Anais da 10ª Expoepi (2010)

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    1/102

    BRASÍLIA • DF

    ANAIS

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    2/102

    10ª EXPOEPI

    Mostra Nacional de Experiências

    Bem-sucedidas em Epidemiologia,

    Prevenção e Controle de Doenças

     Anais

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    3/102

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    4/102

    MINISTÉRIO DA SAÚDE

    Secretaria de Vigilância em Saúde

    10ª EXPOEPI

    Mostra Nacional de Experiências

    Bem-sucedidas em Epidemiologia,Prevenção e Controle de Doenças

    Brasília, DF

    24 a 26 de novembro de 2010

     Anais

    Série D. Reuniões e Conferências

    Brasília, DF • 2010

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    5/102

    © 2010 Ministério da Saúde.

    Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fontee que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

    A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.

    A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúdedo Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs

    Série D. Reuniões e Conferências

    Tiragem: 1ª edição – 2010 – 2.000 exemplares 

    Elaboração, edição e distribuiçãoMINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em SaúdeOrganização: Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em ServiçosProdução: Núcleo de Comunicação e Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços

    Endereço

    Esplanada dos Ministérios, Bloco GEdifício Sede, sobrelojaCEP: 70058-900, Brasília, DFE-mail : [email protected]ço eletrônico: www.saude.gov.br/svs

    Produção editorialOrganização: Susan Martins PereiraRevisão técnica: Zouraide Guerra Antunes Costa e Aide CampagnaProjeto gráfico: Fabiano Camilo e Sabrina LopesDiagramação: Edite Damásio da SilvaCapa: Fabiano Camilo

    Impresso no Brasil /Printed in Brazil 

    Ficha catalográfica

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.  10ª Expoepi : mostra nacional de experiências bem-sucedidas em epidemiologia, prevenção e controle

    de doenças : anais / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério daSaúde,2010.  100 p. – (Série D. Reuniões e Conferências)

    1. Vigilância epidemiológica. 2. Vigilância em saúde pública. 3. Planejamento em saúde. 4. Doençastransmissíveis. I. Título. II. Série.

    CDU 616-036.22

    Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2010/0568

    Títulos para indexaçãoEm inglês: 10th EXPOEPI: National Exhibition of Successful Experiences in Diseases Epidemiology,  Prevention and Control: annalsEm espanhol: 10ª EXPOEPI: Muestra Nacional de Experiencias Bien Sucedidas en Epidemiología,  Prevención y Control de Enfermedades: anales

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    6/102

    10ª Mostra Nacional de Experiências Bem-sucedidas

    em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças

    Presidente da 10ª Expoepi

    Gerson Oliveira Penna - SVS/MS

    Coordenadora da Comissão Científica

    Susan Martins Pereira - SVS/MS

    Coordenação da Comissão Organizadora

    Eunice de Lima - SVS/MS

    Comissão Organizadora

    Ana Elizabeth de Almeida Gomes - SVS/MS/DF

    Carolina Oliveira Gontijo - SVS/MS/DF

    Cristiane Martins de Souza - SVS/MS/DF

    Eduardo Teixeira Bouzón - SVS/MS/DF

    Everton Araújo Fontinele - SVS/MS/DF

    Fabiano Camilo e Silva - SVS/MS/DF

    Flávio Forini - SVS/MS/DF

    Gilvânia Westin Cosenza - SVS/MS/DF

    Ludimila Martinelli - Ascom/GAB/MS/DFLuiz Paulo de Oliveira Pereira - SVS/MS/DF

    Lydiane Rodrigues Brito - SVS/MS/DF

    Márcio Rodrigues - Ascom/GAB/MS/DF

    Marcus Vinícius de Paiva - SVS/MS/DF

    Margarete Martins de Oliveira - SVS/MS/DF

    Maria de Jesus Cardoso de Araújo - SVS/MS/DF

    Maria Lennilza Simões Albuquerque - SVS/MS/DF

    Maria Luiza da Silva - SVS/MS/DF

    Maria Luiza Ribeiro Pereira Araujo - SVS/MS/DF

    Michele Lucy Bezerra Havro Costa - SVS/MS/DF

    Norma Consuêlo de Souza Côrtes - SVS/MS/DFRegina Coeli Pimenta Mello - SVS/MS/DF

    Sabrina Gonçalves Lopes Silva - SVS/MS/DF

    Sônia Maria Feitosa Brito - SVS/MS/DF

    Susyen Carvalho - Ascom/GAB/MS/DF

    Tânia Fernanda de Luna Magnago - Coapo/SE/MS/DF

    Teodomira Santana Lara Bicalho - SVS/MS/DF

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    7/102

    Thiago Alves de Freitas - SVS/MS/DF

    Valéria Vasconcelos Padrão - SVS/MS/DF

    Comissão Científica

    Adriana Moutinho de Amorim - SVS/MS/DF

    Aglaêr Alves da Nobrega - SVS/MS/DF

    Aide de Souza Campagna - SVS/MS/DF

    Alba Lucy Giraldo Figueroa - SVS/MS/DF

    Ana Maria Johnson de Assis - SVS/MS/DF

    Ana Maria Nogales Vasconcelos - UNB/DF

    Ana Maria Sobreiro Maciel - SVS/MS/DF

    Ana Marli Sartori - USP/SP

    Ana Paula de Melo - SVS/MS/DF

    Andreia Faraoni Freitas Setti - SVS/MS/DFBetine Pinto Moehlecke Iser - SVS/MS/DF

    Carla Magda Allan Santos Domingues - SVS/MS/DF

    Cássia de Fátima Rangel - SVS/MS/DF

    Cheila Marina de Lima - SVS/MS/DF

    Cícero Dedice de Góes Junior - SVS/MS/DF

    Cristiane Scolari Gosch - SVS/MS/DF

    Cristina Cani Dias Ledebour - SVS/MS/DF

    Dácio de Lyra Rabello Neto - SVS/MS/DF

    Dalva Maria de Assis - SVS/MS/DF

    Daniel Marques Mota - Anvisa/MS

    Deborah Carvalho Malta - SVS/MS/DFDeise Aparecida dos Santos - SVS/MS/DF

    Denise Rangel Ganzo de Castro Aerts - Ulbra/RS

    Dirceu Bartolomeu Greco - SVS/MS/DF

    Eduardo Hage Carmo - SVS/MS/DF

    Elaine Mendonça dos Santos - SVS/MS/DF

    Eliane de Fátima Duarte - SVS/MS/DF

    Eliseu Alves Waldman - USP/SP

    Elizabeth David dos Santos - SVS/MS/DF

    Elza Helena Krawiec - SVS/MS/DF

    Fabiano Camilo e Silva - SVS/MS/DF

    Fábio Gaiger Silveira - SVS/MS/DFFernando Ribeiro de Barros - SVS/MS/DF

    Flávia Gonzaga Serafim - SVS/MS/DF

    Francisco Norberto Moreira da Silva - SVS/MS/DF

    George Santiago Dimech - SVS/MS/DF

    Gerluce Alves Pontes da Silva - SVS/MS/DF

    Gerson Fernando Mendes Pereira - SVS/MS/DF

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    8/102

    Gerusa Maria Figueiredo - CVE/SP

    Gilmara Lima Nascimento - SVS/MS/DF

    Gilvânia Westin Cosenza - SVS/MS/DF

    Gisele Pinto de Oliveira - SVS/MS/DF

    Glauce Araújo Ideião Lins - SVS/MS/DFGuilherme Franco Netto - SVS/MS/DF

    Iracema de Almeida Benevides - SVS/MS/DF

    Ivenise Leal Braga - SVS/MS/DF

    Jeanine Rocha Woycicki - SVS/MS/DF

    João Bosco Siqueira Júnior - UFG/GO

    Jorge Francisco Kell - SVS/MS/DF

    José Ueleres Braga - UERJ/RJ

    Juan José Cortez Escalante - SVS/MS/DF

    Karla Neves Laranjeira Braga - SVS/MS/DF

    Kátia Crestine Poças - SVS/MS/DF

    Kátia Maria Barreto Souto - SVS/MS/DFLuciana de Assis Amorim - SVS/MS/DF

    Luciano José Eloy - SVS/MS/DF

    Luís Renato Strauss - Ascom/GM/MS

    Maeli Gomes Oliveira - UEFS/BA

    Manoela Souza Costa - SVS/MS/DF

    Marcos Paulo Freire Malqueiro Lopes - SVS/MS/DF

    Maria Cecília de Souza Minayo - Fiocruz/MS/RJ

    Maria da Conceição de Sousa - SVS/MS/DF

    Maria da Conceição Nascimento Costa - ISC/UFBA/BA

    Maria Helena Prado de Mello Jorge - USP/SP

    Maria Regina Fernandes de Oliveira - UNB/DF

    Marta Maria Alves da Silva - SVS/MS/DF

    Mércia Gomes Oliveira de Carvalho - SVS/MS/DF

    Michael Laurence Zini Lise - SVS/MS/DF

    Michella Paula Cechinel - SVS/MS/DF

    Naiane de Brito Francischetto - SVS/MS/DF

    Osnir Saturnino Nascimento - SVS/MS/DF

    Otaliba Libânio de Morais Neto - SVS/MS/DF

    Paola Marchesini - SVS/MS/DF

    Paula Carvalho de Freitas - SVS/MS/DF

    Pedro Luiz Tauil - UNB/DF

    Raquel da Silva Machado - SVS/MS/DF

    Rejane Bastos Lima - SVS/MS/DF

    Rejane Maria de Souza Alves - SVS/MS/DF

    Rita de Cássia Galhardo de Mello - SVS/MS/DF

    Rivaldo Venancio da Cunha - UFMS/MS

    Rodrigo Fabiano do Carmo Said - SVS/MS/DF

    Rui Rafael Durlacher - Cemetron/SES/RO

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    9/102

    Ruth Glatt - SVS/MS/DF

    Silvia Silva de Oliveira - SMS/SP

    Soraya Wingester Vilas Boas - SVS/MS/DF

    Valéria Fernandes Placco Fregona - SVS/MS/DF

    Vaneide Marcon Cachoeira - SVS/MS/DFVanessa Pinheiro Borges - SVS/MS/DF

    Vera Lúcia Gattás - Instituto Butantan/SES/SP

    Wagner Vasconcelos - Fiocruz/MS/DF

    Wildo Navegantes de Araújo - SVS/MS/DF

    Zouraide Guerra Antunes Costa - SVS/MS/DF

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    10/102

     Sumário

    Apresentação 13

    Resumos

    1 Inovações na gestão da Vigilância em Saúde Ambiental e Saúdedo Trabalhador, com ênfase na articulação intra e intersetorial

    Comunicação oral

    Estratégia de abordagem multidisciplinar para vigilância ambiental emsaúde no Município de Marília, Estado de São Paulo, Brasil 19

    Hospitalização por pneumoconioses: uma abordagem para ações de vigilância em saúde do trabalhador nas atividades causadoras depneumoconiose no Estado da Paraíba 20

    Plano de Gestão Municipal relacionado à atenção e vigilância das populaçõesexpostas aos desastres da natureza 21

    Pôster

    Ações integradas da vigilância em saúde, atenção básica e defesa civil, para oenfrentamento dos efeitos das enchentes em municípios do Amazonas, 2009 22

    Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos pelo Grupo de Apoio àsVítimas de Assédio Moral da Disat/Cerest do Distrito Federal no período de junho de 2007 a dezembro de 2009 23

    Saúde do trabalhador e atenção básica: intersetorialidade para inovação dosprocessos de trabalho em vigilância em saúde 24

    Trabalho infantil, uma questão de Saúde Pública: a experiência daSecretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias no Estado do Rio de Janeiro 26

    2 Inovações na gestão da Vigilância de Agravos e Doenças NãoTransmissíveis e da Promoção da Saúde

    Comunicação oral

    Características da violência doméstica e sexual na Bahia, 2009 29

    Plano de Ação para o Fortalecimento da Política Nacional de Promoção àSaúde no Contexto da Redução do Uso Abusivo de Álcool e outras Drogas noMunicípio de Maceió – Alagoas (FIQUE DE BOA) 30

    Promoção da saúde por meio de mudança de hábitos alimentares e de atividadefísica em adultos com excesso de peso da comunidade de São Sebastião-DF –

    Projeto Jogo de Cintura 31Pôster

    Atendimento de menores vítimas de violência doméstica e dos familiares noHospital Infantil Joana de Gusmão 32

    Projeto Sou da Paz – Prevenção da violência e promoção da convivência pacífica 33

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    11/102

    Rede de vigilância em câncer de mama 34

    3 Inovações na gestão da Vigilância Epidemiológica, com ênfasena articulação intrassetorial

    Comunicação oralAções integradas e sustentáveis para controle de infecções sexualmentetransmissíveis em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia 37

    Esquistossomose mansoni e novas ações para eliminação da autoctonia no Estadode São Paulo 38

    Implantação e avaliação do Programa de Vigilância emSaúde da Toxoplasmose Gestacional e Congênita no Município deLondrina, Paraná – um modelo para o SUS 39

    Pôster

    Avaliação de sistema informatizado Nokia Data Gathering  para o monitoramentodos índices de vigilância entomológica e indicadores de controle ao vetor da

    dengue ( Aedes aegypti) em Manaus, Amazonas 40Construção de novos valores em saúde pública no Controle de Zoonoses noMunicípio de São Bernardo do Campo 41

    Melhoria da avaliação de incapacidades na cura nos pacientes comhanseníase no Estado do Rio de Janeiro a partir de 2008 42

    O enfrentamento da sífilis congênita na rede básica de saúde 43

    4 Inovações na comunicação e mobilização social emVigilância em Saúde

    Comunicação oral

    Fora dengue: eu faço a minha parte – um projeto de valorização

    do cidadão consciente 47Santana de mãos dadas contra a dengue 48

    Saúde Encena 49

    Pôster

    Mobilização social no combate à dengue: uma experiência doMunicípio de São Joaquim de Bicas, Minas Gerais 50

    Participação dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia no processode educação em saúde no ambiente intra e extra hospitalar:uma estratégia de comunicação para a promoção da saúde 51

    “Tuberculose”: um desafio em saúde pública 52

    Uma estratégia de comunicação entre profissionais da saúde eadolescentes com o uso da Internet 53

    5 Organização da gestão de respostas rápidas em emergênciasepidemiológicas, com ênfase na integração intra e intersetorial

    Comunicação oral

    A construção de redes de atenção à saúde em Campinas-SP noenfrentamento da pandemia de Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 57

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    12/102

    Enfrentamento da Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 em Belo Horizonte:ênfase no atendimento às gestantes 58

    Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 no Estado de São Paulo, emergência em saúdepública de importância internacional, resposta articulada, com ênfase na redução

    de morbi-mortalidade associada à pandemia 59Pôster

    Organização de um serviço de vigilância epidemiológica na resposta àpandemia da Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 61

    Relato de experiência da nova Unidade de Resposta Rápida em Vigilância a Saúdeda Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte-MG 62

    Vigilância epidemiológica regional da Influenza Pandêmica (H1N1) 2009:acompanhamento ágil da epidemia para democratização das informações e açõesoportunas de controle na região do Grande ABC, São Paulo 63

    Vivendo a pandemia – a experiência da cidade de São Paulo 65

    6 Aperfeiçoamento dos Sistemas de Informação eAnálise de Situação de Saúde

    Comunicação oral

    A implantação da Rede Interagencial de Informações para a Saúdeem Santa Catarina 69

    A implantação do Selo Sinasc e a melhoria da qualidade das informaçõessobre nascidos vivos na cidade de São Paulo 70

    Utilizando o SIM e Sinasc on-line como estratégia para agilizar e compartilhar osdados dentro do Estado Tocantins 71

    Pôster

    A avaliação da qualidade dos dados no banco Sinan/Aids,considerando o diagnóstico de câncer dentro das doenças oportunistas,em um hospital universitário 72

    Acidente de trabalho fatal em Belo Horizonte:avanços na identificação e mensuração 73

    Implementação e acompanhamento das ações na vigilância doóbito materno no Município de Manaus 74

    O PRO-AIM e seu Programa de Cartas: uma busca contínua da melhoria daqualidade das informações de mortalidade no Município de São Paulo 75

    7 Inovações na gestão dos processos de trabalho em vigilância em

    saúde, com ênfase na integração com a Atenção Básica

    Comunicação oral

    Integração da saúde ambiental, atenção básica e saúde mental:problemas de saúde ambiental e portadores da síndrome de Diógenes 79

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    13/102

    Integração entre o Agente de Combate às Endemias e o Agente Comunitário deSaúde como estratégia de controle da dengue em Canindé-CE 80

    Projeto de Implementação das Ações de Controle da Tuberculose naregião da Supervisão Técnica de Saúde do Itaim Paulista –

    uma parceria bem sucedida entre serviço, vigilância epidemiológica e parceiros 81Pôster

    Construindo pontes entre a informação e a assistência na atenção básica:implantação do Comitê de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal noMunicípio de Macaé-RJ 82

    Programa de Diagnóstico e Vigilância em Saúde da Zona Rural doMunicípio de Pedra Azul-MG 83

    Transmissão vertical da sífilis: proposta de enfrentamento em Belo Horizonte-MG 84

    Uso do geoprocessamento como ferramenta de integração entrevigilância em saúde e atenção básica na atualização do reconhecimento

    geográfico dos municípios do Estado do Tocantins 85

    8 Investigações de surtos conduzidas pelas esferas

    estadual e municipal do SUS

    Pôster

    Febre Amarela Silvestre: re-emergência de transmissão no Estado de São Paulo,Brasil, 2009 89

    Surto de dermatite causado por besouro potó (Paederus brasiliensis) em Betim,Minas Gerais, 2009: integração entre o Centro de Controle de Zoonoses eEndemias e o Serviço de Vigilância Epidemiológica 91

    Vigilância epidemiológica e a investigação de surto de doença meningocócica em

    Porto Seguro, Bahia, 2009 929 Investigações de surtos conduzidas pela Secretaria de Vigilância

    em Saúde: Prêmio Adolfo Lutz e Vital Brazil

    Comunicação oral

    Investigação de eventos adversos graves à vacina febre amarela após ampliação daárea de vacinação no Rio Grande do Sul, 2008-2009 95

    Fatores de risco para óbito por Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 noRio Grande do Sul, 2009 97

    Investigação de surto de toxoplasmose recente no Rio Grande do Norte,março de 2010 99

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    14/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    1

    Em clima de celebração, apresentamos os resumos selecionados nesta 10ª edi-

    ção da Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Pre-

    venção e Controle de Doenças –  EXPOEPI. Este evento organizado pela Secretaria

    de Vigilância em Saúde (SVS), ao longo de uma década, ocupa espaço importante

    no cenário nacional da vigilância em saúde, contribuindo com a divulgação e

    aprimoramento das iniciativas da união, dos estados e dos municípios na direção

    da consolidação de ações que auxiliam na consecução dos princípios do SUS.

    Neste ano, foram recebidas, para avaliação, 407 experiências oriundas de Se-

    cretarias Estaduais e Municipais de Saúde de todo o país, número superior ao de

    anos anteriores.

    Esta 10ª EXPOEPI acontece em Brasília no período de 24 a 26 de novembro

    de 2010. Os oito temas selecionados para submissão de trabalhos foram: 1) Ino-

    vações na gestão da vigilância ambiental e saúde do trabalhador, com ênfase na

    articulação intra e intersetorial; 2) Inovações na gestão da vigilância de agravos

    e doenças não transmissíveis e da promoção da saúde; 3) Inovações na gestão da

    vigilância epidemiológica, com ênfase na articulação intrassetorial; 4) Inovações

    na comunicação e mobilização social em vigilância em saúde; 5) Organização da

    gestão de respostas rápidas em emergências epidemiológicas, com ênfase na in-

    tegração intra e intersetorial; 6) Aperfeiçoamento dos sistemas de informação e

    análise de situação de saúde; 7) Inovações na gestão dos processos de trabalho em

    vigilância em saúde, com ênfase na integração com a atenção básica; e 8) Investi-

    gações de surtos conduzidas pelas esferas estadual e municipal do SUS.

    Com esses temas, a 10ª EXPOEPI continua orientada para a gestão dos serviços

    de saúde, uma prioridade da SVS. A mostra competitiva destacou, ao exemplo do

    ano anterior, temas estruturantes para as ações de vigilância, prevenção e contro-

    le, privilegiando-se a apresentação de ações integradas que aportaram resultados

    concretos para o aperfeiçoamento do sistema de vigilância ou para o manejo de

    um conjunto de doenças, agravos ou situações de risco, articulado entre diversos

    setores. A opção por estes temas é fruto do entendimento, no âmbito da SVS, que

    um dos pilares para o sucesso do SUS após 20 anos da sua criação deve-se ao estí-

    mulo de ações integradas nas mais diversas dimensões do sistema.

    Durante a pré-EXPOEPI, serão debatidos temas de interesse, ao exemplo do

    Plano Diretor para o fortalecimento das capacidades de preparação e resposta

    frente às emergências, da rede de laboratórios em saúde pública, de sistemas de

    informação e da implantação do apoio matricial para gestão dos processos de

    trabalho em saúde, dentre outros.

     Apresentação

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    15/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    14

    Os trabalhos concorrem ao Prêmio concedido pela SVS para experiências quealcançarem os melhores resultados em termos de impacto epidemiológico, ino-

     vação, sustentabilidade e reprodutibilidade. O tema número oito, pelo pequenonúmero de trabalhos inscritos e de acordo com as normas da 10ª Expoepi, não

    concorrerá ao Prêmio de Melhor Experiência, mas será apresentado sob a formade poster.

    Das 407 experiências inscritas, 51 foram selecionadas, sendo 21 para apresen-tação oral e 30 em formato de pôster. Além do Prêmio concedido aos vencedores,o evento ainda confere o Prêmio Adolfo Lutz e Vital Brasil, para a mais exitosainvestigação de surto realizada pela SVS.

    A programação científica da 10ª EXPOEPI traz temas atuais, como avanços edesafios no controle das doenças transmissíveis; avanços na vigilância e moni-toramento das doenças e agravos não transmissíveis (DANT) no país; organiza-ção da toxicovigilância no SUS; discussão de estratégias para o enfrentamento de

    epidemias e pandemias; promoção da saúde; cenários para o desenvolvimentode pessoas no SUS; vigilância dos óbitos infantis e mulheres em idade fértil; apre-sentação de estudos e pesquisas de relevância; investigação de surtos; a coberturada mídia na gripe H1N1; ações de saúde em resposta ao terremoto do Haiti; acontribuição da vigilância em saúde na construção da integralidade da atenção;desafios contemporâneos na saúde ambiental e saúde do trabalhador. E, ainda,uma palestra sobre condições socioeconômicas e equidade de gênero na atenção àsaúde de mulheres de Ontário, Canadá. Essa atividade marca o encerramento dasatividades do projeto Agap (Aperfeiçoamento em Gestão da Atenção Primária),uma parceria Brasil e Canadá, patrocinada pelo Departamento de Ações Básicas,

    da Secretaria de Atenção á Saúde, pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde(Conass) e pela Universidade de Toronto.

    O sucesso deste evento deve-se ao esforço integrado dos mais diversos atoresque vêm construindo o dia a dia do SUS, na busca do fortalecimento da vigilânciaem saúde. Registro, particularmente, os agradecimentos da SVS aos trabalhadoresda ponta do Sistema Único de Saúde, que mudam a realidade das pessoas, aosAgentes Comunitários de Saúde e aos Agentes de Endemias. A todos estes parcei-ros, usuários, gestores o meu muito obrigado.

    A SVS acolhe a todos, desejando que a 10ª Expoepi seja proveitosa, estimulan-te e que os resumos apresentados nesta publicação auxiliem na consolidação da

    gestão em vigilância em saúde, nas suas distintas aplicações em todos os cantosde nosso país.

    Gerson Oliveira Penna

    Secretário de Vigilância em Saúde

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    16/102

    Resumos

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    17/102

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    18/102

    Inovações na gestão

    da Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do

    Trabalhador, com ênfase

    na articulação intra eintersetorial

    1

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    19/102

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    20/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    1

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Estratégia de abordagem multidisciplinar paravigilância ambiental em saúde no Município de Marília,Estado de São Paulo, Brasil

    Prefeitura Municipal de Marília-SP, Secretaria Municipal de Saúde

    Elma Pereira dos Santos Polegato, Denise Maria Telles, Lupércio Garrido,

    Maria de Lourdes da Graça Macoris, Mário César Vieira Marques

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: descrever as ações integradas e intersetoriais da Comissão Municipal

    de Vigilância Ambiental em Saúde (Comvias), criada no Município de Marília em

    2007. Metodologia: a Comvias é formada por segmentos da sociedade civil, re-

    presentados por movimentos sociais, trabalhadores formais e informais, entidades

    profissionais, acadêmicas e de pesquisa, além de representantes do poder público

    municipal e estadual. Possui como base de atuação três frentes: educação continu-

    ada em saúde ambiental, força-tarefa para agilizar a solução de agravos iminentes à

    saúde coletiva e a formação de grupos de trabalho constituídos a partir de priorida-

    des. Foi realizado um levantamento junto a escolares sobre as condições das caixas

    d´água residenciais, nos anos de 2007, 2008 e 2009, mediante a aplicação de 4.629,

    3.266 e 5.931 questionários, respectivamente. Resultados: um total de 157, 121 e

    136 residências tiveram irregularidades sanadas em cada ano; cinco chafarizes pú-

    blicos foram ajardinados; realizadas segurança alimentar no consumo de hortaliças,

    com inspeção e monitoramento de 25 hortas e 197 restaurantes, para melhoria das

    condições de plantio, fitossanitárias, saúde do trabalhador, higienização adequada

    no comércio e consumo; cerca de 1.000 estabelecimentos entre hospitais, clínicas

    médicas, odontológicas, veterinárias e farmácias foram levantados e seus respon-

    sáveis técnicos orientados quanto à segregação, armazenamento e destinação finaldos diferentes resíduos gerados. Conclusão: a Comvias tem sido uma experiência

    positiva por realizar trabalhos num contexto participativo, considerando os dife-

    rentes aspectos referentes ao binômio saúde-ambiente, por atuar de maneira intra e

    intersetorial com prioridades e demandas, estando seu fundamento e atuação con-

    solidados de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Saúde Ambiental.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    21/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    20

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Hospitalização por pneumoconioses:uma abordagem para ações de vigilância em saúdedo trabalhador nas atividades causadoras depneumoconiose no Estado da Paraíba

    Governo do Estado da Paraíba, Secretaria de Estado da Saúde

    Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador da Paraíba

    Raimunda Alves de Almeida, Daniel Rodrigues Silva, Vânia Regina Candido da Silva

    E-mail : [email protected], [email protected]

    Objetivo: conhecer o perfil das hospitalizações por pneumoconioses no Estado

    da Paraíba, no período de 2002 a 2008, com intuito de oferecer suporte técnico aos

    Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) do Estado, para planejar

    e executar ações de vigilância em saúde do trabalhador nas atividades econômicas

    que expõem a saúde dos trabalhadores aos agentes causadores das pneumoconio-

    ses. Metodologia: utilizou-se a informação das Internações Hospitalares do SUS

    de acordo com o município de residência; Classificação Internacional de Doenças

    (CID10), capitulo X das doenças do aparelho respiratório, agrupamento J60-J70

    referente às doenças pulmonares devidas a agentes externos; população acima de

    15 anos estimadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para

    cálculo do coeficiente médio de hospitalizações. Resultados: o coeficiente médio

    de internação por pneumoconioses no Estado da Paraíba foi de 1,43 por um mi-

    lhão de habitante, 50% das hospitalizações foi por pneumoconioses não especifi-

    cada (J64); a faixa etária acima de 45 anos foi a mais atingida com cerca de 75%, e

    79,2 % dos casos de hospitalizações ocorreram no sexo masculino. Conclusões: as

    pneumoconioses são um problema importante de Saúde Pública e que as hospita-

    lizações representam apenas os casos graves o que não expressa adequadamente areal problemática da doença. No entanto, foi possível evidenciar evento sentinela

    para abordagem do comportamento epidemiológico da morbidade por pneumo-

    conioses no Estado da Paraíba. Os dados mostram a necessidade de ações de vi-

    gilância em saúde do trabalhador de forma articulada, intra e intersetorial, nos

    municípios sentinela.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    22/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    2

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Plano de Gestão Municipal relacionado àatenção e vigilância das populações expostasaos desastres da natureza

    Prefeitura Municipal de São Paulo-SP, Secretaria Municipal de Saúde,

    Coordenação de Vigilância em Saúde, Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental

    Dulce Maria de Almeida Gomes Junqueira, José Carlos Moschin, Ricardo Vieira Araújo,

    Vivian Ailt Cardoso, Vera Lucia Anacleto Cardoso Allegro

    E-mail 

    : [email protected];[email protected]

    Objetivo: este Plano de Gestão Municipal relacionado à atenção e vigilância

    das populações expostas aos desastres da natureza visa propor diretrizes para a

    atenção conjunta dos órgãos da saúde, assim como à organização da vigilância

    em saúde, buscando criar estratégias de ação que orientem medidas de prevenção,

    controle de situações de risco e agravos de importância associados à ocorrência

    de desastres naturais. Metodologia: o plano consistiu no mapeamento de risco de

    desabamentos e deslizamentos associado com o padrão epidemiológico de doen-

    ças relacionadas a desastres naturais e composição do comitê intersetorial comparticipação de representantes da Atenção Básica, Defesa Civil e Coordenação da

    Vigilância em Saúde. Para identificar o padrão epidemiológico do Município, foi

    realizado levantamento nos bancos de dados oficiais (SIM, Sinasc, SIH e MDDA).

    Resultados: foram obtidos mapas de associação dos desabamentos e deslizamen-

    tos com densidade populacional, mostrando que as áreas de maior risco estão

    localizadas, principalmente, nas regiões periféricas do município; essas áreas tam-

    bém apresentam os maiores níveis de densidade populacional e de transmissão de

    leptospirose; desenvolvidas ações informativas relacionadas aos danos causados

    à saúde da população afetada; e, intervenções em áreas prioritárias com a elabo-ração de folhetos informativos e programação na rede TV Saudável. Conclusões:

    este trabalho demonstrou a importância da integração intersetorial do SUS (Aten-

    ção Básica e Vigilância) e Defesa Civil Municipal, corroborando com as diretrizes

    do Sistema Nacional de Defesa Civil (Sindec) e Subsistema Nacional de Vigilância

    em Saúde Ambiental (Sinvsa). Além disso, foram difundidos conteúdos relacio-

    nados à educação em saúde ambiental e aos desastres naturais para as comunida-

    des localizadas em áreas de risco.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    23/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    22

    PÔSTER 

     Ações integradas da vigilância em saúde, atençãobásica e defesa civil, para o enfrentamento dos efeitosdas enchentes em municípios do Amazonas, 2009

    Governo do Estado do Amazonas, Secretaria de Estado da Saúde,

    Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas

    Wladmary Azevedo Fialho, Romeo Rodrigues Fialho

    E-mail : [email protected]; [email protected]

    Objetivos: instituir comitês de vigilância em saúde; implementar, em parceria

    com outros setores dos governos estadual e municipal e sociedade civil organizada,

    decisões técnico administrativas de organização e conhecimentos sobre riscos em

    ocorrência de desastres; reduzir e/ou evitar os efeitos das enchentes e vazante na

    saúde e bem estar das populações. Metodologia: as atividades foram desenvolvidas

    em nove municípios mais atingidos, dos 62 municípios do Estado, de maio a julho

    de 2009. As equipes estadual e municipais, elaboraram diagnósticos, executaram e

    avaliaram os planos de contingência. As capacitações, eram realizadas em serviço,

    nas reuniões diárias e nas oficinas específicas. Os norteadores das ações foram os

    planos de contingência estadual e municipal e os roteiros, tanto para procedimen-

    tos frente às situações previsíveis quanto para avaliação de potencial de risco. Re-

    sultados: elaboração e execução de um plano de contingência estadual e de nove

    planos municipais, reorganização e readequação dos serviços públicos essenciais

    nos municípios; distribuição de kits de higiene domiciliar; orientação, vacinação,

    assistência médica, odontológica, laboratorial e alimentar às populações atingidas;

     vacinação e assistência a cães e gatos; inspeção e orientação higiênico-sanitária nos

    estabelecimentos públicos e privados. Conclusões: a integração intersetorial e in-

    terinstitucional mostrou-se essencial no enfrentamento das fragilidades. Os rotei-ros de procedimentos ampliavam o conhecimento técnico/operacional das equi-

    pes, superando até certo ponto a carência de especialistas por equipes; as reuniões

    diárias, ao mesmo tempo em que servia de estratégia de capacitação e nivelamento

    de procedimentos das equipes, apresentava e discutia o diagnóstico do dia, repla-

    nejando as atividades do dia seguinte ou dos próximos dias.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    24/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    2

    PÔSTER 

    Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos peloGrupo de Apoio às Vítimas de Assédio Moral da Disat/ Cerest do Distrito Federal no período de junho de 2007a dezembro de 2009

    Governo do Distrito Federal, Secretaria de Estado da Saúde,

    Diretoria de Saúde do Trabalhador

    Kelly Cristianne Barbalho Moreira Fermino, Klécia Oliveira Medeiros,

    Dione Cavalcanti Monteiro, Verônica Lopes da Silva Nascimento

    E-mail : [email protected]

    Objetivos: avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes de acordo com as variá-

     veis existentes no questionário aplicado e investigar os principais fatores que afetam

    o bem-estar dos pacientes atendidos pelo Grupo de Apoio às Vítimas de Assédio

    Moral (Gavam), da Diretoria de Saúde do Trabalhador (Disat) no período de junho

    de 2007 a dezembro de 2009. Metodologia: para a coleta de dados, foi aplicado um

    questionário, no momento da admissão do paciente no grupo. A análise foi realizada

    pela plataforma Epi Info. Resultados: o número de questionários digitados na pla-

    taforma totalizou 43 e identificou-se: a prevalência do sexo feminino (69,8%) e com

    idade entre 41 e 50 anos (37,2%). Em relação ao ambiente de trabalho, as principais

    características destacadas foram: dificuldades na comunicação entre chefia e subor-

    dinados (76,7%) e forte cobrança de resultados (55,8%). Observou-se que o principal

    agressor foi o chefe imediato (48,8%). Quanto à percepção dos pacientes, as principais

    alterações pontuadas foram: baixa auto-estima (72,1%), alterações de apetite (58,1%),

    dores no corpo (67,4%), sensação de abandono (72,1%), tristeza (83,7%) e vontade

    de desistir de tudo (76,7%). O assédio moral resultou em comprometimento da pro-

    dutividade em 90,7% dos casos e afastamento do trabalho em 76,7%. Conclusões: énecessária uma estratégia de enfrentamento para esse problema, visto que o assédio

    moral vem causando crescentes transtornos aos trabalhadores e aumentando os cus-

    tos sociais para os gestores públicos e privados. Deve-se buscar o fortalecimento das

    ações já desenvolvidas pelo Gavam como reuniões da equipe multiprofissional e en-

    caminhamentos aos serviços especializados como Psicologia, Psiquiatria e Medicina

    do Trabalho.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    25/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    24

    PÔSTER 

    Saúde do trabalhador e atenção básica:intersetorialidade para inovação dos processos detrabalho em vigilância em saúde

    Governo do Estado de Alagoas, Secretaria de Estado de Saúde

    Diretoria de Vigilância à Saúde do Trabalhador,

    Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador

    Gardênia Souza Freitas de Santana, Teresinha de Jesus Gomes da Costa,

    Maria das Graças Cajueiro Rêgo, Maria Aparecida Martins,

    Ielda Vasconcelos Cavalcante de Melo, Sônia de Mendonça Gama,Carlos Eduardo Lyra Filho, Maria da Conceição Carneiro Pessoa de Santana,

    Juraci Roberto Lima, Marlene Soares dos Prazeres, Josias Moraes Pimentel,

    João Carlos Silva dos Santos, Flávia Lima Rocha

    E-mail : [email protected]; [email protected]

    Objetivo: descrever a capacitação em ações de saúde do trabalhador na atenção

    primária para os trabalhadores de nível médio e universitário, realizada com o

    propósito de instrumentalizá-los, proporcionando a inserção na rotina das açõesde vigilância à saúde e o maior número de notificações. Tem como objetivos es-

    pecíficos identificar as unidades produtivas e os fatores de riscos; reconhecer a

    relação entre o trabalho e o processo saúde-doença; definir ações de promoção;

    orientar e encaminhar o trabalhador ao serviço de saúde. Metodologia: verificou-

    -se que a metodologia ativa facilita o processo de ensino-aprendizagem com a

    elaboração das técnicas de mapa falante, plano de ação e dramatização. Partici-

    param da proposta os 12 municípios signatários dos Termos de Compromisso de

    Gestão Municipal e os Termos de Adesão das Unidades Sentinelas que constam

    na Portaria GB/SES Nº 299 de 10/08/2009. As capacitações ocorreram no período

    de 13/08/2009 a 11/12/2009 e de 24/03/2010 até o momento em execução. Resul-

    tados: dez meses após o início das capacitações, avaliando o período de janeiro a

     julho dos anos 2008, 2009 e 2010, constatou-se um aumento das notificações dos

    acidentes e das doenças relacionadas ao trabalho com incremento de 34,1% em

    2009 com relação às de 2008, mantendo em 2010 a mesma média de registro do

    ano anterior. Conclusão: apenas três agravos aparecem no Sistema de Informação

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    26/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    2

    de Agravos de Notificação (Sinan), o que não corresponde à realidade do perfil

    epidemiológico do trabalhador alagoano, pois na Previdência Social são registra-

    dos vários outros agravos relacionados à atividade laboral, ratificando a necessi-

    dade de manter as capacitações de forma sistemática.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    27/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    26

    PÔSTER 

    Trabalho infantil, uma questão de Saúde Pública:a experiência da Secretaria Municipal de Saúde deDuque de Caxias no Estado do Rio de Janeiro

    Prefeitura Municipal de Duque de Caxias-RJ, Secretaria Municipal de Saúde

    Lúcia Regina Souza da Cruz, Débora Lopes de Oliveira, Claudia Gouveia dos Santos,

    Claudia Maria da Silva Costa, Roseane Augusto Gentil Martins, Maurílio Castro de Matos,

    Themis Longo Rosadas, Nilce Maria Castro de Oliveira Silva, Leni de Almeida,

    Wladimir Ferreira de Souza, Rosa de Jesus Lopes, José Ronaldo Cordeiro

    E-mail : [email protected]; [email protected]

    Objetivo: implementar as diretrizes do Ministério da Saúde para a Atenção In-

    tegral à Saúde de Crianças e Adolescentes Economicamente Ativos no Município

    de Duque de Caxias. Metodologia: este trabalho foi coordenado pelo Programa de

    Saúde do Trabalhador e pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Ce-

    rest) Pólo Duque de Caxias, no ano de 2009. Inicialmente, foi criado um grupo de

    trabalho (GT) composto por representantes da gestão dos Programas da Criança,

    Adolescente, Saúde Escolar, Divisão de Serviço Social, Núcleo de Violência e Saúde,Estratégia Saúde da Família e do Hospital Infantil Ismélia da Silveira. Por meio do

    GT, constatou-se a ausência de dados e a não sensibilização dos demais profissionais

    de saúde para o tema; em seguida, promoveu-se reuniões para a apresentação das

    referidas diretrizes, debates sobre a concepção de trabalho e trabalho infantil; foram

    realizados estudos de casos, com o levantamento das fichas de atendimento e noti-

    ficações existentes; reuniões técnicas para organizar a implementação das ações na

    localidade de Jardim Gramacho – escolhida pela existência de um aterro sanitário

    e uma unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) –; foram realizadas oficinas

    com o GT e os profissionais da ESF para identificação dos casos e elaboração do flu-xo de atendimento. Resultados: fomento da discussão e sensibilização dos diversos

    profissionais envolvidos visando a construção de ações no Município e o início do

    diálogo com outras instiuições locais envolvidas pelo tema como o Núcleo de Estu-

    dos da Saúde do Adolescente (NESA), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    (UERJ) e com a Universidade do Grande Rio (Unigranrio). Conclusão: o grupo de

    trabalho possibilitou a incorporação do tema trabalho infantil como uma questão

    de saúde pública e fomentou a articulação intra e intersetorial.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    28/102

    Inovações na gestão da

    Vigilância de Agravos e

    Doenças Não Transmissíveise da Promoção da Saúde

    2

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    29/102

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    30/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    2

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Características daviolência doméstica e sexual na Bahia, 2009

    Governo do Estado da Bahia, Secretaria da Saúde do Estado da Bahia,

    Diretoria de Vigilância Epidemiológica

    Ciomara Martins Lima Rocha

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: descrever as características de casos de violência doméstica e sexu-

    al notificadas pela Vigilância das Violências e dos Acidentes (VIVA), através do

    Sistema de Notificação de Agravos de Notificação (Sinan_NET). Metodologia: os

    dados foram captados em unidades da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), em

    44 municípios do Estado da Bahia, no ano de 2009. Resultados: os resultados pre-

    liminares encontrados indicam que nesse ano foram efetuadas 2.282 notificações,

    sendo que a maior ocorrência foi observada em mulheres (57,0%). Os principais

    agravos foram relacionados à violência física (91,5%) psicológico-moral (9,9%),

    sexual (6,3%) e negligências (2,9%), ocorrendo variação entre os sexos. A faixa

    etária mais vulnerável ocorreu entre pessoas de 15 e 19 anos e 20 e 29 anos deidade, de cor/raça parda e com escolaridade declarada de ensino fundamental

    incompleto. Do total de atendimentos registrados através da rede SUS, 65,4% ne-

    cessitaram de internação hospitalar. Conclusão: esses resultados apontam para a

    necessidade de ações de saúde e políticas públicas intersetoriais específicas para a

    prevenção desses agravos.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    31/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    30

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Plano de Ação para o Fortalecimento da PolíticaNacional de Promoção à Saúde no Contexto daRedução do Uso Abusivo de Álcool e outras Drogas noMunicípio de Maceió – Alagoas (FIQUE DE BOA)

    Prefeitura Municipal de Maceió-AL, Secretaria Municipal de Saúde

    Nilce Maria Tavares Mendes de Assis, Herbert Charles Silva Barros, Izolda Araújo Dias,

    Jorgina Sales Jorge, Roberta Dorville Moreira, Samuel Delane Ramires

    E-mail 

    : [email protected]

    Objetivo: prevenir o uso abusivo de álcool e outras drogas, contribuindo para

    a redução da morbimortalidade decorrente. Metodologia: o referido Plano foi

    construído em parceria com os técnicos da Coordenação de Vigilância das Doen-

    ças e Agravos Não Transmissíveis (CVDANT), dos técnicos do Centro de Apoio

    Psicossocial – Álccol e Drogas (CAPS-AD) e do Programa Municipal de DST/

    Aids. Constituição de um núcleo de prevenção ao uso de álcool e outras drogas,

    envolvendo as Unidades Básicas de Saúde de Referência por Distrito Sanitário e

    o CAPS-AD, com intuito de criar o Fórum Permanente de Prevenção ao Uso deÁlcool e Outras Drogas e um espaço de convivência entre profissionais de saúde,

    assistência social, parceiros do projeto e a população. Resultado: percebeu-se o

    fortalecimento das ações desenvolvidas na Atenção Básica, nos CAPS e na Assis-

    tência Social, promovendo a redução do estigma e o acesso à rede de assistência

    social e de saúde e aos direitos de cidadania. Conclusão: por meio do fortaleci-

    mento de ações para uma atenção integral aos usuários de álcool e outras drogas,

    priorizando a promoção e prevenção à saúde e a segurança, contribuindo com

    a melhoria da saúde da população vulnerável e desenvolvendo ações de rua no

    centro da cidade, o Plano se tornará um mecanismo que virá apoiar e fortalecer asações desenvolvidas nas unidades de saúde, nas equipes de saúde da família, nos

    CAPS-AD, nas escolas municipais e demais instituições de governo e da socieda-

    de civil organizada, estimulando a população ao auto cuidado, orientações sobre

    prevenção e ao uso de álcool e outras drogas.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    32/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    3

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Promoção da saúde por meio de mudança de hábitosalimentares e de atividade física em adultos comexcesso de peso da comunidade de São Sebastião-DF –Projeto Jogo de Cintura

    Governo do Distrito Federal, Secretaria de Estado da Saúde

    Sarah Guerra Gama Tinoco, Caroline Olimpio Romeiro de Meneses,

    Júlia Aparecida Devide Nogueira, Kênia Mara Baiocchi de Carvalho,

    Simony Pereira Afonso Ferreira Leite

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: implementar e avaliar um programa de redução de fatores de risco

    para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em pacientes com excesso de

    peso, assistidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF). Metodologia: estudo de

    intervenção quase experimental, dividido em três etapas. Na 1ª etapa ocorreram

    as pactuações interinstitucionais para desenvolvimento do projeto. A etapa 2 con-

    sistiu na sensibilização de 52 profissionais de seis equipes da ESF local. A tercei-

    ra foi o momento de intervenção na comunidade. Foram cadastrados pacientesadultos com índice de massa corporal (IMC) ≥25kg/m2 e/ou circunferência da

    cintura (CC) acima de 94cm para homens e acima de 80cm para mulheres. Da-

    dos sociodemográficos, de consumo alimentar, do nível de atividade física, an-

    tropométricos (peso, altura e CC) e parâmetros bioquímicos (glicemia e lipídios

    plasmáticos) foram coletados e registrados em três momentos: antes de iniciar a

    intervenção, no meio e ao final do programa. Os pacientes foram alocados em

    grupo controle (GC), com assistência padrão da ESF, e grupo intervenção (GI),

    que além da assistência padrão, participou de oficinas educativas mensais com

    foco em alimentação saudável. Atividades físicas orientadas foram oferecidas três vezes por semana, com duração de uma hora. Resultados: no GI, observou-se

    aumento no total de indivíduos que consumiam frutas diariamente, na freqüência

    do consumo de hortaliças cruas e no tempo gasto em atividades vigorosas. Houve

    redução nas médias de peso, IMC, CC e colesterol total. Conclusão: programas

    sustentáveis de intervenção são fundamentais para redução de fatores de risco

    associados ao excesso de peso.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    33/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    32

    PÔSTER 

     Atendimento de menoresvítimas de violência doméstica e dosfamiliares no Hospital Infantil Joana de Gusmão

    Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Saúde,

    Divisão de Vigilância Epidemiológica, Hospital Infantil Joana de Gusmão

    Eliane Vieira de Araujo, Lélia Mesquita Santana, Marina Vieira de Araujo, Claudia Dutra,

    Joseila Franzon

    E-mail 

    : [email protected]

    Objetivos: descrever o perfil epidemiológico de crianças/adolescentes vítimas

    de violência atendidas no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), realizando

    acompanhamento dos mesmos e seus familiares enfocando aspectos psicosso-

    cial e clínico; capacitação da equipe para identificação de situações de violência

    e encaminhamento. Metodologia: notificação das violências diagnosticadas e

    encaminhamento para ambulatório das crianças/adolescentes e familiares para

    atendimento por pediatra e psicóloga, por meio de técnicas e dinâmicas lúdicas

    especializadas. Reuniões com corpo clínico e residentes para orientação no senti-do de identificação e notificação de qualquer suspeita de violência ou situação de

    risco. Resultados: a violência sexual é notificada desde o ano 2000 e vem aumen-

    tando ao longo do tempo. Com a conscientização da necessidade de diagnóstico

    e notificação da violência doméstica houve um grande aumento e notificação de

     violência física, psicológica e negligência. Foram investigados e notificados 289 ca-

    sos de violência doméstica, em 226 crianças/adolescentes atendidas. Foram reali-

    zadas 332 consultas de psicologia e 386 consultas de pediatria. Foi levantado o per-

    fil epidemiológico destas violências. Conclusões: todas as crianças/adolescentes

     vítimas de violência, principalmente, necessitam de acompanhamento psicológico.Obtivemos resultados gratificantes com a presença de psicóloga preparada para

    este tipo de atendimento. Foi constatado inadimplência de 50% às consultas dos

    pacientes notificados no primeiro atendimento; ausência de um assistente social

    para realizar a busca ativa comprometeu as ações desenvolvidas. Conclui-se ser

    indispensável uma equipe multiprofissional com pediatra, psicólogo, enfermeira

    e assistente social para para diagnosticar, prevenir e tratar problemas relacionados

    com a agressão ocorrida e fornecer o atendimento adequado.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    34/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    3

    PÔSTER 

    Projeto Sou da Paz – Prevenção da violência epromoção da convivência pacífica

    Governo do Estado do Acre, Secretaria de Estado da Saúde

    Carla Diana de Mello Mendes

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: reduzir a violência por meio da promoção da convivência pacífica nomeio familiar e social. Metodologia: a realização do trabalho se deu em oito etapas:

    1) realização de oficinas; 2) identificação de parceiros (interinstitucional e interseto-

    rial); 3) capacitação de profissionais de diversos setores; 4) elaboração de relatórios

    da violência, utilizando os sistemas de informações disponíveis; 5) promoção de

    atividades recreativas para estimular a formação das escolas promotoras da paz; 6)

    realização de palestras educativas para prevenção do “bullying ” nas escolas dos bair-

    ros prioritários, abordando as práticas corporais e esportivas como fator protetor

    para a violência; 7) estruturação e formação de redes de enfrentamento da violência

    em todo o Estado; 8) realização de monitoramento e avaliações periódicas das ações

    desenvolvidas. Recursos diversos foram utilizados para as atividades, como: confec-ção de banners, folders, recursos humanos especializados, equipamentos, materiais

    de consumo e espaços públicos (quadras poliesportivas). Resultados: após a reali-

    zação das oficinas, alguns municípios aderiram ao plano de vigilância e prevenção

    da violência, subsidiando as ações de cultura de paz no Estado. Os seguintes grupos

    de profissionais foram capacitados: médicos, enfermeiros, agentes comunitários de

    saúde, assistentes sociais, policiais militares e conselheiros tutelares. Nos anos de

    2008 e 2009 foram 136 profissionais capacitados em prevenção e vigilância da vio-

    lência, três municípios com redes de atenção às vítimas de violência implantadas,

    50 adolescentes participantes do campeonato de futsal da paz (com ênfase na com-petição pacífica); 384 escolares participantes de palestras de estímulo à convivência

    pacífica; um núcleo estadual de vigilância da violência implantado e estruturado, re-

    latórios epidemiológicos elaborados para subsidiar as políticas públicas de interven-

    ção da violência. Conclusão: com a execução do presente projeto é possível inferir

    que a inclusão da temática da violência nos vários setores da sociedade é importante

    para combater o círculo vicioso da violência, cabendo a toda sociedade cultivar a

    paz e a harmonia social.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    35/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    34

    PÔSTER 

    Rede de vigilância em câncer de mama

    Prefeitura Municipal de Nova Santa Rosa-PR, Secretaria Municipal de Saúde

    Viviane Delcy da Silva

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: descrever a forma de reorganização dos serviços de saúde do Sistema

    Único de Saúde (SUS) do Município de Nova Santa Rosa-PR, como estratégia paraa detecção precoce de câncer de mama e vigilância de fatores de risco. Metodolo-

    gia: cadastramento e coleta de dados sobre fatores de risco de câncer de mama pe-

    los agentes comunitários de saúde; adoção do exame clínico de mamas e solicitação

    de mamografias como rotina nos serviços; solicitação, agendamento e encaminha-

    mento dos exames pela equipe de enfermagem, incluindo aconselhamento pré e

    pós exame; realização de atividades educativas na comunidade; estabelecimento de

    parcerias com setores governamentais, não governamentais e serviços diagnósticos

    e de media e alta complexidade. Resultados: obtenção de um banco de dados para

    monitoramento e vigilância dos fatores de risco; diminuição do tempo nas filas de

    espera para realização de mamografias de seis meses para três a 15 dias; ausência

    de demanda reprimida; aumento da proporção de mulheres acima de 50 anos que

    realizaram mamografia pelo SUS, de 4% em 2008, para 17% em 2009; facilidade

    no acesso aos procedimentos de investigação diagnóstica, tratamento, reabilita-

    ção e monitoramento; aumento considerável de procedimentos de rastreamento

    e diagnósticos de mama; atendimento humanizado e integralizado, diminuindo

    a ansiedade e preocupação das mulheres. Conclusões: integrando e criando uma

    rede entre Vigilância em Saúde, Atenção Básica, Serviços de Media e Alta Com-

    plexidade e sociedade, houve melhor aproveitamento da estrutura física, recursos

    humanos e materiais, simplificou-se e desburocratizou-se o atendimento e assis-tência; foram obtidos dados para vigilância do câncer e aumentou-se da detecção

    precoce de câncer de mama.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    36/102

    Inovações na gestão da

    Vigilância Epidemiológica,

    com ênfase na articulaçãointrasetorial

    3

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    37/102

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    38/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    3

    COMUNICAÇÃO ORAL

     Ações integradas e sustentáveis para controle deinfecções sexualmente transmissíveis em Vitória daConquista, sudoeste da Bahia

    Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista-BA, Secretaria Municipal de Saúde,

    Centro de Referência em DST/Aids

    Eliana Amorim de Souza, Karine Alessandra Viana Tavares Aguiar, Camila Pereira Jardim,

    Thayse Andrade Fernandes, Klécia Nascimento Mendes da Silva, Priscila Cremasco Silva,

    Graziella Nonato Silva Oliveira, Carlos Henrique Morais de Alencar,

    Alberto Novaes Ramos Júnior

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: descrever o processo de desenvolvimento de pesquisas operacionais em

    saúde (POS) para potencializar e qualificar ações sustentáveis de prevenção e controle de

    infecções sexualmente transmissíveis (IST) em Vitória da Conquista-BA. Metodologia:

    estratégia adaptada do método de desenvolvimento de POS da Organização Mundial de

    Saúde (OMS) conduzida no período de 2008-2010. Envolveu definição de problemas

    prioritários, construção de projetos de investigação, coleta e análise de dados, definição/implementação de recomendações e construção de agenda integrada. Resultados: 1)

    desenvolvimento de POS: soroprevalência de HTLV I e II, Sífilis, HIV e Hepatites B e C

    em hemocentros; acesso à prevenção/diagnóstico da infecção por HIV por população

     vulnerável; perfil de portadores de HPV; condições de saúde bucal em crianças expostas

    ao HIV; adesão dos portadores de HIV/Aids ao monitoramento laboratorial/terapêuti-

    co; tratamento inadequado de gestantes com sífilis; ações no pré-natal, parto e pós-parto

    para prevenção da transmissão vertical do HIV; 2) estabelecimento de espaços de refle-

    xão técnico-científica; 3) qualificação da vigilância epidemiológica; 4) maior integração

    da rede de atenção do SUS com novos fluxos entre atenção primária, especializada; 5)fortalecimento de ações para populações de maior vulnerabilidade; 6) fortalecimento de

    parcerias com universidades e ONGs; 7) redefinição de estratégias de educação perma-

    nente; 8) divulgação da experiência em eventos; 8) organização do I Congresso Baiano

    de DST, Aids e Hepatites. Conclusão: a complexidade das ações para controle de DST/

    Aids demanda integração de gestão, epidemiologia, atenção integral, prevenção e co-

    municação/informação. Esta experiência mostra que é viável e sustentável, no âmbito

    municipal, integrar estas dimensões a partir de POS.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    39/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    38

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Esquistossomose mansoni  e novas ações paraeliminação da autoctonia no Estado de São Paulo

    Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Saúde,

    Centro de Vigilância Epidemiológica,

    Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar

    Instituto Adolfo Lutz

    Superintendência de Controle de Endemias

    Prefeitura Municipal de Campinas-SP, Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância em Saúde

    Maria Bernadete de Paula Eduardo, Cybele Gargioni, André Ricardo Ribas Freitas,

    Ricardo Mário de Carvalho Ciaravolo, Horácio Manuel Santana Teles, Doralice de Souza

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: apresentar as estratégias e ações definidas em 2008 para eliminação da au-

    toctonia da esquistossomose no Estado de São Paulo, considerado não endêmico, po-

    rém, com focos da doença. Enfatiza-se a articulação intrassetorial para construção do

    novo modelo com base na vigilância ativa e resultados obtidos em 2009. Metodologia:

    descrevem-se as etapas/atividades adotadas para implantação do novo modelo, comoa delimitação do referencial teórico para avaliações do programa anterior, delinea-

    mento do novo programa, entre outras. Resultados: os resultados abrangem a rede-

    finição da rede de laboratórios municipais para realização dos exames coproscópicos

    (Kato-Katz), implantação de sorologia complementar realizada pelo Instituto Adolfo

    Lutz para aumentar o diagnóstico e a captação de casos/portadores, implantação de

    Unidades Geossentinelas para vigilância ativa de áreas de riscos, criação da Semana

    Estadual de Esquistossomose, entre outros. Conclusão: a resposta dos municípios foi

    notória frente ao programa que redefine e clarifica conceitos e estágios operacionais

    para maior captação da doença e por centrar-se em unidades de saúde em áreas de

    risco com atribuições de vigiar ativamente a doença na comunidade e contribuir para

    a mudança de seu perfil epidemiológico. O aumento observado do percentual de au-

    toctonia em 2009, para o conjunto do Estado, pode ser atribuído à maior captação

    de portadores e à melhoria da investigação epidemiológica. Encontra-se em curso o

    processo de alcance da meta de eliminação da autoctonia embasado, fundamental-

    mente, na integração entre equipes de vigilância em saúde e atenção básica à saúde, na

     vigilância ativa e intervenções nos fatores de risco.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    40/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    3

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Implantação e avaliação doPrograma de Vigilância em Saúde da ToxoplasmoseGestacional e Congênita no Município de Londrina,Paraná – um modelo para o SUS

    Prefeitura Municipal de Londrina-PR, Secretaria Municipal de Saúde

    Universidade Estadual de Londrina-PR

    Simone Narciso Garani, Lilian de Fátima Macedo Nellessen, Marilda Kohatsu,

    Eni do Carmo de Souza, Sandra Regina Caldeira Melo, Cyntia Harumi Taira,

    Ana Patrícia Cordeiro Persuhn, Fernanda Fabrin da Silva Galhardo,Regina Mitsuka-Breganó, Fabiana Maria Ruiz Lopes-Mori, Jaqueline Dario Capobiango,

    Inácio Teruo Inoue, Edna Maria Vissoci Reiche, Helena Kaminami Morimoto,

    Tiemi Matsuo, Italmar Teodorico Navarro

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: elaborar um modelo de programa de vigilância da toxoplasmose para

    garantir o diagnóstico e tratamento precoce de gestantes e crianças com toxoplas-

    mose, bem como definir as etapas da implantação em nível municipal. Metodolo-gia: foram definidas cinco ações do programa: 1) triagem pré-natal (pesquisa de

    IgG e IgM anti-Toxoplasma gondii); 2) monitoramento sorológico trimestral; 3)

    orientação sobre a prevenção; 4) acompanhamento clínico nos serviços de refe-

    rência e 5) notificação dos casos. A implantação foi dividida em quatro etapas: 1)

    definição dos exames sorológicos, dos serviços de referência, da notificação e dos

    medicamentos; 2) oficinas de capacitação; 3) início das atividades nas unidades bá-

    sicas de saúde (UBS) e 4) avaliação do programa. O programa foi implantado em

    maio de 2006. Resultados: houve melhora no atendimento às gestantes e crianças

    com toxoplasmose com redução de 63,9% de gestantes e 42,6% de crianças encami-

    nhadas aos serviços de referência e redução de 62,3% no consumo de ácido folínico

    e 67,4% de sulfadiazina. Conclusões: o programa melhorou os encaminhamentos,

    reduzindo o número de gestantes e crianças submetidas a procedimentos invasi-

     vos e tratamentos desnecessários, bem como propiciou a liberação de vagas para o

    atendimento de pacientes com outras doenças. Desta forma, este programa poderá

    servir de modelo para outros municípios brasileiros.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    41/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    40

    PÔSTER 

     Avaliação de sistema informatizado Nokia DataGathering (NDG) para o monitoramento dos índicesde vigilância entomológica e indicadores de controleao vetor da dengue ( Aedes aegypti ) em Manaus,

     Amazonas

    Governo do Estado do Amazonas,

    Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas

    Ricardo Augusto dos Passos, Luzia de Melo Mustafá, Rosemary Costa Pinto,

    Bernardino Cláudio Albuquerque

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: verificar a eficiência da tecnologia Nokia Data Gathering   (NDG)

    para coleta de dados entomológicos do mosquito da dengue, visando monitorar

    os índices de infestação do  Aedes aegypti, para subsidiar a execução das ações

    apropriadas de eliminação dos criadouros de mosquitos. Metodologia: o estudo

    foi realizado na cidade de Manaus-AM, de acordo com as atividades de levanta-

    mento rápido de índice de infestação (LIRAa) e pesquisa em pontos estratégicos(PE), realizada pelos agentes de endemias. A ferramenta NDG permitiu a coleta e

    o envio de informações em tempo real por meio dos aparelhos celulares. Os apa-

    relhos possuem GPS integrado determinando a área exata onde a coleta de dados

    foi realizada. O formulário de campo do LIRAa e do PE foi integralmente trans-

    formado em modo digital e disponibilizado nos aparelhos celulares. Resultados:

    foram visitados e georreferenciados 5.910 imóveis durante três LIRAa em 2009,

    e realizadas 984 visitas em PEs com envio de dados em tempo real. Para as duas

    atividades realizadas foram gerados mapas temáticos relacionados à presença do

     vetor, que permitiram realizar a extrapolação da área ao redor dos focos positivos,delimitando as áreas de risco de transmissão de dengue em Manaus. Conclusões:

    o NDG possibilitou maior agilidade no envio das informações de campo, acom-

    panhamento direto do trabalho dos agentes, melhor armazenamento e atualiza-

    ção dos dados, recuperação de informações de forma mais eficiente, produção de

    informações mais precisas e rapidez na analise de alternativas, com consequente

    tomada de decisões mais acertadas.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    42/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    4

    PÔSTER 

    Construção de novos valores emsaúde pública no controle de zoonoses no Municípiode São Bernardo do Campo

    Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo-SP, Secretaria Municipal da Saúde,

    Divisão de Veterinária e Controle de Zoonoses

    Alexandre Capassi, Andréa de Medeiros Nogueira Nunes, Blonis Ariel Rossi,

    Luiz Francisco de Souza, Fabiana Aparecida Toneto Paniagua, Rene Eduardo Kitzig,

    Paulo Geraldo de Lima, Arthur Chioro

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: demonstrar que a construção de novos valores e ações no controle

    de zoonoses contribuem para o controle da população de cães, gatos e animais

    de grande porte, para o bem estar animal e para saúde pública. Metodologia: a

    busca da integração entre a proteção sanitária da população, objetivo da Divisão

    de Veterinária e Controle de Zoonoses (DVCZ) e a visão de bem estar animal,

    defendida pelas Entidades de Proteção Animal (EPAs), culminou com soluções

    que envolveram: ressocialização de cães; esterilização cirúrgica de cães e gatosdestinados à adoção; incentivo à adoção de animais com a implantação de feiras

    mensais; manutenção de dados dos animais no site do município; e, atividade de

    adoção na sede da DVCZ. A definição de procedimentos para resgate e adoção de

    animais de grande porte, com a responsabilização do proprietário e realização de

    palestras sobre posse responsável e reuniões mensais com representantes de EPAs.

    Resultados: a atividade de ressocialização atingiu 148 cães; foram adotados 218

    cães e 76 gatos e realizadas 183 esterilizações; foi realizado o 1º Fórum de Bem

    Estar Animal e Saúde Pública e eleição do 1º Conselho Gestor de Saúde da DVCZ.

    Conclusão: estas ações colaboraram para o controle da população de cães e gatos,para a alteração da postura da população frente ao bem estar animal e ao exercício

    da posse responsável, construindo uma relação positiva entre a DVCZ e as EPAs,

    com melhoria nas estratégias de controle de doenças.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    43/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    42

    PÔSTER 

    Melhoria da avaliação de incapacidades na curanos pacientes com hanseníase noEstado do Rio de Janeiro a partir de 2008

    Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil,

    Gerência de Dermatologia Sanitária

    Kédman Trindade Mello, Cláudia Lúcia Paiva e Valle, Maria Inês Fernandes Pimentel,

    Diana Mary Araújo Melo Flach, Ana Luiza Parentoni Bittencourt, Ana Paula Libório,

    Ruth Reis do Amaral, Carlos Alberto de Carvalho Filho, Cleuma da Silva,

    Eliane de Abreu Terra, Elizalda Calixto da Silva, Ivone Soares Costa,Selma Rita da Costa Freire

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: melhorar o indicador “proporção de casos de hanseníase curados no

    ano com grau de incapacidade física avaliado” no Estado. Metodologia: identifica-

    ção dos problemas em reuniões regionais com os coordenadores municipais dos

    programas e supervisões realizadas nos municípios; proposta de realizar a avaliação

    do grau de incapacidade na cura por ocasião da 5a dose supervisionada (pacientesPB) ou 11a dose supervisionada (pacientes MB); ênfase na importância do registro

    no boletim de acompanhamento do Sistema de Informação de Agravos de Notifi-

    cação (Sinan) nos treinamentos, supervisões técnicas e reuniões com os gerentes

    municipais dos programas de hanseníase e com os profissionais de saúde; pactuação

    do indicador com os municípios. Resultados: ao longo dos anos observava-se resul-

    tado insatisfatório deste indicador no período compreendido entre 2001 e 2007. No

    entanto, em 2008 houve um incremento de 14,3 pontos, e em 2009 alcançaram-se

    83,3% de casos curados com grau de incapacidade física avaliado. Conclusões: as

    pactuações incluindo este indicador auxiliaram a reforçar a sua importância. Todosos responsáveis nos municípios e na instância estadual foram envolvidos e trabalha-

    ram para a solução do problema, garantindo, deste modo, um melhor desempenho

    das atividades de controle da doença e oferecendo, assim, aos usuários um serviço

    de saúde de melhor qualidade.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    44/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    4

    PÔSTER 

    O enfrentamento da sífilis congênita

    na rede básica de saúde

    Prefeitura Municipal de Suzano-SP, Secretaria Municipal da Saúde

    Jackeline Mazzaro, Maria Aparecida Lucareski, Celia Cristina Pereira Bortoletto

    E-mail : [email protected]; [email protected]

    Objetivo: melhorar a qualidade da atenção à gestante, parceiro sexual e aorecém-nascido (RN) e formular políticas de saúde visando à redução da morta-

    lidade materno-infantil e a diminuição das taxas de transmissão vertical do HIV

    e da sífilis. Metodologia: capacitações sistematizadas para redução da subnoti-

    ficação; inclusão de serviços da rede privada nestas ações; melhoria na comuni-

    cação da rede básica com a maternidade, monitoramento e avaliação dos casos

    diagnosticados em sífilis congênita (SC) e sífilis em gestante (SG) na lógica dis-

    trital; disponibilização de unidades com horário estendido para o tratamento dos

    parceiros sexuais e otimização dos exames laboratoriais. Resultados: melhoria na

    qualidade da notificação, na comunicação entre a rede básica e a área de DST/

    Aids, no tratamento de parceiros sexuais de gestantes diagnosticadas com sífilis.

    Garantia do diagnóstico laboratorial em 8 dias (realiza-se o Treponema pallidum

    Hemaglutination Assay  –  TPHA, sendo reagente é realizado o Venereal Disease

    Research Laboratory  –VDRL). Conclusões: a aproximação entre gestão e atenção

    a saúde foi primordial para o alcance da meta de eliminação da SC e ocorreu por

    meio de medidas que refletem a política de saúde local: implantação do Serviço

    de Assistência Especializada (SAE), a mudança na organização de saúde na lógica

    distrital com gestão compartilhada e implantação do apoio institucional dando

    um novo significado ao papel dos atores envolvidos no processo de produção de

    saúde, evidenciando o crescente envolvimento e sensibilização das unidades nasações propostas pela área DST/Aids.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    45/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    44

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    46/102

    Inovações na comunicação

    e mobilização social emVigilância em Saúde

    4

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    47/102

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    48/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    4

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Fora dengue: eu faço a minha parte –um projeto de valorização do cidadão consciente

    Prefeitura Municipal de Diamantina-MG, Secretaria Municipal de Saúde

    Denise Pinho Resille, Verônica Eva de Aguilar Santos,

    Alessandra de Fátima da Silva Maximiano, Ricardo Luiz dos Anjos

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: conscientizar os moradores sobre seu papel como cidadão no comba-

    te a doença, reconheçendo sua importância na construção das políticas públicas e

    principalmente na integração com os órgãos públicos nesta batalha. Metodologia:

    a metodologia foi a mudança do foco, de ações punitivas e imagens negativas, para

    ações educativas e valorização do correto e ético. A Secretaria de Saúde juntamente

    com o Comitê de Controle da Dengue de Diamantina/MG solicitaram da equipe

    do programa de dengue, agentes de saúde e moradores indicações de imóveis que se

    apresentavam em perfeitas condições de higiene e armazenamento de resíduos. Os

    imóveis foram visitados, vistoriados e após autorização por escrito do proprietário,

    foram retiradas fotografias para divulgação semanal na mídia local (rádio, jornal e

    internet). Resultados: ao final do projeto foi realizada uma grande divulgação por

    meio de outdoor  em pontos estratégicos da cidade e a entrega de certificados de

    reconhecimento aos participantes. Foi grande a repercussão na cidade e entre os

    parentes e amigos das famílias visitadas, os moradores sentiram-se valorizados e

    incentivados a fazer a sua parte. Conclusão: o grande desafio é chamar a atenção de

    forma criativa para o problema e conscientizar a população.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    49/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    48

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Santana de mãos dadas contra a dengue

    Prefeitura Municipal de Santana do Ipanema-AL, Secretaria Municipal da Saúde

    Sibele Oliveira Arroxellas

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: descrever a ação conjunta entre sociedade civil organizada e trabalha-

    dores da saúde no combate a dengue durante o ano de 2010, tendo em vista que oíndice de infestação predial (IIP) naquele momento era de 6.65%. Metodologia:

    para tal ação foi desenvolvida uma gincana, com metodologia de educação em saú-

    de, por meio de orientações domiciliares, distribuição de panfletos, identificação de

    focos do mosquito transmissor da dengue e retirada de lixo dos domicílios. Cada

    equipe reunia um número entre 18 e 30 pessoas totalizando 330 participantes. Além

    do envolvimento do comercio local, ocorreu também a participação de Associação

    de Moradores, Associação de Taxistas, Igrejas e Clubes de Serviços. A consequên-

    cia da ação mostrou a diminuição do número de casos de dengue, assim como do

    número de focos. Resultados: dos 4.905 imóveis visitados 180 apresentaram focos

    de dengue, 6.500 toneladas de lixo foram retiradas, 10.000 unidades de folhetos

    foram distribuídos e finalizando com a divulgação da equipe vencedora que foi a

    equipe de um supermercado local. Conclusão: o trabalho em conjunto, baseado na

    integralidade setorial, favoreceu a concretização do objetivo maior da Secretaria de

    Saúde que foi prestar um maior esclarecimento a população sobre a dengue, orien-

    tando a população e mais, mostrando que esse é um problema que deve contar com

    a colaboração e trabalho diário de toda a comunidade.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    50/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    4

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Saúde Encena

    Prefeitura Municipal de Juquiá-SP, Secretaria Municipal da Saúde

    Camila Matos Muniz, Ana Paula da Hora Costa, Aparecida Martins Rosa Sales,

    Conceição Aparecida Santana, Cristian de Oliveira Santos, Luciana França de Souza,

    Valdinéia Franco dos Santos, Sandra Mara de Freitas

    E-mail : [email protected]; [email protected]

    Objetivo: difundir informações sobre prevenção em saúde para a população es-

    colar no Município de Juquiá-SP, transmitindo conhecimento preventivo de forma

    lúdica, criativa e dinâmica. Metodologia: o grupo se formou mediante a observação

    da escassez de bons hábitos de higiene pessoal dos alunos das escolas municipais.

    Considerando o público-alvo, a equipe optou por utilizar técnicas de dramatização,

    com personagens infantis e enredo alegre, e também de dança. Durante o decorrer

    do projeto, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) constataram a necessidade de

    orientar e discutir outros assuntos próprios do público adolescente e adulto tam-

    bém presentes nas escolas, como DST/Aids, câncer de colo de útero, gravidez na

    adolescência e dengue. Resultados: mediante observação da procura das Unidades

    de Saúde, a busca para consultas e exames, constatou que no ano de 2009 cresceu

    em comparação ao ano de 2008, 12,5%, e comparando o ano 2010 em relação a

    2008, este crescimento foi de 32,2%. Conclusão: a ausência de informação impede

    a formação de conceitos e o desenvolvimento de ações preventivas, que foram su-

    peradas com este projeto de saúde local, que transformaram as palestras cansativas

    em dramatizações atrativas com danças, palhaços e histórias de drama e comédia. A

    Saúde de Juquiá, representados pelos ACS, tem um novo conceito de ação, no qual

    a prevenção está sendo priorizada. Essa iniciativa tem sido tomada como exemplo

    por municípios próximos e até mesmo replicado, pois se tornou perceptível que aeducação para prevenção é capaz de mudar conceitos e superar barreiras, fazendo

    com que o cidadão reflita sobre seu comportamento e condições sociais, trazendo a

    ele uma melhora na sua condição de vida e da coletividade como um todo.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    51/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a   1   0   ª   E   X   P   O   E   P   I  •

        R  e  s  u  m  o  s

    50

    PÔSTER 

    Mobilização social no combate à dengue:uma experiência do Município deSão Joaquim de Bicas, Minas Gerais

    Prefeitura Municipal de São Joaquim de Bicas-MG, Secretaria Municipal da Saúde

    Keilla Elenken Henriques Rezende, Paulo Henrique Silva Maia,

    Valdemir Mendes dos Santos

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: destacar a importância da mobilização social no combate à dengue.

    Metodologia: a necessidade de uma participação da sociedade maior no controle

    da dengue levou a proposta de se criar oficialmente os mobilizadores e o Comitê

    Municipal de Controle e Combate à Dengue de São Joaquim de Bicas (CMCD-

    -SJB). Após a nomeação dos mobilizadores ficou acordado que estes receberiam

    um informativo sobre a situação e ações contra a dengue, realizadas em todo o

    Município. Para a composição do CMCD-SJB foram escolhidos três mobilizado-

    res, indicados pelo próprio grupo, e um representante das secretarias de Educa-

    ção, Meio Ambiente, Saúde, Obras e do Conselho Municipal de Saúde. O CMCD--SJB se reúne mensalmente para elaborar e divulgar ações no combate e controle

    da dengue. Resultados: as ações no combate e controle da dengue têm aumentado

    no município desde a oficialização dos mobilizadores e criação do comitê. Foi

    realizado um concurso de redação, paródia, desenho e mascote para história em

    quadrinhos envolvendo toda a rede escolar do município (inclusive a particular

    e APAE). Mutirões de limpeza são realizados com frequência no município, sem-

    pre tendo os mobilizadores como componentes da equipe de organização. Ela-

    boração de informativos e monólogos sobre a dengue são escritos e apresentados

    pelos mobilizadores. Conclusões: mobilizar é o caminho para controle e combateà dengue, e lembrar que os cuidados com a dengue são necessários o ano inteiro.

    Acabar com a dengue é tarefa da comunidade, é tarefa do governo, é tarefa de

    todos os cidadãos.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    52/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

    5

    PÔSTER 

    Participação dos Núcleos Hospitalares deEpidemiologia no processo de educação em saúde noambiente intra e extra hospitalar: uma estratégia decomunicação para a promoção da saúde

    Prefeitura Municipal de Fortaleza-CE, Instituto Dr. José Frota

    Luciene Miranda de Andrade, Martha Campos de Moura Fé

    E-mail : [email protected]

    Objetivo: construir uma tecnologia educativa a ser implementada pela equi-

    pe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia intra e extra-hospitalar. Metodologia:

    trata-se de um relato de experiência, realizada em um hospital público, localizado

    na cidade de Fortaleza-CE. Para a implementação da educação em saúde, foram

    realizadas as seguintes etapas: desenvolvimento de estudos em epidemiologia;

    construção do material educativo; encaminhamento do material para reprodução

    gráfica; aplicação do material educativo no hospital e nas escolas. Resultados:

    todos os participantes aprovaram o método utilizado na elaboração da revista,

    feita com linguagem simples, desenhos de fácil entendimento e no final, um texto

    explicando sobre o histórico dos acidentes de trânsito no Brasil, e medidas de se-

    gurança para motociclistas, motoristas, ciclistas e pedestres. Constatou-se a ajuda

    mútua entre os participantes, em relação ao manuseio do material, demonstrando

    que pode ser utilizado e compreendido individualmente, até para indivíduos sem

    escolaridade, através dos desenhos. Conclusões: esta experiência pode contribuir

    com o preparo de profissionais de saúde e de leigos para participarem como co-

    laboradores nas ações de vigilância em saúde e assim otimizar o que já está sen-

    do feito e ter mais oportunidade de desenvolver novas estratégias de ação para a

    promoção da saúde. É preciso criar e ousar nos métodos educativos, tornando--os mais interessantes, estimulantes e de acordo com a realidade na qual se está

    inserido. Nossa proposta é seguir adiante neste desafio, e para isso já foi iniciada

    a construção da nova revista a ser utilizada por nossa equipe, de acordo com as

    principais necessidades identificadas pelo grupo.

  • 8/17/2019 Anais da 10ª Expoepi (2010)

    53/102

    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

       A  n  a   i  s   d

      a