destinada à área da Biodiversidade ea “primeira instituída em Portugal por uma empresa”, revelou o reitor. Oprotocolo entre a academia e a empresa alentejana é assinado nospróximos dias, durante a sessão solene do Dia da Universidade.Segundoo reitor da Universidade de Évora (UE), Jorge Araújo, a Cátedra “RuiNabeiro” vai ser dotada de cem mil euros por ano e destina-se à promoçãoda investigação, do ensino e da divulgação científica na área da Biodiver-sidade. “É a primeira cátedra entre uma empresa e uma universidade quese cria em Portugal e abre uma era de colaboração que, até agora, nãoexistia”, salientou. A parceria, sublinhou, proporciona à UE “uma capaci-dade de investigação acrescida” na área da Biodiversidade.
“A Universidade de Évora e a Delta Cafés partilham a visão de quea actual geração é usufrutuária de um património natural e tem a respon-sabilidade de o legar às gerações futuras, em condições que garantama sustentabilidade da vida humana”, considera a UE.
Este ano, o Dia da Universidade fica também marcado pela inaugu-ração da primeira fase do Colégio das Artes, na antiga Fábrica dos Leões,na periferia da cidade, cujas instalações foram remodeladas. A inaugura-ção do canal de televisão da universidade, denominado UE TV, é outrodos acontecimentos que integram o programa. O canal de televisão, narede NewboxTV, em alta definição e com programação própria, vai divul-gar actividades académicas, científicas e culturais.
88888 7 DE NOVEMBRO DE 2008
SOCIEDADE
O I Plano de Acção para a In-tegração das Pessoas com Defi-ciências ou Incapacidades parao período 2006-2009 assenta emcinco prioridades, entre as quaisse incluem a qualificação, a for-mação e o emprego.
Mas, segundo o relatório deavaliação do Plano, quase meta-de das medidas previstas estãoainda por executar, principal-mente na área da qualificação edo emprego.
Em resposta à divulgaçãodeste relatório, fonte do Ministé-rio do Trabalho e da Solidarieda-de Social, responsável pela apli-cação das medidas, explicouque estas estão a ser “repensa-das”, e que, em breve, serãoapresentadas às organizaçõesnão governamentais do sector eaos parceiros sociais.
Segundo o relatório, do totalde 111 medidas do Plano, ape-nas 25 estão concluídas e 39 es-tão em desenvolvimento.
DISCRIMINAÇÕES E DESIGUALDADES ATINGEM VÁRIAS ÁREAS
Plano para a integração das pessoas comdeficiência não está a ser cumpridoUm Plano com 111 medidas para a integração das pessoas com deficiências ou incapacidades foi definido para operíodo de 2006-2009, mas nem sequer metade das medidas estão a ser cumpridas.
Associação humanitáriacontra a pobreza
Um grupo de engenheirosportugueses vai lançar uma as-sociação humanitária para pres-tar socorro em catástrofes e de-senvolver projectos de combateà pobreza em países em desen-volvimento, em regime de volun-tariado.
Fernando Santo, bastonárioda Ordem dos Engenheiros e umdos promotores da iniciativa,afirmou que a ideia lhe surgiunuma deslocação a Moçambi-que, quando preparou uma co-municação sobre o papel da en-genharia no combate à pobre-za.
Naquele país africano, Fer-nando Santo confrontou-se com“números impressionantes: nomundo, 1.100 milhões de pes-soas não dispõem de abasteci-mento de água, 2.600 milhõesnão têm sistemas de esgotos,1.500 milhões não têm electrici-dade”.
O bastonário da Ordem dosEngenheiros sublinhou que, “nu-ma época em que se acentua opapel da engenharia nas novastecnologias, a maior parte dapopulação mundial vive em
INICIATIVA DE ENGENHEIROS PORTUGUESESPUB
Das 47 medidas que estãopor executar, 17 dizem respeitoà qualificação e ao emprego, 9são da área da protecção, pre-venção, reabilitação, habitação esolidariedade social, e 4 refe-rem-se a acessibilidades.
Outras críticas do relatório aeste Plano de Acção são a inde-finição de metas, indicadores emontantes de despesa, a ausên-cia de articulação entre os váriosorganismos competentes, e a pu-blicação do plano já depois dapreparação do Orçamento de Es-tado para 2007.
O relatório indica tambémque a reestruturação da Admi-nistração Pública é uma ameaçaao Plano, uma vez que muitosdos departamentos responsá-veis pela execução de medidasforam extintos ou sofreram alte-rações profundas na sua estru-tura.
Ainda assim, e apesar destesnúmeros, o relatório de avaliação
do Plano considera que, apenasquinze meses depois da suaaprovação, foi alcançado um ele-vado nível de concretização dasmedidas definidas.
Outro aspecto positivo apon-tado é o facto de, no entenderdos redactores do relatório, ha-ver “vontade política, assente nu-ma nova estratégia nacional paraa habilitação e a reabilitação, quevisa o combate à discriminaçãoe o assegurar da participação so-cial, económica e política de to-dos os cidadãos”.
O Plano postoem prática
Ao nível do estabelecimentode protocolos com empresas pa-ra a contratação de pessoas comdeficiência, o Plano estabelececomo meta a participação de 20empresas, garantindo 400 está-gios e 200 integrações profissio-nais.
Actualmente, 13 empresas jáaderiram ao protocolo.
Ao nível dos acessos aos edifí-cios, a construção de habitaçõessem respeito pelas normas deacessibilidades para deficientes épunida desde Fevereiro de 2007.No entanto, ainda nenhuma mul-ta foi aplicada e nenhuma recla-mação foi apresentada.
Desde essa data, foi desen-volvido um plano de formaçãopara técnicos municipais, que jápermitiu formar 432 técnicos de156 municípios. Também as or-
ganizações não governamentaistêm poder de fiscalização e deintentar acções para que se cum-pram as normas.
Contudo, nem aos gabinetesestatais nem às organizaçõeschegaram quaisquer queixas.
Idália Moniz, secretária de Es-tado Adjunta e da Reabilitação,apela ao envolvimento de todosna melhoria das acessibilidades,e lembra que “esta não é apenasuma questão do Estado, mas simde todos. As organizações tam-bém têm uma palavra a dizer,assim como qualquer cidadão atítulo individual”.
Este relatório foi produzidopelo Grupo Interdepartamentalde Acompanhamento e Monitori-zação da Execução do Plano deAcção para a Integração dasPessoas com Deficiências ou In-capacidades 2006-2009.
Uma nova avaliação e um no-vo relatório serão produzidos nopróximo ano.
condições da Idade Média”.Por isso, o promotor desta as-
sociação humanitária defendeque, “a par das novas tecnologi-as, é essencial retomar a missãoinicial da engenharia, que é a demelhorar as condições de vidadas populações”.
A associação humanitária, cu-ja escritura de constituição deve-rá ser assinada a 22 de Novem-bro – o Dia do Engenheiro –,pretende seguir um modelo se-melhante ao da AMI (AssistênciaMédica Internacional), organiza-ção humanitária não-governa-mental fundada pelo médico por-tuguês Fernando Nobre.
Ainda de acordo com Fernan-do Santo, o financiamento “não éum problema”, até porque “a Or-ganização das Nações Unidastem disponíveis muitos milhõesde euros para o apoio a este tipode projectos. E voluntários tam-bém não faltarão, porque “muitosjovens engenheiros, essencial-mente oriundos das Universida-des de Aveiro e do Minho, já ma-nifestaram o apoio e a intençãode aderir”, disse o bastonário daOrdem dos Engenheiros.
999997 DE NOVEMBRO DE 2008
REGIONAL
AÇORES
MADEIRA
Projecto para aves marinhas
Picos da madeira cobertos de neve
AÇORES
Voos da Alemaha para S. Miguelpara combater sazonalidade
MADEIRA
Nova modalidade no serviços de correio
A companhia aérea AirBerlin iniciou uma liga-ção semanal entre Nu-remberga (Alemanha) ea ilha de São Miguel,uma operação quepretende “combater asazonalidade do turismoaçoriano”, anuncioua directora regionaldo sector.
VISTA DA ILHA DE S. MIGUEL
Em declarações à agênciaLusa, Isabel Barata revelou que“esta é uma ligação que, peloseu horário matinal (chegada aosAçores às 11:30 locais), permiteà companhia recolher passage-iros oriundos das principais ci-dades alemãs”. A Air Berlin pas-sa a ligar a Alemanha e osAçores semanalmente, na épocabaixa do turismo regional, comuma aparelho que transportacerca de 150 passageiros. “Atéao momento, as informações quepossuímos é que existe uma boataxa de ocupação dos voos pre-vistos”, adiantou Isabel Barata.Sobre o investimento do Gover-no Regional no acordo estabele-cido com a companhia alemã, adirectora de Turismo sublinhouque “apenas prevê gastos napromoção da linha e dos Açorescomo destino turístico”.
“O desafio de combatermos asazonalidade é renovado anual-mente e, por isso, também semanterá a ligação entre Londres
e os Açores, que é realizada pelaSata Internacional”, acrescentou.
Isabel Barata admitiu que estanova ligação a partir da Aleman-ha, também, tem o objectivo de“colmatar o fim da operação en-tre a Escandinávia, com origemna Suécia”, que decorreu nesteperíodo no ano passado. “É umfacto que, nos primeiros mesesdeste ano, tivemos uma quebranas dormidas devido ao fim des-sa operação, mas depois con-seguimos recuperar nos mesesseguintes”, disse. A directora re-gional do Turismo garantiu que,“apesar do fim da operação daEscandinávia e da crise financei-ra que ocorre em todo o mundo,os números do turismo açorianonão deverão ter uma grande
variação” este ano.Apesar de ainda não ter
“fechado o período para contabi-lizar o número de dormidas”, Is-abel Barata estima que a “vari-ação não deverá ser superior ouinferior a 0,4 por cento do 1 mil-hão 184 mil dormidas” regista-das no último ano. “Essa foi avariação positiva que ocorreuentre 2006 e 2007 e estamos emcrer que ela não será diferenteeste ano, se bem que possa sernegativa, o que não esperamos”,adiantou. Segundo Isabel Bara-ta, “a conjuntura de crise não éfavorável ao turismo”, mas mes-mo assim os Açores esperam “terum Inverno simpático porque ospreços que se estão a praticarsão muito convidativos”.
O conselho de administraçãodos CTT, presidido por Estanis-lau Costa, efectua uma visita dedois dias à Madeira onde divul-gará um novo serviço de âmbitonacional e projectos para estaregião.
O responsável pela empresano arquipélago, Carlos Rod-rigues, escusou-se a revelar as-
pectos relacionados com a novamodalidade de serviço dos cor-reios com impacto nacional.
O programa da deslocaçãoao arquipélago madeirense pre-vê encontros com representantesdos órgãos de soberania region-ais, a inauguração das remod-elações totais das estações dosCorreios da Calheta, Arco da
Calheta, Estreito de Câmara deLobos e Caniço. O conselho deadministração vai ainda reunircom os principais clientes dosCorreios no arquipélago.
Durante toda a semana serádesenvolvido um conjunto deanimações nas estações daregião com o objectivo de atraira população às lojas postais.
Menos turistas escandinavos por falta de voosA companhia aérea escandi-
nava de baixo custo Sterling Air-lines anunciou a sua falênciadois dias após ter iniciado a suaoperação de Inverno IATA (deOutubro a Março) para a Madei-ra. Uma fonte ligada ao sectorturístico disse à Agência Lusaque a retirada da Sterling Airlinesdo mercado do transporte aéreosignificará uma diminuição de3.250 entradas de turistas escan-
dinavos na Madeira. A SterlingAirlines começou as suas oper-ações com a Madeira na passadasegunda-feira (dia 27 de Outubro)com um voo semanal, tendo deix-ado na Região 175 passageiros.A companhia tinha também jáprogramada a realização de umaoutra ligação com a Madeira apartir da cidade de Billdung, entreFevereiro e Abril de 2009. Fontedo sector adiantou à Lusa que os
passageiros que viajaram atravésdas agências de viagens “têm voode regresso garantido mas os quecompraram via Internet terão decomprar nova passagem para re-gressar a Copenhaga”. A SterlingAirways, fundada em 1962 e queoperava para a Madeira e Faro,anunciou a sua falência devidoàs dificuldades financeiras emconsequência do aumento docombustível e à crise na Islândia.
Cinco anos e 2,8 milhões de euros depois, um projecto ambientalconseguiu duplicar o número de priolos, uma das aves mais ameaça-das do mundo e que apenas existe na ilha de São Miguel, nosAçores. “Todos os dados apontam para que o declínio da espécietenha sido travado. Mas claro que se trata de uma população muitopequena, de poucas centenas de indivíduos de população mundialque só existe” numa zona de São Miguel, disse Joaquim Teodósio,que coordenou o projecto para salvar a espécie. Apesar do optimis-mo numa altura em que termina o “LIFE Priolo”, promovido pelaSociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), JoaquimTeodósio alertou, porém, que em causa está uma ave selvagem, queestá sujeita a “flutuações” próprias da natureza. Directamente, es-tiveram envolvidos cerca de 200 pessoas, entre parceiros de váriasinstituições e voluntários, num projecto que permitiu “superar todasas expectativas”.
Depois de ser considerada como uma praga para os pomares delaranjeiras no século XIX, a ave sofreu, ao longo de várias décadas,a sua maior ameaça: a destruição do seu habitat, que remeteu aespécie para a classificação de “criticamente ameaçada”. Designadocientificamente por ‘Pyrrhula murina´, o priolo vive na Serra daTronqueira e no Pico da Vara, no Leste da maior ilha açoriana, e,por não existir em nenhum outro local no mundo, é consideradocomo um “valioso elemento da biodiversidade planetária”. Com umpeso médio de 30 gramas e cerca de 16 centímetros de comprimento,a ave possui um bico negro e forte, uma cor acinzentada e caudapreta, sendo reconhecido à distância pelo seu pio característico. “Osdados que temos já mostram que aquele declínio que se vinha averificar nas últimas dezenas de anos parece ter desaparecido e atése verificou uma recuperação nos últimos anos”, salientou ocoordenador do “LIFE Priolo”. Indicadores baseados em dadosestatísticos, dada a impossibilidade de contagem individual de umaave que vive em meio selvagem, apontam já para a existência de500 a 600 priolos na zona do seu habitat natural.
Depois de terem sido contabilizados, na fase inicial do projecto,apenas 300 priolos, Joaquim Teodósio destacou outro indicadorrecente que indicia que a salvação da espécie pode estar assegura-da: pela primeira vez, a ave foi vista em zonas onde não era detecta-da há dezenas de anos. Isto depois do esforço feito na recuperaçãodo habitat do priolo, condição essencial para a sua sobrevivência ealimentação, uma vez que plantas como a uva da serra ou azevinhoestavam, também, a desaparecer. “Foi feito um grande investimentona principal mancha de floresta Laurissilva onde o priolo existe”,recordou o coordenador do projecto, ao adiantar que, desta forma,foram recuperados mais de 200 hectares que “se podiam perder”.
Os Picos altos da Madeira - Arieiro (1.818 metros) e Ruivo(1861 metros) - encontram-se cobertos de neve, disse, à AgênciaLusa, uma fonte do posto Florestal. “Tem caído granizo e algumaneve e agora faz algum vento”, disse a fonte contactada pela Lusaque acrescentou que “a altura não é muita mas já faz um mantobranco”. Devido à neve e ao piso escorregadio, a Polícia de Seg-urança Pública interditou a circulação viária entre o Poiso e o Picodo Arieiro. Chuva, ventos fortes, com rajadas que poderão ultrapas-sar os 100 quilómetros-horários, neve, trovoada, abaixamento dastemperaturas e agitação marítima são as previsões do Instituto deMeteorologia para o arquipélago da Madeira.
Fim dos off-shores pode beneficiarCentro Internacional de Negócios
O presidente do governo madeirense, Alberto João Jardim, afir-mou que a eventual dissolução dos off-shores, medida defendidapelo Presidente francês, Nicolas Sarkozy, pode ser benéfica para oCentro Internacional de Negócios da Madeira. Em declarações àagência Lusa, o governante insular falava sobre a reunião ex-traordinária da Comissão Europeia que decorrerá na quarta-feira,onde questão do fim dos paraísos fiscais poderá ser um dos pontosda agenda. “O assunto não diz respeito à Madeira porque técnicae legalmente, sob o ponto de vista jurídico, o Centro Internacionalde Negócios (CINM) não é um off-shore e, portanto, essa questãonão tem nada a ver connosco”, disse Jardim. “Pelo contrário, odesaparecimento de off-shores pode tornar mais atractivas as oper-ações financeiras que se fazem na Madeira”, acrescentou. Jardimsublinhou que “o Banco de Portugal é a entidade supervisionadorae (...) pode confirmar [esta situação] quando o entender”.
7 DE NOVEMBRO DE 20081010101010 ECONOMIA
Portugal conheceu no dia 1 de Novembro a primeira nacionalização de um banco desde o processorevolucionário dos anos 70. O Banco Português de Negócios foi nacionalizado e agora a CGD iráassumir as “rédeas” deste banco. Depois de alguns anos onde correram rumores de operaçõesobscuras e de falta de transparência, o governo resolveu intervir e à beira da ruptura financeira o BPNterá uma nova vida.
BPN PASSA A SER GERIDO PELA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
Banco Português de Negócios nacionalizado
Os rumores de falência hámuito que agitavam a vida finan-ceira de Portugal mas a notíciaacabou por surpreender pelo seu«timing». O ministro das Finan-ças, Teixeira dos Santos, convo-cou uma conferência de impren-sa no dia 1 de Novembro paraanunciar a nacionalização doBPN, que acumulou perdas novalor de 700 milhões de euros.“O Governo viu-se obrigado adecidir hoje propor à Assembleiada República a nacionalizaçãodo Banco BPN. O Governo to-mou esta decisão tendo em vistaassegurar aos depositantes queos seus depósitos estão perfeita-mente seguros”, declarou Teixei-ra dos Santos.
O que significa anacionalização
Na prática a nacionalizaçãodo BPN significa que o Governo,o Banco de Portugal e a CaixaGeral de Depósitos asseguramplenamente a liquidez do BPN ecom isso a salvaguarda dos de-pósitos dos clientes desta insti-tuição. Esta foi a garantia dadapela administração do bancoestatal. De acordo com um co-municado, a Caixa Geral deDepósitos tomou conhecimentoda declaração do ministro dasFinanças, relativamente à deci-são do Conselho de Ministrosextraordinário sobre a propostade nacionalização do BPN e "ac-tuará em conformidade, assumin-do a gestão daquela instituição,
Cronologia de um banco à beira da falência e que acabou nacionalizado»1993 A fusão das sociedades finan-ceiras Soserfin e Norcrédito, comnegócios na banca de investimentodá origem à criação do BPN, vocaci-onado para a banca de investimento.
»1997 Américo Amorim, principal ac-cionista do banco, deixa o BPN, ce-dendo o lugar a accionistas comoSaúl Maia Campos (ligado à constru-ção civil) e Rodrigo Carvalho San-tos, que passaram a ser os maioresinvestidores do banco.
»1998 O antigo secretário de Estadodos Assuntos Fiscais do PSD, Joséde Oliveira e Costa, que ocupou ocargo num dos governos lideradospor Cavaco Silva, assume a lideran-ça grupo SLN/BPN transformando-onum banco comercial.
»2000 O BPN aumentou o capital de60 para 80 milhões de euros, atra-vés de subscrição particular reser-vada a accionistas. Em Setembro,realizou uma emissão de 200 mi-
lhões de euros de obrigações titula-rizadas. Em Outubro, o BPN assinaum contrato publicitário com o fute-bolista português Luís Figo, que de-tém ainda cerca de dois por cento docapital do banco.
»2002 Alejandro Agag, secretário-ge-ral do Partido Popular Europeu, de31 anos, e futuro genro de JoséMaria Aznar, abandona a política epassa a trabalhar no BPN.
»2002 Compra do banco Efisa e dacorretora Fincor. O grupo comprouainda o Banco Insular em Cabo Ver-de, embora não tenha comunicado ofacto ao Banco de Portugal, o super-visor português.
»2003 O BPN Brasil começa a ope-rar oficialmente no maior país daAmérica Latina. A operação de inter-nacionalização iniciou-se um ano an-tes com a compra ao Banco Itaú dainstituição financeira Itauvest (rema-nescente do Itaú Bankers Trust).
»2004 O BPN-Brasil anuncia o au-mento de capital para 11,4 milhõesde euros até ao final de 2004. OBrasil torna-se para o BPN no mer-cado de eleição para a internaciona-lização.
»2005 O Banco Africano de Investi-mento, uma instituição de direito pri-vado angolano, compra 20 por centodo capital do BPN Brasil.
»2007 O Banco de Portugal pede aogrupo SLN/BPN que clarifique a suaestrutura accionista e proceda à se-paração entre as áreas financeiras(BPN e Real Seguros) e não finan-ceiras (SLN Investimentos, Plêiade ePartinvest). Os esclarecimentos daadministração do banco apenas fo-ram prestados em 2008, já após asaída de Oliveira e Costa, pelo entãopresidente-interino Abdool Vakil.
»Fevereiro de 2008 Oliveira e Costaabandona a presidência do grupoSLN/BPN, invocando problemas de
saúde. O presidente do banco Efisa,Abdool Vakil, assume a presidênciainterina do grupo. Também nestemês, o BPN foi alvo de uma inves-tigação no âmbito da «OperaçãoFuracão», o mega-processo quedesde 2005 investiga crimes de frau-de fiscal e branqueamento de capi-tais, envolvendo instituições financei-ras.
»Junho de 2008 Miguel Cadilhe,antigo ministro das Finanças e ex-administrador do BCP, é eleito presi-dente do grupo SLN/BPN, substituin-do Abdool Vakil. Na mesma Assem-bleia-Geral em que foi eleito MiguelCadilhe os accionistas aprovaram umaumento de capital de 300 milhõesde euros, denominado “operação ca-baz”, destinado a reequilibrar o ba-lanço do banco. Embora este au-mento de capital tenha sido subscritointegralmente, a última tranche (100milhões de euros) não chegou a serliquidada até final de Outubro comoprevisto.
»Setembro de 2008 Miguel Cadilheanuncia um plano de venda de acti-vos que a administração da SLNconsiderou como "não-estratégicos",num esforço de reestruturação evalorização do grupo.
»Outubro de 2008 O banco recor-reu a um financiamento de 200 mi-lhões de euros junto da Caixa Geralde Depósitos para enfrentar as difi-culdades de liquidez causadas pelacrise financeira internacional. A 28de Outubro, Miguel Cadilhe denun-ciou vários crimes financeiros quealegadamente teriam ocorrido ao ní-vel da gestão do banco, envolvendotrês quadros superiores.
»2 de Novembro de 2008 o Gover-no anuncia que vai propor ao Parla-mento a nacionalização do BPN.
»3 de Novembro de 2008 O BPNpassa a ser acompanhado no seufuncionamento por dois administra-dores da Caixa Geral de Depósitos.
O GOVERNADOR DO BANCO DEPORTUGAL ESTEVE AO LADO DE
TEIXEIRA DOS SANTOS NO DIAEM QUE FOI ANUNCIADA ANACIONALIZAÇÃO DO BPN
nos termos das deliberaçõesadoptadas". Assim o Banco dePortugal já designou dois dosactuais administradores da Cai-xa Geral de Depósitos, NorbertoSequeira da Rosa e Pedro Oli-veira Cardoso, para integrar tam-bém o conselho de administra-ção do BPN.
Seis processoscontra o BPN
O governador do Banco de
Portugal esteve ao lado de Teix-eira dos Santos e admitiu a pos-sibilidade de um aumento decapital da Caixa Geral deDepósitos na sequência de umaeventual integração do BPN,defendendo a venda posteriordeste banco.
“Espero que a seguir à na-cionalização venha a venda dobanco ou parte dos seus activosvários para recuperar o esforçofinanceiro que vai ser feito pararepor os níveis de solvabilidadedo banco” disse Vítor Constâncio
que lembrou também que foramabertos seis processos de con-tra-ordenação ao BPN, na se-quência da descoberta, em Jun-ho, de operações clandestinas.
A situação actual do bancotornou “inevitável” a intervençãodo Estado, disse Vitor Constân-cio explicando que esta não temrelação com a actual crise inter-nacional. Refira-se que foidescoberto, em Junho, um con-junto vasto de operações decrédito que não estavam regista-das em nenhuma entidade do
banco, explicou Victor Constân-cio. O Governador do Banco dePortugal recordou que tentaramencontrar um parceiro estratégi-co para o banco mas não con-seguiram, e que entretanto foramabertos processos de contra-or-denação que agravaram aindamais os problemas de liquidezdo banco tornando inevitável asituação actual.
A notícia do inquérito daProcuradoria-Geral da Repúblicaprejudicou ainda mais a situaçãoinstável do banco, no entanto, ogovernador do Banco de Portu-gal explicou que toda esta situ-ação teve a ver com anterioresadministrações, pelo que man-tém “confiança” na actual admi-nistração.
Publicidade comcaras conhecidas
São cerca de 300 mil os ac-tuais clientes do Banco Portugu-ês de Negócios. O banco possui200 balcões e ganhou algumanotoriedade com as campanhaspublicitárias onde apareceramvárias caras bem conhecidas dogrande público, entre elas: LuizFelipe Scolari, ex-seleccionadornacional, e Luís Figo, ex-interna-cional português agora jogadordo Inter.
Criado em 1993, em 2007 ainstituição tinha 213 agências,quatro das quais em França e 13centros de empresa. O grupoSNL emprega actualmente cercade 6.500 pessoas.
ANA RITA ALMEIDA
1212121212 7 DE NOVEMBRO DE 2008
PORTUGUESES NO MUNDO
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Joana Vicente nasceu em Macau, es-tudou Filosofia em Lisboa, foi assistentede Maria de Lurdes Pintassilgo no Parla-mento Europeu e trabalhou nas NaçõesUnidas. Um dia, decidiu rumar aos Esta-dos Unidos, e enveredou pela produçãode cinema, em parceria com o marido, otambém produtor Jason Kliot.
Ainda antes de atravessar o Atlânti-co, Joana Vicente foi assistente de pro-dução de António-Pedro Vasconcelos ede Paulo Branco, e teve uma breve par-ticipação como actriz num filme de AlainTanner.
Em Nova Iorque, cidade onde vive háquase vinte anos, fundou com o marido a‘Open City Films’ e a ‘HDnet Films’, em-presas com as quais assinou cerca dequarenta produções cinematográficas in-dependentes para realizadores famososcomo Brian de Palma, Alex Gibney, Ste-ven Soderbergh, Hal Hartley, Todd So-londz e Jim Jarmuch.
A portuguesa prepara-se agora paraproduzir pela primeira vez um filme por-tuguês, intitulado “Cisne”, que será apróxima longa-metragem de Teresa Vil-laverde.
Este será “um projecto onde a Tere-sa se pode lançar mais para a área in-
JOANA VICENTE E PETE SOUZA
Dois artistas portugueses na AméricaJoana Vicente é portuguesa. Há cerca de vinte anos, decidiu rumar à América, onde agora trabalha com sucesso naárea do cinema. Pete Souza é luso-descendente. Nos anos 80, foi fotógrafo oficial da Casa Branca, acompanhandoRonald Reagan. Hoje em dia, segue Barack Obama e espera regressar à casa mais famosa de Washington.
ternacional”, referiu Joana Vicente, in-formando que o filme deverá ter um elen-co português e estrangeiro e conta-rácom produção da ‘Open City Films’, umadas duas empresas de produçãocinematográfica que a portuguesa fun-dou nos anos 90.
Natural de South Dartmouth, Massa-chussets, Pete Souza tem 53 anos e éneto de emigrantes açorianos.
Fotojornalista freelancer e professorassistente na Universidade de Ohio, do seucurrículo constam trabalhos publicados nasrevistas National Geographic, Fortune e
Newsweek, e mais de cinco anos de expe-riência como fotógrafo oficial da Casa Bran-ca, nos anos 80, com Ronald Reagan.
“Tinha um lugar na primeira fila paraa História. Tive acesso livre à Sala Ovale oportunidade de fotografar o Presidenteem público e em privado”, disse o luso-descendente sobre essa época.
Nos últimos três anos, Pete Souzaacompanhou de perto o senador BarackObama, a quem tirou milhares de fotos e emquem admite ter reconhecido qualidades deChefe de Estado ao primeiro olhar.
O resultado desse trabalho de trêsanos foi o livro “The Rise of Barack Oba-ma”, lançado poucos dias antes da con-venção que consagrou o senador comocandidato democrata à presidência dosEstados Unidos da América.
Agora, o luso-descendente manifestavontade de voltar à Casa Branca, paraacompanhar Barack Obama (n.r.: este ar-tigo foi redigido antes de serem conheci-dos os resultados definitivos das eleiçõespresidenciais norte-americanas).
Admirador de Sebastião Salgado, HenriCartier-Bresson e Bruce Springsteen, PeteSouza alimenta também o desejo de um diaregressar aos Açores para poder registarem imagens a vida no arquipélago.
JOANA VICENTE PETE SOUZA
13131313137 DE NOVEMBRO DE 2008
COMUNIDADES
ALEMANHA
PSD na Alemanha elegeu novosórgãos políticosO PSD na Alemanha elegeu os novos membros da sua ComissãoPolítica e da Mesa da Assembleia de Secção. Na Comissão Política,Artur Manuel Amorim assume as funções de presidente, e CarlosManuel Violante as de vice-presidente. Maria do Céu Campos seráa presidente da Mesa da Assembleia de Secção.Na sua primeira reunião, a secção abordou a temática do ensino dalíngua portuguesa, manifestando a sua preocupação pelo facto dea alteração de tutela do ensino do Ministério da Educação para oMinistério dos Negócios Estrangeiros ainda não ter sido concretiza-da na prática.Outro tema debatido foi o projecto de lei do Partido Socialista rela-tivamente ao voto presencial nas eleições legislativas, que o PSDAlemanha repudia e acusa de restringir direitos eleitorais.
REINO UNIDOPS inaugura site oficialA Secção de Londres do PS lançou uma página na internet quepode ser consultada em www.psreinounido.co.uk.A página apresenta os princípios orientadores da acção do PS parao Reino Unido e um conjunto diversificado de informação relaciona-da com as comunidades e com o Partido.
SUIÇAMuseu da Imigraçao celebra 60anos dos Direitos do HomemNa passagem dos 60 anos sobre a Declaração Universal dos Di-reitos do Homem, o Museu da Imigração de Lausanne realiza umciclo de conferências e debates, a 15 de Novembro.A ter lugar no Atelier Casa Mundo - na Av. de Tivoli, 14, 1007 -, entreas 10 e as 16 horas, as inscrições podem ser efectuadas contac-tando Ernesto Ricou, a partir do número 021 648 26 67.
BRASILAniversário do Rancho Folclóricodos Camponeses de PortugalO Clube Social Camponeses de Portugal realiza no dia 16 deNovembro o 10º aniversário do Rancho Folclórico Infantil ManuelCoelho, no Rio de Janeiro.A festa terá lugar na Sede do Clube, na Estrada São Mateus, e teráinício às 11 horas, contando com a actuação de quatro ranchosmirins, um almoço, e direito a bolo de aniversário.
ESTADOS UNIDOS“Noite de Fados” na Escola Portu-guesa de CambridgeA noite do próximo dia 16 de Novembro é ‘Noite de Fados’ naEscola Portuguesa de Cambridge e Somerville.Comida portuguesa de restaurantes locais e bom vinho ajudarão apreencher a noite. O dinheiro angariado irá beneficiar a Escola, queensina a língua e a cultura portuguesa às crianças.
Encontro de transmontanos emOsnabruckO Centro Português de Osnabruck realiza este ano o XXI convívioanual de transmontanos, no dia 22 de Novembro.O encontro começará pelas 17 horas, com lanche recheado deprodutos regionais e regado com bons vinhos do Douro. Mais tarde,será servido um jantar, acompanhado de música.Pode inscrever-se pelo telefone 054 149 761, contactando o assi-nante deste jornal Manuel Augosto Cardoso, membro da ComissãoOrganizadora.
Lançado no final do ano pas-sado, o Consulado Virtual contajá com seis mil portugueses ins-critos, segundo afirmou o secretá-rio de Estado das Comunidadesà Agência Lusa, durante uma vi-sita ao Centro de Congressos deLisboa. António Braga participouna V Exposição sobre Produtos eServiços Inovadores da Adminis-tração Pública, que decorreu a 29e 30 de Outubro e onde o Consu-lado Virtual esteve a ser divulga-do. O certame reuniu várias enti-dades públicas e privadas queapresentaram serviços, produtose projectos relacionados com amodernização da AdministraçãoPública.
A funcionar desde 11 de No-vembro de 2007, o ConsuladoVirtual é uma ferramenta criadapelo Governo que permite, viaInternet, aos portugueses nosestrangeiro, pedirem documentos,como certidões ou registos, que
Governo vai realizar campanhapara aumentar inscrições
CONSULADO VIRTUAL
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas revelouque o Governo pretende aumentar o número de portuguesesno estrangeiro inscritos no Consulado Virtual, através de umacampanha dirigida aos cinco milhões de emigrantes
até então eram apenas acessíveisdirectamente nos postos e sec-ções consulares.
Referindo-se à quantidade depessoas inscritas no ConsuladoVirtual, António Braga admitiu àLusa que “é ainda um númeroincipiente”, mas afirmou que “dáboa nota de uma experiência numdomínio relativamente muito re-cente que é a tecnologia da Inter-net”. “Temos neste momento seismil utilizadores inscritos, em con-dições de fazer a utilização doconsulado virtual”, revelou o go-vernante, acrescentando que esteé um número que o Governo pre-tende aumentar através de umacampanha dirigida aos cinco mi-lhões de emigrantes.
Para aumentar os inscritos noConsulado Virtual, o Governo pre-tende lançar em breve, na RTPInternacional, uma “campanha demaior divulgação junto dos portu-gueses que vivem fora de Portu-
gal pela existência desta ferra-menta”, adiantou o secretário deEstado.
Questionado sobre o númerode actos consulares realizadospelo Consulado Virtual num anode existência, o governante escu-sou-se a revelá-lo para já, adian-tando apenas que “no último mêshouve cerca de 600 actos conso-lidados e realizados” através des-sa ferramenta. António Braga su-blinhou que “apenas dois docu-mentos não podem ser realiza-dos” através do Consulado Virtu-al: passaporte electrónico e bilhe-te de identidade ou o novo cartãodo cidadão, que exigem a pre-sença física nos consulados. “Masisso é um outro passo, que dare-mos a seguir com a construçãode novos instrumentos, designa-damente com a inclusão de ferra-mentas electrónicas, quer no car-tão do cidadão, quer no passa-porte biométrico”, afirmou.
Do Reino Unido, os conselhei-ros das Comunidades Portugue-sas eleitos por aquela região,enviaram no mês passado aoPresidente da República, umaCarta Aberta na qual referem a“gravidade da situação de carên-cia de prestação de serviços con-sulares”. Na carta, António Cunha,Augusto Nunes, Elisabete Silva eAntónio Choça avançam comdados onde afirmam que entre2004 e 2006, “a capacidade dosserviços consulares aos portugue-ses vinha aumentando”. Segun-do os números divulgados pelosconselheiros, em 2004, o Consu-lado Geral de Portugal em Lon-dres “prestou um pouco mais de36 mil serviços”, em 2005, “cercade 48 mil (aumento de 30 porcento)” e, em 2006, “ não obstan-te toda a pública agitação laboral,cerca de 49 mil”.
Os membros do CCP peloReino Unido sublinham que noano passado o número de atendi-mentos baixou para 28.589, “umaquebra de 41,7 por cento relativa-mente a 2006”, redução que con-sideram dever-se à “insuficiênciade recursos técnicos e humanos”,que, afirmam, “tem-se mostradoflagrante”. ”Qualquer que fosse apolítica consular prosseguida, semostrava imperiosa a necessida-de de assegurar que, em casoalgum, o número de actos consu-lares praticados se visse diminuí-do”, acrescentam. Os conselheirosapelam a Cavaco Silva para que“interceda junto do Governo” no
sentido deste repensar “a sua po-lítica consular de uma forma gerale particularmente, a política consu-lar que tem reservado ao ReinoUnido”. Na carta ao Presidente daRepública os membros do CCPpelo Reino Unido referem tambémas sistemáticas mudanças do Côn-sul-Geral em Londres. “Entre Agos-to de 2006 e Setembro de 2008 oconsulado de Portugal em Londresjá viu passar na sua gestão cincocônsules”, referem.
Na Holanda, a redução dosquadros na representação emRoterdão é o problema apontadopela conselheira Teresa Heimans.Além do cônsul, o Consulado-Geral era constituído por mais oitoelementos, segundo a conselhei-ra: vice-cônsul, chanceles, umaassistente social e cinco funcioná-rios que asseguravam o atendi-mento geral. A extinção do Con-sulado, prevista no âmbito da re-estruturação consular, levou a quea estrutura, que ainda está abertae funciona segundo Teresa Hei-mans, como uma secção consu-lar, tenha apenas quatro funcio-nários para um universo de 50mil atendimentos. Para dar segui-mento aos documentos, uma di-plomata da embaixada tem-sedeslocado a Roterdão, duas ve-zes por semana.
Em São Francisco, EstadosUnidos, o consulado-geral nãoconsegue atender a demanda deuma comunidade que abarca todaa região Oeste do país, refere El-mano Costa. O conselheiro do
CCP diz que não seria necessá-ria a abertura de uma represen-tação consular noutra cidade dacosta Oeste se o Governo portu-guês optasse pela deslocaçãoperiódica de um funcionário doconsulado a outras localidades.“Com a deslocação de um funci-onário do consulado e o apoio dacomunidade, não havia necessi-dade de se criar uma estruturafísica”, defende o conselheiro,que dá como exemplo “o que sepraticava na década de 90”.“Houve um dia em que um funci-onário se deslocou a Turlock eforam atendidas mais de 900 por-tugueses com o apoio de cercade 20 voluntários da comunidadelocal”, recorda.
No Brasil, o conselheiro Mi-randa de Melo, eleito pelo círculodo Nordeste do país, queixa-seque o cônsul-honorário de Ma-ceió (capital do estado de Alago-as) morreu há três anos e “nuncafoi substituído”. O conselheiro dizque chegou a vir a Lisboa, apre-sentar o problema ao secretáriode Estado António Braga queprometeu fazer uma visita à áreaconsular do Recife (à qual estáassociado o referido consulado-honorário), mas está ainda à es-pera da resolução do problema.Para já, à margem da reunião dePlenário do CCP, que decorreuem Outubro, Miranda de Meloouviu do titular da pasta das Co-munidades a possibilidade davisita realizar-se em Dezembro…
A.G.P.
INSUFICIÊNCIA DE FUNCIONÁRIOS É QUEIXA COMUMCONSULADOS
1414141414 7 DE NOVEMRO DE 2008
COMUNIDADES
A nova lei geral sobre a Nacionalidadeapresenta várias modificações em relação àanterior, que ainda está em vigor, já que onovo diploma só começará a ser aplicado apartir de 1 de Janeiro de 2009.
Uma delas, é o facto de deixar de exigira quem se candidata ao passaporte luxem-burguês, o abandono da sua nacionalidadede origem. Em relação aos emigrantes por-tugueses essa possibilidade da nova lei podeser aplicada, já que o Estado Portuguêspermite aos seus nacionais a aquisição deuma outra nacionalidade sem que percam anacionalidade portuguesa.
Para Eduardo Dias, esta é uma das no-tas positivas da nova lei. “Esse foi um «ca-valo de batalha» de toda a comunidade e foiconseguido”, sublinha o conselheiro dasComunidades Portuguesas e dirigente sindi-cal no Luxemburgo, que lamentas apenasque a lei não tenha mantido em cinco anosa obrigatoriedade de residência consecutivano país.
A possibilidade de acesso a cargos nafunção pública e o direito a voto são outrasmais-valias referidas por Eduardo Dias, paraos portugueses que optem perlas dupla na-cionalidade. “Vão poder votar e tambémcandidatar-se, vão poder participar nos actoseleitorais e escolher quem conduz o país”,sublinha.
As três condiçõesA nova lei exige três condições àqueles
que, a partir de 2009, queiram adquirir anacionalidade luxemburguesa.
Uma das exigências é que o cidadãoestrangeiro resida no Luxemburgo há, pelomenos, sete anos. Condição com a qual osdeputados do partido Os Verdes não concor-daram, como revelou a «O Emigrante/MundoPortuguês», o luso-descendente Feliz Brás,deputado no Parlamento Luxemburguês poraquele partido. “A passagem para sete anosde residência, quando actualmente é de cin-co, é uma contradição, um erro político numalei que se quer de abertura e que permita amais pessoas o acesso à nacionalidade lu-xemburguesa”, critica. Félix Braz refere queaté 2001 a obrigatoriedade de residência nopaís era de, no mínimo, dez anos, tendoentão sido reduzida para a metade. “Agoravamos passar de cinco para sete sem ne-nhuma justificação, não há nenhum argu-mento racional ligado ao dossier que expli-que porquê sete será melhor do que cinco”,destaca, acrescentando que este será ape-nas “um argumento político”.
A segunda condição refere que o candi-dato à nacionalidade luxemburguesa devacompreender e saber falar uma das três lín-guas oficiais do país (francês, alemão e lu-xemburguês).
Mas é a terceira condição que está agerar mais críticas por parte da oposiçãoparlamentar e das organizações das comu-nidades estrangeiras, nomeadamente aque-las ligadas à comunidade portuguesa. A obri-gatoriedade do conhecimento falado e escri-to do luxemburguês aparece como condiçãoessencial, já que os candidatos à nacionali-dade luxemburguesa, terão que concluir comsucesso uma prova de avaliação da línguanacional do país.
osé Coimbra de Matos, presidente daConfederação da Comunidade Portuguesano Luxemburgo (CCPL), diz que “a questãodas exigências linguísticas, não é compreen-sível”.
“Vivemos num país onde há três línguas
oficiais e tendo em consideração que a lín-gua de trabalho e de comunicação é essen-cialmente o francês, o luxemburguês está aser utilizado como «filtro», ou seja, os crité-rios de aquisição da nacionalidade luxem-burguesa baseiam-se essencialmente no co-nhecimento do luxemburguês e a níveismuitos elevados. Quer isso dizer que paratoda aquela geração que não passou pelosbancos da escola, vai ser muito difícil conse-guir a nacionalidade”, alerta.
O dirigente associativo diz ainda que aprova de avaliação vai atingir também asegunda geração, nomeadamente os jovens“que não frequentaram a escola oficial lu-xemburguesa, passaram pelas escolas pri-vadas ou pelas escolas das fronteiras, naBélgica ou na França”, e que não obtiveramum nível de conhecimento maior da línguanacional luxemburguesa. “Eu que estou aquihá 21 anos, que até compreendo perfeita-mente e digo alguma coisa em luxemburgu-ês, tenho a certeza absoluta que não voupassar no teste”, assegura.
Coimbra de Matos vai mais longe e afir-ma que esta condição expressa na nova lei“é uma forma fácil de dizerem «nós escolhe-mos quem nós queremos»”. O presidente daCCPL assegura que a Confederação está “afavor” da língua luxemburguesa, e que ape-nas não concorda com a forma como está aser imposta. “Uma língua ensina-se, não se
impõe e neste caso estamos a criar o inversodo esperado: a língua está a ser utilizadacomo arma de arremesso”, acusa.
Exigência elevadaUm ponto de vista partilhado por Feliz
Brás. O parlamentar recorda que até 2001, alei sobre a Nacionalidade exigia aos estran-geiros que queriam adoptar a nacionalidadeluxemburguesa, o conhecimento básico deuma das três línguas do país. O conhecimen-to de base do luxemburguês é obrigatóriodesde 2001, mas é o nível de exigência queestá a gerar polémica.
Pela nova lei, caberá ao Centro de Lín-guas, organismo sob a tutela do Ministérioda Educação, verificar esse conhecimento.“Mas o que é o «conhecimento de base»?”,questiona Feliz Braz, que considera o nívelde exigência da prova de avaliação, “umfacto menos positivo” por ser “demasiadoelevado”.
O deputado explica que a tabela criadapelo Conselho da Europa divide em seis, osníveis de conhecimentos linguísticos - de A1a A2, B1 a B2 e C1 a C2 e diz que o nívelbase da prova deveria ser o A1, “tanto nalíngua falada como na compreendida”, la-mentando assim que a exigência do luxem-burguês falado seja do nível A2 (segundonível) e do luxemburguês compreendido, o
Aprovada recentemente no Parlamento do Luxemburgo, a leisobre a Nacionalidade, dá aos cidadãos estrangeiros o direitode a adquirirem sem terem que renunciar à nacionalidadede origem. Entretanto, uma das condições implícitas na leiestá a gerar críticas por parte da oposição parlamentar e dasorganizações das comunidades estrangeiras, nomeadamente asligadas à comunidade portuguesa...
nível B1 (terceiro nível). “Para mim, é muito.Para muitos portugueses, que não têm essebackground linguístico, torna-se difícil”, des-taca.
O deputado diz que é a favor de que seexija dos estrangeiros o conhecimento doluxemburguês, mas entende que o Estadodeve dar condições para que se organize aaprendizagem da língua. Nesse aspecto,afirma que a lei sobre a Nacionalidade “nãoé um bom quadro para tratar da questão dalíngua” que no seu entender deveria serreferida no âmbito da lei sobre a Imigração.“Não se devia esperar que as pessoas esti-vessem a viver cá há sete anos para entãoir ver se têm algum conhecimento ao não doluxemburguês”, critica, defendendo que to-das as pessoas entram no país, deviam terà partida condições para aprenderem “ummínimo” da língua nacional.
“Como é que o Luxemburgo, tendo nosimigrantes mais de 40 por cento da popula-ção, pode organizar o país para que mante-nha a coesão social, para que em tempos decrise, as pessoas que cá vivem tenham osentimento de pertencerem ao Luxembur-go?”, questiona, defendendo que a língualuxemburguesa deve ser vista como um vec-tor de coesão social.
Félix Braz defende que essa deverá seruma “responsabilidade partilhada” pelos es-trangeiros - “exige também a vontade dosimigrantes fazerem esse esforço” – e pelopaís de acolhimento. “Da parte do Estadoluxemburguês, os cursos existem, o que nãohá é a facilidade de acesso”. As pessoastrabalham, ao fim do dia estão cansadas, eos cursos são essencialmente pós-laborais”,critica.
«Congé Linguistique»em projecto
Para o único deputado de origem portu-guesa no Parlamento do Luxemburgo, aresposta ao problema está num projecto de-fendido pelo seu partido há vários anos eque foi agora apresentado pela maioria par-lamentar do governo luxemburguês. “Há 20anos que falo nisso, finalmente temos agora,ao fim de muito tempo, um projecto de leique contempla o «Congé Linguistique»”,sublinha.
O projecto de lei, pretende permitir aosestrangeiros que chegam ao Grão-Ducado,a possibilidade de disporem de um determi-nado número de horas para aprenderem alíngua nacional durante o horário de traba-lho. “Prevê o máximo de 200 horas para oimigrante seguir um curso de língua luxem-burguesa”, revela o deputado que considera“pouco” o tempo disponibilizado, tendo apre-sentado já uma proposta de 400 horas parao estudo da língua.
“Um português que tem a quarta classe,que só fala português, deveria ser mais aju-dado e ter mais do que 400 horas. A minhaproposta é haver um «bloco» de 400 horaspara cada um, mas, para as pessoas queprecisam de mais tempo e após uma avali-ação, puder dar-se mais horas”, explica dan-do como exemplo a França, onde as horasdisponibilizadas para o estudo do francêssão estabelecidas em função das necessida-des do imigrante.
O projecto de lei está actualmente emdiscussão no Parlamento luxemburguês edeverá, segundo o deputado luso-descen-dente, ser votado antes do fim do ano. “Paramim é que é a verdadeira maneira de avan-çarmos no aspecto da língua”, defende.
Aprovado em Outubro último, o diploma estipula três condições essenciais para que os estrangeiros possamaceder à nacionalidade luxemburguesa:- Residir no Luxemburgo de modo consecutivo há pelo menos sete anos- Compreender e saber falar uma das línguas oficiais do país (luxemburguês, francês ou alemão)- Ser aprovado numa prova de avaliação de língua luxemburguesa para além de frequentar, durante um dia,uma formação cívica sobre as instituições luxemburguesas e os direitos fundamentais dos nacionais daquele país.Esta última exigência não se aplica aos estrangeiros que tenham chegado ao Luxemburgo antes de 31 de Dezembrode 1984, porque o luxemburguês só passou a ser considerado a língua nacional do país a partir daquele ano. Paraos restantes, fica a dificuldade de concluir com sucesso a prova numa “língua nova e incompleta”, segundo JoséCoimbra de Matos. “Além de ser um idioma germânico, que por si só já a torna bastante complexa, não estáestruturada. Está-se a começar a dar os primeiros passos a nível da gramática, o que ainda a torna mais complexa”,afirma. O presidente da Confederação da Comunidade Portuguesa recorda que aquela instituição organiza há seteanos cursos de luxemburguês, abertos a todos os estrangeiros que os queiram acompanhar. “Os nossos cursos nãosão restritos a portugueses, são frequentados essencialmente por lusófonos, mas ultimamente também temos alunoshispânicos”, revela. “Pensamos que é importante, para compreender determinados acontecimentos, nomeadamentea nível cultural, o conhecimento dessa língua. É um factor de integração”.
UMA LÍNGUA NOVA E COMPLEXA
ANA GRÁCIO PINTO
Nova lei da Nacionalidade luxemburguesagera críticas
1616161616 7 DE NOVEMBRO DE 2008
COMUNIDADES
EDUARDO DIAS E A ELEIÇÃO DO CONSELHO PERMANENTE DO CCP
“Ninguém andou a oferecer lugares”...
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Uma equipa que o escuta....Uma equipa que o escuta....Uma equipa que o escuta....Uma equipa que o escuta....Uma equipa que o escuta....
O nosso jornal tem dado amaior importância à evolução dapolémica em torno da constitui-ção do novo Conselho das Co-munidades, que levou inclusiva-mente a que um grupo de conse-lheiros promovesse um pedido deimpugnação junto do tribunal.
Em matéria de reportagem einvestigação demos conta das“demárches” feitas logo a partirda véspera do conselho e no pró-prio Hotel no sentido de consen-sualizar apenas uma lista única.Nessa matéria afirmámos que seandaram a oferecer lugares eapontámos o nome do conselhei-ro Eduardo Dias como o grandenegociador dessa noite de pre-paração do acto eleitoral
Recebemos agora um textodo próprio Eduardo Dias, ondeembora não desminta os factosque publicámos, apresenta a suaprópria versão quando afirma no-meadamente:
“Ninguém andou a oferecerlugares na noite que precedeu oinicio do Plenário. Houve umareunião informal, no Hotel Zuri-que, onde estiveram 15 pessoasque concordaram com um pro-jecto e uma estratégia. Nessareunião participaram pessoasque depois de darem o seu acor-do e a sua palavra de honra dehomens e mulheres crescidos esérios, 24 horas depois, sofriamde “alzheimer” profundo. Deveser da idade!”
COMO SE CHEGOU ÀLISTA ÚNICA
Segundo Eduardo Dias o oacordo no próprio dia foi umaquestão de “espírito construtivo eboa fé das pessoas da Lista A” eo próprio explica porquê: “Noprimeiro dia do plenário, após aeleição da mesa, da aprovaçãoda Ordem de Trabalhos, do Re-gulamento de Funcionamento doPlenário e durante a apresenta-ção do relatório do Conselhocessante, foram apresentadasduas listas: a Lista A completa ecom o acordo de todos os mem-bros que a integravam e uma
Lista B que continha 3 nomesque não aceitavam figura nessalista, o que era e é motivo paraa sua não aceitação. Mas devidoà boa-fé e espírito construtivo doselementos da Lista A, aceitou-seum encontro com o líder da ListaB (António Fonseca) para sechegar a um consenso e a umalista única. Participaram nessareunião: Luís Fonseca, Luís Pa-nasco, Eduardo Dias e JoséMorais.
Esta reunião teve lugar du-rante a hora de almoço e che-gou-se a um acordo global e embloco que devia ser proposto evotado no reinício dos trabalhosàs 14h30. Os termos desse acor-do incluíam a composição daMesa do Plenário (já votada) oConselho Permanente e os Pre-sidentes das Comissões que iri-am integrar também eles o Con-selho Permanente. Era, repito,um acordo em bloco e global quecada uma das partes teria queassegurar!
Do lado da lista A, tudo foirespeitado, nomeadamente a sa-ída do Eduardo Dias de membroa eleger directamente para oConselho Permanente, em con-trapartida de assumir a Presidên-cia de uma das Comissões. OAntónio Fonseca deu o seu acor-do e confirmou-nos depois queobteve o acordo dos membrosque integravam a sua lista, nome-adamente o Alcides Martins e dosseus colegas de França.Tudo parecia caminhar no bomsentido: Uma lista única que sa-tisfazia os grandes e os peque-nos países e também as diferen-tes regiões.
Só que, e aqui é que ninguémsabe porquê, talvez o Presidenteda Mesa saiba, em vez de seapresentar e explicar à Assem-bleia de forma clara e transparen-te os termos e as condições doacordo e solicitar o voto. O que sepassa e que se altera a ordemdos trabalhos, se passa primeiroà constituição das Comissões comtoda a balbúrdia daí decorrenteem relação a quem se inscreve eem que comissões , sendo o nú-mero de inscritos superior àqueleque a Lei permitia (12), mas a Leitambém diz que cada conselheiropode integrar duas comissões depleno direito. Ou seja, a Lei tinhae tem mais olhos do que barriga(Mais uma das heranças absur-das da maioria do Conselho Per-manente cessante).
O que é um facto é que aconfusão se generalizou e o re-sultado foi que a Presidência daComissão da Participação Cívicae Política que, nos termos doacordo deveria caber ao EduardoDias não aconteceu. Os Conse-lheiros de França eleitos e nome-ados (uma conselheira nomeadasó apareceu no primeiro dia paravotar e logo a seguir desapare-ceu que nunca mais ninguém a
viu), inscreveram-se em massanesta Comissão e impuseram aescolha de Paulo Marques. Aconclusão é clara, o António Fon-seca não assumiu ou não foi ca-paz de assumir o acordo e apalavra dada.
Questionado pelo José Moraise pelo Luis Panasco sobre estasituação, reconheceu a falha econcordou em retirar-se da listapara o Conselho Permanentecedendo de novo o lugar aoEduardo Dias, na medida em quea França já tinha assegurada asua presença no Conselho Per-manente por intermédio do PauloMarques. Assim, a Lista de con-senso existente há hora de almo-ço voltava à situação inicial, comos mesmos pressupostos, acau-telar as pequenas e grandes co-munidades e a diversidade geo-gráfica.”
ANTÓNIO FONSECA “FOI O CULPADO”
Para Eduardo Dias toda estasituação se precipitou porque al-guém não cumpriu a palavra dadae explica porquê: “A lista foi apre-sentada com 17 proponentes e foia única lista apresentada nos ter-mos e dentro do prazo legal. Nãohavia outra. Dever-se-ia passar aovoto.
Mas eis que, de novo, se co-meça a discutir quem está e nãoestá na Lista. O Fonseca que dá odito por não dito, proponentes quedizem que já o não são (como seisto de assinar documentos e pro-postas fosse uma brincadeira decrianças, absolutamente para es-quecer).
O CCP é ou deveria ser umaorganização de pessoas sérias,integras e honestas, muitas não osão, como se pode ver pelo arra-zoado em cima.
Na eleição participou quemdevia e quem não devia. Estavamna sala pessoas que nada tinhamque ver com o Conselho (ex-con-selheiros que discutiam com osconselheiros eleitos, sabe-se lá doquê , gente dos partidos políticos).
Não houve qualquer comissãoeleitoral. A Mesa não se pronun-ciou sobre a aceitação ou não dasListas. O caderno eleitoral dequem podia ou não podia elegere ser eleito não foi visto, nemaprovado por ninguém. Uma ba-gunçada de primeira”.
No essencial as palavras deEduardo Dias só vêem confirmar amatéria publicada pelo O EMI-GRANTE/MUNDO PORTUGUES.Os factos por si narrados apenasdiferem no verniz de quem viveuos acontecimentos por dentro e osapresenta em defesa de causaprópria. Seja como for a tribunaestá aberta e todos os conselhei-ros que viveram esta “noite atribu-lada” têm o mesmo convite paratomarem posição se assim o en-tenderem.
(...) O Fonseca que dá o dito pornão dito, proponentes que dizemque já o não são (como se isto deassinar documentos e propostasfosse uma brincadeira de crianças,absolutamente para esquecer).O CCP é ou deveria ser uma or-ganização de pessoas sérias, inte-gras e honestas, muitas não o são,como se pode ver pelo arrazoadoem cima (...)
17171717177 DE NOVEMBRO DE 2008
LIVROS
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Apesar de ser um aficionadodas viagens de carro e de avião,que o levaram a percorrer inú-meros países, dentro e fora daEuropa e foram descritas emcrónicas publicadas desde oinício dos anos 60 do século XX,Vasco Callixto tem ultimamente“optado” pela “via marítma”.
É o que começa por revelarna introdução do sue mais re-cente livro - «Viagens no Atlân-tico» - lançado no passado dia29 de Outubro, em Lisboa. Nes-ta obra, o escritor e jornalistareúne 35 crónicas, ilustradaspor cerca de 50 fotografias, so-bre os cruzeiros que fez a luga-res tão diversos como as Caná-rias, Marrocos, Brasil ou o CaboNorte (Suécia e Holanda).
São relatos detalhados doslugares por onde passou e nos
VIAGENS NO ATLÂNTICO
Vasco Callixto publica livro sobre assuas viagens pelo mar
quais enalteceu sempre a pre-sença das comunidades portu-guesas e revelou os monumen-tos construídos pela nossa Di-áspora. Exemplo disso são ascrónicas «Ao encontro dos por-tugueses em Casablanca» e«Embarque em Gotemburgo -Acolhimento fraterno de um ca-sal português».
Editada pela UniversitáriaEditora, «Viagens no Atlântico»é o 48º livro do escritor e jorna-lista, um especialista em des-porto automóvel que se tornoutambém num aficionado de via-gens por terra, pelo ar e, agora,por mar. “Tenho, realmente,gostado do mar. Tanto assim,que já este ano voltei ao mar,às água do Adriático, a bordodo «Arion»”, confessa ainda naintrodução do livro.
«O Cântico do Silêncio», doaçoriano José Luís da Silva, comum prefácio pelo professor DinizBorges, é a mais recente publi-cação do Portuguese HeritagePublications, da Califórnia, Esta-dos Unidos. A obra é o sextovolume da colecção Décima Ilha,toda ela dedicada à publicaçãode obras em português por resi-dentes do estado norte-america-no da Califórnia. O livro depoemas do professor JoséLuís da Silva, é publicamenteapresentado hoje, na sede doPortuguese Athletic Club(1401 E. Santa Clara Street),na cidade de São José.
Natural de Ponta Delga-da, Ilha de S. Miguel, JoséLuís da Silva emigrou para aCalifórnia em 1969. A suapreparação universitária nosEstados Unidos incluiu pas-sagem pela California StateUniversity, onde obteve doisbacharelatos - em Francês eainda especialização duplaem Português e Espanhol.Desde 1986 é professor emSan Jose High Academy, asegunda escola secundáriamais antiga na Califórnia,
onde tem leccionado Portuguêsno programa de Bacharelato In-ternacional.
Sedeada em São José, a Por-tuguese Heritage Publications daCalifórnia, é uma associação co-munitária de voluntários, sem finslucrativos, cuja finalidade é pes-quisar, documentar, preservar edisseminar a história da presen-ça portuguesa naquele estado.
O CÂNTICO DO SILÊNCIO
Poemas do açoriano José Luisda Silva lançados nos EUA
Cinco escritores portuguesesparticipam na Oitava Bienal doLivro de Fortaleza, que decorreentre 12 e 21 deste mês na ca-pital do estado do Ceará.
Tendo como tema «A aventu-
ra cultural da mestiçagem», a bi-enal contará com a presença deagentes culturais de 30 países dequatro continentes, África, Améri-ca, Ásia e Europa. A organizaçãodo encontro é da responsabilida-
de da Secretaria da Cultura doEstado do Ceará. Portugal serárepresentado pelos autores Ma-ria Estela Guedes, Joana Ruas,Nicolau Saião, Rosa Alice Bran-co e José do Carmo Francisco.
BRASIL
Escritores portugueses participam na Bienal do Livro
1818181818 7 DE NOVEMBRO DE 2008
CARTAS DOS LEITORES
Abandono deprédios
REDACÇÃO DO EMIGRANTE/MUNDO PORTUGUÊS
O telefone toca e do outro lado a vozde uma assinante que procuradesesperadamente ajuda.Ilda de Jesus Barros, nasceu emValpaços, veio para Lisboa trabalhar eemigrou para Madrid, há muitos anos.Não tem cá família, nem conhecidos eo seu sotaque já é mais espanhol queportuguês. Chegou à idade da reforma edado ter cá descontos, em tempossolicitou-nos ajuda como deveriaproceder para requerer a mesma, semter que cá se deslocar.Tratou de tudo e agora recebe aexigência legal de nº de contribuinte dePor tugal. Em Por tugal não temrendimentos, os únicos que vai ter seráa reforma e quando emigrou ainda nãotinha sido criado o nº de contribuinte eem Espanha não o consegue obter, pois,segundo lhe disseram no Consulado dePortugal só numa das Repartições deFinanças do nosso país o poderárequerer. Mas como se não tem cádomícilio?Consultámos a lei que de verdade refere”O número fiscal de contribuinte foi criado
CARLOS AFONSO. FRANÇA
FRANÇA
Importação de veículos do estrangeiro
CARLOS REIS SALVADOR. FRANÇA
em 1979, através do Decreto-Lei n° 463/79 de 30/11/79, e destina-se quer àspessoas singulares, quer às pessoascolectivas ou equiparadas. O númerofiscal de contribuinte de pessoa singularé atribuído pela Direcção-Geral dasContribuíções e Impostos.
Como se obtém o número fiscal?Para atribuíção do número fiscal todas aspessoas singulares com rendimentossujeitos a imposto, ainda que dele isentas,são obrigadas a proceder à sua inscriçãoem qualquer Repartição de Finanças ouServiço de Apoio ao Contribuinte. Ainscrição é feita mediante a entrega daficha Modelo
Como podem os portuguesesresidentes no estrangeiro obter onúmero de contribuinte?Os por tugueses não residentes sãoobrigados a nomear uma pessoa singularou colectiva para os representar junto daDirecção-Geral das Contribuições eImpostos. Na apresentação do Modelo 1terá de ser preenchido também o Modelo
3, no qual é nomeado o representante.
Qual é o domícilo do contribuinte?Os contribuintes não residentes sãoconsiderados domicíliados na residênciado representante”.Face ao exposto informámos a pessoadesta exigência da figura do“representante” só que responde-nos quenão tem cá ninguém, há mais de trintaanos que deixou o nosso país e que nãosabe quem vai arranjar para ser seu“representante”.Enquanto não tiver o referido nº aSegurança Social não lhe vai deferir opagamento das pensões que tem direitoe de verdade não temos resposta paraultrapassar um problema que olegislador criou, ao fazer leis que nãotem em conta a realidade dos milharesde portugueses que vivem lá fora e quecá fizeram os seus descontos naSegurança Social, tem direito a pensão,mas para obter o indispensável númerode contribuinte não sabem, nem temque se disponha a ser o seurepresentante fiscal...
Embora o jornal já tenha referi-do e mais que uma vez o que épreciso para levarmos o carro aquide França e legalizá-lo, quando nãose guardam os jornais, temos que
voltar a solicitar que se dignem pu-blicar o que diz a lei portuguesaacerca da importação de viaturas doespaço da UE e fora do espaço daUE.
A importação de veículos automó-veis em Portugal, està sujeita às se-guintes imposições fiscais: -Direitos deimportação -Imposto sobre o Valoracrescentado (IVA) -Imposto automó-vel (IA).
Todavia, como é do conhecimentopúblico, os trabalhadores portuguesesresidentes fora dos países da UE,podem, sob certas condições, benefi-ciar dos privilégios seguintes:
Isenção do pagamento de direitos.Isenção de IVA na importação de
um veículo de sua propriedade.Isenção do IA nos termos do artigo
1° do DL. n°471/88, de 22 de Dezem-bro, com a redação que lhe foi dadapelo DL. 258/93, de 22 de Julho.
Para efeitos da concessão das re-feridas isenções, o interessado deverácomprovar : a) A qualidade de traba-lhador no estrangeiro, através de cer-tificado de autorização ou carteira detrabalho. b) A permanência fora doterritório aduaneiro da União Europeiadurante pelo menos 24 meses (mes-mo que não consecutivos), através decertificados emitidos pela competenteautoridade administrativa da àrea deresidência normal do país de imigra-ção onde conste a data de inscrição e
de cancelamento da residência.c) A propriedade do veículo e a
afectação do mesmo a seu uso pes-soal durante pelo menos seis mesesantes da transferência da residênciapara o território nacional, mediante aapresentação dos originais do título deregisto de propriedade, do livrete, oudocumento equivalente. d) A habilita-ção legal para conduzir, mediante aapresentação do original da licença decondução. e) A homologação da mar-ca e modelo do veículo em causa,emitida pela Direcção-Geral de Viaçãonos termos da Portaria n° 427/87, de22 de Maio. Os documentos estran-geiros referidos no número anteriordeverão ser autenticados pela entida-de consular portuguesa competentepara o efeito.
5. Quando no País de proveniêncianão possa ser obtido algum dos docu-mentos referidos nos números preceden-tes, serà exigida certidão desse facto,emitida pela respectiva entidade consu-lar, que confirmará a satisfação do re-quisito em falta. A isenção é concedidaaos automóveis que obedeçam às se-guintes condições: a) Tenham sido ad-quiridos nas condições gerais de tributa-ção do mercado do País de procedência
e que, no momento da sua compra,posteriormente a esta ou por via daexportação, não beneficiaram de redu-ção, isenção ou de qualquer desagrava-mento fiscal. b) Tenham sido efectiva-mente afectos ao uso do interessado noPaís de proveniência desde há pelomenos 6 meses antes da transferênciade residência. Ficam excluídos da ou-torga do regime os veículos comerciaisque, de acordo com o tipo de constru-ção e respectivo equipamento , estejamaptos e se destinem a transportar: -Mercadorias - Mais de 9 pessoas, inclu-índo o condutor: bem como quaiqueroutros veículos rodoviários destinados autilização especial com excepção dotransporte de pessoas propriamente dito.
O pedido de isenção deverá ser apre-sentado, devidamente instruído com osdocumentos referenciados, dentro doprazo de 12 meses, contados a partir dadata do cancelamento da residência nopaís de proveniência, sob pena de cadu-cidade.
Ouvi falar que os portuguesesresidentes no estrangeiro podemcorrer riscos de perder as suaspropriedades se as deixarem aoabandono em Portugal. Referem-sesobretudo aos prédios rústicos, nãocultivados ou cultivados por terceiros.Mas também falam de prédiosurbanos.Será isso possivel?
Portugal é um país em que o registopredial tem uma longa tradição de nãoobrigatoriedade. Até há uns 30 anos, aspropriedades transmitiam-se, nas áreasde registo não obrigatório, sem que oregisto se realizasse, por mera anotaçãoda sucessão das repartições fiscais oupela anotação nas mesmas dasescrituras públicas de compra e vendaou de doação. Há hoje em Portugal umnúmero incalculável de prédios nãoregistados ou registados em nome depessoas que não são os seusverdadeiros proprietários. O sinal dealarme mais recente para os perigos deperda de bens está no artº 35º do Códigodo Imposto Municipal sobre Imóveis(CIMI) aprovado pelo Decreto-Lei Nº 287/2003 de 12 de Novembro, que dizexpressamente o seguinte: « 1 - Osprédios cujo titular não for identificadosão inscritos em nome do Estado, comanotação de que o titular não éconhecido. 2 - Os prédios ou parte deprédios cuja titularidade se encontre emlitígio são inscritos em nome doslitigantes até resolução do diferendo.»O imposto municipal sobre imóveisincide sobre o valor patrimonial tributáriodos prédios rústicos e urbanos situadosno território português, constituindoreceita dos municípios onde os mesmosse localizam (artº 1º do CIMI). Sãosujeitos passivos do imposto, por regra,os proprietários, nos termos do artº 8ºdo mesmo Código. O artº 23º do Decreto-Lei nº 287/2003, de 12 de Novembrodeterminava que «os sujeitos passivosdo IMI, caso ainda não o tenham feito,devem, proceder à identificação dosprédios com o respectivo número deidentificação fiscal.».Acontece que há milhares e milhares deprédios de cujos proprietários não éconhecida a identificação fiscal,precisamente porque os seusproprietários assistiram de forma passivaà mudança de legislação e nãoapresentaram sequer a sua identificaçãofiscal, relativa aos respectivos prédios, àadministração tributária. Poderia haver umefectivo risco de perda dos bens a favordo Estado sempre que quando falece oúltimo proprietário e os seus herdeiros nãose declaram sucessores, fornecendo a suaidentificação fiscal à administração . Porisso recomenda-se à legalização dos bens.
CARLOS SILVA. FRANÇA.
Um caso de difícil resolução...
19191919197 DE NOVEMBRO DE 2008
CULTURA
PUBBRASIL
O teatro Ressurreição, emSão Paulo, tem em cartaz, atéfinal de Novembro, o espectácu-lo musical «ORA EÇA!», adapta-do pelo Grupo Permanente dePesquisa, do romance «A Cida-de e as Serras» do escritor por-tuguês Eça de Queiroz, que levatambém aos palcos as cançõestradicionais do folclores de Por-tugal, cantadas ao vivo pelosactores. O Grupo Permanente dePesquisa teve sua formação apartir de estudos que, em 2000,deram origem ao espectáculomusical infanto-juvenil «Sonhode Uma Noite de Verão».
Livro de Eça de Queirózadaptado a musical
ESPANHA
Mostra de fotografia noMuseu de Valência
Uma exposição retrospectivada obra do fotógrafo portuguêsGérard Castello-Lopes, está pa-tente no Museu Valencià de laIlustració i de la Modernitat (Mu-VIM), em Valencia, até 7 de De-zembro. Intitulada «Oui/Non», aexposição foi produzida e apre-sentada em 2004 pelo CentroCultural de Belém, em Lisboa,tendo sido agora adaptada aosespaços do MuVIM pelo MuseuColecção Berardo, que possui noseu acervo algumas obras deGérard Castello-Lopes.
Referência no panorama dafotografia portuguesa dos anos50 do século XX, sobretudo em1957 e 1958, anos de intensaprodução, Gérard Castello-Lo-pes mostrou Portugal como umpaís ao mesmo tempo, frágil, iso-lado e belo.
De lá para cá, a companhiajá levou a palco outros musicaispara a mesma faixa etária, como«A Lenda do Quebra-Nozes» e«D. Quixote». Com cerca de 70minutos de duração, o espectá-culo está em cartaz até 26 deNovembro, sempre às quartas-feiras, às 20h30. A Companhiaestá a realizar uma campanhade promoção que visa os espec-tadores portugueses e os seusdescendentes, que ao se identi-ficarem na bilheteira do teatro acomprovarem a sua nacionalida-de, têm um desconte de 50 porcento em todos os ingressos.
A mostra atravessa os diver-sos períodos da obra completado fotógrafo autodidacta, quenasceu em Vichy em 1925 ecomeçou a fotografar em 1956,destacando-se do ambiente foto-gráfico da época, dominado pelafotografia oficial.
Gérard Castello-Lopes viveusempre entre Paris e Lisboa, masa ditadura de Salazar fez comque tenha tido um percurso semgrande visibilidade, parando defotografar em 1965, e afastando-se desta arte durante dezasseteanos.
Só retomou em 1982, desafi-ado a expôr na então recém-inaugurada Galeria Ether, emLisboa, a primeira no país a de-dicar-se exclusivamente à foto-grafia e que viria a ser fulcral noseu conhecimento e divulgação.
7 DE NOVEMBRO DE 20082020202020 NACIONAL
PRESTAÇÕES SOCIAISGoverno generaliza 13ª prestaçãodo abono de famíliaO Governo estimou em 20 milhões de euros a generalização dopagamento da 13ª prestação do abono de família, e em 25 milhõesde euros o alargamento deste benefício a filhos de trabalhadoresindependentes.As estimativas de encargos para o Estado foram avançadas emconferência de imprensa pelo Ministro do Trabalho e da Solidarie-dade Social, Vieira da Silva, depois de ter sido aprovado na gene-ralidade o decreto que revê os critérios de atribuição do abono defamília.Na conferência de imprensa, Vieira da Silva disse esperar que oaumento dos encargos do Estado com as prestações do abono defamília, bem como o alargamento do universo de beneficiários,entrem em vigor logo no início de 2009.De acordo com o Ministro, esta medida vai abranger “780 mil cri-anças e jovens que vivem em famílias em que o rendimento deactividades independentes tem um peso significativo”.Vieira da Silva informou que, “até agora, a lei determinava que orendimento contabilizado se referia aos proveitos da actividade detrabalhador independente. Quando este diploma entrar em vigor,passará a ser contabilizado uma parcela desses proveitos, corres-pondente a 70 por cento dos serviços prestados ou a 20 por centodo valor das vendas de produtos e bens”.
SAÚDEMisericórdias estão disponíveispara assegurar cuidados paliativosDurante um congresso sobre Cuidados Continuados, realizado emLisboa no final do mês de Outubro, Manuel Lemos, presidente daUnião das Misericórdias Portuguesas (UMP), afirmou a disponibi-lidade da UMP para assegurar a resposta aos Cuidados Paliativos,defendendo a necessidade de se apostar no apoio domiciliário,sobretudo em doentes terminais.Manuel Lemos considera ter chegado a altura de se “apostardecisivamente” no apoio domiciliário, e de se “avançar com res-postas específicas para os problemas de saúde específicos”.Exemplificando, o presidente da UMP afirmou que “a saúde mentale outras doenças do foro neurodegenerativo, e até unidades es-pecíficas para a recuperação de AVC, são um passo que, a seutempo, deve ser dado”.
Média de dois anos de atraso naaprovação de medicamentosUm estudo internacional indica que Portugal é o país europeu quemais tempo demora a aprovar terapias inovadoras para o trata-mento do cancro.Esta investigação analisou 20 países da Europa e concluiu quePortugal tem uma média de dois anos de atraso em relação aosrestantes países.Em reacção a este estudo, Fernando Barata, do Centro Hospitalarde Coimbra, aponta o dedo ao Infarmed, que acusa de ser “dema-siado burocratizado” e de trabalhar “de forma mais lenta” que oresto da Europa.Ainda assim, Fernando Barata reconheceu que “os novos medica-mentos são caros”, e que, num país com dificuldades orçamentaisno Serviço Nacional de Saúde, é normal que os medicamentoslevem tempo a chegar aos pacientes.
LEGISLAÇÃONova Lei do Divórcio entra em vi-gor dentro de um mêsA nova Lei do Divórcio acaba de ser publicada em Diário da Re-pública, e deverá entrar em vigor já em Dezembro.O diploma foi aprovado a 17 de Setembro pela esquerda parlamen-tar (PS, PCP, BE e ‘Os Verdes’) e por 11 deputados do PSD.O Presidente da República, Cavaco Silva, promulgou o documen-to, mas manifestou o desejo de que a aplicação prática do diplo-ma seja “acompanhada de perto pelo legislador, com o maiorsentido de responsabilidade e a devida atenção à realidade dopaís”.
ANÚNCIO DO MINISTRO DAS FINANÇAS
Estado vai pagar dívidas àsempresas e aos fornecedoresO Conselho de Ministros reuniu extraordinariamente e decidiu pagarnum “curto prazo” as dívidas da administração central e daadministração local e regional, na ordem dos 2,45 mil milhões deeuros. O recurso a “meios de tesouraria” será o modo de pagamento,podendo recorrer-se, se necessário, à emissão de dívida pública.
Em conferência de impren-sa no final de uma reunião ex-traordinária do Conselho deMinistros, no passado dia 2 deNovembro, o Ministro das Fi-nanças, Teixeira dos Santos,anunciou que “o Governo es-pera regularizar dívidas noâmbito da administração cen-tral, que se avaliam na ordemdos 1200 milhões de euros, eno âmbito da administraçãolocal e regional, na ordem dos1250 milhões de euros”.
Teixeira dos Santos as-segu-rou que a dívida vencidada administração central seráre-gularizada “nos próximostrês meses”. Em relação àsdívidas das autarquias, o Min-istro afirmou que estas serãoregulari-zadas num “prazo cur-to”, uma vez que terão que serouvidas as entidades represen-tativas das autarquias para sepoder estabelecer como essaregularização será processada.
Possível emissãode dívida pública
Para o pagamento destasdívidas, será criado um serviçoespecífico “no âmbito do Minis-tério das Finanças”.
Para além desse mecanismo,o Governo admite recorrer àemissão de dívida pública, setal for necessário. O valor totaldas dívidas ronda, segundo asestimativas do Ministro, os2.450 milhões de euros.
Numa fase inicial, “o finan-ciamento resultará da concen-tração de meios de tesourariaidentificados e disponíveis queserão mobilizados para esteefeito”. “No que for necessário,teremos de fazer emissões dedívida pública”, acrescentouTeixeira dos Santos.
Para começarimediatamente
O Ministro adiantou tambémque o pagamento das dívidascomeçará de imediato, e quedentro de duas ou três sema-nas já está operacional “umserviço específico” para gerir oprocesso, a partir do Ministériodas Finanças.
As reacções a este anúncionão tardaram.
José António Barros, presi-dente da Associação Empre-sarial de Portugal, aplaudiu adecisão.
MINISTRO DAS FINANÇAS,TEIXEIRA DOS SANTOS, E
MINISTRO DA PRESIDÊNCIA,PEDRO S ILVA PEREIRA
“É uma medida que aplau-dimos seriamente, porque vaicertamente contribuir para queas empresas possam continuara laborar de forma estável”,afirmou José António Barros.
“Começar a pagara tempo e horas”
A Associação Empresarial dePortugal – que representa maisde 2.300 empresas – espera queo processo de pagamento dasdívidas “comece imediatamente,até porque estas dívidas estãotodas reconhecidas e não vãoter influência directa no Orça-mento de Estado”.
José António Barros en-tende também que, para alémdo impacto real na economia,esta medida é importanteporque “é o sinal de que emPortugal se vai começar a pa-gar a tempo e horas”.
“Introduzir moralidadeno sistema”
Armindo Monteiro, presi-dente da Associação Nacionalde Jovens Empresários, mos-trou-se igualmente satisfeitocom a decisão do Governo.
“É uma medida muito inte-ressante, e vai ter um efeitomuito positivo na economia”,afirmou Armindo Monteiro.
Para o presidente desta As-sociação, esta decisão vai “in-troduzir moralidade no siste-ma”, mas terá que ser “comple-mentada com uma obrigaçãodo Estado pagar as suas factu-ras, no máximo, em 30 dias”.
Também para João Costa,
presidente da Associação Têx-til e Vestuário de Portugal, estamedida é “um bom exemplo”.
“Vai dinamizara economia”
“Nesta fase de contracçãoeconómica, vai dinamizar aeconomia”, ao contornar as di-ficuldades que as empresastêm de aceder ao crédito, afir-mou João Costa.
Em seu entender, esta me-dida pode permitir que as em-presas que não pagavam aoutras empresas por causa dasdívidas do Estado o possam vira fazer a partir de agora.
Também do lado das autar-quias, esta medida foi recebi-da com agrado. Armando Viei-ra, presidente da AssociaçãoNacional de Freguesias, con-siderou “positiva” a decisão doGoverno.
Esta medida foi, portanto,bem recebida. Espera-se ago-ra que seja bem executada.
Os credores que têm dívidasa receber do Estado devem diri-gir-se em primeiro lugar às enti-dades devedoras, e recorrer aoserviço do Ministério, dentro deduas a três semanas, somentese as dívidas não forem ressar-cidas, afirmou fonte do Ministé-rio das Finanças.
“Apenas no caso de o cre-dor não ver a sua dívida ressar-cida é que poderá contactar oMinistério das Finanças e daAdministração Pública, que ga-rante o pagamento das dívidascertas, líquidas, exigíveis e ven-cidas”, acrescentou a mesmafonte.
2222222222 7 DE NOVEMBRO DE 2008
EFEMÉRIDES
SEMANA DE 1 A 5 DE NOVEMBRO DE...
1 DE NOVEMBRO 2 DE NOVEMBRO 3 DE NOVEMBRO 4 DE NOVEMBRO 5 DE NOVEMBRO
Memória dos dias que ficaram na história
MargarethThatcher
1431 - Morre D. Nuno Álvares Pereira.
1500 - Nasce o escultor e joalheiro italianoBenvenuto Cellini. 1509 - Apresentação dos frescos deMiguel Ângelo, na Capela Sistina, àsautoridades de Roma.
1604 - Estreia-se “Otelo”, deShakespeare, no Whitehall Palace, emLondres.
1755 - Pouco antes da dez da manhã, umsismo, seguido de um maremoto, destróigrande parte de Lisboa. A cidade perdeum terço dos habitantes.
1815 - Nasce o matemático inglês GeorgeBoole, na base do desenvolvimento dasbases algébricas.
1870 - É feita a primeira previsãometeorológica, nos EUA, a partir de 24boletins locais, recebidos por telégrafo.
1886 - Nasce o escritor austríaco HermannBroch, autor de “A Morte de Virgílio” e datrilogia “Os Sonâmbulos”.
1945 - II Guerra Mundial. As autoridadesbritânicas admitem a probabilidade desuicídio do dirigente nazi Adolfo Hitler,pelos indícios no “bunker” de Berlim.
1946 - O polaco Karol Wojtyla, futuro JoãoPaulo II, é ordenado padre.
1952 - Os EUA testam a primeira bombade hidrogénio, nas Ilhas Marshall.
1959 - O líder do Movimento NacionalCongolês Patrice Lumumba é preso peloexército colonial belga.
1960 - John Kennedy vence as eleiçõespresidenciais norte-americanas.
1962 - A URSS lança a primeira naveespacial com destino a Marte.
1982 - Índia e Paquistão definemcondições para o reatamento de relaçõesde amizade.
1984 - Morre o actor e dramaturgo italianoEduardo de Filippo, 84 anos.
1988 - O partido conservador Likud venceas eleições gerais de Israel.
1992 - Morre o actor Eugénio Salvador, 84anos.
1993 - Entra em vigor o Tratado deMaastricht, aprovado e ratificado a 11 deDezembro de 1991 pelos Estados daCEE, que passa a designar-se UniãoEuropeia.
1995 - O Congresso Nacional Africano deNelson Mandela vence as primeiraseleições multiraciais na África do Sul.
1866 - Início da Questão Coimbrã com acarta de Antero de Quental a AntónioFeliciano de Castilho “Bom Senso e BomGosto”, oposição “ao escândalo inauditoduma literatura desaforada”.
1877 - Nasce em Gatão, Amarante, oescritor português Teixeira de Pascoaes(Joaquim Pereira Teixeira deVasconcelos), autor de “Sempre”.
1906 - Nasce o cineasta e encenador italianoLuchino Visconti, realizador de “Obsessão”,“Rocco e os Seus Irmãos” e “O Leopardo”.
1911 - Nasce o poeta grego OdysseusElytis, Prémio Nobel da Literatura em 1979.
1917 - É publicada a Declaração Balfoursobre a Palestina.
1919 - Nasce, em Lisboa, o escritor Jorgede Sena, professor e investigador, autorde “O Físico Prodigioso” e “Sinais deFogo”.
1930 - A empresa Du Pont anuncia ofabrico da primeira borracha sintética.
1950 - Morre o escritor e dramaturgo deorigem irlandesa George Bernard Shaw,crítico, ensaísta, defensor do movimentotrabalhista, autor de “Pigmaleão”.
1954 - Morre o pintor francês HenriMatisse, mestre da cor.
1956 - A Hungria renuncia ao Pacto deVarsóvia e apela à ONU para enfrentar ainvasão soviética. A URSS veta o pedidono Conselho de Segurança.
1962 - O presidente dos EUA, JohnKennedy, leva a público o balanço dacrise dos mísseis de Cuba, que marcou ofinal do mês anterior.
1964 - O rei Saud da Arábia Saudita édeposto e substituído por Faiçal.
1972 - A Assembleia Geral da ONUreconhece a legitimidade da luta armadapela independência, nos territórios sobadministração portuguesa.
1975 - É assassinado o cineasta italianoPier Paolo Pasolini.
1976 - Toma posse a ComissãoConstitucional, presidida por Ernesto MeloAntunes.
1982 - Entra em funcionamento a AgênciaNotícias de Portugal.
1983 - É publicado o diploma queenquadra o “lay off”, suspensão docontrato de trabalho e redução temporáriados períodos de trabalho.
1989 - É constituído o Instituto Internacionalde Língua Portuguesa.
1801 - Nasce o compositor italianoVincenzo Bellini.
1901 - Nasce o escritor e político francêsAndré Malraux, historiador, ministrofrancês da Cultura, resistente à ocupaçãonazi durante a II Guerra Mundial, autor de“A Condição Humana”.
1908 - Robert Baden-Powell funda omovimento escutista.
1910 - A Lei do Divórcio é promulgadapelo Governo da I República Portuguesa.
1946 - O Japão adopta o constitucionalismo,com a transferência do poder legislativo doimperador para uma assembleia eleita.
1957 - A URSS lança o satélite Sputnik II.Laika, a cadela, é sacrificada na experiência.
1965 - Guerra Colonial. O Conselho deSegurança da ONU pede a todos osestados membros para não prestarem aPortugal qualquer assistência “que permitacontinuar a repressão” dos povosafricanos, em particular a venda de armase equipamento militar.
1969 - A Organização Central dosAlunos das Escolas da Suécia promoveum dia de trabalho a favor do Institutode Moçambique, sedeado em Dar-es-Salem.
1983 - O Governo português aprova aabertura à iniciativa privada dos sectoresbancário, segurador, adubeiro ecimenteiro.
1986 - A imprensa libanesa revela avenda de armas ao Irão pelos EUA.Rebenta o escândalo Irão-Contras.
1988 - Termina a V Cimeira Luso-Espanhola, em Lisboa, com o acordosobre a instalação de um banco portuguêsem Espanha, de um banco espanhol emPortugal e a liberalização do comércio dostêxteis entre os dois países.
1994 - A Comissão Europeia aprova ofinanciamento da construção da ponteVasco da Gama, em Lisboa.
1996 - É anunciada a extinção doconselho nacional do PCP, órgão presididopor Álvaro Cunhal.
1998 - Morre o “cartoonista” norte-americano Bob Kane, 93 anos, criador doherói de banda desenhada Batman.
2002 - Na Turquia o Partido da Justiça edo Desenvolvimento, islamita moderado,vence as eleições legislativas.
2003 - Manifestação de protesto dostrabalhadores da Docapesca, no Cais doSodré, pelo fecho das instalações etransferência para o Mercado Abastecedorde Lisboa.
1877 - É inaugurada a ponte ferroviária D.Maria Pia. O comboio chega à cidade doPorto.
1922 - É descoberta, no Egipto, a entradapara o túmulo de Tutamkamon.
1952 - Dwight Eisenhower é eleitopresidente dos EUA.
1954 - Começa a extracção petrolífera emAngola.
1956 - A Assembleia Geral das NaçõesUnidas aprova o envio de uma forçamultinacional para o Médio Oriente. 1975 - Os Estados Unidos encerram aMissão em Angola perante osconfrontos entre os três movimentos delibertação rivais.
1976 - O Reino Unido propõe aindependência da Rodésia, sob umgoverno de maioria negra, para 1 deMarço de 1978.
1979 - A Embaixada norte-americana emTeerão é cercada por estudantesmuçulmanos, que tomam como reféns 62funcionários. Começa a crise dos reféns.
1987 - Morre José Maria do Rosário, 67anos, presidente da União dos ResistentesAnti-fascistas Portugueses, organizaçãode que foi um dos fundadores.
1989 - O Governo da RDA autoriza apartida para Ocidente dos cidadãos daAlemanha de Leste, detidos naChecoslováquia, aguardando apossibilidade de continuar viagem.
1992 - O democrata Bill Clinton é eleitopresidente dos Estados Unidos daAmérica.
1995 - O primeiro-ministro israelita YitzhakRabin é assassinado a tiro, em Telavive,por um extremista judeu.
1997 - O escritor português JoséSaramago apresenta o romance “Todos osNomes”.
2001 - Morre o pintor português Luís PintoCoelho, 59 anos.
2002 - Morre o escritor José MartinsGarcia, 61 anos.
2003 - É anunciada a centralização doconcurso de para a colocação deprofessores no Ministério da Educação, apartir de 2004.
2004 - Durão Barroso apresenta, emBruxelas, a equipa de comissáriosremodelada.
2005 - Manuel Alegre apresenta manifestode candidatura à Presidência daRepública.
1605 - É descoberta a “conspiração dapólvora”, para destruição doParlamento inglês, preparada por GuyF a w k e s .
1817 - Começa, na Índia, a Guerra daMaharatta, contra a presença britânica.
1879 - Morre, em Cambridge, o físico ematemático escocês Jacob ClerckMaxwel l .
1911 - A Itália anexa Tripoli e Cirenaica,actual Líbia.
1912 - O democrata Woodrow Wilson éeleito presidente dos EUA.
1940 - Franklin Delano Roosevelt éreeleito presidente dos EUA, para o seuterceiro mandato.
1962 - A Assembleia Geral das NaçõesUnidas propõe o termo das experiênciasnucleares a partir de 1 de Janeiro de1963.
1968 - Richard Nixon é eleito presidentedos EUA, por escassa maioria.
1970 - É publicada a reforma da missacatólica, aprovada no âmbito do ConcílioVaticano II de João XXIII.
1977 - Morre, em Paris, o jornalista eescritor francês René Goscinny, criadorde Astérix, Lucky Luke e Humpa-pa, comUderzo.
1981 - Começa, em Madrid, a primeiraCimeira Ibero-Americana de cooperaçãoeconómica.
1989 - Morre o pianista russo VladimirHorowitz, 85 anos.
1990 - A CEE rejeita, em bloco,negociações com o governo de Bagdadsobre os reféns retidos no Iraque.
1991 - O escritor José Cardoso Piresvence o Prémio Literário União Latina,pelo conjunto da obra.
1995 - Eduard Chevardnaze vence aseleições presidenciais na Georgia, com 70por cento dos votos.
1996 - Bill Clinton é reeleito Presidente dosEUA, com cerca de 50% dos votos.
1998 - Morre Fernando BrochadoCoelho, 64 anos, advogado, fundadordo PSD.
2003 - Os hospitais civis de Lisboa S.José, Capuchos e Desterro são agrupadosem Centro Hospitalar.
2004 - O plano do comissário europeuAntónio Vitorino para as políticas deimigração e asilo é adoptado pela UniãoEuropeia.
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2424242424 7 DE NOVEMBRO DE 2008
DESPORTO
LIGA SAGRES7ª JORNADA
7ª JORNADA
Leixões não vacila na frenteLEIXÕES 2 P. FERREIRA 1
A sensação do campeonato continua a morar em Matosinhos.Ao fim de sete jornadas o Leixões soma e segue e lidera aLiga Sagres. Desta vez venceu o Paços de Ferreira...
8ª JORNADA - 16 DE NOVEMBRO BOTA DE OURO
1º
2º
O objectivo do Leixões é amanutenção mas ao fim de setejornadas a equipa de Matosinhosé líder do campeonato.
Nesta jornada a equipa deJosé Mota recebeu e bateu oPaços de Ferreira por 2-1 emencontro disputado em Matosi-nhos. O brasileiro Wesley, aos28 minutos, de grande penalida-de, e Diogo Valente, aos 31 mi-nutos, selaram o quinto triunfo do“onze” da casa, enquanto o avan-çado “canarinho” William apon-tou o tento dos forasteiros, aos81, também na transformação deuma grande penalidade.
Uma semana depois de umahistórica vitória no Estádio doDragão, face ao FC Porto (3-2), o“onze” de José Mota venceu oseu clube de “sempre” e segueagora com três pontos de vanta-gem sobre Nacional, que aindanão tinha disputado o seu jogofrente ao Marítimo à hora de fe-cho desta edição, e Sporting.
A confiança mora em Leixõesapesar do seu técnico tentar im-pedir que a euforia tome contados seus jogadores.
“Baixar a euforia”
José Mota falou com os jor-nalistas no final do encontro como Paços e disse mesmo que quer“baixar a euforia” da sua equipa.“Esta classificação não nos diz
WESLEYLEIXÕES5 GOLOS
P. FERREIRABENFICAV. GUIMARÃES
544
WILLIAMCARDOZODOUGLAS
J E DVP TOTALFORACASA
1º2º3º4º5º6º7º8º9º10º11º12º13º14º15º16º
LEIXÕESBENFICANACIONALSPORTINGNAVALE. AMADORAFC PORTOSP. BRAGAV. GUIMARÃESACADÉMICAMARÍTIMOV. SETÚBALRIO AVEBELENENSESTROFENSEP. FERREIRA
7767777777677777
5444333222221010
1012222222243355
6-55-24-36-36-23-16-36-22-54-23-22-44-43-42-53-6
6-38-66-22-23-52-73-33-35-20-32-11-31-32-64-75-9
12-813-810-58-59-75-89-69-57-74-55-33-75-7
5-106-128-15
1311222333213412
16151313111111999876442
DESTAQUE
A crise chegou definitivamente ao Dragão e os jogadoresdemonstram não conseguir perceber o que se passa. BrunoAlves é a imagem visível do desalento azul-e-branco.Se em campo foi dos que mais tentou rumar contra adesvantagem no final do jogo mostrava sinais de desânimo.Mas não virou a cara ao mau momento do FC Porto e foifalar com os adeptos que estavam nas bancadas da Figueirada Foz. Pediu calma e apoio neste momento difícil. Saiuaplaudido. Uma atitude à capitão...
J E DVP TOTALFORACASA
1º2º3º4º5º6º7º8º9º10º11º12º13º14º15º16º
OLHANENSESANTA CLARASP. COVILHÃVARZIMFEIRENSEBOAVISTAPORTIMONENSEGIL VICENTEESTORILDESP. AVESFREAMUNDEBEIRA-MARU. LEIRIAOLIVEIRENSEGONDOMARVIZELA
7777777777777777
4333333222211111
2112223122222344
5-37-25-46-25-04-29-75-34-23-24-21-23-44-43-12-6
9-93-44-43-52-42-51-32-54-55-61-23-23-31-31-62-4
14-1210-69-89-77-46-7
10-107-88-78-85-44-46-75-74-7
4-10
1332221433344322
131212111111101099977655
7ª JORNADA 8ª JORNADA
GONDOMAR 3-0 GIL VICENTE
SANTA CLARA 1-1 ESTORIL
U. LEIRIA 1-1 SP. COVILHÃ
FREAMUNDE 1-1 F.C. VIZELA
BEIRA-MAR 1-1 VARZIM
FEIRENSE 2-0 BOAVISTA
OLIVEIRENSE 0-0 DESP. AVES
PORTIMONENSE 2-3 OLHANENSE
GIL VICENTE - PORTIMONENSE
ESTORIL - GONDOMAR
SP. COVILHÃ - SANTA CLARA
F.C. VIZELA - U. LEIRIA
VARZIM - FREAMUNDE
BOAVISTA - BEIRA-MAR
DESP. AVES - FEIRENSE
OLHANENSE - OLIVEIRENSE
TROFENSE - MARÍTIMONACIONAL - RIO AVE
SP. BRAGA - V. SETÚBALBELENENSES - ACADÉMICA
BENFICA - E. AMADORAFC PORTO - V. GUIMARÃES
P. FERREIRA - NAVALSPORTING - LEIXÕES
CARDOZO MARCOU O GOLODA VITÓRIA ENCARNADA
V. SETÚBAL 0-2 TROFENSENAVAL 1-0 FC PORTO
RIO AVE 0-1 SPORTINGACADÉMICA 1-1 SP. BRAGA
E. AMADORA 1-1 BELENENSESLEIXÕES 2-1 P. FERREIRA
V. GUIMARÃES 1-2 BENFICAMARÍTIMO AD NACIONAL
muito. Olhando às dificuldades doplantel, sabemos que não pode-mos ter outros objectivos alémda manutenção. Agora, há quebaixar um pouco a euforia” dis-se. José Mota foi claro: “temosde saber viver com esse primeiro
lugar, usufruir dele, porque esta-mos com muito mérito nesta po-sição. Não podemos embandei-rar em arco, e temos de sabercomo cá chegamos. Ainda hádois meses éramos os piores domundo”.
Olhanense na liderançaLIGA DE HONRA
O Olhanense venceu no confronto com o rival Portimonense e assumiu aliderança da Liga de Honra ao beneficiar do empate em casa do Santa Claracom o Estoril.
II LIGA7ª JORNADA
O Olhanense assumiu a lide-rança na Liga de Honra ao ven-cer na casa do Portimonense edepois dos mais directos concor-rentes terem todos somado em-pates nos jogos da 7ª jornada.Uma ronda que contou com nadamais do que cinco empates, per-mitindo à equipa de Olhão tirarmáximo rendimento da vitória, nvéspera, em Portimão (3-2). Umgolo de Djalmir colocou o Olha-
nense em vantagem logo aos 15minutos, mas Diogo e Narcissederam a volta ao resultado. Nosegundo-tempo Djalmir, destavez de grande penalidade, aos66 minutos e Steven Vitória aos88 minutos marcaram para osvisitantes.
Nesta jornada, para além daequipa de Jorge Costa, apenaso Gondomar, com um triunfo so-bre o Gil Vicente (3-0), e, logo
pela manhã, o Feirense, comuma vitória contra o Boavista (2-0), somaram três pontos. Desta-que para o empate do SantaClara, em casa, diante do Estoril(1-1), que afastou os açorianosda liderança. Sporting da Covi-lhã e Varzim, que tinham possi-bilidades de assumir o comando,também não foram além de em-pates, tal como Boavista que per-deu em Santa Maria da Feira.
WESLEYFESTEJA MAISUM GOLO COM ACAMISOLA DO LEIXÕES
FC Porto não consegue dar a volta aos maus resultadosTERCEIRA DERROTA CONSECUTIVA
Mais uma derrota difícil de digerir no Dragão.Desta vez os azuis-e-brancos perderam na Figueirada Foz e mostram falta de capacidade para dar avolta ao mau momento.
De mal a pior! O FC Portonão consegue vencer há trêsjogos consecutivos e JesualdoFerreira parece não encontrar asolução acabar com os maus re-sultados da sua equipa. Destavez, o FC Portoperdeu por 1-0no reduto daNaval 1º deMaio. Um golodo brasileiroDaniel Cruz,aos 54 minutos,foi suficientepara a formaçãode Ulisses Mo-rais somar ostrês pontos e igualar os “azuis ebrancos” no grupo de equipasque estão empatadas com 11pontos e que dividem os lugaresdesde o quinta ao sétimo. Na“era” Jesualdo Ferreira, que as-
sumiu o comando dos “dragões”no início de 2006/2007, o FCPorto apenas por uma vez tinhasofrido duas derrotas consecuti-vas no “nacional”: 0-1 em Leiria e0-1 com o Estrela da Amadora,
na 16ª e 17ªrondas daépoca de es-treia.
Em todasas competi-ções, esta foia terceira der-rota consecuti-va dos “dra-gões”, que,antes do de-
saire caseiro com o Leixões (2-3na sexta ronda), também tinhaperdido em casa com o Dínamode Kiev (0-1), para a Liga dosCampeões.
Esta época está a ser penosa
Benfica passa em GuimarãesV. GUIMARÃES 1 BENFICA 2
Num jogo onde a emoção esteve presente até ao apito finala festa foi do Benfica que conquistou três pontos muitoimportantes em Guimarães.
Golos, emoção e polémica!Teve de tudo um pouco o jogoque opôs o Vitória de Guimarãesao Benfica no Estádio D. AfonsoHenriques.
A vitória sorriu ao Benficanum jogo em que disputou a eta-pa complementar em inferiorida-de numérica, por expulsão deReyes nos descontos da primei-ra-parte. Suazo (15 minutos) eSidnei (18 minutos) marcarampara os encarnados, Douglas (41minutos) apontou o tento de hon-ra dos vimaranenses.
A equipa orientada pelo es-panhol Quique Flores alcançouuma importante vitória, que lhepermite manter dois pontos deavanço sobre o Sporting e jáquatro em relação ao tricampeãoFC Porto e valerá o segundolugar se o Nacional não vencer orival Marítimo.
Refira-se que o jogo terminoucom os adeptos benfiquistas afestejarem nas bancadas e agritar por Miklos Fehér, o jogadorhúngaro que faleceu em plenorelvado vimaranense há quatroanos vestindo a camisola doBenfica.
Quique Flores elogiaos seus jogadores
O treinador do Benfica mos-
25252525257 DE NOVEMBRO DE 2008
DESPORTO
Liedson resolveRIO AVE 0 SPORTING 1
Liedson voltou a fazer a diferença emarcou o golo do triunfo do Sportingem Vila do Conde.
Depois de ter perdidoem casa frente aoDínamo de Kiev oFC Porto voltou a
desiludir na recepção aoLeixões, terminando este
período negro com aderrota frente à Naval
para o FC Porto que viu sair al-guns dos seus melhores jogado-res e está a ter claramente difi-culdades em encontrar substitu-tos à sua altura no actual plantel.A falta de Bosingwa, Paulo As-sunção e Ricardo Quaresma émuito notada e as contrataçõesque Jesualdo Ferreira pediu nãoestão a corresponder. Na tempo-rada passada, à sétima jornada,o FC Porto liderava a prova, com
sete vitórias em outros tantosjogos, e mais sete pontos emrelação ao segundo classificado,na ocasião o Sporting.
Para piorar a situação deJesualdo Ferreira, nunca o FCPorto desde que o sistema detrês pontos está implantado nocampeonato português, na épo-ca 1995/96 havia chegado há 7ªjornada com dez pontos perdi-dos.
“Perdemos dois jogos, éverdade, e isso não devia ter
acontecido. Mas falar em criseà sétima jornada, de estar
afastado do título ou emcampeões, é cedo demais”
JESUALDO FERREIRA
“Agora, mais do que nunca,temos de estar unidos e tentar
voltar a ganhar.Estamos a passar um
momento mau, mas o FC Portoé grande e vai recuperar”
CRISTIAN RODRIGUEZ
“Temos de continuar a traba-lhar, de forma positiva, para adar a volta por cima. Tambémtemos tido um pouco de falta
de sorte. Já é passado.”TARIK
“Penso que estamos a viverum pesadelo. Não é normal
o FC Porto sofrer trêsderrotas consecutivas”
RAÚL MEIRELES
REACÇÕESO FC PORTO NÃO CONSEGUE DAR UMPONTAPÉ NA CRISE DE RESULTADOS
trou-se muito satisfeito com a vi-tória alcançada em Guimarães eenalteceu sobretudo a capacida-de de sofrimento da equipa.
Para o espanhol Quique Flo-res, a vitória foi “muito saborosa,porque foi um jogo muito difícil,num campo muito complicado” eperante um “rival directo”.
O técnico “encarnado” desta-cou a capacidade de sofrimentodos jogadores, sobretudo depoisda expulsão do seu compatriotaReyes, ainda antes do intervalo,salientando que a vitória “traduzo orgulho que representa vestir acamisola do Benfica”.
Quique Flores defendeu quea vitória foi alcançada sobre um
“rival directo”, o que “aumenta aauto-estima” e, por isso, o treina-dor ficou “muito contente pelosjogadores e pelos adeptos”.
Por seu lado, o treinador doVitória de Guimarães, ManuelCajuda, mostrou-se conformadocom o resultado, lamentandoque os dois golos do Benfica ti-vessem nascido de “erros” dosseus jogadores. “Depois do 0-2é muito difícil recuperar, mas nósfizemos tudo o que estava aonossa alcance para modificar omarcador”, disse, acrescentando:“os jogadores merecem ser re-confortados porque fizeram tudoo que era possível para virar oresultado”.
O avançado brasileiro Lied-son marcou o golo da vitória doSporting frente ao Rio Ave (1-0),em Vila do Conde. Foi um triunfojusto, ainda que obtido após umerro individual do central BrunoMendes, que perdeu uma bolapara Liedson numa zona proibi-da, e numa altura em que ne-nhuma das equipas havia criadosituações claras de golo.
A equipa vilacondense per-deu pela primeira vez em casa,onde havia empatado com Ben-fica (1-1) e FC Porto (0-0).
E os “leões” voltaram às vitó-
rias na Liga, após derrotas como Benfica e FC Porto e um empa-te com o Paços de Ferreira. OSporting ganhou bem e saiu deVila do Conde à frente do FCPorto com 13 pontos, contra 11.
No final do jogo, o treinadorPaulo Bento enalteceu a impor-tânicia desta vitória no campo doRio Ave: “não podemos estar àespera dos resultados dos ou-tros para ter motivação. Conquis-támos três pontos frente a umadversário difícil, e num terrenono qual os dois adversários di-rectos não tinham vencido”.
Trofense estreia-se avencer
7ª JORNADA
O Trofense bateu oSetúbal e venceu pela
primeira vez neste campeonato.A 7ª jornada do campeonato
principal ficou marcada pela pri-meira vitória do Trofense.
Frente ao Vitória de Setúbal,em jogo disputado no Bonfim, aequipa de Tulipa, venceu por 2-0 e festejou pela primeira a con-quista de três pontos.
O Sporting de Braga viajouaté Coimbra, para defrontar aAcadémica, e regressou a casacom um ponto conquistado (1-1)enquanto que o Belenenses deJaime Pacheco jogou com o vizi-nho Estrela da Amadora e empa-tou também a uma bola.
SUAZO MARCOU OPRIMEIRO GOLO DOBENFICA EM GUIMARÃES
2626262626 7 DE NOVEMBRO DE 2008
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Luís Filipe Vieira completou no passado dia 31de Outubro 5 anos de presidência do Benfica.Já sentiu o sabor de ser campeão nacional mastambém já sentiu o sabor amargo das derrotas.Do centro de estágio ao canal de televisão doBenfica recorde aqui os últimos cinco anos deLuís Filipe Vieira na Luz...
Luís Filipe
RECUPERAR FINANÇAS DO CLUBEQuando assumiu a presidência doBenfica, Luís Filipe Vieira fez darecuperação financeira das águias umadas suas prioridades. Na época de 2006/07 o passivo consolidado situava-se nos305 milhões de euros. Na épocaseguinte a SAD encarnada apresentouresultados líquidos positivos pelosegundo ano consecutivo tendo opassivo continuado a descer.Já o clube apresentou um prejuízo de1,12 milhões de euros agravando-se opassivo em 917 mil euros.
REESTRUTURAÇÃO DO GRUPOEMPRESARIALLuís Filipe Vieira reestruturou o grupoempresarial e além das empresasparticipadas pelo Benfica,onde se inclui a SGPS, SAD, Estádio,Multimédia e Comercial, foram criadasas vertentes Seguros, Viagens, SoluçõesFinanceiras e Telecom. A SAD entrouna Bolsa.
CENTRO DE ESTÁGIO E NOVA LUZO novo Estádio da Luz até foiinaugurado antes de Luís Filipe Vieiramas as infra-estruturas como ospavilhões, a piscina, o campo sintéticoou a zona comercial ficaram concluídasjá na sua presidência. Em 2006 foiinaugurado o centro de estágioencarnado.
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BENFICA:
“O BENFICA ÉUM PROJECTOI N T E M P O R A L ,
I N D E P E N D E N T E M E N T EDAS PESSOAS
QUE ESTIVEREM ÀFRENTE DO CLUBE”
Luís Filipe Vieira foi eleito a 31de Outubro de 2003 com 90,4 porcento dos votos arrasando a con-corrência de Jaime Antunes e Guer-ra Madaleno. Foi reconduzido a 27de Outubro de 2006, na estreia dovoto electrónico, onde não teveoposição. No próximo ano terminao seu segundo mandato e deve re-candidatar-se embora ainda nãotenha revelado os seus planos parao futuro.
Em ano de comemoração docentenário encarnado, o Benfica viuentrar José Veiga para homem-for-te do futebol sensivelmente um mêsapós o vice-presidente Fonseca
RESULTADOS DESPORTIVOS
LIGA TAÇA SUPERTAÇA EUROPA 2003/04 2.º LUGAR VENCEDOR QUARTOS TAÇA UEFA 2004/05 VENCEDOR FINALISTA FINALISTA 16 AVOS T. UEFA 2005/06 3.º LUGAR QUARTOS VENCEDOR QUARTOS CHAMPIONS 2006/07 3.º LUGAR OITAVOS QUARTOS TAÇA UEFA 2007/08 4.º LUGAR MEIAS-FINAIS OITAVOS TAÇA UEFA
Santos ter batido com a porta. EmMaio de 2004 o Benfica, sob o co-mando de Camacho, conquista aTaça de Portugal frente ao FC Por-to. Já em 2005 elabora um manifes-to em parceria com o presidente doSporting na altura, Dias da Cunha,para reformar o futebol português evê a equipa de voleibol conquistaro título 14 anos depois. Ainda nes-se ano vê vale e Azevedo ser ex-pulso de sócio do clube. A 22 deMaio festeja o título nacional comGiovanni Trapattoni no banco. Osencarnados não ganhavam o cam-peonato desde 1993/94 e Luís Fili-pe Vieira escreve o seu nome na
27272727277 DE NOVEMBRO DE 2008
DESPORTOAS VITÓRIAS E AS DERROTAS DE VIEIRA
Vieira completou 5 anos de liderança
MAIS SÓCIOSO lançamento do kit para novossócios foi uma das suas principaismedidas. O objectivo foicapitalizar a massa associativaencarnada pelo mundo. A meta dos300 mil não foi alcançada ficando-sepelos 175 mil mas a verdade é queo Benfica entrou para o Guinessquando ultrapassou a fasquia dos 160mil.
BENFICA TVEnquadrado na estratégia decomunicação o Benfica já inaugurou oseu canal de televisão onde inclusivetransmite jogos em exclusivo.A transmissão experimental deu-secomo Benfica-Nápoles para aTaça Uefa.
FUTEBOLCom Luís Filipe Vieira o Benficaregressou às vitórias nas competiçõesnacionais ao vencer a Taça dePortugal (2003/04), o campeonato(2004/05) e a Supertaça (2005/06).A nível internacional marcou presençanas fases de grupos das competiçõeseuropeias com destaque para ascampanhas na Champions em 2005/06 e na Uefa em 2006/07.
REFORÇOSForam muitos os jogadores contratados:
ÁREADESPORTIVAÁREADESPORTIVA
80 ao todo em cinco anos.A nível de treinadores teve cincodurante a sua presidência: José AntónioCamacho (que transitou do mandato deManuel Vilarinho), Trapattoni, Koeman,Fernando Santos, Chalana e QuiqueFlores que é o actual.
RUI COSTACom Luís Filipe Vieiraconcretizou-se um desejo bem antigocom o regresso do “menino bonito”da Luz: Rui Costa. Fez duasépocas como jogador terminou acarreira como sempre sonhou: aoserviço do seu clube do coração.Depois assumiu o cargo de directordesportivo e tem um lugar naadministração da SAD tornando-se nacara visível do futebol do Benfica.
MODALIDADESOs encarnados conquistaramalguns títulos de outras modalidadesque não o futebol: no futsal, novoleibol e no andebol. Além dissoalguns dos seus atletas brilharam nosJogos Olímpicos: VanessaFernandes e Nélson Évora trouxerammedalhas para Portugal.A judoca Telma Monteiro tinha-sesagrado entretanto vice-campeã domundo em judo.
FORMAÇÃOO centro de estágio permitiu aoBenfica recuperar a sua formação ecom isto assistiu-se ao regresso aoclube de algumas velhas glórias. OBenfica criou também a sua rede deescolas.
LUÍS FILIPE VIEIRA CONCRETIZOUUM DOS GRANDES SONHOS DOSADEPTOS ENCARNADOS: OREGRESSO DE RUI COSTA AO CLUBE
A OPA DE BERARDOUm dos momentos da presidência deLuís Filipe Vieira foi a gestão dolançamento da OPA por Joe Berardoem Junho de 2007.O conhecido empresário ofereceu3,5 euros por cada uma das9 milhões de acções de tipo Bda SAD. Depois, e pordeterminação da CMVM,estendeu essa oferta a 85por cento do capital dasociedade. O Conselho deAdministração da SADresistiu e considerou aoferta como “inoportuna”.
MARCA VALIOSANo ano passado o Benfica tornou-se noprimeiro clube português a estar na MoneyLeague onde ocupa a 20ª posição dosclubes mais ricos do Mundo. Segundo umestudo da BBDO, o Benfica está entre as 25marcas de futebol mais valiosas da Europa.Os encarnados estão em 18º lugar,avaliados em 318 milhões. Refira-se que nosdois últimos anos o Benfica foi distinguido emPortugal como marca de excelência.
LIGAÇÃO AMANTORRASAo falar de Luís Filipe Vieiraacaba por ser obrigatóriafalar de Mantorras. É óbvia aligação que os une e muitasvezes o avançado angolanoreferiu-se ao líder encarnadocomo um pai adoptivo.Hoje já não é uma relaçãotão visível mas a verdade éque o carismático camisola9 continua a treinar-se commuita garra e empenho coma camisola do Benficaembora há muito não faça ogosto ao pé.Mantorras continua a ser umdos preferidos da massaassociativa e, embora tenhauma carreira fustigada porgraves lesões, mantém-se noplantel encarnado ano apósano e treinador após treinador.
“Como alguém que se dedi-cou de alma e coração ao SportLisboa e Benfica e que tudo fezpara engrandecer o nome e ahistória do nosso clube”. É as-sim que Luís Filipe Vieira res-ponde á questão de como gos-taria de ser recordado no futuro.
O presidente do Benficacumpriu no passado dia 31 deOutubro o quinto aniversáriodesde que sucedeu a ManuelVilarinho, tornando-se o 33º pre-sidente do Sport Lisboa e Ben-
fica.Em entrevista ao site oficial
do Benfica, Luís Filipe Vieira re-velou que quando assumiu asfunções que hoje desempenhano SL Benfica fê-lo numa pers-pectiva de missão e que tem or-gulho no trabalho realizado e naresposta que a sua equipa con-seguiu dar a todas as dificulda-des que foram surgindo.
O presidente do Benfica refe-riu ainda que recuperar a liga-ção aos sócios e a credibilidade
do clube foram duas das suasmetas, um esforço para que serecuperasse a ‘marca’ Benfica.
Sobre o futuro, LFV revelouque “espero continuar a desen-volver o Sport Lisboa e Benfica,consolidar os novos projectos,como a Benfica TV, mantendoo Clube no caminho da inova-ção e do pioneirismo a nível dodesporto português” esperandoacrescentar a isto “êxitos des-portivos que têm vindo a esca-par nos últimos anos!”.
Credibilidade e crença no futuroLUÍS FILIPE VIEIRA EM ENTREVISTA
história encarnada. Em Agostojunta ao campeonato a Superta-ça ao vencer o Vitória de Setúbaljá com Ronald Koeman no ban-co. Em 2006 faz regressar Rui
Costa ao Benfica, cumprindo umdesejo dos adeptos, do clube edo próprio jogador. Em Setem-bro inaugura o centro de estágiodo Seixal - Caixa Futebol Cam-
pos. Isto depois de o clube terentrado para o livro de recordesdo Guiness como o clube commais sócios no mundo (160.392).
A 27 de Oubro de 2006 é re-eleito presidente na estreia do evê quase de seguida José Veigademitir-se do cargo de director-geral na sequência de um arres-to de bens pessoais que revelaum processo pendente em tribu-nal. A 21 de Maio de 2007 oBenfica entra na bolsa e doismeses depois perde o seu capi-tão: Simão Sabrosa é vendido aoAtlético de Madrid por 17,3 mi-lhões. Em Junho a Metalgest,holding do empresário Joe Be-rardo, lança uma OPA parcialsobre a Benfica SAD, que acabapor não ser executada. Ainda em2007 Camacho regressa ao Ben-fica, que abandonou em 2003/04mas não tem sucesso demitindo-se em Março de 2008 depois deum empate em casa como Leiria.A 14 de Maio de 2008 Rui Costaé apresentado como director-desportivo do Benfica. A 7 deAgosto Vieira é suspenso pordois meses pela CD da liga porinjúrias a Lucílio Baptista e aoCJ da federação. Em Outubroassiste à primeira transmissão doCanal Benfica que passa o jogocom o Nápoles.
2828282828 7 DE NOVEMBRO DE 2008
DESPORTO
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Cristiano Ronaldo marca quese farta
INGLATERRA
Recuperado da lesão que o afastou dasprimeiras jornadas, Cristiano Ronaldo
já conta seis golos em sete jogos.O internacional português
Cristiano Ronaldo conseguiu osegundo “bis” consecutivo naPrimeira Liga inglesa, na “afli-ta” vitória caseira do Manches-ter United sobre o Hull City (4-3), em encontro da 11ª jornada.
Cristiano Ronaldo inaugurouo marcador aos três minutos,
com um remate de pé esquer-do, e apontou o terceiro tentodos locais (3-1) aos 44, de ca-beça, na sequência de um can-to marcado pelo compatriotaNani, substituído aos 63 minu-tos. Depois de na jornada pas-sada ter marcado os dois tentoscom que o United superou emcasa o West Ham (2-0), Ronal-do voltou a marcar em dosedupla e já soma seis golos naprova, em apenas sete encon-tros disputados, já que, devidoa lesão, só se estreou à quintaronda.
Cumpridas 11 rondas, Cris-tiano Ronaldo soma o dobro
dos golos (seis contra três)que contava na mesma jor-nada de 2007/2008, épocaem que terminou o campeo-
nato com 31 tentos (em 34 jo-gos), registo que lhe valeu aconquista da “Bota de Ouro”.
Destaque ainda para o factode o internacional português termarcado pelo nono encontrocaseiro consecutivo em jogos acontar para a Primeira Liga in-glesa, numa série iniciada a 19de Março, no triunfo sobre oBolton por 2-0.
Ele é o melhorEle é o melhorEle é o melhorEle é o melhorEle é o melhorpara os colegaspara os colegaspara os colegaspara os colegaspara os colegasCristiano Ronaldo foi eleito omelhor futebolista do ano pelaFIFPro, tornando-se o primeironão brasileiro a conquistar oprémio instituído pelo sindicatointernacional dos jogadores defutebol. A FIFPro elegeu CRcomo melhor futebolista do anodepois de na última época ojogador português ter apontado42 golos ao serviço dos “reddevils”, contribuindo de formadecisiva para os títulos alcan-çados pelo clube na Liga Ingle-sa e na Champions. “Ser reco-nhecido com os votos de maisde 50.000 jogadores de futeboldo mundo inteiro é espectacu-lar”, disse Cristiano Ronaldoque sucede assim a Kaká, doAC Milan, como melhor jogadordo ano para a FIFPro. Até ago-ra, o prémio da FIFPro só tinhasido conquistado por futebolis-tas brasileiros, já que nas duasprimeiras edições (2004/05 e2005/06) o vencedor foi o avan-çado Ronaldinho, agora joga-dor do AC Milan.
“Grandes” entram emacção A terceira fase já
vai contar com Benfica,Sporting e FC Porto.
Rio Ave, Belenenses, Naci-onal e Académica confirmarame a lei do mais forte e qualifica-ram-se para a terceira fase daTaça da Liga, que já contarácom a presença dos "grandes"FC Porto, Sporting e Benfica.
As quatro equipas juntaram-se ao Paços de Ferreira, que játinha assegurado a vitória nogrupo C, ficando apenas pordecidir o representante da “pou-le” E, que se irá saber quandose defrontarem Olhanense e alíder Naval 1º de Maio, jogo ain-da não disputado à hora de fe-cho desta edição.
Com a queda dos últimosresistentes da Liga de Honra, aterceira fase da prova contaráapenas com a presença de clu-bes do escalão principal, poisentrarão em cena os seis pri-meiros classificados da épocapassada: FC Porto, Sporting,Vitória de Guimarães, Benfica,Marítimo e Vitória de Setúbal,
detentor do troféu.No grupo A, um golo de Ro-
naldo, aos 13 minutos, permitiuao Rio Ave fazer o “pleno” ebater por 1-0 o Sporting de Bra-ga, que poupou vários jogado-res que alinharam nas vitóriasrobustas sobre o Portsmouth (3-0, para a Taça UEFA) e Estrelada Amadora (5-0, para a Liga).
Belenenses, na "poule" B, eAcadémica, no agrupamento F,bateram o Gil Vicente (1-0) e oGondomar (2-0), respectiva-mente, e ultrapassaram os ad-versários da divisão inferior naclassificação, obtendo o “bilhe-te” para a ronda seguinte.
No grupo D, o tento de Mar-co Soares, aos 10 minutos, per-mitiu à União de Leiria impor-se por 1-0 na recepção ao Na-cional, mas foi a equipa insulara seguir em frente, apesar deter terminado em igualdadepontual com os leirienses e oTrofense.
Mais uma vez o palácio deLyon recebeu o Grande Prémiode Ténis que este ano teve umaforte presença francesa nasmeias-finais. Mas o vencedoracabou por ser o sueco Soder-ling que venceu na final JulienBenneteau.
Robin Soderling, 27º noranking Mundial, repetiu a vitó-ria de 2004, com o resultado de
MANUEL TEIXEIRAMANUEL TEIXEIRAMANUEL TEIXEIRAMANUEL TEIXEIRAMANUEL TEIXEIRACRÓN
ICA
DE LY
ON 22ª edição dogrande Prémiode Ténis
6-3, 6-7 e 6-1 numa final muitodisputada. Giles Simon, nº1francês e nº10 mundial. Maisuma vez os portugueses mar-caram presença neste eventojá tradicional em Lyon como ojornal O Emigrante/ Mundo Por-tuguês pode constatar e apro-veita aqui para agredecer todaa simpatia do director GillesMoretton e a todo o staff.
29292929297 DE NOVEMBRO DE 2008
DESPORTO
SÉRIE A
III DIVISÃO - 8ª JORNADA
SÉRIE B
SÉRIE C
SÉRIE A
VIANENSE 0-0 MIRANDELA
A. VALDEVEZ 1-1 R. BRAVA
DESP. CHAVES 2-0 CANIÇAL
TIRSENSE 1-0 MOREIRENSE
RIBEIRÃO 2-1 M. FONTE
PONTASSOLENSE 0-0 MARÍTIMO B
CLASSIFICAÇÃO:1. DESP. CHAVES, 18 PONTOS
2. MARÍTIMO B, 153. TIRSENSE, 14
4. MOREIRENSE, 145. RIBEIRÃO, 13
II DIVISÃO - 8ª JORNADA
SÉRIE B
SANJOANENSE 1-1 LOUSADA
U. MADEIRA 2-1 ESMORIZ
LOUROSA 0-2 SP. ESPINHO
PENAFIEL 2-0 AMARANTE
A. LORDELO 2-1 AROUCA
INFESTA 1-1 SANTANA
CLASSIFICAÇÃO:1. U. MADEIRA, 17 PONTOS
2. PENAFIEL, 173. SP. ESPINHO, 134. A. LORDELO, 12
5. LOUSADA, 12
SÉRIE C
ELÉCTRICO 1-2 OPERÁRIO
NELAS 0-1 O. BAIRRO
PRAIENSE 0-2 PAMPILHOSA
TOURIZENSE 3-0 P. CASTELO
MONSANTO 2-2 UNIÃO SERRA
FOLGOU: FÁTIMA
CLASSIFICAÇÃO:1. FÁTIMA, 17 PONTOS
2. UNIÃO SERRA, 153. MONSANTO, 15
4. PAMPILHOSA, 135. ELÉCTRICO, 12
SÉRIE D
LIMIANOS 1-1 AMARES
PRADO 1-0 FÃO
MONDINENSE 0-2 MARINHAS
M. CAVALEIROS 2-0 MÃE D’ÁGUA
BRAGANÇA 0-2 VIEIRA
VILAVERDENSE 1-2 FAFE
JOANE 2-1 MERELINENSE
CLASSIFICAÇÃO:1. VIEIRA, 20 PONTOS
2. BRAGANÇA, 183. FÃO, 15
4. M. CAVALEIROS, 14
REBORDOSA 3-0 SERZEDELO
T. MONCORVO 2-1 PADROENSE
A.D. OLIVEIRENSE 1-1 VILA REAL
ALPENDORADA 1-2 VILA MEÃ
LIXA 0-1 COIMBRÕES
OL. DOURO 1-1 PAREDES
FOLGOU: LEÇA
CLASSIFICAÇÃO:1. REBORDOSA, 14 PONTOS
2. COIMBRÕES, 143. T. MONCORVO, 14
4. SERZEDELO, 13
ÁGUEDA 2-0 AVANCA
TOCHA 0-0 FIÃES
ANADIA 0-0 U. LAMAS
SÁTÃO 1-1 CINFÃES
MILHEIROENSE 2-1 F. ALGODRES
VALECAMBRENSE 2-4 AC. VISEU
S.J. VER 1-1 TONDELA
CLASSIFICAÇÃO:1. FIÃES, 20 PONTOS
2. ANADIA, 173. AC. VISEU, 154. CINFÃES, 14
SÉRIE D
SÉRIE E SÉRIE F
PENICHE 1-2 B.C. BRANCO
SERTANENSE 2-0 T. NOVAS
SOURENSE 2-0 UNHAIS SERRA
CALDAS 1-0 PENAMACORENSE
VIGOR MOCIDADE 1-0 MARINHENSE
LOUSANENSE 2-1 GÂNDARA
ATALAIA CAMPO 1-1 SP. POMBAL
CLASSIFICAÇÃO:1. SERTANENSE, 18 PONTOS
2. B. CASTELO BRANCO, 163. PENICHE, 14
4. VIGOR MOCIDADE, 13
C. LOBOS 0-0 RIO MAIOR
CASA PIA 2-1 CRATO
MACHICO 1-1 PORTOSANTENSE
SINTRENSE 2-1 A. CACÉM
CARTAXO 2-3 1º DEZEMBRO
IGREJA NOVA 2-2 CAMACHA
ELVAS 4-1 BENFICA
CLASSIFICAÇÃO:1. CAMACHA, 18 PONTOS
2. CASA PIA, 153. IGREJA NOVA, 134. RIO MAIOR, 13
BARREIRENSE 2-0 SILVES
JUV. ÉVORA 0-0 A. REGUENGOS
MESSINENSE 0-1 CASTRENSE
LOULETANO 1-1 CAMPINENSE
PESCADORES 3-2 FARENSE
QUARTEIRENSE 1-1 LUS. ÉVORA
C. PIEDADE 2-1 FABRIL
CLASSIFICAÇÃO:1. COVA PIEDADE, 22 PONTOS
2. LOULETANO, 193. PESCADORES, 154. JUV.ÉVORA, 14
PINHALNOVENSE 1-0 O. MOSCAVIDE
LAGOA 1-0 B.M. MONTE GORDO
ORIENTAL 3-0 ATLÉTICO
REAL 1-0 ALJUSTRELENSE
CARREGADO 0-1 MAFRA
TORREENSE 2-0 ODIVELAS
CLASSIFICAÇÃO:1. MAFRA, 18 PONTOS
2. ALJUSTRELENSE, 143. LAGOA, 14
4. PINHALNOVENSE, 145. TORREENSE, 12
SÉRIE AÇORES
MARÍTIMO S.C. 0-0 MADALENA
U. MICAELENSE 2-2 CAPELENSE
ANGRENSE 2-0 LUSITÂNIA
S.C. VILANOVENSE 0-0 RABO PEIXE
AVEIRO
VALONGUENSE 1-1 CUCUJÃES
L.A.A.C. 5-0 BORRALHA
PESSEGUEIRENSE 0-1 CANEDO
ESTARREJA 2-1 BUSTELO
CARREGOSENSE 3-1 FERMENTELOS
OIÃ 3-1 GAFANHA
ALBA 2-2 P. BRANDÃO
MEALHADA 1-0 CESARENSE
SANGUEDO 0-1 PAIVENSE
COIMBRA
U. COIMBRA 2-0 POIARES
MOINHOS 2-1 UNIÃO
CARAPINHEIRENSE 5-0 TABUENSE
NOGUEIRENSE 3-0 PENELENSE
VINHA RAINHA 0-1 OL. HOSPITAL
ADEMIA 0-3 MARIALVAS
ANÇÃ 0-0 FEBRES
DISTRITAIS
GUARDA
TRANCOSO 1-0 VILAR FORMOSO
MEDA 6-1 MANTEIGAS
CORTEZ MONDEGO 0-2 AGUIAR BEIRA
MILEU 2-0 CELORICENSE
SABUGAL 2-0 GUARDA
FOZ CÔA 2-0 LAGEOSA
G. FIGUEIRENSE 1-2 VILANOVENSES
GOUVEIA 3-0 PINHELENSES
LISBOA
LINDA-A-VELHA 1-1 U. TIRES
A. TORRE 2-2 LOURES
ERICEIRENSE 1-2 FREIRIA
PÊRO PINHEIRO 1-1 PONTERROLENSE
BUCELENSES 1-1 ALTA LISBOA
ENCARNACENSE 2-4 A. MALVEIRA
VENDA PINHEIRO 0-0 LOUREL
OEIRAS 1-1 TOJAL
MUSGUEIRA 1-0 POVOENSE
PORTO
BOUGADENSE 1-1 ARCOZELO
RIO TINTO 2-2 VALONGUENSE
S.P. COVA 2-1 ATAENSE
GRIJÓ 2-0 NOGUEIRENSE
RIO MOINHOS 4-0 PEROSINHO
SOUSENSE 2-2 CANDAL
VILARINHO 3-2 CANIDELO
PERAFITA 1-2 PEDROUÇOS
AVINTES 3-4 D. SANDINENSES
CUSTÓIAS 1-1 P. RUBRAS
SETÚBAL
OLÍMPICO MONTIJO 2-2 TRAFARIA
GRANDOLENSE 1-3 MONTE CAPARICA
PALMELENSE 4-1 U.S. CACÉM
AMORA 2-1 ZAMBUJALENSE
C. INDÚSTRIA 2-0 ALCOCHETENSE
ALFARIM 3-1 MOITENSE
1º MAIO SARILHENSE 1-1 ARRENTELA
SESIMBRA 4-1 MARÍTIMO ROSARENSE
VIANA DO CASTELO
MOLEDENSE 1-1 DARQUENSE
MOREIRA LIMA 1-2 VILA FRIA
PELADEIROS 1-3 CASTANHEIRA
GANDRA 1-0 FACHENSE
MOREIRA 1-0 PERRE
ÁGUIAS SOUTO 2-0 TORRE
VITORINO PIÃES 1-2 BERTIANDOS
LANHESES 1-1 CHAFÉ
VILA REAL
CERVA 0-2 S.M. PENAGUIÃO
P. SALGADAS 4-0 VILARINHO
FIOLHOSO 1-2 MONTALEGRE
BOTICAS 1-2 VIDAGO
ALIJOENSE 0-0 RIBEIRA PENA
RÉGUA 6-0 VALPAÇOS
MURÇA 5-0 SABROSO
ABAMBRES 2-1 ATEI
VISEU
S.J. PESQUEIRA 2-0 G.D. RESENDE
SAMPEDRENSE 0-2 SANTACOMBADENSE
LAMEGO 1-1 MANGUALDE
CAMPIA 1-0 TAROUQUENSE
LAMELAS 0-0 O. FRADES
CANAS SENHORIM 1-0 G.D. PARADA
A. MOLELOS 3-1 SP. SANTAR
MOIMENTA DA BEIRA 0-0 PAIVENSE
B. SÃO MATEUS 2-0 VITÓRIA PICO
CLASSICAÇÃO:1. ANGRENSE, 14 PONTOS
3030303030 7 DE NOVEMBRO DE 2008
DESPORTO
Grupo EmpresarialVieira & Oliveira
Madeira
Investimentos nos Concelhos:
Machico; Santa Cruz, Câmara de Lobos,Santana, São Vicente e Calheta
Duas Lojas de Desporto (22 anos)- Passagem de quotas- Sem qualquer passivo
Agência de Viagens (17 anos)- Três balcões- Boa carteira de clientes- Sem qualquer passivo
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Casa Caniçal (8 anos)- Frente à Igreja- Espaço Comercial e Residencial
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Terreno com 2000 m2- Projecto aprovado para
quatro casas geminadas- Água de Pena
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Vende-se!!!Nós acompanhamos a continuidade e revitalizaçãodo negócio, apoiando até a sua total integração.Aceitam-se negociações!Contacto:Cristina Leão - Responsável Financeira+351 [email protected]@netmadeira.com
Hamilton sagra-se campeãodo mundo no GP do Brasil
FÓRMULA 1
Lewis Hamilton tornou-se no mais novo campeão do Mundona história da Fórmula 1.
Manuel José perto daquarta vitória
LIGA DOS CAMPEÕES - ÁFRICA
O treinador português Manu-el José colocou-se a uma pe-queno passo de ganhar a suaquarta Liga dos Campeões afri-canos de futebol, face ao triunfodo Al-Ahly na recepção ao Con-tonspor (2-0), na primeira-mãoda final.
No Cairo, Wael Jomaa, aostrês minutos, e o internacionalangolano Flávio, aos 15, cons-
truíram muito cedo um preciosotriunfo para os egípcios, que jo-gam a segunda “mão” nos Ca-marões, dentro de duas sema-nas (16 de Novembro).
Sob o comando do ex-técni-co de Benfica, Sporting e Boa-vista, o Ah-Ahly já conquistou oceptro africano em 2001, 2005e 2006, tendo perdido a finalde 2007.
Situação limite no EstrelaSALÁRIOS EM ATRASO NA AMADORA
Os futebolistas do Estrela daAmadora assumiram “estar nolimite”, mas não adiantaram quemedidas tomarão no futuro pararesolver a grave crise financeiraque o clube atravessa.
Em comunicado, lido pelocapitão de equipa, Hugo Carrei-ra, os jogadores assumiram nãoreceber há três meses, com al-guns futebolistas a terem salári-os em atraso desde Abril de2008, e disseram terem chegadoao limite sem, no entanto, adian-tarem as medidas que tomarão.“A decisão será tomada na devi-da altura. Estamos no limite e nãoconseguimos aguentar esta situ-
O inglês Lewis Hamilton(McLaren-Mercedes) sagrou-secampeão do Mundo de Fórmula1 pela primeira vez, com umquinto lugar obtido no GrandePrémio do Brasil graças a umerro do alemão Timo Glock(Toyota) na última curva.
Hamilton, que se tornou nomais novo campeão do Mundoda história da modalidade, tevea sorte do seu lado, já que per-mitiu que Sebastian Vettel (RedBull) o passasse a duas voltasdo final, caindo para o sextoposto, o que, face à liderança dobrasileiro Felipe Massa (Ferrari),o fazia perder o título. O brasilei-ro fez uma prova perfeita, saindoda “pole” e comandado pratica-mente de início a fim, mas, quan-do parecia que ia celebrar o títu-lo, Glock, que manteve pneus deseco quando a chuva recome-çou a seis voltas do fim, perdeuo controlo do Toyota na últimacurva e caiu do quarto para osexto posto. Isto num ambienteconfuso, com a chuva a nãopermitir que todos se apercebes-
sem dessa situação, o que levoua boxe da Ferrari a celebrar aconquista do título por Massa,que depois teve a desilusão dever Glock entregá-lo a Hamilton,que, antes de conseguiu ficarcom mais um ponto que o brasi-leiro, terá pensado que tudo es-tava perdido.
Na segunda posição, atrás de
ação dramática. Não temos maistempo para continuar assim”, afir-mou Hugo Carreira, apoiado pelotreinador, Lito Vidigal.
Com a equipa em boa posi-ção no campeonato nacionl, osjogadores garantiram que conti-nuarão a “trabalhar com abne-gação” e que defenderão “o clu-be dentro e fora das quatro li-nhas” “É com tristeza que toma-mos esta decisão, mas não nosresta outra solução. Não quería-mos alimentar polémicas, porisso adoptamos a postura desilêncio externo, mas a situaçãotornou-se insustentável”, subli-nhou o capitão.
Massa, ficou o espanhol Fernan-do Alonso (Renault) e a terceiraposição foi para o finlandês KimiRaikkonen (Ferrari), que arreba-tou a terceira posição do Mundi-al, atrás do colega de equipa,segundo, e de Hamilton, primei-ro, o que permitiu à Ferrari sa-grar-se campeã do Mundo deconstrutores.
O inglês Lewis Hamiltonterminou no quinto lugar o
Grande Prémio do Brasil,em Interlagos, última prova
do Mundial de 2008 .Hamilton (23 anos), que
tinha sido vicecampeão naestreia (a um ponto do
finlandês Kimi Raikkonen,da Ferrari), em 2007,
conseguiu o mínimo queprecisava, face aos sete
pontos de avanço quetinha sobre o brasileiro
Felipe Massa (Ferrari),vencedor em Interlagos.
Na geral, o inglês totalizou98 pontos, apenas mais umdo que o piloto da Ferrari.
31313131317 DE NOVEN«MBRO DE 2008
OPINIÃO
A. GOMES DA COSTAA. GOMES DA COSTAA. GOMES DA COSTAA. GOMES DA COSTAA. GOMES DA COSTAVISÃ
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l.
Quem quiser acompanhar omovimento literário e editorialportuguês, poderá fazê-lo atravésde consultas ao Real GabinetePortuguês de Leitura do Rio deJaneiro, cuja biblioteca fica nocentro da cidade, ou, então,através do respectivo “site” quearmazena títulos e autores detodos os livros que constituem oacervo da instituição, inclusiveos publicados em Portugal, nosanos recentes.Não se pode mais esperar, comoantigamente, que cheguempelos navios da “Mala Real”, oupelos aviões da TAP, aosescaparates das livrarias asobras editadas além-mar. Esseé um comércio que está emextinção – e que se tornou quaseinviável nos últimos tempos,apesar das importações de livrosgozarem de imunidades fiscaise da taxa favorável do câmbio.Hoje, um autor portuguêscontemporâneo para ser lido e
conhecido no Brasil precisa de tersuas obras editadas aqui. De outraforma, ficará apenas para leiturade alguns iniciados – ou dosleitores que freqüentam o RealGabinete, instituição que desdeos anos 30 passou a ter umprivilégio excepcional: receber,graças à doação dos editores eao trabalho da BibliotecaNacional de Lisboa, um exemplardos livros editados no país. É umaconsideração com o Brasil, únicano mundo em que o “depósitolegal” se estende a um paísestrangeiro.O desaparecimento do comérciodo livro português, mais do queo reflexo no balanço depagamentos – pois, afinal decontas, não ia além de umaspoucas dezenas de milhões dedólares nos anos de maior fartura– atingiu em cheio as relaçõesculturais e criou um vazio noespaço do Conhecimento luso-brasileiro que era sustentado, em
boa parte, pelo fascínio e pelaleitura de escritores d’além-mar.Se até os que l idam com omagistério da Literatura, daLíngua, da História, das Ciências,da Filosofia e da Religião têmdificuldades no acesso ao que seedita em Portugal – como é o casodos mestres universitários oudos investigadores – o que sepode dizer, então, do grandepúblico, aqueles leitores que secomparam aos que no século XIXliam o “Eurico – o Presbítero”, deHerculano, o “Amor e Perdição”de Camilo Castelo Branco ou “OPrimo Basíl io” de Eça deQueiroz? Durante algum tempoainda houve um esforço por partedos editores portugueses paramanter uma linha de comércioque, no Brasil , encontravacorrespondência nalgumaslivrarias tradicionais de raizlusitana: “Verbo”, “Livros dePortugal”, “Padrão”, “Morais”,“Almerinda”, etc. A própria
“Imprensa Oficial – Casa daMoeda” também procurou, aindaque com perdas sucessivas,sustentar postos de venda noBrasil para as suas edições. Enas “Bienais do Livro” procurava-se, com a apresentação de novosescritores mostrar a riqueza e oprimor de uma indústria editorialque rivalizava, no vernáculo,com as mais avançadas domundo.Entretanto, os obstáculos eraminsuperáveis – e a únicaalternativa que ficou foi a dosescritores portugueses passarema ter suas obras editadas noBrasil – José Saramago e InêsPedrosa, Miguel Sousa Tavarese Agustina Bessa-Luís. Nalgunscasos, até o Governo, através doInstituto Nacional do Livro,subsidiou a edição dos autoresmenos conhecidos. E entre osobstáculos – já agora sem apraga das perdas cambiais paraos importadores – temos os
seguintes: o preço do livro naorigem; o transporte; o empatede capital; os encargosburocráticos; a ausência depublicidade – e, por último, obaixo índice de leitura no Brasil,pois, apesar da produçãocrescente, os brasileiros lêem ecompram poucos l ivros,principalmente se fizermos acomparação com outros países.Nesse cenário, que tem arecíproca na “baixa” lisboeta,nas vitrines da “Bertrand”, ounas estantes da “Lello”, noPorto, e nas lojas da provínciaem relação ao livro brasileiro,ainda levamos uma vantagemde termos no Real GabinetePortuguês de Leitura aoportunidade de acesso e daconsulta ao que se edita emPortugal – e vale a penaapreciar na Rua Luiz deCamões, nos fundos do TeatroJoão Caetano, o gosto das“novidades”...
3232323232 7 DE NOVEMBRO DE 2008
MAQUINA DO TEMPOC
onstitu
ição da
Rep
úb
lica Portu
guesa - 18
PAR
TE III
Organização do poder político
TÍTULO
IP
rincípios gerais
Artig
o 108.º (T
itularid
ade e exercício
do
po
der)
O poder político pertence ao povo e é exercido nos term
os daC
onstituição.
Artig
o 109.º (P
articipação
po
lítica do
s cidad
ãos)
A participação directa e activa de hom
ens e mulheres na vida
política constitui condição e instrumento fundam
ental deconsolidação do sistem
a democrático, devendo a lei prom
overa igualdade no exercício dos direitos cívicos e políticos e anão discrim
inação em função do sexo no acesso a cargos
políticos.
Artig
o 110.º (Ó
rgão
s de so
beran
ia)1. S
ão órgãos de soberania o Presidente da R
epública, aA
ssembleia da R
epública, o Governo e os Tribunais.
2. A formação, a com
posição, a competência e o funcionam
entodos órgãos de soberania são os definidos na C
onstituição.
Artig
o 111.º (S
eparação
e interd
epen
dên
cia)1. O
s órgãos de soberania devem observar a separação e a
interdependência estabelecidas na Constituição.
2. Nenhum
órgão de soberania, de região autónoma ou de
poder local pode delegar os seus poderes noutros órgãos, anão ser nos casos e nos term
os expressamente previstos na
Constituição e na lei.
Artig
o 112.º (A
ctos n
orm
ativos)
1. São actos legislativos as leis, os decretos-leis e os decretoslegislativos regionais.2. A
s leis e os decretos-leis têm igual valor, sem
prejuízo dasubordinação às correspondentes leis dos decretos-leispublicados no uso de autorização legislativa e dos quedesenvolvam
as bases gerais dos regimes jurídicos.
3. Têm valor reforçado, além
das leis orgânicas, as leis quecarecem
de aprovação por maioria de dois terços, bem
como
aquelas que, por força da Constituição, sejam
pressupostonorm
ativo necessário de outras leis ou que por outras devamser respeitadas.4. O
s decretos legislativos têm âm
bito regional e versam sobre
matérias enunciadas no estatuto político-adm
inistrativo darespectiva região autónom
a que não estejam reservadas aos
órgãos de soberania, sem prejuízo do disposto nas alíneas b)
e c) do n.º 1 do artigo 227.º.5. N
enhuma lei pode criar outras categorias de actos
legislativos ou conferir a actos de outra natureza o poder de,com
eficácia externa, interpretar, integrar, modificar, suspender
ou revogar qualquer dos seus preceitos.6. O
s regulamentos do G
overno revestem a form
a de decretoregulam
entar quando tal seja determinado pela lei que
regulamentam
, bem com
o no caso de regulamentos
independentes.
7. Os regulam
entos devem indicar expressam
ente as leisque visam
regulamentar ou que definem
a competência
subjectiva e objectiva para a sua emissão.
8. A transposição de actos jurídicos da U
nião Europeia para
a ordem jurídica interna assum
e a forma de lei, decreto-lei ou,
nos termos do disposto no n.º 4, decreto legislativo regional.
Artig
o 113.º (P
rincíp
ios g
erais de d
ireito eleito
ral)1. O
sufrágio directo, secreto e periódico constitui a regrageral de designação dos titulares dos órgãos electivos dasoberania, das regiões autónom
as e do poder local.
2. O recenseam
ento eleitoral é oficioso, obrigatório,perm
anente e único para todas as eleições por sufrágio directoe universal, sem
prejuízo do disposto nos n.ºs 4 e 5 do artigo15.º e no n.º 2 do artigo 121.º.3. A
s campanhas eleitorais regem
-se pelos seguintesprincípios:
a) Liberdade de propaganda;b) Igualdade de oportunidades e de tratam
ento das diversascandidaturas;c) Im
parcialidade das entidades públicas perante ascandidaturas;d) Transparência e fiscalização das contas eleitorais.
4. Os cidadãos têm
o dever de colaborar com a adm
inistraçãoeleitoral, nas form
as previstas na lei.
5. A conversão dos votos em m
andatos far-se-á de harmonia
com o princípio da representação proporcional.
6. No acto de dissolução de órgãos colegiais baseados no
sufrágio directo tem de ser m
arcada a data das novas eleições,que se realizarão nos sessenta dias seguintes e pela leieleitoral vigente ao tem
po da dissolução, sob pena deinexistência jurídica daquele acto.7. O
julgamento da regularidade e da validade dos actos de
processo eleitoral compete aos tribunais.
Artig
o 114.º (P
artido
s po
líticos e d
ireitod
e op
osição
)1. O
s partidos políticos participam nos órgãos baseados no
sufrágio universal e directo, de acordo com a sua
representatividade eleitoral.
2. É reconhecido às minorias o direito de oposição dem
ocrática,nos term
os da Constituição e da lei.
3. Os partidos políticos representados na A
ssembleia da
República e que não façam
parte do Governo gozam
,designadam
ente, do direito de serem inform
ados regular edirectam
ente pelo Governo sobre o andam
ento dos principaisassuntos de interesse público, de igual direito gozando ospartidos políticos representados nas Assem
bleias Legislativasdas regiões autónom
as e em quaisquer outras assem
bleiasdesignadas por eleição directa relativam
ente aoscorrespondentes executivos de que não façam
parte.
Lisboa acordou a 1 de No-vembro de 1755, de modo sere-no e preparava-se para celebraro Dia de Todos os Santos. A ci-dade era então muito diferentedo que é hoje e muito mais pe-quena e concentrada naquelaque conhecemos hoje como azona da baixa.
Subitamente acontece o ter-ramoto: primeiro ouve-se umbarulho que na época seria des-crito como o de um trovão poralguns sobreviventes, e a terraparecia atravessada por umaonda invisível. Os edifícios come-çam a balançar de um lado parao outro e alguns desmoronam-sede imediato. Os abalos sucedem-se um primeiro abalo vertical eoutro horizontal. Os dois abalosnão duraram mais do que umminuto e meio, mas depois deum minuto de intervalo, um novoabalo ainda mais violento, pro-
O TERRAMOTO DE LISBOA DE 1755 - FOI HÁ 253 ANOS
Um dos maiores desastres naturais da EuropaNa realidade houve três grandes terramotos nesse dia: o
primeiro logo às nove e meia da manhã. Seguir-se-iam outrosdois, às dez e ao meio-dia. O choque principal durou seis a seteminutos, uma duração extraordinariamente longa. Nesses seisminutos morreram 30.000 pessoas, a maioria dos edifíciospúblicos ruíram, bem como cerca de 12.000 habitações.
longou-se durante dois minutose meio. Após um minuto de inter-valo surgiu um terceiro abalo quedurou mais três minutos. Enquan-to os edifícios abanam violenta-mente e começam a desmoro-nar-se, surgem os incêndios, queentretanto deflagraram devido afogões acesos nas casas, e avelas caídas nas igrejas. Tam-bém o sistema de iluminação aazeite, existente na época agra-vou esta situação. Um incêndioque duraria uma semana
Segundo estudos realizados,pensa-se que a magnitude dosismo terá sido cerca de 9 naescala de Richter, havendo cien-tistas que referem que este teriasido o maior sismo de sempre.
Lisboa era na época uma ci-dade muito populosa, entre (160.000 a 200.000 habitantes).De acordo com estimativas terãomorrido cerca de 20.000 pesso-
as. Os danos materiais e cultu-rais foram imensos. Desaparece-ram 55 igrejas, a zona portuáriada cidade e muitos barcos que aíse encontravam ancorados e azona entre as duas grandes pra-ças de Lisboa, Rossio e Terreirodo Paço foram inteiramente des-truídas. Bibliotecas inteiras arde-ram e perdeu-se um patrimóniocultural, artístico e histórico único
Mas não foi só a derrocadade edifícios e incêndios. O sismogerou um Tsunami ou Maremoto.Toda a parte baixa da cidade deLisboa foi inundada, tendo-seregistado ondas de 4 a 6 metrosde altura, que penetraram cercade 250 metros dentro da cidade.Só não provocou mais danos,porque o relevo acidentado dacidade o impediu e foi sentidoem toda a costa portuguesa
Descoberta vala comum com2000 mortos
Entretanto os restos mortaisde mais de duas mil vítimas dasvítimas estão a ser estudadosagora por uma equipa de inves-tigadores portugueses, depois deterem sido descobertos graças
às obras de restauro do claustrodo antigo Convento de Jesus,onde funciona a Academia dasCiências de Lisboa. Os ossosestão guardados desde 2004 noMuseu da Academia de Ciênci-as, de que é director Miguel Te-lles Antunes, que coordena a in-vestigação. Para a comunidadecientífica, as ossadas vêm provarque depois da catástrofe naturalsurgiu outra de natureza huma-
na. Há vítimas com sinais de ho-micídio e até de canibalismo.Osmaxilares que ainda não foramestudados estão guardados nomuseu. O espólio deverá ficarguardado na Academia das Ci-ências, à espera que alguémqueira fazer dele mais do queinvestigação. No chão do claus-tro continuam, no entanto, enter-radas centenas de vítimas mor-tais do terramoto de 1755.
AS RUINAS DO CONVENTO DO CARMO SÃO UM DOS
POUCOS TESTEMUNHOS DA DESTRUIÇÃO
PROVOCADA PELO TERRAMOTO DE 1755
33333333337 DE NOVEMBRO DE 2008
LÍNGUA PORTUGUESA
PUBIX CIMEIRA BRASIL-PORTUGAL
Nova ortografia doportuguês usadaem textos oficiaisO documento final da IX Cimeira Brasil-Portugal foi redigida segundo as normas donovo Acordo Ortográfico para a línguaportuguesa. O Presidente brasileiro e oprimeiro-ministro portuguêscomprometeram-se a “envidar esforços parapromover” a língua comum aos dois países.
A primeira declaração oficialna nova ortografia do portuguêstem 26 itens e retrata a preocu-pação do Brasil e de Portugalcom a crise financeira interna-cional, para além do compromis-so dos dois países para com apromoção e a difusão da línguaportuguesa.
No documento final da IX Ci-meira Brasil-Portugal, realizada
no dia 28 de Outubro em Salva-dor, no Brasil, o Presidente bra-sileiro, Lula da Silva, e o primei-ro-ministro português, José Só-crates, comprometeram-se a “en-vidar esforços para promover aadoção da língua portuguesa emforos multilaterais”, estando a pa-lavra adopção escrita na novagrafia.
A declaração destaca pre-cisamente que os dois actos as-sinados entre os respectivos Go-vernos durante a cimeira já fo-ram redigidos segundo as regrasde harmonização da língua por-tuguesa previstas no Acordo Or-tográfico firmado entre os Esta-dos da Comunidade dos Paísesde Língua Portuguesa.
“Temos a obrigação de fazerum investimento rápido na lín-gua portuguesa”, disse José Só-crates na declaração à imprensano final da Cimeira.
“Já é mais do que hora quea nossa língua seja adoptadanos fóruns internacionais”, assi-
nalou, por seu turno, o Presidentebrasileiro.
A promoção e a difusão dalíngua portuguesa no mundo fo-ram o segundo tema de destaquenesta Cimeira de Salvador, ondeas atenções se voltaram tambémpara a crise financeira interna-cional.
Os dois governantes acerta-ram uma reunião dos ministros
da Educação e da Cultura daCPLP para os dias 14 e 15 deDezembro, em Lisboa, com oobjectivo de se definirem estraté-gias comuns de promoção da lín-gua portuguesa.
Ficou decidido também queem 2010, quando se comemora-rem os 100 anos da RepúblicaPortuguesa, será celebrado oAno do Brasil em Portugal e, em2011, o Ano de Portugal no Bra-sil.
Em matéria de economia,Lula da Silva e José Sócratesdestacaram o excelente nível dasrelações entre os dois países,cujo comércio registou um cresci-mento de 72,1 por cento entre2005 e 2007, para 1,5 mil mi-lhões de euros.
Os dois líderes defenderamtambém a retoma das nego-ciações da Ronda de Doha e dasnegociações comerciais entre aUnião Europeia e o Mercosul,que poderão ajudar a enfrentar acrise.
LULA DA SILVA E JOSÉ SÓCRATES
3434343434 7 DE NOVEMBRO DE 2008
ECONOMIA&EMPRESAS
PUB
Roteiro dos azeites virgemextra portugueses
AZEITE
CARMIM
O vinho Tinta Caiada 2005 da Carmim, a maior empre-sa produtora de vinhos do Alentejo, foi galardoado com amedalha de prata no concurso Mundus VINI 2008, recen-temente realizado na Alemanha. A edição deste ano daMundus VINI apreciou 5.343 vinhos de todas as regiõesprodutoras do mundo, o que torna esta competição devinhos a mais reconhecida internacionalmente. Comeste prémio, a Carmim regista já oito galardões sóeste ano: duas medalhas de ouro, Reguengos ReservaTinto 2005 na Bacchus 08 e Régia Colheita Branco noChallenge Internacional Du Vin; três de prata no Bac-chus 08, no Wine Masters Challenge e na Wine andSpirit Competition; e uma de bronze na Decanter 08,além de uma medalha de recomendação no Wine Mas-ters Challenge 08. O Tinta Caiada 2005 da Carmimapresenta-se de cor granada carregada, aroma decompota, trufa, notas de baunilha e coco torrado. Nopalato revela-se macio, encorpado com taninos firmese um final de prova prolongado. Com 13,5% de graualcoólico, este vinho deve repousar deitado, com o li-quido em contacto com a rolha, em local fresco (cercade 12ºC) com alguma humidade (75% de humidaderelativa). Estas condições deverão manter-se constan-tes durante todo o ano. Para consumo imediato ouestágio de quatro a seis anos, o Tinta Caiada da Carmim acompanhabem caça e doces e deve ser consumido à temperatura de 18ºC. A CAR-MIM é responsável, desde 1971, pela produção e comercialização de umavasta gama de vinhos regionais alentejanos e DOC’s Alentejo, sendo aprincipal empresa da região, representando 1.000 associados.
CARMIM imparável em 2008
José Gouveia e Susana Sasseti lançaram, na Casa do Campino emSantarém e no decorrer do 28.º Festival Nacional de Gastronomia o “Ro-teiro dos Azeites extra Virgens Portugueses”. Antes da apresentação daobra,foi feita uma viagem aos aromas do azeite de Norte a Sul do país evão ser confeccionadas algumas iguarias pelo chefe de cozinha VitorSobral que vai demonstrar “a importância de cozinhar com azeite”. “O livrotem uma primeira parte que explica o azeite ao consumidor e uma segundaonde aparecem as regiões e os principais produtores de azeite”, explicouà Lusa, Susana Sasseti. Para além da história dos melhores azeites por-tugueses, o livro conta ainda com algumas receitas dos chefes de cozinhaVitor Sobral e Maria de Lourdes Modesto. A apresentação da obra é feitapela Eng.ª Mariana Matos da Casa do Azeite. A introduzir cada uma dasregiões produtoras haverá um testemunho pessoal de uma figura públicaligada a essa mesma região: Nicolau Breyner (Actor), António RibeiroTelles (Cavaleiro), Macário Correia (Autarca), Miguel Mendes (Cardiologis-ta), David Lopes Ramos e Duarte Galvão (Jornalistas). O livro surgiu numaaltura em que se verifica um aumento crescente de produção tanto nospaíses produtores como nos não produtores. “Portugal não é excepção epara além do aumento de olivais, de norte a sul do país, tem lançadoazeites com excelente qualidade que têm ganho prémios a nível nacionale internacional”, explicou Susana Sasseti. Para Sasseti, “O azeite está namoda! Os seus benefícios são inegáveis! Mas ainda há quem não saibaescolher um azeite! Tentou-se com este roteiro ensinar o consumidor asaber escolher e apreciar o azeite”.
VITIVINICULTURA
Novos aproveitamentos do resíduodas uvas
Resíduos da vitivinicultura poderão ser utilizados na indústria papeleira ouservir para aplicações idênticas às da cortiça, revelaram estudos desenvolvidospor investigadores da Universidade de Aveiro e do Instituto Politécnico de Viseu.Os estudos, recentemente concluídos, foram realizados no âmbito de um pro-tocolo celebrado no início de Março entre o Instituto Politécnico de Viseu, aUniversidade de Aveiro e o Grupo Tavfer, com sede em Carregal do Sal e quefoi a entidade financiadora. O objectivo foi estudar a composição química doengaço (parte lenhosa do cacho) e do folhelho (pele da uva, onde se encontramos pigmentos, os aromas e os taninos) para perceber quais as suas possíveisaplicações. Segundo Luísa Paula Valente, “foi verificada a presença de certoscompostos com matéria cerosa possuindo aspectos estruturais semelhantes àcortiça, o que permite antever a utilização destes compostos em aplicaçõessemelhantes à cortiça, assim como em produtos biomédicos e biocompósitos”.
35353535357 DE NOVEMBRO DE 2008
CIÊNCIA
INVESTIGAÇÕES PREMIADAS INTERNACIONALMENTE
Cientistas portugueses dão cartas emPortugal e no estrangeiroMarília Cascalho, Leonor Gonçalves, Nuno Barbosa-Morais e Miguel Ramalho-Santos são os nomes das maisrecentes ‘estrelas’ da ciência feita em português. Artigos publicados em revistas de referência e prémios atribuídospor instituições de prestígio são o resultado do trabalho destes quatro portugueses.
Nas últimas semanas, váriasinvestigações de cientistas por-tugueses que se encontram atrabalhar em Portugal e no es-trangeiro, nomeadamente nosEstados Unidos da América(EUA) e no Reino Unido, forampremiadas ou publicadas emimportantes revistas da área ci-entífica.
Marília Cascalho, LeonorGonçalves e Miguel RamalhoSantos viram os seus trabalhosde investigação ser premiadospor várias instituições de re-nome. Nuno Barbosa-Moraispublicou um artigo na revista‘Science’, juntamente com a suaequipa de investigação.
Cada um na sua área, estesquatro investigadores mostramao mundo a qualidade dos cien-tistas portugueses, e enchem deorgulho não só os seus amigose familiares, mas também todo omundo português.
Uma vacinacontra a Sida
Marília Cascalho trabalha naUniversidade de Michigan, nosEUA, e está a desenvolver umavacina mutável para o vírus daimunodeficiência humana (o ví-rus da Sida). Um desafio difícil,que esta investigadora portu-guesa radicada há 18 anos naAmé-rica do Norte decidiuaceitar co-mo seu.
Um dos principais obstácu-los encontrados é o da rápidamutação do vírus, que se “modi-fica muito mais rapidamente doque o tempo que o organismoleva a produzir uma respostaprotectora”, informou MaríliaCascalho. A solução passará,em seu entender, pela criaçãode “uma vacina mutável, capazde espoletar respostas imuni-
Produzido novo fármaco contra doenças neurodegenerativasUma equipa de investiga-
dores portugueses liderada porMiguel Castanho, do Instituto deMedicina Molecular da Facul-dade de Medicina da Univer-sidade de Lisboa, dirige um con-sórcio europeu de cinco par-ceiros, que tem como objectivoproduzir um novo fármaco compropriedades analgésicas e quepoderá ser usado na terapia de
PORTUGUESES LIDERAM CONSÓRCIO EUROPEU
OS CIENTISTAS MIGUEL RAMALHO-SANTOS, NUNO BARBOSA-MORAIS E MARÍLIA CASCALHO
tárias para diferentes variedadesdo vírus”.
Este projecto ambicioso dacientista portuguesa e da suaequipa recebeu recentementeum apoio precioso, ao ser pre-miado pela Fundação Bill e Me-lissa Gates, no âmbito do pro-grama ‘Explorações de GrandesDesafios’. Esta iniciativa pre-tende distribuir 100 milhões dedólares (cerca de 78 milhões deeuros) para impulsionar o com-bate a algumas das doenças queafectam os países mais pobres.O projecto de Marília Cascalhorecebeu 100 mil dólares.
Sobre a dor crónicae a depressão
Leonor Gonçalves é investi-gadora da Universidade do Mi-nho, e realizou um estudo quedemonstra “uma relação entre adepressão e a dor crónica”.
Segundo descobriu no seuestudo, “a dor crónica induz al-terações no cérebro que con-
duzem à depressão, na medidaem que se regista um aumentode neurónios em zonas do cére-bro que não se sabia que ti-nham essa capacidade”.
Esta investigação foi agoragalardoada com o Prémio Grü-nenthal Dor, destinado a distin-guir trabalhos em língua portu-guesa sobre temas de investi-ga-ção básica ou clínica relacio-nados com a dor. LeonorGonçal-ves foi a primeira cien-tista a tra-zer este prémio paraPortugal.
Apesar das conclusões doestudo, um trabalho de doisanos, a investigadora admiteque os resultados “abrem maisperguntas” e levam à necessi-dade de se realizarem ainda“mais estudos” sobre a patolo-gia da dor.
Sobre o ADN humano
Nuno Barbosa-Morais fazparte de uma equipa de investi-gadores da Universidade de
Cambridge, no Reino Unido.A equipa está a estudar o ge-
noma humano, e descobriu ago-ra que este tipo de ADN conti-nua a comportar-se como huma-no mesmo quando colocado numambiente de células de ratos.
O trabalho tem como obje-ctivo perceber como é que a in-formação codificada no genomaé interpretada, para, dessa for-ma, se poder explicar como éque as diferenças no ADN setraduzem em diferenças orgâni-cas.
As conclusões desta investi-gação foram publicadas numadas últimas edições da famosarevista ‘Science’, num artigoconjunto de toda a equipa.
Nuno Barbosa-Morais tem 30anos, é licenciado em Engenha-ria Física Tecnológica e douto-rado em Ciências Biomédicas.Na sua opinião, o entendimentosobre como os genes são acti-vados e silenciados é decisivo,quer para uma melhor com-preensão do desenvolvimento
fisiológico do organismo, querpara a compreensão e o trata-mento de doenças de origemgenética.
Prémio Novo Inovador
Miguel Ramalho-Santos li-cenciou-se em Biologia na Uni-versidade de Coimbra e douto-rou-se na Universidade de Har-vard, nos EUA. Actualmente, édocente da Faculdade de Medi-cina da Universidade da Califór-nia e professor assistente noInstituto de Medicina de Rege-neração.
A investigação do portuguêscentra-se no controlo e nafunção das células estaminaisembrionárias, um estudo comimplicações para a biologia, amedicina regenerativa e o can-cro.
Os seus trabalhos têm vindoa ser publicados em várias re-vistas científicas de referência,nomeadamente na ‘Cell StemCell’ e na ‘Gene Therapy’. Ago-ra, o investigador ganhou o Pré-mio de Novo Inovador, atribuídopelo National Institutes of Health(da área da saúde), no valor de1,5 milhões de euros.
Este prémio vai apoiar o tra-balho da equipa de Miguel Ra-malho-Santos nos próximos cin-co anos. A investigação está fo-calizada nas células estaminais,nomeadamente nas embrioná-rias, que têm a capacidade deoriginar todas as outras.
O objectivo do trabalho pas-sa por manipular estas célulasde modo a poder transformá-lasquer em células de um qualquerórgão, já diferenciadas e espe-cializadas em funções específi-cas, quer em tecidos necessári-os ao tratamento de doençascomo Alzheimer, Parkinson ou adiabetes.
doenças neurodegenerativas,como por exemplo Alzheimer eParkinson.
Este projecto recebeu um fi-nanciamento a quatro anos de695 mil euros por parte da Co-missão Europeia, na sequênciada sua candidatura ao progra-ma ‘Acções Marie Curie’.
O investigador Miguel Casta-nho explicou que este novo
produto – que ainda está emprocesso de patenteação –, re-sultou da transformação de umamolécula isolada do cérebro demamíferos por parte de cientis-tas japoneses nos anos 70. Essetrabalho acabou por ser aban-donado, por se ter verificado quea molécula – quiotorpina – tinhaque ser colocada directamenteno cérebro dos pacientes para
ser eficaz.Agora, a equipa de investi-
gação liderada por MiguelCastanho conseguiu “transfor-mar a molécula de modo a po-der ser introduzida na correntesanguínea mantendo as suaspropriedades analgésicas e deprotecção contra as doençasneurodegenerativas”, revelou ocientista português.
A nova molécula foi conce-bida pela equipa de MiguelCastanho, em parceria com aequipa de Isaura Tavares, daUniversidade do Porto, e poste-riormente licenciada a uma em-presa portuguesa de biotecno-logia, que se associou a inves-tigadores espanhóis e alemãesno desenvolvimento do projec-to.
3636363636 7 DE NOVEMBRO DE 2008
CULINÁRIA
O QUE FAZ BEM À SAÚDE
Cozinhe a vapor...... É uma forma de conservar os nutrientese o teor de fibra (essencial para manter osistema digestivo saudável) dos alimentosfrescos. Já os fritos, nem vê-los: osalimentos absorvem muita da gordura emque são fritos. Para além da, quando fritaa altas temperaturas, aumentar os níveisde radicais livres, substâncias nocivasà saúde.Grelhe ou asse os alimentos (em vezde guisados e refogados) a temperaturasbrandas, de forma a não empobreceras suas gorduras essenciais e fibras.
Broas dos Santos
1,5 kg de abóbora-meninakg de farinha de trigo0,5 kg de farinha de milho30 grs de fermento de padeiro250 grs de açúcar escuro1 colher de sopa de sementesde erva-doce1/2 colher de sopa de canela50 grs de nozes50 grs de pinhões50 grs de passas1 pau de abóbora cobertasal
Queques dechouriço5 colheres de sopa de farinha1 colher de café de sal fino1 colher de café de fermento em pó1 chávena de leite3 ovos1 colher de sopa de manteiga1 colher de café de fécula50 g de chouriço de carnePimenta q.b.
Creme de alhofrancês e atum3 alhos franceses (só a parte branca)500 grs. de batatas5 dl de caldo de carne5 dl de leite evaporado2 colheres de sopa de mostarda deDijon suave1 lata pequena de atum em azeitesalsa picada q.b.2 colheres de sopa de azeite
Envie-nos as suas receitas.
As eleitas serão publicadas aqui!
LOURDES COUTO . BRASIL
POLÓNIA
Peneire a farinha com sal, a pimenta e ofermento e junte um pouco de leite.Mexa para obter um preparadohomogéneo. Junte as gemas, o resto doleite e a manteiga derretida. Bata asclaras em espuma, junte a fécula econtinue a bater até ter uma massa bemfirme. Junte estas claras ao preparadoanterior. Unte e polvilhe com farinha, asformas de queques. Deite uma colher demassa em cada uma e por cima ponhaum bocadinho de chouriço picado. Cubracom outra colher de massa e leve acozer em forno quente (200ºC) durantecerca de 12 minutos.*Pode substituir o chouriço por um cubode queijo macio.
Descasque, lave e corte as batatasem cubos. Arranje o alho francês, corteem rodelas finas e lave-os muito bem.Leve ao lume numa panela, o caldo,as batatas e o alho. Deixe cozer edepois adicione o leite evaporado.Passe o preparado com a varinha,junte a mostarda, bata mais um pouco.Passe a mistura por um passadorchinês, se desejar.Sirva o creme em taças pondo emcada uma um pouco de atum escorridoe desfiado. Polvilhe com salsa picada.
GalinhadaCoze-se a abóbora num poucode água com sal, escorre-se eesmaga-se. Reserva-se a água.Peneiram-se as farinhas para umatigela. Dissolve-se o fermento em 1dl de água fria e junta-se as farinhas,amassando sempre vigorosamente,vão-se juntando a abóborae o açúcar.Se for necessário, junta-separcimoniosamente água de cozera abóbora.Quando a massa tiver umaconsistência bem elástica, põe-sea levedar em local temperado.Estando a massa levedada,adicionam-se a erva-doce e acanela, as frutas em bocadinhos,sendo as passas e a abóborapreviamente passadas por águamorna e enxutas.Tem-se uma tigela pequena comcerca de 10 cm de diâmetro,deitam-se dentro um pouco defarinha de trigo e um bocado demassa. Molda-se esta em bola,rodando a tigela.Dispõem-se as broas em tabuleirosuntados com azeite e levam-se acozer em forno bem quente (200º a220º C) durante 30 a 40 minutos.
1 frango (ou galinha)6 copos tipo americano de arroz2 caldo de galinha6 dente de alho1 pimentão pequeno1 cebola médiaaçafrãopimenta do reinopimenta de cheirosalsa ou cheiro verde
Limpe e corte o frango em pedaçospequenos e frite-os até ficaremdourados. Enquanto o frango vaificando dourado, corte o pimentão e acebola em pedaços bvem pequenos.Quando o frango estiver no ponto certo,retire-o da panela, e acrescente napanela a cebola, o pimentão, o açafrãoe a pimenta de cheiro e do reino agosto.Mexa bem esta mistura e de seguidaacrescente o arroz já lavado.Deixe refogando por alguns minutos,acrescente o frango ao arroz, e despejeágua aos pouco até soltar a raspa dofundo da panela. De seguida coloque aquantidade de água necessária para ocozimento. Quando a galinhada estiverpronta, acrescente o cheiro verde ousalsa a gosto.
Pudim de limãoPara o caramelo100 grs. de açúcar1 dl de água1 colher de café de sumo de limãoPara o pudim12 ovos350 grs. de açúcar9 dl de leitecasca ralada de 1/2 limão1 colher (sopa) de sumo de limão1 colher (sopa) de farinha maizena
Misture numa frigideira, todos osingredientes para o caramelo e leve aolume, até ficar dourado. Barre a formacom o caramelo e reserve. Ferva o leitecom a raspa da casca de limão.À parte, misture o açúcar, o sumo delimão e a maizena. Junte os ovos emisture bem. Verta o leite em fio, semparar de mexer. Passe o preparado porum passador de rede e deite na forma.Leve a cozer no forno pré-aquecido a(170ºC), durante cerca de +/- 50 minutosem banho-maria. Depois de cozido, retireo pudim do forno e deixe arrefecercompletamente antes de desenformar.
Massa1/2 kg de farinha de trigo1 ovo1 xícara de chá de água fria
Recheio1 kg de batata1 colher de sopa rasa de manteiga250 g de queijo fresco amassadoazeite de oliva1 ramo de salsaCebolinha picadasal a gosto
Molho1/2 kg de carne (alcatra) cortada emtirinhas finas2 colheres de sopa de manteiga3 tabletes de caldo de carne1 lata de creme de leite
Misture a farinha de trigo e o ovo,e junte aos poucos a água fria,mexendo com os dedos até obteruma massa homogénea. Abra amassa com o rolo de cozinha e, coma boca de 1 copo, corte-a em rodelas.
RecheioCozinhe as batatas na água com sal.Após o cozimento, descasque-as epasse pelo espremedor. Deixe esfriar.Numa tigela ponha o puré, a manteiga,o queijo amassado, a salsa e cebolinha,azeite de oliva e sal a gosto, misturebem. Recheie as rodelas de massacom a mistura e feche bem as bordascom o auxílio de um garfo.
MolhoNuma panela, aqueça a manteiga,coloque as tiras de carne e doure.Junte as 2 chávenas de chá de água aferver, o caldo de carne e deixecozinhar com a panela tapada, até quea carne esteja macia. Acrescente maiságua, se for necessário. Depois dacarne cozida, retire-a do fogo, acres-cente o creme de leite e misture bem.
Preparo do pratoCozinhe os pastéis em num tachogrande, com água a ferver, temperadacom sal e um fio de azeite. Quando ospastéis estiverem cozidos, escorra aágua, arrume-os numa travessa ecubra com o molho. Sirva com entrada.
Piroski de batata
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“O Emigrante/ Mundo Português” dá os parabéns a todos os seus leitores que festejam nestadata o seu aniversário. Para que fique para a história e para que esta continue a ser a páginade sucesso que tem sido até aqui, envie-nos a sua data de nascimento e passará a fazer partedesta grande família que é “O Emigrante/ Mundo Português”.
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PARABÉNS
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Maria ReisReims Franca
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11Adriano BrazSao Paulo BrasilAdriano RibeiroHouilles FrancaAgostinho SantiagoHonfleur FrancaAna PintoEibar EspanhaAntonio GoncalvesLarochette LuxemburgoArindo PereiraSarcelles FrancaCarlos CamposNice FrancaFernando CarneiroNeuss AlemanhaFontes CristalLa Chaux-de-fonds SuicaGilberto DuarteRio De Janeiro BrasilJoao PaivaCremieu Franca
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10Alvaro EusebioNeuss AlemanhaAntonio FernandesMarktbreit AlemanhaAntonio SilvaJersey-c.I. Ilhas JerseyAntonio CasimiroCampinas BrasilAntonio OliveiraArgenteuil FrancaAderito AfonsoCastanhal BrasilAntonio PadraoBezons FrancaPires ManuelEdmonton CanadaAntonio FernandesBezons FrancaArmor LopesVitry Sur Seine FrancaBrandao ManuelDissen AlemanhaCarlos PimentaParis Franca
Alvarado SemedoNewark U.S.A.Carlos NunesChampigny Sur Marne FrancaCelestino RodriguesFresnes FrancaCosta BessaCornil FrancaDelfim MatosSao Jose Rio Preto BrasilElsa RochaAndorra La Vella AndorraEmidio AbreuOsasco BrasilEmiy GoncalvesJersey-c.I. Ilhas JerseyFrancisco MartinsChevilly Larue FrancaAlberto RuaSchiltigheim FrancaHelena PereiraCorsier-sur-vevey SuicaVictor PintoBirkenau, Odenw AlemanhaJoao PereiraPetropolis BrasilLuis RodriguesVendlincourt SuicaMarcio AlmeidaBrasilia BrasilMaria NoronhaTulare U.S.A.Maria BoeriComodoro Rivadavia ArgentinaPereira AnibalNeuilly S/seine FrancaSamuel MarquesKearny U.S.A.Tavares IlidioPacific Grove U.S.A.Teresa TomeTaunusstein AlemanhaVanda AndradeBerlim Alemanha
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Adelino SilvaBestwig AlemanhaAlvaro AlvesCheshire InglaterraAntonio AlvesAngouleme FrancaAntonio AlvesIvry-sur-seine FrancaAntonio CamposIlheus BrasilAntonio DiasRio De Janeiro BrasilAntonio MarquesVernier SuicaEduardo FernandesEpernay FrancaElisabeth MarcalDomont FrancaAdelaide BatistaBremerhaven AlemanhaJanuario SilvaBruxelles BelgicaSteven MartinhoFully SuicaJoaquim CostaEscobar ArgentinaManuel PinhoGentilly FrancaManuel MonteiroVillenouve FrancaMaria CarvalhalLondon InglaterraMario CarvalhoPinhais BrasilMario CarquezeiroDudelange LuxemburgoMorais AnibalLuxembourg LuxemburgoOsvaldo AlmeidaRecife BrasilSilva FilipeVenissieux Franca
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8Alvaro ValadaresOrleans FrancaAlcides AlmeidaRio De Janeiro Brasil
Anabela CunhaDeuil-la-barre FrancaSusana LouroLyngby DinamarcaAntonio SoaresSao Paulo BrasilAntonio CostaFontaine Les Dijon FrancaAntonio FreitasFenouillet FrancaArmindo DominguesThun SuicaBatista JoseMassagno SuicaCarlos AndradeCheserex SuicaFrancisco MamedeSao Paulo BrasilIsabel FonsecaCumberland U.S.A.Joao FarinhaRecife BrasilJoao NunesSao Paulo BrasilJoaquim AfonsoVilleneuve-le-roi FrancaJose CunhaBoulogne FrancaJose PaisMontreuil FrancaJose RodriguesScionzier FrancaJose CatarinoZurich SuicaLaerth SilvaFarroupilha BrasilManuel CardosoLaval CanadaManuel ViegasStadtallendorf AlemanhaMaria Carvalho
MoçambiqueMaria MarcelinoMontreal CanadaSamuel MarquesSt-aubin Ne SuicaTeresa CardosoParis FrancaTome MonteiroRio de Janeiro Brasil
Altino GoncalvesParis FrancaAntonio CruzGeneve SuicaBarreiros AntonioOnet Le Chateau FrancaCarlos AraujoRio De Janeiro BrasilCatia SantosBiel / Bienne SuicaFernando AreiaToulouse FrancaAlexandre CostaSao Paulo BrasilFernando PeresLubango AngolaSilva JoseBoiry St. Rictrude FrancaGuter SousaSan Leandro U.S.A.Joao AraujoSteinhagen AlemanhaJorge MartinsJersey-c.I. Ilhas JerseyKatia Santos Rio De Janeiro BrasilLopes FernandoChampigny Sur Marne FrancaManuel AlvesPlaisance Touch FrancaMarques AmeliaOttrott Franca
Fernando MartinsPersan FrancaFrancisco PiresSao Paulo BrasilIsaura AbrantesPresidente Derqui ArgentinaJacinto SalgueiroEssen AlemanhaJoao DelgadoRotterdam HolandaJoaquim AraujoParis FrancaJoaquim BejaLubeck AlemanhaJose FonsecaSchwaikheim AlemanhaJose TeixeiraKorschenbroich AlemanhaJulio SoaresVilleurbanne FrancaManuel MarquesSomerville Mass U.S.A.Manuel SimoesAuxerre FrancaManuel SilvaSchifflange LuxemburgoManuel MartinsSao Paulo BrasilManuel PintoFontenay Aux Roses FrancaMaria MartinsQueluz PortugalMarques JoseSallanches Franca
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167 DE NOVEMBRO DE 20083838383838 PASSATEMPOS
SÁBADO 8 8 8 8 8 DOMINGO 9 9 9 9 9 SEGUNDA 10 10 10 10 10 TERÇA 11 11 11 11 11 QUARTA 12 12 12 12 12 QUINTA 13 13 13 13 13 SEXTA 14 14 14 14 14
PROGRAMAÇÃO DA RTP INTERNACIONAL. ESTA INFORMAÇÃO É DAEXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DA RTPI, SENDO O MUNDO PORTU-GUÊS ALHEIO A QUALQUER ALTERAÇÃO NA PROGRAMAÇÃO.A Semana televisiva
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O problema das palavras cruzadas de hoje é para os
leitores aprenderem a fazer cruzadismo.
À esquerda tem a grelha clássica com os espaços para
escrever as soluções. À direita tem a mesma grelha com
o problema já resolvido. Agora só falta descobrir as
questões e ordená-las por números em horizontais e
verticais. Díficil? Claro que não vai ver que é muito
fácil e divertido. De qualquer maneira para ajudar
na próxima edição vamos ter aqui as soluções todas
ordenadinhas para os nossos leitores aprenderem
a fazer palavras cruzadas.
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IMAGENS PARA A POSTERIDADE - IIIPLENÁRIO DO CONSELHO COMUNIDADES ELEGE CONSELHO PERMANENTE
O novo Conselho e anova lei eleitoral
Carlos Páscoa GonçalvesDEPUTADO PSD
“Nova lei não incentivaparticipação cívica”
Com o depoimento de José Cesário e Carlos Páscoa Gonçalves completamosa publicação da opinião dos deputados pelo círculo da emigração, ficando afaltar apenas Maria Carrilho do PS que não esteve presente nos trabalhos.
José CesárioDEPUTADO DO PSD
“Conselho tem osmesmos desafios dosanteriores”
Outro grande fotógrafo deste CCP foinada mais nada menos do que o InácioPereira da Venezuela. Presto aqui justahomenagem a um grande conselheiroque agora deixa o conselho, mas quefoi sempre especial. Agradeço-lhe asolidadriedade e apoio quando datragédia da Venezuela. Acompanhousempre os jornalistas e na minhamemória ficará sempre a coragem quemostrou naquele terrível viagem paraCarmen D’Úria.
“OLHÓ” PASSARINHO
Acredita que este CCP poderá mu-dar alguma coisa em relação aos ante-riores?
Este Conselho tem os mesmos desa-fios que tiveram os anteriores. A diferençaé que as pessoas devem estar já umpouco mais preparadas.
Mas há várias «caras» novas…Exactamente, há muita gente nova
mas há alguns antigos que têm a obriga-ção de transmitir a sua experiência. Ago-ra, há um problema com o qual já vãosendo confrontados: a exigência das pes-soas é grande, eles não são profissionaisdo Conselho e a disponibilidade é sem-pre relativa.
Portanto, acho que há necessidadedas autoridades portuguesas, de algumaforma, os irem acompanhando, de lhesdarem a importância que eles têm que ter,de ouvi-los, de alguma forma desafiá-lospermanentemente para poderem emitir assuas opiniões e as suas posições, demaneira a se mostrar às pessoas que oConselho é um órgão com interesse eimportância.
Uma das novidades da actual lei é ofim dos conselhos regionais e a criaçãode seis comissões temáticas. Acredita
O que pensa um dos deputado pelacírculo FORA DA EUROPA sobre a novalei eleitoral que aprova o regime presen-cial para o voto dos emigrantes?
Quando se falou de apresentar umanova lei eleitoral para as comunidades,logo chamei a atenção de muitos respon-sáveis socialistas para o grande problemado voto presencial. É que da forma comoas comunidades portuguesas hoje estãoorganizadas, as grandes distâncias entresi e todas as outras dificuldades é cadavez mais difícil conseguir dinamizar umacomunidade que nós pretendemos sejacada vez mais participativa. Mesmo noslocais onde existam estruturas consularesou associativas haverá sempre distânciasde centenas de quilómetros a terem de ser
Antigamente na escola os “melhoresalunos” sentavam-se sempre naprimeira fila... Foi curioso ver noConselho das Comunidades “osmeninos de Macau” sentarem-setambém na primeira fila muito bemcomportadinhos e compenetrados afazer o trabalho de casa e depois látiveram o merecido prémio de ver umseu membro ser eleito presidente.Agora os “desmancha prazeres”impugnaram o conselho e vamos lá vercomo fica esta embrulhada toda. Parajá uma coisa é certa. O secretário deEstado vai ficar sem aconselhamento ecoitado está tão chateadinho que atémete dó...
OS MENINOS BEM COMPORTADOSDA PRIMEIRA FILA
Foi bonito de ver à medida que oConselho avançava os conselheiros aconsultarem o nosso “site” para saber asúltimas. A impugnação o o orçamento doconselho foram exemplo de duasnotícias que todos ficaram a saber pelonosso site. Em primeira mão...
O SITE DO EMIGRANTE/MUNDOPORTUGUÊS TAMBÉM LIDERA
que será dessa forma que o CCP terámais visibilidade?
Eu tenho sérias dúvidas, porque osgovernos podem consultar um órgão des-tes com comissões ou sem comissões.Depende de querem ou não fazê-lo, de-pende da importância que derem aosconselheiros quando se deslocarem paraum determinado local.
Aliás, o desaparecimento dos conse-lhos regionais cria um problema sério deanálise da problemática das comunida-des, na óptica regional, que no meu en-tender é extremamente importante. Isso éuma perda, não tenho dúvida nenhuma.
Agora, espero que as comissões con-sigam demonstrar a sua importância, ad-mito que possa haver lugar para comis-sões e que possam vir a desempenharum papel muito interessante.
percorridas. Paraalém disto tambémnão vejo grandeshipóteses de ga-rantir pessoasnesses locais paracoordenar e ga-rantir segurançadurante os trêsdias previstos deacto eleitoral. Pen-so que quem estruturou a lei não pensounestas situações, o que vai levar a queestas votações presenciais venham a sermuito menos fiáveis do que o voto por cor-respondência.
Por outro lado todos nós temos um dis-curso em que as comunidades devem sermotivadas a participar, para aumentar aparticipação política e cívica ao mesmo tem-po que o governo entra com um projectode lei de sentido contrário. Não faz sentido,certamente existe alguma coisa por detrásdisto que eu não consigo entender, mascertamente que não é para atender àscomunidades e aos seus problemas.
À primeira vista parece de facto que apolícia invadiu o plenário e que está averificar as credenciais da conselheira.Na realidade é apenas o conselheiroTerry Costa do Canadá que no últimodia dos trabalhos fez furor com a suacamisa da polícia de Vancouver. Houveaté uma menina mais malandreca queaformou não se importar nada de ir de“algemas”...
QUEM CHAMOU A POLÍCIA?
CONSELHEIRO MIRANDA DE MELO- O “SENHOR CHARME”
É um dos decanos conselheiros dascomunidades. É uma das figuras maissimpáticas a distribuir sorrisos e boadisposição por todos os presentes,nomeadamente ao Secretário de Estadoquando mais uma vez lhe lembrou apromessa de visitar o “seu” Recife. Eporque a simpatia surte sempre efeitopositivo, ficou no ar a promessa davisita se vir a realizar até final do ano.
PERGUNTA FÁCIL OU DIFÍCIL?
Na foto o Secretário de Estado decostas vai a respondendo às perguntasdos jornalistas. Para os políticos ésempre um momento grande de tensão,mas a avaliar pela cara do AssessorEduardo Saraiva, a coisa até deviaestar a correr bem. No entanto a carado Chefe de Gabinete Vitor Serenomostra que nem tudo estava “sobrerodas”. Ou alguém estava distraído ouentão a estratégia não é a mesma.