AULA - ERROS RADIOGR+üFICOS

ERROS RADIOGRÁFICOS

E SUAS CORREÇÕES


TÉCNICAS PRECISAS DE EXPOSIÇÃO E REVELAÇÃO

CONDUZEM, INVARIAVELMENTE, A BONS

RESULTADOS RADIOGRÁFICOS.


IMAGENS RADIOGRÁFICAS:

A) IMAGENS CLARAS OU TÊNUES;

B) IMAGENS DENSAS OU ESCURAS;

C) IMAGENS POUCO NÍTIDAS;

D) IMAGENS PARCIAIS.

AA/UFU


VÉU OU “FOG”

Pode formar uma cortina cinzenta

sobre as radiografias, e tão suave, que muitas

vezes passa desapercebida. Por mais leve que

seja, existe sempre uma perda de contraste, que interfere na interpretação radiográfica.

AA/UFU


IMPERFEIÇÕES

Aumentam as dificuldades de interpretação, em razão dos diversos erros provocados na manipulação dos filmes devido a fatores

externos.

AA/UFU

RADIOGRAFIAS COM IMAGENS CLARAS

A) SUB-EXPOSIÇÃO

B) SUB-REVELAÇÃO


SUB-EXPOSIÇÃO1. FALHAS NO APERTAR O DEFLAGRADOR

2. EXPOSIÇÃO INSUFICIENTE

3. AUMENTO DA DISTÂNCIA FOCO/FILME

4. LADO DO CHUMBO VOLTADO PARA OS

DENTES.



SUB-EXPOSIÇÃO

1. FALHAS NO APERTAR O DEFLAGRADOR

Pressionar o deflagrador firmemente com o polegar e conservá-lo durante toda a exposição.


SUB-EXPOSIÇÃO

2. EXPOSIÇÃO INSUFICIENTE

Evita-se, observando as instruções do fabricante quanto ao tempo de exposição.


SUB-EXPOSIÇÃO

3. AUMENTO DA DISTÂNCIA FOCO/FILME

Verificar a distância utilizada.


SUB-EXPOSIÇÃO

4. LADO DO CHUMBO VOLTADO PARA OS

DENTES.

Verificar a sua colocação dentro da boca do paciente.


SUB-REVELAÇÃO

1. REVELAÇÃO INSUFICIENTE

2. TEMPERATURA BAIXA (Sol. Reveladora)

3. REVELADOR ANTIGO

CONTAMINADO

MAL MISTURADO



SUB-REVELAÇÃO

1. REVELAÇÃO INSUFICIENTE

Observar as instruções do fabricante quanto ao tempo de revelação e a temperatura do revelador.


SUB-REVELAÇÃO

2. TEMPERATURA BAIXA (Sol. Reveladora)

Aumentar a temperatura da solução reveladora.


SUB-REVELAÇÃO

3. REVELADOR ANTIGO

CONTAMINADO

MAL MISTURADO

Usar revelador de preparo recente; Não pingar fixador no revelador; Não usar água para tornar a solução reveladora nivelada; Usar recipientes limpos para preparar as soluções; Usar agitadores plásticos.

RADIOGRAFIAS COM IMAGENS ESCURAS

A) SUPER-REVELAÇÃO

B) SUPER-EXPOSIÇÃO


SUPER-REVELAÇÃO1. REVELAÇÃO EXCESSIVA

2. ALTA TEMPERATURA (Sol. Reveladora)

3. FALHAS NA DILUIÇÃO DA SOLUÇÃO

REVELADORA



SUPER-REVELAÇÃO

1. REVELAÇÃO EXCESSIVA

Verificar o tempo de revelação.

Verificar o tempo programado no “timer”.


SUPER-REVELAÇÃO

2. ALTA TEMPERATURA (Sol. Reveladora)

Diminuir a temperatura da solução reveladora.


SUPER-REVELAÇÃO

3. FALHAS NA DILUIÇÃO DA SOLUÇÃO

REVELADORA

Verificar a capacidade do tanque e preparar

a solução de acordo com as instruções do

fabricante.


SUPER-EXPOSIÇÃO

1. EXPOSIÇÃO EXAGERADA

2. DIMINUIÇÃO DA DISTÂNCIA FOCO-

FILME

3. DEFLAGRADOR MAL REGULADO

4. ELEVAÇÃO DA VOLTAGEM



SUPER-EXPOSIÇÃO

1. EXPOSIÇÃO EXAGERADA

Observar as instruções do fabricante quanto ao tempo de exposição.

Verificar o tempo programado no “timer”.


SUPER-EXPOSIÇÃO

2. DIMINUIÇÃO DA DISTÂNCIA FOCO-

FILME

Verificar a distância focal.


SUPER-EXPOSIÇÃO

3. DEFLAGRADO MAL REGULADO

Comprovar se o deflagrador apresenta-se com defeito.


SUPER-EXPOSIÇÃO

4. ELEVAÇÃO DA VOLTAGEM

Verificar o estabilizador de voltagem.

IMAGENS POUCO NÍTIDAS

1. MOVIMENTO DO FILME

2. MOVIMENTO DO PACIENTE

3. MOVIMENTO DO APARELHO



1. MOVIMENTO DO FILME

Evita-se com o auxílio do paciente.


2. MOVIMENTO DO PACIENTE

Pede-se ao paciente para permanecer imóvel.


3. MOVIMENTO DO APARELHO

Imobilizá-lo depois de colocar o paciente em posição. Sugere-se colocar o posicionador aberto em contato com a pele do paciente, pois isto reduzirá a vibração do tubo.

IMAGENS PARCIAIS

1. INTERFERÊNCIA DO CILINDRO

2. IMERSÃO PARCIAL (Sol. Reveladora)

3. IMERSÃO PARCIAL (Sol. Fixadora)

4. CONTATO DO FILME / PAREDE

DO TANQUE / OUTROS FILMES

IMAGENS PARCIAIS

IMAGENS PARCIAIS

1. INTERFERÊNCIA DO CILINDRO

Dirigir o raio central cuidadosamente, fazendo com que atinja a área que está sob exame.

IMAGENS PARCIAIS

2. IMERSÃO PARCIAL (Sol. Reveladora)

Adicionar solução reveladora em quantidade necessária para manter o nível do tanque e verificar sempre se os filmes superiores do suporte (colgadura) estão completamente imersos.

IMAGENS PARCIAIS

3. IMERSÃO PARCIAL (Sol. Fixadora)

Manter o mesmo procedimento para a solução reveladora.

IMAGENS PARCIAIS

4. CONTATO DO FILME - PAREDE

DO TANQUE / OUTROS FILMES

Tomar cuidado na colocação dos suportes, a fim de que os filmes não entrem em contato entre si e com as paredes do tanque.

IMPERFEIÇÕES COM TONALIDADES CLARAS

1. METAL DENTRO DO “CONE” (hoje impossível

de acontecer, devido ao cilindro localizador aberto)

2. BOLHAS DE AR

3. LACERAÇÃO DO FILME

4. RESPINGO DE SOLUÇÃO FIXADORA /

REVELADORA EM FILME NÃO PROCESSADO



2. BOLHAS DE AR

Deve-se agitar os filmes, movendo-os para cima e para baixo, ao colocá-los na solução reveladora. Isto se faz necessário para que se desprendam possíveis bolhas de ar que tenham se fixado na superfície do filme.


3. LACERAÇÃO DO FILME

Evita-se com o manuseio adequado do filme.


4. RESPINGO DE SOLUÇÃO FIXADORA / REVELADORA EM FILME NÃO PROCESSADO

Procedimentos corretos evitam estes erros.

IMPERFEIÇÕES COM TONALIDADES ESCURAS

1. DOBRA EXCESSIVA DO FILME

(Passagem de luz)

2. IMAGENS ARBORIFORMES

(Eletricidade estática)



1. DOBRA EXCESSIVA DO FILME

Há a possibilidade de o invólucro ser rompido, permitindo a passagem da luz, responsável pelas manchas negras visíveis após a revelação.

Evita-se procurando não dobrar o filme e fazendo com que o paciente mantenha em posição somente com a pressão dos dedos.


2. IMAGENS ARBORIFORMES

Imagens negras, arboriformes, provocadas em atmosfera seca pela liberação de pequena carga de eletricidade estática, quando o filme é retirado muito rapidamente de seu invólucro de papel.

Manuseio cuidadoso e correto do filme evita-se tal erro.

OUTRAS IMPERFEIÇÕES

1. RETICULAÇÕES

2. PROJEÇÃO DE DEDOS

3. PACIENTES COM ÓCULOS, PRÓTESES

4. IMPRESSÃO DIGITAL

5. DUPLA EXPOSIÇÃO



1. RETICULAÇÕES

Dilatações e contrações alternadas são produzidas pela transferência do filme de um banho de temperatura alta para outro de temperatura inferior, dando como resultado a reticulação do filme.

Evita-se mantendo os banhos, inclusive o de água, à temperaturas não muito diferentes e nunca superiores a 24º C.


2. PROJEÇÃO DE DEDOS

Evita-se com a manutenção correta pelo paciente, do filme em posição.


3. PACIENTES COM ÓCULOS,

PRÓTESES, APARELHOS MÓVEIS.

Pede-se ao paciente para removê-los.


4. IMPRESSÃO DIGITAL

Manuseio adequado e mãos secas são as condições para evitar tal erro.


5. DUPLA EXPOSIÇÃO

Conservar os filmes expostos em compartimentos especiais, evitando expô-lo pela segunda vez.

DISTORÇÕES RADIOGRÁFICAS

1. ALONGAMENTO (Dobra do filme)

2. ÂNGULO VERTICAL INCORRETO

A) Alongamento B) Encurtamento

3. ÂNGULO HORIZONTAL INCORRETO

(Superposição de imagens)

4. MÁ COLOCAÇÃO DO FILME

(Cortes de coroas e de raízes).



1. ALONGAMENTO (Dobra do filme)

Procura-se não dobrar o filme e pede-se ao paciente para mantê-lo em posição pela pressão dos dedos.


2. ÂNGULO VERTICAL INCORRETO

A) Alongamento B) Encurtamento

A utilização do ângulo vertical correto evita tais erros.


3. ÂNGULO HORIZONTAL INCORRETO

(Superposição de imagens)

Corrige-se com o uso do ângulo horizontal paralelo às faces proximais dos dentes.


4. MÁ COLOCAÇÃO DO FILME

(Cortes de coroas e de raízes).

A borda do filme deve ultrapassar a face oclusal do dente de 2 a 3 mm.

RADIOGRAFIAS SEM IMAGENS

1. FILME COLOCADO DIRETAMENTE

NA SOLUÇÃO FIXADORA.



1. FILME COLOCADO DIRETAMENTE

NA SOLUÇÃO FIXADORA.

Verificar a disposição dos tanques:

revelador à direita e fixador à esquerda.

FILMES OPACOS

1. FILME COLOCADO SOMENTE

NA SOLUÇÃO REVELADORA.

FILMES OPACOS

FILMES OPACOS

1. FILME COLOCADO SOMENTE

NA SOLUÇÃO REVELADORA.

Verificar o preenchimento dos tanque da

solução fixadora.

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