UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Adriano Simioni

CAPACIDADE AEROBIA DE PRATICANTES DE KARATE NO ESTILOKATA SHUBU-DO-RYU

CURITIBA2007

CAPACIDADE AEROBIA DE PRATICANTES DE KARATE NO ESTILOKATA SHUBU-DO-RYU

CURITIBA2007

ADRIANO SIMIONI

CAPACIDADE AEROBIA DE PRATICANTES DE KARATE NO ESTILOKATA SHUBU-DO-RYU

Monografia apresentada ao curso de EducacaoFisica da Faculdade de Ciencias Biol6gicas e daSaude da Universidade Tuiuti do Parana comorequisito parcial para obtencao do grau deLicenciado em Educacao Fisica

Orientador Gerson Dal Col

CURITIBA2007

TERMO DE APROVACAo

Adriano Simioni

CAPACIDADE AEROBIA DE PRATICANTES DE KARATE NO ESTILOKATA SHUBU-DO-RYU

Este trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para a obten980 do titulo de Licenciadoem Educaltao Fisica do curso de Educa980 Fisica da Universidade Tuiuti do Parana

Curitiba 22 de novembro de 2007

8eatriz DorigoEduca980 Fisica do ProgramaUniversidade Tuiuti do Parana

Orientador Prof Dr Gerson Oal Col

Prof Ms Paulo Mikoski

Prof Dr Sandra Marlin

SUMARIO

1 INTRODUCAo

2 FUNDAMENTACAo TEORICA mm_

21 HIST6RIA DO KARAT~------middotmiddotmiddot-middotmiddot---middot----middotmiddotmiddotmiddot-middotmiddotmiddotmiddot---middot-middotmiddotmiddotmiddot-middot-- _------ - middotmiddotmiddot--middotmiddotmiddot-05

211 Mestre Gichin Funakoshi--middot----middotmiddot-middotmiddot--middotmiddot--middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot-middotmiddot-

21 2 Historia do Karate Kata Shubu-D6-Ryu

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot05

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot06

213 Karate Kata Shubu-D6-Ryu A arte Marcial do Brasilmiddotmiddot middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot08

22 TECNICAS-------- 10

23 ASPECTOS FORMATIVOS

231 Flexibilidade e alongamento

232 Beneficios Morais da Pratica do Karate

24 AS CRIANltAS NO KARATE--

241 Avaliayao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

242 Consumo maximo de oxigenio -

243 Limiar anaerobio -

11

13

---14

---14

15

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot16

16

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS_

4RESULTADOS E DISCUSSOES

5 CONCIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

APENDICE

ANEXOS

__m_m_ 19

24

-- 28

2930

- 32

RESUMO

A presente pesquisa objetivou avaliar a capacidade aer6bia de praticantes de

Karate do estilo Kata Shubu-06-Ryu A principal finalidade de se avaliar esse

componente da aptidao fisica relacionado a saude era para que se pudesse verificar

o Karate Kata Shubu-06-Ryu como exercicio fisico se sua pratica realmente e algo

que traz contribuiyao para a funyao cardiorrespirat6ria ou se verificado 0 oposto

qual seria a necessidade de um complemento aer6bico

Para que se pudesse avaliar a capacidade aer6bia foi aplicado 0 Teste Leger

(vai e vem de 20 metros) impulsao horizontal e impulsao vertical 0 teste de flexao

de brayos foi feita para avaliar a forya dos praticantes de Karate

Verificou-se a partir dos resultados obtidos conforme os dados analisados

que a evoluyao de um aluno treinado de Karate Kata Shubu-06-Ryu apresentou

valores entre boa e excelente capacidade aer6bia com isso 0 Karate Kata Shubu-

06-Ryu demonstrou ser eficaz em relayao a funyao cardiorrespirat6ria e portanto

contribuir para a melhora da aptidao fisica relacionada a saude

Palavras-chave capacidade aer6bia aptidao fisicaKarate

1 INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

o Karate e uma arte marcial de autodefesa na qual a praticante au karateca

domina todos as movimentos do corpo tais como flex6es balan90s

saltosmovimentos para frente e para tras para direita e para esquerda para cima e

para baixo de uma forma livre e uniforme (OLIVEIRA 2006)

Karate significa maos vazias kara vazio te maos (FUNAKOSHI 2000a)

Eo uma arte tao antiga quanta a ra9a humana tendo suas raizes mais remotas

no seculo V e VI aC e foi par volta de 1900 que Gichin Funakoshi criou a Karate

estilo Shotokan (FUNAKOSHI 1999)

Segundo Oliveira EC (1986) 0 Kata Shubu-Oo-Ryu e um estilo de Karate

brasileiro fundado na decada de 80 pelo mestre Sergio Francisco de Sena Seu

nome significa caminho dos movimentos para a auto-defesa(Cad) denominado

Karate Brasileiro

Seu fundador a mestre Sergio Francisco Sena faixa preta em diversas

modalidades de artes marciais orientais criou e desenvolveu a estilo Kata Shubu-

Do-Ryu no conceito de que deveria existir um estilo de karate compativel com a

variabilidade fisica do povo brasileiro ja que a maioria das artes marciais orientais

desenvolveram-se a partir das afinidades fisicas dos praticantes em seus

determinados paises (OLIVEIRA EC 1986)

o estilo possui muitas das principais caracteristicas dos estilos de karate

tradicionais porem as terminologias dos fundamentos e movimentos sao tad as em

portugues Assim a que nos estilos tradicionais chamam-se Kihan Kata e Kumite

no estilo Kata Shubu-Oo-Ryu sao ditos como Fundamentas (au Bases) Formas e

Combate (OLIVEIRA EC 1986)

2

o estilo obedece ao padrao de sistematiza9ao do karate Japones moderno

como a usa do uniforme branco (kimono au karategi) e de faixas coloridas

indicadoras de gradua9ao (OLIVEIRA EG 1986)

Os movimentos do Estilo sao bastante caracteristicos Gonsistem de

sequencias rapidas e precisas de golpes de pernas e bra90s tor90es e tecnicas de

solo (semelhantes ao Jiu-Jitsu) levando a oponente a ser finalizado par chaves au

imobiliza90es (OLIVEIRA EG 1986)

o treinamento tambem possui tecnicas de manejamento de armas marciais

como a Bo a Nunchaku e a Tonfa p6rem a usa dessas armas baseiam-se em

determinados Fundamentos e Formas empregadas para melhorar a postura

reflexos e coordena9ao motora do praticante e nao na modalidade de Gombate

Assim como nos estilos tradicionais a praticante do Karate Brasileiro inicia

seu aprendizado na faixa branca e de acordo com a grau de experiencia vai

graduando-se em diversos niveis que sao representados par outras cores seguindo

a sequencia abaixo (OLIVEIRA EG 1986)

BrancaAmarelaLaranjaVerdeRoxaMarromPreta (1deg Dan)

Da faixa branca ate a marrom as fundamentos formas e combate

assemelham-se muitos aos das gradua90es equivalentes nos estilos tradicionais A

faixa marrom e considerada a faixa preparat6ria para a faixa preta 0 aprendizado

da Faixa preta estendesse nas tecnicas de solo armas marciais e visa a total

dominio em defesa pessoal (OLIVEIRA EG 1986)

E importantissimo que se tenha uma boa capacidade aer6bia (componente

este considerado a mais importante em se tratando de aptidao relacionada a saude)

para que se possa executar tarefas do dia a dia e a Karate como exercicio fisico

Atraves da verifica9ao do nivei da capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata

3

Shubu-Oo-Ryu este estudo fornecera subsidios para os Professores au Tecnicos

avaliarem se a Karate e eficaz sabre 0 componente de Aptidao Fisica Relacionada a

Saude (Resistencia Cardiorrespirat6ria) (SENA2001)

Para que se possa medir a aptidao fisica aer6bia existem varios testes mas

na presente Pesquisa foram aplicados as seguintes testes Leger 1981 (vai e vem de

20 metros) impulsao horizontalimpulsao vertical e teste de flex6es de braltos para

forlta par serem testes simples em termos de aplicabilidade e tambem na parte de

custos Estes quatro testes sao de mediltao indireta da capacidade aer6bia e nao

apresenta resultados tao exatos quanto seriam as resultados dos testes de mediltao

direta mas e eficaz a nivel de identificaltao da aptidao cardiorrespirat6ria

12 PROBLEMA

A pratica do Karate Kata Shubu-Oo-Ryu tem proporcionado um bam nivel de

desenvolvimento da capacidade aer6bia em comparaltao de atletas iniciantes e

treinados

13 OBJETIVOS

131 Objetivo Geral

Comparar a capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata Shubu-Oo-Ryu

de nivel iniciantes e treinados da Academia Simioni de Curitiba IPR

4

132 OBJETIVOS ESPECiFICOS

bull Verificar 0 tempo de pratica do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

bull Verificar os valores de V02 maximo dos praticantes de Karate Kata Shubu-

Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba PR

5

2 FUNDAMENT ACAO TEORICA

21 HISTORIA DO KARATE

KARA (vazio) TE (maos) A arte de lutar com as maos vazias

Conta-se que um monge indiana budista chamado Bodhidharma viajando para

China ingressou em um templo e 113 observou 0 enfraquecimento fisico e a

condiyao de saude precaria dos monges isto devido as longas horas que passavam

meditando ensinou-Ihes entao algumas combinayoes de exercicios para 0

restabelecimento e fortalecimento fisico Muitos exercicios baseavam-se na

observayao de movimentos dos animais e que mais tarde transformaram-se num

sistema de autodefesa (FUNAKOSHI 2000b)

Havia constantes perseguiyoes aos monges templos eram saqueados 0

governo chines os importunava e diz a lenda que certa vez sobreviveram apenas

cinco monges depois de toda a destruiyao e esses monges levaram consigo 0

conhecimento das artes marciais Seus conhecimentos e ensinamentos emigraram

para Okinawa uma pequena ilha localizada no sui do Japao Hoje esta ilha e

conhecida como 0 beryo do Karate (FUNAKOSHI 2000b)

211 Mestre Gichin Funakoshi

Considerado 0 Pai do Karate Moderno Funakoshi teve seus primeiros

ensinamentos nas artes marciais com Yasutsune Azato Mestre Azato como era

conhecido famoso por suas habilidades com 0 Karate e seus metodos de ensino

Funakoshi recebeu aulas na propria casa do Mestre Azato pois naquela

epoca era proibida a pratica do Karate Os treinamentos eram feitos em segredo

dentro dos quinta is ou ate mesmo dentro de suas proprias casas

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

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Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

CAPACIDADE AEROBIA DE PRATICANTES DE KARATE NO ESTILOKATA SHUBU-DO-RYU

CURITIBA2007

ADRIANO SIMIONI

CAPACIDADE AEROBIA DE PRATICANTES DE KARATE NO ESTILOKATA SHUBU-DO-RYU

Monografia apresentada ao curso de EducacaoFisica da Faculdade de Ciencias Biol6gicas e daSaude da Universidade Tuiuti do Parana comorequisito parcial para obtencao do grau deLicenciado em Educacao Fisica

Orientador Gerson Dal Col

CURITIBA2007

TERMO DE APROVACAo

Adriano Simioni

CAPACIDADE AEROBIA DE PRATICANTES DE KARATE NO ESTILOKATA SHUBU-DO-RYU

Este trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para a obten980 do titulo de Licenciadoem Educaltao Fisica do curso de Educa980 Fisica da Universidade Tuiuti do Parana

Curitiba 22 de novembro de 2007

8eatriz DorigoEduca980 Fisica do ProgramaUniversidade Tuiuti do Parana

Orientador Prof Dr Gerson Oal Col

Prof Ms Paulo Mikoski

Prof Dr Sandra Marlin

SUMARIO

1 INTRODUCAo

2 FUNDAMENTACAo TEORICA mm_

21 HIST6RIA DO KARAT~------middotmiddotmiddot-middotmiddot---middot----middotmiddotmiddotmiddot-middotmiddotmiddotmiddot---middot-middotmiddotmiddotmiddot-middot-- _------ - middotmiddotmiddot--middotmiddotmiddot-05

211 Mestre Gichin Funakoshi--middot----middotmiddot-middotmiddot--middotmiddot--middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot-middotmiddot-

21 2 Historia do Karate Kata Shubu-D6-Ryu

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot05

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot06

213 Karate Kata Shubu-D6-Ryu A arte Marcial do Brasilmiddotmiddot middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot08

22 TECNICAS-------- 10

23 ASPECTOS FORMATIVOS

231 Flexibilidade e alongamento

232 Beneficios Morais da Pratica do Karate

24 AS CRIANltAS NO KARATE--

241 Avaliayao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

242 Consumo maximo de oxigenio -

243 Limiar anaerobio -

11

13

---14

---14

15

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot16

16

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS_

4RESULTADOS E DISCUSSOES

5 CONCIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

APENDICE

ANEXOS

__m_m_ 19

24

-- 28

2930

- 32

RESUMO

A presente pesquisa objetivou avaliar a capacidade aer6bia de praticantes de

Karate do estilo Kata Shubu-06-Ryu A principal finalidade de se avaliar esse

componente da aptidao fisica relacionado a saude era para que se pudesse verificar

o Karate Kata Shubu-06-Ryu como exercicio fisico se sua pratica realmente e algo

que traz contribuiyao para a funyao cardiorrespirat6ria ou se verificado 0 oposto

qual seria a necessidade de um complemento aer6bico

Para que se pudesse avaliar a capacidade aer6bia foi aplicado 0 Teste Leger

(vai e vem de 20 metros) impulsao horizontal e impulsao vertical 0 teste de flexao

de brayos foi feita para avaliar a forya dos praticantes de Karate

Verificou-se a partir dos resultados obtidos conforme os dados analisados

que a evoluyao de um aluno treinado de Karate Kata Shubu-06-Ryu apresentou

valores entre boa e excelente capacidade aer6bia com isso 0 Karate Kata Shubu-

06-Ryu demonstrou ser eficaz em relayao a funyao cardiorrespirat6ria e portanto

contribuir para a melhora da aptidao fisica relacionada a saude

Palavras-chave capacidade aer6bia aptidao fisicaKarate

1 INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

o Karate e uma arte marcial de autodefesa na qual a praticante au karateca

domina todos as movimentos do corpo tais como flex6es balan90s

saltosmovimentos para frente e para tras para direita e para esquerda para cima e

para baixo de uma forma livre e uniforme (OLIVEIRA 2006)

Karate significa maos vazias kara vazio te maos (FUNAKOSHI 2000a)

Eo uma arte tao antiga quanta a ra9a humana tendo suas raizes mais remotas

no seculo V e VI aC e foi par volta de 1900 que Gichin Funakoshi criou a Karate

estilo Shotokan (FUNAKOSHI 1999)

Segundo Oliveira EC (1986) 0 Kata Shubu-Oo-Ryu e um estilo de Karate

brasileiro fundado na decada de 80 pelo mestre Sergio Francisco de Sena Seu

nome significa caminho dos movimentos para a auto-defesa(Cad) denominado

Karate Brasileiro

Seu fundador a mestre Sergio Francisco Sena faixa preta em diversas

modalidades de artes marciais orientais criou e desenvolveu a estilo Kata Shubu-

Do-Ryu no conceito de que deveria existir um estilo de karate compativel com a

variabilidade fisica do povo brasileiro ja que a maioria das artes marciais orientais

desenvolveram-se a partir das afinidades fisicas dos praticantes em seus

determinados paises (OLIVEIRA EC 1986)

o estilo possui muitas das principais caracteristicas dos estilos de karate

tradicionais porem as terminologias dos fundamentos e movimentos sao tad as em

portugues Assim a que nos estilos tradicionais chamam-se Kihan Kata e Kumite

no estilo Kata Shubu-Oo-Ryu sao ditos como Fundamentas (au Bases) Formas e

Combate (OLIVEIRA EC 1986)

2

o estilo obedece ao padrao de sistematiza9ao do karate Japones moderno

como a usa do uniforme branco (kimono au karategi) e de faixas coloridas

indicadoras de gradua9ao (OLIVEIRA EG 1986)

Os movimentos do Estilo sao bastante caracteristicos Gonsistem de

sequencias rapidas e precisas de golpes de pernas e bra90s tor90es e tecnicas de

solo (semelhantes ao Jiu-Jitsu) levando a oponente a ser finalizado par chaves au

imobiliza90es (OLIVEIRA EG 1986)

o treinamento tambem possui tecnicas de manejamento de armas marciais

como a Bo a Nunchaku e a Tonfa p6rem a usa dessas armas baseiam-se em

determinados Fundamentos e Formas empregadas para melhorar a postura

reflexos e coordena9ao motora do praticante e nao na modalidade de Gombate

Assim como nos estilos tradicionais a praticante do Karate Brasileiro inicia

seu aprendizado na faixa branca e de acordo com a grau de experiencia vai

graduando-se em diversos niveis que sao representados par outras cores seguindo

a sequencia abaixo (OLIVEIRA EG 1986)

BrancaAmarelaLaranjaVerdeRoxaMarromPreta (1deg Dan)

Da faixa branca ate a marrom as fundamentos formas e combate

assemelham-se muitos aos das gradua90es equivalentes nos estilos tradicionais A

faixa marrom e considerada a faixa preparat6ria para a faixa preta 0 aprendizado

da Faixa preta estendesse nas tecnicas de solo armas marciais e visa a total

dominio em defesa pessoal (OLIVEIRA EG 1986)

E importantissimo que se tenha uma boa capacidade aer6bia (componente

este considerado a mais importante em se tratando de aptidao relacionada a saude)

para que se possa executar tarefas do dia a dia e a Karate como exercicio fisico

Atraves da verifica9ao do nivei da capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata

3

Shubu-Oo-Ryu este estudo fornecera subsidios para os Professores au Tecnicos

avaliarem se a Karate e eficaz sabre 0 componente de Aptidao Fisica Relacionada a

Saude (Resistencia Cardiorrespirat6ria) (SENA2001)

Para que se possa medir a aptidao fisica aer6bia existem varios testes mas

na presente Pesquisa foram aplicados as seguintes testes Leger 1981 (vai e vem de

20 metros) impulsao horizontalimpulsao vertical e teste de flex6es de braltos para

forlta par serem testes simples em termos de aplicabilidade e tambem na parte de

custos Estes quatro testes sao de mediltao indireta da capacidade aer6bia e nao

apresenta resultados tao exatos quanto seriam as resultados dos testes de mediltao

direta mas e eficaz a nivel de identificaltao da aptidao cardiorrespirat6ria

12 PROBLEMA

A pratica do Karate Kata Shubu-Oo-Ryu tem proporcionado um bam nivel de

desenvolvimento da capacidade aer6bia em comparaltao de atletas iniciantes e

treinados

13 OBJETIVOS

131 Objetivo Geral

Comparar a capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata Shubu-Oo-Ryu

de nivel iniciantes e treinados da Academia Simioni de Curitiba IPR

4

132 OBJETIVOS ESPECiFICOS

bull Verificar 0 tempo de pratica do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

bull Verificar os valores de V02 maximo dos praticantes de Karate Kata Shubu-

Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba PR

5

2 FUNDAMENT ACAO TEORICA

21 HISTORIA DO KARATE

KARA (vazio) TE (maos) A arte de lutar com as maos vazias

Conta-se que um monge indiana budista chamado Bodhidharma viajando para

China ingressou em um templo e 113 observou 0 enfraquecimento fisico e a

condiyao de saude precaria dos monges isto devido as longas horas que passavam

meditando ensinou-Ihes entao algumas combinayoes de exercicios para 0

restabelecimento e fortalecimento fisico Muitos exercicios baseavam-se na

observayao de movimentos dos animais e que mais tarde transformaram-se num

sistema de autodefesa (FUNAKOSHI 2000b)

Havia constantes perseguiyoes aos monges templos eram saqueados 0

governo chines os importunava e diz a lenda que certa vez sobreviveram apenas

cinco monges depois de toda a destruiyao e esses monges levaram consigo 0

conhecimento das artes marciais Seus conhecimentos e ensinamentos emigraram

para Okinawa uma pequena ilha localizada no sui do Japao Hoje esta ilha e

conhecida como 0 beryo do Karate (FUNAKOSHI 2000b)

211 Mestre Gichin Funakoshi

Considerado 0 Pai do Karate Moderno Funakoshi teve seus primeiros

ensinamentos nas artes marciais com Yasutsune Azato Mestre Azato como era

conhecido famoso por suas habilidades com 0 Karate e seus metodos de ensino

Funakoshi recebeu aulas na propria casa do Mestre Azato pois naquela

epoca era proibida a pratica do Karate Os treinamentos eram feitos em segredo

dentro dos quinta is ou ate mesmo dentro de suas proprias casas

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

ADRIANO SIMIONI

CAPACIDADE AEROBIA DE PRATICANTES DE KARATE NO ESTILOKATA SHUBU-DO-RYU

Monografia apresentada ao curso de EducacaoFisica da Faculdade de Ciencias Biol6gicas e daSaude da Universidade Tuiuti do Parana comorequisito parcial para obtencao do grau deLicenciado em Educacao Fisica

Orientador Gerson Dal Col

CURITIBA2007

TERMO DE APROVACAo

Adriano Simioni

CAPACIDADE AEROBIA DE PRATICANTES DE KARATE NO ESTILOKATA SHUBU-DO-RYU

Este trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para a obten980 do titulo de Licenciadoem Educaltao Fisica do curso de Educa980 Fisica da Universidade Tuiuti do Parana

Curitiba 22 de novembro de 2007

8eatriz DorigoEduca980 Fisica do ProgramaUniversidade Tuiuti do Parana

Orientador Prof Dr Gerson Oal Col

Prof Ms Paulo Mikoski

Prof Dr Sandra Marlin

SUMARIO

1 INTRODUCAo

2 FUNDAMENTACAo TEORICA mm_

21 HIST6RIA DO KARAT~------middotmiddotmiddot-middotmiddot---middot----middotmiddotmiddotmiddot-middotmiddotmiddotmiddot---middot-middotmiddotmiddotmiddot-middot-- _------ - middotmiddotmiddot--middotmiddotmiddot-05

211 Mestre Gichin Funakoshi--middot----middotmiddot-middotmiddot--middotmiddot--middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot-middotmiddot-

21 2 Historia do Karate Kata Shubu-D6-Ryu

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot05

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot06

213 Karate Kata Shubu-D6-Ryu A arte Marcial do Brasilmiddotmiddot middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot08

22 TECNICAS-------- 10

23 ASPECTOS FORMATIVOS

231 Flexibilidade e alongamento

232 Beneficios Morais da Pratica do Karate

24 AS CRIANltAS NO KARATE--

241 Avaliayao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

242 Consumo maximo de oxigenio -

243 Limiar anaerobio -

11

13

---14

---14

15

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot16

16

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS_

4RESULTADOS E DISCUSSOES

5 CONCIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

APENDICE

ANEXOS

__m_m_ 19

24

-- 28

2930

- 32

RESUMO

A presente pesquisa objetivou avaliar a capacidade aer6bia de praticantes de

Karate do estilo Kata Shubu-06-Ryu A principal finalidade de se avaliar esse

componente da aptidao fisica relacionado a saude era para que se pudesse verificar

o Karate Kata Shubu-06-Ryu como exercicio fisico se sua pratica realmente e algo

que traz contribuiyao para a funyao cardiorrespirat6ria ou se verificado 0 oposto

qual seria a necessidade de um complemento aer6bico

Para que se pudesse avaliar a capacidade aer6bia foi aplicado 0 Teste Leger

(vai e vem de 20 metros) impulsao horizontal e impulsao vertical 0 teste de flexao

de brayos foi feita para avaliar a forya dos praticantes de Karate

Verificou-se a partir dos resultados obtidos conforme os dados analisados

que a evoluyao de um aluno treinado de Karate Kata Shubu-06-Ryu apresentou

valores entre boa e excelente capacidade aer6bia com isso 0 Karate Kata Shubu-

06-Ryu demonstrou ser eficaz em relayao a funyao cardiorrespirat6ria e portanto

contribuir para a melhora da aptidao fisica relacionada a saude

Palavras-chave capacidade aer6bia aptidao fisicaKarate

1 INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

o Karate e uma arte marcial de autodefesa na qual a praticante au karateca

domina todos as movimentos do corpo tais como flex6es balan90s

saltosmovimentos para frente e para tras para direita e para esquerda para cima e

para baixo de uma forma livre e uniforme (OLIVEIRA 2006)

Karate significa maos vazias kara vazio te maos (FUNAKOSHI 2000a)

Eo uma arte tao antiga quanta a ra9a humana tendo suas raizes mais remotas

no seculo V e VI aC e foi par volta de 1900 que Gichin Funakoshi criou a Karate

estilo Shotokan (FUNAKOSHI 1999)

Segundo Oliveira EC (1986) 0 Kata Shubu-Oo-Ryu e um estilo de Karate

brasileiro fundado na decada de 80 pelo mestre Sergio Francisco de Sena Seu

nome significa caminho dos movimentos para a auto-defesa(Cad) denominado

Karate Brasileiro

Seu fundador a mestre Sergio Francisco Sena faixa preta em diversas

modalidades de artes marciais orientais criou e desenvolveu a estilo Kata Shubu-

Do-Ryu no conceito de que deveria existir um estilo de karate compativel com a

variabilidade fisica do povo brasileiro ja que a maioria das artes marciais orientais

desenvolveram-se a partir das afinidades fisicas dos praticantes em seus

determinados paises (OLIVEIRA EC 1986)

o estilo possui muitas das principais caracteristicas dos estilos de karate

tradicionais porem as terminologias dos fundamentos e movimentos sao tad as em

portugues Assim a que nos estilos tradicionais chamam-se Kihan Kata e Kumite

no estilo Kata Shubu-Oo-Ryu sao ditos como Fundamentas (au Bases) Formas e

Combate (OLIVEIRA EC 1986)

2

o estilo obedece ao padrao de sistematiza9ao do karate Japones moderno

como a usa do uniforme branco (kimono au karategi) e de faixas coloridas

indicadoras de gradua9ao (OLIVEIRA EG 1986)

Os movimentos do Estilo sao bastante caracteristicos Gonsistem de

sequencias rapidas e precisas de golpes de pernas e bra90s tor90es e tecnicas de

solo (semelhantes ao Jiu-Jitsu) levando a oponente a ser finalizado par chaves au

imobiliza90es (OLIVEIRA EG 1986)

o treinamento tambem possui tecnicas de manejamento de armas marciais

como a Bo a Nunchaku e a Tonfa p6rem a usa dessas armas baseiam-se em

determinados Fundamentos e Formas empregadas para melhorar a postura

reflexos e coordena9ao motora do praticante e nao na modalidade de Gombate

Assim como nos estilos tradicionais a praticante do Karate Brasileiro inicia

seu aprendizado na faixa branca e de acordo com a grau de experiencia vai

graduando-se em diversos niveis que sao representados par outras cores seguindo

a sequencia abaixo (OLIVEIRA EG 1986)

BrancaAmarelaLaranjaVerdeRoxaMarromPreta (1deg Dan)

Da faixa branca ate a marrom as fundamentos formas e combate

assemelham-se muitos aos das gradua90es equivalentes nos estilos tradicionais A

faixa marrom e considerada a faixa preparat6ria para a faixa preta 0 aprendizado

da Faixa preta estendesse nas tecnicas de solo armas marciais e visa a total

dominio em defesa pessoal (OLIVEIRA EG 1986)

E importantissimo que se tenha uma boa capacidade aer6bia (componente

este considerado a mais importante em se tratando de aptidao relacionada a saude)

para que se possa executar tarefas do dia a dia e a Karate como exercicio fisico

Atraves da verifica9ao do nivei da capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata

3

Shubu-Oo-Ryu este estudo fornecera subsidios para os Professores au Tecnicos

avaliarem se a Karate e eficaz sabre 0 componente de Aptidao Fisica Relacionada a

Saude (Resistencia Cardiorrespirat6ria) (SENA2001)

Para que se possa medir a aptidao fisica aer6bia existem varios testes mas

na presente Pesquisa foram aplicados as seguintes testes Leger 1981 (vai e vem de

20 metros) impulsao horizontalimpulsao vertical e teste de flex6es de braltos para

forlta par serem testes simples em termos de aplicabilidade e tambem na parte de

custos Estes quatro testes sao de mediltao indireta da capacidade aer6bia e nao

apresenta resultados tao exatos quanto seriam as resultados dos testes de mediltao

direta mas e eficaz a nivel de identificaltao da aptidao cardiorrespirat6ria

12 PROBLEMA

A pratica do Karate Kata Shubu-Oo-Ryu tem proporcionado um bam nivel de

desenvolvimento da capacidade aer6bia em comparaltao de atletas iniciantes e

treinados

13 OBJETIVOS

131 Objetivo Geral

Comparar a capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata Shubu-Oo-Ryu

de nivel iniciantes e treinados da Academia Simioni de Curitiba IPR

4

132 OBJETIVOS ESPECiFICOS

bull Verificar 0 tempo de pratica do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

bull Verificar os valores de V02 maximo dos praticantes de Karate Kata Shubu-

Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba PR

5

2 FUNDAMENT ACAO TEORICA

21 HISTORIA DO KARATE

KARA (vazio) TE (maos) A arte de lutar com as maos vazias

Conta-se que um monge indiana budista chamado Bodhidharma viajando para

China ingressou em um templo e 113 observou 0 enfraquecimento fisico e a

condiyao de saude precaria dos monges isto devido as longas horas que passavam

meditando ensinou-Ihes entao algumas combinayoes de exercicios para 0

restabelecimento e fortalecimento fisico Muitos exercicios baseavam-se na

observayao de movimentos dos animais e que mais tarde transformaram-se num

sistema de autodefesa (FUNAKOSHI 2000b)

Havia constantes perseguiyoes aos monges templos eram saqueados 0

governo chines os importunava e diz a lenda que certa vez sobreviveram apenas

cinco monges depois de toda a destruiyao e esses monges levaram consigo 0

conhecimento das artes marciais Seus conhecimentos e ensinamentos emigraram

para Okinawa uma pequena ilha localizada no sui do Japao Hoje esta ilha e

conhecida como 0 beryo do Karate (FUNAKOSHI 2000b)

211 Mestre Gichin Funakoshi

Considerado 0 Pai do Karate Moderno Funakoshi teve seus primeiros

ensinamentos nas artes marciais com Yasutsune Azato Mestre Azato como era

conhecido famoso por suas habilidades com 0 Karate e seus metodos de ensino

Funakoshi recebeu aulas na propria casa do Mestre Azato pois naquela

epoca era proibida a pratica do Karate Os treinamentos eram feitos em segredo

dentro dos quinta is ou ate mesmo dentro de suas proprias casas

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

TERMO DE APROVACAo

Adriano Simioni

CAPACIDADE AEROBIA DE PRATICANTES DE KARATE NO ESTILOKATA SHUBU-DO-RYU

Este trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para a obten980 do titulo de Licenciadoem Educaltao Fisica do curso de Educa980 Fisica da Universidade Tuiuti do Parana

Curitiba 22 de novembro de 2007

8eatriz DorigoEduca980 Fisica do ProgramaUniversidade Tuiuti do Parana

Orientador Prof Dr Gerson Oal Col

Prof Ms Paulo Mikoski

Prof Dr Sandra Marlin

SUMARIO

1 INTRODUCAo

2 FUNDAMENTACAo TEORICA mm_

21 HIST6RIA DO KARAT~------middotmiddotmiddot-middotmiddot---middot----middotmiddotmiddotmiddot-middotmiddotmiddotmiddot---middot-middotmiddotmiddotmiddot-middot-- _------ - middotmiddotmiddot--middotmiddotmiddot-05

211 Mestre Gichin Funakoshi--middot----middotmiddot-middotmiddot--middotmiddot--middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot-middotmiddot-

21 2 Historia do Karate Kata Shubu-D6-Ryu

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot05

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot06

213 Karate Kata Shubu-D6-Ryu A arte Marcial do Brasilmiddotmiddot middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot08

22 TECNICAS-------- 10

23 ASPECTOS FORMATIVOS

231 Flexibilidade e alongamento

232 Beneficios Morais da Pratica do Karate

24 AS CRIANltAS NO KARATE--

241 Avaliayao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

242 Consumo maximo de oxigenio -

243 Limiar anaerobio -

11

13

---14

---14

15

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot16

16

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS_

4RESULTADOS E DISCUSSOES

5 CONCIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

APENDICE

ANEXOS

__m_m_ 19

24

-- 28

2930

- 32

RESUMO

A presente pesquisa objetivou avaliar a capacidade aer6bia de praticantes de

Karate do estilo Kata Shubu-06-Ryu A principal finalidade de se avaliar esse

componente da aptidao fisica relacionado a saude era para que se pudesse verificar

o Karate Kata Shubu-06-Ryu como exercicio fisico se sua pratica realmente e algo

que traz contribuiyao para a funyao cardiorrespirat6ria ou se verificado 0 oposto

qual seria a necessidade de um complemento aer6bico

Para que se pudesse avaliar a capacidade aer6bia foi aplicado 0 Teste Leger

(vai e vem de 20 metros) impulsao horizontal e impulsao vertical 0 teste de flexao

de brayos foi feita para avaliar a forya dos praticantes de Karate

Verificou-se a partir dos resultados obtidos conforme os dados analisados

que a evoluyao de um aluno treinado de Karate Kata Shubu-06-Ryu apresentou

valores entre boa e excelente capacidade aer6bia com isso 0 Karate Kata Shubu-

06-Ryu demonstrou ser eficaz em relayao a funyao cardiorrespirat6ria e portanto

contribuir para a melhora da aptidao fisica relacionada a saude

Palavras-chave capacidade aer6bia aptidao fisicaKarate

1 INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

o Karate e uma arte marcial de autodefesa na qual a praticante au karateca

domina todos as movimentos do corpo tais como flex6es balan90s

saltosmovimentos para frente e para tras para direita e para esquerda para cima e

para baixo de uma forma livre e uniforme (OLIVEIRA 2006)

Karate significa maos vazias kara vazio te maos (FUNAKOSHI 2000a)

Eo uma arte tao antiga quanta a ra9a humana tendo suas raizes mais remotas

no seculo V e VI aC e foi par volta de 1900 que Gichin Funakoshi criou a Karate

estilo Shotokan (FUNAKOSHI 1999)

Segundo Oliveira EC (1986) 0 Kata Shubu-Oo-Ryu e um estilo de Karate

brasileiro fundado na decada de 80 pelo mestre Sergio Francisco de Sena Seu

nome significa caminho dos movimentos para a auto-defesa(Cad) denominado

Karate Brasileiro

Seu fundador a mestre Sergio Francisco Sena faixa preta em diversas

modalidades de artes marciais orientais criou e desenvolveu a estilo Kata Shubu-

Do-Ryu no conceito de que deveria existir um estilo de karate compativel com a

variabilidade fisica do povo brasileiro ja que a maioria das artes marciais orientais

desenvolveram-se a partir das afinidades fisicas dos praticantes em seus

determinados paises (OLIVEIRA EC 1986)

o estilo possui muitas das principais caracteristicas dos estilos de karate

tradicionais porem as terminologias dos fundamentos e movimentos sao tad as em

portugues Assim a que nos estilos tradicionais chamam-se Kihan Kata e Kumite

no estilo Kata Shubu-Oo-Ryu sao ditos como Fundamentas (au Bases) Formas e

Combate (OLIVEIRA EC 1986)

2

o estilo obedece ao padrao de sistematiza9ao do karate Japones moderno

como a usa do uniforme branco (kimono au karategi) e de faixas coloridas

indicadoras de gradua9ao (OLIVEIRA EG 1986)

Os movimentos do Estilo sao bastante caracteristicos Gonsistem de

sequencias rapidas e precisas de golpes de pernas e bra90s tor90es e tecnicas de

solo (semelhantes ao Jiu-Jitsu) levando a oponente a ser finalizado par chaves au

imobiliza90es (OLIVEIRA EG 1986)

o treinamento tambem possui tecnicas de manejamento de armas marciais

como a Bo a Nunchaku e a Tonfa p6rem a usa dessas armas baseiam-se em

determinados Fundamentos e Formas empregadas para melhorar a postura

reflexos e coordena9ao motora do praticante e nao na modalidade de Gombate

Assim como nos estilos tradicionais a praticante do Karate Brasileiro inicia

seu aprendizado na faixa branca e de acordo com a grau de experiencia vai

graduando-se em diversos niveis que sao representados par outras cores seguindo

a sequencia abaixo (OLIVEIRA EG 1986)

BrancaAmarelaLaranjaVerdeRoxaMarromPreta (1deg Dan)

Da faixa branca ate a marrom as fundamentos formas e combate

assemelham-se muitos aos das gradua90es equivalentes nos estilos tradicionais A

faixa marrom e considerada a faixa preparat6ria para a faixa preta 0 aprendizado

da Faixa preta estendesse nas tecnicas de solo armas marciais e visa a total

dominio em defesa pessoal (OLIVEIRA EG 1986)

E importantissimo que se tenha uma boa capacidade aer6bia (componente

este considerado a mais importante em se tratando de aptidao relacionada a saude)

para que se possa executar tarefas do dia a dia e a Karate como exercicio fisico

Atraves da verifica9ao do nivei da capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata

3

Shubu-Oo-Ryu este estudo fornecera subsidios para os Professores au Tecnicos

avaliarem se a Karate e eficaz sabre 0 componente de Aptidao Fisica Relacionada a

Saude (Resistencia Cardiorrespirat6ria) (SENA2001)

Para que se possa medir a aptidao fisica aer6bia existem varios testes mas

na presente Pesquisa foram aplicados as seguintes testes Leger 1981 (vai e vem de

20 metros) impulsao horizontalimpulsao vertical e teste de flex6es de braltos para

forlta par serem testes simples em termos de aplicabilidade e tambem na parte de

custos Estes quatro testes sao de mediltao indireta da capacidade aer6bia e nao

apresenta resultados tao exatos quanto seriam as resultados dos testes de mediltao

direta mas e eficaz a nivel de identificaltao da aptidao cardiorrespirat6ria

12 PROBLEMA

A pratica do Karate Kata Shubu-Oo-Ryu tem proporcionado um bam nivel de

desenvolvimento da capacidade aer6bia em comparaltao de atletas iniciantes e

treinados

13 OBJETIVOS

131 Objetivo Geral

Comparar a capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata Shubu-Oo-Ryu

de nivel iniciantes e treinados da Academia Simioni de Curitiba IPR

4

132 OBJETIVOS ESPECiFICOS

bull Verificar 0 tempo de pratica do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

bull Verificar os valores de V02 maximo dos praticantes de Karate Kata Shubu-

Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba PR

5

2 FUNDAMENT ACAO TEORICA

21 HISTORIA DO KARATE

KARA (vazio) TE (maos) A arte de lutar com as maos vazias

Conta-se que um monge indiana budista chamado Bodhidharma viajando para

China ingressou em um templo e 113 observou 0 enfraquecimento fisico e a

condiyao de saude precaria dos monges isto devido as longas horas que passavam

meditando ensinou-Ihes entao algumas combinayoes de exercicios para 0

restabelecimento e fortalecimento fisico Muitos exercicios baseavam-se na

observayao de movimentos dos animais e que mais tarde transformaram-se num

sistema de autodefesa (FUNAKOSHI 2000b)

Havia constantes perseguiyoes aos monges templos eram saqueados 0

governo chines os importunava e diz a lenda que certa vez sobreviveram apenas

cinco monges depois de toda a destruiyao e esses monges levaram consigo 0

conhecimento das artes marciais Seus conhecimentos e ensinamentos emigraram

para Okinawa uma pequena ilha localizada no sui do Japao Hoje esta ilha e

conhecida como 0 beryo do Karate (FUNAKOSHI 2000b)

211 Mestre Gichin Funakoshi

Considerado 0 Pai do Karate Moderno Funakoshi teve seus primeiros

ensinamentos nas artes marciais com Yasutsune Azato Mestre Azato como era

conhecido famoso por suas habilidades com 0 Karate e seus metodos de ensino

Funakoshi recebeu aulas na propria casa do Mestre Azato pois naquela

epoca era proibida a pratica do Karate Os treinamentos eram feitos em segredo

dentro dos quinta is ou ate mesmo dentro de suas proprias casas

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

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Editora Cultrix 142p

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Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

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PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

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httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

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SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

SUMARIO

1 INTRODUCAo

2 FUNDAMENTACAo TEORICA mm_

21 HIST6RIA DO KARAT~------middotmiddotmiddot-middotmiddot---middot----middotmiddotmiddotmiddot-middotmiddotmiddotmiddot---middot-middotmiddotmiddotmiddot-middot-- _------ - middotmiddotmiddot--middotmiddotmiddot-05

211 Mestre Gichin Funakoshi--middot----middotmiddot-middotmiddot--middotmiddot--middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot-middotmiddot-

21 2 Historia do Karate Kata Shubu-D6-Ryu

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot05

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot06

213 Karate Kata Shubu-D6-Ryu A arte Marcial do Brasilmiddotmiddot middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot08

22 TECNICAS-------- 10

23 ASPECTOS FORMATIVOS

231 Flexibilidade e alongamento

232 Beneficios Morais da Pratica do Karate

24 AS CRIANltAS NO KARATE--

241 Avaliayao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

242 Consumo maximo de oxigenio -

243 Limiar anaerobio -

11

13

---14

---14

15

middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot16

16

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS_

4RESULTADOS E DISCUSSOES

5 CONCIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

APENDICE

ANEXOS

__m_m_ 19

24

-- 28

2930

- 32

RESUMO

A presente pesquisa objetivou avaliar a capacidade aer6bia de praticantes de

Karate do estilo Kata Shubu-06-Ryu A principal finalidade de se avaliar esse

componente da aptidao fisica relacionado a saude era para que se pudesse verificar

o Karate Kata Shubu-06-Ryu como exercicio fisico se sua pratica realmente e algo

que traz contribuiyao para a funyao cardiorrespirat6ria ou se verificado 0 oposto

qual seria a necessidade de um complemento aer6bico

Para que se pudesse avaliar a capacidade aer6bia foi aplicado 0 Teste Leger

(vai e vem de 20 metros) impulsao horizontal e impulsao vertical 0 teste de flexao

de brayos foi feita para avaliar a forya dos praticantes de Karate

Verificou-se a partir dos resultados obtidos conforme os dados analisados

que a evoluyao de um aluno treinado de Karate Kata Shubu-06-Ryu apresentou

valores entre boa e excelente capacidade aer6bia com isso 0 Karate Kata Shubu-

06-Ryu demonstrou ser eficaz em relayao a funyao cardiorrespirat6ria e portanto

contribuir para a melhora da aptidao fisica relacionada a saude

Palavras-chave capacidade aer6bia aptidao fisicaKarate

1 INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

o Karate e uma arte marcial de autodefesa na qual a praticante au karateca

domina todos as movimentos do corpo tais como flex6es balan90s

saltosmovimentos para frente e para tras para direita e para esquerda para cima e

para baixo de uma forma livre e uniforme (OLIVEIRA 2006)

Karate significa maos vazias kara vazio te maos (FUNAKOSHI 2000a)

Eo uma arte tao antiga quanta a ra9a humana tendo suas raizes mais remotas

no seculo V e VI aC e foi par volta de 1900 que Gichin Funakoshi criou a Karate

estilo Shotokan (FUNAKOSHI 1999)

Segundo Oliveira EC (1986) 0 Kata Shubu-Oo-Ryu e um estilo de Karate

brasileiro fundado na decada de 80 pelo mestre Sergio Francisco de Sena Seu

nome significa caminho dos movimentos para a auto-defesa(Cad) denominado

Karate Brasileiro

Seu fundador a mestre Sergio Francisco Sena faixa preta em diversas

modalidades de artes marciais orientais criou e desenvolveu a estilo Kata Shubu-

Do-Ryu no conceito de que deveria existir um estilo de karate compativel com a

variabilidade fisica do povo brasileiro ja que a maioria das artes marciais orientais

desenvolveram-se a partir das afinidades fisicas dos praticantes em seus

determinados paises (OLIVEIRA EC 1986)

o estilo possui muitas das principais caracteristicas dos estilos de karate

tradicionais porem as terminologias dos fundamentos e movimentos sao tad as em

portugues Assim a que nos estilos tradicionais chamam-se Kihan Kata e Kumite

no estilo Kata Shubu-Oo-Ryu sao ditos como Fundamentas (au Bases) Formas e

Combate (OLIVEIRA EC 1986)

2

o estilo obedece ao padrao de sistematiza9ao do karate Japones moderno

como a usa do uniforme branco (kimono au karategi) e de faixas coloridas

indicadoras de gradua9ao (OLIVEIRA EG 1986)

Os movimentos do Estilo sao bastante caracteristicos Gonsistem de

sequencias rapidas e precisas de golpes de pernas e bra90s tor90es e tecnicas de

solo (semelhantes ao Jiu-Jitsu) levando a oponente a ser finalizado par chaves au

imobiliza90es (OLIVEIRA EG 1986)

o treinamento tambem possui tecnicas de manejamento de armas marciais

como a Bo a Nunchaku e a Tonfa p6rem a usa dessas armas baseiam-se em

determinados Fundamentos e Formas empregadas para melhorar a postura

reflexos e coordena9ao motora do praticante e nao na modalidade de Gombate

Assim como nos estilos tradicionais a praticante do Karate Brasileiro inicia

seu aprendizado na faixa branca e de acordo com a grau de experiencia vai

graduando-se em diversos niveis que sao representados par outras cores seguindo

a sequencia abaixo (OLIVEIRA EG 1986)

BrancaAmarelaLaranjaVerdeRoxaMarromPreta (1deg Dan)

Da faixa branca ate a marrom as fundamentos formas e combate

assemelham-se muitos aos das gradua90es equivalentes nos estilos tradicionais A

faixa marrom e considerada a faixa preparat6ria para a faixa preta 0 aprendizado

da Faixa preta estendesse nas tecnicas de solo armas marciais e visa a total

dominio em defesa pessoal (OLIVEIRA EG 1986)

E importantissimo que se tenha uma boa capacidade aer6bia (componente

este considerado a mais importante em se tratando de aptidao relacionada a saude)

para que se possa executar tarefas do dia a dia e a Karate como exercicio fisico

Atraves da verifica9ao do nivei da capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata

3

Shubu-Oo-Ryu este estudo fornecera subsidios para os Professores au Tecnicos

avaliarem se a Karate e eficaz sabre 0 componente de Aptidao Fisica Relacionada a

Saude (Resistencia Cardiorrespirat6ria) (SENA2001)

Para que se possa medir a aptidao fisica aer6bia existem varios testes mas

na presente Pesquisa foram aplicados as seguintes testes Leger 1981 (vai e vem de

20 metros) impulsao horizontalimpulsao vertical e teste de flex6es de braltos para

forlta par serem testes simples em termos de aplicabilidade e tambem na parte de

custos Estes quatro testes sao de mediltao indireta da capacidade aer6bia e nao

apresenta resultados tao exatos quanto seriam as resultados dos testes de mediltao

direta mas e eficaz a nivel de identificaltao da aptidao cardiorrespirat6ria

12 PROBLEMA

A pratica do Karate Kata Shubu-Oo-Ryu tem proporcionado um bam nivel de

desenvolvimento da capacidade aer6bia em comparaltao de atletas iniciantes e

treinados

13 OBJETIVOS

131 Objetivo Geral

Comparar a capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata Shubu-Oo-Ryu

de nivel iniciantes e treinados da Academia Simioni de Curitiba IPR

4

132 OBJETIVOS ESPECiFICOS

bull Verificar 0 tempo de pratica do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

bull Verificar os valores de V02 maximo dos praticantes de Karate Kata Shubu-

Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba PR

5

2 FUNDAMENT ACAO TEORICA

21 HISTORIA DO KARATE

KARA (vazio) TE (maos) A arte de lutar com as maos vazias

Conta-se que um monge indiana budista chamado Bodhidharma viajando para

China ingressou em um templo e 113 observou 0 enfraquecimento fisico e a

condiyao de saude precaria dos monges isto devido as longas horas que passavam

meditando ensinou-Ihes entao algumas combinayoes de exercicios para 0

restabelecimento e fortalecimento fisico Muitos exercicios baseavam-se na

observayao de movimentos dos animais e que mais tarde transformaram-se num

sistema de autodefesa (FUNAKOSHI 2000b)

Havia constantes perseguiyoes aos monges templos eram saqueados 0

governo chines os importunava e diz a lenda que certa vez sobreviveram apenas

cinco monges depois de toda a destruiyao e esses monges levaram consigo 0

conhecimento das artes marciais Seus conhecimentos e ensinamentos emigraram

para Okinawa uma pequena ilha localizada no sui do Japao Hoje esta ilha e

conhecida como 0 beryo do Karate (FUNAKOSHI 2000b)

211 Mestre Gichin Funakoshi

Considerado 0 Pai do Karate Moderno Funakoshi teve seus primeiros

ensinamentos nas artes marciais com Yasutsune Azato Mestre Azato como era

conhecido famoso por suas habilidades com 0 Karate e seus metodos de ensino

Funakoshi recebeu aulas na propria casa do Mestre Azato pois naquela

epoca era proibida a pratica do Karate Os treinamentos eram feitos em segredo

dentro dos quinta is ou ate mesmo dentro de suas proprias casas

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

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FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

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GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

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Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

RESUMO

A presente pesquisa objetivou avaliar a capacidade aer6bia de praticantes de

Karate do estilo Kata Shubu-06-Ryu A principal finalidade de se avaliar esse

componente da aptidao fisica relacionado a saude era para que se pudesse verificar

o Karate Kata Shubu-06-Ryu como exercicio fisico se sua pratica realmente e algo

que traz contribuiyao para a funyao cardiorrespirat6ria ou se verificado 0 oposto

qual seria a necessidade de um complemento aer6bico

Para que se pudesse avaliar a capacidade aer6bia foi aplicado 0 Teste Leger

(vai e vem de 20 metros) impulsao horizontal e impulsao vertical 0 teste de flexao

de brayos foi feita para avaliar a forya dos praticantes de Karate

Verificou-se a partir dos resultados obtidos conforme os dados analisados

que a evoluyao de um aluno treinado de Karate Kata Shubu-06-Ryu apresentou

valores entre boa e excelente capacidade aer6bia com isso 0 Karate Kata Shubu-

06-Ryu demonstrou ser eficaz em relayao a funyao cardiorrespirat6ria e portanto

contribuir para a melhora da aptidao fisica relacionada a saude

Palavras-chave capacidade aer6bia aptidao fisicaKarate

1 INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

o Karate e uma arte marcial de autodefesa na qual a praticante au karateca

domina todos as movimentos do corpo tais como flex6es balan90s

saltosmovimentos para frente e para tras para direita e para esquerda para cima e

para baixo de uma forma livre e uniforme (OLIVEIRA 2006)

Karate significa maos vazias kara vazio te maos (FUNAKOSHI 2000a)

Eo uma arte tao antiga quanta a ra9a humana tendo suas raizes mais remotas

no seculo V e VI aC e foi par volta de 1900 que Gichin Funakoshi criou a Karate

estilo Shotokan (FUNAKOSHI 1999)

Segundo Oliveira EC (1986) 0 Kata Shubu-Oo-Ryu e um estilo de Karate

brasileiro fundado na decada de 80 pelo mestre Sergio Francisco de Sena Seu

nome significa caminho dos movimentos para a auto-defesa(Cad) denominado

Karate Brasileiro

Seu fundador a mestre Sergio Francisco Sena faixa preta em diversas

modalidades de artes marciais orientais criou e desenvolveu a estilo Kata Shubu-

Do-Ryu no conceito de que deveria existir um estilo de karate compativel com a

variabilidade fisica do povo brasileiro ja que a maioria das artes marciais orientais

desenvolveram-se a partir das afinidades fisicas dos praticantes em seus

determinados paises (OLIVEIRA EC 1986)

o estilo possui muitas das principais caracteristicas dos estilos de karate

tradicionais porem as terminologias dos fundamentos e movimentos sao tad as em

portugues Assim a que nos estilos tradicionais chamam-se Kihan Kata e Kumite

no estilo Kata Shubu-Oo-Ryu sao ditos como Fundamentas (au Bases) Formas e

Combate (OLIVEIRA EC 1986)

2

o estilo obedece ao padrao de sistematiza9ao do karate Japones moderno

como a usa do uniforme branco (kimono au karategi) e de faixas coloridas

indicadoras de gradua9ao (OLIVEIRA EG 1986)

Os movimentos do Estilo sao bastante caracteristicos Gonsistem de

sequencias rapidas e precisas de golpes de pernas e bra90s tor90es e tecnicas de

solo (semelhantes ao Jiu-Jitsu) levando a oponente a ser finalizado par chaves au

imobiliza90es (OLIVEIRA EG 1986)

o treinamento tambem possui tecnicas de manejamento de armas marciais

como a Bo a Nunchaku e a Tonfa p6rem a usa dessas armas baseiam-se em

determinados Fundamentos e Formas empregadas para melhorar a postura

reflexos e coordena9ao motora do praticante e nao na modalidade de Gombate

Assim como nos estilos tradicionais a praticante do Karate Brasileiro inicia

seu aprendizado na faixa branca e de acordo com a grau de experiencia vai

graduando-se em diversos niveis que sao representados par outras cores seguindo

a sequencia abaixo (OLIVEIRA EG 1986)

BrancaAmarelaLaranjaVerdeRoxaMarromPreta (1deg Dan)

Da faixa branca ate a marrom as fundamentos formas e combate

assemelham-se muitos aos das gradua90es equivalentes nos estilos tradicionais A

faixa marrom e considerada a faixa preparat6ria para a faixa preta 0 aprendizado

da Faixa preta estendesse nas tecnicas de solo armas marciais e visa a total

dominio em defesa pessoal (OLIVEIRA EG 1986)

E importantissimo que se tenha uma boa capacidade aer6bia (componente

este considerado a mais importante em se tratando de aptidao relacionada a saude)

para que se possa executar tarefas do dia a dia e a Karate como exercicio fisico

Atraves da verifica9ao do nivei da capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata

3

Shubu-Oo-Ryu este estudo fornecera subsidios para os Professores au Tecnicos

avaliarem se a Karate e eficaz sabre 0 componente de Aptidao Fisica Relacionada a

Saude (Resistencia Cardiorrespirat6ria) (SENA2001)

Para que se possa medir a aptidao fisica aer6bia existem varios testes mas

na presente Pesquisa foram aplicados as seguintes testes Leger 1981 (vai e vem de

20 metros) impulsao horizontalimpulsao vertical e teste de flex6es de braltos para

forlta par serem testes simples em termos de aplicabilidade e tambem na parte de

custos Estes quatro testes sao de mediltao indireta da capacidade aer6bia e nao

apresenta resultados tao exatos quanto seriam as resultados dos testes de mediltao

direta mas e eficaz a nivel de identificaltao da aptidao cardiorrespirat6ria

12 PROBLEMA

A pratica do Karate Kata Shubu-Oo-Ryu tem proporcionado um bam nivel de

desenvolvimento da capacidade aer6bia em comparaltao de atletas iniciantes e

treinados

13 OBJETIVOS

131 Objetivo Geral

Comparar a capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata Shubu-Oo-Ryu

de nivel iniciantes e treinados da Academia Simioni de Curitiba IPR

4

132 OBJETIVOS ESPECiFICOS

bull Verificar 0 tempo de pratica do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

bull Verificar os valores de V02 maximo dos praticantes de Karate Kata Shubu-

Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba PR

5

2 FUNDAMENT ACAO TEORICA

21 HISTORIA DO KARATE

KARA (vazio) TE (maos) A arte de lutar com as maos vazias

Conta-se que um monge indiana budista chamado Bodhidharma viajando para

China ingressou em um templo e 113 observou 0 enfraquecimento fisico e a

condiyao de saude precaria dos monges isto devido as longas horas que passavam

meditando ensinou-Ihes entao algumas combinayoes de exercicios para 0

restabelecimento e fortalecimento fisico Muitos exercicios baseavam-se na

observayao de movimentos dos animais e que mais tarde transformaram-se num

sistema de autodefesa (FUNAKOSHI 2000b)

Havia constantes perseguiyoes aos monges templos eram saqueados 0

governo chines os importunava e diz a lenda que certa vez sobreviveram apenas

cinco monges depois de toda a destruiyao e esses monges levaram consigo 0

conhecimento das artes marciais Seus conhecimentos e ensinamentos emigraram

para Okinawa uma pequena ilha localizada no sui do Japao Hoje esta ilha e

conhecida como 0 beryo do Karate (FUNAKOSHI 2000b)

211 Mestre Gichin Funakoshi

Considerado 0 Pai do Karate Moderno Funakoshi teve seus primeiros

ensinamentos nas artes marciais com Yasutsune Azato Mestre Azato como era

conhecido famoso por suas habilidades com 0 Karate e seus metodos de ensino

Funakoshi recebeu aulas na propria casa do Mestre Azato pois naquela

epoca era proibida a pratica do Karate Os treinamentos eram feitos em segredo

dentro dos quinta is ou ate mesmo dentro de suas proprias casas

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

1 INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

o Karate e uma arte marcial de autodefesa na qual a praticante au karateca

domina todos as movimentos do corpo tais como flex6es balan90s

saltosmovimentos para frente e para tras para direita e para esquerda para cima e

para baixo de uma forma livre e uniforme (OLIVEIRA 2006)

Karate significa maos vazias kara vazio te maos (FUNAKOSHI 2000a)

Eo uma arte tao antiga quanta a ra9a humana tendo suas raizes mais remotas

no seculo V e VI aC e foi par volta de 1900 que Gichin Funakoshi criou a Karate

estilo Shotokan (FUNAKOSHI 1999)

Segundo Oliveira EC (1986) 0 Kata Shubu-Oo-Ryu e um estilo de Karate

brasileiro fundado na decada de 80 pelo mestre Sergio Francisco de Sena Seu

nome significa caminho dos movimentos para a auto-defesa(Cad) denominado

Karate Brasileiro

Seu fundador a mestre Sergio Francisco Sena faixa preta em diversas

modalidades de artes marciais orientais criou e desenvolveu a estilo Kata Shubu-

Do-Ryu no conceito de que deveria existir um estilo de karate compativel com a

variabilidade fisica do povo brasileiro ja que a maioria das artes marciais orientais

desenvolveram-se a partir das afinidades fisicas dos praticantes em seus

determinados paises (OLIVEIRA EC 1986)

o estilo possui muitas das principais caracteristicas dos estilos de karate

tradicionais porem as terminologias dos fundamentos e movimentos sao tad as em

portugues Assim a que nos estilos tradicionais chamam-se Kihan Kata e Kumite

no estilo Kata Shubu-Oo-Ryu sao ditos como Fundamentas (au Bases) Formas e

Combate (OLIVEIRA EC 1986)

2

o estilo obedece ao padrao de sistematiza9ao do karate Japones moderno

como a usa do uniforme branco (kimono au karategi) e de faixas coloridas

indicadoras de gradua9ao (OLIVEIRA EG 1986)

Os movimentos do Estilo sao bastante caracteristicos Gonsistem de

sequencias rapidas e precisas de golpes de pernas e bra90s tor90es e tecnicas de

solo (semelhantes ao Jiu-Jitsu) levando a oponente a ser finalizado par chaves au

imobiliza90es (OLIVEIRA EG 1986)

o treinamento tambem possui tecnicas de manejamento de armas marciais

como a Bo a Nunchaku e a Tonfa p6rem a usa dessas armas baseiam-se em

determinados Fundamentos e Formas empregadas para melhorar a postura

reflexos e coordena9ao motora do praticante e nao na modalidade de Gombate

Assim como nos estilos tradicionais a praticante do Karate Brasileiro inicia

seu aprendizado na faixa branca e de acordo com a grau de experiencia vai

graduando-se em diversos niveis que sao representados par outras cores seguindo

a sequencia abaixo (OLIVEIRA EG 1986)

BrancaAmarelaLaranjaVerdeRoxaMarromPreta (1deg Dan)

Da faixa branca ate a marrom as fundamentos formas e combate

assemelham-se muitos aos das gradua90es equivalentes nos estilos tradicionais A

faixa marrom e considerada a faixa preparat6ria para a faixa preta 0 aprendizado

da Faixa preta estendesse nas tecnicas de solo armas marciais e visa a total

dominio em defesa pessoal (OLIVEIRA EG 1986)

E importantissimo que se tenha uma boa capacidade aer6bia (componente

este considerado a mais importante em se tratando de aptidao relacionada a saude)

para que se possa executar tarefas do dia a dia e a Karate como exercicio fisico

Atraves da verifica9ao do nivei da capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata

3

Shubu-Oo-Ryu este estudo fornecera subsidios para os Professores au Tecnicos

avaliarem se a Karate e eficaz sabre 0 componente de Aptidao Fisica Relacionada a

Saude (Resistencia Cardiorrespirat6ria) (SENA2001)

Para que se possa medir a aptidao fisica aer6bia existem varios testes mas

na presente Pesquisa foram aplicados as seguintes testes Leger 1981 (vai e vem de

20 metros) impulsao horizontalimpulsao vertical e teste de flex6es de braltos para

forlta par serem testes simples em termos de aplicabilidade e tambem na parte de

custos Estes quatro testes sao de mediltao indireta da capacidade aer6bia e nao

apresenta resultados tao exatos quanto seriam as resultados dos testes de mediltao

direta mas e eficaz a nivel de identificaltao da aptidao cardiorrespirat6ria

12 PROBLEMA

A pratica do Karate Kata Shubu-Oo-Ryu tem proporcionado um bam nivel de

desenvolvimento da capacidade aer6bia em comparaltao de atletas iniciantes e

treinados

13 OBJETIVOS

131 Objetivo Geral

Comparar a capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata Shubu-Oo-Ryu

de nivel iniciantes e treinados da Academia Simioni de Curitiba IPR

4

132 OBJETIVOS ESPECiFICOS

bull Verificar 0 tempo de pratica do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

bull Verificar os valores de V02 maximo dos praticantes de Karate Kata Shubu-

Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba PR

5

2 FUNDAMENT ACAO TEORICA

21 HISTORIA DO KARATE

KARA (vazio) TE (maos) A arte de lutar com as maos vazias

Conta-se que um monge indiana budista chamado Bodhidharma viajando para

China ingressou em um templo e 113 observou 0 enfraquecimento fisico e a

condiyao de saude precaria dos monges isto devido as longas horas que passavam

meditando ensinou-Ihes entao algumas combinayoes de exercicios para 0

restabelecimento e fortalecimento fisico Muitos exercicios baseavam-se na

observayao de movimentos dos animais e que mais tarde transformaram-se num

sistema de autodefesa (FUNAKOSHI 2000b)

Havia constantes perseguiyoes aos monges templos eram saqueados 0

governo chines os importunava e diz a lenda que certa vez sobreviveram apenas

cinco monges depois de toda a destruiyao e esses monges levaram consigo 0

conhecimento das artes marciais Seus conhecimentos e ensinamentos emigraram

para Okinawa uma pequena ilha localizada no sui do Japao Hoje esta ilha e

conhecida como 0 beryo do Karate (FUNAKOSHI 2000b)

211 Mestre Gichin Funakoshi

Considerado 0 Pai do Karate Moderno Funakoshi teve seus primeiros

ensinamentos nas artes marciais com Yasutsune Azato Mestre Azato como era

conhecido famoso por suas habilidades com 0 Karate e seus metodos de ensino

Funakoshi recebeu aulas na propria casa do Mestre Azato pois naquela

epoca era proibida a pratica do Karate Os treinamentos eram feitos em segredo

dentro dos quinta is ou ate mesmo dentro de suas proprias casas

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

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Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

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OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

2

o estilo obedece ao padrao de sistematiza9ao do karate Japones moderno

como a usa do uniforme branco (kimono au karategi) e de faixas coloridas

indicadoras de gradua9ao (OLIVEIRA EG 1986)

Os movimentos do Estilo sao bastante caracteristicos Gonsistem de

sequencias rapidas e precisas de golpes de pernas e bra90s tor90es e tecnicas de

solo (semelhantes ao Jiu-Jitsu) levando a oponente a ser finalizado par chaves au

imobiliza90es (OLIVEIRA EG 1986)

o treinamento tambem possui tecnicas de manejamento de armas marciais

como a Bo a Nunchaku e a Tonfa p6rem a usa dessas armas baseiam-se em

determinados Fundamentos e Formas empregadas para melhorar a postura

reflexos e coordena9ao motora do praticante e nao na modalidade de Gombate

Assim como nos estilos tradicionais a praticante do Karate Brasileiro inicia

seu aprendizado na faixa branca e de acordo com a grau de experiencia vai

graduando-se em diversos niveis que sao representados par outras cores seguindo

a sequencia abaixo (OLIVEIRA EG 1986)

BrancaAmarelaLaranjaVerdeRoxaMarromPreta (1deg Dan)

Da faixa branca ate a marrom as fundamentos formas e combate

assemelham-se muitos aos das gradua90es equivalentes nos estilos tradicionais A

faixa marrom e considerada a faixa preparat6ria para a faixa preta 0 aprendizado

da Faixa preta estendesse nas tecnicas de solo armas marciais e visa a total

dominio em defesa pessoal (OLIVEIRA EG 1986)

E importantissimo que se tenha uma boa capacidade aer6bia (componente

este considerado a mais importante em se tratando de aptidao relacionada a saude)

para que se possa executar tarefas do dia a dia e a Karate como exercicio fisico

Atraves da verifica9ao do nivei da capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata

3

Shubu-Oo-Ryu este estudo fornecera subsidios para os Professores au Tecnicos

avaliarem se a Karate e eficaz sabre 0 componente de Aptidao Fisica Relacionada a

Saude (Resistencia Cardiorrespirat6ria) (SENA2001)

Para que se possa medir a aptidao fisica aer6bia existem varios testes mas

na presente Pesquisa foram aplicados as seguintes testes Leger 1981 (vai e vem de

20 metros) impulsao horizontalimpulsao vertical e teste de flex6es de braltos para

forlta par serem testes simples em termos de aplicabilidade e tambem na parte de

custos Estes quatro testes sao de mediltao indireta da capacidade aer6bia e nao

apresenta resultados tao exatos quanto seriam as resultados dos testes de mediltao

direta mas e eficaz a nivel de identificaltao da aptidao cardiorrespirat6ria

12 PROBLEMA

A pratica do Karate Kata Shubu-Oo-Ryu tem proporcionado um bam nivel de

desenvolvimento da capacidade aer6bia em comparaltao de atletas iniciantes e

treinados

13 OBJETIVOS

131 Objetivo Geral

Comparar a capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata Shubu-Oo-Ryu

de nivel iniciantes e treinados da Academia Simioni de Curitiba IPR

4

132 OBJETIVOS ESPECiFICOS

bull Verificar 0 tempo de pratica do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

bull Verificar os valores de V02 maximo dos praticantes de Karate Kata Shubu-

Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba PR

5

2 FUNDAMENT ACAO TEORICA

21 HISTORIA DO KARATE

KARA (vazio) TE (maos) A arte de lutar com as maos vazias

Conta-se que um monge indiana budista chamado Bodhidharma viajando para

China ingressou em um templo e 113 observou 0 enfraquecimento fisico e a

condiyao de saude precaria dos monges isto devido as longas horas que passavam

meditando ensinou-Ihes entao algumas combinayoes de exercicios para 0

restabelecimento e fortalecimento fisico Muitos exercicios baseavam-se na

observayao de movimentos dos animais e que mais tarde transformaram-se num

sistema de autodefesa (FUNAKOSHI 2000b)

Havia constantes perseguiyoes aos monges templos eram saqueados 0

governo chines os importunava e diz a lenda que certa vez sobreviveram apenas

cinco monges depois de toda a destruiyao e esses monges levaram consigo 0

conhecimento das artes marciais Seus conhecimentos e ensinamentos emigraram

para Okinawa uma pequena ilha localizada no sui do Japao Hoje esta ilha e

conhecida como 0 beryo do Karate (FUNAKOSHI 2000b)

211 Mestre Gichin Funakoshi

Considerado 0 Pai do Karate Moderno Funakoshi teve seus primeiros

ensinamentos nas artes marciais com Yasutsune Azato Mestre Azato como era

conhecido famoso por suas habilidades com 0 Karate e seus metodos de ensino

Funakoshi recebeu aulas na propria casa do Mestre Azato pois naquela

epoca era proibida a pratica do Karate Os treinamentos eram feitos em segredo

dentro dos quinta is ou ate mesmo dentro de suas proprias casas

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

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Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

3

Shubu-Oo-Ryu este estudo fornecera subsidios para os Professores au Tecnicos

avaliarem se a Karate e eficaz sabre 0 componente de Aptidao Fisica Relacionada a

Saude (Resistencia Cardiorrespirat6ria) (SENA2001)

Para que se possa medir a aptidao fisica aer6bia existem varios testes mas

na presente Pesquisa foram aplicados as seguintes testes Leger 1981 (vai e vem de

20 metros) impulsao horizontalimpulsao vertical e teste de flex6es de braltos para

forlta par serem testes simples em termos de aplicabilidade e tambem na parte de

custos Estes quatro testes sao de mediltao indireta da capacidade aer6bia e nao

apresenta resultados tao exatos quanto seriam as resultados dos testes de mediltao

direta mas e eficaz a nivel de identificaltao da aptidao cardiorrespirat6ria

12 PROBLEMA

A pratica do Karate Kata Shubu-Oo-Ryu tem proporcionado um bam nivel de

desenvolvimento da capacidade aer6bia em comparaltao de atletas iniciantes e

treinados

13 OBJETIVOS

131 Objetivo Geral

Comparar a capacidade aer6bia de praticantes de Karate Kata Shubu-Oo-Ryu

de nivel iniciantes e treinados da Academia Simioni de Curitiba IPR

4

132 OBJETIVOS ESPECiFICOS

bull Verificar 0 tempo de pratica do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

bull Verificar os valores de V02 maximo dos praticantes de Karate Kata Shubu-

Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba PR

5

2 FUNDAMENT ACAO TEORICA

21 HISTORIA DO KARATE

KARA (vazio) TE (maos) A arte de lutar com as maos vazias

Conta-se que um monge indiana budista chamado Bodhidharma viajando para

China ingressou em um templo e 113 observou 0 enfraquecimento fisico e a

condiyao de saude precaria dos monges isto devido as longas horas que passavam

meditando ensinou-Ihes entao algumas combinayoes de exercicios para 0

restabelecimento e fortalecimento fisico Muitos exercicios baseavam-se na

observayao de movimentos dos animais e que mais tarde transformaram-se num

sistema de autodefesa (FUNAKOSHI 2000b)

Havia constantes perseguiyoes aos monges templos eram saqueados 0

governo chines os importunava e diz a lenda que certa vez sobreviveram apenas

cinco monges depois de toda a destruiyao e esses monges levaram consigo 0

conhecimento das artes marciais Seus conhecimentos e ensinamentos emigraram

para Okinawa uma pequena ilha localizada no sui do Japao Hoje esta ilha e

conhecida como 0 beryo do Karate (FUNAKOSHI 2000b)

211 Mestre Gichin Funakoshi

Considerado 0 Pai do Karate Moderno Funakoshi teve seus primeiros

ensinamentos nas artes marciais com Yasutsune Azato Mestre Azato como era

conhecido famoso por suas habilidades com 0 Karate e seus metodos de ensino

Funakoshi recebeu aulas na propria casa do Mestre Azato pois naquela

epoca era proibida a pratica do Karate Os treinamentos eram feitos em segredo

dentro dos quinta is ou ate mesmo dentro de suas proprias casas

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

4

132 OBJETIVOS ESPECiFICOS

bull Verificar 0 tempo de pratica do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

bull Verificar os valores de V02 maximo dos praticantes de Karate Kata Shubu-

Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba PR

5

2 FUNDAMENT ACAO TEORICA

21 HISTORIA DO KARATE

KARA (vazio) TE (maos) A arte de lutar com as maos vazias

Conta-se que um monge indiana budista chamado Bodhidharma viajando para

China ingressou em um templo e 113 observou 0 enfraquecimento fisico e a

condiyao de saude precaria dos monges isto devido as longas horas que passavam

meditando ensinou-Ihes entao algumas combinayoes de exercicios para 0

restabelecimento e fortalecimento fisico Muitos exercicios baseavam-se na

observayao de movimentos dos animais e que mais tarde transformaram-se num

sistema de autodefesa (FUNAKOSHI 2000b)

Havia constantes perseguiyoes aos monges templos eram saqueados 0

governo chines os importunava e diz a lenda que certa vez sobreviveram apenas

cinco monges depois de toda a destruiyao e esses monges levaram consigo 0

conhecimento das artes marciais Seus conhecimentos e ensinamentos emigraram

para Okinawa uma pequena ilha localizada no sui do Japao Hoje esta ilha e

conhecida como 0 beryo do Karate (FUNAKOSHI 2000b)

211 Mestre Gichin Funakoshi

Considerado 0 Pai do Karate Moderno Funakoshi teve seus primeiros

ensinamentos nas artes marciais com Yasutsune Azato Mestre Azato como era

conhecido famoso por suas habilidades com 0 Karate e seus metodos de ensino

Funakoshi recebeu aulas na propria casa do Mestre Azato pois naquela

epoca era proibida a pratica do Karate Os treinamentos eram feitos em segredo

dentro dos quinta is ou ate mesmo dentro de suas proprias casas

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

5

2 FUNDAMENT ACAO TEORICA

21 HISTORIA DO KARATE

KARA (vazio) TE (maos) A arte de lutar com as maos vazias

Conta-se que um monge indiana budista chamado Bodhidharma viajando para

China ingressou em um templo e 113 observou 0 enfraquecimento fisico e a

condiyao de saude precaria dos monges isto devido as longas horas que passavam

meditando ensinou-Ihes entao algumas combinayoes de exercicios para 0

restabelecimento e fortalecimento fisico Muitos exercicios baseavam-se na

observayao de movimentos dos animais e que mais tarde transformaram-se num

sistema de autodefesa (FUNAKOSHI 2000b)

Havia constantes perseguiyoes aos monges templos eram saqueados 0

governo chines os importunava e diz a lenda que certa vez sobreviveram apenas

cinco monges depois de toda a destruiyao e esses monges levaram consigo 0

conhecimento das artes marciais Seus conhecimentos e ensinamentos emigraram

para Okinawa uma pequena ilha localizada no sui do Japao Hoje esta ilha e

conhecida como 0 beryo do Karate (FUNAKOSHI 2000b)

211 Mestre Gichin Funakoshi

Considerado 0 Pai do Karate Moderno Funakoshi teve seus primeiros

ensinamentos nas artes marciais com Yasutsune Azato Mestre Azato como era

conhecido famoso por suas habilidades com 0 Karate e seus metodos de ensino

Funakoshi recebeu aulas na propria casa do Mestre Azato pois naquela

epoca era proibida a pratica do Karate Os treinamentos eram feitos em segredo

dentro dos quinta is ou ate mesmo dentro de suas proprias casas

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

6

o Karate deu a Funakoshi uma saude muito boa pois quando crian~a sua

saude era bastante fraca Filho unico criado pelos av6s desde cedo Ihe ensinou

poesia caligrafia entre outros permitindo-o que aos 21 anos tornar-se professor

primario Era muito querido respeitado e admirado pelas pessoas que 0 conheciam

tendo um carisma impar

Foi um dos responsaveis pela inclusao do Karate nas escolas publicas de

Okinawa

o principe Hirohito convidou-o para fazer apresenta~oes das tecnicas em

T6quio mostrando como era a pratica e os beneficios da arte E conseqlientemente

Okinawa nao era apenas um lugar com belissimas praias e ar puro e sim a partir do

Karate Shotokan com algo a mais

E como resultado do trabalho incansavel e dedicado de Funakoshi hoje para

muitos 0 Karate se tornou um estilo de vida

212 Hist6ria do Karate Kata Shubu-Do-Ryu

Segundo Edson Carlos de Oliveira 0 Karate Kata Shubu-D6-Ryu (Caminhos

dos Movimentos para Autodefesa-CAD) denominado de Karate Brasileiro teve

como seu fundador Professor Sergio Francisco de Sena faixa preta vermelha e

branca que outorga a major gradua~ao do estilo 15deg Dan e professor de Educa~ao

Fisica formado pela Universidade Integrada Castelo Branco do Rio de Janeiro

iniciou sua carreira de atleta marcia I aos sete anos de idade chegando a faixa preta

em varias modalidades de estilos orientais tomando-o autodidata nos assuntos de

Artes Marciais seu hobby e ca~a e pesca casado com senhora Rita tambem

professora de linguas tendo uma filha Thays de Sena natural e residente no Rio de

Janeiro

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

7

Diretor Tecnico Nacional do CAD e 0 Professor Edson Carlos de Oliveira que

outorga a maior graduacao do estilo no Estado do Parana 11deg Dan e Diretor Tecnico

da Associacao desde Sua fundacao empresario com duas firmas de ramos

diferentes como professor de Artes Marciais encontrou-se na vida tudo que

procura realizar faz com muito amor solteiro natural de Curitiba seus hobbys e

praticar tiro ao alvo bem como colecionar armas (OLIVEIRA EC 1986)

Fundada em 22 de outubro de 1986 a Associacao de Artes Marciais Kata

Shubu-Do-Ryu do Parana pelo Sr Joao Pedro de Oliveira Professor Tecnico de

Empresa Estatal Enfermeiro e Massagista formado pela Escola Tecnica de

Enfermagem Catarina Laboure Curitiba casado com Sra Maria M de Oliveira

Empresaria tendo dois filhos Edson e Delmara seu hobby e cuidar de passarinhos

A Associacao ja foi Declarada de Utilidade Publica Municipal pela Lei numero

7262 de 16 de novembro de 1988 e Estadual pel a Lei numero 9030 de 26 de junho

de 1989 -Publicado no Diario Oficial no dia 22 de novembro de 1988 pagina 3 e no

dia 27 de junho de 1989 (OLIVEIRA EC 1986)

A Associacao esta filiada na Federacao Kata Shubu-Do-Ryu do Rio de

Janeiro que obteve seu Cadastro Geral de Contribuinte CGCIMF-

30087231100001-01 no dia 07 de julho de 1987

A Associacao tambem esta filiada na Federacao de Atletismo do Parana

A Associacao foi reconhecida como ENTIDADE DE FILOSOFIA DE VIDA

atraves do CND (CONSELHO NACIONAL DOS DESPORTOS) conforme OF-

MECCNDICAJ-0129 de 19 de janeiro de 1990 (OLIVEIRA EC 1986)

o simbolo da Associacao do Parana e representado pel a AGUIA dentro de

um circulo que requeremos como marca registrada

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

8

o simbolo da federacao Kata Shubu-06-Ryu e representado pelo SOL

sendo transpassado por duas nuvens (SENA2001)

213 Karate Kata Shubu-06-Ryu A arte Marcial do Brasil

No Brasil e grande preocupacao de Alguns Mestres em afirmar que este ou

aquele estilo nao e verdadeiramente Karate Por isto e importante que se defina 0

que e Karate e assim todos os que se encaixarem nessa definicao sera Karate

independentemente de quaisquer que sejam as demagogias ou interesses

puramente econ6micos (SENA2001)

o que seria entao Karate

o karate e a arte de ataque nos pontos vitais do corpo humano por meio de

percuss6es esmagamentos press6es torc6es deslocamentos

As armas utilizadas sao As maos joelhos antebraco cotovelos cabeca e

pes (SENA2001)

Oepois dessa definicao todos as que nela se encaixam chamaremos de

Karate que por ser uma palavra chinesa (apesar de muitos pensarem ser japonesa)

se presta magnificamente para 0 assunto

Para n6s brasileiros Karate sao todas as artes marciais que encaixarem

nesta definicao independentemente do pais em que foi sistematizado isto porque 0

karate nao nasceu da noite para 0 dia e sim e 0 resultado de uma evolucao

constante e demorada (evolucao milenar) (SENA2001)

Na nossa definicao se encaixam todos os estilos de karate desde as escolas

chinesas japonesas coreanas etc Nao importa que essas escolas tenha evoluido

naquela epoca formando os subestilos 0 que nos importa e que essas escolas

conservaram as caracteristicas da definicaodo Karate e nem tao pouco importa que

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

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Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

9

certos professores par motivos ideologicos contradizem isso Nao importa que esse

ou aquele chegou em nosso pais primeiro e conseguiram implantar as suas ideias e

tendo formado seus representantes e ou seus dirigentes nada disso importa so

pode alimentar os esforcos para uma melhor divulgacao do Karate como artes

marciais (SENA2001)

o proprio leigo no assunto quando vai a uma demonstracao de artes marciais

qualquer sai dali dizendo que assistiu a uma exibicao de Karate

Fatares que evidenciam uma diferenciacao nos estilos de Karate Uma

pergunta de qual e todos os iniciantes da pratica de artes marciais

Quais sao os fatores que diferenciam um estilo do outro

Por que sera que os estilosJapones chines possui um grande numero de

golpes de maos e poucos golpes de pernas em relacao aos estilos coreanos que

possuem uma grande variedade de golpes de pernas

Para se ter uma ideia os estilos coreanos tem uma variedade de chutes

enquanto os estilos (chineses e japoneses quase nao possuem g01 pes de pernas

mas se treinam quase todas as armas marciais (nunchaku bojutsu sai shuriken)

enquanto outros estilos treinam tecnicas de defesa pessoal Par que essas

diferencas tao marcantes (SENA2001)

Essa diferenciacao vem justamente de uma serie de fatores dos quais 0 mais

importante e saber que todo homem alto de pernas compridas assimila melhor os

golpes de pernas (chutes) em prejuizo dos movimentos de maos (socos defesa) e

vice - versa Se 0 homem far de baixa estatura quase sempre assimila melhor os

golpes de maos Essa afirmativa tenho certeza e incontestavel (SENA2001)

Mas se levarmos em conta 0 tipo do homem brasileiro chegaremos a

conclusao de que somos MISTOS (MISCEGENAltAO DE RAltAS) existindo uma

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

10

grande variedade de tipos Entao um tipo de estilo de Artes Marciais perfeita para 0

nosso povo seria aquele que unisse os diversos estilos para homens de estaturas

baixas e altas (SENA2001)

Outras caracteristicas basicas e que os estilos nao ensinam atualmente 0

uso das armas marciais 0 ensino efetivo dessas armas marciais e outra

caracteristica da ocupaCao economica do povo em que desenvolve 0 estilo

Para suprir todas as possiveis deficifmcias de outro estilo descrito Sergio

Francisco de Sena professor de EducaCao Fisica perito em varias artes marcia is

criou 0 estilo Kata Shubu-Oo-Ryu nome fantasia considerando por traduCao de

Caminhos dos Movimentos para Autodefesa CAD (SENA2001)

Uma de nossas preocupac6es marcantes das artes marciais existentes no

Brasil e em relaCao as atividades egocentricas No nosso estilo 0 ensino e voltado

para a educaCao fisica a saude e a defesa pessoal

Para possibilitar ao praticante desta modalidade em caso de uma luta real e

uma superioridade de modo que venca 0 oponente (agressor) rapidamente em

quest6es de segundos deve-se treina-Io nesta arte 0 qual possui sequencias

rapidas de combate (SENA2001)

Essas sequencias sao constituidas de golpes de pernas maos quedas

imobilizac6es torc6es e quebramentos as quais sao treinadas com a maior

velocidade possivel (SENA2001)

22 TECNICAS

Segundo Edson Carlos de Oliveira as tecnicas basicas sao 0 principio

quanto ao prop6sito principal do Karate e 0 esforco do Karateca que devera ser com

o maximo de concentracao na exeCUCaodos movimentos

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

II

As tecnicas sao as seguintes

bull Treinamentos fisico-tecnico Fona Velocidade

bull Tecnicas de quedas

bull Combate livre no alto

bull Tecnicas de imobilizaltao

bull Luta de chao

bull Manuseio de armas marciais

bull Defesa de armas

bull Defesa pessoal

bull Exercicios de elasticidade

bull Defesa de maos e pernas

bull Ataque de maos e pernas

bull Tecnicas de quebramentos de telhas

bull Execultao de novas formas de (katas) Esteticas

Cad a faixa tem sua programaltao especifica de golpes defesas e os Katas que

sao movimentos de ataque e defesa de onde iniciam e terminam no mesmo lugar A

programaltao especifica de cada faixa ver diagramas especificos (ver anexo) que

constituem 0 nucleo do Karate Brasileiro (SENA2001)

23 ASPECTOS FORMATIVOS

Atualmente acompanhando um crescente despertar para modalidades

desportivas diferentes que sempre nos fora ensinado tais como futebol voleibol

handebol basquete etc

o Karate vem atraves dos tempos atraindo um numero cada vez maior de

praticantes e se tornando cada dia mais popular E 0 sujeito que procura praticar 0

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

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Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

12

Karate nao e mais aquela pessoa simplesmente com a curiosidade em saber 0 que

e como e temos sim os curiosos mas principal mente pessoas preocupadas com

sua saude fisica mental e social e que mesmo nao sabendo ao certo da filosofia de

vida que 0 Kata Shubu-Do-Ryu tem a oferecer

E durante a pratica estaremos lidando com varios aspectos dentre eles

destacam-se

~ Aspectos Fisicos

bull Ginastica exercicios coordenados fortalecimento muscular refono do

equilibrio e estrutura muscular

bull Alongamento trabalham-se as articulagoes musculos e tendoes

bull Agilidade velocidade de reagao trabalho dinamico

bull Resistencia melhor condigao cardio-respirat6ria

bull Coordenagao Motora trabalham-se ambos os lados direito e esquerdo

(RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Mentais

bull Concentragao capacidade de atengao assimilagao dos movimentos

bull Terapia estimulos cerebrais atengao especifica conscientizagao do se Eu

interior (RECHENBERG 2000)

bull Relaxamento atividade aer6bica e anaer6bica sensagao de bem estar

bull Meditagao observa-se alem do que se ve busca do algo a mais

bull Determinagao saber 0 que quer 0 que realmente busca crescimento interior

bull Estabilidade emocional paciencia admitir erros (RECHENBERG 2000)

~ Aspectos Sociais

bull Autocontrole dominio da tecnica saber utiliza-Ia compreensao das suas

limitagoes

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

13

bull Disciplina empenho serio transpor barreiras impostas

bull Respeito fundamental para 0 praticante de Karate admitir que 0 mais velho

tem muito a ensinar vital para sua forma9ao

bull Educa9ao forma9ao do seu carater e personalidade reconhecimento de

valores relacionamento com os outros (RECHENBERG 2000)

231 Flexibilidade e alongamento

Eo de extrema importancia que 0 karateca tenha boa flexibilidade mesmo que

no inicio de sua pratica nao seja tao flexivel quanto 0 esperado mas na medida que

for fazendo os exercicios aprendendo a tecnica treinando se aprimorando sera

inevitavel que obtenha melhor flexibilidade

Segundo RODRIGUES e SILVA (2003) flexibilidade e amplitude de

movimento articular possivel em uma articula9ao ou grupo de articula90es ou ainda

amplitude de movimento articular sem dor E por muitas vezes sao utilizados

sinonimos para flexibilidade tais como

~ Alongamento

Forma de trabalho que visa a manuten9ao dos niveis de flexibilidade obtidos e

propicia a realiza9ao dos movimentos de amplitude normal com 0 minimo de

restri9ao fisica possivel (ANDERSON 1983 RODRIGUES 1998)

~ Flexionamento

Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atraves da

viabiliza9ao de amplitudes de arcos de movimento articular superiores as originais

(RODRIGUES 1998)

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

14

~ Elasticidade

Propriedade que possuem alguns componentes musculares dedeformarem-

se sob a influencia de uma for9a externa aumentando seu comprimento e

retornando a forma original quando cessada a a9ao (RODRIGUES 1998)

~ Mobilidade

Propriedade que possuem as articula90es de realizarem determinados tipos

de movimento dependendo de sua estrutura morfol6gica (RODRIGUES 1998)

~ Relaxamento

Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tensao de um musculo colocando-o

em repouso e diminuindo desta forma 0 seu tonus (RODRIGUES 1998)

232 Beneficios morais da pratica do Karate

- Disciplina

- Respeito

- Auto-confian9a

- Companheirismo

- Coragem

o estimulo a coragem para enfrentar obstaculos e parte dos ensinamentos

do KarateA coragem nada mais e do que a energia moral que temos diante de

situa90es dificeis ou de afli9ao (NAKAYAMA2000)

24 As crian9as no Karate

Primeiro de aos filhos raizes Mais tarde asas( OLiVEIRA2003)

Com a correria do dia a dia pai e mae trabalhando os mesmos na maioria

das vezes nao tem condi90es nem tempo de ajudar os filhos a construir valores

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

15

como disciplina companheirismo e respeitoAIEsectm disso as escolas priorizam 0

aspecto intelectual dando menos importancia a educacao moral e civica do

alunoBasta observar atraves da imprensa falada e escrita fatos lamentaveis de

violemcia e drogas dentro de algumas escolas

A pratica do Karate sob a orientacao de instrutores plenamente identificados

com a filosofia marcial trara grandes beneficios para a crianca(OLIVEIRA2003)

241 Avaliacao da aptidao fisica cardiorrespiratoria

A avaliacao da aptidao fisica e fundamental desde os atietas altamente

treinados que precisam de parametros rigidos para avaliar os efeitos do treinamento

e para atingirem 0 auge da forma fisica no momenta oportuno ate os pacientes com

limitacao funcional nos quais a avaliacao sera util para quantificar a severidade

dessa limitacao e os resultados de tratamento clinico ou cirurgico (GHORAYEB e

BARROS 1999)

A aptidao fisica cardiorrespiratoria pode ser quantificada de maneira precisa

por testes de potencia aerobia tambem chamada de ergoespirometricos ou

cardiopulmonares nos quais 0 individuo avaliado e submetido a um teste de esforco

de carga crescente em um ergometro que normalmente e uma esteira rolante ou

bicicieta ergometrica podendo entretanto ser qualquer outro que permita uma

avaliacao com cargas crescentes ate 0 esforco maximo sem do medidos de forma

direta os gases expirados ou seja 0 volume de ar expirado as fracoes expiradas de

oxigenio e diaxido de carbono A partir dessas variaveis sabendo-se que as fracoes

inspiradas de oxigenio e diaxido de carbona sao constantes no ar atmosferico e

conhecendo-se os valores da pressao barometrica e temperatura ambiente sao

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

16

calculados a ventilacao pulmonar 0 consumo de oxigenio e a producao de diaxido

de carbono Gracas a informatizacao dos sistemas de analises de gases todas

essas variaveis pod em ser determinadas em intervalos de poucos segundos ou ate

mesmo a cad a respiracao (GHORAYEB e BARROS 1999)

Estes testes de potencia aerobia permitem a obtencao dos principais indices

de limitacao funcional cardiorrespiratoria 0 consumo maximo de oxigenio (V02max)

eo limiar anaerobio (LA) (GHORAYEB e BARROS 1999)

242 Consumo maximo de oxigenio

o consumo maximo de oxigenio pode ser definido como 0 maior volume de

oxigenio por unidade de tempo que um individuo consegue captar respirando ar

atmosferico durante 0 exercicio Tem sido considerado 0 principal padrao de

referencia da aptidao fisica cardiorrespiratoria sendo expresso em litros por minuto

(Imin) ou mililitros por kilograma por minuto (mlkgmin) (GHORAYEB e BARROS

1999)

243 Limiar anaerobio

Na decada de 1920 ja foi observado que grandes quantidades de acido lactico

sao formadas quando 0 musculo carece de oxigenio (GHORAYEB e BARROS

1999)

A formacao de acido lactico proveniente do metabolismo anaer6bio e

importante por permitir a manutencao da atividade fisica durante 0 exercicio intenso

em que 0 aporte de oxigenio nao e suficiente para a demanda energetica

ConseqOentemente a medida do acumu10 de lactato pode ser utilizada como um

indice do metabolismo anaerobio (GHORAYEB e BARROS 1999)

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

17

o limiar anaer6bio representa 0 maior consumo de oxigeuromio atingido sem

acidose lactica sustentada podendo ser determinado em um teste de esforyo com

carga crescente com dosagem serica de lactato 0 nivel de consumo de oxigenio

imediatamente antes do inicio do acumulo de lactato e chamado de limiar de lactato

quando determinado por este metodo (GHORAYEB e BARROS 1999)

Os testes de esforyo para determinay80 do limiar ventilat6rio devem ter um

primeiro estagio de duray80 maior para aquecimento (pelo menDs tres minutos)

seguido por estagios de curta duray80 (um minuto) po is a magnitude do aumento do

lactato e reduy80 do bicarbonato e mais acentuadas no primeiro minuto do aumento

de cargas que nos precedentes de modo que as alterayoes da raz80 das trocas

gasosas tornam-se mais nitidas Incrementos de cargas de duray80 menor laquo 30

segundos) resultariam em valores superestimados do limiar anaer6bio

possivelmente pela utilizay80 dos estoques de oxigenio dos tecidos e a utilizay80

dos estoques de ATP-CP para demanda energetica com prejuizo nas transiyoes

entre tecidos e pulmoes (GHORAYEB e BARROS 1999)

Em relay80 a duray80 total do teste de potencia aer6bia deve ser de 10 a 12

minutos pois testes de duray80 muito curta acarretamem menores valores do V02

max possivelmente por limitay80 muscular Por outro lado testes de longa duray80

tambem acarretam em menores valores de V02max e as provaveis causas 580

aumento da temperatura corporal maior desidratay80 diferenyas na utilizay80 dos

substratos desconforto ou fadiga dos musculos ventilat6rios (GHORAYEB e

BARROS 1999)

Alem disso 0 limiar anaer6bio representa uma intensidade de esforyo em que

ocorre 0 estado estavel do exercicio possibilitando a manuteny80 do exercicio de

longa dura~ao grande utiliza~ao de acidos graxos como substrato energetico e

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

18

importante aumento na aptidao fisica cardiorrespiratoria Trata-se portanto nao de

apenas um indice da aptidao cardiorrespiratoria mas tambem um importante

indicador da intensidade de treinamento aerobio infelizmente ainda pouco difundido

e utilizado em nosso pais onde a maioria dos profissionais valoriza somente 0

consumo maximo de oxigenio (GHORAYEB e BARROS 1999)

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

19

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

31 TIPO DE PESQUISA

A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo foi do tipo descritiva

com testes de campo pel a necessidade da coleta de dados ser em campo

procurando descrever as situacoes ou as condicoes dos individuos envolvidos e nao

somente 0 que e encontrado na literatura existente

32 DESCRIltAo DO UNIVERSO

A populacao foi composta por praticantes iniciantes com menos de seis

meses de treino e praticantes do nivel avancado com mais de seis meses de treino

de Karate do estilo Kata Shubu-Do-Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr

Fizeram parte da amostra alunos e professores de Karate Kata Shubu-Do-

Ryu da Academia Simioni de Curitiba IPr 26 individuos todos do sexo masculino

sendo 13 com menos de seis meses de treino e 13 com mais de seis meses de

treino independente do nivel de grau (cor de faixa) os quais se encontraram com

idade entre 18 e 35 anos A amostra foi obtida de forma aleatoria de acordo com a

disponibilidade e interesse dos individuos envolvidos

33 MATERIAL E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

331 Procedimentos para a realizacao do teste de Leger e Lambert 1982

Equipamentos necessarios

- Quadra ou ginasio onde se possam demarcar duas linhas paralelas numa distancia

de 20metros com mais dois metros livres de obstaculos apos as linhas

- Trena de 20metros para demarcar 0 espaco entre as linhas

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

20

- Fita com quatro cones para serem colocados ao lado do prolongamento das fitas

adesivas objetivando a melhor visualizagao das linhas

- Aparelho de sam adequado

- CD com a gravagao das instrug6es do teste

Descrigao do teste

o teste de avaliagao cardio-respirat6ria comega com a individuo caminhando

e termina numa corrida rapida em uma distancia de vinte metros de acordo com a

ritmo da gravagao

o teste e executado por varios estagios num total de 18 sendo que cada um

deles tem a duragao de um minuto Sao marcados par um sinal sonora que

determina a ritmo de deslocamento entre as duas linhas paralelas numa distancia de

vinte metros No estagio que a avaliado para quando nao consegue manter a ritmo

impasto pela gravagao indicara a nivel de aptidao cardio-respirat6ria as avaliados

devem cruzar a linha oposta com pelo menos um dos pes simultaneamente ao soar

do sinal sonoro nao devendo sair antes do bip devendo a mesmo ser respeitado

rigorosamente A cada estagio minuto a minuto a intervalo entre as bips diminuira e

um bip mais agudo diferenciado do anterior indicara que um novo estagio esta

iniciando ConseqOentemente a avaliado devera estar bem atento pais a velocidade

da corrida aumentara as sid as e vindas dentro de um estagio e e indicado par um

unico bip mantendo-se a entonagao para todo a estagio Cad a avaliado e orientado

para correr au andar ate nao conseguir mais acompanhar a ritmo determinado pel a

gravagao quando a mesmo para au par duas vezes consecutivas idas e vindas nao

consegue ultrapassar com um dos pes as linhas demarcadas desde que a mesmo

se encontre em um espago demarcado par lin has pontilhadas da area de seguranga

a cada dois metros das linhas finais Porem 0 mesmo ao chegar atrasado em

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

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SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

21

relacao ao bip devera repensar a corrida ultrapassando um dos pes sabre a linha e

chegar simultaneamente com a bip do outro lado Se no passar a bip a avaliado

encontrar-se fora da area de seguranca a sua avaliacao tera terminado

o avaliador observa em que volta dentro do estagio que a avaliado parou

Uma tabela indicara a consumo maximo de oxigeuromio V02 estimado a partir do

resultado do teste

332 Impulsao horizontal e vertical

Equipamento utilizado Fita crepe para demarcar local do teste trena (em

centimetros) e a camara filmadora (encima do tripe) Sera utilizada obreias para

demarcar ponta do pe e calcanhar (para facilitar as calculos) 0 avaliado tera que

esta de camiseta short au calca e ten is

Demarcacao Sera feito um quadrado com a fita crepe 0 comprimento (Iados

do quadrado) das fitas sera de 90 cm 0 campo de realizacao do teste sera

demarcado a partir do centro (145cm) das demarcac6es do teste de Impulsao

Horizontal Portanto a camara ficara na mesma distancia do teste citado

anteriormente A obreia sera colocada na ponta do pe e na extremidade do

calcanhar direito

Segundo Johnson e Nelson apud Giannichi e Marins (2003) que consiste em

partir da posicao de pe pes paralelos e em pequeno afastamento lateral a atleta

devera atras da linha de partida saltar a maior distancia possivel para frente com a

ajuda da flexao de pernas e utilizando a balanco dos bracos Sao dadas tres

oportunidades computando-se somente a maior distancia Par conseguinte aplicou-

se a teste de Impulsao Vertical de Johnson amp Nelson apud Giannichi amp Marins

(2003) cuja dire980 e 0 avaliado assumir a posi980 de lado para a superficie

~

~ri~Dt~Co

HiElOTECA ~ltfA~~IS~u

JftL bull J~1

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

por ser de facil aplicalaquoao e sem custos de material

No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

Academia Simioni Os testes foram realizados nas cidades de origem sendo que os

horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

temperatura ambiente

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

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Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

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Editora Cultrix 144p

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Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

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posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

22

graduada e com 0 bralaquoo estendido acima da cabelaquoa 0 mais alto possivel mantendo

a sola dos pes em contato com 0 solo neste momento 0 avaliador marca a altura

alcanlaquoada Para facilitar a leitura 0 avaliado testado sujou 0 dedo numa caixa que

continha po de giz 0 teste consiste em saltar 0 mais alto possivel sendo facultado 0

flexionamento das pernas e 0 balanlaquoo dos bralaquoos para a execulaquoao do saito 0

resultado e dado em centimetros subtraindo a marca mais alta do saito da mais

baixa feita sem 0 saito Sao feitas tres tentativas computando-se 0 melhor dos tres

resultados alcanlaquoados

333 Teste de flexao de bralaquoos para a medilaquoao da resistencia muscular de

membros superiores

o teste de flexao de bralaquoos (TFB) e um instrumento que tem sido utilizado

para a avalialaquoao da aptidao muscular de membros superiores em programas de

condicionamento fisico de adultos colegiais atietas e muito utilizado no meio militar

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No tempo de um minuto 0 objetivo do teste e fazer 0 maior numero de flexoes

(REALI DADE 2007)

A coleta de dados em CuritibaPR foi realizada de acordo com a

disponibilidade dos praticantes de Karate do estilo Kata Shubu-d6-Ryu na

Universidade Tuiuti do Parana no campus Schaffer e no estacionamento da

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horarios foram de acordo com a escolha e disponibilidade dos individuos contando

que foram escolhidos e executados conforme adequalaquoao de seus organismos a

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23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

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28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

23

34 LlMITACOES

o mau tempo de Curitiba do mes de outubro atrapalhou bastante as testes

de campo

Em principia houve uma preocupayao exagerada de maus resultados par

parte dos alunos

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

- Ampliar a amostra Fazer um estudo comparativo de capacidade aer6bia

com praticantes de Karate de varias academias de Karate Kata Shubu-Do-Ryu ou

com outras modalidades de luta e outros esportes de resistencia

- Analisar 0 Karate avaliando 0 V02 maximo eou outras variaveis em situacao

real de treinamento utilizando 0 ergoespirometro

29

Referencias

FUNAKOSCHI GichinKARATE-OO NYUMON

Editora Cultrix 142p

FUNAKOSCHI Gichin Karate-do 0 Meu modo de vida

Editora Cultrix 132p

GIANNICHI Ronalds S amp MARINS Joao C Bouzas Avaiarao e prescrirao de

atividade fisica 3 ed Rio de Janeiro Shape 2003lt

GHORAYEB Nabil amp BARROS Turibio 0 Exercicio - Prepararao Fisiol6gica

Avaliacao Medica - Aspectos Especiais e Preventivos Editora Ateneu 1999 495p

MASUTATSU Oyama Karate Vital

Editora Nippon Printing COLtd 193p

NAKAYAMA MASATOSHI 0 melhor do Karate 1 - Visao Abrangente Praticas

Editora Cultrix 144p

OLiVEIRACarlos EdsonAssociarao Kata Shubu-Oo-Ryu1997 Disponfvel em

wwwaksrhpgigcombrAcessadoem1582004as1800hs

OLiVEIRACarlos EdsonDados Hist6ricos da Associarao e documentar6es ap6s a

aprovarao do estatuto em 22 de outubro de 19861997 Disponfvel em

httpwwwaksrhpgigcombrAcessadoem15082004as1600hs

OLiVEIRACarlos Edson ApostiJa do Professor - Kata Shubu-Oo-Ryu1986

PAVANELLI C Testes de avaliarao no futebol In BARROS NETO TL

GUERRA I arg Ciencia do Futebol Barueri Manole 2004 230p

Perfil Fisico de Jogadores de futebo Disponfvel em

httpwwwefdeportescomefd 104perfi 1-fis ico-d e-jog ad ores-d e- futsa I-por-

posicionamento-em-quadrahtm

SENAFrancisco Sergio Karate Kata Shubu-Oo-Ryu um estiJo100 Nacional

Editora New RJ2001 170p

Somos Oimpicos de VerdadeDisponfvel

emhttpwwwfkdfvilaboluolcombrsomoshtm Acessado em 140804 as 2300 hs

TABORDA Andres FranciscoFundamentos hist6ricos e fisiol6gicos das artes

marciaisEditora Nova Acr6pole 450p

24

4 RESULTADOS E DlscussAo

A diferenlta de idade entre os grupos avanltado e iniciante nao influenciou nos

resultados pois os melhores resultados foram do nivel avanltado

A idade dos individuos era semelhante sendo que a idade do grupo iniciante

foi de 23 plusmn 6 anos e do grupo treinado 24 plusmn 6 anos conforme 0 grafico 1

GRAFICO 1 Diferenlta de idade entre os grupos

Ellnicianterzzm Treinado

25

No grafico 2 teste de Leger e Lambert 1982 os atletas treinados obtiveram

resultados 51 superior aos iniciantes devido ao treinamento de Karate Quanto

maior for sua gradualtao obrigatoriamente maior devera ser a capacidade aer6bia do

atieta

GRAFICO 2 Resultado teste Leger

tllnicianteIIZZZ3Treinado

Melhor 51

Os atletas treinados mostraram uma melhor impulsao tanto horizontal quanto

vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

aereos a partir de um ana de treino onde atingem a gradualtao de faixa laranja e

verde Ja no caso dos iniciantes suas gradualtoes nao abordam chutes aereos onde

nao exigem um intenso trabalho de pliometria (Informaltoes sobre os golpes em

anexo)

GRAFICO 3 Impulsao vertical

Melhor 26

GRAFICO 4 Impulsao horizontal

Melhor 11

rJ InicianterzmI Treinado

rJ InicianterzmI Treinado

26

27

Os atletas iniciantes demonstraram capacidade de fona inferior aos atletas

treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

tJ InicianteIi1ZZZJTreinado

28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

aos avancados em momento de luta po is ainda nao possuem uma tecnica lapidada

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vertical (graficos 3 e 4) pelo melhor trabalho de pliometria e 0 inicio de chutes

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27

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treinados por nao terem contato com luta trabalham apenas a eXeCU9aO dos Katas

(Sequencia de movimentos que leva a ser uma luta imaginaria) (Graftco 5)

GRAFICO 5 Teste de flexao

Melhor 59

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28

5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

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Dentro do Karate os atletas iniciantes ficam muito debilitados em comparacao

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GRAFICO 5 Teste de flexao

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5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

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velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

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GRAFICO 5 Teste de flexao

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5 CONSIDERACOES FINAlS

Conclui-se que ap6s os testes de capacidade aer6bia os atletas treinados

obtiveram melhores resultados devido a inumeros fatores

Quanto maior for a graduacao do aluno obrigatoriamente devera apresentar

uma melhor aptidao fisica

Os atletas de nivel avancado deverao ter maior tecnica agilidade forca e

velocidade na finalizacao dos golpes

A concentracao dos atletas avancados tem que ser muito bem trabalhada

para que se tenha maior precisao na execucao dos Katas e nas lutas

Os atletas avancados sao espelhos dos iniciantes

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30

APENDICE

Iniciantes

TREINADOS

31

TABELA UTILIZADA NA APLICAltAo DOS TESTES

ImpulsaoAtleta Idade Leger vertical Imp horiz Flexao

1 21 3 28 221 292 18 10 63 269 503 35 5 34 193 384 21 9 68 262 515 29 6 39 255 426 18 4 40 19 227 18 8 47 23 258 18 10 45 28 309 19 10 40 27 2010 22 5 57 24 3411 23 7 47 22 3012 33 2 44 2 3313 30 5 31 22 23

MEDIADESVPAD

234615385 646153846613209296 275727476

448461538 234615385 328461538118942994 030609199 100320001

1 20 8 45 28 492 33 10 47 26 583 18 11 75 290 554 20 10 58 24 535 22 12 69 281 436 28 10 49 255 557 19 II 55 271 528 35 9 71 283 569 23 9 5] 238 5410 34 II 67 234 6]II 19 7 44 222 3912 21 10 52 283 5113 24 9 56 279 55

M~DIADESVPAD

melhora

243076923 97692307761153443 13634421

511904762

568461538 2605 523846154104390785 022170824 593771086

267581475 110327869 594847775

32

ANEXOS

33

DIVISAo DE APRENDIZAGEM DE FAIXAS DOKARATE KATA SHUBU-DO-RYU (SENA2001)

Por ordem de faixas

FAIXA BRANCA

bull Frontal no rosto

bull Frontal no peito

bull Frontal no abdomen

bull vertical

bull Semicircular com a mao fechada

bull Semicircular com a mao aberta

bull Cubital superior com a mao fechada

bull Radial com a mao fechada

bull Cubital inferior com a mao fechada

bull frontal

bull semicircular

bull lateral

Frontal anterior saltando

bull Giro dorsal

bull Cubital superior com a mao fechada

34

Radial com a mao fechada

Cubital inferior com a mao fechada

10 kata - 10 movimentos

20 kata - 10 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao para se graduar de faixa

FAIXA AMARELA

Lateral no rosto

Semicircular com 0 cotovelo

Martelo com a mao fechada

Martelo com a mao aberta

Semicircular cubital externa com a mao fechada

Semicircular cubital externa com a mao aberta

Lateral anterior

bull Anterior com 0 calcanhar

Semicircular (com a parte inf~[ior do pe

Giro dorsal com 0 calcanhar

35

Cubital superior com a mao fechada

Cubital superior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

IRadial com a mao fechada

Radial com a mao aberta

Palmar externa-interna

Cubital inferior com a mao fechada

Cubital inferior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

3deg kata - 16 movimentos

bull 4deg kata - 22 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao para se graduar de faixa

FAIXA LARANJA

Com todos os dedos

Com medio e indicador

Com polegar e indicador

Frontal com 0 cotovelo

Giro dorsal com 0 cotovelo - espetando

36

bull Anterior semicircular inverso

bull Anterior com 0 calcanhar saltando

bull Lateral posterior saltando

bull Defesa palmar de baixo para cima

bull Defesa palmar externa-interna

bull Defesa cruzada com a mao fechada

bull Frontal giro dorsal e ataque martelo com a mao fechada

bull Semicircular giro dorsal semicircular e ataque de mao frontal (na base

frontal)

bull 5deg kata - 16 movimentos

bull 6deg kata - 14 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

FAIXA VERDE

bull Duplo alternado na direltao do rosto

bull Duplo alternado na direltao do peito

bull Duplo alternado na direltao do abdomen

37

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao

Giro dorsal semicircular

Giro dorsal semicircular lateral

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Giro dorsal semicircular saltando

Giro dorsal semicircular lateral saltando

Defesa interna externa com a perna esticada

Defesa externa interna com a perna esticada

Defesa interna externa com flexao e extensao

Frontal semicircular posterior saltando e semicircular posterior saltando

Lateral posterior saltando e lateral posterior saltando

70 kata - 20 movimentos

80 kata - 15 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao e fazer uma luta de 1

minuto para se graduar de faixa

FAlXAROXA

Duplo com a mao fechada

Duplo com a mao aberta

Duplo no peito e no abdomen

38

IGiro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Frontal duplo com flexao e extensao

bull Anterior semicircular inverso e semicircular

Semicircular anterior saltando e inverso com 0 calcanhar

Ataque de mao duplo no peito e no abdomen frontal e giro dorsaL

go kata - 13 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programayao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

Chute frontal e ataque de mao frontal no rosto

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto e ataque de mao frontal no

abdomen

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e ataque de mao frontal no peito

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e chute frontaL

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen ataque de mao frontal no peito e chute frontaL

10deg kata - 26 movimentos

39

Para que 0 aluno se gradue faixa preta devera estar bem preparado

fisicamentesaber ensinar menos graduadossaber os programas de faixas

anteriores e fazer um exame de faixa na federayaocom provas sobre 0 historico

do estilofilosofias moraistestes fisicos tecnicos e lutas

FAIXA PRETA

o aluno comeya a aprender quedas e luta de chao tambem iniciando com

armas marciais tais como nunchaco bastao tonfa E defesas pessoais de

desarmamento

TECNICAS DE CHAo DE 1deg DAN

1 Dar barrigada com apoio das maos no abdomen do adversario e girar

2 Travar uma das pernas do adversario e girar para 0 lade da perna presa (travada)

3 Travar uma das pernas do adversario e estender um dos brayos que estara

aprisionado no solo e girar para 0 lado que estendeu

4 Puxar uma das maos do adversario e girar para 0 lado da mao aprisionada

5 Estrangulamento com os brayos estendidos

6 Aplicar chave de brayo com 0 adversario na guarda

7 Executar estrangulamento com os nos dos dedos

8 Executar chave de perna com afastamento lateral das duas pernas

9 Romper a guarda do adversario e montar

10 Executar a chave de pe

11 Imobilizar de lado

12 Imobilizar por cima da cabeya

13 Fazer evoluyoes sobre 0 adversario

14 Proteger-se com os cotovelos e girar 0 corpo executando a cortada

15 Saida de gravata lateral deitado

Iniciantes

TREINADOS

31

TABELA UTILIZADA NA APLICAltAo DOS TESTES

ImpulsaoAtleta Idade Leger vertical Imp horiz Flexao

1 21 3 28 221 292 18 10 63 269 503 35 5 34 193 384 21 9 68 262 515 29 6 39 255 426 18 4 40 19 227 18 8 47 23 258 18 10 45 28 309 19 10 40 27 2010 22 5 57 24 3411 23 7 47 22 3012 33 2 44 2 3313 30 5 31 22 23

MEDIADESVPAD

234615385 646153846613209296 275727476

448461538 234615385 328461538118942994 030609199 100320001

1 20 8 45 28 492 33 10 47 26 583 18 11 75 290 554 20 10 58 24 535 22 12 69 281 436 28 10 49 255 557 19 II 55 271 528 35 9 71 283 569 23 9 5] 238 5410 34 II 67 234 6]II 19 7 44 222 3912 21 10 52 283 5113 24 9 56 279 55

M~DIADESVPAD

melhora

243076923 97692307761153443 13634421

511904762

568461538 2605 523846154104390785 022170824 593771086

267581475 110327869 594847775

32

ANEXOS

33

DIVISAo DE APRENDIZAGEM DE FAIXAS DOKARATE KATA SHUBU-DO-RYU (SENA2001)

Por ordem de faixas

FAIXA BRANCA

bull Frontal no rosto

bull Frontal no peito

bull Frontal no abdomen

bull vertical

bull Semicircular com a mao fechada

bull Semicircular com a mao aberta

bull Cubital superior com a mao fechada

bull Radial com a mao fechada

bull Cubital inferior com a mao fechada

bull frontal

bull semicircular

bull lateral

Frontal anterior saltando

bull Giro dorsal

bull Cubital superior com a mao fechada

34

Radial com a mao fechada

Cubital inferior com a mao fechada

10 kata - 10 movimentos

20 kata - 10 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao para se graduar de faixa

FAIXA AMARELA

Lateral no rosto

Semicircular com 0 cotovelo

Martelo com a mao fechada

Martelo com a mao aberta

Semicircular cubital externa com a mao fechada

Semicircular cubital externa com a mao aberta

Lateral anterior

bull Anterior com 0 calcanhar

Semicircular (com a parte inf~[ior do pe

Giro dorsal com 0 calcanhar

35

Cubital superior com a mao fechada

Cubital superior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

IRadial com a mao fechada

Radial com a mao aberta

Palmar externa-interna

Cubital inferior com a mao fechada

Cubital inferior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

3deg kata - 16 movimentos

bull 4deg kata - 22 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao para se graduar de faixa

FAIXA LARANJA

Com todos os dedos

Com medio e indicador

Com polegar e indicador

Frontal com 0 cotovelo

Giro dorsal com 0 cotovelo - espetando

36

bull Anterior semicircular inverso

bull Anterior com 0 calcanhar saltando

bull Lateral posterior saltando

bull Defesa palmar de baixo para cima

bull Defesa palmar externa-interna

bull Defesa cruzada com a mao fechada

bull Frontal giro dorsal e ataque martelo com a mao fechada

bull Semicircular giro dorsal semicircular e ataque de mao frontal (na base

frontal)

bull 5deg kata - 16 movimentos

bull 6deg kata - 14 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

FAIXA VERDE

bull Duplo alternado na direltao do rosto

bull Duplo alternado na direltao do peito

bull Duplo alternado na direltao do abdomen

37

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao

Giro dorsal semicircular

Giro dorsal semicircular lateral

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Giro dorsal semicircular saltando

Giro dorsal semicircular lateral saltando

Defesa interna externa com a perna esticada

Defesa externa interna com a perna esticada

Defesa interna externa com flexao e extensao

Frontal semicircular posterior saltando e semicircular posterior saltando

Lateral posterior saltando e lateral posterior saltando

70 kata - 20 movimentos

80 kata - 15 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao e fazer uma luta de 1

minuto para se graduar de faixa

FAlXAROXA

Duplo com a mao fechada

Duplo com a mao aberta

Duplo no peito e no abdomen

38

IGiro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Frontal duplo com flexao e extensao

bull Anterior semicircular inverso e semicircular

Semicircular anterior saltando e inverso com 0 calcanhar

Ataque de mao duplo no peito e no abdomen frontal e giro dorsaL

go kata - 13 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programayao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

Chute frontal e ataque de mao frontal no rosto

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto e ataque de mao frontal no

abdomen

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e ataque de mao frontal no peito

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e chute frontaL

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen ataque de mao frontal no peito e chute frontaL

10deg kata - 26 movimentos

39

Para que 0 aluno se gradue faixa preta devera estar bem preparado

fisicamentesaber ensinar menos graduadossaber os programas de faixas

anteriores e fazer um exame de faixa na federayaocom provas sobre 0 historico

do estilofilosofias moraistestes fisicos tecnicos e lutas

FAIXA PRETA

o aluno comeya a aprender quedas e luta de chao tambem iniciando com

armas marciais tais como nunchaco bastao tonfa E defesas pessoais de

desarmamento

TECNICAS DE CHAo DE 1deg DAN

1 Dar barrigada com apoio das maos no abdomen do adversario e girar

2 Travar uma das pernas do adversario e girar para 0 lade da perna presa (travada)

3 Travar uma das pernas do adversario e estender um dos brayos que estara

aprisionado no solo e girar para 0 lado que estendeu

4 Puxar uma das maos do adversario e girar para 0 lado da mao aprisionada

5 Estrangulamento com os brayos estendidos

6 Aplicar chave de brayo com 0 adversario na guarda

7 Executar estrangulamento com os nos dos dedos

8 Executar chave de perna com afastamento lateral das duas pernas

9 Romper a guarda do adversario e montar

10 Executar a chave de pe

11 Imobilizar de lado

12 Imobilizar por cima da cabeya

13 Fazer evoluyoes sobre 0 adversario

14 Proteger-se com os cotovelos e girar 0 corpo executando a cortada

15 Saida de gravata lateral deitado

32

ANEXOS

33

DIVISAo DE APRENDIZAGEM DE FAIXAS DOKARATE KATA SHUBU-DO-RYU (SENA2001)

Por ordem de faixas

FAIXA BRANCA

bull Frontal no rosto

bull Frontal no peito

bull Frontal no abdomen

bull vertical

bull Semicircular com a mao fechada

bull Semicircular com a mao aberta

bull Cubital superior com a mao fechada

bull Radial com a mao fechada

bull Cubital inferior com a mao fechada

bull frontal

bull semicircular

bull lateral

Frontal anterior saltando

bull Giro dorsal

bull Cubital superior com a mao fechada

34

Radial com a mao fechada

Cubital inferior com a mao fechada

10 kata - 10 movimentos

20 kata - 10 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao para se graduar de faixa

FAIXA AMARELA

Lateral no rosto

Semicircular com 0 cotovelo

Martelo com a mao fechada

Martelo com a mao aberta

Semicircular cubital externa com a mao fechada

Semicircular cubital externa com a mao aberta

Lateral anterior

bull Anterior com 0 calcanhar

Semicircular (com a parte inf~[ior do pe

Giro dorsal com 0 calcanhar

35

Cubital superior com a mao fechada

Cubital superior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

IRadial com a mao fechada

Radial com a mao aberta

Palmar externa-interna

Cubital inferior com a mao fechada

Cubital inferior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

3deg kata - 16 movimentos

bull 4deg kata - 22 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao para se graduar de faixa

FAIXA LARANJA

Com todos os dedos

Com medio e indicador

Com polegar e indicador

Frontal com 0 cotovelo

Giro dorsal com 0 cotovelo - espetando

36

bull Anterior semicircular inverso

bull Anterior com 0 calcanhar saltando

bull Lateral posterior saltando

bull Defesa palmar de baixo para cima

bull Defesa palmar externa-interna

bull Defesa cruzada com a mao fechada

bull Frontal giro dorsal e ataque martelo com a mao fechada

bull Semicircular giro dorsal semicircular e ataque de mao frontal (na base

frontal)

bull 5deg kata - 16 movimentos

bull 6deg kata - 14 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

FAIXA VERDE

bull Duplo alternado na direltao do rosto

bull Duplo alternado na direltao do peito

bull Duplo alternado na direltao do abdomen

37

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao

Giro dorsal semicircular

Giro dorsal semicircular lateral

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Giro dorsal semicircular saltando

Giro dorsal semicircular lateral saltando

Defesa interna externa com a perna esticada

Defesa externa interna com a perna esticada

Defesa interna externa com flexao e extensao

Frontal semicircular posterior saltando e semicircular posterior saltando

Lateral posterior saltando e lateral posterior saltando

70 kata - 20 movimentos

80 kata - 15 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao e fazer uma luta de 1

minuto para se graduar de faixa

FAlXAROXA

Duplo com a mao fechada

Duplo com a mao aberta

Duplo no peito e no abdomen

38

IGiro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Frontal duplo com flexao e extensao

bull Anterior semicircular inverso e semicircular

Semicircular anterior saltando e inverso com 0 calcanhar

Ataque de mao duplo no peito e no abdomen frontal e giro dorsaL

go kata - 13 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programayao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

Chute frontal e ataque de mao frontal no rosto

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto e ataque de mao frontal no

abdomen

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e ataque de mao frontal no peito

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e chute frontaL

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen ataque de mao frontal no peito e chute frontaL

10deg kata - 26 movimentos

39

Para que 0 aluno se gradue faixa preta devera estar bem preparado

fisicamentesaber ensinar menos graduadossaber os programas de faixas

anteriores e fazer um exame de faixa na federayaocom provas sobre 0 historico

do estilofilosofias moraistestes fisicos tecnicos e lutas

FAIXA PRETA

o aluno comeya a aprender quedas e luta de chao tambem iniciando com

armas marciais tais como nunchaco bastao tonfa E defesas pessoais de

desarmamento

TECNICAS DE CHAo DE 1deg DAN

1 Dar barrigada com apoio das maos no abdomen do adversario e girar

2 Travar uma das pernas do adversario e girar para 0 lade da perna presa (travada)

3 Travar uma das pernas do adversario e estender um dos brayos que estara

aprisionado no solo e girar para 0 lado que estendeu

4 Puxar uma das maos do adversario e girar para 0 lado da mao aprisionada

5 Estrangulamento com os brayos estendidos

6 Aplicar chave de brayo com 0 adversario na guarda

7 Executar estrangulamento com os nos dos dedos

8 Executar chave de perna com afastamento lateral das duas pernas

9 Romper a guarda do adversario e montar

10 Executar a chave de pe

11 Imobilizar de lado

12 Imobilizar por cima da cabeya

13 Fazer evoluyoes sobre 0 adversario

14 Proteger-se com os cotovelos e girar 0 corpo executando a cortada

15 Saida de gravata lateral deitado

33

DIVISAo DE APRENDIZAGEM DE FAIXAS DOKARATE KATA SHUBU-DO-RYU (SENA2001)

Por ordem de faixas

FAIXA BRANCA

bull Frontal no rosto

bull Frontal no peito

bull Frontal no abdomen

bull vertical

bull Semicircular com a mao fechada

bull Semicircular com a mao aberta

bull Cubital superior com a mao fechada

bull Radial com a mao fechada

bull Cubital inferior com a mao fechada

bull frontal

bull semicircular

bull lateral

Frontal anterior saltando

bull Giro dorsal

bull Cubital superior com a mao fechada

34

Radial com a mao fechada

Cubital inferior com a mao fechada

10 kata - 10 movimentos

20 kata - 10 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao para se graduar de faixa

FAIXA AMARELA

Lateral no rosto

Semicircular com 0 cotovelo

Martelo com a mao fechada

Martelo com a mao aberta

Semicircular cubital externa com a mao fechada

Semicircular cubital externa com a mao aberta

Lateral anterior

bull Anterior com 0 calcanhar

Semicircular (com a parte inf~[ior do pe

Giro dorsal com 0 calcanhar

35

Cubital superior com a mao fechada

Cubital superior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

IRadial com a mao fechada

Radial com a mao aberta

Palmar externa-interna

Cubital inferior com a mao fechada

Cubital inferior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

3deg kata - 16 movimentos

bull 4deg kata - 22 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao para se graduar de faixa

FAIXA LARANJA

Com todos os dedos

Com medio e indicador

Com polegar e indicador

Frontal com 0 cotovelo

Giro dorsal com 0 cotovelo - espetando

36

bull Anterior semicircular inverso

bull Anterior com 0 calcanhar saltando

bull Lateral posterior saltando

bull Defesa palmar de baixo para cima

bull Defesa palmar externa-interna

bull Defesa cruzada com a mao fechada

bull Frontal giro dorsal e ataque martelo com a mao fechada

bull Semicircular giro dorsal semicircular e ataque de mao frontal (na base

frontal)

bull 5deg kata - 16 movimentos

bull 6deg kata - 14 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

FAIXA VERDE

bull Duplo alternado na direltao do rosto

bull Duplo alternado na direltao do peito

bull Duplo alternado na direltao do abdomen

37

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao

Giro dorsal semicircular

Giro dorsal semicircular lateral

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Giro dorsal semicircular saltando

Giro dorsal semicircular lateral saltando

Defesa interna externa com a perna esticada

Defesa externa interna com a perna esticada

Defesa interna externa com flexao e extensao

Frontal semicircular posterior saltando e semicircular posterior saltando

Lateral posterior saltando e lateral posterior saltando

70 kata - 20 movimentos

80 kata - 15 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao e fazer uma luta de 1

minuto para se graduar de faixa

FAlXAROXA

Duplo com a mao fechada

Duplo com a mao aberta

Duplo no peito e no abdomen

38

IGiro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Frontal duplo com flexao e extensao

bull Anterior semicircular inverso e semicircular

Semicircular anterior saltando e inverso com 0 calcanhar

Ataque de mao duplo no peito e no abdomen frontal e giro dorsaL

go kata - 13 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programayao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

Chute frontal e ataque de mao frontal no rosto

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto e ataque de mao frontal no

abdomen

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e ataque de mao frontal no peito

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e chute frontaL

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen ataque de mao frontal no peito e chute frontaL

10deg kata - 26 movimentos

39

Para que 0 aluno se gradue faixa preta devera estar bem preparado

fisicamentesaber ensinar menos graduadossaber os programas de faixas

anteriores e fazer um exame de faixa na federayaocom provas sobre 0 historico

do estilofilosofias moraistestes fisicos tecnicos e lutas

FAIXA PRETA

o aluno comeya a aprender quedas e luta de chao tambem iniciando com

armas marciais tais como nunchaco bastao tonfa E defesas pessoais de

desarmamento

TECNICAS DE CHAo DE 1deg DAN

1 Dar barrigada com apoio das maos no abdomen do adversario e girar

2 Travar uma das pernas do adversario e girar para 0 lade da perna presa (travada)

3 Travar uma das pernas do adversario e estender um dos brayos que estara

aprisionado no solo e girar para 0 lado que estendeu

4 Puxar uma das maos do adversario e girar para 0 lado da mao aprisionada

5 Estrangulamento com os brayos estendidos

6 Aplicar chave de brayo com 0 adversario na guarda

7 Executar estrangulamento com os nos dos dedos

8 Executar chave de perna com afastamento lateral das duas pernas

9 Romper a guarda do adversario e montar

10 Executar a chave de pe

11 Imobilizar de lado

12 Imobilizar por cima da cabeya

13 Fazer evoluyoes sobre 0 adversario

14 Proteger-se com os cotovelos e girar 0 corpo executando a cortada

15 Saida de gravata lateral deitado

34

Radial com a mao fechada

Cubital inferior com a mao fechada

10 kata - 10 movimentos

20 kata - 10 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao para se graduar de faixa

FAIXA AMARELA

Lateral no rosto

Semicircular com 0 cotovelo

Martelo com a mao fechada

Martelo com a mao aberta

Semicircular cubital externa com a mao fechada

Semicircular cubital externa com a mao aberta

Lateral anterior

bull Anterior com 0 calcanhar

Semicircular (com a parte inf~[ior do pe

Giro dorsal com 0 calcanhar

35

Cubital superior com a mao fechada

Cubital superior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

IRadial com a mao fechada

Radial com a mao aberta

Palmar externa-interna

Cubital inferior com a mao fechada

Cubital inferior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

3deg kata - 16 movimentos

bull 4deg kata - 22 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao para se graduar de faixa

FAIXA LARANJA

Com todos os dedos

Com medio e indicador

Com polegar e indicador

Frontal com 0 cotovelo

Giro dorsal com 0 cotovelo - espetando

36

bull Anterior semicircular inverso

bull Anterior com 0 calcanhar saltando

bull Lateral posterior saltando

bull Defesa palmar de baixo para cima

bull Defesa palmar externa-interna

bull Defesa cruzada com a mao fechada

bull Frontal giro dorsal e ataque martelo com a mao fechada

bull Semicircular giro dorsal semicircular e ataque de mao frontal (na base

frontal)

bull 5deg kata - 16 movimentos

bull 6deg kata - 14 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

FAIXA VERDE

bull Duplo alternado na direltao do rosto

bull Duplo alternado na direltao do peito

bull Duplo alternado na direltao do abdomen

37

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao

Giro dorsal semicircular

Giro dorsal semicircular lateral

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Giro dorsal semicircular saltando

Giro dorsal semicircular lateral saltando

Defesa interna externa com a perna esticada

Defesa externa interna com a perna esticada

Defesa interna externa com flexao e extensao

Frontal semicircular posterior saltando e semicircular posterior saltando

Lateral posterior saltando e lateral posterior saltando

70 kata - 20 movimentos

80 kata - 15 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao e fazer uma luta de 1

minuto para se graduar de faixa

FAlXAROXA

Duplo com a mao fechada

Duplo com a mao aberta

Duplo no peito e no abdomen

38

IGiro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Frontal duplo com flexao e extensao

bull Anterior semicircular inverso e semicircular

Semicircular anterior saltando e inverso com 0 calcanhar

Ataque de mao duplo no peito e no abdomen frontal e giro dorsaL

go kata - 13 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programayao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

Chute frontal e ataque de mao frontal no rosto

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto e ataque de mao frontal no

abdomen

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e ataque de mao frontal no peito

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e chute frontaL

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen ataque de mao frontal no peito e chute frontaL

10deg kata - 26 movimentos

39

Para que 0 aluno se gradue faixa preta devera estar bem preparado

fisicamentesaber ensinar menos graduadossaber os programas de faixas

anteriores e fazer um exame de faixa na federayaocom provas sobre 0 historico

do estilofilosofias moraistestes fisicos tecnicos e lutas

FAIXA PRETA

o aluno comeya a aprender quedas e luta de chao tambem iniciando com

armas marciais tais como nunchaco bastao tonfa E defesas pessoais de

desarmamento

TECNICAS DE CHAo DE 1deg DAN

1 Dar barrigada com apoio das maos no abdomen do adversario e girar

2 Travar uma das pernas do adversario e girar para 0 lade da perna presa (travada)

3 Travar uma das pernas do adversario e estender um dos brayos que estara

aprisionado no solo e girar para 0 lado que estendeu

4 Puxar uma das maos do adversario e girar para 0 lado da mao aprisionada

5 Estrangulamento com os brayos estendidos

6 Aplicar chave de brayo com 0 adversario na guarda

7 Executar estrangulamento com os nos dos dedos

8 Executar chave de perna com afastamento lateral das duas pernas

9 Romper a guarda do adversario e montar

10 Executar a chave de pe

11 Imobilizar de lado

12 Imobilizar por cima da cabeya

13 Fazer evoluyoes sobre 0 adversario

14 Proteger-se com os cotovelos e girar 0 corpo executando a cortada

15 Saida de gravata lateral deitado

35

Cubital superior com a mao fechada

Cubital superior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

IRadial com a mao fechada

Radial com a mao aberta

Palmar externa-interna

Cubital inferior com a mao fechada

Cubital inferior com a mao aberta

Defesa cruzada com a mao aberta

3deg kata - 16 movimentos

bull 4deg kata - 22 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao para se graduar de faixa

FAIXA LARANJA

Com todos os dedos

Com medio e indicador

Com polegar e indicador

Frontal com 0 cotovelo

Giro dorsal com 0 cotovelo - espetando

36

bull Anterior semicircular inverso

bull Anterior com 0 calcanhar saltando

bull Lateral posterior saltando

bull Defesa palmar de baixo para cima

bull Defesa palmar externa-interna

bull Defesa cruzada com a mao fechada

bull Frontal giro dorsal e ataque martelo com a mao fechada

bull Semicircular giro dorsal semicircular e ataque de mao frontal (na base

frontal)

bull 5deg kata - 16 movimentos

bull 6deg kata - 14 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

FAIXA VERDE

bull Duplo alternado na direltao do rosto

bull Duplo alternado na direltao do peito

bull Duplo alternado na direltao do abdomen

37

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao

Giro dorsal semicircular

Giro dorsal semicircular lateral

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Giro dorsal semicircular saltando

Giro dorsal semicircular lateral saltando

Defesa interna externa com a perna esticada

Defesa externa interna com a perna esticada

Defesa interna externa com flexao e extensao

Frontal semicircular posterior saltando e semicircular posterior saltando

Lateral posterior saltando e lateral posterior saltando

70 kata - 20 movimentos

80 kata - 15 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao e fazer uma luta de 1

minuto para se graduar de faixa

FAlXAROXA

Duplo com a mao fechada

Duplo com a mao aberta

Duplo no peito e no abdomen

38

IGiro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Frontal duplo com flexao e extensao

bull Anterior semicircular inverso e semicircular

Semicircular anterior saltando e inverso com 0 calcanhar

Ataque de mao duplo no peito e no abdomen frontal e giro dorsaL

go kata - 13 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programayao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

Chute frontal e ataque de mao frontal no rosto

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto e ataque de mao frontal no

abdomen

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e ataque de mao frontal no peito

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e chute frontaL

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen ataque de mao frontal no peito e chute frontaL

10deg kata - 26 movimentos

39

Para que 0 aluno se gradue faixa preta devera estar bem preparado

fisicamentesaber ensinar menos graduadossaber os programas de faixas

anteriores e fazer um exame de faixa na federayaocom provas sobre 0 historico

do estilofilosofias moraistestes fisicos tecnicos e lutas

FAIXA PRETA

o aluno comeya a aprender quedas e luta de chao tambem iniciando com

armas marciais tais como nunchaco bastao tonfa E defesas pessoais de

desarmamento

TECNICAS DE CHAo DE 1deg DAN

1 Dar barrigada com apoio das maos no abdomen do adversario e girar

2 Travar uma das pernas do adversario e girar para 0 lade da perna presa (travada)

3 Travar uma das pernas do adversario e estender um dos brayos que estara

aprisionado no solo e girar para 0 lado que estendeu

4 Puxar uma das maos do adversario e girar para 0 lado da mao aprisionada

5 Estrangulamento com os brayos estendidos

6 Aplicar chave de brayo com 0 adversario na guarda

7 Executar estrangulamento com os nos dos dedos

8 Executar chave de perna com afastamento lateral das duas pernas

9 Romper a guarda do adversario e montar

10 Executar a chave de pe

11 Imobilizar de lado

12 Imobilizar por cima da cabeya

13 Fazer evoluyoes sobre 0 adversario

14 Proteger-se com os cotovelos e girar 0 corpo executando a cortada

15 Saida de gravata lateral deitado

36

bull Anterior semicircular inverso

bull Anterior com 0 calcanhar saltando

bull Lateral posterior saltando

bull Defesa palmar de baixo para cima

bull Defesa palmar externa-interna

bull Defesa cruzada com a mao fechada

bull Frontal giro dorsal e ataque martelo com a mao fechada

bull Semicircular giro dorsal semicircular e ataque de mao frontal (na base

frontal)

bull 5deg kata - 16 movimentos

bull 6deg kata - 14 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programaltao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

FAIXA VERDE

bull Duplo alternado na direltao do rosto

bull Duplo alternado na direltao do peito

bull Duplo alternado na direltao do abdomen

37

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao

Giro dorsal semicircular

Giro dorsal semicircular lateral

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Giro dorsal semicircular saltando

Giro dorsal semicircular lateral saltando

Defesa interna externa com a perna esticada

Defesa externa interna com a perna esticada

Defesa interna externa com flexao e extensao

Frontal semicircular posterior saltando e semicircular posterior saltando

Lateral posterior saltando e lateral posterior saltando

70 kata - 20 movimentos

80 kata - 15 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao e fazer uma luta de 1

minuto para se graduar de faixa

FAlXAROXA

Duplo com a mao fechada

Duplo com a mao aberta

Duplo no peito e no abdomen

38

IGiro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Frontal duplo com flexao e extensao

bull Anterior semicircular inverso e semicircular

Semicircular anterior saltando e inverso com 0 calcanhar

Ataque de mao duplo no peito e no abdomen frontal e giro dorsaL

go kata - 13 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programayao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

Chute frontal e ataque de mao frontal no rosto

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto e ataque de mao frontal no

abdomen

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e ataque de mao frontal no peito

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e chute frontaL

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen ataque de mao frontal no peito e chute frontaL

10deg kata - 26 movimentos

39

Para que 0 aluno se gradue faixa preta devera estar bem preparado

fisicamentesaber ensinar menos graduadossaber os programas de faixas

anteriores e fazer um exame de faixa na federayaocom provas sobre 0 historico

do estilofilosofias moraistestes fisicos tecnicos e lutas

FAIXA PRETA

o aluno comeya a aprender quedas e luta de chao tambem iniciando com

armas marciais tais como nunchaco bastao tonfa E defesas pessoais de

desarmamento

TECNICAS DE CHAo DE 1deg DAN

1 Dar barrigada com apoio das maos no abdomen do adversario e girar

2 Travar uma das pernas do adversario e girar para 0 lade da perna presa (travada)

3 Travar uma das pernas do adversario e estender um dos brayos que estara

aprisionado no solo e girar para 0 lado que estendeu

4 Puxar uma das maos do adversario e girar para 0 lado da mao aprisionada

5 Estrangulamento com os brayos estendidos

6 Aplicar chave de brayo com 0 adversario na guarda

7 Executar estrangulamento com os nos dos dedos

8 Executar chave de perna com afastamento lateral das duas pernas

9 Romper a guarda do adversario e montar

10 Executar a chave de pe

11 Imobilizar de lado

12 Imobilizar por cima da cabeya

13 Fazer evoluyoes sobre 0 adversario

14 Proteger-se com os cotovelos e girar 0 corpo executando a cortada

15 Saida de gravata lateral deitado

37

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao

Giro dorsal semicircular

Giro dorsal semicircular lateral

Giro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Giro dorsal semicircular saltando

Giro dorsal semicircular lateral saltando

Defesa interna externa com a perna esticada

Defesa externa interna com a perna esticada

Defesa interna externa com flexao e extensao

Frontal semicircular posterior saltando e semicircular posterior saltando

Lateral posterior saltando e lateral posterior saltando

70 kata - 20 movimentos

80 kata - 15 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programacao e fazer uma luta de 1

minuto para se graduar de faixa

FAlXAROXA

Duplo com a mao fechada

Duplo com a mao aberta

Duplo no peito e no abdomen

38

IGiro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Frontal duplo com flexao e extensao

bull Anterior semicircular inverso e semicircular

Semicircular anterior saltando e inverso com 0 calcanhar

Ataque de mao duplo no peito e no abdomen frontal e giro dorsaL

go kata - 13 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programayao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

Chute frontal e ataque de mao frontal no rosto

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto e ataque de mao frontal no

abdomen

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e ataque de mao frontal no peito

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e chute frontaL

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen ataque de mao frontal no peito e chute frontaL

10deg kata - 26 movimentos

39

Para que 0 aluno se gradue faixa preta devera estar bem preparado

fisicamentesaber ensinar menos graduadossaber os programas de faixas

anteriores e fazer um exame de faixa na federayaocom provas sobre 0 historico

do estilofilosofias moraistestes fisicos tecnicos e lutas

FAIXA PRETA

o aluno comeya a aprender quedas e luta de chao tambem iniciando com

armas marciais tais como nunchaco bastao tonfa E defesas pessoais de

desarmamento

TECNICAS DE CHAo DE 1deg DAN

1 Dar barrigada com apoio das maos no abdomen do adversario e girar

2 Travar uma das pernas do adversario e girar para 0 lade da perna presa (travada)

3 Travar uma das pernas do adversario e estender um dos brayos que estara

aprisionado no solo e girar para 0 lado que estendeu

4 Puxar uma das maos do adversario e girar para 0 lado da mao aprisionada

5 Estrangulamento com os brayos estendidos

6 Aplicar chave de brayo com 0 adversario na guarda

7 Executar estrangulamento com os nos dos dedos

8 Executar chave de perna com afastamento lateral das duas pernas

9 Romper a guarda do adversario e montar

10 Executar a chave de pe

11 Imobilizar de lado

12 Imobilizar por cima da cabeya

13 Fazer evoluyoes sobre 0 adversario

14 Proteger-se com os cotovelos e girar 0 corpo executando a cortada

15 Saida de gravata lateral deitado

38

IGiro dorsal com 0 calcanhar com flexao e extensao saltando

Frontal duplo com flexao e extensao

bull Anterior semicircular inverso e semicircular

Semicircular anterior saltando e inverso com 0 calcanhar

Ataque de mao duplo no peito e no abdomen frontal e giro dorsaL

go kata - 13 movimentos

o aluno tera de saber toda esta programayao e fazer uma luta de 1 minuto para

se graduar de faixa

Chute frontal e ataque de mao frontal no rosto

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto e ataque de mao frontal no

abdomen

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e ataque de mao frontal no peito

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen e chute frontaL

Chute frontal ataque de mao frontal no rosto ataque de mao frontal no

abdomen ataque de mao frontal no peito e chute frontaL

10deg kata - 26 movimentos

39

Para que 0 aluno se gradue faixa preta devera estar bem preparado

fisicamentesaber ensinar menos graduadossaber os programas de faixas

anteriores e fazer um exame de faixa na federayaocom provas sobre 0 historico

do estilofilosofias moraistestes fisicos tecnicos e lutas

FAIXA PRETA

o aluno comeya a aprender quedas e luta de chao tambem iniciando com

armas marciais tais como nunchaco bastao tonfa E defesas pessoais de

desarmamento

TECNICAS DE CHAo DE 1deg DAN

1 Dar barrigada com apoio das maos no abdomen do adversario e girar

2 Travar uma das pernas do adversario e girar para 0 lade da perna presa (travada)

3 Travar uma das pernas do adversario e estender um dos brayos que estara

aprisionado no solo e girar para 0 lado que estendeu

4 Puxar uma das maos do adversario e girar para 0 lado da mao aprisionada

5 Estrangulamento com os brayos estendidos

6 Aplicar chave de brayo com 0 adversario na guarda

7 Executar estrangulamento com os nos dos dedos

8 Executar chave de perna com afastamento lateral das duas pernas

9 Romper a guarda do adversario e montar

10 Executar a chave de pe

11 Imobilizar de lado

12 Imobilizar por cima da cabeya

13 Fazer evoluyoes sobre 0 adversario

14 Proteger-se com os cotovelos e girar 0 corpo executando a cortada

15 Saida de gravata lateral deitado

39

Para que 0 aluno se gradue faixa preta devera estar bem preparado

fisicamentesaber ensinar menos graduadossaber os programas de faixas

anteriores e fazer um exame de faixa na federayaocom provas sobre 0 historico

do estilofilosofias moraistestes fisicos tecnicos e lutas

FAIXA PRETA

o aluno comeya a aprender quedas e luta de chao tambem iniciando com

armas marciais tais como nunchaco bastao tonfa E defesas pessoais de

desarmamento

TECNICAS DE CHAo DE 1deg DAN

1 Dar barrigada com apoio das maos no abdomen do adversario e girar

2 Travar uma das pernas do adversario e girar para 0 lade da perna presa (travada)

3 Travar uma das pernas do adversario e estender um dos brayos que estara

aprisionado no solo e girar para 0 lado que estendeu

4 Puxar uma das maos do adversario e girar para 0 lado da mao aprisionada

5 Estrangulamento com os brayos estendidos

6 Aplicar chave de brayo com 0 adversario na guarda

7 Executar estrangulamento com os nos dos dedos

8 Executar chave de perna com afastamento lateral das duas pernas

9 Romper a guarda do adversario e montar

10 Executar a chave de pe

11 Imobilizar de lado

12 Imobilizar por cima da cabeya

13 Fazer evoluyoes sobre 0 adversario

14 Proteger-se com os cotovelos e girar 0 corpo executando a cortada

15 Saida de gravata lateral deitado