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O jornal Acontece é uma publicação mensal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)
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O IFPE vai implantar a primeira Escola Naval do país num Instituto Federal. Atualmente, o curso só é oferecido na Escola Naval do Rio de Janeiro. “Queremos aproveitar o momento efervescente de Pernam-buco e, a partir de parcerias, sermos o primeiro na área”, justifica o reitor, professor Sérgio Gaudêncio.
(continua na página 5)
Em viagem ao Rio de Janeiro, no início de fevereiro, Reitor traz projeto inovador
ESCOLA NAVALIFPE terá
SUSTENTABILIDADEAgricultura sustentável é desenvolvida através do sorgo
FÓRUNSPolíticas e ações de pesquisa e extensão são apresentadas à comunidade acadêmica em eventos
ENCONTROPernambuco será sede do encontro da Reditec, previsto para novembro
pÓS-gRADUAçãOTecnológos apostam no Mes-trado para turbinar a carreira
VOLTA ÀS AULASEncontros marcam início do calendário escolar de 2010
CONCURSOIFPE irá contratar mais servidores este ano
1Acontece · Informativo do Instituto Federal de Pernambuco
Informativo do Instituto Federal de Pernambuco · Ano VI · Nº 38 · Março de 2010
Acontece
DESEMpENHOCurso de Licenciatura em Matemática do campus Pesqueira se destaca no Enade
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Recife
ENCONTROS MARCAM volta às aulas
Um dia, professores e gestores se reúnem para avaliar o ensino/apren-dizagem. No outro, dão as boas-vin-das aos novos alunos e reencontram os antigos. É assim que todo semes-tre o calendário escolar se inicia no maior campus do Instituto Federal de Pernambuco e do Brasil.
Em mais um Encontro Pedagógico, que reuniu cerca de 300 participan-tes no auditório do Campus Recife, os docentes e profissionais da área de ensino discutiram, entre outros temas, os currículos integrados. O evento foi marcado pela leitura dra-matizada do texto “Diálogos entre Ensino e Aprendizagem”, de autoria da diretora-geral do Campus, profes-sora Cláudia Sansil.
O reitor do IFPE, professor Sérgio Gaudêncio, participou do evento, enfatizando 2010 como o ano de consolidação do Instituto. “Temos o desafio de finalizar a integração entre os campi, a contratação de novos servidores e a inauguração dos três novos campi”, revelou.
A apresentação de painéis temáticos sobre “Currículo Integrado na Edu-cação Profissional”, “Características
Encontros Pedagógico e Acadêmico iniciam o
calendário escolar no campus Recife
do Currículo Integrado no Proeja” e “Interdisciplinaridade e Proposições do Currículo Integrado na Rede Esta-dual de Ensino de Pernambuco” tam-bém fez parte da programação.
Boas-vindas – Gestores, coordena-dores, professores e pais de alunos também se reuniram. Dessa vez, para dar as boas-vindas aos calou-ros. O tradicional Encontro Acadê-mico, que sempre acontece um dia após o encontro de docentes, é um momento em que orientações e infor-mações são repassadas para os mais novos membros da “família IFPE”. Na oportunidade, cada gestor apre-sentou sua área para os estudantes recém-chegados.
O aluno Luiz Amorim não conse-guia, como tantos outros, esconder a ansiedade em estar iniciando um curso no Instituto. Ele, que prestou vestibular
por três vezes consecutivas, somente agora foi aprovado em Eletrônica. “A expectativa é que eu possa adquirir novos conhecimentos para que no
futuro consiga um lugar no mercado de
trabalho”, disse o estudante.
Ano VI · Nº 38 · Março de 2010
o calouro de
Eletrônica, Luiz
Amorim, revela a
alegria de ingressar
no IFPE
os atores, alunos
Eduardo e Ísis ,
fazem leitura
dramatizada e
provocam reflexões
sobre ensino e
aprendizagem
Gestores dão boas
vindas aos novos
alunos
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Concurso
Acontece · Informativo do Instituto Federal de Pernambuco
No último Encontro Pedagógico, o Reitor adiantou: “O Instituto Federal de Pernambuco vai contratar novos servidores para 2010. A Portaria nº 11 de 08/01/10 do MEC autorizou con-curso público para 220 vagas, sendo 123 docentes (Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico) e 97 Técnico-administrativos (42 de nível superior e 55 de nível técnico).”
Segundo a Diretora de Gestão de Pessoas, Socorro Moreira, cerca de
70% das vagas serão providas através da convocação de candidatos classi-ficados em concursos anteriormente realizados pelo Instituto. “Estamos recebendo as demandas dos campi para contratação dos servidores. A partir daí é aguardar uma nova porta-ria do Ministério, autorizando o pro-vimento e começar as nomeações”.
As demais vagas serão ocupadas através de novo concurso público. Porém, como se trata de ano eleitoral,
IFPE vai convocar 220 NOVOS SERVIDORESSerão 123 docentes e 97
administrativos paracompor os cargos
as nomeações só deverão ser efetiva-das após as eleições. Socorro explica que a prioridade máxima dessas novas vagas é atender às demandas dos três novos campi da Instituição: Caruaru, Garanhuns e Afogados da Ingazeira. “Serão 20 professores e 15 adminis-trativos para cada um dos três novos campi”, explica Socorro. Além dessa demanda, também serão atendidas as necessidades por novos servidores da Reitoria e demais campi.
Formação
IFPE terá mais um CURSO SUpERIOR
O Campus Vitória está se prepa-rando para entrar de vez no Ensino Superior. A unidade, que já é polo do Mestrado Interinstitucional em Edu-cação Agrícola, uma parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), agora vai promover seu primeiro curso de graduação, uma Licenciatura Plena em Química. A previsão é de que o processo sele-tivo de novos alunos aconteça já no
Licenciatura em Química do Campus Vitória deve selecionar alunos, já neste primeiro semestre
primeiro semestre deste ano. As aulas devem começar a partir de agosto.
O curso vem atender à demanda
pela formação de docentes na área
de Ciências Exatas e da Natureza. “Há
uma escassez de professores de Quí-
mica. E muitos dos que atuam dando
aula não têm a formação específica
para isso”, explica a professora Patrí-
cia Falcão, coordenadora de Ensino
de Graduação e Pós-Graduação do
Campus Vitória.
Patrícia é também presidente da
comissão de implantação do curso,
composta por pedagogas e profes-
sores de diversas áreas. A principal
preocupação do grupo é que o curso
contemple, desde os primeiros perío-dos, o conhecimento técnico da quí-mica, a prática pedagógica e um olhar preocupado com o desenvolvimento sustentável. “Queremos superar o modelo tradicional das licenciaturas, que separa o conhecimento especí-fico do pedagógico. Nosso objetivo é aproximar o licenciando da realidade da sala de aula e da sociedade, para que ele possa aplicar a química para a melhoria de vida da comunidade”, explica Patrícia.
REDITECPernambuco vai receber o Encontro
Nacional dos Dirigentes da Rede de Educação Profissional e Tecnológica – Reditec. O Estado venceu o Paraná na disputa para sediar o evento, que ocorreria em Foz do Iguaçu. O Redi-tec deve ocorrer no mês de novembro no campus Ipojuca. A data exata será definida pelo Conif.
O campus Ipojuca foi escolhido em virtude do apelo turístico da praia de Porto de Galinhas. Outro fator deci-sivo para trazer o evento ao Estado é o fim do mandato do reitor Sérgio Gaudêncio. “Nosso reitor tem um grande prestígio junto ao CONIF. Os membros do Conselho entenderam que é última oportunidade para ele ter o evento durante a sua gestão”, explica Claudia Sansil, presidente da
4 Ano VI · Nº 38 · Março de 2010
Ação
Pernambuco sediará
Comissão responsável pela organiza-ção do Encontro.
As reuniões da Comissão, composta por servidores dos campi Ipojuca e Recife, ocorre a cada 15 dias. “Esco-lhemos pessoas desses dois campi, em virtude da proximidade.
Além disso, por estarmos no início do ano, as diárias ainda não foram libe-radas”, explica Sansil. Ela, no entanto,
esclarece que qualquer pessoa pode participar dessas reuniões.
O tema do Encontro, ainda não defi-nido pelo Conif, deve ser amplo para abrigar os diversos tipos de demandas existentes no meio da educação profis-sional. Sansil vai propor uma temática ligada à questão ambiental. “Vamos defender a Biodiversidade, um tema que precisa estar o tempo inteiro em pauta. Precisamos trabalhá-lo no aspecto pedagógico e também no cotidiano dos servidores”, defende.
A Reditec deve reunir 500 pessoas, entre reitores, pró-reitores e direto-res-gerais dos campi que compõem a Rede. O evento dá visibilidade à produção acadêmica dos Institu-tos nas áreas de pesquisa, ensino e extensão.
Encontro
Encontro pretende promover a visibilidade da produção acadêmica dos IF’s
Fóruns consolidam pESQUISA E EXTENSãO
Quem quer ficar por dentro dos projetos e atividades realizadas pelas pró-reitorias de Pesquisa e Extensão encontram uma ótima oportunidade através da participação nos fóruns. Com o tema “Consolidando o Pla-nejamento Estratégico”, o Fórum de Extensão reuniu representantes de todos os campi do Instituto, no cam-pus Recife.
No evento, realizado em 25 de fevereiro, as atividades de extensão de 2009 foram avaliadas. Além disso, os participantes elaboraram uma
agenda de trabalho para 2010. “Atin-gimos 80% das metas estabelecidas para 2009. Trabalhamos em conjunto com todos os campi”, destaca a pró-reitora de Extensão Marília Lyra, que comemora o lançamento de um boletim eletrônico da Extensão e o sucesso do primeiro ano do Pibex – programa de bolsas de extensão com 12 projetos cadastrados, todos eles apresentados durante o evento. Os fóruns de Extensão serão reali-zados a cada três meses. O próximo ocorrerá em maio.
Fique ligado! Em sua quarta edi-ção, o Fórum de Pesquisa reunirá os 63 alunos do Programa de Iniciação Científica, que apresentarão seus tra-
balhos. Marcado para os dias 23 e 24 de março, no campus Recife, o evento terá como tema “O método científico na formação do pesquisador”. Para participar é só se cadastrar, às 8h30 do dia 23, no Auditório do campus Recife.
“É um momento único para reu-nir os pesquisadores e discutir a pesquisa na Instituição. O evento também é uma oportunidade para alunos e professores conhecerem e se envolverem na pesquisa”, esclarece a pró-reitora de Pesquisa, Sofia Bran-dão. A programação do Fórum prevê palestra e apresentação dos grupos de pesquisa.
Produção acadêmica realizada na Instituição é apresentadaà comunidade
““Reditec deve reunir, em Porto de Galinhas, cerca
de 500 gestores, entre reitores, pró-reitores
e diretores-gerais dos campi que compõem
a Rede
5Acontece · Informativo do Instituto Federal de Pernambuco
Futuro
à vistaOpORTUNIDADES
No início de fevereiro, Gaudêncio visitou o Arsenal da Marinha e foi recebido pelo comandante Veloso. Ele explicou como funciona a Escola carioca e se mostrou favorável à par-ceria com o IFPE. “Formamos mão-de-obra para o mercado; perdemos rapidamente os ex-alunos porque há uma demanda crescente. A indústria naval recuperou seu espaço no cená-rio brasileiro”. A Petrobrás assina a carteira da maioria deles.
A escola carioca teve um custo de R$ 1,3 milhão e mantém uma emprega-bilidade de 100%. O índice de repro-vação é inferior a 0,5%. Cardoso diz que há investimento na recuperação dos alunos, cujo rendimento escolar é fraco. “Eles permanecem das sete às 15 horas e, quando preciso, até mais tempo na escola”, diz.
A reitoria costura um convênio guarda-chuva. Para agilizar a mate-rialização do projeto, estuda-se também a possibilidade de parceria com a Fundação de Estudos do Mar (Femar). O objetivo é elaborar um projeto técnico e que a Fundação
atue como uma consultora para o processo de implantação. “A Femar tem todo o know-how na área e pode ser um parceiro muito interessante”, explicou Gaudêncio.
Na Fundação, o vice-almirante Lúcio Fernandes explicou o funcionamento da Femar e como pretende auxiliar o IFPE a sair na frente no país. Acompa-nharam a visita o pró-reitor de Exten-são, Antônio Carlos Reis e Souza, a diretora geral do campus Recife, Cláudia Sansil e o diretor geral do campus Ipojuca, Enio Camilo, local onde deverá ser instalada a Escola Técnica Naval.
Florival Carvalho da
ANP: “200 milhões
em investimentos na
pesquisa”
ANp e petrobrás:parcerias estratégicas
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Petrobrás querem investir na qualificação profissional para a refinaria de petróleo instalada em Suape e buscam o IFPE como parceiro nesse objetivo. No Rio, os dirigentes do Instituto se encontraram com o superintendente de Planejamento e Pesquisa da ANP, Florival Carvalho. Ele comentou sobre a Lei 9.478 de Petróleo, que prevê cota de distribui-ção de recursos às regiões Norte e Nordeste. São de 150 a 200 milhões de reais para serem aplicados em pesquisa ou montagem e reforma de laboratórios.
O reitor participou, também, de reunião com o staff da Refinaria Abreu e Lima. O diretor-presidente da Refinaria, Marcelino Gomes, disse que a empresa tem R$ 174 bi para investir, nos próximos cinco anos. “Buscamos fazer Pernambuco apare-cer no cenário nacional. A âncora é a refinaria”, afirma. Representante da Universidade Petrobras (UPE), Mária Oliveira explicou a configuração do programa de bolsas, que envolverá
o IFPE, na qualificação de alunos. O reitor avalia como de extrema importância os encontros para a instituição. “Começamos a nos apre-sentar com mais força ao empresa-riado. Grandes instituições querem constituir parcerias e terem a nossa competência na área da educação para ajudar no desenvolvimento do Estado e do País”.
Dirigentes do IFPE conhecem planos
da Refinaria Abreu e Lima para o
desenvolvimento do Estado
6 Ano VI · Nº 38 · Março de 2010
Vitória
Por uma AgRICULTURA
Sorgo. Muitos não o conhecem, mas ele é um dos cereais mais produzidos no mundo, junto com o trigo, arroz e milho. No Brasil, somente o plantio de uma variedade de sorgo ocupa uma área de 2 milhões de hectares, a maior parte deles na região Centro Oeste. Pensando em difundir essa cultura também na Zona da Mata pernambucana, o Campus Vitória está desenvolvendo, em parceria com o Instituto Agronômico de Pernam-buco (IPA), um projeto voltado para produtores rurais de
Vitória de Santo Antão e municípios vizinhos.
Três variedades de sorgo foram plantadas lado-a-lado, numa área total de 0,3 hectares, para se observar como cada uma delas reage ao solo e clima da região. O espaço serve como vitrine do sorgo para pequenos produtores da região, que podem aprender mais sobre a cultura em visitas guiadas, os chamados “Dias de Campo”. Os alunos da escola partici-pam desses eventos periódicos como público e também na organização.
O objetivo do projeto é estimular pequenos produtores a usar o sorgo para alimentação animal. O professor Antônio Luiz Cordeiro, mestre em Zootecnia e professor de Campus Vitória, destaca a importância do sorgo para a Zona da Mata. “Estamos passando por muitas mudanças cli-máticas, e o sorgo é resistente a essa diversidade. Ele pode
ser usado para alimentar os
Cereal bastante produzido no mundo é alternativa para alimentar animais em períodos de estiagem
SUSTENTÁVELanimais durante as secas”, afirma.
Segundo José Nildo Tabosa, pesqui-sador do IPA, o plantio de um hectare de sorgo pode gerar uma tonelada de feno, o que é suficiente para ali-mentar oito bois ou 40 cabras no período de 5 meses. Em comparação com o milho, usado para alimentar aves, o sorgo também leva vantagem. “O sorgo é resistente à seca. Ele só precisa de 300mm de água para se desenvolver, metade do que precisa o milho”, diz.
Para Tabosa, a parceria com o Cam-pus Vitória é estratégica para a divulgação da cultura, já que muitos estudantes são filhos de peque-nos produtores. “Os alunos são agentes multiplicadores. Eles podem ensinar, em casa, como utilizar o sorgo na proprie-
dade familiar”, acredita.
Cereal é um dos
mais cultivados no
mundo junto com
o trigo, o arroz e o
milho
Professor Antônio
Cordeiro ensina
técnicas de plantio
do sorgo a alunos
7Acontece · Informativo do Instituto Federal de Pernambuco
Barreiros
De portas abertas para a pESQUISA
O Núcleo de Pesquisa foi implantado no Instituto Federal de Eudcação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco, campus Barreiros, e está sob a coor-denação do professor Rinaldo Mala-quias. O Núcleo surge com o objetivo de conduzir a pesquisa institucional, realizar a criação e a certificação dos grupos de pesquisa do campus, criar novos cursos técnicos e superiores e estimular o aperfeiçoamento dos docentes.
Professor Rinaldo é enfático ao falar sobre a importância do Núcleo de Pesquisa: “Foi uma implementação realizada para atender uma neces-sidade. Temos excelentes pesquisa-
Campus Barreiros implanta Núcleo de Pesquisa para
estimular a iniciação científica e criar novos cursos
dores aqui e devemos dar o suporte necessário para que eles possam desenvolver suas pesquisas”, disse o coordenador.
A articulação para a formação dos grupos de pesquisa já está em curso. “São eles que darão origem às linhas de pesquisa, a partir das quais serão traçados os projetos”, explica Rinaldo. A pesquisa para verificação de demanda de novos cursos já está em andamento e a implantação da Iniciação Científica no campus consta como uma das prioridades do Núcleo, que foi apresentado aos docentes locais durante a Semana Pedagógica 2010.
Pesqueira
IFPE tem MELHOR LICENCIATURA em MatemáticaEstudantes do curso obtiveram média geral superior a do restante do País
O campus Pesqueira do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecno-logia de Pernambuco abriga a melhor Licenciatura em Matemática do Nor-deste. A constatação se deu através do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - ENADE 2008, divulgado no final de 2009.
A média geral atingida pelos estu-dantes do curso superou a média geral do Brasil. O desempenho dos futuros professores de Matemática,
formados no campus Pesqueira, foi superior, tanto na avaliação especí-fica quanto na de formação geral. São essas duas variáveis que compõem o cálculo da nota final.
“A divulgação desse relatório foi bastante significativa para nós. É o reconhecimento de um trabalho feito com muito amor”, declara o coor-denador do curso, Glauco Reinaldo de Oliveira. Ele diz que o resultado serve como um incentivo à comuni-dade. Através dele, outros estudantes da Região se interessarão em estudar no campus.
Núcleo foi
apresentado
durante a Semana
Pedagógica 2010
Com o resultado,
Pesqueira espera
atrair novos
estudantes para
o curso
8
Expediente
Ano VI · Nº 38 · Março de 2010
Reitor: Sérgio Gaudêncio | Textos: Andréa Maciel, Carol Falcão, Cláudia Sansil, Gil Accioly, Juliana Costa e Patrícia Yara | Revisão: Verônica Rodrigues | Projeto Gráfico: Adriana Oliveira | Diagramação: Ivandro Galdino e Luzivan Silva | Jornalista Responsável: Patrícia Yara (DRT: 2807) | Reprodução: Gráfica PrintColor | Tiragem: 2000 exemplares
Do Tecnológico aoMESTRADO
Eles têm curta duração e são focados no mercado de trabalho. Apesar dessas características, os cursos tecnológicos despertam em seus alunos a paixão pela pesquisa. No campus Recife, sete alunos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas comemoram o ingresso no mestrado do Centro de Informá-tica (Cin) da UFPE, que tem conceito A na avaliação do MEC. O caminho acadêmico pode até parecer contrário ao do mercado. Mas, o que os alunos egressos do IFPE querem mesmo é qualificar o currículo, trabalhar no mercado e, paralelamente, seguir a área acadêmica.
“Todos os anos, nossos alunos pas-sam no mestrado”, explica a coorde-nadora do curso de Análise e Desen-volvimento de Sistemas, Aida Ferreira.
Segundo ela, está ocorrendo uma colheita de frutos que foram plantados através dos inves-timentos em pesquisas. “Os alunos estão muito envolvidos com a pesquisa, através de programas institucionais como o Pibic, monitoria e até de estágio. Ainda há o projeto Siepe, uma espécie de fábrica de sites, do qual o IFPE faz parte e que envolve nossos alunos”, complementa.
Com apenas 20 anos, Luca Bezerra Dias é um dos alunos que comemoram a vitória de
entrar no mes-
trado. Apesar de não ter sido bolsista da iniciação científica, ele atuou na monitoria, auxiliando na correção de exercícios e esclarecendo dúvidas de alunos. Atualmente, Luca realiza um estágio institucional no Departamento Acadêmico de Sistemas, Processos e Controles Eletro-eletrônicos –DASE, onde desenvolve um sistema de leitura de livros para a biblioteca do campus Recife.
Luca busca no mestrado uma forma de melhorar o currículo. “Não quero seguir a área acadêmica, mas sim conti-nuar minha carreira profissional. Vejo no mestrado uma oportunidade para descobrir novas áreas”, diz o jovem que vai pesquisar em seu mestrado a segurança em redes sem fio.
Também aprovado no mestrado, Thiago de Sousa Araújo não pensa em abandonar sua carreira profissio-nal. “Quero fazer uma ponte entre o mestrado e o mercado. Durante o curso, vou aprimorar o projeto que já desenvolvo na empresa onde tra-balho”, revela. Thiago, que já tem sua carteira assinada, desenvolve a intera-
ção de clientes com sistemas de web em plataformas de ensino a distância. Tanta bagagem veio do período de aluno, quando realizou um trabalho no Siepe, Sistema Integrado de Infor-mações da Educação Profissional e Tecnológica, do qual o IFPE faz parte.
A professora Aida Ferreira faz uma avaliação positiva do ingresso dos estu-dantes no mestrado. “Se nossos alunos são aceitos em um dos melhores mes-trados do país é porque estamos pro-
ALUNOS DO IFPE APROVADOS NO MESTRADO DO CINArthur Felipe Melo Alvim
Danilo Farias Soares da Silva
David Júnio Mota Cavalcanti
Luca Bezerra Dias
Macário Granja Gonçalves
Thiago de Sousa Araujo
Vinicius Ottoni Borges Figueiredo
porcio -nando um bom conhecimento para eles”, esclarece. Para a coordenadora, muitos dos que passa-ram querem prosse-guir na área acadêmica e já traçam planos para um doutorado. “Alguns alunos sonham, inclu-sive, em se tornarem professores do IFPE”, acrescenta.
Luca Dias, aluno
de Análise e
Desenvolvimento de
Sistemas, comemora o
ingresso no Mestrado
da UFPE
Egressos do IFPE apostam no Mestrado para qualificar ainda mais o currículo e garantir vaga no mercado de trabalho
Ensino