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ANNO 1 - PORTO ALEGRE. /'\AIO 1926 - NU/'\ERO 2
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li - -- - POE:O ALEGRE - 1 f.i~~~~~~~~~~~~~~~~~~
J
"'""' 1 """" IP'<>"' FINDO RAfl\A
Revista perlodica !Ilustrada '*" o;l<l <:@, ovo •
AO VU L TO EMERITO PINDORAMo\ que nascou no soio da
Brig11dn Militar, animada dos sonlimc n· tOtl de palriotismo , do apoio ao regimcn da ordem o d!lfl leis e do appla1uoe aos grandes vultos quo honram a Nação abre hoje, jubilosamente. a sua pagina de honra para prestar c;1rinhos11 e respeit..11;11 homenai,:em a S Hxa.. o Sr. Dr .. o\ntonio Augusto Borges do Medeiros o omi. nento e.st.diste. que tem consag rado toda sua vida exemplar o abnegadn ao angra.o· decimont.o o á pro3peridade do Rio Grnndo do Sul , nos eoui brilhiot.es o operosos po· riodos <lo governo.
No elevado posto do prosideiito, S. Exa. tom dado ao Rlo Grande o ao P11i2 inteiro 119 mais eoberb,u1 provas do seu desprendi monto, abnegação e honradez. cooduiinio com sua clarividoncia e pal riotismo, o torrão gaúcho a seus gloriosos destinos no seio da fecloração brasileira .
Ahi 1111tá. aureolando o sou nome bens· merit.o a obra portent osa quo vem roalizundo. sem exhibições nern vaidad es, sob oa applaosos doa seus co-oatadanoa.
Ao pul so forte do preclaro e,laclist.a, no sou alto descortino. á sua insuporavol capac idade do trab.llho deve o Rio Gra nde a melhor parte do sou gra ndioJO progresso, cem o desenvolv im ento estupendo de todos os eeuil ramos do activ idado.
Semp re as fontes productoras do Eit..1do tiveram de S Exa o maior auxilio e amparo nas ,nas ju stas upiraçõ68 e na def, sa doa seus altos interesses que tantas votos S. Exa tem patrocinado
A abertura de canaea, a dr.igage m de rio1. as obras do portos, a construcção o reconstrucçã o J.e vias·fcrreas e de rodoq iss quo cortam o Estad o em diiforon tea r umos, fomentando o commercio e as ind uatr il!.8, num surto eeplendido do progresso e de riqne,a, com o barateamento dos transportes e facil eacoameol:o doa productos é, entre tantos. um dos maiores titu lo, de benomerencia do seu patriotico gnveroo, no qua l esculpiu as b.lses da maia severa honestidade.
Em todos oa aspectos por q1;0 se o en· care, 1\ acçlo do S Mxa. tem sido sempre a me3ma o relovanlo
Nos ultimos annos om que os honores da guerro. civi l flagollamm nã o só o lerritorio riograndonse . como o nacional . B:irgui do Modoiros. com a sua imp orlur· bavol serenidade e firmeza, foi a muralha inexpugnavel ondo so esboroa ram as onclaa ava~saladoraa d11. IJ.orrasea revoluciooaria !
A º"ç\o inteira, do norte a eu\ acclama sou nome como o gua rdião imperle rri t.o da Republica. pela sua acção altamente pa· tri otica e valioa11 na restau ração da ordem publica com o prestigio da auctoridado , base sob a qual assonta a verdadeira foli· cida'1e e o engrandecimento do um povo.
Mau gra do os arrebatamentos da época , nesso.3 lances ogit.ados. nunca se deixou K B,ca dominar pela paixlo do cansa -foi sempre do uma magnanimidade a todn prova para com seus adver~arioe, cujos di· reitoa e .Propriedades semp re respeitou o fez r93pe1tar intransigentemente
A generosidade do sen coração està synthot isada, de fórma eloquente, naqu oll11 phuse que 006.1 polo Rio Grnn:l.o como um hymno do glor ias a S. E,ca. :
''l<"'iôres, sê piecJoso para C(lm 08 vencidos,''
Foi est. a 8ua rocommondaçíio ao n· breçaT, em despedida, o brnvo general do uma <ln intrepidas colum oaa repub licana, quando encaroiçada ia a lucta nos campos verdejantes do pampa e ahi eat:I. a superioridade do sou grande espirita -- apeza r doe aggr.lvoa o dBB iojusLiças - nada de odios ou de ving11nças.
PINDORAMA, que está ligada á Bd· gada Militar, exalça ainda nestas columnae a grat idão o o roapoit.oso apreço qu e a força estadual vota an seu ins igne Cho· fe: gratidão pelo carinho qne S. Exa. dia ponH, melhorando, n cada pasao, a sitnaçllo moral o mataria! de aeus servido res e do· tando-a do apparelhamento necesu rio para conserv.i l-a o t.ornal-a cada vei mais effi · ciente; e aproç'l pelas excebas vir todoa civicas e privadas que exornam o seu caracter irnfolluto e aem jaça de cidadão e de estadista emerit.o, lJ.llO ê orgulho do seu E,tall<J e da sua Poitrm.
PINDDRAMA
~ ........ E.~.~ .......... GY .. -.. P .aran~
AUapta-~c 110 bem <'l11!,or:1<lo
~tI[~\E\r1gf ~'.~7r~~:::~~f <' .-ompl~tar_o_mnppa do Ora. -.il. Do patnotwo e,forco feito l'Olllt;,lohjt"l"tivo.darlli, léaa
~l~,;~-i~11f~~ P)~~1Jiu~.~·;;~:1~:d~~
volumoso afíluelll<'<lo no Ma-
~~~~sS1;}1~ h,1:~:~ri~c,i 1~).~~:.
1,~1-
~ ... dc~t(' rio. para qul' ro~,c pos~11·et de~nhar lllt<'i-:r:1lmcn-1e o ,;l'u eur,,o, <le,;U<' 11~ 1·11bc· N.:iras principal':<,!'!º 1-~tmlodf' ~l.illO·\..;ro:<~o. mms ou 111cno .. collocíl<líls ,ohre o m<'"rÍ<li:ino d<' 17 gnu,~ W. Hio e 'lobr<' o
1;::r~:d~º ~l~I. (1::~ri )l~, ~fj~:~ ~~ E,tmlo cio Am.07.01111 ... (.-Ol!OCíl· dH qua .. i no p:,rnlcllo ,le tf grau, Sul e t'11trc os meredia· no,; ,Je 1•1e~graus. Como se 1·r:. traw.,c <I<' um rio muito l'~tl'n,:;o. ck c('r,·11 de ~etecentos kilomclro, , le n,r,o wtal
Para_me_lhor comprehc11-.ão (lt, oriipn,duhule do~ trabidho~ ,la •Lommi,-..'lo Rondo,i. níl determinação exac111 d;t JJO~icilo deste rio, resumirei o prcum~ulo com que o nolavcl Sl'Ttum:sta iniciou sun confe· rencia de 191.5, sobre o rio d.i Ouvida. preambulo cm que trnçnoh,storicoda cnrtoi,::rnJJhia da vnstn região que foi the..tro da~ importantt!>; dc,;rol>ertas por cllc rcalizndi!.~.
de~f:o ":i~1A~a~: !o°é~!~f'.~ /'iorte o curso do m11jes1oso J\nmzona9, a 1'orocste e Sudoeste os rios ~tadeira e Gua-
~Í,é~c:i~ !~ ~r:;~YJ;u~i'. heceirns do Cuyab_a, a Leste os rios Arinos, ba1xo-Juruena e THJli!jós.
«A enorme 1,cripherin íluvinl deste sertAo, era conhecida dc~de os tempos coloniaes•.
N'll historin da Capitania de ~h1tto-Gro~so está registnda a \'illi,>em (17'6) do 5'!rtanista JoAo de Sousa Azevedo, que pnssou do rio Scpotulm pura o
Sumi,louro. <' P?t e-.(t" d<',<"\"
(:Y(':~~bi;;º·1::::t1126 1t1:~i:i~~ 1•it.~o Pedro T('i:,;cír;i) e Cinalrncotc .io rio .\ma2ona~.
o;\?,<'l'ULO:\.\"[[[f'r;1j(1('0-nhcc1<l;i a nav<'g.1,:-iloentn·liclcm,loPar;'1cVill11-nellu(;o<·tu;,I e ,!(',·;id('ll\•• t"idaile<lt .\latto(;ro,so). ~uhirnlo e dc-,..l·('ndo os rio-... Arn,11;on.1,, ;\lml<'ira e c;unpor<\
•lt'~,c4ç:,;~i~rf;,~Aorc11W;~7l~~!il~~~ lins ,lo mf'-.mo ,(.~·ulo e com<'ço do ~"f:"Ínk. i!<'!O Coro11<'I 11,:, R('Hl ( orpo d(' F.ngenh('iro~ H1c;irdo l'rnnto d(' Almritln ·Serra. ;mtor da nwmorii, ~ohrf'
~ r~~;1·;g(~c~1~\~hl'.:'l~/·;~~ volume- da R(',·i~ta ,to Jn-...tituto .ll!~torko e Geogrnphico Hrn~1!e1ro.
Em outra e:i:p<.?Uiçilo.tlcproporçõe"S muito m;,iores; do que n_ que de_u lug11r;1e,;~e niemo
~i'i;n~~:~~:~~o Pg1~ ;es11g1~.n~~~f.;
e . .\ln,ritla. hn Rica.relo Fnrnco o lc1·;1nt,1,11euto de todo ocaminho de IJdrm II S. Paulo, Htravés do "'crtAo bra~ilciro.
\~~~: ~W~1iA~111~~~~~~r.tVa<le?r~:
~~~-~r~ ~12j\','!::: :';_vr:::s~~ i[:}:l(iltiI~;\i;;; ~·:~~~!;1~t!11: ccJ~~~és; Jt~S e S. Paulo.
Em todo. e~sc percurso os tres notave1s t-lll!loradorcs assignalarnm os prmci1>acs acci· dentes 101>ogrnphicos e <leterminar!lm a~ coordenad11~ geogrnphtcas das fozes <11• tO<los
~~/:!pfu~~t'i1~~~1 ~~~z~~~:: Jlnra o ~la.Jeira, o ~lamoré eo Gunporé. «Depois. con~truida H cartndessesri~ e coltocando-se nellas os nccidcntcs de
~~~ ~~~~l~~s,1~~~ ... ~~-~~ ~~ esboço dll configuração geral nprcsenta<ln peln natu~~a,cm
1011;, ;1 r..:1.--n .. 110 pNl"orri,ta. 1\1:ois tnnk r .. tn carta ... rnclo <'umhiuml;, nm, a ,lo r,·,·ouhc-
;;~~1~1;i~r1\J1~~11t; ~ J~~~-:;~ ,lo ,·ontor110 ,la rt>g1füi qur
"1-!f~\' ;~~71 ';'::/r~~\1,;;;IP ,rn·iu de
ha,f' .~ todo, u., lrah;dho, <·:irtogra1)hico, po,1crio~1<. intro,luzimlo-,<' nel111 informn~·ô)(.', nova~ q11<' inm ,cn,lo:iprr,entmlas ~ohre o cuNO ,los rios. m11itosdo1<q1rnr" ,;,\ntliflg11-ra,·am com"'ª foz.
«l)r,enhava-,e o trerhor('whanl<" <k tnes infonn:,r;,ic,. e. yor mdu de dr,luçç{>e,. 11111,~ ou m1·11(1~ nrri~<·ndn~. tn1-c1tw1,.,e o pf'rc-ul'-o total do no, qua,i ,rmpre hn,.e.ido na
~i1\~'.~~~r:i'~ J~co,:::~\~'t~~~ pondcnh' a tal ou Wl huC·a,.
Indicando. assim. a longO" tra~·o~. o metho<lo ~mpreg;ido, ~em comtudo marnfc.,t.tr velleid,,des 1lc critil·a ourcpro\·a-
s:~~-w~~ld~l~O;,<;ii~~,t~~ntrne~ tanto o, erro, a quc taes 1>ro<:c~,os pode-riam conduzir os cnrtogrnphosquesedrd1<:an,m primeJram<'nte á con<.trucção dos m.ippas dessas grande<; extensões do no~so tcrritorio. erros e hieunas qucfornmpo<.tos emevillenciade:,tl('O'<~cu, Lrah11!hos vreliminarc, de Cl(plorncAo (El(pedi<;"õe~ ile 190i 11 1909) ai~ as mais recentes expedicõcs da Çommi"Ao de LinhasTelei;trnph1casde~hlttoGrosso ao Amazona~ (1900 a 193)).
E' intuitivo que_. na applicncAo dcs-.as tcntatwas, voderia ~ur:gir uma locação perfeita e m111to aproximada rln realitlade. como tamhem seria fm;il Uesviar completamente dcs~a renlidade o curiao dos rio9. São e;,:emplos cla~sicos, em polos oppostos. o caso dos rios Ju·
J~~:!~; ~ílrtJa~a~: ~I~~ r;~;~ n dctermimiçAo dos pontosc;,:trcmos da foz e das cnbe,cciras, para um curso guc mantcm adirecçAo geral Sul-!forte,
11rn,lu~iu a !uc;,,;.~o Jia..,tantc ;ipro .lm1ml.! da H'rdack.J>(');1
~!:r2:,;.~~,J·ià\7.~,i~1i~;.:r.:~ii~ Gli11:~f:;1:Eh1i;;:~~;~?i'{~i~ toruo de ltond•JU• t'i111itulo Ylll.)
~'.1;~;1:~~;{it~~:::.~~~~:·::~I:f n.i..1r erro" (J"C tran~mudarnm detnllorrnnoa..,pcçtnr<'aldo
~y,~ri~~::o:"i~~J;Tt:.:'i\~';~ .. ~~~ n;:: ra. dentro clO'ó nu,1•i,asm1t1i;:•1 ... Ei-. o que 1'11<" ""'-"Cintmnent<' Cll"(Nlt:
.Pnrn ,lior um C'X~mplo con~ rrtto do •1u•·.fic;1 ,hto,1omare1 111>ernh<lo1, r ,o .. , o Gy-l':,~;111(1 e o Jnmnry. e comparllrc, o~ ,-cu,-elemcnto .. r,'"'-"' rom Q'> qut· lhe.<a ernm nttrihuirlo,a;J>C'ln carl:, de P imenta Uueno, o mais seguido dQ" no~ .. o~ gl'O-
~~;~p~~\t,'i)o:C~~~~~'.º~ r~~I~~ mai~ rccentemrntr J>111Jlicrula.~. ,lo lkirâo fio füo Hr,mco e de H. Willi(lms, portmlora, '! ulu-
~l~o:)~;;;'.1J'~~1fr~~: 'B;:;:~tçtº~ Dolivia.çonforrnc o trattuJo de Petropoli~•.
•Quanto ao Gr. a ~ua cahc:-· ceira fica em l111i1nde ~ui. abnixo do r,.-ir11llrtodc 12' ·l:l' 21"; no t>mt111.110,do~ Lrc,; cartoi::r;,pho,s ind,cadoc;. o l. • col\ot·;,.;, ;H:ima dc~~e par .. llclo, o
~~s11a;;r;~~·q~fi~1° ~~~~~~~.fr;o';;
p: ,ra rcpre~entnr (!S formadol"Cil do rio, e o 11lt11no.cmborn a,.;ompanhando de perto o tr~-1.mlho do 1.0 , co!loca-a mms p11ru o Norte.alem tle confunthr o nome do rio de que se trata com o de Pirajauftra.
•Quanto ao Jnmary, as suns nascentes acham-se entre os parallelos de 100 e li•; uma. quusi sobre o meridiuno de :3.J• \V. Hio, e as outras, niais º1! menos ~ymenicamente db· tnlrnidus de um !udoed'outro dr~~e meridiano. do qual ncnhuma chega a ,11.tsu.r-se meio
~~;:it, 3~s ~~~'.:11:~~to~~~:hi~ ata.dos o que, neste ponto, menos exa:;;ern, cotloca umn drllasvimcminutosnt,uixodo µartl.llelo de doic graus e n.M a,·ança com o maif; orientnl nlrm de t~nm minutos para !~,te do mcndiano de dczC!lctr.
PINDDR~MA
.-.:rw n .. ·nor<'s ,lo qu1• ns in. rorr,·cç6\·s rr;,m ;1~ l:iruna .... :iprr .... rnta,l1h po_r ,·s-...1~ ,·:irrn"'
l~:~~i.~~(~\'oªrf~~:~~ ·;í::~t:r ~~~ plor1ulopdo geo.:r;,phoJKlrlugu,',.
llt·1wi, <le atr;,1·~~m.lo 0Jun1<;>n.1. p.,rn O<";lc _<lo nwruiiano ,Ir 16 i;r:,u"' ;o.l<' ;olnmçaro (k 17. 11, ~cxpr,1,~'Ó('""' dr l')~I (' \';ll~J. l.'nrontrar;m, .... m·,·c--"'iv"m"ntr o, rio~ ~hmnhiqua. rn~. üoie ,1,, Outuhro.Toloirv. 11;,,, l)u,·i,l.1t•Pirm·uluin,1.:1kfn ~~
1~:tº" •1ue ,l<;>ixo de mrn-
O problema 11ne rntAo ~ur-
t~: ~a;I~ d~!1;,S,':ir ,~eJ;~ci1,n;,~~ clroi:raphiu, :i <111e rllr pir-
~i;~~~11~17c~~irf.;;~'~ ::lfr::•:;!;1a~~~ ~;e '?;;[~~·,~r:::~11 ~{i~~(~~~:~ ~~.~
111~,i'!º 1ir:J1~i7)~;s~mt)i:!~t; ~f~:~:~e:~~~:t1?1::~1~~~~::~ o,·n,odesrrem na ocra .... illo
É~1~~~~:~-~:;l~;;~:~1~:~::{:f1':i ,leu.por r:umplo.com_o Ooic
~1::~fi~~id: ç!:~~11~:~~~:.:~~ ~3i,;~r~!1:1~(' '[;~':~Js.rert<::HL'i.:nl
1\ de~<"oberta ,taseahrceira, do Gv (, as~im narra1l11 em rdntoiío do Grneral [{on<lon ·
i,;i,:);: º~~\-~~:~~(IJ~\·:~r:r~·. cm torno <los camp(!<; dl.' •Commcmora<;Ao dr t·lonano•,na<;ec o Gy·PPrnml_. mni~ commumcnt1: conhec1do 1,or Machndo: sdocssas assuuscabeccirns
mai"' rncri,lionHCs e for;,n1 (k· nominmla, •t·ommemor:11;!10 de Flori:im» t' •Piro.-.,luí1111•.
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~i;t0:~·i~c1:;1,~l;ri!ti;t~e~$·~· ~{'~
t~\\~t:--'.'.~/1~~~,l~ r~::fJ";~'. táo n ,on1nlm1\·ll.v 1lu fnhl.'fl.'in, nH'nor .. \ 1.• dc,cohrrta
~~:.: 1111~0:~;:, ~;;;"~c/J!e~; :.ll"" lm. s .. 17° 1· \\·. Rio).
C'ontra,·t>rlern: Comm,·morn· çf10 de F)ori11no. çom Taloir.v· m;,1-.í; Pmwuluma comoüci:zt' dt> Outubro. 01'1rocu[uinamn-
ff;~l:·~;fr~í rf0~i.~~3~~ Gu.1ri\t'7.t'. rnmlx·m ronhcd,lo pelo nome de rio do Piolho.
,A confluencia do Commrmoraçllo rom o Piroculuinn. -
Jj~'.;on~ ]li:~:~.::.:~o~t('1~:n:~r~ nomr dl.' Vimcnt;• Dut'no.,l;\.~c n_op:irallelodr11°2:J· 1•_,,,... ndmno dt' 111•:.r· a11prox11nadanwnlc (coor,l"n;,<lns do ~crvit'O <le rxplornçfw. lonb'Ítudr por 1r.111spGrte t'hronometri· rn).•
L<'-~e (n propo,;ito aimla (111 •E,~pedi<;ào de 1909•) mai~ adL.ml<:: no im110rtante rrlalo· rio{\'.not1,<1):
•Entrl.' o C'ommcmoraç!lo t· o Pin~enlll Bueno. foi 1r:tr1~J10 .... tO o rio Barflo de .\leli;;açv, JU~lamrnte a :"113 km. dojunienae aproximadamente no mcridia· no de 16" \\'.Rio.
(Continüa).
PINDDRAMA
[,_ ,,,,_~_1N_' _D_s_· ~-· ~_~m_· ~-~ 2_'1! _s_e_©_Bí:~_6~_· _,j A NNI VERSAR IOS DO MEZ
fc,,tcj;11n 11r,-1c mü o ,-eu ru111ivcr,nrlo natalicio o~ no~"º" an1igo, e 11,,ignw1tt'~ ahni:to nwncionmlos·
A I.' - O illn~tr(· major Fdi<-i,i ,\ugu,(o ,1,-. Ahnei(la, <l igno e pro!kit'utt' l'Omm:1nrl;1111e ,l:i Escolta Prt>si,Jrndril: o r,lima,lo 1.~ To>nrnu• H1,n11rl'k Rrn!' .. to l l;111Ph, Chek ,la :'I.• -.{'Ç\"1'10 ,la A,,1,-1cnci; 1 do Mnterin!: o ,argc·nto in, trmior füu.loro Luca, ,i,, Oliv<'ir;i, ,-. o 2.• ~arg<'nlo ::;,._ ba~tiAo Gon\·:tlvr~. <lo'!.º C A
A 2 O T1:1w1111• !.0'01w s,· a lto. qur .,p
a,·h,, ,·m open,cór~ de g,l('rra no norte do p:,iz. ,.• o ~aq.:cnto Amll<ll'n Sa raiva. ,lo 21,.• ('. A.
.\ 4 t) h'lll'll\l' Sylvio \'un('~. do,('. Au· ~ilia!'(',;. e a mr11in,i \\";11dir. !ilha ,lo ,r. \ lanocl Mirhael.
A 5 O Tl'll<'n\(' ,\ngrlo t:u11hr;,-.io Cnrrl'a. (lnl.'hma lhflo,l,•inFantaria; o 1.• .. ari:r11tu,lo 2.' b;1l.ilh:io Pri1n ,la Fonto ur,1 lkyro.-i ,hoamanut·n,.c Jol'io Sah ;no ~lt>nm, Harr C'lu.
A 6 ( ) T•·nentt' Carlos Hrnriql,<" J\lard11uul. rio l." lt C. t' Q -.r. Miguel Guent'iru.
1\ 7 A i::~nu~ Sra. D.• Ct'óli1, Cuinmrãe-.. ""Pº"ª do .. r. :'11:m()('I ( ;uimarãc,-.
A 6 - O T('Ot'lltt' V<'li .. 1wrto Com';t <lt> ílarrrllo~. '-f'<:Tl't;1rio cio :1.' Baw lhilo <' ;ictualment(' em opcr;i,:OC .. de i;tuerrn no norte do pfli1.
A ') - O <·apitflo Joflo ~lanoe l P,•rrira. 11ju· fiante do 18.' (.".A.: o Tenente Fr; 1nc\,-ro Flore .. \'i('ir11. do 2.o H. C. <' o 1.• ~ug('n to 11m,mlwn,;(' Waldemar Ah·e~ º" .\lir;,nda.
A 11 - O capitllo medico. dr. Jo,.,(• Antonio W,tlmarath. net unlm<'nte no norte do J>aiz rm opernções de guerra.
A 12 - Os s.1rgentos Octacilio Snnt'Anna Sobrinho e Casscmi ro Lucio dos Sant o<i, do 1,• H. C.
! BJSCOUTOS Peres Cardoso são os melhores
R/Jf/81/, 70 - PORCO f/úEGRE
t) ca11itáo Joiio dr Oli,·l•ir;1 Ho,lri. l("\IC~. , lo i. 0 ('. A.
l\. 1.~ n ~;1r.:rnto F<"li-.1)1..'rto ~km!<'~. ,1 .. 2.•R f'.
A lí, .\ E~ma . .._ra. I),• l.ui~a So\"Í<'nl Feio. ,·,po-.n ,lo 110,-so ami:.;o ,, ,·oll;1hora,lor ,·a-1•iti'lo .\g<'nor 11,irn,Jlo-. F<'in: o s;,ri:t'nto 11manu<'ll'-<' Enm:·o Lu111·rn1i dos !-,1nlos: o 2:·J<n{f::t'nlo Joi'lo Ortit.. rio 2.° R. C .. ,, o J.• ,;,rgl'nto Jof10
,\m,~111
171" \) 011(~''./;~C~l~:. <::.J\ro t!t' Agui; ,r
l{itla . do 1.' l{. C. : o 2.·• T('1WnlC ll<'ricdicto :'llach,1110 L~·rio. do rn.• C. . .\ .. <: o sar1,:l'nto \\ '11hn Pern,·hi c!t' 1i,.1rn•llo,.,. ela E-.rol\11 Pr<'sirlC'ncia!.
J\ 1') O Lc Tenente l raja no :\l;,rinho, do 2.• U.1t<1lhão de Jnfantnri;r.
,\ 2ll O Tf'uentl' Thl'Qdolino H0<lrii:,il' , ela Sil\"a. no .... o opf'ro-.o N'J>rf',f'nt11nlc no (;rupo (I('
:\ktralhmlor;,s, on1lí' -.('rn:. 1· O lf'llt'll\í' P;u1tilho P11lhar<'.,, cio 2.0 O, 1.
.\ 21 Os t<'ncntc ( :u~ttto B11rbo,n. <lo 2.• /{. ('., e Fmrsto Bento \ 'i;inna, da .Es,.:olta P rc,i(\('ncial.
A Zl - O Tenente ,.\ctacio Ferreirn <le Oli· veira,,e,·rt'Urio,lol. • t.J;ttalhtto de infantaria<' ,10~~0 dt:dicallo rcprc~ent;rnte 11e ... ~11 uuidad<'. e o .... ,rg<'nlo-n1u, l1mte do 1.0 R. l'. Dil\"id :\lao'.'ha<lo 1lc Olh·l'ir ,1
A 25 O <;argcnto Benjnmin An11urf'li11odos Santo~. do 2.• li. C. . (' o H. Luiz SimlJC~ rios S;,ntos.
A 29 O ,nrgento Emílio !'nulo de Souza. do2.•C.A.
A 31) - () Tenente Claudioo liznaeio Lop<'~. <lO!' ~. Auxilinre~.
A 31 - O nosw e~timado c activo awdtiar. Tenente Franci<;co Pinto de Aquino, e o Tcnen· te piloto-1wifldor :,;oemio Ferraz .
Labor&torlo de Pesqoizas Cliolcas do
Dr. Waldemar eastro Petqulu, p1ra t1l11eidaçio di. ,\l1gn ot tiC1111 R. Waue rmluD, S•eh Oeorge e ll eloik11
'Rua Uruguay n. 29
FINDORA/Y\A HEVISTA PEIUODICA ILLCSTl{ADA
Anno I
]>orto A lcgrc progrido. Cada dia que passa, novas construcçôcs do r.sty;n 1ho· dorno so iniciam. Ao embate dos nlvióes, 011 velhos odificios tombam para se· rom snbstituidoa por outros mais elegantes o alte rosos.
Huassàoala rg1ulas,novas avenidas rasgam·so nos locaos onde passavam cscon· us ,·iellas.e para cmbollc· zamcoto da <:apitai, surgem, por toda a parte, lindos jard in s.
}o]nlrc os melhoramento, iniciados pela cdilidndc, notam-se as praças Pereira Pãrnbó.lndcpcndoncia Montovidéo (j,í concluida) o Gene ral üsorio; as tl\'eni das Borges do :Medeiros e Redcmpçiio o o aterro do cam po do mesmo nome
J,\sorespira uma11tmos tihora de, grando centro; t11do é vida o aclividade. O comroercio oa indu stria jií. belll desor.volvidos, tra· balham infali gavclmcnt(' , contribuindo paraoongran. decimento da Patrin.
A população augmo nta
PORTO AliEGRE. M~io de 1926 Num. 2
consideravelmente o os nr· so \'ecm trafega r par.1 ai· rabaldos povôam-so e tcn· guns b~irros. grn ndo nu· dcm a formar v<"rdaileir11s mern de nutos-nmnibua, vc·
--- - -- hiculos rapidos, quo ·muito i-= - J r.uxilinm o ser\'iço tran· I I~ ~,- viario até ha pouco feito
1 1 fÓ por bondes tornados in · suffic ientes com o vertigi· noso crescer do numero do habitantes.
Vehicnlosdo trncção ani~ mal estiio sendo substitui · :los, com real vantagem . por automovcis o nutoseaminliões, que, em quantidudc aprcciavd, circulam no cent ro e nos arrobaldo~
O transito nas prineipnes runs, cspccinlmcnto em rio· terminadas honis . torn11-so intenso, sendo digno d(l ,nonçiio o serviço da poliC'i:i
civil, crcada polo nctunl in·
I
tcndonlc municipal, dr Octnv10 Rochn, cu1os ogen
s fu ,i .. n, P11tu10.totooo 11, 11 te11 postados nas esquinas ..... ~"""º '•dt!Uodo,,..,.w .. 4"' do maior c1rculação, com • eioe1o,H iot .. 1o,,bttri•, ,.,.__ •cassolôtcs > evitam
1
1,d,dt dt •••l dnta ~•• , p,nt p ..
1
• ........ pohtl<0 "" tmdo • do ,.,, mmlos 11cc1dcnloa, facc1s de
----- - - occorro r som a sua nctua
cidades com todos os re• cursos proprios.
Conco rrendo para isso,já
ção. Vê·scfinu!monto,cmtudo
um sôp ro alontador do romodolnçlio o do 1irogrosso.
PINDDRAMA
JD)~~~§[t}n1ím~IDJfr§ ~§ !Ew@~nrr 9 -:;::;;: - -
Trez de i\!aio pe lo calen<lmio de Gregorio .'\III ou 22 de Abril pelo de Julio Cn:ir, assigmtl;i o descobrime nto deste ~úlo, hoje encantador Brasil, patria de volumosa f'Spnan(a no concerto das nações.
Querem alguns historiadores que o monumentalcommetimento fosse obra do acaso e outros, poucos, que D. Manoel jt1 tivesse noticias de terra nesta banda do Atlnntico e que por isso abreviasse
ª cxJ:f<~~;1º1;~ ~~1~~~:~1tH~ic~~:~~i~-m-pnn11ac10 d<' Amc r !co Vespucio e de João d1: la Casa havia cheg:ndo ao rio J\pody, o que continJKI o sr. visconde de Porto Seguro. Em Janeiro de 1.500 \'icf'nte Pinson, commanda ndo um dos trez ba rcos (Xiita) rom que Christo ,•am Colombo dcst:obriu, 8 annos antes, a Amcrit:a, chegou ao cabo de Santo Agostinho, 46 kiJonwlros. mais ou meno,,;. da actu.il ci,h11h· do Recife, dahi sf'guindo pdo littoral. descobriu o cabo hoje chamado de Orang:f'. alcanç;mdo depois a embocadura cio t\mazona!<, a que denominou illa r l)uln'. Em março seg uinte Diogo dP Lf·ppe tamlJc m chegou ate o cit.ido eaho de S .. \gost inho, rrnvcga ndo nn costa do " larnnh,io. onde. diz o sr. "I. Maia, soífrf'u hostili(ladcs dos indígenas.
Desse modo parecia estar ([escobc rto o Brasil, mas nenhum daquelles navegadores hespanhoes tomara posse da terra descobf'rta nem a Hespanha havia communkado aos outros povos curopt·os esse lacto.
D. ~!;moei, rei ,le Portui,.;.il, animado com o restJlt<tdo obtido com ,1 viagem de \1;1sco ,la Gama :\ ln(lia, n1:w<lou preparar uma expediç{Lo para assegurar o vantajoso commercio que lhe mostrava aquella pa rte da Asia.
Compunha-sP t>lla tlc 10 cnravt>llas e trc s navios redondos sob o ron11m11Hlo ,lf" P,:,lro .\]vares Cahral, tendo por imrncdi.1lo Sancho Tho:tr, um <los commandantes dos n;n·ios citados.
.-\ 9 de março de 1500, dt>pois de w;in ,les lorn1afüladcs. parliu a f·squa(lra com 1.200 homens armados, 7 missiona-
rios sob <L direcção de lrf'i Henrique de Coimbra, 8 cnpelliies e um vigario para Calicut, com ordens de se aifastarcm o mais possi vel da Costa d'..-\ !rica. para ev itarem as calmarias e eníermidades que grassavam naquellas regiões, tendo já perto da ilha de São '.'Jicolau se clesgarrado e desapparccido parn sempre o barco commandaclo por \'ascode.Athayde.
Ap;mha da a esquadra pelas correntes occanicas, atê então ,lesconhccidas, foi ella desviailn cio seu rumo, reronheo:n-110 a 2 de nwio signat's de te rra - hcrvas mar inhas. madf'iras flutuando, avPs aqua ticas etc.
Assim prevenidos, no dia seguinte, ::1, av istaram um monte ao longf', 110 qu;tl dt>nominaram - Monte Paschoa l, por ser a esse tempo o oitavario da Paschoa.
Cabral mandou procurar um porto f'm hoas condiçõcs pa ra anco rar a esqu;1dra. o qu<' foi encontrado por Alfonso LopPs, r('rebendo esse mag nifico abrigo, onde ancorarnm todos os navios, o nome de Porto Seguro. Pelo mesmo .'\f fonso Lopes !oram npnnhados, cm uma ,1rmadilha, dois abor íge nes tupi ni<1uins, que bem trntados e prt>sentea dos com hugigang as á bordo, muito cooperarnm para a mansid:io com que toda a tribu recPbeu os n.ivcgadores. ( 1).
Ko dia 7 (1wlo calendnrio Grcgor ia· no) foi rcsada pelo guardião frei HPnri· que de Coimbra a primeira missa na terra dcscobnt,1, assistida pl'los missionarios, capelliics c nlgum pessoal mais de bordo e, mn pouco afastados, viam-si:' os paciíicos indigcmJS acompa nhando e imitnndo todos os moviment o$ religiosos dos chris ti1os, c,nisaudo· lhes grata impressilo a musicn ,lo canto daqut>lla cc· rimonia. Ko dia 9 foi erigida ali uma cruz It>ita de madeira do lugar e gravados nella signaes de posse para n coroa portugueza, Sf'ndo rcsada, nesse acto, a 2.• miss.'I, acompanhnda de sermão sobre as vidas clt> S. Fclippc e S. Thiago, dia da C(Hnmcmoraç;io daquellí's santos.
Fo, <lado ao paiz achado, que julgaram a principio ser uma grancle Ilha, o nome de Vera Cruz, depois Sant:1 Cruz
PINDORAMA
e, mais ou menos llez annos passa dos, o df'finitivo dP 11rasil, por moti\·o .da grande quantida de de madeira de tinturaria all i f'ucontrada a qtwl serrada apre~entava ;) cor de brnza.
Estava, pois, descoberta olíiciulmcn· te a nossa lnra desde 3 de ~!aio de
jam grandes tambcm e digamos reveren tes cm voz bem nlta: sejamos brasile iros, mas bons brnsi!c iros e façamos tudo peta felicidade do nosso Brnsil, que ,uua r a Patrin é amar a familia nos l)raços d(• 11mu müe extremosa e a si proprio. Salve Brnsll !
/l/bino Coutin ho. ;>;i~o, <1~01À~e1~;:1i5
d~ng~rl~n~l~ll ~o~1~~~ meiros <lo mtuHlo f' o maior f'm riquezns e bcllczas naturaes, logo u nwis promeitu lor entrf' ns n.içôes:.
jl) .. \, minuclem·in, <1ue' ~" d!'rrnn. bl'm o.:omo o <.Jlle n.1udou 11 dmn de ~2 de .-\1,ril para H de ;j de M,uo. h(O <.:ntrc () c.tl..:urlari(I J11li:11u,.
Salve, poL;. Pntri<1. a (JUf'm devemos consagrar os nossos cslorcos pdo !>CU
('!lgrantlecimento, sem odio;; nf'm pai.,õe,; entre os seus filhos, pnrn que cllcs se·
:;:c~~~;}~;::;l:~~f.:3~1,;1r;-;:t: ':;::i}~tii:::~l'.:l,:~·~·::'. iut('.n·allo .. l:!.'i7 """"~· ,!' 11{1v púdf• 1r;11<1r num rnpulo nrtL!;O ,le ,·omnwn10rn1·;\v.
\\. ,\.)
==========··========== • Oração á Bandeira ~ 1 ~ """ "" i
Ilc/1:::,.:~,:~;;,;;;;::Zt!"ií:::;;;:,::: .. º''"' i.
Hemdita sejas ln, esplc11diJa !la11dtira, Pela tua bclk:a /ia{)tca e var(lnil. /:J1mdúra sempre attgusta e alvir,arcira, Be111dila sejas ln, Ba1tdeira do Bra:il.'
Teus a alegria_ sa de uma arvore_ florida , .'l solcvmc altwcz de um arco trwmplw/, Pc11dlfo de mútlla Iam l's Carne, ó Alma., é.r Vida, llo11tc111, liojc, a111a11/iã, Bandàra sem rà:al l
O teu verde é o matiz das nossas espera,rras, a eterna adolesccncia, o perpetuo t•criio da n,JSsa Terra, o mar de gra11dcs ondas ma,isas ternura ideal de ,iassa COTafl]O .
O leu azul . . . é este céu que sobre 11ds se arqueia e as fartas de saj,ltira abre de pa r cm par· cé!t Ido perto dt Deus que a lio.1tia da lua e/teia Deus mesmo é quem levanta, ine//:l'vcl, no ar.
O teu ouro . i' este sol q11eg'cra e que a{i111cn!a - Fac das searas, pac das so11/w.r, fac do a111ar-Se111prc a accendcr da vida a clw111a 1•iok11ta, 1 a arder 110 sangue, a arder na pedra, a arder ua flor.'
PETH!ON DE V!LLAR --·
.,Ciubrecreati10 dos sargentos da Brigada Militar"
E,t,1 conn·illiada «~~ociaçfl<>. rn1htiu1illn de inleri .. re, ,la Hri.;ada .\lilitar. k,·011 a dkito. cttn· fornw f<",rn ,111nm,.-ia1lo.:, 17,11' abril L>l1imo. no ,ali1,, ,J:, !'-01·ic,la,k l.t·opoldi1,,.. o ~cu ,-ado 1lan,-m1lc l,i-nwrh11l.
'.!'.! horn, e ~e prolon.;ara,1,. ,mi· mwli~,in1a,.a1<'-,i 1n:011h,i ~,·guint<.:. ,ohadir..:,·1';io ,lo ,-r.,\1,ilio,l.i !'-ilv:, ~lor,,..,, e d;i ,-t·nhori11h;, Brum:hild<' ~:,tr<'lla d<' ,\lm<'id,1
PINDORAM~
ef>QO <>oq..,
g Carta a uma dama que não existe, num castello imaginario g ~Ooo.ooo•••••••••oo••••••O (Ju .. ••••••••••••••••••..,ot:f'
Porque te escrevo eu, ~ão o sei.
Antigamente, O'> namorados do hom tom. ;1s ,lamas <la ari«tocracia e-osmarquer.inhos perfumados, ~i trofa~ ·11m hciJOS nos desvAos d11s pnellas e nas alamedas ,;ombnas ,los grande~ parques ,;olr.reugo,, tambcmsc corrc,,1>ondii1m oc· culu1mcmc cm carta~ l;,crada,;. que confüwam . num ar de mys· terio. {1 discrcçAo dos ,·e\ho«
iwe~:~\ fii~: ('st,,mo,; dbtantcs
::l~~-h~~~:d(y(' 1:~::w~ ,\1t~;o1'\~~i1~~ <'O. de olho'> muito t<'rno~. de
~::r~a.i~~~ll;~-; ,r:ii~i:~~~ fi;a:.~":i; ~~:í~~~'.~t~~~~;~a\i~i~2~~~~: 1li1>do ;1 bnn, morlifern, ,-ai;, ,; lrt>nte clr ,..,,us ,·a,.,~allo~ par,1 ,!,,r n1m l,atc" 11m l);,rflo \'Í~i-11ho. arrn,;;,11d ... lh<' 1• ,·a,-(C'llo. rouhnodo· lh('HS hrtv<'r<'-.. v;i-1 . .ondo dt•,.,;,pit'da.lnm<'ntf' o~ o· lho~ do,; \'Coci,to ...
~a torn.: fone tla rr,-i,l<'1wia ,-('nhorinl. t·o1110 um \'Íi:_ia-.rmprl" attrt110. via·,e J)<'L'l 1u:,itf' alta aqucllr ph;mtn~ma nl\"o. cr('('tO como uma pnlmeirn.
~~~·r:~!!~;~~} ;\'~;:;1~f~-~~~·i1~i romantiea {1 ,·-.1wra dn s<'u amvr . E 11[10 h;1vi11 tro\·;,, 'I"'' .i nm,ol"""\'m. nfio ha\'in ,·;,n.
lo" qur ,r ,IÍ\Tr1i,~1·n1 ... .\,-,-im í,,·",·;," dam" ,oh,
r,·o:.:n. com"" olho .. fundo .. ,lt' ... .,u,l:ode. durm,t<':, :m,<'ncia du :-.enhor.
(lu:mdu ,·,1t.· \'tlltavn. triumphmue 011 f''l'.trnvi.ulo . t,1mh<'m ,·olt.01·.1 ;, ,·,}r d;,~ ro,as :, f;wc
'.)\[:'.i~t;~::;:;;;;:'.~~~~,'~: l'd,. nemº" ,·;,minho-. drkrro, nt·m o~ ,·ml"ma~, u<'m as r<"\'i,-t.,s illu~tr, .. 1;,..,.,
~;io sahin.m. h'r º" pn,prio-. r<'1s lqu<: di,·m:, ,·ou-.;, .. ,:r-"P Cario .... \ IHgno ,, 11r1v ~;,ber-,r kr! ). E as ,:i,la, lf',- maior<',. como Lu1<'d;1. que(, hoje Pn, r,-.. a Pari"< .,<'du<:torn. tabsor, W'ntcdo, Uo11lr\',1rtl".dl" .\lont-
martrc, dns "midinCIIC,;" ma l conla\·:im alguma,; <..'Cntcn11s de h11hit.1ntes.
Eis ,;omo seju~tifi<.:11 a vehemenda do nmor naqucl111~ e·
!~º~;~s. \.1;1!~l;:~I~f 0JZ~lp:re~~ !e~. como num ka lcidosc:opio, tOl[O,. O'J. l\'pos de mulher que a ,;ufl ph;irnasia pode inmgi· nar. A~l·;,~telllb re.:at11das.1>11-dicM. me-.:lro.,.a« do ~,;>cu]o XI\'
mn1h!~ :1\',"1:i~;::~lin~:~~ ~~~~~;~ (h cou~n., futd~ ! 1l fauf !'ii:rr l
~f l:l~~1€1;1(~~ii~: g~'.li~~I:·~::} ma, ,,cm fixar-~c cm nenhum ídolo. ,-cm l"mmagrect'r nem cnti,..ic.or. com umgran,11" . um enorme, um Ílhacia\'el 111"mlnr
::~.1~1~t·~~~~~:r1::1;;_,. {1~-~r:~~:~:
Jli.!io clP bocca~pi,Hmla,; l'lll to· do-."' ff'ilio ... de olh;oro·s l'I\· sai11do-. r,n toda .. n~ l'~pre.,. ""C:"· ,!r carne:,- dc,-11nd;1 ... <k cun·a., rt'lll~·;ufo~ pt>l1, t·11111pli· cidmlc d,;> ,·o,tureirn, -.('11-.11a,·,-, nflo h:i nm10 deter,,eo ,-('nti· nwntah.,nm m;,,<eulino. A m<'·
~~.~h~~~~·::~;,1~fi1:~~~~i::~;.\':~: 1)rr,·;,.,1(ft o ~anit,,ri;, .• \;.:orn, a mt>,lu!:o <lo homem ~- (hui,, pd" F..rvor ('Om IJU<' S(' aug-
:::;;:~\;'., ,:;i'~~~rnd; ,,:·i:d::w~i~i~ n;o .... E ,1 \'ida corr<" 1·omo a ,n,,.·hinn: \"f'rtiiino,..nm<'nh·: f'ml,011111drnO,.. ,lt"-f'ia.t·h<';.:ar 11111,•,- ~lu n•.mpanh.-iro ;1 uma m<'t,o 1fü,,.,nrn,. que· t(1<la-
~i•:_,111ii'i',~,111~'':l1;'t:'.~,:i':~i/;ºr;1,''.;,11~ ,i1111<"<' hum:,na.
:,.;,: .... :, d,',-nbahul;o carrl·im \'Ohamo~ r, n1be\';"1 ,;, pr,·-.,-n-.. ;,lguma,v('1.1 ' .... e111;1llnl,rii.:amo,11m.1 -.omt,r.1 nnmvrl. <I"'' nos r ,..-antn ,,.. olhos. )I;,,.,, lt·mo~ dr pro-e~uir. t,·nw., de·
~·~-~~1~~~~;nh~:\~~!i1 ;,c~~ri~t:• ::::: """~urr" ,una hall;ula ,;onor.1 no" ou,i,lo,. Lfi ;uliantc. po · n'm. •kw,no-110,;,lcnol'O •·ou · trn "omlirn •HJ" -.orri. i\,-,-ini
d'.:'1'.'',~n;;\;1,~\7/,':;: ~~~~~g·:: 11111 ru1·ciro c·t,m ;1 C:Jt~ada
prompta pnrn nos cobrir ,h: terra. O ultimO\"Ol\'erd"olho, do homem quf' tomha d<',·c ter uma ex1Hr,,.ão <lolori,Ja e sombri11 ,!(, ,,nududc. Smufodc do bem 11uc se não i;ro1.<;111. da felicidade que ~e deixou passnr ao l;irgo, roçando ,1:,
azas sobre o no,,so homhro ... Que \"irá ~ul),.tituir o amor~
E~"c é o cnii::-ma ,-('m rc,po,,ta. 1l<' rtrto nAo to ,1 períeictio ,upr<'ma (\a nlm<t, não ê orxta,t' dos,an1<1,. qur,,ó tinhmn olho~ par.i fitar o cí'u e hocca f)nfil !uun1r fl 0('11.,.
:\Ja,, .iinda viv_rm, <'n\r<.· c,,ta, <:reatur.is Íl\"Hln, ri<" scn~ut•ões rapitla,·. de gozo, ck,:,:lris;1ntc~. rm c:uja .ilma '"il,raum motor ni<',<'I onde nnt!'s puls;ira um cora{·fio,nli:cumtls que , (' comi,r:07.rm cm ,-vn·t·r o :,mor !en1;11nrnu·. com a dclil"Íu:,1l pai.~ão <' a bene,lktiua p1wknci;1dr,-. :iv:irrnto,- 1·00-tamlo a-< -.u'1« mo(·cla,; (['ouro. E,tanrr.llll ua farrcír ;o (' fi,·;,rarn-,c;1 -.onh:ir. nnmtl:'mplar. a ernbf'\'l'O:cr-~c ...
E' t·omo .. e algurm -.11bi,;-.f' "urn;1 monlnnh.i ,lo~ ,\nde-. (' de Jr. ~r tld.>ru,::i-..,t· :, ,·v11lcmplar o 01·rano. qut' ru;.:c amc.'n\'rnlor ao C>Op(· ,ln ,·onlilhdra . «em ;,rri,-,·;,r-.,,: n mo-
:::~fr~~t::rt;:~.1;:::1i:'.,1!r:.~.~•~)) di~.,,-,...,c apt·m,~:
~:u k ;,mo! ()h! r,'-.l)Oll<l,;>Mn<'-;i., - -.i
i• ;,-. .. im. pon111t' n!lo \(' dcc:J:1-ra ... , Tah·r1. .-u te mm ..... <" tamht>m !
Kfio.pri-hrn nfto ,tizer-tci~"º· <.:n;', por fJUí' nfto lr ,le,,qur \Ja ... u,,1,n1m,priavohqHat<"11-ta<hra,le11m·fogi;1~anto.\ntflo!
r<'~: rs;;.~~\',~ ... í'U [?;~::,.; J,1~~11~·1:~:
,rn,!o, ,. !i11ut·i e,i,,,111;,do de n;iua\·i,;lllra ,-1[hut'ta hr;111-("i1 ,I;, minh" dama 1w torre t"•;.:uia ,[., ,·.1-.\<'llo. Trot·:,r,rm'· i.1 dkt por ali,::um lro,·:,.Jor aufla<:'io .. o'.'
Nfio. ,·1·j11-; 1 ;,gor,~: tu !{1 <',;· uh. t·om o .. l.rat·•, .. t·-.t,·ndido,; 1mraatr_t·,·aiuli11ita, 0(1de1x,ira
~fl;;"!J~1:~:~;~'.llt' tln ,mnli.o p.11-
J11rq11r, 1/(-H11/11111crd«.
,Que desejo me vem de solfrer mais!•
(Olcgario ['1a,ianno)
SojJrr, - q11r o S"jfrimnilv purifico ri' <1111rll11Jr rrifu fN11·,i li f'rrfric,io! 1i1<lo11f1J'i1J11ér/hr111rn:,;11btlia, (lfl< pra:,rrs lllmlll""''"' - /11/ri~ ,,;., !
E.Yuclo, r11/üu, ~.,.,, qur m111rllii rictt Frlicirlml,· r11frr.<011/td~lt• rm nfo?! .. Si flll lll11111 ludu se dr.'ifn, $iljirn
<lf jx 11111 gnmde dr.<r.<J>fmrtiu !
Soffrr, - rpu•f/Sr,ffri1111·11/u1m$ rln·1 1· equh:11/r 1, 11111 d11nfo 1lf'l1fro du lf'l'r:ll df11sa d11 Trrra dl,1·11! dr r.>:pi(l({lo!
S,,ffrr, -11w< miu ll'e.<qm;ru<. 11111111m11r11/u, ,Ir /Jemdi:rrr.•-<c '"" .~Jfrimn,to - r,;/ruda s11m·r /)ím1 " l't'rffi(tiu !
L'.,trrlt,ru II morri•r 1i me;; dr .Vaio, qm•;,, nu·;; 1/t, .lfilr.flr - lK11s, 111rz d,• .1/ariu, r1, m,ru md,im1l 11u, di:, /tt,i.\'inlw: .lnwf·u, j,ul'q11r 11,j/Vrr., rt'111t'<a111 fN,r 11111;:.m!
1'/,Jtmw.s .~llt'<fúllmm. l:'111 rlr.<11111i", rrcrbr a r.üro1111-11111:fUu da!,, :; do dia p11rp,irr11 nisa r, as fu/1111~ 1·rr1lr-guiv, lu111b11111-se 11/e1111krstiou11ostuli:i11!
A .-,·ll'a ,·.<./d l'l'r.<lada nas cm11pi1111s r o pnid,) 1•11/a/ii=mlu ri,• bimina< l'Q~(ldll.<, l//llllfl'f/11.<, / '(J,Wl-(ll:1/f'~.
() 'li( S(/11~'1'<1, 1/(J Ot'ClUU, ('Ili /ir11111f,l}'Sf
r tts JMn·~ murrrm, til' rnfur 1'111 rris,, f/{m·s1111e si1o1/11pri1m11:crt11'.Vlics!
As forças auxiliares da 6RIGADA ("111.JITAR •
nizaJ;;. ,\:~l:,t:i-~;~~:~~· (i;· :t~. c~~.P~-i~f~,iir~~ l\';~~~\i;ºtii,;~~1111,mdo do ,·apitão Ag-,·nor P;iJ~n\~'rt~1/,:r);'·1·~~~'.is~ri)(:if1ô~!~e ,le '.!·· corpo d;, r:im-1:~r~~;;l ''.: ;cl1~íi~~l;','1~· '4\~º\\fi'/,it~~ '].t.~~Jl~l~
A l'i ,lo_ mcsmc me~. i,-10 é. onze ,lia,; np,;s con~t1111te" boato~ que ,:om<'('Hrmn :, ,·orr,-,r clP a ""ª organiza~·f,o. m,m.:hava o corpo para ;, ri- '"'" rcpcrcu,-~i,o nc"\<"' E"t:ino
~~::;d;\itr~_:/~'.:~. ,- - -------- - - - -- , m~,r~,_vt(~;i'~t;('_co~ <lido.\ :j·a Bngada Cov erno do J<:,-. l'rovis oria <lo Sul. wdo determinou. na zonn (·onfiada em .'i d(' ,('t<'mhr o 11 ('-.,a Brig-a<la. de l'f.N. :i r('ron,--
Command:ido tituitflo do5. o ,·or-p<'lo di,-tintto te- po.<l<'sig11andopa-ncn1e-,·oroncl AI- n, ,·onunamlal-o. frcdo Nunc~ Car- intcrinamen1e.ot·11-
~;:;:;10º1~\~i;;\.:~~[.f;~ ~1i:~1:~'/!0:1c ~5~:-.·~:~
N:wionnl. e ,·on,-- <pH' . a 6 de no-litui<lo d<' hr;l\·o~ \"Cmhro do mr"mo e ,·erda ,k iro,- rc- rnmo. foi nomC'ado
:;;,•t:~~~no~i,T,',7fl~: ~~,\~,1;1\?n(i.,,:;~ro1;f~ "e tr;m,-form,ormn. coq10. pcln", 1·irr1>n,1;m- Em co11<.C'qucn-cia-.. do monwnto. ,;ia da rel,clliüo<lr C'!ll '"cr,lndC'iro,- ;,lgtmi;,-.. 1111id11<le~ ~oldmlo". ;i no,·cl fc,lcracs aqui a-unidadc tomou p11r quartelad:is. m1xi-le activa cm to,lo~ !iada:, 1iclos rC'llCI· o~ CIH;onlrO." ria- des 1lc 192.1. o 5.o quclla valorosn corpo foi posto.
:ti~r:~t~.~~~1;l~~;i;: ~~~i~ 'i:~::~,d~; i~:
~e sempre com a xilinres. ao ,;cn·il"O ma.xinm lcnldndcc do Governo Fede-ª 1m1is 11i~tincta rnl e;\ dispo~i,;.'io hr;i\"urn. do com1n;m,lantc
J>or decreto do dn3.allcgi.'io .\li-Go,·erno ,lo 1-::,ta- litnr. do. datndo de 17 Ai de novem-dc_ julho de 192.1. bro d;iqudleaimo. lo1 este corpo o 5.o ,;orpo iniciou tr:insfcri<lo. com a suas opcrac?cs de numernção de 5.o. ;;ue_rra,. dc1.xando
~~~~,j~o~i~ ~í~gS~~ Ped~~~icvª~; frº~~ ~h1; ;Pi;~~dt~ v1- ô noss~ dislindo e illuslrado co\laborador, tl~~J)~inad~ \~f~
Feita a pacifica- major Jvfiguel Pereira, de São Luiz, na ,;ão <lo Estado, 0 Ji.gura de r:a\ dts!aque nas letlras riograndenses. fronteirn com ,1
5.o corpo recolheu- Republica do u. se._por or~em s11- ruguay.
rer,Pe1t <l~i1e~odtlf1rlcc;:~,~~,r~n~1~ ªf:1~:0;~;~ vers~sª~;º~;i:e5~';}~0~1~-i~/
0:J1gºr:s:(~~~c:n/% j~
in~tituiu as forças aux1harcs da Brigada :\lihtur, mesmo mez, a Dom Pedrito. tendo, na madruga/oi elle conservado, com a mesma numeração. •!a desse diu, os seus piquete~ tra~·ado cerrado
Como se cstabelceiu no Rio Grande umn t1rote10 com um grupo revolucionario, que, pouco ~~~~!Jl~;~\i~ l~~]l~zfr"1~ °e~:c~f{~10 d~~ li~~~~~ depois. p6~-se em fuga e_ embrenho1_i-se nos mmanxiliares, dissolvendo o 4.o corpo e reduzindo tos, &ri:cgd~~)Ji;.1ª :sra:r~d~~ri~ n~ii:ou, no\>a-0 5.o a dois esquadrões. mente, a sua sl:de, tendo, {, tarde, encontrado,
Essa reducção elfectuou:se a 31 de fl_'laio de na costa do arroio Santa ;l!aria - chico, um 1924, fic,mdo, então, const11nido u~ contingente !{rupo re"olucionari_o, ~helia<lo por l'lorcneio au:<iliar, com o crfectivo de 10 olhci11es e 110 Balsamo, o qual foi t.i.1t1do e dcslmrntado, dei·
PINDORAMA
x:1nrlo. no c11111110 ,la lu('t;,, 11l~un~ mortos(' pri· ,,oneiro~ (' rcg11lar quantida•k de ;irmmn!'nto I! munkão.
~e,,;; , rcírl!1,:a. nAo t!',·e o <Xlrpo nenhunm
baixx.a <1•;:~rJ,:Y,: ff,~::~:·~:oj ?~lll~r,,,1;:ir ::~or~~()\·em·
:i:\,~.:~.~i .~:n f~l1'~c~!~,~:::,kl 1 ~.oco~i,~~::~~:
coronel Mi~11!'I Luiz da Cunha.
zoo/~~~p~~~,~~1.71:i/ e~ir;ºrb~l{/1J'.'~i~~\~[;;'~ Rosario. m(· o dia 1•, de di·zt·mbro. em ([li(" foi di~sol."id;i n l"<llunma. pi,,~;,n<lo o .5<'. ,·oq>O a
~;i:;~:1:,\~~1~0~1\,;~ :I~' ,tt~~~í~\~/~.,),?i'· ~m~;i e~~: lumm,. soh o eanun:mdo ,lo tenente-coronel Scr-
~;~1i~~. '~1:f l~11s~e~~;~~~~:~c~,;1o~,~·~,·i~~PJ~\.j~;~·n:~;.:
A 21) de ,kr.<'mhro. ;,inda de 19'24. o~ c~qua,lrU<'~ 1~. (' 4 · .. ~oi_> o com mando do tenente· coroncl_S!'n·u lo. ~!'J::t11rn,n. pnr:_i l .. wr;is. afim 1lc pcr,..cl;'u,r o 1;rupo rcvoluc1ommo 1lc Julião Bar· ccl!os.
A <1 ,lc re,·!'reiro d e 19'2.~. 11111 t)iquete <lcssa
f ;t~:~Jl~f :}~i~1~eiJ,~;1~:~~f ~:if~~{li;;;~~~:~~; - ~~i~ ~:~'.;/~'.P~~;!Jat;~~11':/;/~:fch~]~
1c,
1~1t!1~i~~~t.,,~a~~,7~
1~
l\ 21 de Fcl'erciro recolheram-se a D. l'c· 1lrito º" cs11m,dr,:,Cs que e~ta\';un en, l.11wa~.
co1}:1;~1i: :1·;:'.,/:'.º 1:~;;',~'.'~t~ d:11
e ~~~~~~: ?nS: :'.;,jj'.~~1;1•J~,iJ~~~;"l;:~~-do 1:i·. lkgimento de Ca·
Com 11 p:1rti<L1 da nln do 21°. eorpoauxi liar. pnrn operações de guerra no norte d:, l(e1mbl:-
P~ 1~i1ta~;, \:°,,[;":fir~i~~n'.,1(~ 1,l~111
~:~~1te~"'.~ª f.t 5:!:(lii~/<l/d;~t~~~~:·ro ",1~,·i,~in/fi :1<1J
11:?1c e~;;;:i
cipios de m.1r1;0 deste anno. cm que foi n rnc,. ma 11la mandinla ret:olher-~e ú L:wras.
Tanto 011 épocíl de pat, como nos períodos anormíleS por qne tem p,,~sado o Rio Gr11111le. o v:iloro~o 5°. cor110 auxi\iar tem "e conduzido,
;:~:~~:;:~~ rc%~-~~l; eU:,:1r~~·!~;~, ;l~~rerrgn~~~t~ sita o Governo do E$tado.
O seu quadro de ofliciílCS estú. oetualmente. con"titui,lo dos abncgíldos d dadilos : Ser\'ulo ;,.;,cohu, de Sonr.íl, tencnte·coronel comnwndante;
~~~~~ºí,lJ~~~~c~/j,~~'.~i~\.~.s, ~~:~\t~olisif::<i11);~u;
i~rÍi~i~é J~~~~~~if,~1lr~-,l~~;~!·irnc~~~~à8n,:~~t~J>a! leriano Rodrigl!es Teixeira. capitàcs commnn-
1.~·~e:~; r1~!1.)~~'.:~~~~~n 1\C~n1~lih~~J~()/i~:i~a ~°;u~;~
Thcodomiro Vieira Rodrigues e David Coelho
fd:J '.:i.~~~n\~n~.·~~~~1n~~fuJj~t;i.Fc~~~~t~~e ~~;f'. b'UCS da Sill'a, Alfredo Alberto de Siqueira Gomes, Ari«tidcs Laeortc, João <lc Deus Garcez. Fr.onci-.co Omarte Cu\'ttlheiro. Antonio Osorio ~~: ~:~:~:· t:w;s~~z~y Guimarães e Cassiano
Os nossos i111elligentes amiguinhi:,s ]11arioe )'leslor, ~l~os do dislindo lmnte Vic\or Dressane.
Projecto de reabertura da Sala d·armas da Brigada Militar
Em nosso numero anterior, tivemos opponuni<lade de l'Starnpar um cli· chê da ;;ala rl'nrmas da Brigada ).!ilitar, que lunccionava em uma das salas do quartel do Commando, e foi extincta na administração do Exmo. Snr. Gen<'ral Cy· priano da Costa Fnreira. Falta ubsoluta de espaço , occasionada pelo desenvol· vimento dos varios serviços administra· tivos, dete rminou ess a providencia de caracter temporario, por isso que a pc· ça em que funccionava se tornou indispensave l para os clepositos dn Ass isten· eia do ).late rial.
Por informação uutorisuda , sabe· mos ser pensa mento do actual com1mrn· dan te geral da Brigada ~lilitar, Snr. Cel. Claudino Nunes Pereira, reabrir a refe· rida sala d'armas, logo que seja possível. Ko ante.-projecto de ,construcç.tt0 ou adaptação do novo quart el elo Commando, organisado pelo sr . Tte.·cel. Dr. Emi· lio Lucio Estev es, de ordem de S. Exn. o Snr. Presidente do Estado, figura uma pe~a destinada á sua installação.
fii!tu ,lo .rr. Jo1é //va11ci>1i, C/1[11ra de rrl/,·11 da s11lti:dad,· Mgl'om·
P/11.1lf!grapl11/I tirada tu) d1/I do 01111iversario do
'''·"'""i ,,,;,."' ,., .. paru .<rm . Ir
:.:.::::,::::,·, ___ : p,1111().<b< prwr dr lr't(r.,u !IWÍ${"1t/
c(r,,, "'· ,1,. -'""K"'
/Ni.wm 1'<Jiulllt'II. tuuri11 •/r K"f,,,-,. _ _.. <Ir i'im/011/11 Ili dr !9!~ du Nrp11b!
::(;;,:i;~ .• r.,,' L~-""- =---"",:_; {g;;:;'/J':-u,;
Slf.VA DIAS mo. e sotn-ler-r"s tiln,,.
11olai/w,,n,t,·d • ricu Etj:1mhol11, ,1,. l'f'nüwt/11 //J,ericu edtt AI/
A pugi1111 11bt1ixo foi extrul1id11 1/uq11dlr ; Sil;:u Oius;
''.\'felicidade é o termino da Salx-d,,ri .\ ~Hhe<lori.i o cl{'stino d;,;: \'irt11tlrs ,lo J·fo!"
al!l'it(i1·s 110 Coraç;io t' do Espírito, mKÜ• ;:, -=,
triz dr urna enorme dUr na rspirnl dr mil oulrd'
1!Vrrs proíundn~ na asc.rnsf,o '.lo nohr ~ do pur,
~~l: 0~~~11~:;an:r:::;:li~:1c;\~:.~~~~~;l~ad ~~;i~ a.1
1ransfiguraç,io da altitude interna que fe d•'-!.!".
na hem(liia conjugaç;io heroica das tres \'rr, des augustas de que nos fola Swedenborg p ra mim poeta sem um verso)-a Sabedoria ~ • ve ser imaginaria linha. ímaginario g~sto ~t-n· tidamente traçado de trajectoria sonhada, a M'
perder nas Alturas a dentro"
maitW &lido A ugusto de Almeid11, ~ .',r_..!I, ~ .J,,-,A ~~~ ~q" ..,!i to111ma11dante da Erça/ta Pmideiuial, por omui4o ~~~ ~(.l~ ~~~ ~~~ rio 1tllurrauo. fUt offere,eu a um 1rupo de ami1os.
RAMA
ias *
,;;/n1 ma.~.
F.lr !,1·011 1wfris
de 27 tk
~3~:·('s<II:~~ . • / "d1d11' '. -1·11.- qnast "-', rru do,; 1,;i11tdtlfrZJ"(ll/(/{'lt."<',''llfÜI/.
flj>("ll(bll/11
,·rilimlillt1/r,s Si11-)71,m1i11,u!tJ. ,,,.. fornd-1wmpitu!
licu c qm• t1/xldos pau11f11da1111-dr i11tcllr,iff.'iros, co\rrt11tlo,1lr lrangeims, lcdaAmcem1111lw.
t·o/11mr d1•
~dorill . ..-\
llomeni. ,eia g:ern-11il outras
t ~::~~~ ,continua I le elége, ·s \"erdaborg (padaria <le
sto da, a se
A gentil s,;111,o,i11ha Nair Porto,
fino ornamento da nossa sociedade
Photos"t'ajltia apanl1and1t no campo de tl'l)1(1çilo da Brigada Militar. em Gravatalzy, apds a clugada do tenente aviad1Jr do Exercito Uruguayo,
Medardo Farias, que ora intenta um ta1d aereo circula1· pela Am ;ri,;a do Sul.
O !mente Farias é o segtmdo da esquerda, achando-se ladeado pelos srs Ccl. C/a1,dino Nunes Pereira, cotnmandanle geral da Força Esladoa/
e Anioni'o d,· Pasca, Comul do Umsuay, nesta ,ap1~a/.
PINDORAMA
O BRASIL E /4. LIGA DAS NAÇÕES l' n,•ri ,. l'i11tloram;o "
Após o lormidavt>l V{'nd:wa\ de Fogo r sm1gu('. que, dura nte cinto .1nnos, assolou o éoulinf'nlc Europeu, aventaram os 1•st;1dislm; de varias pai1.cs ,1 oq:;ani· s.11,·i10 d<' uma sociedade pma {1irim1r as conh:mh ,s e,ntrc as J\;ições. Sf'm f'rnpreg:o <ln força nrmada.
Foi, cntüo, í'rf'nda a Liga <lns ~ações, tL·ndo por Jcmma: a arhitr;igf'm.
O llrazil. fiel ás su.ts tradições,lt> f'nthu:a;ia<:ta pf'l<1 união dos povos e pelo reL'urso da arl,itrngcm. ingrt>ssou na :-odc-1l;1dc nen<l;1. onde sempn: teve papel salkntr e ofülf' ,;~mprr [oi rc·elc-ito, por
g:n111r;11 n;;~~:i•:; ll~~rl~~:~.~lio c~~i;::~:1e;;:i: p11z a crea1;;io dum lognr permancn l!' p.ira o Brazil, da,las fts gr:1vt>s e importanlt'S quf' slõcs s11bmcttid,1s ao apreço e dc-sempenhadas a contento gnal pela de· kg;u;,io brazilcira.
nime° efs~,"~;r~J~oit~. L~~~s ~fi~~~~0~u~ 1~t la sú df'\'t>ria ser tomada cm considt"r·i· (:;io opportunamentc, por occasi.io da reorganisaçiio que se ria feita no mesmo Con· st lho. O Brazil, é portanto, ha cinco nnnos, camlidato a mcmliro permrrnente da Liga.
Os es tadist as inglezcs e francezes, que firmaram o trata<lo de Locarno promd tcram aos allemãcs um logar permanente na Liga. logo após a admissiio desse p,1iz, que deverin ser i<'ila por occ.:;1siiio <la sua installacão.
Esqueceram-se os inglezes e lrancczcs. t1uando fizeram a promessa, de ~ue a admissão <lum paiz á Liga só é penmttida por unanimidade de votos e que existiam, além del\es, muit os outros estadistas de (( uem dependia essa in~lusão, ent re-os q uaes figuravam os do Braz1l, ca ndidato lambem a um Jogar perma nente, ou desprezaram os seus collegas do Conselho, querendo lazer predominar as suas opiniões; enganaram-se , porém.
Aberta a sessão da Liga, em ~larço lindo, a Allemanha aprescn lou o seu
1;~lii:r ~~d~~cf~s!~di~~a~eªnt~~ni~~~g~~ pe rmanente. Os delegados al\emães,sabedores de que outros paizes eram c,rndida· tos a laga res identicos, declararam que prcfiririam abamlona r a Assemb lêa, a ter de consentir na attrib uição de um togar
pcrmarwnle no Cons(']ho ao nrnzil ou a outro (jualqun paiz.
O senh or t.lP1JO Franco icz ve r il As· sernhk a que o Br[lsil era candid:1to m;iis antig o qur a Allcmanha . que tinha os Sf'us direitos adquiridos e que o ge:-.to desse pai1. vinha lt>rir susccptilli lic/;1drs de nossa parte .
. \s potencias representadas na Li),!;a manifestaram-se clispostas ao maximo ,te concf"~sões possive i:õ<. mas tudo cm vão. <leantc ,la nltitu<lc do Reich. que se.: ar· rogou superior aos outros candidatos.
O Chrlc d;1 nossa Delegação dcd1· rou, então, :.'is potencias, qui> o Brazil vi>taria a c.:nlrada da 1\ll cm,m ha pnra a Lig:;1, drvido (1 rillitutlr ,lesse paiz, pondo ollstacu!o tts nossas pretenções.
Os Senhores .\ristides Br iand, Che· fc do governo frnnce-z. Austen Ch;1mber· herlain. Chanceller llritanico, e o bloco latino-amcrkano, 110 qual fazem parlC' os delega,los do L.:ruguay. Paraguay. ChilC'. Colomlii.1. Venezuc l,1, Culia . Sito Sah•a· dor. Honduras, ~fü·nraguit. Guntema[a (' Süo Domingos, telcgrap haram. aos Senhores • \rthur Bernar<lcs e Fehx Pacheco. fazendo-lhes um appe llo no senti<lo de que o 13razi\ 11[10 vc t,1sse a entrada da Allemanha e acc:eitasse a formula proposta: de, após a admissão dessa naçiio, ser nomeada uma commissão para est udar a reorg:ani(:;io do Conselho e nos s.cr <lado um togar permanente.
O Brazil , porém, manteve-se irrevogavc.1 e ni10 attenclcu aos appellos. por· que isso importa ri;i em <lemonstrar a su perioridade do Rcich. em detrime nto dos nossos brios.
Resolv eu por ultimo, o Conse lho da
Ãi1f:m~~1h;~~~;1\~~~~~:o ~ r;i~;:,~:1un~~ com missão para estu dar as diversas candidaturas.
Devido ao gesto patriot ico do nosso Gov erno, devemos a vic tori.a da pr_imei· ra etapa na grande pugna mternac1onal.
Aguardemos, entretanto, a sessão de Setembro para vermos o resultado das demarches dos politicos europ eus, ce rtos de que o Brazil terá o lugar perma · nente, ou nbandonarâ a Liga.
Santa ~laria, Abril de 1926. .Milton Torres. 1,9Ttc. do 7.0 R. J.
PINDORAMA
RASCUNHOS .. (DE APHOR!Sf'\OS DE UM CAB9 .D'_ESQUAD~A)
f'ara ú .\lr11dr1//(" Lima
A guerra é in<'xrcu tan-1 se lhf' oppuzermos o;; f'mlmrgos d<' rnl;1;;; ,1hslr;icc;Ut'S do dire ito. .\ guerra niío {, de cnracler humano. 110 que o lf'rmo ~ignifica de nrnis gcnnoso : ;1 gunr,1 (, de c:ar,1çtcr r.:osmito . isto (-. 11111;1 fôrça <lescnc.uki.1da c11j.i finalid;i dc no,; ('<:;tnpn Tnlvrz o cvclo 11e m1s corrente:- de selecc;tw.
li COlll],f'llSil da llKlSSil a11011y111a. Os gerwrnf's t{•m ,is honras ilo lriumpho. 011 pelo menos, a O\'Hçiio.
,\ n.içiio arm;u ln: isto snü lnvcnçiío <k mili!arc's ajud;i,lo:; 1](' politicos, porem niio dl' psychologos. lm.iginl'mos quf' ella c:,,;istc. 111:1s s1·m ligm muito ú :- no:-sns imagi11aç.,)es. Tilo sóm<'ntc uma nação. por necessidades ellrnicns açulridas por necessidades historic<1s. poude e' podn{t gabar-se de inhcri!-a. quero ,Ezer os germanos, e desde Tadto é bdl de ver por<1ue. O que " ultima .guerra nos poz á m.ost ra foi o scgumtc: o exercito prohssiorwl {· lndo, e a forma a que cada vez
Ora, ,is gr,1ndcs co11vuls1)(.'s t(·llu-ricas n.io comp;:Hlf'tf'rn o f',,wrupulo. ·· Tii.o ;;(11ncnte os olhos p,1rn choran·m." 1\ .\lkmanha disse fslo 1111t1·s de fnzn n guerra; a Frnnçn o diz , lepo is de tel <1 feito. Ld hor-rivt>l, presumo. porém lillw virginal tJ;1 nt'C('ssidade . . . Depois, se n Ethicii sof!r,,, a Esthetica pode não soffrcr .\ bntnlhn nüo <le\'f' resumir-se <1pern1s no ''<Juantum satis .. p;1ra ser ulil. deve tambem de ser 1 sublime. Os lindos olhos que cho- 1
mm retoc;im <lC bellcza o desfecho I dos cmlJatcs. Haudf'l<1irf' escrevná "epnp(·o cntC,o. Homcco nüo convcm. i I
Par:1 os generaes, ao cabo das missõr·s, os !ameis <la glorie,. ~fas, 1 e o povo anonymo das tropas ? Como lhes estim ular os brios afim <le que as pugn.'.'ls se realcem mais ga lhardas? Ou. para que, nos pla· nos magistraes. a execuçi'io das or- ~
fi:1fda~r~u:~iª~e~~:e~~i~z~ b~~t:it~~ 9 materi alidade, - unico meio de con- ~Q·.·
seguir-se algo n'este mundo, - se Y
ope re ma is eximia ? O espírito mi· litar é pouco. As conquistas do di· Q reito internacional, que não é crea- Q ção de heroes mas de pensadores, ~~·_:_ s.:lo a este ponto de vista lamenta- ...,, veis. Faz-se tnistcr incentivar os homens. E o lecurso unico está em ·· acenar-lhes com as foscinações do i saque. Ta l se me afigura a só re- \ ... 1
mnis se vilo cingir os Estados. H despei to de custittem-lhe:- o:- olhos da tarn. O mais nilo conta gnindc cousn. ?\lesmo tlf'llf' quan to são os genuinamente sold;idos '!.. Apenas P licito consf'ntir: todos envergam o uni forme.
Vejam· me aquclla pass11gem do S!'tr P eladan, no livro \'! da su;1 ethop(·a. sobre 11 ,lcca<lf'ncia latinc1. • O in<liYidualismo guerreiro dcsappar eceu d'um paiz em que todo mundo é soldudo : e, com o individualismo, a poesia da espa da. » Porventura algum homem d'armas discorda? Acredito nenhum que visccrnlmente o seja. Franqueza, o exercito é casta , e a obrigatoriedade universal do se rviço ming~ia-lhe o prestigio aristocratico, sem o qual não pode haver incentivo, nas sociedades mode rna s e democ raticas. para alguem vestir !arda. Kos exerdtos vae-se dando phenomeno idcnticu ao que occorre com as reli· giões: desde que o •exoterismo •, arcano de iniciados, tende a sei'
PINDDRAMA
• l'soterismo ~, dominio cio n1lg.1r. a I ' rPligiiio sP dcsmorali:::a t' ltnerP. ( lq . .(f' pois veda r o templo d(' Eku· sis, isto ,", rcadopt;'lr 1,111to qtw nt o possiwl a forma df' Pxncito CJttC. :-obrr mnis elíir,1z lwllic,1mf'11lf', (,
systhf'ma de cobertura nrnis ad('· (JrnHlo :í 11:1tun'ZH ,ta irontc•ira e fls con tigcnô;1-. ,lo Pxncito .
.\té ao mínimo c·m1n•m pr1·vf'r. a mnis t:onscntar11.:a sol) o iingulo 11.1 política militar. quNo t li1.er o <·xerdto profis,..iou,11.
..-\. euhf'rlurn ha dt> sf'r p.ira o f'· X('r1.·1to de pm:. di:::trihuido uú Lerri· torio naciorwl. o qu e é ;, n:·<li-(k seµ:11r,m~·a df' uma tro p.i rm e,..lélf'iO· na11wnto. E. o 1rn.:11iador plastico no caso da rupturn suUitant a elas lwstil id,u]('!l, alqut>bran,lo o t>mtmte da (•ncrgi., potenc inl ,las mnssns. Leml)remo-nos de qtwnto a lklgica Sl' afigurou uma especie de cober· t11ra que pcrmittiu a manolm1 do ~lmne. o e1ue faz resaltar o \'alor elos retardamentos que clla impõe. h1:nelkos para o investido 11egaelo de surpn,w, como o foi a Fran\·a rm 1914. ~apoleii.o. numa du s suas ordens do <lia. datad a de Pirna, a· m<-açava com a pena <lc morte a todo o comman<lant(' ele postos ,1\·;1111:ados negligente no se coUrir. l' f'n;1 idf•11tica mer ecna o ehdf' ilc t•stado·maio r qu1· n[ui formula :a:S<'O
Diz-si' a • couccpção • e a • prc1>.i· r;içiw c· .i • •:xrrução • da m:mobra. Tudo a hi suppõc desfrrho na res<i· lu(iio \ ictoriosa. t.las ('ra bom. n;i casa dos verhf'tes. lançar em tem· po com uma interrogativa rntre pa· r"n:he;;is, n • decq)('à':) • da mano· bra. Ass im C\'ita r-S('·l:l e1ue os TCS·
ponsa\'f'ÍS µor clfa no rPvf'z prr-'"' dessem a trnmontan,1. exactamt'ntt'
q1wmlo devem (le sobrl"star nos
1 1
seus juízos mgutos.
lfacionali!la<;:io do im1cional, -centauro. - • S\·mbiosc harmonic;i homogrnf'a • : O homem e o cavallo . Cada parte do no\'o organismo de· poz metade dos attribulos inhercn· tes no sentido de s(' complelmrm. O ginete ê apenas corpo; o gine· tar io exclusivamente alma . Si o ginetario mio enxe rga dois palmos acleante do m.1riz. ai do ginete; o ginete est: I perdido.
CNar de Castrn.
AOS qRANDES ARMAZENS DE MODAS
PALiAIS-ROYfll.i UO:"\'ET~. U'\",.\S,
TAl,AU.·\ll"fl.~'-. ('.\P.\:-i I.\IPJm.\lEA \/EIS, ('HIB:\T.\~. l;ABAl{Dl('>'.ES.
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Pagina da saudade
Tenente Coronel Art~ur Octaviano Travassos Alves A's primeiras horas da manhil (le 3
<lo corrente, receb eu a Brigada ~rnitar a triste e dolorosa noticia da morte elo seu grande e valoroso nmigo, o tenente coronel instruclor Arthur Octaviano l'ra· v.:1ssos Alves, occorridn cm Petrolina, n o Est,Hlo de Pernambuco, onde se achava com o desta· camento que, sob seu commando, opcrani no f\orte d<1 Republica .
Espírito leal, coraçilo bondoso e sincero, alma nobre e intcirn· mente 1lc<licada :í pratica do bem e d,1 justiça, inspirndo sempre nos súos princípios da rc I igi .'to Christr1, soube O Í('i:('JÜC CO· roncl Trav,1ss os conquistm, 110 per íodo de quasi um decennio, la I foi o de sua la!Joriosa e prolic.:ua colla Uora~,üo na Brigada ;,..1i1itar, a amizade sincera dos oiiiciaes e o respeito e tidmiraçüo das praças em geral.
E a prova Irisante de qmmto era estima do na corporação, teve-a cllc mui-
tas vezes : quando era designado para desempenhar qunlqucr funeçüo <lc com-11rnndo fóra desta cnpital, nos dias sombrios das ultimas revoluções, vndadcira romaria de praças se dirigia "pma a sua reside ncia, oiferecendo - se para acompanhai- o e c,ida qual. porfiando
mais em con-St"guiresse(le· sidera tum .
Nessas occa-. siõcs, o prnn
teado morto via · SC S<.;riamf'nte emUaracado pma escolh er os qu(' deviam seguir, sem melin<lrnr osqucficavnm
Para a 13riga<la ~lilitm. que es tav a habituada a v(·r 110 sau<loso tene11te coro 1wl Tmv nssos . o militar br;ivo, eompelcnl(•. no!Jre, generoso e sempre pro1111)tO pnw o eum[)rimcn· to (10 de\'Cf. constituiu o seu i11fm1sto
passamf'nlo 11111 verdadeiro·gol pe que a todos consternou e enlutou.
i\"asceu o tenente coronel T;,n;assos, nesta capit.11, a 21 de dezembro <lc HIB4, conta1Hlo, portanto, 42 nnnos de idade.
sou ~;a; 2 fi1~ir~~tc~!~brE/~~c.:i1~\\iai~i~~1~;t tendo si,Jo, a 2 <le janeiro <k ·1909. de-
"'"" ""'"'"'"'"' , '·'"'·""'""'"' '""""""'"" PINDO~AMA
danulo asp irante a olficial, r,or ter com· pleta do o curso de infant.iria e cava llaria nn extinda Escola ele G11crrn <le Porto Alq.,:rc. A 6 de março de 1912, foi pro mo\'ido a 2.0 tcnenie. pa ra a arma de in· fantaria: a 8 de fevereiro de 1918, a 1/ li'm•ntc I", em i de setembro de 1922. a c:111it:"io.
Desde ."', d-:: dczcmLro de 191i, quf' o ten<>nlf' coronf'l T ravassos vinhn cmprc· g:nndo a sua prove i to,;a actividf!lle como in~trudor da força pul.ilica <lo Est<.1clo.
Ao f'xrlodir o movimento revo lucio· nn rio que lf'Vf' inicio na capital paulist,1, em S <le julho de 1924, foi clle commissionado. pelo Governo do Esta do, no posto <k tc rwnte coronel e designado para comman dar o 2.~ batalhüo do Grupo de R,,talhões de Caçndorcs. orgnniza<lo com elementos da força estndo.il e posto :í 11isposição do Governo Fnlcral. pmn coopern r na defcs11 da ordf'm no tcrr itor io naciona l.
;-lo Estndo de S.io Pnu lo, o tenente coronf'I Travassos, (1 fren te do :-;eu bra,·o e ,·:lloroso batalh;io. deu as mnis n,huberanll's pro\'ns do seu grnndt• mnor n ordem. do S('U v.ilo r f' da su,1 bravu-
~'.'.;r~\\\5 1::~c~;l7~~,:·(~fo p~:;~~c W~iacfi, ~í::~ ranlt: a pnseguiçfio aos rehchh:-s Cjllf'
fugiam e, linnlnwntc. no com0i1tc (le Santo Anasli.u:io. em --1 de selt>ml.iro daquelle <111110.
Regressan do no Hio Gr:rndt> e tendo f'Xplodido o movimf'nto rcvoluciona rio no Esta do, foi o tenente coronel Tra· n1::sos, pouco dcpoil-', nomendo commant!antc dt· um grupo d<' bat.ilhões d{' lorç;is auxiliares, que ts taciona,·a em Pnlmcira, en<1u:ulrn<lo no l)cs tacamento cornnf'l Ené.is. Postniormcnle. foi o g:ruJ!O de Lata lhôcs dcslig:ndo destf' Df'"st;u.:a· mento e incorporado no Destacamen to coronf'l Fr.,nccl ino, que opera,·.i na reg:iiio 1lf' Tupace rdan.
.\t;icn<la essa localitl.Hlf'. na madni· i-;ada <lc 2 tlt: dezembro, por numcros,1 colu m nn relw lde-, mais uma vez o glorioso morto demo nstrou a :;ua inquebranta,·rl f'ncrg:ia e lrnacidade, dirigindo. com ;l('f'rlo e firmeza, !ili~ tropa. no
sector a seu ca rg:o. ,w renhidn hl!"tn que se prolongou atê ;10 meio dia. ([tw•Hlo os atncan tcs. vigorosamente repe llidos, rcti· rnrnm -se sob a persrg:uiçiio das lorç .is legacs.
Dah i. passou com o seu grupo <le batalhões a lazer parte do ,·aloroso Destacnmento coronel C!audino. com o qual seguiu para os Est.idos dt· Sant.i Cathari rw t' Paran:L ('Jll perseg:uiçiio aos rchcldes, assumindo o comman<lo <IPSS(' Df'"siacunwnto, qunndo o seu heroico c br;l\'o commandantc, forçado pelo seu prec,1rio <'slado df' s;ilule, delle teve de .ifastm-se
Com o Destacamento coronel Cl.iudino, supportou . com ,·crdadcirn r('signaçào e stoicismo, toda a(tuella cru:w<ln penosa J)f'lo sertão n dentro, de Fortaleza. nestf' Est.:1do. a Barracão. nos de Santa Catharina e Parnmí. exposto aos maio res sncrificios r p rivações, dando sem pre as mais realçadns provas da sua bravura e do sf'u Ya !or. notadan1('nte no com· bate de ·-~laria Preta··. rm Sta. Cath.uina, onde n ,·.:rnguarda do Destacamento. solJ seu imme<liato comm:111do, num hrilhantc e arrojH<lo ataque dt> frcntf' f' de,,,bordante ao nwsmo tl'mpo, tomou e occupou a fotlc posiç,·10 inimiga, a1>ós um:i hora dr luct:1.
Ao ,·oltm no ncondwgo do lar cnrinhoso e nnwntis,,imo. os ,.;f'n·iços do tenf'llll' l"oron('J Trava~sos. foram novamente r('dmmidos pela legalidade. se · gu indo elle para íl i)n \"ista do Ercchim, ;:1 assumir o comm;1111lo do re<.pt•clivo sub-sc<.:tor.
YciO·(:n:~: 1~:~:~e~~r~n1:rt1~~~'.~~~~~litll~:~:: t>sta c.ipital e a(1t1i Sf' acha,·a. ninda em tr<1tnmf'nto. (IUnndo foi-lhe confiada a hon ras.a invesLidurn 11<' conrniandantl' tlo destncnmcn to dr tropas da Brig:adn ).lilita r, 11uf' seguiu, em dc1emhro do :rn· no lindo, para opcraçlies de g:uerrn, no Xort(' da Hcpublica.
O (JUf' foi a sua arti,·idade ness<-' conmmn do, d izem-no os nunwrosos te· lcgramnrns dc1Je r('ccbi<los pelo sr . rom maIUl;rntc gernl d;1 Brigada ).lilit.:ir. nos (Jua<>s t>ram dadas contns das opnaçôes dícdu:11las e relnt;ida;; as grnndl's pri-
'""""'""""'"""'""'"'"""'"'"'""" """'"'"'"' PI NOOR~["IA
\';içôes por que passava a tropa de seu commnndo, que, nesta emergC'ncia, soube, mais uma vez, demonstrar patente· mente a grande abnegação e o elevado espírito de sacrifício que siío o apa11a· gio do soldado gaúcho.
Tendo a<loecido no dia 2i de abril finclo, seus padecinrnntos aggravmam·se na madrugada de 3 do corrente .
E, ás 5 horas desse mesmo dia, sua alma de justo e de bom cvolou-sc aos Céus, deixando entregue ti terra a materia daqu elle que, em vidn, foi um exemplo vivo da constancia, da Jcnldadc, da honra e da justiça.
Ao íinaliznr esta modestn. mas sincera homenagem, "P.indorama", reverentr, ajoelha-se ante a campa que encerra os restos de tüo illustre quáo inditoso amigo, e, numa. prece fervorosa, PC· de a Deus, Todo Po<leroso, que d(: a sua alma o descanço eterno, no Heino dos Céus.
Almirante Ale~andrino de Alencar
Fnlleceu, a 18 do mez lindo, na C:1-pital Federal, o gran<le nrnrinheiro, almirante Alexandrino de Alcncnr. ~linis-tro da M;irinha. ·
O il!ustre morto nasceu neste Estado, na cidade do l{io Pardo, a ·12 de outubro de 1848, sendo seus paes o nl· leres Alexandrino de J\lello Alencar e t) ". Annn L'bal dinn de Faria.
T endo sido approvado nos prepa· ratorios da Escola de :-.tarinha, teve pra· ça de ,1spirante a guarda·mnrinha cm 28 de fevereiro de 1865, passando a gu· arda-ma rinhn em30 de novembro de H368.
A 28 de dczf'mbro de 1870, foi pro· movido ao posto de 2°. tenente, e, a 24 de dezeml) ro de 1873, a 1°. tenente.
Por decret o de 30 de setembro de 1884. !oi nomeado cavallciro da onlem de S:ão Bento (le A viz; a 6 de junho do anno seguinte foi promov_ido, por mcre· ümento, ao posto de capttüo ·tcnentc.
,.\ 3 de maio de 1890, foi promovi· do, tambem por nH'rccimento, no posto de capit.io de irngata; a ·14 de nov('m-
bro de 1900, ao posto <lc capiti!o d<' m<1r e guerrn, ainda pelo nH'smo critcrio; a 31 de outubro de 1902, foi promovido a contra-almirnnte e, a 28 de abril de ·1909, ascendeu ao posto de vir.e-almirante .
Durante a sua longa carreira militar. de cerca de 60 annos. o ahniranle Alexandrino prestou {t Patria os mais assignnlndos serviços, tanto no interior como no ext erior, destacando·se sem· pre, pelas raras qualidades qu e ornav<1m o seu caracte r sem macula e pelos g rnn des conhecimentos que (lemonstrava (1<1 carrcirn que nbraçttra e á qual votou sempre o nwis entranhado amor e a mais perfeita dedicaçüo .
}linistro (ln ~larinhn cm diversos governos. revelou-se o almirnnte Alexandrino um ndministra<lor exímio.
;~~lif '.1;1~º~?ie:~{1:1~\~
{L construcçilo de uma esquadra forte, rep.nrou ~odos os navios í'XtSl<'ll· tcs, creou g:rnnde numero de se rviços no,·os e pon·
i~a ~N~,ji:1r~e1/?,:'. ,uu au mar/ -manteve to<la n
frota cm constante movimento de mnnobrns e exercido s, h1nto ao longo da cOS· til como em pleno occnno.
Foi o almirnntc Alexandrino o fun· dador <la Escola Nava! de Guerra, <lcs· tín<1da <10 preparo dos olliciacs parn os altos comm,rn 1los, e 1la Escofn 1le Avia· çf10 Naval. devendo-se a cllc. tambcm. o vigoroso Únpu!so dado ús escolas pro· fi::;sion<1es da Arrn<1,!<1 e üs Escolas de Aprcll(lizcs ~lnrinheiros e <k Grum<'tcs.
Ao almirante Alexa ndrino d1·vc-sc, ail)(J<i, a crcaçiío <IH Reserva Naval. dan. do iórma militar ao preceito constituciomd que investiu desse caracter a mari· nha mercante, l<'ndo. para isso, nproveitado o pessoal dos clnbs de regat;1s ('
"""""'""'""'" '"'" "'"'"' """'"""'"""""""" PINDORAMA
<le natação, aos quaes f;)cultou instructoIcs navacs.
Possuidor de um coração extrema· mente bondoso, esse excelso dom fez do velho almirante um patrimonio de aHcctos e dedicações dos seus commun· dados. Desde o nrnis simples grumete ,ws 1ilficiaes nwis graduados. a mesma aureola ele sym[Kllhia se manif estava .
Foi esse mngnnnimo sentimento. unindo a bondade á corngem, que. no ultimo levante de uma pequcm1 par~ella df' mnri nheirús, deu ao glorioso ,ilm1ra11-te o po<kr de sulfocar, para honra da Patrin e da lü·pulilka, o rno,·imrnto iniciudo.
.\o trncejar estas singelas. linlws sobre a vi1h1 do honr,ulo marinheiro. Pindorama envia il gloriosa ~larinha Hrazileirn, por intcrrnedio de Sf'U digno represenuinLe ncslit capital. o distincto t:illlitão.tcncnte ~E\·eirn B<"llo, delegado da C.,pitanin <los Portos do F.slndo, o s1·u nllrac;o sincero 1lc condolcncias pela irrep,m1n·l perd.i que acaba de solfrl' r.
Capitão Odorico Gregorio dos Sa11tos
Durante a St"dição de 192:-1, neste Estado. prestou ú or<lcm e á lcgali1h1dc bons serviços. como commandantc do 3º. esqllf1drão do 2º. regim ento de cavallfltia, a que. então, pertencia.
Ao cx1Jlodir o movimento n•volucio· nario, em fins dt' 1924, o nosso prnnleado cam;1rrida seguiu. com o 1 º. batalhão de infantaria, parn o <1ual fõra pouco :mlt's trnns!erido, pura o interior do Estado, :din~ de entrar cm ope rações ele guerra, á <hsposi<;ão (lo Governo Federal.
Com .i sua unidade tomou parti' na marcha sobre S,io Luiz, que lôra occu· pada pf'los revoltosos, tendo dalli segui· do pma Süo Borja, onde ~e con,;nv.n·a cm servi<;o 1le guarni<;üo na fronteira do Esta(lo e onde a morte o veio colhe r, aos 18 annos de idade.
Rev('T('ncinndo a mtmorla de tüo <listinch) e prnnteado camar.ida, í'i11dora111a deposita, sobre seu tumulo um;t t·ort'Ja de saudadt.'.
Tenente coronel Arthur Godoy .-\ pós rapida rnkrmi<la(lc, lallcceu,
a ia de abril d<'Stf nnno, na cidade de Conforme as noticias tel('graphic11s, s:·10 Borja, ornlf' :,r ;u.:havn com ,1 su,i f)llblica1l;is 1K, imprens;i local. i;1Hcccu unidade. ern ,,en·ko do Go"erno re,te- rrpeutinamcntc cm ltiul1,1. no Est;tdo <fo r,d. o c;11)it,io do !". batalhüo de inian· H,1hi.1. o tenente <.:oroiwl .\rth ur Godo\·, L;iri;i, Odorico Gregorio dos Santos. comnwndantf' do :r. bntalhiío da ForÇa
O nos~o saudoso <.:,11narada ali:;túra· Pohlica de .S.ío Paulo, cm opt 'TilÇÕf's ..,,,, n I~ (](' março de lll9i. no f'xtincLo milit<1n:s n;1quel!t' Estad o. 1·.sq11a1lrt10 provisorio d,• St,o Luiz (;011· () di,;litirlo official (Jllt' a morte sm -,wg;i. 1lo11d(' foi lran:-kri1lo p;1r;i o 1u. f)rf'llf'[l(lf'L1 bngc dos carinho~ <k stw rq.;inwll\O de l'lff<il!ari,1. 1·m !'.! de Ju· familia e do convi,·io de ,s('u~ amigos . lho df' !901. 1wsceu <1 W <lf' selernhro <k 1873.
movi;!~ -~~ 1~~\1it;/~~,11~~·es:~:~·2 11(~i rJ,:.t Tf'1ulo i11gre~s.i1lo 1wt111ella Força, a reiro 1Je 1916, "º de ten<'utf', e <t !O ele 1:-1 de nwrço de 1902. ascendeu f'llf', f'm
Julho de 192'.:L ao de c1111itilo. ~i';/~1t:1l~;i,L:~::~~~~;11~~rr;(!~~;ji:~o ,/10~~~ 1~11
:~
nHlll)~~r~~\ ªio s:~\1 g~~~~~,}:~('íin~lo~~n~ <;<1 •lo Govnoo de SC\l Esm1[0. a consi-
~~~~~;,o;,s~i::i,~doca~::~~i 0~d~~i,;; t~i:11:i~i~ ~('~'.'.;1;1,~n~l<~/1miza<lf' (](' seus su11eriorcs
1h1s, ofheiaes e pnt(.'HS, g:oz,rndo 1],1 í'S· ,.\' valorosa Força Puhlie1 de S,io tima e <.:onsidernçi'!o de seus superiores· Pl'lt1k1, l'iudorama en\·ia seus srnceros pe-Jo St"u caracter hou es lo, laborioso e Sf'ntimC'ntos de J)f'zar pela sensivcl JH.:r· 1kdicmlo. 1b qu<' acaba de soffrcr.
• me. ;:;; as &Sã~-. ~;;;.,..,., -~a>il
6 Um protesto, que é um brado de revolta ~
ABAlrn O OIVORCIO ! ~~
que desune laree, que deslró e fe licidades, que 1orna os filhos
viclimas da imensatez ou JeviandHde do11 paes
!)•.reira No Cinema s•. reira
27 de Maio Guarany 27 de Maio
Visitem a easa 5alatino Grud11co!loml iort!m1atodecalttdo!,par1bomeas. mboru • crmtu, pela ~rtQH 01 1:1111 redutidos.
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e da fab rlea Lotn•, Rio Rtprt:t1entant e de oiachiou pRrll. todOIIOII 1111•. Acce~ orio~ Ofllciaa de Pre ci, íi.1 appa.relb1tda J1A1acoocerla.ror eeonstrui r (l,elo ey•t e,na. de l1t~rieAQiio) machioe, e s 11111~lh os !i1101 e tOlll· 11li~011 de q111lquer modelo, 1•rin eipalmen 1e wacb111a.• de eFCrntr, e11lca!adou•, r~gistu <lc· nu , eu-. E1 e<"a1&-u u ab~lhOII de nickel111:en,, eu.
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I PERFUMES FINOS
=EUNICE 1, ~;;::;~.::it:t;,~)'1~~~1;:i.~
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