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aula sinais vitais
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Stella Amorim
Pressão arterial
• Força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sob a pressão do coração.
• O sangue move-se a partir de uma área de alta pressão para uma área de baixa pressão.
.
Qual a importância da pressão arterial?
- Pressão sistólica – PAS
- Pressão diastólica – PAD
- Pressão de pulsação mmHg: corresponde a altura atingida pela pressão arterial na coluna de
mercúrio
FISIOLOGIA DA PRESSÃO ARTERIAL
Pressão
arterial
Resistência vascular
periférica
Débito cardíaco
(DC)
Viscosidade de
sangue
Volume de sangue
Elasticidade da
artéria
DEBITO CARDÍACO
DC = FC X VS
As variações do DC são muito grandes:
- 5 a 6 L / min.- homem em repouso;
- 30 L/ min. – exercício muscular.
FC
Contratilidade
Volume de sangue
DC
RESISTÊNCIA PERIFÉRICA
•A resistência vascular periférica é a resistência do fluxo sanguíneo determinada pelo tônus da musculatura vascular e o diâmetro das vasos.
Lúmen Resistênci
a periférica
PA
VOLUME DE SANGUE
• O volume de sangue circulante no adulto é de 5000 ml
PA
PA
VOLUME
VOLUME
VISCOSIDADE
Ht
Velocidade do fluxo
sanguíneo
PA
Ht : anemia e estados febris
ELASTICIDADE•Propriedade das paredes arteriais.
Pressão nas
artérias
Diâmetro das
paredes dos vasos
PA
A distensibilidade arterial previne a ocorrência de grandes flutuações na pressão sanguínea.
Elasticidade RP PA
Arteriosclerose
FATORES QUE INFLUENCIAM A PA
•A PA não é constante sendo constantemente influenciada por diversos fatores.
•A PA muda a cada batimento cardíaco
IDADE• A PA aumenta durante a infância• A PA de uma criança ou adolescente deve ser avaliada com
relação ao peso corporal e à idadeOBS: Crianças maiores têm uma PA mais alta que crianças
menores da mesma idade• A PA de um adulto tende a aumentar com a idade avançada• Idosos apresentam um da PAS relacionada com a da
elasticidade dos vasosIDADE PRESSÃO ARTERIAL (mmHg)
Recém-nascido (3kg) 40 (média)
1 mês 85/ 54
1 ano 95/ 65
6 anos 105/ 65
10 – 13 anos 110/ 65
14 – 17 anos 120/ 75
> 18 anos < 120/ 80
ESTRESSE
Ansiedade, medo, dor e estresse emocional
Estimulação simpática
FC, o DC e resistência vascular periférica
PA
ETNIA• Incidência de hipertensão: afro-americanos >
euros-americanos
Nos grupos primitivos as cifras de PA são mais baixas do que nas populações civilizadas.
SEXOInfância: Meninos = meninas
Pós puberdade: Homens > mulheres
Pós menopausa: Mulheres > homens
VARIAÇÃO DIÁRIA
Meia-noite e 3 horas da
manhã
3 horas e 6 horas da manhã
ACORDAR...!!!
10 horas da manhã e 6 horas da
tarde
MEDICAÇÕES
PA PA
Medicações cardíacas
Analgésicos
Anti-hipertensivo
Volume excessivo de
líquidos
Vasoconstrictores
ATIVIDADE E PESO
Fumar resulta em vasoconstricção
TABAGISMO
HIPERTENSÃO
• Definição: PAS > 140 mmHg e PAD > 90 mmHg• É a alteração mais comum da PA sendo muitas
vezes assintomática.• Está associada à espessura e à perda da
elasticidade das paredes das artérias (Aumento da RVP)
Classificação Pressão sistólica
Pressão Diastólica
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85
Limítrofe 130-139 85-89
Hipertensão
Estágio 1 (Leve) 140-159 90-99
Estágio 2 (Moderada)
160-179 100-109
Estágio 3 ( Grave ) > 180 > 110
Sistólica isolada > 140 < 90
HIPERTENSÃO• Assintomática: “Assassina silenciosa”
• Fatores de risco:- Antecedentes familiares- Tabagismo- Estresse- Obesidade- Álcool- Sedentarismo- Dieta hiperssódica
• Complicações
• Prognóstico
Condutas de Enfermagem para controle da
hipertensão• Educar os clientes sobre os valores de pressão
arterial, seguimento a longo prazo e terapia.
• Alertar sobre a ausência de sintomas em geral.
• Orientar sobre métodos para controle da hipertensão, salientando que ainda não existe cura para a doença.
• Construir um plano de cuidados continuados para o cliente assegurando-o um estilo de vida normal.
HIPOTENSÃO• Corresponde aos níveis pressóricos abaixo do
normal. A PAS cai para 90 mmHg ou menos.• Indica do DC e da resistência periférica• Causas: vasodilatação, hemorragia, IAM
•Hipotensão ortostática (hipotensão postural)- Desmaio, fraqueza e delírio- A avaliação é feita obtendo-se a PA e o pulso
com o cliente em decúbito dorsal, sentado e em pé.
MÉTODOS DE MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
•INDIRETOS - NÃO INVASIVOS:- Tenta inferir a pressão indiretamente pela
detecção de fluxo
•DIRETOS - INVASIVOS:- Punção arterial e medida direta da pressão.
EQUIPAMENTOS--.-
Manguito elástico inflável
Bulbo de borracha
para inflar - pêra
Manômetro de mercúrio para
medir a pressão do manguito.
Esfigmomanômetro
EQUIPAMENTOS
•Manguito - Tamanho adequado ao diâmetro do braço do
paciente- Padrão: 12 a 14 cm de largura x 23 cm de
comprimento- Manguito para coxa: 14 a 20 cm de largura x
35 a 40 cm de comprimento
Circunferência do braço no ponto médio
(cm)
Denominação do manguito
Largura da bolsa (cm)
Comprimento da bolsa (cm)
5 – 7,5 Recém-nascido 3 5
7,5 – 13 Bebê 5 8
13 – 20 Criança 8 13
17 - 26 Adulto pequeno 11 17
24 – 32 Adulto 13 24
32 – 42 Adulto grande 17 32
42 – 50 coxa 20 42
EQUIPAMENTOSTipo de manômetro Vantagens Desvantagens
Coluna de mercúrio -Grande precisão-Não requer calibração posterior-Fácil manutenção
-Tamanho grande- Deve ser mantido em posição vertical durante o uso
Aneróide Fácil transporte Requer freqüente calibração
eletrônico -Fácil manuseio-Elimina o erro do observador
-Reparos na fábrica-Dificuldades em manter calibração
REGRAS
•Atentar para presença de dor, ansiedade ou esforço.
•Orientar o paciente a esvaziar a bexiga.•Verificar se o paciente ingeriu álcool ou café,
algum alimento ou realizou atividade física nos últimos 30 min.
•Verificar tipo de esfigmomanômetro e tamanho adequado.
•Solicitar ao paciente que não fale durante a mensuração da pressão arterial.
TÉCNICAAÇÃO JUSTIFICATIVA
Lavar as mãos Diminuir a transmissão de microorganismos.
Reunir o material Proporcionar a realização da técnica de forma eficaz continuada.
Coloque o braço do cliente na altura do coração
Obter uma leitura sem alteração.
Mantenha o manômetro À nível dos olhos e suficientemente próximo para poder fazer a leitura (distância de até 90cm)
Necessário para a leitura exata do manômetro aneróide ou de mercúrio.
TÉCNICA
AÇÃO JUSTIFICATIVA
Palpe a artéria braquial Para localizar o local de colocação do estetoscópio
Coloque o centro da câmara de ar do manguito sobre a artéria braquial
Compressão máxima da artéria
Ajuste com segurança o manguito em torno do braço; coloque o manguito 2 cm ou quase 2,5 cm acima do espaço antecubital.
Leitura precisa. A colocação acima do espaço antecubital deixa espaço para colocação do estetoscópio sem que este toque o manguito ou fique debaixo do manguito.
Pergunte ao cliente qual é a sua pressão arterial normal e insufle 20 mmHg acima desse valor. Se o cliente não soube informar, insufle 30mmHg acima do valor encontrado na fase palpatória.
Insuflar até desaparecer o pulso garante uma oclusão total da artéria. Insuflar mais do que isso causa desconforto para o cliente e é desnecessário.
TÉCNICA
Coloque o diafragma do estetoscópio sobre a artéria braquial.
Feche a válvula e insufle rapidamente o manguito acionando a pêra até atingir a pressão desejada (PA palpatória + 30 mmHg)
Solte lentamente a válvula deixando o ar escapar e permitindo que a pressão diminua a uma razão de 2 a 4 mmHg por pulsação cardíaca.
Registre a pressão sanguínea sistólica quando começar a auscultar pela 1ª vez – 1º som de Korotkoff.
Registre a pressão sanguínea diastólica quando cessar o som – 5º som – se o som continua até uma leitura muito baixa, registre o abafamento - 4º som – do som e a cessação do mesmo.
Libere todo o ar do manguito quando o som terminar
Limpe o diafragma do estetoscópio e lave as mãos
Registre a pressão sanguínea e comunique quaisquer achados incomuns
FASES DE KOROTKOFF•À medida que se desinsufla o manguito,
volta a ocorrer a passagem do sangue pela artéria, surgindo ruídos:
- Fase I - aparecimento de sons – o primeiro som é claro como uma pancada
- Fase II - batimentos com sopro- Fase III - sopro desaparece – os batimentos
passam a ser mais audíveis e mais acentuados
- Fase IV - abafamento dos sons – os batimentos tornam-se menos acentuados
- Fase V - desaparecimento dos sons
Pressão arterial sistólica
Pressão arterial diastólica
CONTRA-INDICAÇÕ
ES
VERIFICAÇÃO DA PA EM CRIANÇAS
•Manguito adequado ao comprimento e à largura do braço
•Procurar diminuir os movimentos da criança
•Evitar verificar a PA com a criança chorando - 50 mmHg;
•Os sons de Korotkoff são difíceis de serem escutados nas crianças. A campânula de um estetoscópio pediátrico pode ajudar.
VERIFICAÇÃO DA PA EM IDOSOS
•Sempre verificar a PA em duas posições diferentes (hipotensão postural)
•Esclerose, calcificação e endurecimento da artéria braquial podem levar ao aparecimento de “pseudo-hipertensão”.
VERIFICAÇÃO DA PA EM GESTANTES
•A partir do 3º Trimestre, a posição da mulher pode afetar a PA – realizar em DLE, com o braço ao nível do coração
PROBLEMAS MAIS COMUNS NA MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
•OBSERVADOR
- Falta de acuidade visual e auditiva- Repetir as medidas sem intervalo entre as
mesmas- Verificar a PA por cima da roupa do cliente- Não determinar a PAS pelo método
palpatório- Colocação inadequada do manguito.
PROBLEMAS MAIS COMUNS NA MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
•EQUIPAMENTO
- Não calibrado- Válvulas defeituosas- Colocação inadequada do
estetoscópio- Inadequação do
manguito à circunferência do braço.
PROBLEMAS MAIS COMUNS NA MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
•PACIENTE
- Posição desconfortável- Obesidade- Dor de qualquer tipo- Atividade física- Estresse- Cigarro, café ou bebida alcoólica na última
hora antes da medida da PA- Bexiga cheia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTO, C. C. Exame clínico. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009
POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2010.
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008
POTTER, P. A.. Semiologia em Enfermagem. 4ª ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Ed., 2002
SMELTZER, S. C.; BARE G. B. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 2 volumes.