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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.

1º Bloco

I. Abordagens Clássica, Burocrática e Sistêmica da Administração: Ênfase nas Tarefas; Ênfase na Estrutura Organizacional.

2º Bloco

I. Continuação Abordagem Burocrática e Sistêmica da Administração: Continuação Teoria da Burocracia de Weber; Ênfase nas Pessoas, Ênfase na Tecnologia; Ênfase no Ambiente.

3º Bloco I. Processo Administrativo:

Planejamento.

4º Bloco I. Continuação de Planejamento Estratégico.

5º Bloco I. Exercícios Relativos ao Encontro.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.

I. ABORDAGENS CLÁSSICA, BUROCRÁTICA E SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

A palavra administração tem sua origem do latim e significa subordinação ou obediência. Contudo, essa conotação primaria já não condiz com a realidade já que as empresas modernas necessitam muito mais que apenas obediência e subordinação para se tornarem competitivas na mercado. Assim, administrar significa atualmente o processo de planejar, dirigir e controlar o uso dos recursos e competências da organização para alcançar os objetivos organizacionais.

Com o desenvolvimento das organizações surgiu a necessidade de saber administra-las com eficiência. Assim, surgiu a administração e com ela a TGA (Teoria Geral da Administração) que é decorrente de uma evolução crescente e gradual das teorias.

ÊNFASE NAS TAREFAS

É a abordagem desenvolvida pela Escola da Administração Cientifica, sendo assim também chamada de Administração Cientifica. Essa teoria foi desenvolvida no século XX pelo engenheiro americano Frederick Taylor, que é considerado com o pai do TGA moderno.

Taylor tinha uma abordagem microscópica onde era observado o operário e não a empresa como um todo. Dessa forma, era observado um conjunto de variáveis como se cada uma delas pudesse contribuir de maneira isolada para a maximização da eficiência, ou seja, os fatores não eram observados de maneira integrada.

Tem como características:

Ênfase na pratica do trabalho organizacional, também chamado de pragmatismo. Organização racional do trabalho. Divisão do trabalho e especialização do operário. Desenho de cargos e tarefas. Incentivos salariais e prêmios de produção. Padronização.

ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Nessa fase administrar estava ligado diretamente a planejar e organizar a estrutura da empresa, assim a eficiência organizacional passou de ser apenas a soma da eficiência de seus empregados passando a ser alcançado por meio de uma adequação dos meios aos fins desejados.

São três abordagens relacionadas a essa estrutura:

Teoria Clássica de Fayol: enfatizava a estrutura organizacional, ou seja, substituiu o enfoque analítico e concreto de Taylor e passa a observar de forma sintética, global e universal. Essa teoria foi criada pelo engenheiro francês Henri Fayol. Para Fayol todas as empresas possuíam seis funções básicas:

Técnicas - relacionada a produção dos bens ou serviços da organização; Comerciais - refere-se as compras ou vendas efetuadas pela empresa; Financeiras - refere-se a gerência de capitais, ou seja, dos recursos financeiros disponíveis para a

organização; Contábeis - refere-se aos investimentos, custos e estatísticas da organização; Administrativas - refere-se a uma perfeita sincronização das outras cinco fonações, já que para Fayol a

função administrativa deveria coordenar e sincronizar todas as demais a fim de buscar a eficiência organizacional.

Segurança - refere-se a proteção dos bens e das pessoas que compõem a organização.

Porém, dentro dessa estrutura organizacional desenvolvida por Fayol é importante ressaltar que a função administrativa não deve ser desenvolvida apenas pela alta cúpula da organização, já que deve ser repartida entre todos os níveis organizacionais da empresa.

Assim, para Fayol as funções administrativas constituem as próprias funções do administrador (que também pode ser chamadas de processo administrativo) do que Fayol subdivide cinco elementos da administração que são:

Prever - observar o futuro e especificar um plano de ação; Organizar - refere-se ao organismo da empresa que é composto pelo material e social da organização.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.

Comandar - orientar o pessoal; Coordenar - coordenar para que todos os esforços sejam coletivos, ou seja, visando sempre o bem da

organização; Controlar - garantir que todas as ações sejam efetuadas de acordo com as regras e o planejamento já pré-

estabelecido.

Fayol se preocupou em listar os princípios gerais da administração, já que acreditava que esses princípios poderiam prescrever como um administrador deve se comportar.

Ao todo Fayol listou 14 princípios, contudo vamos ressaltar os principais:

Divisão do trabalho - baseia-se na especialização e designação especifica de tarefas para cada órgão da organização para que assim possa ser alcançado a eficiência.

Autoridade e responsabilidade - a autoridade é o poder de mandar, ou seja, o poder de esperar obediência, já a responsabilidade é a consequência natural da autoridade. Nesse principio Fayol fez questão de ressaltar a importância do equilíbrio entre esses dois fatores;

Unidade de comando - baseia-se na ideia de autoridade única, já que cada pessoa deve receber ordens panes de um superior hierárquico.

Hierarquia - também podendo ser chamado de cadeia escalar o que consiste na ideia de que a hierarquia deve ser disposta em escalões hierárquicos, visto que um nível hierárquico deve estar sempre subordinado ao nível hierárquico superior.

Departamentalização - consiste na divisão do trabalho o que conduz a especialização e diferenciação das tarefas.

Coordenação - consiste em organizar os esforços da organização em prol de um afim comum, ou seja, o bem da organização.

Teoria da Burocracia de Weber: foi criada pelo engenheiro sociólogo alemão Max Weber e não utiliza o termo burocracia na sua forma pejorativa e sim como o significado de algo técnico voltado para a racionalidade e para a eficiência. Dessa forma, para Weber o "ideal" de burocracia apresentada sete pontos principais:

Formalização - todas as atividades desenvolvidas pela organização deve ser definidas por escrito, ou seja, todas as regras de vem ser aplicadas em todos os casos sem exceção.

Divisão do trabalho - cada integrante da organização possui cargo e funções definidos com competência e deveres específicos.

Principio da Hierarquia - constitui uma hierarquia bem definida, já que cada funcionário é submetido a ordens de um superior hierárquico único. Essa formalização da estrutura é assemelhada a uma pirâmide.

Impessoalidade - a burocracia enfatiza o cargo e a não as pessoas que o ocupam. Competência técnica - a escolha de um funcionário para a organização é baseada na qualificação técnica e

profissional do candidato e não em preferências pessoais. Na burocracia também é previsto um plano de carreira onde as promoções ocorrem por mérito funcional, sempre dependendo do julgamento do superior hierárquico.

Separação entre propriedade e administração - quem ira realizar a administração da empresa não é necessariamente quem possui a propriedade dos meios de produção, mas sim um profissional especializado em gestão.

Profissionalização do funcionário - os funcionários são considerados profissionais, já que são especialistas em determinadas áreas devido a divisão do trabalho.

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I. CONTINUAÇAO ABORDAGEM BUROCRÁTICA E SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

CONTINUAÇÃO TEORIA DA BUROCRACIA DE WEBER

Weber procurou com a teoria burocrática padronizar o desempenho humano buscando alcançar sempre o objetivo organizacional, ou seja, a máxima eficiência da organização.

Contudo, ele não levou em conta as diferenças individuais de cada pessoa, o que trouxe algumas disfunções para essa teoria como:

Despersonalização do relacionamento - os funcionários se tratam como ocupantes de cargos e não como pessoas;

Internalizarão das normas - como na burocracia há um estabelecimento de normas e regras os funcionários acabam se preocupando mais com as regras do que com o desenvolvimento do trabalho.

Categorização técnicas das decisões - as decisões passam a ser tomadas conforme o nível hierárquico desempenhado independentemente do conhecimento sobre o assunto.

Excesso de formalidade - como tudo deve ter regras e ser regulamentado pode haver um excesso que chegue a atrapalhar o funcionamento da organização.

Exibição de autoridade - como há um enfoque grande na hierarquia isso gera uma necessidade de utilização de indicadores que demonstrem a diferença hierárquica, ou seja, que destaquem a autoridade e o poder, como: uniformes, locais reservados de estacionamento ou refeitório entre outros.

Superconformidade com as regras - os funcionários passam a condicionar o seu desempenho ao cumprimento de regras ou regulamentos, deixando de lado os deveres inerentes ao cargo;

Resistência a mudanças - já que a estrutura burocrática é rígida pois possui muitas regras, os funcionários tendem a ter resistência a mudanças causadas pelas pressões externas pois sentem-se ameaçados.

Teoria Estruturalista: foi desenvolvida em cima das limitações e rigidez do modelo burocrático. Nesta teria o enfoque é a estrutura organizacional na qual a organização deixa de ser observada como uma arranjo estático e sim como um complexo de estruturas formas e informais. Esta representa um período de grande transição e expansão no TGA.

Tem como características:

Adoção dos princípios clássicos juntamente com um caráter mais humanista. Passa a observar o fenômeno organizacional incluindo o ambiente externo Aceitação da organização formal e informal.

ÊNFASE NAS PESSOAS

É a fase em que administrar é lidar com as pessoas. É a chamada abordagem humanista que surgiu em contrapartida às teorias até então existentes que viam a empresa como algo rígido e mecânico.

Essa fase pode ser dividida em duas escolas:

Escola das Relações Humanas: teve como precursores Elton Mayo e Kurt Lewin.l Essa escola negou ou omitiu todas os conceitos até então estabelecidos por pelas Teorias Clássicas, surgiu assim conceitos oriundos da psicologia e da sociologia como: motivação, comunicação, liderança e dinâmica de grupo. Tem como foco uma abordagem mais democrática e liberal ocorrida no TGA.

Um dos grandes objetivos dessa teoria era quebrar o excessivo controle hierárquico e encorajar a espontaneidade dos trabalhadores. Assim, acreditava-se que as organizações mais complexas tendiam a bloquear os crescimento individual dos funcionários o que os levaria a um desperdício das capacidades humanas, propiciando atividades disfuncionais como as greves e a redução do trabalho.

Essa teoria tem como características principais:

Substituição da abordagem clássica (ênfase nas tarefas ou na estrutura) pela abordagem humanista com ênfase nas pessoas.

Inclusão de conceitos humanísticos como: grupo social, motivação, liderança etc. Foco nos grupos sociais Ênfase na psicologia para estudo das organizações

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Escola do comportamento organizacional: também chamado de Teoria Comportamental surgiu com Herbert Simon, para ela a decisão é muito mais importante do que a ação subsequente.

Tem como características:

Ênfase no comportamento organizacional e não na estrutura. Foco no processo decisório; Relevância para os aspectos comportamentais como: motivação, liderança e comunicação.

ÊNFASE NA TECNOLOGIA

Nessa fase administrar é lidar com a tecnologia, para poder extrair dela a máxima eficiência possível.Assim, dentro da corrente inglesa de Tavistock a empresa é vista como um sistema sociotécnico comporto por três subsistemas:

Social: composto por pessoas, com seus valores, conhecimentos e habilidades. Tecnológico: composto pelas instalações, equipamentos e tarefas. Administrativo: composto pelo processo administrativo desdobrado em nível estratégico, tático e

operacional.

ÊNFASE NO AMBIENTE

Nessa fase administrar esta intimamente ligado com lidar com as demandas do ambiente e obter máxima eficácia da empresa. Essa ênfase surgiu com a teoria da contingência, que afirma não existir uma única forma de organizar as empresas, pois tudo depende das características do ambiente onde a empresa esta inserida.

Essa ênfase marcou a ampliação do objeto de estudos da administração: as empresas e o ambiente que as envolve. Tem contribuições os autores neo-estruturalistas como James Thompson.

Essa teoria possui como características fundamentais:

O ambiente como determinante das características organizacionais; Foco na adaptação da empresa ao meio em que esta inserida; A organização necessita adequar-se as variáveis ambientais, ou seja, exógenas. Não podendo assim, focar-

se apenas em seus problemas internos; Não há nada rígido na administração tudo é variável e depende da contingência.

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I. PROCESSO ADMINISTRATIVO

A palavra Administração vem do latim e tem como seu significado subordinação e serviço. Assim, administração na sua essência significa desenvolver uma função de comando, ter hierarquia, prestar um serviço. Contudo, esse conceito é obsoleto quando se observa a administração moderna, onde a administração tem como tarefa interpretar os objetivos propostos pela organização transformando-os em uma ação empresarial.

Dessa forma, o administrador utiliza-se de algumas ferramentas para a ação empresarial tenha sucesso. Essas ferramentas formam um processo cíclico e continuo chamado de processo administrativo, dos quais fazem parte: o planejamento, a organização, a direção e o controle.

As principais funções do processo administrativo sobre modificações durante a evolução da Teoria Geral da Administração, muito cobrada em prova, por isso atenção.

Processo Administrativo estabelecido por Fayol:

Prever Organizar Controlar Comandar Coordenar

Depois o Peter Drucker estabeleceu:

Planejar Organizar Dirigir Controlar

PLANEJAMENTO

É considerado o começo de todo o cíclico administrativo, possuindo caráter teórico, devendo ser elaborado em diferentes níveis, existindo uma hierarquia nos planos.

Assim, há três níveis diferentes de planejamento (estratégico, tático e operacional):

Estratégico: é o planejamento mais amplo e abrange a organização como um todo.

Tem como características:

É desenvolvido ha LONGO PRAZO, pois seus efeitos se estendem por vários anos. Abrange todos os recursos e áreas da organização, no qual se preocupa em atingir os objetivos globais da

organização. É definido em nível institucional, ou seja, pela cúpula da organização. No planejamento é determinada a missão e a visão da organização.

Possui sete etapas para seu desenvolvimento:

1) Determinar os objetivos:

Os objetivos são o propósito da organização, aonde ela quer chegar. Para isso os objetivos podem ser agrupados em quatro categorias:

• Lucro: observando o retorno para os proprietários. • Expansão da empresa: quanto a organização pretende crescer em relação a ela mesma e ao mercado

na qual ela esta inserida. • Segurança: refere-se a continuidade da empresa, de assegurar o seu futuro. • Independência: objetivos que visem empresa a decidir livremente o seu destino, podendo ter autonomia

em relação ao mercado e a recursos financeiros;

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STAKEHOLDERS

São as pessoas que afetam ou são afetas de alguma forma pelas políticas das empresas. Também, são considerados como públicos estratégicos, já que de modo indireto ou direto influenciam fortemente nos resultados das organizações.

Diante disso, os Stakeholders podem ser divididos em dois grandes grupos: diretos e indiretos.

Diretos: são as pessoas que possuem uma relação direta com a organização, como: acionistas, clientes, fornecedores e funcionários.

Indiretos: possuem significância mais indireta na empresa, como: governo, mídia e a própria sociedade.

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HIERARQUIA DOS OBJETIVOS

Os objetivos dentro da organização possuem uma hierarquia a qual possui por sua vez um desdobramento em:

Objetivos estratégicos ou globais: tratam-se dos objetivos mais amplos do negocio, como a lucratividade. Objetivos táticos ou departamentais: tratam-se de objetivos específicos de cada área da organização

como por exemplo o volume de produção. Objetivos operacionais: tratam-se de objetivos limitadas a cada cargo ou tarefa, como por exemplo o

atendimento de qualidade ao cliente.

ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS (APO)

É encontrada quando a ênfase, que antigamente era nos atividades, passam a ser empregadas nos objetivos da organização. A APO pode ser considerada como uma ferramenta administrativa para o qual os gerentes e subordinados definem em conjunto suas metas comuns.

Há vários sistemas de APO, mas todo tem em comum alguns pontos como:

Estabelecimento de objetivo em conjunto entre os executivo e seu superior. Estabelecimento de objetivo comum para cada unidade Interligação entre o vários objetivos buscando sempre alcançar um efeito sinergístico. Revisão periódica do desempenho.

Ênfase na quantificação de resultados e do controle dos mesmos.

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I. CONTINUAÇÃO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Analisar o ambiente externo a organização;

Envolve fatores que influenciam todas as organização, são fatores externos (também chamados de exógenos), ou seja, o mercado onde a organização esta inserida.

Esses fatores podem ser divididos em sete categorias ou macro ambientes: • Tecnológicos: engloba os custos dos fatores produtivos utilizados pela empresa, levando em

consideração: as mudanças tecnológicas e o desenvolvimento de novos produtos e serviços. • Políticos: ligado diretamente as decisões dos governos no nível federal, estadual e municipal que podem

afetar as atividades da organização. • Econômicos: ligados ao estagio da economia de bens ou produtos ( inflação, deflação ou recessão),

incluindo também as políticas monetárias e fiscais adotadas pelos governos. • Legais: relativo à legislação vigente com por exemplo legislação sobre assuntos como: salários,

segurança do trabalho, construção de edifícios, faturamento, deposito de matéria-prima entre outras. • Sociais: relacionado aos valores dos clientes e empregados que podem afetar a estratégia como, por

exemplo: a qualidade de vida desejada, padrões de conforto, costumes etc. • Demográficos: ligado diretamente a densidade populacional e a distribuição da população, o que define

como os clientes se distribuem no mercado. • Ecológicos: relacionado aos aspectos ambientais, bem como as políticas governamentais na área de

preservação e responsabilidade social.

Analisar o ambiente interno

Trata-se do processo onde observa-se os recursos disponíveis para a empresa visando a verificar as forças e fraquezas da organização.

Essa analise deve levar em conta os seguintes aspectos:

• Missão e visão da organização: Missão é o papel que a organização assume na sociedade e visão diz respeito ao que a empresa pretende ser no futuro.

• Recursos disponíveis: o que engloba recursos: financeiros, humanos, físicos, administrativos e mercadológicos. Observando esses recursos pode-se decidir até que ponto a organização pode crescer e se expandir.

• Competências: quais são as capacidades que a empresa possui como: conhecimentos, habilidades e atitudes individuais.

• Estrutura da organização: como a empresa esta organizada, suas características, valores e princípios. • Tecnologia: corresponde à infraestrutura que permite ou impede o desenvolvimento da empresa. • Pessoas: qual o recurso humano (talentos, habilidades) que estão disponíveis para a organização. • Cultura Organizacional: corresponde a forma como a empresa é administrada e os aspectos

motivacionais internos.

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO

1. O planejamento a longo prazo tende a ser mais preciso do que aquele feito a curto prazo, por causa dos procedimentos e das técnicas para predizer condições e eventos possíveis.

2. O esquema refere-se ao processo de planejamento que se torna a ponte entre as duas situações, integrando-se à missão a ser cumprida e à continuidade a ser mantida.

3. O planejamento realizado no nível institucional da empresa recebe o nome de planejamento estratégico.

Com relação ao planejamento estratégico, julgue os seguintes itens.

4. As metas definidas no planejamento devem ser diretamente ligadas a recompensas e devem especificar o desempenho global que se espera de pessoas, departamentos e organizações.

5. As Funções básicas dão administrador são: planejar, organizar, dirigir e controlar. Assim, cada função integra um ambiente próprio, independente de outros.

6. O planejamento estratégico é realizado nas funções mais elevadas da empresa (diretoria), tem um maior alcance de tempo e as decisões envolvidas englobam a organização como um todo.

7. Na realização do processo de planejamento estratégico, a definição dos objetivos é realizada através do(a):

a) estabelecimento de normas e regras. b) alocação de recursos. c) preparação do plano macroeconômico. d) determinação da mão de obra necessária. e) determinação da visão e da missão organizacionais.

8. Administrar é tomar decisões. Entre as principais decisões está o planejamento, o qual consiste em:

a) alocar os recursos necessários. b) executar os planos. c) coordenar equipes. d) determinar objetivos. e) verificar os resultados.

Considere as afirmativas a seguir, sobre as organizações e seus stakeholders.

9. Dentro dessa visão sistêmica, a expressão stakeholder designa as pessoas interessadas na continuidade das organizações, como os funcionários, clientes e fornecedores.

10. Como nem sempre o interesse de um stakeholder converge para as intenções da organização, as tensões e os conflitos são inevitáveis.

11. O aumento da crítica às atuações empresariais e a maior vigilância da sociedade vêm estimulando as práticas de entendimento entre as organizações e seus stakeholders.

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12. O envolvimento dos stakeholders permite achar um equilíbrio de forças e minimizar riscos e impactos negativos na execução de um processo.

13. Marque a resposta que traz a ordem correta dos objetivos das empresas conforme sua orientação para acionistas, empregados, fornecedores e sociedade.

a) Maximizar o lucro; segurança e oportunidade de crescimento na organização; manter relações comerciais éticas; promover o desenvolvimento sustentável.

b) Minimizar o lucro; segurança e oportunidade de crescimento na organização; promover o desenvolvimento sustentável; promover relacionamento socialmente responsável com a comunidade na qual se insere.

c) Manter relações comerciais éticas; promover relacionamento socialmente responsável com a comunidade na qual se insere; reter e atrair pessoal qualificado; promover o desenvolvimento sustentável.

d) Manter relações comerciais éticas; reter e atrair pessoal qualificado; desenvolver poder de barganha; promover o desenvolvimento sustentável.

e) Segurança e oportunidade de crescimento na organização; promover o desenvolvimento sustentável; manter relações comerciais éticas; maximizar o lucro.

GABARITO

1 - ERRADO 2 - CORRETO 3 - CORRETO 4 - ERRADO 5 - ERRADO 6 - CORRETO 7 - E 8 - D 9 - CORRETO 10 - CORRETO 11 - CORRETO 12 - CORRETO 13 - A