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VALDEMIR JOSÉ MÁXIMO OMENA DA SILVA AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO UTILIZADAS PELAS REDES HOTELEIRAS NO BRASIL. BALNEÁRIO CAMBORIÚ (SC) 2015

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VALDEMIR JOSÉ MÁXIMO OMENA DA SILVA

AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO

UTILIZADAS PELAS REDES HOTELEIRAS NO BRASIL.

BALNEÁRIO CAMBORIÚ (SC)

2015

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UNIVALI

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura

Programa de Pós-Graduação em Turismo e Hotelaria - PPGTH

Curso de Mestrado Acadêmico em Turismo e Hotelaria

VALDEMIR JOSÉ MÁXIMO OMENA DA SILVA

AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO UTILIZADAS PELAS

REDES HOTELEIRAS NO BRASIL.

Dissertação apresentação ao colegiado do PPGTH como

requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Turismo e

Hotelaria – área de concentração: Planejamento e Gestão do

Turismo e da Hotelaria – Linha de Pesquisa: Gestão de

Empresas de turismo.

Orientadora: Professora Doutora Sara Joana Gadotti dos

Anjos

BALNEÁRIO CAMBORIÚ (SC)

2015

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“Você não pode voltar atrás e fazer um novo

começo, mas você pode começar agora e fazer um

novo fim”.

Francisco Cândido Xavier.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por ter me permitido participar desse Minter entre o IFMA e a

UNIVALI.

Aos meus pais, Valdemiro e Lúcia, que me permitiram pela reencarnação ter oportunidade de

crescer intelectualmente e moralmente e pelo apoio em contribuir para minha formação

profissional.

À minha esposa Sarah Omena, companheira e amiga em todos os momentos, aos meus filhos

Vanessa Omena e Samuel Omena, pela paciência e compreensão das ausências nos dias de

estudos constantes sempre me incentivando a seguir em frente com meus ideais.

À minha orientadora Sara Joana Gadotti dos Anjos, pela paciência e dedicação colocando-me

sempre para buscar superar os obstáculos da pesquisa.

Aos professores da UNIVALI, que souberam como ninguém transmitir seus conhecimentos,

colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto.

Aos colegas professores e administrativo do MINTER que juntos participaram de cada instante

dessa caminhada acreditando no potencial desenvolvido.

Aos colaboradores das redes hoteleiras pela atenção e interesse dispensado que participaram da

pesquisa respondendo ao questionário.

Enfim, por todos que participaram, direta e indiretamente,

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RESUMO

As organizações hoteleiras enfrentam na atualidade um mercado cada vez mais acirrado. As

tecnologias da informação e as comunicações inovadoras permitem que os clientes estejam cada

vez mais informados sobre o produto ou serviço e com isso mais exigentes. Para as redes hoteleiras

enfrentarem essa competitividade não tem apenas que oferecer um excelente serviço, é preciso que

criem produtos e serviços que possam atender as necessidades dos seus clientes.

A habilidade das organizações hoteleiras para colocar em prática uma oferta de produtos e um

tratamento diferenciado por cliente requer uma base tecnológica apropriada que facilite a coleta de

dados. É fundamental que todas as áreas da organização estejam interligadas a essa base de dados

para que cada um dos colaboradores possa corresponder às expectativas de cada cliente. Esta

orientação define uma concepção estratégica da organização, pressupõe uma cultura de empresa e

assenta numa articulação de todos os recursos (humanos, tecnológicos, conhecimento, tempo,

financeiro, etc.) que permite alcançar uma vantagem competitiva de diferenciação na fidelização

do cliente. O objetivo principal do trabalho é analisar as estratégias de Marketing de

relacionamento utilizadas pelas Redes Hoteleiras no Brasil.

A pesquisa caracteriza-se por possuir principalmente uma abordagem quantitativa, sendo realizada

através de um questionário eletrônico, enviado às matrizes das redes hoteleiras localizadas no

Brasil, para que os gestores realizem a auto avaliação sobre os programas de fidelização de

clientes. Foi obtido o retorno de 25 questionários respondidos, de 25 redes hoteleiras, sendo, 05

redes internacionais e 20 redes nacionais. Os resultados alcançados através da análise das

percepções dos gestores são bastante otimistas com relação às práticas atuais e futuras de

programas de fidelização de cliente. Contudo, após a análise e discussão dos resultados, surgiram

informações bastante interessantes, dentre elas: o Marketing de relacionamento exerce forte

impacto sobre a fidelização do cliente; as tecnologias da informação são muito utilizadas no

planejamento estratégico à curto prazo pelo gestores e que não se observa um planejamento

estratégico de longo prazo mas somente ações cotidianas. Estas informações podem auxiliar as

redes hoteleiras, objetos de estudo, na melhoria contínua de estratégias voltadas para a fidelização

de clientes.

Palavras-Chave: Estratégias, Redes hoteleiras e Fidelização de clientes.

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ABSTRACT

The hotel organizations face today an increasingly tight market. Information technology and

innovative communications allow customers are increasingly knowledgeable about the product or

service and therefore more demanding. For chains face this competition is not only to offer

excellent service, we need to create products and services that can meet their customers' needs.

The ability of hotel organizations to put in place a range of products and different treatment per

client requires an appropriate technological base that facilitates data collection. It is essential that

all areas of the organization are linked to this database so that each employee can fulfill the

expectations of each client. This guidance sets out a strategic conception of the organization,

requires an enterprise culture and is based on combining all the resources (human, technological,

knowledge, time, financial, etc.) to help you achieve a competitive advantage differentiation in

customer loyalty. The main objective of this work is to analyze the relationship marketing

strategies used by chains in Brazil.

The research is characterized by having mainly a quantitative approach, being held through an

electronic questionnaire, sent to the headquarters of the chains located in Brazil, so that managers

conduct self assessment of the customer loyalty programs. It was obtained the return of 25

responses, 25 chains, with 05 international networks and 20 national networks. The results

achieved by analyzing the perceptions of managers are quite optimistic about the current and

future practices of customer loyalty programs. However, after analysis and discussion of the

results, there were plenty of interesting information, such as: relationship marketing has a strong

impact on customer loyalty; information technologies are widely used in strategic planning in the

short run by managers and is not observed a strategic long-term planning but only everyday

actions. This information can aid chains, objects of study, continuous improvement strategies

aimed at customer loyalty.

Keywords: Strategies, Hotel chains and customer loyalty.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABIH

ABEOC

Associação Brasileira de Hotéis

Associação Brasileira de Empresas de Eventos

AMA American Marketing Association

B2B Business-to-business

CALL CENTER Central de Atendimentos

CENADEM

CM

Centro Nacional de Desenvolvimento de Gerenciamento da informação

Customer Management

CRM: Customer Relationship Management

DVD: Digital Versatable Disc

EBSCO Information Services Product & Services

ECSI European Customer Satisfaction Index

EDI: Electronic Data Interchange

EMBRATUR: Instituto Brasileiro de Turismo

ERP: Enterprise Resource Planning

FCS: Fator Chave de Sucesso

FGV: Fundação Getúlio Vargas

FOHB Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil

GSM: Global System for Mobile Communications

H: Hotel

HH: Hotel histórico

HL: Hotel de Lazer

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

JMJ: Jornada Mundial da Juventude

Mtur: Ministério do Turismo

OMT: Organização Mundial do Turismo

P: Pousada

PAM: Processo de Atendimento ao Mercado

PIB Produto Interno Bruto

PPV: Processo de Pós-Venda

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PRM: Processo de Relacionamento com o Mercado

PSL

SEBRAE

Partial Least Squares

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas

SOFTWARE Programa

SBCLASS: Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem

SCM: Supply Chain Management

TI Tecnologia da Informação

TIC Tecnologia da Informação e Comunicação

UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí

UNWTO World Tourism Organization

VIP Very Important Person

WTTC World Travel and Tourism Council

WEB SITE Sítio eletrônico

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LISTAS DE FIGURAS

Figura 01 Evolução do Marketing .................................................................................................. 36

Figura 02 As raízes do Marketing de relacionamento .................................................................... 39

Figura 03 Gestão organizacional com foco no mercado ................................................................ 50

Figura 04 Etapas do processo de pesquisa ...................................................................................... 71

Figura 05 Levantamento bibliográfico nas bases se dados de periódicos científicos EBSCO ....... 72

Figura 06 Localização geográfica das Redes hoteleiras universo da pesquisa ............................... 77

Figura 07 Informações sobre a coleta de dados: Primeira etapa .................................................... 79

Figura 08 Informações sobre a coleta de dados: Segunda etapa .................................................... 80

Figura 09 Teste de Partial Least Squares ...................................................................................... 107

Figura 10 Teste de robustez .......................................................................................................... 108

Figura 11 Análise de caminho do Planejamento .......................................................................... 110

Figura 12 Análise do caminho estratégico ................................................................................... 111

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LISTAS DE QUADROS

Quadro 01 Classificação do turismo quanto à modalidade .......................................................... 25

Quadro 02 Classificação do Turismo quanto ao Tipo .................................................................. 26

Quadro 03 Nomenclaturas e Tipos de meios de Hospedagem ..................................................... 29

Quadro 04 Categorias dos meios de hospedagem ........................................................................ 30

Quadro 05 Tipos, categorias e níveis dos meios de hospedagem ................................................ 30

Quadro 06 Requisitos mínimos para obtenção de um meio de hospedagem ............................... 32

Quadro 07 Detalhamento das pesquisas desenvolvidas do Marketing de relacionamento na

hotelaria ........................................................................................................................................ 39

Quadro 08 Definição de Customer Relationship Management – CRM ....................................... 45

Quadro 09 Estratégias e Consequências do programa de CRM ................................................... 47

Quadro 10 Empresas Nacionais e Internacionais que utilizam CRM .......................................... 54

Quadro 11 Os estágios da fidelização e suas características ........................................................ 56

Quadro 12 Relação de autores que estudaram a estratégia utilizada na fidelização de cliente .... 58

Quadro 13 Detalhamento das pesquisas desenvolvidas nas redes hoteleiras que utilizam algum

tipo de ferramenta na fidelização de clientes................................................................................ 63

Quadro 14 Região Nordeste e as Redes de hotéis objeto de estudo encontradas ......................... 73

Quadro 15 Região Sul e as Redes de hotéis objeto de estudo encontradas .................................. 73

Quadro 16 Região Sudeste e as Redes de hotéis objeto de estudo encontradas ........................... 74

Quadro 17 Região Centro Oeste e as Redes de hotéis objeto de estudo encontradas .................. 76

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LISTAS DE TABELAS

Tabela 01 Idade dos respondentes ................................................................................................ 83

Tabela 02 Nível de Educação dos respondentes .......................................................................... 83

Tabela 03 Tempo de empresa dos gestores respondentes .......................................................... 85

Tabela 04 As características das redes hoteleiras ........................................................................ 87

Tabela 05 Tecnologia da Informação utilizada pelas redes pesquisadas ..................................... 88

Tabela 06 Estratégias utilizadas na fidelização dos clientes pelas redes hoteleiras ..................... 89

Tabela 07 Informações estatísticas descritivas das variáveis encontradas ................................... 91

Tabela 08 A estatística de confiabilidade do construto – Shapiro Wilk ...................................... 92

Tabela 09 Análise de Spearman ................................................................................................... 94

Tabela 10 Análise fatorial ........................................................................................................... 97

Tabela 11 Tipologia dos Clusters ................................................................................................. 99

Tabela 12 Clusters quanto o Grau de Importância de Grau atual ............................................... 101

Tabela 13 Cluster quanto ao Grau atual e os próximos cinco anos ............................................ 102

Tabela 14 Cluster quanto ao Grau de importância e para próximos cinco anos ........................ 105

Tabela 15 Confiabilidade do modelo ......................................................................................... 109

Tabela 16 A estatística de confiabilidade do construto .............................................................. 113

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LISTAS DE GRÁFICOS

Gráfico 01 Gênero dos respondentes .......................................................................................... 82

Gráfico 02 Formação acadêmica dos gestores respondentes ..................................................... 84

Gráfico 03 Cargos que os gestores respondentes ocupam .......................................................... 85

Gráfico 04 Relação dos Tipos de Rede hoteleira e sua classificação ......................................... 86

Gráfico 05 Tipologia de Clusters .............................................................................................. 100

Gráfico 06 Clusters quanto o Grau de importância e o Grau atual ........................................... 102

Gráfico 07 Clusters quanto o Grau Atual e os próximos cinco anos das variáveis .................. 104

Gráfico 08 Clusters quanto o Grau de importância e o Grau para próximos cinco anos .......... 106

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 17

1.1 Contextualização do Tema ..................................................................................................... 17

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ............................................................................................. 18

1.3 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS ........................................................................................ 20

1.3.1 Objetivo Geral ..................................................................................................................... 20

1.3.2 Objetivos Específicos .......................................................................................................... 20

1.4 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 20

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO .................................................................................. 23

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................................... 24

2.1 Turismo ................................................................................................................................. 24

2.2 Gestão Hoteleira ................................................................................................................... 26

2.2.1 Hotelaria .............................................................................................................................. 28

2.2.2 Classificação Hoteleira ........................................................................................................ 29

2.2.3 Redes Hoteleiras .................................................................................................................. 32

2.3 MARKETING DE RELACIONAMENTO ....................................................................... 33

2.3.1 Definições e Evolução ......................................................................................................... 33

2.3.2 Marketing de relacionamento na Hotelaria ......................................................................... 37

2.4 CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT – CRM ............................................. 44

2.4.1 Conceito ............................................................................................................................... 44

2.4.2 CRM como Estratégia ......................................................................................................... 46

2.4.3 O CRM como ferramenta de TI (Tecnologia da informação) ............................................. 48

2.4.4 Os Tipos de CRM (Customer Relationship Management) .................................................. 52

2.4.5 O CRM e o aspecto cultural da organização ....................................................................... 53

2.4.6 Fidelização do Cliente ......................................................................................................... 56

2.4.7 Estratégias utilizadas na fidelização de cliente: Investigações ............................................ 57

3.0 METODOLOGIA ................................................................................................................. 69

3.1 Delineamento da pesquisa ...................................................................................................... 69

3.2 Processo de pesquisa .............................................................................................................. 70

3.3 Primeira Etapa: Levantamento das informações .................................................................... 71

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3.4 Segunda Etapa: Definição da população universo da pesquisa .............................................. 72

3.5 Instrumento de pesquisa, coleta, análise e interpretação dos dados ....................................... 77

3.5.1 Primeira parte: Instrumento de pesquisa ............................................................................. 77

3.5.2 Segunda parte: Coleta de dados ........................................................................................... 79

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS ......................................... 82

4.1 Caracterização dos Respondentes ........................................................................................... 82

4.2 Características das Redes Hoteleiras Objeto de Estudo ......................................................... 86

4.3.Estratégias das redes Hoteleiras no Brasil para a fidelização de clientes ............................... 88

4.4 Estatísticas Descritivas ........................................................................................................... 91

4.5 Análise Fatorial ...................................................................................................................... 96

4.6 Análise de Cluster ................................................................................................................... 98

4.7 Teste de Partial Least Squares .............................................................................................. 107

4.8 Teste de Bootstrapping ......................................................................................................... 108

4.9 Confiabilidade do estudo ...................................................................................................... 112

4.10 Síntese da Análise ............................................................................................................... 114

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 117

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 120

APÊNDICES ............................................................................................................................. 133

APÊNDICE A: Tabela de periódicos científicos relevantes da base de dados EBSCO sobre o

tema estratégias utilizadas na fidelização do cliente .................................................................. 134

APÊNDICE B: Relação e informações sobre as redes hoteleiras internacionais localizadas no

Brasil ........................................................................................................................................... 141

APÊNDICE C: Relação e informações sobre as redes hoteleiras nacionais localizadas no Brasil

.................................................................................................................................................... 143

APÊNDICE D: Instrumento de Pesquisa ................................................................................... 147

APÊNDICE E: Carta de apresentação da Pesquisa - Primeiro contato ...................................... 151

APÊNDICE F: Carta de apresentação da Pesquisa - Público Alvo ............................................ 152

APÊNDICE G: Tabulação das informações coletadas através da aplicação dos questionários –

Primeira etapa (Caracterização dos entrevistados e das redes hoteleiras) .................................. 153

APÊNDICE H: Tabulação das informações coletadas através da aplicação dos questionários –

Quanto ao Marketing de relacionamento na sua rede Hoteleira-Segunda parte......................... 155

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APÊNDICE I: Tabulação das informações coletadas através da aplicação dos questionários –

Quanto à ferramenta de Tecnologia da Informação na sua rede Hoteleira-Segunda parte ........ 156

APÊNDICE J: Tabulação das informações coletadas através da aplicação dos questionários –

Quanto a Fidelização do Cliente na sua rede Hoteleira- Segunda parte ..................................... 158

APÊNDICE K: Tabulação das informações coletadas através da aplicação dos questionários –

Quanto às estratégias de Gestão na sua rede Hoteleira – Segunda parte .................................... 161

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Contextualização do Tema

A atividade turística no mundo todo vem ganhando expressiva importância e criando

principalmente uma forte influência para o desenvolvimento econômico e social dos países, fato

esse evidenciado por várias pesquisas realizadas. A Organização Mundial do Turismo - OMT

desde (2006) tem apontado que o setor do turismo está entre os de maior crescimento, onde os

impactos econômicos nas últimas décadas têm despertado aos empresários maiores

investimentos na área.

As pesquisas realizadas pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo – WTTC (2015)

apontam que o Brasil está em nono lugar entre as economias do turismo no mundo. Segundo

dados internacionais, o turismo respondeu por 8,8 milhões de empregos diretos e indiretos no

país em 2014, ou 8,8% do total de postos. A estimativa da WTTC é que este ano de 2015 sejam

nove milhões de empregos gerados em torno do Turismo. Essa fase de crescimento foi

apresentada pelo World Tourism Organization - UNWTO (2015) em que o número de chegadas

de turistas internacionais cresceu 4% no primeiro semestre de 2015. Os destinos em todo o

mundo receberam cerca 538 milhões de turistas internacionais entre janeiro e junho de 2015, um

aumento de 21 milhões em relação ao mesmo período de 2014. Estes resultados segundo OMT

(2015) mostram que o turismo continua a consolidar o desempenho positivo que tem tido ao

longo dos últimos cinco anos e para proporcionar o desenvolvimento e as oportunidades

econômicas em todo o mundo.

Com esse crescimento, a exemplo de outros países, as empresas hoteleiras brasileiras

estão buscando estrategicamente acompanhar esse crescimento global do mercado. Elas estão

sentindo a necessidade de redobrar a atenção para com os clientes que estão cada vez mais

exigentes. Segundo Kotler (2000), apesar de todos os clientes serem importantes, as empresas

precisam identificar os que lhes são mais valiosos e tratá-los de forma especial, criando novos

programas estratégicos de Marketing para fidelizá-los. Uma ampla pesquisa foi realizada no

Brasil por Peppers and Rogers Group (2003), sobre programas de relacionamento com clientes e

tecnologia de CRM, sendo mais tarde reforçado por Jesús; Angel; Ignácio (2012), cujo objetivo

era analisar os fatores que podem influenciar na eficácia dos programas de fidelização causando

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assim mudança no comportamento dos consumidores.

Nesse sentido, o Marketing de relacionamento com o cliente e as informações

personalizadas de cada um deles segundo Tomelin (2001) é um investimento valioso que permite

criar estratégias na conquista dos mesmos, utilizando novas tecnologias que assegurem a

fidelização e a lealdade dos clientes na área da hotelaria. Entre as novas ferramentas que possam

contribuir nesse relacionamento empresa/cliente destaca-se o Customer Relationship

Management- CRM, que é focada por empresas do setor financeiro, telecomunicações e grande

rede varejista (STRAUCH; TENÓRIO, 2003; CORRÊA, 2003, BERTZKE; RIBEIRO, 2004). Há

no Brasil uma dispersão das abordagens o que vem confundindo os responsáveis pela tomada de

decisões estratégicas nas empresas, segundo Peppers and Rogers Group (2003). Questões básicas

como: o que é realmente CRM?; por que adotar um programa de relacionamento com clientes?;

como medir resultados?; como desenhar uma estratégia de relacionamento e executá-la com

sucesso?; ainda continuam sem resposta para uma parte do empresariado nacional.

Diante desse enfoque, o gerenciamento de processos reconhecido no mundo dos negócios

sob a sigla CRM (Gestão do Relacionamento com o Cliente) torna-se cada vez mais necessária para

a permanência e evolução de empresas hoteleiras eficazes e lucrativas no mercado. Esses

processos têm sido estudados sob muitas abordagens divergentes, o que dificulta o direcionamento

estratégico das empresas que assumem ou pretendem assumir o Marketing de relacionamento. O

objetivo desse trabalho é analisar as estratégias de Marketing de relacionamento utilizadas pelas

redes hoteleiras no Brasil.

1.2 PROBLEMA DA PESQUISA

A real vantagem competitiva de uma empresa, segundo Peppers (2003), consiste em ter

informações sobre seus clientes e ser capaz de transformá-las rapidamente em ação. Ganha quem

consegue estabelecer relacionamentos dominantes em seu mercado. Nessa linha de atuação, Brown

(2001) assevera que o CRM permite que uma empresa aborde todos os tipos de clientes que ela

atendeu ou atende em momentos diferentes de seu ciclo de vida, que escolha o programa de

Marketing que melhor se enquadre com o ponto de vista de um cliente em relação à empresa e

sua vontade de comprar os serviços e/ou produtos oferecidos. Com uma visão focada no cliente

Cassalho (2006) aponta que as empresas de manufaturas, em relação aos serviços, estão

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19

preocupadas com a fidelização dos clientes, ou seja, com a manutenção das relações com os

clientes, combinando a entrega de bens com serviços facilitadores ou vice-versa. Para as empresas

prestadoras de serviços, segundo Yong-Ki, Woo-Kyu, Kyoungsik (2008), deve-se identificar e

compreender como a fidelidade do cliente é influenciada por benefícios relacionais e atratividade

alternativa. Os resultados permitem que os prestadores de serviços possam construir e implementar

a gestão de Marketing de relacionamento voltada para manter nessa parceria, segundo Jounghae e

Min Sun Kim, (2013), o melhor desempenho do relacionamento através da internet e os estágios do

CRM.

Por este motivo, as empresas estão procurando a proximidade com seus clientes, com o

intuito de responder rapidamente aos seus anseios, expectativas e a satisfação das suas

necessidades, conquistando, desta forma, vantagem competitiva para a organização.

O Marketing de relacionamento pode contribuir para a adaptação das organizações e

ambientes em constantes mudanças, respondendo rapidamente aos desafios que surgem do

mercado ao aprimorar sua habilidade de gerenciar e os relacionamentos com os clientes, em um

nível mais elevado de intimidade. (CROSBY; JOHNSON; 2000). Para Gulati e Garino (2000),

independentemente do canal utilizado para fidelização do cliente, o CRM, deve oferecer

simplicidade, personalização e conveniência, servindo para complementar as trocas relacionais

existentes entre as partes, podendo concretizar possíveis melhorias através da experiência dos

clientes a cada contato com a empresa, pois, através destes contatos, a empresa pode aprimorar

seus processos organizacionais e atender as necessidades dos seus clientes (GUMMESSON,

2005) e, ainda, conquistar vantagem competitiva por meio da tomada de decisões estratégicas,

resultante de um maior conhecimento do mercado, da infraestrutura da indústria, dos

fornecedores e dos concorrentes (BRETZKE, 2000).

Com efeito, por ser um tema pouco explorado, as pesquisas realizadas no Brasil são

ainda principiantes. Buscou-se em publicações internacionais o embasamento para a

concretização deste estudo. Contudo, dada à necessidade de os meios de hospedagens estarem

preocupadas com a competitividade e identificando possíveis ferramentas que possam ajudar na

fidelização do cliente, esta pesquisa parte do seguinte questionamento: Quais as estratégias de

Marketing de relacionamento são utilizadas pelas redes hoteleiras no Brasil?

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O ambiente que envolve a utilização da ferramenta CRM nas redes hoteleiras no Brasil é

o pano de fundo desta pesquisa, que pretende analisar a eficácia dessa ferramenta existente no

mercado e explorar novas estratégias a partir das brechas encontradas nos estudos realizados.

1.3 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo geral

Analisar as estratégias de Marketing de relacionamento utilizadas pelas Redes Hoteleiras no

Brasil.

1.3.2 Objetivos Específicos

Delinear as estratégias de Marketing de relacionamento adotadas pelas redes

hoteleiras.

Identificar as ferramentas de CRM utilizadas pelas redes hoteleiras no Brasil;

Analisar como as Estratégias de Gestão impactam na fidelização dos clientes nas

redes hoteleiras do Brasil.

1.4 JUSTIFICATIVA

A alternativa encontrada pelos profissionais de Marketing e pelos próprios empresários

foi buscar a fidelização dos clientes, ou seja, atingir fatias de clientes, e não mais fatias de

mercado. “Voltar os esforços de venda para a fatia de clientes significa assegurar-se de que cada

um compre mais e somente a sua marca, ficando satisfeito com o seu produto, ao invés de utilizar

qualquer outro para a solução de seu problema” (PEPPERS; ROGERS, 1996, p. 17).

As empresas que praticam Marketing de relacionamento voltado para a fidelização de

clientes, segundo Helgesen (2006) e Ku (2010), investem em programas formais porque sabem que

essa parceria pode determinar que uma empresa orientada para o cliente utiliza os sistemas de

informação para uma boa lucratividade. Sendo o cliente o foco, o CRM busca e cria um banco de

dados para compreender todas as prioridades que eles procuram ao realizarem suas compras, ou

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seja, preço, marcas de produtos ou produtos não encontrados, ambiente agradável e rapidez no

atendimento, uma vez que o cliente mudou sua visão quanto à qualidade, buscando quantidade,

preço, novidades. Com a implantação desse sistema, torna-se mais eficaz o contato das empresas

com um grande número de clientes, podendo então analisar as necessidades dos mesmos e agregar

valor a seu produto. Há dois aspectos importantes sobre CRM:

O primeiro aspecto é a compreensão de como transformar um cliente potencial em um

cliente efetivo. O segundo é o entendimento de como se relacionar com o cliente ao longo

do tempo, até porque ele amadurece. A partir daí a empresa conseguirá definir qual é a

estratégia de marketing adequada que garante a fidelização. (ZENONE, 2007, p. 68).

O autor enfatiza que a conquista de um novo cliente é mais cara do que a sua manutenção e,

devido a esse fato, segundo afirma Pileliené (2009), buscar identificar os clientes que estão em

diferentes estágios de fidelidade, suas necessidades e expectativas individuais se torna o diferencial

na criação de estratégias de fidelização.

Contudo, buscando analisar essas práticas de fidelização de cliente, os autores Marreiro e

Marques (2011), diante do crescimento de destinos turísticos, investigaram qual a relação causal

entre a Qualidade dos serviços turísticos, a Satisfação e a Fidelização, numa relação mais

duradoura.

As estratégias de relacionamento constituem, portanto, um dos principais fatores de

diferenciação utilizados atualmente pelas cadeias hoteleiras e que têm por objetivo atingir a

fidelização dos clientes, sendo que o CRM, através da utilização dos programas de fidelidade, pode

ser umas das formas de atingir essa meta, daí porque o estudo pretende analisar as estratégias

utilizadas pelas redes hoteleiras no Brasil para a fidelização de clientes, respondendo assim a esta

questão de investigação.

A pesquisa foi baseada no segmento das médias e grandes empresas, por ser o mais

desenvolvido. A fonte que alimenta a base de dados de clientes dessas organizações são canais de

vendas (41%), enquanto nas de médio e grande porte esse papel é desempenhado pelo Call Center.

Dentre as pequenas empresas que têm um programa formal de relacionamento com os clientes,

40% encontraram como principal obstáculo a implementação e resistência dos centros de decisão e

27% mencionaram os custos. De acordo com essa pesquisa, as organizações brasileiras associam

CRM a políticas de relacionamento com os consumidores, em vez de estratégias de aumento de

rentabilidade e valor da base de clientes. Praticamente, a metade das empresas já implantou

programas formais de relacionamento com clientes e 33% não souberam definir o que é CRM.

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Para exemplificar a afirmação, quando se trata de aplicativos CRM, o estudo mostra que

45% das empresas com 10 e 19 funcionários usam a ferramenta, contra 64% nas companhias com

100 e 249 empregados e 79,43% nas corporações com mil ou mais contratados. A adoção de

programas de CRM no Brasil é relativamente recente: 58% desenvolvem há três anos ou mais, 11%

há dois anos e 31% há um ano. O interessante é que 76% das empresas que não possui programas

formais mostraram interesse em implementá-los nos próximos anos. Quando se trata de empresas

de médio e grande porte esse número passa para 96%, o que demonstra um avanço da maturidade

do mercado (PEPPERS AND ROGERS GROUP, 2003). Das médias e grandes organizações

ouvidas pela pesquisa, 59% apresentam um programa formal de CRM. Das grandes, 76% possuem

programa de CRM e das médias, 43%. As empresas de serviços se destacam quanto à adoção do

CRM (42%), no comércio varejista (25%) e no setor atacadista (6%).

Nas empresas que possuem programa de CRM, aparecem como alvos mais importantes:

crescimento de lucratividade (60%), satisfação do cliente (60%), retenção de clientes (43%) e

redução de custo (40%). As empresas que não têm programas de CRM estão preocupadas com a

“satisfação dos clientes” (71%), ou seja, com a manutenção de sua base, sem ponderar a

diferenciação de clientes por valor e sem ter como objetivo principal a rentabilidade. O importante

seria investir na retenção dos clientes mais rentáveis e acompanhar a lucratividade de cada cliente

individualmente (PEPPERS AND ROGERS GROUP, 2003). Esse panorama do mercado

brasileiro mostra que as empresas estão se conscientizando e tomando decisões concretas para

intensificar programas de relacionamento com clientes. Bretzke; Ribeiro (2004), assinalam que o

setor financeiro vem trabalhando fortemente desde 1994 na implementação do CRM, sendo

referência o caso de sucesso do Unibanco. Os autores acrescentam que a prática de Marketing de

relacionamento torna-se possível e fundamental para enfrentar os novos desafios desse setor,

principalmente por dois motivos: (1) o serviço prestado por uma instituição financeira implica

relacionamento prolongado, que permite um alto grau de interação entre empresa e cliente, mas as

organizações nem sempre estão estruturadas para agregar continuamente valor a seus clientes a

partir dessas interações; (2) as barreiras de mudanças de fornecedor do serviço são baixas, pois um

cliente pode mudar facilmente de fornecedor, caso esteja insatisfeito.

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1.5 ORGANIZAÇAO DO TRABALHO

O trabalho está dividido em capítulos. O primeiro, de constituição introdutória, destina-se à

contextualização do tema de estudo, o conceito de Hotelaria, o problema de pesquisa, a definição

do objetivo geral e específicos, justificativa e a organização da proposta.

O segundo capítulo discorre sobre a fundamentação teórica e nele são apresentadas as

definições de Marketing de relacionamento, gestão hoteleira, conceito e tipos de Customer

relationship Management - CRM.

O terceiro capítulo destina-se a metodologia da pesquisa, aplicada para alcançar os

objetivos deste estudo. Nele descreve-se brevemente o local de estudo e apresenta-se o tipo de

pesquisa realizada, o universo e a população do estudo e as técnicas de coleta e análise de dados

utilizados.

No quarto capítulo encontra-se a apresentação e análise dos dados da pesquisa, o perfil das

redes hoteleiras, analisado sob a ótica de como as redes hoteleiras têm utilizado as estratégias de

fidelização, quais as ferramentas disponíveis para fidelizar seus clientes e com que frequência o

gestor acompanha os resultados alcançados.

No quinto e último capítulo, após todo o apanhado da pesquisa, são apresentadas as

conclusões e considerações finais, limitações do estudo e trabalhos futuros sobre o tema.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Turismo

A palavra turismo, etimologicamente, tem sua raiz na palavra francesa tour, que significa

viagem circular, que deriva do latim tornare, que significa girar, arredondar. Para compreender

turismo, Candido & Vieira (2003) define-o como o conjunto de atividades socioeconômicas que

provoca o deslocamento temporário de pessoas ou grupo de pessoas com uma ou diversas

finalidades, entre elas: lazer, cultura, negócios e saúde. A OMT (2008, p.18) não apenas aponta

para a essência do turismo (estabelecendo suas dimensões social, econômica e cultural), mas indica

como fator primário o resultado decorrente da saída de pessoas do entorno habitual e o define como

“fenômeno social, cultural e econômico, que envolve o movimento de pessoas para lugares

fora do seu local de residência habitual”.

A atividade do turismo teve um grande avanço atrelado por vários fatores, segundo os

autores (O’,CONNOR 2001; CÂNDIDO & VIEIRA, 2003), entre eles o surgimento de pequenas

pensões e pousadas, o crescimento dos meios de transporte mais rápidos e seguros, a construção de

infraestrutura focada para atender as necessidades do turista - aeroportos, rodovias pavimentadas,

centros preparados para dar informações, a redução dos custos das viagens, bem como o acréscimo

do número de viagens a negócios, as conquistas sociais de férias remuneradas, finais de semana

prolongados, a criação de órgãos governamentais e empresas privadas especialistas em promover e

a expandir a atividade turística.

O turismo é a atividade econômica que mais cresce no mundo atualmente e que passa a

atender à demanda de lazer, mobilizando uma grande quantidade de recursos sob a forma de

edificações gigantescas, hotéis, transportes, casas de show e gastronomia. É um dos negócios mais

rentáveis do mundo, possibilitando corrigir desigualdades sociais (OMT, 2008). O mercado

turístico no Brasil têm apresentado um alto desenvolvimento em decorrência do crescimento

socioeconômico e os altos investimentos na atividade. O Brasil está aos poucos se tornando um

mercado turístico competitivo e bastante atrativo. Mundialmente e nacionalmente são inúmeros os

investimentos no setor e em infraestrutura básica e turística. O Brasil segundo o Serviço Brasileiro

de Apoio às Micro e Pequenas empresas - SEBRAE (2014) é hoje a sexta economia mundial do

turismo, responsável por 3,7% do Produto Interno Bruto - PIB nacional, mas é importante alcançar

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patamares mais altos, compatíveis com o tamanho da potencialidade nacional. Os resultados só

podem ser alcançados com uma variação maior da oferta turística e mais qualidade no serviço

prestado e, para isso, são necessários parâmetros que mostrem essa evolução.

A partir dos fatos e situações atrelados aos serviços turísticos, surgiu uma classificação

elitista do fenômeno turístico, baseados em elementos extraídos da geografia política, que

especificam elementos socioeconômicos e politico-administrativos, nas seguintes modalidades:

turismo interno, turismo externo, turismo receptivo, turismo intermediário e turismo quantitativo

(RODRIGUES, 2003).

A classificação do turismo pode ser observada no Quadro 1, quanto á modalidade:

Quadro 1: Classificação do Turismo quanto à modalidade

Modalidades Descrição

Turismo interno

Conjunto de atividades especializadas de natureza turística, de

modo parcial ou pleno, por habitantes de determinado país, que

viajam, se hospedam e usufruem de serviços específicos, sem

deixar o território Nacional.

Turismo externo

Conjunto de atividades turísticas exercida por cidadãos que

ultrapassam ou viajam além do território do país de sua

residência em direção a um ou mais países receptivos.

Turismo receptivo

Denomina-se país ou localidade que acolhe o turista.

Enquadram-se todos os bens e serviços à disposição dos

visitantes, inclusive as estruturas correlatas e de apoio, como

organizações de promoções, estabelecimentos comerciais e

culturais, artesanatos, etc.

Turismo intermediário

Efetua-se em local, região ou país onde os visitantes se

hospedam e realizam atividades de natureza turística, no entanto,

ao prosseguimento de sua viagem ao núcleo receptor a que se

destinam ou à sua residência fixa ou permanente.

Turismo quantitativo

Como fenômeno humano, o turismo assume dimensões

numéricas, quantitativas ou volumétricas, pois supõe dimensões

de volume, capacidade numérica de oferta e de demanda.

Fonte: Rodrigues, (2003 p. 4).

Observa-se que existem diferenças entre as modalidades turísticas, porque existem

interesses particulares às formas existentes e ao jeito próprio do turista. Pode-se observar na

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classificação do Turismo quanto ao tipo no Quadro 2:

Quadro 2: Classificação do Turismo quanto ao Tipo

Tipos Descrição

Turismo de férias

Caracterizado pela interrupção do trabalho habitual, destinado ao

repouso a que os trabalhadores e estudantes fazem jus, ou costumam

usufruir, a cada ciclo anual de atividade.

Turismo cultural

As características básicas ou fundamentais do turismo cultural não

se expressam pela viagem em si, mas por suas motivações, cujos

alicerces se situam na disposição e no esforço de conhecer, pesquisar

e analisar dados, obras ou fatos, em suas variadas manifestações.

Turismo de negócios

Conjunto de atividades de viagem, de hospedagem, de alimentação e

de lazer praticado por quem viaja a negócios, referentes aos diversos

setores da atividade comercial ou industrial ou para conhecer

mercados, estabelecer contratos, firmar convênios, treinar novas

tecnologias, vender ou comprar bens ou serviços.

Turismo desportivo

Todas as atividades específicas de viagens com vistas ao

acompanhamento, desempenho e participação exercidos em eventos

desportivos.

Turismo de saúde

Conjunto de atividades turísticas que as pessoas realizam na procura

de meios de manutenção da saúde, através da aquisição do bom

funcionamento e sanidade de seu físico e de seu psiquismo.

Turismo religioso

Conjunto de atividades com utilização parcial ou total de

equipamentos e a realização de visitas a receptivos que expressam

sentimentos místicos ou suscitam a fé, a esperança e a caridade aos

crentes ou pessoas vinculadas as religiões.

Fonte: Rodrigues, (2003 p. 4).

Assim, mediante as modalidades apresentadas e as definições dos tipos de turismo, é

importante analisar a respeito do conjunto de formas através das quais as pessoas exercem as

várias modalidades e os diferentes tipos de turismo.

2.2 Gestão Hoteleira

O produto turístico, segundo Petrocchi (2007), é formado por três serviços principais:

hospedagem, transporte e os atrativos do destino turístico. Afirma ainda o autor que o sistema

turístico que mais apresenta crescimento é a hotelaria, confirmado pelo Ministério do Turismo –

Mtur (2014, p. 1), cujos resultados obtidos de janeiro a junho de 2014, apontam que os hotéis de

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redes associadas ao Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil – FOHB, concluíram o período com

uma taxa de ocupação de 62,80%, uma diária média de R$ 249,30 e receita por quarto disponível

de R$ 156,56. As expectativas para 2015, segundo a Mtur (2014, p.1), são positivas, cuja

expectativa de crescimento varia de 0,5% a 4,0% e para 2016, com os jogos Olímpicos e

Paraolímpicos devem movimentar cerca de R$ 7 bilhões na economia do país e impactar na rede

hoteleira das principais cidades sede.

O contínuo desenvolvimento do mercado como consequência da globalização, tem

forçado os hotéis brasileiros a se tornarem mais competitivos, em virtude do aumento do número

de redes hoteleiras internacionais que operam no país. Isso tem levado os hotéis brasileiros a

aprimorarem as suas ferramentas de gestão e a redefinirem o seu posicionamento no mercado.

Analisando essa perspectiva, Andrade, Brito e Jorge (2000) constataram que as redes hoteleiras

internacionais vêm promovendo uma política mais sistemática para ampliar sua participação no

mercado brasileiro, o que proporcionará alterações significativas nos padrões da oferta atual. Os

autores concluíram que a concorrência se tornará mais acirrada e os padrões de fidelização dos

clientes deverão ser criados pelas estratégias inovadoras.

Muitos hotéis encontram dificuldades para sobreviver no mercado competitivo e entre as

possíveis causas para o fracasso dos negócios na indústria da hospitalidade, Franco e Noriega

(2000) consideram algumas razões predominantes, dentre as quais se podem destacar: falta de

capital de giro, inexperiência dos gestores, inabilidade para controlar procedimentos

operacionais, visão restrita do mercado e falta de planejamento. Alguns autores (DAVIDSON;

MCPHAIL; BARRY, 2011; VIDAL; SIMONETTI, 2010) comentam que a gestão hoteleira tem

se utilizado de práticas ultrapassadas, em contraposição a outros setores da economia, onde

sistemas inovadores de gestão são adotados. Para enfrentar a competitividade do mercado, os

hotéis precisam rever seus processos de gestão, segundo Catarino (1999). Ainda para o autor, é

necessário criar estratégias de gestão do negócio focadas para a previsibilidade e utilização dos

dados internos dos clientes, otimizando os recursos disponíveis. Para garantir a sobrevivência no

mercado cada vez mais dinâmico, as redes hoteleiras, através de seus gestores, devem estruturar

e modernizar os sistemas de gestão (VIEIRA; LIMA; PEREIRA, 2007).

As estratégias de gestão, segundo Lengnick-Hall, Beck e Lengnick-Hall (2011), quando

empregadas de maneira sistêmica, permitem às redes hoteleiras o desenvolvimento da

capacidade de maior resistência e flexibilidade para enfrentar os desafios, transformando as

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ameaças em oportunidades. Os melhores resultados são alcançados quando o relacionamento

empresa/funcionário focam os clientes como elemento-chave para a fidelização (HOFFMAN, et

al., 2009).

Vive-se uma época em que os consumidores exigem cada vez mais produtos e serviços

individualizados e as empresas disputam cada vez mais novos clientes, agregando valores para

conquistar e fidelizar clientes antigos. Dessa maneira, programas que visam atingir

simultaneamente estes dois pontos acabam criando estrategicamente vantagens competitivas.

Para Vavra (1992), a abertura do mercado fortalece a concorrência, induzindo as empresas a

fazerem uma leitura de seus clientes para mantê-los fiéis. Essas empresas expressaram uma nova

disposição em modificar seu produto ou serviço de modo a atender às necessidades dos clientes,

procurando estabelecer uma parceria empresa-cliente, onde o cliente pode interagir ajudando a

empresa a lançar novos produtos e serviços.

2.2.1 Hotelaria

No que tange à definição, meio de hospedagem “[...] é um estabelecimento administrado

comercialmente por empresa hoteleira, destinado a prestar serviços de alojamento a hóspedes

temporários, em unidades habitacionais especificamente construídas com essa finalidade”.

(BRASIL, MTur, 2012).

A sociedade moderna se caracteriza sobre outros aspectos econômicos pela globalização

dos mercados, característica esta que não é diferente no setor de hotelaria. A hotelaria

mundialmente falando tem concentrado seus empreendimentos fazendo que trabalhem

como empresas-rede. O desenvolvimento econômico em escala global é uma característica da

sociedade moderna, organizando sua produção, consumo e circulação em escala mundial,

diretamente, ou por meio de redes, segundo Proserpio (2003, p. 18).

Essa tendência mundial na ampliação da importância das grandes empresas, em particular,

o setor hoteleiro, têm se refletido no comportamento. É crescente os processos de fusões, segundo

Proserpio (2003, p. 32), novas aquisições e incorporações de meios de hospedagem independentes

com o objetivo de se criar redes globalizadas competitivas, em que a qualidade nos serviços de

hotelaria gradativamente vem aperfeiçoando suas estratégias, seus equipamentos, seu

posicionamento econômico e mercadológico, suas estruturas internas pressionadas pelas rápidas

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mudanças que o setor tem apresentado.

Assim, para que um meio de hospedagem seja competitivo ele deve estar sempre aberto a

mudanças, pois as necessidades dos clientes estão em constante modificação e os

empreendimentos que estiverem acompanhando as tendências de mercado se posicionarão com

vantagem, uma vez que terão informações reais para saírem na frente da concorrência.

2.2.2 Classificação Hoteleira

A primeira classificação hoteleira no Brasil surgiu no final dos anos 70, com o fim de

estabelecer regras para o setor e direcionar os incentivos fiscais. Os órgãos federais com o passar

do tempo passaram a controlar a hotelaria com maior cuidado, objetivando garantir qualidade ao

cliente (CASTELLI, 2003). De acordo com a Deliberação Normativa n. 387, em janeiro de 1998,

foi definido pela Embratur as normas de classificação dos meios de hospedagem no Brasil. No

Quadro 3 pode-se observar como os hotéis eram identificados de acordo com o tipo de

hospedagem.

Quadro 3 – Nomenclaturas e Tipos de meios de Hospedagem

Tipos Nomenclaturas

HOTEL (H)

Meio de hospedagem do tipo convencional e

mais comum, com localização em perímetro

urbano e destinado a atender turistas (viagens

de lazer e negócios).

HOTEL HISTÓRICO (HH)

Meio de hospedagem estabelecido, parcial ou

totalmente em edificação de valor histórico

reconhecido pelo Poder Público e que está

sujeito a restrições de natureza arquitetônica.

HOTEL DE LAZER (HL)

Meio de hospedagem usualmente localizado

fora dos centros urbanos, com amplas áreas não

edificadas e com instalações destinadas à

recreação do turista em viagem de lazer.

POUSADA (P) Meio de hospedagem, com

instalações, equipamentos e serviços

mais simplificados.

RESORT

Meio de hospedagem incorporado ao tipo “hotel

de lazer”, de classificação luxo ou superluxo (4

ou 5 estrelas) e que tem por obrigação promover

a conservação ambiental. Fonte: Boaria (2013, p.34).

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Quanto às categorias, os meios de hospedagem seguiam uma classificação entre uma escala

de uma a cinco estrelas, conforme apresentado no Quadro 4, a seguir:

Quadro 4 – Categorias dos meios de hospedagem

Categoria Escala

LUXO SUPERIOR H – HL – HH

LUXO H – HL – HH

STANDARD SUPERIOR H – HL – HH – P

STANDARD H – HL – HH – P

SIMPLES H – HL – HH – P

Fonte: Adaptado de Boaria (2003).

Foi do Ministério do Turismo – Mtur, mediante a Portaria n. 100, de 16 de junho de 2011, a

incumbência de instituir o Sistema Brasileiro de Meios de Hospedagem - SBClass, que estabelece

critérios de classificação. A classificação constitui referência de caráter oficial sobre tipos e

categorias de empreendimentos de hospedagem, com o objetivo de informar e orientar o mercado

turístico e os consumidores. Identifica-se ainda, outros tipos de meios de hospedagem, entre eles:

hospedarias, albergues, paradouros, campings e pensões. Entende-se como sendo hospedagens de

simples denominações e a empresa define os serviços básicos que oferecem aos clientes.

O SBClass mantém a utilização da simbologia de estrelas para identificação das categorias,

em uma escala de uma a cinco estrelas, cuja concessão exclusiva é do MTur. A portaria acima

citada ainda dispõe que a adesão ao SBClass e sua adoção são de natureza voluntária, cabendo ao

MTur a exclusão dos usuários que estiverem em desacordo com os preceitos descritos.

Os tipos e as categorias dos meios de hospedagem, com as respectivas características, estão

descritas no Quadro 5.

Quadro 5 – Tipos, categorias e níveis dos meios de hospedagem

Tipos Categorias Níveis

Hotel

Estabelecimento com serviço de recepção,

alojamento temporário, com ou sem

alimentação, ofertados em unidades

individuais e de uso exclusivo dos hóspedes,

mediante cobrança de diária.

1 a 5 estrelas

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Tipos Categorias Níveis

Resort

Hotel com infraestrutura de lazer e

entretenimento, serviços de estética,

atividades físicas, recreação e convívio com

a natureza no próprio empreendimento.

4 a 5 estrelas

Hotel Fazenda Localizado em ambiente rural, dotado de

exploração agropecuária, deve oferecer

entretenimento e vivência do campo.

1 a 5 estrelas

Cama e Café

Hospedagem em residência, com no

máximo três unidades habitacionais para uso

turístico, com serviços de café da manhã e

limpeza, na qual o possuidor do

estabelecimento resida.

1 a 4 estrelas

Hotel Histórico Instalado em edificação preservada em sua

forma original ou restaurada, ou ainda que

tenha sido palco de fatos histórico-culturais

de importância reconhecida.

3 a 5 estrelas

Pousada

Empreendimento de característica

horizontal, composto de no máximo 30

unidades habitacionais e 90 leitos, com

serviços de recepção, alimentação e

alojamento temporário, podendo ser em

prédio único com até três pavimentos, ou

contar com chalés ou bangalôs.

1 a 5 estrelas

Flat/Apart-Hotel

Constituído por unidades habitacionais que

disponham de dormitório, banheiro, sala e

cozinha equipada, em edifício com

administração e comercialização integradas,

que possua serviço de recepção, limpeza e

arrumação.

3 a 5 estrelas

Fonte: Elaborado com base BRASIL, MTur (2011).

Para a obtenção dos padrões definidos pelo MTur, algumas exigências foram estabelecidas

para as categorias de cada tipo de meio de hospedagem, a saber: nível de serviços prestado,

qualidade da infraestrutura de instalações e equipamentos, variáveis e fatores relacionados com o

desenvolvimento sustentável, tais como conceitos ambientais, relações com a sociedade e

satisfação do usuário.

Observa-se no Quadro 6 os requisitos mínimos para caracterizar um meio de hospedagem

convencional, conforme a Deliberação Normativa n. 429 de abril de 2002.

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Quadro 6 – Requisitos mínimos para obtenção de um meio de hospedagem

Ser licenciado pelas autoridades competentes para prestar serviços de hospedagem.

Possuir espaços apropriados para guardar objetos, pertences e bagagens dos hóspedes.

Dispor de portaria ou recepção para atendimento e controle de entrada e saída dos

hóspedes.

Manter serviços de arrumação, limpeza, manutenção e conservação dos equipamentos e

instalações de uso dos hóspedes. Fonte: BRASIL, Mtur (2002).

2.2.3 Redes Hoteleiras

Redes hoteleiras são empresas, cujos sistemas de meios são constituídos pela intersecção de

segmentos de sistemas autônomos de objetivos. As empresas participantes da rede podem ser

vinculadas ou não às suas performances, as quais dependem dos objetivos que almejam atingir. É

importante para que ocorra um amplo funcionamento entre elas, a conectividade (facilidade de

comunicação entre os integrantes) e a coerência (interesses e objetivos compartilhados entre a rede

e seus componentes). (CASTELLS, 1999). Podem proporcionar menor custo de investimento e

ampliação da participação no mercado através das tecnologias de gestão, como centrais de

reservas, sistemas de captação de clientes, programas de fidelidade dos clientes e acordos com

fornecedores, podendo obter a diminuição dos custos operacionais através da economia de escala

(ANJOS, 2004; DUARTE, 2003; VALOR ANÁLISE SETORIAL, 2007).

Foi no século XX, no continente Europeu e Americano que se deu início à rede hoteleira,

segundo Campos; Gonçalves, (1998); Proserpio, (2007). Devido à globalização dos mercados e o

crescimento do turismo, foi a partir da década de 70, conforme Proserpio (2007), que as redes

hoteleiras promoveram suas atividades no ambiente internacional e o aumento da demanda por

hospedagem acirrou a competição no setor, determinando a necessidade de ampliar as escalas de

operações.

A primeira rede internacional que se instalou no Brasil foi a Hilton International

Corporation em 1971, que passou a administrar um hotel com 400 apartamentos, localizado na

capital paulista. (AMAZONAS; GOLDNER, 2006). Contudo, além da experiência e da

competência profissional, as bandeiras e/ou marcas das redes trazem consigo uma clientela

potencial que associa aquele hotel a um determinado padrão de qualidade de serviços pré-

conhecido e aprovado.

Para melhor entender a evolução das redes hoteleiras no Brasil, alguns aspectos

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relacionados à tecnologia, à globalização e ao foco na gestão são importantes, conforme apresenta

os estudos de Proserpio (2007, p. 28):

O desenvolvimento baseado no paradigma tecnológico da informação se desdobra em

uma nova estrutura social, marcada pela presença e pelo funcionamento de um sistema de

redes interligadas, que desconhecem fronteiras, culturas e nacionalidades, impondo novos

padrões de interação às organizações, novas práticas empresariais, nova divisão

internacional do trabalho, com consequências importantes sobre o emprego, a distribuição

de renda e o espaço de atuação dos Estados nacionais.

As vantagens das redes hoteleiras são colocadas por De La Torre (1992) e Proserpio (2007),

como sendo:

Sem ou com um mínimo investimento nas propriedades, podem gerenciar o

empreendimento apenas enquanto se mostrar vantajoso;

Abatimento nos custos de marketing, pesquisas de mercado;

Desenvolvimento de programas de promoção, em que o baixo custo beneficia cada

filial;

Possibilidade de dispor de equipe treinada para operações em outro lugar, seguindo

padrões de qualidade;

Convênios coletivos com fornecedores (agência de viagens, empresas aéreas etc);

Possibilidade de oferecer serviços similares para os usuários;

Intercâmbio de experiências;

Reserva de hotel em estabelecimentos da mesma rede (central de reservas);

Compras em grandes quantidades, com o objetivo de redução de custos;

Introdução de novas tecnologias de gestão e equipamentos.

Por isso, para assegurar sua posição no mercado, as cadeias hoteleiras nacionais precisam

adotar novas estratégias de gerenciamento do negócio, aperfeiçoando o sistema de gestão através

da previsão das oportunidades e ameaças encontradas no mercado, bem como dos anseios e

mudanças comportamentais de seu público-alvo (LUNKES, 2009).

2.3 MARKETING DE RELACIONAMENTO

2.3.1 Definições e Evolução

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Para criar um conceito de Marketing adequado às características do mercado atual, é

necessário compreender não só as relações de troca entre as pessoas, mas também os diferentes

aspectos que envolvem a relação entre empresas e clientes num mundo altamente competitivo e em

constante transformação. O Marketing, para Nickels e Wood (1999, p.5), é um processo de

estabelecer e manter “relacionamento de longo prazo, com tempo mutuamente benéfico entre as

organizações e seus clientes, empregados e outros grupos de interesse”

(Stakeholders). Esse relacionamento interativo possibilita que sejam fortalecidos

compromissos e confiança entre a empresa e o cliente, segundo defende Kotler (2000, p.30),

afirmando que o Marketing é um processo social por meio do qual pessoas obtêm aquilo de que

necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de

valor com outros.

A compreensão do Marketing, segundo Dias (2003), pode ser expressa como processo

social-comercial, tendo em vista a satisfação das necessidades e anseios das pessoas e da

organização. Esta satisfação é obtida por meio da troca dos produtos e serviços que geram um valor

para as partes (valor nominal; valor de uso; etc.). O Marketing contempla ações voltadas ao

mercado e pode ser entendido como “a função empresarial que cria continuamente valor para o

cliente e gera vantagem competitiva duradoura para a empresa, por meio da “gestão estratégica” do

composto de Marketing (DIAS, 2003, p. 3)

Conforme Ajzental (2008), atualmente existem vários autores que defendem que o Marketing

está voltado para a construção de relacionamento com o cliente, retificado posteriormente e

apresentado pela American Marketing Association - AMA (2014):

[...]Uma função organizacional e um conjunto de processos para criar, comunicar e

entregar valor ao consumidor e para gerenciar o relacionamento do consumidor, de forma

que a organização e os Stakeholders sejam beneficiados. (AMA, 2014).

O termo Marketing de relacionamento foi apresentado na América, através de um artigo

intitulado Marketing de relacionamento, na American Marketing Association’s Services

Marketing Conference por Berry (1983). Outros autores ligados ao estudo de serviços utilizaram da

expressão (BITNER, 1995; GRÖNROOS, 1995 E 1996; VOSS, 1997; HEALY et al., 2001), onde

buscavam inicialmente focar como parte da estratégia de serviço ao cliente. A definição de

Marketing de relacionamento, segundo Berry (1983, p. 25), refere-se aquele destinado a atrair,

manter e ampliar relações com os clientes. O autor direcionou o Marketing de relacionamento para

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35

o setor de serviços e procurou enfatizar a ideia de que a atração de clientes deveria ser vista como

um passo intermediário no processo de Marketing para fidelizar os relacionamentos de longo prazo

com os clientes.

McKenna (1993, p. 4-5) definiu o Marketing de relacionamento como um novo Marketing,

destinado a:

integrar o cliente à empresa, como forma de criar e manter uma relação entre a empresa e

o cliente. [...] É uma mudança fundamental no papel e objetivo do marketing: da

manipulação do cliente à verdadeira participação do cliente; do dizer e vender a

comunicar e partilhar conhecimentos; do último lugar ao campeão em credibilidade entre

as empresas.

Tratando o Marketing de relacionamento como um processo de pós-marketing, Vavra

(1993, p. 40-41), definiu-o como destinado a:

proporcionar satisfação contínua e reforço aos indivíduos ou organizações que são

clientes atuais ou que já foram clientes. Os clientes devem ser identificados, reconhecidos,

comunicados, auditados em relação à satisfação e respondidos. O objetivo do pós-

marketing é construir relacionamentos duradouros com todos os clientes.

Contribuindo neste propósito, Morgan e Hunt (1994, p. 22) afirmam que o Marketing de

relacionamento se refere a todas as atividades de marketing dirigidas para estabelecer,

desenvolver e manter trocas relacionais bem sucedidas. Estes autores contribuíram apresentando

dez categorias de relacionamentos: (a) com fornecedores; (b) com prestadores de serviço; (c)

alianças estratégicas com concorrentes; (d) com entidades não-lucrativas; (e) parcerias para

pesquisa e desenvolvimento; (f) com clientes; (g) parcerias de trabalho, como em canais de

distribuição; (h) trocas entre departamentos funcionais; (i) com empregados; (j) trocas entre

subsidiárias, divisões ou unidades estratégicas de negócio.

Essas categorias conferiram ao Marketing de relacionamento um caráter ainda mais

holístico, quando inserido dentro de um contexto social e de uma gestão sistêmica. Os gestores

precisam estabelecer o mix de relacionamentos essencial ao sucesso da organização, segundo

Gummesson (2002), uma vez que nem todos os relacionamentos agregam valores às organizações.

O Marketing de relacionamento Total é o marketing baseado em relacionamentos, redes e

interações, reconhecendo que marketing está envolvido no gerenciamento total das redes

da organização de vendas, mercado e sociedade. Está direcionado para relacionamentos

ganha-ganha de longo prazo com clientes individuais, e o valor é mutuamente gerado

entre as partes envolvidas (GUMMESSON, 2002, p. 24).

Foi o que apresentou Gordon (2000, p. 32), observando ainda que, para o sucesso do

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36

Marketing de relacionamento, há necessidade de um planejamento e alinhamento de todos os

processos de negócio, comunicações, tecnologia e pessoal, além da construção de uma cadeia de

relacionamentos.

Marketing de relacionamento é o processo contínuo de identificação e criação de novos

valores com clientes individuais e o compartilhamento de seus benefícios durante uma

vida toda de parceria. Isso envolve a compreensão, a concentração e a administração de

uma contínua colaboração entre fornecedores e clientes selecionados para a criação e o

compartilhamento de valores mútuos por meio de interdependência e alinhamento

organizacional (GORDON, 2000, p. 31).

Surgindo na década de 80, o Marketing de relacionamento só pegou força na década de 90,

em que ocorreu o amadurecimento das interpretações do marketing de serviços, pelo

reconhecimento dos benefícios alcançados nas empresas e clientes e pelo crescimento na

tecnologia de informação (BERRY, 2002). As constantes mudanças que ocorrem no mundo dos

negócios, segundo Puciato & Goranczewski (2011), contribuíram para a evolução do conceito de

Marketing de massa, através da segmentação do mercado de Marketing de relacionamento ao

cliente. Este processo de evolução do Marketing pode ser visualizado na Figura 1.

Figura 01: Evolução do Marketing

Fonte: Puciato & Goranczewski (2011, p. 72)

Já no final da década de 90, alguns autores começaram a se referir ao Marketing de

relacionamento como CRM – Customer Relationship Management, ou seja, Gestão do

Relacionamento com o Cliente, buscando ampliar o foco para o aspecto gerencial, necessário à

Segmentação de mercado (de curto prazo, orientada para o grupo, categorias gerais de

público-alvo)

O Marketing de relacionamento

(de longo prazo, indivíduos visados, orientada para o cliente)

O marketing de massa

(de curto prazo, orientada para os produtos, público-alvo anônimo)

Page 37: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

37

implementação de uma estratégia de relacionamento com os clientes. Gerência de relacionamento

com os clientes, segundo Swift (2001, p. 12) é uma abordagem empresarial destinada a entender e

influenciar o comportamento dos clientes, por meio de comunicações significativas para melhorar

as compras, a fidelização, a lealdade e a lucratividade.

Galbreath e Rogers (1999, p. 162) definem CRM como:

Atividades que um negócio desenvolve para identificar, classificar, adquirir, desenvolver

e reter clientes cada vez mais fiéis e lucrativos, através da entrega do produto ou serviço

correto, para o cliente correto, através do canal correto, no tempo correto e com o custo

correto.

Contudo, pelo fato de não haver entendimento na definição de CRM (STONE, STARKEY

& WILLIAMS, 2002; LAW, LAU & WONG, 2003;) e na definição de Marketing de

relacionamento (BERRY, 1995, 2002; BARNES & HOWLETT, 1998; HARKER, 1999) e

também de o termo CRM ter sido amplamente associado a um pacote de software ou a uma mera

solução tecnológica (STONE, STARKEY e WILLIAMS, 2002), muitos autores resistem em

abandonar o tradicional termo Marketing de relacionamento. Alguns preferem uma terminologia

alternativa, como é o caso de Stone, Starkey e Williams (2002, p. 379), que sugerem o termo CM –

Customer Management, ou seja, Gestão do Cliente, justificando esta denominação “não apenas

pela confusão existente sobre os termos, mas porque, em alguns casos, um relacionamento pode

não ser nem desejado nem apropriado”.

Gestão do cliente (CM) envolve: encontrar os clientes certos (aqueles com valor atual e

futuro aceitável), conhecê-los (como indivíduos ou grupos), aumentar o valor deles (se

apropriado) e manter seus negócios da maneira mais eficiente e eficaz possível (STONE,

STARKEY e WILLIAMS, 2002, p. 379).

2.3.2 O Marketing de relacionamento na Hotelaria

O Marketing de relacionamento tem como objetivo estabelecer um recíproco e satisfatório

relacionamento com os elementos-chaves, que são os fornecedores e distribuidores, com a

finalidade de atrair e manter os clientes de sua preferência e seus negócios à longo prazo,

atendendo às suas necessidades (KOTLER, 2005, p.51). Quando um hotel decide aplicar o

Marketing de relacionamento, ele procura construir relações sólidas com seus clientes baseadas na

confiança, receptividade e qualidade. O Marketing de relacionamentos compõe-se de diversas

partes, como foco em estratégias empresariais para uma longa relação com clientes, comunicação

Page 38: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

38

personalizada de mão dupla, múltiplos pontos de contato, novas formas de segmentação de

mercado, estrutura interna descentralizada e acompanhamento em tempo real da satisfação dos

clientes (MADRUGA, 2006, p. 23).

Os autores Kotler e Armstrong (2004) distinguem quatro tipos de programas de Marketing

de relacionamento, que podem ser criados por uma empresa: Programas de Marketing de

Frequência, Marketing de Clube, Programas para Cliente Very Important Person - VIP e

Programas de Reconhecimento de Clientes. Os Programas de Marketing de Frequência ou de

“Assiduidade” premiam os clientes que compram grandes quantidades ou com frequência

(KOTLER; ARMSTRONG, 2004).

Os Programas de Marketing de Clube criam o conceito de clubes em torno de seus

produtos. Os membros do clube podem receber ofertas automáticas na compra de um produto ou

pagamento de uma mensalidade. Clube de Clientes é uma forma de Marketing de relacionamento

que implica em oferecer algo extra ao produto para os clientes que aderem à condição de sócios

(KOTLER; ARMSTRONG, 2004). Já nos programas para Cliente VIP e nos Programas de

Reconhecimento de Clientes, algumas empresas escolhem alguns para receberem uma homenagem

em cerimônia especial (KOTLER; ARMSTRONG, 2004).

Em uma época de mudanças imprevisíveis no mercado em geral e, em especial, nas redes

hoteleiras, cujas escolhas crescem para os clientes, o Marketing de relacionamento, conforme

Brambilla (2009), consiste na atenção para as estratégias relacionais, tendo em vista a manutenção

dos relacionamentos da organização com seus clientes, tendo como objetivo os resultados

continuados, ou seja, promover negócios vindouros. A partir disso, a rede hoteleira precisa

disseminar esses conhecimentos por toda a extensão e planejar, criar novas estratégias, inovar e

atuar em sintonia com um mercado que é cada vez mais dinâmico e competitivo. O Marketing de

relacionamento pode ser interpretado como um investimento feito pela empresa em seus clientes,

visando atingir a satisfação e a felicidade destes e, por consequência, prosperidade e lucros altos

para a organização, em um relacionamento de longo prazo (MCKENNA 1996).

A discussão proposta por O’ Malley e Tynan (2005), na qual essas autoras, de forma bem

resumida e sintética, propõem que as raízes disciplinares do Marketing de relacionamento estejam

embasadas em seis pilares.

Page 39: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

39

v

Figura 2: As raízes do Marketing de relacionamento.

Fonte: O’ Malley e Tynan (2005, p. 28)

Nos últimos anos, de acordo com Peppers & Rogers (2011), foram criadas novas

tecnologias e aplicativos informatizados para as empresas gerenciarem suas relações com os

clientes. Essas novas tecnologias abrangem todo o processo de relações com a clientela e casa

vez mais as empresas hoteleiras estão aprendendo a personalizar em massa seus produtos e

serviços, de forma a oferecê-los com exclusividade para clientes-chave, em respostas às suas

interações e necessidades especificas. (MCKENNA, 2004).

Observa-se que as buscas para aprimorar essa relação empresa/cliente são constantes e

diversos estudos contribuem para o entendimento. O detalhamento das pesquisas desenvolvidas

sobre o Marketing de relacionamento na hotelaria pode ser visto no Quadro 7 a seguir:

Quadro 7: Detalhamento das pesquisas desenvolvidas do Marketing de relacionamento na

hotelaria.

Autor/Ano/

Local

Revista Titulo Objetivo Metodologi

a

Resultados

Delen,

Nevbahar

Handan;

Hailin Qu;

Slevitch, Lisa,

(2009)

Journal

of Travel

&

Tourism

Research

.

Hotel

Managers'

Perceptions

Towards

Relationship

Marketing: A

Case Study

Of Antalya,

Turkey.

Analisar o

uso atual do

Marketing

de

relacioname

nto entre os

profissionai

s de hotéis e

suas

potenciais

aplicações

no contexto

pesquisa

descritiva

transversal

foi utilizado

para realizar

o estudo

Os resultados

indicam que há

uma lacuna entre a

percepção da

importância e

desempenho de

Marketing de

relacionamento

com gerentes de

hotéis. Os

resultados também

mostram que os

a teoria da dependência

de recursos

a teoria da troca social

a teoria institucional

a teoria microeconômica relações contratuais Paradigma

Relacional

paradigma da economia

política

Page 40: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

40

Autor/Ano/

Local

Revista Titulo Objetivo Metodologi

a

Resultados

da indústria

de

hospedagem

da Turquia,

gestores mais

jovens com

diplomas de ensino

superior estão mais

conscientes e mais

defensores de

métodos de

Marketing de

relacionamento.

Puciato, Daniel

Goranczewski,

Bolesław,

(2011)

Studies

In

Physical

Culture

&

Tourism

Application

Of

Relationship

Marketing

Tools By

Hotel

Companies

Determinar

a

importância

de cliente

Marketing

de

relacioname

nto em

empresas

hoteleiras

de hoje.

A pesquisa

empírica foi

realizada de

janeiro a

junho de

2010 em

seis

selecionado

s

aleatoriame

nte hotéis

na província

de Opole,

na Polónia.

A partir de

cada hotel,

quatro

membros da

equipe,

ocupando

cargos

equivalentes

, foram

escolhidos

para

participar

da pesquisa

(o total de

24

participante

Em todas as

empresas

pesquisadas, os

entrevistados

declararam que seu

hotel faz uso do

conceito de

Marketing de

relacionamento,

através da

construção de

títulos de longo

prazo com seus

clientes-chave. Na

maioria dos casos,

os contatos da

empresa hotel com

seus clientes

ocorrem de forma

semi-anual. As

ferramentas de

Marketing de

relacionamento

mais importantes

indicados pelos

entrevistados

foram: criação e

utilização de bases

de dados de

clientes, utilizando

Page 41: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

41

Autor/Ano/

Local

Revista Titulo Objetivo Metodologi

a

Resultados

s). Um

método de

pesquisa de

diagnóstico

foi utilizado

com um

questionário

contendo 25

perguntas.

regimes especiais

de fidelidade,

adotando um

procedimento de

tratamento de

reclamações e

queixas, analisando

o valor do cliente e

avaliar a satisfação

do cliente.

Hashem, N.

Tareq

(2012)

Economi

cs,

Manage

ment &

Financial

Markets.

The Impact

Of Customer

Relationship

Marketing

On

Costumers'

Image For

Jordanian

Five Star

Hotels.

Investigar o

impacto do

Marketing

de

relacioname

nto com

clientes

(CRM)

sobre a

imagem dos

clientes por

jordanianos

hotéis cinco

estrelas.

Foi

utilizada a

aplicação de

um

questionário

auto-

administrad

o que foi

distribuído

para uma

amostra de

conveniênci

a no valor

de 500

clientes:

366

questionário

s foram

coletados,

12

questionário

s foram

desconsider

ados.

Portanto

354 foram

utilizados

para análise

estatística

adequada;

que é 70,8%

do total da

Os estudos

indicaram que a

existência de

atitudes positivas

em relação ao

CRM usados em

hotéis cinco

estrelas na

Jordânia. Há um

impacto da

utilização de CRM

na Imagem dos

hotéis cinco

estrelas e dos

clientes.

Page 42: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

42

Autor/Ano/

Local

Revista Titulo Objetivo Metodologi

a

Resultados

amostra.

Genç, Emine

Erdoğan, Evrim

(2013).

Journal

Of

Economi

cs &

Administ

rative

Sciences

/ Afyon

Kocatepe

Üniversit

esi

Iktisadi

Ve Idari

Bilimler

Fakültesi

Dergisi.

Otel

İşletmelerind

e İlişkisel

Pazarlama

Uygulamalari

: Zonguldak,

Karabük Ve

Bartin

İllerinde Bir

Araştirma

Abordar

principalme

nte o

Marketing

de

relacioname

nto no

âmbito das

gerências de

hotéis.

Aplicação

de

questionário

aos

administrad

ores de 83

hotéis de

gestão

operacional

em

Zonguldak,

Karabuk e

Barton.

De acordo com o

resultado do

presente estudo as

propriedades

descritivas das

gerências de hotéis

em Zonguldak,

Karabuk e Bartin

são atividades

similares. O

Marketing de

relacionamento nas

gerências de hotéis

são restritas

principalmente a

comunicação face a

face, o uso de

banco de dados e

endereço web.

Narteh, Bedman

Agbemabiese,

George Cudjoe

Kodua, Prince

Braimah,

Mahama

(2013).

Journal

of

Hospitali

ty

Marketin

g &

Manage

ment.

Relationship

Marketing

and Customer

Loyalty:

Evidence

From the

Ghanaian

Luxury Hotel

Industry

relatar o

impacto do

Marketing

de

relacioname

nto na

lealdade do

cliente na

indústria

hoteleira de

luxo e

primeira

classe.

Um

questionário

derivado da

revisão da

literatura foi

concluída

por 300

clientes de

hotéis de

luxo e

primeira

classe em

Gana. A

estatística

descritiva,

análise

fatorial

exploratória

e de

regressão

múltipla

foram

usados para

As descobertas

sugerem que todas

as seis práticas de

relacionamento de

marketing têm um

efeito significativo

e positivo sobre a

lealdade do cliente

na indústria

hoteleira em Gana.

Além de ampliar o

conhecimento

sobre as práticas de

Marketing de

relacionamento em

um domínio sem

muito trabalho

empírico, o estudo

também fornece

aos gerentes de

hotéis com formas

práticas de

implementação de

Page 43: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

43

Autor/Ano/

Local

Revista Titulo Objetivo Metodologi

a

Resultados

testar o

impacto das

seis práticas

de

Marketing

de

relacioname

nto.

estratégias de

relacionamento de

marketing para

alcançar a lealdade

do cliente em

Gana.

Fonte: Elaborado pelo autor

Foram encontrados cinco artigos na base EBSCO, que apresentam uma relação sobre o

Marketing de relacionamento na hotelaria. Dependendo da forma de interação entre a rede

hoteleira e o cliente, devem ser adotadas diferentes estratégias e ações de marketing, baseadas nas

características e mudanças no ambiente mercadológico, no qual a rede pertence. Segundo Peppers

& Rogers (2011), com o desenvolvimento do mercado consumidor ligado ao crescimento das

empresas e à proliferação de produtos, o oferecimento apenas de qualidade deixou de ser

suficiente. Dessa forma, o Marketing de relacionamento tornou-se uma das maneiras de resgatar a

antiga forma de se relacionar com os clientes.

Tal ambiente deverá ser, permanentemente, monitorado através de sistemas de informação

e avaliação, para possibilitar o estabelecimento de cenários futuros compatíveis às possíveis

tendências, como forma de assegurar sua competitividade no mercado. À medida que as redes

hoteleiras se aprimoram e investem esforços na tentativa de conquistar a fidelidade e ampliar a

quantidade de clientes, novas relações com parceiros e clientes estão sendo implantadas,

transformando o relacionamento no principal bem da empresa (RICHARDS & JONES, 2008;

LING-YEE, 2011).

A contribuição sobre a ação dos gestores e a utilização do Marketing de relacionamento na

hotelaria foi dada por Puciato & Goranczewski (2011), no seu artigo intitulado “Aplicação das

Ferramentas de Marketing de relacionamento nas empresas hoteleiras”, onde mostram que nos

seis hotéis pesquisados na Polônia, todos declararam fazerem uso do conceito de Marketing de

relacionamento através da construção de títulos de longo prazo com seus clientes-chave. As

ferramentas de Marketing de relacionamento mais importantes indicadas pelos entrevistados

foram a criação e utilização de bases de dados de clientes, utilizando regimes especiais de

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44

fidelidade, adotando um procedimento de tratamento de reclamações e queixas, analisando o valor

do cliente e avaliando a satisfação do mesmo.

De acordo com o resultado do estudo de Genç & Erdoğan (2013), as propriedades

descritivas das gerências de hotéis em Zonguldak, Karabuk e Bartin são atividades similares.

Observou-se que a prática do Marketing de relacionamento pelas gerências de hotéis é restrita à

comunicação face a face, ao uso de banco de dados e endereço na web. Esse ponto foi também

identificado no estudo de Delen; Hailin Qu; Slevitch (2009), em que os resultados indicam que há

uma lacuna entre a percepção da importância e o desempenho de Marketing de relacionamento

com gerentes de hotéis. Os resultados também mostraram que os gestores mais jovens, com

diplomas de ensino superior, estão mais conscientes e mais defensores de métodos de Marketing de

relacionamento.

Contudo, levando em consideração as seis práticas de Marketing de relacionamento:

competência, compromisso, manejo de conflitos, confiança, comunicação e vínculos, Narteh et al

(2013) chegaram a descoberta de que todas apresentam um efeito significativo e positivo sobre a

fidelidade do cliente na indústria hoteleira em Gana. Além de ampliar o conhecimento sobre as

práticas de Marketing de relacionamento em um domínio sem muito trabalho empírico, o estudo

também fornece aos gerentes de hotéis formas práticas de implementação de estratégias de

Marketing de relacionamento para alcançar a lealdade do cliente.

2.4 CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT (CRM)

2.4.1 Conceito

As definições de CRM variam de acordo com a origem e o objetivo da literatura sobre o

tema. Alguns autores qualificam o CRM como conceito, outros como estratégia e outros ainda

como tecnologia. Nos dias atuais, já se aceita que CRM é composto por tudo isso, não significando

apenas uma parte da tecnologia. A revisão da literatura, segundo Sábio (2011), permite afirmar que

não existe um consenso para o significado do termo CRM. No Quadro 8 abaixo, pode-se observar a

definição de alguns autores sobre o CRM:

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45

Quadro 08: Definição de Customer Relationship Management – CRM

FONTE DEFINIÇÃO

Payne (2006, p.22)

O CRM está preocupado com a criação, o desenvolvimento e a

intensificação do relacionamento individualizado com o cliente.

Chen e Ching (2004)

O CRM é, frequentemente, focado como um Sistema de Informação

que ajuda no processo de retenção do cliente ou uma metodologia que

emprega Tecnologia de Informação (TI).

Gartner (2001)

Define CRM como sendo uma estratégia de negócio orientada para o

cliente, para o satisfazer e simultaneamente otimizar o lucro da

empresa.

Navarro (2002)

CRM é uma estratégia de negócio centrada no acto de antecipar,

conhecer e satisfazer as necessidades e desejos presentes e previsíveis

dos clientes.

Oliveira (2002)

CRM compreende o redesenho da organização, mudando o foco do

produto, para o cliente. Em termos práticos, significa formar pessoas,

processos, organização e tecnologia.

Chen e Popovich

(2003)

Definem CRM como sendo um modelo de negócio empresarial,

centrada no cliente, que se constitui num esforço continuo e que

obriga a um redesenho dos processos de negócio, a partir da

perspectiva do cliente. Apesar do contributo da TI, os pilares do

CRM são o marketing relacional, rentabilidade do cliente, ciclo de

valor do cliente, retenção e satisfação, criadas através da gestão dos

processos de negócio.

Reichheld e Shefter

(2002)

O CRM é “uma ferramenta que permite alinhar processos de negócio

e estratégias com clientes, permitindo o desenvolvimento da

fidelização dos clientes e o aumento dos lucros ao longo do tempo”.

Bull (2003)

CRM é um conceito abrangente e complexo, organizado em torno dos

processos do negócio e integração de tecnologias de informação, que

permite à empresa focar a atenção nos seus clientes.

Fonte: Sábio, (2011, p. 7)

Na sequência destas definições de CRM, essa ferramenta requer uma visão de longo prazo

para que uma empresa possa usufruir dos seus resultados.

Page 46: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

46

2.4.2 CRM como Estratégia

Os primeiros registros sobre Estratégia surgiram nas organizações militares, sendo a

palavra strategos de origem grega, que significa “arte do general”. Na área da Administração de

empresas, a palavra é lembrada pela ideia de competição. Para Porter & Miller (1985, p. 21),

estratégia é a busca de uma posição competitiva favorável em uma indústria, arena fundamental

onde ocorre a concorrência, sendo que a escolha desta estratégia competitiva está baseada no nível

de atratividade e nos determinantes da posição competitiva, dentro desta indústria.

Uma das definições de Estratégia, segundo Mintzberg e Quinn, (2001, p.20),

É o padrão ou plano que integra as principais metas, políticas e sequências de ações

de uma organização em um todo coerente. Uma estratégia bem formulada ajuda a

ordenar e alocar os recursos de uma organização para uma postura singular e viável,

com base em suas competências internas e relativas, mudanças nos ambientes

antecipadas e providências contingentes realizadas por oponentes inteligentes.

Para Anjos (2004) a estratégia está correlacionada à definição do conjunto de produtos e

serviços versus segmentos de mercados proposto pela organização em dado momento. Pelo fato da

palavra ser utilizada de diversas maneiras, Mintzberg e Quinn (2001, p.26), não tendo a definição

de estratégia como um conceito acabado, adotaram cinco conceitos sobre a palavra, a saber: a)

Estratégia como plano – significa que existe um caminho a ser conscientemente seguido. Estes

planos podem ser estabelecidos de forma explicita em documentos formais ou não, podendo ser

gerais ou específicos e as estratégias são deliberadas. b) Estratégia com pretexto – significa uma

manobra intencional para iludir o competidor. Entende-se como estratégia do tipo deliberada. c)

Estratégia como padrão – ocorre independente de ter sido esperada ou não. Essa estratégia possui

um comportamento emergente. d) Estratégia como posição – esse tipo provoca a interação entre a

empresa e o ambiente. e) Estratégia como Perspectiva – esse tipo está arraigado ao entendimento de

mundo. Esta maneira de ver o mundo está no interior da organização.

O CRM Estratégico define a orientação da estratégia de negócio CRM para empresa ao

encontrar um foco principal de negócio, seja no produto ou no atendimento ao cliente. O CRM

Estratégico está no principal ponto que visa o atendimento e relacionamento ao cliente, buscando

obter ao máximo o entendimento e antecipação de suas necessidades.

Segundo Brown, (2001, p.11):

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O CRM – Customer Relationship Management permite que uma empresa aborde todos os

tipos de clientes que ela atendeu ou atende em momentos diferentes de seu ciclo de vida,

que escolha o programa de marketing que melhor se enquadre com o ponto de vista de um

cliente em relação à empresa e sua vontade de comprar os serviços e produtos oferecidos.

O autor completa dizendo que quatro principais estratégias de programas de CRM

“permitem que a companhia reconquiste os clientes que a abandonaram ou que estão planejando

abandonar, criar mais fidelidade entre os clientes já existentes, vender mais ou fazer a venda

cruzada de serviços para esses clientes e explorar a possibilidade de novos clientes”. Corroborando

com esse pensamento Campbell (2003) acredita que o valor estratégico do CRM reside no processo

de criação das competências necessárias para conhecer o cliente.

Na verdade, isso implica na identificação de quatro grandes grupos de objetivos em relação

aos clientes, abaixo relacionados no Quadro 09:

Quadro 09 – Estratégias e Consequências do programa de CRM

Estratégia Consequências

Reconquistar ou Recuperar

Processo de convencer um cliente a ficar com a

organização; requer maior sensibilidade; deve

ser ágil e seletiva; deve-se procurar identificar

características do início do processo de

desligamento.

Busca de Clientes em Potencial Busca por novos clientes; principais elementos

de busca: segmentação, seletividade e fonte.

Busca de Fidelização Apoiada em três dispositivos: segmentação com

base no valor, nas necessidades do cliente e

previsão de desistência.

Cross-Selling / Up-Selling Implica em identificar ofertas complementares e

necessidades do cliente; aumento de

lucratividade do cliente. Fonte: adaptado de Brown, (2001, p. 23)

2.4.3 O CRM como ferramenta de TI (Tecnologia da informação)

A Tecnologia da Informação – TI, desempenhou papel importante na segunda revolução

industrial em que facilitou a implantação do processo automatizado de coleta de dados,

armazenamento e a comunicação de grandes informações e sendo possível a redução de custos

operacionais, possibilitando maior produtividade e competitividade organizacional. As TIS

podem contribuir, segundo Porter & Millar (1985), para a cadeia de valor dos produtos e dos

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serviços, seja para melhorar a sua posição de custo, seja para a diferenciação do produto. É o que

vem ocorrendo com as aplicações de TI que viabilizam mecanismos da chamada economia

globalizada, em especial os chamados e-commerce e e-business, passando de uma orientação

tradicional de suporte administrativo para um papel estratégico dentro da organização

(PORTER, 2001; DRUCKER, 2000; EVANS & WURSTER, 1999; FRONTINI, 1999).

Na modalidade de colocar no mercado turístico as novidades que possam definir a

melhor estratégia de negócio, a sociedade moderna considera a TI como sendo a melhor. Para

atender uma diversidade de públicos, segundo (MIRANDA 2003, P. 200), a informação é a

matéria-prima de todas as áreas de conhecimento que atinge a maioria em suas práticas diárias e

linguagem pertinente.

A integração da TI ao contexto, especificamente dos sistemas direcionados à gestão de

relacionamentos com clientes, como é o caso do CRM, pode contribuir para uma maior

adaptação das organizações a ambientes em constantes mudanças, respondendo rapidamente aos

desafios que emergem do mercado, e para aprimorar sua habilidade de gerenciar os

relacionamentos com os clientes em um nível elevado de intimidade e entendimento (CROSBY;

JOHNSON, 2000). O uso correto da tecnologia para Bretzke (2000) é apresentada como

fundamental à obtenção da habilidade do gerenciamento de informações, mediante softwares

especializados, os quais proporcionam melhores condições para atividades de marketing por

intermédio de CRM.

Através da TI, Lopes (2001) acrescenta que o CRM é uma estratégia utilizada para

conquistar um diferencial competitivo, ao se relacionar com os clientes, envolvendo processos e

decisões administrativas. A TI pode proporcionar ganhos de escala, incrementos na curva de

experiência, redução de custos operacionais e melhor segmentação quanto aos perfis de clientes,

o que Gordon (2001) denomina Curva de Conhecimento do Cliente, que tem como objetivo

central sua retenção e fidelização. Contudo, a aparente sofisticação das possibilidades

advindas do gerenciamento de bancos de dados contemplada pelo CRM tem levado as

organizações a se concentrarem em táticas de curto prazo, negligenciando o relacionamento com

os clientes, como uma competência de diferenciação para a empresa (MILAN, 2004, p.2). Como

afirma Bretzke (2000), a tecnologia de CRM, como mera ferramenta, sem a definição e o

planejamento do modelo de relacionamento e sem o redesenho dos processos de atendimento ao

cliente, será apenas um projeto de informatização de call center, como função de apoio, sem

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implementar o conceito de cliente-interativo, com respostas em tempo real.

O CRM que significa Customer Relationship Management, é um sistema oriundo do

Enterprise Resource Planning – ERP que, no início da década de 90, revolucionou os conceitos

de gestão empresarial com a otimização dos processos internos e a redução em até 50% dos

custos finais. A partir disso, desenvolveu-se a já existente comunicação business to business

entre as empresas, através do conhecido Electronic Data Interchange - EDI.

Segundo Goldenberg (2000, p. 27),

O novo desafio é trazer para o relacionamento com o cliente este know-how e, ainda,

encaixá-lo no atual paradigma do processo logístico, sendo uma das respostas ao antigo

marketing de transação, um aprimoramento do Marketing de relacionamento com o

cliente. O CRM não é apenas uma aplicação de tecnologia para Marketing, vendas ou

serviços, mas uma ferramenta que ao ser implementada e orientada para o cliente,

aliando-se a tecnologia integrada às estratégias de processos, maximiza os

relacionamentos, abrangendo toda a organização, resultando, possivelmente, num

diferencial para a empresa.

Essas ferramentas compreendem sistemas informatizados e, fundamentalmente, uma

mudança de atitude corporativa com o objetivo de fidelizar o cliente e ajudar as companhias a

criarem e a manterem um relacionamento duradouro com os mesmos, armazenando e inter-

relacionando informações sobre essas atividades de forma inteligente.

Na simples tradução para o português, a sigla CRM significa: gerência de relacionamento

com clientes. No final do século XIX e início do século XX, a produção e comercialização dos

produtos eram feitas de forma individual. Cada produtor/comerciante conhecia o seu cliente, ou

seja, sabia do que ele gostava, do que precisava no seu cotidiano e o que gostaria de ter. Assim, o

cliente era o foco do negócio da organização.

Com a produção e comercialização em massa de produtos a partir de meados do século XX,

esse relacionamento direto entre produtor/comerciante e o cliente deixou de existir, porque, na

produção em massa, não importava o que um ou outro cliente queria ou precisava. A Gestão

organizacional com foco no mercado foi apresentada por Zenone (2007, p.16);

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Figura 3. Gestão Organizacional com foco no mercado

Dados Informação Conhecimento

CRM ERP SCM CRM Fonte: Zenone (2007, p. 16).

A relação entre eles passou a ser distante e sem identidade. O cliente tinha que aceitar o que

o mercado oferecia, quebrando assim o relacionamento direto e individualizado entre as partes.

O produto tornou-se, então, o foco da organização. Foi a partir do final do século XX e início do

século XXI que as organizações voltaram a ter foco nos clientes e não mais nos produtos.

Os objetivos segundo Renner (2000. p. 684), de um modelo centrado no cliente são

determinados para aumentar a receita, promover a fidelidade do cliente, reduzir o custo de vendas e

dos serviços e ainda melhorar os processos organizacionais, otimizando o relacionamento e a

compreensão das necessidades e dos valores dos clientes. Com essa mudança de foco trouxe a

necessidade de utilização de TI para auxiliar na identificação dos clientes, visto que o volume de

clientes e o de dados referentes a eles são gigantescos, se comparados ao período citado.

Segundo Swift (2001, p. 28),

Gerência de relacionamento com o cliente é uma abordagem empresarial destinada a

entender e influenciar o comportamento dos clientes, por meios de comunicações

significativas para melhorar as compras, a retenção, a fidelização, a lealdade e a

lucratividade deles.

Nota-se também que o contato frequente e consistente é fundamental para a troca do

conhecimento entre cliente e empresa. E somente com uma postura sincera e coerente pode-se criar

um vínculo emocional com os consumidores, formando assim uma grande base de clientes fieis e

leais à marca. A definição abaixo expressa a importância de se criar o foco no cliente nas

organizações, e que somente com uma administração eficiente do relacionamento com o cliente

pode-se obter alguma vantagem no mercado:

A real vantagem competitiva de uma empresa consiste em ter informação sobre seus

M

E

R

C

A

D

O

M

E

R

C

A

D

O

Processo de

Relacionamento

com o Mercado

(PRM)

Processo de

Atendimento ao

Mercado

(PAM)

Processo de

Pós-Venda

(PPV)

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clientes que a concorrência não tem e ser capaz de transformar rapidamente esse

conhecimento em ação. Ganha quem consegue estabelecer relacionamentos dominantes

em seu mercado (PEPPERS, 2003, p.21).

O CRM pode contribuir para melhor adaptação das organizações a ambientes em constantes

mudanças, para Crosby; Johnson (2000), respondendo rapidamente aos desafios que emergem do

mercado, ao aprimorar sua habilidade de gerenciar e os relacionamentos com os clientes, em um

nível mais elevado de intimidade. Tanto as empresas de manufaturas, quanto as de serviços, estão

preocupadas com a fidelização dos clientes, ou seja, com a manutenção das relações com os

clientes, combinando a entrega de bens, com serviços facilitadores ou vice-versa (CASSALHO,

2006). Por este motivo, as empresas estão procurando a proximidade com seus clientes, com o

intuito de responder rapidamente a seus anseios, expectativas e a satisfação das suas necessidades,

conquistando, desta forma, vantagem competitiva para a organização.

Para Lobo (2002, p.19),

Se uma organização estiver procurando afinar todos os pontos de contato com a marca,

integrando pessoas, processos e tecnologia do ponto de vista do cliente, resultando em

valor de longo prazo para a marca, para a lealdade do cliente e rentabilidade, então se pode

ter certeza de que ela está entendendo o que significa CRM.

O principal motivo para conhecer profundamente o cliente, de acordo com Albrecht e

Bradford (1992), e tornar o serviço a força motriz da empresa é criar diante dos concorrentes um

fator de diferenciação. Essa diferenciação não se concentra numa mera redução de preços, mas sim,

na forma como os serviços são ofertados e também na maneira que a empresa se relaciona com os

seus clientes. Independentemente do canal utilizado para fidelização do cliente, segundo Gulati e

Garino (2000) o CRM, deve oferecer simplicidade, personalização e conveniência, servindo para

complementar as trocas relacionais existentes entre as partes.

Em particular, de acordo com Kassanoff (2000), os clientes podem se beneficiar da crença

de que estarão economizando tempo e dinheiro, bem como terem a certeza que receberão a mais

completa informação através de um tratamento especial, independentemente do canal ou método

utilizado para contato com a empresa, seja por meio da internet, call centers, representantes ou

revendedores. Em resumo, os clientes devem receber o mesmo e consistente serviço de uma forma

mais eficiente e eficaz (CREIGHTON, 2000).

O CRM pode concretizar possíveis melhorias através da experiência dos clientes a cada

contato com a empresa, pois, através destes contatos, a empresa pode aprimorar seus processos

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organizacionais e atender as necessidades dos seus clientes (GUMMESSON, 2005) e, ainda,

conquistar vantagem competitiva por meio da tomada de decisões estratégicas, resultante de um

maior conhecimento do mercado, da infra-estrutura da indústria, dos fornecedores e dos

concorrentes (BRETZKE, 2000).

2.4.4 Os Tipos de CRM – (Customer Relationship Management)

O Customer Relationship Management é uma abordagem que coloca o cliente no centro dos

processos do negócio, sendo projetado para identificar e antecipar as necessidades dos clientes

atuais e potenciais, de forma a procurar supri-las da melhor forma. Sendo constituído por um

conjunto de procedimentos/processos organizados e integrados num modelo de gestão de negócios

destaca-se em três tipos:

A parte operacional, que visa aos canais de relacionamento, mais precisamente à criação de

canais de vendas. Tem como objetivo capacitar as equipes a documentar todas as interações

com o cliente no sistema de CRM, independentemente de qual seja a informação.

A parte analítica, como o nome já diz, é a análise dos dados e informações, de forma que os

dados gerem um conhecimento voltado para criar negócios, a parte de inteligência do

processo. Tem como objetivo identificar as necessidades dos clientes através do

acompanhamento de seus hábitos e com base nas informações documentadas pelas equipes e

canais de vendas.

Por último, a parte colaborativa, na qual o foco é a obtenção de valor para o cliente,

fundamentada em conhecimento e interação com o mesmo. Tem como objetivo aumentar a

interação com o cliente, à medida que o conhecemos cada vez melhor.

O foco nos relacionamentos, segundo Anton (1996), a satisfação dos clientes como ponto

central para a estratégia organizacional e a filosofia de gerenciamento requer mudança na cultura

corporativa e, talvez, nova postura gerencial. A implementação de novas tecnologias, como o

CRM, dentro das empresas, requer alterações na cultura organizacional (AL-MASHARI; ZAIRI,

2000).

Para atingir tais benefícios, Davis e Joyner (2000) lembram que a empresa deve estar

preparada para um engajamento e interação proativos com o cliente. Isso envolve muita

colaboração em toda a organização e a tecnologia é vital para tal fim. Nessa tarefa, ocorrerão

muitas quebras de paradigmas, alterações e redesenho nos processos de negócio atuais que, embora

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enraizados na organização, vão precisar de revisões para contemplar o novo cenário e acomodar

grandes quantidades de informações novas. É preciso ter consciência também de que todas as áreas

que se relacionam de alguma forma com o cliente precisam estar aptas a gerar informações, e não

só a equipe de vendas. Tentativas com equipes técnicas, administrativas e mesmo entre os

executivos precisam ser documentadas, pois são fundamentais para a geração de informações

históricas, analíticas e estratégicas.

A corrida para implantar este sistema está apoiada em uma única razão: o anseio do

empresariado em fechar, harmonicamente, o ciclo do processo logístico de suas empresas, ou seja,

olhar mais profunda e detalhadamente a abordagem do pré-venda e do pós-venda, antes de definir

as estratégias de marketing, de investimentos e das posições pretendidas dentro do mercado.

2.4.5 O CRM e o aspecto cultural da organização

Muitos dos programas de CRM consideram um dos fatores mais importantes para o

relacionamento: as pessoas. Uma empresa que não tenha a cultura do foco no consumidor

estabelecida entre sua equipe interna, mesmo que esteja apoiada por ferramentas de gerenciamento

de clientes, fatalmente estará fadada ao fracasso no médio ou longo prazo. Organizações voltadas

para o cliente precisam passar por uma mudança fundamental das crenças e valores, isto é, uma

transformação significativa na cultura organizacional, segundo Whiteley (1996).

Diante desse conceito, pode-se afirmar que o Fator-Chave de Sucesso-FCS é envolver cada

funcionário da companhia na compreensão e na vivência das novas crenças e valores. Desta forma,

sem pessoas capacitadas para o relacionamento e entendimento dos clientes, todos os processos e

estratégias traçadas podem ser comprometidos. Como se estudou anteriormente, com a

globalização e o consequente aumento da base de clientes, por mais que uma organização a

segmente, sempre dependerá dos pontos de contatos (atendimento humano) para realizar a

personalização, entendimento da necessidade de cada cliente, identificação de valores, ou seja,

para a criação de um relacionamento sólido.

As mudanças na cultura decorrem das alterações na postura dos agentes organizacionais,

especialmente lideranças. Referente aos aspectos da liderança e da cultura em projetos de CRM,

Nogueira, Mazzon e Terra (2004), dizem ser o principal tópico a capacitação para ação dos

envolvidos, ou seja, o poder fornecido aos atuantes no processo de negociação entre cliente e

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empresa.

Algumas empresas que utilizam o CRM como programa de fidelização são apresentadas no

Quadro 10:

Quadro 10: Empresas Nacionais e Internacionais que utilizam CRM.

EMPRESA

SEDE

ANO DE

IMPLANTAÇÃO

RAMO

COMERCIAL

TIPO DE

FIDELIZAÇÃO

NESTLÉ SÃO PAULO Alimentos e

Bebidas

CRM

CETELEM

SÃO PAULO

2006

Empresa de

Crédito

BI –

Comunicação

personalizada

GE CAPITAL 1996 Tecnologia ERP

NEW

YORKTIMES

ESTADOS

UNIDOS

1990 Jornal Escrito CRM

SQUARE D BRASIL 1993 Equipamento

Elétrico

CRM

VALE DO RIO

DOCE

RIO JANEIRO 2001 Mineração CRM

ACCOR

HOTEIS

2001 HOTÉIS CRM

DIREC TV 2002 Operadora de

TV

CRM

BANDEIRANTE

QUÍMICA

SÃO

PAULO

2003 Produtos

Químicos

CRM

ITAÚ 2003 Financeira CRM

CLARO 2005 Tele

Comunicação

CRM

PIRELLI

PNEUS

2007 Pneus CRM

RAMSONS MANAUS 2009 Informática,

Móveis

CRM

FUJIFILM

BRASIL

RIO JANEIRO 2011 Imagem E

Informação

CRM

ELOg SÃO PAULO 2012 Transporte CRM

UNIMED GOIÂNIA 2012 Plano de Saúde ERP/CRM

PERDIGÃO SÃO PAULO 2002 Alimentos CRM

REDE PROTEL RIO DE

JANEIRO

Hotelaria CRM

GRAND FLÓRIDA Operadora de CRM

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EMPRESA

SEDE

ANO DE

IMPLANTAÇÃO

RAMO

COMERCIAL

TIPO DE

FIDELIZAÇÃO

EXPEDITIONS Turismo

DALLAS

MORNING

NEWS

TEXAS

1996 Jornal impresso CRM

BMC

SOFTWARE

HOUSTON 1998 Gerenciamento

de serviços e

negócios

CRM

RIO SUL BRASIL 1999 Companhia

aérea

CRM

GOL 2003 Linhas aéreas CRM

LEADER

MAGAZINE

RIO DE

JANEIRO

2003 Loja virtual CRM

COPEL

PARANÁ 2002 Setor de

Energia Elétrica

CRM

GRUPO ALGAR BRASIL 2002 Serviços em TI CRM

BRASIL

TELECOM

BRASIL 2001 Telefonia CRM

BOTICÁRIO BRASIL 1999 Cosméticos CRM

GRUPO

INBRACELL

BRASIL 2008 Bateria

Automotiva

ERP

VOLVO DO

BRASIL

BRASIL 2001 Montadora de

Caminhões

ERP

CENIBRA MINAS

GERAIS

2008 Operações

Florestais

ERP

AREZZO RIO GRANDE

DO SUL

Setor

Calçadista

ERP

ABICALÇADOS PORTO

ALEGRE

Setor

Calçadista

CRM

COMPANNHIA

BRASILEIRA

DE

CARTUCHOS

RIO GRANDE

DO SUL

Cartucho -

Munição

CRM

REDE

MABU

PARANÁ Hotéis CRM

Fonte: Elaborado pelo autor tendo por base (BITTENCOURT, 2001; RIGBYM; REICHHELD; SCHEFTER,

2002;VICIOUS, 2004; ÂNGELO, 2006; FRICK, 2008; REVISTA CLIENTE S.A, 2008; RUGILO, 2009;

ALGAR TECNOLOGIA, 2010; COLA DA WEB, 2012; NEVES, 2012; UNIMED, 2012; RENNER, 2013;

SANTOS, 2013; NETO, 2014; SOUZA, 2014).

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2.4.6 Fidelização do cliente

Com a prática da globalização do mercado, as empresas cada vez mais estão sentindo a

necessidade de redobrar a atenção para com os clientes, que por sua vez, estão cada vez mais

exigentes. A cada momento, surgem novas tecnologias assim como surgem também, novos tipos

de produtos e serviços. Nesse sentido, estabelecer estratégias na prestação de serviços que

assegurem a fidelização e a lealdade dos clientes, na área do turismo, se faz cada vez mais urgentes.

Vive-se uma época em que os consumidores exigem cada vez mais produtos e serviços

individualizados e as empresas disputam cada vez mais novos clientes, agregando valores para

conquistar e fidelizar clientes antigos. Dessa maneira, programas que visam atingir

simultaneamente estes dois pontos acabam criando estrategicamente vantagens competitivas. É

como explica Vavra (1992), a abertura do mercado fortalece a concorrência, as empresas devem ter

uma leitura de seus clientes para mantê-los fiéis. Essas empresas expressaram uma nova disposição

em modificar seu produto ou serviço de modo a atender às necessidades dos clientes, procurando

estabelecer uma parceria empresa-cliente, onde o cliente pode interagir ajudando a empresa a

lançar novos produtos e serviços.

Para muitas empresas o conceito de cliente pode ser facilmente entendido, mas essa tarefa

não se apresenta tão fácil e é a apresentada por Moura (1997, p.57), dizendo “que os clientes são

todos aqueles que adquirem e fazem uso dos produtos das empresas”. Através deste conceito se

entende que todos os consumidores de produtos e serviços oferecidos por qualquer empresa são

definidos como clientes. Acredita-se que, num mercado onde o cliente tem outras opções, uma boa

relação pessoal é uma maneira de manter a fidelidade do cliente. Disso, as empresas percebem a

importância de buscar reter seus clientes atuais, face à concorrência cada vez mais acirrada, o que

transforma em desafio a responsabilidade de retê-los. Para Raphel (1999), esta fidelização é

classificada em cinco estágios, uma escala de lealdade, onde os clientes são incentivados a atingir o

estágio seguinte até que comece a divulgar a empresa (QUADRO 11).

Quadro 11: Os estágios da fidelização e suas características:

CLIENTES CARACTERÍSTICAS

Potencial

É aquele que pode conhecer seu negócio, mas nunca comprou nada de

você. É necessário saber como atrair esse cliente a efetivar uma

compra. Não quer dizer que o cliente está sempre em busca de

variedade de produtos e preço. Ele deve ser cativado de maneira

inteligente.

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CLIENTES CARACTERÍSTICAS

Pesquisado

É aquele que vai testar seu estabelecimento. A primeira impressão

será decisiva para sua elevação ao estágio de cliente eventual. É

necessário convencê-lo de que o valor agregado de seus produtos é

mais relevante que o preço. Por meio de pesquisa realizada,

constatou-se que a maioria dos clientes buscam confiança, não preço.

O importante é saber como conquistar essa confiança desde o

primeiro momento e torná-lo um divulgador de seu negócio.

Eventual

É aquele que compra de você por algum motivo – bons sentimentos,

boa sensação, solução de problemas. Porém, se um cliente compra

simplesmente porque encontrou um bom preço, se a relação com esse

cliente não foi valorizada, você poderá perdê-lo amanhã para um

concorrente que apresente preço menor. É necessário saber o que o

cliente precisa e, para isso, é preciso ouvi-lo. Satisfazendo

suas

necessidades, você não só efetua uma venda, mas também conquista

um cliente, que poderá tornar-se assíduo.

Assíduo

O cliente torna-se assíduo quando ele se sente importante. Para tal, é

necessário uma dedicação ao cliente e saber surpreendê-lo. Dessa

forma, tais clientes devem ser recompensados e tratados de maneira

especial, sendo recompensados de forma diferente.

Divulgador

É aquele cliente satisfeito que recomenda seu produto ou serviço a

outras pessoas, sendo capaz de testemunhar sobre o tratamento

recebido. Porém, ao atingir esse nível, o cliente divulgador não deve

ser esquecido. Mais do que nunca, deve ser bem tratado e

recompensado, criando-se talvez programas de fidelidade e

relacionamento constantes para que todo o trabalho não seja perdido. Fonte: Adaptado pelo autor de (McKENNA, 1999, p. 51)

A fidelização de clientes permite um fluxo de caixa contínuo no futuro, com:

[...] um aumento da fidelidade do cliente em 5% pode aumentar os lucros de um negócio

em 100%, visto que clientes satisfeitos compram os produtos de uma empresa mais

frequentemente e em maior quantidade. De modo geral, clientes satisfeitos são menos

sensíveis a preços e são propensos a gastar mais com produtos provados e testados.

(REICHELD e SASSER, 1990, p.66)

Portanto, objetivando tornar viável essa visão, faz-se necessário o reconhecimento de que o

valor do cliente é maior do que o valor de sua compra, o que dá a certeza do seu retorno a longo

prazo, sendo a fidelização uma condição de grande relevância.

2.4.7 Estratégias utilizadas na fidelização de cliente: Investigações

As estratégias utilizadas na fidelização do cliente é uma preocupação que permeia os

empresários de todos os ramos. É o que se verifica, conforme pesquisa cientifica realizada na base

de dados EBSCO, num corte temporal de dez anos, ou seja, no período de 2004 a 2014. Nota-se que

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58

os artigos, cujo tema aborda a fidelização do cliente, passaram a ser explorados e implementados

nas empresas desde há muito tempo e que o Marketing de relacionamento também se apresenta

crescente, tendo em vista a descoberta de novas ferramentas que auxiliam na atração e na sua

retenção.

Alguns autores realizaram estudos relacionados às estratégias utilizadas na fidelização do

cliente, como foco principal no estudo proposto deste trabalho ou com outros modelos de

ferramentas utilizadas na fidelização do mesmo, conforme o Quadro 12 abaixo. Observa-se que

algumas empresas colocaram em prática a ferramenta CRM dando destaque aos resultados

alcançados.

Quadro 12: Relação de autores que estudaram a estratégia utilizada na fidelização de cliente. TEMA AUTORES

Fidelização:

23 Artigos

STONE, et al (2005); HELGESEN (2006); EISINGERICH, ANDREAS

B. e SIMON J (2006); YUPING (2007); ANDRES (2007); ALHABEEB

(2207); YEW-WING e STEVEN (2008); LINA (2009); BARBARA e

TOMAZ (2009); YEN-CHUN, YUNG-CHENG e SHULING (2009);

JORGE e TRUJILLO (2009); SHING, HUEY-DER e YANG (2010);

KIM (2011); GREEN, FARAZMAND e ERIKA (2011); CASTANEDA

(2011); CHAGAS E SERGIO (2011); JESUS, ANGEL e IGNÁCIO

(2012); HEINER, DAVID, BLUT E CHRISTOF (2012); JOUNGHAE e

MIN SUN KIM (2013); KIM HYE-YOUNG, JI YOUNG, JUANJUAN e

KIM (2013); VINITA (2013); RAI e HUMAR (2013).

Marketing de

relacionamento:

18 Artigos

CHIH-HON e CHIA-YU (2005); PAYNE e FROW (2006); YINGZI XU,

ROBERT e BEATRICE (2006); YUXIN CHEN (2007); HAJER (2008);

KUNAL (2008); THELMA , ALMEIDA E FLORÊNCIO (2008);

ASNAN, TEDDY e TENGKU E (2009); LINA (2009); NELSON,

NARESH K e CHAN KOK WAH (2009); RAKSHIT e EYOB (2010);

SMITH (2011); GREEN, FARAZMAND e ERIKA (2012); SANG M,

DONHEE e CHANG-YUIL (2012); MAJA, IRENE e ALEJANDRO

(2013); BEDMAN, GEORGE e MAHAMA (2013); FLORIN (2013);

TOYESE (2014).

Tecnologia da

Informação: 6 Artigos

CHRISTOPHER e LESLEY (2005); MITHAS, SUNIL et al (2006); YU

CHAO, GIN-YUAN e YUNG-CHING HO (2009); EDWARD (2010);

DELAROSA e SUSILO (2013); MOHAMMED E XIAOMING (2013).

Hotelaria: 6 Artigos

JANET, BRENDA e DAVID (2006); BILLY (2007); YONG-KI LEE

(2008); HUGH, BILL e CARMEL (2010); ZHANG e MAO (2012);

MARINA (2013).

Fonte: Elaborado pelo autor

Alguns dos artigos, acima relacionados, apresentam uma interligação entre o Marketing

de relacionamento e a fidelização do cliente (CHIH-HON; CHIA-YU, 2005), uns com foco nos

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59

hipermercados varejista em Taiwan, buscando explorar a imagem da loja e a fidelização do cliente,

varejo de vestuário por Kim Hye-Young et al (2013); e outros com o objetivo de estabelecer uma

maior clareza no caminho do fluxo de relacionamento na indústria de seguro de vida

(SRIVASTAVA e RAI 2013) e a fidelização de clientes em empresas de saúde (LEE; LEE;

KANG, 2012).

Outros autores, entre eles Payne e Frow (2006), buscam, na pesquisa, examinar o CRM a

partir da perspectiva de formulação e implementação da estratégia de Marketing. Entende-se que

muitas empresas têm buscado ferramentas capazes de auxiliar o processo que integra a TI aos

sistemas direcionados à gestão de relacionamentos com os clientes. É o caso do CRM que pode

contribuir nessa parceria, segundo Jounghae e Min Sun Kim (2013), analisando o efeito do ajuste

entre cada etapa do processo de CRM e uso da Internet na fidelização do cliente.

Diante do cenário cada vez mais competitivo, as empresas tem se desdobrado em identificar

mecanismos que favoreçam as estratégias criadas, tentando estreitar o relacionamento entre as

empresas e seus clientes, proposto por Wetsch (2005), ao investigar o impacto potencial que o

envolvimento do cliente com o CRM pode ter sobre a fidelização do cliente e, até que ponto, o

desenvolvimento de fidelização do cliente é um fator na criação da estratégia de CRM. Foi o que

apresentou no seu artigo, Fitzgibbon; White (2005), utilizando como objeto de pesquisa indústrias

de computadores e software. Outro ramo abordado foi o de telecomunicações da Estónia, por

Kuusik (2007), da Etiopia, por Negi e Ketema (2010), na Nigéria, por Agbaje (2014) e numa

perspectiva asiática, por Ndubisi e Malhotra (2009), na qual buscam examinar, empiricamente, o

impacto do Marketing de relacionamento sobre a qualidade das relações empresa-cliente e a

fidelização de clientes. Os autores Marreiro e Marques (2011) buscaram contribuir com sua

pesquisa tentando analisar a relação causal entre a Qualidade dos serviços Turísticos, a satisfação

com os atributos e de forma Global, a fidelização de cliente e a imagem de destinos Turísticos que

se apresentam em grande expansão.

De modo geral, tendo como objetivo auxiliar na tomada de decisão (M; L 2009), através de

seu artigo procuram fornecer algumas explicações sobre os fatores que tornam a qualidade do

serviço preditores da opinião geral e de fidelização de cliente, tendo como objeto de estudo um

restaurante. Dessa maneira, as empresas precisam ir além, realizar os desejos, vender sensações e

experiências, não apenas qualidades funcionais, pois ao adquirir um serviço, o cliente compra seu

bem estar e busca soluções para suas necessidades. Explorar a relação entre o Marketing

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60

experiencial, qualidade de serviço, satisfação e fidelização de clientes foi o que pesquisou Shing,

Hury-Der e Yang (2010) em vários shoppings localizados em Taiwan. Contudo, resta saber como

os profissionais de Marketing podem aplicar de seus artifícios baseados nas experiências e

sensações para conseguir bons resultados e fidelizando seus clientes.

A fidelização de cliente é mais lucrativa do que a utilização de altos níveis de esforço do

marketing para recolocar clientes no lugar daqueles que não ficaram. As empresas que exercem

Marketing de relacionamento investem em programas formais, não apenas para atrair novos

clientes, mas para manter e melhorar o relacionamento com os existentes, porque sabem que essa

parceria pode determinar que uma empresa orientada para o cliente se utilize de sistemas de

informação para uma boa lucratividade (HELGESEN, 2006; KU, 2010).

Observa-se que muitas estratégias criadas para atuarem em curto prazo no mercado,

apresentam resultados favoráveis. Contudo, Liu (2007) em seu artigo busca examinar o impacto de

um programa de fidelização em longo prazo e a lealdade exclusiva para a empresa, não deixando de

considerar a influência de vários fatores que incidem sobre a fidelização do cliente, segundo

(KUUSIK, 2007). Para Yuxin Chen e Jinhong (2007) e Alhabeeb (2007) é importante analisar as

implicações competitivas de fidelização de cliente em mercados tradicionais. No mercado atual,

podem-se encontrar inúmeras linhas e marcas de produtos. Toda essa variedade visa atender e

satisfazer os clientes em diversos nichos e que através do Marketing de relacionamento, dentro do

processo de formação e desenvolvimento dos segmentos de clientes que estão focados na marca,

segundo Radu (2013), as empresas têm buscado conhecer profundamente seus clientes, focando

suas ações. Uma revisão dessa abordagem foi realizada por Stone et al (2004), avaliando os

regimes de fidelização de clientes de varejo.

A estratégia de fidelização de clientes não pode estar apoiada somente em programas de

fidelização. Percebe-se que as estratégias desses programas vêm mudando já há algumas décadas,

de maneira sistêmica, quando se incluem os fatores de medição da fidelização de cliente mediante

as estratégias criadas pelas empresas. É o que apresenta no seu estudo Zorgati (2008), com a

proposta de estudar a importância das ações de fidelização de cliente no mercado em geral, seguido

do entendimento de Jesús, Angel e Ignácio (2012) em analisar os fatores que influenciam no

comportamento, na eficácia dos programas de fidelização, na percepção estratégica de Marketing

(produto, preço, praça e promoção), no valor do cliente (qualidade, sacrifício) e na qualidade do

relacionamento de fidelização do cliente. (MEI-LIEN et al 2012).

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61

A procura de ofertar qualidade nos serviços ou produtos, na perspectiva de fidelização de

cliente, faz ampliar o pensamento atual, apresentando um modelo que analisa a importância

relativa da educação do cliente na condução da fidelização do mesmo, defendido Eisingerich e Bell

(2006). Com o propósito de discutir o uso de programas de fidelização de cliente e a percepção

gerada por eles, Rocha et al (2008) realizaram um estudo obtido através de uma pesquisa empírica

no mercado agrícola.

Dentro desse contexto o foco agora é outro. Estudar um modelo conceitual que incorpora as

relações entre orientações para o serviço, qualidade do serviço e fidelização do cliente, segundo

Kim (2011), não está mais baseado apenas na quantidade de produtos ou serviços comercializados,

mas sim, na retenção e fidelização de cliente. Não basta atrair clientes, se não existir uma

preocupação da empresa em mantê-los fiéis. A simples atração de clientes gera uma rotatividade

que envolve gasto de recursos (tempo, energia e financeiro). Demonstrar como as fases da

fidelidade de cliente, com base na estrutura do consumidor, podem ajudar às organizações,

proposta de Pileliené (2009), onde o segmento de mercado possibilita o desenvolvimento de novos

programas de Marketing.

O relacionamento de uma empresa com seus clientes podem ocorrer de várias maneiras, de

acordo com o grau de comprometimento com a fidelização. Assim, segundo Yingzi Xu,

Goedegebuure e Van Der Heijden (2006), juntos propõem um modelo de mediação que liga ao

cliente, o valor percebido de serviços para sua fidelização à empresa. Ainda sobre relacionamento,

os autores Mei-Lien Li et al (2011) discutem no seu artigo a comparação dos clientes em três tipos

de lojas de varejo, em relação à sua percepção da estratégia de Marketing, o valor do cliente e

qualidade do relacionamento na fidelização de clientes. A valorização dos clientes de uma empresa

resulta em um conhecimento detalhado da sua vida, isto é, as suas vontades, os seus desejos e

necessidades, assim como o que ele representa atualmente e o que pode representar no futuro,

permitindo conhecer de forma adequada quais os mais rentáveis e os que apresentam mais

potencial para aplicação dos seus recursos, de maneira mais adequado a cada um dos seus clientes,

através da definição de objetivos e estratégias apropriadas.

Dessa maneira, quanto mais a empresa estiver comprometida e empenhada na valorização

dos relacionamentos e na percepção dos clientes, em relação aos valores percebidos dos serviços

oferecidos, segundo Gaurav (2008), maior compreensão terá sobre o impacto do Marketing de

relacionamento na fidelização dos mesmos.

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62

Outra relação encontrada nos artigos, acima relacionados do Quadro 12, refere-se à

fidelização de cliente com a Tecnologia de Informação, onde Mithas et al (2006) propõem

desenvolver um modelo teórico para melhor compreender o efeito do elemento da Web site com a

fidelização de cliente. O impacto da tecnologia de informação (TI) no desempenho dos negócios

tem sido bastante discutido durante as últimas décadas, tendo Cater & Cater (2009) como proposta

em seu estudo, a fidelização de cliente em serviços profissionais de business-to-business de

mercados. Torna-se, pois, um desafio construir a fidelidade do cliente no ambiente de varejo

eletrônico, segundo Rafiq, Fulford & Lu (2013), e no contexto loja on-line da Indonésia (DIPTA e

NUGROHO, 2013).

Num período de grande mudança tecnológica que passa o mundo, muitas decisões

continuam sendo tomadas com base em paradigmas ultrapassados, comprometendo a fidelidade do

cliente à empresa. É o que defendem Yew-Wing e Bellman (2008), quando demonstram a utilidade

do modelo de fidelização de clientes European Customer Satisfaction Index- ECSI no mercado de

B2B, com orientação relacional de curto-versus-longo prazo com resultados mais eficazes. Hoje,

os clientes podem experimentar o poder da escolha em produtos e serviços, cobrando das empresas

a vantagem de poder oferecer o que elas necessitam.

Já mencionam Atuahene-Gima e Murray (2004), que os gerentes devem encorajar os

membros de projetos para o cultivo de relacionamentos com pessoas externas da organização, para

obter novos insights, e expandir as perspectivas do desenvolvimento das estratégias de marketing.

Entende-se, que os sistemas de informações não são somente utilizados pelo gestor maior da

empresa, mas podem ser de elevada importância para os gerentes setoriais, dando suporte nas

tomadas de decisões em todos os departamentos da empresa, como o marketing analisando a

concorrência, a qualidade do serviço prestado e no desenvolvimento de produto ou serviços. É essa

relação saudável dentro e fora da empresa, principalmente na rede hoteleira, que se busca manter

uma competitividade duradoura.

Foi neste aspecto que contribuíram Yu Chao, Gin-Yuan e Yung-Ching Ho (2009),

realizando uma pesquisa onde buscaram analisar as relações entre qualidade de serviço, satisfação

do cliente, a confiança do cliente e e-lealdade em e-banco em Taiwan e em bancos comerciais da

Índia. (KAURA, 2013).

Da totalidade dos artigos relacionados no Quadro 10, conforme dados coletados na base

EBSCO, seis deles foram elaborados no contexto hoteleiro, sendo três deles de origem americana

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63

(SIM, JANET; MAK, BRENDA; JONES, DAVID (2006), MYONGJEE YOO BAI BILLY (2007)

& ZHANG, MAO, 2012), um artigo da Coréia do Sul (YONG-KI LEE WOO-KYU AHN

KYOUNGSIK KIM, 2008) e um artigo da Austrália (WILKINS, MERRILEES, & HERINGTON,

2010).

Observa-se que existem poucos trabalhos desenvolvidos na área explorando as redes

hoteleiras. Observa-se no Quadro 13, a estrutura textual dos seis trabalhos mencionados no quadro

anterior, projetando-se uma ideia do que já foi estudado e discutido nesse contexto.

Quadro 13: Detalhamento das pesquisas desenvolvidas nas redes hoteleiras que utilizam algum

tipo de ferramenta na fidelização de clientes.

Autor/Ano/Local Revista Titulo Objetivo Metodologia Resultados

Sim, Janet; Mak,

Brenda; Jones,

David (2006)

Journal Of

Quality

Assurance

In

Hospitality

& Tourism.

A Model Of

Customer

Satisfaction

And

Retention

For Hotels

Avaliar os

antecedentes

e

consequênci

as da

satisfação e

Fidelização

de clientes

na indústria

hoteleira.

Aplicação de

questionários

entre os

clientes de

hotéis de 3 e

5 estrelas em

São

Francisco,

utilizando a

escala Likert

de 6 pontos.

Foi

encontrado

forte

relação

entre a

satisfação

do cliente

(hospitalida

de e

Ambiente)

com a

retenção de

cliente.

Fator que

possibilita

que o hotel

possa

sustentar-se

por um

longo

período de

tempo.

Myongjee Yoo

Bai, Billy (2007)

Journal Of

Quality

Assurance

In

Hospitality

Value

Creation:

The Impact

Of Strategic

Alliance On

Examinar o

efeito da

aliança

estratégica

na

Foi aplicado

600

questionários

com os

clientes de

Os

resultados

empíricos

deste estudo

fornecem

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64

Autor/Ano/Local Revista Titulo Objetivo Metodologia Resultados

& Tourism Customer

Loyalty

fidelidade

do cliente na

indústria

hoteleira.

uma grande

rede de hotéis

em Las

Vegas entre

os dias 06 de

Outubro a 31

de dezembro

de 2005.

Utilizaram a

escala Likert

com 5

pontos.

resultados

valiosos

para criação

estratégica

de

programas

de aliança e

fidelização

de clientes

nos hotéis.

Os

resultados

suportaram

todas as seis

hipóteses

que foram

desenvolvid

as neste

estudo e,

portanto,

Pode-se

concluir que

existe uma

relação

positiva

entre

alianças

estratégicas

e fidelidade

do cliente.

Yong-Ki Lee

Woo-Kyu Ahn

Kyoungsik Kim

(2008)

Internationa

l Journal Of

Hospitality

& Tourism

Administrat

ion

A Study On

The

Moderating

Role Of

Alternative

Attractivene

ss In The

Relationshi

p Between

Investigar O

Papel

Moderador

De

Atratividade

Alternativa

Na

Associação

Entre

Aplicação de

315

questionário

em seis

restaurantes

de hotéis

cinco estrelas

em Busan

(Coréia do

Os

resultados

mostram

que

a confiança,

o

tratamento

especial e

os

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65

Autor/Ano/Local Revista Titulo Objetivo Metodologia Resultados

Relational

Benefits

And

Customer

Loyalty.

Benefícios

Relacionais

E De

Fidelização

De Clientes

Em

Restaurantes

De Hotéis

Em Coréia

Do Sul.

Sul) com um

total de 250

respondentes.

Utilizou-se a

escala Likert

com 5

pontos.

benefícios

estão

significativa

mente

associados

com a

fidelização

de cliente.

Wilkins, Hugh

Merrilees, Bill

Herington, Carmel

(2010)

Journal Of

Hospitality

Marketing

&

Managemen

t

The

Determinant

s Of

Loyalty In

Hotels

Fornecer

uma

avaliação da

relação entre

a qualidade

do serviço,

valor

percebido, a

satisfação e

fidelização

dos clientes

no hotel.

Pesquisa

qualitativa

com

abordagem

mista. No

total foram

664

questionários

válidos

aplicados

com os

clientes de

oito hotéis

del luxo em

Queensland

(Austrália).

Esta

pesquisa

forneceu

uma nova

avaliação

das ligações

entre

serviços

qualidade,

satisfação

do cliente e

lealdade

comportame

ntal. Em

particular, o

impacto da

confiança

na marca e

atitude da

marca,

adicionado

ao modelo,

fornece

novas

a

compreensã

o das

interações

entre as

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66

Autor/Ano/Local Revista Titulo Objetivo Metodologia Resultados

construções

dentro de

um serviço

contexto do

setor.

Zhang, Jian Jane

Mao, Zhenxing

(2012)

Journal Of

Hospitality

Marketing

&

Managemen

t

Image Of

All Hotel

Scales On

Travel

Blogs: Its

Impact On

Customer

Loyalty

Identificar o

que de

imagem

gera atitudes

e

comportame

ntos de

fidelidade

dos clientes

de hotéis.

Pesquisa

qualitativa

com a

seleção de

seis marcas

de hotéis nos

Estados

Unidos com

grande

quantidade de

avaliações.

Em geral, a

satisfação

global das

marcas de

hotéis é

essencialme

nte derivada

dos

atributos

emocionais

(serviço e

conforto) e

atributos

funcionais

(Condição

hotel e

limpeza)

para a

satisfação

do cliente.

Laškarin, Marina

(2013)

Tourism &

Hospitality

Managemen

t.

Developme

nt Of

Loyalty

Programme

s In The

Hotel

Industry

Olhar para

os princípios

básicos de

programas

de

fidelidade

do cliente na

indústria

hoteleira, os

métodos de

manter

registros

sobre os

hóspedes,

Levantament

o

bibliográfico.

Cabe aos

prestadores

de

hospitalidad

e e turismo

melhorar

suas ofertas

para

saberem

quais são as

expectativas

do cliente e

como

combiná-

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67

Autor/Ano/Local Revista Titulo Objetivo Metodologia Resultados

bem como a

necessidade

da criação,

estruturação

e gestão de

bases de

dados de

hóspedes.

las, ao

mesmo

tempo, ter a

longo prazo

uma

manutenção

da

qualidade

para assim

reter os

consumidor

es de seus

serviços.

Fonte: Elaborado pelo autor

Apenas seis artigos relacionados no Quadro 13 apresentam uma forte relação entre o

Marketing de relacionamento e a fidelização de clientes nas redes hoteleiras. Falando de

estratégias de fidelização, quando um hotel decide aplicar o Marketing de relacionamento,

procura-se construir relações sólidas com seus clientes, baseadas na confiança, receptividade e

qualidade. Formular uma teoria, segundo Furinto, Pawitra e Balqiah (2009), onde os programas

de fidelidade são uma das estratégias de marketing mais populares desenvolvidas por empresas

através de uma ampla gama de indústrias, confirmando a nova fase de competição

mercadológica, cujas transformações ocorrem rapidamente, o padrão de atividades nas

hotelarias estabelecidas no mercado, não são mais sustentáveis. Segundo Laskarin (2013),

olhar para os princípios básicos de programas de fidelização de cliente na indústria hoteleira, os

métodos de manter registros sobre os hóspedes, bem como a necessidade da criação,

estruturação e controle de bases de dados de hóspedes, torna-se um facilitador na gestão

estratégica ou multi-firme, segundo (EVANSCHITZKY et al, 2012).

Avaliar os antecedentes e consequências da fidelização de clientes na rede hoteleira,

segundo Sim, Mak & Jones (2006), têm por finalidade conquistar a credibilidade, mudando o

posicionamento do produto ou serviço e ganhando o reconhecimento para alavancar sua posição

e sua imagem no mercado. Foi o que também propôs Seric, Gil-Saura & Mollá-Descals (2013),

ao estudar detalhadamente a fidelização de clientes, IMC e conceito de TIC, em hotéis de alta

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qualidade da Croácia, a partir dos pontos de vista do hotel e dos hóspedes.

Os autores Wilkins, Merrilees & Herington (2010), no trabalho de pesquisa, sugerem

fornecer uma avaliação da relação entre a qualidade do serviço, valor percebido, satisfação e

fidelização de cliente no hotel, evitando que migrem para a concorrência. Esclarecer a natureza e

a força da relação entre essas duas variáveis, satisfação e fidelização de clientes, segundo

Castañeda (2011), ajuda a empresa a traçar estratégias eficazes na retenção de cliente. Contudo,

por ser um produto intangível, Myongjee Yoo Bai (2007), investiga o efeito da aliança

estratégica na fidelização de cliente contemplando a rede hoteleira e, Narteh et al (2013)

estudam o impacto do Marketing de relacionamento na fidelização de cliente na indústria

hoteleira de luxo e primeira classe de Ghana.

Diante dessas análises, nota-se que atualmente existe uma grande necessidade em gerar

uma relação de confiança duradoura com os consumidores importantes, e a forma de interpretar

e aplicar esses conceitos pode oferecer grande vantagem competitiva para a empresa, tentando,

segundo Zhang e Mao (2012), identificar que imagem gera atitudes e comportamentos de

fidelização dos clientes de hotéis.

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3.0 METODOLOGIA

Consta nesta parte do estudo o delineamento da pesquisa e a tipologia adotada, o

processo de pesquisa, o levantamento das informações, o universo da pesquisa e o detalhamento

dos instrumentos de coleta de dados.

3.1 Delineamento da Pesquisa

Este estudo está embasado numa pesquisa do tipo exploratória-descritiva, que se propõe

a analisar as redes hoteleiras no Brasil, abrangendo aspectos de sua caracterização, estrutura e

desempenho, que vai de encontro à definição de Schluter (2003), que descreve as características

de determinado fenômeno relatando, detalhadamente, a sua configuração e estrutura

determinando parâmetros que qualificam esse tipo de pesquisa. Concepção corroborada por

Aaker, Kumar e Day (2001) e Hair Jr et al. (2005), pois tem como objetivo descrever

principalmente características e funções de mercado.

A pesquisa exploratória procura descobrir novas ideias, aspectos e perspectivas da

realidade, enquanto que a descritiva busca delinear as características de uma população ou área

de interesse de forma sistêmica, objetiva e precisa (SCHLUTER, 2003). Contribuindo com o

conceito de pesquisa exploratória Hair Jr. et al. (2005, p. 84), “[...] objetiva descobrir as

tecnologias que atendam as reais necessidades da empresa ou do consumidor”. Ela viabiliza e

facilita a criação de novos produtos e/ou tecnologias pelas empresas, fazendo assim que

identifique as oportunidades que o mercado oferece. Por sua vez, a pesquisa descritiva procura

medir as características de uma população ou área de interesse de forma sistemática, objetiva e

precisa (HAIR JR. et al. 2005).

A abordagem principal utilizada foi quantitativa com duas questões qualitativas.

Quantitativo porque o estudo utilizou as estratégias de levantamento (survey) para identificar as

redes hoteleiras nacionais e internacionais no Brasil. Hair Jr. (2005) descreve o survey como

sendo um procedimento para coleta de dados primários a partir de indivíduos, no qual os

respondentes sabem claramente que estão sendo coletadas informações sobre seu

comportamento e/ou atitude. Nesta pesquisa, foram aplicados surveys eletrônicas, que são

utilizadas para responder questionários eletrônicos auto administrados (HAIR JR. et al., 2005).

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A abordagem qualitativa é utilizada quando os fenômenos sociais não são solucionados pela

teoria, pois se tratam de problemas de conhecimento profundo, sendo considerados casos

específicos (DENCKER, 1998; SCHLUTER, 2003). Foram consultados todos os sites das redes

hoteleiras identificadas no intuito de atualizar a quantidade e localização dos hotéis como está

relacionado nos Anexos B e C.

3.2 Processo de Pesquisa

A presente pesquisa foi desenvolvida em três etapas. A primeira etapa tratou do

levantamento das informações, que teve como objetivo compreender o estado da arte do objeto de

estudo, através do tema central, com propósito de realizar a contextualização teórica. A principal

base de dados utilizada no levantamento foi EBSCO, definida pelas seguintes palavras-chave:

Strategy, Hotel chain and customer loyalty. A título de esclarecimento, as palavras-chave

relacionadas, traduzidas para o português, significam: estratégia, rede de hotéis e fidelização de

clientes. O recorte temporal foi realizado entre os anos de 2004 a 2014.

A segunda etapa do estudo tratou da caracterização da pesquisa, na qual abrangeu a

definição da população e do instrumento de coleta de dados. A amostra caracterizou-se por não ser

probabilística e intencional no julgamento, ou seja, quando existe a necessidade de selecionar um

grupo específico através de filtragem. Ela é aplicada nos estágios iniciais de estudos exploratórios

(COOPER; SCHINDLER, 2003).

A terceira etapa consistiu na aplicação da pesquisa, interpretação dos dados e nas devidas

considerações finais. Explica Dencker (1998, p. 172), “que essa etapa consiste em expressar o

verdadeiro significado do material nos termos do propósito do estudo”. Ainda nessa etapa, o

pesquisador faz as ligações lógicas e as comparações, enuncia os princípios e faz as generalizações

em relação à finalidade do estudo. A Figura 4 apresenta um resumo das três etapas da pesquisa:

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71

Fonte: Elaborado pelo autor

Figura 4: Etapas do processo de pesquisa

Fonte: Elaborado pelo autor

3.3 Primeira Etapa: Levantamento das informações

O levantamento das informações compreende a primeira etapa da pesquisa a respeito do

assunto através de livros, revistas, jornais e outras bases de dados, para identificar a existência de

pesquisas semelhantes ao tema central, com o propósito de completar o estudo em questão.

As publicações foram selecionadas a partir dos seguintes critérios: a) inclusão de artigos

que abordaram explicitamente em seus conteúdos o tema pesquisado; b) realização de um recorte

temporal para determinar apenas os fatos mais relevantes devido às mudanças constantes do tema

proposto, sendo realizado o levantamento da bibliografia num corte temporal entre 2004 a 2014; c)

as principais revistas online nacionais e internacionais de turismo e hotelaria e revistas de assuntos

da atualidade/mercado foram pesquisadas de 2004 a 2014. As palavras-chaves utilizadas no

levantamento de publicações deste estudo foram buscadas no idioma inglês.

Observa-se, na Figura 4, a identificação da fonte e a quantidade de publicações encontradas

para este estudo. O universo considerado totalizou 678 artigos utilizando as palavras-chaves:

Strategy, Hotel chain and customer loyalty, num recorte temporal de dez anos. Diante da amostra

encontrada, foi realizada uma triagem levando em consideração as palavras-chaves do trabalho.

Assim, estabelecendo uma classificação relacionada às palavras-chaves, chegou-se a quatro

grupos de assuntos pertinentes ao tema central, ou seja, fidelização, Marketing de

Levantamento das

Informações:

EBSCO,

Livros, Periódicos,

Jornais, Websites.

Definição da

Amostra.

Elaboração do

Instrumento de

pesquisa.

Coleta de dados

através da

aplicação do

questionário.

Análise e

Recorte

Temporal:

2004 a 2014.

interpretação dos

dados.

1ª ETAPA 2ª ETAPA 3ª ETAPA

Análise técnica

de dois peritos

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72

relacionamento, tecnologia da informação e hotelaria. Após filtragem resultou em 53 artigos que se

relacionam com o tema hotelaria, conforme Anexo A. Destes 53 artigos, parte foram utilizados

para subsidiar a fundamentação teórica.

Figura 5: Levantamento bibliográfico nas bases de dados de periódicos científicos EBSCO

Fonte: Elaborado pelo autor

Notou-se, conforme relacionado na Figura 5, um número significativo de investigações

realizadas com as palavras “Customer Loyalty” (196) e “Customer Satisfaction e CRM” (209),

comprovando que há uma busca pelos meios mais eficazes de fidelização de clientes, através do

conhecimento de seu perfil e da utilização da tecnologia disponível para ajudar na competitividade.

3.4 Segunda Etapa: Definição da população universo da pesquisa

A segunda etapa corresponde ao universo da pesquisa representada por 81 redes hoteleiras,

segundo a Associação Brasileira de Hotéis (ABIH, 2014; REVISTA HOTÉIS, 2014). Dentre elas,

vinte e quatro (24) redes internacionais estabelecidas no país (Apêndice B) e cinquenta e sete (57)

redes hoteleiras nacionais (Apêndice C). Para que a escolha não ocorresse de forma aleatória, foi

selecionado o hotel matriz de cada rede hoteleira. Nos casos onde não existe um hotel matriz, foi

selecionado o mais antigo. Observa-se nos Quadros a seguir, a divisão das redes hoteleiras por

região brasileira.

Customer Loyalty + Customer Satisfaction + CRM = 405 (23)

Customer Relations = 83 (18)

Structural equation modeling – 92 (0)

Competition = 98 (12)

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Quadro 14: Região Nordeste e as Redes de hotéis objeto de estudo encontradas.

REDES SEDE DA REDE ENDEREÇO ELETRÔNICO

ADABA HOTEIS CEARÁ www.adabahoteis.com.br

DELPHIA HOTEIS CEARÁ www.rededelphia.com.br

HOTÉIS CANARIUS RECIFE www.hotelcanarius.com.br

PONTES HOTEIS & RESORTS RECIFE www.ponteshoteis.com.br

*DORISOL GROUP HOTELS RECIFE www.dorisol.com.br

PORTO BELLO HOTEIS &

RESORT

BAHIA www.portobellohoteis.com.br

SOL EXPRESS BAHIA www.solexpress.com.br

*CLUB MED RESORTS BAHIA www.clubmed.com

*FIESTA HOTEL GROUP BAHIA www.fiestahotelgroup.com

*HOTÉIS VILA GALÉ BAHIA www.vilagale.com.br

*IBEROSTAR BAHIA www.iberostar.com

*PESTANA HOTELS AND

RESORTS

BAHIA www.pestana.com

Fonte: Elaborado pelo autor

Em conformidade com o Quadro 14 acima, é possível perceber que a maioria das redes

hoteleiras do Nordeste está localizada na Bahia, totalizando sete (07), sendo cinco (05) redes

internacionais, três (03) redes hoteleiras no Recife, sendo uma (01) internacional e duas (02) redes

no Ceará.

Quadro 15: Região Sul e as Redes de hotéis objeto de estudo encontradas.

REDES SEDE DA REDE ENDEREÇO ELETRÔNICO

ÁTRIO HOTEIS SANTA CATARINA www.atriohoteis.com.br

LE CANARD HOTEIS SANTA CATARINA www.lecanard.com.br

REDE HOTEL 10 SANTA CATARINA www.hotel10.com.br

BOURBON HOTEIS &

RESORTS

PARANÁ www.bourbon.com.br

BRISTOL HOTEIS &

RESORTS

PARANÁ www.bristolhoteis.com.br

DEVILLE HOTEIS PARANÁ www.deville.com.br

HARBOR HOTEIS PARANÁ www.harborhoteis.com.br

HOTEIS MABU PARANÁ www.hoteismabu.com.br

SAN JUAN HOTEIS PARANÁ www.sanjuanhoteis.com.br

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REDES SEDE DA REDE ENDEREÇO ELETRÔNICO

SLAVIERO HOTEIS PARANÁ www.hotelslaviero.com.br

TROPPICAL HOTELS &

RISORTS

PARANÁ www.tropicalhotel.com.br

EVEREST HOTEIS RIO GRANDE DO SUL www.everest.com.br

GJP HOTEIS & RESORTS RIO GRANDE DO SUL www.gjphoteis.com.br

HOTÉIS SUAREZ RIO GRANDE DO SUL www.hotelsuarez.com.br

INTERCITY HOTEIS

INTELEIGENTES

RIO GRANDE DO SUL www.intercityhotel.com.br

VERSARE HOTEIS RIO GRANDE DO SUL www.redeversare.com.br

MASTER HOTEIS RIO GRANDE DO SUL www.masterhoteis.com.br

PLAZA HOTEIS RIO GRANDE DO SUL www.plazahoteis.com.br

Fonte: Elaborado pelo autor

Pode-se observar no Quadro 15, as redes hoteleiras localizadas na região Sul do Brasil,

totalizam 18(dezoito) redes, sendo que três (03) estão situadas em Santa Catarina, oito (08) com

maior concentração no Paraná e sete (07) localizadas no Rio Grande do Sul.

Quadro 16: Região Sudeste e as Redes de hotéis objeto de estudo encontradas.

REDES SEDE DA REDE ENDEREÇO ELETRÔNICO

ALLIA HOTELS ESPIRITO SANTO www.alliahotels.com.br

ARCO HOTEL SÃO PAULO www.arcohotel.com.br

ASTRON HOTÉIS SÃO PAULO www.astron.com.br

*ACCOR HOTELS SÃO PAULO www.accorhotels.com.br

ATLANTICA HOTELS

INTERNACIONAL

SÃO PAULO www.atlanticahotels.com.br

BEST WESTERN HOTÉIS SÃO PAULO www.bestwestern.com

BHG HOTEIS & RESORTS SÃO PAULO www.bhg.net

BLUE TREE HOTELS SÃO PAULO www.bluetree.com.br

CARLTON PLAZA HOTEIS SÃO PAULO www.carltonhoteis.com.br

*CARLSON HOTEL SÃO PAULO www.carlson.com

Rede Internacional.

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75

REDES SEDE DA REDE ENDEREÇO ELETRÔNICO

CHOICE HOTELS SÃO PAULO www.choicehotels.com

ESTANPLAZA HOTEIS SÃO PAULO www.estanplaza.com.br

*GOLDEN TULIP SÃO PAULO www.goldentulip.com

GRUPO FELLER SÃO PAULO www.fellerhotelaria.com.br

*GRUPO POSADAS

HOTELS

SÃO PAULO www.posadas.com

* HILTON HOTELS &

RESORTS

SÃO PAULO www.hilton.com

HYATT SÃO PAULO www.hyatt.com

HOTEIS TRANSAMERICA SÃO PAULO www.transamerica.com.br

HOTEIS VILA RICA SÃO PAULO www.hotelvilarica.com.br

HOTELARIA BRASIL SÃO PAULO www.hotelariabrasil.com.br

*INTERCONTINENTAL

HOTELS GROUP

SÃO PAULO www.brazil.ichotelsgroup.com

*MARRIOTT HOTÉIS SÃO PAULO www.marriott.com.br

MATSUBARA HOTEIS SÃO PAULO www.matsubarahotel.com.br

*MELIA HOTELS

INTERNATIONAL

SÃO PAULO www.melia.com

*ORIENT-EXPRESS SÃO PAULO www.orient-express.com

PLAZA INN HOTEIS SÃO PAULO www.plazainn.com.br

*RAMADA HOTELS SÃO PAULO www.ramada.com

ROYAL PALM SÃO PAULO www.royalpalm.com.br

*SERHS HOTELS SÃO PAULO www.serhshotels.com

*TIVOLI HOTELS &

RESORTS

SÃO PAULO www.tivolihotels.com

TRANSAMERICA FLATS SÃO PAULO www.transamericaflats.com.br

TRAVEL INN HOTEIS SÃO PAULO www.travelinn.com.br

VITORIA HOTEIS SÃO PAULO www.vitoriahoteis.com.br

HOTEIS ARCO MINAS GERAIS www.hoteisarco.com.br

NACIONAL INN HOTEIS MINAS GERAIS www.nacional-inn.com.br

HOTEIS PANORAMA MINAS GERAIS www.hoteispanorama.com.br

Rede Internacional.

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REDES SEDE DA REDE ENDEREÇO ELETRÔNICO

TAUA HOTELS &

CONVENTION

MINAS GERAIS www.taua.com.br

*SUMMIT HOTELS &

RESORTS

MINAS GERAIS www.summithotels.com

VISTA HOTEIS &

RESORTS

MINAS GERAIS www.vistahoteis.com.br

*STARWOOD HOTELS RIO DE JANEIRO www.starwoodhotels.com

HOTEIS OTHON RIO DE JANEIRO www.othon.com.br

LUXOR HOTÉIS RIO DE JANEIRO www.luxorhoteis.com.br

PESTANA HOTELS &

RESORT

RIO DE JANEIRO www.pestana.com

PORTO BAY HOTELS &

RESORTS

RIO DE JANEIRO www.portobay.com.br

PROMENADE HOTEIS RIO DE JANEIRO www.promenade.com.br

PROTEL RIO DE JANEIRO www.redeprotel.com.br

REDE ATLANTICO DE

HOTEIS

RIO DE JANEIRO www.redeatlantico.com.br

WINDSOR HOTEIS RIO DE JANEIRO www.windsorhoteis.com.br

Fonte: Elaborado pelo autor

O número de redes hoteleiras na região Sudeste do Brasil é considerável, tendo o maior

destaque o Estado de São Paulo, com trinta e duas (32) redes, sendo quatorze (14) redes

internacionais. Na segunda colocação em número de redes, vem o Rio de Janeiro com nove (09)

redes, sendo (02) duas internacionais. O Estado de Minas Gerais apresentou seis (06) redes

hoteleiras, com apenas uma internacional e o Estado do Espírito Santo com uma rede hoteleira.

Quadro 17: Região Centro Oeste e as Redes de hotéis objeto de estudo encontradas.

REDES SEDE DA REDE ENDEREÇO ELETRÔNICO

GOLDEN DOLPHIN GOIAS www.goldendolphin.com.br

HOTÉIS BITTAR BRASILIA www.hoteisbittar.com.br

NOBILE HOTÉIS BRASILIA www.nobilehoteis.com.br

Fonte: Elaborado pelo autor

Rede Internacional

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Fonte: Elaborado pelo autor adaptado IBGE (2010)

Na região Centro Oeste do Brasil percebe-se que a maior concentração está em Brasília,

com duas (02) redes e uma (01) localizada em Goiás.

Conforme descrito nos Quadros acima, o universo da pesquisa é de 81 redes hoteleiras

localizadas no Brasil, que estão distribuídos em 11 Estados e no Distrito Federal. De acordo com a

Figura 06, é possível perceber que a maioria das redes hoteleiras está localizada na região Sudeste,

sendo que o Estado de São Paulo possui o maior número de redes (32), seguido pelo Estado do Rio

de Janeiro (09), o Estado de Minas Gerais (06), e por fim, o Estado do Espírito Santo (01).

Figura 06: Localização geográfica das Redes hoteleiras universo da pesquisa.

Fonte: Elaborado pelo autor adaptado de IBGE (2010)

3.5 Instrumento de pesquisa, coleta, análise e interpretação dos dados

3.5.1 Primeira parte: Instrumento de pesquisa

Foi utilizado um questionário com perguntas organizadas de forma lógica, como

SÃO PAULO – 32

PARANÁ - 9

RIO DE JANEIRO – 9

BAHIA – 7

MINAS GERAIS – 6

RIO GRANDE DO SUL – 6

SANTA CATARINA – 3

CEARÁ – 2

PERNAMBUCO – 3

BRASÍLIA - 2

ESPÍRITO SANTO – 1

GOIÁS - 1

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instrumento de coleta de dados e informações. Para elaboração do questionário estruturado,

realizou-se, inicialmente, o levantamento de informações a respeito do tema principal, através de

busca bibliográfica da literatura existente, como livros, revistas, jornais, base de dados EBSCO,

bem como outros estudos na área, objeto de investigação.

Após a elaboração do instrumento de pesquisa, visando o aperfeiçoamento de sua

aplicação, contou-se com a ajuda de dois (02) peritos do setor acadêmico com vasto conhecimento

do tema. O questionário (ANEXO D) foi estruturado com perguntas fechadas e utilizada a escala

quantitativa, do tipo Likert de 05 pontos, com opções de assinalar as respostas correspondentes à

realidade da rede hoteleira. Neste estudo, sua construção variou de 1 a 5, divididas em três

categorias, a saber: quanto ao grau de importância, quanto ao grau de implementação no momento

atual e quanto ao grau de implementação nos próximos cinco anos.

O instrumento foi ordenado em quatro etapas: a primeira correspondente à utilização do

Marketing de relacionamento, a segunda relacionada à aplicação de ferramentas de Tecnologia da

informação, a terceira referente à fidelização do cliente e, por fim, a quarta etapa em relação às

estratégias de gestão da rede hoteleira.

As perguntas foram distribuídas nas quatro etapas correspondentes, referindo-se à

utilização do Marketing de relacionamento, à aplicação de ferramentas de Tecnologia da

informação, à fidelização do cliente e às estratégias de gestão da rede hoteleira, tendo sido

referenciadas e ordenadas para facilitar a realização da análise dos dados (COOPER;

SCHINDLER, 2003). Na primeira parte do instrumento de pesquisa, ou seja, na caracterização das

redes hoteleiras objeto de estudo, foi utilizado à estatística descritiva, através da análise de

frequências para as variáveis qualitativa e média, com desvio padrão para as variáveis quantitativas

contínuas.

O objetivo da análise estatística descritiva foi desenvolver conhecimento suficiente para

descrever um conjunto de dados, fazendo com que os mesmos fossem entendidos. Através dessa

análise foi possível resumir as informações de uma variável quantitativa (COOPER;

SCHINDLER, 2003). A distribuição de frequência é uma técnica que organiza os dados em

categorias e/ou grupos, com o intuito de resumir e visualizar um conjunto de informações, sem

levar em consideração os seus valores individuais. A média é uma medida de localização que é

resultante da soma dos valores observados na distribuição, dividida pelo número de observações,

sendo a medida de localização usada com mais frequência para dados de intervalo e de razão

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(COOPER; SCHINDLER, 2003; BISQUERRA; SARRIERA; MARTÍNEZ, 2004).

3.5.2 Segunda Parte: Coleta de dados

Após definição das redes hoteleiras e a revisão do instrumento de pesquisa deste estudo, foi

realizado o primeiro contato com as oitenta e uma (81) redes hoteleiras (APÊNDICE E), através

dos e-mails disponíveis nos seus websites e links “fale conosco”. Como consta na carta de

apresentação, foram solicitados os contatos dos gerentes gerais, dos gerentes comerciais ou

gerentes de Marketing da matriz hoteleira, conforme sugerido por Heras, Marimon e Casadesús

(2009).

Das solicitações enviadas, apenas quinze (15) delas, num prazo de doze dias, retornaram o

primeiro contato, ou seja, 18,52%.

Figura 07: Informações sobre a coleta de dados: Primeira Etapa

Fonte: Elaborado pelo autor - Primeira Etapa

A partir do resultado da primeira etapa, deu-se o início aos contatos por telefone. Ao final

desta etapa, das sessenta e seis (66) redes que não haviam respondido o e-mail, apenas 11 delas (02

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80

redes internacionais e 09 redes nacionais) não se dispuseram a fornecer o contato dos gerentes das

áreas acima relacionadas, por não estarem autorizadas ou por não desejarem participar da pesquisa.

Das outras cinquenta e cinco (55) redes hoteleiras restantes, somente dez (10) confirmaram

interesse em participar da pesquisa e as demais, ou seja, quarenta e cinco (45) redes não mais

atenderam as ligações e nem responderam aos e-mails, que tentavam explicar a importância da

pesquisa. Pode-se observar, na Figura 8 abaixo, o desenvolvimento da segunda etapa da coleta de

dados.

Figura 8: Informações sobre a coleta de dados: Segunda Etapa

Fonte: Elaborado pelo autor – Segunda Etapa

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Assim, ao final desta etapa, obtiveram-se vinte e cinco (25) questionários respondidos,

sendo cinco (05) de redes internacionais e vinte (20) de redes nacionais, correspondendo a 30,86%

do total da amostra. Esse resultado foi alcançado na sua maioria por meio de ligações telefônicas,

cujas explicações foram dadas aos gestores em relação à importância da pesquisa e o retorno dos

questionários respondidos. O envio do ofício e do questionário eletrônico ocorreu entre os dias 10

de agosto e 21 de setembro de 2015.

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4.0 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS

Este capítulo apresenta inicialmente a caracterização das redes hoteleiras participantes e o

perfil dos entrevistados, em seguida aborda a prática das redes hoteleiras nacionais e internacionais

em relação à utilização do Marketing de relacionamento, às ferramentas de tecnologia de

informação disponíveis, a fidelização de clientes e, por último, verifica as estratégias de gestão.

4.1. Caracterização dos Respondentes

Quanto à caracterização dos respondentes, vinte e cinco (25) gestores das redes hoteleiras,

responsáveis pelas áreas Comerciais ou de Marketing, participaram da pesquisa, sendo que destes,

quinze (15) gestores, ou seja, 60% desse universo, era do gênero masculino e dez (10) outros do

gênero feminino, correspondente a 40%. Pode-se observar no Gráfico 01, a divisão por gênero dos

pesquisados.

Gráfico 1: Gênero dos Respondentes

Fonte: Elaborado pelo autor

A maioria dos gestores que participaram da pesquisa, ou seja, 76%, possuem idade entre 30

e 39 anos, seguido dos gestores com idade entre 21 a 29 anos, que corresponderam a 12% do total.

Os gestores com idade entre 40 a 49 anos representam 8% e, os com idade entre 50 a 59 anos, 4%.

A Tabela 01 apresenta informações quanto à idade dos gestores que participaram da pesquisa.

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83

Tabela 01: Idade dos respondentes

IDADE Nº %

De 21 a 29 anos 3 12%

De 30 a 39 anos 19 76%

De 40 a 49 anos 2 8%

De 50 a 59 anos 1 4%

Fonte: Elaborado pelo autor

Interpretando o nível de educação dos respondentes, observou-se que 84% dos gestores

possuíam pós-graduação em nível de especialização, mestrado ou doutorado. Na sequência, 8%

afirmaram ter ensino superior completo/incompleto e apenas dois gestores respondentes

apresentaram o ensino médio e ensino superior completo, respectivamente. A Tabela 02 apresenta

informações quanto ao nível de educação dos gestores respondentes da pesquisa.

Tabela 02: Nível de Educação dos respondentes

EDUCAÇÃO Nº %

Ensino Médio 1 4%

Ensino Superior Completo Incompleto 2 8%

Ensino Superior Completo 1 4%

Especialização/Mestrado/Doutorado 21 84%

Fonte: Elaborado pelo autor

A maioria dos gestores respondentes, ou seja, 28% tinham formação no curso de

Publicidade e Propaganda, seguido de 24 % com formação em Marketing e 12% no curso de

Administração de empresas. Na sequência, apareceram dois gestores com a formação em Turismo,

correspondendo a 8%, como também dois com formação em Publicidade e Relações públicas. Em

percentuais menores a 4%, apareceram as áreas de Ciência da computação, Direito, Jornalismo,

MBA em Gestão e MBA em Marketing, com um gestor respondente respectivamente. A formação

dos gestores que participaram da pesquisa pode ser vista no Gráfico 2 abaixo:

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Gráfico 02: Formação acadêmica dos gestores respondentes

Fonte: Elaborado pelo autor

Quanto à análise dos cargos ocupados pelos gestores das redes pesquisadas, segundo os

dados obtidos, observou-se que nas redes nacionais seis (06) gestores estão como Coordenadores

de Marketing, correspondendo a 24%, seguidos de quatro (04) gestores como Gerente de

Marketing, totalizando 16%. Os cargos de Gerente Comercial e Gerente de Vendas obtiveram

resultados iguais, sendo três (03) gestores cada um, equivalente a 12% respectivamente. Em

relação aos cargos de Coordenador Comercial, Diretor Comercial, Assessor de Marketing e

Analista de Marketing, todos com apenas um (01) gestor cada, representam 4%. Com relação às

redes internacionais, os resultados obtidos mostram que um (01) gestor, correspondendo a 4%, está

como Diretor Comercial e dois (02) gestores, totalizando 8% cada um, estão como Gerente de

Marketing e Coordenador de Marketing, respectivamente.

A distribuição dos cargos por gestores respondentes pode ser visto no Gráfico 03 a seguir:

8 7 6 5 4 3 2 1 0

7 6

3 2 2

12% 4% 4% 4% 1 1 1

24% 1 1

4% 4% 28% 8% 8%

n. %

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85

Gráfico 03: Cargos que os gestores respondentes ocupam

Fonte: Elaborado pelo autor

No que diz respeito ao tempo de empresa, nota-se que nove (09) gestores,

correspondentes a 45%, pertencem às redes nacionais e estão a menos de cinco anos nas

empresas. A tabela 04 apresenta o resultado desse tempo de empresa, das redes que participaram

da pesquisa.

Tabela 03: Tempo de empresa dos gestores respondentes

Tempo de

empresa

Rede Nacional % Rede Internacional %

Menos de 05 anos 09 45 03 60

De 05 à 10 anos 09 45 02 40

De 11 à 15 anos 02 10 0,0 0,0

Total 20 100 05 100

Fonte: Elaborado pelo autor

Ainda na Tabela 03, outros nove (09) gestores, ainda das redes nacionais, representando

45% da amostra estão nas empresas entre 05 e 10 anos, enquanto que três (03) gestores das redes

internacionais, correspondente a 60%, estão a menos de 05 anos. Com o tempo de empresa entre 11

e 15 anos, identificou-se dois (02) gestores pertencentes às redes nacionais.

4.2 Características das Redes Hoteleiras Objeto de Estudo

No universo pesquisado, correspondente a 81 redes hoteleiras no Brasil, 25 gestores

concordaram em participar da pesquisa, relativo a 30,86% do total. Deste total de respondentes, 05

8 8 7 6 5 4 3 2 1 0

6

3 3

1 4% 32%

1 4% 12% 24% 12%

1 4%

1 4%

1 4%

n. %

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redes hoteleiras correspondem às internacionais, equivalente a 20%, enquanto que 20 redes

nacionais compreendem 80%. O Gráfico 04 apresenta as informações referentes às redes hoteleiras

participantes da pesquisa com suas respectivas estrelas.

Gráfico 04: Relação dos Tipos de Rede hoteleira e sua classificação

Fonte: Elaborado pelo autor

Com referência ao Gráfico 04, 56% das redes hoteleiras pesquisadas, que corresponde a 13

redes hoteleiras nacionais e 1 rede internacional, estão na classificação de 4 estrelas. Outras 03

redes de origem nacional e 03 internacionais, que correspondem a 24% do total de pesquisadas,

estão na classificação de 5 estrelas. E por fim, 20% das redes hoteleiras pesquisadas, que totalizam

4 redes nacionais e 1 rede internacional, estão na classificação de 3 estrelas.

O complemento dos dados obtidos quanto aos números de funcionários e unidades

habitacionais pode ser vista na Tabela 04 a seguir.

14 13

12

10

8

6

Nacional

Internacional 4

4 3 3

2 1 1

0

Hotéis 3 estrelas Hotéis 4 estrelas Hotéis 5 estrelas

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Tabela 04: As características das redes hoteleiras

Tipo de Rede

Estrelas

n. Funcionários

n. Unidades

Habitacionais

Rede 1

Nacional

4

1200

3423

Rede 2 Internacional 3 1500 3500

Rede 3 Internacional 5 1500 3390

Rede 4 Nacional 4 1200 2900

Rede 5 Nacional 4 1400 3000

Rede 6 Nacional 4 480 705

Rede 7 Internacional 5 750 1200

Rede 8 Internacional 4 800 2200

Rede 9 Nacional 5 500 789

Rede 10 Nacional 5 275 346

Rede 11 Nacional 4 370 457

Rede 12 Internacional 5 1000 3000

Rede 13 Nacional 3 380 500

Nacional Rede 14 4 450 650

Nacional Rede 15 3 135 738

Nacional Rede 16 4 42 110

Nacional Rede 17 4 80 160

Nacional Rede 18 4 56 230

Nacional Rede 19 3 350 730

Nacional Rede 20 4 380 720

Nacional Rede 21 3 900 3000

Nacional Rede 22 4 2400 3400

Nacional Rede 23 5 1500 2036

Nacional Rede 24 4 1300 3200

Nacional Rede 25 4 1400 3000

Fonte: Elaborado pelo autor

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Ao analisar a Tabela 04, no que diz respeito ao número de funcionários, as redes hoteleiras

nacionais ficaram entre 42 a 2400 funcionários. Já nas redes internacionais, o número de

funcionários correspondeu a 275 a 1500. As unidades habitacionais das redes nacionais

apresentaram menor quantidade, ou seja, a média ficou entre 110 a 3423 unidades. As redes

internacionais pesquisadas apresentaram um número maior com relação às redes nacionais, ficando

entre 135 a 1500 unidades habitacionais.

4.3 Estratégias das Redes Hoteleiras no Brasil para a fidelização de Clientes.

Esse item visa delinear as estratégias de fidelização, identificar as ferramentas de CRM

utilizadas e, por fim, analisar como a ferramenta de CRM impacta no relacionamento dos clientes,

nas redes hoteleiras do Brasil.

Com o fim de obter resultados mais avançados, as questões foram divididas em quatro

dimensões, de acordo com os temas do questionário. Estas dimensões foram estruturadas com as

médias das questões sobre cada tema, resultando nas dimensões Marketing de relacionamento,

Tecnologia da Informação, Fidelização e Estratégia.

Em relação às questões 4.9 e 5.11 do questionário, elas foram transformadas

quantitativamente, para que, ao invés de trazer diversas variáveis categóricas, optou-se pela

intensidade do uso da Tecnologia da Informação e das estratégias de Fidelização, nas respectivas

redes hoteleiras. Para isso, foi contado o número de itens respondidos, sendo que, quanto mais itens

respondidos nestas questões, maior é a intensidade das variáveis.

No que diz respeito às tecnologias da informação, a Tabela 05 apresenta as redes

hoteleiras pesquisadas que a utilizam.

Tabela 05: Tecnologia da informação utilizada pelas redes pesquisadas

Ferramentas REDES HOTELEIRAS

Nacional % Internacional %

CRM 15 60 05 20

EMAILMKT 20 80 05 20

SEM 17 68 05 20

CHAT 05 20 0,0 0,0

ERP 15 60 0,0 0,0

EDI 07 28 0,0 0,0

Fonte: Elaborado pelo autor

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Os respondentes das redes nacionais utilizam com maior intensidade o e-mail Marketing

(20 redes, 80% dos respondentes), Search Engine Marketing –SEM, (17 redes, 68% dos

respondentes) e do Customer Relationship Management – CRM juntamente com Enterprise

Resource Planning – ERP, (15 redes, que corresponde à 60% dos respondentes, respectivamente).

Com menor intensidade a ferramenta Electronic Data Interchange-EDI, com sete (07 redes,

28%,dos respondentes), a Chat-online perfazendo (05 redes, 20% dos respondentes).

Os respondentes das redes internacionais utilizam 03 (três) ferramentas, o Customer

Relationship Management – CRM, e-mail Marketing e Search Engine Marketing - SEM (05

redes, 20% dos respondentes, respectivamente).

Quanto às estratégias utilizadas na fidelização dos clientes pelas redes hoteleiras, observa-

se o resultado dos respondentes na Tabela 06:

Tabela 06: Estratégias utilizadas na fidelização dos clientes pelas redes hoteleiras

Estratégias REDES

Nacionais % Internacionais %

Descontos 19 76 04 16

cartões de afiliação 10 40 03 12

check-in 09 36 03 12

check-out 11 44 02 08

desconto de cheques 0,0 0,0 0,0 0,0

Website 17 68 04 16

recompensa mediante

solicitação 01 04 01 04

Oportunidades em

ganhar pontos 06 24 03 12

crosshopping 02 08 0,0 0,0

cortesia de acesso 03 12 0,0 0,0

presente de boas-vindas 16 64 04 16

ligação interpessoal com

prestador de serviços 03 12 0,0 0,0

eventos especiais

patrocinado pelo

fornecedor de serviços

03 12 0,0 0,0

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90

pontos de bônus 11 44 03 12

a troca de ponto 09 36 04 16

quarto atribuído 02 08 0,0 0,0

garantia do quarto 03 12 01 04

reserva comodidade 02 08 01 04

Sorteios 0,0 0,0 0,0 0,0

uso de ponto 11 44 04 16

reembolso de falha de

serviço 03 12 0,0 0,0

rastreamento de ponto

de disponibilidade, de

reconhecimento

0,0 0,0 0,0 0,0

Newsletters 19 76 05 20

Fonte: Elaborado pelo autor

Ao analisar a Tabela 06, percebe-se que nas vinte (20) redes nacionais pesquisadas, a

estratégia desconto e a newsletters apresentam um alto grau de utilização, sendo dezenove (19)

redes, que totalizam 95%. As estratégias “check-out”, “uso de pontos” e “ponto de bônus”

aparecem com o mesmo percentual, 55%, que representam onze (11) redes. Os gestores

respondentes confirmam que a estratégia “presente de boas-vindas” é muito utilizada,

representando 80%, que corresponde a dezesseis (16) redes, ratificando também os resultados

obtidos com relação à estratégia “website”, que alcançou o percentual de 85% de utilização,

correspondendo a dezessete (17) redes. A estratégia “cartão de fidelidade” também pontuou de

forma expressiva, alcançando um percentual de 50%, referente a dez (10) redes da amostra.

Em relação as cinco (05) redes internacionais pesquisadas, a estratégia newsletters é

utilizada por todas as redes, ou seja, 100%. Apresentando o mesmo percentual de utilização,

apareceram as estratégias “uso de pontos”, “troca de pontos”, “presente de boas-vindas”, “website”

e “desconto”, representando 80% da amostra, sendo quatro (04) redes. As estratégias que também

se destacaram positivamente foram “cartão de fidelidade”, “oportunidade de ganhar pontos” e

“pontos bônus”, com o percentual de 60%, que representam três (03) redes.

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91

4.4 Estatísticas Descritivas

Com base no estudo realizado, é possível apresentar os resultados da estatística descritiva,

com o objetivo de iniciar a compreensão dos resultados propostos pelo construto. De acordo com

Hair Jr. et al. (2010), “As estatísticas descritivas são usadas para resumir e descrever os dados

obtidos de uma amostra de respondentes”. É possível traçar as estatísticas descritivas referentes ao

presente construto, com base na Tabela 7 a seguir:

Tabela 07: Informações estatísticas descritivas das variáveis encontradas.

N Mínimo Máximo Média

Desvio

Padrão

Marketing de relacionamento –

Importância 25 3,71 5,00 4,5260 0,37296

Marketing de relacionamento – Atual 25 2,86 5,00 3,9936 0,62842

Marketing de relacionamento – Próximos

5 anos 25 3,86 5,00 4,6228 0,35176

Tecnologia da Informação – Importância 25 3,00 5,00 4,4720 0,48194

Tecnologia da Informação – Atual 25 2,38 4,88 3,8620 0,67640

Tecnologia da Informação – Próximos 5

anos 25 3,25 5,00 4,5324 0,52951

Tecnologia da Informação – Intensidade 25 3,00 6,00 3,7600 0,87939

Fidelização – Importância 25 3,00 5,00 4,3800 0,61373

Fidelização – Atual 25 2,30 4,70 3,7480 0,67708

Fidelização – Próximos 5 anos 25 3,70 5,00 4,6640 0,40402

Fidelização – Intensidade 25 4,00 12,00 8,1600 2,32164

Estratégia – Importância 25 3,18 5,00 4,5392 0,42866

Estratégia – Atual 25 2,82 4,82 4,0592 0,57550

Estratégia – Próximos 5 anos 25 4,00 5,00 4,7536 0,30335 Fonte: Elaborado pelo autor

Ao observar a média, descrita por Hair et al (2010) como a média aritmética das respostas,

é possível destacar que as maiores médias entre as dimensões foram das previsões para os

próximos cinco anos, ou seja, a utilização do Marketing de relacionamento (4,62), a Tecnologia da

Informação (4,53), a fidelização do cliente (4,66) e as Estratégias (4,75), sinalizando que os

números encontrados direcionam os gestores para buscarem acompanhar a mudança do mercado,

tendo em vista novas estratégias. A OMT (2008) apontou que o setor do turismo está entre os de

maior crescimento, fato esse, que foi também confirmado pelas pesquisas realizadas pelo WTTC

(2015), na qual o Brasil está em nono lugar entre as economias do turismo mundial.

A percepção dos gestores quanto as variáveis Estratégia e Marketing de relacionamento

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92

tiveram as maiores médias relativas à importância (4,53) e (4,52), respectivamente. O CRM pode

contribuir para as adaptações das redes hoteleiras segundo Crosby; Johnson (2000) e para

assegurar sua posição no mercado, precisam adotar novas estratégias de gerenciamento, bem como

observar os anseios e mudanças no comportamento de seu público-alvo (LUNKES, 2009).

A implementação atual das ferramentas apresentou as menores médias (3,86). Isso pode ser

justificado pelo alto investimento realizado pelas empresas. Destacou-se, ainda, a implementação

de ferramentas de fidelização com menor média de todas (3,74), mostrando que as redes podem ter

dificuldade de implantar estas ferramentas, fato este, já pesquisado por Payne e Frow (2006), a

partir da perspectiva de formulação e implementação da estratégia de Marketing.

O maior desvio padrão está na intensidade do uso das tecnologias da informação (0,87),

corroborando com os números encontrados, pois como a TI geralmente requer investimentos altos,

as maiores redes podem ter mais recursos para empregar, enquanto as menores redes, menos

recursos. Nesse contexto, o impacto da TI no desempenho dos negócios tem sido bastante discutido

nas últimas décadas, segundo afirma Cater & Cater (2009), ao estudar como essa ferramenta pode

contribuir na fidelização do cliente.

Abaixo, na Tabela 8, pode-se analisar o teste de normalidade de Shapiro-Wilk. Caso os

resultados sejam significantes (sig. menor que 0,05), considera-se os dados não aderentes a uma

distribuição normal. É importante saber se os dados aderem-se, porque isto direcionará os testes a

serem feitos, visto que, dados fora da distribuição normal necessitam de testes não-paramétricos.

Tabela 08: A estatística de confiabilidade do construto - Shapiro-Wilk

Shapiro-Wilk

Testes de Normalidade Estatístic

a

Sig.

Marketing de relacionamento – Importância 0,93 0,08

6 Marketing de relacionamento – Atual 0,932 0,09

5 Marketing de relacionamento – Próximos 5 anos 0,89 0,01

1 Tecnologia da Informação – Importância 0,813 0,00

0 Tecnologia da Informação – Atual 0,951 0,26

1 Tecnologia da Informação – Próximos 5 anos 0,826 0,00

1 Fidelização – Importância 0,869 0,00

4 Fidelização – Atual 0,891 0,01

2 Fidelização – Próximos 5 anos 0,799 0,00

0 Estratégia – Importância 0,862 0,00

3 Estratégia – Atual 0,935 0,11

2 Estratégia – Próximos 5 anos 0,797 0,00

0 Fonte: Elaborado pelo autor

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93

Conforme o resultado que a tabela 6 demonstrou, a maioria das variáveis é significante no

teste de Shapiro-wilk (sig. < 0,05). Desta forma, considerou-se que os dados não se aderem à curva

normal. Assim, testes não-paramétricos precisam ser realizados.

Uma vez que os dados não se aderiram à curva normal, utiliza-se o teste de Spearman

para correlações não-paramétricas. O coeficiente da correlação de postos de Spearman, de

maneira geral, é recomendado para avaliar a correlação entre duas variáveis ordinais, porém, em

casos onde alguma das variáveis é representada por dados ordenados, a melhor abordagem

utilizada é a correlação de Spearman. (HAIR JR. et al., 2010). As correlações devem ser

interpretadas de forma que, quanto maior for o número da correlação, mais forte uma variável

impacta na outra. Esse número pode ir de -1 até 1, sendo que -1 significa que quando uma

variável aumenta um ponto, a outra diminui um ponto e 1 significa que quando uma variável

aumenta um ponto a outra também aumenta um ponto. Pode-se ver na Tabela 9 abaixo o

resultado dos dados.

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Tabela 09: Análise de Spearman

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

1 Internacional 1,000

2 n. Estrelas 0,278 1,000

3 n. Funcionários 0,333 0,190 1,000

4 n. Unidades 0,396 0,002 ,899**

1,000

5

Marketing de

relacionamento –

Importância

,469* -0,126 0,187 0,203 1,000

6

Marketing de

relacionamento –

Atual

0,104 -0,042 -,516**

-,534**

0,242 1,000

7

Marketing de

relacionamento –

Próximos 5 anos

-0,049 -0,124 -,518**

-,547**

0,148 ,663**

1,000

8

Tecnologia da

Informação –

Importância

-,488* -0,010 -0,162 -0,158 -,592

** 0,115 -0,062 1,000

9

Tecnologia da

Informação –

Atual

0,154 -0,248 0,124 0,209 ,667**

0,144 0,170 -0,363 1,000

10

Tecnologia da

Informação –

Próximos 5 anos

0,306 0,254 -0,011 -0,071 0,303 ,628**

,475* 0,119 0,191 1,000

11

Tecnologia da

Informação –

Intensidade

-0,164 -0,078 -0,282 -0,213 0,094 0,272 ,443* 0,090 0,285 0,387 1,000

12 Fidelização –

Importância 0,056 ,454

* 0,171 -0,015 -0,006 0,322 -0,127 0,319 -0,217 ,453

* -0,173 1,000

13 Fidelização –

Atual -0,042 -0,288 -0,046 -0,021 ,624

** 0,388 0,134 -0,146 ,759

** 0,185 ,417

* 0,081 1,000

14 Fidelização –

Próximos 5 anos 0,118 0,072 -0,250 -0,350 0,330 ,876

** ,529

** 0,193 0,151 ,761

** 0,260 ,514

** ,418

* 1,000

15 Fidelização –

Intensidade -0,201 0,050 -,459

* -,516

** -0,017 ,666

** ,738

** 0,254 0,053 ,539

** ,623

** 0,160 0,246 ,667

** 1,000

Fonte: Elaborado pelo autor

Legenda: (* ou **, interpreta-se as correlações que forem significantes)

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Na Tabela 9 de correlações, ao ser aplicado o teste de Spearman, observou-se que as redes

hoteleiras internacionais dão maior importância para o Marketing de relacionamento, ou seja,

(,469*). Quanto mais as redes estiverem comprometidas e sempre investindo na valorização dos

relacionamentos com seus clientes, segundo Gaurav (2008), consegue-se compreender o impacto

do Marketing de relacionamento sobre a qualidade das relações empresa-cliente e na fidelização

dos mesmos (NDUBISI & MALHOTRA, 2009; NARTEH et al 2013; AGBAJE, 2014).

A integração entre o Marketing de relacionamento e a TI é inevitável e esse impacto tem

sido bastante debatido durante as últimas décadas, inclusive, segundo Cater & Cater (2009),

buscando adicionar ao corpo de conhecimento, sobretudo a correta utilização dessa tecnologia na

fidelização de clientes. Torna-se, pois, um desafio construir a fidelidade do cliente, segundo Rafiq

& Fulford (2013), num período de grande mudança tecnológica em que muitas decisões continuam

sendo tomadas com base em paradigmas ultrapassados, comprometendo a fidelidade do cliente à

empresa (DIPTA e NUGROHO, 2013). Por meio do Marketing de relacionamento e a Tecnologia

de Informação, faz-se possível melhorar a qualidade das informações internas e externas às redes

hoteleiras, necessárias às tomadas de decisões. Contudo, observa-se na Tabela 9, que o resultado

encontrado nas correlações apresentou que as redes hoteleiras internacionais dão menos

importância à tecnologia da informação, ou seja, (-,488).

O Marketing de relacionamento, embora com diversas definições encontradas na literatura

especializada, caracteriza-se a partir do momento em que passa a conhecer individualmente o

cliente, buscando atender às suas necessidades, agrega valores num relacionamento duradouro

(MEI-LIEN LI et al, 2012). É dessa maneira que as empresas têm buscado se aproximar dos seus

clientes e conquista-los muito mais. (RADU 2013)

Com este propósito de ação no mercado hoteleiro, o Marketing de relacionamento pode ser

interpretado como investimento, visando, como retorno, atingir a satisfação e a fidelização dos

clientes. Apresentando como resultado a forte correlação positiva (,876**), cuja perspectiva da

fidelização de clientes, nos próximos cinco anos, pode ser alcançada através das práticas de gestão

do Marketing de relacionamento, aplicado na atualidade pela redes hoteleiras.

Observa-se no resultado da Tabela 9 que, quanto maior o número de estrelas, maior a

influência positiva que exerce diretamente na fidelização do cliente (,454*). Assim, para que as

redes hoteleiras possam conquistar seus clientes a longo prazo, é indispensável que novos valores

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sejam agregados nas politicas internas de gestão estratégica, acompanhando as mudanças

atuais do mercado e fazendo valer as estrelas que os classificam.

E por fim, são também evidentes as correlações negativas entre o número de funcionários

das redes hoteleiras, com relação ao Marketing de relacionamento aplicado na atualidade e sua

implementação para os próximos cinco anos (-,561**), (-,518**), respectivamente, ou seja, o

número de funcionários da rede hoteleira interfere diretamente no Marketing de relacionamento

praticado diariamente na empresa, assim como sua perspectiva para daqui a cinco anos.

4.5 Análise Fatorial

O próximo passo é a análise fatorial. A Análise Fatorial é uma técnica estatística utilizada

para sintetizar as informações de um grande número de variáveis em um número menor de

variáveis, através da combinação delas com alguns fatores, simplificando a compreensão dos

dados. (HAIR JÚNIOR; et al., 2005a).

Malhotra (2005, p. 548) também define a teoria:

A análise fatorial é um nome genérico que denota a uma classe de procedimentos

utilizados essencialmente para redução e resumo dos dados. Na pesquisa de marketing,

pode haver um grande número de variáveis, a maioria delas correlacionadas, que devem

ser reduzidas a um nível gerenciável.

Ainda segundo o autor, “quando maior o valor absoluto de uma carga de fator, mais

importante é a nomeação e a interpretação de um fator”. Segundo ele, as orientações utilizadas para

a carga de fator são: maiores que 0,30 são consideradas aceitáveis, maiores que 0,50 são variáveis

moderadamente importantes e maiores que 0,70 são muito importantes.

A Tabela 10 apresenta a matriz da análise fatorial, na qual todos os fatores correspondentes

às variáveis foram superiores aos critérios estabelecidos pelos autores Hair Júnior & Malhotra

(2005), pois foram maiores que 0,50.

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Tabela 10: Análise Fatorial Fator

es

1 2 3

Estratégia – Atual ,942 ,459 ,097

Tecnologia da Informação – Atual ,913 ,357 ,119

Marketing de relacionamento – Atual ,859 ,364 ,284

Fidelização – Atual ,855 ,444 ,296

Tecnologia da Informação – Próximos 5 anos ,791 ,241 ,546

Estratégia – Próximos 5 anos ,779 ,210 ,545

Marketing de relacionamento – Importância ,409 ,893 ,333

Estratégia – Importância ,484 ,890 ,062

Fidelização – Importância ,190 ,869 ,169

Tecnologia da Informação – Importância ,568 ,807 -,021

Fidelização – Próximos 5 anos ,363 ,374 ,865

Marketing de relacionamento – Próximos 5 anos ,659 ,206 ,722

Fonte: Elaborado pelo autor

Com base nos resultados apresentados na Tabela 10, o primeiro fator denominado “grau de

utilização” mostrou como os gestores estão aplicando a variável estratégia nas redes hoteleiras. O

resultado (,942) significa que os gestores das redes pesquisadas estão estrategicamente planejando

para o dia a dia. Contudo, observa-se também, que para os próximos cinco anos, ou seja, (,779) os

gestores não dão tanta importância a essa prática.

Foram verificadas, na mesma Tabela, que as variáveis Tecnologia da Informação (,913),

Marketing de relacionamento (,859) e Fidelização (,855) foram desenvolvidas atualmente pelos

gestores com o fim de manter a competitividade e o destaque no mercado das redes.

Já o segundo fator, denominado “grau de importância”, representa e confirma que os

gestores das redes pesquisadas definiram como muito importantes as variáveis analisadas, ou seja,

Marketing de relacionamento (,893), estratégia (,890), fidelização (,869) e tecnologia da

informação (,807). Verificou-se, com este fato, que os gestores estão cientes do que precisam

realizar para se manterem competitivos no mercado.

*Fatores:

1 – denominado grau de utilização, apresenta as variáveis que se inserem na análise fatorial com maior

representatividade;

2 – denominado grau de importância, define a utilização que as redes dão às variáveis do Marketing de

relacionamento, fidelização, TI e estratégia;

3 – denominado grau de Perspectiva, correspondem ao planejamento pelos próximos cinco anos com relação às

variáveis de fidelização e Marketing de relacionamento.

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Por fim, o terceiro fator denominado “grau de perspectiva”, representa que há uma

intenção de alcançar a fidelização do cliente (,865), através das práticas atuais do Marketing de

relacionamento (,722). Contudo, não se percebeu que há um planejamento de longo prazo para que

esses resultados possam ser obtidos.

4.6 Análise de Cluster

A análise de conglomerados ou análise de Cluster consiste em uma técnica analítica, de

acordo com Hair Júnior et al (2005), capaz de agrupar objetos ou indivíduos, formando grupos

homogêneos entre si. Essa técnica multivariada da análise estatística é relevante em virtude da sua

capacidade de classificar objetos, com o intuito de reduzir números de itens desorganizados para

categorias compreensíveis e gerenciáveis.

Sua utilização visa a agrupar uma amostra de indivíduos ou objetos em um número

reduzido de grupos mútuos excludentes, com base nas suas similaridades. Os dados tendem a ser

semelhantes entre si, embora diferenciados em relação aos demais objetos dos outros grupos, ou

seja, devem representar tanto homogeneidade interna como uma forte heterogeneidade externa.

Caso a conglomeração seja bem sucedida, os objetos dentro dos gráficos estarão bem próximos

entre si e os demais grupos estarão afastados. (HAIR JÚNIOR et al., 2005).

Malhotra (2001) relata que esse método não faz distinção entre as variáveis dependentes ou

independentes, pois o seu objetivo central é caracterizar, por função da conglomeração, uma

amostra composta de um grande número de variáveis semelhantes.

A seguir, na Tabela 11 é apresentado a tipologia dos Clusters para entender se há perfis

distintos entre as redes hoteleiras.

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Tabela 11: Tipologia dos Clusters

Clusters Cl1 CL2 Cl3 Cl4

MKT – Importância 3,86 4,69 4,70 4,17

MKT – Atual 3,00 3,49 4,34 4,00

MKT – Prox. 5 anos 4,22 4,46 4,80 4,49

TI – Importância 3,13 4,60 4,68 4,35

TI – Atual 2,57 3,20 4,27 3,98

TI – Prox. 5 anos 3,51 4,20 4,79 4,60

Fidelização – Importância 3,60 4,74 4,71 3,48

Fidelização – Atual 2,30 3,28 4,19 3,64

Fidelização – Prox. 5 anos 4,10 4,70 4,81 4,48

Estratégia – Importância 3,59 4,75 4,70 4,29

Estratégia – Atual 2,91 3,64 4,40 4,06

Estratégia – Prox. 5 anos 4,18 4,56 4,90 4,80

Fonte: Elaborado pelo autor

Constatou-se na Tabela 11 da tipologia dos Clusters que existem perfis evidentes entre as

redes hoteleiras, sendo que no perfil 1, algumas delas apresentaram, quanto à utilização da

tecnologia da informação, baixos escores de implantação, ou seja, (2,57). Contudo, as redes

hoteleiras que compõem o perfil 3 apresentaram maior atenção neste quesito, correspondendo a

(4,27).

Quanto a estratégia para os próximos cinco anos, as redes hoteleiras pertencentes ao perfil

3 apresentaram escores maios altos, ou seja, (4,90), evidenciando o quanto essas redes

consideram este ponto. Em relação a fidelização dos clientes praticada na atualidade, conforme

tabela apresentada, as redes pesquisadas do perfil 1 apresentaram baixo escore (2,30), cuja

perspectiva de fidelização para os próximos cinco anos também é percebida pelos gestores (4,10),

equiparando-se às redes inseridas no perfil 3.

Por fim, destacaram-se também os baixos escores (3,00) do Marketing de relacionamento

atualmente implantado em algumas redes pertencentes ao perfil 1, e ainda redes do perfil 3 que

percebem como muito importante (4,70) essa ferramenta para fidelização do cliente, como

também melhorá-la nos próximo cinco anos (4,80).

Pode-se observar no Gráfico 05, abaixo, como se comportam as correlações entre as

variáveis estudadas:

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100

Gráfico 05: Tipologia de Clusters

Fonte: Elaborado pelo autor

Analisando o Gráfico 05 percebe-se que a variável fidelização atual apresenta um perfil

baixo dentre as redes pertencentes ao Cluster 1, seguido de baixa disponibilidade de Tecnologia

da informação no mesmo grupo. Esse resultado confirma o que Jesús, Angel & Ignácio (2012)

afirmaram ao analisar que a fidelização do cliente depende de vários fatores, e um deles é a

utilização da Tecnologia da informação.

As redes hoteleiras pertencentes ao Cluster 3 apresentam maior percepção quanto as

práticas diárias do uso de ferramentas estratégicas no dia a dia, que possam proporcionar à rede

um equilíbrio melhor nos próximos cinco anos. Ao passo que os gestores das redes hoteleiras

participantes vão dando maior ênfase para a adequação das ferramentas disponíveis, as chances

de sobreviverem num campo tão competitivo cresce ainda mais.

Pode-se observar na Tabela 12, abaixo, a relação desenvolvida entre o Grau atual e o Grau

de importância das variáveis estudadas, apresentadas pelos gestores:

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

5,50

Correlação entre as variáveis

Cl1 CL2 Cl3 Cl4

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101

Tabela 12: Clusters quanto o Grau de importância e Grau atual

Cluster Variáveis

Importância Atual

Marketing de relacionamento MKT – 1 3,86 3,00

Tecnologia da Informação TI - 1 3,13 2,57

Fidelização Fidel - 1 3,60 2,30

Estratégia Estratégia - 1 3,59 2,91

Marketing de relacionamento – Importância MKT - 2 4,69 3,49

Tecnologia da Informação – Importância TI - 2 4,60 3,20

Fidelização – Importância Fidel - 2 4,74 3,28

Estratégia – Importância Estratégia - 2 4,75 3,64

Marketing de relacionamento – Importância MKT - 3 4,70 4,34

Tecnologia da Informação – Importância TI - 3 4,68 4,27

Fidelização – Importância Fidel - 3 4,71 4,19

Estratégia – Importância Estratégia - 3 4,70 4,40

Marketing de relacionamento – Importância MKT - 4 4,17 4,00

Tecnologia da Informação – Importância TI - 4 4,35 3,98

Fidelização – Importância Fidel - 4 3,48 3,64

Estratégia – Importância Estratégia - 4 4,29 4,06 Fonte: Elaborado pelo autor

É possível identificar na Tabela 12, após fazer um comparativo entre os perfis Grau de

importância e Grau atual das variáveis, que as redes pesquisadas declaram atribuir significativa

importância à Tecnologia da informação (3,13), ainda que o Grau de utilização atual da

ferramenta apresente um score baixo (2,57). Isso pode ser justificado pelos autos custos de

investimentos que ela exige da rede hoteleira. Assim, uma rede de maior poder financeiro

consegue se destacar utilizando essa ferramenta, enquanto que outras menores, com menos

investimentos, não logram sucesso.

Entre algumas redes pesquisadas é visível a importância atribuída à estratégia adotada

pelos gestores (4,75) mas, na prática, a sua aplicação atual apresenta baixo score (3,64),

corroborando com o pensamento de Mintzberg e Quinn (2001, p. 20), quando afirmam que “uma

estratégia bem formulada ajuda a ordenar e alocar os recursos de uma organização para uma

postura singular e viável”.

Pode-se observar no Gráfico 06 como se comportam as correlações entre o Grau de

importância e o Grau atual das variáveis em pauta no trabalho:

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102

Gráfico 06: Clusters quanto o Grau de importância e o Grau atual

Fonte: Elaborado pelo autor

Com base no Gráfico 06, percebe-se que na maioria das redes hoteleiras pesquisadas,

compostas pelos Cluster 2 e 3, os gestores apresentaram um Grau de importância elevado sobre

as variáveis estudadas, sendo que, em relação às práticas atuais, a fidelização no Cluster 1

apresenta baixa escore. Os resultados dos Clusters 2 e 3 quanto ao desempenho dessas duas

correlações confirmam, segundo Narteh et al (2013), que o Marketing de relacionamento bem

aplicado cria impacto na fidelização do cliente a longo prazo.

Os gestores do Cluster 1 já apresentam um baixo escores quanto a importância dada a

Tecnologia da informação, fato que se justifica pelos baixos investimentos na área.

Na Tabela 13 se destaca a relação do Grau atual e a previsão para os próximos cinco anos

com elação as variáveis em estudo:

Tabela 13: Cluster quanto ao Grau atual e os próximos cinco anos

Cluster Variáveis Grau

Atual 5 anos

Marketing de relacionamento MKT - 1 3,00 4,22

Tecnologia da Informação TI – 1 2,57 3,51

Fidelização Fidel - 1 2,30 4,10

-

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

Correlação quanto o Grau de Importância e o Grau

Atual das variáveis

Importância Atual

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103

Cluster Variáveis Grau

Atual 5 anos

Estratégia Estratégia - 1 2,91 2,91

Marketing de relacionamento – Importância MKT - 2 3,49 4,46

Tecnologia da Informação – Importância TI – 2 3,20 4,20

Fidelização – Importância Fidel - 2 3,28 4,70

Estratégia – Importância Estratégia - 2 3,64 4,56

Marketing de relacionamento – Importância MKT - 3 4,34 4,80

Tecnologia da Informação – Importância TI – 3 4,27 4,79

Fidelização – Importância Fidel - 3 4,19 4,81

Estratégia – Importância Estratégia - 3 4,40 4,90

Marketing de relacionamento – Importância MKT – 4 4,00 4,49

Tecnologia da Informação – Importância TI – 4 3,98 4,60

Fidelização – Importância Fidel – 4 3,64 4,48

Estratégia – Importância Estratégia - 4 4,06 4,80 Fonte: Elaborado pelo autor

Observando os resultados da Tabela 13 tem-se que os gestores que compõem as redes do

cluster 1 apresentam altos escores quanto ao Marketing de relacionamento para os próximos

cinco anos (4,22). Esse valor vem confirmar o Grau de importância atribuído pelos gestores dessa

ferramenta, ou seja, (4,80), com relação aos próximos cinco anos.

Quanto à fidelização de clientes, os gestores respondentes do cluster 1 apresentaram um

baixo escore (2,30), mas que o trabalho que podem realizar hoje nas redes hoteleiras representa

uma perspectiva que os eleva a um nível melhor (4,10), proporcionando-lhes tempo para

conhecer melhor seus clientes e conquistar a credibilidade deles, segundo Sim, Mak & Jones

(2006). Percebe-se que as redes pertencentes aos clusters 3 e 4, os gestores já apresentam uma

visão mais competitiva quando afirmam que a estratégia é muito importante, (4,40) e (4,06)

respectivamente, e que pretendem melhorar ainda mais a utilização dessa ferramenta nos

próximos cinco anos, (4,90) e (4,80).

Pode-se encontrar no Gráfico 07 a representação das variáveis estudadas quanto ao Grau

atual de utilização e o Grau de perspectiva para os próximos anos:

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104

Gráfico 07: Clusters quanto o Grau Atual e os próximos cinco anos das variáveis

Fonte: Elaborado pelo autor

Conferindo os resultados apresentados no Gráfico 07, percebe-se que as perspectivas de

estratégias utilizadas no grupo de redes hoteleiras do cluster 1 apresentam baixos escores,

seguido de baixa utilização da Tecnologia da Informação, no mesmo grupo. As redes hoteleiras

inseridas nos clusters 2, 3 e 4, ao contrario das primeiras, apresentam um acréscimo nos escores

quanto às ferramentas estratégicas utilizadas na atualidade: Marketing de relacionamento,

Tecnologia da informação e fidelização de clientes.

Na Tabela 14 abaixo se observa a relação entre o Grau de importância e o Grau de

perspectiva para os próximos cinco anos das variáveis estudadas:

-

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

Correlação quanto o Grau Atual e os Próximos 5 anos

Grau Atual 5 anos

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105

Tabela 14: Cluster quanto ao Grau de importância e para próximos cinco anos

Cluster Variáveis Importância 5 anos

Marketing de relacionamento MR – 1 3,86 4,22 Tecnologia da Informação TI – 1 3,13 3,51 Fidelização Fidel – 1 3,60 4,10 Estratégia Estrat – 1 3,59 2,91

Marketing de relacionamento – Importância MR – 2 4,69 4,46 Tecnologia da Informação – Importância TI – 2 4,60 4,20

Fidelização – Importância Fidel – 2 4,74 4,70 Estratégia – Importância Estrat – 2 4,75 4,56

Marketing de relacionamento – Importância MR – 3 4,70 4,80 Tecnologia da Informação – Importância TI – 3 4,68 4,79 Fidelização – Importância Fidel – 3 4,71 4,81 Estratégia – Importância Estrat – 3 4,70 4,90

Marketing de relacionamento – Importância MR – 4 4,17 4,49 Tecnologia da Informação – Importância TI – 4 4,35 4,60 Fidelização – Importância Fidel – 4 3,48 4,48 Estratégia – Importância Estrat – 4 4,29 4,80

Fonte: Elaborado pelo autor

Fazendo uma leitura dos resultados apresentados na Tabela 14, percebe-se que algumas

redes pertencentes ao cluster 2 utilizam algumas ferramentas. É o caso da importância atribuída à

fidelização de clientes (4,74). Diferente das redes pertencentes ao Cluster 1, os escores que

representam as ferramentas em estudos estão baixos, ou seja, os gerentes responderam que existe

uma certa importância do Marketing de relacionamento (3,86), fidelização (3,60), estratégia

(3,59) e, a mais baixa de todas, a Tecnologia da informação (3,13).

Com relação às redes inseridas no Cluster 4, a ferramenta fidelização apresentou baixo

escore (3,48) quanto ao Grau de importância. Contudo, o Grau para os próximos cincos anos

apresenta uma necessidade de melhoria por parte dos gestores das redes hoteleiras.(4,48).

E, por fim, percebe-se que as redes hoteleiras dos Cluters 3,4 e 5 estão mais conscientes

do mercado atual e buscam para os próximos cinco anos melhores seus desempenhos diante do

mercado cada vez mais exigente.

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106

Gráfico 08: Clusters quanto o Grau de importância e o Grau para próximos cinco anos

Fonte: Elaborado pelo autor

Fazendo a leitura do Gráfico 08, percebe-se que, na relação entre o Grau de importância e

o Grau para os próximos cincos anos, os gestores das redes pesquisadas responderam que a

ferramenta estratégia para os próximos cinco anos não acontece naturalmente. Segundo Furinto,

Pawitra e Balqiah (2009), as estratégias focadas em programas de fidelização ajudam as redes

hoteleiras na corrida competitiva do mercado, considerando que não há um planejamento

estratégico a médio e longo prazo. Percebe-se que é no dia a dia que os fatos acontecem e que os

gestores vão acompanhando mediante à necessidade, com a finalidade de manter uma

competitividade real.

Os gestores das redes hoteleiras pertencentes ao Cluster 1 responderam que a Tecnologia

da informação ainda é pouco utilizada pelo fato de exigir altos investimentos financeiros.

Observa-se que a ferramenta fidelização no Cluster 4 também apresentou um baixo escore, mas

que para os próximos cinco anos há uma perspectivas, entre os gestores dessas redes, em

melhorar esses números.

-

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

Correlação entre o Grau de importância e o Grau para cinco anos

Importância 5 anos

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107

4.7 Teste de Partial Least Squares

O teste de PLS permite a modelagem de variáveis preditoras independentes de uma ou

mais variáveis latentes, entretanto elas devem ser modeladas como indicadores reflexivos. Se

forem modeladas como indicadores formativos, poderão ocorrer erros, pois não existe uma

maneira de avaliar a interdependência entre essas variáveis, causando instabilidade na estimação.

Além disso, o PLS não permite a estimação de correlações indiretas, isto é, associações entre

variáveis que não tem uma direção. Pode-se observar, na Figura 09, algumas informações que

foram utilizadas para a formação do modelo estatístico com base no teste de PLS.

Figura 09: Teste de Partial Least Squares

Fonte: Elaborado pelo autor

Verifica-se, na Figura 8, que o grau de importância dada para uma ferramenta influencia o

uso atual dessa ferramenta, correspondendo a 72,2%. Porém, o planejamento dos próximos cinco

anos só acontece pelas práticas atuais da utilização dessas ferramentas (75%) e não pela

importância das mesmas (4,9%). Isso significa que os gestores não planejam a longo prazo, ou seja,

os gestores das redes trabalham para atender a demanda do dia a dia.

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108

Observa-se também, que 61,8% do planejamento para os próximos cinco anos é explicado

pelas práticas atuais e não por um planejamento prévio das tendências do mercado. As práticas

atuais, ou seja, 52,1% explica a importância que os gestores dispensam ao planejamento a curto

prazo, sem muita preocupação com o futuro.

4.8 Teste de Bootstrapping

Para concretizar o teste de robustez sobre o modelo, precisa-se considerar o teste de

bootstrapping. Este teste indica que os caminhos com cargas maiores que 1,96 são significantes. O

teste de robustez pode ser observado na Figura 10 abaixo, a partir dos resultados encontrados.

Figura 10: Teste de robustez.

Fonte: Elaborado pelo autor

É um método de reamostragem computacionalmente intensivo segundo (EFRON E TIBISHRANI, 1993) para

inferência estatística, originalmente desenvolvido para a construção de intervalos de confiança, testes de hipóteses e

situações inferenciais mais complexas. Sua vantagem está no fato de não ser necessário o conhecimento da

distribuição da variável do estimador do parâmetro de interesse ou não depender de aproximações assintóticas,

algumas vezes inadequadas para o tamanho da amostra que se dispõe. Para algumas situações, os resultados obtidos

pelos métodos bootstrap são melhores do que os que seriam obtidos por aproximações assintóticas.

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109

As redes hoteleiras tem se esforçado em identificar ferramentas que favoreçam as

estratégias criadas, segundo Wetsch (2005), tentando aproximar os clientes das redes. É o que se

observa no resultado entre o grau de importância e o grau de implementação atual (21,80) e o

grau atual entre o grau de implementação nos próximos cinco anos (7,19). A alta significância

demonstra que muitas estratégias são criadas para atenderem a curto prazo e não a longo prazo,

contrário do que apresentou (LIU, 2007; GAURAV, 2008), quando estudaram o impacto

positivo de um planejamento estratégico a longo prazo na fidelização do cliente. Essa miopia

mercadológica dos gestores foi estudada por Delen; Hailin Qu; Slevitch (2009), que indicaram

uma lacuna entre o grau de importância do que se realiza hoje e o que se planeja para o futuro.

Sobre esse ponto, outros autores (DAVIDSON; MCPHAIL; BARRY, 2011; VIDAL;

SIMONETTI, 2010) comentam que a gestão hoteleira tem se utilizado de práticas ultrapassadas,

no tocante ao planejamento estratégico em contraposição a outros setores da economia, onde

sistemas inovadores de gestão são adotados.

Assim, uma estratégia de gestão quando bem planejada, segundo Lengnick-Hall, Beck e

Lengnick-Hall (2011), permitem as redes hoteleiras maior resistência aos altos e baixos do

mercado e flexibilidade para criar resistências às mudanças que surjam.

As estatísticas de confiabilidade do modelo podem ser observar na Tabela 15, em que o

Alfa e a Confiabilidade composta estão bem acima do 0,7 recomendado, sendo bastante

confiável.

Tabela 15: Confiabilidade do modelo

AVE

Confiabilidade composta

R

Quadrado

Alfa de Cronbac

h Atual 0,4356 0,964146 0,520929 0,961274

Importância 0,31576 0,933374 0,932702

Próximos 5 0,30761 0,934304 0,617723 0,928602

Fonte: Elaborado pelo autor

Com base na Tabela 15 apresentada, é possível compreender que o alpha foi satisfatório

para o grau de implementação atual, representado por (0,96), enquanto obteve-se (0,93) para o grau

de importância e (0,92) para o grau de implementação nos próximos cinco anos.

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110

Desta forma, foi proporcionado um nível de confiabilidade para que se tenha certeza de que

os dados obtidos podem ser utilizados, chegando a conclusões e obtendo os resultados fidedignos

com a realidade apresentada pelo universo estudado, apresentado na Figura 11 abaixo.

Figura 11: Análise de caminho do Planejamento

Fonte: Elaborado pelo autor

Para novas análises, foi realizado um segundo modelo, conforme Figura 11 acima. Neste

modelo, foi testado o quanto a estratégia e o Marketing de relacionamento determinam o uso da TI

e de técnicas de fidelização para o alcance dos objetivos. Percebe-se que a estratégia tem forte

impacto sobre o uso da TI (0,74), o que já era esperado, tendo em vista que esse envolvimento com

a TI faz surgir um grande impacto na sociedade.

É evidente que o salto tecnológico foi acompanhado, primeiramente pelo choque causado

na população, seguido pela adaptação à nova invenção, descoberta ou aperfeiçoamento,

passando pela acomodação ao novo recurso, culminando na substituição dessa inovação

por outra mais elaborada e que veio suprir novas necessidades humanas reiniciando todo

esse processo (D’ABRONZO, 2006).

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111

A devida aplicação da TI, já era apresentada por Bretzke (2000), que coloca como

primordial para obtenção da habilidade dos gestores, os recursos especializados, que podem

proporcionar melhores condições para as estratégias.

Observa-se também, que o Marketing de relacionamento tem grande impacto sobre a

fidelização (0,50). Esse resultado vem confirmar a pesquisa que Wesch, 2005 realizou, ao constatar

o impacto positivo que o CRM tem na fidelização do cliente. As redes hoteleiras que praticam o

Marketing de relacionamento voltado para a fidelização de clientes, segundo Helgesen (2006) e

Ku (2010), definem seus investimentos em programas formais, porque sabem que essa parceria

determina que uma empresa, orientada para o cliente, pode utilizar os sistemas de informação para

lhes aproximar.

Como teste secundário, aplicou-se o bootstrapping do modelo, que indica se as relações são

significantes. Conforme se observa na Figura 12, todas as relações tiveram carga maior que 1,96,

ou seja, tem significância estatística.

Figura 12: Análise do caminho estratégico.

Fonte: Elaborado pelo autor

No mercado atual, muitas empresas têm buscado ferramentas capazes de auxiliar o

processo, integrando a TI aos sistemas de fidelização de clientes. Justamente nesses ambientes das

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112

redes hoteleiras, deve-se manter um controle através da TI, segundo Peppers & Rogers

(2011), para possibilitar, num cenário futuro, compatibilidade às tendências de mercado, como

forma de assegurar sua competitividade. Observando-se a relação de significância entre o

Marketing de relacionamento e a TI (2,31), confirma-se, segundo Jounghae e Min Sun Kim

(2013), a grande contribuição da ferramenta de TI, quando ajustada às necessidades da rede

hoteleira assumindo o papel estratégico dentro dela.

Na relação entre a Estratégia e a TI, do teste secundário, apresentou uma forte significância,

ou seja, (8,77), significando que as estratégias gerenciais pautadas sobre os dados obtidos criam

maior segurança nas tomadas de decisões.

A contribuição da pesquisa em seis hotéis poloneses, realizada por Daniel & Boleslaw

(2011), confirma que a utilização do Marketing de relacionamento ajudou na fidelização dos

clientes-chaves, através de uma estratégia a longo prazo e com boa base de dados. Além de ampliar

o conhecimento sobre as práticas de Marketing de relacionamento, Narteh et al (2013) chegaram a

descobrir que todas as redes hoteleiras de Gana pesquisadas, apresentam resultados positivos e

significativos na fidelização dos clientes e, corroborando com o que se observa na relação de

significância entre o Marketing de relacionamento e a fidelização (5,18) do estudo realizado.

Um relacionamento entre uma rede hoteleira e o cliente, como em qualquer outro segmento,

não é construído de um dia para a noite. È necessária a construção de fatores de medição entre a

fidelização e as estratégias criadas pelos gestores dessas empresas. Observando as variáveis

Estratégia e fidelização, que apresentaram um grau de significância de (5,04), só confirma a

contribuição segundo Jesús, Angel e Ignácio (2012), de que a fidelização do cliente acontecerá com

a observância do seu comportamento, na eficácia dos programas de fidelização e nas estratégias

direcionadas pelo Marketing de relacionamento (MEI-LIEN LI et al, 2012).

Assim, chega-se a conclusão que todas as variáveis apresentam uma forte relação de

significância, em que, tanto a estratégia como o foco no Marketing de relacionamento, determinam

o uso da TI e da fidelização.

4.9 Confiabilidade do estudo

De acordo com Malhotra (2012), a confiabilidade de um estudo se caracteriza pela extensão

na qual uma escala produz resultados consistentes, mostrando até que ponto os dados dela são

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113

confiáveis. Foi utilizada a técnica da análise do Alpha de Cronbach para validar a confiabilidade do

presente estudo. A análise do Alfa de Cronbach tem o objetivo de avaliar a confiabilidade e

fidedignidade dos dados obtidos com a pesquisa. De acordo com o próprio Cronbach (1951), não

há como interpretar coeficientes de validação e análises de fatores sem a apreciação da magnitude

dos erros que estão contidos na pesquisa, por isso a importância da análise da confiabilidade por

meio da consistência interna dos dados.

O Alpha de Cronbach é baseado no estudo da psicometria, área da psicologia vinculada às

ciências exatas, onde, por meio das análises da consistência das respostas da pesquisa, é possível

determinar o grau de consistência da informação. Da mesma maneira, Malhotra (2012) reitera que

Alfa de Cronbach deve ser utilizado para medir a consistência interna dos dados de uma pesquisa.

A análise alcançou o índice aceito pelos autores de estatística, como Cronbach (1951), Hair Jr. et

al. (2005) e Malhotra (2012). Todos esses estudos afirmam que o valor do Alpha deve ultrapassar

(,60) e (,70), respectivamente. No estudo aplicado, foi registrado o valor de (,92) para a variável

estratégia, (,90) para fidelização, (,86) correspondente ao Marketing de relacionamento e,

finalmente (,91), para Tecnologia da informação. Esse dado indica que há possibilidade de

continuar os estudos multivariados estatísticos.

Embora fosse alcançado o índice satisfatório do Alpha de Cronbach do construto, optou-se

também por retratar essa informação separadamente, para confirmar a conformidade do

questionário e dos resultados, ou seja, para cada dimensão optou-se por calcular a veracidade dos

respondentes, descritos na Tabela 16 a seguir, constatando a estatística de confiabilidade do

construto.

Tabela 16: A estatística de confiabilidade do construto.

AVE

Confiabilidade

composta

R

Quadrado

Alfa de

Cronbach

Estratégia 0,32276 0,932529

0,923498

Fidelização 0,29055 0,914891 0,783628 0,90859

Marketing de

Relacionamento 0,28576 0,884849

0,861124

TI 0,376 0,925045 0,836228 0,911329 Fonte: Elaborado pelo autor.

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114

Com base na Tabela 13 apresentada, é possível compreender que o alpha foi satisfatório,

tanto para o construto como um todo, quanto individualmente nas dimensões. Desta maneira,

proporcionou-se um nível de confiabilidade, para que se tenha certeza de que os dados obtidos

podem ser utilizados, chegando a conclusões e obtendo resultados fidedignos com a realidade

apresentada pelo universo estudado.

4.10 Síntese da Análise

Convém observar que a maioria das redes que participaram dessa pesquisa é de procedência

nacional e que os gestores em sua maioria são do gênero masculino. Nessa amostra, existem

gestores com o ensino superior completo/incompleto. Contudo, pode-se perceber que, grande parte

dos respondentes tem uma idade média entre 30 e 39 anos, cujo grau de escolaridade é de nível

superior, com pós-graduação em modalidade de especialização, mestrado e/ou doutorado em

cursos como Publicidade e Propaganda, Marketing e Administração de empresas, mostrando que

os colaboradores de nível gerencial estão cada vez mais preocupados com a profissionalização e

capacitação pessoal. No que se refere ao tempo de empresa, nove (09) gestores de redes hoteleiras

nacionais estão a menos de cinco anos na empresa, como também nove (09) gestores das redes

nacionais estão na empresa de cinco (05) a dez (10) anos e apenas dois (02) gestores das redes

nacionais permanecem de onze (11) a quinze (15) anos na empresa. Já nas redes internacionais

pesquisadas, três (03) gestores apresentaram menos de cinco anos de empresa e dois (02) gestores

permanecem de cinco (05) a dez (10) anos na empresa.

No que diz respeito aos cargos ocupados pelos gestores respondentes, na sua maioria estão

como coordenadores de Marketing (8), gerente de Marketing (6), gerente Comercial (3) e gerente

de Vendas (3). Vale ressaltar que, além dos hotéis buscarem cada vez mais melhorar suas

capacidades de atendimento, eles se destacam no mercado com mais estrelas. Dentre as redes

pesquisadas, treze (13) nacionais e uma (01) internacional estão na classificação de quatro (4)

estrelas, seguidas de outras seis (06), ou seja, três (03) redes nacionais e três (03) redes

internacionais, com cinco (5) estrelas.

Sobre as características das redes hoteleiras nacionais, a quantidade de unidades

habitacionais atinge uma média entre 110 a 3423, cujo número de funcionários existentes está entre

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115

42 a 2400. Já as redes internacionais apresentam uma média de unidades habitacionais entre 135 a

1500 e o número de funcionários em média entre 275 a 1500.

Pode-se verificar, ainda, que as redes hoteleiras consideram importante o Marketing de

relacionamento (4,52), como uma ferramenta de fidelização de clientes. Entretanto, as estratégias

dos gestores não proporcionam novidades no mercado. Percebe-se que, quando as maiores redes

colocam em prática alguma técnica melhorada, a ideia é copiada pelas redes de menor porte.

É importante destacar outro fator relevante quanto à implementação atual das ferramentas

existentes, que atendam à demanda das redes pesquisadas. Percebe-se que o grau de importância

dada à tecnologia da informação é forte (4.47), mas devido ao alto valor de investimento desta área,

delega-se para os próximos cinco anos (4,53). Dessa maneira, apesar da TI ser necessária para o

crescimento das empresas e ponto de discussão entre os pesquisadores do referencial teórico, a

pesquisa apresentou uma média baixa de implementação atual (3,86).

Com base na pesquisa, os gestores das redes atribuem muita importância às estratégias

para a fidelização dos clientes. Contudo, o planejamento estratégico atual busca atender somente os

desafios de hoje, não havendo um planejamento para os próximos cinco anos. Assim, quanto mais

atenção os gestores das redes hoteleiras derem a área de TI, não só na implementação, mas também

na utilização correta dos dados, o impacto do Marketing de relacionamento será melhor

compreendido, e consequentemente, conseguirá manter os clientes fidelizados à longo prazo.

Para os gestores das redes internacionais pesquisadas, segundo o resultado encontrado, para

o Marketing de relacionamento é dado um alto grau de importância (.469), ou seja, quanto mais

atenção for dado ao relacionamento com os clientes, melhores estratégias serão criadas para a

fidelização dos mesmos. É percebido, no resultado da pesquisa, que a forte correlação do

Marketing de relacionamento (.876) pode contribuir para a fidelização do cliente nos próximos

cinco anos. Outro ponto observado nos resultados é que o Marketing de relacionamento não

alcança as metas de fidelização de cliente pelo número de funcionários atuais da rede hoteleira (-

,561), e nem para os próximos cinco anos.

Com base na análise fatorial, o grau de utilização estratégica apresentou (,942),

significando dizer que os gestores das redes hoteleiras participantes da pesquisa buscam, no dia a

dia, utilizar de estratégias para cada situação que surja. Contudo, à longo prazo, não se percebe esse

planejamento, ou seja, (,779). Para se manterem no mercado competitivo, as redes hoteleiras se

esforçam para utilizar as tecnologias de informação (,913) existentes com a finalidade de

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fidelização do cliente. Por fim, quanto ao grau de perspectiva, os gestores das redes responderam

que há uma intenção de fidelizar os clientes nos próximos cinco anos (,865), mas não se percebe

um planejamento prévio que possa garantir os resultados esperados.

Dando continuidade à análise dos resultados, percebe-se no teste de PLS, que o

planejamento dos próximos cinco anos, para a maioria das redes pesquisadas, só acontecerá através

das práticas atuais de utilização das ferramentas existentes, ou seja, 4,9%, e não pela devida

importância da mesma. As práticas atuais dos gestores das redes explicam a importância dada ao

planejamento à curto prazo, sem se preocuparem com o futuro. Para dar confiabilidade ao modelo

escolhido, percebe-se que o alpha foi satisfatório, quanto ao grau de implementação atual (0,96),

quanto ao grau de importância dado pelos gestores (0,93) e quanto à perspectiva de implementação

para os próximos cinco anos (0,92).

Os resultados da Figura 11, referente à análise de caminho do planejamento, atestam o

quanto à estratégia e o Marketing de relacionamento determinam a utilização da Tecnologia da

informação (0,74) para alcançar os resultados planejados. Observa-se que o Marketing de

relacionamento apresenta um alto grau de fidelização dos clientes (0,50).

E por fim, para os respondentes das redes hoteleiras pesquisadas, as estratégias gerenciais

criam maior segurança às redes hoteleiras, através da utilização da tecnologia da informação (8,77)

existente. Assim, pode-se concluir que todas as variáveis apresentaram forte relação de

significância para a fidelização do cliente. Esse fato é observado no teste estatístico de

confiabilidade do construto, em que alpha se apresentou satisfatório num contexto geral, como

também individualmente nas dimensões.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse capítulo expõe as principais contribuições da investigação para o meio acadêmico e

para os serviços turísticos e hoteleiros, ressaltando o retorno para as investigações teóricas e para as

práticas gerenciais. Da mesma forma são expostas as limitações do estudo bem como as indicações

para pesquisas futuras e as considerações finais.

Esta dissertação teve como objetivo geral analisar as estratégias de Marketing de

relacionamento utilizadas por 25 redes hoteleiras no Brasil, tendo como metodologia o estudo

quali-quantitativo. Para o alcance desse objetivo foi delineado as estratégias de Marketing de

relacionamento adotadas pelas redes hoteleiras, identificando-se as ferramentas de CRM

utilizadas, e por fim, analisando-se como as Estratégias de Gestão impactam na fidelização dos

clientes.

A metodologia adotada contemplou a base teórica do tema da dissertação oportunizando

desenvolver a investigação, permitindo que os objetivos propostos fossem alcançados.

Na justificativa da dissertação demonstrou-se que as empresas que praticam o Marketing de

relacionamento conquistam a fidelização do cliente através de programas específicos, cujo banco

de dados suportado numa tecnologia da informação eficiente permite compreender as principais

prioridades dos clientes. Também foi apresentado que o mercado hoteleiro em expansão busca

identificar entre as ferramentas existentes, dentre elas o CRM, as que melhor apresentam

resultados na fidelização do cliente superando os novos desafios do setor.

O planejamento estratégico diz respeito à maneira pela qual uma organização se relaciona

com seu ambiente externo. Por esse ponto de vista, é possível entender a estratégia empresarial

como uma forma de conciliar competências e limitações da rede hoteleira com oportunidade e

ameaças do ambiente externo, de modo que ela obtenha vantagens competitivas.

Com relação ao problema da pesquisa, definido pela pergunta principal “quais as

estratégias de Marketing de relacionamento são utilizadas pelas redes hoteleiras no Brasil”?, foi

devidamente explicada no subitem 4.3( Estratégias das redes hoteleiras no Brasil para a fidelização

de clientes), em que são detalhadas os graus de intensidade de aplicação nas redes. Observa-se que

as estratégias apontadas pelos gestores das redes hoteleiras para fidelizar o cliente apresentaram

maior intensidade nas práticas atuais, ou seja, (0,57) onde também foi confirmado na análise

estatística de Shapiro (0,93), significando dizer que as estratégias atuais atendem as necessidades

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dos mesmos por um curto prazo, contudo, apresentaram baixa estratégia no planejamento para os

próximos cinco anos (0,30).

Em relação aos objetivos propostos, todos foram atingidos. O primeiro objetivo específico

(delinear as estratégias de Marketing de relacionamento adotadas pelas redes hoteleiras) foi

alcançado a partir da revisão de literatura nas bases nacionais e internacionais pesquisadas e do

estudo quali-quantitativo representado na análise de Sperman. (Tabela 06 item 15).

O segundo objetivo especifico (identificar as ferramentas de CRM utilizadas pelas redes

hoteleiras no Brasil) foi alcançado através do estudo quantitativo representado na Tabela 06, item

11, em que apresenta a frequência de utilização das ferramentas pelos gestores. Para análise dos

dados e informações coletadas, também foram utilizadas as técnicas estatísticas de Sperman.

O terceiro e último objetivo específico (analisar como as Estratégias de Gestão impactam

na fidelização dos clientes nas redes hoteleiras do Brasil) foi alcançado através do estudo quali-

quantitativo representado na Figura 12, análise do caminho estratégico. Para a análise utilizou-se

técnicas estatísticas e comparativas (bootstrapping) entre as variáveis que influenciam

diretamente no objetivo maior.

Dessa forma o objetivo geral acima mencionado foi plenamente atingindo e demonstrado

nas várias análises quanti-qualitativas elaboradas.

No conjunto dos resultados alcançados nesta pesquisa, destacam-se algumas contribuições

para o conhecimento na área, tais como: A capacitação dos gestores das redes hoteleiras parte da

premissa que, quanto mais exigente for o cliente, maior o nível de comprometimento e

conhecimento para atendê-los nas suas necessidades. Os gestores que participaram da pesquisa não

diferentemente dos autores utilizados nesse estudo mostraram que as práticas estratégicas só

atendem às questões atuais do mercado, ou seja, o grau de importância para o planejamento dos

cinco próximos anos é baixa. O planejamento estratégico e o Marketing de relacionamento

apresentaram, pelos gestores, um alto grau de importância nas ações diárias das redes. Contudo,

percebe-se uma dificuldade na implementação das ferramentas que possam ajudar na fidelização

dos clientes, devido aos altos investimentos da área.

Por fim, outra contribuição desse estudo é que a estratégia e o foco no Marketing de

relacionamento atrelado à utilização da TI contribuem para a fidelização do cliente.

Esses resultados indicam que compete aos gestores das redes pesquisadas identificarem as

ferramentas disponíveis no mercado que atendam melhor os anseios dos clientes. Com relação ao

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Marketing de relacionamento aliado à prática do CRM busca-se a criação de valor para os

clientes e o compartilhamento de benefícios, a fim de manter um relacionamento de longo prazo.

Além disso, as ações de Marketing de relacionamento permitem tratar o cliente de maneira mais

personalizada e individualizada, garantindo, dessa forma, vantagem competitiva e melhor

visibilidade perante a concorrência.

Referente á Tecnologia da informação, percebe-se que, ao longo do tempo, vem alterando o

ambiente das empresas, proporcionando grandes mudanças e encurtando a distância entre a

empresa e o cliente. Essa capacidade de gerar impacto tem ajudado os gestores das redes hoteleiras

pesquisadas nas tomadas de decisões para os desafios atuais, devido ao detalhamento das

informações.

Assim, para que essas ferramentas possam contribuir mais ainda para os resultados é

necessário mais investimentos e conhecimento técnico na operacionalização.

Quanto à prática do planejamento estratégico, identifica-se, conforme contribuição do

estudo, que são realizadas empiricamente, ou seja, sem muitos critérios para longo prazo. Através

da análise dos resultados verificou-se que todas as redes hoteleiras pesquisadas utilizam-se da

ferramenta de planejamento estratégico diariamente. E, por fim, o planejamento estratégico

buscado na literatura, foi apresentado, com o objetivo de mostrar que a ferramenta, se bem

aplicada, traz vantagens para as organizações. Em um cenário com mudanças permanentes e

competitividade acirrada o planejamento estratégico pode oferecer vantagem competitiva às

organizações.

Como limitação, compete ressaltar a falta de tempo por parte dos gestores em responder o

questionário implicando num percentual baixo em comparação a população inicial.

Outras investigações podem ser elaboradas a partir dessa, objetivando atingir um número

maior de redes hoteleiras, seja na questão do método, em novas perguntas que possam ser

incorporadas ao universo abordado ou em novos aspectos teóricos. Por fim, vislumbra-se

investigações futuras que possam permitir aprofundar a pesquisa a partir desse trabalho, podendo

destacar:

a) Análise aprofundada sobre a utilização da tecnologia de informação

disponível;

b) Análise com outras variáveis existentes;

c) Reprodução do estudo em redes hoteleiras situados em outros países, para

que os resultados possam ser comprados.

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133

APÊNDICE

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134 APÊNDICE A: TABELA DE PERIÓDICOS CIENTÍFICOS RELEVANTES DA BASE DE DADOS EBSCO SOBRE O TEMA

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS NA FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE.

TÍTULO AUTOR REVISTA

LOCAL/ANO OBJETIVO

THE EFFECT OF RETAIL CUSTOMER LOYALTY SCHEMES--DETAILED MEASUREMENT OR TRANSFORMING MARKETING?

STONE, MERLIN BEARMAN, DAVID

BUTSCHER, STEPHAN A.

GILBERT, DAVID CRICK, PAUL

MOFFETT, TESS

JOURNAL OF TARGETING, MEASUREMENT & ANALYSIS FOR MARKETING.

2004

Revisar a abordagem para a avaliação dos

regimes de fidelização de clientes de varejo.

THE ROLE OF ATTITUDINAL LOYALTY IN THE DEVELOPMENT OF CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT STRATEGY WITHIN SERVICE FIRMS.

FITZGIBBON,

CHRISTOPHER WHITE, LESLEY

JOURNAL OF FINANCIAL SERVICES MARKETING.

2005

Investigar até que ponto o desenvolvimento

de fidelidade de cliente é um fator na criação

da estratégia de CRM. TRUST, SATISFACTION AND LOYALTY IN CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT AN APPLICATION OF JUSTICE THEORY.

WETSCH, LYLE R.

JOURNAL OF RELATIONSHIP MARKETING.

2005

Investigar o impacto potencial que o

envolvimento do cliente com o CRM pode

ter sobre a fidelidade do cliente.

Exploring Store Image, Customer

Satisfaction and Customer Loyalty

Relationship: Evidence from

Taiwanese Hypermarket Industry.

CHIH-HON CHANG CHIA-YU TU

JOURNAL OF AMERICAN ACADEMY OF BUSINESS, CAMBRIDGE.

TAIWAN/2005

Explorar a relação imagem da loja, a

satisfação dos clientes e fidelização de

clientes, se tem uma influência significativa

entre eles na indústria hipermercado a

Taiwan. A MODEL OF CUSTOMER SATISFACTION AND RETENTION FOR HOTELS.

SIM, JANET MAK, BRENDA JONES, DAVID

JOURNAL OF QUALITY ASSURANCE IN HOSPITALITY & TOURISM.

SAN

FRANCISCO

BAY

AREA /2006

Avaliar os antecedentes e consequências da

satisfação e Fidelização de clientes na

indústria hoteleira.

ARE LOYAL CUSTOMERS PROFITABLE? CUSTOMER SATISFACTION, CUSTOMER (ACTION) LOYALTY AND CUSTOMER PROFITABILITY AT THE INDIVIDUAL LEVEL.

HELGESEN, ØYVIND

JOURNAL OF MARKETING MANAGEMENT

PORTO/2006

Perceber a fidelidade do cliente relacionado

à lucratividade.

CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT: FROM STRATEGY TO IMPLEMENTATION

PAYNE, ADRIAN FROW, PENNIE

JOURNAL OF MARKETING MANAGEMENT.

2006

Examinar Customer Relationship

Management, ou CRM, a partir da

perspectiva de formulação e implementação

da estratégia de Marketing. CUSTOMER PERCEPTION, CUSTOMER SATISFACTION, AND CUSTOMER

YINGZI XU GOEDEGEBUURE,

JOURNAL OF RELATIONSHIP MARKETING.

Propor um modelo de mediação que liga ao

cliente o valor percebido de serviços para

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135 TÍTULO AUTOR REVISTA

LOCAL/ANO OBJETIVO

LOYALTY WITHIN CHINESE SECURITIES BUSINESS: TOWARDS A MEDIATION MODEL FOR PREDICTING CUSTOMER BEHAVIOR.

ROBERT VAN DER HEIJDEN,

BEATRICE

2006

fidelização de clientes através da satisfação

do mesmo.

DESIGNING WEB SITES FOR CUSTOMER LOYALTY ACROSS BUSINESS DOMAINS: A MULTILEVEL ANALYSIS.

MITHAS, SUNIL RAMASUBBU,

NARAYAN KRISHNAN, M. S. FORNELL, CLAES

JOURNAL OF MANAGEMENT INFORMATION SYSTEMS

2006

Desenvolver um modelo teórico para

compreender o efeito de elementos de

design de site na fidelidade do cliente para

uma Web site. RELATIONSHIP MARKETING IN THE FINANCIAL SERVICES INDUSTRY: THE IMPORTANCE OF CUSTOMER EDUCATION, PARTICIPATION AND PROBLEM MANAGEMENT FOR CUSTOMER LOYALTY.

EISINGERICH, ANDREAS B.

BELL, SIMON J.

JOURNAL OF FINANCIAL SERVICES MARKETING.

2006

Ampliar o pensamento atual, apresentando

um modelo que analisa a importância

relativa da educação do cliente, participação

e gestão de problemas na condução de

fidelidade do cliente. VALUE CREATION: THE IMPACT OF STRATEGIC ALLIANCE ON CUSTOMER LOYALTY

MYONGJEE YOO

BAI, BILLY

JOURNAL OF QUALITY ASSURANCE IN HOSPITALITY & TOURISM.

LAS

VEGAS/2007

Examinar o efeito da aliança estratégica na

fidelidade do cliente na indústria hoteleira.

THE LONG-TERM IMPACT OF LOYALTY PROGRAMS ON CONSUMER PURCHASE BEHAVIOR AND LOYALTY.

LIU, YUPING

JOURNAL OF MARKETING.

2007

Examinar o impacto de longo prazo de um

programa de fidelização de cliente em níveis

de uso dos consumidores e sua lealdade

exclusiva para a empresa. ON CONSUMER TRUST AND PRODUCT LOYALTY.

ALHABEEB, M. J.

INTERNATIONAL JOURNAL OF CONSUMER STUDIES.

2007

Identificar as relações dinâmicas entre a

confiança do consumidor e fidelidade do

cliente ao produto e explorando o

mecanismo pelo qual essas construções são

formadas. AFFECTING CUSTOMER LOYALTY: DO DIFFERENT FACTORS HAVE VARIOUS INFLUENCES IN DIFFERENT LOYALTY LEVELS?

KUUSIK, ANDRES UNIVERSITY OF TARTU - FACULTY OF ECONOMICS & BUSINESS ADMINISTRATION WORKING PAPER SERIES.

ESTÓNIA/2007

Estudar a influência de vários fatores sobre a

fidelidade do cliente na maior empresa de

telecomunicações na Estónia. CROSS-MARKET NETWORK EFFECT WITH ASYMMETRIC CUSTOMER LOYALTY: IMPLICATIONS FOR COMPETITIVE ADVANTAGE.

YUXIN CHEN JINHONG XIE

MARKETING SCIENCE.

2007 Analisar as implicações competitivas de

fidelização de clientes assimétrica em

mercados tradicionais. A STUDY ON THE MODERATING ROLE OF ALTERNATIVE ATTRACTIVENESS IN THE RELATIONSHIP BETWEEN RELATIONAL BENEFITS AND CUSTOMER LOYALTY.

YONG-KI LEE

WOO-KYU AHN KYOUNGSIK KIM

INTERNATIONAL JOURNAL OF HOSPITALITY & TOURISM ADMINISTRATION

KOREA/2008

Investigar o papel moderador de atratividade

alternativa na associação entre benefícios

relacionais e de fidelização de clientes em

restaurantes de hotéis em Coréia do Sul.

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136 TÍTULO AUTOR REVISTA

LOCAL/ANO OBJETIVO

DEGRÉ D'IMPORTANCE DES ACTIONS DE FIDÉLISATION: LES CLIENTS DES GRANDES ET MOYENNES SURFACES TUNISIENNES.

ZORGATI, HAJER

REVUE DES SCIENCES DE GESTION

2008

Estudar a importância das ações de

fidelização de cliente no mercado.

IMPACT OF RELATIONSHIP MARKETING STRATEGY ON CUSTOMER LOYALTY.

GAURAV, KUNAL

ICFAI JOURNAL OF MANAGEMENT RESEARCH.

2008

Compreender o impacto do marketing de

relacionamento na fidelidade do cliente.

AN AUGMENTED MODEL OF CUSTOMER LOYALTY FOR ORGANIZATIONAL PURCHASING OF FINANCIAL SERVICES.

YEW-WING LEE

BELLMAN, STEVEN

JOURNAL OF BUSINESS-TO-BUSINESS MARKETING

2008

Demonstrar a utilidade do modelo de

fidelização dos clientes European Customer

Satisfaction Index (ECSI), no mercado B2B

com orientação relacional curto-versus-

longo prazo. A PERCEPÇÃO DOS CLIENTES AGRÍCOLAS SOBRE OS PROGRAMAS DE FIDELIDADE: UM ESTUDO DE CASO.

ROCHA, THELMA VALÉRIA

TOLEDO, GERALDO LUCIANO

DE ALMEIDA, LUCIANO FLORÊNCIO

REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS.

BRASIL/2008

Discutir o uso de programas de fidelidade de

cliente e a percepção gerada por eles, obtida

por meio de uma pesquisa empírica no

mercado agrícola.

DESIGNING COMPETITIVE LOYALTY PROGRAMS: HOW TYPES OF PROGRAM AFFECT CUSTOMER EQUITY

FURINTO, ASNAN PAWITRA, TEDDY

BALQIAH, TENGKU E

JOURNAL OF TARGETING, MEASUREMENT & ANALYSIS FOR MARKETING

2009

Formular uma teoria onde os programas de

fidelidade são uma das estratégias de

marketing mais populares desenvolvidas por

empresas através de uma ampla gama de

indústrias. DETERMINATION OF CUSTOMER LOYALTY STAGES.

PILELIENĖ, LINA

MANAGEMENT OF ORGANIZATIONS: SYSTEMATIC RESEARCH.

2009

Demonstrar como as fases de fidelidade de

cliente com base na estrutura do consumidor

pode ajudar às organizações para o

segmento de mercado e servirem para o

desenvolvimento de novos programas de

marketing. DETERMINATION OF THE BEST SUITABLE STRUCTURE OF PROMOTIONAL BENEFITS FOR DIFFERENT LOYALTY STAGES' CUSTOMERS.

PILELIENĖ, LINA

MANAGEMENT THEORY & STUDIES FOR RURAL BUSINESS & INFRASTRUCTURE DEVELOPMENT.

2009

Identificar os clientes que são em diferentes

estágios de fidelidade têm necessidades e

expectativas com as ofertas de promoção de

vendas distintas. CUSTOMER LOYALTY IN VIRTUAL ENVIRONMENTS: AN EMPIRICAL STUDY IN E-BANK.

YU CHAO

GIN-YUAN LEE YUNG-CHING HO

AIP CONFERENCE PROCEEDINGS.

TAIWAN/2009

Analisar as relações entre qualidade de

serviço, satisfação do cliente, a confiança do

cliente e e-lealdade em e-banco em Taiwan.

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137 TÍTULO AUTOR REVISTA

LOCAL/ANO OBJETIVO

EL PAPEL DE LA CALIDAD DEL SERVICIO DEL RESTAURANTE COMO ANTECEDENTE DE LA LEALTAD DEL CLIENTE.

M., JORGE VERA L., ANDREA TRUJILLO

PANORAMA SOCIOECONÓMICO.

2009

Fornecer algumas explicações sobre a

medida em que os fatores que tornam a

qualidade do serviço são preditores da

opinião geral e fidelização de clientes de um

restaurante.

RELATIONSHIP MARKETING, CUSTOMER SATISFACTION AND LOYALTY: A THEORETICAL AND EMPIRICAL ANALYSIS FROM AN ASIAN PERSPECTIVE.

NDUBISI, NELSON OLY MALHOTRA, NARESH

K. CHAN KOK WAH

JOURNAL OF INTERNATIONAL CONSUMER MARKETING.

ASIA/2009

Analisar teórica e empiricamente marketing

de relacionamento (RM), satisfação do

cliente e fidelização de clientes a partir de

uma perspectiva asiática. EMOTIONAL AND RATIONAL MOTIVATIONS FOR CUSTOMER LOYALTY IN BUSINESS-TO-BUSINESS PROFESSIONAL SERVICES.

CATER, BARBARA

CATER, TOMAZ

SERVICE INDUSTRIES JOURNAL.

2009

Adicionar ao corpo de conhecimentos sobre

a fidelidade do cliente em serviços

profissionais de business-to-business

mercados. AN INTEGRATED MODEL OF CUSTOMER LOYALTY: AN EMPIRICAL EXAMINATION IN RETAILING PRACTICE.

CHEN, YEN-CHUN

SHEN, YUNG-CHENG LIAO, SHULING

SERVICE INDUSTRIES JOURNAL.

2009

Apresentar um modelo integrado que

investiga a estrutura bidimensional do

construto de fidelidade do cliente, bem

como os antecedentes e as consequências de

tal fidelidade. THE DETERMINANTS OF LOYALTY IN HOTELS

WILKINS, HUGH

MERRILEES, BILL HERINGTON, CARMEL

JOURNAL OF HOSPITALITY MARKETING & MANAGEMENT

AUSTRÁLIA/2

010

Fornecer uma avaliação da relação entre a

qualidade do serviço, valor percebido, a

satisfação e fidelização dos clientes no hotel.

THE IMPACT OF CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT THROUGH IMPLEMENTATION OF INFORMATION SYSTEMS.

KU, EDWARD C. S.

TOTAL QUALITY MANAGEMENT & BUSINESS EXCELLENCE.

TAIWAN/2010

Determinar como uma empresa orientada

para o cliente utiliza sistemas de informação

para afetar a lucratividade CRM. RELATIONSHIP MARKETING AND CUSTOMER LOYALTY: THE ETHIOPIAN MOBILE COMMUNICATIONS PERSPECTIVE.

NEGI, RAKSHIT KETEMA, EYOB

INTERNATIONAL JOURNAL OF MOBILE MARKETING.

2010

Examinar empiricamente o impacto do

marketing de relacionamento sobre a

qualidade das relações empresa-cliente e

fidelização de clientes no mercado das

telecomunicações móveis etíope. THE STUDY OF THE RELATIONSHIPS AMONG EXPERIENTIAL MARKETING, SERVICE QUALITY, CUSTOMER SATISFACTION AND CUSTOMER LOYALTY.

MING-SHING LEE HUEY-DER HSIAO MING-FEN YANG

INTERNATIONAL JOURNAL OF ORGANIZATIONAL INNOVATION.

TAIWAN/2010

Explorar a relação entre marketing

experiencial, qualidade de serviço,

satisfação do cliente e fidelização de clientes

para vários shoppings localizados em

Tainan.

Page 138: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

138 TÍTULO AUTOR REVISTA

LOCAL/ANO OBJETIVO

SERVICE ORIENTATION, SERVICE QUALITY, CUSTOMER SATISFACTION, AND CUSTOMER LOYALTY: TESTING A STRUCTURAL MODEL

KIM, HYUN JEONG

JOURNAL OF HOSPITALITY MARKETING & MANAGEMENT.

SEUL

COREIA/2011

Estudar um modelo conceptual que

incorpora as relações entre orientação para o

serviço, qualidade de serviço, satisfação do

cliente e fidelização de clientes. CUSTOMER LOYALTY: A COMPARISON STUDY OF RETAIL STORES.

MEI-LIEN LI GREEN, ROBERT D.

FARAZMAND, FARIDEH A.

GRODZKI, ERIKA

GLOBAL CONFERENCE ON BUSINESS & FINANCE PROCEEDINGS

2011

Comparar os clientes em três tipos de lojas

de varejo como a sua percepção da

estratégia de marketing, o valor do cliente e

qualidade do relacionamento na fidelidade

do cliente. STRATEGIC LEVERAGING TOTAL QUALITY AND CRM INITIATIVES: CASE STUDY OF SERVICE-ORIENTATED FIRMS.

SMITH, ALAN D.

SERVICES MARKETING QUARTERLY.

2011

Abordar as medidas de controle de

qualidade e relacionamento com clientes

atualmente em vigor para três empresas

orientadas para o serviço com participações

significativas em suas estratégias de

marketing no sentido de retenção de clientes

e fidelidade. RELATIONSHIP BETWEEN CUSTOMER SATISFACTION AND LOYALTY ON THE INTERNET.

CASTAÑEDA, JOSÉ

JOURNAL OF BUSINESS & PSYCHOLOGY;

2011

Esclarecer a natureza e a força da relação

entre essas duas variáveis satisfação de

fidelidade do cliente.

ANÁLISE DA RELAÇÃO CAUSAL ENTRE IMAGEM DE DESTINOS, QUALIDADE, SATISFAÇÃO E FIDELIDADE: UM ESTUDO DE ACORDO COM A PERCEPÇÃO DO TURISTA NACIONAL NO DESTINO TURÍSTICO NATAL.

MARREIRO DAS

CHAGAS, MÁRCIO MARQUES JÚNIOR,

SÉRGIO

TURISMO: VISÃO E AÇÃO.

BRASIL/2011

Analisar a relação causal entre a Qualidade

dos Serviços Turísticos, a Satisfação com os

atributos e de forma global, a Fidelidade do

cliente e a Imagem de Destinos Turísticos.

IMAGE OF ALL HOTEL SCALES ON TRAVEL BLOGS: ITS IMPACT ON CUSTOMER LOYALTY

ZHANG, JIAN JANE MAO, ZHENXING

JOURNAL OF HOSPITALITY MARKETING & MANAGEMENT

ESTADOS

UNIDOS/2012

Identificar o que de imagem gera atitudes e

comportamentos de fidelidade dos clientes

de hotéis.

CUSTOMER LOYALTY: INFLUENCES ON THREE TYPES OF RETAIL STORES' SHOPPERS

MEI-LIEN LI GREEN, ROBERT D.

FARAZMAND, FARIDEH A.

GRODZKI, ERIKA

INTERNATIONAL JOURNAL OF MANAGEMENT & MARKETING RESEARCH (IJMMR)

ESTADOS

UNIDOS /2012

Analisar a relação das características e

comportamento, dos clientes quanto a

percepção estratégica de marketing

(produto, preço, praça, promoção), o valor

do cliente (qualidade, sacrifício) e qualidade

do relacionamento na fidelidade do cliente. Testar empiricamente os efeitos de sistemas

Page 139: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

139 TÍTULO AUTOR REVISTA

LOCAL/ANO OBJETIVO

THE IMPACT OF HIGH-PERFORMANCE WORK SYSTEMS IN THE HEALTH-CARE INDUSTRY: EMPLOYEE REACTIONS, SERVICE QUALITY, CUSTOMER SATISFACTION, AND CUSTOMER LOYALTY.

LEE, SANG M. LEE, DONHEE

KANG, CHANG-YUIL

SERVICE INDUSTRIES JOURNAL.

2012

de trabalho de alto desempenho (HPWS)

sobre a atitude dos funcionários, qualidade

do serviço, satisfação do cliente e fidelidade

do cliente nas organizações de saúde.

ADHERENCE TO CUSTOMER LOYALTY PROGRAMMES AND CHANGES IN BUYER BEHAVIOUR.

COLLADO AGUDO, JESÚS

HERRERO CRESPO, ANGEL

RODRÍGUEZ DEL BOSQUE, IGNACIO

SERVICE INDUSTRIES JOURNAL.

2012

Analisar os fatores que influenciam a

eficácia dos programas de fidelização de

clientes para causar uma mudança no

comportamento dos consumidores nos

serviços de venda a retalho. CONSEQUENCES OF CUSTOMER LOYALTY TO THE LOYALTY PROGRAM AND TO THE COMPANY.

EVANSCHITZKY,

HEINER RAMASESHAN, B

WOISETSCHLÄGER, DAVID

RICHELSEN, VERENA BLUT, MARKUS

BACKHAUS, CHRISTOF

JOURNAL OF THE ACADEMY OF MARKETING SCIENCE.

2012

Melhorar a compreensão do Programa de

Fidelidade do cliente as construções e

"lealdade à empresa", investigando o

impacto relativo dos dois tipos de lealdade

sobre a preferência, a intenção, e compra

comportamento para o caso de um programa

de fidelidade multi-firme. LOYALTY IN HIGH-QUALITY HOTELS OF CROATIA: FROM MARKETING INITIATIVES TO CUSTOMER BRAND LOYALTY CREATION.

ŠERIĆ, MAJA

GIL-SAURA, IRENE MOLLÁ-DESCALS,

ALEJANDRO

JOURNAL OF RELATIONSHIP MARKETING

CROÁCIA/201

3

Estudar em maior detalhe fidelização de

clientes, IMC, e conceitos de TIC em hotéis

de alta qualidade da Croácia a partir dos

pontos de vista do hotel e os hóspedes. RELATIONSHIP MARKETING AND CUSTOMER LOYALTY: EVIDENCE FROM THE GHANAIAN LUXURY HOTEL INDUSTRY

NARTEH, BEDMAN AGBEMABIESE,

GEORGE CUDJOE KODUA, PRINCE

BRAIMAH, MAHAMA

JOURNAL OF HOSPITALITY MARKETING & MANAGEMENT.

GHANA/2013

Estudar o impacto do marketing de

relacionamento na fidelização do cliente na

indústria hoteleira de luxo e primeira classe

de Ghana. CRM FIT AND RELATIONSHIP QUALITY IN HOTEL INDUSTRY.

JOUNGHAE BANG

MIN SUN KIM

INTERNATIONAL JOURNAL OF SMART HOME.

2013

Analisar o efeito do ajuste entre cada etapa

do processo de CRM e uso da Internet na

fidelização do cliente. PERCEIVED BENEFITS OF RETAIL LOYALTY PROGRAMS: THEIR EFFECTS ON PROGRAM LOYALTY AND CUSTOMER LOYALTY.

KIM, HYE-YOUNG LEE, JI YOUNG

CHOI, DOOYOUNG WU, JUANJUAN

JOHNSON, KIM K. P.

JOURNAL OF RELATIONSHIP MARKETING.

ESTADOS

UNIDOS /2013

Examinar a inter-relação entre os benefícios

percebidos de programas de fidelidade do

cliente no varejo de vestuário.

RELATIONSHIP MARKETING STRATEGIES IN THE KNOWLEDGE SOCIETY.

RADU, PINTEA FLORIN

ANNALS OF THE UNIVERSITY OF ORADEA, ECONOMIC SCIENCE SERIES.

2013

Apresentar a importância do marketing de

relacionamento dentro do processo de

formação e desenvolvimento dos segmentos

Page 140: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

140 TÍTULO AUTOR REVISTA

LOCAL/ANO OBJETIVO

de clientes que estão focados na marca. SERVICE CONVENIENCE, CUSTOMER SATISFACTION, AND CUSTOMER LOYALTY: STUDY OF INDIAN COMMERCIAL BANKS.

KAURA, VINITA

JOURNAL OF GLOBAL MARKETING.

INDIA/2013

Examinar se a conveniência de serviço

aumenta a satisfação do cliente que promove

a fidelidade dos clientes nos bancos

comerciais da Índia.

THE ANTECEDENTS OF ONLINE CUSTOMER SATISFACTION AND CUSTOMER LOYALTY.

DIPTA DHARMESTI, MARIA DELAROSA NUGROHO, SAHID

SUSILO

JOURNAL OF BUSINESS & RETAIL MANAGEMENT RESEARCH.

INDONÉSIA/2

013

Conhecer o papel de mediação da satisfação

do cliente na relação causal entre 9

antecedentes da satisfação do cliente e

fidelização de clientes no contexto loja on-

line da Indonésia. DEVELOPMENT OF LOYALTY PROGRAMMES IN THE HOTEL INDUSTRY.

LAŠKARIN, MARINA

TOURISM & HOSPITALITY MANAGEMENT.

2013

Olhar para os princípios básicos de

programas de fidelidade do cliente na

indústria hoteleira, os métodos de manter

registros sobre os hóspedes, bem como a

necessidade da criação, estruturação e gestão

de bases de dados de hóspedes. INVESTIGATING THE MEDIATING EFFECT OF CUSTOMER SATISFACTION IN THE SERVICE QUALITY - CUSTOMER LOYALTY RELATIONSHIP.

SRIVASTAVA, MEDHA RAI, ALOK KUMAR

JOURNAL OF CONSUMER SATISFACTION, DISSATISFACTION & COMPLAINING BEHAVIOR.

2013

Elaborar sobre os conceitos de qualidade de

serviço, satisfação do cliente e fidelização

de clientes e suas relações com o objetivo de

estabelecer uma maior clareza no caminho

do fluxo de relacionamento na indústria de

seguro de vida. BUILDING CUSTOMER LOYALTY IN ONLINE RETAILING: THE ROLE OF RELATIONSHIP QUALITY.

RAFIQ, MOHAMMED FULFORD, HEATHER

LU, XIAOMING

JOURNAL OF MARKETING MANAGEMENT.

2013

Analisar o desafio de construir a fidelidade

do cliente no ambiente de varejo eletrônico.

CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT AND CUSTOMER LOYALTY IN NIGERIAN TELECOMMUNICATION INDUSTRY.

AGBAJE YINUSA TOYESE

JOURNAL OF BUSINESS & RETAIL MANAGEMENT RESEARCH.

NIGÉRIA/2014

Avaliar a gestão de relacionamento com

clientes no setor das telecomunicações na

Nigéria e seu consequente efeito sobre a

fidelidade do cliente.

Fonte: Elaborado pelo autor

Page 141: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

141 APENDICE B – RELAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE AS REDES HOTELEIRAS INTERNACIONAIS LOCALIZADAS NO BRASIL

HOTEL ENDEREÇO

ELETRÔNICO

LOCAL DE

ORIGEM

ANO DE

CRIAÇÃO

PAÍSES HOTÉIS HOTÉIS NO

BRASIL

SEDE NO BRASIL

ACCOR HOTELS www.accorhotels.com.br FRANÇA 1983 92 4.426 218 SÃO PAULO

BEST WESTERN HOTÉIS www.bestwestern.com CALIFORNIA –

USA

1946 106 4000 15 SÃO PAULO

CARLSON HOTEL www.carlson.com ESTADOS

UNIDOS

1938 80 1.070 07 SÃO PAULO

CHOICE HOTELS www.choicehotels.com FLÓRIDA -

ESTADOS

UNIDOS

1941 30 6.200 15 SÃO PAULO

CLUB MED RESORTS www.clubmed.com FRANÇA 1950 29 80 03 BAHIA

DORISOL GROUP HOTELS www.dorisol.com.br PORTUGAL 02 06 01 RECIFE

FIESTA HOTEL GROUP www.fiestahotelgroup.com ESPANHA 1960 06 48 01 BAHIA

GOLDEN TULIP www.goldentulip.com HOLANDA 1960 41 200 36 SÃO PAULO

GRUPO POSADAS

HOTELS www.posadas.com MÉXICO 1970 04 92 11 SÃO PAULO

HILTON HOTELS &

RESORTS www.hilton.com REINO UNIDO 1919 80 2.500 03 SÃO PAULO

HOTÉIS VILA GALÉ www.vilagale.com.br PORTUGAL 1986 02 23 07 BAHIA

HYATT www.hyatt.com LOS ANGELES -

ESTADOS

UNIDOS

1957 46 492 01 SÃO PAULO

IBEROSTAR www.iberostar.com ESPANHA 1986 16 91 03 BAHIA

INTERCONTINENTAL

HOTELS GROUP

www.brazil.ichotelsgroup.com INGLATERRA 1777 96 4.150 06 SÃO PAULO

MARRIOTT HOTÉIS

www.marriott.com.br WASHINGTON -

ESTADOS

UNIDOS

1927

75

4.126

03

SÃO PAULO

MELIA HOTELS

INTERNATIONAL www.melia.com ESPANHA 1956 32 350 15 SÃO PAULO

ORIENT-EXPRESS www.orient-express.com ITÁLIA 1976 17 33 02 SÃO PAULO

PESTANA HOTELS AND

RESORTS www.pestana.com PORTUGAL 1972 13 47 09 BAHIA

PORTO BAY HOTELS &

RESORTS www.portobay.com.br PORTUGAL 1988 02 10 03 RIO DE JANEIRO

RAMADA HOTELS www.ramada.com CANADÁ 1962 57 900 02 SÃO PAULO

SERHS HOTELS www.serhshotels.com ESPANHA 1974 02 15 02 SÃO PAULO

STARWOOD HOTELS www.starwoodhotels.com NOVA YORK -

ESTADOS

UNIDOS

1980

102

1089

08

RIO DE JANEIRO

Page 142: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

142 HOTEL ENDEREÇO

ELETRÔNICO

LOCAL DE

ORIGEM

ANO DE

CRIAÇÃO

PAÍSES HOTÉIS HOTÉIS NO

BRASIL

SEDE NO BRASIL

SUMMIT HOTELS &

RESORTS www.summithotels.com CHICAGO –

ESTADOS

UNIDOS

40

127

01

MINAS GERAIS

TIVOLI HOTELS &

RESORTS www.tivolihotels.com PORTUGAL 1991 02 14 02 SÃO PAULO

Fonte: Adaptado pelo autor Meira (2012, p. 181 e 182)

Page 143: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

143 APENDICE C – RELAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE AS REDES HOTELEIRAS NACIONAIS LOCALIZADAS NO BRASIL

HOTEL ENDEREÇO

ELETRÔNICO

LOCAL DE

ORIGEM

ANO DE

CRIAÇÃO

HOTÉIS CIDADES NO

BRASIL

ADABA HOTÉIS www.adabahoteis.com.br CEARÁ 2006 03 Fortaleza

ALLIA HOTELS

www.alliahotels.com.br

ESPIRITO

SANTO

2010

35

Araxá, Belo Horizonte, Brasília, Campos do Jordão,

Conceição da Barra ES, Goiânia, Guarapari,

Ilhabela, Lagoa Santa, Linhares, Ribeirão Santo,

São José do Rio Preto, São Luís MA, São Paulo,

Vitória ES.

ARCO HOTEL

www.arcohotel.com.br

SÃO PAULO

1987

12

Araçatuba, Araraquara, Birigui, Franca, Piracicaba,

Ribeirão I, Ribeirão II, São Carlos, São José do Rio

Preto e Bauru

ASTRON HOTÉIS www.astron.com.br SÃO PAULO 2000 23

ATLANTICA HOTELS

INTERNATIONAL

www.atlanticahotels.com.br

SÃO PAULO

1988

80

Maceió, Manaus, Fortaleza, Brasília, Vitória,

Goiânia, Rondonópolis, Belo Horizonte,

Uberlândia, Varginha, Belém, João Pessoa,

Londrina, Curitiba, Recife, Petrolina, Itaipava,

Macaé, Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes,

Natal, Porto Alegre, Joinville, São Paulo, Franca,

Osasco, Araraquara, São José do Rio Preto,

Sertãozinho, Ribeirão Preto, São José dos Campos,

Barueri, Campinas, Araçatuba, Marilia, Jundiaí,

Itupeva, Bauru e Aracajú.

ÁTRIO HOTÉIS

www.atriohoteis.com.br

SANTA

CATARINA

19

Blumenau, Joinville, Criciúma, Porto Alegre,

Curitiba, Novo Hamburgo, Mogi das Cruzes,

Jaguará do Sul, São José dos Pinhais, Caxias do

Sul, Canoas, Cascavel e Guaratinguetá.

BHG HOTÉIS & RESORTS

www.bhg.net

SÃO PAULO

2007

52

Rio de janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Recife,

Goiás, Belém, Boa Vista - MA, Minas Gerais,

Paraná, Ceará, Rio Grande do Norte, Pará, Mato

Grosso, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

BLUE TREE HOTELS

www.bluetree.com.br

SÃO PAULO

1997

22

São Paulo, Rio de janeiro, Londrina, Joinville,

Florianópolis, Caxias do Sul, Porto Alegre,

Fortaleza, Teresina, Rio Verde, Manaus e Goiânia.

BOURBON HOTÉIS &

RESORTS www.bourbon.com.br PARANÁ 1963 12 Barueri, Atibaia, Rio de janeiro, Curitiba, Cascavel,

Foz do Iguaçu e São Paulo.

BRISTOL HOTÉIS &

RESORTS

www.bristolhoteis.com.br

PARANÁ

1994

17

Curitiba, Londrina, Maringá, Guarulhos, Mogi

Mirim, Belo Horizonte, Campo Grande, Fortaleza,

João Pessoa, Juazeiro do Norte e Maracanaú.

CARLTON PLAZA HOTÉIS www.carltonhoteis.com.br SÃO PAULO 1929 08 Poços de Caldas, Uberlândia, Limeira, São João dos

Campos e Três Corações.

DELPHIA HOTÉIS www.rededelphia.com.br CEARÁ 1999 03 Natal e Fortaleza

Page 144: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

144 HOTEL ENDEREÇO

ELETRÔNICO

LOCAL DE

ORIGEM

ANO DE

CRIAÇÃO

HOTÉIS CIDADES NO

BRASIL

DEVILLE HOTÉIS www.deville.com.br PARANÁ 1974 09 Curitiba, Maringá, Cascavel, Salvador, Cuiabá.

Guaíra, Porto Alegre e São Paulo.

ESTANPLAZA HOTÉIS www.estanplaza.com.br SÃO PAULO 1997 12 São Paulo

EVEREST HOTÉIS www.everest.com.br RIO GRANDE

DO SUL

03 Rio de janeiro e Porto Alegre.

GJP HOTÉIS & RESORTS

www.gjphoteis.com.br

RIO GRANDE

DO SUL

2005

13

Maceió, Salvador, Ceará, Porto de Galinhas,

Recife, Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro, Natal,

Gramado, Aracajú e São Paulo.

GOLDEN DOLPHIN www.goldendolphin.com.br GOIÁS 1987 02 Caldas Novas – Goiás

GRUPO FELLER www.fellerhotelaria.com.br SÃO PAULO 1974 34

HARBOR HOTÉIS

www.harborhoteis.com.br

PARANÁ

2003

13

Rondonópolis, Campo Grande, Cascavel, Curitiba,

Foz do Iguaçu, Quatro Barras, Londrina,

Medianeira, Maringá, Guarapuava, Erechim, Porto

Alegre e Salvador

HOTÉIS ARCO www.hoteisarco.com.br MINAS

GERAIS

11 Belo Horizonte, Ipatinga, Uberlândia, Passos,

Confins.

HOTÉIS BITTAR www.hoteisbittar.com.br DISTRITO

FEDERAL

2002 06 Brasília

HOTÉIS CANARIUS www.hotelcanarius.com.br PERNAMBUC

O

1990 03 Recife, Cabo de Santo Agostinho e Gravatá.

HOTÉIS MABU www.hoteismabu.com.br PARANÁ 1980 05 Foz do Iguaçu e Curitiba.

HOTÉIS OTHON

www.othon.com.br

RIO DE

JANEIRO

1943

13

Salvador, São José dos Campos, São Paulo,

Pirassununga, Paraty, Macaé. Limeira, Fortaleza,

Belo Horizonte, Araraquara e Rio de Janeiro.

HOTÉIS PANORAMA www.hoteispanorama.com.br MINAS

GERAIS

1983 02 Minas Gerais

HOTÉIS SUAREZ www.hotelsuarez.com.br RIO GRANDE

DO SUL

1981 03 Porto Alegre, Canoas e Novo Hamburgo.

HOTÉIS TRANSAMÉRICA www.transamerica.com.br SÃO PAULO 1986 21 São Paulo, Curitiba, Recife, Brasília e Rio de

Janeiro.

HOTÉIS VILA RICA www.hotelvilarica.com.br SÃO PAULO Década de 60 03 Campinas, Belém e Porto Velho.

HOTELARIA BRASIL www.hotelariabrasil.com.br SÃO PAULO 06 Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo

INTERCITY HOTÉIS

INTELIGENTES

www.intercityhotel.com.br

RIO GRANDE

DO SUL

1999

31

Salvador, Rio de janeiro, São Paulo, Curitiba,

Minas Gerais, Amazonas, Paraná, Pernambuco,

Espirito Santo, Rio Grande do Sul, Brasília.

LE CANARD HOTÉIS www.lecanard.com.br SANTA

CATARINA

1995 03 Santa Catarina

LUXOR HOTÉIS www.luxorhoteis.com.br RIO DE

JANEIRO

1908 03

MASTER HOTÉIS www.masterhoteis.com.br RIO GRANDE

DO SUL

1986 11 Curitiba, Gramado, Porto Alegre

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145 HOTEL ENDEREÇO

ELETRÔNICO

LOCAL DE

ORIGEM

ANO DE

CRIAÇÃO

HOTÉIS CIDADES NO

BRASIL

MATSUBARA HOTÉIS www.matsubarahotel.com.br SÃO PAULO 03 São Paulo, Campos do Jordão e Maceió

NACIONAL INN HOTÉIS

www.nacional-inn.com.br

MINAS

GERAIS

1970

38

Araxá. Belo Horizonte, Campinas, Campos do

Jordão, Curitiba, Foz do Iguaçu, Limeira,

Piracicaba, Poços de caldas, Recife, Ribeirão preto,

Salvador, Santa Rita P. Quatro, São Paulo,

Sorocaba, S. J. dos Campos, Araraquara, Barretos,

Franca, Porto Alegre, Uberaba e Rio de Janeiro.

NOBILE HOTÉIS

www.nobilehoteis.com.br

DISTRITO

FEDERAL

2008

17

São Luís, Natal, João Pessoa, Ceará, Recife, Porto

de Galinhas, Costa do Sauipe, Cuiabá, Taguatinga e

Brasília.

PESTANA HOTELS &

RESORT

www.pestana.com Rio de Janeiro 1972 09 Angra dos Reis, Bahia, Curitiba, Natal, Rio de

Janeiro, São Paulo e São Luís- Ma.

PLAZA HOTÉIS www.plazahoteis.com.br RIO GRANDE

DO SUL

1953 07 Porto Alegre, Blumenau, Itapema, Bahia,

Florianópolis e Santa Catarina.

PLAZA INN HOTÉIS

www.plazainn.com.br

SÃO PAULO

1977

12

Araxá, Campos do Jordão, Goiânia, Ilhabela,

Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e São Paulo.

PONTES HOTÉIS &

RESORTS

www.ponteshoteis.com.br PERNAMBUC

O

1969 03 Recife e Porto de Galinhas.

PORTO BELLO HOTÉIS &

RESORT

www.portobellohoteis.com.br BAHIA 03 Bahia

PROMENADE HOTÉIS www.promenade.com.br RIO DE

JANEIRO

1987 09 Rio de Janeiro, São José dos Campos,

PROTEL www.redeprotel.com.br RIO DE

JANEIRO

1982 02 Rio de Janeiro

REDE ATLÂNTICO DE

HOTÉIS

www.redeatlantico.com.br RIO DE

JANEIRO

07 Copacabana, búzios.

REDE HOTEL 10 www.hotel10.com.br SANTA

CATARINA

10 Aparecida de Goiânia, Curitiba, Dourados MS,

Itajaí SC, Joinville, Ponta Grossa, São Leopoldo,

União da Vitória, Blumenau e Palmas.

ROYAL PALM www.royalpalm.com.br SÃO PAULO 1977 04 Campinas SP

SAN JUAN HOTÉIS www.sanjuanhoteis.com.br PARANÁ 1917 07 São Paulo, Jaguariaíva, Foz do Iguaçu, Curitiba.

SLAVIERO HOTÉIS

www.hotelslaviero.com.br

PARANÁ

1981

13

Vitória, Cuiabá, Curitiba, Foz do Iguaçu, Pinhais,

Ponta Grossa, Balneário Camboriú, Florianópolis,

Joinville, Palhoça, Guarulhos, São Carlos e São

Paulo.

SOL EXPRESS www.solexpress.com.br BAHIA 2005 05 Bahia

TAUÁ HOTELS &

CONVENTION

www.taua.com.br MINAS

GERAIS

1970 03 Minas Gerais e São Paulo

TRANSAMÉRICA FLATS www.transamericaflats.com.br SÃO PAULO 1986 14 São Paulo

TRAVEL INN HOTÉIS www.travelinn.com.br SÃO PAULO 1987 14 São Paulo, Rio de janeiro, Bahia, Espírito Santo.

TROPICAL HOTELS &

RISORTS

www.tropicalhotel.com.br PARANÁ 1959 03 Manaus

Page 146: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

146 HOTEL ENDEREÇO

ELETRÔNICO

LOCAL DE

ORIGEM

ANO DE

CRIAÇÃO

HOTÉIS CIDADES NO

BRASIL

VERSARE HOTÉIS

www.redeversare.com.br

RIO GRANDE

DO SUL

23

Balneário Camboriú, Bento Gonçalves, Carazinho,

Caxias do Sul, Chuí, Encantado, Farroupilha,

Giruá, Jaguarão, Passo Fundo, Pelotas. Porto

Alegre, Santa Maria, Santana do Livramento,

Santiago, Santo Ângelo, Soledade, Teutônia e

Uruguaiana.

VISTA HOTÉIS & RESORTS www.vistahoteis.com.br MINAS

GERAIS

08 Minas Gerais, Anápolis e Rio Grande do Norte.

VITÓRIA HOTÉIS www.vitoriahoteis.com.br SÃO PAULO 2003 03 Campinas SP e Indaiatuba SP.

WINDSOR HOTÉIS www.windsorhoteis.com.br RIO DE

JANEIRO

1932 15 Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Fonte: Adaptado pelo autor Meira (2012, p. 181 e 182)

Page 147: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

147

APENDICE D: INSTRUMENTO DE PESQUISA

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

MESTRADO ACADÊMICO EM TURISMO E HOTELARIA

Esta pesquisa tem como objetivo Analisar as estratégias de Marketing de Relacionamento

utilizadas pelas Redes Hoteleiras no Brasil. Por se tratar de um trabalho acadêmico, para a

conclusão do Curso de Mestrado em Turismo e Hotelaria, não possui qualquer vínculo com

empresas e/ou instituições, sendo mantido total sigilo quanto à identidade dos entrevistados e ao

nome da empresa.

1. Caracterização do Respondente:

1.1 Gênero:

( ) Masculino ( ) Feminino

1.2 Idade

( ) Menos de 20 anos ( ) De 21 a 29 anos ( ) De 30 a 39 anos

( ) De 40 a 49 anos ( ) De 50 a 59 anos ( ) Mais de 60 anos

1.3 Escolaridade:

( ) Ensino Médio ( ) Ensino Superior Completo Incompleto ( ) Ensino Superior Completo

( ) Especialização/Mestrado/Doutorado.

1.4 Curso de Formação:______________.

1.5 Cargo que ocupa:______.

1.6 Seu Tempo de empresa:_____.

2. Caracterização da Rede Hoteleira:

2.1.Tipo de Administração: ( ) Nacional ( ) Internacional .Qual País Origem:________

2.2. Como o Hotel se Classifica:

( ) 1 estrela ( ) 2 estrelas ( ) 3 estrelas ( ) 4 estrelas ( ) 5 estrelas.

2.3.Número de Funcionários da sua rede Hoteleira.

Quantos:___________________.

2.4. Número de Unidades Habitacionais _________

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148

Instruções para preenchimento das questões 03 a 06.

Considerando a realidade de sua rede hoteleira, utilize a escala abaixo para as questões a

seguir, assinalando X de acordo com a descrição abaixo, sendo:

ESCALA DO GRAU DE

IMPORTÂNCIA

ESCALA DO GRAU DE

IMPLEMENTAÇÃO

ATUAL

ESCALA DO GRAU DE

IMPLEMENTAÇÃO MÉDIO

PRAZO (5 ANOS)

1 - nada importante

2 – muito pouco importante

3 - medianamente importante

4 - muito importante

5 - extremamente importante

1 - nada implementado

2 – muito pouco implementado

3 - medianamente implementado

4 - muito implementado

5 - totalmente implementado

1 - nada possível

2 – muito pouco possível

3- medianamente possível

4 – muito possível

5 - totalmente possível

Para as questões a seguir, informe que IMPORTÂNCIA atribui aos seguintes aspectos e como

percepciona a sua IMPLEMENTAÇÃO ATUAL e MÉDIO PRAZO (05 ANOS) na utilização

do Marketing de Relacionamento, Ferramentas de Tecnologia de Informação, Fidelização de

clientes e Estratégias de Gestão

Quanto ao Marketing de Relacionamento na sua

Rede Hoteleira

Grau

de

Importância

Grau de

Implementação

MOMENTO

ATUAL

Grau de

Implementação

PROXIMOS 5

ANOS 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

3.1 Na sua rede hoteleira parte do principio que a necessidade do

cliente cria novas maneiras de relacionamento.

3.2 Na sua rede hoteleira o programa de Marketing de

relacionamento existente, permite a participação do cliente com

sugestões.

3.3 Na sua rede hoteleira o programa de Marketing de

relacionamento está alinhado a todos os processos de negócio,

tecnologia e pessoal.

3.4 Na sua rede hoteleira, a implementação do Marketing de

relacionamentos de longo prazo com os clientes melhorou a

vantagem competitiva da sua rede hoteleira.

3.5 Na sua rede hoteleira, pelo fato da sua rede hoteleira aplicar o

Marketing de relacionamento os clientes sentem-se mais

satisfeitos e percebem os benefícios.

3.6 Na sua rede hoteleira, o Marketing de relacionamento tem

melhorado a eficiência dos processos de comercialização com

o cliente.

3.7. Na sua rede hoteleira, os parceiros estão envolvidos nos

programas de Marketing de relacionamento.

Quanto a Ferramenta de Tecnologia da

Informação na sua Rede Hoteleira

Grau

de

Importância

Grau de

Implementação

MOMENTO

ATUAL

Grau de

Implementação

PROXIMOS 5

ANOS 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

4.1 A sua rede hoteleira, tem superado a concorrência pelo uso

correto das ferramentas de informação.

4.2 Na sua rede hoteleira, a utilização da tecnologia da informação,

tem contribuído para entender melhor as necessidades dos

clientes.

4.3 Na sua rede hoteleira, a Tecnologia de Informação é

implementada a partir das observações fornecidas pelos

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149

clientes

4.4 Na sua rede hoteleira, a Tecnologia de Informação existente é

utilizada na gestão estratégica para as tomada decisões.

4.5 Na sua rede hoteleira, os softwares disponíveis contribuem

para a satisfação dos clientes.

4.6 Na sua rede hoteleira, a tecnologia de Informação é acessível a

todos os setores.

4.7 Na sua rede hoteleira, os colaboradores internos apresentam

objetivos comuns relacionados ao uso da Tecnologia de

Informação.

4.8 Na sua rede hoteleira, os colaboradores passam por avaliações

constantes de desempenhos através do uso das ferramentas de

Tecnologia de Informação.

4.9 Na sua rede hoteleira, qual(ais) as ferramenta(s) de Tecnologia da Informação são utilizadas? Marque com o X todas as

ferramentas utilizadas.

( ) CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o cliente);

( ) E-mail marketing (ferramenta de marketing direto, especializada para o relacionamento online com clientes);

( ) SEM (Search engine marketing ou marketing para mecanismos de busca);

( ) Bate-papo/Chat online entre cliente e colaborador;

( ) ERP (Enterprise Resource Planning) otimização dos processos internos e a redução dos custos;

( ) EDI (Electronic Data Interchange). Trazer para o relacionamento com o cliente este know-how.

Outros:_______________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________

Quanto a Fidelização do Cliente na sua Rede

Hoteleira

Grau

de

Importância

Grau de

Implementação

MOMENTO

ATUAL

Grau de

Implementação

PROXIMOS 5

ANOS 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

5.1 Na sua rede hoteleira, os colaboradores, conhecem o programa

de fidelização implementado.

5.2. Na sua rede hoteleira, as alianças estratégicas tem ajudado o

gestor nas tomadas de decisões proporcionando a fidelização

do cliente.

5.3 Na sua rede hoteleira, a comunicação do colaborador com o

cliente melhorou após implementação do programa de

fidelização.

5.4 Na sua rede hoteleira, o programa de fidelização é visto pelos

clientes como ferramenta de diferenciação no mercado.

5.5 Na sua rede hoteleira, a estratégia de gestão tem contribuído na

mudança de comportamento do cliente tornando-o fiel.

5.6 Na sua rede hoteleira, a fidelização do cliente se dá pela

criação de estratégias inovadoras que atendam suas

necessidades.

5.7 Na sua rede hoteleira, o elemento-chave para a fidelização do

cliente está no equilíbrio da empresa/funcionário através das

práticas do marketing.

5.8 Na sua rede hoteleira, premiar os clientes fiéis para incentivar o

comportamento de compra é uma prática.

5.9 Na sua rede hoteleira, persuadir os clientes a se tornarem

membros do programa de fidelização tem contribuído para um

aumento significativo na receita.

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150

5.10 Sua rede hoteleira, tem buscado categorizar os clientes em

segmentos compreendendo o comportamento dos hóspedes

com a intenção de fidelizá-los.

5.11

Quais as estratégias utilizadas na sua rede hoteleira para fidelização do cliente. Marque com X todas as estratégias

utilizadas:

( ) descontos, ( )pontos de bônus,

( ) cartões de afiliação ( ) a troca de ponto,

( ) check-in prioritário, ( ) quarto atribuído,

( ) tarde check-out, ( )garantia do quarto,

( ) desconto de cheques, ( ) reserva comodidade,

( ) eficácia website, ( ) sorteios,

( ) atualizar imediatismo da disponibilidade de recompensa mediante solicitação,

( ) Oportunidades em ganhar pontos, ( ) uso de ponto,

( )crossshopping experiência, ( ) reembolso de falha de serviço,

( ) cortesia de acesso, ( ) rastreamento de ponto de disponibilidade, de reconhecimento,

( ) presente de boas-vindas, ( ) newsletters,

( ) ligação interpessoal com prestador de serviços,

( ) eventos especiais patrocinado pelo fornecedor de serviços.

Quanto as Estratégias de Gestão na Rede

Hoteleira

Grau

de

Importância

Grau de

Implementação

MOMENTO

ATUAL

Grau de

Implementação

PROXIMOS 5

ANOS 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6.1 A sua rede hoteleira, mantém contatos periódicos com os

clientes ao longo de um ano após hospedagem.

6.2 Na sua rede hoteleira, as estratégias de gestão são

comunicadas através de processos formais a todos

funcionários.

6.3 Na sua rede hoteleira as estratégias de gestão são revisadas

constantemente.

6.4 Na sua rede hoteleira, as estratégias de gestão são criadas a

partir das necessidades dos clientes.

6.5 Na sua rede hoteleira, o banco de dados é utilizado nas

estratégias de gestão.

6.6 Na sua rede hoteleira, os parceiros são selecionados através

de processos formais de contratação.

6.7 Na sua rede hoteleira, os colaboradores têm utilizado as

tecnologias disponíveis ajudando no desempenho

profissional.

6.8 Na sua rede hoteleira, os colaboradores atendem

pontualmente qualquer necessidade do cliente.

6.9 Na sua rede hoteleira, a relação interpessoal melhorou após

a implementação do programa de Marketing de

relacionamento.

6.10 Na sua rede hoteleira, o nível de comprometimento dos

colaboradores aumentou quando conheceram os processos

internos de gestão.

6.11 Na sua rede hoteleira, os colaboradores passam por

capacitação para lidar com novos softwares implementados

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151

APENDICE E: CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PESQUISA – PRIMEIRO CONTATO

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

MESTRADO ACADÊMICO EM TURISMO E HOTELARIA

Prezados senhores,

Meu nome é Valdemir Omena e sou acadêmico do Programa de Mestrado em Turismo e

Hotelaria da Univali – Universidade do Vale do Itajaí.

Eu estou desenvolvendo um projeto de pesquisa sobre “As Estratégias Utilizadas Pelas Redes

Hoteleiras no Brasil para a Fidelização de Clientes”.

Nesse propósito, estou entrando em contato para solicitar o e-mail do gerente geral do hotel

matriz de rede (Brasil), para que eu possa enviar um pequeno questionário eletrônico.

Este estudo tem por objetivo principal identificar as estratégias utilizadas pelas Redes Hoteleiras

no Brasil para a Fidelização de Clientes, sob relato de seus gestores.

Todas as informações disponibilizadas serão tratadas confidencialmente e se destinarão

exclusivamente ao projeto acadêmico de pesquisa.

Agradeço antecipadamente vossa contribuição ao projeto.

Atenciosamente,

Valdemir José Máximo Omena da Silva

Universidade Vale do Itajaí

Mestrado em Turismo e Hotelaria.

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152

APÊNDICE F: CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PESQUISA – PÚBLICO-ALVO

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

MESTRADO ACADÊMICO EM TURISMO E HOTELARIA

Eu, Valdemir José Máximo Omena da Silva, estou desenvolvendo um projeto de pesquisa sobre

“As Estratégias utilizadas pelas Redes Hoteleiras no Brasil para a Fidelização de Clientes”. Uma avaliação das Redes Hoteleiras sob a Ótica dos Gestores, para a obtenção do titulo de

Mestre em Turismo e Hotelaria.

Nesse propósito, solicito vossa contribuição voluntária, como agente fundamental na pesquisa,

representando uma parte da amostra das redes hoteleiras localizadas no Brasil. Este estudo tem

por objetivo principal identificar e analisar as estratégias utilizadas pelas redes hoteleiras no

intuito de fidelização de clientes.

Vossa participação nesse trabalho nos ajudará em aprofundar o conhecimento cientifico no

assunto e estou certo que contribuirá de maneira significativa nas tomadas de decisões quanto as

estratégias aplicadas na fidelização de clientes nas redes hoteleiras do Brasil.

Todas as informações disponibilizadas serão tratadas confidencialmente e se destinarão

exclusivamente ao projeto de pesquisa acadêmica. Quantos aos resultados desse trabalho caso

tenham interesse de receber, posteriormente serão encaminhados por meio eletrônico.

O questionário a seguir foi desenvolvido como guia para este estudo, em que vossa contribuição e

preenchimento serão de estrema importância para o alcance do objetivo planejado. Assim, ficarei

muito grato se puderes contribuir preenchendo o referido questionário.

Agradeço antecipadamente vossa contribuição para este projeto.

Atenciosamente,

Mestrando Valdemir José Máximo Omena da Silva

Universidade do Vale do Itajaí

Programa de Mestrado em Turismo e Hotelaria

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153 APÊNDICE G: TABULAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS –

PRIMEIRA PARTE (CARACTERIZAÇÃO DOS ENTREVISTADOS E DAS REDES HOTELEIRAS)

N. do

Respondente Gênero Idade Escol. Formação Cargo

Tempo de

empresa

Internacional/Na

cional Estrelas

n.

Funcionár

ios

n.

Unidades

1 1 2 4 publicidade e propaganda coordenador de MKT 5 0 4 1200 3423

2 0 3 4 publicidade e propaganda coordenadora de MKT corporativo 3 1 3 1500 3500

3 1 3 4 Marketing

Direct Sales & rand Reputation

Manager 5 1 5 1500 3390

4 1 3 4

Administração de

empresas Gerente de MKT 4 0 4 1200 2900

5 0 4 4 Marketing Diretora comercial 4 0 4 1400 3000

6 0 3 4 publicidade e propaganda Gerente de MKT 13 0 4 480 705

7 0 3 4

Publicidade e relações

públicas Gerente de MKT e comunicação 1 1 5 750 1200

8 1 3 4

Publicidade e relações

públicas Gerente de MKT 7 1 4 800 2200

9 1 3 4

Administração de

empresas Diretor de Marketing e vendas 2 0 5 500 789

10 0 3 4

MBA Marketing

estratégico Coordenação de Marketing 9 0 5 275 346

11 0 3 4 Marketing Coordenadora de Marketing 6 0 4 370 457

12 1 3 4 Marketing coordenador de Marketing 3 1 5 1000 3000

13 1 3 3 Ciência da Computação Gerente Comercial 5 0 3 380 500

14 1 3 4

Administração de

empresas Coordenador de Marketing 2 0 4 450 650

15 1 2 2 publicidade e propaganda marketing 1 0 3 135 738

16 1 3 1 Marketing Coordenador Comercial 11 0 4 42 110

17 1 3 4 publicidade e propaganda Coordenador Marketing 7 0 4 80 160

18 1 3 2 Marketing Gerente Comercial 4 0 4 56 230

19 0 5 4 Direito Gerente de vendas corporativo 1 0 3 350 730

20 0 4 4 Turismo Gerente de vendas 3 0 4 380 720

21 0 2 4

MBA em Gestão

estratégica em MKT Assessora de Marketing 5 0 3 900 3000

22 0 3 4 Turismo Gerente de Marketing 2 0 4 2400 3400

23 1 3 4 publicidade e propaganda Analista de Marketing Sênior 7 0 5 1500 2036

24 1 3 4 Jornalismo Gerente de Marketing 5 0 4 1300 3200

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154

N. do

Respondente Gênero Idade Escol. Formação Cargo

Tempo de

empresa

Internacional/Na

cional Estrelas

n.

Funcionár

ios

n.

Unidades

25 1 3 4 publicidade e propaganda Gerente Comercial 5 0 4 1400 3000

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155 APÊNDICE H: TABULAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS – QUANTO

AO MARKETING DE RELACIONAMENTO NA SUA REDE HOTELEIRA. SEGUNDA PARTE

IMP. ATUAL

PRÓX.

5

ANOS IMP. ATUAL

PRÓX.

5

ANOS IMP. ATUAL

PRÓX.

5

ANOS IMP. ATUAL

PRÓX.

5

ANOS IMP. ATUAL

PRÓX.

5

ANOS IMP. ATUAL

PRÓX.

5

ANOS IMP. ATUAL

PRÓX.

5

ANOS

3.1 3.1 3.1 3.2 3.2 3.2 3.3 3.3 3.3 3.4 3.4 3.4 3.5 3.5 3.5 3.6 3.6 3.6 3.7 3.7 3.7

4 2 4 4 3 4 3 3 5 5 4 5 4 3 5 4 2 4 2 3 3

5 4 5 5 5 5 4 3 4 4 2 4 4 2 4 4 2 4 4 3 4

5 5 5 5 5 5 5 3 3 4 4 4 5 4 4 5 4 4 5 3 3

5 4 4 5 4 5 4 4 5 5 4 5 5 5 5 5 4 4 3 4 5

5 4 5 4 3 4 5 4 5 5 3 4 5 5 5 5 3 4 5 4 5

5 3 4 5 5 5 5 5 5 3 5 5 3 4 5 3 4 5 4 4 5

5 5 5 5 4 5 5 3 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 3 4

5 5 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5

4 3 3 5 4 4 4 3 4 4 5 5 5 4 4 4 3 4 4 3 4

5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 5 5 5 5 5 5 3 3 3

5 4 5 5 5 5 4 5 5 4 5 5 5 4 5 5 5 5 3 4 5

5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 5 4 5 4 4 4

4 4 5 5 5 5 5 5 5 3 4 4 5 5 5 3 4 3 4 4 5

4 4 5 5 5 5 4 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 3 4 5

3 3 4 4 3 4 4 2 5 4 4 5 4 3 4 4 3 4 4 4 5

5 4 5 4 3 4 5 4 5 5 3 4 5 5 5 5 3 4 5 4 5

5 4 5 5 3 5 4 5 5 5 5 5 5 4 5 4 4 5 4 4 5

5 3 5 5 4 5 5 3 5 4 3 4 5 3 5 4 3 5 5 2 5

5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5

5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

5 5 5 5 5 5 5 4 4 5 4 4 5 4 5 5 4 5 5 5 5

5 4 5 5 5 5 4 4 5 4 4 4 5 4 5 4 5 5 4 4 5

4 2 5 5 2 5 5 2 3 4 3 3 3 4 4 4 5 5 3 4 4

5 3 4 5 5 5 5 3 4 5 3 3 4 3 3 4 3 4 4 3 4

5 4 5 4 3 5 5 3 5 5 5 5 5 3 4 5 5 5 5 5 4

Page 156: AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO …siaibib01.univali.br/pdf/Valdemir José Maximo Omena da Silva.pdf · colaborando de maneira maestral para a construção desse projeto

156 APÊNDICE I: TABULAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS – QUANTO A

FERRAMENTA DE TECNOLOGA DA INFORMAÇÃO NA SUA REDE HOTELEIRA- SEGUNDA PARTE

I

M

P.

A

T

U

A

L.

PRÓX.

5

ANOS

I

M

P.

A

T

U

A

L.

PRÓX.

5

ANOS

I

M

P.

A

T

U

A

L.

PRÓX.

5

ANOS

I

M

P.

A

T

U

A

L.

PRÓX.

5

ANOS

I

M

P.

A

T

U

A

L.

PRÓX.

5

ANOS

I

M

P.

A

T

U

A

L.

PRÓX.

5

ANOS

I

M

P.

A

T

U

A

L.

PRÓX.

5

ANOS

I

M

P.

A

T

U

A

L.

PRÓX.

5

ANOS 4.9

4.1 4.1 4.1 4.2 4.2 4.2 4.3 4.3 4.3 4.4 4.4 4.4 4.5 4.5 4.5 4.6 4.6 4.6 4.7 4.7 4.7 4.8 4.8 4.8

C

R

M

E

M

K

T

S

E

M

C

H

A

T

E

R

P

E

D

I

O

U

T

R

O

3 3 3 5 4 5 3 3 4 4 3 5 3 2 3 1 2 2 3 3 3 4 2 2 1 1 1 1 1 0 0

5 4 5 5 4 5 5 3 4 5 3 4 5 3 4 5 4 4 5 4 4 5 4 4 1 1 1 0 0 0 0

5 3 3 5 3 3 5 4 4 5 5 5 5 5 5 5 4 4 5 3 3 5 5 5 1 1 1 0 0 0 0

5 4 4 5 4 5 5 4 4 5 5 5 5 4 4 5 3 4 5 4 4 5 4 5 1 1 1 0 0 0 0

5 3 4 5 4 5 4 3 4 5 3 5 5 4 5 5 4 5 4 3 4 5 4 5 1 1 1 0 0 0 0

4 5 5 5 4 5 5 3 5 5 3 5 5 4 5 3 4 5 4 3 5 4 4 5 0 1 1 0 1 1

sistema de

fidelização

5 5 5 5 5 5 5 4 5 4 3 5 5 5 5 4 4 5 4 4 5 5 4 4 1 1 1 0 0 0 0

5 5 5 5 4 5 5 4 4 5 3 4 5 5 5 4 4 4 4 4 5 5 4 5 1 1 1 0 0 0 0

4 3 3 5 3 5 5 3 4 5 4 4 5 5 4 3 3 4 4 3 5 5 5 5 1 1 1 1 0 0 0

5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 4 4 5 4 4 4 4 3 2 3 4 1 1 1 0 1 1 0

5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 4 5 5 4 4 1 1 1 0 1 1 0

5 4 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 4 4 5 4 4 5 4 5 5 1 1 1 0 0 0 0

5 5 4 5 5 5 5 5 5 4 5 5 3 4 5 5 4 5 5 4 5 4 4 5 0 1 1 0 1 1 0

4 4 4 4 5 5 5 5 5 4 4 4 5 5 5 4 5 5 5 4 5 5 4 5 1 1 1 0 1 1 0

5 3 5 5 4 5 3 3 3 5 5 5 5 4 5 3 4 5 3 3 4 4 4 5 0 1 1 0 1 0 0

5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 0 1 0 1 1 0 0

5 3 5 5 4 5 5 5 5 4 4 5 4 3 5 5 4 5 4 5 5 5 5 5 1 1 1 0 0 0 0

4 3 5 5 3 5 5 3 5 4 3 5 3 4 5 4 2 5 3 3 4 5 3 5 1 1 0 0 1 1 0

5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 4 5 5 4 4 5 1 1 1 0 1 0 0

5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 3 4 5 4 4 5 1 1 1 0 1 0 0

5 2 4 5 3 4 5 3 4 4 3 4 5 3 4 5 3 4 5 3 4 5 3 4 1 1 0 1 0 0 0

5 4 5 5 4 5 5 3 5 5 4 5 4 3 5 4 2 5 4 2 4 5 4 5 1 1 1 0 1 0 0

5 2 4 5 4 5 2 3 3 3 2 4 3 2 2 2 2 4 3 3 4 1 1 3 0 1 1 0 1 0 0

4 4 4 5 3 4 4 4 4 5 2 3 5 3 3 4 3 3 3 3 3 4 2 2 1 1 1 1 1 1 ferramenta

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157

I

M

P.

A

T

U

A

L.

PRÓX.

5

ANOS

I

M

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A

T

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4.1 4.1 4.1 4.2 4.2 4.2 4.3 4.3 4.3 4.4 4.4 4.4 4.5 4.5 4.5 4.6 4.6 4.6 4.7 4.7 4.7 4.8 4.8 4.8

C

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5 5 5 5 4 4 5 4 5 5 4 5 3 4 5 4 3 5 4 5 5 4 4 5 1 1 1 0 1 0 0

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158 APÊNDICE J: TABULAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS – QUANTO A

FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE NA SUA REDE HOTELEIRA- SEGUNDA PARTE

I

M

P

A

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4 4 5 2 2 3 4 2 3 4 2 3 4 3 4 4 3 5 5 3 5 4 2 4 4 1 3 4 1 5

5 1 4 5 3 4 5 3 4 5 3 4 5 3 4 5 3 4 5 4 4 4 2 4 4 1 4 4 3 4

5 5 5 5 4 4 5 5 5 5 3 3 5 3 3 5 4 4 5 5 5 5 4 4 5 4 4 5 5 5

5 4 5 5 3 4 5 4 4 5 4 4 5 4 4 5 4 4 5 5 4 5 4 5 5 4 4 5 5 4

5 5 5 5 4 5 5 4 5 5 3 4 4 3 4 5 3 5 5 4 5 4 3 4 5 3 5 5 5 5

4 3 5 3 4 5 3 4 5 1 3 4 3 4 5 4 4 5 2 3 4 4 4 5 4 5 5 4 5 5

5 5 5 5 4 4 3 3 3 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 4 3 5

5 4 5 5 4 4 4 4 5 5 4 5 4 4 5 4 4 5 3 4 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5

4 3 5 4 4 5 4 3 4 4 3 5 3 4 4 4 3 4 4 4 5 3 4 4 2 2 2 4 3 4

5 5 5 4 4 4 1 3 5 2 3 5 2 3 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 1 3 5 3 4 5

5 5 5 3 4 5 3 4 5 4 4 5 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 4 5 4 4 5 4 4

5 5 5 4 5 5 4 5 5 5 5 5 4 4 5 4 4 5 4 4 5 5 5 5 5 4 5 4 4 5

5 5 4 3 3 3 4 4 5 4 4 4 2 2 2 5 5 5 4 4 4 4 5 4 3 4 3 4 4 3

5 4 5 5 5 5 4 4 5 5 5 5 4 4 5 4 4 5 4 4 5 4 4 5 5 4 5 4 4 5

4 3 5 3 4 5 4 3 5 4 2 4 4 3 5 4 3 5 5 4 5 4 3 5 2 2 4 4 3 5

5 4 5 5 4 5 5 3 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 3 5 5 3 5 5 3 5

5 4 5 5 3 5 5 5 5 5 3 5 4 4 5 5 4 5 3 4 5 4 3 5 4 5 5 5 5 5

5 2 4 4 3 5 5 3 5 4 2 4 5 3 5 5 4 5 4 2 5 5 5 5 5 4 5 5 3 5

5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 4 5

5 4 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 5 5 5 4 5

5 3 5 5 3 5 5 3 5 5 3 5 5 3 5 5 3 5 5 3 5 5 3 5 5 3 5 5 3 5

5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 5 5 5 5 4 4 5 4 4 5

3 3 5 4 3 4 4 4 5 4 2 4 4 2 4 4 2 4 2 3 4 2 2 5 1 1 3 5 1 4

5 5 5 5 4 5 5 3 5 5 4 5 4 4 5 4 3 5 5 5 5 4 4 5 4 4 5 4 4 5

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159

I

M

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ANOS

I

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4 4 5 5 3 5 5 5 5 5 3 4 5 5 5 5 4 5 5 3 5 5 4 5 4 3 5 5 4 5

5.11

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1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

1 0 1 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 1

1 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 1

1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 1

1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1

0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1

1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 1

1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 1

1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 1

1 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 1

1 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 1

1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1

1 1 1 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1

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160 5.11

D

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c.

Cartões

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161 APÊNDICE K: TABULAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS – QUANTO

AS ESTRATÉGIAS DE GESTÃO NA SUA REDE HOTELEIRA- SEGUNDA PARTE

I

M

P

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0

6.1

0 6.10

6.1

1

6.1

1 6.11

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5 4 5 5 3 4 5 4 4 5 3 4 5 4 5 5 4 5 5 3 4 5 4 5 4 3 4 4 4 4 4 4 4

5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 5 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5

5 4 5 5 3 4 5 4 4 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 4 5 4 4 4 4 5 4 4 5 5 4 4

5 4 5 5 3 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 4 3 4 5 4 5 5 5 5 5 4 5 5 3 5 5 5 5

5 5 5 3 4 5 4 4 5 4 4 5 4 4 5 3 3 4 4 4 5 4 3 5 2 3 4 3 4 5 5 4 5

3 2 4 5 5 5 4 4 4 4 4 5 4 4 5 5 5 5 4 4 4 5 5 5 5 5 5 4 4 5 4 4 4

4 4 5 5 4 5 5 4 5 4 4 5 4 5 5 5 4 4 5 4 4 5 4 5 4 4 5 4 4 5 5 4 5

5 4 5 4 3 4 5 4 5 5 4 5 5 4 5 4 3 4 4 3 5 4 4 4 4 4 5 5 4 5 4 4 4

5 5 5 3 4 5 5 5 5 5 5 5 4 4 5 5 5 5 4 4 5 5 5 5 4 4 5 5 5 5 5 5 5

5 5 5 4 5 5 5 5 5 4 4 5 4 5 5 5 5 5 4 4 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

5 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 4 4 5 5 4 5 5 4 5 5 5 5 4 5 5 4 4 5

4 5 5 3 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 5 5 5 5 5 5 4 4 4 5 5 5 5 5 5

4 5 5 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

5 3 5 4 4 5 5 4 5 2 3 4 4 3 5 4 3 5 5 3 5 5 3 5 3 4 4 4 3 5 5 4 5

5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5

4 5 5 5 4 5 5 5 5 5 4 5 5 4 5 4 4 5 5 3 5 5 4 5 4 4 5 4 4 5 5 4 5

5 3 5 5 3 5 4 4 5 5 3 5 5 4 5 3 3 5 2 3 4 5 4 5 4 4 5 5 3 5 5 3 5

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5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5

5 4 4 5 3 4 5 3 4 5 3 4 5 4 4 5 3 4 5 4 4 5 3 4 5 3 4 5 4 4 5 5 4

5 5 5 3 4 5 4 4 5 4 4 5 5 5 5 3 4 5 4 4 5 5 5 5 5 3 5 5 4 5 5 5 5

5 5 5 3 2 4 3 2 4 3 3 4 4 2 5 5 5 5 5 4 5 4 3 5 4 1 2 5 3 4 3 3 5

5 5 5 3 3 5 5 3 3 5 2 5 5 2 5 5 5 5 5 3 4 5 4 4 5 5 5 4 3 5 5 4 5

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162

I

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1

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