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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA O STF TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA LÍNGUA PORTUGUESA – PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 1 Olá! Espero que você esteja aí bem disposto para estudar, pois ainda temos que aprender muita coisa importante. Nesta aula, trataremos da sintaxe dos termos da oração. Na aula seguinte, estudaremos as relações entre as orações do período. E por falar em oração e período, você sabe identificá-los? Sabe também diferenciar oração de frase? Veja os exemplos seguintes e responda ao que se pede. a) – Bom dia, senhor Miguel! Como vai? b) – Eu vou bem, obrigado. Então, quantas frases, orações e períodos existem no diálogo acima? Se você respondeu: “três frases, duas orações e dois períodos” acertou. Se respondeu algo diferente disso, precisa entender que: frase é todo enunciado que possui sentido completo, capaz de transmitir uma informação satisfatória para a situação em que é utilizado. Assim sendo, na fala da primeira personagem existem duas frases: a primeira é encerrada pelo ponto de exclamação; a segunda, pelo ponto de interrogação. Na fala do senhor Miguel, existe apenas um enunciado, isto é, uma frase, que é delimitada pelo ponto. O conceito de frase é, portanto, bastante abrangente, incluindo desde estruturas linguísticas muito simples até estruturas complexas: – Ai! – Durante algum tempo, vivi no Rio de Janeiro. As frases de maior complexidade normalmente se organizam a partir de um ou mais verbos (locuções verbais). À frase que se organiza ao redor de um verbo ou locução verbal damos o nome de oração (frase verbal). Portanto o primeiro enunciado não caracteriza uma oração, já que nele não há verbo (é uma frase nominal). Na sequência, ainda na fala da primeira personagem, surge a primeira oração: “Como vai?”. A segunda fala,

Aula 03

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Aula 03 - portuguÊs

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    Ol! Espero que voc esteja a bem disposto para estudar, pois

    ainda temos que aprender muita coisa importante.

    Nesta aula, trataremos da sintaxe dos termos da orao. Na

    aula seguinte, estudaremos as relaes entre as oraes do perodo.

    E por falar em orao e perodo, voc sabe identific-los? Sabe

    tambm diferenciar orao de frase? Veja os exemplos seguintes e responda

    ao que se pede.

    a) Bom dia, senhor Miguel! Como vai?

    b) Eu vou bem, obrigado.

    Ento, quantas frases, oraes e perodos existem no dilogo

    acima? Se voc respondeu: trs frases, duas oraes e dois perodos

    acertou. Se respondeu algo diferente disso, precisa entender que: frase

    todo enunciado que possui sentido completo, capaz de transmitir uma

    informao satisfatria para a situao em que utilizado.

    Assim sendo, na fala da primeira personagem existem duas frases:

    a primeira encerrada pelo ponto de exclamao; a segunda, pelo ponto de

    interrogao. Na fala do senhor Miguel, existe apenas um enunciado, isto ,

    uma frase, que delimitada pelo ponto.

    O conceito de frase , portanto, bastante abrangente, incluindo

    desde estruturas lingusticas muito simples at estruturas complexas:

    Ai!

    Durante algum tempo, vivi no Rio de Janeiro.

    As frases de maior complexidade normalmente se organizam a

    partir de um ou mais verbos (locues verbais). frase que se organiza ao

    redor de um verbo ou locuo verbal damos o nome de orao (frase

    verbal). Portanto o primeiro enunciado no caracteriza uma orao, j que

    nele no h verbo ( uma frase nominal). Na sequncia, ainda na fala da

    primeira personagem, surge a primeira orao: Como vai?. A segunda fala,

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    observe, se organiza em torno da forma verbal vou e constitui a segunda

    orao do dilogo.

    A frase organizada em oraes constitui o perodo, que pode

    ser simples (formado apenas por uma orao) ou composto (formado por

    mais de uma orao). Atente para o fato de que o final do perodo marcado

    por ponto, ponto de exclamao, ponto de interrogao (e mais rarametne por

    reticncias), e no por vrgula ou ponto e vrgula. Veja os exemplos:

    Vive-se um momento social delicado. (perodo simples, uma

    orao).

    Ele estuda, trabalha e pratica esporte. (perodo composto, trs

    oraes).

    Guarde esses conceitos, principalmente o de perodo, pois na aula

    4, ao estudarmos detalhadamente as oraes, estabeleceremos distino entre

    perodo composto por coordenao, por subordinao e perodo misto.

    Por enquanto, limitemo-nos aos termos da orao. E s faz sentido falar deles

    quando estivermos diante de uma orao.

    O organograma abaixo uma apresentao sistemtica e resumida

    do que entendemos por termos da orao.

    Eis os termos da orao! Sentiu a falta do vocativo? que ele, na

    verdade, no faz parte desse grupo, isto , no faz parte da orao, um

    termo independente dela. No fique espantado. Os livros somente o

    apresentam na mesma seo em que tratam dos termos da orao por uma

    Termos da Orao

    Essenciais

    1 Sujeito

    2 Predicado

    Integrantes

    1 Complemento verbal

    2 Complemento nominal

    3 Agente da passiva

    Acessrios

    1 Adjunto adverbial

    2 Adjunto adnominal

    3 Aposto

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    questo meramente didtica. isso que tambm farei aqui, principalmente

    porque, em prova, comum as bancas examinadoras induzirem os

    candidatos a confundi-lo com o sujeito da orao.

    Termos Essenciais da Orao

    1. Sujeito o termo do qual, geralmente, se declara alguma

    coisa; concorda em nmero e pessoa com o verbo da orao (concordncia

    verbal). Frise-se que s faz sentido falar em sujeito quando estamos lidando

    com oraes, ou seja, quando possvel perceber uma relao entre um

    determinado termo de uma orao e o verbo dessa mesma orao.

    Ns estudamos muito.

    Jos e Maria estudam muito.

    Sujeito uma funo substantiva da orao, ou seja, so os

    substantivos e as palavras de valor substantivo que atuam como

    ncleos dessa funo nas oraes da Lngua Portuguesa. Observe:

    Os cidados

    Todos

    Ambos

    Os covardes

    Na sequncia, temos: substantivo, pronome substantivo, numeral

    substantivo e adjetivo substantivado exercendo a funo de ncleo do sujeito.

    Tambm possvel que o sujeito seja representado por uma orao inteira.

    Era foroso que fosse assim.

    [...]

    e no dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no

    jirau de paxiba, espiando o trabalho dos outros e

    manifestaram sua insatisfao.

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    principalmente os dois manos que tinha, Maanape j velhinho

    e Jigu na fora do homem.

    1. (Cespe/IRBr/Diplomata/2012) Na linha 12 do fragmento I, a orao que

    tinha, sinttica e semanticamente dispensvel para o texto, caracteriza-

    se por ter um pronome relativo como sujeito sinttico.

    Comentrio Primeiro erro: dizer que a orao que tinha dispensvel.

    Trata-se de uma orao subordinada adjetiva restritiva (observe que ela no

    separada por vrgula do substantivo manos). As adjetivas explicativas

    (separadas por vrgula do substantivo) so dispensveis; mas as restritivas

    no. Segundo erro: atribuir ao pronome relativo que a funo de sujeito.

    Para verificar a real funo sinttica dele, voc deve substitu-lo pelo

    antecedente a que ele se refere e reorganizar a orao adjetiva: [ele] tinha

    manos. Perceba que o sujeito est oculto e o termo manos completa o

    sentido do verbo transitivo direto tinha.

    Resposta Item errado.

    2. (Cespe/IRBr/Diplomata/2012) Admite-se como forma alternativa de

    reescrita da expresso coloquial o diabo do homem s faltou me chamar

    de (L.4-5) a estrutura s faltou o diabo do homem me chamar de, na

    qual o verbo faltar empregado como impessoal e, portanto, integra

    uma orao sem sujeito.

    Comentrio No original, o sujeito do verbo faltar a expresso o diabo do

    homem (sujeito simples). Observe que o verbo, conjugado na terceira pessoa

    do singular, tem que variar para concordar com o sujeito. Exemplo: Ele s

    faltou me chamar de; Eles s faltaram me chamar de.

    Na reescritura, o sujeito passa a ser a orao sublinhada: s

    faltou o diabo do homem me chamar de. Faa a clssica pergunta ao verbo: O

    que faltou? Resposta: Isso (pronome que representa a orao sublinhada).

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    A dificuldade, para alguns, est no fato de o sujeito ter surgido

    depois do verbo, numa posio que geralmente ocupada pelo objeto.

    Resposta Item errado.

    [...]

    O consumismo um processo eticamente condenvel,

    pois faz que as pessoas comprem mais coisas do que realmente

    7 necessitam. Com sistemas complexos de propaganda, que

    envolvem sutilezas psicolgicas e recursos espetaculares,

    industriais e produtores em geral convencem a populao a

    10 adquirir sempre os novos modelos de carros, geladeiras,

    relgios, calculadoras e outras utilidades, levando-a a lanar

    fora o que j possui. [...]

    Samuel M. Branco. O meio ambiente em debate. So

    Paulo: Moderna, 1988, p. 42-3 (com adaptaes).

    3. (Cespe/Ibama/Tcnico Administrativo/2012) O referente do sujeito da

    forma verbal levando (L.11) a expresso industriais e produtores em

    geral (L.9), que exerce a funo de sujeito da forma verbal convencem

    (L.9).

    Comentrio O examinador tem razo. Uma simples anlise sinttica

    comprova essa relao entre os termos envolvidos. Ressalto apenas que, na

    linha 9, o sujeito do verbo convencem est explicito; na linha 11, o sujeito

    do verbo levando est oculto na orao, mas o referente textual dele , de

    fato, a expresso industriais e produtores em geral.

    Resposta Item certo.

    TIPOS DE SUJEITO

    1.1 Simples possui apenas um ncleo e est materialmente

    expresso na orao.

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    Todos aqueles estudantes participaram da manifestao.

    1 O leitor interessado em compreender um pouco

    melhor como vivem milhes de brasileiros sua volta poderia

    aproveitar um de seus prximos momentos livres para fazer um

    4 teste que lhe mostrar por que a vida to difcil para tanta

    gente neste pas. [...]

    J. R. Guzzo. In: Veja, 22/12/2010 (com adaptaes).

    4. (Cespe/STM/Analista Judicirio/Execuo de Mandados/2011) O sujeito da

    forma verbal vivem (L.2) no ocorre de maneira explcita no perodo,

    devendo ser inferido da leitura do texto.

    Comentrio Fique atento, pois o examinador gosta de usar um velho

    recurso que confunde muita gente: inverter a ordem entre sujeito e verbo. A

    ordem consagrada SUJEITO VERBO OBJETO; mas frequente o sujeito

    aparecer depois do verbo, no lugar que tradicionalmente ocupado pelo

    complemento. Foi isso que aconteceu no perodo sob anlise. O sujeito a

    expresso milhes de brasileiros sua volta. Repare que at possvel

    substituir esse termo por um pronome pessoal: O leitor interessado em

    compreender um pouco melhor como vivem eles (ou ...como eles vivem...)

    poderia aproveitar... Portanto o sujeito ocorre de maneira explcita.

    Resposta Item errado.

    [...]

    degradao intensiva das torrentes. De sorte que, saindo das

    10 insolaes demoradas para as inundaes subitneas, a terra,

    mal protegida por uma vegetao decdua, que as primeiras

    requeimam e as segundas erradicam, se deixa, a pouco e pouco,

    13 invadir pelo regime francamente desrtico.

    [...]

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    Euclides da Cunha. Os Sertes (Campanha de Canudos).

    So Paulo: Martin Claret, 2007, p. 95-6 (com adaptaes).

    5. (Cespe/Cmara dos Deputados/Analista Legislativo/2012) Os sujeitos das

    formas verbais requeimam e erradicam, ambas na linha 12, so as

    primeiras (l.11) e as segundas (l.12), nessa ordem, elementos esses

    que se referem, respectivamente, s expresses insolaes demoradas e

    inundaes subitneas, ambas na linha 10.

    Comentrio A anlise est perfeita. Basta um pouquinho de ateno para

    perceber isso.

    Resposta Item certo.

    1.2 Oculto, elptico, implcito, desinencial aquele que no est

    materialmente expresso na orao, mas pode ser identificado pela desinncia

    verbal ou pelo contexto.

    Ficamos algum tempo sem falar. (o sujeito da orao ns,

    indicado pela desinncia de primeira pessoa do plural mos).

    Soropita ali viera; na vspera, l dormira. (o contexto nos

    permite afirmar que o sujeito da forma verbal dormira tem sua referncia em

    Soropita).

    Hoje estudei muito. (o sujeito agora representado pelo pronome

    de primeira pessoa do singular eu).

    Guilhermina bocejou. Iria adormecer? (outra vez, o contexto nos

    auxilia na identificao do sujeito, que tem como referncia o termo

    Guilhermina)

    1 Inovar recriar de modo a agregar valor e incrementar

    a eficincia, a produtividade e a competitividade nos processos

    gerenciais e nos produtos e servios das organizaes. Ou seja,

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    4 o fermento do crescimento econmico e social de um pas.

    [...]

    Lus Afonso Bermdez. O fermento tecnolgico. In: Darcy.

    Revista de jornalismo cientfico e cultural da Universidade de

    Braslia, novembro e dezembro de 2009, p. 37 (com adaptaes).

    6. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) A forma verbal (l.4) est

    flexionada no singular porque, na orao em que ocorre, subentende-se

    Inovar (l.1) como sujeito.

    Comentrio: no perodo inicial, o sujeito Inovar est explcito j no incio

    dele. Na linha 4, o mesmo sujeito foi ocultado.

    Resposta: item certo.

    7. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) No h quem no se arrepie ao

    ler como o jovem Nabuco descobriu que a tepidez do que parecia a ordem

    natural das coisas, de menino mimado pelas mucamas, era na verdade

    brutal e amarga. Era menino ainda, estava sentado no patamar da escada

    superior da casa onde havia sido criado pela madrinha.

    O sujeito de era a ordem natural das coisas.

    Comentrio O termo indicado pela banca examinadora integra a orao

    adjetiva restritiva que parecia a ordem natural das coisas. Nela, o verbo

    parecia de ligao; o pronome relativo que funciona como sujeito desse

    verbo; o termo a ordem natural das coisas predicativo desse sujeito. O

    sujeito do verbo Era (em negrito) est oculto (ele) no perodo e tem como

    referncia o termo o jovem Nabuco.

    Resposta Item errado.

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    [...]

    8. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Com relao aos

    sentidos e aspectos lingusticos do texto, julgue o item seguinte.

    O sujeito das oraes Foi adolescente (l.6) e Chegou idade adulta

    (l.9-10) remete a A atual gerao de adultos (l.3-4).

    Comentrio isso mesmo. Embora o termo no esteja materialmente

    expresso na orao, ele pode ser subentendido por meio do contexto. Trata-se,

    portanto, de um caso de sujeito oculto.

    Resposta Item certo.

    [...]

    9. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Considerando as

    ideias e a estruturao sinttica do texto, julgue o item seguinte.

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    O sujeito da orao Resume o historiador Marco Antonio Villa (l.9) est

    oculto.

    Comentrio Intuitivamente, sabemos que a posio do sujeito

    naturalmente antes do verbo. O examinador se aproveitou disso para dizer que

    o sujeito no est materialmente expresso na orao. Mentira dele! O que

    aconteceu foi a inverso dos termos: o verbo iniciou a orao e o sujeito surgiu

    logo aps. Que tal lermos tudo com outra ordenao: O historiador Marco

    Antonio Villa resume... (o sujeito simples est em negrito).

    Resposta Item errado.

    1 Denomina-se poltica ambiental o conjunto de

    decises e aes estratgicas que visam promover a

    conservao e o uso sustentvel dos recursos naturais. A

    [...]

    Adriana Ramos. Poltica ambiental. In: Almanaque Brasil

    socioambiental. So Paulo: ISA, 2008 (com adaptaes).

    10. (Cespe/Ibama/Analista Ambiental/2013) A expresso poltica ambiental

    (L.1) exerce a funo de sujeito da orao em que se insere.

    Comentrio Belssima questo! Muitos comentrios sobre ela foram

    publicados nos fruns, mas alguns analisavam erroneamente a funo sinttica

    do termo poltica ambiental.

    Para comeo de conversa, preciso reordenar os termos, o

    que nos facilitar a perceber o verdadeiro sujeito da forma verbal

    denomina-se:

    O conjunto de decises e aes estratgicas que visam

    promover a conservao e o uso sustentvel dos

    recursos naturais denomina-se poltica ambiental.

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    Agora, j podemos garantir que o item est errado! Mas qual

    a funo sinttica do termo poltica ambiental? Nossa resposta depende de

    outras anlises. Note que temos um caso de voz passiva sinttica formada por

    verbo transitivo direto e pronome apassivador: denomina-se. Se voc

    preferir, transforme-a em voz passiva analtica:

    O conjunto de decises e aes estratgicas que visam

    promover a conservao e o uso sustentvel dos

    recursos naturais denominado poltica ambiental.

    A expresso poltica ambiental claramente qualifica o

    sujeito, portanto funciona como predicativo dele. Simples, no verdade?

    Ento, por que muitos estudantes disseram que o termo funciona como

    predicativo do objeto? Eis abaixo a explicao.

    Sabe-se que o sujeito da voz passiva funciona como objeto

    direto na voz ativa. Veja a transformao:

    Denominam poltica ambiental o conjunto de decises e

    aes estratgicas que visam promover a conservao

    e o uso sustentvel dos recursos naturais.

    Agora, o sujeito indeterminado. O que est em negrito

    passou a funcionar como objeto direto da forma verbal Denominam. A

    expresso poltica ambiental continua qualificando o mesmo termo; mas este

    agora funciona sintaticamente como objeto direto, e no como sujeito.

    Conclumos, portanto, que o erro de alguns comentaristas foi

    analisar o termo poltica ambiental como se ele estivesse inserido numa

    orao na voz ativa. Na verdade, a orao apresentada no texto da prova est

    na voz passiva, o que deveria ter sido levado em conta.

    Resposta Item errado.

    1.3 Composto possui mais de um ncleo.

    O professor, a diretora e eu samos cedo.

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    O lazer e o esporte conduzem sade mental e fsica.

    11. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) A capacidade de associao, ou o

    poder de conectar perguntas, problemas ou ideias de campos distintos e

    aparentemente sem nenhuma relao entre si, fundamental no DNA do

    inovador.

    O sujeito de fundamental no DNA do inovador composto, j que

    enumera mais de um assunto e os separa por meio de vrgula.

    Comentrio Sujeito composto caracteriza-se por ser constitudo por mais de

    um ncleo, e no por enumerar mais de um assunto e os separar por meio de

    vrgula. O sujeito da orao indicada o termo A capacidade de associao,

    cujo ncleo o substantivo capacidade.

    Resposta Item errado.

    [...]

    Em 1985, foi criado o Ministrio do Desenvolvimento

    Urbano e Meio Ambiente e, em 1989, o Instituto Brasileiro

    25 do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis

    (IBAMA), originado da fuso da SEMA com a

    [...]

    Adriana Ramos. Poltica ambiental. In: Almanaque Brasil

    socioambiental. So Paulo: ISA, 2008 (com adaptaes).

    12. (Cespe/Ibama/Analista Ambiental/2013) A locuo verbal foi criado

    (L.23), empregada no singular para concordar com o ncleo do sujeito

    mais prximo a ela o Ministrio do Desenvolvimento Urbano e Meio

    Ambiente (L.23-24) , poderia ser corretamente substituda por foram

    criados, caso em que passaria a concordar com ambos os ncleos do

    sujeito composto da orao.

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    Comentrio Muito cuidado aqui! Esta questo perigosssima!

    Na verdade, no existe o tal sujeito composto mencionado pela

    banca. O que temos, primeiramente, uma orao com sujeito simples e

    ncleo no singular (em negrito): Em 1985, foi criado o Ministrio do

    Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente.

    Em seguida, surge o que muitos candidatos no perceberam

    durante a prova: a existncia de outra orao com a locuo verbal oculta,

    com sujeito simples e ncleo (em negrito) no singular. Observe: e, em 1989,

    [foi criado] o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

    Renovveis (IBAMA).

    Recebe o nome de zeugma a figura de linguagem que se

    caracteriza por apagar um termo facilmente subentendido e j mencionado

    anteriormente.

    Portanto no possvel a pluralizao da locuo verbal sob a

    alegao de que passaria a concordar com ambos os ncleos do sujeito

    composto da orao.

    Resposta Item errado.

    1.4 Indeterminado aquele que no se pode ou no se quer

    determinar, podendo ocorrer de duas maneiras basicamente:

    a) colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural, sem que

    haja referncia a outro termo anteriormente identificado.

    Telefonaram para voc.

    Gritaram muito.

    b) colocando o pronome oblquo se junto a verbos de ligao,

    intransitivos, transitivos indiretos ou transitivos diretos cujos objetos

    diretos estejam preposicionados; os verbos ficam sempre na terceira

    pessoa do singular:

    Ficou-se feliz.

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    Vive-se bem.

    Gosta-se de voc.

    Bebeu-se do vinho. (caso a preposio fosse retirada

    bebeu-se o vinho , teramos uma voz passiva sinttica com

    sujeito representado pelo termo o vinho).

    13. (Cespe/Banco da Amaznia/Tcnico Cientfico/2012) O sujeito da forma

    verbal destacou (L.5), cujo referente o vice-presidente executivo da

    FEBRABAN (L.4), indeterminado.

    Comentrio Observe a inexistncia das condies bsicas para a

    indeterminao do sujeito: I) verbo na terceira pessoa do plural, sem que haja

    referncia a outro termo anteriormente identificado (o verbo destacou est

    na terceira pessoa do singular e o referente est corretamente indicado pela

    banca); II) pronome oblquo se junto a verbos de ligao, intransitivos,

    transitivos indiretos ou transitivos diretos cujos objetos diretos estejam

    preposicionados.

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    15

    Na verdade, o sujeito da forma verbal destacou o

    pronome relativo que, o qual retoma a expresso o vice-presidente

    executivo da FEBRABAN.

    Resposta Item errado.

    [...]

    governo. A democracia representativa pressupe um conjunto

    de instituies que disciplinam a participao popular no

    13 processo poltico, que formam os direitos polticos que

    qualificam a cidadania, como, por exemplo, as eleies, o

    sistema eleitoral, os partidos polticos; enfim, mecanismos

    16 disciplinadores para a escolha dos representantes do povo. Na

    [...]

    Internet: (com adaptaes).

    14. (Cespe/TRE-MS/Tcnico Judicirio/2013) O sujeito da orao cujo ncleo

    do predicado a forma verbal formam (L.13)

    a) a expresso os direitos polticos (L.13).

    b) o pronome que imediatamente antecedente.

    c) oculto.

    d) indeterminado.

    e) a expresso um conjunto de instituies (L.11-12).

    Comentrio A orao referida pelo examinador que formam os direitos

    polticos. Nela existe o pronome relativo que, muito bem expresso no trecho

    e substituto do termo antecedente instituies (l. 12). Repare o trecho j

    com a substituio feita: instituies formam os direitos polticos.

    Portanto conclumos que o pronome relativo que o sujeito do verbo

    formam.

    Resposta B

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    16

    1.5 Inexistente ou orao sem sujeito ocorre quando o fato expresso

    na orao no pode ser atribudo a nenhum ser, surgindo um dos chamados

    verbos impessoais, os quais ficam sempre na terceira pessoa do singular

    (com rarssimas excees). Observe os seguintes casos:

    a) verbos que exprimem fenmenos da natureza: chover, nevar,

    gear, amanhecer, entardecer etc.

    Est amanhecendo.

    Trovejou violentamente.

    ATENO! Choveram flores sobre os noivos. o verbo foi empregado com

    sentido figurado (conotativo), por isso possui sujeito (simples).

    b) utilizando-se o verbo haver no sentido de existir, acontecer,

    ou indicando tempo decorrido.

    Aqui h alunos estudiosos.

    Houve muitas brigas depois do jogo.

    H meses no o via.

    ATENO! O verbo ter, de acordo com a norma culta, s pode ser empregado

    na orao quando indicar posse e possuir sujeito. Caso contrrio, ser

    substitudo pelo verbo haver no sentido de existir.

    O aluno no teve aula. correto

    No tem aula. errado / No h aula. correto

    15. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011) As oraes So tantos os

    espaos para a dita participao popular (l.1) e no h espaos de

    visibilidade claros (l.11) so exemplos de orao sem sujeito.

    Comentrio A primeira orao possui sujeito. Ele apareceu posposto ao

    verbo, o que normalmente dificulta a anlise dos candidatos (eles costumam

    confundir o sujeito com o objeto direto). Repare: So tantos os espaos....

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    17

    Mas a segunda orao realmente no possui sujeito. O verbo

    haver foi usado com sentido de existir, o que o torna impessoal.

    Resposta Item errado.

    1 Depender da adeso dos demais ministros o xito de

    um apelo feito pelo presidente do Supremo Tribunal Federal

    (STF), para que seja extinta a prtica de esconder os nomes de

    4 investigados em inquritos criminais na mais alta corte do pas.

    [...]

    Zero Hora, 8/4/2013.

    16. (Cespe/MPU/Tcnico Administrativo/2013) Na linha 1, a expresso o

    xito exerce funo sinttica de complemento direto da forma verbal

    Depender.

    Comentrio O que foi que eu disse? Pois , o Cespe gosta de trabalhar

    questes com sujeito posposto ao verbo, porque sabe que os candidatos o

    confundem com o objeto. No caia nessa armadilha.

    O substantivo xito integra o sujeito do verbo Depender,

    sendo o seu ncleo. Basta reorganizar os termos, que surgiram originalmente

    na ordem verbo-objeto-sujeito: O xito de um apelo feito pelo

    presidente do Supremo Tribunal Federal depender da adeso dos

    demais ministros... Agora, a ordem a seguinte: sujeito-verbo-objeto

    (indireto).

    Resposta Item errado.

    1 uma grande iluso imaginar que o Brasil estar entre

    as cinco maiores economias do mundo na dcada atual se no

    realizar investimentos pesados em um novo padro de energia,

    4 independente da utilizao de petrleo. [...]

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    18

    Delfim Netto. Frmulas de crescimento. Internet:

    (com adaptaes).

    17. (Cespe/AGU/Agente Administrativo/2010) No texto, a forma verbal

    (l.1) inicia uma orao com sujeito inexistente.

    Comentrio A posio natural do sujeito antes do predicado; porm a

    posposio do sujeito ao verbo algo comum em nossa Lngua. Veja alguns

    exemplos:

    muito fcil esta questo!

    Breve desapareceram os dois guerreiros... (Jos de Alencar)

    Foi isso o que aconteceu no primeiro perodo do texto. O

    sujeito imaginar que o Brasil estar... encontra-se posposto ao predicado.

    Note que o sujeito surgiu sob a forma de orao reduzida (imaginar) e que

    ainda podemos analisar a orao que o Brasil estar como objeto direto

    (imaginar o qu? imaginar que o Brasil estar...).

    Convm lembrar que, nas oraes sem sujeito, o contedo

    verbal no atribudo a nenhum ser; seu verbo impessoal, empregado

    sempre na terceira pessoa do singular. So verbos impessoais: haver (nos

    sentidos de existir, acontecer, realizar-se, decorrer) e fazer, passar (de), ir

    (para), ser e estar com referncia ao tempo.

    Fazia um frio intenso.

    Era no ms de agosto.

    Se estiver calor, abra a janela,

    J passava das dez horas da noite!

    Ia para trs anos que estudvamos.

    Resposta Item errado.

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    19

    18. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010) A populao carcerria no Brasil composta

    fundamentalmente por jovens entre 18 e 29 anos de idade. Vale a pena

    deix-los sem futuro?

    Na orao Vale a pena deix-los sem futuro?, o sujeito inexistente.

    Comentrio O sujeito existe e a orao reduzida de infinitivo deix-los

    sem futuro. Normalmente, as oraes subordinadas substantivas subjetivas

    vm pospostas ao verbo da orao principal. Cuidado para no confundi-las

    com um objeto direto.

    Resposta Item errado.

    c) utilizando-se o verbo fazer exprimindo fenmeno da

    natureza ou tempo decorrido.

    Faz muito calor aqui.

    Faz anos que no o vejo.

    ATENO! Fazem dois dias de vida os bebs. nesse exemplo, o fato

    expresso na orao foi atribudo ao termo os bebs; sendo ele, pois, o

    sujeito.

    d) utilizando-se o verbo ir exprimindo tempo decorrido.

    Vai para uns quinze anos escrevi uma crnica do Curvelo.

    e) utilizando-se o verbo ser indicando distncia ou tempo

    decorrido.

    Da minha casa tua so dez quilmetros.

    uma hora e trinta minutos. // So duas horas.

    Hoje so oito de maio. // Hoje dia oito de maio.

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    20

    predicado

    sujeito

    Observe que a verbo SER concorda com a expresso que indica a

    distncia ou o tempo decorrido.

    2. Predicado tudo aquilo que se declara a respeito do sujeito;

    em termos prticos, equivale a tudo que diferente do sujeito e do vocativo,

    quando este ocorre.

    noite, a temperatura diminuiu.

    Ateno! Em todo predicado necessariamente existe um verbo, que o que

    de fato caracteriza uma orao, j que pode haver orao sem sujeito, como

    voc j perceber.

    TIPOS DE PREDICADO

    2.1 Verbal possui como ncleo um verbo nocional (ou uma locuo

    verbal), isto , um verbo que exprime ao, acontecimento, fenmeno natural,

    desejo, atividade mental (so mais conhecidos como verbos transitivos e

    verbos intransitivos)

    Ele est correndo.

    Eu amo minha esposa.

    Precisa-se de professores.

    Dei um presente a ela.

    2.2 Nominal possui como ncleo um nome (adjetivo, substantivo ou

    outra palavra com valor substantivo), que desempenha a funo de predicativo

    do sujeito (termo que caracteriza o sujeito, tendo como intermedirio um

    verbo); seu verbo no-nocional (mais conhecido como verbo de ligao).

    Ele est cansado.

    Voc parece um monstro.

    A vida um constante retomar. (note que aqui o verbo retomar

    foi substantivado pela presena do artigo indefinido um).

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    21

    ATENO! Verbos podem variar de regime de acordo com o sentido que

    possuem na orao. Esse o caso, por exemplo, do verbo ESTAR. Em Ele est

    correndo, o verbo est auxiliar e integra uma locuo verbal indicativa de

    um processo, uma ao. Diferente o seu emprego em Ele est cansado,

    frase em que o mesmo verbo agora tomado como no nocional, ou de

    ligao. Na primeira frase, tem-se predicado verbal; na segunda, nominal.

    Variao semelhante pode ser observada tambm nos seguintes

    exemplos: A correnteza virou a canoa e A lagarta virou borboleta. No

    primeiro caso, o verbo virou indica uma ao; , pois, nocional e ncleo do

    predicado verbal. J no segundo, seu valor semntico indica uma mudana

    de estado; sendo, portanto, no nocional e integrante de predicado nominal

    cujo ncleo o termo lagarta.

    [...]

    Vinicius, por exemplo, era leve, to leve que chegava a ser

    4 leviano na gravidade de suas paixes. Tom Jobim era leve. Vinicius

    e Jobim eram leves e engraados. Ser leve e engraado era uma

    caracterstica daquela gerao. [...]

    Affonso Romano de SantAnna. Tempo de

    delicadeza. p. 73-75 (com adaptaes).

    19. (Cespe/2012/PC-AL/Escrivo de Polcia) O termo leves e engraados

    (L.5) desempenha, na orao em que se insere, a mesma funo sinttica

    que mais fcil e mais leve na orao tudo ficava mais fcil e mais leve

    (L.16-17).

    Comentrio O termo leves e engraados funciona como predicativo do

    sujeito composto Vincius e Jobim (l. 4 e 5). Observe o verbo de ligao

    eram (l. 5). A mesma funo sinttica desempenhada pelo termo mais

    fcil e mais leve, pois expressa um atributo do sujeito tudo por meio do

    verbo de ligao ficava.

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    22

    Resposta Item certo.

    2.3 Verbo-Nominal apresenta dois ncleos: um verbo (que ser

    sempre nocional) e um nome (que funcionar como predicativo do sujeito ou

    do objeto).

    Os excursionistas voltaram exaustos da caminhada.

    O ato foi acusado de ilegal.

    Consideramos inaceitvel a proposta apresentada.

    Termos Integrantes da Orao

    1. Complemento Verbal termo que completa o sentido dos

    verbos transitivos.

    1.1 Objeto Direto (OD) completa o sentido de um verbo transitivo

    direto e, normalmente, aparece sem preposio (a preposio no

    obrigatria).

    Quero glria e fama.

    Os jornais nada publicaram.

    ATENO! Em alguns casos, o OD vem representado por uma orao (a qual

    chamamos de orao subordinada substantiva objetiva direta).

    No quero que fiques triste.

    Os pronomes oblquos tambm representam complementos

    verbais, porm os pronomes o, a, os, as s funcionam como OD.

    Comprei-o hoje.

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    23

    Puseram-na de joelhos.

    Irei levar-te de carro.

    s vezes, pode o objeto direto vir regido por preposio (objeto

    direto preposicionado). So casos especiais de ocorrncia. Seja como for,

    esteja certo de que a regncia do verbo (e no a preposio) que

    determinar se o complemento ou no objeto direto. Tome nota dos casos

    mais frequentes:

    a) Com verbos que exprimem sentimentos:

    Amamos a Deus.

    No amo a ningum.

    b) Para evitar ambiguidade:

    Ama-se aos pais.

    Notadamente aos mais desfavorecidos atingem essas medidas.

    c) Por motivo de nfase:

    A mdico, confessor e letrado nunca enganes.

    Cumpri com a minha palavra.

    d) Diante de pronome oblquo tnico:

    Rubio esqueceu a sala, a mulher e a si.

    O novo horrio incomoda a mim.

    Tambm pode o OD vir representado, repetidamente, por um

    pronome oblquo tono ou tnico. o que chamamos de objeto direto

    pleonstico (ODP)

    rvore, filho e livro, queria-os perfeitos.

    Encontrou-nos a ns.

    [...] Para a sociedade,

    coletivamente, s haver vantagens na busca de maior

    OD ODP

    OD ODP

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    24

    produtividade quando seus resultados forem distribudos

    16 para elevar o nvel de bem-estar coletivo. [...]

    Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. In: Internet:

    (com adaptaes).

    20. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) A coerncia e a correo gramatical do

    texto seriam mantidas ao se substituir s haver (l.14) por s existir.

    Comentrio Preste muita ateno agora: o termo que funciona

    sintaticamente como objeto direto do verbo haver sujeito em relao ao

    verbo existir. Com o verbo haver no h necessidade de concordncia, mas

    com o verbo existir sim. Observe:

    ...s haver vantagens... (objeto direto)

    ...s existiro vantagens... (sujeito)

    Resposta Item errado.

    [...] Cumpre

    acrescentar que, no enfrentamento do desafio de incluso

    16 social, emerge cristalina a necessidade de fortalecer as

    instituies democrticas.

    Nessa linha de pensamento em que se procura reverter

    19 um processo de descrena, a defensoria pblica, erigida na

    Constituio Federal de 1988 (CF) condio de instituio

    essencial justia, precisa preencher relevante espao no

    22 compromisso constitucional de reduo das desigualdades, com

    promoo do integral acesso justia. Assim definida, cabe-lhe

    no s a assistncia judiciria, pois pouco, ou nada, valem

    25 direitos formalmente reconhecidos, sem que se concretizem na

    vida das pessoas e dos grupos sociais. Aquilo de que se precisa,

    de uma vez por todas, compreende igualmente um conjunto de

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    25

    28 atividades extrajudiciais e de informao, extremamente

    imprescindvel em um pas de analfabetos e semianalfabetos,

    com o intuito de proporcionar aos necessitados conscincia de

    31 seus direitos, fazendo-os se verem como partes integrantes

    desse pas, ou seja, como cidados.

    Tatiana de Carvalho Camilher. O papel da defensoria pblica

    para a incluso social rumo concretizao do estado

    democrtico de direito. Internet: (com adaptaes).

    21. (Cespe/DPU/Analista Tcnico Administrativo/2010) A respeito de aspectos

    sintticos do texto, assinale a opo correta.

    (A) A forma verbal compreende (l.27) concorda com o respectivo sujeito:

    um conjunto de atividades extrajudiciais e de informao (l.27-28).

    (B) Na linha 16, o deslocamento do vocbulo cristalina para imediatamente

    depois de necessidade no interfere no sentido nem na estrutura

    sinttica do trecho.

    (C) Na linha 18, o vocbulo que retoma linha de pensamento e pode,

    juntamente com a preposio que o antecede e sem prejuzo gramatical

    ou de sentido para o texto, receber artigo definido masculino e ser

    reescrito da seguinte forma: no qual.

    (D) O pronome lhe (l.23) faz referncia a defensoria pblica (l.19).

    (E) O termo direitos formalmente reconhecidos (l.25) exerce funo de

    complemento de ambas as formas verbais valem (l.24) e concretizem

    (l.25).

    Comentrio Alternativa A: o verdadeiro sujeito da forma verbal

    compreende o termo Aquilo. A expresso um conjunto de atividades

    extrajudiciais e de informao complementa o significado do verbo

    compreender; , pois, o seu objeto (direto).

    Alternativa B: no original, o termo cristalina funciona

    sintaticamente como o predicativo do sujeito necessidade (predicativo do

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    26

    sujeito o termo que exprime um atributo, um estado ou modo de ser do

    sujeito). Vamos reescrever a passagem como a banca props: emerge a

    necessidade cristalina de fortalecer as instituies democrticas. Agora o

    adjetivo cristalina exerce a funo de adjunto adnominal, termo que

    caracteriza ou determina os substantivos.

    Alternativa C: em resumo, o que o examinador sugere que

    no h problemas na seguinte estrutura: Nessa linha de pensamento no qual

    se procura reverter um processo de descrena.... No bem assim. O

    pronome relativo que neutro (serve tanto para substituir seres do gnero

    masculino quanto do gnero feminino); mas o pronome o qual no. O ncleo

    da expresso linha de pensamento (que foi por mim sublinhado) impe-nos o

    uso da forma equivalente ao feminino: a qual.

    Alternativa E: faamos a pergunta ao verbo: O que vale?.

    A resposta o sujeito dele: direitos formalmente reconhecidos. Portanto esse

    termo no pode ser o complemento (objeto) da forma verbal valem.

    Tambm no o da forma verbal concretizem. Desta tambm sujeito.

    Observe que a voz verbal est apassivada pelo pronome se. Esclarea isso

    transformando a passiva sinttica em passiva analtica: sem que [direitos

    formalmente reconhecidos] sejam concretizados.

    Resposta D

    22. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) Absorvia-a no leite preto que me

    amamentou; ela envolveu-me como uma carcia muda toda a minha

    infncia, escreveu Joaquim Nabuco sobre a escravido que conheceu

    como menino, em um engenho pernambucano. Por felicidade da minha

    hora, eu trazia da infncia e da adolescncia o interesse, a compaixo, o

    sentimento pelo escravo o bolbo que devia dar a nica flor da minha

    carreira.

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    27

    O vocbulo que, destacado acima, pertence mesma categoria

    gramatical e exerce, respectivamente, funo sinttica de objeto direto e

    de sujeito.

    Comentrio Quanto categoria gramatical, est certa a declarao da

    banca examinadora, pois os vocbulos negritados so pronomes relativos.

    Note que eles substituem, respectivamente, os termos leite preto e bolbo.

    Sintaticamente, funcionam como sujeito do verbo amamentou (O leite preto

    me amamentou.) e sujeito da locuo devia dar (O bolbo devia dar...)

    Resposta Item errado.

    [...]

    essa agilidade, muito provavelmente, teve como objetivo

    exclusivo permitir-nos decidir o que merecia a nossa ateno

    [...]

    D. Goleman. Inteligncia emocional. Rio de

    Janeiro: Objetiva, 2007, p. 305-6 (com adaptaes).

    23. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/Taquigrafia/2011) A expresso como

    objetivo exclusivo (L.5-6) exerce a funo de complemento direto da

    forma verbal teve (L.5).

    Comentrio No verdade. O complemento direto (ou simplesmente objeto

    direto) da forma verbal teve oracional: permitir... (= ISSO). Repare: teve

    ISSO como objetivo exclusivo. A forma verbal teve equivale-se a considerou:

    considerou ISSO como objetivo exclusivo. Trata-se, portanto, de um verbo

    transobjetivo, isto , um verbo que vem acompanhado de predicativo do

    objeto. Esta a funo sinttica do termo como objetivo exclusivo.

    Resposta Item errado.

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    28

    24. (Cespe/Correios/Analista de Correios/Letras/2011) Em Quando o carteiro

    chegou/e meu nome gritou (L.38-39), os sujeitos gramaticais o carteiro

    e meu nome esto antepostos a seus respectivos predicados verbais.

    Comentrio Voc se lembra do que eu disse sobre a ordem SUJEITO

    VERBO OBJETO e sobre a possibilidade de inverso para confundir o

    candidato? Pois foi isso que ocorreu novamente. No porque o termo meu

    nome est antes do verbo gritou que vamos classific-lo como sujeito.

    Faa-se as seguintes perguntas: Quem gritou? e Gritou o qu?. O carteiro

    gritou meu nome. Pronto, ficou claro que meu nome funciona como objeto

    direto do verbo.

    Resposta Item errado.

    [...]

    fazendo leis, administrando e julgando. , pois, aquela em que

    7 o povo exerce de modo imediato as funes pblicas. Na

    democracia indireta ou representativa, o povo no exerce seu

    poder de modo imediato, mas por meio de seus representantes,

    10 eleitos periodicamente, a quem so delegadas as funes de

    governo. [...]

    Internet: (com adaptaes).

    25. (Cespe/TRE-MS/Tcnico Judicirio/2013) Na linha 10, a expresso a

    quem exerce a funo de complemento indireto da locuo verbal so

    delegadas e o trecho as funes de governo (L.10-11), a funo de

    complemento direto dessa locuo.

    Comentrio Cuidado! A primeira parte da assertiva est correta. O pronome

    quem substitui seus representantes eleitos periodicamente. Mas

    importante notar que estamos diante de uma estrutura verbal flexionada na

    voz passiva analtica ou verbal. Na voz passiva, o que era objeto direto

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    29

    transformado em sujeito paciente. Vejamos o trecho na ordem direta

    (sujeito-verbo-completmento): as funes de governo [sujeito paciente]

    so delegadas [voz passiva analtica] a quem (= aos seus representantes

    eleitos periodicamente) [objeto indireto].

    Resposta Item errado.

    26. (Cespe/Serpro/Analista/2013) No trecho O setor de tecnologias da

    informao e comunicao (TICs) impulsiona um conjunto de inovaes

    (...) institucionais (L.1-3), o termo conjunto exerce a funo de ncleo

    do complemento direto da forma verbal impulsiona.

    Comentrio O examinador tem razo, e no precisamos do texto para

    admitir isso. O verbo impulsiona transitivo direto (TD). Faa-se a seguinte

    pergunta: Impulsiona o qu?. Perceba que o complemento requerido pelo

    verbo no necessita de uma preposio para reg-lo: impulsiona um conjunto

    de inovaes (...) institucionais. Ele se liga diretamente ao verbo, ou seja,

    sem a intermediao de qualquer preposio. J o ncleo desse complemento

    direto (ou simplesmente objeto direto) o substantivo conjunto. Lembre-se

    de que a funo de objeto direto desempenhada por um substantivo, ou uma

    expresso substantivada cujo ncleo um termo com valor de substantivo.

    Resposta Item certo.

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    30

    27. (Cespe/TJ-AL/Analista Judicirio/rea Judiciria/2012) Assinale a opo

    correta a respeito da estrutura lingustica e dos sentidos do texto

    apresentado.

    A) A expresso alguma coisa da sua frescura e novidade (L.7-8)

    complementa o sentido da forma verbal trasladam (L.7).

    B) A expresso Esses escritos (L.11) exerce a funo de sujeito da orao

    cujo ncleo so tidos (L.13)

    Comentrio Alternativa A: certa. Em outras palavras, o examinador est

    dizendo que o termo alguma coisa da sua frescura e novidade funciona como

    objeto do verbo trasladam. Isso verdade. O verbo transitivo direto

    (trasladam o qu?).

    Alternativa B: errada. A expresso Esses escritos funciona

    como sujeito do verbo tm. Observe atentamente a seguinte orao: Esses

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    31

    escritos, pois, tm certo valor permanente do ponto de vista literrio. Notou

    a concordncia de nmero e pessoa entre eles? Esto na terceira pessoa do

    plural.

    Resposta A

    1.2 Objeto Indireto (OI) completa o sentido de um verbo transitivo

    indireto e, normalmente, aparece preposicionado.

    Preciso de ajuda.

    Duvidava da riqueza da terra.

    ATENO! Em alguns casos, o OI vem representado por uma orao (a qual

    chamamos de orao subordinada substantiva objetiva indireta).

    Preciso de que me ajude.

    J vimos que os pronomes oblquos podem representar

    complementos verbais, porm os pronomes lhe e lhes s funcionam como OI:

    Dei-lhe o livro.

    As noites no lhes trouxeram repouso.

    No me pertencem os seus culos.

    Semelhantemente ao que acontece com o objeto direto, o objeto

    indireto pode tambm ser representado, repetidamente, por um pronome

    oblquo tono ou tnico ou por pronome de tratamento (objeto indireto

    pleonstico):

    A mim, ensinou-me tudo.

    Aos meus escritores, no lhes dava importncia.

    Quem lhe disse a voc que estavam no palheiro?

    28. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) A coordenadora da CTPE, Zilda

    Cavalcanti, atribui o crescimento dos transplantes no estado ao trabalho

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    32

    contnuo de sensibilizao da populao para o tema. Buscamos levar

    mais informao s pessoas e aos profissionais de sade para mudar a

    cultura que existe sobre transplantes.

    As formas verbais levar e mudar no apresentam complemento

    introduzido por preposio.

    Comentrio Somente o verbo mudar transitivo direto e no possui

    complemento (a cultura = objeto direto; o a artigo) introduzido por

    preposio. O verbo levar foi empregado como bitransitivo e seu

    complemento indireto (s pessoas e aos profissionais de sade) regido pela

    preposio a, que se aglutinou com o artigo a, dando origem crase ().

    Resposta Item errado.

    29. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) A respeito de

    aspectos lingusticos do texto, assinale a opo correta.

    (A) No primeiro verso, a expresso estas mal traadas linhas um dos

    complementos da forma verbal Escrevo.

    (B) As expresses meu amor (v.1) e por favor (v.3) exercem a funo de

    aposto.

    (C) No pedido de desculpa pelos erros (v.3), o autor da carta comete o

    seguinte erro: emprego da forma verbal desculpes, em vez de desculpe.

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    33

    (D) No verso 5, os vocbulos Talvez e at expressam circunstncias de

    tempo.

    Comentrio Lembre-se de que complemento verbal outra forma de se

    referir a objeto direto e objeto indireto. O verbo Escrevo bitransitivo

    (escrevo algo a algum). Os termos te e estas mal traadas linhas

    constituem, respectivamente, seu objeto indireto e objeto direto. Portanto a

    letra A est correta. A respeito do complemento indireto, a preposio

    desnecessria porque o pronome oblquo tono.

    Por eliminao, podemos descartar a letra B, j que o termo

    meu amor vocativo (termo que serve para interpelar, invocar o

    interlocutor). Tambm possvel eliminar a letra C, pois no h erro. A forma

    verbal desculpes (presente do subjuntivo) est adequada porque o

    interlocutor est representado pela segunda pessoa do singular (leia as linha 1,

    4 e 7 novamente). Finalmente, a letra D tambm deve ser desconsiderada:

    Talvez indica dvida.

    Resposta A

    2. Complemento Nominal (CN) termo que integra ou limita o

    sentido de um advrbio, adjetivo ou substantivo abstrato; aparece sempre

    preposicionado e indica o alvo ou o paciente da declarao.

    Agiu favoravelmente a ambos. (o termo em destaque

    complementa o sentido do advrbio favoravelmente).

    O fumo prejudicial sade. (o termo em destaque complementa

    o significado do adjetivo prejudicial).

    Tenho confiana em ti. (agora, o substantivo abstrato

    confiana que tem seu valor semntico complementado pelo termo em

    negrito).

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    34

    A funo de CN representada por um substantivo ou por qualquer

    palavra substantivada, conforme se depreende dos exemplos anteriores. Isso

    quer dizer que essa funo sinttica tambm pode ser exercida por uma

    orao (subordinada substantiva completiva nominal):

    Estou com vontade de suprimir este captulo.

    A fim de que voc se sinta seguro na hora de identificar o CN e no

    o confundir com o adjunto adnominal (ADJ. ADN.), eis algumas dicas

    importantes:

    I. Todo termo preposicionado que depende de advrbio ou

    adjetivo CN.

    Ela mora perto do curso. (CN)

    II. Substantivo concreto no admite CN.

    Comprei o livro de Machado de Assis. (ADJ. ADN.)

    III. Todo termo que depende de substantivo abstrato ser CN se

    a preposio no for de.

    A alegria na paz infinita. (CN)

    IV. Caso a preposio seja de, o termo preposicionado ser CN

    quando sofrer a ao (termo paciente) ou for o alvo dela; e ser ADJ. ADN.

    quando praticar a ao (termo agente) ou for a origem dela e ainda

    quando transmitir a ideia de posse.

    A descoberta da vacina foi benfica. (CN note que a expresso

    da vacina indica o que foi descoberto).

    A descoberta do cientista foi benfica. (ADJ. ADN. agora, o

    termo do cientista expressa o agente da ao de descobrir).

    16 [...] Finalmente, considero que,

    embora a formao de novos sujeitos sociais e polticos e de

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    35

    arenas de participao da sociedade na formulao e gesto das

    19 polticas pblicas traga as marcas de nossa trajetria histrica,

    constitui, ao mesmo tempo, possibilidade aberta para outra

    equao entre universalismo e particularismo na sociedade

    22 brasileira.

    Jeni Vaitsman. Desigualdades sociais e particularismos

    na sociedade brasileira. In: Cadernos de Sade Pblica, Rio

    de Janeiro, n. 18 (Suplemento), p. 38 (com adaptaes).

    30. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) Por meio da conjuno e,

    empregada duas vezes na linha 17 e uma vez na linha 18, estabelecida

    a seguinte organizao de ideias: a primeira ocorrncia liga duas

    caractersticas de novos sujeitos (l.17); a segunda liga dois

    complementos de formao (l.17); a terceira, dois complementos de

    arenas de participao da sociedade (l.18).

    Comentrio: primeira ocorrncia os termos so os adjetivos sociais e

    poticos, que funcionam como adjuntos adnominais; segunda ocorrncia

    a conjuno articula dois termos que so o alvo da formao, isto , so

    verdadeiros complementos nominais; terceira ocorrncia aqui o raciocnio

    anterior se repete, mas agora em relao expresso arenas de participao

    da sociedade.

    Resposta: item certo.

    31. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) o chamado efeito Mdici, em

    aluso exploso criadora deflagrada em Florena quando o cl Mdici

    reuniu gente de toda uma srie de disciplinas escultores, cientistas,

    poetas, filsofos, pintores, arquitetos na cidade. A interao de todos

    fez brotar novas ideias no cruzamento das disciplinas, o que deu origem

    ao Renascimento, uma das eras mais criativas da histria.

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    36

    O nome aluso e o verbo deu tm complementos introduzidos pela

    mesma preposio.

    Comentrio A questo tratou ao mesmo tempo de complementos nominal e

    verbal. O complemento nominal vem obrigatoriamente preposicionado; o

    complemento verbal que vem obrigatoriamente preposicionado o objeto

    indireto. Eis, ento, o complemento do nome aluso: exploso criadora, e

    o complemento indireto do verbo deu: ao Renascimento, ambos

    introduzidos pela preposio a.

    Resposta Item certo.

    [...]

    liberdade poltica, aos Estados democrticos. Um e outro

    13 reconhecimento so a mais alta expresso do esprito laico que

    caracterizou o nascimento da Europa moderna, entendendo-se

    esse esprito laico como o modo de pensar que confia o destino

    16 do regnum hominis (reino do homem) mais razo crtica que

    aos impulsos da f, ainda que sem desconhecer o valor de uma

    [...]

    Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais.

    So Paulo: Editora UNESP, 2002, p. 149 (com adaptaes).

    32. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/Taquigrafia/2011) As expresses do

    esprito laico (L.13) e da f (L.17) complementam, respectivamente, os

    vocbulos expresso e impulsos.

    Comentrio Repare que as expresses limitam o significado dos vocbulos

    expresso e impulsos, caracterizando-os. Observe ainda que esprito laico

    e f servem como agentes desencadeadores das respectivas aes: o esprito

    laico expressa...; a f impulsiona...Tambm est presente nos dois casos a

    ideia de posse/pertena: a expresso dele, ou seja, do esprito laico; os

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    37

    impulsos so dela, ou seja, da f. Portanto as expresses destacadas so

    adjuntos adnominais, e no complementos nominais.

    Resposta Item errado.

    3. Agente da Passiva termo que, na voz passiva, pratica a ao

    expressa pelo verbo, a qual sofrida pelo sujeito.

    As ruas foram lavadas pelas chuvas.

    Mariana era apreciada por todos quantos iam a nossa casa.

    A voz passiva, como regra geral, uma flexo pertinente aos

    verbos transitivos diretos.

    O termo que funciona como agente da passiva vem sempre

    introduzido por preposio (por, per, de).

    A voz passiva sempre apresenta sujeito, o qual o paciente da

    ao expressa pelo verbo;

    A voz passiva analtica (ou verbal) pode apresentar agente da

    passiva, mas a voz passiva sinttica (ou pronominal) como regra geral no

    apresentar agente da passiva.

    O aluno leu o livro. (voz ativa com sujeito simples: O aluno).

    O livro foi lido pelo aluno. (voz passiva analtica; o termo

    destacado o agente).

    Vendem flores. (voz ativa com sujeito indeterminado).

    Flores so vendidas. (voz passiva analtica sem agente da passiva).

    Vendem-se flores. (voz passiva sinttica sem agente da passiva).

    Contudo, s vezes somos contrariados pela dinmica da Lngua,

    que nem sempre se ajusta rigidez gramatical. Gramticos como Cegalla

    (2008:356), por exemplo, so bem contundentes quando tratam desse

    assunto. Ele diz que Na passiva pronominal [ou sinttica] no se declara o

    agente. Veja trs exemplos que o eminente professor apresenta em sua obra:

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    38

    Nas ruas assobiavam-se as canes dele pelos pedestres. (errado)

    Nas ruas eram assobiadas as canes dele pelos pedestres. (certo)

    Assobiavam-se as canes dele nas ruas. (certo)

    [...]

    33. (Cespe/PC-CE/Inspetor de Polcia/2012) Na linha 3, a expresso pelas

    redes transnacionais de poder indica o agente da ao verbal de

    ultrapassar.

    Comentrio A questo nada mais abordou do que conceitos sobre voz

    passiva e, consequentemente, sobre agente da passiva. Observe a locuo

    verbal foi ultrapassada, com verbo auxiliar ser e verbo principal ultrapassar

    no particpio. Note que o sujeito sua soberania sofre a ao de ser

    ultrapassada. Isso caracteriza voz passiva verbal ou analtica. Agora perceba

    que o termo preposicionado pelas redes transacionais de poder o responsvel

    pela ao de ultrapassar.

    Resposta Item certo.

    Bem, j estamos na metade desta aula. compreensvel que voc

    esteja meio cansado. Tenho conscincia de que muita informao ao mesmo

    tempo. Mas, sinceramente, julgo importantes esses conceitos sobre os termos

    da orao. Se voc no conseguir compreender a relao estabelecida entre

    eles, ter dificuldades de responder corretamente s questes de prova. Logo,

    avance mais um pouquinho. Vamos l!

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    39

    Nc. do OD Nc. do Suj.

    Termos Acessrios da Orao

    1. Adjunto Adnominal termo de valor adjetivo que serve para

    especificar ou delimitar o significado do substantivo, podendo ser expresso

    por:

    a) adjetivo: Compareceram pessoas interessadas.

    b) locuo adjetiva: Era um homem de conscincia.

    c) artigo: O mar era um lago sereno e azul.

    d) pronome adjetivo: Minha camisa igual sua.

    e) numeral adjetivo: Casara-se havia duas semanas.

    f) orao adjetiva: Os cabelos, que eram fartos e lisos,

    caram-lhe pelo rosto.

    ATENO! o mesmo substantivo pode vir acompanhado por mais de um

    adjunto adnominal: As nossas primeiras experincias cientficas

    fracassaram.

    Cuidado para voc no confundir adjunto adnominal com

    predicativo do objeto, e vice-versa. Abaixo, separei algumas dicas para facilit-

    lo(a) a distinguir um e outro.

    Assim como o complemento nominal, o adjunto adnominal

    tambm parte efetiva do mesmo termo que tem o substantivo como

    ncleo. Basta substituir esse termo por um pronome substantivo e perceber

    que o adjunto adnominal tambm desaparece:

    O novo mtodo facilitou os alunos despreparados.

    Ele facilitou-os.

    AA AA AA AA

    Suj. OD

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    40

    Nc. do OD Nc. do Suj.

    A mesma substituio no pode ser feita para o predicativo do

    objeto:

    Sua atitude deixou seus amigos perplexos.

    Ela deixou-os perplexos.

    2. Adjunto Adverbial termo de valor adverbial que denota as

    circunstncias em que se desenvolve o processo verbal, ou intensifica o

    sentido deste, de um adjetivo ou de um advrbio, podendo ser expresso por:

    a) advrbio: Aqui no fica ningum reprovado.

    b) locuo ou expresso adverbial: L embaixo, ns

    comeamos a danar sob o sol do meio-dia.

    c) orao subordinada adverbial: Quando acordou, no havia

    mais ningum por perto.

    Os adjuntos adverbiais recebem diversas classificaes, todas de

    acordo com a circunstncia que indicam. A seguir, apresento apenas uma

    pequena relao:

    a) causa: Por que lhes daria tanta dor?

    b) companhia: Vivia com Daniela.

    c) condio: Sem estudar, no passar.

    d) concesso: Apesar de tudo, estudamos muito.

    e) dvida: Acaso fizeste mesmo isso?

    f) fim: H homens para tudo.

    g) instrumento: Bati-lhe com o chicote.

    h) intensidade: Gosto muito de ti.

    i) lugar: Veja aonde vai.

    AA AA POD

    Suj. OD POD

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    41

    j) matria: Esta feita de barro.

    k) meio: Voltamos de bote.

    l) modo: Vagarosamente ela recolheu o fio.

    m) negao: No desanimem.

    n) preo: O curso custa cem reais.

    o) tempo: Estudaremos at as duas horas.

    ATENO! s vezes no possvel precisar a circunstncia expressa pelo

    adjunto adverbial. Neste exemplo, difcil distinguir se o adjunto adverbial

    de modo ou de intensidade: Entreguei-me calorosamente quela causa.

    7 [...] Na primeira dcada deste sculo,

    os avanos deram-se em direo a uma agenda social, voltada

    para a reduo da pobreza e da desigualdade estrutural. Nos

    10 prximos anos, a questo da melhoria da qualidade do ensino

    deve ser uma obrigao dos governantes, sejam quais forem os

    ungidos pelas decises das urnas.

    Jornal do Brasil, Editorial, 21/1/2010 (com adaptaes).

    34. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Mdio/2010) O emprego de vrgula aps

    anos, em Nos prximos anos, a questo da melhoria da qualidade do

    ensino deve ser uma obrigao dos governantes (l.9-11), justifica-se por

    isolar termo adverbial, com noo de tempo, deslocado do final para o

    comeo do perodo.

    Comentrio isso mesmo! A expresso Nos prximos anos funciona como

    adjunto adverbial de tempo. Sua antecipao ocasionou o emprego da vrgula.

    A mesma funo sinttica exerce o termo Na primeira dcada deste sculo.

    Resposta Item certo.

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    42

    35. (Cespe/Correios/Analista de Correios/Letras/2011) Se os versos do

    fragmento fossem reescritos na ordem sujeito-verbo-complemento verbal-

    adjunto adverbial, a verso correta seria: No palcio da

    Cachoeira/Joaquim Silvrio comea/ a redigir sua carta/ com

    pena bem aparada.

    Comentrio Temos a impresso de que, 2011, a banca brincou com a

    ordem dos termos da orao. Vejamos o que temos aqui:

    - sujeito: Joaquim Silvrio;

    - verbo: comea a redigir (locuo, que veio intercalada);

    - complemento verbal: sua carta (objeto direto);

    - adjunto adverbial: No palcio da Cachoeira (lugar); e

    com pena bem aparada (instrumento).

    Reorganizando tudo conforme sugere o examinador: Joaquim

    Silvrio comea a redigir sua carta no palcio da Cachoeira, com pena bem

    aparada.

    Resposta Item errado.

    Romance LXXXI ou Dos Ilustres Assassinos 1

    5

    grandes oportunistas, sobre o papel debruados, que calculais mundo e vida em contos, doblas, cruzados, que traais vastas rubricas e sinais entrelaados,

    25

    que profundas sepulturas nascidas de vossas penas, de vossas assinaturas! Considerai no mistrio dos humanos desatinos,

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    43

    10

    15

    20

    com altas penas esguias embebidas em pecados! personagens solenes que arrastais os apelidos como paves auriverdes seus rutilantes vestidos, todo esse poder que tendes confunde os vossos sentidos: a glria, que amais, desses que por vs so perseguidos. Levantai-vos dessas mesas, sa de vossas molduras, vede que masmorras negras, que fortalezas seguras, que duro peso de algemas,

    30

    35

    40

    e no polo sempre incerto dos homens e dos destinos! Por sentenas, por decretos, parecereis divinos: e hoje sois, no tempo eterno, como ilustres assassinos. soberbos titulares, to desdenhosos e altivos! Por fictcia autoridade, vs razes, falsos motivos, inutilmente matastes: vossos mortos so mais vivos; e, sobre vs, de longe, abrem grandes olhos pensativos.

    Ceclia Meireles. Romanceiro da Inconfidncia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 267-8.

    36. (Cespe/PF/Papiloscopista/2012) Os trechos Por sentenas, por decretos

    (v.29) e Por fictcia autoridade, vs razes, falsos motivos (v.35-36)

    exercem funo adverbial nas oraes a que pertencem e ambos denotam

    o meio empregado na ao representada pelo verbo a que se referem.

    Comentrio O trecho Por sentenas, por decretos exprime o meio

    empregado para se parecer divino. Funciona, pois, como adjunto adverbial de

    meio. Entretanto as locues Por fictcia autoridade, vs razes, falsos

    motivos indicam os motivos inteis que levam algum a matar. Funciona,

    portanto, como adjuntos adverbiais de causa.

    Resposta Item errado.

    [...]

    Se, em uma rea de pntano, por exemplo, vai funcionar

    uma empresa, e este local drenado e seco, ecossistemas

    vitais sero destrudos, havendo emisso, no meio ambiente,

    de gases do efeito estufa. [...]

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    44

    Ministrio do Meio Ambiente. Manual de gesto da

    biodiversidade pelas empresas: guia prtico de implementao.

    Internet: (com adaptaes).

    37. (Cespe/INPI/Todos os Cargos/2013) O sujeito da forma oracional vai

    funcionar (l.11) a expresso uma rea de pntano (l.11), e o termo

    que completa seu sentido uma empresa (l.12).

    Comentrio Voc precisa notar que os termos no esto na ordem natural:

    S V O (sujeito, verbo e objeto) ou S V C (sujeito, verbo e complemento).

    Sempre que isso ocorre, comum o aluno ter dificuldades ao proceder

    anlise sinttica.

    O sujeito da locuo verbal vai funcionar o termo posposto

    uma empresa (o que vai funcionar? a resposta o sujeito do verbo).

    Perceba tambm que o verbo principal, funcionar, intransitivo. Sendo

    assim, a expresso em uma rea de pntano funciona sintaticamente como

    adjunto adverbial e denota ideia de lugar (onde a empresa vai funcionar?).

    Resposta Item errado.

    3. Aposto termo de carter nominal que se refere a um

    substantivo, ou a qualquer palavra substantivada, para explic-lo,

    especific-lo, esclarec-lo, desenvolv-lo ou resumi-lo, classificando-se em:

    a) explicativo: O professor, um homem muito estudioso,

    escreveu vrios livros.

    b) especificativo: A cidade de Paracambi linda.

    c) enumerativo: Ele reivindicava vrias coisas: melhor salrio,

    assistncia mdica e reduo da carga horria.

    d) distributivo: Havia vrias pessoas: umas tristes, outras

    alegres.

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    45

    e) resumitivo ou recapitulativo: Amor, alegria, saudade, tudo

    era paixo.

    [...]

    No total, foram 16.227.736 pginas acessadas, o que

    10 representa um aumento de 244,59% em relao ao nmero obtido

    em janeiro de 2012, que foi de 4.709.335 pginas acessadas.

    Outro indicador importante, o nmero de visitantes nicos, obteve

    13 um significativo crescimento no perodo: 80,13%. Foram

    [...]

    Internet: (com adaptaes).

    38. (Cespe/CNJ/Tcnico Judicirio/2013) O trecho o nmero de visitantes

    nicos (L.12) est entre vrgulas porque se classifica como aposto

    explicativo.

    Comentrio Sim, isso mesmo. O trecho apontado se refere ao indicador,

    explicando-lhe o significado. No confunda este tipo de aposto com o restritivo,

    que no separado por meio da pontuao.

    Resposta Item certo.

    O aposto tambm pode vir representado por uma orao (orao

    subordinada substantiva apositiva).

    S quero uma coisa: que vocs estudem.

    O aposto equivale ao termo a que se refere (sujeito, predicativo,

    complemento verbal, complemento nominal, agente da passiva, etc.).

    Ela, Dora, foi muitssimo discreta.

    Suj.

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    46

    As escrituras eram duas: a da hipoteca e a da venda das

    propriedades.

    O aposto especificativo no vem marcado por sinais de pontuao

    (dois-pontos, vrgulas, travesses). Esse tipo de aposto , normalmente, um

    substantivo prprio que individualiza um substantivo comum, prendendo-se a

    ele diretamente ou por meio de preposio.

    A cidade de Lisboa linda.

    O cantor Caetano Veloso foi premiado novamente.

    O ms de maio o ms das noivas.

    [...]

    Diante da impossibilidade de reunio de todos os

    envolvidos aqueles que, de alguma forma, sentem os

    13 reflexos das decises tomadas e sendo cada vez mais

    urgente a tomada de decises em tempo recorde, identificou-se

    a necessidade de eleger representantes. Assim nasceu a

    16 democracia representativa, com seus prs e contras.

    [...]

    Tatiana de Carvalho Camilher. O papel da defensoria pblica

    para a incluso social rumo concretizao do estado

    democrtico de direito. Internet: (com adaptaes).

    39. (Cespe/DPU/Analista Tcnico Administrativo/2010) O trecho entre

    travesses nas linhas 12 e 13 explica a expresso todos os envolvidos

    (l.11-12).

    Comentrio Esta foi para confirmar o conceito de aposto explicativo. No

    vai me dizer que, depois de tudo o que foi falado aqui sobre ele, voc errou a

    questo?

    Resposta Item certo.

    Pred. do Suj.

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    47

    Por fim, quero apresentar-lhe o vocativo. Ele um termo isolado,

    no faz parte dos termos essenciais, dos termos integrantes nem dos termos

    acessrios. A funo do vocativo chamar ou interpelar a pessoa a

    quem nos dirigimos. Vem marcado por pontuao, admite a anteposio de

    interjeio e no deve ser confundido com o sujeito da orao.

    Meu amigo, que horas so? (sujeito inexistente)

    A ordem, meus amigos, a base do governo. (sujeito: A

    ordem)

    minha amada, que olhos os teus! (frase nominal).

    Romance LXXXI ou Dos Ilustres Assassinos

    1

    5

    10

    15

    20

    grandes oportunistas, sobre o papel debruados, que calculais mundo e vida em contos, doblas, cruzados, que traais vastas rubricas e sinais entrelaados, com altas penas esguias embebidas em pecados! personagens solenes que arrastais os apelidos como paves auriverdes seus rutilantes vestidos, todo esse poder que tendes confunde os vossos sentidos: a glria, que amais, desses que por vs so perseguidos. Levantai-vos dessas mesas, sa de vossas molduras, vede que masmorras negras, que fortalezas seguras, que duro peso de algemas,

    25

    30

    35

    40

    que profundas sepulturas nascidas de vossas penas, de vossas assinaturas! Considerai no mistrio dos humanos desatinos, e no polo sempre incerto dos homens e dos destinos! Por sentenas, por decretos, parecereis divinos: e hoje sois, no tempo eterno, como ilustres assassinos. soberbos titulares, to desdenhosos e altivos! Por fictcia autoridade, vs razes, falsos motivos, inutilmente matastes: vossos mortos so mais vivos; e, sobre vs, de longe, abrem grandes olhos pensativos.

    Ceclia Meireles. Romanceiro da Inconfidncia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 267-8.

    40. (Cespe/PF/Papiloscopista/2012) No poema, que apresenta uma denncia

    de atos de abuso de poder, foram utilizados os seguintes recursos que

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    48

    permitem que a poeta se dirija diretamente a um interlocutor: emprego

    de vocativo nos versos 1, 9 e 33 e de verbos na segunda pessoa do plural,

    todos no imperativo afirmativo.

    Comentrio Realmente, as expresses grandes oportunistas (verso 1),

    personagens solenes (verso 9) e soberbos titulares (verso 33) so

    vocativos usados para interpelar o interlocutor do poeta, ou seja, aquele(a)

    com quem se fala, a quem se dirige a palavra. Contudo nem todos os verbos

    foram conjugados no imperativo afirmativo. Veja, por exemplo, as seguintes

    formas verbais: calculais (verso 3), no presente do indicativo; traais

    (verso 5), no presente do indicativo; e arrastais (verso 10), no presente do

    indicativo.

    Resposta Item errado.

    Estando com dvida ainda, volte ao ponto especfico e releia a

    explicao. Se for preciso, faa contato comigo por meio do frum de dvidas.

    Fique com Deus e at a prxima aula!

    Albert Iglsia

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    49

    Lista das Questes Comentadas

    [...]

    e no dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no

    jirau de paxiba, espiando o trabalho dos outros e

    principalmente os dois manos que tinha, Maanape j velhinho

    e Jigu na fora do homem.

    1. (Cespe/IRBr/Diplomata/2012) Na linha 12 do fragmento I, a orao que

    tinha, sinttica e semanticamente dispensvel para o texto, caracteriza-

    se por ter um pronome relativo como sujeito sinttico.

    2. (Cespe/IRBr/Diplomata/2012) Admite-se como forma alternativa de

    reescrita da expresso coloquial o diabo do homem s faltou me chamar

    de (L.4-5) a estrutura s faltou o diabo do homem me chamar de, na

    qual o verbo faltar empregado co impessoal e, portanto, integra uma

    orao sem sujeito.

    [...]

    O consumismo um processo eticamente condenvel,

    pois faz que as pessoas comprem mais coisas do que realmente

    7 necessitam. Com sistemas complexos de propaganda, que

    envolvem sutilezas psicolgicas e recursos espetaculares,

    industriais e produtores em geral convencem a populao a

    10 adquirir sempre os novos modelos de carros, geladeiras,

    relgios, calculadoras e outras utilidades, levando-a a lanar

    fora o que j possui. [...]

    Samuel M. Branco. O meio ambiente em debate. So

    Paulo: Moderna, 1988, p. 42-3 (com adaptaes).

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    50

    3. (Cespe/Ibama/Tcnico Administrativo/2012) O referente do sujeito da

    forma verbal levando (L.11) a expresso industriais e produtores em

    geral (L.9), que exerce a funo de sujeito da forma verbal convencem

    (L.9).

    1 O leitor interessado em compreender um pouco

    melhor como vivem milhes de brasileiros sua volta poderia

    aproveitar um de seus prximos momentos livres para fazer um

    4 teste que lhe mostrar por que a vida to difcil para tanta

    gente neste pas. [...]

    J. R. Guzzo. In: Veja, 22/12/2010 (com adaptaes).

    4. (Cespe/STM/Analista Judicirio/Execuo de Mandados/2011) O sujeito da

    forma verbal vivem (L.2) no ocorre de maneira explcita no perodo,

    devendo ser inferido da leitura do texto.

    [...]

    degradao intensiva das torrentes. De sorte que, saindo das

    10 insolaes demoradas para as inundaes subitneas, a terra,

    mal protegida por uma vegetao decdua, que as primeiras

    requeimam e as segundas erradicam, se deixa, a pouco e pouco,

    13 invadir pelo regime francamente desrtico.

    [...]

    Euclides da Cunha. Os Sertes (Campanha de Canudos).

    So Paulo: Martin Claret, 2007, p. 95-6 (com adaptaes).

    5. (Cespe/Cmara dos Deputados/Analista Legislativo/2012) Os sujeitos das

    formas verbais requeimam e erradicam, ambas na linha 12, so as

    primeiras (l.11) e as segundas (l.12), nessa ordem, elementos esses

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    51

    que se referem, respectivamente, s expresses insolaes demoradas e

    inundaes subitneas, ambas na linha 10.

    1 Inovar recriar de modo a agregar valor e incrementar

    a eficincia, a produtividade e a competitividade nos processos

    gerenciais e nos produtos e servios das organizaes. Ou seja,

    4 o fermento do crescimento econmico e social de um pas.

    [...]

    Lus Afonso Bermdez. O fermento tecnolgico. In: Darcy.

    Revista de jornalismo cientfico e cultural da Universidade de

    Braslia, novembro e dezembro de 2009, p. 37 (com adaptaes).

    6. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) A forma verbal (l.4) est

    flexionada no singular porque, na orao em que ocorre, subentende-se

    Inovar (l.1) como sujeito.

    7. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) No h quem no se arrepie ao

    ler como o jovem Nabuco descobriu que a tepidez do que parecia a ordem

    natural das coisas, de menino mimado pelas mucamas, era na verdade

    brutal e amarga. Era menino ainda, estava sentado no patamar da escada

    superior da casa onde havia sido criado pela madrinha.

    O sujeito de era a ordem natural das coisas.

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    52

    [...]

    8. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Com relao aos

    sentidos e aspectos lingusticos do texto, julgue o item seguinte.

    O sujeito das oraes Foi adolescente (l.6) e Chegou idade adulta

    (l.9-10) remete a A atual gerao de adultos (l.3-4).

    [...]

    9. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Considerando as

    ideias e a estruturao sinttica do texto, julgue o item seguinte.

    O sujeito da orao Resume o historiador Marco Antonio Villa (l.9) est

    oculto.

    1 Denomina-se poltica ambiental o conjunto de

    decises e aes estratgicas que visam promover a

    conservao e o uso sustentvel dos recursos naturais. A

    [...]

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    53

    Adriana Ramos. Poltica ambiental. In: Almanaque Brasil

    socioambiental. So Paulo: ISA, 2008 (com adaptaes).

    10. (Cespe/Ibama/Analista Ambiental/2013) A expresso poltica ambiental

    (L.1) exerce a funo de sujeito da orao em que se insere.

    11. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) A capacidade de associao, ou o

    poder de conectar perguntas, problemas ou ideias de campos distintos e

    aparentemente sem nenhuma relao entre si, fundamental no DNA do

    inovador.

    O sujeito de fundamental no DNA do inovador composto, j que

    enumera mais de um assunto e os separa por meio de vrgula.

    [...]

    Em 1985, foi criado o Ministrio do Desenvolvimento

    Urbano e Meio Ambiente e, em 1989, o Instituto Brasileiro

    25 do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis

    (IBAMA), originado da fuso da SEMA com a

    [...]

    Adriana Ramos. Poltica ambiental. In: Almanaque Brasil

    socioambiental. So Paulo: ISA, 2008 (com adaptaes).

    12. (Cespe/Ibama/Analista Ambiental/2013) A locuo verbal foi criado

    (L.23), empregada no singular para concordar com o ncleo do sujeito

    mais prximo a ela o Ministrio do Desenvolvimento Urbano e Meio

    Ambiente (L.23-24) , poderia ser corretamente substituda por foram

    criados, caso em que passaria a concordar com ambos os ncleos do

    sujeito composto da orao.

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    54

    13. (Cespe/Banco da Amaznia/Tcnico Cientfico/2012) O sujeito da forma

    verbal destacou (L.5), cujo referente o vice-presidente executivo da

    FEBRABAN (L.4), indeterminado.

    [...]

    governo. A democracia representativa pressupe um conjunto

    de instituies que disciplinam a participao popular no

    13 processo poltico, que formam os direitos polticos que

    qualificam a cidadania, como, por exemplo, as eleies, o

    sistema eleitoral, os partidos polticos; enfim, mecanismos

    16 disciplinadores para a escolha dos representantes do povo. Na

    [...]

    Internet: (com adaptaes).

    14. (Cespe/TRE-MS/Tcnico Judicirio/2013) O sujeito da orao cujo ncleo

    do predicado a forma verbal formam (L.13)

    a) a expresso os direitos polticos (L.13).

    b) o pronome que imediatamente antecedente.

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    55

    c) oculto.

    d) indeterminado.

    e) a expresso um conjunto de instituies (L.11-12).

    15. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011) As oraes So tantos os

    espaos para a dita participao popular (l.1) e no h espaos de

    visibilidade claros (l.11) so exemplos de orao sem sujeito.

    1 Depender da adeso dos demais ministros o xito de

    um apelo feito pelo presidente do Supremo Tribunal Federal

    (STF), para que seja extinta a prtica de e