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2011 - V. 4 | N.32 BM In English Everett’s Homecoming: Everyone Loves a Parade Trocando em Miúdos Semana do Trabalhador Brasileiro: O primeiro passo foi dado É bom saber... Sexo, gravidez e drogas na juventude... Meu filho não! Será? Vencedora - NE Ethnic Newswire Award 2008 - Press Award 2010 - Press Award 2011 Covardia Masculina, Tragédia Feminina Violência doméstica assola a vida do brasileiro. O que fazer?

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2011 - V. 4 | N.32

BM In English Everett’s Homecoming: Everyone Loves a Parade

Trocando em MiúdosSemana do Trabalhador Brasileiro: O primeiro passo foi dado

É bom saber...Sexo, gravidez e drogas na juventude... Meu filho não! Será?

Vencedora- NE Ethnic Newswire Award 2008- Press Award 2010- Press Award 2011

Covardia Masculina, Tragédia FemininaViolência doméstica assola a vida

do brasileiro. O que fazer?

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A morte de duas brasileiras em Massachusetts vítimas de violência doméstica assustou as autoridades e o público, e levan-tou a bandeira vermelha para um problema que já vem sendo tratado como estado de emer-gência. E o pior, há brasileiras que não denunciam seus com-panheiros com receio que eles

sejam deportados ou que elas mesmas sejam forçadas a voltar para o Brasil. A matéria especial desta edição fala sobre a violência doméstica e o que nossos compatriotas precisam saber sobre o assunto. Leia o conselho dos especialistas.

Na coluna Trocando em Miúdos, Eduardo Si-queira fala sobre a Semana do Trabalhador Brasi-leiro, orgaizada pelo Governo do Brasil, mas com o fiasco da presença do brasileiro. As colunistas Zenita Almeida e Dra. Elisa Garibaldi mandam suas mensagens para as mulheres e alerta para os pais, sobre o grave problema das drogas e sexo. Você sabia que as mulheres começaram a ganhar melhor do que os homens no Brasil, mas a disparidade ainda persiste? E o leitor já conver-sou com seu filho ou sobrinho sobre educação sexual? A leitura está imperdível!

E em Caras & Nomes, fotos do aniversário de 10 anos do Grupo de Voluntários Aliança, do Cambridge Health Alliance, sob a liderança de Mariete Campiteli. Esta é a versão impressa. Leia também online no www.brazilianmagazi-ne.net, e veja mais fotos e assista a excelentes vídeos. Nosso website e blogs são atualizados diariamente com notícias exclusivas para nos-sos leitores-internautas. Uma boa leitura! And don’t forget to check our English section, BM in English!

4 e 5 - EspecialCovardia Masculina: violência assola comunidade brasileira

8 - Trocando em Miúdos A Semana do Trabalhador Brasileiro em Boston

10 - É bom saber... Sexo, gravidez e drogas na juventude... Meu filho não! Será?

Palavras de MulherA renda da mulher & Economia brasileira

12 and 13 - BM in English Everyone loves a parade, by Frederick F. Foresteire

14 - VariedadesHoróscopo, tira, piada, 7 erros

15 - Caras & NomesEspecial 10 Anos Grupo Aliança

Direto da Redação Nesta edição

ExpEdiEntEEditores-chefesMarcony AlmeidaMark Puleo

Repórter Correspondente em NY e NJManoela Maia McGovern

Direção de Arte, Ilustrações e PublicidadeRodrigues e Neide Rodrigues

A Brazilian Magazine é uma publicação mensal da empresa The Brazilian Journal, INC. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Brazilian Magazine, sendo inteiramente de responsabilidade de seus autores.

OPINEA Brazilian Magazine quer muito saber sua opinião. Envie comentários com nome completo e pelo menos duas formas de contato (telefone, e-mail, endereço) para The Brazilian Journal Magazine, P.O. Box 490543, Everett, MA 02149. Ou envie e-mail para: [email protected].

BM Online: www.brazilianmagazine.net

DIRETÓRIO BMPara falar com a redação: 617-388-2865 ou 617-417-6587Para publicidade e anúncio: 617-388-2865 ou 617-417-6587

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Marcony Almeida & Mark Puleo

2011 - Nº 32 Brazilian Magazine | 3

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4 | Brazilian Magazine

Especial

2011 - Nº 32

Marcony Almeida

Violência doméstica assola a vida do brasileiro na América

“Infelizmente há casos assim em nossa co-munidade”, comenta a assistente social Maria Lopez, que supervisiona um programa de assis-tência às mulheres de língua portuguesa contra a violência doméstica, em Brockton. A meta do governo é eliminar o problema, e organizações de assistência a brasileiros se aliam às autoridades para alcançar o objetivo. A Massachusetts Allian-ce of Portuguese Speakers (MAPS) lembra a co-munidade brasileira que oferece informações e ajuda para qualquer pessoa afetada por violência doméstica. “É estarrecedor saber de duas mortes tão trágicas em menos de uma semana – uma em Brighton e outra em Marshfield,” afirmou Osvalda Rodrigues, Diretora do Programa de Combate à Violência Doméstica e Abuso Sexual da MAPS e do Escritório de Lowell da agência. “isso mostra a importância de se educar as co-munidades de língua portuguesa, a maior mino-

ria linguística de Massachusetts, sobre prevenção à violência doméstica.”

No dia 21 de setembro, a polícia de Boston começou a investigar a morte, mais tarde tratada como homicídio, de Edinalva Ferreira da Silva, 30 anos, em seu apartamento em Brighton. O marido dela estava desaparecido e foi declara-do suspeito. Apenas cinco dias depois, Patrícia Fróis, de 24 anos, foi esfaqueada até a morte em Marshfield. A polícia prendeu o ex-namorado da jovem, com quem ela havia rompido recen-temente um longo relacionamento, e que teria também se esfaqueado e levado a polícia a uma longa perseguição, o que provocou o fechamen-to de três escolas da região até a sua prisão. As duas mulheres trabalhavam como housecleaners (faxineiras) e haviam relatado problemas nos re-lacionamentos aos amigos.

“Nós só podemos supor as circunstâncias

que levaram aos assassinatos dessas mulheres,” disse Rodrigues. “O que sabemos é que muitas pessoas em nossas comunidades continuam a sofrer silenciosamente em relacionamentos abu-sivos, porque não têm acesso a informações e ajuda em suas línguas nativas. Elas também têm muito medo de relatar crimes e violência porque acreditam que possam acabar sendo deportados, independentemente de sua condição imigrató-ria.”

Rodrigues ainda salienta que muitas mulhe-res têm ainda o medo de que seus companhei-ros sejam deportados para o Brasil. A MAPS já ouviu inúmeras histórias de mulheres tendo suas famílias no Brasil ameaçadas se denunciassem a violência doméstica que sofriam. Muitas delas também dependem financeiramente de seus ma-ridos ou companheiros, e evitam denunciá-los por não saber como iriam se manter sem a renda deles.

“A mensagem que queremos passar para as mulheres é de que não estão sozinhas e que não precisam continuar sofrendo abusos,” disse Ro-drigues. “Existe ajuda, e em português. Temos uma equipe de profissionais treinados e extrema-mente dedicados, pronta para responder às suas perguntas e fazê-las voltar a se sentir em segu-rança e livres da violência.”

Qualquer pessoa procurando informações ou ajuda em português deve entrar em contato com uma das Agentes de Prevenção à Violên-cia Doméstica da MAPS: na região de Boston, Dulce DePina no número (617) 825-5897 ou Soledade Dinis e Alessandra Lopes pelo telefone (617) 864-7600; Kate Lessard atende na região de Lowell pelo número (978) 970-1250. Dulce DePina também é fluente em Crioulo do Cabo Verde.

A MAPS faz parte há vários anos da Jane Doe Inc., agência que reúne 60 organizações comunitárias que prestam serviços de violên-cia doméstica e abuso sexual em todo o estado. “Muitas barreiras sociais e culturais ainda impe-dem que as vítimas saiam em busca de apoio,” afirmou Toni K. Troop, Diretora de Comuni-cações da Jane Doe Inc. “Tudo o que sabemos sobre assassinatos ligados a violência doméstica é que não acontecem no vácuo. É nisso que te-mos esperança: podemos prevenir outras mortes com educação e respostas coordenadas da co-munidade.”

O primeiro passo, sempre, é ligar para o 911 e denunciar o agressor. O risco de deportação para as vítimas indocumentadas é quase inexis-tente.

* Colaborou na produção da matéria a equi-pe de comunicação da MAPS.

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Covardia Masculina

2011 - Nº 32

As mortes recentes de duas brasileiras por violência doméstica reascendem o constante problema que vem assustando o governo de Massachusetts. Ano passado, o governador Deval Patrick decretou estado de emergência

devido ao alto número de assassinatos por violência doméstica. Este ano o problema continua acontecendo, e os brasileiros, infelizmente, estão na lista daqueles que preocupam as autoridades. Uma das determinações da justiça é tolerância zero contra os abusadores. Quem for pego agredindo a companheira e for indocumentado deve ser imediatamente deportado, sem perdão. Mas especialistas da área dizem que a decisão das autoridades tem certas vezes o efeito contrário. Há brasileiras que evitam denunciar os abusadores com receio que eles sejam deportados.

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8 | Brazilian Magazine 2011 - Nº 32

Trocando em Miúdos

Semana do Trabalhador Brasileiro: O primeiro

passo foi dado

Eduardo Siqueira

O Consulado Geral do Brasil em Boston, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), promoveu a primeira Sema-na do Trabalhador Brasileiro entre os dias 12 e 17 de setembro deste ano. A Semana foi orga-nizada para atender a reivindicação do Conse-lho de Representantes Brasileiros no Exterior (CRBE), manifestada na II Conferência Brasi-leiros no Mundo, realizada no Rio de Janeiro no ano passado. O objetivo da Semana foi debater assuntos de interesse da comunidade brasileira no estado, incluindo temas como orientação jurídica sobre direitos trabalhistas no Brasil e nos Estados Unidos, como investir em negó-cios no Brasil, informações sobre o mercado de trabalho no Brasil, saúde e segurança no tra-balho, direito e proteção às trabalhadoras do sexo feminino, trabalho doméstico e assédio moral, entre outros tópicos. As palestras ocor-reram em Boston, Somerville, Framingham e Worcester.

Várias pessoas com quem conversei con-cordaram que o ponto alto da Semana foi o encontro aberto ao público realizado no Con-sulado na sexta-feira (17), quando dezenas de lideranças da comunidade se reuniram por cer-ca de duas horas com o Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi. Neste encontro houve uma troca de opiniões interessantes entre o Ministro e os presentes, que apresentaram para o Ministro diversas reivindicações e pontos de vista sobre as necessidades mais prementes dos brasileiros em Massachusetts. Foi a primeira vez que um Ministro de Estado brasileiro par-ticipou de evento público com a comunidade, onde se comprometeu a levar adiante várias das sugestões oferecidas e deixou claro para quem quis escutar que está aberto a continuar

o diálogo com a comunidade e que tomou nota de todas as questões discutidas para relatá-las a outros ministros e a Presidenta Dilma.

Embora o comparecimento da população brasileira aos eventos programados tenha fica-do aquém do esperado e suscitado dúvidas em muitos sobre a utilidade da Semana, para de fato resolver os problemas mais sentidos pela comunidade brasileira em Massachusetts, me parece importante considerar que o esforço foi válido e devemos discutir como organizá-la de forma diferente no futuro para ampliar a par-ticipação dos trabalhadores em uma segunda Semana. Mais do que avaliar os resultados ape-nas em termos de número de participantes nas palestras oferecidas, se trata de aprender com os erros e capitalizar principalmente o fato de que muitos das reivindicações discutidas com as autoridades que nos visitaram poderão ser encaminhadas e viabilizadas no futuro.

Uma destas reivindicações foi a criação da Casa do Trabalhador em Massachusetts, idéia patrocinada pelo Ministro Carlos Lupi há mui-tos anos mas que ainda não vingou nos Esta-dos Unidos, embora já exista uma no Japão. Esta Casa serviria para hospedar uma série de iniciativas comunitárias visando fortalecer a comunidade brasileira em Massachusetts, desde a oferta de cursos de Português para a segunda geração de brasileiros, passando pelo treinamento de trabalhadores para capacitá-los a obter empregos melhores, até a promoção de eventos culturais para manter viva a cultu-ra brasileira. Um dos problemas centrais para viabilizar a criação desta Casa é a dificuldade que tem o Ministério do Trabalho e Emprego para transferir recursos do Governo brasilei-ro para os Estados Unidos. Enquanto não se

achar uma solução para este problema, ficará bastante difícil tornar esta Casa realidade e de-finir concretamente que programa de trabalho poderia apoiar, organizar, e implementar. O Ministro Lupi aventou a possibilidade da Casa funcionar inicialmente no Consulado, financia-da por recursos do MTE que seriam transferi-dos para o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Esperemos que esta possibilidade seja examinada com cuidado e providências toma-das após avaliação da sua viabilidade.

O encontro com o Ministro Lupi também abordou os principais êxitos da administração do Presidente Lula e sua continuidade durante o governo de Dilma. O Ministro se mostrou bastante otimista quanto ao presente e futuro da economia brasileira e enfatizou as grandes oportunidades de trabalho e emprego criadas no Brasil nos últimos anos, que devem ser leva-das em consideração pelos imigrantes brasieli-ros que queiram retornar ao país nos próximos anos. Segundo o Ministro, felizmente estamos em uma nova situação econômica que está atraindo trabalhadores especializados de todo o mundo para o Brasil. Portanto, para aqueles que chegaram a conclusão que ficar em Mas-sachusetts já não é tanta vantagem, a hora de regressar ao Brasil é esta, mas pensem bem em como voltar para poder aproveitar o retorno sem perder nada do que pouparam durante o período em que viveram nos Estados Unidos. Há que pedir apoio ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SE-BRAE), ao Ministério do Trabalho, e a outros órgãos do governo para planejar bem o regres-so. Se a vinda para os EUA pode ter sido difícil de planejar e complicada para executar, talvez a volta para o Brasil possa ser muito melhor.

*Diretor-Assistente de Pesquisa – Gaston Institute – Universidade de Massachusetts Boston

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Estudo feito pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNDA) do IBGE mostra que a renda das mulheres brasileiras subiu em velocidade maior do que a dos homens, entre 2002 a 2011. Para elas foi de 68,2%, enquanto o rendimento deles foi de 43,1%. A das mulheres passou de R$ 412,4 bilhões em 2002 para R$ 693,5 bilhões em 2011. Mostra ainda que a mulher está estudando mais do que os homens.

Apesar disso, as empresas ainda praticam a polí-tica da discriminação pagando salários das mulheres inferiores a dos homens. Em São Paulo, por exemplo, a maior cidade onde se concentra as maiores empresas brasileiras, os homens ganharam R$ 8,94 por hora em 2010, enquanto as mulheres R$ 6,72.

Em outras capitais do país ocorre o mesmo, a exemplo de Salvador, onde os homens ficaram em R$ 6,50, e as mulheres em R$ 5,54. Estes dados são do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Diese).

A pesquisa do Data Popular mostra ainda que na divisão por classe social, 47,1% da renda das mulheres vem de trabalhadoras da classe C (ganho domiciliar médio de R$ 2.295), seguidas pela classe A (média de R$ 14.203), com 22,2%. Outras 20,7% integram a classe B (R$ 6.070) e 9,6% são da classe D (R$ 940).

Mesmo observando um avanço substancial de valorização no mercado de trabalho da mão de obra feminina, o reconhecimento de igualdade profissional ainda é um sonho distante. No entanto, as grandes conquistas e vitórias da vida de qualquer indivíduo na história da humanidade, só foram possíveis ser rea-lizadas através de um sonho persistente, animador e confiante.

A realidade do que as pesquisas indicam acima, foi o resultado do sonho de muitas mulheres como Nice da Silveira, Chiquinha Gonzaga, Anita Garibalde, Indi-ra Gandhi, Evita Peron, Benazi Bhtto, e tantas outras que deram a vida para que toda mulher fosse reconhe-cida e respeitada como profissional e como indivíduo social, longe de discriminação e perseguição.

Assim também será a nossa responsabilidade com o futuro, onde se permita viver com igualdade de res-peito como mulher e profissionais, em qualquer área de atuação. Com certeza o mundo terá outra realida-de bem diferente da violência global que vivemos no mundo de hoje.

A renda da mulher & Economia brasileira

10 | Brazilian Magazine

Você sabia que 3 em cada 10 adolescentes nos Estados Unidos ficarão ao menos uma vez grávida antes dos 20 anos de ida-

de? Quando vi essa afirmação num website para adolescentes, quase caí para trás! Sabemos que em geral, tem diminuído o número de adolescentes grávidas se compararmos com outros anos como o de 1991. Porém, ainda assim existe um grande número delas, e sabemos que o índice de natalida-de nos EUA em mães de 15- 19 anos, todavia, é o mais alto no mundo industrializado ocidental.

Como mãe de adolescente, essa realidade caiu como uma bomba, pois apesar de todo o cuidado e comunicação que sei que existe em minha casa e na de certos amigos, isso assusta! Não deixo de pensar que essa realidade pode bater à porta de muitas pessoas e nós vemos inúmeras meninas tão novas carregando os seus rebentos, incluindo um grande número de latinas. Será que essa realidade tambem afeta a nossa juventude imigrante brasi-leira?

Nossos filhos trazidos pequenos aqui ou mesmo aqueles aqui nascidos sempre lidam com a presença de dois mundos na sua educação. Os nossos valores e crenças, nossa cultura brasileira e a incrível pressão de colegas e da sociedade são fatos que essas crianças/adolescentes lidam dia-a-dia. Não podemos fechar os olhos e negar que nossos filhos estão sendo criados em solo norte-americano e que são expostos à muitas coisas que talvez os pais não tenham nem idéia.

Embora se faça uma idéia de que a juventude brasileira, especialmente as meninas, é mais sensu-al e não recatada, observamos nossos adolescentes crescendo numa terra em que muitas coisas são permitidas e acessíveis, e até novas para nós pais. Você como adolescente neste país pode ter acesso a serviços de prevenção e até a testes de gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis sem a autorização dos pais. Este fato é motivo de altos debates e causa até mal estar em certas culturas.

Contudo, é verdade que a falta de informação e o “tampar o sol com a peneira” somente aju-dam a aumentar o risco e com isso, cada dia vemos mais jovens sem nenhum preparo emocional ou até mesmo físico na maternidade, num período em que poderiam estar crescendo intelectualmen-te e correndo atrás dos seus sonhos.

Desafortunadamente quase metade das me-

ninas no ensino médio (high school) já tiveram relações sexuais e muitas com múltiplos parceiros. Este dado é na população estudantil em geral. O que isto mostra? Informação incorrecta ou ine-xistente, quem sabe falta de estrutura familiar, “ Maria vai com as outras’ e muito mais.

O pior, muitas dessas meninas com os seus corpos adolescentes ainda não amadureceram, ocorrendo casos de gravidez de risco e crianças nascendo prematuras e/ou com baixo peso. Esses bebês têm um maior risco de ser abusados, crescer na pobreza, além de problemas de saúde e desen-volvilmento.

Alguns estudos falam que os adolescentes usam algum metodo anticoncepcional, mas não existe uma constância no uso do mesmo. E a res-ponsabilidade do companheiro, e a cultura nisso tudo? Muitas vezes faz com que o rapaz seja con-siderado mais “ macho” se dormir com muitas! Ou quando ele se torna a principal pressão na vida da menina até que tudo aconteça?

Casos e mais casos, razões e mais razões, fato-res que afetam não somente uma vida mas muitas! Mas como falar com o adolescente se os proprios pais ou outros adultos muitas vezes não têm nem a idéia de com se prevenir, ou não buscam auxílio adequado para as suas necessidades?

Esta coluna é pequena, mas serve como início deste debate em nossa comunidade imigrante bra-sileira. Na cidade de Lowell estará sendo feita uma pesquisa com os pais para saber a sua opinião em relação a este problema. As causas, como prevenir, o que fazer .

Isto é muito importante pois compreensão e carinho devem estar aliados a educação e comu-nição entre as gerações. E varias vezes, como pais não sabemos do assunto ou não conseguimos fa-lar por ser um tabu. Fique atento, estaremos falan-do mais na próxima vez e gostariamos que você se posiciona, dando a sua contribuição quanto a este problema. Isto é diferente entre os brasilei-ros? Você acha que deve ser dada informação ao seu filho(a)? Quem o deve educar? Você, a escola, médico, padre, pastor?

Mande um email para nossa redação e vamos falar um pouco mais. Esperamos que com enten-dimento e informação essa triste realidade não seja parte mais de nossa sociedade e que nossos filhos possam crescer felizes e conscientes de seus atos.

É bom saber...Dra. Elisa GaribaldiCirurgiã-pediatra

Palavras de MulherZenita Almeida

Jornalista e consultora em cerimonial e eventos

Sexo, gravidez e drogas na juventude... Meu filho não! Será?

2011 - Nº 32

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“Everyone Loves a Parade,” the popular saying goes. Fortunately

for the Everett Public Schools (EPS), we are blessed with a group

of dedicated people who love planning a parade as much as

watching one. Because of these tireless men and women, EPS is

once again poised to stage a first-class Homecoming Day for the

students and residents of our city.

Everett’sHomecoming:

Everyone Lovesa Parade

BM in EnglishMr. Frederick F. Foresteire

The 2011 Homecoming Parade will step off in Glendale Park at 12 noon sharp this Saturday. This year’s parade, our biggest and best yet, was organized by my secretary, Gina Grande, and George Leydon, Everett High’ s director of Alternative Education. Ms. Grande and Mr. Leydon are our Homecoming Queen and King, and their efforts over the past two months have been nothing short of amazing. In addition to carrying out their daily respon-sibilities, they have put together an incredible parade line up that includes 50 marching ban-ds and musical groups. The Worcester Brass Band, Sons of Italy Drum and Bugle Corps, Boston City Band, Berkshire Batteria and Saint Kevin’ s Alumni Drum & Bugle Corps. are just some of the many groups slated to participate in this year’s parade. We are also pleased to have the Aleppo Shriners, who will make up the parade’ s third division, include in this year’ s line up.

This event would not be possible without the full cooperation of the Mayor’s Office, the Everett Police and Fire departments and the Department of Public Works. From road closings and traffic enforcement to staging the parade route, Homecoming truly is a city-wide endeavor.

This year, we are honoring Everett’ s un-forgettable 1961football team and cheerlea-ders. Led by Crimson Tide legend Bobby Leo, the ’61 team won the Greater Boston League championship and the State Class A title. The season was also noteworthy for how it ended — in an appearance vs. Miami Senior High

School in the Orange Bowl. The Tide lost the game by a mere point, and in the process showed the country that Massachusetts high school foot- ball stacks up versus anyone.

The theme of our Homecoming Parade is “Our Veterans,” and Commissioner for Vete-rans Affairs Joe Hickey has been instrumental in organizing this very special part of the day. Servicemen and women from Everett and other communities are going to make up their own division in the parade. Representatives of the Gold Star Mothers will also participate.

Be sure to get your place along the para-de route early. You will be rewarded for your efforts, as we have three great entertainers scheduled to perform in the 90 minutes lea-ding up to the beginning of the parade. Be-loved family entertainer Johnny the K will be in Glendale Park beginning at 10:30 a.m. Sgt. Daniel Clark, “The Singing Trooper,” will perform in Glendale Square at 11 a.m. Also at 11 a.m., Rene Rancourt of Boston Bruins fame will entertain the crowd in Everett Squa-re. Mr. Rancourt will also deliver his famed version of the National Anthem prior to our Homecoming game at 2:30 p.m.

Thanks also to Eugene O’Brien, Everett High’s mu- sic director, who helps ensure that the parade line up is filled with great bands and performers, and to the members of our high school’ s communications depart-ment for providing television coverage.

I would like to congratulate our Homeco-ming Queen, Barbara Coelho, as well as Ho-mecoming King Keenan Shelton and the rest

of the court — Vianca Colocho, Rachel Holt, Deanna Johnson and Katelyn Steeves. This is a deserving honor for these seniors who have represented EPS with distinction during their school careers. Gratitude must also be expres-sed to the Everett High School (EHS) faculty for raising money to buy dresses and pay for hairdressing appointments for the members of the court.

And, of course, on behalf of the entire EPS I extend my thanks to the people, ban-ds, organizations and institutions marching in the parade, as well as the many volunteers who will help ensure a successful Homeco-ming ’11.

To Everett residents, I invite you to Saturday’ s breakfast from 8 to 11a.m. in the EHS cafeteria. The $5 donation will benefit the EHS PTO, and the full breakfast will for-tify you for a full day of celebrating Crimson Tide Pride. The “Homecoming Hustle” will be held at 8:30 a.m., with registration set for 7:30 at the Everett Recreational Center. The race honors former Webster School Asst. Principal Janet Connolly O’Neill and former assistant superintendents Anthony Malione and Peter Dolan. Proceeds benefit Friends Fighting Breast Cancer.

Finally, there is a football game to be played. Our Crimson Tide will host Xaverian inside Everett Stadium in what is always one of the most anticipated regular-season games in the state. This figures to be a fantastic game — and a perfect way to end what is sure to be a great day.

Superintendent of Everett Public Schools

12 | Brazilian Magazine Brazilian Magazine | 132011 - Nº 32 2011 - Nº 32

Brazilian band to performas part of the festivities

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2011 - Nº 3214 | Brazilian Magazine

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Mariete Campiteli comemora 10 anos do Grupo de Voluntários Aliança, do Cambridge Health Alliance. O Aliança tem feito um excelente trabalho educando, prevenindo e cuidando dos brasileiros na área de HIV/AIDS.

Celia, Ronald e Jaqueline felizes comemorando os 10 anos do Grupo Aliança.

Voluntários do Grupo Aliança brindam juntos os 10 anos em defesa da saúde do brasileiro.

Caras & Nomes

Áries: 21/03 a 20/04O mês promete uma fase de

mudanças que se tornam mais profundas. Permita-se espaço e siga.

Touro: 21/04 a 20/05Prepare-se para um dos períodos

mais ricos para desenvolver sua visão de empreendedorismo. Sucesso nunca chega tarde!

Gêmeos: 21/05 a 20/06Nesse mês você saberá como

introduzir a arte em sua rotina e torná-la mais equilibrada.

Câncer: 21/06 a 21/07Outubro e novembro começam

bem e é uma continuação das boas tendências astrológicas. Aproveite!

Leão: 22/07 a 22/08Você testemunhará um mês

excelente leonino. Confie e seja inteligente aproveitando cada oportunidade. Responsabilidade e precaução são sempre bons!

Virgem: 23/08 a 22/09O cenário astral deste mês não

traz grandes diferenças em relação a setembro. Continue acreditando e fazendo por onde mudar para melhor.

Libra: 23/09 a 22/10Esse mês, vale manter a conduta

de cuidar mais de si e menos do mundo.

Escorpião: 23/10 a 21/11Você atravessa a fase de

revisões focalizando aspectos associados a relacionamentos. Aproveite e faça decisões responsáveis.

Sagitário: 22/11 a 21/12A vida social pode lhe trazer

novas esperanças para o futuro em outubro e novembro.

Capricórnio: 22/12 a 20/01Cultivar boa imagem e levar em

conta a opinião dos outros será importante. Mas tenha cautela.

Aquário: 21/01 a 19/02Descobertas e novos interesses

enriquecem seu de mês, aquariano. Aproveite com cautela e inteligência.

Peixes: 20/02 a 20/03Novas esperanças e anseios de

vida abrem o seu mês, pisciano. Pleneje e faça por onde acontecer. Acredite e siga em frente.

Envie sua piada para a Brazilian Magazine e nós publicaremos! Envie para o e-mail: [email protected]

Joãozinhoorando

- Senhor todo poderoso: há 2 anos o Senhor levou meu cantor favorito Michael Jackson! Meu locutor favorito Lombardi! Meu ator preferido Patrick Swayze! Minha dançarina preferida Lacraia! Este ano levou minha cantora favorita Amy Winehouse!

Quero lembrar ao senhor que meus políticos preferidos são: Lula, Sarney,Collor,Renan Calheiros,Teotonio Vilela filho,Jader Barbalho,Maluf,Romero Jucá,Ronaldo Lessa.

Enviada por Magda Soraya, Brasil

H o r ó s c o p o

Piadas 7 ERROS

Variedades

Brazilian Magazine | 152011 - Nº 32

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