25
Site da Internet - http://cmas.up.pt/index.php Escola Secundária Soares Basto Castro, João Paulo 11º ano, turma C, Física e Química A Abel de Lima Salazar foi, indiscutivelmente, um dos maiores cientistas portugueses que mais se destacou na Medicina. Para além dos seus notáveis trabalhos científicos, Abel Salazar deixou também marcas na literatura, artes plásticas e filosofia, exercendo importantes cargos tais como de professor, médico, crítico de arte e ensaísta. Abel Salazar nasceu na cidade de Guimarães, a 19 de Julho de 1889. Viveu em Matosinhos na casa em que hoje ainda tem o seu nome, durante mais de 30 anos. Em 1909, ingressou na Escola Médico-Cirúrgica do Porto onde, em 1915, conclui o seu curso de Medicina e apresenta a tese inaugural “Ensaio de Psicologia Filosófica” classificada com 20 valores. Em 1918, com apenas 30 anos, Abel Salazar foi nomeado Professor Catedrático de Histologia e Embriologia. Nesse mesmo ano, fundou e dirigiu o Instituto de Histologia e Embriologia, um modesto centro de estudos, onde, apesar dos escassos recursos financeiros, conseguiu realizar brilhantes trabalhos científicos. Enquanto cientista e professor, representou a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em diversos congressos e visitas pela Europa. Como investigador, criou o famoso Método Tano-férrico e publicou centenas de trabalhos científicos nas áreas dos aparelhos de Golgi, ovários, tecido conjuntivo, anatomia do cérebro, tecido celular, sangue, técnica de desenho microscópico e temas gerais. Entre 1919 e 1925 o nome de Abel Salazar tornou-se internacionalmente conhecido, após a publicação do seu trabalho em várias revistas científicas internacionais. Morreu no dia 29 de Dezembro de 1956, em Lisboa. Abel Salazar foi uma importante figura da cultura portuguesa que contribuiu não só para o desenvolvimento da ciência no nosso país, mas também, representar o nome de Portugal além fronteiras. Imagem de Abel de Lima Salazar Casa Museu Abel Salazar Abel Salazar a observar ao microscópio. Instituto de Histologia e Embriologia Busto de Abel Salazar

Cientistas Portugueses

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Posteres elaborados pelos alunos das turmas do Secundário, sobre Cientístas Portugueses

Citation preview

Page 1: Cientistas Portugueses

Site da Internet - http://cmas.up.pt/index.php

Escola Secundária Soares Basto

Castro, João Paulo 11º ano, turma C, Física e Química A

Abel de Lima Salazar foi, indiscutivelmente, um dos maiores

cientistas portugueses que mais se destacou na Medicina. Para além

dos seus notáveis trabalhos científicos, Abel Salazar deixou também

marcas na literatura, artes plásticas e filosofia, exercendo importantes

cargos tais como de professor, médico, crítico

de arte e ensaísta.

Abel Salazar nasceu na cidade de Guimarães,

a 19 de Julho de 1889. Viveu em Matosinhos

na casa em que hoje ainda tem o seu nome, durante mais de 30

anos.

Em 1909, ingressou na Escola Médico-Cirúrgica do Porto onde, em 1915, conclui o

seu curso de Medicina e apresenta a tese inaugural “Ensaio de Psicologia Filosófica”

classificada com 20 valores.

Em 1918, com apenas 30 anos, Abel Salazar foi nomeado

Professor Catedrático de Histologia e Embriologia. Nesse

mesmo ano, fundou e dirigiu o Instituto de Histologia e

Embriologia, um modesto centro de estudos, onde, apesar dos

escassos recursos financeiros,

conseguiu realizar brilhantes trabalhos

científicos. Enquanto cientista e

professor, representou a Faculdade de

Medicina da Universidade do Porto em

diversos congressos e visitas pela

Europa.

Como investigador, criou o famoso Método Tano-férrico e

publicou centenas de trabalhos científicos nas áreas dos

aparelhos de Golgi, ovários, tecido conjuntivo, anatomia do cérebro, tecido celular, sangue,

técnica de desenho microscópico e temas gerais.

Entre 1919 e 1925 o nome de Abel Salazar tornou-se

internacionalmente conhecido, após a publicação do seu trabalho

em várias revistas científicas internacionais.

Morreu no dia 29 de Dezembro de 1956, em Lisboa.

Abel Salazar foi uma importante figura da cultura portuguesa

que contribuiu não só para o desenvolvimento da ciência no nosso

país, mas também, representar o nome de Portugal além fronteiras.

Imagem de Abel de Lima Salazar

Casa Museu Abel Salazar

Abel Salazar a observar ao microscópio.

Instituto de Histologia e Embriologia

Busto de Abel Salazar

Page 2: Cientistas Portugueses

AAVVEELLAARR BBRROOTTEERROO

Oliveira, Ana Nº2 10ºC

Física e Química A

http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p6.html

Félix da Silva Avelar, considerado o primeiro botânico português, foi um importante professor de botânica e agricultura na Universidade de Coimbra que nasceu a 25 de Novembro de 1744 em Santo Antão do Tojal, e morreu em Lisboa a 4 de Agosto de 1828.

No dia 5 de Julho de 1778 embarcou para Paris onde adoptou o apelido de Brotero (amante dos mortais) e onde frequentou aulas de ciências naturais e de botânica.

A “Flora Lusitanica” tornou-se um

marco na investigação botânica em Portugal

e da ciência portuguesa no geral, uma vez

que a partir deste trabalho foi possível a

criação de uma nomenclatura botânica

portuguesa, até então inexistente.

Foi em Paris que Avelar Brotero se

doutorou em medicina começando a exercer

clínica, no entanto, mais tarde, passou a

dedicar-se inteiramente à Botânica. Do seu

empenho na área da Botânica resultaram

obras importantes como “Flora Lusitanica”,

publicada em 1804, e a “Phytographia

Lusitaniae Selectior”, publicada em 1816.

Embora o seu trabalho tenha sido reconhecido na Europa e em Portugal,

sofreu muito com invejas e obstáculos diversos e, quando morreu, a botânica

em Portugal entrou em decadência sendo retomada apenas no século XIX.

Fig 1 – Avelar Brotero

Fig 3 – Flora Portuguesa estudada

por Brotero

Fig 2 - Jardim Avelar Brotero

Page 3: Cientistas Portugueses

Bartolomeu de Gusmão, nascido no Brasil em 1685, foi um padre inventor. Dedicou-se à religião, bem como à física, tendo feito a

sua primeira invenção antes dos seus 16 anos. Ficou conhecido como “padre voador” devido às suas experiências com balões e pelo

seu falso desenho da Passarola: uma das suas invenções.

Fig.1 - Bartolomeu Lourenço de Gusmão, por Benedito Calixto, Quadro de 1902.

Antes de fazer 16 anos, Bartolomeu de Gusmão frequentou o colégio

São Miguel, na Capitania de São Vicente. Este situava-se num cimo de um

monte e tinha um precário abastecimento de água. Para tentar resolver o

problema, Bartolomeu inventou um mecanismo que conseguia trazer a

água que se encontrava no fundo do monte até ao colégio, através de um

cano. A invenção foi um sucesso, tendo sido adoptada desde então.

Foi no Brasil, em 1702, onde se tornou sacerdote e, seis anos mais

tarde, voltou a Portugal pela segunda vez. Foi muito bem acolhido, tendo

sido integrado na corte de Dom João V. Foi em Lisboa que Bartolomeu de

Gusmão iniciou o seu mais curioso projecto: a Passarola.

A Passarola foi construída para demonstrar ao Homem como é que este poderia vir a voar. Bartolomeu de Gusmão contou com a

ajuda de D. Joaquim Francisco de Sá Almeida e Menezes, um jovem de 14 anos, tendo sido ele o primeiro a ilustrar a Passarola. Juntos

foram construindo a invenção, que começou a ser alvo de curiosos. Visto que o instrumento só iria ser apresentado depois de

construído, D. Joaquim não tinha permissão para o mostrar a ninguém. No entanto, o povo, estando constantemente em cima dele,

levou-o a desenhar uma passarola falsa. Foi assim que apareceram as duas versões deste engenho.

Depois da Passarola, e já com o cognome de Padre Voador, Bartolomeu de Gusmão realizou experiências com balões. As cinco primeiras não foram muito bem sucedidas, devido a problemas de combustão. Já na sexta vez, e com um balão mais evoluído, ainda incapaz de carregar um homem, a experiência foi um sucesso. O balão subiu a uma altura considerável, flutuou por um tempo não medido e pousou sem qualquer tipo de problema.

Sá, Fernando 11ºC, nº8

Nos dias de hoje, já quase toda a gente andou de avião, um dos transportes mais utilizados. Na realidade, é bem possível que

Bartolomeu de Gusmão, tenha ajudado para o aparecimento dos primeiros mecanismos voadores.

Fig.3 – Falsa Passarola

Fig.2 – Pintura: Bartolomeu na corte, demonstrando o voo de um balão

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_de_Gusm%C3%A3

o

2010/2011

Fig.4 – Aspecto da verdadeira passarola

Page 4: Cientistas Portugueses

Física e Química

Bento de Jesus Caraça Luís Miguel Santos

11ºC

Bento de Jesus Caraça, nascido a 18 de Abril de 1901, Vila Viçosa (Évora),

foi um matemático português. Licenciou-se em 1923 no Instituto Superior

de Ciências Económicas e Financeiras (actual ISEG).

Em Dezembro de 1929 tornasse professor catedrático da 1ª

cadeira (Matemáticas Superiores - Álgebra Superior. Princípios

de Análise Infinitesimal. Geometria Analítica) no mesmo

Instituto onde se licenciou. Em 1943 torna-se Presidente da

Sociedade Portuguesa de Matemática.

Bento Caraça desenvolveu a matemática, a física, a

química e a economia em Portugal a partir da criação

de núcleos de diversas disciplinas, de centros de

estudo (matemática aplicada a economia) e a também

a partir da escrita. Por exemplo, a criação da colecção

de livros “biblioteca cosmos” (1941), este com o

objectivo de promover a divulgação cultural e a

formação das massas populares, Conceitos

Fundamentais da Matemática (1941), entre outros.

Bento de Jesus Caraça era um resistente antifascista e militante do

Partido Comunista Português. Quando o fascismo sobe ao poder,

Bento Caraça intensifica a sua actividade política a nível clandestino

como militante comunista, participando também na Liga Portuguesa

contra a guerra e o fascismo.

Constantemente perseguido, acabou por ser preso pela PIDE em 1946

e, posteriormente, demitido do seu lugar de professor catedrático.

Bento de Jesus Caraça morre a Lisboa, a 25 de Junho de 1948, com apenas 47 anos de idade.

Introdução: Bento de Jesus Caraça, intelectual português.

Conclusão: Bento de Jesus Caraça, defensor dos seus princípios, desenvolveu as ciências em Portugal

e lutou contra ao fascismo português.

Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bento_de_Jesus_Cara%C3%A7a ; http://www.cgtp.pt/bjc/biografia/biografia.htm

Page 5: Cientistas Portugueses

FÍSICA E QUÍMICA A

SOUSA, ANA Nº3 11ºC

Carlos Fiolhais, nasceu em 1956, em Lisboa.

Doutorou-se em Física e é professor catedrático na Universidade de Coimbra no departamento de Física.

Os seus interesses baseiam-se na Física e no ensino das ciências.

Participou em numerosas acções,

conferências e colóquios

promovendo a ciência e a cultura

científica.

Foi membro de vários centros /

associações ligados à ciência e ganhou, em 1994, o Prémio

União Latina / JNICT de tradução científica, Ganhou o Globo

de Ouro de Mérito e Excelência em Ciência de 2004

atribuído pela SIC e "Caras" em 2005. Recebeu a Ordem do

Infante D. Henrique em 2005. Ganhou os Prémios Inovação

do Forum III Milénio e Rómulo de Carvalho da Universidade

de Évora em 2006.

http://nautilus.fis.uc.pt/personal/cfiolhais/

http://dererummundi.blogspot.com/2009/01/carlos-fiolhais-show.html

Page 6: Cientistas Portugueses

Escola Secundária Soares Basto – Física e Química A

Fernando Carvalho Rodrigues Cunha, Frederico

11º Ano Turma C

Neste poster será retratada a vida e o trabalho de um grande cientista português,

Fernando Carvalho Rodrigues.

A pessoa

Nascido a 28 de Janeiro de 1947, em

Casal de Cinza, Guarda, Fernando

Carvalho Rodrigues é um dos

cientistas portugueses mais

galardoados. Os prémios que mais se

destacam são: Pfizer (1977), a

comenda da Ordem Militar de

Santiago de Espada (1995) e doutor

Honoris Causa (1995) concedido pela

Universidade da Beira Interior.

Em 1969, licencia-se na especialidade

de Física na Universidade de Lisboa e

em 1974 faz o doutorado em

Engenharia Electrónica na

Universidade de Liverpool, Inglaterra.

Detém também várias obras

publicadas em Portugal e nos Estados

Unidos. Conhecido como o “pai” do

satélite português, Fernando Carvalho

Rodrigues é o responsável máximo do

consórcio PoSAT-1, grupo que

planeou e executou o lançamento do

primeiro satélite português, PoSAT-1.

O trabalho

De todos os projectos e planos

desenvolvidos, Fernando

Carvalho Rodrigues é mais

conhecido pela criação e

lançamento do PoSAT-1, o

primeiro satélite português

lançado para o espaço. O

PoSAT-1 entrou em órbita a 26

de Setembro de 1993, lançado a

partir do Centro Espacial de

Kourou, Guiana Francesa,

tendo sido construído na

Universidade de Surrey,

Inglaterra, através dos

planeamentos supervisionados

por Fernando Carvalho

Rodrigues, líder máximo do

consórcio PoSAT. PoSAT-1

pertence á classe de micro-

satélites, que têm entre 10 e 100

kg, tendo 50kg. Participou na

missão Voo 59, onde,

juntamente com satélites de

outras nações, foi lançado para

o espaço.

Graças ao pioneirismo de Fernando Carvalho Rodrigues, Portugal possuí hoje vários satélites a orbitarem a Terra e participam

em áreas como cartografia e fotografam a superfície da Terra. Por isso é conhecido como “pai” do satélite português.

Certamente, um grande cientista português, que tem contribuído para um maior desenvolvimento do nosso País.

http://www.fernandocarvalhorodrigues.eu

Page 7: Cientistas Portugueses

Escola Secundária Soares Basto

Ano Lectivo 2010/2011

Física e Química A Novembro 2010

Clara Pinto Correia Catelas, Diogo Nóbrega

11ºC

Clara Pinto Correia nasceu em 1960, em Lisboa, e já exerceu as mais diversas

profissões: professora universitária, bióloga, escritora (desde 1983), historiadora da

ciência portuguesa, apresentadora de televisão e actriz. Viveu parte da infância em

Angola, onde a sua curiosidade e paixão pela biologia despertaram.

Actualmente, Clara Pinto Correia continua a trabalhar na área de Biologia, sendo

professora catedrática da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Desenvolve, também, investigação na mesma área no Centro de Estudos de História das

Ciências Naturais e da Saúde do Instituto Rocha Cabral e como research associate de

John Murdoch, no Department of History of Science da Harvard University.

Clara Pinto Oliveira, Mulheres Portuguesas do Século 20. [online]. Disponível em http://www.mulheres-

ps20.ipp.pt/Clara_Pinto_Correia.htm .

No ramo da Biologia, Clara

Pinto Correia desenvolveu vários

trabalhos no laboratório de James

Robls na University of

Massachusetts. O seu objectivo,

neste laboratório, era clonar

bovinos transgénicos. Acabou

por conseguir introduzir novas

técnicas de localização de

estruturas intra-celulares por

imunofluorescência.

A cientista portuguesa

descobriu ainda que, ao

contrário do que todos

pensavam, o centrossoma que

preside à organização do

primeiro ciclo celular é de

origem paterna e não

materna. Os livros foram

mesmo reescritos.

Principais publicações

em Biologia:

O essencial sobre os

bebés-proveta (1987);

Histórias Naturais

(1988);

Portugal animal (1990);

Clonai e multiplicai-vos

(1997);

The Ovary of Eve

(1997);

Clones humanos (1999).

Page 8: Cientistas Portugueses

Egas Moniz Ferreira, Pedro

Nº21, 10ºC, Escola Secundária Soares Basto

António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz foi um médico, neurologista, investigador, professor, político e escritor português. Formou-se em

Medicina na Universidade de Coimbra, onde começou por ser professor substituto, leccionando anatomia e fisiologia.

Como investigador, Egas Moniz, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina ao conseguir pela primeira vez dar visibilidade às artérias do cérebro.

Com tudo isto, Egas Moniz foi proposto cinco vezes ao Nobel de

Fisiologia ou Medicina, sendo galardoado em 1949 devido ao seu empenho na medicina e em

particular nestas duas técnicas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Egas_Moniz http://pt.wikipedia.org/wiki/Leucotomia_pr%C3%A9-frontal

A angiografia (arteriografia) cerebral é uma técnica delineada por Egas Moniz, que tornou

possível localizar neoplasias, aneurismas, hemorragias e outras mal-formações no cérebro humano e abriu novos

caminhos para a cirurgia cerebral.

Leucotomia pré-frontal é uma técnica de corte da substância branca localizada na região pré-

frontal do cérebro. Este corte é feito com um pequeno instrumento desenvolvido por

Egas Moniz designado por leucótomo.

Page 9: Cientistas Portugueses

ESSB – 2010/2011

E

Elvira Fortunato Física e Química A Cardoso, António 11ºC/Nº4

Fig. 1 – Prof. Elvira Fortunato com a sua equipa.

Fig. 2 – Prof. Elvira Fortunato

com uma das suas experiências.

Fig. 3 – Prof. Elvira Fortunato

no seu laboratório.

http://static.publico.pt/imagens.aspx/238829?tp=UH&db=IMAGENS&w=350

http://aeiou.expresso.pt/imv/0/181/146/5aecee84.jpg

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=28574&op=all

Investigadora e Professora da Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa,

Elvira Fortunato foi a vencedora do primeiro prémio na área de Engenharia do European Research

Council (ERC), um dos galardões que se equiparam aos Nobel, que com este feito, Elvira Fortunato,

coordenadora de equipa, e os seus restantes elementos, receberam 2,5 Milhões de euros.

Elvira Fortunato foi a cientista

escolhida pela Direcção de “Ciência

Hoje” para receber o Prémio “Seeds

of Science” na categoria

«Engenharia e Tecnologia», que

distingue a cientista devido ao seu

trabalho como co-coordenadora da

equipa que produziu pela primeira

vez um transístor que integra uma

camada de papel na sua estrutura.

Esta é a primeira vez que o papel aparece como parte

integrante do transístor, havendo também a possibilidade

da utilização do papel como suporte físico de

componentes electrónicos.

Page 10: Cientistas Portugueses

Escola Secundária Soares Basto

GRAÇA RAPOSO

Rego, Pedro Física e Química A

11ºC

Graça Raposo, nasceu em Lisboa, a 27 de Abril de 1963. É directora de

pesquisa no Centro Nacional de Pesquisa Científica em Paris e responsável por

um grupo de investigação do Instituto Curie, também em Paris, constituído

actualmente por oito pessoas (três engenheiros, dois post-docs, um estudante

de doutoramento e uma de mestrado).

A investigadora portuguesa fez a sua licenciatura, em 1984, em Bioquímica,

opção Imunologia, e no ano seguinte o Mestrado em Membranas Biológicas,

ambos na Universidade de Paris VII. Estagiou no laboratório de L. Benedetti,

onde depois realizou o doutoramento em 1989 com uma tese sobre o «Tráfico

intracelular dos receptores muscarinicos e Beta-adrenergicos».

O QUE DESCOBRIU?

Quando esteve em post-doc na Holanda, descobriu que os linfócitos B segregam pequenas vesículas chamadas exosomas, estas vesículas são capazes de estimular respostas imunitárias. Chegando a Paris em 1996, com a Laurence e o Sebastien Amigorena, mostraram que as células dendríticas também segregam estas vesículas que, uma vez injectadas em ratos, são capazes de estimular uma resposta anti- tumoral que leva à erradicação dos tumores. Depois destes estudos houve uma „start up‟, empresa em fase embrionária, que se interessou e que conseguiu levar os exosomas em ensaios clínicos em doentes de cancro do pulmão.

Linfócitos B

Priões

Os projectos mais activos no seu laboratório estão virados para a biogenese e para organitos com funções muito especializadas como os compartimentos das células do sistema imunitário e dos melanossomas que sintetizam a melanina e é tentado, também, compreender as perturbações da via endocítica em infecções e virais ou infecções por patógenos “não convencionais” como os priões.

QUAIS OS SEUS OBJECTIVOS?

A longo prazo, os objectivos de Graça Raposo consistem em continuar a ter uma equipa dinâmica e a desenvolver os projectos em curso. Esta considera também que o trabalho do seu grupo pode ser uma pedra suplementar para a compreensão do funcionamento das células e das suas alterações em situações patológicas, a investigação fundamental que têm feito é uma etapa essencial para o desenvolvimento de novas terapias. http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=22653&op=all Grupo de investigação http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=2257&op=all

QUEM É?

Page 11: Cientistas Portugueses

[Título do documento]

Hanna Damásio nasceu em Lisboa, em 24 de Setembro de 1942 e,

tal como o seu marido, é uma médica e neurocentista. Actualmente

trabalha em junção com o seu esposo em Iowa, nos Estados Unidos da

América e é a directora do USC e do Dana David Dornsfire Cognitive

Neuroscience Imaging Center.

A Dr.ª Damásio foi uma pioneira no uso dos métodos de imagem

cerebral para estudar lesões cerebrais, tais como tomografia

computadorizada e ressonância nuclear magnética, que pode ser

utilizada para diagnosticar todas as doenças que afectam o cérebro.

Ela é autora de numerosos artigos sobre os substratos

neuroanatómicos das funções cerebrais superiores e em 2005, lançou

uma nova versão do seu livro de 1995, Human Brain Anatomy in

Computerized Images, que é bastante utilizado por neurologistas,

neurocirurgiões, neurorradiologistas, psiquiatras, neurologistas, bem

como estudantes de medicina e neurociência.

Rosa, Marco – 11ºC

Escola Secundária Soares Basto – Física e Química A

Muitas pessoas conhecem António Damásio e o seu extenso

trabalho como neurocientista, mas poucas sabem que dentro da sua

própria casa, existe outro cientista de igual importância. Refiro-me

obviamente à sua mulher, Hanna Damásio.

Podemos concluir que, tal como o seu marido, Hanna Damásio merece

todo o prestígio e louvor pelo seu trabalho importantíssimo para o

desenvolvimento de curas para as lesões cerebrais e que é uma boa adição

para o extensivo número de cientistas portugueses que ajudaram e

continuam a colaborar com um Mundo mais saudável para se viver.

Bibliografia:

- http://pt.wikipedia.org/wiki/Hanna_Dam%C3%A1sio;

- http://www.usc.edu/programs/neuroscience/faculty/profile.php?fid=28.

Page 12: Cientistas Portugueses

Escola Secundária Soares de Basto

Física e Química A

Hernâni Lopes Maia Silva, Hugo-11ºC

Hernâni Lopes Maia nasceu no Porto a 31 de Março de 1936, e desde

muito cedo demonstrou um grande fascínio por Química.

No início da sua carreira em Química,

Hernâni Lopes trabalhou em diversos

países tais como Portugal, Inglaterra e

Angola.

Mais tarde regressou a Portugal, e

começou a trabalhar como professor

catedrático na universidade do Minho,

onde fundou o Departamento de

Química e o Instituto de Biotecnologia e

Química Fina.

Hernâni Lopes Maia é, actualmente, o membro fundador e representante de Portugal na Sociedade Europeia de Péptidos e o primeiro presidente eleito da Divisão de Química Orgânica, um dos ramos da Sociedade Portuguesa de Química, que é bastante prestigiado pela União Europeia.

Bibliografia:

- www.wikipédia.org

- www.quimica.uminho.pt

Hernâni Lopes Maia

Page 13: Cientistas Portugueses

ESCOLA SECUNDÁRIA SOARES BASTO

João Jacinto de Magalhães (1722-1790)

Costa, Pedro

Nº24 11ºC Física e Química A

Filósofo e cientista. Foi eleito membro da Royal Society em 21 de Abril de 1774.

Nascido em Aveiro a 4 de Novembro de 1722, João Jacinto Magalhães revelar-se-ia um dos mais notáveis iluministas portugueses.

Estudou Humanidades, Grego e Latim em Coimbra, no Colégio da Sapiência e no Mosteiro de Santa Cruz, ambos pertencentes à

Congregação dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Tomou hábito em 1743. Os seus interesses intelectuais iam, porém, muito

longe: Interessou-se pelas ciências físicas e pela tecnologia de instrumentos de precisão, ciências químicas e Medicina, Astronomia e

Agricultura. No eclipse total do Sol do dia 26 de Outubro de 1753 em Aveiro, colaborou com cientistas franceses na determinação da

longitude desta localidade.

Em 1756 partiu para França onde conheceu o médico português Ribeiro Sanches (1699-1783) e onde

aprofundou os seus conhecimentos sobre os ideais iluministas. Em 1763 viajou para Londres, onde se

fixou, não regressando a Portugal. Conheceu alguns dos maiores filósofos e cientistas do seu tempo, como

Lavoisier (1743-1794), Euler (1707-1783), Volta (1745-1827) entre outros. Manteve contactos com a

Universidade de Coimbra e com a Academia Real das Ciências de Lisboa, pois, estando ao corrente das

inovações científicas e técnicas mais recentes e sendo ele próprio um bom projectista de instrumentos,

recebia encomendas de materiais científicos destinados à astronomia e navegação ou para o ensino da

Física. Entre os vários instrumentos que projectou e aperfeiçoou contam-se relógios astronómicos de

pêndulo, agulhas de marear, quadrantes, sextantes e octantes, barómetros, balanças, etc.

Homem simples e modesto, amava a ciência e o seu trabalho, não esperando a recompensa material dos seus

feitos. Assim se compreendem as dificuldades económicas que enfrentou ao longo da sua vida e a forma gratuita como

se entregou sempre ao trabalho. São suas as palavras que nos transmitem esta sua filosofia de vida: «Por menos que

valha o meu trabalho, resta-me a satisfação de ter servido o público, de boa vontade e o melhor que pude. Unicamente

ao meu zelo devo coragem para vencer as dificuldades que naturalmente se encontram numa situação como a minha,

residindo num país estranho, sem fortuna, com recursos que não vão além do estritamente necessário, exprimindo-me

numa língua que não é a minha, sem saúde e já velho. Às almas sensíveis que lerem estas linhas não deixará de ser grato

o meu sacrifício, só a elas me dirijo, e só o seu juízo me importa.»

João Jacinto de Magalhães faleceu em Islington em 7 de Fevereiro de 1790. Cruz Malpique faz-lhe sem dúvida justiça quando se lhe

refere como "um aveirense de origem e, ao mesmo tempo um arejado cidadão do mundo.”.

Pêndula com assinatura de João Jacinto de

Magalhães existente no Museu da Física da

Universidade de Coimbra.

Máquina de Atwood utilizada para a

demonstração em laboratório das leis da

dinâmica existente no Museu da Física da

Universidade de Coimbra e enviada por

João Jacinto de Magalhães.

Bibliografia:

-http://dererummundi.blogspot.com/2010/11/joao-jacinto-de-magalhaes-1722-1790.html;

-http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p4.html;

-http://www2.fjjm.ua.pt/jjm.html;

Informação recebida da Biblioteca Geral da Universidade de

Coimbra: mais uma ficha biográfica de um dos membros

portugueses da Royal Society (na imagem octantes de uma

das publicações de Magalhães):

Page 14: Cientistas Portugueses

ESCOLA SECUNDÁRIA SOARES BASTO Física e Química A

magueijo vs einstein

Sousa, Tânia 11ºC

Albert Einstein consagrou a ideia de uma velocidade

da luz invariável na sua teoria da relatividade restrita. Magueijo propõe uma visão inteiramente diferente. Em “Mais rápido que a luz”, o físico teórico equaciona a possibilidade de uma velocidade da luz maior nos primórdios do universo. Segundo Magueijo e os seus colaboradores, grande parte dos enigmas relativos ao Big Bang do universo podem ser resolvidos pela admissão de uma velocidade da luz mais elevada no universo primitivo seguida de uma desaceleração até aos valores atuais.

Para além de resolver alguns destes enigmas, esta teoria pode ter grandes consequências em viagens espaciais, buracos negros, dilatação do tempo e na teoria das cordas. Pode ainda ser a porta para a teoria da grande unificação que Einstein sempre sonhou.

João Magueijo, cientista português de 43 anos, causa polémica na comunidade científica ao contrariar um dos postulados da teoria da relatividade restrita de Einstein.

Fig. 1 – teoria do Big Bang

A visão deste cosmólogo é ainda pouco aceite no seio da comunidade científica pois entra em conflito com um dos princípios invioláveis da física moderna.

Magueijo está ciente das suas dificuldades e por isso mesmo tem trabalhado num quadro fisicamente razoável para aí desenvolver a sua teoria. A teoria da

velocidade da luz variável (VSL).

http://www.malhatlantica.pt/fisicaequimica/joao_magueijo.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_relatividade

http://vitrinedasideias.com/2010/01/14/joao-magueijo-o-cara-que-desafiou-einstein/

Page 15: Cientistas Portugueses

Escola Secundária Soares Basto

“Cientistas Portugueses”

Coutinho, José nº15 Turma: C ano: 11º

Cientista: José Martins Gonçalves (Matemático)

A sua produção científica estende-se

por cerca de uma centena de artigos

sobre questões de análise clássica.

Esteve envolvido em trabalhos sobre

a História da Matemática em

Portugal. Bibliografia: Dicionário de História de Portugal

(coord. de António Barreto e Maria Filomena)

Cecília Costa, José Vicente Gonçalves:

Matemático… porque Professor!,

Obras:

Lições de Cálculo e Geometria, Coimbra —

Imprensa da Universidade, 1930

Compêndio de álgebra: 3º ciclo, Livraria

Cruz, 1937 Aritmética prática e álgebra:

para os anos 1º, 2º e 3º do curso dos liceus,

Livraria Cruz, 1937

Compêndio de aritmética: 3º ciclo,

Tipografia Minerva, 1939

Curso de álgebra superior, Tipografia Delta,

1966

Introdução: Licenciou-se em Matemática na

Universidade de Coimbra tendo-se aí

doutorado, com uma dissertação intitulada

‘Sobre quatro proposições fundamentais da teoria das funções inteiras’. Deu aulas nas

Faculdades de Coimbra e Lisboa.

Page 16: Cientistas Portugueses

Física e Química A

Manuel Sobrinho Simões Bastos, Liliana

11ºC

Manuel Sobrinho Simões, Médico e Cientista, formado em Medicina, dedica toda a sua vida ao auxílio e evolução

médica, em áreas como a patologia. Foi reconhecido com prémios ao nível nacional e internacional e fundou

IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular e Celular da Universidade do Porto).

Manuel Simões licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto com a classificação de 19 valores, especializou-se em Anatomia Patológica com a classificação de 20 valores e doutorou-se em Patologia na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Fez o pós-doutoramento no Instituto de Cancro da Noruega.

Manuel Sobrinho Simões foi distinguido com vários prémios entre os quais, os

de maior destaque são:

1996 – Prémio Bordalo

2001 – Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa

2002 – Prémio Seiva

2002 – Prémio Pessoa

Fundou, em 1989, o IPATIMUP (Instituto de

Patologia e Imunologia Molecular e Celular da

Universidade do Porto), o qual dirige.

Esta unidade realiza anualmente centenas de

consultas de diagnóstico para hospitais e

institutos de oncologia da Europa e da

América.

Manuel Sobrinho Simões, foi e continua a ser uma das personagens mais e distinguidas no mundo da medicina

portuguesa. Ao nível internacional, é um dos portugueses mais consagrados, e por isso é motivo de orgulho e um

exemplo para os jovens estudantes da sua área.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Sobrinho_Sim%C3%B5es

http://sigarra.up.pt/up/web_base.gera_pagina?P_pagina=1000899

Page 17: Cientistas Portugueses

Manuel Valadares

Ribeiro, Filipa N.º9 11ºC

Manuel Valadares, nascido no dia 26 de Fevereiro de 1904, em Lisboa, foi um dos pioneiros portugueses. Licenciou-se em Ciências Físico-Químicas na Universidade de Lisboa, onde exerceu o ensino até 1947. Realizou várias investigações e foi em Paris onde aperfeiçoou as suas capacidades de investigação, centrando-se essencialmente no domínio da física nuclear e da espectrometria dos Raios X.

Fig.1 – Manuel Valadares

No campo da espectrometria de Raios X, Valadares dedicou-se, em particular, ao estudo de radiações satélites em elementos de núcleo atómico.

No domínio da física nuclear estudou, por espectrometria magnética, os espectros de partícula alfa e electrões de conversão interna originados na desintegração de nuclidos de radiação alfa.

Fig.2 – Teores de alguns elementos obtidos por meio de

análises pontuais de raios X

Devido ao seu trabalho, Manuel Valadares foi merecedor de vários prémios, tendo como exemplo o prémio LA CLAZE de Física, atribuído pela academia de Ciências de Paris.

Fig.3 – Instalação para espectrografia

de Raios X

Faleceu no dia 31 de Outubro de 1982, com 79 anos de idade, e o seu nome é ainda recordado com o “Anfiteatro Manuel Valadares”, hoje incluído no Museu de Ciência.

http://4.bp.blogspot.com/_OQcaUEG7QGg/RtZmuBpfDGI/AAAAAAAABpY/-

UMhf6jK09E/s1600-h/Manuel+Valadares+008.jpg

Page 18: Cientistas Portugueses

Maria Ângela Brito de Sousa nasceu no Porto, em 1939. Licenciou-se em Medicina e doutorou-se em Imunologia.

A investigadora realizou diversos estudos científicos em Inglaterra, Escócia e Estados Unidos.

Os seus contributos são

especialmente na área da Imunologia:

Estudou a distribuição de linfócitos T nos órgãos linfóides de mamíferos.

Descobriu e propôs o termo ecotaxis para designar a capacidade de células de diferentes origens migrarem e se organizarem em áreas específicas dos órgãos linfóides periféricos.

Relacionou a hemocromatose hereditária com o sistema imune.

MARIA DE SOUSA Ferreira, Patrícia

Nº 19, 11ºC, ESSB, FQ

Os artigos resultaram de estudos realizados nos laboratórios de “Experimental Biology” do “Imperial Cancer Research Fund”, em Londres.

Mais tarde regressou a Portugal. Tornou-se, então, docente na Universidade do Porto e coordenadora de investigação no Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), no Porto.

Em 1996, liderou a fusão de três mestrados para criar o "Programa Graduado em Biologia Básica e Aplicada" (GABBA), na Universidade do Porto.

Para além das suas publicações de excelência, o seu rigor académico valeu-lhe o prémio "Estímulo à Excelência", atribuído pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior em 2004.

Em 1966, a investigadora de excelência

publicou dois artigos nas prestigiadas

revistas científicas “Nature” e “Journal of

Experimental Medicine”.

Page 19: Cientistas Portugueses

MARIA DE SOUSA Ferreira, Patrícia

Nº 19, 11ºC, ESSB, FQ

Os artigos resultaram de estudos realizados nos laboratórios de “Experimental Biology” do “Imperial Cancer Research Fund”, em Londres.

Mais tarde regressou a Portugal. Tornou-se, então, docente na Universidade do Porto e coordenadora de investigação no Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), no Porto.

Em 1996, liderou a fusão de três mestrados para criar o "Programa Graduado em Biologia Básica e Aplicada" (GABBA), na Universidade do Porto.

Para além das suas publicações de excelência, o seu rigor académico valeu-lhe o prémio "Estímulo à Excelência", atribuído pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior em 2004.

Maria Ângela Brito de Sousa nasceu no Porto, em 1939. Licenciou-se em Medicina e doutorou-se em Imunologia.

A investigadora realizou diversos estudos científicos em Inglaterra, Escócia e Estados Unidos.

Os seus contributos são

especialmente na área da Imunologia:

Estudou a distribuição de linfócitos T nos órgãos linfóides de mamíferos.

Descobriu e propôs o termo ecotaxis para designar a capacidade de células de diferentes origens migrarem e se organizarem em áreas específicas dos órgãos linfóides periféricos.

Relacionou a hemocromatose hereditária com o sistema imune.

Em 1966, a investigadora de excelência

publicou dois artigos nas prestigiadas

revistas científicas “Nature” e “Journal of

Experimental Medicine”.

Page 20: Cientistas Portugueses

Fig. 1 - Mário Silva com colegas no IRP (à direita)

Na Universidade de Coimbra ocupou, sucessivas vezes, o cargo de assistente da Faculdade de Ciências (1921 - 1922 - 1924). Iniciou o seu doutoramento no Instituto do Rádio de Paris, onde estudou com Madame Curie. Este instituto de Paris era então um dos maiores centros mundiais de investigação na área da Física Atómica. Mário Silva abriu as suas portas a outros investigadores portugueses que por lá passaram, como foi o caso de Manuel Valadares, outro grande físico português.

Mário Augusto da Silva

Sá, José 11ºC/Nº14

Mário Augusto da Silva foi um cientista português. Nasceu em Coimbra em 1901. Licenciou-se em Física, com distinção - 19 valores, na Universidade de Coimbra e passou a escrever artigos para jornais, como o notável trabalho filosófico-científico sobre “O Problema da Génese” (1920).

ESSB – Física e Química A 2010

Publicou um trabalho pioneiro sobre a radioactividade em Portugal, “La Radioactivité des Gaz Spontanés de la Source de Luso” (1930), no congresso de Hidrologia, climatologia e Ciências Médicas. Morreu em 1977 em Coimbra.

Juntamente com o professor de Medicina Álvaro de Matos criou o Instituto do Rádio de Coimbra (1931), e, com Teixeira Lopes, seu assistente, e Armando Lacerda, director do Laboratório de Fonética Experimental da Faculdade de Letras, a primeira emissora de rádio do país, a Emissora Universitária de Coimbra (1933).

Fig. 2 – Mário Augusto da Silva

Fig. 3 – Mário Augusto da Silva

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Augusto_da_Silva http://nautilus.fis.uc.pt/museu/msilva/biografia.html http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p13.html

Page 21: Cientistas Portugueses

ESCOLA SECUNDÁRIA SOARES DE BASTO

Costa, Nuno 11ºC Fisica e Química

OS CIENTISTAS PORTUGUESES

Nuno Crato

Nuno Crato é um matemático e estatístico português que

nasceu em Lisboa em 9 de Março de 1952.Viveu em Lisboa, nos

Açores e nos Estados Unidos. Foi professor na Escola

Secundária Rainha Dona Leonor, no Instituto Superior de

Economia, na Universidade dos Açores, no Stevens Institute of

Technology e no New Jersey Institute of Technology. Desde

2000 é professor no Instituto Superior de Economia e Gestão.

O seu trabalho de investigação incide sobre processos estocásticos

e séries temporais com várias aplicações, nomeadamente climatéricas e financeiras.

Em estatística, uma série temporal é uma

coleção de observações feitas sequencialmente

ao longo do tempo. Uma característica muito

importante deste tipo de dados é que as

interesse é analisar e modelar esta dependência.

Fig.1 Nuno Crato

Fig.2 Série temporal

aleatória

Page 22: Cientistas Portugueses

Costa, Catarina Nº5,11ºC, Física e Química A

Escola Secundária Soares Basto

Nos sermões do Padre António Vieira, encontramos inúmeras citações a

cometas, menções a eclipses e a mesmo a uma provável estrela nova.

É ainda apontado o seu ponto de vista teológico relativamente aos

fenómenos astronómicos.

A ASTRONOMIA DOS SERMÕES

O escritor e missionário jesuíta Padre António Vieira (1608 – 1697), conhecido pelos seus sermões, foi um

profundo conhecedor das teorias astronómicas da sua época.

O interesse de Vieira pelos cometas estava associado à crença de

que estes eram avisos de Deus. Assim, opunha-se aos que

“chamam aos cometas causas naturais e não reconhecem neles

outro mistério ou documento mais alto.”. Eram ainda considerados

avisos de catástrofes futuras: “Levantem pois os reis e os reinos os

olhos, olhem para estes sinais do céu, e se os virem, esperem; se os

virem cometas, temam” (“Voz de Deus ao mundo, a Portugal e a Baia”)

COMETAS, “A VOZ DE DEUS”

“Na íris ou arco celeste, todos os nossos olhos jurarão que estão vendo variedades de

cores: e contudo ensina a verdadeira Filosofia que naquele arco não há cores, senão

luz e água” (“Sermão do Santíssimo Sacramento”, 1645); “O rústico, porque é ignorante, vê muita

variedade de cores no que ele chama Arco da Velha; mas o filósofo, porque é sábio e

conhece que até a luz engana (quando se dobra) vê que ali não há cores, senão

enganos corados e ilusões da vista.” (” Sermão da Quinta Quarta-feira da Quaresma”, 1669).

DESCRIÇÕES – ARCO-ÍRIS

Através dos seus sermões, o Padre António Vieira interpreta, de uma perspectiva teológica, os eventos

astronómicos da sua época, revelando uma atitude crítica face às descobertas de diversos cientistas.

https://bdigital.ufp.pt/dspace/bitstream/10284/896/3/10-20.pdf

Fig.2 - Cometa

Fig.3 – Arco-íris

Fig.1 – Padre António Vieira

Fig.4 – Copérnico,

Kepler (em cima)

e Descartes (em

baixo)

Acerca de Copérnico, Vieira analisou a teoria heliocêntrica e o movimento de rotação da

Terra: “Copérnico, insigne matemático do próximo século, inventou um sistema do mundo,

em que demonstrou, ou quis demonstrar (posto que erradamente), que não era o sol o que se

via e rodeava o mundo, senão que esta mesma terra em que vivemos, sem nós o sentirmos,

é a que se move, e anda sempre à roda." (“Sermão da Primeira Dominga do Advento, pregado na Capela Real”).

Eram ainda citadas nos seus sermões importantes descobertas de Kepler e Descartes.

CRÍTICA ÀS TEORIAS DA ÉPOCA

Page 23: Cientistas Portugueses

Ao contrário do que se possa pensar, as tentativas de utilização das energias renováveis não pertencem só ao século XXI, pois já no início do século passado o Padre Himalaya defendia que um país poderia desenvolver-se pelo aproveitamento das suas forças naturais.

O Padre Himalaya foi um grande cientista português, com ideias futuristas no que diz respeito às energias renováveis e ao aproveitamento dos recursos naturais na satisfação das necessidades energéticas como uma alternativa aos combustíveis fósseis.

Santos, Sara nº26, 11ºC

Escola Secundária Soares Basto Física e Química A

O cientista e inventor português nasceu em 1868. O seu nome de bap-tismo é Manuel António Gomes, mas ficou conhecido na História como Padre Himalaya, devido à sua elevada estatura. Após receber a ordenação sacerdotal, dedicou-se especialmente à Física. Morreu em 1933, sem nunca ter alcançado o devido reconhecimento pela sua actividade notável.

Fig.1 - Padre Himalaya

A plicando os seus conhecimentos científicos, constrói um aparelho para a obtenção de altas temperaturas através da captação das radiações solares, tendo então conseguido fundir um enorme bloco de basalto. Para divulgar o seu invento, participou na Exposição Universal de St. Louis (EUA) em 1904, apresentando aí um aparelho ainda mais aperfeiçoado, que denominou de Pirelióforo, ou seja, "eu trago o fogo do Sol", com o qual conseguiu obter uma temperatura de 3500ºC, à qual fundem todos os metais e quase todas as rochas, ganhando o “Grand Prix”, duas medalhas de prata e uma de ouro.

Figs. 3 e 4 - Pirelióforo. Consiste num espelho parabólico, com uma superfície reflectora de 80m

2 formada por 6177 espelhos que reflectem a

luz do Sol numa cápsula refractária, onde se colocavam os materiais a

Fig. 5 - Estátua do Padre Himalaya em Arcos de

Valdevez, sua terra natal

Fig. 6 - Cartaz relativo ao Concur-so Solar Padre Himalaya na come-moração da atribuição do prémio

Fig. 2 - Capa de jornal com Hima-laya. Lê-se “Pirelióforo, maravilha

da exposição de St. Louis”

http://www.cienciaviva.pt/rede/himalaya/home/pirelioforo.asp http://www.cienciaviva.pt/rede/himalaya/home/himalaya.asp

Page 24: Cientistas Portugueses

Pedro NunesPedro Nunes

Rosa, Eduardo Nº7,11ºC

Escola Secundária Soares Basto Ano Lectivo 2010-2011

Pedro Nunes Pedro Nunes nasceu em Alcácer do Sal em 1502 e, na sua altura, utilizava o nome nasceu em Alcácer do Sal em 1502 e, na sua altura, utilizava o nome

latinizado latinizado Petrus NoniosPetrus Nonios. Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Salamanca . Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Salamanca

e Lisboa sendo assim considerado um dos maiores vultos científicos do seu tempo. Em e Lisboa sendo assim considerado um dos maiores vultos científicos do seu tempo. Em

1529 ficou encarregue pela regência da cadeira de Matemática na Universidade de Coim-1529 ficou encarregue pela regência da cadeira de Matemática na Universidade de Coim-

bra, transitando mais tarde para a bra, transitando mais tarde para a metafísicametafísica onde se fixou.onde se fixou.

Pouco tempo depois, Pouco tempo depois, Pedro NunesPedro Nunes, foi , foi

nomeado professor, cargo com maior distin-nomeado professor, cargo com maior distin-

ção da época, e com esta função permane-ção da época, e com esta função permane-

ceu até à sua jubilação em 1562.ceu até à sua jubilação em 1562.

Pedro Nunes, , ao longo da sua vida , Pedro Nunes, , ao longo da sua vida ,

elaborou diversos estudos sobre a elaborou diversos estudos sobre a navega-navega-

ção e cartas marítimasção e cartas marítimas de forma a melhor a de forma a melhor a

cartografia dos mares e oceanos e facilitar a cartografia dos mares e oceanos e facilitar a

expansão marítima Portuguesa.expansão marítima Portuguesa.

Um exemplo do seu trabalho é o “Um exemplo do seu trabalho é o “nónionónio”, ”,

mecanismo que quando aplicado a um astro-mecanismo que quando aplicado a um astro-

lábio proporciona melhores medições e com lábio proporciona melhores medições e com

bastante rigor.bastante rigor.

Curiosidade:Curiosidade: existe um asteróide da cintura existe um asteróide da cintura

principal de asteróides que existem á volta principal de asteróides que existem á volta

do sistema solar que foi chamado de 5313 do sistema solar que foi chamado de 5313

Nunes em homenagem ao nosso ilustre Nunes em homenagem ao nosso ilustre

Português Pedro Nunes que em tanto con-Português Pedro Nunes que em tanto con-

tribuiu para a cartografia Portuguesa.tribuiu para a cartografia Portuguesa. http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Nunes

http://pt.wikipedia.org/wiki/5313_Nunes

http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p1.html

AusentouAusentou--se diversas vezes de Coim-se diversas vezes de Coim-

bra para corresponder a pedidos do rei no bra para corresponder a pedidos do rei no

sentido de resolver problemas técnicos da sentido de resolver problemas técnicos da

náutica e de cartografia.náutica e de cartografia.

O O Rei D. João III Rei D. João III (rei da época) nomeou (rei da época) nomeou

Pedro Nunes cosmógrafo do Reino, ou seja, Pedro Nunes cosmógrafo do Reino, ou seja,

devido aos seus estudos de astronomia, devido aos seus estudos de astronomia,

estava encarregue de fazer o a descrição do estava encarregue de fazer o a descrição do

país em si e dos mares envolventes em país em si e dos mares envolventes em

mapas. mapas.

Em 1547 passou a ser Em 1547 passou a ser cosmógrafo cosmógrafo ––

mormor assumindo assim a chefia dos restantes assumindo assim a chefia dos restantes

cosmógrafos.cosmógrafos.

Page 25: Cientistas Portugueses

Sabias que…?

O ião é uma molécula ou átomo que ganhou ou perdeu electrões através de um processo chamado ionização, realizado aplicando altas energias aos átomos?

Fontoura, Gloria nº11 11ºC

“Os cientistas portugueses”

Susana Barreiros

Introdução:

Susana Barreiros é uma cientista bastante conceituada, com doutoramento em Biotecnologia sendo coordenado- ra do mestrado da mesma área. Estudou na Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), da universidade nova de Lisboa e, estudou também química física e inorgânica, fa- zendo parte do Instituto Superior de Psicologia aplicada.

Desenvolvimento;

Susana Barreiros participou numa das mais importantes descobertas feitas em Portugal. A descoberta do “Ion Jelly” permitirá desenvolver dispo- sitivos electroquímicos – como pilhas, células de combustível ou células fotovoltaicas – mais baratos e ecológicos. O “Ion Jelly” é um gel condutor muito leve e versátil, podendo ter várias formas (fibra, filme fino, bloco compacto). É feito dissolvendo gelatina (polímero natural) num líquido iónico, ou seja, feito de iões carregados negativa ou positivamente. Conclusão: Os investigadores decidiram dissolver gelatina no

líquido iónico e verificaram que este gelificava e, mantinha-se estável no estado sólido. Comparado

com os outros materiais, viu-se que era mais bara- to, mais leve e, mais ecológico.

Física e Química