Benne Den-Traumas Emocionais

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    HOMO-PSQUICOTraumas Emocionais

    1 Edio - 2008Itapaj

    Masters Divinity Center

    MultiBrasil - www.multibrasil.net

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    CopyrightBenne Den

    FICHA CATALOGRFICA.Frota, Denis (Benne Den)F961ePsicoterapia Teocntrica Sanidade Para os TraumasEmocionais - 1.ed. - CE MDC - CE, 2008.

    1. Aconselhamento Pastoral 2.Psicologia Pastoral 3.Psicoterapia I - Frota, Denis

    CDD 253.52

    As citaes da Bblia neste livro foram extradas daBblia 98 Freeware.

    Divulgao Livre

    Autorizamos a reproduo deste livro para fins no comerciais,desde que citada a fonte.

    Contatos:

    E-mail: [email protected]://www.benneden.org

    www.teocentrica.org

    Fone: 85-33460048Av. Tico Gomes, 60 Salas 104/105 - Itapaj-Cear

    http://www.benneden.org/http://www.benneden.org/
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    SUMRIO

    Apresentao

    Herana & Vivncias

    Os Traumas e a Afetividade

    Os Traumas Emocionais

    Propostas Cientficas de Cura

    Proposta Teocntrica

    Promovendo Uma Mudana de Vida

    A Reengenharia da Alma

    Imaginao Direcionada

    Modulao Emocional

    A Natureza de Cristo em Ns

    Vencendo a Amargura

    Bibliografia

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    Apresentao

    Deus deseja quebrar as correntes que prendem voc aum passado de experincias emocionais dolorosas. Ele querlibertar sua vida e restaurar seu perfeito equilbrio emocional.

    Este livro destina-se a todas as pessoas amantes doconhecimento, em especial:

    1) Aquelas que sofreram traumas emocionais e querem sercuradas;2) Aquelas que desejam compreender melhor o assunto paraajudar o prximo.

    Procuramos entrelaar o ensino bblico com apsicologia crist, enfocando de modo prtico e direto a questoda dor que perdura nos traumas emocionais, mostrando comovoc pode alcanar uma libertao permanente.

    Todos ns temos uma alma imperfeita. Cada pessoa,mesmo a mais brilhante, apresenta falhas na racionalidade,afetividade e vontade. Essas falhas podem produzir emoes

    negativas e abrir portas para atitudes erradas, preconceitos,ambies, maus desgnios, etc.

    A boa notcia que Deus deixou-nos o registro de umasoluo para a alma cada. A soluo uma reengenharia daalma, no modelo de Cristo, cujo processo encontra-se na BbliaSagrada. Deus, em sua infinita misericrdia e graa, deixou-noso registro de um modelo harmonioso de pensamento

    sentimento e de comportamento, capaz de atender nossasnecessidades existenciais e emocionais mais profundas at o diade nossa transformao completa, na volta de Cristo.

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    Traumas Emocionais um livro indispensvel para todosque desejam libertar-se da inquietude interior constante das

    emoes negativas de experincias dolorosas do passado.Em nosso ministrio pastoral temos ouvido

    testemunho de muitas pessoas feridas na alma. H um grupocomposto por aqueles que sofreram maus tratos a vida inteira,no mbito da famlia e nos relacionamentos; h tambm os quepassaram por grandes frustraes afetivas, decepes,humilhaes e traumas emocionais.

    Ben Ferguson, pastor norte-americano, disse que asociedade moderna est tomada de incrvel tenso emocional.Muitos se acham deprimidos, tentados, culpados, entediados,solitrios, contrariados, preocupados, desapontados, duvidosos,orgulhosos, temerosos ou desejos de morrer.

    Muitos desses incidentes conseguem paralisar um bomnmero de pessoas.

    verdade que nem todos, sob s mesmas condies,

    tm as mesmas reaes psicolgicas e comportamentaiAlgumas pessoas so mais fortes, lutam firmes e superam suasdificuldades; outras lutam, mas no conseguem vencer seuslimites sem ajuda externa. verdade tambm que alguns noenfrentam seus conflitos interiores, fogem do confronto e seacomodam no fracasso.

    Diante desse quadro o que os cristos saudveis devemfazer?

    Nem sempre conseguiremos restaurar o que manco.H casos que exigem um milagre de Deus. Mesmo nocompreendendo bem os desgnios do Senhor, estamconvictos de que algumas pessoas precisam viver o sofrimentopor algum tempo. H situaes em que a agonia da almacrente, com prantos e soluos, serve para volver a terra seca docorao, preparando-o para o plantio de uma nova histria.

    O mais importante saber que Deus, em sua Palavra,

    nos incumbiu de uma misso de amor, misericrrestaurao e este Seminrio prende-se a essa misso.

    A Psicoterapia Teocntrica existe para ajudar pessoas

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    feridas na alma, fazendo caminhos retos para que o mancopossa caminhar sem embaraos ou tropeos.

    H situaes que necessitam de redirecionamento devida, arrependimento e santidade, muito mais do uma terapiapsicolgica. Em todos os casos dever do conselheiro bblicoacolher os que esto com dificuldades, oferecendo supresena e amor. Alm de uma confrontao bblica, podemosconfortar os feridos com a f, dando-lhes uma palavra deencorajamento, fortalecimento e nimo, demonstrando nossoapoio e irmandade.

    Profundamente sensibilizados por essa problemticaque agoniza o homem, tomamos a responsabilidade escrever este livro, com o ardente desejo que o mesmo venhacontribuir, como proposta bblica significativa, para a cura dostraumas emocionais.

    Um dos pontos destacados neste trabalho sobre areengenharia da alma, ou seja, a reeducao que a alma precisa

    ter no modelo da nova natureza em Cristo. A priengenharia da alma foi danificada pelo pecado, mas Deus, emsua infinita misericrdia e graa, deixou-nos o registro de umnovo modelo harmonioso de comportamento e vida interior,capaz de atender s necessidades existenciais e emocionais maisprofundas do ser humano.

    Ns precisamos permitir que Deus mude a nossamente (maneira como entendemos o mundo e a vida Se os

    teus olhos forem maus, tudo que h em ti ser trevas Mt6:23) Rm 12:2.Nosso desejo e orao que voc seja ricamente

    abenoado com este livro e que sua alma seja plenamentetocada pelo poder curador e restaurador de nosso Senhor JesusCristo, atravs do seu Santo Esprito!

    Benne Den

    1Senhor Estou Com Um Problema Ed. Vida 6 impresso 1992 - capa

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    1Captulo

    Heranas e Vivncias

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    O homem indivduo e pessoa. um indivduo porter caractersticas nicas, alm de sua autoconscincia, auto-suficincia e independncia. Mas o homem no apenas essaunidade isolada, tambm uma pessoa, com caractersticascoletivas da humanidade, dotado de conscincia social necessidades de interligaes.

    Como indivduo e pessoa cada um de ns o resultadode muitos fatores: hereditariedade, raa, sexo, educao,circunstncias de vida, fisiologia, qualidades naturais, ambiente,

    etc. Esse conjunto de fatores pode ser sintetizado em duaspalavras: heranas e vivncias (legado e conquista,determinismo e responsabilidade). Todos ns somos um poucodo que herdamos e um pouco do que adquirimos com a vida.

    Caractersticas genticas, tendncias, influncias,emoes, sentimentos, conhecimentos, valores, bnos emaldies ingressam na constituio do homem, comoindivduo e pessoa, atravs:

    1. Da Porta das Heranas - Tudo o que entra na vida dohomem pela herana adquirida de seus antepassados. Somosum pouco dos nossos antepassados. Herdamos aspectos:

    Biolgicos Geneticamente herdamos padresbiolgicos definitivos; Herdamos tambm a capacidadede ter uma caracterstica, mas nem sempre

    obrigatoriedade de ter esse carter. Psicolgicos Herdamos padres psicolgicos bsicos.

    Herdamos tambm tendncias a certos padres e

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    valores comportamentais, mas nem sempre aobrigatoriedade de segui-los.

    Espirituais Herdamos a queda espiritual admica.Herdamos tambm bnos ou maldies, mas nemsempre a obrigatoriedade de concretizao definitivadas mesmas.

    2. Da Porta das Vivncias Tudo o que entra na vida dohomem atravs da aprendizagem, das experincias, crenas erelacionamentos, no dia-a-dia. Somos um pouco do meioambiente.Adquirimos aspectos:

    Biolgicos - O gentipo influenciado pelo meioambiente, que pode favorecer ou no a manifestao dedeterminados caracteres novos. O clima, a alimentao,o sedentarismo, a prtica de esportes, a exposio sdoenas, medicamentos, os excessos, etc. podem

    modificar o gentipo. Psicolgicos - As tendncias so moduladas pelavivncias. O carter formado pelo conjunto valores morais cridos e praticados. (Os traumapertencem e esse grupo).

    Espirituais Somos abenoados ou no, conformenossa posio diante de Deus.

    As Vivncias so os fatos ou acontecimentos vividos erepresentados particularmente por cada um de ns. E elascausam sentimentos variados: ansiedade, medo, alegria,angstia, raiva, apreenso, etc.

    As Vivncias so capazes de determinar um sentimento ouresposta emocional na pessoa. A este sentimento causado pela

    Vivncia chamamos de Reao Vivencial.

    Reaes Vivenciais so as reaes de nosso psiquismo s

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    Vivncias. As Reaes Vivenciais produzem sentimentosdiferentes nas diferentes pessoas (diferentes quanto ao tipo e

    quanto a intensidade).

    Nas Reaes Vivenciais os sentimentos sero sempreproporcionais ao significado que os fatos tm para as pessoas,ou seja, dependero daquilo que os fatos representam para apessoa. Um mesmo acontecimento poder determinarsentimentos diferentes em diferentes pessoas porque eles notm a mesma significao e representao para todas aspessoas.

    Todos ns somos um pouco do que trouxemos aonascer e um pouco do que aprendemos e absorvemos ao longoda vida. H dois fatores bsicos na formao de personalidade: os elementos geneticamente herdados e osadquiridos ao longo da vida.

    1. Hereditrios: so os fatores que esto determinadosdesde a concepo da pessoa. aquilo que o indivduorecebe de herana gentica de seus pais.

    2. Adquiridos So experincias vividas que iro darsuporte e contribuir para a formao de supersonalidade. So os fatores agregados personalidade,os quais reforam ou modificam as tendncias genticas.

    Eles podem ser:2.1- Fatores Circunstanciais - So os fatores naturais davida. Geralmente esto relacionados ao meio social onde oindivduo est inserido e que exercem uma grande influnciasobre sua formao pessoal porque dizem respeito cultura,hbitos familiares, grupos sociais, escola, responsabilidade,moral e tica, etc.

    2.2 - Atividades Intencionais Aquilo que buscamos ser efazer em nossa vida diria, por conscincia e iniciativaprpria, no sentido de potencializar virtudes e modular

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    defeitos de nossa personalidade.

    Todos ns herdamos uma natureza cada que manifesta em tipos diferenciados de temperamentos cominmeras combinaes entre si. As heranas determinam, emparte, o que somos, mas so as vivncias que modulam aspredisposies vindas do passado e agregam novos fatores,apresentando o resultado final de nossa personalidade.

    A cincia moderna comprova a possibilidade doambiente mudar nossas tendncias genticas. O ambiente modula as predisposies genticas.

    Martin Seligman, em seu livro LearneOptimism (1991) lembra que, se 50% da personalidade fixa,a outra metade o resultado do que voc faz ou do que lheacontece. Esta verdade cientfica confirma a declarao bblicade que o homem responsvel pelos seus atos e pelo curso

    de sua vida. O que entra pela porta das vivncias capaz demodular nossas tendncias genticas. Acima de tudo pairasobre cada indivduo a responsabilidade de construir suamaneira de ser.

    Em nossos relacionamentos e experincias diriasabrimos portas para entrada do mal ou do bem, mas apermanncia de um ou de outro depende de nossa vontade.

    No sentido escatolgico as nossas vivncias determinam o queseremos no porvir, salvos ou perdidos eternamente. Ocentro de nossa histria est no presente. podemos modular a influncia de nosso passado e projetarnosso futuro.

    Os traumas so decorrentes de experincias emocionaisdolorosas que aconteceram no histrico de algumas pessoas eque continuam, em maior ou menor intensidade, interferindoou mesmo determinando o padro de vida atual dpessoas.

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    Os Traumas e a Afetividade

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    Os traumas emocionais interferem na harmonia daafetividade do indivduo. Podem gerar e potencializartranstornos emocionais. As vtimas de traumas emocionaispodem ser classificadas em dois grupos:

    Composto por indivduos afetivamente abalados; Formado por indivduos afetivamente

    problemticos.

    Pessoas que esto afetivamente abaladas normalmente

    so aquelas cuja personalidade original no tem traosnaturais de sensibilidade afetiva exagerada mas que, por razesmomentneas e circunstanciais, acabam tendo problemasafetivos. Esse tipo de transtorno afetivo pode ser entendidocomo uma espcie de esgotamento decorrente da sobrecargade vivncias tensas e traumticas. Exemplo:. O estresscontinuado, as perdas e decepes, as exigncias de adaptaodo cotidiano, etc.

    O segundo tipo, aquele que o indivdafetivamente problemtico, existe em pessoas com traos depersonalidade de sensibilidade afetiva exagerada. So ansiosaspor natureza, naturalmente sentimentais, que se magoam comfacilidade e sofrem por excesso de responsabilidade.Normalmente so mais retradas, pouco extrovertidas e queno deixam transparecer suas emoes.1

    Identificar a diferena entre ser e estar com problemasafetivos ser de fundamental importncia no aconselhamento.

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    Se o caso ser afetivamente problemtico talvez seja maisrecomendvel os cuidados mdicos. Geralmente o tratamento

    tende a ser mais duradouro e, em alguns casos, at definitivoporque trata-se de uma maneira de ser e no de estar..

    Traumas Emoes

    Emoo [do fr.. motion.] - reao intensa e breve doorganismo a um lance inesperado. Essa reao acompanhada

    dum estado afetivo de conotao penosa ou agradvel. oestado em que o organismo sai de seu equilbrio e agitado.

    O estado afetivo momentneo da pessoa, como porexemplo a alegria, o bem estar, jbilo, inquietao, angstia,tristeza, desespero etc., depende das circunstncias pessoais davida, dos desejos atuais, das inclinaes e da sade fsica.

    Muitas alteraes desfavorveis do estado afetivo so

    perfeitamente compreensveis e refletem respostas adequadasaos motivos psicolgicos causais, como, por exemplo, a mortede um parente, uma enfermidade grave, um acidente, umrompimento amoroso e assim por diante.

    As emoes so mais instveis e passageiras do que ossentimentos, por isso quem vive controlado pelas emoes temsua existncia marcada pela instabilidade. Um homememocionalmente agitado, impaciente e ansioso, tem grandesdificuldades em esperar no Senhor e descobrir Sua vontade.

    Os estudiosos afirmam que h vrios estadoemocionais, no sendo possvel identificarmos todas amudanas fsicas, qumicas e psicolgicas provenientes dasemoes.

    Quando a emoo no encontra evaso pode gerar

    resultados negativos, como a frustrao e depresso. comumpercebermos nos estados emocionais, reaes fsicas, taicomo: corao pesado, msculos tensos, palmas das mosmidas de suor, tremor, alterao na cor das faces, etc.

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    Do ponto de vista psicolgico, existem emoesnaturais e fisiolgicas que aparecem em todas as pessoas com

    um importante substrato biolgico. Elas podem ser: a alegria, omedo, a ansiedade ou a raiva, entre outras. Essas emoes soagradveis ou desagradveis, nos mobilizam para a atividade etomam parte na comunicao interpessoal. Portanto, essasemoes atuam como poderosos motivadores da condutahumana.

    Exemplos de caractersticas emocionais:

    Medo - Uma reao de surpresa ou sobressalto diantede ameaa ou perigo;

    Raiva - O que produza raiva em uma pessoa pode sera contrariedade ou a dor. Quando uma pessoa estcom raiva pode perder o controle. Na raividentificamos a adrenalina e no medo a adrenalina e

    noradrenalina. Riso - Surge pela satisfao ou diante de um fatoengraado.

    As emoes podem ter um importante papel no bemestar psicolgico ou nos estados doentios. Elas influem sobre asade e sobre a doena atravs de suas propriedamotivacionais, pela capacidade de modificar as condutas

    saudveis, tais como os exerccios fsicos, a dieta equilibrada, odescanso, etc., conduzindo muitas vezes para condutas nosaudveis, como o abuso do lcool, tabaco, sedentarismo, etc.

    As emoes podem ser: negativas ou positivas. Asemoes positivas potencializam a sade, enquanto aemoes negativas tendem a compromet-la.

    O corao alegre aformoseia o rosto; mas pela dor do corao

    o esprito se abate. Pv 15:13

    O corao alegre serve de bom remdio; mas o esprito

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    abatido seca os ossos. Pv 17:22

    O esprito do homem o sustentar na sua enfermidade; mas aoesprito abatido quem o levantar? Pv 18:14

    As emoes negativas so as que produzem uexperincia emocional desagradvel, como a ansiedade, a raivae a tristeza, estas, consideradas as trs emoes negativas maisimportantes. Em perodos de estresse, quando as pessoasdesenvolvem muitas reaes emocionais negativas, maprovvel que surjam certas doenas relacionadas com o sistemaimunolgico, como por exemplo, a gripe, herpes, diarrias, ououtras infeces ocasionadas por vrus oportunistas.

    Emoes positivas so aquelas que geram umexperincia agradvel, como a alegria e o prazer.. O bomhumor, o riso, a felicidade, ajudam a manter e/ou recuperar asade.

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    Traumas Emocionais

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    Um trauma um choque emocional, que por suaviolncia desencadeia perturbaes psquicas e somticas. Tmsua origem em experincias de sofrimento emocional,humilhaes, vivncias de forte impacto, medos, que sedefinem pela sua intensidade emocional, pela incapacidade emque se acha o indivduo de lhe responder de forma adequada,pelo transtorno e pelos efeitos patognicos duradouros.

    Em termos gerais a pessoa com conflitos de traumasemocionais apresenta-se:

    Deprimida, melanclica, triste; Ressentida, ofendida, amargurada; Tmida, anti-social, desconfiada; Aptica, indiferente, passiva, desinteressada; Ansiosa, medrosa, assustada; Agressiva, nervosa, iracunda, explosiva; Sarcstica, crtica, leviana, etc.

    Nota: O que pode ser traumtico para um indivduo, pode no serpara outro, que tenha capacidade de tolerar o acontecimento eelabor-lo psiquicamente, sem maiores conseqncias.

    Qualquer pessoa est passvel de sofrer um traumaemocional por duas razes bsicas:

    1) Vivemos num mundo cado (doente) que precisa sertratado. Todos ns estamos sujeitos ao inesperado:

    tragdias, acidentes, perdas de familiares e osituaes que podem ser traumticas para nossas vidas. Noh como evitar as experincias ruins enquanto vivermos

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    num mundo imperfeito habitado por pecadores de todotipo.

    2) O corpo humano apesar de sua complexidade espantosa resultado de uma herana. A queda espiritual e todo oesquema da arquitetura biolgica de Ado e Eva foramrepassados s sucessivas geraes, motivo pelo qual o corpohumano sofre mltiplas transformaes, promovendouma srie de fatores negativos, dentre eles envelhecimento, susceptibilidade de doenas, deformaesgenticas e morte. Nosso sistema psquico tem seus limites,assim como o nosso condicionamento fsico, por issoestamos sujeitos aos traumas emocionais e outraenfermidades da alma.

    Os traumas deixam marcas emocionais em nossa alma..Toda pessoa traumatizada tem alguma marca emocional. Estas

    Marcas Podem ser: Visveis Expostas, sempre manifestas; Invisveis Escondidas, ocultas, disfaradas; Superficiais Sem grande influncia sobre a

    personalidade; Profundas Com grande influncia sobre a

    personalidade.

    A memria humana guarda registros atravs de doismecanismos bsicos: Repetio; Experincias marcadas por fortes emoes e

    sentimentos.

    O registro de um trauma emocional encontra-sarquivado na memria de longo prazo, podendo permanecer ali

    por toda a vida do indivduo.

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    Conseqncias

    Os traumas causam diversos prejuzos ao homem integral:a) Sofrimento psicolgico tenso emocional, sobrecarga

    psquica;b) Alteraes na personalidade e no comportamento

    depresso, medo, ansiedade, insegurana, auto estimanegativa, timidez, sentimento de rejeio, impotnciafrente aos novos desafios, frigidez, comportamentoexplosivo, etc.

    c) Potencializa mais as doenas.

    verdade que os traumas podem desencadear umasrie de problemas emocionais e comportamentais. Todavia, arecproca tambm verdadeira, ou seja, desordens emocionaispotencializam os traumas. Indivduos emocionalmente

    fragilizados so mais susceptveis a traumas profundos do queas pessoas saudveis.Vrias so as interligaes e conseqncias emocionais

    advindas de um trauma. Entre elas destacamos:

    NeurosesSo reaes vivenciais anormais: as reaes ansiosas, reaeshistricas ou neurose de ansiedade, neurose histrica, por

    exemplo. So maneiras anormais de se responder s emoes,nas vivncias. Quando uma angstia no suportadasatisfatoriamente, o conflito interior implica em sofrimento, emAngstia Patolgica ou Angstia Neurtica.

    Depresso um estado de sofrimento psquico caracterizadofundamentalmente por rebaixamento de humor, acompanhado

    por diminuio significativa do interesse, prazer e energia. Ascaractersticas mais comuns so: alteraes do sono e apetite,retardo psicomotor, sensao de fadiga, falta de concentrao,

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    indeciso, diminuio de autoconfiana, pessimismo, idias deculpa, desejo recorrente de morrer, entre outros sintomas.

    Angstia Tdio; tristeza com amargura e senso de sufocao. Umsentimento freqente e torturante que tem origem em umaameaa conscientemente percebida.

    Ansiedade o estado psquico de inquietude e impacincia. Os padresvariam amplamente. Alguns pacientes tm sintomascardiovasculares, tais como palpitaes, sudorese ou opressono peito, outros manifestam sintomas gastrointestinais como:nuseas, vmito, diarria ou vazio no estmago; outros aindaapresentam mal-estar respiratrio ou predomnio de tensomuscular exagerada, do tipo espasmo, torcicolo e lombalgia.No plano da Conscincia a ansiedade pode monopolizar as

    atividades psquicas e comprometer, desde a ateno memria, at a interpretao fiel da realidade.

    Fobia Temor insensato, obsessivo e angustiante, que certas pessoastraumatizadas sentem em situaes especficas. A caractersticaessencial da Fobia consiste no temor patolgico, absurdo queescapa razo e resiste a qualquer espcie de objeo da lgica

    e da razo. Refere-se a certos objetos, atos ou situaes epode apresentar-se sob os aspectos mais variados. O temoobsessivo aos espaos abertos (agorafobia) ou fechado(claustrofobia), aos contatos humanos ou com animais (ces,ratos), temor de atravessar ruas, de subir ou descer elevadores,de lugares altos etc.

    Transtornos de Pnico

    Ataques de pnico recorrentes: crises de medo agudointenso, extremo desconforto, sintomas associados ao medode morte iminente. A Sndrome do Pnico , literalmente, uma

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    forma atpica de doena depressiva. O sentimento da doena ,em essncia, uma grave sensao de insegurana e medo.

    IrritabilidadeUma predisposio especial ao desgosto, ira e ao furor. Aspessoas irritveis manifestam impacincia e aumento dacapacidade de reao para determinados estmulos eintolerncia frustrao, aos rudos, s aglomeraes. Nessescasos, a perturbao consiste no aumento da tonalidade afetivaprpria das percepes; um rudo, por exemplo, interpretadomais como uma provocao do que um incmodo acstico.

    Transtorno Explosivo da PersonalidadeO sintoma principal a irritabilidade. Nesses pacientes existeum grau elevado de reatividade emotiva, unido a uextraordinria tenso afetiva, que se descarrega sob a forma dereaes de tipo "curto-circuito". Estes surtos so paroxismos

    colricos ou furiosos que pem em perigo a vida de pessoasdo ambiente e a integridade da propriedade.Transtorno de Estresse Ps-TraumticoO transtorno de estresse ps-traumtico acontece quando sevivencia um trauma emocional de grande magnitude. Essestraumas incluem guerras, catstrofes naturais, agresso fsica,estupro e srios acidentes.

    O transtorno de estresse ps-traumtico engloba asseguintes caractersticas: Reviver o trauma atravs de sonhos e de pensamentos; Evitar persistentemente coisas que lembrem o trauma; Enorme excitao persistente.

    Sintomas

    O indivduo tem recordaes fortes com muita aflio,

    incluindo imagens ou pensamentos do trauma vivenciado.Sonhos amedrontadores tambm podem ocorrer e o indivduopode agir ou sentir como se o evento traumtico estivesse

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    ocorrendo novamente.Um grande sofrimento psicolgico se desenvolve

    quando surgem lembranas de algum aspecto do trauma. Huma intensa necessidade de se evitar sentimentopensamentos, conversas, pessoas ou lugares que ativemrecordaes do trauma. Tambm pode ocorrer umincapacidade de se recordar algum aspecto importante dotrauma, uma dificuldade em conciliar e manter o sono,irritabilidade ou surtos de raiva e baixa concentrao.

    Desenvolvimento

    O transtorno de estresse ps-traumtico pode sdesenvolver algum tempo aps o trauma. O intervalo pode serbreve como uma semana, ou longo como trinta anos. Ossintomas podem variar ao longo do tempo e se intensificardurante perodos de estresse.

    As crianas e os idosos tm mais possibilidade de

    desenvolver estresse ps-traumtico do que as pessoas na meiaidade. Por exemplo, cerca de 80% das crianas que sofrem umaqueimadura extensa mostra sintomas de transtorno de estresseps-traumtico um a dois anos aps o ferimento.

    Emoes Primrias

    Os efeitos dos traumas passados so emoe

    negativas, chamada de emoes primrias. A intensidade dasemoes primrias determina a histria da vida da pessoatraumatizada. Quanto mais traumtica a experincia de vida,mais intensas sero as emoes primrias.

    Nosso centro emocional conectado com as emoesde um passado traumtico por um disparador no tempopresente. Esse disparador qualquer ato presente que pode se

    associar com o conflito do passado. Exemplo:

    O som de um buzina pode despertar as emoes de um

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    trauma passado; Uma pessoa ficou presa no elevador e o somde um alarme foi acionado naquela ocasio.

    Todas as emoes sofridas no passado tornam-seemoes presentes e a pessoa traumatizada revive a situaoinmeras vezes por toda a sua vida.O trauma, historicamente est no passado, mas suas emoesprimrias so to fortes no presente quanto no passado.

    Negar No Resolve

    A maior parte das pessoas trata de suas emoesprimrias negando tudo que possa ser associado a elas.Exemplos: No quero assistir a esse filme; No possotomar banho de mar, etc.(O filme e o mar estavam diretamente associados a fatostraumticos ocorridos no passado dessa pessoa). Essa atitude,porm, no resolve o problema. Ningum pode evita

    completamente as situaes que disparam as emoesprimrias. Inevitavelmente, mais ou cedo ou mais tardeestaremos diante de uma situao que acionar as emoesprimrias. Cenas na TV, uma msica escutada, uma pessoa, umlugar e muitas outras situaes podero acionar um link com otrauma.

    Mecanismos de Defesa

    A maioria das pessoas tm traumas. Alguns traumasso to fortes que prejudicam completamente desenvolvimento da vida profissional, afetiva e social dindivduo.

    Inconscientemente, aquelas que no sabem como lidarcom suas experincias traumticas, desenvolvem mltiplosmecanismos de defesa para controlar suas emoes negativas.

    Nem sempre o homem consegue superar seus conflitosemocionais. H casos difceis de se controlar, da manifestao da dinmica do inconsciente criando

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    mecanismos de defesa.Algumas pessoas sofreram abusos to intensos que no

    tm conscincia exata de suas experincias; muitas conseguem lembrar de todas as cenas que envolveram otrauma.

    A resposta para a memria reprimida se encontra noSalmo 139:23-24.

    Sonda-me, Deus, e conhece o meu corao; prova-me, e conhece os meuspensamentos;

    v se h em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.

    Somente o Esprito Santo capaz de esquadrinhar omais recndito de nosso corao interior e trazer luz de nossaconscincia todos os danos ocultos que no podemos ver.

    Entre os mecanismos mais conhecidos destacamos

    aqueles considerados os mais importantes: represso, projeo,justificao, regresso, substituio, sublimao, compensao,identificao e fantasias.

    Represso - Interiorizao - A mente reprimautomaticamente o desejo ou pensamento queresultariam em sentimento desagradveis. Geralmenteos sentimentos reprimidos so expressos de maneira

    disfarada. A inibio de uma atitude pode resultar emmales fsicos tais como; artrite, asma e lceras.

    Projeo - Mecanismo de defesa que alivia sentimento de culpa atribuindo seu mal a outra pessoa.

    Justificao Desculpas amarelas. Mecanismo dedefesa que procura explicar as atitudes em termos

    adequados para se livrar da culpa.

    Regresso - Retornar conduta infantil, que antes lhe

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    servia para resolver algum problema.

    Substituio - Descarregar a emoo contra outrapessoa. Descarregar a ira, por exemplo, no sobre apessoa que a provoca, mas sobre outra que no tenhamedo de encarar.

    Sublimao Satisfao de um desejo em menorescala. Mecanismo de expresso de impulsosconstrutivos em forma positiva, mas indireta.

    Compensao - Desenvolver aspectos positivos quepossam compensar alguma deficincia. Compensar aincapacidade fsica com grandes trabalhos intelectuais,por exemplo.

    Identificao - Assumir um modelo por imitao.

    Incluir caractersticas de outra pessoa em suapersonalidade.

    Fantasia - Um escape da realidade, onde a imaginaocria cenas irreais de sucesso e vitria diante de umarealidade frustrante. H os que vivem se iludindo,negando os fatos, como se no existissem.

    Negao - Negamos a existncia do problema,mentimos a respeito, no queremos enfrentar asituao, nem discutir a respeito; no admitimos quetemos traumas. Escondemos os traumas e construmosmuralhas em volta de nossos sentimentos para queningum descubra nossos fracassos.

    Autopunio - Punir a si mesmo como uma forma de

    se sentir redimido das suas culpas.

    Escapismo - Tentativa de fuga do problema.

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    Encher-se de atividades para se distrair; Compulso: comida, bebida, sexo;

    Drogas, tranqilizantes, calmantes.

    Todos os mecanismos naturais de defesa conseguem ocorte temporrio das emoes traumticas, mas solucionam o problema.

    H pessoas que preferem evitar tudo que possa trazerrecordaes dolorosas; outras procuram suprimir a dor pormeio de um excesso de comida, sexo, compras ou droga; umacompulso satisfeita pode aliviar temporariamente a dor dotrauma, mas alm de no resolver a situao, cria outrosproblemas.

    O procedimento adequado diante de um traumemocional deve ser:

    1) O Reconhecimento;2) A Resistncia efetuando uma Modulao das

    emoes negativas;3) Ajuda especializada.

    No Se Sinta Culpado

    Emoes traumticas no resolvidas fazem o indivduoprisioneiro dessas emoes, por no conseguir control-lasquando manifestas, porque esto arraigadas no passado.

    Diante disso, ningum deve se considerar culpado porno conseguir controle e domnio sobre algo que est nopassado. Ningum tem controle sobre o passado; no podemosvoltar no tempo e refazer nossa histria.

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    Emoes Secundrias

    Felizmente as emoes primrias podem sermoduladas e estabilizadas no tempo presente. A soluo estem avaliarmos mentalmente as emoes primrias luz dascircunstncias presentes.

    A racionalizao correta consegue modular aintensidade da emoo primria at estabiliz-la por completo.

    Quando a emoo primria confrontada com aracionalizao correta, h uma combinao do passado com o

    presente, produzindo um outro tipo de emoo, chamada deemoo secundria.

    Exemplo: Sara foi violentada sexualmente por um homem ruivo,forte e com uma cicatriz no rosto. Dez anos depois, no trabalho, ela apresentada ao seu novo chefe, Bill, um homem forte e ruivo.Aqui surge a emoo primria, mas Sara racionaliza a situao e dizpara si mesma: Este no o estuprador, ele diferente; esse o

    Bill, meu colega de trabalho. Com essa atitude mental, passado epresente so combinados, modulando a emoo primria para umoutro tipo de emoo, denominada de secundria.

    Quando uma pessoa est descontroladaemocionalmente, tratamos de conversar com ela at que seacalme. Nossas palavras levam a pessoa a raciocinar, refletir,mostrando a verdadeira perspectiva da situao, ajudando a

    recuperar o controle de suas emoes.Esta atitude consegue modular as emoes primrias,transformando-as em emoes secundrias.

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    Propostas Cientficas de Cura

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    Qualquer procedimento teraputico para a cura dostraumas emocionais, varia de um caso para outro, dependendodo tipo da experincia traumtica do indivduo

    Apresentamos, a seguir algumas terapias cientficas,compatveis com a Psicoterapia Teocntrica, aplicveis maioria dos traumas emocionais:

    Sintetizadores de Ondas Cerebrais SOCUsando tecnologia de ltima gerao associadas s

    tcnicas utilizadas em equipamentos de eletroencefalografia foipossvel desenvolver os sintetizadores de ondas cerebraiTrata-se de um aparelho que permite a uma pessoa, mesmosem treino, entrar em outros nveis mentais e desfrutar de seusefeitos benficos.

    O SOC uma forma completamente natural excitao para aumentar a produo de ondas cerebrais Alpha e

    Theta permitindo ao usurio um acesso rpido a uma gama deestados mentais que variam de relaxamento a transe profundo.

    Com o sintetizador e sem esforo para o usurio, aps10 (dez) minutos de uso consegue-se fazer a freqcerebral acompanhar o seu ritmo, levando a merapidamente a nveis de maior energia fazendo-nos sentir comose tivssemos dormido 8 horas de um sono reparador.

    possvel obter resultados desde as primeiras sesses criando emsi mesmo maior autoconfiana e bem estar.

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    Psicoterapia Breve

    Em 1994, um estudo realizado pelos professoresCharles Figley, PhD e Joyce L. Carbonell, PhD, da Florida StateUniversity, sobre as abordagens breves para o tratamento detraumas e fobias, foi objeto de um artigo na revista The FamilyTherapy Networker. EMDR (Eye Moviment Desensitizationand Reprocessing).

    EMDR Dessensibilizao e Reprocessamento -Movimentos Oculares

    Steve Andreas e Connirae Andreas so dois dos maisrespeitados pesquisadores, divulgadores e autores da PNL.Uma de suas grandes contribuies foi a divulgao de como omovimento dos olhos podem ser utilizados para reprocessarexperincias marcantes, permitindo processos inconscientes de

    integrao e compreenso (fechamento) de experincias.Uma das descobertas da PNL foi a ligao entre

    posies dos olhos e ativao de processos sensoriais internos.Quando os olhos esto voltados para cima h o ativamento dopensamento visual; olhos voltados para os lados ativam opensamento auditivo; e olhos voltados para baixo ativam maisintensamente a capacidade de sentir sensaes. Seguindo as

    instrues do terapeuta, o cliente movimenta seus olhos emvrias direes enquanto mantm o pensamento no incidentevivido. Esta movimentao parece permitir que reas dcrebro, antes no ativadas durante a experincia crtica em si enas lembranas subseqentes, possam agora ser includas noprocessamento do incidente. O resultado final o alcance deum estado de compreenso e freqentemente de serenidadediante das lembranas.

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    Ressonncia Afetiva

    A relao afetiva um regulador de todas as emoes e,portanto, da fisiologia do corpo. O contato emocional umanecessidade biolgica. Experincias afirmam que a qualidadeda relao entre pais e filhos, definida pelo grau de empatia dospais e pelas suas respostas s necessidades emocionais dosfilhos, determina, anos mais tarde, a tonicidade do sistemaparassimptico da criana, ou seja, o fator que favorece acoerncia do ritmo cardaco e permite melhor resistir aoestresse e depresso.

    Num livro sobre o crebro emocional e suas funes,"Uma Teoria Geral do Amor", Thomas Lewis, Richard Lannone Fari Amini, trs psiquiatras da Universidade da Califrnia emSan Francisco, batizaram o fenmeno de "relao lmbica" eafirmaram: "A relao afetiva um conceito to r

    determinante quanto qualquer medicamento ou intervenocirrgica". Mesmo o amor de um cachorro ou de um gato temefeitos importantes sobre o humor e o estresse.

    Coerncia CardacaOs estudos fisiolgicos modernos confirmam antigas

    teses: quando se mede a variao cardaca no computador,constata-se que a maneira mais simples e rpida para fazer com

    que o corpo entre em "coerncia cardaca" experimentarsentimentos de gratido ou de carinho em relao ao outro.

    Em situaes de estresse, ansiedade, depresso oclera, o ritmo cardaco se torna "catico", ao contrrio dosestados de bem-estar, quando se mostra "coerente". O ritmocardaco influi diretamente na tenso arterial, na respirao etambm no funcionamento do sistema imunolgico.

    Estudos sobre como manter um ritmo cardac"coerente" concluram que, em vez de buscar perpetuamente

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    circunstncias exteriores ideais, o melhor e mais fcil comearpelo controle interior da prpria fisiologia ou seja, do

    prprio ritmo do corao. Por meio de exerccios respiratriosespecficos, pode-se manter a "coerncia" desse ritmo e evitar o"caos", associado ao estresse e estados depressivos.

    Um dos exerccios bsicos indicados o seguinte: o"paciente" comea fazendo duas respiraes lentas eprofundas, que estimulam o sistema parassimptico efavorecem o "freio" fisiolgico. Em seguida, acompanhaatentamente a expirao at o final e deixa, aps uma pausa dealguns segundos, que a inspirao retome naturalmente. Numasegunda etapa, deve-se imaginar que a respirao lenta eprofunda realizada pelo corao. Por fim, a concentrao, deum pensamento relacionado a algo bom, deve ser incorporada respirao.

    Em um estudo publicado no "American Journal ofCardiology", pesquisadores do Instituto HeartMath, daCalifrnia, mostram que a simples invocao de uma emoopositiva graas a uma lembrana ou a uma cena imaginadainduz a uma rpida transio da variao cardaca ao ritmo"coerente".

    Na Inglaterra, 6.000 executivos de grandes empresas,

    como Shell, British Petroleum, Hewlett-Packard e Unilever,foram treinados para realizarem exerccios que os ajudassem amanter uma coerncia cardaca. O mesmo ocorreu nos EUA,com empregados da Motorola e funcionrios do governo daCalifrnia.

    Um outro estudo, da Academia Nacional de Cinciasdos EUA, sugere, inclusive, que a coerncia cardaca favorece o

    equilbrio hormonal: aps um ms de prtica de exerccios (30minutos dirios, cinco dias por semana) que promovem o"ritmo coerente", a taxa de DHEA (dehidro-epi-androsterona),

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    o chamado "hormnio da juventude", dobrou.

    Estas e outras tcnicas teraputicas tm permitido oalvio rpido do sofrimento de pessoas vtimas de traumasemocionais.

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    5Captulo

    Proposta Teocntrica de Cura

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    O tempo capaz de curar muitas lembranas dolorosas,desde que no reprimidas e no infeccionadas por outrospecados. Muitas experincias traumticas podem sarar com otempo. Em vrios casos, com o passar dos anos, a intensidadeda lembrana pessoal vai diminuindo e a dor da recordaotorna-se perfeitamente suportvel. Mas, nem sempre o tempo o melhor remdio. H situaes que clamam por uma curainterior diferenciada.

    Cura Interior a cura da alma. um processo deaconselhamento bblico, por meio do qual a pessoa liberta de

    ressentimentos, mgoas, rejeio, autopiedade, culpa, medo,complexo de inferioridade, traumas, etc. Em certo casos a curainterior redentora. Pessoas espiritualmente oprimidas quenecessitam de libertao espiritual e restaurao emocional socuradas pelo poder de Jesus Cristo.

    A Cura Interior importante porque sara todos ostipos de traumas e acelera a restaurao emocional.

    H traumas que envolvem apenas situaes

    desagradveis, enquanto que outros esto diretamenteassociados com pessoas que nos causaram males. procedimento de ministrao adotado na Cura Interior varia deum caso para outro, dependendo do tipo da experinciatraumtica do indivduo. Apresentamos, a seguir, trs soluesbsicas da Psicoterapia Teocntrica para os traumas, aplicveis maioria dos casos.

    1) Nova Identidade Se voc um cristo renascido, voc uma nova criatura em Cristo. Tem uma nova identidade emCristo. (2 Co 5:17). Veja seu passado luz do que voc , agora,

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    em Cristo.Saiba que Deus quer resolver suas emoes negativas

    do passado. Voc tem uma nova herana em Cristo. O traumaexerce efeito sobre sua natureza admica, no sobre sua novanatureza em Cristo.

    Todos ns podemos ser vtimas de traumas e isto nopode ser modificado porque est relacionado ao nopassado; algo que aconteceu e no h como voltar no tempo emudar nossa experincia dolorosa. Mas, o cristo tem comoromper com o emocional negativo do passado e deixar deser vtima, seguindo a vida com sua nova identidade em Cristo.

    A intensidade da emoo primria (traumtica) foigerada a partir da percepo dos fatos, quando ocorreram. Aemoo secundria gerada a partir da percepo de nossanova identidade (atual) em Cristo.

    Muitas pessoas so escravas dos traumas e vivem numbaixo padro de vida porque esto presas s emoes negativasde experincias ruins que aconteceram no passado. Quandoassumimos nossa nova identidade em Cristo, as coisas velhasficam para trs, somos libertos delas.

    A Bblia ensina como fazer uma Reengenharia na Alma,de modo que os nossos pensamentos, sentimentos e vontades

    tenham o padro de Jesus e no o de Ado cado.

    Pelo que, se algum est em Cristo, nova criatura ; as coisasvelhas j passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Co 5:17

    A Tcnica Teocntrica para auxiliar na conscientizao denossa nova identidade : concentrao, reflexo, meditao.Um esquema simples de prtica:

    1- O princpio bsico pensar, meditar e contemplar o que Deus diza nosso respeito em Sua Palavra. O aconselhado deve ler na Bblia as

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    passagens aplicveis ao seu caso especfico. Se ele est dominado poremoes negativas, selecionar vrias passagens que abordam o

    assunto e meditar em cada palavra e princpio de vida apresentadonas Escrituras.

    2 - O segundo passo ver o princpio bblico com os olhos d'alma.Com os recursos do pensamento, sentimento e vontade, aconselhado imaginar situaes concretas sobre sua nova vida,movendo-se num cenrio virtual, vivendo ativamente uma realidadedesejada por Deus, apresentada na Bblia. Trata-se da imaginaodirecionada.

    3 - O terceiro e ltimo passo est na repetio desse processo at queo aconselhado sinta-se revestido de f e passe a viver o novo modelobblico de comportamento. Essa prtica deve ser repetida vriasvezes, durante um bom perodo de tempo, em trs etapas dirias (dedois a cinco minutos):

    1. A primeira no turno da manha,2. A segunda pela tarde e

    3. A ltima noite, antes de dormir.

    O trmino do processo de cura no tem um tempopr-fixado. timos resultados podem vir dentro de poucosdias; outros casos exigem meses e at anos para reengenharia completa. Tudo vai depender da f, do esforo,da vontade, determinao e perseverana de cada pessoa.

    Lembramos to somente que a reengenharia da almadever ser vista sempre como uma reeducao contnua naPalavra de Deus, mesmo que os primeiros resultados sejamalcanados e que no haja a necessidade de encarar a novarealidade de vida como objeto de transformao e sim deconservao dosnovos valores, nos moldes bblicos.2) Perdo - Temos que perdoar a quem nos ofendeu. Se o

    trauma envolver pessoas que nos ofenderam, temos que liberarperdo para obtermos a cura. O perdo rompe as cadeiasemocionais que nos prendem s experincias dolorosas dopassado. Quando seguramos a raiva ou dio de algum que nos

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    causou males, estamos amarrados a essas emoes e noobteremos vitria enquanto no liberarmos perdo. O perdo

    romper as correntes emocionais negativas. Passado e presentese distanciaro.

    A falta de perdo gera feridas emocionais facilmenteinfectadas por outros pecados. A falta de perdo a principalporta de entrada de ataques malignos na vida dos cristos. Oapstolo Paulo nos exorta para perdoarmos a fim de queSatans no alcance vantagem sobre ns. 2 Co 2:11.

    Nossa relao com os demais (bons e maus) deve ser amesma de Deus para conosco: perdo, aceitao e amor.Perdoar no significa que devemos tolerar o pecado compartilhar dos erros dos outros, mas tomar uma atitude deobedincia Palavra de Deus.

    3) O poder curador da orao - Como lidar com sentimentos

    dolorosos? Como conviver com a culpa, auto-estima em baixa,frustrao e muitas outras feridas emocionais, que tainterferem em nosso comportamento?

    A Palavra de Deus nos diz que quando oramos "...o Espritonos assiste em nossa fraqueza..." (Rm 8:26). A palavra"assistir" colocada justamente no sentido de acompanhar,passo a passo, um processo de cura. A Bblia demonstra a

    imensurvel graa e infinito amor de Deus no sentido depromover a cura integral do homem. A ao libertadora ecuradora do Esprito Santo restaura a alma das feridasemocionais do passado.

    Clamor: "Invoca-me no dia da angstia; eu te livrarei, e tu meglorificars." (Sl 50:15).

    Refgio: "Deus o nosso refgio e fortaleza, socorro bempresente na angstia." (Sl 46:1).

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    Auxlio: "D-nos auxlio para sair da angstia, porque vo osocorro da parte do homem." (Sl 108:12).

    Descanso: "Tomai sobre vs o meu jugo, e aprendei demim, que sou manso e humilde de corao; e encontrareisdescanso para as vossas almas." (Mt 11:29).

    H situaes em que a pessoa traumatizada torna-sevtima da ingerncia de demnios. Para casos desse tipo preciso Cura Interior Redentora, ou seja, libertao espiritual ea restaurao das emoes.

    Outros Procedimentos Bblicos de Cura Interior

    A Cura de um trauma emocional pode acontecer comoconseqncia de diversos fatores espirituais, entre eles:

    1)Pela Providncia Soberana de Deus Jl 2:28-29 com Atos 2 Ele quem escolhe as pessoas, os lugares, os tempos e ascircunstncias. ( Dn 4:35, Mt 20:15); Jz 6:11.34).

    2)Escrituras - Romanos 15.4 - Porquanto, tudo que dantes foiescrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constnciae pela consolao provenientes das Escrituras, tenhamosesperana.

    3)Palavra Proftica - I Corntios 14.3 - Mas o que profetiza falaaos homens para edificao, exortao e consolao.

    4)Fatos/acontecimentos - I Corntios 7.6 - Mas Deus, queconsola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito;

    5)Prtica na irmandade - II Corntios 1.4 - que nos consola em

    toda a nossa tribulao, para que tambm possamos consolaros que estiverem em alguma tribulao, pela consolao comque ns mesmos somos consolados por Deus.

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    6)Pelo Contato com a Presena de Deus - Presena de Deus

    nas Pessoas, atravs de objetos e lugares.a) Contato Pessoal - At 5:12-15Cura divina pelo toque das mos. O livro de Hebreus

    diz claramente que a imposio de mos um dos princpiosda doutrina crist. ( Hb 6:1-2).

    b) Contato por Objetos - Os lenos de Paulo foram

    usados como instrumentos de poder de cura e libertao. (At19:11-12). "... tocar na orla das vestes...todos quantos tocavam

    eram curados" Mc 6:56

    c) Contato com a Presena de Deus num abenoado.

    ...ento sucedeu que a casa, a saber, a casa do Senhor, se encheu deuma nuvem; de maneira que os sacerdotes no podiam estar ali paraministrar, por causa da nuvem, porque a glria do Senhor encheu acasa de Deus. (II Cr 5:11-14)

    Ento enviou Saul mensageiros... os quais viram um grupo deprofetas profetizando... e o Esprito de Deus veio sobremensageiros de Saul e tambm eles profetizaram. Avisado disso Saulenviou outros mensageiros e tambm estes profetizaram; entoenviou Saul ainda uns terceiros, os quais tambm profetizaram.

    Ento, foi para a casa dos profetas, em Ram e o mesmo Esprito deDeus veio sobre ele (Saul), que, caminhando, profetizava...I Sm19:20-24

    7) Pela Splica - Com Oraes e Splicas A uno pode serresultante de uma vida de orao e splica. No evangelho deLucas h uma promessa condicionante:

    Ora, se vs, que sois maus, sabeis dar boas ddivas aos vossosfilhos, quanto mais o Pai celestial dar o Esprito Santo quelesque lho pedirem? (Lc 11:13).

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    8) Prtica das Leis espirituais Lei da Semeadura e Lei do

    Retorno.

    Gl 6:7 - pois tudo o que o homem semear, isso tambm ceifar.

    Ec 11.1 - Lana o teu po sobre as guas, porque depois de muitosdias o achars.

    9) Comunho com o Senhor.

    Ef 6:10 - Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na fora doseu poder.

    Intimidade em adorao e orao com o Mdico dos mdicos,Jesus, a melhor forma de receber a cura interior. A visitaodo Esprito Santo balsmica: sereniza nossa alma, cura asferidas interiores.

    Sofonias 3.17 - O Senhor teu Deus est no meio de ti, poderoso parate salvar; ele se deleitar em ti com alegria; renovar-te- no seu amor,regozijar-se- em ti com jbilo.

    Isaas 61.3 ... a ordenar acerca dos que choram em Sio que selhes d uma coroa em vez de cinzas, leo de gozo em vez de pranto,vestidos de louvor em vez de esprito angustiado; a fim de que se

    chamem rvores de justia, plantao do Senhor, para que ele sejaglorificado.

    10) Pela obedincia ao Senhor e Sua Palavra

    Dt 30: 9-10 - Ento o Senhor teu Deus te far prosperargrandemente em todas as obras das tuas mos, no fruto do teuventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto do teu solo;

    porquanto o Senhor tornar a alegrar-se em ti para te fazerbem, como se alegrou em teus pais; quando obedeceres vozdo Senhor teu Deus, guardando os seus mandamentos e os

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    seus estatutos, escritos neste livro da lei; quando te converteresao Senhor teu Deus de todo o teu corao e de toda a tua alma.

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    Promovendo Uma Mudana de Vida

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    Uma pesquisa sobre a personalidade realizada pelaUniversidade da Califrnia, em Berkeley (EUA) envolvendo130.000 voluntrios norte americanos e canadenses, de 21 a 60anos, revelou que as pessoas podem se reinventar emqualquer estgio da vida. A investigao cientfica enumerouuma lista de caractersticas da personalidade passveis dmudanas, catalogadas em diferentes graus:

    Mais Fceisde Mudana

    Mdia Dificuldade Grande Dificuldade

    Desorganizao Pessimismo -Depresso

    Egoismo

    Insegurana -Ansiedade

    TemperamentoExplosivo

    ExibicionismoObsessividade

    Impontualidade- Timidez

    InstabilidadeEmocional

    Frieza Afetiva -

    Dependncia

    Psicolgica

    Comportamento anti-

    social

    At que ponto o homem pode mudar? At ondeprevalece o esforo humano em querer mudar? Em termosnaturais o homem capaz de mudar em muitos aspectos,incluindo seu comportamento e personalidade. Este oprimeiro ponto de grande importncia: o desejo de mudar. Sevoc deseja mudar algo em sua vida, personalidade comportamento, saiba que voc j deu o primeiro passo. Sem oquerer no h cura. Mas esse querer deve ir mais alm. Como?

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    Pouco ou nenhum proveito existe em querermomelhorar s o exterior. Toda a natureza humana e o seu

    funcionamento esto arruinados pela queda espiritual. Mudar ocomportamento de uma pessoa sem mudar a essncia de suanatureza o mesmo que proibir o tuberculoso de tossir, semcurar a doena. Todas as tentativas nesse sentido, apenasmaquiaro o problema, por algum tempo, sem solucion-lo defato.

    S existe mudana real no homem, de forma profundae consistente, quando h mudana de natureza. Os renascidosherdam uma nova natureza, imagem de Cristo, capaz deproduzir frutos positivos e mudanas significativas comportamento, pelo uso correto da racionalidadafetividade e vontade. Acontece que o aspecto funcional dessanova natureza exige uma Reengenharia no homem interior,uma modulao na alma, onde a mudana de foc

    domnio e de controle de pensamento, sentimento comportamento, passe da velha natureza para a nova, numacombinao de esforo humano e ao do Esprito Santo. Essamodulao fundamenta-se no aspecto de uma vida centrada nanatureza de Cristo em vez de uma vida centrada no ego.

    O renascido, no domnio do Esprito Santo, tem suaracionalidade, afetividade e vontade sob a luz da natureza de

    Cristo, mas no basta existncia de uma boa naturezaimplantada no homem interior, necessrio se faz que a mesmaprocesse diariamente pensamentos, sentimentos e vontadesde excelentes parmetros de qualidade. S a Palavra de Deuspossui o padro de qualidade capaz de reeducar o novohomem na mente de Cristo. aqui que entra o esforohumano.

    Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possainstru-lo? Mas ns temos a mente de Cristo. 1 Co 2:16

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    Pensai nas coisas que so de cima, e no nas que so da terra;Cl 3:2

    De sorte que haja em vs o mesmo sentimento que houvetambm em Cristo Jesus Fl 2:5

    Mas o fruto do Esprito : amor, gozo, paz, longanimidade,benignidade, bondade, f, mansido, temperana. Gl 5:22

    Porque Deus o que opera em vs tanto o querer como oefetuar, segundo a sua boa vontade. Fl 2:13

    Por isso no sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontadedo Senhor. Ef 5:17

    Para que, no tempo que vos resta na carne, no vivais maissegundo as concupiscncias dos homens, mas segundo a

    vontade de Deus.

    1Pe 4:2Quando nos convertemos o nosso esprito vivificado

    pelo Esprito Santo e curado da culpa do pecado. Nossoesprito est livre para ter comunho com Deus, mas nossaalma necessita de uma Reengenharia na Palavra de Deus. Sconseguiremos cura interior se aprendermos a pensar, sentir eagir, de acordo com a vontade de Deus, deixando uma vida

    centrada no eu para uma vida centrada em Cristo.

    1Revista Veja N 37 17/09/2003

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    Comeamos a nos sentir melhor quando corrigimos

    nossa maneira de pensar: Sobre Deus; Sobre ns mesmos; A respeito dos outros; Das circunstncias que nos cercam.

    Charles Finney (evangelista e telogo norte-americano)afirmou:

    Estou consciente de que no consigo, por meio de um esforodireto, sentir-me como quero. Sei que meus sentimentos e todos osestados e fenmenos da sensibilidade so apenas indiretamentecontrolados por minha vontade. Por um ato de vontade eu possoordenar ao meu intelecto que considere certos fatos, e desta maneiraposso afetar minha sensibilidade e produzir um determinado estadoemocional.

    Nossa mente pode ser renovada, ou seja, os nossospensamentos, sentimentos e vontades, podem e devem seadequar aos de Deus, expressos na Bblia. O homem precisarenovar sua mente na Palavra de Deus; aprender a pensar,sentir e decidir segundo Cristo.

    Pensamentos mundanos, sentimentos proibidos e

    vontade carnal, devem ser abandonados imediatamente. Osvelhos hbitos precisam ser descartados e os procedimentoscarnais devem ser substitudos pela prtica dos princpiosbblicos, no modelo do novo homem em Cristo.

    Pela converso, o homem tem a chance de reeducar suavida de acordo com os padres bblicos, tornando possveluma reengenharia de sua alma, com frutos plenamesatisfatrios.

    A reengenharia real da alma comea na converso a

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    Cristo e continua de forma processual medida que acontece odespojamento dos velhos hbitos e o revestimento dos novos,

    nos padres de Deus.

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    Reengenharia da Alma

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    Reengenharia da alma um processo de reprogramaoda racionalidade, afetividade e vontade do indivduo. Esseprocesso envolve tambm atitudes e hbitos, a partir de umasubstituio do atual modelo de comportamento por umnovo; analisado, aprendido e vivenciado em conformidadecom os padres das Escrituras Sagradas, utilizando para talfim a f pessoal e o aconselhamento cristo.

    O termo reengenharia, assim como muitos outro

    utilizados no mbito teolgico e eclesistico, tais comotrindade, capelania e secretaria de misses, no aparece naspginas das Escrituras, mas sua doutrina perfeitamenteidentificada em vrios textos sagrados. O texto bsico para oassunto encontra-se em Efsios 4:22-24:

    (EF 4:22) "Que, quanto ao trato passado, vos despojeis dovelho homem, que se corrompe pelas concupiscncias do

    engano;"(EF 4:23) "E vos renoveis no esprito do vosso entendimento;"(EF 4:24) "E vos revistais do novo homem, criado segundoDeus, em justia e retido procedentes da verdade

    Trata-se de uma reeducao contnua na Palavra deDeus, na qual o homem confrontado em seu atual estilo devida diante do modelo bblico. Ao tomar conscincia de que

    seu estilo de vida, em muitos aspectos, encontra-se fora dospadres bblicos, apercebe-se que sua atual condio no sdesagrada a Deus como lhe impede de desfrutar de paz

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    interior, vida harmoniosa e sade. O prximo passo reengenharia da alma o desligamento voluntrio da prtica de

    hbitos errados de comportamento, adequando o estilo devida nova educao na Palavra de Deus.

    Nenhum homem nasce convertido; sua alma alm detrazer a fragilidade interior marcada pela queda espiritual, estsujeita s inclinaes de sua natureza pecaminosa. Tudo queaprendemos, antes de nossa converso, vem de um mundo queexclui Deus. Todas as faculdades do homem interior sotrabalhadas num esquema completamente fora do propsitooriginal do Criador para o ser humano.

    Pela converso, o homem tem a chance de reeducar suavida de acordo com os padres bblicos, tornando possveluma reengenharia com frutos plenamente satisfatrios. Areengenharia real comea na converso a Cristo e continua de

    forma processual medida que acontece o despojamento dosvelhos hbitos e o revestimento dos novos, nos padres deDeus. Os velhos hbitos so abandonados e os procedimentoscarnais so substitudos pela prtica dos princpios bblicos, nomodelo do novo homem em Cristo.

    A reengenharia da alma permite o viver numa novadimenso, sob o domnio de uma nova natureza espiritual,

    imagem e semelhana de Cristo. O processo deve ser contnuo,aplicado diariamente por toda a vida.

    Pensamentos & AtitudesInterligaes

    Por muitos anos o mundo acreditou que serihumanamente impossvel correr uma milha em menos de

    quatro minutos. No entanto, em 1954 um jovem chamadoRoger Bannister ignorou esse conceito de impossibilidade ecreu que seria possvel quebrar a barreira dos 4 minutos. Aps

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    alguns meses de preparao ele alcanou a marca de 3 minutose 59 segundos. Duas barreiras foram quebradas naquele dia: a

    do tempo e a da mente. Posteriormente, em 1964, umoutro jovem de nome Jim Ryun superou a marca de Bannister.Desde ento, por vrias vezes esse recorde tem sido superado.

    O indivduo que muda sua forma medocre de pensar;redirecionando seus pensamentos para uma possibilidade,geralmente alcanam uma nova mentalidade capaz dtransformar sonhos em realidade.

    A Psicologia Positiva afirma que, em linhas gerais,existe uma boa parte da vida (40%) que podemos mudar e quealcanamos isso mudando a nossa forma de pensar e de agir.

    A manuteno da sade emocional e do viver prazerosoencontram-se, em grande parte, sob o domnio eresponsabilidade de cada um. Isso exige um compromissoconsigo mesmo e coloca para a pessoa a necessidade de

    descobrir as estratgias de vida que funcionam para o bemestar do homem. A Bblia o manual do Criador, o livro davida. Ela trata do homem de forma integral, de sua origem aodestino escatolgico; do indivduo, da pessoa, da famlia e dasociedade.

    Firmado nas promessas bblicas, devemos renovarnossos pensamentos, redirecionando nossa mente para apossibilidades geradas em Deus.

    Se reprogramarmos nosso pensamento de acordo comas afirmaes bblicas, nossa mente responder favoravelmentes novas informaes. Os novos pensamentos, com sprincpios, leis e promessas, passaro a integrar o banco dedados de nosso computador biolgico, o crebro. Esse novoacervo ter significativa relevncia no processamento das idiasque determinao nossas atitudes.

    Os pensamentos determinam as atitudes do indivduo.

    Em termos gerais o homem age conforme seus pensamentos.Se uma pessoa costuma agir conforme seus pensamentos, istosignifica dizer que sua atitude mental o principal fator de

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    influncia comportamental. Nem todos se apercebem quenossas emoes, escolhas e decises so manipuladas pelos

    nossos pensamentos. (Pv 23:7)O pensamento de um homem seu principa

    combustvel comportamental.Tudo que guardado na mente e que se torna objeto de

    pensamento constante, exerce grande influncia e domniosobre nossas emoes, sentimentos e atitudes.

    Enquanto no formos renovados pela mente de Cristo,estaremos confinados a padres de vida segundo nossoprprios pensamentos.

    Se os nossos hbitos de vida tm seus fundamentosnaquilo que pensamos, torna-se fcil compreendermos arecomendao de Paulo em Romanos 12:2.

    "... transformai-vos pelas renovao da vossa mente..."O homem s pode ser transformado se sua mente for

    transformada. Todas tentativas no submissas a esse princpio

    resultaro em fracasso a mdio ou a longo prazo. por estarazo que o homem necessita renovar sua mente com ospensamentos de Deus.

    A Necessidade de Uma Mente RenovadaOs meus pensamentos no so os vossos pensamentos Is 55:8

    Ralph Waldo, filsofo, disse que " o homem aquilo

    que ele pensa constantemente". Marcos Aurlio falou que: " A vida do homem o queseus pensamentos a fazem".

    Norman Vincent Peale disse: Mude seus pensamentose mudar seu mundo".

    A Bblia diz: como o homem imagina em sua alma,assim ele . ( Pv 23:7).

    A Bblia ensina uma reengenharia para o pensamento o homem tem que aprender a pensar certo. Temos que trazeros pensamentos de Deus para nossa mente. Precisamo

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    meditar profundamente no modelo do novo homem, segundoCristo, apresentado na Bblia Sagrada. Alm disso, cada pessoa

    deve conhecer os atributos de Deus, profecias e promessas,curas e milagres, manifestaes de poder e princpespirituais descritos na Bblia Sagrada. H muitas narraes,fatos e exemplos na Bblia que expressam o pensamento deDeus, os quais devem ser assimilados pelo nosso intelecto,reconstruindo um acervo de novos pensamentos e de umanova mentalidade.

    medida que assimilamos os pensamentos bblicos,surge-nos uma disponibilidade mental capaz de reprogramaruma nova escala de valores em nossa conscincia e um novocomportamento. Se recebemos os princpios, leis e promessasdo Senhor, com desejo de mudana e f no poder da Palavra,esses novos pensamentos, gradativamente, desenvolverohbitos, prticas e atitudes corretas, promovendo resultadosplenamente satisfatrios para a sade da alma.

    A renovao da mente inicia quando passamos a pensarmais no projeto de Deus para nossa vida, deixando o foco deum viver centrado no eu.

    Uma mente renovada aquela que consegue ter acompreenso e a sabedoria ensinada pelo Esprito Santo, naperspectiva de Cristo. Pensar, analisar e compreender o que sepassa conosco e ao nosso redor, na perspectiva de Cristo. Amente renovada recebe no s a sabedoria, mas o temor do

    Senhor, que estimula santidade, condio imprescindvelpara a sade da alma.Quando a mente natural entra em contato com a

    Palavra de Deus, passa a conhecer os ideais, propsitos,sabedoria e mandamentos do Senhor. verdade que nscristos temos a Cristo e a mente de Cristo est em ns. (I Co2:16) Todavia somos sabedores de que os tesouros sabedoria e do conhecimento que esto em Cristo Jesus so

    tesouros inesgotveis, revelados progressivamente e sobmedida. (Cl 2:3). H um caminho a percorrer pelo homem embusca de uma mente renovada. A revelao divina e a

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    gerar significado e movimentar a vida. No permitir que otempo e as circunstncias apaguem as boas recordaes

    armazenadas na memria. preciso record-las semprereavivando-lhes o brilho para que a esperana tambm sejareavivada.

    O homem deve pr seu foco de ateno nas promessasdo Senhor, passando a meditar em seus preciosos conceitos,trazendo lembrana os bons momentos da vida, nos quaisseja possvel se atribuir a Deus os benefcios recebidos. Essaprtica cria meios sustentveis de esperana para o corao,fortalecendo os sentimentos, criando novo nimo e novasperspectivas.

    1 Psique edio especial Ano II n 8 pg.78

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    Imaginao Direcionada

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    Vrias experincias cientficas demonstraram que ocrebro e o sistema nervoso se encontram sob o controle deuma programao mental automtica que pode, a partir detcnicas especficas, receber uma nova programao, capaz deoperar como um novo sistema de orientao de vida.

    O crebro humano trabalha basicamente como umcomputador que necessita no s de uma unidade processamento, mas de uma programao para funcionar.Estudos cientficos demonstram ser perfeitamente possvel a

    formao de novos hbitos e estilo de vida, a partir de umaprogramao mental adequada.

    Uma mente renovada na Palavra envolve uma srie deexerccios de pensamento, de acordo com os objetivos a seremalcanados por cada pessoa. Estes exerccios produzemestmulos nervosos em forma de comandos de processamentopara o crebro, passando criao gradativa de uma nova

    programao de vida, de aspecto voluntrio e de reaautomtica.

    Vcios, traumas e problemas de comportamentohumano, por exemplo, podem ser tratados e superados comuma nova programao de pensamento.

    Na Universidade de Columbia, Estados Unidos,

    psiclogos descobriram que a atitude da pessoa determina oque ela pode aprender. A atitude determina o desempenho dapessoa. Se o desempenho falho, a atitude deve

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    modificada. Ficou tambm claro que atitudes se tornhbitos. As pessoas so basicamente o que as experincias

    vividas as condicionaram a ser..Atitudes so tomadas a partir de experincias, boas ou

    no. Experincias falhas levam a atitudes erradas. Repetidasatitudes erradas formam um hbito. Se assim, podemosreprogramar as atitudes? Sim.

    Atualmente a neuropsicologia estuda funcionamento do crebro humano desde o momento em queele capta as informaes do meio ambiente, a forma comoregistra estas informaes e, finalmente, a maneira como estasinformaes interferem nos comportamentos, nascapacidades, nas crenas, valores, na identidade e relacionamentos com outras pessoas.

    Muitas de nossas atitudes consideradas normais ouanormais, equilibradas ou desequilibradas, so respostas deregistros mentais armazenados em nossa mente ao longo da

    vida. So produtos de registros positivos ou negatiintroduzidos na mente atravs das percepes sensoriais,captadas do meio ambiente pelos sentidos. Os traumas soregistros emocionais negativos.

    Uma mente bem formada com estoque de promessasbblicas, princpios cristos e hbitos certos, ajudar muito noprocesso da reengenharia da alma.

    Pesquisas cientficas confirmam declaraes bblicas.

    Hoje a Psicologia afirma que possvel, em qualquer poca davida, mudar tudo para melhor, comear tudo novamente.Muitos estudiosos modernos afirmam que parte do

    nosso comportamento a resposta de registros menguardados em nosso inconsciente. Mesmo que npercebamos, essas gravaes no inconsciente, cedo ou tarde,afloram em forma de atitudes e hbitos. Algumrepresentaes mentais acabam se somatizando.

    1Ajuda-te pela Ciberntica Mental U.S. Andersen Ibrasa 1978 - 3 edio -2Revista Veja N 37 17/09/2003

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    Sabemos que alguns registros mentais refletem mais nocomportamento do que outros. No bem a quantidade deregistros que determina atitudes certas ou erradas. Os registrosemocionais so os que apresentam maior peso ntransformao do comportamento. Se, por um lado, no temoscomo evitar que aconteam situaes reais que possam trazerregistros emocionais nocivos ao nosso comportamento, poroutro lado dispomos de mecanismos simples de pensamento,

    que atrelados f, so capazes de criar uma srie de registrosemocionais positivos, os quais podem ser agentes indutores deboas atitudes.

    Com a prtica de exerccios da imaginao direcionadapela Bblia podemos administrar objetivamente os nossospensamentos, emoes, impulsos e metas de vida, de acordocom os padres de Deus. lgico que o mero exerccio de

    pensamento, destitudo da vontade prpria de despojamentode velhas atitudes, no produzir o resultado esperado.

    A vitria sobre as emoes negativas e velhos hbitoscomea pela dedicao de cada pessoa na prtica da meditaodos princpios bblicos que expressam os valores do novohomem, criado por Deus, segundo Cristo.

    A meditao da Palavra, atrelada a um desejo forte,deve ser praticada por alguns minutos, todos os dias, at que adeclarao bblica seja revestida de f.

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    Modulao Emocional

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    Toda a nossa vida uma grande associao de hbitos,emocionais e intelectuais, sistematicamente organizados, paranossa alegria ou pesar, impelindo-nos de forma irresistvel parao nosso destino.

    Nem sempre podemos evitar uma experincia ruim,mas as emoes podem ser criadas, modificadas e eliminadas pela direo consciente.

    possvel a modificao de emoes negativas a partirda mudana de pensamento e de atitude. Muda-se a atitude

    quando se muda as experincias vividas e o pensamento.Experincias, bem sucedidas ou no, levam estmulosnervosos que contribuem para a formao de hbitos. A partirde novas experincias bem sucedidas podemos modificarvelhos hbitos de fracasso.

    Lembre-se: Pensamentos, experincias, atitudes, reaes eatos, formam hbitos.

    Pv 23:7 - Porque, como ele pensa consigo mesmo, assim ele ; ele tediz: Come e bebe; mas o seu corao no est contigo.

    Mt7:21 - Pois do interior, do corao dos homens, que procedemos maus pensamentos, as prostituies, os furtos, os homicdios, os

    adultrio.

    Pesquisas electromagnticas provam que asexperincias imaginadas apresentam ondas cerebrais idnticass experincias reais. O sistema nervoso humano no sabediferenciar plenamente uma experincia real de uma imaginada.

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    Suas reaes, nos dois casos, so idnticas, seno semelhantes.

    Se uma experincia real, de um susto, por exemplo, condicionadora de reaes e atos, o mesmo pode-se esperar deuma experincia vivida somente no mbito da imaginao,desde que ocorra com sentimento de realismo.

    No se trata do poder do pensamento positivo, mas dereaes condicionadas por meio de exerccios a nvel imaginao. Experincias, reais ou imaginadas, provocamemoes, reaes e atitudes e estas contribuem paraformao de hbitos.

    As experincias, pensamentos, emoes, reaes,atitudes e aes, em geral, se transformam em hbitos quevisam fracasso ou xito. O modo pelo qual reagimos semoes e condicionamos nossas atitudes determinam

    nosso estilo de vida.A linguagem bblica no acadmica porque Deus

    deseja alcanar todos os homens e no apenas os intelectuaise estudiosos. A Bblia, porm, apresenta uma srie passagens, contendo princpios que, estudadocientificamente, traro enormes benefcios para a sade daalma.

    A cada dia a cincia vem ratificando conceitoprincpios da Palavra de Deus. Entendemos que o princpio e ofim, seja pela experincia, pesquisa ou f, devem convergir naverdade. E se a verdade vem de Deus e se Deus no secontradiz, ento toda a verdade deve ser uma s. A diferenaest no aspecto da revelao e no em seu contedo. Sempreexistir uma unidade fundamental entre os princpios bblicos e

    os fatos verdadeiramente cientficos, desde que a revelaotenha sua origem em Deus.

    Ao refletirmos sobre as descobertas cientficas como

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    parte da verdade de Deus, vemos os estudos psicolgicos danatureza humana e comportamento social como um meio da

    revelao natural do Criador.

    Um hbito vem pela repetio de atitudes. A memriahumana guarda por toda a vida ou por muito tempo asexperincias fortes, marcantes, sejam boas ou ruins. Outromecanismo de arquivo duradouro na memria acontece pelarepetio. Tudo que demasiadamente repetido memorizadoe com o tempo passa a fazer parte da vida.

    Agora observe o que disse Moiss em Deuteronmio:E estas palavras, que hoje te ordeno, estaro no teu corao; e asensinars a teus filhos, e delas falars sentado em tua casa e andandopelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Tambm as atars porsinal na tua mo e te sero por frontais entre os teus olhos; e asescrevers nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas. Dt 6:6-9

    Veja que o pronunciamento cientfico acima j estavaregistrado na Bblia. Moiss conhecia essa lei comportamento humano h milhares de anos atrs. Este omotivo principal de afirmarmos que o ideal seria que todas asdeclaraes bblicas fossem estudadas em profundidade porpesquisadores e cientistas cristos; os resultados, por certo,trariam grandes benefcios humanidade.

    Voltemos ao nosso comentrio sobre o processo dememorizao em nosso benefcio. Sendo Deus o nicoSenhor de nosso destino, no possvel programarmos nossos

    dias, recheando-os de situaes agradveis, de emoespositivas e de experincias marcantes. Temos, to somente, queentregar nosso futuro aos cuidados do Senhor e viver pela f.

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    (Rm 1:17)

    Sonhar possibilidades no interferir na vontade deDeus. Podemos e devemos sonhar sobre coisas boaconstrutivas, em especial, sobre aquelas reveladas na Bbliacomo vontade de Deus para o novo homem segundo Cristo.

    Devemos aproveitar essa ddiva do Criador parcriarmos um quadro mental, com a imaginao direcionada,cujas cenas sejam correes de nossas atitudes e hbitos emconformidade com os princpios bblicos.

    Tomemos como exemplo o seguinte: Uma pessoa quetem o costume de perder o controle emocional diante de umaofensa, deve criar um quadro mental dirio onde suas reaessero baseadas no tipo de comportamento que Deus desejapara sua vida, onde haja a predominncia da longanimidade,pacincia, etc.

    Esse tipo de exerccio de pensamento enriquecidocom a meditao bblica. Quando lemos na Palavra sobrepontos especficos de confrontao com nossas deficinciasemocionais e comportamentais, temos a possibilidade dconseguir duas coisas:

    1. Em primeiro lugar a f que vem por meio da Palavrae que nos faz vencedores;

    2. Em segundo lugar, uma programao de pensamento

    de acordo com a vontade de Deus. Tudo isso a partir deexerccios simples de meditao.Exerccios a nvel da imaginao bblica direcionada

    devem ser praticados diariamente, criando uma sequncia deestmulos semelhantes s experincias reais.

    Se experincias repetidas geram atitudes e se atitudesgeram hbitos, procedendo com o mecanismo acima, veremos

    que de uma forma gradativa o crebro ir eliminando emoesnegativas e velhos registros fracassados de comportamento,adotando novos hbitos na vida real. Se somarmos essa prtica

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    ao poder da f e ao mover do Esprito Santo sobre o homemque deseja reeducar sua vida no modelo bblico, teremos

    resultados maravilhosos.

    Estabelecendo Uma Meta

    Novos hbitos acontecero mais facilmente com oestabelecimento de uma meta especfica, alicerada na Palavrade Deus. Trace seus objetivos no esquecendo de elementosprimordiais: f, pacincia, planejamento e dedicao, utilizandoo pensamento imaginativo a partir de um princpio bblicoaplicvel a sua vida.

    Existem muitas maneiras de criar uma meta, porm, emtodas deve estar inserido:- O que voc precisa alcanar;- A Prtica dos princpios da Palavra de Deus para o caso

    especfico.A meta especfica deve estar clara na sua mente e em

    seu corao. Voc deve formular um alvo a partir de umprincpio ou promessa bblica e deve ter o desejo de querer; emseguida, memorizar passagens bblicas relacionadas ao seu casoespecfico e repeti-las vrias vezes ao dia. Essa prtica resume-se em repetir para voc mesmo versos bblicos de acordo com

    a meta a ser alcanada, enquanto voc caminha, sobe e desceescadas, senta-se numa poltrona, etc. Fale ou mentalmente o seu alvo especfico pelo menos trs vezes aodia.

    cientificamente comprovada a relao ntima entreondas cerebrais e estado mental. Nosso estado mental eemocional pode ter ligao com as ondas cerebrai

    denominadas: Beta, Alfa, Teta e Delta. O estado Alfa semanifesta relativamente fcil quando relaxamos o corpo fsicoe aquietamos a mente. neste nvel alfa - que a mente est

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    mais receptiva. A musicoterapia (com louvor instrumental) um excelente meio para se chegar a este nvel. Seu momento de

    meditao bblica pode ser acompanhado pelo louvor adorao musical, criando um ambiente sereno da presena deDeus.

    Os ocidentais, mesmo os cristos, tm dificuldades coma meditao, mas h exerccios que ajudam no direcionamentoda imaginao para os princpios bblicos, evitando uma sriede pensamentos desordenados.

    Mesmo que j tenha memorizado sua meta, continuerepetindo-a durante algumas semanas. O processo traz bonsresultados porque nossa memria funciona bem com repetio. No basta apenas formular uma meta bblica erepeti-la, insistentemente, por certo perodo. preciso estarcondicionado para a mudana: desejo, determinao,

    perseverana e f.

    Tela MentalEsta uma forma de se gravar imagens como fatos.

    Escolhida a meta bblica que deseja representar na imaginao,o aconselhado cria seu cenrio interior, tornando-se prprio assistente e diretor, apresentando cenas adequadas ao

    alvo estabelecido.

    Salmo 19:14 As palavras dos meus lbios e o meditar do meucorao sejam agradveis na tua presena.

    Em termos seqenciais o processo apresentado ataqui funciona na seguinte ordem: A pessoa conscientemente passa a adotar atitudes e atos

    corretos todos os dias; Repete todos os atos corretos na imaginao at v-los

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    claramente; Medita profundamente nos textos bblicos selecionados,

    procurando assimilar a vontade de Deus para sua vida; Repete na mente as atitudes corretas que Deus expressa na

    Bblia, como se fossem reais at poder senti-las claramente; Repete os mecanismos de xito trs vezes ao dia, uma em

    cada turno; Continua exercitando na imaginao as experincias nas

    quais tenha sido bem sucedido.

    O aconselhado deve ter conscincia que f a certezade coisas que se esperam. No possvel exercer a f se noesperamos nada. Antes de tudo deve haver um alvo quesintetize o modelo de comportamento que pretendemosalcanar. Este alvo torna-se claro quando visto com os olhosd'alma.

    Com estes princpios elementares uma pessoa podercondicionar-se a qualquer atitude, emoo, reao e hbito.

    Lembramos que as tcnicas de ajuda aqui apresentadasno surtiro o efeito desejado se estiverem desconectadas dosdemais elementos inerentes reengenharia da alma:determinao, arrependimento, perdo, confisso, f eperseverana.

    A reengenharia da alma no se prope a funcionarcomo cosmtico maquiador, disfarando ou atenuandomarcas e defeitos do carter; os diversos perodos do mtodopartem do princpio de que toda a alma deve iniciar umprocesso contnuo de transformao, despojando velhoshbitos, renovando o pensamento, os sentimentos e a vontadena Palavra de Deus, resultando um novo comportamento, no

    modelo bblico.

    Pensamentos, sentimentos e desejos s podem ser

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    tratados e transformados em profundidade se a vida deixar deser centrada no ego e passar para Cristo. Quanto maior for a

    entrega e o redirecionamento de setores da vida pessoal paraos cuidados e senhorio de Cristo, melhores sero os frutoscolhidos.

    O Espiritual e o Humano

    Todas as terapias Teocntricas so simples ferramentasde ajuda no desdobramento da reengenharia da alma. Estasferramentas no mudam e nem enfraquecem a metodologiabblica. Elas to somente possibilitam resultados mais rpidos,se devidamente aplicadas.

    Na reengenharia da alma existe o lado humano e odivino; no campo humano h vrios aspectos tcnicos queajudam na fixao de conceitos espirituais. O aspecto tcnico

    consiste numa prtica de alguns exerccios de concentraopara fixar e gravar um propsito de ao criado a partir domodelo bblico.

    Tudo sobre o qual nos concentramos repetidas vezes,desenvolve-se;

    Aquilo que nos concentramos parece real para sistema nervoso e crebro;

    H uma forte tendncia de passamos a ser ou viver

    aquilo sobre o que nos concentramos.

    O aconselhado deve concentrar-se nas declaraesbblicas selecionadas sobre seu caso especfico. Primeiro aconcentrao, em seguida vem a reflexo, o ponderar, a anlisee meditao sobre o contedo das declaraes, combinandopensamento com imaginao bblica direcionada. O processocontemplativo de imagens mentais tem que ser gerado a partir

    de um princpio bblico de comportamento e no de umaimaginao aleatria de carter pessoal.

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    Meditar Sobre Nossa Nova IdentidadeRepetimos aqui o que tratamos no Captulo 5 por

    considerarmos o fundamento da Psicoterapia Teocntrica paraa cura dos traumas emocionais:A tcnica: concentrao, reflexo e meditao.1- A premissa bsica pensar e meditar sobre o que Deus dizsobre o homem renascido em Cristo, em Sua Palavra. Oaconselhado deve ler na Bblia as passagens aplicveis ao seucaso especfico. Se estiver dominado por emoes negativas,ser de grande valor a identificao de versc