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Agrupamento de Escolas de Golegã, Azinhaga e Pombalinho
Candidatura ao Cargo de Diretor do Agrupamento
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
10 de dezembro de 2012 Relatório elaborado por: Comissão Eleitoral do Conselho Geral
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 2
ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO………………………………………………………………………….…3
2 – CANDIDATOS A CONCURSO E AVALIAÇÃO CURRICULAR…………………….4
3 – ANÁLISE DOS PROJETOS DE INTERVENÇÃO……………………………………...8
4 – ENTREVISTAS…………………………………………………………………………...19
5 – AVALIAÇÃO SUMÁRIA……………………………………………………………...….28
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 1
1 – INTRODUÇÃO
Com o objetivo de proceder ao recrutamento do Diretor do Agrupamento
de Escolas de Golegã, Azinhaga e Pombalinho, desenvolveu-se o
procedimento concursal prévio à eleição, de acordo com a legislação em vigor
– Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de Abril, alterado pelo Decreto-lei nº 137/2012
de 2 de Julho, em conjunto com a Portaria nº 604/2008 de 9 de Julho. Este
processo de recrutamento foi publicado no aviso n.º 14467/2012 do Diário da
República, 2.ª série, N.º 209, de 29 de outubro de 2012.
Na reunião do Conselho Geral realizada no dia 3 de outubro de 2012 foi
designada uma comissão eleitoral do Conselho Geral, constituída por 6
elementos, de forma a dar cumprimento à legislação vigente.
Esta comissão reuniu pela primeira vez a 16 de novembro de 2012, para
proceder à definição dos critérios de Avaliação das candidaturas a concurso,
tendo sido definidos os respetivos critérios. A segunda reunião desta comissão
realizou-se no dia 22 de novembro, findo o prazo para apresentação de
candidaturas, com a finalidade de proceder à análise dos requisitos de
admissão dos opositores ao concurso, bem como dos respetivos currículos e
projetos de intervenção. Nesta segunda reunião foi ainda redigido o guião para
as entrevistas aos candidatos, as quais foram marcadas para o dia 29 de
novembro de 2012, sendo alterada a ordem entre os candidatos Dulce Maria
de Oliveira Sirgado Martinho e Manuel José Felício André, por este ter exames
modulares marcados para essa tarde.
A comissão foi confrontada com a existência de dois projetos de
intervenção com um conteúdo igual entre dois dos opositores. Por a comissão
considerar não possuir razões para a exclusão das candidaturas com
fundamento legal, podendo, no entanto, estarem a ser postas em causa
questões éticas, solicitou ao presidente do conselho geral a realização de uma
reunião extraordinária desse órgão, a fim de que o mesmo se pronunciasse
sobre esse facto.
Entretanto, a fim de prestar o maior número de informação ao conselho
geral, foi realizada uma reunião informal entre a comissão designada para o
efeito e os três opositores em simultâneo, a qual foi realizada no dia 26 de
novembro de 2012.
Foram solicitadas informações ao Gabinete Jurídico da Direção Regional
de Educação da Lezíria e Médio Tejo (DRELVT) sobre o procedimento a adotar
face à igualdade dos projetos. Aquando da realização dessa reunião
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 2
extraordinária, no dia 27 de novembro de 2012, as informações recebidas da
DRELVT confirmaram a legitimidade desses dois projetos.
Complementarmente face a essas informações, a comissão ficou esclarecida
de que, o facto de no currículo do opositor Maria de Lurdes Jeitoeira Pires
Marques não constar, como acontece com os outros opositores, a posse de
uma experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no
exercício dos cargos previstos pela alínea b) do ponto 4 do artigo 21º do
Decreto-Lei nº 173/2012, de 2 de julho, não é razão absoluta para sua exclusão
do concurso se o seu currículo for considerado relevante pela comissão nos
termos do disposto na alínea d) desse mesmo ponto.
Em reunião da comissão, realizada no dia 29 de novembro, foi
considerado, por votação secreta, com seis votos a favor, nos termos do
disposto na alínea d) do ponto 4 do artigo 21º do Decreto-Lei nº 173/2012, de 2
de julho, que a docente Maria de Lurdes Jeitoeira Pires Marques possui
currículo relevante na área da gestão e administração escolar, podendo ser
opositora ao procedimento concursal para recrutamento do diretor do
agrupamento de escolas da Golegã, Azinhaga e Pombalinho. A candidata é
uma docente de carreira do ensino público com, pelo menos, cinco anos de
serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão
escolar, possuindo currículo relevante na área da gestão e administração
escolar.
As entrevistas com os candidatos foram realizadas no dia 29 de
novembro.
No dia 30 de novembro deu-se uma reunião da comissão eleitoral, a fim
de redigir o presente relatório de avaliação. Em função da complexidade
inerente a esse trabalho, a comissão não conseguiu completar essa função,
tendo marcado nova reunião para o dia 03 de dezembro.
No dia 03 de dezembro, os professores Ana Gama e Nuno Barreiros
reuniram-se para adiantar o trabalho a respeito da elaboração do relatório.
Novo encontro foi realizado no dia 06 de dezembro, com o objetivo de concluir
o trabalho relacionado com a elaboração do relatório de avaliação dos
candidatos.
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 3
2 – CANDIDATOS A CONCURSO E AVALIAÇÃO CURRICULAR
Decorrido o período de apresentação de candidaturas ao processo
concursal, surgiram três candidaturas, todas por parte de docentes do
Agrupamento GAP:
Dulce Maria Oliveira Sirgado Martinho
Maria de Lurdes Jeitoeira Pires Marques
Manuel José Felício André
De seguida descreve-se a análise curricular de cada um dos candidatos a
concurso nas vertentes das habilitações académicas, formação específica em
gestão escolar e experiência profissional relevante.
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 4
Maria de Lurdes Marques Dulce Martinho Manuel André
Habilitações Académicas
Diplôme Supérieur d´Études Françaises Modernes de L´Alliance Française de Paris
Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas – Variante de Estudos Portugueses e Franceses
Mestrado em Estudos Portugueses
DEA (Diploma de Estudos Avançados) – Parte curricular do Curso de Doutoramento em Estudos Portugueses – Estudos de Cultura. Com Projeto de Tese Aprovado e redação da Tese em curso
Licenciatura em Geologia – Ramo Educacional Licenciatura em Engenharia Civil
Habilitações específicas para o cargo de director
Não tem Não tem Não tem
Formação profissional relacionada com a gestão escolar
Não tem Ação de Formação “Currículos flexíveis – uma nova pedagogia para o novo século”
Ação de Formação “Gestão flexível de currículos”
Debate sobre o estudo acompanhado
Ação de Formação “Reorganização curricular no ensino básico”
Ação de Formação “Desenvolvimento e gestão curricular no novo ensino secundário”
Ação de Formação “Avaliação da escola: saber para decidir”
Ação de Formação “Projeto curricular de escola/ /turma”?
Seminário “Novos desafios curriculares”
Ação de Formação “Avaliação – pressupostos, finalidades, modalidades e práticas”
Curso “Coordenação, animação e dinamização de projetos TIC nas escolas”
Ação de Formação “A Biblioteca Escolar no processo de ensino aprendizagem”
Ação de Formação “Prevenção/Combate à
“Avaliação do Desempenho Docente e Supervisão pedagógica”
“As Dinâmicas Organizacionais da Escola e o Modelo de Avaliação de Desempenho Docente”
3º Encontro – Rede de Escolas Associadas ao CCAP – Conselho Científico para a Avaliação de Professores
Seminário – Supervisão e avaliação do desempenho docente - Conselho Científico para a Avaliação de Professores
A indisciplina na escola
Ação de Formação “Currículos Flexíveis – Uma Nova Pedagogia Para Um Novo Século”
Ação de Formação “Desenvolvimento e gestão curricular no novo ensino secundário”
Debate sobre o estudo acompanhado
Seminário “Novos desafios curriculares”
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 5
indisciplina em sala de aula”
Ação de Formação “A prática da avaliação do desempenho docente”
Ação de Formação “SIADAP aplicado ao pessoal não docente: elaboração de instrumentos de avaliação e monitorização”
Experiência Profissional Relevante
1985-1987 – Vice-Presidente da Comissão Instaladora
1992/93 e 1993/94, Delegada à profissionalização
1996/1997 e 2006/2007, Orientadora de estágio integrado
2007/2008; 2008/2009, Coordenadora dos diretores de turma
2011/2012/2013, Representante no Conselho Local de Educação
2012/13, Coordenadora do Departamento de Línguas
1990/1991 e 1993 a 1998, Dinamizadora do Jornal de Escola: "ENCONTRO"
2006 a 2013, Dinamizadora da Oficina de Jornalismo
Membro da Assembleia de Escola
Representante de disciplina, Delegada de disciplina, Diretora de Turma e Subcoordenadora de Espanhol
Diretora do jornal local NOTÍCIAS DA GOLEGÃ de 2000 a 2005
Presidente da ONGATEJO de 2002 a 2007
1992/93, 97/98 e 98/99 - Direção de Turma
1998/99 - Delegada de Grupo
1999-2002 – Vice-Presidente do Conselho Executivo
1999/2012 – Coordenadora do Secretariado de Exames Nacionais, Exames de Equivalência à frequência, Provas de Aferição e Provas Globais
2000/2003 - Coordenadora do Projeto RNEPS – Rede Nacional de Escolas Promotoras de Saúde
2001/2002 - Gestora de Instalações dos Laboratórios de Biologia e Ciências da Natureza
2002-2003 – Vice-Presidente da Comissão Executiva Instaladora do Agrupamento GAP
2003-2009 – Vice-Presidente do Agrupamento GAP
2005/2006 - Coordenadora do Projeto “Educação para a Saúde
2005/2006 - Coordenadora no Projeto PISA
2009-2012 – Subdiretora do Agrupamento GAP
setembro a dezembro de 2012 - Substituição do diretor do AEGAP
1987-1997 – Vice-Presidente do Conselho Executivo
1983/84 - Representante de Grupo
1986/87, 93/95 e 97/98 – Delegado de Grupo
2002/03, 2004/06, 2007/10 e 2012/13 – coordenador de departamento
2004/06, 2009/10 – subcoordenador de grupo disciplinar
1987/91 e 1995/97 - Vice-Presidente do Conselho Executivo
1991/95 - Coordenador dos Diretores de Turma
1984/87 e 1991/95, 1997/98 e 2005/06 - Diretor de Turma
1998/2002, 2003/04 e 2006/07 - Orientador de Estágio
2001/02 – Membro da Assembleia de Escola
2002/2003- Membro da Assembleia Constituinte
2010-2012 - Elemento suplente da lista vencedora concorrente ao Conselho Geral
1984/85 - Dinamizador do Jornal de Escola: "Letras & Ciências"
1990/91 - Dinamizador do Jornal de Escola
2003/05 - Dinamizador do Clube de Teatro
2007/10 e 2012/13 - Dinamizador da Oficina de Jornalismo
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 6
3 – ANÁLISE DOS PROJETOS DE INTERVENÇÃO
Candidata - Maria de Lurdes Jeitoeira Pires Marques
Candidato - Manuel José Felício André
Em virtude destes candidatos terem apresentado projetos de intervenção iguais, os
mesmos são analisados em simultâneo.
Identificação dos problemas
- A percentagem de analfabetismo do concelho.
- Pouco acompanhamento dos alunos por parte dos Encarregados de Educação.
- Reduzida comunicação entre a escola e os Encarregados de Educação.
- Isolamento da Escola na resolução dos problemas do ensino/aprendizagem.
- Pouca motivação dos alunos para o estudo.
- Postura pouco correta dos alunos na sala de aula, condicionando a aprendizagem.
Objetivos/Linhas Orientadoras
- Assumir uma liderança dialogante, levando em linha de conta a opinião construtiva das
estruturas intermédias, numa perspetiva de ouvir para conhecer melhor e agir o mais
corretamente possível; uma liderança aberta onde se explicam as decisões tomadas, de
caráter não sigiloso, e se exige a assunção das respetivas responsabilidades, inerentes aos
deveres a que se encontram vinculadas as estruturas intermédias e cada um dos seus
elementos.
- Entender o Agrupamento integrado no seu contexto rural numa perspetiva relacional e
valorativa.
- Rentabilizar os recursos humanos e materiais do Agrupamento.
- Indisciplina versus qualidade de ensino – Promover ações que levem à diminuição da
indisciplina e a um sucesso escolar de melhor qualidade.
- Promover uma cultura de reconhecimento baseada no mérito.
- Reorganizar os serviços de educação especial e de psicologia no sentido de manter uma
articulação simples, rápida e produtiva com a direção.
- Considerar todos os aspetos relativos à avaliação externa no sentido de caminhar no
sentido da excelência.
- Melhorar a articulação entre departamentos.
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 7
- Reforçar/Estabelecer a relação com os parceiros/meio: Câmaras Municipais, Juntas de
Freguesia, Santas Casas da Misericórdia, Empresas/Associações Empresariais,
Associações de Pais e de Alunos, ONGATejo, Hortas Sociais…
- Reorganizar a área de alunos.
- Projetar a imagem do Agrupamento, dando a conhecer o que se fez, o que se está a fazer
e o que se pretende fazer: página Web, moodle, rádio local, boletim municipal, jornal da
escola, jornal local, painel gigante da JFG.
Estratégias
- Garantir a missão definida no Projeto Educativo através das linhas orientadoras do seu
Projeto de Intervenção, não esquecendo o atual Projeto Educativo que termina a sua
vigência em 2012/13, sendo necessário proceder à sua reformulação.
- Maior dinâmica entre agrupamento e Parceiros sociais (Escolas do Agrupamento, Juntas
de Freguesia, Conselho Local de Educação, Santa Casa da Misericórdia (Golegã e
Azinhaga).
- Elaborar o projeto envolvendo professores com horário zero, em conjunto com a Santa
Casa da Misericórdia (Golegã e Azinhaga), no sentido de promover a
alfabetização/enriquecimento da cultura geral de utentes, nomeadamente os idosos.
- Promover ações no sentido de desenvolver uma melhor articulação entre:
Associação de Pais e Encarregados de Educação;
Associação de Estudantes;
Departamentos Curriculares;
Conselhos de Diretores de Turma;
Conselho Pedagógico.
- Elencar as dificuldades manifestadas pelos alunos (nestas dificuldades excluir aquelas em
que a escola não tem capacidade para alterar) e definir estratégias de atuação para as
ultrapassar.
- Intensificar o trabalho colaborativo.
- Melhorar os resultados escolares.
- Dotar o Agrupamento de um documento orientador da articulação curricular vertical e
horizontal.
- Desenvolver os instrumentos de aplicação, acompanhamento e avaliação do processo.
- Melhorar o processo de articulação vertical e horizontal a nível do Agrupamento.
- Definir os conteúdos essenciais a desenvolver em cada nível de educação/ensino e o seu
grau de concretização.
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 8
- Generalizar as práticas de articulação curricular entre os vários níveis de ensino a fim de
consolidar a sequencialidade e a consistência das aprendizagens.
- Identificar os conteúdos/competências comuns/complementares a articular entre duas ou
mais áreas/disciplinas e proceder à sua planificação no âmbito do projeto curricular de
turma.
- Generalizar as práticas de articulação curricular entre as várias áreas/disciplinas a fim de
consolidar a consistência das aprendizagens.
- Em reunião de conselho de ano/turma, de acordo com as áreas de intervenção prioritária
assinaladas no PCG/PCT, os docentes planificarão em articulação com a professora
bibliotecária as atividades a desenvolver.
- Contribuir para superar as dificuldades assinaladas no PCG/PCT.
- Desenvolver a capacidade de interpretação dos alunos.
- Melhorar as capacidades de comunicação oral e escrita dos alunos.
- Valorizar o trabalho e os recursos disponíveis na BE.
- Em reuniões de conselho de ano, de grupo de recrutamento e de departamento divulgar as
boas práticas, refletir sobre as dificuldades sentidas, os resultados obtidos, produzir
materiais em conjunto e definir estratégias de atuação.
- Intensificar o trabalho colaborativo entre os docentes.
- Adequar as práticas pedagógicas às necessidades dos alunos.
- Planificar as atividades letivas a longo e médio prazo referindo os conteúdos, objetivos,
estratégias e avaliação formativa.
- Haver coerência entre os registos dos sumários e as planificações a médio prazo.
- Identificar e acompanhar situações problemáticas na sala de aula.
- Elaborar testes e analisar o processo em função dos resultados obtidos em reunião de
ano/disciplina.
- Supervisionar pedagogicamente dentro e fora da sala de aula.
- Melhorar as práticas de supervisão.
- Reforçar a liderança das estruturas intermédias.
- Refletir e rever os critérios gerais e específicos de avaliação dos alunos.
- Em reunião de conselho pedagógico aprovar os critérios de avaliação.
- Aferir os critérios de avaliação de forma a garantir a confiança na avaliação interna e nos
resultados escolares dos alunos.
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 9
Planeamento
Os candidatos apresentam alguma programação e calendarização das ações a
realizar ao longo do mandato.
Candidata - Dulce Maria Oliveira Sirgado Martinho
Identificação dos problemas
- Desenvolver uma liderança democrática e partilhada.
- Elaboração dos documentos orientadores da “vida” escolar.
- Consolidação do conhecimento do Regulamento Interno, Projeto Educativo, Plano Anual e
Plurianual de Atividades e Planos de Turma, por parte de todos os elementos da
comunidade escolar e parceiros.
- Inexistência do plano de Segurança das Escolas do Agrupamento.
- Desmotivação do pessoal docente.
- Trabalho colaborativo ainda insuficiente.
- Formação dos professores ajustada às necessidades do Agrupamento.
- Insuficiente formação do pessoal não docente para o exercício de algumas tarefas que lhes
são exigidas.
- Necessidade de uma maior participação na “vida” do Agrupamento.
- Existência de fracos recursos financeiros ao nível do orçamento privativo.
- Envelhecimento e desgaste dos recursos materiais e equipamentos existentes na Escola
Sede do Agrupamento.
- Envelhecimento das infraestruturas do edifício da Escola Sede do Agrupamento.
- Necessidade de uma manutenção/conservação dos edifícios das Escolas e Jardins.
- Gestão eficaz/eficiente de recursos materiais/equipamentos existentes no Agrupamento.
- Pouco envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação no funcionamento do
Agrupamento.
- Pouco envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação na aplicação e
acompanhamento de medidas que reduzam o insucesso dos seus educandos.
- Valorização da Associação de Pais/Encarregados de Educação do Agrupamento.
- Promoção do sucesso escolar.
- Diferença entre a classificação interna e a classificação externa.
- Diminuição do interesse de alguns alunos pela Escola e desvalorização da Educação.
- Falta de hábitos e métodos de estudo.
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 10
- Insuficiente articulação entre o trabalho desenvolvido nos diferentes anos de escolaridade
e níveis de ensino que não favorece a sequencialidade das aprendizagens.
- Falta de assiduidade e pontualidade (apesar de não ser significativo, não se deve
subvalorizar).
- Existência de casos de abandono (apesar do número ser reduzido é igualmente
preocupante).
- Promoção de uma escola para todos.
- Grande número de alunos com apoio da Ação Social Escolar.
-Número crescente de alunos carenciados para além dos formalmente apoiados.
- Desenvolvimento nos alunos de uma consciência ecológica.
- Desenvolvimento nos alunos de hábitos de vida saudável.
- Falta de saber estar na Sala do Refeitório por alguns alunos.
- Existência de problemas de comportamentos que condicionam o sucesso escolar.
- Não cumprimento das regras sobre o comportamento, constantes do Regulamento Interno,
por parte de alguns alunos.
- Falta de uniformização dos procedimentos e práticas dos docentes face à indisciplina.
- Abertura do Agrupamento a outras instituições/empresas locais.
- Oferta formativa de dupla certificação adequada à integração profissional do meio e
valorização do meio.
Objetivos
- Assegurar mecanismos de liderança que desenvolvam a cooperação e o sentimento de
responsabilidade de todos os agentes educativos (2012-2016).
- Apresentação dos documentos aos vários órgãos para aprovação e implementação (2013).
- Assegurar o conhecimento/cumprimento dos documentos orientadores do Agrupamento
(2013-2016).
- Conceber um plano Estratégico de Segurança nas Escolas do Agrupamento, que
contemple as diferentes situações ligadas à segurança e prevenção (2013).
- Melhorar a motivação e o empenho do pessoal docente reforçando o papel das lideranças
intermédias (2012-2016).
- Investir na melhoria das relações interpessoais (2012-2016).
- Criar oportunidades de convívio e relacionamento informal proporcionando momentos
agradáveis criando ou reforçando laços já existentes (2012-2016).
- Fomentar o trabalho em equipa (2012-2016).
- Criar um plano de formação interna e/ou externa (2012-2016).
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 11
- Melhorar a qualidade dos serviços do pessoal não docente (2012-2016).
- Incentivar a participação de todos na “vida” do Agrupamento (2012-2016).
- Gerir com rigor o orçamento (2012-2016).
- Envolver o Conselho Geral no estabelecimento de parcerias que se traduzam num
aumento dos recursos financeiros (2012-2016).
- Diversificar e aumentar as fontes de financiamento do orçamento de receitas próprias que
deem respostas às necessidades do Agrupamento (2012-2016).
- Melhorar e rentabilizar os recursos materiais e equipamentos existentes nas escolas (2012-
2016).
- Adquirir equipamentos mais atualizados (2012-2016).
- Proceder à recuperação/renovação das infraestruturas da Escola Sede do Agrupamento
(2012-2016).
- Garantir a manutenção dos edifícios das Escolas e Jardins e dos espaços mantendo-os em
boas condições de utilização (2012-2016).
- Priorizar as necessidades ao nível da aquisição de novos materiais/equipamentos (2012-
2016).
- Alocação correta dos materiais/equipamentos (2012-2016).
- Estimular a participação dos Pais/Encarregados de Educação na resolução de problemas
do Agrupamento (2012-2016).
- Incentivar a participação dos Pais/Encarregados de Educação nas atividades a
desenvolver nas várias Escolas e Jardins ao longo do ano (2012-2016).
- Melhorar o processo de divulgação aos Pais/Encarregados de Educação dos documentos
orientadores do Agrupamento (2012-2016).
- Sensibilizar os Pais/Encarregados de Educação para a necessidade de acompanhar os
seus filhos enquanto corresponsáveis pelos resultados escolares (2012-2016).
- Promover uma maior articulação com a Associação de Pais do Agrupamento (2012-2016).
- Reconhecer a importância do papel da Associação de Pais na “vida” do Agrupamento
(2012-2016).
- Melhorar o desempenho académico aumentando os níveis de sucesso bem como a
qualidade (2012-2016).
- Diminuir as taxas de insucesso (2012-2016).
- Diminuir a diferença entre a classificação interna e a classificação externa (2012-2016).
- Aumentar a participação dos alunos no seu processo de ensino/aprendizagem (2012-
2016).
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 12
- Promover e desenvolver a existência de clubes/oficinas/projetos que contemplem a
aprendizagem de uma forma lúdica (2012-2016).
- Sensibilizar Pais/Encarregados de Educação para a necessidade de acompanhar os seus
filhos enquanto corresponsáveis pelos resultados escolares (2012-2016).
- Dotar os alunos de competências que lhes permitam desenvolver hábitos e métodos de
estudo (2012-2016).
- Reforçar o desenvolvimento/aplicação da articulação vertical e horizontal (2012-2016).
- Reduzir o absentismo escolar (2012-2016).
- Reduzir o abandono escolar (2012-2016).
- Promover a plena integração dos alunos (2012-2016).
- Adotar medidas de apoio pedagógico de acordo com as necessidades dos alunos (2012-
2016).
- Reforçar práticas de solidariedade dentro e fora da sala de aula (2012-2016).
- Promover o desenvolvimento de competências fundamentais na transição para a vida ativa
(2012-2016).
- Assegurar o apoio socio escolar a todos os alunos carenciados (2012-2016).
- Prestar apoio a todos os alunos carenciados (2012-2016).
- Formar cidadãos conscientes dos problemas do meio ambiente local/global (2012-2016).
- Despertar nos alunos a sensibilidade para a degradação do meio ambiente e das
consequências desse processo para a qualidade de vida (2012-2016).
- Realizar uma separação mais eficiente dos resíduos (2012-2016).
- Promover nos alunos comportamentos que melhorando a sua condição física os tornem
mais capazes de gerar sucessos e apoiar projetos no âmbito desta temática (2012-2016).
- Sensibilização dos alunos para o respeito pela natureza (2012-2016).
- Promover nos alunos hábitos alimentares corretos (2012-2016).
- Valorizar a agricultura criando hábitos saudáveis (2012-2016).
- Melhorar o funcionamento do gabinete de apoio ao aluno (2013).
- Desenvolver nos alunos competências que lhes permitam partilhar um espaço comum
(2012-2016).
- Dotar a sala de refeições de um ambiente calmo e propício ao desenvolvimento das
refeições (2012-2016).
- Reduzir os problemas de indisciplina (2012-2016).
- Exigir o cumprimento das regras estabelecidas no Regulamento Interno (2012-2016).
- Concertar atitudes face à falta de cumprimento do Regulamento Interno (2012-2016).
- Aprofundar a relação Agrupamento/meio (2012-2016).
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 13
- Desenvolver maior colaboração mútua entre o Agrupamento e outras instituições (2012-
2016).
- Aumentar a visibilidade do trabalho realizado no Agrupamento (2012-2016).
- Promover uma oferta formativa facilitadora do desenvolvimento do meio (2012-2016).
- Valorizar a ligação com a Rede Social (2012-2016).
Estratégias
- Valorizar os processos de decisão construídos com a participação e responsabilidade de
todos.
- Articulação entre os diferentes órgãos da Escola.
- Promover sessões de trabalho para apoio à construção dos documentos orientadores.
- Acompanhar/monitorizar a elaboração dos documentos orientadores, promovendo a
articulação entre eles.
- Criação e aplicação de instrumentos de recolha de sugestões e opiniões.
- Envolver ativamente todos os atores da comunidade escolar e parceiros na conceção
destes documentos.
- Melhorar o processo de divulgação dos documentos orientadores do funcionamento do
Agrupamento.
- Elaboração do plano de Segurança das Escolas em articulação com as Autarquias e outros
parceiros, assegurando o envolvimento/participação da comunidade educativa na segurança
de toda a comunidade escolar.
- Divulgação, no sentido de dar conhecimento a toda a comunidade educativa das regras de
segurança em vigor no Agrupamento.
- Realização, em parceria com os parceiros (Centro de Saúde, Bombeiros), de uma ação de
prevenção sobre Primeiros Socorros para pessoal docente e não docente.
- Reforço do papel das lideranças intermédias.
- Continuação do desenvolvimento da atividade “Passeio Mistério”, Jantar de Convívio de
Natal…
- Valorizar os docentes que se disponibilizem a partilhar problemas e apresentem
alternativas de resolução.
- Distribuição do serviço e construção dos horários dos docentes de acordo com os critérios
definidos, criando condições que permitam um maior trabalho de colaboração e partilha
entre os docentes.
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 14
- Desenvolvimento de um plano de formação nas áreas consideradas prioritárias de acordo
com o Projeto Educativo, auscultando os departamentos curriculares, sobre as necessidades
formativas da população docente.
- Articulação com o centro de formação A23, para assegurar a formação que contemple as
necessidades dos professores e educadores do Agrupamento.
- Criação de uma bolsa de formadores internos a fim da realização de uma formação
contínua de professores.
- Incentivo à frequência pelo pessoal não docente de ações de formação orientadas para o
desenvolvimento de competências a fim de permitir a realização de serviços cada vez com
maior qualidade.
- Rentabilizar os recursos humanos em função das competências pessoais e profissionais do
pessoal não docente.
- Reuniões periódicas com o pessoal não docente.
- Valorizar e incentivar uma participação responsável e ativa do pessoal não docente,
enquanto complemento para o desenvolvimento do processo educativo.
- Promoção e estímulo para o desenvolvimento de propostas inovadoras.
- Elaboração de propostas de orçamento, ouvindo os órgãos competentes.
- Acompanhamento constante da execução orçamental.
- Negociação de parcerias com o objetivo de ampliar as receitas próprias.
- Manutenção constante e eficiente, aumentando o tempo de vida útil dos recursos materiais.
- Formalização de candidaturas a projetos diversificados que permitam a aquisição de
equipamentos.
-Articulação com a Câmara Municipal da Golegã, no sentido de continuar a
recuperar/renovar as infraestruturas da Escola Sede do Agrupamento.
- Desenvolvimento de soluções em conjunto com as Autarquias, no sentido de uma contínua
valorização das instalações.
- Atualização constante dos inventários permitindo uma monitorização dos recursos
existentes.
- Promoção da articulação Escola/Família através de reuniões trimestrais com a Associação
de Pais/Encarregados de Educação.
- Incentivo e apoio na realização de atividades concebidas pelos Pais/Encarregados de
Educação, e dinamizadas em articulação com a Associação de Pais.
- Articulação com as Autarquias e outros parceiros na organização de atividades que visem
o envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação.
15
RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 15
- Atualizar a página do Agrupamento colocando todas as informações que ajudem a
estabelecer a ligação com os Pais/Encarregados de Educação.
- Organizar um conjunto de exemplares de documentos orientadores, que através dos
Diretores de Turma, serão requisitados e consultados pelos Pais/Encarregados de
Educação.
- Valorização da articulação Escola/Família/Aluno.
- Valorização da função do Diretor de Turma enquanto facilitador da ligação Escola/Família.
- Manter a disponibilidade horária no atendimento aos Pais/Encarregados de Educação.
- Utilização do correio eletrónico para facilitar o contacto Escola/Encarregado de Educação.
- Sensibilização dos Pais/Encarregados de Educação para a importância da sua Associação
enquanto representante dos seus interesses no Agrupamento.
- Reuniões trimestrais com a Associação de Pais/Encarregados de Educação.
- Promoção da qualidade e do rigor do ensino.
- Responsabilização das estruturas intermédias nos resultados escolares do Agrupamento.
- Valorização o papel do Diretor de Turma como promotor do sucesso escolar.
- Realização da avaliação diagnóstico de acordo com o Projeto Curricular e sempre que se
revele pertinente.
- Implementação e avaliação de um plano de turma, adequado à realidade da turma,
independentemente do tipo de oferta formativa.
- Implementação e avaliação dos planos de recuperação em função da eficácia das
estratégias aí desenvolvidas.
- Recolha de propostas nos departamentos curriculares para desenvolvimento de atividades
de enriquecimento curricular.
- Manter o grupo turma e a sequencialidade pedagógica sempre que for possível.
- Formação de turmas de Percursos Curriculares Alternativos, assim como Cursos de
Educação e Formação e Cursos Profissionais, se o número de alunos assim o permitir.
- Dar continuidade à formação de um grupo de professores para prestação de apoios às
diferentes disciplinas.
- Monitorização do progresso dos alunos em função da análise comparativa entre os
resultados obtidos na Avaliação Interna, nos Testes Intermédios e Exames Nacionais.
- Melhorar a prestação dos alunos nas disciplinas sujeitas a exames nacionais.
- Promoção do desenvolvimento de atividades nas bibliotecas escolares que se revelem
motivadoras da participação dos alunos.
- Participação dos alunos em concursos e outras iniciativas que contribuam para o
desenvolvimento da sua aprendizagem.
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 16
- Valorização dos quadros de valor e excelência enaltecendo assim quem os recebe.
- Criação um espaço próprio no Agrupamento para que a informação relativa aos quadros de
valor e excelência esteja exposta durante todo o ano letivo (para além da já usual
informação colocada na página eletrónica do Agrupamento).
- Divulgação do sucesso dos alunos na página do Agrupamento.
- Valorização da articulação Escola/Família/Aluno.
- Funcionamento de salas de estudo.
- Implementação das indicações sobre articulação constantes no documento orientador
elaborado pelos departamentos curriculares.
- Articulação entre as áreas disciplinares e as atividades de enriquecimento curricular.
- Articulação entre as áreas disciplinares e as Bibliotecas Escolares ao nível dos recursos
humanos e materiais.
- Continuação da prestação de uma informação regular sobre as faltas dos alunos aos
Encarregados de Educação.
- Reuniões com os alunos que revelem maior número de faltas.
- Reuniões com os Encarregados de Educação alertando-os para as consequências da falta
de assiduidade dos seus educandos.
- Intervenção de forma mais intensa em articulação com a CPCJ junto das famílias onde se
regista um maior absentismo ou abandono.
- Constituição de turmas de Percursos Curriculares Alternativos, Cursos de Educação e
Formação e Cursos Profissionais, se o número de alunos assim o permitir.
- Promoção da igualdade de oportunidades para todos garantindo que todos os alunos se
sintam felizes em cada uma das unidades orgânicas.
- Identificação precoce de inadaptações, deficiências e dificuldades, proporcionando um
acompanhamento personalizado.
- Promoção e implementação dos apoios específicos.
- Valorização dentro e fora da sala de aula do empenho de cada um dos alunos.
- Manter as parcerias com Centro de Saúde, CPCJ e outras instituições que se ajustem aos
problemas detetados.
- Apreciar e elogiar todos os contributos e perspetivas de diferentes culturas representadas
na escola.
- Esclarecimento aos Pais/Encarregados de Educação sobre todos os serviços da ação
social escolar existente na escola.
- Identificação dos alunos carenciados que revelem necessitar de apoio.
- Desenvolvimento de uma educação ambiental desde a frequência do Pré-Escolar.
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 17
- Desenvolvimento de projetos que sensibilizem os alunos para a gestão racional de
recursos bem como para a publicação correta da Política dos 3 R’s.
- Corresponsabilização de todos os membros da comunidade escolar pelo estado de limpeza
e conservação dos vários espaços das escolas e jardins.
- Colocação de maior número de “ ilhas ecológicas” nas escolas e jardins.
- Valorização dos desempenhos ao nível do projeto do Desporto Escolar.
- Organização de passeios pedestres e outros de bicicleta.
- Desenvolvimento de atividades que de forma lúdica ensinam a fazer uma alimentação
correta.
- Disponibilizar no Bar, um conjunto de alimentos que permitam, à população escolar, fazer
uma alimentação variada em complemento ao Serviço do refeitório.
- Estabelecimento de parcerias e mobilização de alguns membros da comunidade para, em
conjunto, auxiliarem na feitura de uma horta pedagógica.
- Disponibilização de instalações e materiais para constituir um espaço próprio onde o
gabinete possa funcionar com maior qualidade.
- Elaboração de um conjunto de regras a implementar nos refeitórios.
- Envolvimento da comunidade escolar no ensino/aprendizagem aos alunos das referidas
regras.
- Implementação das regras supervisionando e melhorando os comportamentos.
- Sinalização e intervenção por parte do Diretor de Turma.
- Desenvolver esforços no sentido de ser autorizada a colocação de um psicólogo de forma
continuada.
- Intervenção por parte do Psicólogo.
- Manutenção e melhoramento da Sala Apoio ao Aluno e à Família.
- Realização de assembleias de delegados de turma uma vez por período em que se
pretende:
- Criar oportunidades de estimular a participação ativa e construtiva dos alunos;
- Mobilizar os alunos para a discussão dos seus problemas;
- Preparar os alunos para pensar e resolver conflitos;
- Permitir ao aluno a tomada de decisão, base para a criação de um sentido de
responsabilidade e motivação.
- Encontrar com a Associação de Estudantes soluções para problemas relacionais e
comportamentais dos alunos.
- Articulação e uniformização dos procedimentos e práticas dos docentes face à indisciplina.
- Participação nas iniciativas promovidas pelas Autarquias/outros parceiros.
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 18
- Participação dos elementos da comunidade educativa nas atividades desenvolvidas no
Agrupamento.
- Desenvolvimento de novas parcerias mantendo e aprofundado as já existentes.
- Desenvolvimento de projetos de interesse comum, como por exemplo, realização de
exposições de trabalhos dos alunos em espaços pertencentes a outras instituições e a
realização de exposições temáticas relacionadas com as instituições/empresas nos espaços
escolares.
- Colocar informação atualizada das atividades escolares realizadas, na página eletrónica do
Agrupamento.
-Articulação com a Rede Social permitindo um conhecimento mais real do concelho, de
modo a que a Escola dê respostas adequadas.
Planeamento
A candidata não apresenta uma programação e calendarização das ações a realizar
ao longo do mandato, todas elas realizar-se-ão ao longo de toda a vigência do mesmo
(2012-2016).
4 – ENTREVISTAS
As entrevistas realizaram-se no dia 29 de Novembro entre as 16h15m e as 23h30m.
A comissão optou por elaborar um conjunto de questões específico para cada um dos
candidatos, com base na sua experiência profissional e no respetivo projeto de intervenção,
sem esquecer que dois dos projetos têm um conteúdo igual.
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 19
QUESTÕES PARA A ENTREVISTA: Lurdes Marques
1. Explicar como faz sentido a igualdade de projeto entre dois opositores?
2. Qual é o plano que está associado a essa identidade?
3. Pretendem ser ambos diretores?
4. No que é que se distinguem em concreto, perante um projeto que é igual?
5. Qual é a equipa de trabalho?
6. Como irá delegar funções?
7. Este é um projeto de alteração. Que alteração e como a realizar?
8. Razões pessoais, em função da experiência passada, para esta candidatura?
9. Qual a razão para não constar no currículo a participação no conselho
pedagógico, órgão responsável pela supervisão pedagógica e orientação
educativa do agrupamento?
10. Explique como é que a sua relativa falta de experiência em termos de cargos de
direção, face à dos outros opositores, não a desqualifica para o desempenho do
cargo de diretor.
11. O que fazer para promover a integração entre os estabelecimentos de ensino?
12. Notamos alguma falta de fundamentação no projeto, parecendo-nos um tanto ou
quanto realizado de acordo com ideias pouco suportadas/explicadas. Como nos
explica isso?
13. É detetada a falta de rumo de orientação no projeto. O que é pretendido fazer na
reformulação do projeto educativo? Quais são as suas propostas?
14. Quais as ações a desenvolver na rentabilização dos recursos humanos (p. 6)?
15. Como reorganizar a área de alunos (p. 6)? O que é isso?
16. O que é que identifica pessoalmente como estando errado no agrupamento da
responsabilidade do diretor?
17. O que é que, em concreto, vai realizar de modo diferente para resolver isso?
18. Qual o grau de autonomia que considera que o agrupamento deve ter como a
concretizar?
19. Como pretende relacionar o projeto educativo da escola com as oportunidades
profissionais da região?
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 20
Dulce Martinho 1. Razões pessoais, em função da experiência passada, para esta candidatura?
2. Como é que este projeto é da Profª Dulce e não uma mera continuação do do Dr.
Jorge Saldanha?
3. Como acreditar que vão haver mudanças com alguém na liderança que está
associado em termos de responsabilidade aos atuais problemas diagnosticados no
agrupamento? Que mudanças vai fazer?
4. O que é que identifica pessoalmente como estando errado no agrupamento?
5. Este é um projeto de continuação. Quando e como realizar as alterações que se
impõem para resolver os problemas que permanecem?
6. O que é que, em concreto, vai realizar para tal? Explicar de que forma é que isso
poderá ser feito, uma vez que as medidas até aqui implementadas não têm surtido
efeito.
7. Qual é a sua equipa de trabalho?
8. Como irá delegar funções?
9. Notamos alguma falta de fundamentação no projeto, parecendo-nos um tanto ou
quanto realizado de acordo com ideias pouco suportadas/explicadas. Como nos
explica isso?
10. Quais são as suas propostas em relação à reformulação do projeto educativo?
11. O que fazer para promover a integração entre os estabelecimentos de ensino?
12. Identificação das atividades motivadoras para realizar com as bibliotecas
escolares?
13. Como agilizar o fornecimento da informação das reuniões do conselho pedagógico
ao conselho geral?
14. Quais as razões de considerar a autarquia uma liderança intermédia do
agrupamento? (p. 15)
15. Como assegurar que as estruturas intermédias vão de facto cumprir com as suas
funções?
16. Qual o grau de autonomia que considera que o agrupamento deve ter como a
concretizar?
17. Como pretende relacionar o projeto educativo da escola com as oportunidades
profissionais da região?
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 21
Manuel André 1. Explicar como faz sentido a igualdade de projeto entre dois opositores?
2. Qual é o plano que está associado a essa identidade? Pretendem ser ambos
diretores?
3. No que é que se distinguem em concreto, perante um projeto que é igual?
4. Qual é a equipa de trabalho? Como irá delegar funções?
5. Este é um projeto de alteração. Que alteração e como a realizar?
6. Razões pessoais, em função da experiência passada, para esta candidatura?
7. Qual a razão para não constar no currículo a participação no conselho
pedagógico, órgão responsável pela supervisão pedagógica e orientação
educativa do agrupamento?
8. Explique como é que a sua relativa falta de experiência em termos de cargos de
direção, face à dos outros opositores, não a desqualifica para o desempenho do
cargo de diretor?
9. O que fazer para promover a integração entre os estabelecimentos de ensino?
10. Notamos alguma falta de fundamentação no projeto, parecendo-nos um tanto ou
quanto realizado de acordo com ideias pouco suportadas/explicadas. Como nos
explica isso?
11. É detetada a falta de rumo de orientação no projeto. O que é pretendido fazer na
reformulação do projeto educativo? Quais são as suas propostas?
12. Quais são as suas propostas no sentido de diminuir a indisciplina e haver um
sucesso escolar de melhor qualidade (p. 7)?
13. O que é que preconiza em termos da reorganização dos serviços de educação
especial e de psicologia no sentido de manter uma articulação simples, rápida e
produtiva com a direção (p. 7)?
14. Explique o que considera não estar bem no funcionamento relacional da BECRE
com os departamentos e como o melhorar.
15. O que é que identifica pessoalmente como estando errado no agrupamento da
responsabilidade do diretor e como o vai alterar, em concreto?
16. Qual o grau de autonomia que considera que o agrupamento deve ter como a
concretizar?
17. Como pretende relacionar o projeto educativo da escola com as oportunidades
profissionais da região?
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 22
Maria de Lurdes Marques Dulce Martinho Manuel André
Entrevistas
O projeto é conjunto com o prof. Manuel André, com quem pretende trabalhar, com quem considera trabalhar bem há muitos anos. Fizeram em conjunto o levantamento dos problemas e potencialidades do agrupamento e apresentam o mesmo projeto por considerarem que não se justificava fazerem dois projetos diferentes e que as pessoas votarão em função das características do líder, sendo o outro o subdiretor. Indica ser importante ter representado pelo menos uma pessoa de cada ciclo de ensino. Aposta na consensualidade da equipa e na partilha das decisões a tomar. Afirma ser indiferente qual dos dois seja o diretor, é uma questão de querer dar o seu contributo. Distingue-se do prof. Manuel André por este ser muito competente e ela, que não tem tanto rigor, ser provavelmente mais consensual. Delegará funções dentro do possível, indicando que serão todos a tomar as decisões em conjunto. Assumindo este ser um projeto de alteração, pretende realizá-lo dando mais a conhecer a agricultura, trabalhando mais a ligação com a AGROMAIS e a AGROTEJO, estando este trabalho já começado, em função das previstas visitas dos professores
É professora há mais de 30 anos, tem experiência em gestão e administração escolar gosta de liderar, levando as pessoas a fazer, conservando uma boa relação com elas. Os 3 meses em substituição do diretor mostraram-lhe ser capaz de assumir o cargo, mesmo com uma equipa reduzida, apesar da complexidade deste início de ano letivo, tendo o seu trabalho sido validado pela inspeção. Indica ter mais experiência do que os outros candidatos. Afirma que este projeto é seu embora também se identifique com o anterior, do Dr. Saldanha, por ter estado na equipa que o elaborou e por o pe-ríodo do projeto ainda não ter terminado, sendo necessário mobilizar vontades, apostando na sua capacidade e experiência como uma mais-valia. Afirma ter contribuído nos 3 meses de liderança para a criação da Associação de Pais, que lhe parecem interessados, acreditando que é com os pais e a escola motivados que se conseguem “agarrar” os alunos. Assume haver uma continuidade ao nível do projeto em relação ao do anterior diretor, a qual está consignada nos documentos orientadores, tendo sido parte da equipa que o elaborou e embora haja aspetos ainda por concluir e uma mudança de atitudes, com o auxílio de todos, dando mais responsabilidade aos diretores de turma, apelando a uma participação mais ativa dos pais na vida dos seus filhos e fomentando a ligação às diversas entidades e às empresas da
A igualdade de projetos foi explicada por ter elaborado projeto com a professora Lurdes Marques, tendo decidido que o mesmo seria entregue por ambos, competindo ao CG decidir quem devia liderar. Acha que o agrupamento se tem vindo a degradar em termos das relações interpessoais. Considerando-se uma pessoa de amores e de ódios e que tem vindo a ser perseguido, nos últimos anos, por trabalhar. Indica que o mais importante são as duas primeiras páginas do projeto e que não é possível fugir ao Plano de Ação e Melhoria. Pretende trabalhar com uma equipa de confiança (profª Lurdes Marques como subdiretora) e que o mais importante é ter uma lista de pessoas com que se consiga trabalhar bem. Em termos de alteração, referiu que é importante melhorar o sucesso educativo e a imagem do agrupamento. Sendo importante o diretor visitar as escolas, conhecer os parceiros, saber o que corre mal, o que as pessoas pensam, falar com os alunos e dar a cara. Ainda que não seja fácil mudar as coisas,
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 23
para depois desenvolver um trabalho com os alunos. Referiu a importância que uma liderança dialogante, com uma maior proximidade e mais aberta, disposta a ouvir, pode levar a que se obtenham resultados melhores, não se podendo liderar fechado no gabinete. Afirmou que o agrupamento tem feito boas ações mas insuficientemente comunicadas, devendo ser aproveitados todos os recursos. Admite ser difícil sair do gabinete devido às exigências burocráticas serem grandes, sendo a sua experiência em cargos de gestão bastante anterior, quando os processos eram mais simples, mas evoca a comunicação informal como forma de promover uma relação aberta e franca. Reconhece que não possuía, quando teve a anterior experiência no cargo de direção a estabilidade pessoal que tem agora, considerando que o exercício deste cargo é um desafio. Crê conhecer bem a escola e o município, considerando a Golegã a sua terra. Não incluiu a participação no Conselho Pedagógico no seu currículo por ter assumido cargo que, por inerência, a fazem estar nesse órgão, pelo que estaria implícito. Admite que a sua relativa falta de experiência a desqualifica, mas que existem outros critérios importantes a ponderar, referindo a importância da equipa. Considera a integração entre os estabelecimentos de ensino um dos pontos mais fracos do agrupamento, dado ainda não estar interiorizada a cultura de
região. Os pais e a sua disponibilidade para participar na vida da escola devem constituir uma oportunidade para os diretores de turma, daí a sua aposta nestes como interface entre a escola e a comunidade, em função da importância da sua comunicação com os pais. A seu ver, os pais que já estão ligados ao agrupamento poderão funcionar como dinamizadores para motivar outros, sendo necessário desenvolver atividades específicas para eles através dos DT’s, razão pela qual lhes foi dado mais tempo do crédito horário para pensar nestas questões. Face ao que não tem funcionado bem no agrupamento, disse, na questão dos resultados escolares, haver uma desvalorização dos alunos em relação à escola e uma consequente desmotivação dos professores, referindo a necessidade de formação específica em aspetos como a gestão de conflitos. Para colmatar as dificuldades dos alunos, frisou a necessidade de formação específica e de criar equipas multidisciplinares (psicóloga, DT’s e as entidades parceiras), de modo a superar os problemas do agrupamento e no acompanhamento dos alunos também fora da escola. Indicou que os recursos humanos do agrupamento já estão orientados nesse sentido, havendo uma tentativa de colocar outro psicólogo devido às preocupações com o ensino especial. Referiu, ainda, ter sido criada uma bolsa de professores com horário zero que assistam aos casos sinalizados e que está a ser feita uma análise dos recursos existentes para saber quais poderão ser alocados noutros setores em falta. Alegou que a capacidade do agrupamento é realizada consoante as necessidades e as limitações em termos de horário, nem sempre se
é urgente ter uma cultura de agrupamento em que todos os que trabalham no agrupamento participem no projeto educativo. Acha que as saídas do gabinete são compatíveis com o trabalho de diretor, por não ter de ficar só uma pessoa responsável pela legislação, todos tendo de conhecer a lei, não sendo impossível ou difícil exercer o cargo, e é por isso que o diretor tem isenção de horário. Crê conseguir fazer melhor do que aquilo que tem sido feito e é por isso que se candidata. Acrescentou que tem feito críticas ao longo dos últimos anos e que sempre deu a cara nos locais certos, apresentando por isso, agora, a sua candidatura. Admite vir a ter dificuldades de início a respeito dos cargos de direção, devido à sua recente falta de experiência, mas não considera isso relevante. Defende que a integração dos estabelecimentos de ensino será conseguida com a articulação no agrupamento, através do diálogo com os responsáveis, detetando os problemas e agindo em conformidade, Perante a falta de fundamentação do projeto, diz o seguinte: há falta de avaliação da estratégia no insucesso escolar, devendo ser definidas novas estratégias e avaliar os seus resultados; é
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 24
agrupamento. Alega que alguns departamentos como o de línguas já fazem algum trabalho, devendo ser intensificado, passando a ser mais sistemático e referindo a importância das estruturas intermédias. Aceita que o seu projeto tem alguma falta de fundamentação, com ideias pouco suportadas/explicadas, alegando a dificuldade de não ter forma de operacionalizar. Factos como os do insucesso e da relação com os pais não são problemas fáceis de resolver, sendo preciso aproveitar os representantes dos pais de cada turma para o fazer. Aceita que no agrupamento já tem vindo a ser feito algum trabalho, através dos DT’s, mas acha que pode ser melhorado, com mais envolvimentos com os alunos. Face à falta de rumo de orientação no seu projeto, indica que na reformulação do projeto educativo as suas propostas são: na articulação entre departamentos, com reuniões periódicas entre os coordenadores, no reconhecimento do mérito, melhorando o reconhecimento e sendo este sempre visto e validado por alguém da direção; através da manutenção de alguns objetivos do agrupamento e do melhoramento em pequenos aspetos; na rentabilização dos recursos que deverão ser centralizados para a ocupação dos alunos; bem como face à indisciplina enquanto fator impeditivo do sucesso escolar, através do coordenador de turma e do DT, responsabilizando as estruturas intermédias que devem ter um papel mais ativo, sendo entregues a pessoas com perfil. Refere que devem ser reformulados os
conseguindo fazer de uma forma rápida. Quanto aos cursos profissionais e CEF oferecidos pela escola, eles vão de encontro às necessidades, estando os desejos dos alunos vocacionados para as TIC e multimédia, embora lhe agradasse poder fazê-lo em relação à ruralidade e à agricultura, sem esquecer que os cursos só podem funcionar com os professores do quadro da escola e com recursos materiais existentes na escola. Retomando a questão da diferenciação face ao Dr. Saldanha, alegou ser mais flexível e estabelecer uma maior proximidade, tendo uma liderança mais leve através da delegação de funções em pessoas nas quais tenha muita confiança, para os locais onde são mais necessários. Para fazer essa delegação, quer ter consigo uma pessoa de cada nível de ensino, pois só eles conhecem em profundidade o seu ciclo, indo delegar com compromisso e avaliação. Ainda não tem toda a equipa formada porque ainda não falou com todas as pessoas. Face às ideias pouco suportadas/explicadas no projeto, indicou que isso está relacionado em complementaridade com o PAA, deixando espaço aberto à comunidade para que esta se manifeste na elaboração do plano, mostrando que as pessoas também constituem uma parte integrante do projeto. Considera que o projeto educativo deve ser reformulado em função do relatório da avaliação externa, do Plano de Melhoria e do plano de ação da direção, procurando combater os diferenciais entre a avaliação interna e externa dos alunos, mediante critérios mais apertados na avaliação interna e implementando os mecanismos da avaliação aferida.
necessário reconhecer o trabalho e isso não deve ser com diplomas, mas, sim, dar a entender às pessoas que trabalham, que trabalham bem e dizer aos que não trabalham para colaborar mais; informou que se for diretor continuará a lecionar; indicou ser preciso fazer um programa para formar para a cidadania e para a vida e que o projeto educativo deve ser avaliado anualmente; o projeto educativo é muito extenso e deve ser simplificado para ser concretizado; é necessário melhorar o relacionamento funcional da BE com os departamentos, para que não se façam planos vazios; afirmou que os professores não sabem trabalhar em grupo; e que é importante criar uma tábua de valores de agrupamento, coisa que não existe. Face ao que será um projeto educativo concretizável, respondeu que deverá ser criado um ante-projeto, criticado por todos que, após chegar ao CG para ser aprovado, será conhecido por todos. Só participando nele o poderão depois cumprir. Defendeu a necessidade de acabar a consultoria com a “Another Step”. Indicou que as ações para promover o sucesso dos alunos podem ser promovidas através de assessorias e coadjuvâncias. Para além disso, é preciso acabar com a
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 25
recursos da escola, no que respeita à inovação, investindo mais na parte artística; no ensino intercultural, aumentando o trabalho colaborativo entre os departamentos e que pretende liderar pelo exemplo, uma vez que os bons comportamentos desencadeiam bons comportamentos e os maus desencadeiam maus. A desmotivação pode ser combatida através de um bom ambiente, valorizando as boas ações e os bons resultados, mesmo que isso seja realizado a pouco e pouco, dando o exemplo da “palmadinha nas costas”. Face à transferência de competências, refere o papel que a câmara tem tido, sempre com abertura no sentido de custear as atividades do agrupamento, por isso, pretende construir uma relação aberta e dialogante, embora diga que não sabe em concreto como operacionalizar essa abertura, mas que conta com a ajuda da anterior direção para a passagem de testemunho, reconhecendo ter falta de conhecimento sobre esse assunto. Pretende organizar a área de alunos dos serviços administrativos, porque surgem vários problemas, defendendo que todos os funcionários deverão minimamente dar resposta a todos os assuntos. Face ao que está de errado no agrupamento da responsabilidade do diretor, não aponta nada de específico, referindo que quando se está num cargo há muito tempo isso dificulta o distanciamento, defendendo que é preciso trabalhar mais a equipa e menos o diretor. Considera que a autonomia do
Pretende continuar com a formação dos pais para a plataforma moodle, mantendo-os informados através da disponibilização em papel de todos os documentos reguladores e orientadores do agrupamento. Refere a necessidade de integração dos pais, alunos e funcionários, e dar mais formação aos funcionários. A formação que vem da autarquia é difícil de compatibilizar com os horários letivos. Entende ser necessário, na oferta curricular, criar cursos profissionais e CEF mais práticos, bem como o sentimento de união e de pertença à escola. É também preciso alargar a elaboração do projeto educativo a toda a comunidade. Revela que é difícil estabelecer mais e melhor a integração entre estabelecimentos de ensino devido aos calendários, horários e épocas de sobrecarga de trabalho. Mesmo assim, pretende estar regularmente em cada escola. Em relação à BE, disse confiar na bibliotecária e informou que vão ser realizadas obras na biblioteca durante a interrupção letiva do Natal. Vai tentar basear na biblioteca a articulação de atividades curriculares com as atividades extracurriculares, e AEC com atividades curriculares. Pretende trazer alunos de outros estabelecimentos para a biblioteca, de modo a que esta seja preferencialmente um espaço de articulação entre estabelecimentos, de articulação vertical, de ocupação dos tempos livres em conjugação com o Plano de Atividades, indo de encontro às dificuldades de cada turma ou aluno. Face ao Pombalinho, que não possui biblioteca, refere que foi feita a criação de baús de livros que são disponibilizados pelos professores com horário zero, que constituem a bolsa de professores. Está a tentar fazer-se o
indisciplina, para tal discutindo são as razões da sua existência e formas de a combater, devendo ser simplificado o processo de exclusão do aluno da sala de aula, para reduzir os tempos de interrupção nestas. A discrepância entre a avaliação interna e a externa pode ser conseguida através de revisão, já em curso, dos critérios de avaliação interna, de forma a dar menos peso ao “saber estar” e dar mais valor ao conhecimento. Acrescentou que deve ser garantido que as medidas previstas no Plano de Ação e Melhoria sejam efetivamente aplicadas e avaliadas. Para combater a saída de alunos para outros agrupamentos, diz que é necessário que volte a haver orientação vocacional por parte de um psicólogo e que este ano já se vai começar a trabalhar mais cedo neste aspeto. Disse ser preciso sensibilizar os pais para a oferta formativa existente na escola e que há poucos alunos para poder haver uma oferta mais diversificada, embora seja possível estabelecer protocolos com outras escolas, por exemplo, um intercâmbio com o agrupamento da Chamusca através de protocolo para cursos CEF, avalizado pela DRELVT, para reduzir a perda de alunos. Na reorganização dos serviços de educação especial e de psicologia,
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RELATÒRIO DE AVALIAÇÃO 2012 26
agrupamento existente é muito reduzida. Face a como devem ser distribuídas as verbas excedentes do orçamento, caso existissem, não apresenta uma ideia específica, adiantando que têm de haver condições de trabalho para os professores, mas também um espaço atrativo para os alunos, dando o exemplo de emissões de rádio, para trabalhar a motivação, como um recurso lúdico para aditar aos didáticos. Refere que o aproveitamento dos recursos humanos deve ser feito nas áreas para as quais possuem mais perfil e que os materiais são pouco aproveitados, sem atribuir culpas. Considera muito importante alterar a cobertura de amianto. Para o agrupamento não perder alunos para outros agrupamentos indica ser importante fazer muito trabalho com os alunos, investindo no lazer através de eventos culturais, como o baile de finalistas, por exemplo. A respeito da informação sobre a oferta formativa da escola e respetivas saídas profissionais, considera que esse trabalho foi bem feito quando havia uma psicóloga a realizá-lo, bem como orientação profissional, acrescentando que essa informação deve ser feita antes de maio. O projeto educativo do agrupamento pode ser relacionado com a região através do aproveitamento dos seus recursos naturais: AGROMAIS, parte agrícola da Golegã, ligação ao cavalo, turismo, etc. Um eventual aproveitamento destes temas para a oferta formativa não poderá ser feito sem o “empurrão” da CMG e não tem noção da sua exequibilidade.
levantamento dos recursos existentes na BE de forma a divulgá-los pelos diferentes estabelecimentos, de modo a estes os poderem requisitar. Poderá ser agilizado o fornecimento de informação do conselho pedagógico ao CG por via de uma integração dos membros do conselho geral nas listas de informação do conselho pedagógico, para que recebam todos os documentos e atas do conselho pedagógico atempadamente. Assume que existe de uma falha de linguagem no seu projeto ao indicar a autarquia como uma estrutura intermédia do agrupamento. Pode assegurar-se que as estruturas intermédias vão cumprir com as suas funções através de reuniões frequentes com coordenadores de departamento, em que as lideranças intermédias vão dar contas dos resultados obtidos em relação às metas definidas nos documentos orientadores, aos constrangimentos e às sugestões de melhoramento de serviços. Indica que a autonomia que a legislação fornece ao agrupamento é muito limitada. O projeto educativo do agrupamento pode ser relacionado com as oportunidades da região aquando da sua elaboração, perguntando às entidades quais as oportunidades de emprego para os alunos dos cursos profissionais e CEF, bem como à ACIS e centros de emprego se a oferta existente é ajustada e adaptada à realidade O evitar que o secundário “morra” no agrupamento resulta da dificuldade na obtenção de resposta atempada do ministério da educação, sendo preciso antecipar a informação sobre os cursos a pais e alunos. Em relação à transferência de competências, é
deve ser autonomizado o serviço de psicologia e de orientação face ao de ensino especial, pondo o psicólogo a responder diretamente ao diretor para que não haja uma influência nos resultados. Reorganizar a área de alunos é pôr esta a deixar de funcionar mal, não tendo o funcionário formação suficiente ou não querendo ser formado, devendo haver rotatividade nas funções. Considerou também ser inadmissível que a chefe dos serviços administrativos esteja de férias nos períodos críticos de funcionamento do agrupamento. Considerou que não há autonomia nas questões mais importantes. Face à relação do projeto educativo com as oportunidades profissionais da região, referiu que a escola vive de costas voltadas para as empresas e que isso deve ser mudado, sendo preciso estabelecer protocolos fixos com as empresas da região e a autarquia, em setores como o cavalo, a agricultura. Admitiu não conhecer bem o processo relativo à transferência de competências, mas que deve permanecer tal como até ao presente e que terá que conversar com a autarquia, havendo alguém para acompanhar o processo. Em termos da divulgação do agrupamento ao exterior, disse que é preciso usar todos os meios
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necessário que haja uma comunicação direta e que se perceba muito bem o que é que compete ao agrupamento e à autarquia Atualmente, para dar motivação aos professores é preciso uma liderança motivada para poder gerar motivação, através da valorização e de pequenas coisas na educação e no respeito. Aposta numa capacidade de relacionamento superior à do antigo diretor, mas numa honestidade e transparência similares.
disponíveis. Face a como motivar os alunos e os professores, disse ser preciso mobilizar todos os professores e não só os DT’s, para além de aproveitar os representantes dos pais de cada turma.
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5 – AVALIAÇÃO SUMÁRIA
Considerando a análise curricular, a análise do Projeto de Intervenção e as entrevistas realizadas, apresentam-se neste ponto, de
forma resumida, os principais aspetos favoráveis e desfavoráveis de cada candidato.
Maria de Lurdes Marques Dulce Martinho Manuel André
Aspetos Favoráveis
Experiência no cargo de Vice-Presidente da
Comissão Instaladora
Experiência em cargos pedagógicos
Valoriza o trabalho em equipa
Formação profissional adequada para o
desempenho do cargo.
Vasta experiência no cargo de Vice-
Presidente em órgão de gestão
Experiência em cargos pedagógicos
Conhecimento de organização e
administração escolar
Valoriza o trabalho em equipa A candidata possui um vasto currículo associado à gestão. Possui, igualmente, uma grande experiência atualizada em termos dos órgãos de gestão.
Formação profissional adequada para o
desempenho do cargo
Experiência no cargo de Vice-Presidente
em órgão de gestão
Experiência em cargos pedagógicos
Algum conhecimento de organização e
administração escolar
Valoriza o trabalho em equipa Crença nas suas convicções.
Aspetos Desfavoráveis
Igualdade do projeto de intervenção com um opositor com quem concorre, afinal, em equipa. Inexistência de formação académica adequada à gestão escolar. Inexistência de formação profissional na área de gestão e administração escolar. Projeto de intervenção muito circunscrito ao documento de Avaliação Externa. Definição insuficiente do cronograma do projeto de intervenção. Fraco conhecimento em organização e gestão escolar.
Inexistência de formação académica adequada à gestão escolar. Dificuldade em manifestar distanciamento face ao ex-diretor. Manutenção dos mesmos problemas em 11 anos de mandato como Vice-presidente/Subdiretora do agrupamento. Não apresenta uma programação e calendarização das ações a realizar. O projeto de intervenção apresenta poucas ações concretas. Projeto de intervenção muito circunscrito ao documento de avaliação externa.
Igualdade do projeto de intervenção com um opositor com quem concorre, afinal, em equipa. Inexistência de formação académica adequada à gestão escolar. Projeto de intervenção muito circunscrito ao documento de Avaliação Externa. Definição insuficiente do cronograma do projeto de intervenção. Alguma dificuldade de relacionamento com membros do agrupamento. Não disse quais as novas estratégias para combater o insucesso escolar nem
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Respostas demasiado vagas a respeito de vários aspetos, repetindo diversas vezes as mesmas ideias em assuntos diferentes. Apesar de pretender apresentar um projeto de alteração, muitas das propostas que apresenta já são uma realidade no agrupamento. A sua proposta de liderar pelo exemplo não é coerente em termos éticos e morais com a sua apresentação de um projeto igual ao de outro opositor. Não sabe como operacionalizar a relação aberta para a transferência de competências. Não identifica os diversos problemas que surgem na área de alunos.
Não explicar devidamente o papel das lideranças intermédias.
como as avaliar. Nada disse sobre quais os valores da tábua de valores do agrupamento nem como os aplicar. A simplificação do processo de exclusão do aluno da sala de aula de modo a reduzir o tempo de interrupção da sala de aula já é uma prática no agrupamento. Desconhecimento face ao processo de transferência de competências. Não indicou como mobilizar os professores. Falta de atualidade em órgãos de gestão.
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CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO ELEITORAL:
Representantes do Pessoal Docente:
o Presidente do Conselho Geral: Prof. Nuno Barreiros.
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o Professora Ana Gama
____________________________
o Educadora Elisabete Pedro
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Representante do Pessoal Não Docente: João Luís Santos (Funcionário
Administrativo)
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Representante das Autarquias Locais: Dra. Ana Caixinha (Vereadora da
Câmara Municipal da Golegã)
____________________________
Representante da Comunidade Local: Sra. Sofia Brogueira (Sociedade
Filarmónica da Golegã).
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