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ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Elaboração ABRIL/2013 Unidade: Cidelândia - MA Revisão: 00 1 AEPT ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO

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    NDICE

    1. IDENTIFICAO DA EMPRESA

    2. INTRODUO

    3. OBJETIVO

    4. FUNDAMENTAO LEGAL

    5. MTODOLOGIA DE AVALIAO

    6. ABORDAGEM ERGONOMICA

    7. DESCRIO DAS ATIVIDADES E FUNES

    8. RESPONSABILIDADES

    9. NORMAS REGULAMENTADORAS-NR/15, NR /17e Portaria 3214 do MTE.

    10. EPI EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL

    11. RISCOS ERGONOMICOS

    12. RECONHECIMENTO E ANLISE ERGONMICA DOS POSTOS DE TRABALHO

    13. PLANO DE GERENCIAMENTO DE FADIGA

    14. PLANEJAMENTO DAS AES

    15. POSTURA

    16. DICAS DE ERGONOMIA

    17. CONCLUSO

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    11.. IIDDEENNTTIIFFIICCAAOO DDAA EEMMPPRREESSAA Razo Social: PRECISO FLORESTAL LTDA

    Nome de Fantasia: PRESCISO SILVICULTURA

    CNPJ: 13.473.854/0001-37

    Endereo: TV JOSE GERVASIO ARAUJO, N2, Andar 01, Sala 02

    Bairro: Centro

    Municpio: URBANO SANTOS/MA

    UNIDADE DE PRESTAO DE SERVIO: UNF MA Unidade Cidelndia/Maranho

    CEP: 65.530-000

    CNAE: 02.10-1-07

    Atividade Econmica: Extrao de Madeira em Florestas Plantadas

    Grau de Risco: 02

    Numero de Funcionrios Masculinos: 07

    Numero de Funcionrios Femininos: 00

    Numero de Funcionrio Total: 07

    Horrio de Funcionamento: 07:00 s 11:00 hs e 13 s 17:00

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    2. INTRODUO Baseia-se no estudo dos movimentos corporais do ser humano, necessrios para

    executar uma tarefa, e na medida do tempo gasto em cada um desses movimentos. A

    seqncia dos movimentos necessrios para executar a tarefa baseada em uma srie

    de princpios de economia de movimentos, sendo que o melhor mtodo escolhido

    pelo critrio do menor tempo gasto. O desenvolvimento do melhor mtodo feito

    geralmente em laboratrio de engenharia de mtodos, onde os diversos dispositivos,

    materiais e ferramentas, so colocados em posies mais convenientes, baseados em

    critrios empricos e em experincias pessoais dos prprios analistas de mtodos.

    Posto uma palavra oriunda da linguagem militar. Indica um local onde algum

    colocado para realizar uma determinada tarefa ou funo, normalmente, o posto de

    trabalho uma localizao situada dentro de um sistema de produo. O posto de

    trabalho corresponde ento, a um papel definido, que comporta instrues e

    procedimentos (o que fazer, quando fazer e como fazer), e meios (onde fazer, com que

    fazer), a ser ocupado por um determinado sujeito.

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    03. OBJETIVO

    Est anlise Ergonmica da PRECISO FLORESTAL tem como objetivo avaliar

    a adaptao das condies de trabalho s condies psicofisiolgicas dos

    trabalhadores envolvidos em tarefas desenvolvidas em alguns setores da Empresa,

    conforme os preceitos do item 17.1.2 da NR-17.

    04. FUNDAMENTAO LEGAL

    Esta Anlise est fundamentada na NR 17.

    NBR-10152 Nvel de Rudo Para Conforto Acstico;

    NBR-5413 Iluminncia de Interiores;

    CLT- Consolidao das Leis de Trabalho

    05. MTODOLOGIA DE AVALIAO

    Metodologia utilizada foi atravs de visitas tcnicas de um profissional na rea,

    levantando os aspectos importantes para a elaborao de uma Anlise Ergonmica.

    Mobilirio dos postos de trabalho como: mesas, cadeiras, barraca de apoio em

    campo, lavatrios, banheiros, dimenses, recursos, adequao ergonmica;

    Ferramentas utilizadas durante as atividades em campo;

    Espao de trabalho;

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    Repetio;

    Fora das mos;

    Posturas adotadas no trabalho;

    Avaliao qualitativa e quantitativa das condies ambientais: rudo,

    temperatura e iluminamento;

    Aspectos gerais ligados organizao do sistema de trabalho. As condies de conforto como rudo e conforto trmico foram avaliadas com

    base nos itens 17.5.2 a/b/c/d, da NR-17. As condies de iluminamento foram avaliadas com base no item 17.5.3 e sub-

    itens, da NR-17.

    Entrevistas com os colaboradores buscando avaliar o potencial de risco de cada

    posto de trabalho, bem como situaes relacionadas prpria organizao do

    trabalho.

    Recurso fotogrfico a fim de permitir uma anlise complementar para

    identificao de situaes antiergonmicas e possveis solues.

    Orientaes aos colaboradores durante o processo de avaliao a fim de sanar

    dvidas com relao ao mobilirio, posturas adotadas.

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    06. ABORDAGEM ERGONOMICA

    Delimitar o objeto de estudo a um aspecto da situao de trabalho: decomposio em

    um sistema humana-tarefa.

    Abordagem globalizante que impe uma recomposio da situao de trabalho; Este

    processo de decomposio/recomposio base da metodologia proposta.

    Ergonomia o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho,

    equipamento, ferramenta, organizao e ambiente, e particularmente a aplicao dos

    conhecimentos de engenharia de produo, anatomia, fisiologia e psicologia na

    soluo dos problemas desse relacionamento.

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    07. DESCRIES DAS ATIVIDADES E FUNES

    FUNO ATIVIDADES Supervisor da rea Florestal Supervisiona as atividades Operacionais

    Auxiliar Florestal Realizam as atividades de pesquisa tecnolgica na Empresa.

    Auxiliar de Inventario Realizam as atividades de pesquisa tecnolgica na Empresa.

    Operador de motosserra Realizam as atividades de pesquisa

    tecnolgica na Empresa e realiza

    atividades com motosserra

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    08. RESPONSABILIDADES

    DO EMPREGADOR

    de competncia da Diretoria estabelecer, implementar e assegurar o

    cumprimento desta Anlise Ergonmica, como atividade permanente da

    Empresa PRECISO FLORESTAL;

    Informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente, sobre os riscos

    ergonmicos que possam originar se nos locais de trabalho, nos meios

    disponveis para prevenir ou limitar riscos e para proteger se nos locais de

    trabalho.

    Permitir aos empregados interromperem imediatamente suas atividades, em

    caso de ocorrncia de riscos ergonmicos, que os coloquem em situao de

    grave e iminente risco.

    DO COORDENADOR

    de competncia do Supervisor da rea Florestal e do setor de SSO a

    responsabilizar-se pelo cumprimento dos PLANEJAMENTOS DAS AES

    estabelecidas na Analise Ergonmica.

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    DO TRABALHADOR

    Colaborar e participar na implementao da Analise Ergonmico, como agentes

    de melhoria, com permanente vigilncia nas condies de segurana e sade nos

    ambientes de trabalho;

    Cumprir as normas de segurana e sade ocupacional, visando seu bem estar

    fsico e mental;

    Seguir as orientaes recebidas nos treinamentos oferecidos dentro da Analise

    Ergonmico;

    Comunicar a chefia imediata todas as ocorrncias de condies inseguras

    encontradas, que possam implicar em riscos sade;

    Informar ao seu superior hierrquico direto ocorrncias que, a seu julgamento,

    possam implicar riscos sade dos trabalhadores;

    RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR E EMPREGADOS EM RELAAO AO USO DE EPIs

    Cabe ao empregador quanto ao EPI:

    Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

    Exigir seu uso;

    Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo rgo nacional competente

    em matria de segurana e sade no trabalho;

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    Orientar e treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado, guarda e

    conservao;

    Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

    Responsabilizar-se pela sua higienizao e manuteno peridica;

    Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

    Cabe ao empregado quanto ao uso de EPI:

    Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

    Responsabilizar-se por sua guarda e conservao;

    Comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio para uso;

    Cumprir as determinaes do empregador sobre o uso adequado.

    09. NORMAS REGULAMENTADORAS-NR /15, NR /17e Portaria 3214 do MTE.

    A utilizao de EPIs, de acordo com a NR-15 da Portaria 3214/78 e Art. 191, seo IX da CLT,

    neutralizam o agente insalubre existente;

    15.4 A eliminao ou neutralizao da insalubridade determinar a cessao do pagamento do

    adicional respectivo;

    15.4.1 A eliminao ou neutralizao da insalubridade dever ocorrer:

    Com a adoo de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos

    limites de tolerncia;

    Com a utilizao de equipamento de proteo individual.

    Norma Regulamentadora NR-17.

    1177..11..22.. PPaarraa aavvaalliiaarr aa aaddaappttaaoo ddaass ccoonnddiieess ddee ttrraabbaallhhoo ss ccaarraacctteerrssttiiccaass

    ppssiiccooffiissiioollggiiccaass ddooss ttrraabbaallhhaaddoorreess,, ccaabbee aaoo eemmpprreeggaaddoorr rreeaalliizzaarr aa aannlliissee eerrggoonnmmiiccaa

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    ddoo ttrraabbaallhhoo,, ddeevveennddoo aa mmeessmmaa aabboorrddaarr,, nnoo mmnniimmoo,, aass ccoonnddiieess ddee ttrraabbaallhhoo,, ccoonnffoorrmmee

    eessttaabbeelleecciiddoo nneessttaa NNoorrmmaa RReegguullaammeennttaaddoorraa..

    10. EPI EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL

    O EPI, de fabricao nacional ou importada, s poder ser colocado venda ou utilizado,

    quando possuir o CERTIFICADO DE APROVAO CA, expedido pelo Ministrio do Trabalho

    e Emprego MTE;

    Na compra dos EPIs a empresa dever solicitar cpias do C.A. (Certificado de Aprovao),

    C.R.F. (Certificado de Registro do Fabricante) e C.R.I. (Certificado de Registro do Importador)

    de cada equipamento adquirido;

    Todo EPI dever apresentar, em caracteres permanentes e bem visveis, o nome comercial da

    empresa fabricante ou importador, e o nmero do C.A;

    O empregado declara estar ciente de que o E.P.I. a ele confiado de propriedade da Empresa,

    comprometendo-se a devolv-lo, em caso de demisso, transferncia ou promoo para

    cargos em que sua utilizao se torne desnecessria;

    O Empregado autoriza a Empresa a efetuar em seus vencimentos os descontos

    correspondentes ao valor do E.P.I., ora entregue em caso de extravio ou dano causado ao

    mesmo, nos termos do artigo 462 - pargrafo 1 da CLT;

    De acordo com o disposto do Artigo 158, pargrafo nico, letra b o empregado declara estar

    ciente de que a recusa injustificada ao uso do E.P.I, fornecido pela empresa constitui ato

    faltoso, autorizador da despedida por JUSTA CAUSA

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    Constatado que os funcionrios no utilizam os Equipamentos de Proteo Individual, a

    fiscalizao poder multar a empresa;

    Empresas que utilizam Servios de Terceiros, devem exigir dos prestadores, o uso dos

    equipamentos de segurana adequado ao risco. Esta obrigao poder ser explicitada no

    contrato.

    11. RISCOS ERGONOMICOS O trabalho excessivo, a competio do mercado e o hbito de trabalhar em horas

    extras so fatores que podem desencadear o stress.

    STRESS.

    um mecanismo normal e necessrio ao organismo, pois faz com que o ser

    humano fique mais ativo e sensvel diante de situaes do dia-a-dia que exijam

    respostas ou adaptaes, diante do perigo ou de dificuldade.

    SOBRECARGA

    a aplicao de estresse ou demanda maior do que a normal sobre o sistema

    fisiolgico, ou sobre algum rgo, que resulta em aumento da fora ou da funo

    dos mesmos.

    Este princpio explica o mtodo pelo qual voc melhora o seu condicionamento

    fsico. Ao flexionar o antebrao repetidamente, o msculo do bceps sofre pouca

    ou nenhuma mudana. Porm, ao flexionar o antebrao repetidamente com um

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    peso adicional ou uma fora " maior do que a normal" , os msculos responsveis

    por este movimento ganharo fora. Se voc deseja melhorar a funo ou a forma

    fsica, deve sobrecarregar aquele msculo ou sistema. O mtodo mais comum

    para sobrecarregar o sistema musculoesqueltico o treinamento de resistncia.

    O uso de pesos, elsticos resistidos ou o uso da prpria resistncia da gua

    (hidroginstica) obrigar os msculos trabalhados a fazerem um esforo ainda

    maior resultando no aumento de funo ou de fora. O sistema

    cardiorrespiratrio tambm deve ser submetido sobrecarga, com o propsito

    de melhorar as suas funes.

    ADAPTAO O corpo humano adquire maior condicionamento fsico, porque se adapta as

    exigncias que lhe so impostas. Se o corpo desempenhar repetidamente o

    mesmo tipo de exerccio, com a mesma carga de peso, o exerccio vai se

    tornando mais fcil, pois o corpo vai se adaptando sobrecarga. Para aumentar

    o desempenho, deve haver aumento na carga de peso, para que o corpo se

    adapte a cada novo desafio.

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    EVITAR CARREGAR EXCESSO DE PESO SOZINHO.

    POSTURA E POSIO:

    Mantenha boa postura quando usar o teclado. Use uma cadeira que tenha

    suporte para as costas.

    Mantenha seus ps apoiados no cho ou em um suporte apropriados para apoiar

    os ps. Isso ajuda a reduzir a presso sobre as costas.

    Evite girar ou inclinar o tronco ou o pescoo ao trabalhar. Itens de uso freqente

    devem ser posicionados diretamente a sua frente em um anteparo para cpias.

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    Mantenha seus ombros relaxados, com os cotovelos junto ao corpo.

    Evite apoiar seus cotovelos em superfcie dura ou na mesa. Use pequenas

    almofadas se necessrio

    O antebrao deve ficar alinhado em

    angulo de 100 a 110 graus com o

    teclado de modo a ficar em posio

    relaxada. Isso requer que o teclado

    fique em posio inclinada (a parte

    de trs do teclado, que fica mais

    prxima a voc deve ficar mais alta

    que a parte da frente, isto , a que

    fica mais prxima ao monitor) durante o trabalho.

    Os pulsos devem ficar em posio neutra ou reta ao digitar ou se usar algum

    dispositivo de apontamento ou calculadora. Movimente seus braos sobre o

    teclado e os apoios para os pulsos enquanto digita. Evite permanecer com os

    cotovelos sobre a mesa ou os apoios. Isso evita que os pulsos sejam forados a

    assumir posies para cima, para baixo e para os lados.

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    RITMO DE TRABALHO

    Trabalhe em ritmo razovel.

    Faa pausas freqentes durante o dia. Estas pausas podem ser breves e incluir

    alongamento para otimizar os resultados. Se possvel, d 1 ou 2 minutos de

    pausa a cada 15 ou 20 minutos e 5 minutos a cada hora. A cada duas ou trs

    horas levante-se, de uma volta e faa uma atividade alternativa.

    TECNICA DE TRABALHO

    Diminua o nmero de movimentos repetitivos. Isto pode ser feito com auxilio de

    teclas de atalho e com o uso de programas especiais para esse fim. O uso de

    combinaes de teclas tambm em muito contribui para reduzir o uso do mouse

    e de cliques.

    Altere as tarefas a fim de no permanecer com o corpo na mesma posio, por

    tempos prolongados, durante o trabalho.

    Mantenha seus dedos e articulaes relaxadas enquanto digita.

    Nunca segure caneta ou lpis nas mos enquanto estiver digitando

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    Evite bater no teclado com muita fora. Suas mos devem ficar relaxadas.

    Estudos mostram que a maioria dos usurios bate no teclado com fora 4 vezes

    maior que o necessrio

    Descanse seus olhos olhando, de vez em quando, para objetos diferentes

    enquanto trabalha.

    AMBIENTE DE TRABALHO

    Evite perder tempo procurando coisas enquanto digita. Seus apontamentos,

    arquivos e telefones devem estar em lugar de fcil acesso.

    Use um apoio para o teclado e para o mouse de modo a posicion-los

    corretamente.

    Para facilitar a cpia de textos use um anteparo de prender folhas.

    Quando voc estiver escrevendo algo no computador, evite procurar coisas

    sobre o teclado ou outros materiais. Um anteparo para colocar o material a ser

    copiado ajudar bastante.

    Ajuste e posicione o monitor de modo que ao olhar para ele seu pescoo

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    Evite perder tempo procurando coisas enquanto digita. Seus apontamentos,

    arquivos e telefones devem estar em lugar de fcil acesso.

    Use um apoio para o teclado e para o mouse de modo a posicion-los

    corretamente.

    Para facilitar a cpia de textos use um anteparo de prender folhas.

    Quando voc estiver escrevendo algo no computador, evite procurar coisas

    sobre o teclado ou outros materiais. Um anteparo para colocar o material a ser

    copiado ajudar bastante.

    Ajuste e posicione o monitor de modo que ao olhar para ele seu pescoo fique

    em posio nutra ou reta. O monitor deve ficar diretamente a sua frente. A parte

    superior da tela deve estar diretamente frente de seus olhos de modo que ao

    olhar para ela voc olhe levemente para baixo.

    Regule o monitor de modo a evitar brilho excessivo. Evite tambm reflexos de

    janelas e outras fontes luminosas.

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    Personifique seu computador. O tipo de letra, o contraste, a velocidade e

    tamanho do ponteiro do mouse e as cores da tela podem ser configuradas para

    melhor conforto e eficincia.

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    ESTILO DE VIDA

    Exerccios aerbicos ajudam a manter a forma fsica, aumentar a resistncia

    cardiovascular e diminuir a tenso dos usurios de computadores

    Uso de medicamentos e ou munhequeiras para os pulsos sem receita e

    acompanhamento mdico no so recomendados. Se voc comear a apresentar

    sintomas, procure mais informaes e ajuda de seu mdico. Pequenas mudanas

    feitas logo que se notar os primeiros sintomas podem evitar complicaes

    futuras em muitos casos.

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    AVALIAO DO AMBIENTE DE TRABALHO

    E IDENTIFICAO DAS MEDIDAS

    IMPLANTADAS EM RELAO A RISCOS

    ERGONOMICOS

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    Gerenciamento de Queixas

    80%

    20%

    35%

    65%30%

    70%

    25%

    75%

    Gerenciamento de Queixas

    Iluminao Adequada Iluminao Inadequada No Possui Refexo no Monitor

    Com Reflexo no Monitor Espao da mesa Adequado Pouco da Mesa Adequado

    Cadeira Confortvel Cadeira Desconfortvel

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    Esquema comparativo das etapas da anlise ergonmica do trabalho com etapas da avaliao ergonmica.

    ANALISE ERGONOMICA DO

    TRABALHO AVALIAO DE SOFTWARE INTWARE

    ANLISE DA

    DEMANDA

    ANLISE

    DA

    ATIVIDADE

    ANLISE PRELIMINAR

    Reconhecimento das Tarefas

    Pr Diagnstico

    ANLISE DA

    TAREFA DEFINIO DE CENRIOS

    Reconhecimento do perfil do usurio

    Elaborao de Questionrios sobre o

    usurio e sua tarefa

    Definio das Tarefas p/ o usurio

    Obteno da amostra de usurios

    DEFINIO DE CENRIOS

    Reconhecimento do perfil do usurio

    Elaborao de Questionrios sobre o

    usurio e sua tarefa

    Definio das Tarefas p/ o usurio

    Obteno da amostra de usurios

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    12 - RECONHECIMENTO E ANLISE ERGONMICA DOS POSTOS DE TRABALHO

    POSTO DE TRABALHO - OPERADOR DE MOTOSSERRA

    FAZENDA ITABAIANA EM: 04/04/2013 Cargo: Operador de motosserra N de Trabalhadores Expostos 01 Jornada de Trabalho: 08 horas/dia

    Nvel de Presso Sonora De acordo com medio realizada no PPRA Tipo de Iluminao Natural Ventilao Natural

    LOCAL DE TRABALHO Ampla rea a cu aberto composta por plantao nativa, solo em desnvel com a presena de obstculos encobertos (buracos,

    galhos de rvores quebrados, pedras) , Barraca de apoio: Barraca constituda por uma estrutura de teto em lona, hastes metlicas,

    tubulares de sustentao, fixao atravs de estacas de fincadas no solo, mesa e cadeiras para refeies, com distribuio adequada

    para cada equipe de colaboradores, kit sanitrio (reservatrio de gua, torneira, pia, assento sanitrio, tabulao para alimentao da

    gua da pia), coletores seletivos localizados ao lado da barraca.

    CARGA DE TRABALHO

    Segundo o quadro n3 da NR 15, podemos caracterizar o tipo de atividade como moderada.

    EQUIPAMENTOS EXISTENTES NO LOCAL Maquina - Motosserra

    CONDIES AMBIENTAIS NO POSTO DE TRABALHO

    Posto de Trabalho Nvel de Rudo Temperatura Nvel de Iluminamento

    Operacional 78,92 dB 27,6C 440 Lux

    Limite de Tolerncia

    Lux NBR-5413 Rudo NR-15 %RH NR-17 Temperatura NR-15

    500 Lux 85 dB No Inferior 40% 26,8 C a 28,0 C

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL O trabalhador lotado neste setor desenvolve todas as atividades afins e correlatas as suas atribuies dentre as quais:

    1- Realiza atividades de poda e derrubadas de rvores em matas e atividades tecnolgicas, coleta de polens, testes hbridos, coleta de semente, roada manual, plantio, estaqueamento, etc..

    ASPECTOS ERGONMICOS

    Viso ampla durante a realizao da atividade; Posio da maquina na operao de motosserra compatvel durante a realizao da atividade; Durante as observaes feitas nos postos de trabalho identificamos a adoo de posturas inadequadas em virtude da m

    postura;

    Foram verificadas alguns movimentos repetitivos ao longo tempo durante a realizao da atividade.

    Foi verificado que o colaborador realiza seu trabalho a maior parte em p e no exposto ao sol devido as florestal com

    arvores altas;

    Existe pausa definida para descanso, de acordo com NR 17, item 17.3.5;

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    ASPECTOS MDICOS Trabalho na posio em p;

    RECOMENDAES

    Para evitar problemas causados pelo sedentarismo, os operadores de motosserra devem ser instrudos a realizar movimentos de

    flexo, extenso e circulao dos ps quando estiverem parados, a fim de acelerar a circulao sangunea e sempre alongarem o

    corpo;

    Utilizar o protetor auricular sempre que estiver operando a maquina de motosserra;

    CHAPU ADEQUADO, de preferncia com aba larga (>8 cm);

    FILTRO SOLAR (creme de proteo) com fator de proteo alto (FPS>15);

    ROUPAS APROPRIADAS, leves, de cor branca e tecido de algodo;

    CULOS DE SEGURANA, escuros e com proteo contra raios UV;

    ABRIGOS com sombra (entre 11 e 13h);

    GUA POTVEL em abundncia;

    ALIMENTAO leve e balanceada;

    PAUSAS freqentes e sob a sombra (seguindo um regime de a cada 45 minutos de trabalho deve se descansar 15 minutos em

    um lugar arejado).

    ANLISES ILUSTRATIVAS DOS POSTOS DE TRABALHO

    Realiza o servio em p;

    No ha exposio ao sol;

    A presena de rudo intermitente do motor do motosserra;

    Exigncia de Postura inadequada

    MEDIDAS DE PROTEO INDIVIDUAL/COLETIVAS:

    Bota de operador de motosserra, Cala de operador especifica para motosserista, Luva de operador de motosserra, Protetor

    Auricular tipo concha, Capacete de segurana com jugular acoplado com viseira, Perneira de proteo, Protetor Solar, culos de

    segurana, barraca de apoio, kit de higienizao, banheiro com kit de higiene; gua potvel.

    CONCLUSO Todos os equipamentos que compem o postos de trabalhos (MOTOSSERRA) esto adequadas as caracteristicas psifisiologicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado. Sendo assim, a atividade desenvolvida no setor considerada adequada, sob o ponto de vista da condio existente, porem, As Leses por Esforo Repetitivo - LER ou DORT Distrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho podem surgir em qualquer ramo da atividade, desde que existam funes e postos de trabalho que exponham os trabalhadores a esforos repetitivos (Cartilha CUT, 2007). Como citado acima, os operadores realizam vrios movimentos repetitivos, que podem ocasionar LER/DORT. Com isso, as empresas devem incluir em sua poltica medidas preventivas relacionadas aos movimentos repetitivos, como por exemplo, incitar o profissional a exercitar os membros e msculos mais exigidos nas atividades com auxlio de um profissional, diminuindo as chances de serem acometidos por LER/DORT.

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    POSTO DE TRABALHO - AUXILIAR FLORESTAL FAZENDA ITABAIANA EM: 04/04/2013

    Cargo: Auxiliar Florestal N de Trabalhadores Expostos 03 Jornada de Trabalho: 08 horas/dia

    Tipo de Iluminao Natural Ventilao Natural

    LOCAL DE TRABALHO Ampla rea a cu aberto composta por plantao nativa, solo em desnvel com a presena de obstculos encobertos (buracos,

    galhos de rvores quebrados, pedras)

    Barraca de apoio: Barraca constituda por uma estrutura de teto em lona, hastes metlicas, tubulares de sustentao, fixao atravs

    de estacas de fincadas no solo, mesa e cadeiras para refeies, com distribuio adequada para cada equipe de colaboradores, kit

    sanitrio (reservatrio de gua, torneira, pia, assento sanitrio, tabulao para alimentao da gua da pia), coletores seletivos

    localizados ao lado da barraca. MOVIMENTOS REALIZADOS

    Os principais membros utilizados durante a execuo das atividades so: as mos, dedos, braos, antebrao e pernas, cuja posio

    predominante depende da atividade que esta sendo executada no momento.

    CARGA DE TRABALHO

    Segundo o quadro n3 da NR 15, podemos caracterizar o tipo de atividade como moderado.

    CONDIES AMBIENTAIS NO POSTO DE TRABALHO

    Posto de Trabalho Nvel de Rudo Temperatura Nvel de Iluminamento

    Operacional 29,5 dB 28,0C 455 Lux

    Limite de Tolerncia

    Lux NBR-5413 Rudo NR-15 %RH NR-17 Temperatura NR-15

    500 Lux 85 dB No Inferior 40% 26,8 C a 28,0 C

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL O trabalhador lotado neste setor desenvolve todas as atividades afins e correlatas as suas atribuies dentre as quais:

    1- Executar as atividades Operacionais na rea de tecnologia florestal; 2- Respeitar as normas da empresa; 3- Atividades tecnolgicas 4- Seguir os procedimentos operacionais (APR, Ordem de servios, PR `s Suzano, procedimentos silviculturais); 5- Manuteno do Pomar de Hibridao; 6- Coleta de plen; 7- Coleta de brotos; 8- Descascamento d toras; 9- Coleta de material foliar; 10- Etc..

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    ASPECTOS ERGONMICOS

    Durante as observaes feitas nos postos de trabalho identificamos a adoo de posturas inadequadas em virtude da m

    postura;

    Foi verificada alguns movimentos repetitivos ao longo tempo durante a realizao da atividade.

    Foi verificado que o colaborador realiza seu trabalho a maior parte em p e sem exposio ao sol;

    ASPECTOS MDICOS

    Trabalho na posio em P

    ANLISES ILUSTRATIVAS DOS POSTOS DE TRABALHO

    Durante as observaes feitas nos postos de trabalho

    identificamos a adoo de posturas inadequadas em virtude da

    m postura;

    Foi verificada a repetividade de alguns movimentos em um

    longo tempo.

    Foi verificado que o colaborador realiza seu trabalho a maior

    parte em p e sem exposio ao sol;

    Foi verificado a regio dorsal e lombar incompatvel com o

    exerccio da atividade.

    RECOMENDAES

    Treinar e implementar a ginstica (pr jornada ) especfica para a preparao da musculatura exigida nas principais tarefas;

    Capacitao nos procedimentos para a execuo de suas tarefas;

    Capacitao bsica de ergonomia voltada para as posturas, a fim de garantir a multiplicao das informaes e a correta

    execuo das tarefas pelos trabalhadores;

    Fazer rotatividade das atividades uma vez que os mesmos realizam vrias atividades.

    O sol o principal fator de risco para o cncer de pele e deve ser considerado como principal agente cancergeno para trabalhos ao

    ar livre. Portanto, o trabalho sob o sol requer o planejamento das atividades e a adoo das seguintes medidas preventivas:

    FILTRO SOLAR (creme de proteo) com fator de proteo alto (FPS>15);

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    ALIMENTAO leve e balanceada;

    PAUSAS freqentes e sob a sombra (seguindo um regime de a cada 45 minutos de trabalho deve se descansar 15 minutos em

    um lugar arejado).

    Utilizar o protetor auricular tipo concha sempre que estiver trabalhando prximo ao trator agrcola;

    EPIs Utilizados na rea Operacional: Bon rabe, Botina de segurana tipo biqueira de ao, Perneira de

    proteo, capacete de segurana com jugular, Luvas de segurana, culos de Proteo.

    CONCLUSO

    Todos os equipamentos que compem o postos de trabalhos (faco, enxadas, foices dentre outros) esto adequadas as

    caracteristicas psifisiologicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado. Sendo assim, a atividade

    desenvolvida no setor considerada adequada, sob o ponto de vista da condio existente, porem, As Leses por Esforo

    Repetitivo - LER ou DORT Distrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho podem surgir em qualquer ramo da

    atividade, desde que existam funes e postos de trabalho que exponham os trabalhadores a esforos repetitivos (Cartilha

    CUT, 2007). Como citado acima, os Auxiliares Florestais realizam vrios movimentos repetitivos, que podem ocasionar

    LER/DORT. Com isso, as empresas devem incluir em sua poltica medidas preventivas relacionadas aos movimentos

    repetitivos, como por exemplo, incitar o profissional a exercitar os membros e msculos mais exigidos nas atividades com

    auxlio de um profissional, diminuindo as chances de serem acometidos por LER/DORT.

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    POSTO DE TRABALHO SUPERVISOR DA REA FLORESTAL FAZENDA ITABAIANA EM: 04/04/2013

    Cargo: Supervisor da rea Florestal N de Trabalhadores Expostos 01 Jornada de Trabalho: 08 horas/dia Tipo de Iluminao Natural Ventilao Natural

    DESCRIO DO LOCAL Ampla rea a cu aberto composta por plantao nativa, solo em desnvel com a presena de obstculos encobertos (buracos,

    galhos de rvores quebrados, pedras)

    Barraca de apoio: Barraca constituda por uma estrutura de teto em lona, hastes metlicas, tubulares de sustentao, fixao atravs

    de estacas de fincadas no solo, mesa e cadeiras para refeies, com distribuio adequada para cada equipe de colaboradores, kit

    sanitrio (reservatrio de gua, torneira, pia, assento sanitrio, tabulao para alimentao da gua da pia), coletores seletivos

    localizados ao lado da barraca.

    CONDIES AMBIENTAIS NO POSTO DE TRABALHO

    Posto de Trabalho Nvel de Rudo Temperatura Nvel de Iluminamento

    Administrativo 38 dB 27C 441 Lux

    Limite de Tolerncia

    Lux NBR-5413 Rudo NR-17 %RH NR-17 Temperatura NR-15

    500 Lux 85 dB No Inferior 40% 26,8 C a 28,0 C

    MOVIMENTOS REALIZADOS

    Os principais membros utilizados durante a execuo das atividades so: as mos, dedos, braos, antebrao e pernas, cuja posio

    predominante depende da atividade que esta sendo executada no momento. CARGA DE TRABALHO:

    Segundo o quadro n3 da NR 15, podemos caracterizar o tipo de atividade como moderada

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL O trabalhador lotado neste setor desenvolve todas as atividades afins e correlatas as suas atribuies dentre as quais:

    1- Supervisiona as atividades em geral

    2- Executar as atividades Operacionais na rea de tecnologia florestal;

    3- Respeitar as normas da empresa;

    4- Seguir os procedimentos operacionais (APR, Ordem de servios, PR `s Suzano, procedimentos silviculturais);

    5- Manuteno do Pomar de Hibridao;

    6- Coleta de plen;

    7- Coleta de brotos;

    8- Descascamento d toras;

    9- Coleta de material foliar;

    10- Etc..

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    ASPECTOS ERGONMICOS

    Durante as observaes feitas nos postos de trabalho identificamos a adoo de posturas inadequadas em virtude da m

    postura;

    Foi verificada alguns movimentos repetitivos ao longo tempo durante a realizao da atividade.

    Foi verificado que o colaborador realiza seu trabalho a maior parte em p e sem exposio ao sol;

    NO ESCRITRIO

    Bancadas utilizadas para operao dos computadores, com aspectos ergonmicos; Cadeiras eficientes, com regulagem de altura de assento e de apoio lombar; Cadeiras com descanso de brao; Monitor de vdeo com protetor de tela; Suporte para documentos

    ASPECTOS MDICOS Executam suas atividades sentadas no escritrio e em p nas atividades operacionais; A digitao de texto nos computadores intermitente.

    ANLISES ILUSTRATIVAS DOS POSTOS DE TRABALHO

    Durante as observaes feitas nos postos de trabalho

    identificamos a adoo de posturas inadequadas em virtude

    da m postura;

    Foi verificada a repetividade de alguns movimentos em um

    longo tempo.

    Foi verificado que o colaborador realiza seu trabalho a maior

    parte em p e sem exposio ao sol;

    Foi verificado a regio dorsal e lombar compatvel com o

    exerccio da atividade.

    RECOMENDAES

    Treinar e implementar a ginstica (pr jornada ) especfica para a preparao da musculatura exigida nas principais tarefas;

    Capacitao nos procedimentos para a execuo de suas tarefas;

    Capacitao bsica de ergonomia voltada para as posturas, a fim de garantir a multiplicao das informaes e a correta

    execuo das tarefas pelos trabalhadores;

    Fazer rotatividade das atividades uma vez que os mesmos realizam vrias atividades.

    O sol o principal fator de risco para o cncer de pele e deve ser considerado como principal agente cancergeno para trabalhos ao

    ar livre. Portanto, o trabalho sob o sol requer o planejamento das atividades e a adoo das seguintes medidas preventivas:

    FILTRO SOLAR (creme de proteo) com fator de proteo alto (FPS>15);

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    ALIMENTAO leve e balanceada;

    PAUSAS frequentes e sob a sombra (seguindo um regime de a cada 45 minutos de trabalho deve se descansar 15 minutos em

    um lugar arejado).

    Utilizar o protetor auricular tipo concha sempre que estiver trabalhando prximo ao trator agrcola;

    EPIs Utilizados na rea Operacional: Bon rabe, Botina de segurana tipo biqueira de ao, Perneira de

    proteo, capacete de segurana com jugular, Luvas de segurana, culos de Proteo.

    CONCLUSO

    Todos os equipamentos que compem o postos de trabalhos (faco, enxadas, foices) esto adequadas as caracteristicas

    psifisiologicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado. Sendo assim, a atividade desenvolvida no setor

    considerada adequada, sob o ponto de vista da condio existente, porem, As Leses por Esforo Repetitivo - LER ou DORT

    Distrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho podem surgir em qualquer ramo da atividade, desde que existam

    funes e postos de trabalho que exponham os trabalhadores a esforos repetitivos (Cartilha CUT, 2007). Como citado

    acima, o supervisor da rea Florestal realiza vrios movimentos repetitivos, que podem ocasionar LER/DORT. Com isso, as

    empresas devem incluir em sua poltica medidas preventivas relacionadas aos movimentos repetitivos, como por exemplo,

    incitar o profissional a exercitar os membros e msculos mais exigidos nas atividades com auxlio de um profissional,

    diminuindo as chances de serem acometidos por LER/DORT.

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    POSTO DE TRABALHO - AUXILIAR DE INVENTRIO

    FAZENDA ITABAIANA EM: 04/04/2013 Cargo: Auxiliar de Inventrio N de Trabalhadores Expostos 03 Jornada de Trabalho: 08 horas/dia

    Tipo de Iluminao Natural Ventilao Natural

    LOCAL DE TRABALHO Ampla rea a cu aberto composta por plantao nativa, solo em desnvel com a presena de obstculos encobertos (buracos,

    galhos de rvores quebrados, pedras)

    Barraca de apoio: Barraca constituda por uma estrutura de teto em lona, hastes metlicas, tubulares de sustentao, fixao atravs

    de estacas de fincadas no solo, mesa e cadeiras para refeies, com distribuio adequada para cada equipe de colaboradores, kit

    sanitrio (reservatrio de gua, torneira, pia, assento sanitrio, tabulao para alimentao da gua da pia), coletores seletivos

    localizados ao lado da barraca. MOVIMENTOS REALIZADOS

    Os principais membros utilizados durante a execuo das atividades so: as mos, dedos, braos, antebrao e pernas, cuja posio

    predominante depende da atividade que esta sendo executada no momento.

    CARGA DE TRABALHO

    Segundo o quadro n3 da NR 15, podemos caracterizar o tipo de atividade como moderado.

    CONDIES AMBIENTAIS NO POSTO DE TRABALHO

    Posto de Trabalho Nvel de Rudo Temperatura Nvel de Iluminamento

    Operacional 29,5 dB 27,5C 455 Lux

    Limite de Tolerncia

    Lux NBR-5413 Rudo NR-15 %RH NR-17 Temperatura NR-15

    500 Lux 85 dB No Inferior 40% 26,8 C a 28,0 C

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL O trabalhador lotado neste setor desenvolve todas as atividades afins e correlatas as suas atribuies dentre as quais:

    11- Executar as atividades Operacionais na rea de tecnologia florestal; 12- Respeitar as normas da empresa; 13- Atividades tecnolgicas 14- Seguir os procedimentos operacionais (APR, Ordem de servios, PR `s Suzano, procedimentos silviculturais); 15- Manuteno do Pomar de Hibridao; 16- Coleta de plen; 17- Coleta de brotos; 18- Descascamento d toras; 19- Coleta de material foliar; 20- Etc..

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    ASPECTOS ERGONMICOS

    Durante as observaes feitas nos postos de trabalho identificamos a adoo de posturas inadequadas em virtude da m

    postura;

    Foi verificada alguns movimentos repetitivos ao longo tempo durante a realizao da atividade.

    Foi verificado que o colaborador realiza seu trabalho a maior parte em p e sem exposio ao sol;

    ANLISES ILUSTRATIVAS DOS POSTOS DE TRABALHO

    Durante as observaes feitas nos postos de trabalho

    identificamos a adoo de posturas inadequadas em virtude

    da m postura;

    Foi observado carregamento de peso acima do peso do corpo;

    Foi verificada a repetividade de alguns movimentos em um

    longo tempo;

    Foi verificado que o colaborador realiza seu trabalho a maior

    parte em p e sem exposio ao sol;

    RECOMENDAES

    Treinar e implementar a ginstica (pr jornada ) especfica para a preparao da musculatura exigida nas principais tarefas;

    Capacitao nos procedimentos para a execuo de suas tarefas;

    Sempre realizar o carregamento de toras adequadamente e de acordo com o peso compatvel com o corpo, caso contrario

    sempre solicitar ajudar a outro colaborador da equipe;

    Capacitao bsica de ergonomia voltada para as posturas, a fim de garantir a multiplicao das informaes e a correta

    execuo das tarefas pelos trabalhadores;

    Fazer rotatividade das atividades uma vez que os mesmos realizam vrias atividades.

    O sol o principal fator de risco para o cncer de pele e deve ser considerado como principal agente cancergeno para trabalhos ao

    ar livre. Portanto, o trabalho sob o sol requer o planejamento das atividades e a adoo das seguintes medidas preventivas:

    FILTRO SOLAR (creme de proteo) com fator de proteo alto (FPS>15);

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    ALIMENTAO leve e balanceada;

    PAUSAS frequentes e sob a sombra (seguindo um regime de a cada 45 minutos de trabalho deve se descansar 15 minutos em

    um lugar arejado).

    Utilizar o protetor auricular tipo concha sempre que estiver trabalhando prximo ao trator agrcola;

    EPIs Utilizados na rea Operacional: Bon rabe, Botina de segurana tipo biqueira de ao, Perneira de

    proteo, capacete de segurana com jugular, Luvas de segurana, culos de Proteo.

    CONCLUSO

    Todos os equipamentos que compem o postos de trabalhos (faco, enxadas, foices dentre outros) esto adequadas as

    caracteristicas psifisiologicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado. Sendo assim, a atividade

    desenvolvida no setor considerada adequada, sob o ponto de vista da condio existente, porem, As Leses por Esforo

    Repetitivo - LER ou DORT Distrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho podem surgir em qualquer ramo da

    atividade, desde que existam funes e postos de trabalho que exponham os trabalhadores a esforos repetitivos (Cartilha

    CUT, 2007). Como citado acima, os Auxiliares de Inventrios realizam vrios movimentos repetitivos, que podem ocasionar

    LER/DORT. Com isso, as empresas devem incluir em sua poltica medidas preventivas relacionadas aos movimentos

    repetitivos, como por exemplo, incitar o profissional a exercitar os membros e msculos mais exigidos nas atividades com

    auxlio de um profissional, diminuindo as chances de serem acometidos por LER/DORT.

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    13 - PLANO DE GERENCIAMENTO DE FADIGA

    A fadiga no o mesmo que sonolncia, porm o desejo de dormir pode

    acompanhar a fadiga. A apatia uma sensao de indiferena, e pode

    acompanhar a fadiga, mas tambm pode ocorrer independentemente.

    A fadiga representa uma reao normal e importante ao esforo fsico, ao

    estresse emocional ou falta de sono.

    A fadiga tambm pode ser um sintoma no especfico de um distrbio

    psicolgico ou fisiolgico. A fadiga patolgica (relacionada com doena) no

    pode ser aliviada com o repouso adequado, o sono adequado, a supresso dos

    fatores de estresse. A fadiga que no pode ser aliviada por meios normais, ou

    que ocorre na ausncia de causas conhecidas, ou de outros sintomas, deve ser

    avaliada clinicamente.

    O padro de fadiga pode ajudar a delinear sua causa subjacente. As pessoas que

    se levantam de manh descansadas, mas que com a atividade se cansam

    rapidamente podem estar com um problema ou uma doena em curso. As que

    acordam j cansadas e que o nvel de fadiga permanece constante durante o

    decorrer do dia, podem estar sofrendo de depresso. No entanto, esses no so

    fatores absolutos e a fadiga crnica deve ser avaliada por um mdico.

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    37

    Em muitos casos, a fadiga est relacionada ao aborrecimento, infelicidade,

    decepo, falta de sono, ou trabalho intenso. Pela fadiga ser uma reclamao

    comum e muitas vezes ser causada por problemas psicolgicos, sua gravidade

    potencial muitas vezes negligenciada.

    SUGESTES DE MELHORIAS PARA O GERENCIAMENTO DE FADIGAS

    Participar da Ginstica Laboral da Empresa;

    Fazer exerccio Regularmente;

    Dormir no mnimo 06 (seis) horas dirias;

    Fazer uma reeducao alimentar acompanhada de um profissional;

    Participar do programa de qualidade de vida da Empresa ou extra Empresa.

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    38

    14 - PLANEJAMENTOS DAS AES

    Aes Periodicidade Publico alvo Data Inicial Responsveis pela

    implantao

    Divulgao da anlise para os

    colaboradores

    30/04/2013 Todos os

    colaboradores 30/04/2013

    Setor de Sade e

    Segurana do Trabalho

    Palestra sobre transporte manual

    de cargas

    Semestral Todos os

    colaboradores 27/07/2013

    Setor de Sade e

    Segurana do Trabalho

    Ginstica laboral Diariamente Todos os

    colaboradores

    Aplicada

    diariamente

    antes do

    inicio da

    Atividade

    Colaborador

    Multiplicador

    Campanha sobre cuidados com a coluna vertebral

    Semestral Todos os

    colaboradores 30/08/2013 Setor de Sade e

    Segurana do Trabalho

    Campanha sobre LER/DORT,

    informar para prevenir Trimestral

    Todos os colaboradores 25/09/2013

    Profissional de Educao

    Fsica ou Multiplicador

    Estudo sobre a implantao das

    medidas de conforto nos postos

    de trabalho

    Bimestral

    Setor de Sade

    e Segurana do

    Trabalho -

    CIPATR

    18/12/2013 Setor de Sade e

    Segurana do Trabalho

    Realizar campanhas Educativas

    na rea de sade e segurana e

    conforto no trabalho

    SEMPRE QUE HOUVER NECESSIDADE DE MELHORIAS PARA

    SADE E CONFORTO DOS COLABORADORES

    Elaborar Reviso da

    Anlise

    QUANDO HOUVER NECESSIDADE E MUDANAS NOS POSTOS DE

    TRABALHO E TAMBEM DE ACORDO COM A NECESSIDADE DA

    EMPRESA E/OU ANUAL.

  • ANLISE ERGONMICA DOS POSTOS

    DE TRABALHO

    Elaborao ABRIL/2013

    Unidade: Cidelndia - MA

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    15- POSTURA

  • ANLISE ERGONMICA DOS POSTOS

    DE TRABALHO

    Elaborao ABRIL/2013

    Unidade: Cidelndia - MA

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    16 - DICAS DE ERGONOMIA Solicitar ao contratante (se possvel) padres utilizados em seus Projetos

    Ergonmicos que possam afetar os empregados da PRECISO FLORESTAL.

    Realizar A.E.T. (Anlise Ergonmica do Trabalho), peridica (anual), avaliando

    interferncias, mudanas no processo de trabalho, tecnologias, aspectos que

    possam influenciar positivas / negativamente na forma de desenvolvimento dos

    trabalhos;

    Cumprir com as determinaes da Analise Ergonmico conforme NR 17.

  • ANLISE ERGONMICA DOS POSTOS

    DE TRABALHO

    Elaborao ABRIL/2013

    Unidade: Cidelndia - MA

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    17 - CONCLUSO

    Esta anlise ergonmica resume e formaliza o levantamento realizado nos postos

    de trabalho (setores administrativos e operacionais) da empresa PRECISO FLORESTAL

    LTD, realizado na UNF/MA, unidade de Cidelndia-MA, direcionando um plano de ao

    para a implantao de melhorias com o objetivo de associar ao conforto.

    No h na PRECISO FLORESTAL trabalhos e/ou tarefas que contribuam

    negativamente, ergonomicamente nos moldes e expectativas avaliadas na NR-17. O

    envolvimento de todos os setores da empresa de fundamental importncia para o

    sucesso das aes previstas no cronograma deste documento, uma vez que a ergonomia

    utilizada para o bem estar dos colaboradores.

    _____________________________________________________________________

    Coordenao da Analise Ergonmico do Posto de Trabalho

    __________________________________________

    Representante da Empresa

    Cidelndia-MA, 30 de Abril de 2013