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Alfa 1 antitripsina

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Renan Bernado e Tatiane Bandinha

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Page 1: Alfa 1 antitripsina

Integrantes:

Renan Bernardo RA: 11090111

Tatiane Bandinha RA: 11095011 Turma: A - 2Q 2012

Page 2: Alfa 1 antitripsina

O interesse pela proteína surgiu da curiosidade de saber as

causas do enfisema pulmonar. Escolhemos o enfisema por ser

uma doença muito comum e ,muitas vezes, fatal. Além disso,

conhecemos pessoas que faleceram por causa da doença.

Pesquisando as causas, descobrimos que a α1-Antitripsina é a

proteína que protege os pulmões das agressões das elastases

neutrofilicas.

Page 3: Alfa 1 antitripsina

O enfisema pulmonar é responsável por

cerca de 85% das mortes relacionadas à

doenças pulmonares. Pesquisando o

assunto, descobrimos que o tabagismo

não é a principal causa e sim um

agravante. O enfisema, e outras doenças

associadas, são causadas pela

deficiência da proteína α1-Antitripsina, ou

AAT.

O trabalho tem como objetivo descrever

as características estruturais da proteína

α1-Antitripsina, mostrar sua função no

organismo dos seres humanos e explicar

as causas do enfisema.

Page 4: Alfa 1 antitripsina

A α1-Antitripsina (AAT) é uma glicoproteína de

52 kDa, composta por 394 resíduos de

aminoácidos em sua conformação final e três

cadeias carbohidratadas laterais ligadas a

resíduos de asparagina. O gene responsável

pela síntese da AAT está no cromossomo 14, e

sua produção ocorre principalmente nos

hepatócitos (células do fígado que sintetizam

proteínas), que liberam diariamente cerca de

2g da proteína na circulação.

Faz parte da superfamília dos inibidores de

proteases serinas, como a tripsina, a elastase

neutrofílica e a protease-3. A principal função

da AAT é inativar a elastase neutrofílica, que

tem a capacidade de hidrolisar as fibras de

elastina no pulmão, que, em excesso, pode

causar dano tecidual.

Devido a alterações da estrutura proteica

causadas por mutações em seu gene, algumas

vezes a proteína perde sua capacidade

inibitória ou se agrega em forma de corpúsculo

de inclusão nos hepatócitos, ocasionando a

diminuição dos seus níveis séricos normais.

Page 5: Alfa 1 antitripsina

A proteína é produzida no fígado e, pela

circulação, alcança os pulmões, onde vai

exercer sua função. Quando o gene sofre

mutação, a proteína defeituosa fica presa e

é incapaz de entrar na corrente sanguínea

e chegar aos pulmões. O acúmulo da

proteína mutante nos hepatócitos pode

levar à colestase neonatal, hepatopatia

crônica ou cirrose.

A elastase neutrofílica é uma enzima de

degradação que combate fungos, vírus,

bactérias, e outras moléculas; ela é

produzida pelos glóbulos brancos. A função

da AAT é prevenir que essa enzima saia de

controle e destrua tecidos bons. Sem ela,

os pulmões ficam vulneráveis.

Os pulmões deteriorados não conseguem

se contrair e expandir muito bem, então os

pacientes podem apresentar dispneia e

muitos desenvolvem doenças pulmonares,

como enfisema, asma ou bronquite crônica.

Page 6: Alfa 1 antitripsina

A deficiência de α1-Antitripsina é uma

doença hereditária letal, de herança

autossômica, causada por mutações no

gene da proteína α1-Antitripsina

O bebê deve herdar uma cópia do gene

mutante de ambos os pais.

Nesse exemplo, o pai e a mãe são

apenas portadores, ou seja, produzem

AAT em pequenas quantidades, mas o

suficiente para proteger os pulmões, por

isso não apresentam sintomas (se a

pessoa não tiver o hábito de fumar). Se o

bebê não herdar o gene, será uma

pessoa normal; se herdar de apenas um,

será um portador, mas não apresentará

sintomas; mas se herdar de ambos, terá

manifestações clínicas e epidemiologia.

Page 7: Alfa 1 antitripsina

O mecanismo inibitório ocorre por meio de

ligação entre a molécula de α1-antitripsina

e a protease, em um sistema comparável a

uma ratoeira armada. No processo de

inibição, ocorre a destruição de uma

molécula de AAT para cada protease

inibida. Em condições normais, existe um

excesso dessas proteínas nos pulmões, o

que garante proteção frente à ação

elastolítica da elastase neutrofílica. Além de

agir como antiprotease, ela parece ter

importante função anti-inflamatória nos

pulmões.

Após prender-se a elastase dos neutrófilos

(cinza), a proteína se “fecha” movendo-se

da parte superior para a inferior. Isto vai

associado com a inserção do laço reativo

(vermelho) como uma linha extra na lâmina

β A (verde). Ambos perdem sua função.

Page 8: Alfa 1 antitripsina

Conhecer esses aspectos permitirá o

desenvolvimento de fármacos e

tratamentos mais eficazes para elevar os

níveis séricos ao desejado.

Infusões purificadas de α1-Antitripsina são

capazes de aumentar o nível da enzima nos

pulmões e a capacidade de inibição da

elastase neutrofílica. Os resultados não são

muito satisfatórios, mas reduziram o ritmo

das lesões e a taxa de mortalidade em

pacientes mais graves.

Além disso, outros tratamentos podem

amenizar os sintomas ou reduzir sua

progressão; como bronco dilatadores,

reabilitação pulmonar, corticosteroides

inalados entre outros.

Page 9: Alfa 1 antitripsina

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Pulmão deteriorado – Pulmão saudável