Análise de Atuações de Proteção Diferencial em Geradores ...abraman.org.br/newsletters/29cbmga/TT/TT 290.pdf · harmônicas na atuação da proteção diferencial em geradores

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  • Anlise de Atuaes de Proteo

    Diferencial em Geradores Sncronos

    Santos-SP, 2 de Outubro de 2014

    Eng Alan de Sousa e Silva

  • Alan de Sousa e Silva

    RESUMO

    Abordagem de conceitos tericos e bsicos em relao proteo

    diferencial e suas aplicaes tpicas no mbito da proteo de

    geradores sncronos.

    Abordagem de conceitos relativos influncia das componentes

    harmnicas na atuao da proteo diferencial em geradores

    sncronos, atravs do relato de uma pesquisa realizada sobre uma

    ocorrncia correlativa em geradores da Endesa Cachoeira.

    Alan de Sousa e Silva

  • Transformadores de Corrente (TCs);

    Zona Protegida;

    Malha Diferencial;

    Rel Diferencial.

    Alan de Sousa e Silva

    ELEMENTOS DA PROTEO DIFERENCIAL

  • Sua atuao depende basicamente da circulao de corrente no rel

    diferencial.

    se

    se

    , ento a proteo diferencial no opera. i1 i2 = 0

    i1 i2 0 , ento a proteo diferencial opera.

    i1 i2

    i1 i2

    i1 i2

    Alan de Sousa e Silva

    FUNCIONAMENTO DA PROTEO DIFERENCIAL

  • Em uma situao normal de operao ou com falha externa a zona

    protegida.

    i1 i2 = 0

    i1 i2

    i1 i2

    A proteo diferencial no opera , pois i1 i2 = 0

    Alan de Sousa e Silva

    FUNCIONAMENTO DA PROTEO DIFERENCIAL

  • Em uma situao com falha interna a zona protegida.

    i1 i2 = 0

    i1 i2

    i1 i2

    A proteo diferencial opera , pois i1 i2 0

    i1 i2 0

    Alan de Sousa e Silva

    FUNCIONAMENTO DA PROTEO DIFERENCIAL

  • Barramentos;

    Transformadores;

    Linhas de Transmisso;

    Geradores.

    Alan de Sousa e Silva

    APLICAES DA PROTEO DIFERENCIAL

  • utilizada para proteo interna dos geradores contra :

    Curto-Circuito Bifsico;

    Curto-Circuito Trifsico;

    Curto-Circuito Bifsico Terra;

    Curto-Circuito entre Espiras.

    Alan de Sousa e Silva

    PROTEO DIFERENCIAL EM GERADORES SNCRONOS

  • Em uma situao normal de operao

    DISJUNTOR

    GERADOR

    A proteo diferencial no opera

    87-A

    87-B

    87-C

    Alan de Sousa e Silva

    PROTEO DIFERENCIAL EM GERADORES SNCRONOS

  • Em uma situao de curto-circuito bifsico interno zona protegida

    DISJUNTOR

    GERADOR

    A proteo diferencial opera

    87-A

    87-B

    87-C

    Alan de Sousa e Silva

    PROTEO DIFERENCIAL EM GERADORES SNCRONOS

  • Em uma situao de curto-circuito trifsico interno a zona protegida

    DISJUNTOR

    GERADOR

    87-A

    87-B

    87-C

    Alan de Sousa e Silva

    PROTEO DIFERENCIAL EM GERADORES SNCRONOS

    A proteo diferencial opera

  • Situao de curto-circuito bifsico terra Interno zona protegida

    DISJUNTOR

    GERADOR

    87-A

    87-B

    87-C

    Alan de Sousa e Silva

    PROTEO DIFERENCIAL EM GERADORES SNCRONOS

    A proteo diferencial opera

  • Em uma situao normal de operao

    DISJUNTOR

    GERADOR

    87-A

    87-B

    87-C

    Alan de Sousa e Silva

    PROTEO DIFERENCIAL EM GERADORES SNCRONOS

    A proteo diferencial no opera

  • Em uma situao de curto-circuito entre espiras

    DISJUNTOR

    GERADOR

    A proteo diferencial opera

    87-A

    87-C

    87-B

    Alan de Sousa e Silva

    PROTEO DIFERENCIAL EM GERADORES SNCRONOS

  • Alan de Sousa e Silva

    Descrio da Ocorrncia

    UG1 UG2 UG3 UG4 UG5 UG6 UG7 UG8 UG9 UG10

    LT1 LT2 LT3

    BARRAMENTO DE 230kV BARRAMENTO DE 138kV

    SUBESTAO

    USINA HIDRELTRICA

    AUTOTRAFO

    POTNCIA

    REVERSA

    FALHA

    NO RTV

    COMANDO

    PARA

    DESCONEXO

    ATUAO PROTEO DIFERENCIAL (87)

    FALHA

    NO RTV

    Alan de Sousa e Silva

    CASO DE OCORRNCIA DE ATUAES DE PROTEO 87

    EM GERADORES DA ENDESA CACHOEIRA

  • Procedimentos para Identificao da Causa da Atuao:

    Interpretao preliminar da causa da atuao da proteo 87;

    Foi caracterizada como sistmica devido ao fato de vrias

    UGs terem sido bloqueadas simultaneamente.

    Coleta e anlise dos registros oscilogrficos das unidades

    geradoras;

    Foi confirmado que os parmetros de atuao da proteo

    87 das UGs foram atingidos.

    Identificao da presena de harmnicos de 2, 3, 4 e 5

    ordem e sua influncia na atuao da proteo 87.

    Alan de Sousa e Silva

    CASO DE OCORRNCIA DE ATUAES DE PROTEO 87

    EM GERADORES DA ENDESA CACHOEIRA

  • Confirmao do alcance dos parmetros de atuao da proteo 87

    Oscilografia rel da UG3: correntes RMS do secundrio dos TCs

    i1 i2 0,30A

    e

    1 ciclo

    (16,67ms)

    se , ento a proteo 87 opera.

    PROTEO 87-UG3

    CICLOS IA IB IC Ia Ib Ic difA difB difC

    1 3,88 4,48 3,41 3,81 5,04 3,42 0,07 0,56 0,01

    0,75 3,66 4,55 3,32 3,66 5,01 3,33 0,00 0,46 0,01

    0,5 4,00 4,11 3,18 3,98 4,62 3,18 0,02 0,51 0,00

    0,25 3,06 1,98 3,12 3,18 3,19 3,13 0,12 1,21 0,01

    0 2,30 2,29 2,96 2,45 2,72 2,96 0,15 0,43 0,00

    Alan de Sousa e Silva

    CASO DE OCORRNCIA DE ATUAES DE PROTEO 87

    EM GERADORES DA ENDESA CACHOEIRA

    ATUAO PROTEO (87) DA FASE B

  • Identificao da presena de harmnicos e sua influncia na atuao

    da proteo 87

    2 ORDEM 3 ORDEM 4 ORDEM 5 ORDEM

    CORRENTE HARMNICAS

    DIFERENCIAL 2 ORDEM 3 ORDEM 4 ORDEM 5 ORDEM

    FASE A 0,13 0,04 0,14 0,09

    FASE B 0,65 0,38 0,30 0,16

    FASE C 0,00 0,00 0,00 0,00

    Alan de Sousa e Silva

    CASO DE OCORRNCIA DE ATUAES DE PROTEO 87

    EM GERADORES DA ENDESA CACHOEIRA

  • A presena de componentes harmnicas pode provocar uma

    atuao indevida da proteo diferencial em UGs.

    recomendvel considerar o comportamento dos sistemas de

    proteo diante de eventuais incidncias de componentes

    harmnicas.

    Alan de Sousa e Silva

    CONCLUSES

  • Solues prticas para referida ocorrncia da UHE:

    Substituio dos TCs que apresentaram comportamentos

    inadequados diante da presena de distrbios harmnicos;

    Instalao de filtros para componentes harmnicas.

    Alan de Sousa e Silva

    CONCLUSES

  • Vantagens das solues para referida ocorrncia da UHE:

    A indisponibilidade da UG seria previamente programada;

    Reduo de nus adicionais referentes a multas por

    desligamentos emergenciais e indisponibilidade forada.

    Alan de Sousa e Silva

    CONCLUSES

  • ARAJO, Carlos Andr et al. Proteo de sistemas eltricos. Rio de Janeiro:

    Intercincia: Light, 2002.

    BECKWITH, Electric. Tutorial de protecciones de generadores sincrnicos. [S.l.:

    s.n.], [200-?].

    CAMINHA, Amadeu Casal. Introduo proteo dos sistemas eltricos. So

    Paulo: Edgard Blcher, 1977.

    FLACH, Elton. Desempenho da proteo diferencial de transformadores em

    sistemas de potncia. 2008, 109p. Dissertao (Mestrado em Engenharia Eltrica) -

    Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

    MAMEDE FILHO, Joo. Manual de equipamentos eltricos. 03 ed. Rio de Janeiro:

    LTC, 2009.

    RESENDE, Wilson Resende. Harmnicos em sistemas eltricos. [S.l.: s.n.], [200-?].

    Alan de Sousa e Silva

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS