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Apostila de Administração

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Apostila de Administração

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Introdução.

Os Gerentes nunca precisaram saber tanto e numa diversidade de disciplinas como agora.

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Houve uma época não muito remota, em que os gerentes, administradores, lideres em geral só precisavam se preocupar com sua especialidade: finanças, marketing, tecnologia da informação, recursos humanos e assim por diante.

A necessidade de conhecer tópicos fora de sua área era de terceiros. A gerência dividia-se em compartimentos, apesar da evidencia que nenhum dos elementos funcionava bem sem interagir com os demais.

Atualmente este separatismo é tido como artificial, e autodestruidor.

Se todo o processo deve iniciar com a necessidade dos clientes e terminar com a sua plena satisfação, todo gerente, administrador ou gestor precisa compreender os princípios e as práticas do marketing.

Estaremos abordando um pouco de cada assunto, pois a gestão abre um leque muito grande dentro de uma empresa, onde o individuo precisa saber de tudo, um pouco.

O que é Administração?

A palavra Gestão significa o ato de gerir, gerenciar, administrar, dirigir algo.

Como estamos falando de Administração, podemos então classificar gestão administrativa como administração de uma empresa.

O estudo da Administração, hoje mais conhecida como Gestão Empresarial, começou no inicio do século, apesar da prática administrativa ser muito mais antiga.

Muitas pessoas pensam que administrar uma empresa é simplesmente coordenar (mandar) pessoas o tempo todo, quando na verdade não é isso que acontece atualmente.

A profissão Especifica de Administrador.

Durante década de 60, instituições de Ensino Superior já estavam formando administradores profissionais, aptos a atender ao gerenciamento de empresas inseridas no rápido processo de industrialização, que havia se iniciado na década de 30.

Fazia-se necessário regulamentar a profissão, o que ocorreu através da lei nº 4.769/65, que criou a profissão Técnico em Administração que permaneceu até 13 de Junho de 1985, quando a lei federal nº7.632, alterou o nome da profissão para Administrador.

As pessoas que não possui o Ensino Superior em Administração não podem tomar posse do título de Administrador, mas podem utilizar o título de Gestor Empresarial uma vez que a gestão é uma área diversificada e sua razão principal é a de gerenciar uma empresa.

Vamos através deste curso navegar por diversos tópicos para que você aprenda um pouco da diversificação que gira em torno da gestão administrativa independente de qual empresa você irá se posicionar no mercado de trabalho, podendo ser esta de pequeno, médio ou grande porte.

Estaremos então utilizando tanto a palavra administrador quanto gestor, pois ambas apesar de terem graus de conhecimentos diferentes, desempenham as mesmas funções variando de empresa para empresa.

Autodesenvolvimento.

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Uma carreira bem sucedida é compatível com sua personalidade, seus interesses, habilidades e ambições.

Para ter sucesso, é preciso gerenciar sua vida no trabalho para sempre, em paralelo a seu desenvolvimento pessoal e profissional

A escalada profissional tradicional ficou no passado: você não pode mais esperar que uma empresa assuma total responsabilidade por seu desenvolvimento.

Você tem agora uma carreira em labirinto e, cabe a você definir suas metas e encontrar maneiras para atingi-las.

Onde começa a Administração?

A administração começa dentro de sua própria casa. Uma pessoa que não consegue administrar sua vida pessoal é uma pessoa que é levada ao fracasso com muita facilidade na área empresarial, pois como administrar outros se não consegue administrar sua própria vida?

Para isso, hoje em dia existem diversos recursos onde pessoas que não conseguem se organizar aprendem através de cursos gerenciar sua vida organizando-se em primeiro lugar e depois aprendendo como gerenciar a outros.

Algumas Definições Básicas.

Empresa.

É uma organização particular, governamental, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de obter lucros. As empresas do governo tem a finalidade de obter rentabilidade social.

Administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência), designa o desempenho der tarefas de direção dos assuntos de um grupo.

É utilizada em especial em áreas com corpos dirigentes poderosos, como por exemplo no mundo empresarial (administração de empresas) e em entidades dependentes dos governos (administração pública).

Administrar significa planejar, dirigir, organizar, coordenar e controlar organizações e/ou tarefas, tendo como objetivo maior produtividade e/ou lucratividade.

Para se chegar a isto, o administrador avalia os objetivos organizacionais e desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los.

Este profissional, no entanto, não tem apenas função teórica, ele é responsável pela implantação de tudo que planejou e, portanto, vai ser aquele que define os programas e métodos de trabalho, avaliando os resultados e corrigindo os setores e procedimentos que estiverem com problemas.

Desafios e Habilidades de um Gestor.

Desafios

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O trabalho de conduzir um grupo de pessoas ao alcance de objetivos é realizado pelo administrador e, todos eles, em todas as organizações, independentemente dos seus papeis, tem está mesma responsabilidade básica.

Seu maior desafio porém, é administrar com os recursos disponíveis, fazendo com que eles se multipliquem com sua capacidade e eficiência de administrar.

Habilidades.

Todo individuo que conduz um grupo de pessoas na realização de tarefas que contribuam para o alcance dos objetivos da organização, independente do nível hierárquico (cargo) em que esteja situado, do tipo de formação profissional ou do tipo de formação profissional ou do tipo de organização que esteja atuando empresarial ou não empresarial é um administrador. E para isto ele deve ter em sua mente quatro condições de trabalho:

Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar as suas funções especificas na empresa, tornando-as eficientes no cumprimento de seus objetivos para que se possa chegar às metas estabelecidas da empresa.

Tendências Globais e Habilidades Úteis.

A natureza mutante do mercado mundial tem reformulado o aspecto das carreiras. Enquanto algumas empresas se expandem com aquisições ou crescimento, outras encolhem com alienações.

Os locais de trabalhos também se revolucionaram com novas tecnologias. Agora pequenas empresas podem competir com multinacionais. A internet com suas “pontocom” (.com) redefiniu os conceitos de praça, distribuição de trabalho remoto e cadeias de suprimento.

A medida que a paisagem do trabalho se modifica e as organizações assumem uma estrutura mais horizontal, pode haver menos trilha de carreira do que no passado.

Além disso, organizações em expansão demandam candidatos com um conjunto especifico, às vezes singular, de habilidades e experiência.

Para o individuo “emprego para toda a vida”. Entre os principais avanços estão:

O movimento da Qualidade Total, que obrigou as organizações a trabalharem mais e estreitamente com seus clientes e procurarem a fazer as coisas certas da primeira vez.

Uma gestão otimizada da cadeia de suprimento, reduzindo, assim o capital mobilizado e os níveis de estoque. Essas abordagens provocaram mudanças de enfoque.

Elas demandam, um maior grau de aprendizagem organizacional, trabalho em equipe, solução de problemas e envolvimento de alta gerência.

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Maximize as informações

Complemento anotações com leitura.

Busque referências quanto necessário.

Selecione e use as referências em seus argumentos.

Combine material de várias fontes e traduza-os em argumentos coerentes.

Analise de Idéias e Conceitos

Identifique idéias e conceitos que apóiem teorias.

Distingua entre evidência, argumento e hipótese.

Avalie idéias e conceitos.

Reconheça a diferença entre afirmativa e argumento.

Sintetize Informações e Idéias

Relacione novas idéias e conceitos aos já existentes.

Relacione idéias teóricas a tarefas práticas.

Integre a aprendizagem dos estudos.

Organize e estruture idéias, conceitos e teorias em um modo coerente.

Pense Criticamente

Examine os problemas de diferentes perspectivas.

Questione e desafie ponto de vista, idéias e conceitos sedimentados.

Julgue o valor dos pontos de vista, idéias e conceitos.

Desenvolva opiniões embasadas.

As pessoas adaptam suas habilidades acadêmicas genéricas ao trabalho. Você precisa desenvolve-las para manter-se a par da amplitude de habilidades intelectuais, técnicas e pessoais exigidas atualmente no mercado.

Papeis decisivos de um administrador

Empreendedor

É o administrador que inicia o processo de mudança por vontade própria, buscando e aproveitando oportunidades, sem esperar que algo lhe seja solicitado.

Tem habilidades para perceber a hora de mudar e coragem para realizar as mudanças.

Solucionador de Problemas

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Praticamente não há limites para o número de problemas que podem ocorrer nas organizações. Os administradores devem encontrar soluções para todos os tipos de problemas independentemente do setor que aconteçam.

Negociador

As negociações podem ser internas ou externas. Pessoas que trabalham para uma mesma organização, discordam freqüentemente sobre seus objetivos ou modos mais eficazes de alcançá-los. Daí a importância da negociação interna.

Quando as negociações externas, ocorrem entre os dirigentes, fornecedores, concorrentes ou órgãos do governo sempre que há interesses conflitantes. O administrador deve harmonizar interesses e opiniões de equipes por meio de negociações.

Alocador de Recursos

Como os recursos (dinheiro) são sempre limitados, cada administrador deve organizar as tarefas em ordem de prioridade, distribuindo adequadamente os recursos necessários para a realização dessas tarefas, no tempo devido e na quantidade adequada.

Funções do administrador

Para facilitar o entendimento do processo administrativo anterior, faz-se necessário definir suas separadamente.

Planejar

Significa pensar antecipadamente em objetivos, ações e atos baseados em algum método, plano ou lógica (não palpites).

O planejamento produz planos, em que se determinam estratégias, diretrizes, afim de que os objetivos sejam alcançados.

Organizar

Significa distribuir o trabalho (tarefas), a autoridade (estabelecer relação hierárquica0 e os recursos na organização, criando a estrutura organizacional

Dirigir

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Significa dizer às pessoas o que devem fazer e conseguir que elas o façam da melhor maneira possível; para isso o administrador precisa comunicar, liderar e motivar toda a equipe.

Controlar

Significa verificar se os atos realizados estão de acordo com os planos, ou seja, se os atos individuais ou coletivos levam a ação organizacional em direção aos objetivos estabelecidos.

Tipos de Empresas

Sociedade

Se constitui quando duas ou mais pessoas se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.

É uma pessoa jurídica de direito privado, segundo o artigo 46 do Novo Código Civil

Espécies de Sociedades.

De acordo com o novo Código Civil existem duas ESPÉCIES de Sociedade:

- SOCIEDADE EMPRESÁRIA

- SOCIEDADE SIMPLES

1. Sociedade Empresária

É aquela onde se exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, constituindo elemento de empresa.

O representante legal da empresa passa a ser o Administrador, o qual substitui a antiga figura do Sócio-Gerente.

Os tributos existentes sobre essa pessoa jurídica são os mesmos existentes para qualquer outro tipo de sociedade, que varia dentro de regimes estipulados de acordo com o ramo de atividades e com o faturamento da empresa, na esfera federal, estadual e municipal.

A inscrição da sociedade empresária é obrigatória e deve ser feita no Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial) antes do inicio da atividade.

As sociedades Empresárias poderão adotar uma das seguintes ESPÈCIES societários:

Sociedade em nome coletivo

Sociedade que deve ser constituída somente por pessoas físicas, sendo que todos os sócios respondem solitária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.

Sociedade em Comandita Simples.

Sociedade que possui dois tipos de sócios, os comanditados: pessoas físicas responsáveis solidaria e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigado somente pelo valor de sua quota.

Sociedade Limitada Ltda

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È o tipo de sociedade mais comum. É aquela em que a responsabilidade de cada sócio é retrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

Sociedade Anônima S/A (por ações)

Sociedade que tem o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.

Sociedade em Comandita por ações

Sociedade que tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas as sociedades anônimas.

O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. A sociedade será gerenciadas por uma ou mais pessoas (sócios ou não) designadas no contrato social ou em ato separado, denominado Administrador.

Sociedade Simples

São aquelas formadas por pessoas que exercem profissão intelectual, de natureza cientifica, literária ou artística, mesmo se contar com auxiliares ou colaboradores.

Seu objetivo será somente a prestação de serviços relacionados à habilidade profissional e intelectual pessoal dos sócios, é vedado o enquadramento das empresas com atividade de comércio e indústria nessa espécie de sociedade.

A responsabilidade de cada sócio é limitada e os sócios respondem, ou não, subsidiariamente pelas obrigações sociais, conforme previsão no Contrato Social. Assim como nas sociedades Empresárias, os tributos existentes sobre essa pessoa jurídica são os mesmos existentes para qualquer outro tipo de sociedade, que varia dentro de regimes estipulados de acordo com o ramo de atividades e com o faturamento da empresa, na esfera federal, estadual e municipal.

A inscrição da sociedade Simples deve ser feita no Registro Civil das Pessoas Jurídicas (Cartório) do local da sua sede e não na Junta Comercial como as sociedades empresárias.

As sociedades Simples poderão adotar as regras que lhes são próprias ou, ainda, um dos seguintes TIPOS Societários:

Sociedade em Nome Coletivo (art. 1039 do Novo Código Civil)

Sociedade que pode ser constituída somente por pessoas físicas, sendo que todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.

Sociedade em Comandita Simples

Sociedade que possui dois tipos de sócios, os comanditados: pessoas físicas responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.

Cooperativa

Sociedade de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades por possuir características próprias.

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Sociedade Limitada

Sociedade mais comum. É aquela em que a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

Empresário Individual

É aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, ou melhor, é a pessoa física, individualmente considerada sendo obrigatória a sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis antes do inicio da atividade.

A característica fundamental é o fato de que o patrimônio particular do sócio confunde-se com da empresa. A conseqüência é que as dividas existentes da empresa podem ser cobradas da pessoa física, fato este que faz com que os empreendedores busquem outro tipo de forma jurídica (sociedade) para evitar esta situação.

O empresário é equiparado a uma pessoa jurídica e portanto obrigatória a inscrição na Receita Federal através do CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas e os tributos incidentes são os mesmos existentes para qualquer outro tipo de sociedade.

Autônomo

É aquele que exerce profissão intelectual, de natureza cientifica, literária ou artística, mesmo se contar com colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Uma das características do profissional autônomo é ser exclusivamente prestador de serviços e não possuir CNPJ – Cadastro Nacional Pessoa Jurídica.

É vetada a possibilidade do exercício do comércio ou de atividade industriais sem o devido registro com empresário ou como sociedade empresária.

O profissional autônomo formaliza sua atividade mediante alvará da Prefeitura Municipal e inscrição no INSS como tal. É importante consultar a legislação Municipal de sua cidade para verificar a possibilidade de registro da sua atividade.

Conceito de Organização

Uma organização é a coordenação de diferentes atividades de contribuintes individuais com a finalidade de efetuar transações planejadas com o ambiente.

Toda organização atua em determinado meio ambiente e sua existência e sobrevivência dependem da maneira como ela se relaciona com esse meio. Assim, ela deve ser estruturada e dinamizada em função das condições e circunstâncias que caracterizam o meio em que ela opera.

Os autores do D.O. adotam uma posição antagônica ao conceito tradicional de organização, salientando as diferenças fundamentais existentes entre os Sistemas Mecânicos (típicos do conceito tradicional) e os Sistemas Orgânicos (abordagem do D.O.).

Vejamos o quadro.

Sistemas Mecânicos (Abordagem Tradicional)

- A ênfase é exclusivamente individual e nos cargos;

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- Relacionamento do tipo autoridade e obediência;

- Rígida adesão à delegação e responsabilidade dividida;

- Divisão do trabalho e supervisão hierárquica rígidas;

- Tomada de decisões centralizada;

- Controle rigidamente centralizado;

- Solução de conflitos por meio de repressão, arbitragem e/ou hostilidade;

- A ênfase é nos relacionamentos entre e dentro dos grupos.

- Confiança e crença recíprocas.

- Participação e responsabilidade multigrupal. A tomada de decisões é descentralizada o Amplo compartilhamento de responsabilidade e de controle a Solução de conflitos através de negociação ou de solução de problemas.

Compreendendo as Organizações

A organização que Aprende

Assim como as fronteiras e as certezas se desfazem os negócios ou se adaptam ou morrem. Qualquer organização tem de ser capaz de se adaptar a novos processos e estruturas. Isso é vital face à turbulência e à complexidade das condições globais.

Abordagem Organizacional

Teoria do Desenvolvimento

O Desenvolvimento Organizacional é um desdobramento prático e operacional da Teoria Comportamental a caminho da abordagem sistêmica. Consideramos como precursor deste movimento teórico Leland Bradford.

Abordagem Organizacional

Esta teria representa a fusão de duas tendências no estudo das organizações: o estudo da estrutura de um lado, e o estudo do comportamento humano nas organizações de outro, integrados através de um tratamento sistêmico. Os diversos modelos de D.O. consideram basicamente quatro variáveis:

1) O Meio Ambiente

Focalizando aspectos como a turbulência ambiental, a explosão do conhecimento, a explosão tecnológica, a explosão das comunicações, o impacto dessas mudanças sobre as instituições e valores sociais, etc.

2) A organização

Abortando o impacto sofrido em decorrência da turbulência ambiental e as características necessárias de dinamismo e flexibilidade organizacional para sobreviver nesse ambiente.

3) O Grupo Social

Considerando aspectos de liderança, comunicação, relações interpessoais, conflitos, etc.

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4) O individuo

Ressaltando as motivações, atitudes, necessidades, etc.

Os autores salientam essas variáveis básicas de maneira a poderem explorar sua interdependência, diagnosticar a situação e intervir em variáveis estruturais e em variáveis comportamentais, para que uma mudança permita a consecução tanto dos objetivos organizacionais quanto individuais.

As Mudanças e a organização

O conceito de Desenvolvimento Organizacional está intimamente ligado aos conceitos de mudança e de capacidade adaptativa da organização à mudança.

O Desenvolvimento Organizacional parte de conceitos dinâmicos.

Conceito de Cultura Organizacional

A cultura Organizacional repousa sobre um sistema de crenças e valores, tradições e hábitos, uma forma aceita e estável de interações e de relacionamentos sociais típicos de cada organização.

A cultura de uma organização não é estática e permanente, mas sofre alterações ao longo do tempo, dependendo de condições internas ou externas.

Algumas organizações conseguem renovar constantemente sua cultura mantendo a sua integridade e personalidade, enquanto outras permanecem com sua cultura amarradas a padrões antigos e ultrapassados.

A única maneira viável de mudar uma organização é mudar sua cultura, isto é, os sistemas dentro dos quais as pessoas vivem e trabalham. Além da cultura organizacional, os autores do D.O.

Põem ênfase no clima organizacional, que constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera psicológica característica em cada organização.

O clima organizacional está intimamente ligado ao moral e à satisfação das necessidades humanas dos participantes.

O clima pode ser saudável ou doentio, pode ser quente ou frio, pode ser negativo ou positivo, satisfatório ou insatisfatório, dependendo de como os participantes se sentem em relação à sua organização.

Conceito de Mudança

O mundo de hoje caracteriza-se por um ambiente que envolve as organizações é extremamente dinâmico, exigindo delas uma elevada capacidade de adaptação como condição básica de sobrevivência.

O processo de mudança organizacional começa com o aparecimento de forças que vem de fora ou de algumas partes da organização. Essas forças podem ser enógenas ou exógenas à organização:

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1. As forças exógenas provém do ambiente, como as novas tecnologias, mudanças em valores da sociedade e novas tecnologias, mudanças em valores da sociedade e novas oportunidades ou limitações do ambiente (econômico, político, legal e social).

2. As forças endógenas que criam a necessidade de mudança estrutural e comportamental provém da tensão organizacional: nas atividades, interações, sentimentos ou resultados de desempenho no trabalho.

O Desenvolvimento Organizacional é necessário sempre que a organização concorra e lute pela sobrevivência em condições de mudança.

Conceito de Desenvolvimento

A tendência natural de toda organização é crescer e desenvolver-se. O desenvolvimento é um processo lento e gradativo que conduz ao exato conhecimento de si próprio e à plena realização de suas potencialidades.

A eficiência da organização relaciona-se diretamente com sua capacidade de sobreviver, de adaptar-se, de manter sua estrutura e tornar-se independente da função particular que preenche.

A fim de que uma organização possa alcançar um certo nível de desenvolvimento, ela pode utilizar diferentes estratégias de mudança:

1. Mudança Evolucionária

Quando a mudança de uma ação para outra que a substitui é pequena e dentro dos limites das expectativas e dos arranjos do status quo (lenta, suave).

2. Mudança Revolucionária

Quando a mudança de uma ação para a ação que substitui contradiz ou destrói os arranjos do status quo (rápida, intensa, brutal);

3. Desenvolvimento sistemático

Os responsáveis pela mudança delineiam modelos explícitos do que a organização deveria ser em comparação com que é, enquanto aqueles cujas ações serão afetadas pelo desenvolvimento sistemático estudam, avaliam, e criticam o modelo de mudança, para recomendar alterações nele, baseadas em seu próprio discernimento e compreensão. Assim as mudanças resultantes traduzem-se por apoio e não por resistências ou ressentimentos.

Fases da Organização

As organizações assumem diferentes formas organizacionais em diferentes ambientes e em diferentes épocas. Mais do que isso, as organizações, durante sua existência, percorrem cinco fases distintas;

1. Fase Pioneira

É a fase inicial da organização pelo seus fundadores ou empresários. Com os poucos procedimentos estabelecidos, a capacidade de empresa para realizar inovações é bastante elevada

2. Fase de Expansão

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É a fase em que a organização cresce e expande suas atividades, intensificando suas operações e aumentando o número de seus participantes.

3. Fase de Expansão

A preocupação básica é o aproveitamento das oportunidades que surgem e o nivelamento entre a produção da organização e as necessidades ambientais.

4. Fase da Regulamentação

Com o crescimento das atividades da organização, esta é obrigada a estabelecer normas de coordenação entre os diversos departamentos ou setores que vão surgindo, bem como definir e processos de trabalho.

5. Fase da Burocratização

Com o desenvolvimento das operações e de acordo com a sua dimensão, a organização passa a necessitar de uma verdadeira rede de regulamentação burocrática, preestabelecendo todo o comportamento organizacional dentro de padrões rígidos e de um sistema de regras e procedimentos para lidar com todas as contingências possíveis relacionadas com as atividades do trabalho.

6. Fase de Reflexibilização

É uma fase de readaptação à flexibilidade, de reencontro com a capacidade inovadora perdida, através da introdução consciente de sistemas organizacionais flexíveis. O Desenvolvimento Organizacional é exatamente um esforço de reflexibilização

Passado X Presente

Hoje, precisa-se de conforto espiritual, computadores velozes, carros confortáveis, segurança, educação qualificada, saúde para desfrutar pelo menos uns cem anos de vida e tantas outras coisas que só as organizações grandes e complexas podem oferecer.. É por isso que se diz que vive-se em uma sociedade de organizações.

Amitai Etzione, sociólogo norte-americano de origem alemã elaborou uma teoria dinâmica da organização em que destacou as mudanças que caracterizam as organizações em nossa sociedade e as classificou segunda as suas etapas de desenvolvimento de acordo com a tabela.

Em vista de escassez de recursos, são organizações que determinam a melhor forma de alocá-los para produção de bens e serviços necessários à satisfação das necessidades humanas.

Nós seres humanos, no entanto, temos que ser flexíveis, adaptáveis e tolerantes para podermos fazer parte das organizações que compõe, nossa sociedade.

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Tipos de Organizações

As organizações apesar de extremamente diferentes e diversificadas, possuem algumas características que lhe são comuns e que nos permite classificá-las de acordo com critérios prederteminados que facilitam seu estudo e compreensão.

Amitai Etzione por exemplo, as classificou de acordo com o critério exposto na tabela seguinte:

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Como é facilmente observável, as classificações propostas são bastante limitadas e se atém a apenas uma única dimensão organizacional, muito pouco para abarcar toda a complexidade das organizações modernas.

Pode-se afirmar com toda certeza que qualquer que seja a organização, ela só existe em função dos seus objetivos, definidos como algo que se quer alcançar ou o ponto a que se quer chegar. São os objetivos da organização que lhe dão direção, padrões e medidas.

Diz-se que uma organização tem por objetivos apenas de sobrevivência quando eles apenas lhe permitem existir mantendo o status quo. Naturalmente que o ideal é que a empresa tenha objetivos que lhe permitam a busca da eficiência e do crescimento sustentável a longo prazo.

Status quo É uma expressão latina que designa o estado atual das coisas, seja em que momento for. Emprega-se esta expressão, geralmente, para definir um mau estado de coisas, com o qual se está descontente mas que, por qualquer motivo, parece ser defendido por muita gente. Na generalidade das vezes em que é utilizada, a expressão aparece como “manter o status quo” ou “defender o status quo”.

Fatores que causam impacto sobre as organizações

A Administração Contemporânea e Seus

A tarefa de administrar é incerta e desafiadora, pois lida com mudanças, inovadoras e transformações rápidas, além de problemas diferentes e complexos no dia-a-dia.

Eventos internos e externos às organizações fornecem informações contraditórias que dificultam o diagnóstico para a solução de problemas.

1º Adaptação Organizacional

As empresas estão continuamente se adaptando ao ambiente. Essa adaptação manifesta-se através do crescimento, da expansão ou de mudanças que podem envolver a tecnologia, o mercado, os produtos, etc.

2º Concorrência

A concorrência torna-se cada vez mais intensa, gerando a necessidade da empresa trabalhar na melhoria da qualidade, no lançamento de novos produtos e no aperfeiçoamento da tecnologia.

3º Maior visibilidade da empresa

O crescimento rápido, a mudança tecnológica, a globalização e o próprio marketing tornam as empresas mais presentes e próximas dos consumidores.

O administrador e seu estilo de administrar é considerado dentro de uma visão ética; questionando-se os valores em que se baseia as decisões tomadas.

4º Tendência a crescente sofisticação tecnológica

Resulta em uma eficiência cada vez maior, em uma precisão mais avançada e na liberação da atividade humana para tarefas mais complexas, que estimulem a criatividade e o conhecimento.

5º A mudança no conhecimento

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Informações de hoje, já estão obsoletas, e as de amanhã, rapidamente perderão a atualidade. Para enfrentar esta “era de descontinuidade” o administrador deve desenvolver seus conhecimentos através da educação continuada.

A Organização que Muda

Para sobreviver e prosperar num mundo de rápidas mudanças, uma organização tem de estar sempre disposta a se adaptar.

Novas tecnologias e conceitos impõem novas fronteiras, e o sucesso depende de identificá-las e reagir com rapidez.

Mantendo a Integridade Organizacional

É muito importante lembrar que existem duas verdades básicas independente dos tempos ou tecnologia em geral, mesmo em épocas de grande turbulência ou complexidade:

- O cliente é primordial

- A percepção do cliente é tudo.

Só os clientes importam!

Nenhum “mercado” jamais comprou algo.

Os clientes tem cada vez mais acesso global a informações transparentes via Internet. E é lógico que isso pode fazer com que todos os produtos virem commodities, isto é serem vistos como tão similares, que só são vendidos ao menor preço.

Construindo Lealdade na Mente do Cliente

Como evitar isso?

Estudos mostraram que o segredo é criar uma certa percepção na mente do cliente. Sua oferta tem que ser vista significamente diferente e oferecer uma boa relação de custo-benefício. O cliente. O cliente então permanecerá fiel (reduzindo assim o seu custo de venda) e estará disposto a pagar uma quantia extra.

Essa abordagem de marketing diferenciado, baseada em competências essenciais, ajuda a compensar a estratégia de “liderança em custo” cada vez mais adotada por grandes empresas, que conduz a preços baixos e margens mínimas.

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Muitas empresas fracassam, já que são incapazes de competir em custo, volume e até mesmo no atendimento ao cliente seja pessoalmente, por telefone ou via Internet, com os poucos e enormes concorrentes globais.

Em termos organizacionais é importante notar que na abordagem da cadeia de serviço/luvro, a percepção do bom preço depende muito de se reter tanto a fidelidade do cliente quanto a uma boa equipe de atendimento.

A percepção do cliente se baseia em ambas, tanto na lógica quanto na emoção. Eles tem que ser capazes de vender para si mesmos e para terceiros a idéia de comprar seu produto ou serviço, pela lógica da utilidade e pelos benefícios emocionais proporcionados pela compra.

Um gerente precisa instalar e manter sistemas organizacionais e criar uma cultura organizacional que garanta a entrega de bens e serviços, atendendo às necessidades do cliente em termos de qualidade, poder aquisitivo e tempo.

Estratégia Empresárial

As empresas precisam redistribuir continuamente seus recursos disponíveis, pois eles são limitados aos seus objetivos traçados e às oportunidades percebidas no ambiente de terefa, ou ambiente especifico, exigindo-lhes:

Capacidades para antecipar oportunidades;

Capacidade para aproveitar novas oportunidades;

Flexibilidade para evitar ameaças e pressões ambientais.

Definição de Estratégia Empresarial

O conceito militar de estratégia determina a aplicação de forças em larga escala contra o inimigo. Por semelhança, o conceito empresarial envolve a mobilização de todos os recursos da empresa, visando atingir objetivos a longo prazo, determinado pelo nível institucional. Toda organização tem uma estratégia, mesmo que nunca tenha sido explicitamente formulada.

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É a forma de maximizar os ganhos de maneira sustentável, buscando criar mais valor para os clientes do que o proposto pelos concorrentes.

Assim como o militar tem estratégias para vencer o inimigo, temos que ter estratégias para vencer o concorrente.

Avaliação da Estratégia

È a fase do processo da administração na qual o nível institucional determina se sua escolha estratégica, tal como foi implantada, está alcançando os objetivos da empresa

Os critérios para avaliar a estratégia empresarial são:

1º Consistência em relação aos objetivos, aos pressupostos ambientais e às condições internas.

2º Adequabilidade considerando a capacidade de recursos, a preferência pelo risco e o horizonte do tempo.

3º Viabilidade em relação às possibilidades de mercado e estimulação utilizada.

A estratégia é levada a efeito pela ação empresarial, ou seja, por parte dos administradores através do processo administrativo.

Ela é definida no nível institucional que analisa, desenvolve e modifica os processos internos e externos da empresa para torná-la eficiente e eficaz. São afirmações amplas que descrevem estar no futuro.

Eles abrangem a organização como um todo e, por isso, também são chamados objetivos gerais.

Os objetivos estratégicos devem estar direcionados para oito áreas diferentes:

- Permanência no mercado

- Recursos financeiros e materiais

- Desenvolvimento e desempenho administrativo

- Produtividade

- Responsabilidade pública

- Atitude dos empregados

- Inovação

- Lucratividade

Tipos de Estratégias

A tipologia da estratégia empresarial é vasta e diversificada sendo classificada da seguinte forma:

Concentração

Ocorre quando a organização focaliza um único negócio, concorrendo em um único setor.

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Trata-se de uma estratégia muitas vezes seguidas por empresas que querem penetrar em um mercado de alto crescimento ou quando a empresa possui pequena amplitude de competência.

Podemos citar como exemplo uma empresa de informática que concentre seus esforços somente na produção de softwares (programas).

Integração Vertical

É a estratégia que envolve a expansão do domínio da organização na cadeia de fornecimento, manufatura e distribuição.

Assim a empresa promove os insumos necessários à produção e promove a distribuição de seus produtos ao cliente final.

Este tipo de estratégia faz com que custos sejam reduzidos, pois não dependem de fornecedores para seus produtos, sendo fabricados por si mesmos.

Podemos citar como exemplo supermercados de grande porte, que fabricam seus produtos e comercializam com seu próprio nome.

Diversificação Concêntrica

É a estratégia que envolve a entrada em novos negócios relacionados ao negócio central original.

Normalmente visa tirar proveito dos pontos fortes que a organização possui no negócio em que atua, para obter vantagens em outros.

Podemos citar como exemplo um supermercado que costuma vender seus produtos para seus clientes e de repente começa a vender seus produtos para restaurante também.

Na verdade ele não mudou e nem acrescentou nenhum produto, mas expandiu seus negócios a outros tipos de clientes.

Diversificação por Conglomerado

É a estratégia que envolve a expansão de negócios não relacionados entre si. Podemos citar um curso de informática que presta serviços aos seus clientes oferecendo pacotes de cursos e fazendo a venda de computadores aos mesmos.

Neste caso diferentemente da concêntrica, a empresa continuou oferecendo seu produto (serviços) aos seus clientes, abrindo um novo ramos, que é a venda de computadores.

Resumindo...

Page 21: Apostila de Administração

Estratégias Competitivas

A competição é uma forma de rivalidade entre duas empresas. Envolve um complexo de relações e inclui a concorrência, tanto na busca de clientes ou compradores.

A estratégia empresarial competitiva se manifesta sob as formas: defensiva, ofensiva, analítica ou reativa dependendo da posição que a empresa resolva adotar para enfrentar a concorrência. Veremos a seguir cada uma delas.

Defensiva

Adotada por empresas que pretendem manter ou apenas defender seu domínio produto/mercado. Não há preocupação em buscar novas oportunidades ou experimentar mudanças.

Defensiva

A preocupação é aumentar a eficiência nas operações já existentes.

Defensiva

Constitui uma estratégia de não diversificação na medida em que não busca inovar.

Problema Empresarial

Garantir a fatia do mercado que já possui, mantendo o domínio.

Problema Gerencial

Manter controle das operações para assegurar ou elevar a eficiência atual.

Problema de Adequação Tecnológica

Encontrar a maneira mais eficiente de produzir (racionalidade técnica).

Ofensiva

Adotada por empresas que buscam constantemente novas oportunidades no mercado. Este tipo de estratégia pode provocar mudanças e incertezas no ambiente, que afetarão principalmente os concorrentes.

Não permite esforços na busca pela eficiência, na medida que pretende alcançar o domínio produto/mercado em curto prazo

Problema Empresarial

Localiza e explora novas oportunidades. A inovação protege a empresa de mudanças ambientais na medida em que antecipa e até provoca essas mudanças. A aplicação desta estratégia não resiste no longo prazo. Coordenação das diversas e numerosas operações devido às constantes mudanças.

Busca permanentemente um sistema administrativo flexível voltado para a eficácia. Pode ocorrer a sub-utilização dos recursos disponíveis.

Evitar comprometimento e dependências excessivas em relação a um determinado processo tecnológico frente à rapidez da mudança.

Page 22: Apostila de Administração

Arrisca-se a empresa que adota este tipo de estratégia e não dispor de tempo necessário para desenvolver eficiência máxima nos sistemas de operação.

Problema de Adequação Tecnológica

Evitar comprometimento e dependências excessivas em relação a um determinado processo tecnológico frente à rapidez da mudança.

Arrisca-se a empresas que adota este tipo de estratégia a não dispor de tempo necessário para desenvolver eficiência máxima nos sistemas de operação.

Analítica

A empresa que a adota busca manter e defender o domínio já conquistado e aproveitar oportunidades do ambientes em novos domínios.

Os concorrentes são permanentemente observados em busca de novas idéias.

Problema Empresarial

Localizar e explorar oportunidades de novos produtos/mercado e simultaneamente manter e defender o domínio já existente

Localizar e explorar oportunidades de novos produtos/mercado e simultaneamente manter e defender o domínio já existente.

Diferenciar estruturas e processo organizacionais a fim de integrar áreas de operações estáveis e instáveis, na medida em que o equilíbrio é difícil de ser mantido.

Buscar eficiência nas partes instáveis do processo operacional e eficácia, com flexibilidade nas partes mutáveis.

Reativa

Só é utilizada depois que ocorrem as mudanças ambientais, as vezes com certo atraso.

É importante inadequada às demandas ambientais, pois a empresa reage tardiamente às mudanças.

A resposta da empresa é demorada e a tendência é a adoção de estratégias que já dão mostras de envelhecimento, bem como de estruturas organizacionais cristalizadas.

Das quatro estratégias, é a mais ineficiente e ineficaz, pois a empresa que não é capaz de definir a si própria de maneira clara e significativa é uma empresa amorfa.

Resumindo...

Page 23: Apostila de Administração

Entendendo um pouco melhor uma empresa

É o nome devidamente registrado sob o qual uma pessoa jurídica se individualiza e exerce suas atividades.

Razão Social

A razão social diferencia-se do nome dado a um estabelecimento ou do nome comercial com que a empresa pode ser reconhecida junto ao público, o qual é conhecido como nome fantasia.

Nome Fantasia (nome comercial, nome de fachada) é a designação utilizada por uma instituição (empresa, associação etc), seja pública ou privada, sob a qual ela se torna conhecida do público.

Esta denominação opõe-se à razão social, que é o nome utilizado perante os órgãos públicos de registro das pessoas jurídicas.

O nome fantasia pode ser formado a partir de palavras ou expressões oriundas da razão social, bem como pode ser criado a partir da criatividade do empresário e de sua assessoria de marketing. Igualmente, o nome fantasia pode ser a fonte para a elaboração da razão social.

De acordo com as regras de direito comercial, o registro de um nome fantasia é feito perante os órgãos de registro de marcas e patentes, sendo resguardado o direito à sua utilização ao primeiro que o registra.

O impacto do nome fantasia junto ao mercado consumidor justifica os altos investimentos que são feitos pelas grandes empresas.

Muitos nomes, inclusive, conseguem virar sinônimo do produto que vendem ou serviços que prestam, figura de linguagem conhecida como metonímia (marca pelo produto).

A utilização do nome de fantasia se dá em diversos momentos, deste a sua colocação na fachada do estabelecimento comercial até a sua posição nos produtos fabricados, passando pela veiculação em material de publicidade.

É o nome fantasia que é fortalecido como marca e reconhecimento de todos os consumidores independente de fazer uso ou não da mesma.

Podemos citar como exemplo a marca Ponto Frio

Page 24: Apostila de Administração

Nome fantasia = Ponto Frio – todos conhecem

Razão Social=Globex / S.A

Cada unidade Ponto Frio possui uma razão social diferente, mas o nome fantasia é valido para todas, uma vez que são franquias.

Pessoa Física

Em Direito, uma pessoa física (ou pessoa natural) é um ser humano percebido através dos sentidos e sujeitos a leis físicas.

Constrata com a pessoa jurídica, que é uma organização que a lei trata, para alguns propósitos, como se fosse uma pessoa distinta de seus membros, responsáveis ou donos

Por exemplo, o direito de voto, ou o direito de ser eleito presidente da República, são garantidos apenas para pessoas físicas. E muitos casos, os direitos humanos fundamentais são implicitamente garantidos apenas para pessoas físicas.

Por exemplo, uma corporação não pode ser eleita para cargo público, mas pode processar alguém (pessoa física ou jurídica, incluindo o próprio Estado).

Pessoa Jurídica

Pessoa jurídica – também chamada de pessoa moral – (ou entidade legal) é uma construção legal com direitos e deveres, como a capacidade de entrar em contratos e processar ou ser processada. Geralmente, é uma organização como uma corporação ou um governo.

Também pode ser definida como a unidade de pessoas naturais ou de patrimônios visando ao atingimento de determinados objetivos. Pode ser composta de pessoas físicas ou de outras pessoas jurídicas.

Em última análise, é composta de pessoas. A lei as trata, para alguns propósitos, como se fosse uma entidade distinta.

Franquias

O que é Franquia Empresarial?

É um sistema pelo qual um FRANQUEADOR cede ao FRANQUEADO o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também o direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo FRANQUEADOR, mediante remuneração direta ou indireta.

Franqueado

É um sistema integrado de negócios em que o FRANQUEADOR concede uma licença ao FRANQUEADO para uso de sua marca e revenda de seus produtos e/ou para uso de seu formato de negócios nas unidades FRANQUEADAS.

Já o termo “franquia” significa a licença ou concessão mencionada acima. Noutro contexto, uma “franquia” pode se referir, ainda, a unidade franqueada, em oposição a uma unidade própria do FRANQUEADOR.

Page 25: Apostila de Administração

Franqueador

É uma pessoa física ou jurídica que concede e vende a franquia. Ele detém a marca e o know-how (experiência, técnica) de comercialização de um bem ou serviços e cede o direito de utilização desta marca à terceiros, fornecendo condições para viabilizar a franquia.

Franqueado

Aquele que adquire os direitos de operar, utilizando a marca de outra empresa, seguindo o padrão de funcionamento pré-estabelecido por ela.

Você pode optar em abrir uma franquia de um nome conhecido e sua empresa ser reconhecido de imediato devido ao nome cujo qual você faz parte.

Em troca do reconhecimento imediato você fica sujeito às normas e padrões pré estabelecidos à marca escolhida. Por exemplo: você pode observar quantos fast-foods, cursos, lanchonetes possuem grandes marcas, mas a maior parte delas são de donos diferentes, por quê?

Porque são franquias. São razões sociais diferentes, mas nome fantasia igual para todas.

Classificação de Bens

Considerados em si mesmos, os bens podem ser:

Corpóreos (os que podem ser tocados, materiais: um carro, uma casa) ou incorpóreos (de existência abstrata, como a produção artística ou intelectual).

Moveis (podem ser transportados, ou possuem movimento próprio) ou imóveis (não podem ser transportados sem que se altere a sua essência).

Consumíveis ( o uso os destrói, como alimentos ou gasolina) ou não-consumiveis (continuam a existir após o uso: automóveis).

Fungíveis (podem ser substituídos por outros de iguais características: arroz, soja, dinheiro) ou infungíveis (uma tela de Da Vinci, por exemplo).

Singulares (possuem valor próprio individual) ou coletivos (também chamados de universais: possuem valor no conjunto – uma biblioteca, ou uma coleção de selos).

A universalidade também pode ser de direito: juridicamente, uma herança ou patrimônio são considerados bens universais.

- Divisíveis (a soma das particularidades separadas conservam o mesmo valor da totalidade: exemplo, milho), ou indivisíveis (se fracionados, perdem sua substância: exemplo, uma máquina).

- Principais (bens que existem por si só: por exemplo, a terra nua) ou acessórios (bens que só existem em conjunto com um bem principal: por exemplo, uma lavoura de algodão).

Considerados em relação ao sujeito, os bens podem ser:

- Públicos (pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno) ou particulares (todos os demais).

Bens

Page 26: Apostila de Administração

No Brasil, os bens públicos estão classificados de acordo com o art. 99 do Código Civil:

- Bens de uso comum – rios, mares, estradas, ruas, etc.

- Bens de uso especial – edifícios destinados a sede de pessoas jurídicas de direito público.

- Bens dominicais – são o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público. São os únicos de que estas podem se dispor (vender, alugar, etc).

Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião, mas seu uso pode eventualmente ser cedido a particulares.

Usucapião:

Modo de aquisição da propriedade e de outros direitos reais relacionados à propriedade, através da posse prolongada e observando os requisitos legais.

Bem Jurídico

Bem Jurídico refere-se ao direito fundamental que serve de base material para a tipificação de tipos penais.

Exemplos: direito à vida, à liberdade, à honra, à propriedade, etc.

É com base nos bens jurídicos que os crimes são elencados no Código Penal: crimes contra a vida, contra a honra, contra o patrimônio, etc.

Estabelecendo Padrões para um bom Desempenho de Gestão

1ª Etapa

Estabelecer padrões de Desempenho

O padrão é uma unidade de medida para avaliar resultados. Os padrões são considerados também metas que estabelecem os níveis desejados de desempenho real da organização.

Os padrões de desempenho podem ser de quatro tipos. Veremos logo a seguir...

Padrões Quantitativos

Compreendem por exemplo, o volume de produção, a produtividade por empregado, o volume de vendas, o índice de rotação de estoques, os índices de acidente de trabalho. São elementos que podem ser expressos numericamente.

Padrões Qualitativos

Utilizado para produtos ou serviços, como fora de garantir a excelência técnica. Podemos citar como exemplo a empresa “Carro Bom”.

Este veículo passará por várias inspeções de qualidade antes de chegar até você. Observe um carro novo e verifique a quantidade de selos que ele tem em seu vidro dianteiro.

Cada departamento dentro de uma fábrica de carros, inspeciona o veículo verificando se existe alguma coisa que não funcione.

Após a verificação total o veículo recebe o selo e passa a outro departamento até chegar a fase final.

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Padrões de Tempo

A permanência média do empregado na empresa pó o tempo médio de atendimento de um pedido são exemplos destes padrões.

Padrões de Custo

Custo de Estocagem, custo de Ordem de Serviços ﴾OS﴿, custos diretos e indiretos, entre outros, são exemplos destes padrões.

Estabelecendo Padrões para um bom Desempenho de Gestão

2ª Etapa

Medir Desempenho

Essa medida é realizada por meio de aplicação de um padrão determinado. De um modo geral, a medição do desempenho é expressa por meio de relatórios, gráficos, tabelas, fluxos e outros recursos que registrem as informações coletadas durante as observações realizadas, de tal forma que auxiliem a visualização e a compreensão mais rápida dos resultados.

3ª Etapa

Comparar o Desempenho com Padrões e Determinar Desvios.

Desvios em um sistema de controle é o tamanho da discrepância entre os padrões de performance e os resultados reais.

Esta fase é muito importante, pois identifica as diferenças existentes no processo de operação, identificando as necessidades de intervenção.

A comparação do desempenho real com o desempenho desejado, estabelecendo a necessidade de ação.

4ª Etapa

Adotar Medidas Corretivas para ajustar o Desempenho Atual ao Padrão Desejado.

Esta etapa garante o ajuste das operações onde for necessário, para que sejam atingidos os objetivos inicialmente determinados no planejamento.

Quando são descobertas variações, deve-se tomar medidas imediatas e vigorosas. O controle eficaz, não pode tolerar demoras desnecessárias, desculpas ou exceções.

Desempenho Organizacional

Eficiência

Certas características devem estar presentes no controle organizacional para torna-lo eficiente, de tal forma que atenda às necessidades da organização, facilitando o cumprimento das tarefas com a correção e qualidade necessárias.

Os controles eficientes apresentam os seguintes traços...

São Vinculados à Estratégia

Page 28: Apostila de Administração

O sistema de controle deve ser capaz de examinar os rumos da organização para implementar a estratégia adotada.

Usam todas as etapas de controle só será eficiente se usar todas as seqüências determinadas para sua execução. Este ordenamento garante a observância de todos os aspectos necessários à implementação de um controle efetivo.

São Aceitos pelos Membros da Organização

A aceitação do sistema de controle estabelecido determina o comprometimento de todos os membros na sua implementação. O controle, dessa forma, não será encarado como algo obrigatório, e sim como elemento de motivação

Os Dados Objetivos e Subjetivos são balanceados

A informação quantitativa não apresenta um quadro completo das atividades controladas, a não ser que complementada por avaliações qualitativas que lhe preencham o significado.

São Precisos

Atenção especial deve ser prestada à comunicação no sistema de controle. Deve-se dar a maior clareza às informações prestadas, buscando evitar as distorções, que podem surgir na sua transmissão.

São Flexíveis

Em virtude das mudanças ambientais, as organizações também necessitam mudar e, em conseqüência, novas estratégias e metas serão estabelecidas. A flexibilidade do sistema de controle é condição indispensável para sua eficácia a fim de acompanhar os novos rumos traçados.

Eficácia

Controle e Tecnologia da Informação

Os gerentes considerados eficazes entendem que um sistema de controle.

- Deve focalizar as atividades realizadas.

- Deve ser feito no tempo certo.

- Deve ser enquadrado dentro de um custo estipulado.

- Deve ser preciso.

- Deve ser aceito por todos os envolvidos.

Os gerentes considerados eficazes entendem que um sistema de controle deve obedecer a certos critérios. Veremos logo a seguir.

A informação é a base do controle gerencial. Isto significa que, se quisermos que o sistema de controle funcione com eficácia, as informações deverão ser comunicadas de maneira correta, no tempo certo e para as pessoas certas.

Page 29: Apostila de Administração

Um sistema de informações coleta, organiza e distribui dados de tal modo que eles se tornem significativos como informação. Você deve assegurar-se de que a informação foi bem passada entendida perfeitamente.

Importância dos Sistemas de Informações

À medida que a tecnologia da informação se torna cada vez mais presente no dia-a-dia das organizações e permite o desenvolvimento de sistemas de informações mais sofisticados, esses sistemas tornam-se primordiais para a administração como um todo.

Isto ocorre porque sistemas de informação mais avançados executam eles mesmos o controle sobre atividades rotineiras das empresas, dando aos empregados mais autonomia.

Ao mesmo tempo, eles liberam os administradores dos níveis operacional e tático da tarefa de exercer um controle centralizador para dedicarem-se a atividades mais importantes para a organização.

Ética e Responsabilidade Social

Os executivos de todo o mundo costumam ver a Administração de Empresas como prática neutra em relação a valores.

O emprego de métodos quantitativos leva os administradores a se preocuparem principalmente com a parte técnica da decisão e a deixar de lado as questões éticas.

O que é Ética

A avaliação da responsabilidade social de uma organização envolve seu relacionamento com o mundo externo; ética é um termo mais genérico, que envolve tanto os relacionamentos internos quanto externo, e pode ser definida como estudo do modo pelo qual nossas decisões afetam as outras pessoas. É comum encontrar nos jornais, noticias sobre atividades empresariais prejudiciais às pessoas ou à sociedade em geral.

Vários fatores contribuem para isso, e nem sempre as decisões individuais dos executivos são determinados por valores ou julgamentos pessoais.

As empresas demonstram ter responsabilidade social por meio de uma preocupação efetiva com a qualidade de vida das pessoas e com a preservação do meio ambiente.

Essa preocupação é expressa por um comportamento ético de conduta prescrito pelas organizações, de acordo com os padrões estabelecidos pela sociedade.

A adoção de códigos de ética não resolve o problema. Pode, quando muito, mascará-los se o comportamento adotado não estiver pautado nos ideais, nos valores e julgamento profissional.

A maioria dos administradores e das pessoas acreditam que tanto o governo quando a comunidade empresarial tem algumas responsabilidades de agir no interesse da sociedade. Os administradores precisam criar modelos de gestão mais diretamente envolvidos com a ética.

A Era do Conhecimento

O homem tem procurado desenvolver habilidades que facilitam a sua sobrevivência em um ambiente que sempre se apresentou complexo a seus olhos, com fenômenos que não conseguia entender e, portanto, não podia explicar.

Page 30: Apostila de Administração

A curiosidade e a necessidade foram elementos impulsionadores da busca constante e da construção de linguagens e significados para expressar suas descobertas e entendimentos. Estas descobertas espantosas, fruto de idéias originais e visões únicas, eram e são efêmeras (menos duráveis), pois se apresentam continuamente superadas por outras idéias, demonstrando a capacidade de mudança continua e de criatividade e inventividade sem limites.

Formação e Origem do Conhecimento

Em um abandono de velhas formas de pensar e agir, confortáveis e seguras ao mesmo tempo imprestáveis para lidar com novas situações e problemas que permanentemente o inquietam, o homem, para não se tornar escravo dessas idéias antigas enfrenta os desafios que o mundo presente, sempre renovado o impõe, e cria, descobre, inventa, produzindo conhecimento.

Além da corrida pelo conhecimento, convém destacar a intuição como forma de conhecimento imediato e seu ponto de partida, sendo ela que possibilita a invenção, a descoberta e a escalada para o sucesso.

Organização Formal e Informal

O organograma de uma empresa é o gráfico representativo da estrutura organizacional em que são identificados os órgãos, as relações hierárquicas e coordenativas existentes entre eles.

A seguir veremos as diferenças da organização formal e da informal..

Organização Formal

Baseia-se em uma divisão racional do trabalho, na integração dos participantes segundo um critério estabelecido por aqueles que detém a autoridade.

É planejada e intencionalmente criada, sendo aprovada pela empresa e comunicada por meio de veículos de comunicação utilizadas.

É composto por cargos, funções, relação hierárquica e funcional, ou seja, profissionais, sem levar em conta sentimentos e emoções. Possuem normas e regulamentos, em geral escritos determinados pela própria organização.

Organização Informal

Surge espontânea e naturalmente entre as pessoas que ocupam cargos na organização formal. Formam-se a partir das relações pessoais e de surgimento de grupos informais constituídos pelo surgimento de grupos informais constituídos pelo sentimento e interesses comuns que aproximam as pessoas.

A organização informal na se restringe ao espaço físico da empresa, nem ao horário de trabalho, pois suas manifestações podem se estender a horas e locais de lazer. A inter-relação entre as pessoas dá-se de forma natural e manifesta-se na colaboração espontânea que se pode prestar ao outro.

Possui também normas que regularão o comportamento; entretanto, trata-se de normas sociais estabelecidas.

Motivação Humana

Motivo é algo que impulsiona a pessoa a agir de determinada maneira, ou seja, é a causa de um comportamento especifico. Um impulso pode ser provocado por um estimulo ou incentivo.

Page 31: Apostila de Administração

Todos os atos de indivíduos são guiados pela sua cognição, ou seja, por tudo aquilo que o individuo pensa, acredita e prevê, consciente ou inconscientemente, constituindo o seu ambiente psicológico.

O ambiente psicológico é caracterizado pela forma como a pessoa percebe e interpreta o ambiente externo. Essa percepção está relacionada com suas necessidades atuais. Nesse ambiente psicológico, os objetos, pessoas ou situações podem adquirir valências, determinando um campo dinâmico de forças psicológicas.

Essas valências podem ser negativas ou positivas.

Valência = Se fazer de algo, de sua personalidade, de seu status, sua capacidade física ou mental, etc. Crença em si próprio.

Positivas

Quando são determinadas por objetos, pessoas ou situações que satisfaçam necessidades presentes, atraindo desta forma os indivíduos.

Negativas

Quando determinadas por pessoas, situações ou objetos que não satisfazem necessidades presentes e representam danos ou ameaças desta forma aos indivíduos.

Liderança

È a influência interpessoal exercida em uma situação dirigida, por meio de processo de comunicação humana, à consecução de objetivos específicos.

É um fenômeno social que ocorre entre grupos sociais.

Administradores, para conseguir resultados, devem desempenhar funções ativadoras. Entre elas sobressaem a liderança e uso adequado de incentivos para obter motivação. Um líder é um individuo que afeta, de alguma forma, o pensamento, o sentimento e o comportamento de outras pessoas.

Liderança

Liderança

A capacidade de provocar essas mudanças, influenciando outros, portanto, é um desafio de liderança, não de gerenciamento.

O conceito de Liderança envolve 2 aspectos

- Capacidade presumida de levar as pessoas a fazer aquilo que precisa ser feito.

- Tendência dos liderados a seguir aqueles que eles percebam como capazes de satisfazer suas necessidades.

O importante é que o líder identifique as necessidades do grupo para poder lançar mão do estilo de liderança mais apropriado, sendo capaz de desenvolver empatia em relação aos seus membros.

Empatia = Viver e sentir o momento que o outro está vivendo e sentindo.

Page 32: Apostila de Administração

O que é importante na liderança?

O líder deve, então, saber desenvolver os talentos de sua equipe usando sinceridade e coerência entre o discurso e a ação. Os melhores lideres, em geral, desafiam o status quo e desenvolve uma visão que faça sentido à luz da realidade com a qual defrontam, criando estratégias adequadas para alcançar essa visão

Voltando a falar em comunicação...

O processo de comunicação encontra-se ligado principalmente à direção, pois representa intercâmbio de pensamentos e informações para proporcionar confiança e compreensão mutuas e boas relações entre as pessoas.

A comunicação envolve troca de idéias, opiniões e moções entre duas ou mais pessoas, e serve como meio para que os participantes de uma organização partilham o seu significado.

Processos de comunicação

Há quatro etapas no processo de comunicação. São elas:

Codificação por parte do emissor

Cabe a quem envia a mensagem organizá-la por meio das idéias expressas por símbolos, palavras ou gestos compreensíveis ao receptor. Não deve ser esquecido que a linguagem utilizada deve ser compatível com o nível cultural e intelectual do receptor.

Não deve ser esquecido que a linguagem utilizada deve ser compatível com nível cultural e intelectual do receptor.

Transmissão

Existem vários meios de transmitir mensagem:

Decodificação

Nesta etapa, o receptor interpreta a mensagem e deve compreendê-la, ou seja, transformá-la em informação com significado para ele. É aqui que a percepção interfere na compreensão, pois as pessoas freqüentemente interpretam as mensagens de acordo com suas necessidades e motivações psicológicas.

Atenção!

O que realmente foi comunicado não foi o interpretado pelo receptor.

Feedback

É caracterizado pelo retorno da mensagem que o remetente enviou, sem o qual é difícil saber se a mensagem foi recebida e compreendida. Toda mensagem deve ter um retorno o mais rápido possível, pois muitas vezes o transmissor depende deste retorno para tomar algumas decisões.

Page 33: Apostila de Administração

Revisando estes processos

Decisão Final

Há muitas formas diferentes de por em prática as várias terias vistas até agora. Caso uma dessas formas constitui uma técnica, ou seja, técnica nada mais é que a teoria posta em prática.

Embora o senso comum afirme que “na prática a teoria é diferente”, qualquer profissional com boa formação acadêmica sabe que “não existe nada mais prático que uma teoria”, portanto, ao administrador caberá definir qual é a teoria mais adequada a uma determinada situação e posteriormente aplicar a técnica melhor apropriada