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APOIO AO PLANEJAMENTO E GESTÃO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA E
INOVAÇÃO NA SUCEN
PRODUTO 3 - CAPACITAÇÃO EM TEMAS DE GESTÃO DA PESQUISA E DA
INOVAÇÃO
CAMPINAS, SETEMBRO DE 2010
2
Apresentação e Objetivos
Este documento apresenta as atividades relacionadas ao Produto 3 do projeto
Apoio ao planejamento e gestão das atividades de pesquisa e inovação na Sucen.
O objetivo central é a capacitação de técnicos e pesquisadores da Sucen nos temas
de planejamento e gestão das atividades de pesquisa, desenvolvimento e
inovação.
Tais atividades foram realizadas por diferentes meios: reuniões com a Direção da
Superintendência, com a coordenação dos trabalhos deste projeto e demais
técnicos e pesquisadores da Sucen, realização de dois exercícios junto a servidores
da casa e quatro mini-cursos em temas afeitos à gestão da P&D e inovação.
Segue a descrição das atividades entre fevereiro e setembro de 2010, divididas
entre as reuniões de trabalho, os exercícios entre especialistas e os mini-cursos.
3.1 Reuniões de trabalho
A realização destas atividades ocorreu durante todo o desenvolvimento do projeto,
por meio de encontros com a direção e com os pesquisadores da Sucen, a partir de
diferentes formas.
Foram criadas duas instâncias para o acompanhamento e direcionamento das
atividades do projeto: O Grupo Orientador e o Grupo Executor. Esse
gerenciamento foi montado com a intenção de interação permanente entre as
equipes, explorando as vantagens de fluxos top down e bottom up. As atribuições
e composição dos grupos foram as seguintes:
Grupo Orientador, com a função de dar orientação e suporte político e
institucional ao projeto. Sua composição contou com o Dr. Affonso Viviani Júnior,
com o chefe de gabinete, coordenadores e pesquisadores da Sucen e
pesquisadores do GEOPI/Unicamp. Foram realizadas 3 reuniões durante a vigência
dos trabalhos,
Grupo Executivo, com a função de gerenciar e apoiar as atividades do
projeto. Sua composição contou com a Assessora Científica da Superintendência e
pesquisadores da Sucen, assim como a equipe do Geopi/Unicamp.
O quadro abaixo apresenta as reuniões de trabalho realizadas entre a equipe do
GEOPI/DPCT e a Sucen e os temas centrais discutidos em cada ocasião, nas quais
foram acertados detalhes sobre o trabalho e o andamento das atividades, além da
discussão dos resultados parciais e finais alcançados.
O quadro abaixo traz as datas, os locais, os participantes, a pauta e as discussões
e algumas observações sobre as reuniões realizadas.
3
Data Local Participantes Pauta e Discussões Observações
11 de fevereiro Sede da Sucen
Sucen: Dr. Afonso, Dalva, Horácio,
Virgília e Maria Lúcia
GEOPI/DPCT: Ma. Beatriz, Sergio e
Rosana
Apresentação da organização da Sucen;
apresentação do GEOPI/DPCT e do
projeto
Reunião levantou subsídios
para a elaboração do Plano de
Trabalho revisado e
detalhado, o qual foi entregue
à Sucen em 1o de março
5 de março DPCT/Unicamp
Sucen: Virgília
GEOPI/DPCT: Ma. Beatriz, Sergio,
Rosana e Carolina
1. Revisão do plano de trabalho
(atividades, grupos e cronograma)
2. Apresentação do levantamento
dos grupos de pesquisa da Sucen no
Diretório de Pesquisa do CNPq (para
validar)
3. Apresentação de listas de outras
sub-áreas do conhecimento que têm
finalidade com os trabalhos da Sucen
(para validar)
4. Apresentação de planilha com
itens a serem levantados sobre os
projetos de pesquisa da Sucen entre os
anos de 2006 a 2009
5. Levantamento dos laboratórios
da Sucen e suas atividades de pesquisa
(a partir de planilha excel com o início
do levantamento)
6. Próximas reuniões e mini-cursos:
datas e pauta
Reunião orientou o
desenvolvimento das
atividades do projeto
19 de março Sede da Sucen
Sucen: Grupo de estudo
GEOPI/DPCT: Ma. Beatriz, Sergio,
Rosana e Carolina
Apresentação do Projeto revisado;
primeiros levantamentos e análises
realizados; próximos passos
Acertos sobre o exercício
realizado no dia 31 de março
31 de março Sede da Sucen
Sucen: Grupo de estudo
GEOPI/DPCT: Ma. Beatriz, Rosana,
Carolina e Claudenicio Ferreira
(CTI/MCT)
Discussão sobre temas e elementos
críticos para a gestão da P&D e da
inovação na Sucen
Exercício realizado sobre uma
agenda estruturada sobre
temas propostos pela equipe
GEOPI/DPCT
26 de abril DPCT/Unicamp
Sucen: Virgília
GEOPI/DPCT: Ma. Beatriz, Sergio e
Carolina
Balanço dos trabalhos e revisão da
planilha sobre o levantamento do perfil
dos projetos de pesquisa da Sucen
Repasse para Virgilia da
planilha para o levantamento
das informações sobre os
projetos de pesquisa da Sucen
14 de maio Sede da Sucen
Sucen: Grupo de estudo
GEOPI/DPCT: Ma. Beatriz, Rosana e
Carolina
Apresentação dos principais resultados
do Produto 1
O relatório relativo ao Produto
1 foi entregue em mãos nesta
data
27 de maio Sede da SucenSucen: CTC
GEOPI/DPCT: CarolinaParticipação do GEOPI na CTC
8 de junho DPCT/Unicamp
Sucen: Virgília e Maria Lúcia
GEOPI/DPCT: Ma. Beatriz, Sergio e
Rosana
NIT - Sucen e Comissão CientíficaDiscussão sobre funções e
atribuições das duas instâncias
12 de agosto Sede da Sucen
Sucen: Grupo Orientador
GEOPI/DPCT: Ma. Beatriz, Sergio,
Rosana e Carolina
Andamento dos trabalhos e diagnóstico
das atividades de pesquisa na Sucen
Apresentação dos
levantamentos e análises
realizados (pontos fortes,
fracos e primeiras sugestões)
9 de setembro DPCT/Unicamp
Sucen: Virgília
GEOPI/DPCT: Ma. Beatriz, Rosana e
Carolina
Discussão dos elementos centrais do
Produto 2
Balanço dos trabalhos, revisão
da planilha sobre as linhas de
pesquisa de cada unidade de
pesquisa da Sucen
13 de setembro DPCT/UnicampSucen: Virgília
GEOPI/DPCT: Ma. Beatriz
Continuidade da discussão dos
elementos centrais do Produto 2
Balanço dos trabalhos, revisão
da planilha sobre as linhas de
pesquisa de cada unidade de
pesquisa da Sucen
21 de setembro Sede da Sucen
Sucen: Grupo Orientador
GEOPI/DPCT: Ma. Beatriz, Sergio e
Carolina
Apresentação das proposições da
gestão da pesquisa (Produto 2)Validação do Produto 2
Reuniões de trabalho no âmbito do projeto Sucen - GEOPI/DPCT
4
3.2 Exercícios com servidores da Sucen
3.2.1 Painel de Especialistas
A reunião do dia 31 de março teve um caráter diferente das demais. Na verdade,
foi realizado um exercício com pesquisadores e técnicos da Sucen intitulado:
Temas e Elementos Críticos relevantes para realização das atividades de
pesquisa, desenvolvimento e inovação na Sucen.
Tal reunião ocorreu na sede da Sucen e o objetivo, como o próprio título do
exercício aponta, foi o de “analisar e discutir temas e elementos críticos para o
planejamento e a gestão que contribuam para promoção das atividades de
pesquisa, desenvolvimento e inovação na Sucen”.
A reunião de trabalho contribuiu para a priorização de elementos críticos para a
gestão da P&D na Sucen, assim como para ampliação das discussões em torno do
tema planejamento e gestão da pesquisa, envolvendo a Instituição, socializando os
debates e as informações de modo a instigar a reflexão (e a participação) dos
pesquisadores sobre o assunto.
O exercício contou com três tipos de atividades:
Atividade 1 - em grupo: identificar e validar temas e EC centrais para a realização
das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Sucen;
Atividade 2 – individualmente: pontuar os EC selecionados na Atividade 1,
apontando a importância relativa destes para o desenvolvimento das atividades de
pesquisa, desenvolvimento e inovação na Sucen; e
Atividade 3 - em grupo: discutir e apontar elementos que dificultam (descrevendo
também possíveis soluções) e elementos que favorecem as atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação na Sucen.
A reunião contou com a presença de 32 participantes da Sucen, que formaram
quatro grupos de trabalho e analisaram 5 temas propostos pela equipe executora
do projeto. O Anexo 1 apresenta os principais pontos levantados pelos grupos de
trabalho frente às atividades propostas.
3.2.2 Exercício de Cenários
Reunião de trabalho a partir da identificação de Cenários - O Futuro da Sucen em
10 anos - em 4 de outubro na Sucen, com cerca de 25 pesquisadores. O objetivo
é o de refletir o papel da Sucen no sistema de saúde e de CT&I no Estado de São
Paulo em 10 anos, considerando 3 cenários possíveis (quadro de endemias se
agrava, endemias atuais controladas e sem novas endemias, e emergência de
novas endemias) e as necessidades relacionadas às competências técnico-
científicas, às articulações internas e às articulações externas à instituição, entre
outras, de forma a responder a tais cenários.
No Anexo 2 encontra-se o exercício apresentado e os resultados encontram-se em
documento à parte.
5
3.3 Cursos de capacitação em planejamento e gestão da P&D e inovação
Outra atividade prevista neste Produto diz respeito ao oferecimento de quatro
cursos de curta duração em temas relativos à gestão da pesquisa e inovação, com
duração de seis horas cada um.
Segue a descrição das sessões realizadas.
3.3.1 Conceitos gerais de Inovação e Propriedade Intelectual
discussões sobre conceitos e organização das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, sistemas de CT&I, a PD&I no Brasil – dados e análise, direitos de propriedade intelectual e sistemas de inovação,
apropriação do conhecimento, disseminação dos resultados das atividades de pesquisa e desenvolvimento, formas e política de apropriação, dentre
outros;
bibliografia recomendada:
o Stokes, D. E. Enunciando o problema. In.___________O quadrante de
Pasteur: a ciência básica e a inovação tecnológica. Campinas, Editora. Unicamp, 2005, p.15 a 49.
o Rosenberg, N. Quão exógena é a ciência. In.___________Por dentro da caixa preta: tecnologia e economia. Campinas, Editora. Unicamp, 2006, p. 215 a 241.
o Salles-Filho, S. L. M. A universidade e a inovação tecnológica – ou o que a universidade tem a ver com isso? Jornal da Unicamp, Campinas,
Ed. 227, de 1 a 7 setembro de 2003.
o Salles-Filho, S. L. M. Direitos de propriedade e pesquisa pública,
Jornal da Unicamp, Campinas, Ed. 259, 19/jul. a 1/ago. de 2004.
o Salles-filho, S. L. M.; Bonacelli, M.B.M. Trends in the organization of public research institutions: lessons from Brasilian case. Science and
Public Policy, 37 (7), April 2010.
data e local: 16 de abril, na sede da Sucen
apresentador: Prof. Dr. Sergio Salles-Filho, professor titular do DPCT/Unicamp e pesquisador do GEOPI/DPCT/Unicamp, atualmente diretor da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp.
3.3.2 Inovação em Saúde: transferência de tecnologia, contratos e
convênios
dinâmica da pesquisa e da inovação em saúde; apropriação e transferência de conhecimento e de tecnologia; comercialização dos resultados das
atividades de pesquisa; contrato e convênio; negociação e sigilo; licenciamento e comercialização de tecnologia; parcerias de pesquisa e
desenvolvimento.
bibliografia recomendada:
o Emerick, M. C. Gestão Tecnológica como Instrumento para a
Promoção do Desenvolvimento Econômico-Social: uma Proposta para
6
a Fiocruz. Dissertação de Mestrado, Escola Nacional de Saúde Pública
da Fundação Oswaldo Cruz, 2004
o Carvalho, P. E. Conceito, natureza e diferença do acordo de parceria
de PD&I de outros tipos de contratos previstos na Lei de Inovação, in Pimentel, L. O. (coord.) et al. Manual Básico de Acordos de Parceria de PD&I. EdiPUCRS, Porto Alegre, 2010.
o Quental, C. e Salles-Filho, S. L. M. Ensaios clínicos: capacitação nacional para avaliação de medicamentos e vacinas. Revista Brasileira
de Epidemiologia, 9 (4), p. 408-424, 2006.
o Motta e Albuquerque, E.; Souza, S. e Baessa, A. Pesquisa e inovação em saúde: uma discussão a partir da literatura sobre economia da
tecnologia. Ciência e Saúde Coletiva, 9 (2), p. 43-55, 2004
data e local: 21 de maio, na sede da Sucen
apresentadores:
o Maria Celeste Emerick, socióloga, ex-diretora do Departamento do Patrimônio Genético no Ministério do Meio Ambiente, colaboradora da
Agência de Inovação Inova Unicamp (onde atuou nas áreas de propriedade intelectual, transferência de tecnologia e em questões
relacionadas ao acesso ao patrimônio genético). É Coordenadora de Gestão Tecnológica (Gestec) da Fundação Oswaldo Cruz, onde desenvolveu a Política Institucional de Propriedade Intelectual e
Transferência de Tecnologia da Instituição;
o Pedro Emerson de Carvalho, bacharel em Direito, é gerente da área
de transferência de tecnologias da Agência de Inovação Inova Unicamp. Foi coordenador da área de convênios e contratos na Agência de agosto de 2003 a agosto de 2009 e ocupou vários cargos
na Unicamp, incluindo a Auditoria Interna.
3.3.3 Alavancagem de Recursos Financeiros para Pesquisa e Inovação
conceitos e de ferramentas básicas utilizadas no financiamento da pesquisa e da inovação, principais mecanismos públicos e privados de financiamento,
dentre eles os incentivos fiscais e não fiscais, alguns dos principais programas governamentais voltados para a C,T&I no Brasil e suas formas
operacionais;
bibliografia recomendada:
o Corder, S. Mecanismos de Financiamento e de Apoio à Inovação. draft, p. 53, 2010
apresentadora: Solange Corder, bacharel em Ciências Econômicas pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991), mestrado (1994) e doutorado (2004) em Política Científica e Tecnológica pela
Universidade Estadual de Campinas. É professora da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp (Limeira), na área de gestão e pesquisadora do GEOPI/DPCT/Unicamp. Sua área de especialização é financiamento à
pesquisa, desenvolvimento e inovação.
data e local: 19 de agosto, na sede da Sucen
7
3.3.4 Programação, Acompanhamento e Avaliação da Pesquisa: conceitos
e prática
i. discussões sobre conceitos da organização das atividades de pesquisa,
pela via da programação, acompanhamento e avaliação; ii. procedimentos para programação, definição e priorização de atividades de pesquisa; iii. acompanhamento e avaliação: métodos e feedbacks; iv. exercício de
planejamento.
bibliografia recomendada:
o Bin, A. Estratégias e instrumentos para planejar e gerenciar a pesquisa pública, cap. 4 da tese Planejamento e Gestão da Pesquisa e da Inovação: conceitos e instrumentos. Programa de Pós-Graduação
em Política Científica e Tecnológica (DPCT/IG/Unicamp), agosto 2008
data 24 de setembro de 2010 na Sucen
apresentador: Sergio Salles-Filho, professor titular do DPCT/Unicamp, pesquisador do GEOPI/DPCT/Unicamp, atualmente Diretor da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), Unicamp
Considerações finais
O objetivo central do Produto 3 – a capacitação do pessoal da Sucen em temas
relativos à gestão e ao planejamento das atividades de P&D e de inovação – foi o
de colocar os pesquisadores e técnicos da Sucen em contato com uma literatura e
discussão que, hoje, não se restringem às áreas administrativas e burocráticas de
qualquer organização, em especial às que se dedicam à pesquisa e inovação.
As idéias e convicções que levaram à proposta deste Produto com este formato
estão assentadas na máxima: fazer pesquisa hoje transcende em muito o mundo
da ciência e da tecnologia1, fazendo alusão à necessidade da incorporação de
competências também em gestão da P&D e da inovação a partir dos assuntos que
vêm sendo tratados no âmbito deste projeto. Procurou-se, assim, a ampliação das
discussões destes elementos junto à Sucen.
1 Salles-Filho, S; Bonacelli, M.B.M. Trajetórias e agendas para os institutos e centros de
pesquisa no Brasil. Revista Parcerias Estratégicas 2005 (a partir da 3a. Conferência
Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação), http://www.cgee.org.br/arquivos/p_20_5.pdf
8
Anexo 1
APOIO AO PLANEJAMENTO E GESTÃO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA E
INOVAÇÃO NA SUCEN
Resultados Preliminares do Exercício - Temas e Elementos Críticos relevantes para
realização das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Sucen
Realizado em 31/03/10 na sede da Sucen, SP
O objetivo central da reunião foi o de analisar e discutir temas e elementos críticos para o planejamento e
a gestão que contribuam para promoção das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação na
Sucen.
Para o alcance de tais objetivos, as atividades propostas foram:
Atividade 1
– Em grupo
– Identificar e validar temas e EC centrais para a realização das atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação na SUCEN
Atividade 2
– Individual
– Pontuar os EC selecionados na Atividade 1, visando apontar a importância relativa
destes para o desenvolvimento das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação
na Sucen
Atividade 3
– Em grupo
– Discutir e apontar elementos que dificultam (descrevendo também possíveis soluções) e
elementos que favorecem as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação na
Sucen
A reunião alcançou seus objetivos e, acredita-se, contribuiu para a priorização de elementos críticos para
a gestão da P&D na Sucen, assim como para ampliação das discussões em torno do tema planejamento e
gestão da pesquisa, envolvendo a Instituição, socializando os debates e as informações de modo a
instigar a reflexão (e a participação) dos pesquisadores sobre o assunto.
A reunião contou com a presença de 32 participantes da Sucen, que formaram quatro grupos de trabalho.
Cada um dos 5 temas propostos pela equipe executora do projeto foi avaliado por dois diferentes grupos
de trabalho. Assim, cada grupo analisou de 11 a 12 elementos críticos (EC).
Apresenta-se, a seguir, os principais pontos levantados pelos grupos de trabalho frente às atividades
propostas.
Atividades 1 e 2: Identificar, validar e pontuar temas e EC centrais para a realização das
atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação na SUCEN
Depois de discutidos, analisados e validados os temas e EC (Atividade 1), os mesmos foram pontuados
(Atividade 2), utilizando-se uma escala de 0 (nula importância) a 6 (altíssima importância).
Calculadas a soma e a média dos pontos (por grupo e total), assim como a mediana (dos temas e dos EC),
conclui-se que o Tema 5 - Políticas e práticas de financiamento apresentou as maiores médias e
medianas, com dois dos três EC (captação de recursos financeiros extra-orçamentários e gestão dos
recursos financeiros) obtendo 5,5 como média.
9
Outros EC que alcançaram média superior a 5,0 foram: Planejamento das atividades de P&D articulado
às demais atividades-fim da Sucen (5,14 Tema 1 - Planejamento da Pesquisa); Estrutura de apoio para a
tomada de decisão para o gerenciamento de processo (5,19 Tema 3 – Políticas e Práticas de Gestão de
Processos) e Programação e priorização de atividades de pesquisa (5,12 Tema 1 - Planejamento da
Pesquisa).
Dois Temas – o 2 (Políticas e práticas de gestão do conhecimento) e o 4 (Políticas e práticas de gestão de
pessoas), não apresentaram EC com média acima de 5,0 e a menor média entre os EC foi para Práticas
de gestão do conhecimento e de inteligência competitiva (Tema 2).
O Tema 4 - Políticas e práticas de gestão de pessoas foi o que apresentou os maiores índices de dispersão
na pontuação dos EC, refletindo as diferenças de priorização entre os grupos que avaliaram os EC de tal
tema – como será visto a seguir.
A seguir são apresentados os principais comentários sobre os temas e EC.
Tema 1 – Planejamento da Pesquisa
O tema Planejamento da Pesquisa continha 7 EC relacionados a planejamento interno e externo, em
consonância com as demais instituições da SES e afins, bem como programação da pesquisa por meio da
identificação de demandas, avaliação e marketing institucional. O resultado das avaliações dos grupos
pode ser observado no Gráfico 1 a seguir.
Gráfico 1 – Resultado da Atividade 2 – Importância dos elementos críticos do Tema 1
1 – Planejamento das atividades de P&D articulado às demais atividades-fim da SUCEN
2 – Planejamento das atividades de P&D articulado às demais instituições de pesquisa em saúde do ESP
3 – Programação e priorização de atividades de pesquisa
4 – Identificação de demandas para as atividades de pesquisa
5 – Prospecção de oportunidades para pesquisa e desenvolvimento
6 – Avaliação de resultados e impactos das atividades de pesquisa
7 – Marketing institucional / comunicação social com relação às atividades-fim da SUCEN (pesquisa e controle)
Os Grupos 1 e 2 analisaram o Tema 1.
Comentários e percepções a partir das discussões nos grupos de trabalho:
Houve concordância sobre a necessidade de planejamento da pesquisa na Sucen como principal
elemento crítico, no entanto, houve variação sobre o nível de importância, ficando entre alta e
altíssima.
A preocupação com a articulação das pesquisas internas à instituição com as demais instituições de
pesquisa em saúde foi considerada como de média importância, recebendo uma das notas mais
10
baixas do tema, pois acredita-se que deva ser realizado prioritariamente o planejamento interno, para
que depois as redes sejam implementadas sistematicamente, pois observa-se que as relações
estabelecidas são informais e baseadas no personalismo.
O planejamento deve ser feito baseado na programação e priorização da pesquisa, com o cuidado de
não engessar a instituição e com o intuito de integrar a pesquisa e as atividades de controle de
endemia. Atualmente, esse é um grande desafio da Superintendência, que por vezes não se reconhece
como instituição de pesquisa.
Há sim falta de planejamento das atividades de P&D articulado às demais atividades-fim da Sucen.
A identificação de demandas e a prospecção de oportunidades para P&D foram consideradas de
média relevância para o planejamento das atividades de pesquisa, enquanto que o pleno
conhecimento dos temas de pesquisa é um ponto forte da instituição.
A avaliação institucional inexiste na instituição no momento atual, de acordo com um dos grupos,
enquanto o outro afirma que o debate já foi iniciado nos Encontros Técnico-Científicos realizados
mensalmente. Independente da atual aplicação, a avaliação deveria ser internalizada, principalmente
pelo fato da Sucen ser fomentadora de projetos.
Alguns dos problemas de falta de planejamento da pesquisa foram atribuídos à descontinuidade da
gestão da Sucen.
O EC sobre marketing institucional recebeu a menor pontuação, apesar dos grupos respondentes
reconhecerem que há necessidade de divulgação das atividades para os pares na área de pesquisa,
bem como para os gestores municipais na área de controle de endemias.
Tema 2 – Políticas e práticas de gestão do conhecimento
O tema sobre a gestão do conhecimento na Sucen promoveu discussão sobre as estratégias para a criação,
absorção, desenvolvimento e transferência do conhecimento, a partir de redes e parcerias e outros tipos
de relação, tanto interna quanto externamente, abordando inclusive as políticas de registro de propriedade
intelectual (PI). O Gráfico 2 apresenta os resultados da análise da Atividade 2 sobre o tema.
Gráfico 2 – Resultado da Atividade 2 – Importância dos elementos críticos do Tema 2
8 – Formação de e/ou participação em redes de cooperação (parcerias, redes de pesquisa, comunidades de pesquisa)
9 – Transferência de conhecimento científico e tecnológico para o público interno
10 – Transferência de conhecimento científico e tecnológico para o público externo
11 – Uso e gestão dos instrumentos de propriedade intelectual
12 – Práticas de gestão do conhecimento e de inteligência competitiva
Os Grupos 1 e 4 analisaram o Tema 2.
Comentários e percepções a partir das discussões nos grupos de trabalho:
Os grupos que avaliaram o tema consideraram como principal elemento crítico a formação e a
participação em redes de cooperação, sendo bastante consensual a sua importância muito alta para o
11
desenvolvimento da pesquisa na Sucen. A institucionalização de formas de estabelecimento de redes
e de participação em parcerias promoveria alteração na estrutura atual, que ainda é realizada de
maneira personalista e individualizada.
A transferência de conhecimento científico e tecnológico para o público interno é considerado como
mais crítico do que a comunicação de resultados para o público externo, ainda que ambas
representem elementos de alta importância.
A transferência de conhecimento para o público externo ainda é realizada, fortemente, por meio de
papers e participação em congressos e é avaliada como individualizada.
Falta identificação de canais de transferência de conhecimento, tanto interno quanto externo.
Não existem políticas de propriedade intelectual e falta conhecimento interno sobre as práticas, ainda
que seja consenso entre os grupos que há uma necessidade crescente de capacitação interna nesta
temática. Em um dos grupos foi citado o exemplo de uma máquina nebulizadora agrícola que foi
adaptada para o uso urbano. Apesar de ter sido considerada como uma inovação com potencial de
registro, a mesma foi comercializada por uma empresa sem a participação da Sucen.
A prática de gestão do conhecimento e de inteligência competitiva foi o EC de menor pontuação
entre todos os EC.
Nenhum EC teve pontuação maior que 5,0.
Tema 3 – Políticas e práticas de gestão de processos
As políticas e práticas de gestão de processos da Sucen foram analisadas a partir de três EC que
abordavam questões relativas ao processo de tomada de decisão sobre o gerenciamento de processos, o
gerenciamento de programas e projetos de P&D e a gestão da qualidade na instituição. O resultado da
atividade 2 no Gráfico 3 resume essas discussões.
Gráfico 3– Resultado da Atividade 2 – Importância dos elementos críticos do Tema 3
13 – Estrutura de apoio para a tomada de decisão para o gerenciamento de processo
14 – Gerenciamento de programas e projetos de P&D
15 – Gestão de qualidade
Os Grupos 3 e 4 analisaram o Tema 3.
Comentários e percepções a partir das discussões nos grupos de trabalho:
Os grupos respondentes concordaram que o item mais relevante do tema é a estrutura de apoio para
tomada de decisão sobre o gerenciamento dos processos. Ambos apontaram deficiências nas
estratégias adotadas, principalmente àquelas relacionadas à organização de fluxos internos e
procedimentos informatizados.
12
As ferramentas utilizadas para gerenciamento de processos na área da pesquisa não são adequados;
existem bancos de dados, mas estão associados a conhecimentos individuais de seus organizadores.
Não há utilização de ferramentas integradas a redes internas (intranet) de fácil acesso a todos os
pesquisadores.
Um dos grupos afirmou que não existem ferramentas de gerenciamento de programas e processos
devido aos processos burocráticos, que não são claros e que não propiciam a internalização de novas
práticas.
A gestão da qualidade e as certificações foram consideradas como elementos de média importância.
Devem ser identificadas certificações específicas para a Sucen. Um dos grupos citou que poucos
laboratórios da instituição estariam aptos a serem certificados pelas regras das Boas Práticas
Laboratoriais devido a problemas de infra-estrutura.
Tema 4 – Políticas e práticas de gestão de pessoas
O tema sobre gestão de pessoas contemplou elementos sobre atração, retenção e reposição de pessoal em
pesquisa, além de entrar especificamente na discussão sobre o sistema de qualificação, reconhecimento e
avaliação dos recursos humanos empregados na pesquisa da Sucen. Foi um dos temas em que houve
maiores índices de discordância entre os EC, principalmente pelas diferenças de priorização entre os
grupos que avaliaram temas na questão 2, apresentado no Gráfico 4.
Gráfico 4 – Resultado da Atividade 2 – Importância dos elementos críticos do Tema 4
16 – Atração, retenção e reposição de pessoas
17 – Avaliação de desempenho do indivíduo
18 – Sistemas de remuneração e bonificação
19 – Identificação e desenvolvimento de lideranças
20 – Programas de treinamento e qualificação
Os Grupos 2 e 3 analisaram o Tema 4.
Comentários e percepções a partir das discussões nos grupos de trabalho:
Não existe política de reposição, o último concurso foi realizado em 2007. A Sucen não tem
autonomia para executar sua política de reposição de pessoal, mas deve buscar ativamente
alternativas, influenciar politicamente as decisões. Há dependência com relação à SES. A estrutura
atualmente se assemelha à administração direta.
Iniciativas da Fundap, com programa de bolsas, deveriam ser ampliadas e valorizadas.
13
Capacitação e requalificação dependem de iniciativas individuais. Às vezes, iniciativas neste sentido
não são facilitadas institucionalmente. A Coordenação de Programas, Cursos e Estágios,
anteriormente voltada a esse tópico, foi desarticulada. É necessário reestruturá-la.
Há uma estrutura hierárquica vertical, muito desfavorável ao reconhecimento de lideranças. Muitas
vezes, a liderança aparece e é tolhida. Não há uma cultura favorável ao desenvolvimento de
lideranças. Nem tudo o que dá visibilidade fora da Instituição também promove o reconhecimento do
pesquisador internamente na Sucen (financiamentos externos, parcerias e publicações, por exemplo).
Nenhum EC deste Tema teve pontuação maior que 5,0.
Tema 5 – Políticas e práticas de financiamento
Este tema recebeu as maiores pontuações, com duas médias em 5,5. O tema abordou as práticas de
financiamento à pesquisa, como captação de recursos extra-orçamentários, diversificação de fontes e
gestão dos recursos financeiros, como pode ser visto no
Gráfico 5.
Gráfico 5 – Resultado da Atividade 2 – Importância dos elementos críticos do Tema 5
21 – Captação de recursos financeiros extra-orçamentários
22 – Diversificação das fontes de financiamento
23 – Gestão dos recursos financeiros
Os Grupos 3 e 4 analisaram o Tema 5.
Comentários e percepções a partir das discussões nos grupos de trabalho:
Captação de recursos é realizada ainda de forma individualizada pelo pesquisador.
A diversificação das fontes depende do conhecimento do pesquisador, não há internalização do
conhecimento sobre fontes variadas de financiamento à pesquisa, bem como sobre os itens
financiáveis.
O sistema interno de financiamento é ineficiente, insuficiente e burocrático
Falta de comunicação interna impacta a circulação de informações sobre o acesso aos recursos,
inclusive os orçamentários. Enquanto os pesquisadores reclamam a falta de recursos, os gestores
afirmam que a falta de iniciativa dos pesquisadores em buscar financiamento interno faz com que
parte da receita fique sem destino, inclusive tendo que ser devolvida por falta de utilização, como
ocorreu no último ano, ou sendo gasta às pressas sem planejamento prévio e “à toque de caixa”.
Carência de investimento em infra-estrutura de pesquisa, em laboratórios e instalações e
equipamentos. A mesma falha ocorre na área de informática e comunicação.
14
Atividade 3: Apontar elementos que dificultam (descrevendo também possíveis soluções) e
elementos que favorecem as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Sucen
Houve consenso quanto à necessidade de estabelecimento de práticas de planejamento interno das
atividades para que haja reconhecimento da área de pesquisa e que esta seja desenvolvida em conjunto
com as demais atividades da instituição.
Para que isso seja possível e se torne parte da realidade cotidiana é necessário que haja melhor gestão de
RH, pois existem problemas, apontados unanimemente pelos grupos, quanto à contratação e qualificação
de profissionais.
Além disso, foram apontados problemas com relação à falta de profissionalização para a área de
tecnologia da informação e comunicação (TIC). A comunicação interna é apontada também como um
problema para a gestão da pesquisa, os procedimentos para realização de processos e protocolos de
pesquisa são barrados pela burocratização da instituição, o que resulta em baixo dinamismo para
realização de processos e falta de conhecimento de trâmites que levariam a um maior acesso a
financiamentos internos, por exemplo.
O ponto forte da instituição é sua capilaridade no território paulista, a existência de instâncias e fóruns para a
discussão e para o apoio à pesquisa e a clareza sobre o objeto de trabalho.
A seguir estão listados os temas críticos para a realização das atividades de pesquisa na SUCEN.
15
Quadro 1 – Atividade 3 – Elementos que dificultam as atividades de pesquisa na SUCEN
A. Elementos que dificultam ...
G1 G2 G3 G4
Rec
urs
os
Hu
ma
no
s
2. Necessidade de RH de apoio às
atividades de administração e execução
de pesquisa; Pesquisadores substituem
pessoal de outras áreas pela falta dos
mesmos
1. RH em duas instâncias: do Governo
(extinção de carreiras, desvalorização de
profissionais); na SUCEN (dificuldades de
contratação e qualificação de pessoal, i.e.,
administrativo e de apoio)
1.Mau aproveitamento das
competências e formação dos
profissionais, em especial das
áreas de humanas e engenharia
1. Insuficiência de RH para
atividades administrativas e de
apoio a pesquisa
4. Falta de capacidade da instituição de
identificar e desenvolver lideranças para
as atividades de pesquisa, para planej. e
programação institucionais, para
capacitação e requalificação de pessoal
das atividades de pesquisa
2. Recursos humanos (carreira de
apoio) insuficientes para
desenvolvimento da pesquisa
Pla
nej
a-
men
to 1. Falta de planejamento das atividades
de P&D articulado às demais atividades-
fim da SUCEN
2. Política de pesquisa na Instituição é
incipiente. Há necessidade de planej.,
programação, priorização, avaliação...
4. Descontinuidade de gestão.
Infr
aes
tutu
ra
de
TIC
3. Gestão e infra-estrutura de TIC
3. Falta de recursos para TIC
(hardware, periódicos eletrônicos,
bases de dados, gerência de
serviços, repositório de softwares,
web institucional, sistema de
educação à distância)
2. Falta de infra-estrutura e
gestão da informação
Inte
raçã
o
Ser
viç
os
e
Pes
qu
isa
3. Falta integração entre pesquisa e serviço.
Parte da instituição (corpo técnico) não se
reconhece como instituição de pesquisa. Isso
também dificulta a transferência de
tecnologia.
4. Não aproveitamento da
pesquisa na geração de soluções,
não aplicação dos resultados das
pesquisas
Ges
tão
de
Pro
cess
o
3. Falta de comunicação interna
entre os níveis de deliberação e
execução
Infr
aes
-
tru
tura
4. Infra-estrutura física
inadequada das unidades de
pesquisa
16
Possíveis soluções
1. Recursos Humanos
Uso de bolsas para estagiários para suprir deficiências nas áreas administrativas (estudantes
de ensino médio) e de apoios à pesquisa (estudantes de graduação).
Com relação à formação de lideranças a sugestão é criar assessoria na instituição para
identificar e desenvolver lideranças científicas. Além disso, foram sugeridas ações de
planejamento e programação institucionais para capacitação e requalificação de pessoal, por
meio de incentivo ao pós-doc em centros de excelência, estruturação de curso de pós-
graduação próprio.
2. Planejamento da Pesquisa
Compromisso da instância gestora em promover a integração e articulação entre pesquisa e
desenvolvimento (P&D) e demais atividades-fim da SUCEN, concomitantemente à adesão
pró-ativa de pesquisadores e técnicos.
Planos de médio e longo prazo (5 e 10 anos, por exemplo) para as atividades de pesquisa na
instituição ("Plano Diretor").
Metas, planos que sejam da instituição, independentemente da gestão. Núcleos permanentes
de estudos das endemias, com participação paritária (técnicos e PqCs).
3. Infra-estrutura de TIC
Profissionalizar a gestão e investimento próprio e de outras fontes (Fundo Setorial, por
exemplo)
Política de planejamento dos recursos computacionais na instituição
4. Interação Serviços e Pesquisa
Reconhecimento institucional da SUCEN como Instituição de Pesquisa (valorização da
atividade e do profissional de pesquisa na SUCEN). Valorização das carreiras técnicas.
Reconhecimento mútuo dos valores dos profissionais.
Ideias: a) "encontro técnico-científico sobre integração" (brainstorming em busca de
soluções); b) Formas de organização da pesquisa que permitam a inserção do corpo técnico.
Maior interação em todas as fases entre os programas e as pesquisas, com pesquisas inter-
disciplinares e/ou inter-áreas
5. Gestão de Processo
Criação de canais permanentes de comunicação
6. Infra-estrutura de pesquisa
7. Diversificação das fontes de fomento e desenvolvimento de projetos de infra-estrutura
(Fundo Setorial, por exemplo)
17
Quadro 2 – Atividade 3 – Pontos positivos das atividades de pesquisa na SUCEN
C. Elementos positivos da instituição para o desenvolvimento da pesquisa ...
G1 G2 G3 G4
1. Respaldo para que
técnicos e pesquisadores
realizem pós-graduação
4. Mecanismos de incentivo
à formação e qualificação,
capacitação, aprimoramento
profissional
1. Comissão Científica.
3.Existência de instâncias,
fóruns de apoio à pesquisa:
Comissão científica que
apóia, avalia e acompanha
os projetos de pesquisa.
Encontros para discussão da
política institucional de
pesquisa. Núcleos de
estudos e pesquisa sobre
doenças. Diagnóstico para
planejamento institucional
2. Fóruns de discussão
(grupos de endemias,
núcleos de estudo, grupos
de pesquisa).
3. Conhecimento do objeto
de trabalho: endemias e
controle de vetores, o que
contribui para a
legitimidade da instituição.
1. Clareza sobre os
temas de pesquisa
2. Rede operacional em
todo o Estado,
facilitando pesquisas de
campo
2. Capilaridade da Sucen,
próxima da realidade,
facilita o levantamento de
problemas e definição da
pauta de pesquisa
3. Capilaridade da
instituição no ESP
4. Interrelação entre
prestação de serviços e
pesquisa, propiciando
um leque de questões a
serem investigadas
2. Qualidade e
comprometimento do
pessoal do campo
como apoio à pesquisa
(apesar de estar em
processo de extinção)
4. Ser autarquia
3. Existência de
financiamento próprio
de pesquisa
1. Intersetorialidade das
atividades (CVE, VA, VS,
Secretarias e Prefeituras)
18
Anexo - Atividade 2
TEMAS E ELEMENTOS CRÍTICOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO NA SUCEN
1. Planejamento da pesquisa
N Respon-dentes
Soma G1
Soma G2
Soma
Total
Soma Máx.
Mé-dia G1
Média G2
Média
Mediana total
1
Planejamento das atividades de P&D articulado às demais atividades-fim da SUCEN
17 48 44 92 102 6,00 4,89 5,41 6
2 Planejamento das atividades de P&D articulado com as demais instituições de pesquisa em saúde do Estado de São Paulo
17 26 31 57 102 3,25 3,44 3,35 4
3 Programação e priorização de atividades de pesquisa
17 39 48 87 102 4,88 5,33 5,12 5
4 Identificação de demandas para as atividades de pesquisa
17 30 37 67 102 3,75 4,11 3,94 4
5
Prospecção de oportunidades para pesquisa e desenvolvimento
17 31 35 66 102 3,88 3,89 3,88 4
6 Avaliação de resultados e impactos das atividades de pesquisa
17 37 36 73 102 4,63 4,00 4,29 5
7 Marketing institucional / comunicação social com relação às atividades-fim da SUCEN (pesquisa e controle)
17 29 27 56 102 3,63 3,00 3,29 4
2. Políticas e práticas de gestão do
conhecimento
N Responde
ntes
Soma G1
Soma G3
Soma
Total
Soma Máxim
a
Média G1
Média G3
Média
Mediana total
8 Formação de e/ou participação em redes de cooperação (parcerias, redes de pesquisa, comunidades de pesquisa)
15 39 40 79 90 4,88 5,00 4,88 5
9 Transferência de conhecimento científico e tecnológico para o público interno
15 37 39 76 90 4,63 4,88 4,76 5
10 Transferência de conhecimento científico e tecnológico para o público externo
15 33 33 66 90 4,13 4,13 4,06 4
11 Uso e gestão dos instrumentos de propriedade intelectual
15 26 27 53 90 3,25 3,38 3,35 3
12 Práticas de gestão do conhecimento e de inteligência competitiva
15 24 16 40 90 3,00 2,00 2,53 3
19
3. Políticas e práticas de gestão de processos
N Responde
ntes
Soma G3
Soma G4
Soma
Total
Soma Máxim
a
Média G3
Media G4
Média
Mediana total
13 Estrutura de apoio para a tomada de decisão para o gerenciamento de processo
16 40 43 83 96 5,71 4,78 5,19 5
14 Gerenciamento de programas e projetos de P&D
16 29 39 68 96 4,14 4,33 4,25 4
15 Gestão de qualidade 16 27 31 58 96 3,86 3,44 3,63 4
4. Políticas e práticas de gestão de pessoas
N Responde
ntes
Soma G2
Soma G3
Soma
Total
Soma Máxim
a
Média G2
Média G3
Média
Mediana total
16 Atração, retenção e reposição de pessoas
16 51 28 79 96 5,67 4,00 4,87 5
17 Avaliação de desempenho do indivíduo
16 33 17 50 96 3,67 2,43 3,13 3
18 Sistemas de remuneração e bonificação
16 41 20 61 96 4,56 2,86 3,73 4
19 Identificação e desenvolvimento de lideranças
16 31 36 67 96 3,44 5,14 4,40 4
20 Programas de treinamento e qualificação
16 38 37 75 96 4,22 5,29 4,73 5
5. Políticas e práticas para o financiamento
da pesquisa
N Responde
ntes
Soma G3
Soma G4
Soma
Total
Soma Máxim
a
Média G3
Media G4
Média
Mediana total
21 Captação de recursos financeiros extra-orçamentários
16 37 51 88 96 5,29 5,63 5,50 6
22 Diversificação das fontes de financiamento
16 33 42 75 96 4,71 4,67 4,69 5
23 Gestão dos recursos financeiros
16 35 53 88 96 5,00 5,80 5,50 6
20
Anexo 2 – Exercício Cenários
O Futuro da Sucen em 10 anos
Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3
quadro atual de endemias
evolui e se agrava
endemias atuais são
controladas em níveis
satisfatórios e não há
ocorrência de novas
endemias
emergência de novas e
desconhecidas endemias
para as quais a Sucen não
tem hoje competências
1. papel da Sucen no sistema de
saúde e de CT&I do ESP
...
2. competências técnico-
científicas que caracterizam a
Sucen
..
3. tipo de articulação entre as
áreas internas da Sucen
...
4. tipo de articulação externa
com organizações de pesquisa
...
PLANEJAMENTO DA PESQUISA NA SUCEN
EXERCÍCIO DE CENÁRIOS PARA A SUCEN NO HORIZONTE TEMPORAL DE 2020
OBJETIVO: refletir sobre o papel da Sucen no sistema de saúde e de CT&I no ESP em 10 anos, considerando 3 cenários possíveis e as
necessidades relacionadas às competências técnico-científicas, às articulações internas e às articulações externas à instituição, de forma a
responder a tais cenários. Ou seja, a pergunta central é a de como a Sucen deverá reagir em cada um dos 3 cenários para cada um dos temas
das linhas da matriz abaixo.
ATIVIDADES:
1- validar a coluna situação atual. Se necessário, ajustar a redação complementando-a ou alterando-a, segundo a percepção do Grupo.
2- preencher as células referentes aos cenários 1, 2 e 3 para cada tema (preenchimento no sentido da linha)
O Futuro da Sucen em 10
anosSituação atual
CENÁRIOS