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Posteres elaborados pelos alunos das turmas do Secundário, sobre Cientístas Portugueses
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Site da Internet - http://cmas.up.pt/index.php
Escola Secundária Soares Basto
Castro, João Paulo 11º ano, turma C, Física e Química A
Abel de Lima Salazar foi, indiscutivelmente, um dos maiores
cientistas portugueses que mais se destacou na Medicina. Para além
dos seus notáveis trabalhos científicos, Abel Salazar deixou também
marcas na literatura, artes plásticas e filosofia, exercendo importantes
cargos tais como de professor, médico, crítico
de arte e ensaísta.
Abel Salazar nasceu na cidade de Guimarães,
a 19 de Julho de 1889. Viveu em Matosinhos
na casa em que hoje ainda tem o seu nome, durante mais de 30
anos.
Em 1909, ingressou na Escola Médico-Cirúrgica do Porto onde, em 1915, conclui o
seu curso de Medicina e apresenta a tese inaugural “Ensaio de Psicologia Filosófica”
classificada com 20 valores.
Em 1918, com apenas 30 anos, Abel Salazar foi nomeado
Professor Catedrático de Histologia e Embriologia. Nesse
mesmo ano, fundou e dirigiu o Instituto de Histologia e
Embriologia, um modesto centro de estudos, onde, apesar dos
escassos recursos financeiros,
conseguiu realizar brilhantes trabalhos
científicos. Enquanto cientista e
professor, representou a Faculdade de
Medicina da Universidade do Porto em
diversos congressos e visitas pela
Europa.
Como investigador, criou o famoso Método Tano-férrico e
publicou centenas de trabalhos científicos nas áreas dos
aparelhos de Golgi, ovários, tecido conjuntivo, anatomia do cérebro, tecido celular, sangue,
técnica de desenho microscópico e temas gerais.
Entre 1919 e 1925 o nome de Abel Salazar tornou-se
internacionalmente conhecido, após a publicação do seu trabalho
em várias revistas científicas internacionais.
Morreu no dia 29 de Dezembro de 1956, em Lisboa.
Abel Salazar foi uma importante figura da cultura portuguesa
que contribuiu não só para o desenvolvimento da ciência no nosso
país, mas também, representar o nome de Portugal além fronteiras.
Imagem de Abel de Lima Salazar
Casa Museu Abel Salazar
Abel Salazar a observar ao microscópio.
Instituto de Histologia e Embriologia
Busto de Abel Salazar
AAVVEELLAARR BBRROOTTEERROO
Oliveira, Ana Nº2 10ºC
Física e Química A
http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p6.html
Félix da Silva Avelar, considerado o primeiro botânico português, foi um importante professor de botânica e agricultura na Universidade de Coimbra que nasceu a 25 de Novembro de 1744 em Santo Antão do Tojal, e morreu em Lisboa a 4 de Agosto de 1828.
No dia 5 de Julho de 1778 embarcou para Paris onde adoptou o apelido de Brotero (amante dos mortais) e onde frequentou aulas de ciências naturais e de botânica.
A “Flora Lusitanica” tornou-se um
marco na investigação botânica em Portugal
e da ciência portuguesa no geral, uma vez
que a partir deste trabalho foi possível a
criação de uma nomenclatura botânica
portuguesa, até então inexistente.
Foi em Paris que Avelar Brotero se
doutorou em medicina começando a exercer
clínica, no entanto, mais tarde, passou a
dedicar-se inteiramente à Botânica. Do seu
empenho na área da Botânica resultaram
obras importantes como “Flora Lusitanica”,
publicada em 1804, e a “Phytographia
Lusitaniae Selectior”, publicada em 1816.
Embora o seu trabalho tenha sido reconhecido na Europa e em Portugal,
sofreu muito com invejas e obstáculos diversos e, quando morreu, a botânica
em Portugal entrou em decadência sendo retomada apenas no século XIX.
Fig 1 – Avelar Brotero
Fig 3 – Flora Portuguesa estudada
por Brotero
Fig 2 - Jardim Avelar Brotero
Bartolomeu de Gusmão, nascido no Brasil em 1685, foi um padre inventor. Dedicou-se à religião, bem como à física, tendo feito a
sua primeira invenção antes dos seus 16 anos. Ficou conhecido como “padre voador” devido às suas experiências com balões e pelo
seu falso desenho da Passarola: uma das suas invenções.
Fig.1 - Bartolomeu Lourenço de Gusmão, por Benedito Calixto, Quadro de 1902.
Antes de fazer 16 anos, Bartolomeu de Gusmão frequentou o colégio
São Miguel, na Capitania de São Vicente. Este situava-se num cimo de um
monte e tinha um precário abastecimento de água. Para tentar resolver o
problema, Bartolomeu inventou um mecanismo que conseguia trazer a
água que se encontrava no fundo do monte até ao colégio, através de um
cano. A invenção foi um sucesso, tendo sido adoptada desde então.
Foi no Brasil, em 1702, onde se tornou sacerdote e, seis anos mais
tarde, voltou a Portugal pela segunda vez. Foi muito bem acolhido, tendo
sido integrado na corte de Dom João V. Foi em Lisboa que Bartolomeu de
Gusmão iniciou o seu mais curioso projecto: a Passarola.
A Passarola foi construída para demonstrar ao Homem como é que este poderia vir a voar. Bartolomeu de Gusmão contou com a
ajuda de D. Joaquim Francisco de Sá Almeida e Menezes, um jovem de 14 anos, tendo sido ele o primeiro a ilustrar a Passarola. Juntos
foram construindo a invenção, que começou a ser alvo de curiosos. Visto que o instrumento só iria ser apresentado depois de
construído, D. Joaquim não tinha permissão para o mostrar a ninguém. No entanto, o povo, estando constantemente em cima dele,
levou-o a desenhar uma passarola falsa. Foi assim que apareceram as duas versões deste engenho.
Depois da Passarola, e já com o cognome de Padre Voador, Bartolomeu de Gusmão realizou experiências com balões. As cinco primeiras não foram muito bem sucedidas, devido a problemas de combustão. Já na sexta vez, e com um balão mais evoluído, ainda incapaz de carregar um homem, a experiência foi um sucesso. O balão subiu a uma altura considerável, flutuou por um tempo não medido e pousou sem qualquer tipo de problema.
Sá, Fernando 11ºC, nº8
Nos dias de hoje, já quase toda a gente andou de avião, um dos transportes mais utilizados. Na realidade, é bem possível que
Bartolomeu de Gusmão, tenha ajudado para o aparecimento dos primeiros mecanismos voadores.
Fig.3 – Falsa Passarola
Fig.2 – Pintura: Bartolomeu na corte, demonstrando o voo de um balão
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_de_Gusm%C3%A3
o
2010/2011
Fig.4 – Aspecto da verdadeira passarola
Física e Química
Bento de Jesus Caraça Luís Miguel Santos
11ºC
Bento de Jesus Caraça, nascido a 18 de Abril de 1901, Vila Viçosa (Évora),
foi um matemático português. Licenciou-se em 1923 no Instituto Superior
de Ciências Económicas e Financeiras (actual ISEG).
Em Dezembro de 1929 tornasse professor catedrático da 1ª
cadeira (Matemáticas Superiores - Álgebra Superior. Princípios
de Análise Infinitesimal. Geometria Analítica) no mesmo
Instituto onde se licenciou. Em 1943 torna-se Presidente da
Sociedade Portuguesa de Matemática.
Bento Caraça desenvolveu a matemática, a física, a
química e a economia em Portugal a partir da criação
de núcleos de diversas disciplinas, de centros de
estudo (matemática aplicada a economia) e a também
a partir da escrita. Por exemplo, a criação da colecção
de livros “biblioteca cosmos” (1941), este com o
objectivo de promover a divulgação cultural e a
formação das massas populares, Conceitos
Fundamentais da Matemática (1941), entre outros.
Bento de Jesus Caraça era um resistente antifascista e militante do
Partido Comunista Português. Quando o fascismo sobe ao poder,
Bento Caraça intensifica a sua actividade política a nível clandestino
como militante comunista, participando também na Liga Portuguesa
contra a guerra e o fascismo.
Constantemente perseguido, acabou por ser preso pela PIDE em 1946
e, posteriormente, demitido do seu lugar de professor catedrático.
Bento de Jesus Caraça morre a Lisboa, a 25 de Junho de 1948, com apenas 47 anos de idade.
Introdução: Bento de Jesus Caraça, intelectual português.
Conclusão: Bento de Jesus Caraça, defensor dos seus princípios, desenvolveu as ciências em Portugal
e lutou contra ao fascismo português.
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bento_de_Jesus_Cara%C3%A7a ; http://www.cgtp.pt/bjc/biografia/biografia.htm
FÍSICA E QUÍMICA A
SOUSA, ANA Nº3 11ºC
Carlos Fiolhais, nasceu em 1956, em Lisboa.
Doutorou-se em Física e é professor catedrático na Universidade de Coimbra no departamento de Física.
Os seus interesses baseiam-se na Física e no ensino das ciências.
Participou em numerosas acções,
conferências e colóquios
promovendo a ciência e a cultura
científica.
Foi membro de vários centros /
associações ligados à ciência e ganhou, em 1994, o Prémio
União Latina / JNICT de tradução científica, Ganhou o Globo
de Ouro de Mérito e Excelência em Ciência de 2004
atribuído pela SIC e "Caras" em 2005. Recebeu a Ordem do
Infante D. Henrique em 2005. Ganhou os Prémios Inovação
do Forum III Milénio e Rómulo de Carvalho da Universidade
de Évora em 2006.
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/cfiolhais/
http://dererummundi.blogspot.com/2009/01/carlos-fiolhais-show.html
Escola Secundária Soares Basto – Física e Química A
Fernando Carvalho Rodrigues Cunha, Frederico
11º Ano Turma C
Neste poster será retratada a vida e o trabalho de um grande cientista português,
Fernando Carvalho Rodrigues.
A pessoa
Nascido a 28 de Janeiro de 1947, em
Casal de Cinza, Guarda, Fernando
Carvalho Rodrigues é um dos
cientistas portugueses mais
galardoados. Os prémios que mais se
destacam são: Pfizer (1977), a
comenda da Ordem Militar de
Santiago de Espada (1995) e doutor
Honoris Causa (1995) concedido pela
Universidade da Beira Interior.
Em 1969, licencia-se na especialidade
de Física na Universidade de Lisboa e
em 1974 faz o doutorado em
Engenharia Electrónica na
Universidade de Liverpool, Inglaterra.
Detém também várias obras
publicadas em Portugal e nos Estados
Unidos. Conhecido como o “pai” do
satélite português, Fernando Carvalho
Rodrigues é o responsável máximo do
consórcio PoSAT-1, grupo que
planeou e executou o lançamento do
primeiro satélite português, PoSAT-1.
O trabalho
De todos os projectos e planos
desenvolvidos, Fernando
Carvalho Rodrigues é mais
conhecido pela criação e
lançamento do PoSAT-1, o
primeiro satélite português
lançado para o espaço. O
PoSAT-1 entrou em órbita a 26
de Setembro de 1993, lançado a
partir do Centro Espacial de
Kourou, Guiana Francesa,
tendo sido construído na
Universidade de Surrey,
Inglaterra, através dos
planeamentos supervisionados
por Fernando Carvalho
Rodrigues, líder máximo do
consórcio PoSAT. PoSAT-1
pertence á classe de micro-
satélites, que têm entre 10 e 100
kg, tendo 50kg. Participou na
missão Voo 59, onde,
juntamente com satélites de
outras nações, foi lançado para
o espaço.
Graças ao pioneirismo de Fernando Carvalho Rodrigues, Portugal possuí hoje vários satélites a orbitarem a Terra e participam
em áreas como cartografia e fotografam a superfície da Terra. Por isso é conhecido como “pai” do satélite português.
Certamente, um grande cientista português, que tem contribuído para um maior desenvolvimento do nosso País.
http://www.fernandocarvalhorodrigues.eu
Escola Secundária Soares Basto
Ano Lectivo 2010/2011
Física e Química A Novembro 2010
Clara Pinto Correia Catelas, Diogo Nóbrega
11ºC
Clara Pinto Correia nasceu em 1960, em Lisboa, e já exerceu as mais diversas
profissões: professora universitária, bióloga, escritora (desde 1983), historiadora da
ciência portuguesa, apresentadora de televisão e actriz. Viveu parte da infância em
Angola, onde a sua curiosidade e paixão pela biologia despertaram.
Actualmente, Clara Pinto Correia continua a trabalhar na área de Biologia, sendo
professora catedrática da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
Desenvolve, também, investigação na mesma área no Centro de Estudos de História das
Ciências Naturais e da Saúde do Instituto Rocha Cabral e como research associate de
John Murdoch, no Department of History of Science da Harvard University.
Clara Pinto Oliveira, Mulheres Portuguesas do Século 20. [online]. Disponível em http://www.mulheres-
ps20.ipp.pt/Clara_Pinto_Correia.htm .
No ramo da Biologia, Clara
Pinto Correia desenvolveu vários
trabalhos no laboratório de James
Robls na University of
Massachusetts. O seu objectivo,
neste laboratório, era clonar
bovinos transgénicos. Acabou
por conseguir introduzir novas
técnicas de localização de
estruturas intra-celulares por
imunofluorescência.
A cientista portuguesa
descobriu ainda que, ao
contrário do que todos
pensavam, o centrossoma que
preside à organização do
primeiro ciclo celular é de
origem paterna e não
materna. Os livros foram
mesmo reescritos.
Principais publicações
em Biologia:
O essencial sobre os
bebés-proveta (1987);
Histórias Naturais
(1988);
Portugal animal (1990);
Clonai e multiplicai-vos
(1997);
The Ovary of Eve
(1997);
Clones humanos (1999).
Egas Moniz Ferreira, Pedro
Nº21, 10ºC, Escola Secundária Soares Basto
António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz foi um médico, neurologista, investigador, professor, político e escritor português. Formou-se em
Medicina na Universidade de Coimbra, onde começou por ser professor substituto, leccionando anatomia e fisiologia.
Como investigador, Egas Moniz, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina ao conseguir pela primeira vez dar visibilidade às artérias do cérebro.
Com tudo isto, Egas Moniz foi proposto cinco vezes ao Nobel de
Fisiologia ou Medicina, sendo galardoado em 1949 devido ao seu empenho na medicina e em
particular nestas duas técnicas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Egas_Moniz http://pt.wikipedia.org/wiki/Leucotomia_pr%C3%A9-frontal
A angiografia (arteriografia) cerebral é uma técnica delineada por Egas Moniz, que tornou
possível localizar neoplasias, aneurismas, hemorragias e outras mal-formações no cérebro humano e abriu novos
caminhos para a cirurgia cerebral.
Leucotomia pré-frontal é uma técnica de corte da substância branca localizada na região pré-
frontal do cérebro. Este corte é feito com um pequeno instrumento desenvolvido por
Egas Moniz designado por leucótomo.
ESSB – 2010/2011
E
Elvira Fortunato Física e Química A Cardoso, António 11ºC/Nº4
Fig. 1 – Prof. Elvira Fortunato com a sua equipa.
Fig. 2 – Prof. Elvira Fortunato
com uma das suas experiências.
Fig. 3 – Prof. Elvira Fortunato
no seu laboratório.
http://static.publico.pt/imagens.aspx/238829?tp=UH&db=IMAGENS&w=350
http://aeiou.expresso.pt/imv/0/181/146/5aecee84.jpg
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=28574&op=all
Investigadora e Professora da Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa,
Elvira Fortunato foi a vencedora do primeiro prémio na área de Engenharia do European Research
Council (ERC), um dos galardões que se equiparam aos Nobel, que com este feito, Elvira Fortunato,
coordenadora de equipa, e os seus restantes elementos, receberam 2,5 Milhões de euros.
Elvira Fortunato foi a cientista
escolhida pela Direcção de “Ciência
Hoje” para receber o Prémio “Seeds
of Science” na categoria
«Engenharia e Tecnologia», que
distingue a cientista devido ao seu
trabalho como co-coordenadora da
equipa que produziu pela primeira
vez um transístor que integra uma
camada de papel na sua estrutura.
Esta é a primeira vez que o papel aparece como parte
integrante do transístor, havendo também a possibilidade
da utilização do papel como suporte físico de
componentes electrónicos.
Escola Secundária Soares Basto
GRAÇA RAPOSO
Rego, Pedro Física e Química A
11ºC
Graça Raposo, nasceu em Lisboa, a 27 de Abril de 1963. É directora de
pesquisa no Centro Nacional de Pesquisa Científica em Paris e responsável por
um grupo de investigação do Instituto Curie, também em Paris, constituído
actualmente por oito pessoas (três engenheiros, dois post-docs, um estudante
de doutoramento e uma de mestrado).
A investigadora portuguesa fez a sua licenciatura, em 1984, em Bioquímica,
opção Imunologia, e no ano seguinte o Mestrado em Membranas Biológicas,
ambos na Universidade de Paris VII. Estagiou no laboratório de L. Benedetti,
onde depois realizou o doutoramento em 1989 com uma tese sobre o «Tráfico
intracelular dos receptores muscarinicos e Beta-adrenergicos».
O QUE DESCOBRIU?
Quando esteve em post-doc na Holanda, descobriu que os linfócitos B segregam pequenas vesículas chamadas exosomas, estas vesículas são capazes de estimular respostas imunitárias. Chegando a Paris em 1996, com a Laurence e o Sebastien Amigorena, mostraram que as células dendríticas também segregam estas vesículas que, uma vez injectadas em ratos, são capazes de estimular uma resposta anti- tumoral que leva à erradicação dos tumores. Depois destes estudos houve uma „start up‟, empresa em fase embrionária, que se interessou e que conseguiu levar os exosomas em ensaios clínicos em doentes de cancro do pulmão.
Linfócitos B
Priões
Os projectos mais activos no seu laboratório estão virados para a biogenese e para organitos com funções muito especializadas como os compartimentos das células do sistema imunitário e dos melanossomas que sintetizam a melanina e é tentado, também, compreender as perturbações da via endocítica em infecções e virais ou infecções por patógenos “não convencionais” como os priões.
QUAIS OS SEUS OBJECTIVOS?
A longo prazo, os objectivos de Graça Raposo consistem em continuar a ter uma equipa dinâmica e a desenvolver os projectos em curso. Esta considera também que o trabalho do seu grupo pode ser uma pedra suplementar para a compreensão do funcionamento das células e das suas alterações em situações patológicas, a investigação fundamental que têm feito é uma etapa essencial para o desenvolvimento de novas terapias. http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=22653&op=all Grupo de investigação http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=2257&op=all
QUEM É?
[Título do documento]
Hanna Damásio nasceu em Lisboa, em 24 de Setembro de 1942 e,
tal como o seu marido, é uma médica e neurocentista. Actualmente
trabalha em junção com o seu esposo em Iowa, nos Estados Unidos da
América e é a directora do USC e do Dana David Dornsfire Cognitive
Neuroscience Imaging Center.
A Dr.ª Damásio foi uma pioneira no uso dos métodos de imagem
cerebral para estudar lesões cerebrais, tais como tomografia
computadorizada e ressonância nuclear magnética, que pode ser
utilizada para diagnosticar todas as doenças que afectam o cérebro.
Ela é autora de numerosos artigos sobre os substratos
neuroanatómicos das funções cerebrais superiores e em 2005, lançou
uma nova versão do seu livro de 1995, Human Brain Anatomy in
Computerized Images, que é bastante utilizado por neurologistas,
neurocirurgiões, neurorradiologistas, psiquiatras, neurologistas, bem
como estudantes de medicina e neurociência.
Rosa, Marco – 11ºC
Escola Secundária Soares Basto – Física e Química A
Muitas pessoas conhecem António Damásio e o seu extenso
trabalho como neurocientista, mas poucas sabem que dentro da sua
própria casa, existe outro cientista de igual importância. Refiro-me
obviamente à sua mulher, Hanna Damásio.
Podemos concluir que, tal como o seu marido, Hanna Damásio merece
todo o prestígio e louvor pelo seu trabalho importantíssimo para o
desenvolvimento de curas para as lesões cerebrais e que é uma boa adição
para o extensivo número de cientistas portugueses que ajudaram e
continuam a colaborar com um Mundo mais saudável para se viver.
Bibliografia:
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Hanna_Dam%C3%A1sio;
- http://www.usc.edu/programs/neuroscience/faculty/profile.php?fid=28.
Escola Secundária Soares de Basto
Física e Química A
Hernâni Lopes Maia Silva, Hugo-11ºC
Hernâni Lopes Maia nasceu no Porto a 31 de Março de 1936, e desde
muito cedo demonstrou um grande fascínio por Química.
No início da sua carreira em Química,
Hernâni Lopes trabalhou em diversos
países tais como Portugal, Inglaterra e
Angola.
Mais tarde regressou a Portugal, e
começou a trabalhar como professor
catedrático na universidade do Minho,
onde fundou o Departamento de
Química e o Instituto de Biotecnologia e
Química Fina.
Hernâni Lopes Maia é, actualmente, o membro fundador e representante de Portugal na Sociedade Europeia de Péptidos e o primeiro presidente eleito da Divisão de Química Orgânica, um dos ramos da Sociedade Portuguesa de Química, que é bastante prestigiado pela União Europeia.
Bibliografia:
- www.wikipédia.org
- www.quimica.uminho.pt
Hernâni Lopes Maia
ESCOLA SECUNDÁRIA SOARES BASTO
João Jacinto de Magalhães (1722-1790)
Costa, Pedro
Nº24 11ºC Física e Química A
Filósofo e cientista. Foi eleito membro da Royal Society em 21 de Abril de 1774.
Nascido em Aveiro a 4 de Novembro de 1722, João Jacinto Magalhães revelar-se-ia um dos mais notáveis iluministas portugueses.
Estudou Humanidades, Grego e Latim em Coimbra, no Colégio da Sapiência e no Mosteiro de Santa Cruz, ambos pertencentes à
Congregação dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Tomou hábito em 1743. Os seus interesses intelectuais iam, porém, muito
longe: Interessou-se pelas ciências físicas e pela tecnologia de instrumentos de precisão, ciências químicas e Medicina, Astronomia e
Agricultura. No eclipse total do Sol do dia 26 de Outubro de 1753 em Aveiro, colaborou com cientistas franceses na determinação da
longitude desta localidade.
Em 1756 partiu para França onde conheceu o médico português Ribeiro Sanches (1699-1783) e onde
aprofundou os seus conhecimentos sobre os ideais iluministas. Em 1763 viajou para Londres, onde se
fixou, não regressando a Portugal. Conheceu alguns dos maiores filósofos e cientistas do seu tempo, como
Lavoisier (1743-1794), Euler (1707-1783), Volta (1745-1827) entre outros. Manteve contactos com a
Universidade de Coimbra e com a Academia Real das Ciências de Lisboa, pois, estando ao corrente das
inovações científicas e técnicas mais recentes e sendo ele próprio um bom projectista de instrumentos,
recebia encomendas de materiais científicos destinados à astronomia e navegação ou para o ensino da
Física. Entre os vários instrumentos que projectou e aperfeiçoou contam-se relógios astronómicos de
pêndulo, agulhas de marear, quadrantes, sextantes e octantes, barómetros, balanças, etc.
Homem simples e modesto, amava a ciência e o seu trabalho, não esperando a recompensa material dos seus
feitos. Assim se compreendem as dificuldades económicas que enfrentou ao longo da sua vida e a forma gratuita como
se entregou sempre ao trabalho. São suas as palavras que nos transmitem esta sua filosofia de vida: «Por menos que
valha o meu trabalho, resta-me a satisfação de ter servido o público, de boa vontade e o melhor que pude. Unicamente
ao meu zelo devo coragem para vencer as dificuldades que naturalmente se encontram numa situação como a minha,
residindo num país estranho, sem fortuna, com recursos que não vão além do estritamente necessário, exprimindo-me
numa língua que não é a minha, sem saúde e já velho. Às almas sensíveis que lerem estas linhas não deixará de ser grato
o meu sacrifício, só a elas me dirijo, e só o seu juízo me importa.»
João Jacinto de Magalhães faleceu em Islington em 7 de Fevereiro de 1790. Cruz Malpique faz-lhe sem dúvida justiça quando se lhe
refere como "um aveirense de origem e, ao mesmo tempo um arejado cidadão do mundo.”.
Pêndula com assinatura de João Jacinto de
Magalhães existente no Museu da Física da
Universidade de Coimbra.
Máquina de Atwood utilizada para a
demonstração em laboratório das leis da
dinâmica existente no Museu da Física da
Universidade de Coimbra e enviada por
João Jacinto de Magalhães.
Bibliografia:
-http://dererummundi.blogspot.com/2010/11/joao-jacinto-de-magalhaes-1722-1790.html;
-http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p4.html;
-http://www2.fjjm.ua.pt/jjm.html;
Informação recebida da Biblioteca Geral da Universidade de
Coimbra: mais uma ficha biográfica de um dos membros
portugueses da Royal Society (na imagem octantes de uma
das publicações de Magalhães):
ESCOLA SECUNDÁRIA SOARES BASTO Física e Química A
magueijo vs einstein
Sousa, Tânia 11ºC
Albert Einstein consagrou a ideia de uma velocidade
da luz invariável na sua teoria da relatividade restrita. Magueijo propõe uma visão inteiramente diferente. Em “Mais rápido que a luz”, o físico teórico equaciona a possibilidade de uma velocidade da luz maior nos primórdios do universo. Segundo Magueijo e os seus colaboradores, grande parte dos enigmas relativos ao Big Bang do universo podem ser resolvidos pela admissão de uma velocidade da luz mais elevada no universo primitivo seguida de uma desaceleração até aos valores atuais.
Para além de resolver alguns destes enigmas, esta teoria pode ter grandes consequências em viagens espaciais, buracos negros, dilatação do tempo e na teoria das cordas. Pode ainda ser a porta para a teoria da grande unificação que Einstein sempre sonhou.
João Magueijo, cientista português de 43 anos, causa polémica na comunidade científica ao contrariar um dos postulados da teoria da relatividade restrita de Einstein.
Fig. 1 – teoria do Big Bang
A visão deste cosmólogo é ainda pouco aceite no seio da comunidade científica pois entra em conflito com um dos princípios invioláveis da física moderna.
Magueijo está ciente das suas dificuldades e por isso mesmo tem trabalhado num quadro fisicamente razoável para aí desenvolver a sua teoria. A teoria da
velocidade da luz variável (VSL).
http://www.malhatlantica.pt/fisicaequimica/joao_magueijo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_relatividade
http://vitrinedasideias.com/2010/01/14/joao-magueijo-o-cara-que-desafiou-einstein/
Escola Secundária Soares Basto
“Cientistas Portugueses”
Coutinho, José nº15 Turma: C ano: 11º
Cientista: José Martins Gonçalves (Matemático)
A sua produção científica estende-se
por cerca de uma centena de artigos
sobre questões de análise clássica.
Esteve envolvido em trabalhos sobre
a História da Matemática em
Portugal. Bibliografia: Dicionário de História de Portugal
(coord. de António Barreto e Maria Filomena)
Cecília Costa, José Vicente Gonçalves:
Matemático… porque Professor!,
Obras:
Lições de Cálculo e Geometria, Coimbra —
Imprensa da Universidade, 1930
Compêndio de álgebra: 3º ciclo, Livraria
Cruz, 1937 Aritmética prática e álgebra:
para os anos 1º, 2º e 3º do curso dos liceus,
Livraria Cruz, 1937
Compêndio de aritmética: 3º ciclo,
Tipografia Minerva, 1939
Curso de álgebra superior, Tipografia Delta,
1966
Introdução: Licenciou-se em Matemática na
Universidade de Coimbra tendo-se aí
doutorado, com uma dissertação intitulada
‘Sobre quatro proposições fundamentais da teoria das funções inteiras’. Deu aulas nas
Faculdades de Coimbra e Lisboa.
Física e Química A
Manuel Sobrinho Simões Bastos, Liliana
11ºC
Manuel Sobrinho Simões, Médico e Cientista, formado em Medicina, dedica toda a sua vida ao auxílio e evolução
médica, em áreas como a patologia. Foi reconhecido com prémios ao nível nacional e internacional e fundou
IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular e Celular da Universidade do Porto).
Manuel Simões licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto com a classificação de 19 valores, especializou-se em Anatomia Patológica com a classificação de 20 valores e doutorou-se em Patologia na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Fez o pós-doutoramento no Instituto de Cancro da Noruega.
Manuel Sobrinho Simões foi distinguido com vários prémios entre os quais, os
de maior destaque são:
1996 – Prémio Bordalo
2001 – Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa
2002 – Prémio Seiva
2002 – Prémio Pessoa
Fundou, em 1989, o IPATIMUP (Instituto de
Patologia e Imunologia Molecular e Celular da
Universidade do Porto), o qual dirige.
Esta unidade realiza anualmente centenas de
consultas de diagnóstico para hospitais e
institutos de oncologia da Europa e da
América.
Manuel Sobrinho Simões, foi e continua a ser uma das personagens mais e distinguidas no mundo da medicina
portuguesa. Ao nível internacional, é um dos portugueses mais consagrados, e por isso é motivo de orgulho e um
exemplo para os jovens estudantes da sua área.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Sobrinho_Sim%C3%B5es
http://sigarra.up.pt/up/web_base.gera_pagina?P_pagina=1000899
Manuel Valadares
Ribeiro, Filipa N.º9 11ºC
Manuel Valadares, nascido no dia 26 de Fevereiro de 1904, em Lisboa, foi um dos pioneiros portugueses. Licenciou-se em Ciências Físico-Químicas na Universidade de Lisboa, onde exerceu o ensino até 1947. Realizou várias investigações e foi em Paris onde aperfeiçoou as suas capacidades de investigação, centrando-se essencialmente no domínio da física nuclear e da espectrometria dos Raios X.
Fig.1 – Manuel Valadares
No campo da espectrometria de Raios X, Valadares dedicou-se, em particular, ao estudo de radiações satélites em elementos de núcleo atómico.
No domínio da física nuclear estudou, por espectrometria magnética, os espectros de partícula alfa e electrões de conversão interna originados na desintegração de nuclidos de radiação alfa.
Fig.2 – Teores de alguns elementos obtidos por meio de
análises pontuais de raios X
Devido ao seu trabalho, Manuel Valadares foi merecedor de vários prémios, tendo como exemplo o prémio LA CLAZE de Física, atribuído pela academia de Ciências de Paris.
Fig.3 – Instalação para espectrografia
de Raios X
Faleceu no dia 31 de Outubro de 1982, com 79 anos de idade, e o seu nome é ainda recordado com o “Anfiteatro Manuel Valadares”, hoje incluído no Museu de Ciência.
http://4.bp.blogspot.com/_OQcaUEG7QGg/RtZmuBpfDGI/AAAAAAAABpY/-
UMhf6jK09E/s1600-h/Manuel+Valadares+008.jpg
Maria Ângela Brito de Sousa nasceu no Porto, em 1939. Licenciou-se em Medicina e doutorou-se em Imunologia.
A investigadora realizou diversos estudos científicos em Inglaterra, Escócia e Estados Unidos.
Os seus contributos são
especialmente na área da Imunologia:
Estudou a distribuição de linfócitos T nos órgãos linfóides de mamíferos.
Descobriu e propôs o termo ecotaxis para designar a capacidade de células de diferentes origens migrarem e se organizarem em áreas específicas dos órgãos linfóides periféricos.
Relacionou a hemocromatose hereditária com o sistema imune.
MARIA DE SOUSA Ferreira, Patrícia
Nº 19, 11ºC, ESSB, FQ
Os artigos resultaram de estudos realizados nos laboratórios de “Experimental Biology” do “Imperial Cancer Research Fund”, em Londres.
Mais tarde regressou a Portugal. Tornou-se, então, docente na Universidade do Porto e coordenadora de investigação no Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), no Porto.
Em 1996, liderou a fusão de três mestrados para criar o "Programa Graduado em Biologia Básica e Aplicada" (GABBA), na Universidade do Porto.
Para além das suas publicações de excelência, o seu rigor académico valeu-lhe o prémio "Estímulo à Excelência", atribuído pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior em 2004.
Em 1966, a investigadora de excelência
publicou dois artigos nas prestigiadas
revistas científicas “Nature” e “Journal of
Experimental Medicine”.
MARIA DE SOUSA Ferreira, Patrícia
Nº 19, 11ºC, ESSB, FQ
Os artigos resultaram de estudos realizados nos laboratórios de “Experimental Biology” do “Imperial Cancer Research Fund”, em Londres.
Mais tarde regressou a Portugal. Tornou-se, então, docente na Universidade do Porto e coordenadora de investigação no Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), no Porto.
Em 1996, liderou a fusão de três mestrados para criar o "Programa Graduado em Biologia Básica e Aplicada" (GABBA), na Universidade do Porto.
Para além das suas publicações de excelência, o seu rigor académico valeu-lhe o prémio "Estímulo à Excelência", atribuído pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior em 2004.
Maria Ângela Brito de Sousa nasceu no Porto, em 1939. Licenciou-se em Medicina e doutorou-se em Imunologia.
A investigadora realizou diversos estudos científicos em Inglaterra, Escócia e Estados Unidos.
Os seus contributos são
especialmente na área da Imunologia:
Estudou a distribuição de linfócitos T nos órgãos linfóides de mamíferos.
Descobriu e propôs o termo ecotaxis para designar a capacidade de células de diferentes origens migrarem e se organizarem em áreas específicas dos órgãos linfóides periféricos.
Relacionou a hemocromatose hereditária com o sistema imune.
Em 1966, a investigadora de excelência
publicou dois artigos nas prestigiadas
revistas científicas “Nature” e “Journal of
Experimental Medicine”.
Fig. 1 - Mário Silva com colegas no IRP (à direita)
Na Universidade de Coimbra ocupou, sucessivas vezes, o cargo de assistente da Faculdade de Ciências (1921 - 1922 - 1924). Iniciou o seu doutoramento no Instituto do Rádio de Paris, onde estudou com Madame Curie. Este instituto de Paris era então um dos maiores centros mundiais de investigação na área da Física Atómica. Mário Silva abriu as suas portas a outros investigadores portugueses que por lá passaram, como foi o caso de Manuel Valadares, outro grande físico português.
Mário Augusto da Silva
Sá, José 11ºC/Nº14
Mário Augusto da Silva foi um cientista português. Nasceu em Coimbra em 1901. Licenciou-se em Física, com distinção - 19 valores, na Universidade de Coimbra e passou a escrever artigos para jornais, como o notável trabalho filosófico-científico sobre “O Problema da Génese” (1920).
ESSB – Física e Química A 2010
Publicou um trabalho pioneiro sobre a radioactividade em Portugal, “La Radioactivité des Gaz Spontanés de la Source de Luso” (1930), no congresso de Hidrologia, climatologia e Ciências Médicas. Morreu em 1977 em Coimbra.
Juntamente com o professor de Medicina Álvaro de Matos criou o Instituto do Rádio de Coimbra (1931), e, com Teixeira Lopes, seu assistente, e Armando Lacerda, director do Laboratório de Fonética Experimental da Faculdade de Letras, a primeira emissora de rádio do país, a Emissora Universitária de Coimbra (1933).
Fig. 2 – Mário Augusto da Silva
Fig. 3 – Mário Augusto da Silva
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Augusto_da_Silva http://nautilus.fis.uc.pt/museu/msilva/biografia.html http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p13.html
ESCOLA SECUNDÁRIA SOARES DE BASTO
Costa, Nuno 11ºC Fisica e Química
OS CIENTISTAS PORTUGUESES
Nuno Crato
Nuno Crato é um matemático e estatístico português que
nasceu em Lisboa em 9 de Março de 1952.Viveu em Lisboa, nos
Açores e nos Estados Unidos. Foi professor na Escola
Secundária Rainha Dona Leonor, no Instituto Superior de
Economia, na Universidade dos Açores, no Stevens Institute of
Technology e no New Jersey Institute of Technology. Desde
2000 é professor no Instituto Superior de Economia e Gestão.
O seu trabalho de investigação incide sobre processos estocásticos
e séries temporais com várias aplicações, nomeadamente climatéricas e financeiras.
Em estatística, uma série temporal é uma
coleção de observações feitas sequencialmente
ao longo do tempo. Uma característica muito
importante deste tipo de dados é que as
interesse é analisar e modelar esta dependência.
Fig.1 Nuno Crato
Fig.2 Série temporal
aleatória
Costa, Catarina Nº5,11ºC, Física e Química A
Escola Secundária Soares Basto
Nos sermões do Padre António Vieira, encontramos inúmeras citações a
cometas, menções a eclipses e a mesmo a uma provável estrela nova.
É ainda apontado o seu ponto de vista teológico relativamente aos
fenómenos astronómicos.
A ASTRONOMIA DOS SERMÕES
O escritor e missionário jesuíta Padre António Vieira (1608 – 1697), conhecido pelos seus sermões, foi um
profundo conhecedor das teorias astronómicas da sua época.
O interesse de Vieira pelos cometas estava associado à crença de
que estes eram avisos de Deus. Assim, opunha-se aos que
“chamam aos cometas causas naturais e não reconhecem neles
outro mistério ou documento mais alto.”. Eram ainda considerados
avisos de catástrofes futuras: “Levantem pois os reis e os reinos os
olhos, olhem para estes sinais do céu, e se os virem, esperem; se os
virem cometas, temam” (“Voz de Deus ao mundo, a Portugal e a Baia”)
COMETAS, “A VOZ DE DEUS”
“Na íris ou arco celeste, todos os nossos olhos jurarão que estão vendo variedades de
cores: e contudo ensina a verdadeira Filosofia que naquele arco não há cores, senão
luz e água” (“Sermão do Santíssimo Sacramento”, 1645); “O rústico, porque é ignorante, vê muita
variedade de cores no que ele chama Arco da Velha; mas o filósofo, porque é sábio e
conhece que até a luz engana (quando se dobra) vê que ali não há cores, senão
enganos corados e ilusões da vista.” (” Sermão da Quinta Quarta-feira da Quaresma”, 1669).
DESCRIÇÕES – ARCO-ÍRIS
Através dos seus sermões, o Padre António Vieira interpreta, de uma perspectiva teológica, os eventos
astronómicos da sua época, revelando uma atitude crítica face às descobertas de diversos cientistas.
https://bdigital.ufp.pt/dspace/bitstream/10284/896/3/10-20.pdf
Fig.2 - Cometa
Fig.3 – Arco-íris
Fig.1 – Padre António Vieira
Fig.4 – Copérnico,
Kepler (em cima)
e Descartes (em
baixo)
Acerca de Copérnico, Vieira analisou a teoria heliocêntrica e o movimento de rotação da
Terra: “Copérnico, insigne matemático do próximo século, inventou um sistema do mundo,
em que demonstrou, ou quis demonstrar (posto que erradamente), que não era o sol o que se
via e rodeava o mundo, senão que esta mesma terra em que vivemos, sem nós o sentirmos,
é a que se move, e anda sempre à roda." (“Sermão da Primeira Dominga do Advento, pregado na Capela Real”).
Eram ainda citadas nos seus sermões importantes descobertas de Kepler e Descartes.
CRÍTICA ÀS TEORIAS DA ÉPOCA
Ao contrário do que se possa pensar, as tentativas de utilização das energias renováveis não pertencem só ao século XXI, pois já no início do século passado o Padre Himalaya defendia que um país poderia desenvolver-se pelo aproveitamento das suas forças naturais.
O Padre Himalaya foi um grande cientista português, com ideias futuristas no que diz respeito às energias renováveis e ao aproveitamento dos recursos naturais na satisfação das necessidades energéticas como uma alternativa aos combustíveis fósseis.
Santos, Sara nº26, 11ºC
Escola Secundária Soares Basto Física e Química A
O cientista e inventor português nasceu em 1868. O seu nome de bap-tismo é Manuel António Gomes, mas ficou conhecido na História como Padre Himalaya, devido à sua elevada estatura. Após receber a ordenação sacerdotal, dedicou-se especialmente à Física. Morreu em 1933, sem nunca ter alcançado o devido reconhecimento pela sua actividade notável.
Fig.1 - Padre Himalaya
A plicando os seus conhecimentos científicos, constrói um aparelho para a obtenção de altas temperaturas através da captação das radiações solares, tendo então conseguido fundir um enorme bloco de basalto. Para divulgar o seu invento, participou na Exposição Universal de St. Louis (EUA) em 1904, apresentando aí um aparelho ainda mais aperfeiçoado, que denominou de Pirelióforo, ou seja, "eu trago o fogo do Sol", com o qual conseguiu obter uma temperatura de 3500ºC, à qual fundem todos os metais e quase todas as rochas, ganhando o “Grand Prix”, duas medalhas de prata e uma de ouro.
Figs. 3 e 4 - Pirelióforo. Consiste num espelho parabólico, com uma superfície reflectora de 80m
2 formada por 6177 espelhos que reflectem a
luz do Sol numa cápsula refractária, onde se colocavam os materiais a
Fig. 5 - Estátua do Padre Himalaya em Arcos de
Valdevez, sua terra natal
Fig. 6 - Cartaz relativo ao Concur-so Solar Padre Himalaya na come-moração da atribuição do prémio
Fig. 2 - Capa de jornal com Hima-laya. Lê-se “Pirelióforo, maravilha
da exposição de St. Louis”
http://www.cienciaviva.pt/rede/himalaya/home/pirelioforo.asp http://www.cienciaviva.pt/rede/himalaya/home/himalaya.asp
Pedro NunesPedro Nunes
Rosa, Eduardo Nº7,11ºC
Escola Secundária Soares Basto Ano Lectivo 2010-2011
Pedro Nunes Pedro Nunes nasceu em Alcácer do Sal em 1502 e, na sua altura, utilizava o nome nasceu em Alcácer do Sal em 1502 e, na sua altura, utilizava o nome
latinizado latinizado Petrus NoniosPetrus Nonios. Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Salamanca . Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Salamanca
e Lisboa sendo assim considerado um dos maiores vultos científicos do seu tempo. Em e Lisboa sendo assim considerado um dos maiores vultos científicos do seu tempo. Em
1529 ficou encarregue pela regência da cadeira de Matemática na Universidade de Coim-1529 ficou encarregue pela regência da cadeira de Matemática na Universidade de Coim-
bra, transitando mais tarde para a bra, transitando mais tarde para a metafísicametafísica onde se fixou.onde se fixou.
Pouco tempo depois, Pouco tempo depois, Pedro NunesPedro Nunes, foi , foi
nomeado professor, cargo com maior distin-nomeado professor, cargo com maior distin-
ção da época, e com esta função permane-ção da época, e com esta função permane-
ceu até à sua jubilação em 1562.ceu até à sua jubilação em 1562.
Pedro Nunes, , ao longo da sua vida , Pedro Nunes, , ao longo da sua vida ,
elaborou diversos estudos sobre a elaborou diversos estudos sobre a navega-navega-
ção e cartas marítimasção e cartas marítimas de forma a melhor a de forma a melhor a
cartografia dos mares e oceanos e facilitar a cartografia dos mares e oceanos e facilitar a
expansão marítima Portuguesa.expansão marítima Portuguesa.
Um exemplo do seu trabalho é o “Um exemplo do seu trabalho é o “nónionónio”, ”,
mecanismo que quando aplicado a um astro-mecanismo que quando aplicado a um astro-
lábio proporciona melhores medições e com lábio proporciona melhores medições e com
bastante rigor.bastante rigor.
Curiosidade:Curiosidade: existe um asteróide da cintura existe um asteróide da cintura
principal de asteróides que existem á volta principal de asteróides que existem á volta
do sistema solar que foi chamado de 5313 do sistema solar que foi chamado de 5313
Nunes em homenagem ao nosso ilustre Nunes em homenagem ao nosso ilustre
Português Pedro Nunes que em tanto con-Português Pedro Nunes que em tanto con-
tribuiu para a cartografia Portuguesa.tribuiu para a cartografia Portuguesa. http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Nunes
http://pt.wikipedia.org/wiki/5313_Nunes
http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p1.html
AusentouAusentou--se diversas vezes de Coim-se diversas vezes de Coim-
bra para corresponder a pedidos do rei no bra para corresponder a pedidos do rei no
sentido de resolver problemas técnicos da sentido de resolver problemas técnicos da
náutica e de cartografia.náutica e de cartografia.
O O Rei D. João III Rei D. João III (rei da época) nomeou (rei da época) nomeou
Pedro Nunes cosmógrafo do Reino, ou seja, Pedro Nunes cosmógrafo do Reino, ou seja,
devido aos seus estudos de astronomia, devido aos seus estudos de astronomia,
estava encarregue de fazer o a descrição do estava encarregue de fazer o a descrição do
país em si e dos mares envolventes em país em si e dos mares envolventes em
mapas. mapas.
Em 1547 passou a ser Em 1547 passou a ser cosmógrafo cosmógrafo ––
mormor assumindo assim a chefia dos restantes assumindo assim a chefia dos restantes
cosmógrafos.cosmógrafos.
Sabias que…?
O ião é uma molécula ou átomo que ganhou ou perdeu electrões através de um processo chamado ionização, realizado aplicando altas energias aos átomos?
Fontoura, Gloria nº11 11ºC
“Os cientistas portugueses”
Susana Barreiros
Introdução:
Susana Barreiros é uma cientista bastante conceituada, com doutoramento em Biotecnologia sendo coordenado- ra do mestrado da mesma área. Estudou na Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), da universidade nova de Lisboa e, estudou também química física e inorgânica, fa- zendo parte do Instituto Superior de Psicologia aplicada.
Desenvolvimento;
Susana Barreiros participou numa das mais importantes descobertas feitas em Portugal. A descoberta do “Ion Jelly” permitirá desenvolver dispo- sitivos electroquímicos – como pilhas, células de combustível ou células fotovoltaicas – mais baratos e ecológicos. O “Ion Jelly” é um gel condutor muito leve e versátil, podendo ter várias formas (fibra, filme fino, bloco compacto). É feito dissolvendo gelatina (polímero natural) num líquido iónico, ou seja, feito de iões carregados negativa ou positivamente. Conclusão: Os investigadores decidiram dissolver gelatina no
líquido iónico e verificaram que este gelificava e, mantinha-se estável no estado sólido. Comparado
com os outros materiais, viu-se que era mais bara- to, mais leve e, mais ecológico.
Física e Química