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Jornal da Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado
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Nesta edição
Semana da Leitura Memorial do Convento “Hospital, uma porta aberta” Festival Livros a Oeste Em visita A Voz dos Ex-alunos Mostra do Ensino Supe-rior Conflitos do Mundo Reflexões Vida Ativa
2 3 4 4 5 6 7 8 - 11 8 - 11 12
El viaje a Madrid fue una experiencia de vida compartida entre amigos, en un país diferente. Madrid es realmente una ciudad llena de arte y cultura, además de muy bonita… p.5
NUESTRA MIRADA SOBRE MADRID
De assombrado, o bosque tinha
muito pouco! Na verdade, as crianças que
assistiram estavam encantadas por este
mundo mágico, onde não faltavam bruxas
e feitiços.
A peça foi apresentada pelos alunos
do Curso Profissional Técnico de Apoio à
Infância às crianças do Pré-escolar e do
1º Ciclo (1º ano) da Escola Básica do Re-
guengo Grande e, posteriormente, aos
alunos do 2º ano, da Escola Básica da
Lourinhã. (p. 4)
ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ
A Menina do Bosque Assombrado
Olhar(es) digital : www.aelourinha.pt
março de 2013 Publicação trimestral
N.º 38
Coordenação: Isabel Vaz Ana Ribeiro
BIBLIOTECANDO
Semana da Leitura Entre 11 e 15 de março, comemora-se a nível nacional a Semana da Leitura, su-bordinada à temática O Mar. Por todo o nosso Agrupamento, são dinamizadas atividades diversas, alusivas à temática. Na Escola Secundária, a semana começaria com um Piquenique de Leituras, que se realizaria no Pátio Amarelo, à luz do que já aconteceu em 2011. Todavia, o maravilho-so céu azul lusitano e o Sol aconchegante deram lugar a uma chuva incerta e a um ar fresco desconfortável, pelo que se optou por um espaço alternativo de leituras no Átrio do PBX. Extraordinariamente, nesta semana, estão à disposição revistas e jornais, que habitualmente não recebemos na Biblioteca, e livros de autores portugueses e estrangei-ros que convidam à leitura nas mesas coloridas. A abertura deste espaço foi feita pelos alunos do Curso Profissional de Animação Sociocultural, com uma interpretação original da música Clocks dos Coldplay, que a to-dos surpreendeu agradavelmente. Ao longo da semana, podem ser apreciados na Biblioteca um estendal de Letras com Maresia e uma pequena exposição de obras - O Mar nos Livros - que elegem como motivo o mar. A celebrar ainda a leitura, os nossos alunos dos Cursos Profissionais ainda dinami-zaram atividades com as crianças do Pré-escolar ou do Primeiro Ciclo, deslocando-se às suas escolas ou recebendo-as na Secundária (cf. Fotos, p. 3). Como sempre, a Biblioteca comemora a leitura, oferecendo boas obras, e esta semana também um marcador alusivo às comemorações.
Palavras Sentidas No dia 11 de abril, terá lugar a final da V e última edição do Palavras Sentidas, no Teatro Cine de Torres Vedras. Os nossos alunos concorrerão a dizer poesia, e será lan-çada a antologia Criações Poéticas, onde constará uma amostra de textos seleccionados, enviados a concurso pelos alunos de todas as escolas participantes, enriquecidos por uma interessantíssima colecção de ilustrações elaboradas pelos alunos de Artes da nos-sa Secundária.
Festival Livros a Oeste
Entre 27 de maio e 1 de junho, realizar-se-á mais uma edição do Festival que celebra os livros, os autores e os leitores na Lourinhã. Visitarão a vila nomes sonantes de várias áreas do sa-ber, com obra publicada. Alunos de todos os níveis de ensino encontrarão uma agenda repleta de oportunidades: conversas, Workshops, espectáculos, leituras animadas… Uma vez mais, os alunos dos Cursos Profissionais vão fazer prova do trabalho que desen-volvem, participando de diversas formas: os do 10º ano de Gestão de Sistemas com uma exposição interativa de jogos digitais que os próprios produziram; os de Animação Sociocultural, com um tea-tro de luz negra; os de Apoio à Infância, com um teatro de fantoches e jogos de mesa, todos eles vocacionados para o Pré-escolar e para o Primeiro Ciclo (cf. Agenda, p. 4). Reproduzir-se-á tam-bém, numa versão abreviada, a final do Palavras Sentidas.
Homenagem
Professora Maria Celeste Lopes Oliveira Antunes
A Direção do Agrupamento de Escolas da Lourinhã vem prestar homenagem à Professora Maria Ce-
leste Lopes Oliveira Antunes por toda a sua dedicação e trabalho em prol dos alunos, da comunida-
de e da educação.
2
Este romance histórico de José Sa-
ramago foi um dos seus livros com mais
sucesso e, ao lê-lo, é fácil perceber por-
quê.
O peculiar estilo de escrita de Sarama-
go, com a rutura das regras da pontuação -
podendo uma frase ter uma imensidão de
vírgulas e durar uma página inteira - pode-
rá desmotivar os leitores mais suscetíveis.
Depois de nos habituarmos, poderemos,
então, apreciar a magnificência que este
livro encerra. Gostaria de ter a possibilida-
de de enumerar todos os pormenores inte-
ressantíssimos de que a obra está repleta,
mas são tantos que apenas uma leitura
atenta da obra pode fazer justiça à sua
qualidade.
Misturando a realidade da História de
Portugal com a ficção, este livro trata muito
mais do que a simples construção do ri-
quíssimo Convento de Mafra. A construção
da passarola, a construção do convento, o
relacionamento entre o rei e a rainha e o
relacionamento entre Baltasar Sete-sóis e
Blimunda Sete-luas são alguns dos vários
vetores que atravessam o romance.
Se o primeiro nasce da ideia de um
simples padre (ou talvez não tão simples),
o convento nasce do capricho de um Rei
megalómano, preocupado com a ostenta-
ção adequada ao seu título E começa aqui
a contínua crítica social que percorre todo
o livro, sempre com um tom irónico e sar-
cástico.
A relação entre Baltasar e Blimunda,
pessoas simples do povo, é pura e espon-
tânea. Atinge a plenitude do amor, amor
que nem precisa da palavra “amor” para
assim se definir. São como um belo poema
de amor em forma de história.
Esta relação contrasta com a rela-
ção do rei e da rainha, totalmente desapai-
xonada e de carácter simplesmente contra-
tual.
Também satiriza a religião que era,
na época como o ópio para o povo. A igre-
ja exerce perspicazmente um enorme po-
der sobre a população. Miserável e inculta,
vivia continuamente na esperança de al-
gum milagre. Embriagado com o fervor
religioso, os autos-de-fé são encarados
pelo povinho como diversão, tal como as
touradas, em que o público, sempre se-
dento de crueldade, se exalta e se liberta
de inibições.
Com esta acefalia religiosa, o povo
ignora o comportamento dos membros do
clero, que são corruptos e quebram cons-
tantemente os seus votos.
Porém, a principal intenção de Sara-
mago será talvez a de louvar o trabalho
esforçado do povo. Foram estes heróis
anónimos que construíram, de facto, o
convento e que sofreram, apenas para ali-
mentar a vaidade de um rei fútil e hipocon-
dríaco, que, em vez de zelar pelo bem-
estar do povo e gerir os recursos da na-
ção, afunda-o em dívidas.
Denuncia-se a grande injustiça social
do poder absoluto que vai contra a vontade
da população, a explora desumanamente e
a obriga a viver em condições deploráveis.
Este poder fere e até mata, debaixo de
pedras grandiosas e desnecessárias. Só a
vontade dos poderosos prevalece, o resto
é nada.
Por esse motivo, aparecem no discurso
do narrador, em vários momentos, expres-
sões ou versos mais ou menos alterados
de Os Lusíadas, uma obra de referência,
que enaltece os grandes feitos deste tenaz
herói que é o povo português.
Há, por exemplo, uma passagem em
que o autor escolhe um nome por letra pa-
ra nomear todos os trabalhadores que
construíam o convento. Esta é uma passa-
gem verdadeiramente notável, com o obje-
tivo de mostrar esta perspetiva ignorada
dos nunca reconhecidos pelos documentos
oficiais da História.
Memorial do Convento é, assim, acima
de tudo, uma obra de reflexão crítica e
uma correção da visão que se tem da His-
tória.
Maria de Fátima, 12ºD
Memorial do Convento de José Saramago
ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ
O projeto “Hospital, uma porta aberta” resulta de uma parceria entre o Centro Hospitalar do Oeste e o Agrupa-mento de Escolas da Lourinhã, tendo ocorrido a primeira ação deste projeto na semana de 17 a 21 de dezembro de 2012, na Unidade de Torres Vedras. O projeto pretende integrar os alunos nas equipas de vários serviços, nomeada-mente, Urgências, Imagiologia, Patologia Clinica, Imuno-hemoterapia, Bloco Ope-ratório, Internamento Cirúrgico e Ortope-dia, Internamento Pediátrico, Interna-mento Obstétrico, Bloco de Partos e Gastrenterologia.
As alunas Andreia Ferreira, Ma-falda Almeida e Rita Leitão, alunas do 12º ano do Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias da Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado, juntamente com doze alunos de outras escolas, participaram neste projeto, contatando diretamente com a realidade hospitalar.
Projeto "Hospital, uma porta aberta" À responsabilidade da Dra. Joa-
na Leal, do Gabinete de Comunicação e Imagem, cada aluna foi direcionada para um serviço diferente. Começando pelas 9h30 e terminando por volta das 12h30, as alunas da nossa Escola Secundária frequentaram os Serviços de Medicina A e B, de Cirurgia A e B, de Urgências, de Obstetrícia, de Consulta Externa, de Or-topedia, Obstetrícia e Ginecologia.
Para além da simpatia dos pro-fissionais de saúde, a Época Natalícia fez sentir-se nos serviços de Internamen-to, estando internados apenas os pacien-tes cuja condição o exigia, nas Urgências e no serviço de Obstetrícia.
No cômputo geral, a primeira fase do projeto revelou-se uma experiên-cia positiva, que se irá repetir na interrup-ção letiva da Páscoa, com outros alunos da Escola.
Andreia Ferreira, Mafalda Almeida, Rita Leitão
A Menina do
Bosque
Assombrado (cont.)
O entusiamo é
tanto que outras ses-
sões estão agendadas,
no âmbito da semana da
leitura, em Ribamar, e do Festival Livros a Oeste. Espera-se que a receção do jovem
público seja tão boa como aquando das primeiras apresentações.
Experiência nova e muito enriquecedora, seguem-se as opiniões na voz de al-
guns alunos da turma:
“Tudo começou numa aula de Português. A professora sugeriu preparar a leitura de um
conto. Depois de pensarmos um pouco, concluímos que um texto nosso faria toda a
diferença! (Ana Luísa da Fonseca)
“No dia da apresentação, estávamos muito nervosos, mesmo assim, acabou por correr
tudo bem e as crianças adoraram. “ (Raquel Ferreira)
“Esta experiência foi maravilhosa, cheia de vida, enriquecedora e inesquecível. Nunca
esquecerei a sensação de estar perante tantas crianças, atentas a todos os passos,
movimentos e expressões que fazíamos. Tivemos um público atento e participativo..
(Carina Mateus)
“Estas atividades são muito enriquecedoras e, enquanto Técnicos de Apoio à Infância,
sabemos que as dramatizações têm grande impacto nas crianças”. (Salomé Silva)
Livros a Oeste
Participação da
Secundária
28 maio - 11h30m
TEATRO DE FANTOCHES
– “PAPÁ, POR FAVOR
APANHA-ME A LUA”; “A
JOANINHA VAIDOSA” E
“ORELHAS DE BORBOLE-
TA”, pelos alunos do Curso
Profissional de Técnico de
Apoio à Infância, para o Pré
-escolar .
28 maio - 14h 30m
TEATRO – “MISSÃO DOS
BRINQUEDOS” E “A MENI-
NA DO BOSQUE ASSOM-
BRADO”, pelos alunos do
Curso Profissional de Téc-
nico de Apoio à Infância,
para o Pré-escolar.
29 maio - 10h30m
TEATRO DE FANTOCHES
– “PAPÁ, POR FAVOR
APANHA-ME A LUA”; “A
JOANINHA VAIDOSA” E
“ORELHAS DE BORBOLE-
TA”, pelos alunos do Curso
Profissional de Técnico de
Apoio à Infância, para o Pré
-escolar .
31 maio - 14h30m
TEATRO DE LUZ NEGRA
- "CHICA E BALTAZAR - A
MAGIA DO OCEANO”, pe-
los alunos de Curso Profis-
sional de Animador Socio-
cultural, para o Pré-escolar
e 1º Ciclo.
De 27/ maio a 1 /junho
EXPOSIÇÃO INTERATIVA
de jogos digitais, produzi-
dos pelos alunos do Curso
Profissional de Técnico de
Gestão e Programação de
Sistemas Informáticos, para
os alunos do Pré-escolar.
EXPOSIÇÃO INTERATIVA
de jogos de mesa, produzi-
dos pelos alunos do Curso
Profissional de Técnico de
Apoio à Infância, para os
alunos do Pré-escolar.
4
VISITA DE ESTUDO PATRIMÓNIO DE TORRES VEDRAS
Na aula de Cidadania e Profissi-onalidade (CP), foi-nos solicitada a elaboração de um projeto, que consis-tia em organizar uma visita de estudo. Foram cinco os projetos elaborados (visita ao património de Torres Vedras, convento de Mafra, Caldas da Rainha, forte de Peniche e teatro de revista no Maria Vitória) e a escolha era difícil, por isso, foram a votos. O projeto esco-lhido foi a visita ao património de Torres Vedras, elaborado pelos alunos Valter e Sofia. A data escolhida para a realização da atividade foi sábado, dia 8 de dezembro, e esta teve início às 10h, em frente à Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Del-gado. Houve algumas alterações ao itinerário, mas este continuava a ser interessante. Deliciámo-nos no forte de São Vicente com um dia de sol espetacular, como se de um dia de primavera se tratasse, uma paisagem esplenderosa enchia-nos de histórias das estratégias de Wellington. Com mais história, seguimos pelas ruas antigas até ao que resta do Castelo Medieval. Visitámos a Igreja de Santa Maria do Castelo, monumento nacional, com o seu portal românico de arquivoltas e capitéis decorados com pombas. Retomámos a nossa caminhada e fomos ao encontro da adega típica “O Manadinhas”, espaço de ambiente acolhedor, de excelente comida e de boa disposição. No largo de São Pedro, a beleza da imponente igreja deslumbrou-nos com o seu portal de estilo manuelino e, no interior, a variedade e riqueza de azulejos de diversas épocas. Visitá-mos o novo mercado com a sua polémica escultura da autoria de Joana Vasconcelos, o “Sr. Vinho”, um enorme garrafão em ferro forjado com cerca de 5 metros de altura. Continuando a nossa viagem na descoberta do nosso património, deparámo-nos com a beleza dos claustros do Convento da Graça, com abóbodas de arestas e maravi-lhosos azulejos datados de 1725, ilustrando pormenores da vida quotidiana de Frei Aleixo de Meneses, no séc. XVIII. Este espaço alberga atualmente o Museu Municipal Leonel Trindade, que visitámos e nos fez reviver o início da visita ao forte, com a sua exposição no âmbito das comemorações do bicentenário das linhas de Torres Vedras. Concluída a nossa visita de estudo, deliciámo-nos com os maravilhosos pastéis de feijão, doce tipíco da região. Confraternizámos e lembrámos pequenas peripécias, fotografámos momentos únicos e cada um de nós levou na memória um dia inesquecí-vel.
Ana Cristina Oliveira, Curso EFA, turma S6
“Postais de Natal”
Na primeira semana de dezembro, nós, a turma EFA TAE2 da Escola Se-cundária Dr. João Manuel da Costa Delgado, elaborá-mos diversos postais de Natal, usando diversos ma-teriais, desde cartolinas, EVA, feltro, cápsulas do café, papel de acetato, pa-pel veludo, papel crepe, cartão canelado, serpenti-nas, purpurinas, cola quen-te e outras colas, contas de vidrilhos, missangas, papel de embrulho, cordão, algo-dão, ráfias, olhinhos de plástico, serapilheira, tintas de relevo, canetas metáli-cas, palitos de madeira e bolas de esferovite. Depois de termos concluído
os postais, convidámos uma turma da noite (EFA S6) para vir à nossa sala, e fizemos um “workshop” de postais, onde cada um es-colhia um postal e nós ensi-návamos a fazê-lo. No final, dinamizámos uma exposi-ção na Escola Secundária com todos os postais elabo-rados pelas duas turmas.
Cidália Rodrigues, Curso EFA, Dupla CertificaçãoTAE2
ARCO, la feria de arte contempo-ráneo de Madrid, presenta sin duda pie-zas únicas que entran en nuestra imagi-nación y ahora ya son un punto más de partida en nuestros trabajos, cuando ten-gamos que basarnos en aquellas obras. En los museos - Reina Sofía, Pra-do y Thyssen - miramos cuadros lindos. Es un enorme privilegio poder verlos,
NUESTRA MIRADA SOBRE MADRID puesto que son considerados obras riquí-simas de pintores tan honrados, tales co-mo “Las Meninas” de Velázquez y “Guernica” de Picasso. El hotel estaba en un buen sitio (casi en el centro) y resultó mucho mejor de lo que habíamos pensado. Las cosas son un poco caras, por eso optamos casi siempre por comida rápida (“fast food”), pero comimos cosas muy buenas también. Con el poco tiempo que pasamos allí, tuvimos la oportunidad de visitar la Plaza Mayor y la Estación de Atocha, pe-ro no conseguimos ver la Plaza del Sol (debido a las manifestaciones) y tampoco el Palacio de Cristal. Aunque fueron pocos días, nos gustó mucho, pues vivimos momentos únicos.
Sara Santos, 11ºC
ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ
6
Creio que em momento algum, precedente à mi-nha entrada na Escola Secundária da Lourinhã, questionei a escolha do agrupamento Científico-natural. O facto de a Ciência fa-zer parte do meu habitat natural contribuiu bastan-te para esta escolha, mas, mais do que isso, a eterna vontade de aplicar os meus conhecimentos para contribuir para um mundo melhor e a busca incessante de desafios fizeram com que, no iní-cio, a ciência represen-tasse, para mim, a exati-dão. E a Exatidão era- -me confirmada pela Química, a Física, as Ci-ências da Terra e da Vi-da e a Matemática.
Foram três anos de mui-tos desafios, muito traba-lho, muitas oportunida-des, muitos sucessos e alguns dissabores, por-que, com os nossos er-ros, também crescemos (bastante). Acima de tu-do, penso nestes anos como um período que me permitiu aprender muito e, de forma direta
certa? Dúvidas exigem reflexão, e reflexão com vista a decisões. Assim, no 12° ano, a decisão estava toma-da, o meu futuro teria de passar pela Biologia Molecular e Genética.
Em 2006, rumo a Lisboa, mais preci-samente à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, para me Li-cenciar em Biologia. Mas eis que, ao avançar nesse ano letivo, ganhar mais e mais conhecimentos de Álge-bra, Biologia Animal, Biologia Vege-tal, Física, entre outros, fazer está-gios e ver o enorme grupo de cento e oitenta alunos se reduzir, a pouco e pouco, as dúvidas ressurgem.
Depois de um bom momento a anali-sar os prós e os contras, a decisão de mudar completamente de carreira estava tomada. O meu lado mais co-municativo e curioso levou-me a in-gressar, em 2007, na Escola Superi-or de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE). Este é o momento em que todos dizem: Que mudança! É inte-ressante olhar para trás e ver que, depois de um percurso tão científico, dou por mim Licenciada em Gestão de Empresas Turísticas.
O meu percurso, enquanto aluna da ESHTE, não podia ter sido mais enri-quecedor. Entre muito estudo, trabalhos de gru-po, apresentações, deadlines e exa-mes, tive oportunidades fantásticas como: um estágio de três meses na Grécia (Rodos) como Guest Relati-ons, um outro de dois meses em Itá-lia (Roma) no Waldorf=Astoria Rome Cavalieri no departamento de Food & Beverage. Participei também no programa Eras-mus e rumei seis meses aos Países Baixos para estudar na NHTV – Bre-da University of Applied Sciences.
Um passo muito importante no meu percurso académico e profissional foi o estágio final de curso. Depois de uma boa prestação no Wal-dorf=Astoria Rome Cavalieri - Hilton
e/ou indirecta, chegar onde cheguei.
A entrada na Escola Secundária da Lourinhã foi aquele momento crucial de passagem de meros 'miúdos' a um outro estatuto, que, hoje em dia, poucos conseguem definir no tempo, o de 'jovens'. Deparamo-nos com um universo completamente diferente daquele que é o da Escola Básica, que nos acolheu durante os cinco anos e ao qual nos habituámos. Era tempo de ver caras novas, quer se tratassem de colegas, pessoal não docente ou professores, perce-ber qual o espaço que ocupamos nesta nova 'civilização' e, sobretudo, adaptarmo-nos o mais rapidamente possível a todas estas mudanças, de forma a assegurar o sucesso.
Para muitos, esta mudança, foi o mo-mento de se aperceberem que cada resultado conta. Uma vez atingida a meta dos três anos, quer apoiemos ou não esta medida quantitativa das nossas capacidades intelectuais, tu-do se baseia num cálculo em que somas e divisões são postas em evi-dência. Mas será que é esta regra que deve guiar o nosso percurso? A minha opi-nião é que não, de todo! Numa altura em que falamos tanto de empreende-dorismo, inovação e outras palavras que nos inspiram, o mais importante é que cada um de nós dê o melhor de si e aprenda com aqueles que de-dicam a sua vida a transmitir os seus conhecimentos, os Professores.
Para tantos outros, nos quais me in-cluo, a Escola Secundária da Louri-nhã foi o local onde decisões impor-tantes tiveram de ser tomadas. Era certo que a Ciência representava a exatidão, mas eis que, passados dois anos, os conhecimentos comporta-vam dúvidas. Os resultados/notas eram bastante satisfatórios e as pos-sibilidades eram imensas, mas a questão que eu me colocava era: Se-rá que Medicina é mesmo a escolha
A VOZ DOS EX-ALUNOS
… Da Escola Secundária da Lourinhã ... Jusqu'à Bruxelles !
"Só sabemos com exatidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adqui-rindo conhecimen-tos, instala-se a dúvida." Johann Wolfgang von GoeThe , Alemanha,1749-1832
ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ
Com o objetivo de proporcionar aos alunos que completam o seu percurso ao nível do Ensino Se-cundário uma visão mais ampla ao nível dos possíveis caminhos no que concerne ao prosseguimento de estudos no Ensino Superior, está a ser dinamizada a iniciativa “Mostra do Ensino Superior”. Apesar das dificuldades sentidas pelas instituições de Ensino Superior e da aposta nos Dias Abertos das Faculdades, vários organismos fizeram questão de estar presentes na Escola Secundária do Agrupa-mento de Escolas da Lourinhã. No dia 28 de fevereiro, a Academia Militar fez uma apresentação, seguida de palestra e debate, di-namizados pelo Sr. Cadete Almeida. Em mais duas ações, estiveram presentes, respetivamente, nos dias 04 e 06 de março de 2013, a Facul-dade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e a Faculdade de Ciências da Uni-versidade de Lisboa (FCUL). Durante a apresentação, seguida de palestra e debate, dinamizados pelo Dr. Paulo Amaral (FCTUC), foi apresentada a oferta formativa, projetos, assim como vários outros aspetos relacionados com a vida académica da mais antiga universidade do país, a Universidade de Coimbra. No dia 06 de março, a FCUL marcou presença com um stand móvel, onde os alunos tiveram a opor-tunidade de conhecer, esclarecer dúvidas e perspetivar possíveis caminhos de futuro. Já na última semana de aulas do segundo período, no dia 11 de março, o ISCTE-IUL (Instituto Uni-versitário de Lisboa) participou fazendo a sua mostra, seguida de divulgação e workshop, onde participa-ram maioritariamente os alunos do Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas. O Exército Português participou na Mostra no dia 12 de março, onde foi apresentado aos alunos o leque de opções de futuro, proporcionado por esta instituição. Na tarde do mesmo dia, o ISPO (Instituto Superior Politécnico do Oeste), entidade da região, com instalações em Torres Vedras, apresentou também a sua oferta formativa. O Instituto Politécnico de Santarém fez questão de também participar nesta iniciativa, marcando pre-sença no dia 13 de março, onde foi exposto o vasto leque de opções proporcionado pelas várias Escolas Superiores do Instituto. Durante o decorrer do terceiro período, outras instituições de Ensino Superior deslocar-se-ão à Es-cola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado, nomeadamente, a Escola Superior de Saúde do Al-coitão (ESSA), no dia 10 de maio. Destaca-se a colaboração dos Professores e Diretores de Turma no acompanhamento dos seus alu-nos a estas ações, uma vez que a escolha do percurso a realizar pós Ensino Secundário é manifestamen-te cada vez mais complexa, pelo que o esclarecimento e acompanhamento dos alunos relativamente às suas tomadas de decisão são fundamentais.
Profs. Teresa Lopes e Prof. Ricardo Monteiro
Mostra do Ensino Superior
Worldwide, fui convidada para um estágio no departamento de Confe-rence & Events, no Hilton Brussels City. Sem pensar duas vezes, aceitei a proposta e, em Setembro 2010, ins-talo-me em Bruxelas - capital da Eu-ropa, dos gaufres, da cerveja, de Fla-mencos e Valões. O que pensava ser um desafio de seis meses dura até agora. Num cur-to espaço de tempo, passei de esta-giária a Senior Group, Conference & Events Executive e sou responsável
pelo departamento que se ocupa de reservas de grupos – entre 10 e 284 quartos – assim como da organiza-ção de conferências e eventos no Hilton Brussels City.
Hoje em dia, penso que a aventura apenas começou e que a viagem ain-da é longa, muito longa... Tantos paí-ses para descobrir, tantas pessoas para conhecer, tantas dúvidas a en-frentar, tantas decisões a tomar e o essencial: tanta coisa para aprender. Como alcançar o sucesso? Continuar
a dar o meu melhor em todos os projetos em que me envolvo, aprender com aqueles que têm muito para me ensinar e nunca esquecer que a humildade é uma grande qualidade.
Catarina Mergulhão R. da Conceição
Saber aproveitar a vida
É verdade que a vida é
curta, porém, ser curta não
significa não ser bem apro-
veitada. Porque, como sa-
bemos, a vida proporciona-
-nos grandes momentos de
alegria.
Estes são possíveis
quando privilegiamos as
trocas de sentimentos tal
como a amizade e o cari-
nho.
No nosso dia-a-dia, por
vezes, gastamos tempo com
coisas supérfluas e mesqui-
nhas, que não nos levam a
lado nenhum. Nós, seres
humanos racionais, deve-
mos promover a fraternida-
de e a amizade. Devemos
cultivar os bons princípios,
com a finalidade de termos
um mundo melhor e mais
feliz para todos.
Se todos nós vivêssemos
a vida segundo bons princí-
pios - solidariedade, amiza-
de, igualdade e honestidade
- teríamos um mundo me-
lhor. Porém, por vezes ne-
gligenciamos estes princí-
pios por causa dos nossos
interesses pessoais.
Como seria o mundo, se
todos nos regêssemos por
interesses pessoais?
Provavelmente, transfor-
mar-nos-íamos em seres
opacos sem sentimentos.
Hoje em dia, questiona-
mos acerca da razão de
estarmos nesta atual situa-
ção de crise económico-
social.
Uma das causas são os
interesses, que não nos dei-
xam pensar como seres
autónomos e justos.
Por isso, o meu conselho
é que sigam os vossos cora-
ções e vivam a vida com
alegria.
Rafael Mendes, 11ºB
Os sem voz...
8
A guerra civil na Síria é um conflito
ainda em curso, que teve início em Mar-
ço de 2011 e se mantém até à atualida-
de.
Este conflito interno começou com
uma série de grandes protestos popula-
res, no início de 2011, e progrediu para
uma revolta armada.
As causas que levaram a este de-
sentendimento foram a ditadura que se
vive no país, a existência de um governo
corrupto, a elevada taxa de desemprego
e a inspiração em protestos da Primave-
ra Árabe (onda revolucionária de mani-
festações e protestos que vêm ocorrendo
no Médio Oriente e no norte de África
desde dezembro de 2010).
Os objetivos desta revolta consis-
tem na renúncia de Bashar Al-Assad, na
mudança de regime, na expansão dos
direitos civis, no reconhecimento dos
direitos dos curdos e, finalmente, no fim
do Estado de Emergência.
Durante os conflitos, já morreram
entre 50 000 a 70 000 sírios e mais de
400 civis estrangeiros, cerca de 1,2 mi-
lhões pessoas estão desalojadas e entre
400 000 a 500 000 estão refugiados.
Segundo a ONU, crimes de guerra e
contra a humanidade foram cometidos
de forma desenfreada no decorrer da
revolta.
Esta organização tem feito inúme-
ras propostas de paz, tendo até sido vo-
tada, no Conselho de Segurança, uma
resolução contra o governo de Assad, no
entanto, a Rússia e a China vetaram a
decisão.
Cláudia Lopes, Tatiana Rodrigues -12ºD
A Guerra civil na Síria
Sofisticar e Confundir: Esses abutres…
Um olho no sonho
E outro na subsistência,
O sistema é medonho
A máquina a violência,
O espírito nos tortura
Dói-nos por dentro,
A lamentação já dura
Da periferia ao centro,
Todo a parte do ser
Arde com frustração,
Num planeta a morrer
Pela podre condição,
De viver assolado
Por falsas intenções,
Medidas de um Império amaldiçoado
Com sofisticadas confusões,
Sofisticadas e pomposas
Que simplesmente nos arruínam,
Com ordens grotescas e horrorosas,
Que na nossa inconsciência nos dominam
E na nossa miséria se alimentam,
Esses abutres com frases de encantar
Palavras que mesmo que não se entendam,
Homem algum jamais se atreveria a discor-
dar!
Dominique Martinho, 11º B
Os sem voz...
Nos dias que correm, é ainda
possível encontrar outros conflitos pela
disputa de territórios e pelas diferenças
religiosas, além do Israelo-Palestiniano.
Caxemira é um território localizado
no norte do subcontinente indiano, dispu-
tado pela Índia, Paquistão e China. Ape-
sar de ter um governo e uma constituição
própria, esta área não é independente,
sendo alvo das ambições territoriais dos
três países.
Os conflitos nesta área iniciaram-
-se após a divisão da Índia Britânica em
Paquistão (território muçulmano) e Índia
(território hindu), em 1947, originando
uma onda de refugiados (hindus e mu-
çulmanos) que, nos anos posteriores,
transpuseram as fronteiras tanto de um
país, como de outro, em busca do seu
verdadeiro lar. Sendo governada até à
data por um marajá hindu, Caxemira in-
tegrou-se na região indiana. O Paquistão
opôs-se a essa união, pois muita popula-
ção muçulmana vivia nesse território
(oposição essa que levou à guerra de
1946-1948, sendo que ficou acordado
que um terço de Caxemira ficaria para o
Paquistão- Caxemira Livre- e o restante
território para a Índia). Entretanto, em
1960, a China ocupou parte do leste de
Caxemira, território reivindicado pela Ín-
dia até hoje.
Novamente, em 1965, os confli-
tos recrudesceram, sendo que, a partir
da década de 80, o fundamentalismo
religioso muçulmano aumentou, preten-
dendo guerrilheiros separatistas a sepa-
ração da Caxemira Indiana e a anexação
ao Paquistão, envolvendo-se, assim,
esta região, numa guerra civil que, inten
ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ
O Conflito na Caxemira
Pena de morte
Hoje afirmo-me, com
convicção, completamente
contra a pena de morte.
Na minha opinião, a
pena de morte deve ser
abolida, em todos os casos,
sem exceções. Ela viola o
Direito Humano mais impor-
tante, o direito à vida, asse-
gurado pela Declaração Uni-
versal dos Direitos Huma-
nos, ou seja, representa a
total negação dos Direitos
Humanos, pela qual temos
vindo a lutar.
A pena de morte é,
sem dúvida, o castigo mais
cruel e desumano! É um ato
de violência irreversível,
praticado pelo estado. É
uma tortura, pois, apesar de
existirem várias formas de
execução, todas elas são
desumanas. A decapitação
provoca imensa perda de
sangue, o enforcamento
provoca movimentos e sons
perturbantes...
Todos os sistemas de
justiça criminal são vulnerá-
veis à discriminação e ao
erro. Nenhum sistema é
capaz de decidir, com cons-
ciência e sem falhas, quem
deverá viver e quem deverá
morrer. É impossível ter a
total certeza que o acusado
é o verdadeiro culpado. A
Execução retira a vida de
um criminoso para prevenir
eventuais crimes futuros,
crimes que nem se sabe se
voltariam a acontecer.
A pena de morte deve
ser abolida em todo o Mun-
do!
Cristiana Rosário,11ºB
Valoriza aqueles que va-lorizam a tua vida !
Caros leitores,
Nós estamos aqui, quase
revoltadas até, porque maior
parte da nossa população
despreza completamente o
trabalho de homens e tam-
bém de mulheres que, vezes
sem conta, arriscam a sua
vida para salvarem muitas
outras vidas.
Será que é assim tao difí-
cil valorizar o trabalho e dedi-
cação dos nossos bombei-
ros?
Um bombeiro dedica-se
inteiramente ao bem-estar da
comunidade e também do
nosso planeta, sendo esta
dedicação completamente
voluntária, embora, na nossa
opinião, devesse ser bastante
bem recompensada. Estes
nossos verdadeiros heróis
deveriam ser mais recompen-
sados até que, por exemplo,
um jogador de futebol.
A desvalorização de todo
este trabalho árduo e a indife-
rença perante o colocar em
risco as suas próprias vidas
em prol do próximo é algo
que nos preocupa realmente
e nos deixa indignadas. Os
nossos verdadeiros heróis
mereciam ser mais honra-
dos.
Valoriza-os, pois um dia
poderás precisar realmente
deles, os nossos heróis.
Cristiana Rosário, Michelle Sousa, 11º B
Os sem voz...
10
(cont.) sifica.
da a partir da década de 90, leva à corri-
da armamentista, tanto paquistanesa
como indiana, e à intensa militarização
das fronteiras dos dois países.
As negociações de paz entre o
governo da Índia e os separatistas mu-
çulmanos da região de Caxemira estão
condenadas ao fracasso, pois a Índia
Existem vários temas complexos na
vida, sobre o dom da mesma e a dignida-
de humana, como a pena de morte, a
eutanásia, suicídio, aborto, etc.
A eutanásia, por exemplo, é uma
antecipação voluntária da morte, quando
se está em estado grave de saúde, que
pode ser concretizada através de um
desligar das máquinas que mantém um
indivíduo vivo, de uma injeção para
"adormecer a pessoa", metaforicamente
falando.
Na Igreja Católica, a eutanásia é ta-
bu, pois, apesar de esta parecer um ato
de liberdade, segundo a igreja, trata-se
da supressão da própria liberdade, além
de ser considerada como um ato de
"desrespeito pela fé", pelo dádiva da vi-
da.
A fé que leva a acreditar em Deus e
que Deus é o Salvador, e, portanto, na
perspectiva da Igreja, todos os indivíduos
em sofrimento que estejam "à porta da
morte", ou não, devem esperar pela sal-
vação de Deus, recompensada pela fé
que os mesmos tiveram.
É claro que a Ciência, em oposi-
ção da igreja, conhecendo o corpo hu-
mano e o funcionamento do mesmo,
aceita a eutanásia e, por vezes, até a
usa como solução, pois um ser humano
não merece o sofrimento extremo saben-
do que não haverá outra solução a não
ser a morte. A Eutanásia pode ser, as-
sim, também uma escolha.
Na minha opinião, a aplicação da
eutanásia deveria de ser aceite, pois a
igreja e a fé não vão mudar nada no es-
tado de saúde de uma pessoa, para cu-
rar uma doença grave ou algum outro
problema relacionado com a anatomia do
corpo humano. Esta deve ser uma esco-
lha por parte da vítima e, caso esteja
incapaz de escolher, então, o destino do
individuo em causa deve ser discutido
seriamente, escolhido pela família e
"aconselhado" pelos médicos que sabe-
rão se o individuo ficará melhor ou pior.
Toda gente tem o direito à escolha no
que toca ao seu próprio destino, toda a
gente tem direito ao livre-arbítrio.
11ºB
não admite o Paquistão nas negocia-
ções.
Os conflitos e as disputas pela
região de Caxemira estão longe de ter
um fim. Dispondo, tanto a Índia como o
Paquistão, de armamento nuclear, paira
sobre esta região, e sobre o mundo, uma
constante ameaça terrorista.
Inês Félix, Marta Nobre, 12ºD
Dá que pensar...
Os conflitos entre judeus e árabes
duram desde que existem estes povos,
contudo, só a partir do fim da Segunda
Guerra Mundial, estes se intensificaram
e ganharam destaque.
De consciência pesada, por terem
deixado assassinar cruelmente cerca de
6 milhões de judeus, os organismos in-
ternacionais apoiaram o movimento sio-
nista (que se tinha exacerbado) na cons-
tituição de um Estado Judeu. Foi assim
acordada a Resolução 181 da ONU, divi-
dindo-se a Palestina, criando-se o Esta-
do de Israel, pois “a Palestina é uma ter-
ra sem povo para um povo sem terra”.
Considerando o plano da ONU
ilegal, egípcios, sírios, libaneses ou ira-
quianos, uniram-se aos palestinianos e
atacaram Israel. E foi basicamente esta
ocorrência que esteve na génese de um
dos conflitos mais duradouros e exausti-
vos que a humanidade conheceu. O his-
tórico deste antagonismo conta já com
episódios impressionantes: a Guerra dos
6 Dias (1967), o ataque terrorista nos
Jogos Olímpicos de Munique (1972), a
Guerra de Yom Kippur (1973), as inva-
sões ao Líbano (1872), A Primeira Intifa-
dah (1987), o assassinato de Yitzhak
Rabin (1995), o primeiro ministro de Isra-
el, a Segunda Intifadah (2000), assim
como os permanentes ataques entre Is-
rael e a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. A
oposição dos 2 povos criou igualmente
uma enorme onda de refugiados (tanto
palestinianos como judeus), que se abri-
gam em campos nos países vizinhos e,
no caso dos árabes, na problemática
Faixa de Gaza. Tendo vantagem numéri-
ca e militar, Israel foi ocupando cada vez
mais espaço palestiniano, originando
assim a revolta árabe, sendo criados
vários movimentos e organizações, como
a OLP (Organização para a Libertação
da Palestina) ou o Hamas (grupo terroris-
ta fundamentalista), responsável, nomea-
damente por inúmeros ataques bombis-
tas suicidas a Israel. Questões políticas,
religiosas, económicas, nacionalistas e
culturais são postas em causa neste con-
flito, um conflito onde tudo é motivo de
discussão, um conflito onde se opõem
duas nações, mas um só Estado.
Insegurança, massacres, violação
dos direitos humanos, guerra constante,
são aquilo a que estes povos estão sujei-
tos todos os dias, há várias décadas,
sendo colhidos na encruzilhada tanto
conflituosos como civis, pessoas inocen-
tes, cujo único crime que cometeram foi
nascer na área mais problemática do
mundo.
Conflito injusto, extenuante e plan-
gente, tanto para os participantes como
para a plateia internacional, este é um
conflito que parece não ter um fim.
Marta Nobre,12ºD
Conflito Israelo-Palestiniano: Para quando um fim?
ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ
Cronologia do Conflito 1947 - ONU aprova a partilha da Palestina, com a criação de um Estado judaico e outro árabe. Israel aceita, mas os palestinianos e
os outros países árabes não. 1948 - Israel declara independência e entra em guerra com países árabes. Como resul-tado do conflito, centenas de milhares de palestinianos tornam –se refugiados. 1949 - Acordo de armistício expande territó-rio israelense. Jordânia passa a controlar a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Faixa de Gaza fica com o Egito. 1964 - Criada a OLP (Organização Para a Libertação da Palestina). 1967 - Em nova guerra árabe-israelense, Israel derrota os países vizinhos, ocupa a faixa de Gaza e Sinai (Egito), Cisjordânia (Jordânia) e colinas do Golã (Síria). 1973 - Árabes atacam de surpresa Israel no dia do Yom Kippur (o dia mais sagrado do calendário judaico) , mas são novamente derrotados. Nas Colinas de Golã, 180 tan-ques israelenses enfrentaram uma investida de 1.400 tanques sírios. Ao longo do Canal de Suez, menos de 500 defensores israelenses foram atacados por 80 mil egípcios. 1979 - Com a mediação dos EUA, Israel e Egito assinam acordo paz. 1982 - Israel ocupa Beirute com o apoio de grupos cristãos libaneses para combater Yasser Arafat e seus seguidores palestinia-nos. A OLP é obrigada a sair do território libanês, e os israelenses, após o massacre de Sabra e Shatila, recuam para o sul do Líbano. 1987-92 - Primeira Intifadah fica simboliza-da por jovens palestinianos lançando pe-dras contra tanques israelenses. Hamas é criado e o movimento palestino passa a ter também um caráter religioso. 1993 - Israel e OLP reconhecem-se mutua-mente nos acordos de Oslo, processo que deveria culminar na criação de um Estado palestino. Israelenses, ao longo da década, retiram-se de cidades palestinianas, mas mantêm assentamentos. OLP não coíbe a violência de radicais palestinianos que dão início a atentados suicidas. Julho de 2000 - Bill Clinton reúne Arafat e o premiê de Israel, Ehud Barak, para negociar a paz em Camp David. Os palestinianos rejeitam proposta israelense para a criação de um Estado palestiniano, por considerá-la inferior às ambições palestinianas em rela-ção ao território e à questão dos refugiados. Israel diz que era o máximo que poderiam oferecer. Setembro de 2000 - Começa a segunda Intifadah. Em vez de pedras, palestinianos lançam uma série de atentados suicidas que culminam em respostas militares israe-lenses. Milhares são mortos nos dois lados ao longo dos outros três anos Fevereiro de 2001 - O conservador Ariel Sharon é eleito premiê. 2004 - Israel começa a construir muro para
separar o país das áreas palestinianas. Novembro de 2004 - Morre Arafat. Mah-moud Abbas é escolhido como sucessor. Setembro de 2005 - Israel completa retira-da de assentamentos da Cisjordânia. Janeiro de 2006 - Hamas vence eleições, mas americanos e israelenses não reconhe-cem o resultado por considerar o grupo terrorista. Grupo islâmico e Fatah intensifi-cam conflito interno palestino. Junho de 2006 - Hamas passa a usar estratégia de atacar Israel com mísseis a partir de Gaza. Israel lança mega operação militar contra Gaza que acaba ofuscada por ofensiva do Hezbollah na fronteira norte. Junho de 2007 - Após uma série de tentati-vas fracassadas de cessar-fogo, Hamas rompe com o Fatah e toma o poder em Gaza. Cisjordânia continua nas mãos do Fatah, que mantém negociações com Isra-el. Junho de 2008 - Israel e Hamas chegam a acordo para cessar-fogo. Dezembro de 2008 - Grupo palestiniano o rompe trégua e volta a lançar mísseis con-tra o território israelense. Israel responde com operação militar. … Fonte:http://geograndedosul.blogspot.pt
Os sem voz...
Decorreu no dia 8 de fevereiro de 2013, na Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado, o Torneio Compal Air Basket 3x3. Nos cerca dos duzentos participantes, ficaram gra-vados momentos de entreajuda, superação, esforço, lidar com a deceção e, em somente quatro equipas, celebra-ção da vitória. A todos os participantes (atletas, árbitros e secretários de mesa), os parabéns pela coragem de te-rem aceite o desafio com dignidade, entrega, disciplina, espírito desportivo e alegria, visível por todos quantos assistiram!… E como diz o provérbio: "Diz-me e eu esque-cerei, ensina-me e eu lembrar-me-ei, envolve-me e eu aprenderei.” O grupo de Educação Física agradece a todos os professores, alunos e funcionários que colaboraram com a sua presença e entusiasmo, para que esta atividade ganhasse uma verdadeira dimensão de Escola! Um cumprimento especial à turma do 10ºH pela iniciativa que levou a cabo no intervalo dos jogos, o que proporcionou um colorido de festa, animação e um cheirinho a Carnaval!
O grupo de Educação Física
VIDA ATIVA
Torneio Compal Air Basket 3X3 Corfebol sem fronteiras
O Corfebol é a única modalidade desportiva co-letiva que obriga à constitui-ção de equipas mistas, compostas por igual núme-ro de homens e mulheres. Neste caso, a Câma-ra Municipal da Lourinhã está a organizar um evento, em parceria com o Alto Co-missariado para a Imigra-ção e Diálogo Intercultural (ACIDI) e a Federação Por-tuguesa de Corfebol, desig-nado por “Corfebol sem Fronteiras”. Estas equipas, que estão a ser constituí-das por todo o país, inte-grarão ainda cidadãos au-tóctones e estrangeiros, promovendo assim o refor-ço da diversidade cultural, como forma de expressão e de valorização da sua pre-sença e diversidade na so-ciedade portuguesa. Os treinos, na Louri-nhã, estão a ser dinamiza-dos pelo professor Jeróni-mo Rodrigues, às segundas-feiras, das 19h às 20h, no gimnodesportivo da Escola Secundária Dr. João Manu-el da Costa Delgado. Muito agradecemos à Escola Secundária Dr. joão Manuel da Costa Delgado, Agrupamento de Escolas da Lourinhã, pela sua par-ceria neste projeto. Se pretende integrar a equipa de Corfebol da Lourinhã, contate-nos: CLAII - Centro Local de Apoio à Integração de Imi-grantes da Lourinhã Câmara Municipal da Louri-nhã Telefone(s):261410186/74
Xadrez
Quinta-feira, 13 de dezem-bro, decorreu o primeiro encontro de Xadrez escolar do ano letivo 2012/2013, na Escola Dª Inês de Castro, em Alcobaça. A competi-ção envolveu 71 jogadores no es-calão de juvenis e 15 no escalão de juniores.
A Escola Secundária estreou-se em competições oficiais do Des-porto Escolar, na modalidade de Xadrez, sendo representada por 7
jogadores.Os nossos jogadores obtiveram bons resultados como podemos verifi-car na seguinte tabela.
Nome Ano/Turma Escalão C. Geral C. Feminino
Luís Pedro Ferreira 10ºC Juvenil 2º -----
Leonardo Filipe 11ºD Juvenil 21º -----
João Pereira 11ºB Juvenil 31º -----
Beatriz Ferreira 12ºC Júnior 2º 1º
Samuel Severino 12ºG Júnior 8º -----
Alexandre Ferreira 11ºD Júnior 10º -----
Tiago Reis 12ºG Júnior 14º -----
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