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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PROCESSAMENTO PETROQUÍMICO - CENPEQ OPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃO SÉRGIO BELLO NEVES

Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

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PROGRAMA DO CURSO1. Processos de Separação na IndústriaQuímica2. Fenômeno da Adsorção3. Propriedades e Tipos de Adsorventes4. Caracterização de um Adsorvente5. Equilíbrio de Adsorção6. Cinética de Adsorção7. Dinâmica de Colunas de Adsorção8. Levantamento Experimental de Dados de Adsorção9. Processos de Separação por Adsorção Processos de Separação por Adsorção

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EMCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PROCESSAMENTO PETROQUÍMICO - CENPEQ

OPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃO

SÉRGIO BELLO NEVES

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PROCESSAMENTO PETROQUÍMICO CENPEQPETROQUÍMICO - CENPEQ

OPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃO

PROGRAMA DO CURSO

1 P d S ã I dú t i Q í i1. Processos de Separação na Indústria Química2. Fenômeno da Adsorção3. Propriedades e Tipos de Adsorventes4. Caracterização de um Adsorvente5. Equilíbrio de Adsorção6. Cinética de Adsorçãoç7. Dinâmica de Colunas de Adsorção8. Levantamento Experimental de Dados de Adsorção9 Processos de Separação por Adsorção9. Processos de Separação por Adsorção

•Processo Cromatográfico•TSA•PSA•PSA•Adsorção Contínua em Contra-corrente•Adsorção em Leito Móvel Simulado

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Do Fenômeno de AdsorçãoAdsorção é o termo usado para descrever a propriedade observada nos sólidos de reter, seletivamente, uma ou mais entre as espécies contidas em uma fase fluida (gás mais entre as espécies contidas em uma fase fluida (gás, vapor ou líquido).

R

Interação entre as moléculas de um sistema condensado Interação entre as moléculas de um fluido e a superfície de um sólido

n-ésima camada

2a. camada 1a. camada

Fisissorção de um gás sobre um sólido

Processo Exotérmico Processo Exotérmico

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Tipos de Adsorçãopos de dso ção1. Adsorção física:

* Forças tipo van der Waals Forças tipo van der Waals* Usada para separações/purificações

2. Adsorção química: * Li ã f t i t ã l t fí i* Ligação com forte interação soluto-superfície* Usada na catálise heterogênea

CARACTERÍSTICA FISISSORÇÃO QUIMISSORÇÃO

Calor de Adsorção (ΔH) Baixo Alto

ifi id d fi l fiEspecificidade Não específica Altamente Específica

Cobertura Mono ou Multicamada Monocamada

Força de Adsorção Sem Transferência de Há Transferência de

Elétrons Eletrons

Reversibilidade Rápida, Não Ativada e

R í l

Ativada, Pode ser Lenta

I í lReversível e Irreversível

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Mecanismos de Adsorção Seletiva

U d t f ti d t l ti tU d t f ti d t l ti tUm adsorvente efetivo deve concentrar seletivamente Um adsorvente efetivo deve concentrar seletivamente um ou mais componentes, chamados adsorbatos, a partir um ou mais componentes, chamados adsorbatos, a partir de uma concentração inicial mediante um dos seguintesde uma concentração inicial mediante um dos seguintesde uma concentração inicial, mediante um dos seguintes de uma concentração inicial, mediante um dos seguintes mecanismos:mecanismos:

•• Ligação seletiva de um ou mais componentes àLigação seletiva de um ou mais componentes à•• Ligação seletiva de um ou mais componentes à Ligação seletiva de um ou mais componentes à superfície do adsorvente (interações eletrostáticas);superfície do adsorvente (interações eletrostáticas);

•• Exclusão seletiva de certos componentes com base em Exclusão seletiva de certos componentes com base em incompatibilidades geométricas (peneira molecular);incompatibilidades geométricas (peneira molecular);

••Tomando vantagem da diferença de difusão Tomando vantagem da diferença de difusão intrapartícula entre os componentes (seletividadeintrapartícula entre os componentes (seletividadeintrapartícula entre os componentes (seletividade intrapartícula entre os componentes (seletividade cinética).cinética).

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Z ólitZeólitasEfeito de Peneira Molecular DistinguindoEfeito de Peneira Molecular Distinguindo

Composto Linear não-Linear

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Histórico do Processo de AdsorçãoHistórico do Processo de Adsorção•• Pedra filosofal: transformar metais em ouro

•Século XVIII: Fontana observa que carvão ativado retem em d tid d d d’áseus poros grandes quantidades de vapor d’água

• 1756: Cronstedt descobriu o primeiro zeolito mineral, e deu1756: Cronstedt descobriu o primeiro zeolito mineral, e deu o nome de “zeo” – ferver; “lithos”- pedra

• 1835: Berzelius, cientista russo, usou pela primeira vez a palavra “Catálise” palavra grega significando “afrouxamento”

• 1970: Processo SORBEX (UOP)

• 1980’s: Processos PSA (O2, N2, H2)

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Propriedades Chave de um pAdsorvente

•• Capacidade

• Seletividade

• Regenerabilidade

• Cinética de transferência de massa

• Compatibilidade

• Custo

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Alumina AtivadaAlumina Ativada

•• Alumina hidratada, Al2O3•nH2O , onde n varia de 1 a 3, por calcinação sob condições controladas de , p ç çmodo a reduzir n para algo em torno de 0,5

• Material branco ou escurecido, de aparência similarMaterial branco ou escurecido, de aparência similar à do calcáreo

• Área superficial específica varia de 200 a 400 m2/g• Área superficial específica varia de 200 a 400 m2/g

• Esferas de 1 a 8 mm de diâmetro, grãos, “pellets” d 2 4 d diâ t óde 2 a 4 mm de diâmetro e pó

• Usada como dessecante na remoção de água de ghidrocarbonetos

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Alumina AtivadaAlumina Ativada

CARACTERÍSTICAS Adsorvente hidrofílicode alta capacidade

USOS COMERCIAIS Secagem de correntesgasosas

VANTAGENS Alt id d iVANTAGENS Alta capacidade, maiorque a da peneiramolecular zeolíticamolecular zeolítica

DESVANTAGENS Não é tão efetiva naremoção de traços deç çágua de correntesgasosas

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Sílica-gelSílica-gel

•• Estrutura rígida mas não cristalina de micropartículas esféricas de sílica coloidal (SiO2)

• Sílicas são em geral claras ou levemente coloridas, transparentes ou translúcidas

• Área superficial específica varia de 300 a 900 m2/g

E f d 1 3 d diâ ã “ ll ” d 2• Esferas de 1 a 3 mm de diâmetro, grãos, “pellets” de 2 a 4 mm de diâmetro e pó

• Usada como dessecante na remoção de água de hidrocarbonetos, em casos de alta concentração de água na corrente de entradana corrente de entrada

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Sílica-gelSílica-gel

CARACTERÍSTICAS Adsorvente hidrofílicode alta capacidade

USOS COMERCIAIS Primariamente secagemUSOS COMERCIAIS Primariamente, secagemde correntes gasosas.Algumas vezes usada

ã dpara a remoção dehidrocarbonetos de gases

VANTAGENS Alta capacidade, maiorp ,que a da peneiramolecular zeolítica e daaluminaalumina

DESVANTAGENS Não é tão efetiva naremoção de traços deágua de correntesgasosas

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ZeólitasZeólitas

•• Aluminossilicatos cuja fórmula geral é M2/n•Al2O3•xSiO2•yH2O , onde M é um cátion de valência n x é a razão sílica/alumínio (geralmentevalência n, x é a razão sílica/alumínio (geralmente maior ou igual a 1) e y é a água molar de hidratação

C i i d óli i fi id id• Cristais de zeólita muito finos mantidos unidos por um ligante amorfo como a alumina, na forma de um “pellet” esférico ou cilíndricoesférico ou cilíndrico

•Separação de oxigênio do ar, de normais-parafinas da nafta e de p xileno de outros isômeros de xilenosnafta e de p-xileno de outros isômeros de xilenos. Também usada para secagem de correntes de hidrocarbonetos

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Estruturas Esquemáticas de ZeólitasEstruturas Esquemáticas de Zeólitas

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Estrutura da Zeólita X ouY

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Diagrama Esquemático da Partícula g qde Adsorvente Mostrando os

Macroporos e MicroporosMacroporos e Microporos

Ligante sólido

Macroporos

Cristal de zeólitacom microporos

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Carvão AtivadoCarvão AtivadoAtivação consiste na remoção de hidrocarbonetos•• Ativação consiste na remoção de hidrocarbonetos

por pirólise, o que produz uma distribuição de poros interna e aumenta a capacidade de adsorção da p çsuperfície carbônica

•Área superficial específica varia de 300 a 1 500Área superficial específica varia de 300 a 1.500 m2/g

• Apresentam se como esferas de 1 a 3 mm de• Apresentam-se como esferas de 1 a 3 mm de diâmetro, grânulos, “pellets” de 2 a 4 mm de diâmetro e póp

• Tratamento de água para remoção de produtos orgânicos perigosos ou que conferem sabor e cheiroorgânicos perigosos, ou que conferem sabor e cheiro à água; remoção de compostos orgânicos voláteis de gases

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Distribuição de Tamanhos de PorosDistribuição de Tamanhos de Poros para Adsorventes Usuais

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Vendas Anuais no Mundo dosVendas Anuais no Mundo dos Principais Adsorventes

Carvão Ativado US$ 380 milhõesPeneira Molecular Zeolítica US$ 100 milhõesPeneira Molecular Zeolítica US$ 100 milhõesSílica Gel US$ 27 milhõesAl i Ati d US$ 26 ilhõAlumina Ativada US$ 26 milhões

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Peneira Molecular de CarvãoPeneira Molecular de Carvão

CARACTERÍSTICAS Separa com base nadiferença de difusividadediferença de difusividadeintra-partícula

USOS COMERCIAIS Produção de N2 a partirdo ar

VANTAGENS Único adsorvente quefavorece a adsorção defavorece a adsorção deO2 sobre o N2

DESVANTAGENS Nenhuma outrautilização exceto aprodução de N2 a partirddo ar

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SilicalitaSilicalita

CARACTERÍSTICAS Superfície hidrofóbica,características deadsorção similares ao docarvão ativado

USOS COMERCIAIS Remoção de orgânicosUSOS COMERCIAIS Remoção de orgânicosde correntes gasosas

VANTAGENS Pode ser regeneradoVANTAGENS Pode ser regeneradomais facilmente que ocarvão ativado

DESVANTAGENS Mais caro que o carvãoativado

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Adsorventes PoliméricosAdsorventes Poliméricos

CARACTERÍSTICAS Usualmente copolímerosd ti dde estireno e devinilbenzeno

USOS COMERCIAIS Remoção de orgânicosUSOS COMERCIAIS Remoção de orgânicosde correntes gasosas

VANTAGENS Não tão sujeito ajentupimento quanto ocarvão ativado

DESVANTAGENS Muito mais caro que ocarvão ativado

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Adsorventes IrreversíveisAdsorventes Irreversíveis

ÍCARACTERÍSTICAS Superfície que reageseletivamente comalguns componentes dasalguns componentes dascorrentes gasosas

USOS COMERCIAIS Remoção de baixast õ d H2Sconcentrações de H2S,

SO2, etc. de gasesVANTAGENS Excelente para ap

remoção de traços decontaminantes

DESVANTAGENS Só é economicamenteDESVANTAGENS Só é economicamenteviável para a remoção depequenas quantidades(menor que 100 kg/dia)

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Bio AdsorventesBio-Adsorventes

CARACTERÍSTICAS Lama ativada em umsuporte porososuporte poroso

USOS COMERCIAIS Remoção de orgânicosde correntes gasosasg

VANTAGENS Não é necessária aregeneraçãog ç

DESVANTAGENS Quantidade removidamenor que a de outrosqadsorventes

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INFLUÊNCIA DO TAMANHO DOS POROSINFLUÊNCIA DO TAMANHO DOS POROS

Tamanho Molecular de DiversosTamanho Molecular de Diversos Compostos

Molécula Diâmetro crítico em A Molécula Diâmetro crítico em AHélio 2,0 Oxigênio 2,8Argônio 3,8 Metano 4,0Argônio 3,8 Metano 4,0Acetileno 2,4 Etileno 4,2Hidrogênio 2,4 Etano 4,4Água 2,8 Propano 4,9M ó id d 2 8 S lf t d 3 6Monóxido deCarbono

2,8 Sulfeto deHidrogênio

3,6

Dióxido deCarbono

4,0 n-Parafinas 4,9

Dióxido deEnxofre

4,1 Propileno 5,0

Nitrogênio 3,0 Benzeno 5,8

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INFLUÊNCIA DO TAMANHO DOS POROSTamanho de Poros de Diversos

AdsorventesAdsorvente Diâmetro

Nominal do Poro em AZ ólit 3A 3 0Zeólita 3A 3,0Zeólita 4A 3,9Zeólita 5A 4,3Zeólita 10X 7 8Zeólita 10X 7,8Zeólita 13X 8,0Zeólita Y 8,0Mordenita 7,0Dióxido de Enxofre 4,1ZSM-5 6,0Silicalita 6,0P i M l lPeneira Molecularde Carvão 3,0Sílica Gel > 10Alumina Ativada > 8Alumina Ativada > 8Carvão Ativado > 6

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Caracterização de Adsorventes– microporos: < 20 A , mesoporos: 20-500 A e macroporos: > 500 A

– Determinação da macro/meso porosidade por porosimetria deDeterminação da macro/meso porosidade por porosimetria de mercúrio

– Determinação da microporosidade por condensação de gases (adsorção de N2)

– Determinação da massa específica do “sólido” por picnometria

– Determinação da massa e dimensões das partículas por peneiramento, medições, pesagem e contagem

Determinação do grau de cristalinidade por adsorção física de N2– Determinação do grau de cristalinidade por adsorção física de N2

– Determinação da área específica - método BET

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E ilíb i d Ad ãEquilíbrio de Adsorção

•• A distribuição de um sorbato entre as fases fluido e A distribuição de um sorbato entre as fases fluido e ççsólido deve ser governada pelos princípios da sólido deve ser governada pelos princípios da termodinâmica.termodinâmica.

••Normalmente, expressaNormalmente, expressa--se o equilíbrio na forma de se o equilíbrio na forma de isotermas mostrando a variação na concentração da faseisotermas mostrando a variação na concentração da faseisotermas, mostrando a variação na concentração da fase isotermas, mostrando a variação na concentração da fase adsorvida (sólido) com a concentração na fase fluido.adsorvida (sólido) com a concentração na fase fluido.

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Tipos de Isotermas de FisissorçãoTipos de Isotermas de Fisissorção

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Equilíbrio Monocomponente

• Lei de Henryy– Sistemas à baixas concentrações– Isoterma linear : q = Kcso e e : q c

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Equilíbrio Monocomponente• Isotérma de Freundlich

q = Kc(1/N)

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Equilíbrio Monocomponente

• Isoterma de Langmuir (1916)g ( )– Número fixo de sítios ativos– Cada sítio adsorve apenas uma moléculaC d s o dso ve pe s u o écu– Todos os sítios são energeticamente iguais– Não há interação entre moléculas adsorvidas emNão há interação entre moléculas adsorvidas em

sítios vizinhos–

Kq q KcKc

m=

+( )1( )

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E ilíb i MEquilíbrio Monocomponente

• Isoterma de Langmuirfração de cobertura de adsorção θ = q/qm– fração de cobertura de adsorção θ = q/qm

K 1 θKc

=−1 θ

– Influência da Temperatura sobre K

K KH

RT=

−⎛⎝⎜

⎞⎠⎟0

0expΔRT⎝⎜ ⎠⎟0 p

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Equilíbrio Monocomponente• Isoterma de Fowler

b X01exp( )− =θ θc 1

p( )−θ

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Equilíbrio Multicomponente

• Seletividade

( )α

A Aq c/=( )

α A B

B Bq c,

/=

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E ilíb i M l iEquilíbrio Multicomponente

• Isoterma de Langmuir

q q KcKc

im i i i

i i

=+∑

,

1 Kci ii

+∑1

q q q= = =q q qm m m N, , ,....1 2= = =

αA BA

B

KK

, = αA BA m A

B m B

K qK q

,,

=BK B m BK q ,

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Equilíbrio Multicomponente

• Isoterma de Fowler

K b Xi i j= −⎛⎜

⎞⎟∑ex p θK b Xi i i j

j

= −⎝⎜

⎠⎟∑0 , ex p θ

( )[ ]α θA BA

to t B Abb

X X,, e x p= −

0 ( )[ ]Bb ,0

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Cinética de AdsorçãoCinética de Adsorção• Fatores que influenciam a cinética :q

– Transferrência de massa no filme– Difusão nos macroporos da partícula– Difusão nos microporos do cristal– Pseudo-reação de adsorção

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Ef it d T h d P Dif ãEfeito do Tamanho do Poro na Difusão

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Dinâmica de Colunas de AdsorçãoDinâmica de Colunas de Adsorção

A evolução dos perfis de concentração internas daA evolução dos perfis de concentração internas da coluna e da concentração de saída em função do tempo depende de fatores tais como:p

• Relações de equilíbrio:– Forma da isoterma– Condições não isotérmicas– Condições não isobáricas (alta perda de carga; fase gás)

R i tê i à t f ê i d l i t i d• Resistências à transferência de massa e calor no interior do adsorvente

• Modelo do escoamento:– Plug flow

– Dispersão axial

– velocidade não uniforme (alta concentração do adsorbato)

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Dinâmica de Colunas de AdsorçãoDinâmica de Colunas de Adsorção

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Colunas de Adsorção

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Métodos Experimentais em Adsorção

• Métodos para o levantamento dos dados de equilíbrio e cinéticos em processos de adsorção:p ç– Banho Finito

Leito Fixo– Leito Fixo

– “Head Space”

– Método Gravimétrico

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Métodos Experimentais em Adsorção

• Banho Finito

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Métodos Experimentais em Adsorção

• Leito Fixo

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Métodos Experimentais em Adsorção

• “Head Space”

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Métodos Experimentais em Adsorção

• Método Gravimétrico

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Processos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por Adsorção• Quanto ao Modo de Operação:

– Processos cromatográficos– Processos em batelada ciclicos

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Processos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por Adsorção• Quanto ao Modo de Operação:

– Processos em fluxo contínuo

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Processos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por Adsorção

•• Quanto ao método de regeneração do adsorvente:Quanto ao método de regeneração do adsorvente:Quanto ao método de regeneração do adsorvente:Quanto ao método de regeneração do adsorvente:

–– TSA (Temperature Swing Adsorption) TSA (Temperature Swing Adsorption)

–– PSA (Pressure Swing Adsorption)PSA (Pressure Swing Adsorption)

–– Purga com gás de arrastePurga com gás de arraste

–– Por deslocamento com dessorventePor deslocamento com dessorvente

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Processos PSA E TSAProcessos PSA E TSAProcessos PSA E TSAProcessos PSA E TSA

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Processos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por Adsorção

•• Quanto às concentrações do adsorbato:Quanto às concentrações do adsorbato:

–– PurificaçãoPurificação

S ãS ã–– SeparaçãoSeparação

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Processos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por Adsorção

Escolha do Método de Regeneração em AdsorçãoEscolha do Método de Regeneração em AdsorçãoMÉTODO VANTAGENS DESVANTAGENS

TSA Bom para espécies fortemente Envelhecimento térmico doTSA p padsorvidas, pois pequenas mudançasna temperatura implicam em grandesmudanças na concentração adsorvida.

O componente adsorvido pode ser

adsorvente.

Perda de calor, o que significa usoineficiente da energia.

recuperado em altas concentrações. Inadequado para ciclos rápidos.PSA Bom quando espécies fracamente

adsorvidas são requeridas em altaspurezas.

Ci l á id i ifi

Pressões muito baixas podem sernecessárias.

Utiliza energia mecânica, o que podei lCiclo rápido, o que significa uso

eficiente do adsorvente.ser mais caro que calor.

O componente adsorvido é recuperadoem baixas concentrações.

Deslocamento Bom para espécies fortemente Necessária a separação eDeslocamento Bom para espécies fortementeadsorvidas.

Evita riscos de reações decraqueamento durante a regeneração.

Necessária a separação erecuperação de produtos (a escolhado dessorvente é crucial).

Evita riscos de envelhecimento térmicodo adsorvente.

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Processos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por Adsorção• Sistemas Contracorrente Contínuos

Processos de Separação por AdsorçãoProcessos de Separação por Adsorção

– Maximiza a transferência de massa– Uso mais eficiente do adsorvente

Necessidade da circulação do sólido ou simulação desta– Necessidade da circulação do sólido ou simulação desta– Maior complexidade e menor flexibilidade– Indicado para sistemas com baixa seletividadep– Processo Sorbex

• Desenvolvido pela UOP• Leito Móvel Simulado• Leito Móvel Simulado• Substitui o movimento do sólido pelo uso de vários leitos fixos com a

movimentação dos pontos de alimentação e retirada de produtos nadireção do fluxo do fluídodireção do fluxo do fluído

• Extrato - Componente mais fortemente adsorvido• Rafinado - Componente mais fracamente adsorvido• Parex (p-xileno) Ebex (etilbenzeno) Molex (n-parafinas) OlexParex (p xileno), Ebex (etilbenzeno), Molex (n parafinas), Olex

(olefinas) e Sarex (frutose)

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Processos CromatográficosProcessos CromatográficosProcessos CromatográficosProcessos Cromatográficos

Os componentes de uma misturaOs componentes de uma mistura multicomponente são adsorvidos numa coluna contendo adsorventes, sofrendo posteriormentecontendo adsorventes, sofrendo posteriormente uma dessorção sob a ação de um eluente ou dessorvente. A separação é feita de maneira análoga à que ocorre na cromatografia analítica

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Processos CromatográficosProcessos CromatográficosProcessos CromatográficosProcessos Cromatográficos

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Processos CromatográficosProcessos CromatográficosProcessos CromatográficosProcessos CromatográficosEfeito do Enchimento da Coluna sobre o HETP

(1) adsorvente despejado livremente;(2) adsorvente despejado com vibração;(2) adsorvente despejado com vibração; (3) adsorvente despejado com vibração e choques controlados

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Processos CromatográficosProcessos CromatográficosProcessos CromatográficosProcessos Cromatográficos

) Ef it d Diâ t da) Efeito do Diâmetro da Coluna sobre o HETP

b) Redução do HETP pela Instalação de Chicanassta ação de C ca as

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Processos CromatográficosProcessos CromatográficosggSeparação de Isômeros de C8 Aromáticos

Page 62: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Processos CromatográficosProcessos CromatográficosggSeparação de Isômeros de C8 Aromáticos

Page 63: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Processos com Regeneração por Processos com Regeneração por Variação da Temperatura Variação da Temperatura

(Thermal Swing Adsorption)(Thermal Swing Adsorption) –– TSATSA(Thermal Swing Adsorption) (Thermal Swing Adsorption) TSATSA

Page 64: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Processos com Regeneração por Processos com Regeneração por Variação da Pressão Variação da Pressão

(Pressure Swing Adsorption)(Pressure Swing Adsorption) –– PSAPSA(Pressure Swing Adsorption) (Pressure Swing Adsorption) PSAPSA

Page 65: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Sequência de passos de um Ciclo Sequência de passos de um Ciclo PSA BásicoPSA Básico

Page 66: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Sistema PSA de Quatro Leitos para Sistema PSA de Quatro Leitos para S ã d A Z ólit 5AS ã d A Z ólit 5ASeparação de Ar em Zeólita 5ASeparação de Ar em Zeólita 5A

Page 67: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Isotermas de Equilíbrio de Adsorção Isotermas de Equilíbrio de Adsorção de N2 e O2 em zeólita 5Ade N2 e O2 em zeólita 5A

Page 68: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Sistema PSA para Separação de Ar Sistema PSA para Separação de Ar em Peneira Molecular de Carvãoem Peneira Molecular de Carvão

Page 69: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Isotermas e Dados Cinéticos da Isotermas e Dados Cinéticos da Ad ã d A P iAd ã d A P iAdsorção de Ar em Peneira Adsorção de Ar em Peneira

Molecular de CarvãoMolecular de Carvão

Page 70: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Suportação do Leito e Distribuição de Suportação do Leito e Distribuição de p ç çp ç çFluxo em um Leito Fixo de AdsorçãoFluxo em um Leito Fixo de Adsorção

Page 71: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Processos de Fluxo Contínuo em Contracorrente

Page 72: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Diagrama Esquemático de um LeitoDiagrama Esquemático de um Leito Móvel Verdadeiro de 4 Seções

IVZ4 us

rafinado

IIIZ3 us

R

alimentação

IIZ2 us

F

t t

S

IZ1 us

E

extrato

Z1 us

Ddessorvente

Page 73: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Processo de Leito Móvel Verdadeiro

Page 74: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Processo Hypersorption de Leitos MóveisProcesso Hypersorption de Leitos MóveisProcesso Hypersorption de Leitos MóveisProcesso Hypersorption de Leitos Móveis

Page 75: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Processo Hypersorption de Leitos MóveisProcesso Hypersorption de Leitos MóveisProcesso Hypersorption de Leitos MóveisProcesso Hypersorption de Leitos Móveis

Page 76: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Diagrama Esquemático de um LeitoDiagrama Esquemático de um Leito Móvel Simulado de 4 Seções

1 2 3

dessorvente dessorvente extrato

1 2 3

412

511

extrato

610

rafinado

liquido

789

fi drafinado

alimentaçãoalimentação

Page 77: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Diagrama Esquemático do Processo Diagrama Esquemático do Processo SORBEX da UOPSORBEX da UOP

Page 78: Adsorcao TotaOPERAÇÕES UNITÁRIAS: ADSORÇÃOl

Processo SORBEX da UOPProcesso SORBEX da UOPProcesso SORBEX da UOPProcesso SORBEX da UOP