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Introdução Medidas e Unidades Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia

Aula 1a Medidas e Unidades

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Introdução

Medidas e Unidades

Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia

2

Introdução

Importância da Física

Relação com as outras ciências

O Método Científico

Quantidades Físicas

Experimentador

Relógio

Régua

Balança(dinamômetro)

3

Importância da Física

O ser humano persegue incansavelmente entender a

Natureza!

Percepção de ordem, periodicidade

Movimento do Sol (dia e noite)

Movimento da lua (mês)

Estações (ciclo de 365 dias, um ano)

Complexidade; fenômenos biológicos, meteorológicos.

A Natureza e os seus fenômenos

4

Meta da Ciência

Observar e entender a regularidade dos fenômenos

naturais.

Encontrar as Leis da Natureza; fenomenologia.

Século XVI, Galileu Galilei; instrumentos de medida

O Método Científico; as leis fundamentais

Desenvolvimento da Ciência

Filosofia Natural

Ciências Naturais

Método Científico

Telescópios

Relógios

Barômetros

Desenvolvimento

da Ciência Tecnologia

6

O Método Científico

Observação e experimentação (reprodutibilidade):

teste crucial na formulação das leis naturais. A física

parte de dados experimentais.

Abstração e indução; modelagem.

Leis e teorias; novas previsões.

Acordo com a experiência é o juiz supremo da

validade de qualquer teoria.

OBSERVAÇÃO

O Método Científico

EXPERIMENTAÇÃO

MODELAGEM

PREVISÃO

Física Experimental

Experimentador

Relógio

Régua

Dinamômetro

Tempo

Espaço

Força

9

O tempo

Relógio, qualquer movimento periódico;

nascer do sol, intervalo de um dia ...

Escalas de Tempo

• Celestial; órbitas de planetas, rotação da Terra em

torno do seu próprio eixo.

• Atômica; frequências da radiação emitida por

átomos.

Irreversibilidade (nascimento morte!);

tempo biológico (metabolismo)

Escalas de Tempo

Decaimento radioativo, usado para medir o tempo

em escala geológica.

O tempo

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Relógios (instrumentos)

Relógios de Sol (muito antigos).

Relógios de água (Egito e Babilônia).

Relógios de areia (ampulhetas).

Galileu; comparou as oscilações do candelabro

da Catedral de Pisa com o ritmo do seu pulso.

Usou a ideia inversa, pêndulo para medir

pulsação.

(Ciência Tecnologia)

12

Relógios precisos

Determinação da longitude (comparar hora

local com hora de Greenwich), fundamental

para a navegação.

Terra gira 360o em 24 horas, variação de uma

hora desvio de 15o de longitude.

Melhora na metalurgia melhores molas para

relógios.

Zonas de tempo (fusos)

1840 “the Greenwich

Time”, padrão para o

sistema ferroviário Inglês.

1884 Greenwich definido

como inicial

Dia 24 horas (360o) cada

zona corresponde a 15o.

1918 adotado nos EUA

1942 padrão mundial

14

Padrão do tempo

Até 1956, 1 s =1/86400 do dia solar médio

(média sobre o ano de um dia).

1927 Relógio de quartzo.

1967 (13a Conf. Pesos e Medidas) definiu SI, 1s

como 9.162.631.770 períodos da radiação do

Césio 133. Definição do relógio atômico.

1999 NIST-F1, Padrão atual.

15

História do tempo

A evolução dos relógios.

O relógio de quartzo; a tecnologia que não

virou padrão de tempo.

O relógio atômico; Padrão de tempo – GPS.

A evolução dos relógios

Relógio de Sol

Século 16 aC no Egito

Hora no verão diferente da Hora no

inverno.

Em 263 dC, relógio trazido da Catânia

para Roma apresentou tempo errado

aos romanos por 100 anos.

Clepsidra

Século 15 aC

O pinga-pinga foi o precursor do

tic-tac dos relógios.

Ampulheta

Século 14 na Europa

Usado para marcar tempo de

eventos como sermões, aulas..

Relógio de pêndulo

1656 astrônomo Cristian Huygens

Galileu em 1580, foi o primeiro a

ver a importância do pêndulo.

RP contou segundos pela primeira

vez no século 17

A evolução dos relógios

Relógio de mola

Século 15 na Europa

Impreciso inicialmente.

Tornou possível a produção de relógios de

tamanho pequeno.

Tecnologia que reinou até o advento do relógio

de quartzo (hoje 13% do mercado).

Relógio de quartzo

1927 J. W. Horton e W. A. Morison

Tinha o tamanho de uma sala. Preciso

mostrou que segundo como 1/86.400 do

ano médio era impreciso.

Hoje presente na compra de cereal.

A evolução dos relógios

19

Relógio Atômico

Átomos de Césio 133

Transição na frequência de

9.192.631.770 ciclos /s (Hz)

Átomos absorvem esta energia na

cavidade de micro-ondas e ficam em

ressonância.

Átomos de Césio sempre emitem

nesta mesma frequência tornando um

padrão de medida de tempo.

A evolução dos relógios

Em 1967 na 13 Conferência Geral de Pesos e Medidas este foi definido

como o padrão de tempo 1 s 9.192.631.770 ciclos de uma transição

hiperfina do césio 133.

O relógio de quartzo

1880, Pierre Curie, piezo-

eletricidade do quartzo.

1888, Fritz Heinetzer observou

o cristal liquido. Otto Lehmann

batizou como cristal líquido.

1927 W.A. Morison BTL,

inventou o primeiro relógio de

quartzo.

1954 baterias.

1959 Circuito integrado Jack Kilby of Texas Instruments and Robert Noyce at Fairchild Semiconductor.

1961-62 LED, Light Emitting Diode.

1968 LCD, Liquid Crystal Display.

1969, Seiko 35 SQ Astron relógio de quartzo.

1970 Pulsar.

1983 Swatch (Suiça se rende à nova tecnologia).

O relógio de quartzo

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Relógio atômico

1945, Idéia; Isidor Rabi (Univ. Columbia) baseado na Ressonância Magnética de Feixe Atômico (de 1930).

1949 primeiro relógio, molécula de amônia.

1952 Relógio de Césio 133 (NBS-1).

1967 Definido padrão mundial de tempo.

1968 Relógio de Césio 133 (NBS-4).

1999 NIST-F1, erro 1,7 partes em 1015 ou 1 segundo em 20 milhões de anos.

O relógio atômico

1999 - NIST-F1 Cesium

Fountain Clock.

Padrão mundial de tempo.

Esquema do NIST-F1

NIST-F1 e seus

inventores

Padrão de tempo (GPS)

Global Positioning System

(GPS) é consequência das

fontes de tempo dos

satélites.

Uma rede de 24 satélites

orbitando a 20.000 km de

altitude

Cada satélite tem um relógio

atômico

Precisão ± 15 metros

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Medida de tempos longos

Datação com C14.

Meia vida T1/2 = 5730 anos.

Equilíbrio dinâmico, N14 C14,

A quantidade de C14 é constante em organismos vivos por troca de CO2.

A quantidade de C14 não muda após a morte porém existe desintegração do C14.

Comparando C12 /C14 em fósseis determina-se a idade.

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Alguns tempos

O comprimento

Os conceitos de tamanho e distância.

A medida comparativa.

As partes do corpo humano; medidas imprecisas. O

sistema inglês.

A necessidade de se estabelecer um padrão de

comprimento; o padrão deveria ser uma constante!

As medidas de comprimento.

O padrão de comprimento

1791- International System (SI) Metro = 1/10.000.000 de ¼ da circunferência da Terra.

1797- Barra de platina.

1859- Maxwell propõe a linha espectral amarela do sódio.

1875- Tratado do metro. IBWM

1960 - ICPM, 1.650.763,73 comprimento de onda da transição 2p10 5d5 do Kriptônio (massa 86)

1983- Distância percorrida pela luz no vácuo em 1/299.792.458 de segundo.

Medidas de comprimento

Medidas comparativas; apenas 4 ou 5 ordens de grandeza em

torno do metro.

Pequenas distâncias; microscópios óticos, microscópios

eletrônicos, microscópio de força atômica, microscópio de

varredura. A escala atômica; limitação natural na medida de

comprimento. O princípio da incerteza de Heisenberg.

Grandes distâncias; o método de triangulação, luminosidade

aparente (medidas astronômicas).

Precisão na medida; lasers.

Medidas de comprimento

Sistemas de coordenadas

O sistema cartesiano

),,( zyxposição

O sistema polar (esférico); latitude

e longitude

),,( rposição

Medida da longitude; descrita na medição do tempo

Medida da latitude; estrela fixa, Polares (hemisfério norte)

N

S

Sistemas de coordenadas

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Algumas distâncias

Luminosidade

Microscopia ótica

Microscopia eletrônica

Métodos indiretos

Métodos diretos

Massa

1889, o 1o CGPM definiu o protótipo do

Quilograma (unidade de massa) como

uma peça de Platina Irídio colocada no

IBWM.

Discussão sobre massa mais adiante.

CGPM - Conferência Geral de Pesos e Medidas

IBWM - International Bureau of Weights and Measures

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Algumas massas

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Alguns prefixos

Gigabyte escala de G

Microeletônica escala de μ

Nanoeletrônica escala de n

Escalamento

É possível uma célula grande? Por quê ocorre a divisão celular?

É possível uma formiga atingir o tamanho de um homem?

Propriedades dependem do tamanho!

Escalamento

l

lL

´

Distância

A

A

l

lL

´2

2´2

Área

V

V

l

lL

´3

3´3

Volume

Em geral

P

PSCER FER

F

F

FG

FGFGER C

LP

PS

LP

PSC

11

Peso da formiga gigante

PFG = L3 PF

Peso sustentado (seção transversal dos músculos)

PSFG = L2 PSF

Capacidade de esforço relativo

02.01

FERFGER CL

CA formiga gigante não teria

força para levantar a pata!

A formiga gigante