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Jornal do Felgar
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Agosto de 2010
União Desportiva de Felgar Fundada em 24 de Julho de 2000
1
Dezembro de 2010
Director: José Rachado Adjunto: António Gomes Subdirectores: Tiago Rachado, Élia Felício Grafismo: Mário Pinto Propriedade: União Desportiva de Felgar Redacção: Felgar Fundadores: Dinis Teixeira, Olinda Sá, José Rachado - 1994
CASERNA DO CIMO DO LUGAR
As Actividades da União
Desportiva de Felgar Pág. 3
Felgarenses no Mundo Pág. 5, 6
O Ferrador do Nordeste
Transmontano Pág. 7
Poluição do Solo
Pág. 10, 11
Vinho – Analisar… mas
porquê? Pág. 12
Os Bombardinos da
Banda do Felgar Pág. 13, 14
Solicitadoria Pág. 15
Em destaque
na reportagem
fotográfica a
fogueira do
Galo de
2010”
UM JANTAR DE NATAL
Nº 17
2
Chegada do Natal Com a chegada do Natal a melhor prenda é o nosso jornal… É assim que mais uma vez chegamos a vós, com a alegria e o orgulho de pertencer a esta Freguesia.
Numa altura em que vemos países sair da crise, vemos tantas localidades vizinhas desenvolverem-se, tenho um pouco de frustração de ver a monotonia tomar conta da nossa Freguesia. É de louvar neste campo o esforço desenvolvido pelas Comissões de Festas que com coragem e dedicação vão trazendo alguma da alegria que se tem perdido, vão-nos tirando da moleza que o conforto das casas modernas nos dá e presenteiam-nos com a realização das festividades. Aqui relembro o empenho de tantos anos das Comissões de N. Sra. da Conceição e do S. Miguel que, lutando contra a crise, nos vão presenteando com a manutenção anual da festa e que, apesar de muitos não a trocarem pelo sofá, o certo é que são estes eventos que fazem falta, que é preciso manter e que mantêm a identidade da nossa freguesia.
Identidade essa que a muitos pouco diz, coisa que me entristece um pouco e queria ver recuperar o Felgar antigo, onde as pessoas lutavam de forma unida, sem olhar só ao seu umbigo, pelo bem e reconhecimento da nossa freguesia. Sim, porque os interesses da nossa terra devem sempre superiorizar-se aos nossos interesses pessoais. O tempo tem-nos vindo a provar que o interesse comum deve-se sempre sobrepor ao individual. As escolhas que fazemos só olhando para nós, para o nosso orgulho e para “certas dores de cotovelo”, cedo se mostram desajustadas ao bem da sociedade e a médio prazo ao nosso bem pessoal.
Aqui apelo a que ajudem e estejam sempre presentes nas actividades que se desenvolvem na nossa freguesia, gostem ou não de quem as organiza, porque o mais importante é que haja vida na nossa terra. Nada é organizado na perfeição, mas vamos ver os pontos positivos do que se faz e ajudar a melhorar os negativos. Vamos repensar a nossa forma de crítica constantemente destrutiva e passá-la a construtiva. Vamos envolver-nos mais no trabalho associativo para nele podermos expor as nossas ideias e perceber as dificuldades porque passam. Só uma atitude assim poderá ajudar a alterar aquele espírito do crítica tudo e não faz nada, do dizer que tudo é mal feito na nossa terra.
Não posso esquecer ainda a Comissão de Festas da Sta. Bárbara do Carvalhal e da Associação da Mordomia do Santuário de Nossa Senhora do Amparo de Felgar, que levam os eventos muito para além da semana das festividades, realizando diversos convívios que visam a angariação de fundos para melhorar a cada ano as festividades e também para manterem activos os seus recintos, darem uso a instalações e claro criar momentos de maior convívio e aproximação entre todos. Convido desde já todos a participarem, vão ver que vale a pena e que quem vai uma vez, de certo não mais quer deixar de ir. Um bem haja a eles.
Também tenho de lembrar o trabalho da União Desportiva de Felgar, que este ano derivado a muitas indecisões tem uma percentagem muito baixa de felgarenses no plantel sénior, mas que está lá a levar o nome da freguesia por todo o Trás-os-Montes. Na formação os jovens infantis e iniciados encontram ali um local de lazer e prática desportiva que tão bem faz e tão importante é para a sua dinâmica futura.
A nossa Banda de música tem igualmente um papel importante no lazer e desenvolvimento cultural dos nossos jovens e não pára, está viva e à espera de mais gente que a queira ajudar. Aqui permitam-me uma crítica severa àqueles pais que, sendo da nossa freguesia, preferem ter os seus filhos noutras bandas. A banda não é minha, não é da direcção, mas sim da nossa freguesia, de todos nós, por isso vamos em conjunto ajudar a mantê-la.
O mesmo se passa com este jornal que precisa de colaboradores, venham eles que são bem vindos. Se há 40 anos era difícil elaborar textos devido há elevada taxa de analfabetismo, hoje isso não é desculpa e todos temos o dever de colaborar para manter vivo este nosso meio de divulgação da freguesia.
Espero que estas palavras sejam lidas com espírito aberto e que ajude a mudar a mentalidade e criar maior dinamismo nos nossos conterrâneos.
Cumprimentos a todos e obrigado por continuarem a ler o nosso jornal. Não deixem morrer as tradições, não deixem morrer este jornal.
Por: José Rachado
Editorial
Agosto de 2010
União Desportiva de Felgar Fundada em 24 de Julho de 2000
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As actividades da União Desportiva de Felgar No último número iniciámos uma página dedicada a todas as actividades desenvolvidas quadrimestralmente pela União Desportiva de Felgar, que junta a sua concepção original virada para o desporto, com actividades sociais e culturais. O desporto esteve desde logo na génese desta Associação que
pretendeu tapar uma lacuna deixada pelo desinteresse que este estava a seguir no Felgar. Por isso a missão principal dos dirigentes e colaboradores da UDF foi e é manter em actividade as crianças e jovens da nossa Freguesia. Assim, logo após a realização das principais festividades da Freguesia, Sta Bárbara no Carvalhal e N. Sra. Do Amparo no Felgar recomeçou a época para os mais pequenos, escolas, infantis e iniciados, com treinos semanais no Polidesportivo do Prado no Felgar. De seguida, após as festividades em honra de S. Miguel e depois de algumas indecisões começou a tentar definir-se uma equipa para entrar no campeonato sénior. Esta tarefa foi a mais complicada dos últimos anos, uma vez que dos
habituais jogadores parte deles tinha já rumado a outros clubes, facto causado pelas incertezas existente. Mas felizmente as coisas acabaram por ter o desfecho desejado e apesar de maioritariamente constituída por atletas de fora da freguesia a equipa começou a treinar-se e encontra-se já a competir com um grupo coeso, disciplinado, humilde e dedicado, o que é o mais importante nestas andanças. Um grupo que preenche completamente os objectivos da Associação. Um grupo que integra três atletas que vêm da formação, um deles que pertenceu ao grupo já nos últimos três anos e dois que após terem conquistado o campeonato distrital de juvenis há dois anos e terem efectuado uma época regular o ano passado no mesmo escalão mereceram este ano a confiança da direcção e equipa técnica para dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos escalões de formação e que serve de incentivo aos mais novos que vêm o clube como uma boa possibilidade de poder competir no escalão sénior. Esta equipa precisa agora de apoio, muito apoio, porque eles merecem, são maioritariamente de fora mas tudo fazedm para honrar a camisola e o nome da nossa terra, servem de exemplo a muitos que não o fizeram da mesma forma. Eles têm uma atitude construtiva e um espírito que é de louvar. Mas nem só de desporto vive a Associação. Como já referi
anteriormente o carácter social assume papel de relevo na UDF. É nesta perspectiva que anualmente se realiza o jantar de Natal onde são convidados todos os associados e atletas do clube numa refeição de convívio e aproximação de todos, um convívio importante para ajudar à época que agora começa. Infelizmente não pude estar presente, a primeira vez que isso acontece, mas relata quem esteve que foi bom e bastante agradável e que é bom que continue. A outra actividade da UDF contínua a ser este jornal que com o empenho de alguns e com maior ou menor esforço vai dando a conhecer o que de melhor se faz na nossa terra e
claro trás a público felgarenses espalhados pelo mundo e que em comum têm consigo o sentimento caloroso de amor pela nossa Freguesia. Esperemos que esta actividade se mantenha e que vão aparecendo jovens com a dinâmica necessária à sua preservação.
Por: José Rachado
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Mais desporto
Mais uma nova época se iniciou em Setembro para a renovada equipa da União Desportiva de Felgar. Com muitas caras novas a equipa iniciou os trabalhos a fim de começar a época num nível físico razoável pois só começou a treinar a meio de Setembro. Esta nova equipa já não conta com Victor Cabaço, Pedro Martins, Mauricio Cordeiro e Tiago Pontes, este último um juvenil promissor que poderá jogar na equipa sénior depois de realizados os exames adequados (que se transferiram para o Santo Cristo de Moncorvo), Ruben Leal (foi para o Sporting de Moncorvo),
Tiago Menino (que regressou ao futebol de 11 nomeadamente ao Grupo Desportivo de Moncorvo), José Rachado (emigrou), Tiago Teixeira e Jorge Abrunhosa (que não se encontram em actividade desportiva) e Sérgio Gomes (trabalha longe de Moncorvo). De referir ainda que os jovens formados na UDF, Alexandre Dias, Marco Rei, Filipe Santos e Dário Rebouta irão também eles representar o Santo Cristo de Moncorvo. As caras novas são Luís Rodrigues (Pitxas), Daniel Vieira (ambos ex. juvenis), Aristides, Carlos Rainho, Mikel, Luis Paulo, Pedro Lapa, Jorge, António Viseu, António
Varela, Miguel Ambrósio e Fernando Mineiro. Existem ainda mais 3 jogadores para serem inscritos sendo eles Tiago Rachado, Amadeu e Nuno Rodrigues. A pré-época começou com a realização de apenas 3 jogos amigáveis e que deu, naquela fase, para perceber as limitações naturais de uma equipa recheada de estreantes na modalidade e claro adoptar as devidas alterações nas metodologias de treino de modo a corrigir os erros mais elementares, sobretudo em termos defensivos. Por estes motivos o inicio de época tem sido atribulado para a equipa
uma vez que, para além de novos nestas andanças, são atletas que ainda não se conhecem bem o que leva a que se comentam inúmeros erros sofrendo a equipa até ao momento bastantes golos e jogado a um nível que não é o normal. Mas o importante é que as coisas a nível de companheirismo e disciplina se mantenham sadias e que se continue a ver uma melhoria continua jogo após jogo. Logicamente ainda vai demorar mais um bocado até que se conheçam todos por completo e os resultados apareçam, no entanto a evolução e os objectivos iniciais têm sido cumpridos na íntegra.
Aproveito também para desejar Boas Festas a toda a equipa e direcção do clube e também a todos os felgarenses em geral e que este novo ano que se avizinha seja melhor que o ano de 2010 que agora findou.
Por: António Gomes
Crónica Desportiva
Agosto de 2010
União Desportiva de Felgar Fundada em 24 de Julho de 2000
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Sim. Sou Columbófilo
Bem, columbófilo é o nome dado a todos os criadores de pombos. Portanto eu sou criador de pombos Correio, sim sou Columbófilo.
Comecei a gostar de Pombos
Correio ainda em Portugal.
Havia um chefe de estação no
Larinho, Sr Armando Felipe, pai
do Rui Felipe Certo dia o filho do
Sr Armando Felipe, chefe da
estação, o Rui, muito meu amigo,
tinha ganho uns pombos de um tio
que tinha emigrado para o Brasil.
Fiquei apaixonado por um pombo
Vermelho Terra, que fiquei
admirando por algum tempo. Claro
que não voltei a encher o cântaro
de água sem ver os pombos do
Rui. Conversávamos muito sobre
os pombos e seu tio. O Rui era 2
anos mais velho, e ficamos 2 anos
estudando na mesma escola. O Rui
foi estudar para o Porto, mais
precisamente em Ermesinde que
era de lá seu pai o Senhor
Armando.
Certo dia, fui encher meu cântaro
de água e o Rui muito triste foi ter
comigo no pombal e disse-me:
Serafim, gostaste de verdade dos
pombos? Sim, respondi!.. São
teus!... Foi a maior alegria de
minha vida. Eu nunca tinha visto
pombos tão bonitos e ainda com
registo, aquilo foi de mais para um
pobre trasmontano que nunca
imaginou receber um presente tão
valioso.
Como não existia columbofilia em
nossa região, e eu nada conhecia
desse esporte, isso ficou só no
presente do amigo Rui Felipe. O Curioso é que no Brasil, num domingo de tarde fui ao cinema, e vindo uma trovoada brava, refugiei-me num bar. Sentei numa cadeira e olhei alguns troféus e taças que existiam na parede, e procurei ao Sr. Américo (era o nome dele), de que time eram aquelas taças? Soube que eram de Pombos Correio. Naquele momento lembrei-me do meu vermelho que deixei lá em Portugal, e disse: Sr. Américo, eu já tive pombos correio em Portugal!.... Falei do vermelho. Pra encurtar: Ele chamava-se Américo Felipe e foi ele que deu os pombos ao Rui. Choramos juntos, e já não cobrou a laranjada riririririr. Os pombos voam até mais de 1.000 Km. O ano passado foram até uma cidade de Goiás Uruaçu com 1030 Km de salta até minha casa. ( Km em Linha Reta) Nem Precisa falar que Minha Miuxa 010 foi ganhadora dessa prova. O campeonato começa com 150 Km, aumentando de 50 ou 100 Km, até o final que normalmente é de Brasília a São Paulo na distância de 870 Km. Já Ganhei muitas provas sim. Já fui campeão na Sociedade algumas
vezes, Fui campeão Paulistano, Campeão Paulista, Campeão da taça do Interior do Estado, campeão de filhotes de um ano, e outros.
Miuxa 213010/04
Fundo – 2009 campeonato
Paulistano
Miuxa 010 – 213010/04-05 Três
anilhas de ouro em 2009
13.º de Fernandópolis 500 km
22 de Itumbiara 630 km
12 de morrinhos 700 km
4.º de Goiânia 800 Km em 2009
1. º de Uruaçu 1.030 Km 2m 2009
E outras colocações. É verdade, é uma alegria imensa, receber as taças de campeão. Mas, o mais importante foi: Ser Anilha de Ouro na sociedade, no Paulistano, e no Paulista, três anilhas de ouro no mesmo ano e com a mesma pomba. Miuxa 213010/04, hoje conhecida no em alguns países, incluindo nosso Portugal. Claro que em nossa terra, é um esporte pouco conhecido, mas Portugal é um dos países onde se pratica nosso esporte, e é um dos melhores no mundo na
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modalidade. Tem a Bélgica, a Alemanha, a Inglaterra e outros pises onde este esporte é muito forte.
Sim, pombos de qualidade
comprovada são caros. Imagina
que, hoje, ninguém tira a miuxa
010 de meu pombal por menos de
5.000 Euros. Aliás, nem por esse
preço!...... Não esta a venda.
Famoso Ferruge 587207/07
Ferruge – Fundo 2009 campeonato
Paulistano
92.º de Fernandópolis 500 Km
15.º de Itumbiara 630 Km Cam.
Paulistano
16.º de Panamá 650 km
1.º de Morrinhos 700 km A diferença de um pombo comum de um Pombo Correio é grande sim, imaginamos um cavalo sem raça definida, puxando um arado o dia todo, mal alimentado e um cavalo Árabe, ou um puro sangue lusitano bem alimentados e bem cuidados, há uma diferença grande Não? Também é um Hobby sim, Um hobby que nos da uma satisfação imensa, principalmente quando você espera os pombos de uma
prova, e vê-os chegar, é prazeroso de mais Pá.
Junta-se a alegria de vê-los descer e entrar no pombal, com a vontade que tenha chegado na frente para ganhar a prova. É Fácil saber quem ganha. Os pombos ao embarcarem é colocado na perna dele uma borracha com um numero. Esse Numero só a comissão de embarque sabe que numero é, o criador do pombo entrega o pombo á comissão que se encarrega de colocar o pombo no Caminhão. No regresso o columbófilo tira a borracha e coloca-a numa cápsula e introduz a mesma num relógio constatador que será aberto na Sociedade pela comissão que tudo confere. Serafim sendo homenageado
pelo Presidente da Federação Internacional e Portuguesa de Columbofilia, Dr. José Tereso e pelo Eng. Capela da Costa em Aracajú por ocasião de I GPB ; Hoje meus pombos não levam mais essa anilha, têm um chips que acusa a entrada do pombo no caminhão, e no regresso ao entrar
no pombal, passa em cima de uma Atena que registra a chegada do pombo. Era Moderna!... Neto Guilherme na fase de
aprendizagem. Promete ser o futuro da Columbofilia. Tenho hoje uma das melhores colónias de pombos de São Paulo. Trouxe um casal de pombos de Portugal em 2004, que já me proporcionaram grandes alegrias. Tem o famoso Ferruge, que em 2009 foi um de meus melhores pombos. O Avô veio de Bucelas- Loures. Do Sr. Antonio (Velha), e a avó veio de Santa Maria da Feira do Dr. José Cavaco já falecido, que são verdadeiros Craques.
Por: Serafim Camilo
Felgarenses no Mundo
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O Ferrador do Nordeste Transmontano
É com grande satisfação que Óscar Alberto Martins, filho de Raul Martins, mais conhecido na freguesia por “ti Raul”, dá continuidade à arte de ferrador. Sendo, actualmente, o único na localidade de Felgar e arredores a exercer esta habilidade. Este trabalho é desempenhado apenas nos seus tempos livres pois gere um comércio por conta própria e ainda se dedica à agricultura. O Sr. Óscar lembra-se que começou a trabalhar com o pai desde muito cedo, começou par fazer coisas simples, como tirar os cravos e as ferraduras, para ajudar o pai e só mais tarde começou a ferrar os cavalos sozinho, aos dez anos. Para além de ferrar os cavalos e os burros aprendeu também a castrá-los. Quando era necessário também vacinava os animais,
não só os cavalos e burros, como também as vacas, ovelhas, etc.. As ferramentas para a execução desta arte de que o Sr. Óscar normalmente dispõe é uma bigorna, martelo, turquês, grossa, saca-rebites, ferraduras e cravos. Antigamente era ele próprio que fazia as ferraduras pois para as comprar tinha que se deslocar à fábrica que se situa em Caíde, mas neste momento compra-as a um revendedor no Carvalhal, evitando assim as deslocações. Conta já com 67 anos, 57 dos quais passou dedicados a esta arte. Durante vários anos, o Sr. Óscar percorreu parte do nordeste transmontano e também algumas zonas da nossa vizinha Espanha, mas como o tempo era pouco para repartir entre o comércio, a agricultura e as ferragens, optou por um percurso menor nas suas
viagens como ferrador, trabalhando agora nas zonas circundantes à sua localidade. Uma vez que esta profissão tende a desaparecer, seria de louvar que surgissem alguns cursos relacionados com este tema, que estimulassem os jovens para esta prática, com vista a não deixar acabar mais uma tradição.
Por: Pedro Martins
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A Fogueira do Galo
Reportagem Fotográfica
Fotos de: Carla e Pedro Martins e A. Teixeira
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O Nosso Rio
Fotos de: A. Teixeira
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Poluição do solo e da água
O solo é geralmente identificado como a camada superficial da crusta terrestre, a interface entre a atmosfera, hidrosfera e geosfera. É um recurso vital, dinâmico, interactivo e não renovável, com propriedades físicas, químicas e biológicas distintas, constituído por partículas minerais de diferentes tamanhos, matéria orgânica, ar, água e organismos vivos. O solo desempenha um cem número de funções vitais de carácter económico, social e ambiental. A protecção do solo e a limitação dos processos de degradação são imprescindíveis para a sustentabilidade das actividades humanas. O solo, sendo um recurso natural, deverá ser utilizado. Contudo, qualquer alteração indesejável às suas características, afectarão prejudicialmente a qualidade de vida do Homem. Ao longo da história humana o solo tem sido utilizado pelo homem como receptor de substâncias resultantes da sua actividade, principalmente para rejeição final do que deixa de ter utilidade. Este facto durante muitos séculos não constituiu um problema que necessitasse ser abordado uma vez que a produção de materiais com um período de vida curto era reduzida e os efluentes rejeitados não se encontravam concentrados num só ponto. Com isto a capacidade autodepurativa do solo e dos seus
organismos vivos – conjunto de reacções físicas, químicas e biológicas a que um poluente está sujeito no subsolo e que permite transformá-lo ou mesmo eliminá-lo ao longo do seu percurso vertical, protegendo naturalmente os aquíferos contra a poluição – conseguia evitar a contaminação das águas subterrâneas. No entanto e com o “evoluir” da sociedade a pressão sobre o solo foi-se intensificando e a existência de lixeiras e Fossas Sépticas, onde os resíduos e efluentes (esgotos) de uma mesma povoação são concentrados, levou a que o solo deixa-se de ter essa capacidade e começassem a ocorrer fenómenos de lixiviação de poluentes que degradam os constituintes do solo e chegam às águas subterrêneas.
As causas da poluição dos solos e das águas subterrâneas são essencialmente a rejeição de efluentes não tratados e/ou de resíduos sólidos provenientes de zonas habitacionais e de actividades industriais.
O ponto que focarei no meu artigo de hoje será a poluição derivada à rejeição de águas residuais (esgotos) no solo sem qualquer tratamento ou com tratamento deficitário, por ser algo que afecta directamente a nossa Freguesia, sobretudo a localidade do Felgar uma vez que a situação no Carvalhal está praticamente resolvida (aqui exceptuam-se três
focos pontuais não ligados à rede pública) com o envio das águas residuais para a ETAR de Torre de Moncorvo através de uma estação elevatório colocada no Bairro da Lage e um emissário gravítico que percorre a Ecopista. Isto da rejeição de poluentes nos solos e nas águas não é um processo novo. Não obstante, foi nas últimas décadas que se observou um maior desequilíbrio entre os volumes rejeitados e a capacidade autodepuradora do meio, uma vez que a implementação de sistemas colectivos de drenagem de águas residuais não foi devidamente acompanhado com sistemas adequados de tratamento. Naturalmente que as descargas efectuadas para os solos, além de causarem a degradação destes, dão igualmente origem à poluição das águas subterrâneas, na medida em que o solo é o local de passagem da água infiltrada da precipitação, que constitui a recarga das águas subterrâneas.
Se esta água ao passar arrastar os poluentes resultantes de processos ineficientes de tratamento de águas residuais, vai fazer com que os mesmos cheguem às águas subterrâneas, contaminando o aquífero (águas subterrâneas) e reduzindo a sua utilidade para uso humano. Apesar de melhor protegidas que as águas superficiais, as águas subterrâneas,
Info
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quando alcançadas por poluentes, recuperam a sua qualidade mais dificilmente e de forma mais dispendiosa, sendo igualmente dispendioso o desenvolvimento de recursos alternativos. A agravar, a poluição de um aquífero é normalmente detectada muito tempo depois de se iniciar o fenómeno de poluição, altura em que o volume de formação aquífera afectada é considerável. No que diz respeito à contaminação do solo em si, os efeitos são mais visíveis e sensibilizam mais facilmente a população. A poluição do solo por este tipo de poluentes é grave na medida em que o estilo de vida actual utiliza demasiados compostos de amoníaco, fósforo, óleos, entre outros que vão reduzir a qualidade produtiva dos solos a médio/longo prazo. A agravar a situação, muitos deles são directamente absorvidos pelas plantas, o que os leva a entrar na nossa cadeia alimentar, constituindo um risco para a saúde
pública. A agravar esta situação está o facto da localização das Fossas Sépticas do Felgar permitir o escoamento da água, praticamente não depurada, para linhas de água confinantes com hortas. Somando a isto e sabendo que a água é um factor limitante na produção hortícola, leva as pessoas que as cultivam a utilizá-la sem saberem realmente os riscos que essa atitude acarreta. Sem saberem as pessoas acabam por ingerir substâncias tais como nitratos, amoníaco, fósforo, sulfatos, bactérias e outros organismos patogénicos entre outros. Estas substâncias podem provocar doenças tais como cancro do estômago, inflamações nas mucosas intestinais, metahemoglobinémia infantil, diarreias, complicações gastro-intestinais, formação de úlceras, problemas renais e hepáticos entre outros. Quantos conhecidos nossos passaram já por problemas do
género, provavelmente associados directa ou indirectamente a estes contaminantes resultantes do deficiente tratamento existente nas Fossas Sépticas e do aproveitamento descuidado da água não tratada nas hortas? A melhor forma de evitar esta situação passa pela prevenção e uma vez que o problema do tratamento de águas residuais tarda em aparecer é preferível as pessoas evitarem a exposição a este tipo de substâncias e informarem-se junto dos seus médicos e Delegação de Saúde de Torre de Moncorvo de outras precauções e de medidas a tomar. No próximo número pegarei de novo no tema e abordarei a questão da poluição das águas superficiais por esta via. E não esqueçam que a prevenção é a melhor arma no combate a qualquer doença.
Por: José Rachado
Sabia queO mecanismo da sensação de sede
é tão fraco que, com muita
frequência, 37% dos seres
humanos a confunde com a
sensação de fome?
Uma desidratação imperceptível
retardará o metabolismo celular
em aproximadamente 3%?
Uma redução de somente 2% de
água no corpo humano pode
causar perda momentânea de
memória, dificuldade em fazer
contas matemáticas básicas,
problemas de focar a visão sobre
uma tela de computador ou sobre
uma página impressa, entre
outras?
Beber um mínimo de oito copos
de água por dia (cerca de 1,5
litros) diminui o risco de cancro
de cólon em 45%, além de baixar
o risco de cancro de mama em
79% e reduzir em 50% a
probabilidade de se desenvolver
cancro na bexiga?
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Vinho – Analisar… mas porquê?
Como é de senso, o vinho é uma
bebida alcoólica proveniente da
fermentação do sumo de uvas (ou
não, segundo alguns malabaristas),
com diversos compostos sujeitos a
alterações em diferentes espaços
de tempo. É, através de analises
que sabemos, até que ponto o
vinho já se alterou, se pode alterar
ou estabilizar para evitar
dissabores como a acetificação
(tornar vinagre), turvação, acastanhamento entre
outros modos de identificação de defeitos
provenientes da má estabilização.
As análises mais comuns durante toda a vida de um
vinho, desde mosto ao engarrafamento, para um
produtor de pequena escala, e de uma forma muito
resumida, podem dizer-se,
-pH, este mede-nos a acidez de um vinho ou mosto,
através da medição de pH podemos efectuar
correcções de acido tartárico, cítrico ou outros que
não entram neste tipo de produção. Há um pH ideal
para os vinhos, que difere de acordo com o tipo e cor
do vinho e, é esta acidez que confere frescura e
alguma protecção ao nosso líquido.
-Acidez volátil, esta, mais complexa, dá-nos valores
de todos os ácidos volatilizáveis num vinho, para nós,
podemos dizer, de forma rápida, é a saúde de um
vinho. Diferentes valores de volátil, originam
diferentes estados de saúde de um vinho, que vão
desde o jovem ao puro vinagre. Na volátil não dá para
regredir em valores (não por métodos de fácil acesso),
mas conseguimos estabilizar esses valores, através de
uma boa higienização de todo o material que contacte
e rodeie o vinho, e utilizando o já nosso amigo SO2,
bem como outros estabilizantes a base de enxofre ou
ácido ascórbico (vitamina C).
-Densidade e, ou açucares redutores; aqui
encontramos a parte de açúcar que ficou por
fermentar, a doçura que se sente num vinho pode vir
desses açucares, que quando exagerado, é um foco de
propagação de bactérias, pois é um óptimo alimento
para elas. Assim, quando temos uma densidade
elevada, temos mais açucares, e maior é o risco de
instabilidade. Correcção, só com a fermentação
desses açucares.
-Acidez total, é o total de ácidos tituláveis num vinho,
ou seja, todos aqueles que conseguimos colorir
através da utilização de um indicador. Sabendo a
acidez total, podemos saber até que ponto vamos e
podemos corrigir um vinho para as outras analises
efectuadas, podemos saber também a idade de um
vinho, não em dias mas em juventude ou
envelhecimento.
-Teor alcoólico, é a quantidade de álcool proveniente
da fermentação, ou não, existente no vinho. Quanto
mais elevado o teor, mais estável é o vinho e menos
sujeito a degradação se encontra. Contra o que é de
mais comum dizer, a qualidade de um vinho não se
mede pela quantidade de álcool que nele existe, ter
10, 12 ou 14 (v/v) de álcool, não representa que 10 é
mau, 14 é bom e 12 é o do meio, como muita gente
acha, e mal.
A interpretação de um resultado de analise não tem
uma regra geral, há sempre valores que se consideram
mínimos e máximos para cada parâmetro, estes
variam consoante o tipo de vinho, mas se achar que o
seu vinho está a passar uma má fase, experimente
fazer-lhe um teste, pode evitar assim alguns
transtornos e dissabores, sabendo sempre, que o vinho
tem de estar bem para quem o vai beber… para cada
palato, seu vinho exacto.
Por: Tiago Rachado
Info
Agosto de 2010
União Desportiva de Felgar Fundada em 24 de Julho de 2000
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Espaço dedicado aos Músicos
Mais uma vez, e no seguimento
do número anterior, vamos
continuar com a rubrica dedicada
aos que fazem da nossa querida
banda o que é hoje e que com
muito esforço e dedicação vão
fazendo perdurar o leu legado.
Desta vez, e em jeito de
homenagem a um dos músicos
com mais “anos de serviço”, que
por motivos profissionais se vai
ausentar temporariamente,
vamos falar dos bombardinos.
O Bombardino, também
conhecido por Eufónio, pertence
à família dos metais, o seu nome,
provém da palavra Euphonium
que significa “som bonito”. É
caracterizado por um timbre
escuro, suave e delicado, possui
um som que não se destaca
muito no conjunto de todos os
instrumentos, no entanto a sua
capacidade de se fundir com os
restantes torna-o essencial quer
seja quer seja numa banda ou
orquestra.
O papel fundamental do Eufónio
é criar uma melodia
independente da melodia
principal, mas que casa na
perfeição com esta, de modo a
criar o chamado contracanto.
Do Naipe de Bombardinos fazem
parte o António Gomes e José
Rachado.
Começamos pelo mais velho, o José Rachado, 29 anos.
“Quase todos eles choraram no momento em que a banda começou a tocar e cantar o Hino do Felgar.
Inesquecível.”
Entrei para a banda em 1989,
juntamente com o meu irmão,
porque a minha avó sempre fez
questão que eu andasse na banda,
que era aquilo que o meu avô, que
nunca conheci, mais queria apesar
de nunca ter sido músico. No
entanto aguentei lá apenas uns 3
ou 4 ensaios e só em 1992 entrei
em definitivo.
Foi em Freixo de Espada-à-Cinta,
que era na época a vila onde a
banda durante o ano mais se
deslocava.
Eu na altura queria tocar clarinete
ou trompa, mas o maestro à altura,
Carlos Leal, encaminhou-me para
o trompete, por onde andei uns 12
ou 13 anos. Depois fui
provisoriamente para bombardino,
uma vez que não havia ninguém
para tocar, regressei de novo a
trompete, num ano em que acabei
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por fazer várias festas sozinho
naquele instrumento e com o
regresso do Bruno voltei para o
Bombardino.
A banda encontra-se a pagar os
erros do passado, foram muitos
anos em que a formação não
existiu. Hoje em dia é necessário
criar mecanismos que cativem as
crianças e jovens e não tratá-las
como antigamente, é preciso
procurar, falar com os pais e ir a
casa constantemente buscá-los, a
direcção na altura deixou de fazer
isso e foi o que deu. Mas
felizmente há 2 anos as coisas
deram uma volta a sério, um salto
que nesse aspecto foi bem
positivo, pena foi que o ano
transacto o seguimento não fosse
o mesmo. Espero e desejo que a
formação seja a aposta mais forte
da banda, porque é dela que vive.
Em termos musicais têm-me
surpreendido bastante e pela
positiva. O maestro é jovem e tem
os conhecimentos necessários
para levar a banda a bom porto.
A melhor recordação que tenho
foi o concerto de Arrentela em
que havia dezenas de Felgarenses
(dos arredores de Lisboa e mesmo
muitos que nos acompanharam
desde a nossa terra) a assistir e
quase todos eles choraram no
momento em que a banda
começou a tocar e cantar o Hino
do Felgar. Inesquecível.
“Agora toco bombardino e se
tivesse escolhido, sabendo o
que sei agora, escolhia
bombardino”
Entrei para a Banda em 1999.
Porque o meu pai queria que eu
fizesse parte da Banda então
inscreveu-me.
Se não me engano acho que foi
nas procissões da semana Santa,
na altura em Vila Nova de Foz
Côa.
Escolher não escolhi nenhum mas
comecei por tocar saxofone alto e
depois clavicorneo, e trompa de
harmonia. Agora toco bombardino
e se tivesse escolhido, sabendo o
que sei agora, escolhia
bombardino.
Actualmente a Banda encontra-se
bem a nível musical. É verdade
que podia-mos ser mais músicos
mas também não estamos mal,
infelizmente ainda não os
conseguimos fazer de barro.
(risos)
Os momentos que melhor me
recordam são as viagens ao
Seixal pois só o convívio e
amizade entre os músicos vale
muito e fica sempre como um
inesquecível recordação.
Aproveito ainda para deixar um
apelo a todos, para que se juntem
à nossa Banda, para que possamos
ser cada vez mais e melhores.
Por: Élia Felício
Agosto de 2010
União Desportiva de Felgar Fundada em 24 de Julho de 2000
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O Sol(icitador) quando nasce é para todos!
Foi-me proposto pelos responsáveis do jornal “A Caserna” , elaborar um artigo no qual seja esclarecido a profissão de solicitador e quais as suas competências no quotidiano. Aceitei de imediato tomando isso como um desafio, já que se trata de uma profissão que ainda não se encontra bem esclarecida, e, no meio em que vivemos ainda mais encoberta se encontra. Muitas vezes sou confrontada com a natureza do trabalho que presta um solicitador, é-me dito logo: “ é menos que um advogado”, “ não pode ir a tribunal”, “quando tenho um problema vou logo a um advogado” o que denoto uma falta de informação e esclarecimento. Nem uma profissão se pode dizer que e mais que a outra e vice-versa, passo a seguinte metáfora: são vizinhos que trabalham na mesma rua e em portas lado a lado, cada um na sua casa. Ou seja cada um tem o seu lugar/ espaço num grande percurso profissional. Para se ser solicitador tem que se frequentar um estágio da responsabilidade da
câmara dos solicitadores, ter cidadania portuguesa ou da união europeia, e um curso em solicitadoria ou na área jurídica, regem-se pelo ESTATUTO DA CAMARA DOS SOLICITADORES. Profissionalmente são um misto de advogados, procuradores e consultores jurídicos, têm como principais funções: aconselhar, assessorar, representar e defender os seus constituintes, sejam eles pessoas particulares (cidadão comum); colectivos (empresas); ou organismos públicos. Os serviços prestados são de natureza judicial, quando se tratem de assuntos relacionados com defesa jurídica junto dos tribunais; e, extrajudicial quando representam os seus clientes em cartórios notarias, conservatórias dos registos prediais, comerciais, civis, autarquias locais entre os diversos órgãos públicos. Dentro desta área faz parte também a figura de agente de execução. De uma forma geral posso dizer, que os solicitadores são trabalhadores liberais já que não se encontram vinculados a uma área
nem somente a entidades, podendo também trabalhar por conta própria bem como em bancos, companhias de seguros; não têm, em regra, um horário fixo a cumprir, pois as suas horas de trabalho são sobretudo determinadas pelo número de clientes e pela complexidade dos assuntos ou processos que têm de tratar. O exercício da profissão é apenas permitido quando estejam inscritos na Câmara dos Solicitadores (http://www.solicitador.net).
Falando enquanto cidadã, no nosso dia-a-dia deparamo-nos com problemas do quotidiano que nos é impossível resolver sozinhos; ou porque não temos tempo, ou informação necessária (desconhecimento dos parâmetros da lei), ou ser imposto ser resolvido por uma figura jurídica. Desta forma, recorrermos a alguém especializado que trate de tudo por nós, defenda os nossos interesses de uma forma clara. Passo explicitar: caso um cliente deseje vender ou comprar um bem imóvel, cabe ao solicitador
aconselhar/tratar, em seu nome, da documentação necessária para a realização do negócio; fazem verificações junto de repartições de finanças, conservatórias do registo predial e câmaras municipais; liquidam os impostos devidos; elaboram escrituras e contratos de promessa de compra e venda, registam-nos em notários; ou seja o cliente não precisa se preocupar com a dita burocracia. E como o tempo e de crise, porque não olhar ao “bolso” ?! Em matéria de honorários, a retribuição do solicitador em troca da prestação de serviços e bem menor comparativamente com outros profissionais jurídicos. Portanto vão ficar de certo em boas mãos!
LABOR IMPROBUS OMNIA VINCIT
(O trabalho tudo vence/ Com paciência e
perseverança, tudo se alcança)
Por: Filipa Lopes
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Horizontais: 1- O capitão, um símbolo de raça e vontade de ganhar, técnica fabulosa e um enorme faro de golo; 2- O guarda-redes mais utilizado, deu muita segurança defensiva da equipa; 3- O Pivot fixo, lento de movimentos mas tacticamente exemplar; 4- O guarda-redes que tanto cresceu durante a época e sempre presente quando a tal foi chamado; 5- O defesa forte, duro eficaz; 6- O esquerdino da equipa, detentor de
um remate colocado; 7- O ala, ainda iniciado, detentor de pormenores técnicos que deliciavam os que assistiam aos jogos. Verticais: 1- O treinador-adjunto que soube transmitir a mística de um antigo campeão (invertido); 2- O fixo da equipa, a classe, o perfume, a força, a técnica, a humildade de um craque; 3- O outro esquerdino, calmo e com uma grande capacidade de remate; 4- O treinador, aquele que sempre soube
manter a equipa unida, sempre exigente, um enorme amor à camisola; 5- O miúdo franzino que apareceu a meio da época mostrando-se útil sempre que chamado (inv); 6- O ala, ainda iniciado, mas que cada vez que ganhava confiança partia para exibições de encher o olho, cumpriu sempre com humildade as ordens do treinador.
S
U
D
O
K
U
Palavras Cruzadas
Passatempos