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4 INTRODUÇÃO Os asfaltos e alcatrões são, sem dúvida, um dos mais anti utilizados pelo homem. Escavações arqueológicas revelam o seu épocas anteriores à nossa Era. No desenvolvimento da indústri civil, várias substâncias e materiais conquistaram espaço com o aperfeiçoamento das técnicas e a criação de novas tecnologias alcatrões são alguns desses materiais e são utilizados ramos de pavimentação e impermeabilização. A partir di esses produtos e suas propriedades é fundamental para das tecnologias existentes e para o surgimento de novas, mais mais econômicas.

Asfaltos e Alcatrões

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INTRODUO Os asfaltos e alcatres so, sem dvida, um dos mais antigos materiais utilizados pelo homem. Escavaes arqueolgicas revelam o seu emprego em pocas anteriores nossa Era. No desenvolvimento da indstria da construo civil, vrias substncias e materiais conquistaram espao com o

aperfeioamento das tcnicas e a criao de novas tecnologias. Os asfaltos e alcatres so alguns desses materiais e so utilizados principalmente nos ramos de pavimentao e impermeabilizao. A partir disso, entender sobre esses produtos e suas propriedades fundamental para o aperfeioamento das tecnologias existentes e para o surgimento de novas, mais sustentveis e mais econmicas.

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O PETRLEO NA CONSTRUO CIVIL O petrleo relativamente abundando no planeta, e seu uso na construo civil seria o esperado, visto que ele d origem a substncias variadas, por ser um composto complexo e variado, o que permite uma infinidade de transformaes. As principais aplicaes dos derivados do petrleo na construo civil hoje em dia so os plsticos, asfaltos e alcatres.

A INDSTRIA PETROQUMICA Foi desenvolvida em 1859 e uma das maiores no mundo, trabalhando com petrleo e seus derivados. Inicialmente usado somente para queimar, em 1890 foi apresentado o primeiro carro movido a um derivado do petrleo, a benzina. Mas o primeiro carro a usar gasolina foi criado em 1893, e, com o crescimento da indstria do automvel, comeou a grande procura do petrleo. No incio, em 1913, do petrleo, era retirado somente 10% do seu volume de gasolina. Nos dias de hoje, pelo craqueamento ou quebra cataltica, consegue se obter somente 50% de gasolina a cada barril de petrleo. Com esse percentual e sabendo o alto custo do petrleo, vem o interesse do aproveitamento desses resduos, logo se nota a expanso da indstria petroqumica.

ORIGEM DOS PETRLEOS H duas teorias que procuram explicar a formao dos petrleos: a orgnica e a inorgnica. A teoria inorgnica pretende que a ao do vapor de gua sobre os carbonetos metlicos, no interior da terra, a grande temperatura e presso, forma o petrleo. A teoria orgnica explica a formao dos petrleos como sendo um produto de decomposio, ao abrigo do ar, mas sob grande calor e presso, de organismos vegetais e animais.

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Essa ltima teoria a mais aceita. Segundo ela, o petrleo se origina de restos orgnicos de animais e vegetais depositados no fundo de lagos e mares, sofrendo transformaes qumicas ao longo de milhes de anos uma substncia inflamvel, possui estado fsico oleoso e com densidade menor do que a gua. Existem dois tipos de petrleos: os de base asfltica e os de base parafnica. Os de base asfltica endurecem mais facilmente.

REFINO DO PETRLEO Refinar o petrleo transform-lo em produtos teis. Esse trabalho usualmente iniciado nas torres de separao (cracking), que se baseiam nos princpios de destilao. O leo cru passa por fornalhas onde se sublima e levado s torres de craqueamento, onde se fraciona segundo os pontos de ebulio dos seus componentes. Os principais produtos gerados pelo refino do petrleo so: asfalto, leo diesel, nafta, leo combustvel, gasolina, querosene, querosene de aviao, gs liquefeito de petrleo, leos lubrificantes, ceras de parafinas e coque.

BETUME O asfalto e o alcatro so materiais betuminosos. Material betuminoso basicamente uma mistura de hidrocarbonetos pesados. Caracteriza-se principalmente por uma fora adesiva e por ser solvel em sulfeto de carbono. Esses materiais so aglomerantes que no necessitam de adio de gua, muito porque so hidrfugos, ou seja, repelem a gua. Em geral, so produtos baratos, quimicamente inertes em efeitos prticos e sensveis variaes de temperatura fundem e solidificam facilmente. O betume puro envelhece com facilidade e depois de velho torna-se quebradio. Apesar disso muito utilizado em aplicaes rodovirias e na indstria de tintas associado a outras substncias.

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ASFALTO O asfalto foi utilizado pela primeira vez na histria da construo civil como aglomerante em alvenarias. Geralmente apresenta-se com cor preta ou parda escura, densidade em torno de 1 e cheiro de leo queimado. Como um material termoplstico deve ser aquecido para ser usado. Basicamente o asfalto encontrado em dois tipos: natural ou pirogenado. Os depsitos naturais de asfalto originam da impregnao de petrleo em rochas prximas superfcies. Nesses depsitos esto as rochas asflticas e os asfaltos naturais. As rochas asflticas so sedimentrias, geralmente de base calcria, impregnadas com betume. Este separado da rocha pelo aquecimento da mistura. O que resta da rocha, em alguns casos, pode ser aproveitado como piso. Os asfaltos naturais so encontrados em verdadeiros lagos de betume, seja na fase slida ou na fase lquida. Eles so os preferidos no ramo da construo, j que possuem maior estabilidade voltil que os asfaltos naturais. O asfalto pirogenado ou de destilao o tipo mais abundante e barato disponvel. Resulta de um processo chamado craqueamento, que separa diferentes substncias que compem o petrleo atravs da destilao a medida que as substncias vo atingindo seus respectivos pontos de ebulio, elas vo se separando.

ALCATRES E DERIVADOS O Alcatro Bruto: Os alcatres so materiais betuminosos que resultam da condensao de matrias gasosas produzidas na destilao seca de algumas substncias orgnicas. Destilao seca o aquecimento sem acesso de ar, seguido de condensao. As substncias que do alcatro pela destilao seca so da hulha, a madeira a turfa e etc. Mas s a hulha d alcatres em boas condies de uso na construo: Melhor qualidade, mais barato e rendoso. H muitas diferenas entre os alcatres, que dependem da matria- prima, processo de destilao etc.

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Hulha uma das formas do carvo fssil vulgarmente chamado de carvo de pedra. Supe-se que o carvo fssil o resultado da combusto, ao abrigo do ar, sob fortes presses, de florestas primitivas. O carvo fssil pode se apresentar sob uma das seguintes formas: a) Turfa: o carvo fssil de formao mais recente. Tem muita umidade, porque higroscpico e poroso. Por isso leve. Tem cor marrom ou negra. Em muitos lugares, aflora terra em grandes extenses e usado para lareiras, aquecimento etc. b) Linhito: um carvo de formao intermediria. H diversas variedades: linhito turfoso, xiloide, negro, betuminoso etc. c) Hulha: um carvo de formao mais antiga. Apresenta-se em massas pretas compactas, muito duras, mais difcil de acender, porm com maior poder calorfico. d) Antracito: carvo tambm antigo, porm com maior teor de carvo e menos voltil que o anterior. H diversas outras maneiras de classificar os carves. Salientamos a classificao de Gruner, que inclui o tipo chamado carvo betuminoso. Nessa classificao carves betuminosos so os carves gordos, ou seja, aqueles que possuem um teor de matrias volteis entre 18% e 40% e que fornecem um resduo muito poroso. Coque carvo transformado, e utilizado na fabricao do ao e para outros fins. A coqueificao a principal fonte dos alcatres. A obteno do alcatro de hulha feita por dois processos: a) Destilao destrutiva: na realidade, o processo de obteno do coque siderrgico, e o alcatro um subproduto. b) Combusto Parcial: o processo de obteno do gs de iluminao, e tambm aqui o alcatro bruto um subproduto. No processo de destilao destrutiva, o carvo levado a temperaturas de ordem de 1200C, no interior de fornos de coqueificao, onde no h acessos de ar. Ento, a massa de carvo se plastifica e h reaes qumicas entre os componentes e resultantes, com a destruio de alguns (da o nome do processo), formando-se o coque. Entrementes, j a 600-700C evapora-se o

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chamado alcatro bruto, que depois condensado por jatos de licor amoniacal a 86C. Este licor amoniacal tambm subproduto da coqueificao. O alcatro bruto resultante um lquido preto, de composio completa. uma combinao de fenis, cresis, naftalina etc. No usado diretamente na fabricao dos materiais de construo porque os seus volteis se desprendem a temperaturas ainda bastante baixas. Por isso, ele passa por processos de transformao (purificao) que incluem a destilao da gua, refino e retificao. Desse tratamento resultam: a) leos leves: fenis, leos desinfetantes, etc.; b) leos mdios: naftalenos; c) leos pesados: Antraceno, creosoto; d) O alcatro de destilao, que o alcatro usual; e) O piche. Os leos leves separam-se a 170C, os mdios, entre 170 e 270C, os leos pesados, entre 270 e 300 e o leo antracnicos, entre 300 e 360C. As temperaturas mais altas ainda separa-se o alcatro de destilao, restando o piche. O alcatro que usamos o alcatro de destilao. Os leos obtidos na purificao do alcatro bruto so usados para diluir o alcatro de destilao, obtendo-se assim as diferentes viscosidades. comum se moer o piche e mistura-lo com os leos antracnicos ou outros, e com o alcatro de destilao simples, para se obter o alcatro composto, que o melhor. Do piche, que o resduo slido de todo o processo, obtm-se os breus de hulha, ainda mais duros. Neste processo, por tonelada de carvo fssil, obtm-se, em mdia, 700kg de coque, 300 m de gs combustvel, 50 kg de alcatro, 6 kg de benzol, 2,5 kg de amonaco, e outras substncias. O alcatro de hulha composto de hidrocarbonetos aromticos (benzeno, tolueno, naftaleno, xilenos), compostos fenlicos (fenis e cresis) e piche. Os alcatres possuem sempre um teor elevado de carbono livre, o que distingue dos asfaltos.

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O ALCATRO DE DESTILAO Os alcatres so substncias semi-slidas, de grande viscosidade, e aparncia semelhante ao asfalto, distingue-se principalmente pelo cheiro (o alcatro tem cheiro de leo queimado) e pela maior plasticidade. A TB-27 (NBR 7208/90) autoriza, para pavimentao, somente os alcatres destilados da hulha. Tambm em impermeabilizaes eles tm a preferncia. Os alcatres diferenciam-se dos asfaltos principalmente por que: a) Tem maior teor de constituintes leves, volteis ou lquidos volteis. Isso os torna mais fluidos e mais plsticos. b) Tm maior adesividade. Devido a maior finura, eles penetram mais nas areias, pedregulhos e alvenarias, e por isso tm maior poder aglomerante. c) No entanto, tem maior sensibilidade temperatura. Os alcatres amolecem a temperaturas mais baixas que os asfaltos, quando j no so lquidos nas temperaturas ambientes normais. Por isso so mais fceis de aplicar e penetram mais. Porm, seu uso fica comprometido, servindo apenas como coadjuvante nas pavimentaes e impermeabilizaes asflticas. d) So mais resistentes s intempries, com envelhecimento mais demorado.

ASFALTOS OXIDADOS: Os asfaltos oxidados so betumes asflticos cujas caractersticas foram modificadas pela passagem de ar atravs de sua massa exposta a elevadas temperaturas. Este tratamento produz importantes alteraes nas propriedades do asfalto, sendo a mais importante, a diminuio de sua suscetibilidade trmica, quer dizer, da tendncia a modificar sua consistncia pelo efeito da temperatura. Quando se deseja usar um asfalto de ponto de amolecimento muito alto que no seja quebradio a baixas temperaturas, a soluo encontrada geralmente, no emprego de asfaltos oxidados. O uso de asfaltos oxidados em impermeabilizaes normalizado em cada pas segundo as condies do local em que ser aplicado ou da finalidade precpua a que se destine. A Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, atravs EB-635, definiu trs tipos de asfaltos oxidados destinados execuo de

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impermeabilizaes na construo civil. Cada tipo se diferencia, basicamente pela faixa de temperatura de amolecimento e ndice de penetrao, sendo que cada tipo considerado, a temperatura mnima de amolecimento deve corresponder ao valor mximo de penetrao, e vice-versa. Os asfaltos oxidados tipo I apresentam a temperatura de amolecimento (anel e bola) de 60 C a 75 C e a penetrao (25 C, 100 g, 5seg.) de 25 a 40. So especialmente recomendados para impermeabilizao de fundaes. Os asfaltos oxidados do tipo II apresentam a temperatura de amolecimento de 75 a 95 C e a penetrao de 20 a 35. Podem ser utilizados em impermeabilizaes de coberturas e fundaes, dependendo das condies climticas e a critrio do projetista. Os asfaltos oxidados do tipo III apresentam a temperatura de amolecimento de 95 a 105 C e a penetrao de 15 a 25. So recomendados exclusivamente para impermeabilizao de coberturas. Os processos convencionais de oxidao de asfaltos baseiam-se na passagem de uma corrente de ar atravs da massa aquecida, o que impes limitaes nos tipos obtidos quanto relao amolecimento/penetrao. De modo geral, quanto mais alta a temperatura de amolecimento, mais duro ser o asfalto, isto , menor ser seu ndice de penetrao. Da mesma forma, quanto mais baixa a temperatura de amolecimento, mais dctil ser o asfalto e mais alto ser seu ndice de penetrao. Fica evidente, portanto, que as condies de temperatura do local onde o asfalto ser aplicado determinaro suas caractersticas, levando a padronizao de tipos de acordo com a finalidade a que se destine. O desenvolvimento do processo de oxidao cataltica no s permitiu a reduo do tempo de processamento como tambm possibilitou a

padronizao de asfaltos com as caractersticas constantes, alm das especificaes clssicas, com relaes de amolecimento/penetrao que permitem a substituio dos tipos normalizados. Praticamente quando se necessita de um asfalto que atenda a baixas temperaturas sem se tornar quebradio, isto , que apresente um alto ndice de penetrao e ductilidade, e que no apresente escorrimento a temperaturas

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mais altas, isto , que apresente uma temperatura de amolecimento alta, tornase necessrio recorrer-se a tipos especiais.

ASFALTOS DILUDOS Os asfaltos comuns precisam ser aquecidos para serem aplicados. A fim de facilitar a aplicao, desenvolveram-se processos de tratamentos que permitissem aplicao a frio ou em temperaturas mais baixas em relao as temperaturas de aplicao do CAP, resultando dois tipos de materiais: os asfaltos diludos e os hidrasfaltos. Os asfaltos diluidos so obtidos por adio de um solvente aos CAP (cimento asfltico de petrleo). Resulta um material de menos viscosidade, o que facilita a colocao, mas diminudo de poder aglutinante. A ABNT os divide em trs classes: Cura Rpida CR: (CAP+ frao leve, gasolina); Cura Mdia CM: (CAP+ frao mdia, querosene); Cura Lenta CL: (CAP+ frao pesada, leo Diesel). Neste caso, cura o tempo que leva o solvente a evaporar, depois de aplicado o asfalto diludo. A consistncia do cimento asfltico obtida aps a evaporao do solvente prxima ao do cimento asfltico originalmente empregado na fabricao do asfalto diludo.

EMULSES ASFLTICAS OU HIDRASFALTOS Emulso definida como uma mistura heterognea de dois ou mais lquidos, os quais normalmente no se dissolvem um no outro, mas, quando so mantidos em suspenso por agitao ou, mais freqentemente, por pequenas quantidades de substncias conhecidas como emulsificantes, formam uma mistura estvel. A emulso asfltica ou hidrasfalto outro artifcio para que o asfalto seja aplicado a frio, proporcionando ganhos de logstica e reduo de custos de estocagem, aplicao e transporte. Como o asfalto comum no se emulsiona naturalmente em gua, utilizaram emulsificantes. Na realidade, o que resulta uma disperso. Resulta o hidrasfalto, composto de 50 a 70% de cimento asfltico, 1% de emulsificantes e o restante

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de gua. O hidrasfalto liquido temperatura ambiente, e com o tempo perde a gua, solidificando o asfalto. As emulses podem ser classificadas de acordo com o tipo de carga da partcula ou quanto ao tempo de ruptura (tempo gasto para a gua evaporar, ao ar livre). Quanto ao tempo de ruptura classificam-se em: rpida ( 40 min), mdia (at 2 hrs), lenta (at 4 hrs). Quanto carga da partcula classificam-se em catinicas e aninicas. As emulses aninicas funcionam melhor com agregado de natureza bsica, calcrios e dolomitas. As emulses catinicas funcionam bem com qualquer tipo de agregado, mas principalmente com aqueles de natureza cida, que so os mais empregados: granitos, quartzitos etc. Alm de apresentar maior facilidade e flexibilidade de aplicao, e muito maior adeso as superfcies.

PICHE E BREU O piche resultado da destilao do alcatro bruto, que por sua vez vem da destilao do carvo mineral. Ele tambm pode ser obtido dos asfaltos imprprios para refino. Suas misturas contm apenas de 11 a 17% do betume, com muita argila, pedrisco e etc. Por essa razo apresenta qualidades bastante inferiores s dos alcatres. slido a temperatura ordinria, e quando funde, o faz desuniformemente , deixando muitos ndulos ou gros no seu seio. O piche pode ser ainda mais refinado, perdendo quase todo o seu betume, e o resduo o breu, slido a temperatura ordinria, porm de maior dureza que os demais.

MISTURAS BETUMINOSAS Os materiais betuminosos podem ser misturados entre si sem provocar reao qumica aprecivel. Aproveita-se isso para acentuar determinadas propriedades de um material puro. Eles tambm podem ser misturados com fleres diversos (de calcrio, carvo, granito, cinzas volantes, cimento-amianto, fibra de vidro, plsticos, negro de fumo, etc.), dando as mais diversas pastas ou

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mastiques, com maior ou menor plasticidade, maior ou menor poder ligante, maior ou menor resistncia etc. Juntando-se um pouco de alcatro ao asfalto, tem-se maior aderncia; juntando-se um pouco de asfalto ao alcatro, tem-se maior resistncia a temperatura. Fazendo-se pasta de material betuminoso com amianto, tem-se maior resistncia mecnica. Esses so exemplos de misturas vendidas no mercado de construo, com os nomes e marcas mais diversas. As misturas betuminosas podem ser: - Misturas a Frio e a Quente: As misturas cuja temperatura de execuo menor que 100C, so misturados a frio, sendo nessas utilizados asfaltos diludos ou emulsificados, e os agregados no so aquecidos para eliminar a umidade. Uma mistura asfltica a quente a combinao dos agregados aquecidos a uma temperatura relativamente alta e misturados com asfalto quente acima de 100C, esta ainda tem a vantagem de que logo depois de compactada e fria, esta j pode ser submetida imediatamente ao trfego.

FELTRO ASFLTICO um material de larga aplicao em impermeabilizaes, que tem por objetivo proteger as construes contra a ao danosa de fludos, de vapores e da umidade. Pois a ausncia de impermeabilizao gera o comprometimento total das edificaes. Os feltros asflticos so constitudos de algodo ou de papelo bastante absorvente, embebidos com asfalto. Tambm chamados papeles asflticos. Indicado para isolamento contra a umidade em vigas de baldrame ou fundaes, lajes sem cobertura, entorno de piscinas, coberturas em telhas convencionais (em que h necessidade de reparo), coberturas (substituindo telhas), fixando-o com pregos e aglutinante asfltico, em chapas de madeirite ou compensado. A NBR 9228:1986 especifica que os feltros asflticos so classificados em trs tipos: Tipo 250/13 que utilizado para impermeabilizaes comuns; Tipo 350/20 utilizado em casos que necessite de mdia resistncia; Tipo 500/30 utilizado em casos que necessite de grande resistncia;

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Obs.: O feltro asfltico no deve apresentar desagregao, pontos sem saturao, poeira, furos, rachaduras, bordas fissuradas, excesso de saturante na superfcie, que possam causar rasgamento ou danos do material quando o desbobinamento do material for feito. Obtendo assim a perfeita funcionalidade do feltro.

CARTES E PLACAS ASFLTICAS PRENSADAS Produto fabricado a base de feltro asfltico recoberto com pedrisco ou p de pedra, e prensado para dar maior resistncia mecnica. Tambm pode ser formadas pela impregnao, com asfalto, chapas de juta (fibra txtil vegetal), fibra de vidro ou metal. Os cartes e placas asflticas prensadas so aplicados na construo civil, com a principal funcionalidade, que a proteo impermevel. Exemplo mais funcional na construo civil em coberturas, substituindo os telhados convencionais como de material cermico, alumnio, amianto, etc.

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A utilizao em telhados se adqua a todos os tipos de clima, intempries e estilos arquitetnicos, transformando o telhado em um importante elemento de design. E garantindo muitas vantagens em cima dos convencionais: Estrutura que recebe o telhado mais leve 40% comparando-se, a que

utilizado em telhas convencionais; Telha 70% mais leve, comparando-se com a telha feita de material

cermico; O menor peso, acarreta menor custo de fundao e madeiramento do

telhado; Melhor isolamento trmico e acstico do que as telhas convencionais; Totalmente impermevel, mesmo sobre ao do vento; Oferece excelente resistncia mecnica a ao de cargas estticas,

dinmicas, de efeito normal ou cisalhante; Exigem o mnimo de manuteno, pois dificilmente quebram ou encardem; Extensa variao de cores, texturas, formas e tamanhos, permitindo grande

versatilidade e adaptao aos mais diversos projetos;

USO DE MATERIAIS ASFLTICOS EM PAVIMENTAO Os materiais asflticos so constitudos essencialmente de betumes. O betume um produto complexo, de natureza orgnica, de origem natural ou pirognica, composto de uma mistura de hidrocarbonetos freqentemente acompanhados de seus derivados no-metlicos. A maior aplicao dos materiais betuminosos dentro da indstria da construo civil est na pavimentao rodoviria. Pavimento asfltico todo pavimento constitudo por agregado aglutinado por asfalto. O asfalto serve como aglomerante e para

impermeabilizar; o agregado d a resistncia mecnica. Areia-asfalto um pavimento asfltico de baixo custo, feito s com areia e asfalto, usada quando no h agregado grado. O concreto asfltico pavimento asfltico j com agregado grado. o melhor revestimento asfltico, com grande estabilidade, resistncia e durabilidade.

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Solo-asfalto mistura de asfalto com solo natural, para se obter estabilizao, semelhante ao solo-cimento, mas que no apropriado para trfego. Chama-se macadame ao processo inventado pelo engenheiro John Mac Adam, que consiste em camadas sucessivas de agregados de dimetro cada vez menor. Sobre cada camada o terreno molhado e comprimido fortemente. Ao final, cobre-se tudo com um cimento adequado, que pode ser o asfalto. Pode-se classificar os pavimentos em 3 tipos: Rgidos:placas de concreto de cimento Portland Semi-rgidos:revestido de camada asfltica e com base estabilizada

quimicamente (cal, cimento) Flexveis:revestido de camada asfltica e com base de brita ou solo Os materiais asflticos so constitudos essencialmente de betumes. O betume um produto complexo, de natureza orgnica, de origem natural ou pirognica, composto de uma mistura de hidrocarbonetos freqentemente acompanhados de seus derivados no-metlicos. Podem ser encontrados em estado natural (cimentos asflticos nativos CAN) ou obtidos mediante processos de refinao do petrleo (asfaltos residuais de petrleo CAP). Os asfaltos so naturais quando o petrleo surge superfcie da crosta terrestre em funo de aes erosivas sobre a superfcie terrestre e/ou presses geolgicas no interior da crosta terrestre, posteriormente sofrendo a ao do sol e do vento, que retiram os gases e os leos leves, numa espcie de destilao natural, resultando no material asfltico como resduo deste processo. As principais jazidas de asfalto natural esto em Trinidad e Tobago (Estado das Pequenas Antilhas) e na Venezuela. Outra forma natural de ocorrncia de material asfltico como rochas asflticas. So rochas sedimentares porosas que, naturalmente, se

apresentam impregnadas de asfalto sob ao de diversos agentes geolgicos. Citam-se, como principais exemplos deste tipo de ocorrncia, os arenitos e os calcrios betuminosos, impregnados com cerca de 10% a 30% de resduo asfltico.

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Os asfaltos residuais de petrleo, que constituem a maior parcela dos materiais asflticos atualmente utilizados na pavimentao, so subprodutos da refinao de certos tipos de petrleo, de densidade elevada.

USO DE MATERIAIS ASFLTICOS EM IMPERMEABILIZAES Como no poderia deixar de ser, muito grande o emprego de materiais betuminosos em impermeabilizaes. Tanto os asfaltos, de qualquer tipo, como seus produtos derivados, so aproveitados nas formas mais variadas. As NB estabelecem para a impermeabilizao, o uso de trs tipos de asfalto. O tipo I para impermeabilizao de fundaes, seu ponto de amolecimento deve ficar entre 60-75C, e o ponto de penetrao em 25-40. O tipo II para uso em fundaes ou coberturas, a critrio; seu ponto de amolecimento deve ficar entre 75-95C e a penetrao entre 20-35. O tipo III exclusivo para impermeabilizao de coberturas; seu ponto de amolecimento fica entre 95-105C e a penetrao, entre 15-25. O hidrasfalto recomendado pelas NB para impermeabilizao deve ter um teor mnimo de asfalto de 40%, ponto de amolecimento mnimo a 60C. Bastante comum, por ser eficiente e econmica, a impermeabilizao em sanduche de asfalto e feltro asfltico. Mais econmica, porque com menos mo-de-obra, aquela feita com hidrasfalto em lugar do asfalto. Apresenta mais plasticidade, embora a resistncia mecnica seja menor. Em lugar do papelo asfltico tambm se usa vu de vidro ou, o que muito melhor, lminas delgadas de cobre ou alumnio. Como no poderia deixar de ser, muito grande o emprego de materiais betuminosos em impermeabilizaes. Tanto os asfaltos, de qualquer tipo, como seus produtos derivados, so aproveitados nas formas mais variadas. Impermeabilizar o ato de isolar e proteger os materiais de uma edificao da passagem indesejvel de lquidos e vapores, mantendo assim as condies normais da construo. Tem-se verificado com freqncia que a impermeabilizao no analisada com a devida importncia por parte dos engenheiros, construtores, arquitetos, projetistas e impermeabilizadores, tendo como conseqncia infiltrao de gua num primeiro instante, seguido de uma srie de

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conseqncias patolgicas como corroso de armaduras, eflorescncia, degradao do concreto e argamassa, empolamento e bolhas em tintas, curtos circuitos, etc., gera altos custos de manuteno e recuperao. O mundo da impermeabilizao, se divide entre os produtos do sistema rgido e do sistema flexvel. Os tipos de impermeabilizao flexveis so os adequados para aplicao em marquises, sendo entre eles as mantas e membranas asflticas. As membranas asflticas se destacam como um dos sistemas mais antigos utilizados no processo de impermeabilizao e ainda hoje tem uma grande participao no mercado impermeabilizante. Estas membranas so classificadas como sistema impermeabilizante flexvel moldados in-loco, ou seja, os produtos so aplicados em demos alternadas de forma que forme uma membrana sobre o substrato e geralmente so utilizadas em impermeabilizaes contra gua de percolao, gua de condensao e umidade proveniente do solo. As membranas asflticas so regidas pela norma ABNT NBR 13724, que determina as caractersticas e requisitos necessrios para garantir o desempenho do sistema. Tais sistemas podem ser classificados quanto a forma de aplicao, a quente ou a frio. Membranas asflticas moldadas a frio: So sistemas asflticos aplicados em forma de pintura (emulso ou soluo), com o produto na temperatura ambiente, dispensando o uso de equipamentos de

aquecimento, e minimizando os riscos de queimaduras, etc. As membranas aplicadas a frio so utilizadas na impermeabilizao de reas como: pequena laje horizontal ou abobadada, banheiro, cozinha, rea de servio, terrao, sacadas, etc. A aplicao destas membranas feita seguindo os procedimentos de preparo da superfcie (conforme ABNT NBR 9575). Membranas asflticas moldadas a quente: As membranas moldadas a quente se caracterizam pela aplicao em alta temperatura dos produtos e necessidade de utilizao de equipamentos para derret-los e aplic-los. Estas membranas so indicadas para a impermeabilizao de reas como: muro de arrimo, cozinhas, reas de servio, lajes externas, piscinas, etc.

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A aplicao destas membranas feita seguindo os procedimentos de preparo da superfcie (conforme ABNT NBR 9575). Manta Asfltica um impermeabilizante pr-fabricado base de asfalto modificado com polmeros estruturada com no-tecido de polister prestabilizado, ou filme de polietileno de alta densidade. A Manta Asfltica bastante eficiente em altas temperaturas. O produto atende a norma NBR 9952 - Tipos I, II, III ou IV. Impermeabilizao de laje, terrao, piso, baldrame, banheiro, cozinha, rea de servio, sacada, floreira, muro de arrimo, calha, viga-calha, tanque, tnel, barragem, piscina, reservatrio, canal de irrigao, aude, tanque de piscicultura, lagoa de acmulo, talude, encosta em superfcie de concreto ou diretamente sobre o solo. Observaes Os impermeabilizantes de base asfltica tm uma grande variedade de aplicaes, entretanto devem ser observados alguns pontos antes de especificar tais sistemas. Nenhum sistema impermeabilizante de base asfltica deve ser indicado para reas sujeitas a presses negativas. Outro ponto a ser observado que os produtos impermeabilizantes de origem asfltica devem ser protegidos da exposio s intempries e do trfego, portanto deve ser executada uma proteo mecnica sobre as membranas como forma de preservar a vida til do sistema.

TCNICAS DE IMPERMEABILIZAO Alguns princpios devem ser seguidos antes da escolha do produto: Uma impermeabilizao no dar resistncia estrutura. Em caso de aparecimento de fissuras na estrutura, a argamassa tambm fissurar, devendo esta ser preenchida com um selante elstico (de base poliuretano) e no com argamassa (material rgido), evitando o aparecimento de novas fissuras. Em uma obra nova assegure o melhor concreto possvel (qualificao da base). No reparo das reas brocadas, retire todo o material solto at alcanar

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a superfcie resistente, preenchendo-as com material compatvel com as caractersticas da base (resistncia e aderncia); Tratamento das tubulaes passantes (interface com a base) Tenha certeza de que a estrutura foi concebida para o que se destina (armazenamento de gua); No h substituto para uma boa mo-de-obra. O cuidado e a observao constante das instrues de servio so indispensveis para qualquer obra de qualidade; No h mtodos / produto multifuncionais para resolver todos os problemas. Determine o melhor e mais econmico, dependendo das condies da obra; Concreto com consumo mnimo de cimento de 350Kg / m e A/C no superior a 0,5 e argamassa de cimento e areia lavada, sem adio de cal. No caso de estruturas antigas, importante seguir as recomendaes abaixo:

Verificar o problema Aonde surge a permeabilidade Quais foram os motivos da permeabilidade Escolher o material correto Selecionar bons profissionais Testar o sistema executado importante uma anlise cuidadosa sobre a rea a ser

impermeabilizada para se conhecer exatamente o tratamento a ser indicado e o produto mais indicado para resolver os problemas.

ESCOLHA DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAO As impermeabilizaes podem ser rgidas (argamassas) ou flexveis (pinturas e antas). A escolha do Sistema de Impermeabilizao mais adequado para uma dada construo varia com:

Forma da estrutura; Presso da gua e sua direo; Insolao e variao de temperatura; Tipo de rea a ser impermeabilizada (lajes, subsolos, piscinas etc.);

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Custos.

PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS BETUMINOSOS O betume slido em temperaturas inferiores a 10C, viscoso da at os 50, quando ento funde. Arde com chama longa e fumo espesso. Seu peso especfico varia entre 1 e 1,2 kg/dm, ou seja, densidade quase igual da gua. O asfalto varia conforme o teor de betume e origem da rocha impregnada. Pode-se at determinar a origem de um asfalto pelo exame da areia e argila que lhe vm misturadas; em peso, essa matria inerte pode chegar at a 50% do total. Sua consistncia pode ir desde os bastante fluidos at os duros, que so os piches. Em geral, quanto mais duros, mais quebradios sero. Na realidade, asfaltos e alcatres so inmeros materiais diferentes com propriedades comuns, e sempre com certo teor de betume; no so sempre os mesmos materiais. As propriedades que influem na escolha dos materiais betuminosos so a dureza, ponto de amolecimento, viscosidade, ductibilidade, densidade e ponto de fulgor. Dureza: Essa propriedade to importante para os asfaltos que as normas se servem dela para classific-los. A dureza medida pelo ndice de penetrao, de acordo com o MB-107. Por este processo uma agulha-padro(dimetro de 1 a 1,2 mm, mas com ponta) colocada sobre uma amostra do material, na temperatura de 25, durante 5 segundos. A carga que atua de 100g. O aparelho de ensaio tem semelhana com o de Vicat. A medida da penetrao da agulha em dcimos de milmetros d o ndice de penetrao. A norma recomenda tambm ensaios a 0C, com 200g, durante 60 segundos, e a 1C, com 50g, durante 5 segundos. O mtodo detalha bastante a maneira de se preparar a amostra, a fim de se obter uniformidade. Ponto de Amolecimento: Como os asfaltos amolecem a temperaturas relativamente baixas, h grande interesse em conhecer esse ponto, tanto para a utilizao como para o preparo. A temperatura de amolecimento para os

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asfaltos CAN e CAP deve situar-se entre 36 e 62C, conforme a classe e o tipo. O ponto de amolecimento acompanha a progresso da dureza. O ensaio padronizado pelo MB-164 Ponto de amolecimento de materiais betuminosos pelo mtodo de anel e bola. A amostra fundida e colocada em um molde que consiste em um anel de lato com dimetro interno de 15,9 mm. Esse anel depois suspenso no interior de um recipiente com etileno glicol, gua destilada ou glicerina. Esse material escolhido em funo da temperatura a ser alcanada. Sob o anel colocado um suporte apropriado. Sobre a amostra colocada uma bola de ao pesando entre 3,45 e 3,55g, com dimetro de 3/8 de polegada. O conjunto ento aquecido, fazendo com que a amostra amolea dentro do anel e ceda ao peso da bola. Com isso ela penetra at a base do suporte, que dista de 25,4 mm (1 polegada) do anel. Ponto de amolecimento a temperatura do conjunto quando a bola chega base. Viscosidade: Chama-se viscosidade resistncia oposta por um fluido deformao, sob ao de uma fora. O ensaio feito pelo viscosmetro de Saybolt-Furol. o tempo, em segundos, para que 60cm de amostra passem atravs de um orifcio-padro. Quanto maior o tempo, mais prxima do slido estar. Deve ser indicado, na viscosidade Saybolt-Furol, a temperatura do ensaio. No um mtodo muito preciso. Ductibilidade: A ductibilidade, nos asfaltos, um bom ndice com relao ao fissuramento. O ensaio feito para se conhecer quanto o material pode se dilatar sem fissurar. O MB-167 recomenda provetes de forma padronizada (forma de 8), com a seo mnima, no centro, de 1cm. O provete imerso em gua a 25C, e tracionado a uma velocidade determinada, para se ver quantos centmetros se estende antes de romper. Densidade: A densidade dos asfaltos e alcatres varia de 0,9 a 1,4, mas a maioria fica entre 1 e 1,1. determinada pelo processo da ASTM, a 25/25C, isto , tanto o material em ensaio como a gua em que imerso durante a operao devem estar a 25C.

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A medio da densidade serve para aquilatar a uniformidade do material e tambm seu teor de impurezas. Ponto de Fulgor: importante para o manuseio dos materiais betuminosos, porque em temperaturas acima dessa h o perigo do material inflamar-se. O ponto de fulgor a temperatura na qual, durante o aquecimento, os vapores desprendidos se inflamam ao contato com uma chama, mesmo que seja temporariamente. O MB-50 preconiza o processo do vaso aberto Cleveland, mas os americanos preferem o sistema do vaso aberto Tag. Em princpio, o mtodo Cleveland se resume em colocar a amostra em uma cuba de ensaio, e depois aquec-la aos poucos. Sobre a amostra, ento, passa-se, a intervalos determinados, uma pequena chama, at haver lampejos provocados pela inflamao dos vapores da amostra.

OUTRAS PROPRIEDADES E ENSAIOS Alm dos citados anteriormente, h outros atributos que interessam. o caso da evaporao dos materiais volteis. A evaporao um fenmeno superficial, mas que, com o tempo, se transforma em total, por efeito de equilbrio de conjunto. Toda via, em alguns casos, a evaporao superficial cria uma capa dura que resiste evaporao interna. O ensaio de solubilidade, em bissulfeto de carbono e tetracloreto de carbono, d a quantidade de betume puro(ou betume total) existente na amostra. Os ensaios de destilao, de teor de gua e de cinzas so outros ensaios usados para esses materiais.

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REFERNCIAS http://etg.ufmg.br/~jisela/pagina/materiais%20betuminosos.pdf http://euroripi.no.comunidades.net/index.php?pagina=1394253590 http://mantaasfaltica.tripod.com/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Asfalto http://www.britacal.com.br/site/?p=detalhe_produto&id=12 http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod4MateriaisBetuminosos.pdf http://www.estradas.com.br/ http://www.ibisp.org.br/?pagid=vrevista_techne&id=17 http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/3509-uso-do-asfaltooxidado-na-construcao-civil/ http://www.texbarra.com.br/fichas/asfalto.htm http://www.transportes.ufba.br/Arquivos/ENG216/CAP6.pdf http://www.ufrgs.br/petengcivil/Arquivos/Materiais/aula1-Introducao.pdf www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod4MateriaisBetuminosos.pdf