Balanço da greve

Mais de 100 dias de greve, e aí, governador Jaques Wagner?

REDE ESTADUAL Nº 435 - 21 DE JULHO DE 2012

N o dia 11 de novembro de 2011, o go-verno do estado assinou acordo com a APLB-Sindicato, que previa que o re-ajuste que fosse dado ao piso salarial

pela Presidente Dilma, seria o mesmo aplicado aos salários de todos os professores do ensino fundamental e médio.

O governo Wagner (e demais governadores) apostou que poderia mudar a base de cálculo do Piso no Congresso Nacional, onde existe um projeto que prevê que o cálculo seria pelo INPC (hoje o cálculo se baseia no custo aluno/qualida-de). Não conseguiu. Quando a Presidente Dilma publicou, no dia 28 de fevereiro, que o piso se-ria reajustado em 22,22%, começou a batalha da greve.

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No dia 10 de abril o governo anunciou para a di-retoria da APLB-Sindicato que só poderia pagar os 22,22% dividido em duas vezes, na forma de promoção, sendo 7,5¨% em novembro de 2012, e 7,5% em abril de 2013. A categoria não aceitou, iniciando a greve em 11 de abril.

Depois de 100 dias de greve, podemos perce-ber que a categoria melhorou a sua autoestima, reafirmou sua dignidade, perseverança e comba-tividade, além da capacidade de resistir aos ata-ques violentos feitos pelo governo estadual, que confiscou três meses de salários dos professores.

Mesmo passando necessidades, os professores dão uma aula de cidadania, dizendo que não abrem mão de direitos e a APLB sai fortalecida,

reafirmando para o governo e para a categoria que Sindicato é pra lutar, que não vai abrir mão de direitos dos trabalhadores e que tem que ter l iberdade sindical e autonomia em relação a qualquer partido político.

O governo tem que ter humildade e após 100 dias de greve voltar a negociar. Caso contrário, a inviabilidade do ano letivo será de exclusiva responsabilidade do governo.

A luta continua!

Rui OliveiraCoordenador da APLB-Sindicato

Enfrentando um guerra sem escalas, com ataques desferidos de todos os lados, o coorde-nador-geral da APLB-Sindicato, professor Rui Oliveira, mantém a serenidade, entende que a luta é pelos direitos da categoria – e direito ninguém deve perder – baseados em leis federais.

PROFESSORES MANTIVERAM A ASSEMBLEIA INTACTA, NÃO HOUVE

NENHUM VANDALISMO

MANIFESTAÇÃO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA EM 18 DE JULHO DE 2012

2 DE JULHO

Como acontece desde 1952, quando foi criada, a APLB-Sindicato participou do desfi le do 2 de Julho. A reverência aos heróis da Independência da Bahia

é feita tradicionalmente pelos trabalhadores em educação.

2 www.aplbsindicato.org.br

Professores de Vitória da Conquista realizam

“cortejo fúnebre”

UFRB: moção de apoio aos professores e repúdio ao governo do Estado

Sinsprev – São Paulo: repúdio a ação do governo e moção de apoio pela

luta e união dos professores

CNTE – Governo baiano não negocia para o fim da greve, e

chega a gastar 1,5 mi com “aulões”

ESTADÃO FAZ COBERTURA DA PARALISAÇÃO DOS PROFESSORES

Depoimento de estudante no Colégio Thales de Azevedo emociona

SÃO FELIPE: GOVERNADOR MONTA FORTE APARATO POLICIAL,

MAS NÃO COMPARECE

A greve dos professores conquista destaque no Jornal Nacional

Professores de Simões Filho promovem Bazar Solidário

O Governo joga pesado. Fatos comprovam maus tratos

a quem cuida da Educação

Pojuca: feijoada para os professores em dificuldades

FEIRA DE SANTANA: professores e Bando Anunciador realizam

caminhada

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http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/noticias/ufrb-mocao-de-apoio-aos-professores-e-repudio-ao-governo-do-estado/

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http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/diversos/mocao-de--apoio-do-forum-sobre-medicalizacao-da-educacao-e-da-sociedade/

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