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Segunda-feira, 01 de Fevereiro 2016 Ano VI N.º293 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA PORTUGAL MAIS PERTO PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO Rancho Folclórico da Madeira... em grande Despedida da Direcção no CCP Mississauga Guterres esteve cá e é “Doctor Honoris causa” de universidade de prestígio 10/11 8 9  Ajudamos em assuntos de Imigração Globe Immigration  Autor ização de Trabalho * Apli cação p ara Imigran tes il egais *  Aplic ação para residencia permanente * Pro cess os H uma nita rios e de Com paix ão Orr Kolenik Samantha Cabral  Estado Islâmico  volta a ameaçar Portugal e Espanha Canadianos lançam vacina contra o ZIKA 6 ...e como em equipa que ganha,,, não se mexe...! 7 16

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Segunda-feira, 01 de Fevereiro 2016 Ano VI N.º293 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PORTUGA

MAIS PERT

PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER 

JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

Rancho Folclórico

da Madeira... em grand

Despedida da Direcção no CCP Mississau

Guterresesteve cá

e é “DoctorHonoris causa”

de universidadede prestígio

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 Ajudamos em assuntos de ImigraçãoGlobe Immigration

 Autorização de Trabalho * Aplicação para Imigrantes ilegais * Aplicação para residencia permanente * Processos Humanitarios e de Compaixão

Orr Kolenik  Samantha Cabr

Estado Islâmico volta a ameaçarPortugale Espanha

Canadianos lançam vacinacontra o ZIKA 6

...e como em equipa que ganha,,, não se mexe...!

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Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

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01 Fevereiro 20162 . Nossa Gente

Bruxelas dá mais uns diasa António Costa

Novo presidentee desafos

Os portugueses já escolheram o novo presidente. Chama-se MarceloRebelo De Sousa, e eu desejo-lhe boa sorte. O novo presidente foi

eleito à primeira volta mas houve mais de 52% de abstenção. Um tãoelevado número é sinal de que as pessoas não estão contentes como sistema. Uma baixa abstenção e uma participação cuidada juntocom uma campanha séria e empenhada é o que se quer.O novo presidente tem pela frente um trabalho muito difícil. Temum governo minoritário no parlamento. O partido que ganhou aseleições foi afastado do governo e o parlamento e por extinção ogoverno é suportado por uma frágil e solta coligação de partidosde esquerda. Não será fácil governar e legislar nestas circunstâncias.Contudo o presidente, que é a mais alta e mais importante figurade Estado, tem que estar acima disto tudo. Ajuda que ele seja umespecialista em direito constitucional português. Contudo, quemgoverna infelizmente são os partidos e esses são movidos pela po-lítica e vários interesses. Por isso ter a cabeça no sítio e ter sanguefrio é a melhor ferramenta. Depois é importante ter o respeito doparlamento.

O novo presidente é conhecido pelos portugueses. É tido como umhomem, culto, educado, inteligente, e frontal nas suas posições as-sim a meu ver essas são as melhores ferramentas que ele leva para olugar. O presidente deve compreender que o melhor que tem a fazeré não perder o controlo dos partidos que são chave na coligação deesquerda. Para isso ele ser próximo do actual primeiro ministro parasaber como gerir a situação. Contudo é bem possível que a coligaçãose desfaça e ele tenha que convocar novas eleições. Não esquecer queo actual governo chegou ao poder devido ao interesse de evitar quea coligação PSD-CDS governasse. Assim tudo está definido por umentendimento. Vamos ver no que isto dá.

ATÉ PARA A SEMANA!

As negociações entre a Comissão Europeia (CE) e o Governosobre o Orçamento de Estado para 2016 “vão prosseguir nospróximos dias”, revelou aoCorreio da Manhã fonte do Minis-tério das Finanças.

O prazo para um entendimento entre o Governo e Bruxe-las terminava esta sexta-feira, conforme se pode ler na cartada CE enviada ao ministro Mário Centeno na terça-feira. Amissiva colocava em causa as metas do défice estrutural e docrescimento e estabelecia o dia 29 como data final para umentendimento. Mas o CM sabe que esta sexta-feira à tarde ostécnicos da CE ainda estavam no Ministério das Finanças.“As conversações ainda decorrem e decorrerão nos próximosdias”, disse a mesma fonte.

A questão do défice 2016 acabou por dominar, sexta-feira, odebate no Parlamento, com troca de acusações entre o atual eo anterior primeiro-ministro. António Costa responsabilizouPassos Coelho pelas dúvidas de Bruxelas sobre o orçamento2016: “O que está em causa nestas discussões técnicas não éa nossa credibilidade.

Manifestação de pesarna morte de José BoavidaForam dezenas os familiares, amigos e colegas do meio ar-tístico que estiveram, sexta-feira, na Basílica da Estrela, emLisboa, para se despedirem de José Boavida, que morreu naterça-feira, aos 51 anos, depois de há duas semanas ter sidoencontrado inconsciente na rua, na sequência de uma para-gem cardiorrespiratória.

A afluência demonstrava bem o quanto José Boavida era umhomem querido por aqueles que com ele privaram. “Era um

grande profissional, um homem bom. Partiu cedo demais”,afirmou o consultor de ficção da VI José Eduardo Moniz.

Entre os presentes, ninguém escondeu a emoção peranteuma perda prematura e poucos foram os que contiveram aslágrimas.

A família manteve-se sempre recatada junto à urna, e a únicafilha do ator, Mariana, encarregou-se de receber os amigosno último adeus ao pai. Uma dor sem fim para a jovem, de24 anos. “Não há ninguém que o substitua nem que páre estador”, escreveu num texto, onde pediu para recordarem o sor-riso do pai. O mesmo que os amigos destacam. “A gargalhadado Zé vai ficar para sempre nos meus ouvidos”, disse NoémiaCosta.

O funeral de José Boavida realizou-se este sábado, às 12h30,

no cemitério dos Olivais, em Lisboa.

Boavida deixa uma filha, Mariana, de 24 anos, que chegou aacusar o INEM de negligência.

Noémia Costa já expressou o seu pesar pela morte dBoavida, seu amigo e colega da série ‘Bem-vindos a Beda RP. A atriz partilhou uma fotografia com o ator e

 veu: “Nunca te esconderei o meu sorriso, nunca me esqrei do teu”.

Esta segunda-feira, Noémia Costa deixara mais uma mgem de apoio ao ator. “odos os dias me lembro de ti,os dias acredito que pode acontecer um milagre, toddias, são dias de esperança. odos os dias Zé. Estamotos”, escrevera.

Catarina Furtado também fez questão de deixar uma mgem sentida no Facebook. A apresentadora e atriz parfotografias com Boavida e elogiou o amigo, afirmandoator “era especial, genuíno, bem formado, muito boa g

É, infelizmente, a sua credibilidade e as duas palavradisse aos portugueses e à União Europeia”. Acusou dePSD/CDS de comunicar a Bruxelas como medidas de

 vas a sobretaxa de IRS e o corte nas pensões, quando informado o país de que eram temporárias”.Jerónimo de Sousa (PCP) aproveitou para acusar Paster “enganado os portugueses” e Costa observou: “Enram a Comissão ou estavam a enganar os portugueses”

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EDITORIAL

Fevereirocom os mesmosproblemas

 António Pedro CostaPonta Delgada

Marcelo não terá vida fácil .Era previsível a eleição de Marcelo Rebelo de Sousa à primeira vol-ta, como sétimo Presidente da República, e só a RP avançou quehaveria hipótese de uma segunda volta, conjuntamente com as sim-páticas candidaturas de Marisa, Sampaio, Belém e afins. O povo tro-cou-lhes as voltas e uma nova esperança reina entre os portugueses.

Não será um mandato fácil, dado que as circunstâncias da vida po-lítica nacional e a nossa conjuntura económica são difíceis, mas oseu estilo afectuoso e próximo das pessoas, não fingido, contrapõecom aquilo que tivemos até hoje, a não ser aquando de (El-rei) Má-rio Soares.

Para os portugueses, habituados como estavam a conviver comMarcelo Rebelo de Sousa nas televisões, ele é alguém que lhes faloucom à vontade e clareza sobre a política e todas as outros assuntosque dominavam a vida quotidiana e sobre ela tinha uma explicaçãoevidente, que todos entendiam.

No entanto, agora a música é outra e o seu estilo terá de ser maispresidenciável, pois como há pouco tempo tivemos a oportunidadede confirmar, o Presidente da República Portuguesa não é uma fi-gura irrelevante e decorativa da nossa vida democrática, dado que vivemos num sistema político semi-presidencial.

Para além de respeitar e fazer respeitar a Constituição, o Presidenteda República representa o país, é garante da independência nacio-

nal, da unidade do Estado e do regular funcionamento das institui-ções, para além de ser o comandante supremo das Forças Armadas,podendo dissolver a Assembleia da República e demitir o governose o considerar necessário. Como se não bastasse, é ele quem pro-mulga e mandar publicar as leis, exerce o poder de veto, declarar oestado de sítio ou de emergência e possui o grande poder de magis-tratura junto dos restantes órgãos de soberania. Na campanha Marcelo Rebelo de Sousa, apesar de contradizer mui-tas das suas posições e convicções, salvaguardou a necessidade deempreender uma grandiosa tarefa de apaziguamento do Estado edas instituições e a sua reconciliação com o país. Quem esfregou asmãos de contente foi precisamente o Primeiro-Ministro AntónioCosta, que quer acabar com os ressabiamentos decorrentes do as-salto ao poder que empreendeu de forma inesperada.

O novo Presidente da República terá de exercer, pelo magistério deinfluência que deterá, uma autoridade que acabe com a crispação

Material Editorial .01 Fevereiro 2016

O mês de Janeiro está por aí, ajoujado de problemas, a de-mandar a porta de saída para a vasta amplidão onde os

séculos dormem. Fevereiro está já na calha para o substi-tuir. De um mês para o outro... não houve alterações sensí-

 veis ao dia-a-dia das coisas. Pelo menos que o comum dosmortais tivesse possibilidade de anotar.

Ainda agora, quase nas últimas horas do mês que já pas-sou, houve mais um naufrágio de uma pequena embarca-ção que levava – para o grosso da Europa – quase duas

centenas de pessoas. Muitos ficaram,-se pelo caminho domar, com algumas crianças (pelo menos cinco) no rol dasmortes. Os primeiros números dizem que 39 pessoas perde-ram a vida quando a embarcação carregada de refugiados nomar Egeu, junto à costa turca... não atingiram o sonho dese ditigir à grande Europa. Outras 75 pessoas conseguiramsalvar-se ou foram resgatadas com vida pela Guarda Costeiraturca.

Sensivelmente na mesma área, mas em terra, o Estado Islâ-mico continua a semear a morte e a desolação. Quase queolhando os outros – e os outros são quase todos os que não

os apoiam nesta onda de desamor – com certa raiva e ódio.Odio e raiva que, como observam os países mais fortes, osnão vão levar a lado algum.

E vai daí... há a noção de que, directa ou indirectamente, osdois dados do problema estão ligados entre si. Os refugiadosque saem do seu próprio país, onde os militantes do chama-do Estado Islâmico fazem tudo... para haver tudo memos

paz e ordem... Como ainda agora dizia Octávio Ribeirtragédias no Mediterrâneo só terminarão quando, prodos militarmente, os europeus intervierem onde comproblema: no outro lado do mar. Exacto. No outro ladmar. Os refugiados que chegam à Europa devem ser tdos como ditam os nossos valores e a memória de temrecentes. Com solidariedade e afecto.

Só que solidariedade e afecto não devem permitir qnações europeias continuem a assistir impávidas aos exsos religiosos que se praticam nos seus territórios.

E é algo trágica a observação feita, entretanto, por aq

articulista, no jornal de que é director. “Devemos acoimpondo normas mínimas de convivência saudável.augura nada de bom para o futuro deixar proliferar pcas que tapam totalmente os rostos às mulheres. O Esportuguês é laico. Por razões de segurança e igualdadgénero, nas nossas ruas toda a gente deve andar com o

 visível. Ou, como em França, vamos acordar para os prmas demasiado tarde?”

à vida pública em Portugal e assim possa reconciliar as dutades desavindas do país político, procurando restituir a see a moderação às instituições e aos atores políticos e aos aeconómicos, sociais e culturais.

Por outro lado, na hora de festejar a sua eleição, Marcelo de Sousa defendeu a conciliação entre justiça social, crescieconómico e estabilidade financeira, sustentando ainda que po de moralizar a vida pública e combater a corrupção, alerpara que o país possa ser capaz de crescer de forma sustentagerar emprego, de corrigir injustiças sociais que a crise agrnum aviso sério à navegação socialista, Portugal tem de serde o fazer, sem comprometer a solidez financeira, pela qualportugueses se sacrificaram ao longo do tempo.

O novo Presidente, num tom otimista, disse acreditar que oximos cinco anos não serão um tempo perdido, mas um temrecuperação e de futuro e no seu discurso bem estruturado, Mlo Rebelo de Sousa aludiu também ao futuro, protagonizadomais jovens, que são dos melhores de todos, cá dentro e lprestigiando Portugal e que merecem mais.

Por outro lado, afirmou que é a hora de seguir a história, de

a memória, de arrancar para um futuro à medida dos nossos se é tempo de fazer renascer uma nova esperança no país, poina campanha eleitoral, como na hora da vitória, Marcelo Rde Sousa não se esqueceu de prometer que será um PresideRepública livre e isento que ser virá todos os portugueses por

Para ele, não há vencidos nestas eleições presidenciais, mas htuguesas e portugueses sem exceções nem discriminações e pde ser Presidente de todos os portugueses, porque a Constituconsagra e porque a sua consciência o dita.

Agradeceu aos que o apoiaram ou recomendaram o voto candidatura independente, mas reiterou que esses apoios condicionam, sublinhando o modo como souberam entenobjetivo que sempre traçou numa candidatura independenseja, ser um Presidente livre e isento, cujo único compromisassume é servir todos os portugueses por igual, sem discriminem distinções. Livramo-nos, assim, da segunda volta das el

Uma cidade rica e... pobreAí temos nós, quando o mês primeiro doano já se foi, toda uma panóplia de razõespara acreditar que viver em oronto, noCanadá, vai ser mais caro e mais difícil. Ateporque se sucedem as reunioes dos actuais vereadores com o conjunto dos eleitores,como aconteceu, nesta nossa area, com AnaBailao e Laura Albanese, por exemplo.

O novo orçamento municipal, agora na suafase final de aprovação, inclui notas que senos afiguram passíveis de dar razão aos quepensam que, de facto, os nossos vereadorese o pessoal superior que lhes dá assessoria...não parecem saber governar. Quando nãohá dinheiro, em vez de se poupar – às vezes

Só que, face aos aumentos nas transfede propriedades, a sobrecarga (indnós sabemos) nos impostos de regisautomóveis, o aumento do custo da para falarmos apenas em alguns – estmento municipal de oronto que estáa ser implementado é de moldes a fazesar no pior.Quando um Município como orontem dinheiro... não custa nada aumetaxas. O que custa mais é e studar umma geral que permita fazer face às detambém com um olhar atento àquelmais vão sofrer com os aumentos. Esão, sem dúvida, os que menos podPovo, na sua vertente mais fraca...

até eliminando obras megalómanas – au-mentam-se as taxas e os impostos, fazendocom que artigos de primeira necessidadesubam até níveis que os podem tornar in-comportáveis.

E mesmo que neste orçamento ninguémqueira ver grandes aumentos... a verdade éque os aumentos nas taxas são de moldes afazer pensar que se ultrapassou a taxa mí-nima que se esperaria. Que era uma coisaque não poderia ser ultrapassada, face àspromessas do actual Mayor de oronto.udo visto, importa esperar para ver. Atéporque a reunião para aprovação dos orça-mentos está marcada apenas para Março.

Os “tais”cantinhos

da saudadeJá não é a primeira vez, nem decerto será a última, que fal-amos em determinados “cantinhos da saudade” que há umpouco por todo lado, nesta como noutras cidades. Onde sefala de tudo um pouco. Às vezes, sob o prisma da saudade.Outras com a noção de que foi difícil a adaptação a esta terragrande. Com muitos problemas, muitas dificuldades, muitaslágrimas até.

Num desses “cantinhos da saudade”, ainda há pouco, numamanhã de sábado friorenta, era a abertura de mais uma por-ta. A falar-nos de que foram difíceis os tempos de lá - aldeiadistante ou cidade grande mais rica para os outros, sempre

para os outros. Era alguém que já passou a idade dos sonhose vive arrimado ao tal bordão da saudade.

Era isso, sim, mas não deixava de ser também o reconhecerde quão difícil foi o “mergulho” nesta terra grande e fértil.Com dificuldades mil para os que chegavam. Com Línguadiferente.

Com leis diferenciada entre si. Com lágrimas muitas que seescondiam à noite para que os filhos as não vissem. Foi difí-cil, sim. Como eram difíceis, até, para os outros. Para os que

 vinham já com profissões aprendidas, com o terreno da vida já desbravado... ms que ninguém queria entender asim, jáque o imigrante tinha de ser... o começar tudo de novo.

Nesses “cantinhos da saudade”, a jeito de tertúlias simples e

sem objectivos a atingir... fala-se em tudo isso.

Mas nem sempre se lembra que foram essas criaturas – achorar para dentro, talvez – que tornaram maior e mais pro-gresivo este País que agora também é o seu.

Não se fala nisso, nem talvez se diga aos mais novos – hojena Escola ou até já em posições de destaque – que foram elesque lhes desbravaram o caminho. A esses pedem, apenas,que lhes entendam o sacrifício. Que continuem, afinal, uma

 vida que outros começaram com muitos e muitos sacrifícios.

A vida de hoje é melhor e mais facilitada? Decerto que sim,mas os mais velhos ajudaram a isso...

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01 Fevereiro 2014 .  Comunidades

Contribuições públicas para ajuda

As ideias recolhidas através dessas consultas serão condas como parte do processo de desenvolvimento econó

Dezenas de pessoas presentes

“Esta é uma consulta local para perceber os pontos ddas pessoas de York South-Weston”, disse Laura Albdeputada provincial por aquele círculo eleitoral.

“Acho que é importante para elas terem uma palavra arelativamente ao que gostariam de ver incluído no Orçto”, acrescentou.

Duas dezenas de moradores estiveram presentes na copública realizada nas instalações do St. Clair West Sfor Seniors, em oronto.

Entretanto, o Te Star diz saber que os Liberais da priministra Kathleen Wynne estão a apontar para introdplano provincial de gastos antes da denominada pausalar de março.

O Ontário está a procurar o contributo de indivíduos, or-ganizações e empresas em toda a província para ajudar amoldar o próximo orçamento do Ontário. Umas iniciativa de

 valor, nos tempos que vao correndo.

Na terça-feira, Laura Albanese, Assistente Parlamentar doMinistro das Finanças, esteve na região de York, como parte

de uma viagem de trabalho por toda a província para reali-zar as consultas pré-orçamento, que incluem sessões públicaspresenciais, por telefone e partilha de ideias online.

As consultas pré-orçamento são um importante meio para osOntarianos terem uma palavra a dizer sobre a forma de fazercrescer a economia, criar postos de trabalho e planear para ofuturo da província.

Brampton em foco

Reuniões do Conselho

iniciar-se-ãoregularmente às 09:30No cumprimento da resolução do Conselho recenteadotada, as Reuniões do Conselhopassarão a iniciar-se às 09:30 regularmente. odas asniões do Conselho são abertas ao público. Caso exassuntos confidenciais na agenda, ou caso estes surjaqualquer altura durante a reunião, o Conselho passarSessão Fechada, como estatuído no Municipal Act de 2

Ainda que uma Sessão Fechada não esteja aberta ao púquaisquer resoluções públicas resultantes dela serão redas e votadas em sessão pública.

Anteriormente, as Reuniões do Conselho tinham iní13:00 e as Sessões Privadas aconteciam antes dessa hse necessário, depois do término das Reuniões do Con

Durante o final de 2015, o Conselho passou a hora dnião para as 09:30 experimentalmente. Isto ajudou a fao processo, particularmente quando existia uma agentensa.

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  Comunidades . 501 Fevereiro 2016

a desenvolver o Orçamento 2016

Porque os orçamentos do Ontário são tradicionalmente en-

tregues numa quinta-feira, isso significa que o ministro dasFinanças Charles Sousa poderá entregar o seu plano fiscalem 3 ou 10 de março.

A acontecer assim, este será o orçamento a ser entregue maiscedo no Queen’s Park. No ano passado, o orçamento foi apre-sentado em 23 de abril.

O governo do Ontário está a projetar défices de 7,5 bilidólares em 2015-16 e 4,5 biliões de dólares em 2016-17regresso ao equilíbrio das contas em 2017-18.

Fotos: Cortesia LA

*Consultas Pré-Orçamentoestão a ter lugar em variascomunidades do Ontário

Nos dias que correm

Gralhas ou… grunhos?!

que de nada sabem. E que atiram aos ares a sua vozaltitroante para se darem ares. E para assumirem umaespécie de protagonismo que não têm.-Era mesmo o que faltava! Este caramelo agora a dar-me música. Um porra que não sabe onde cair morto.

Vá... vá... que eu não estou para aqui car toda a vida.Olhó o car...o! Uma cambada de cab..es que pensamque têm o rei na barriga... Se trabalhassem como eu...!Pedaços de conversa que se ouviram, há dias, no próprioConsulado, a uma gralha que víamos, dias antes, numarepartição canadiana qualquer, quase de joelhos e dechapéu na mão a pedir o “please... please... I need...” Ali, não. Que “sou eu que pago a estas bestas, que estãoaqui para me servir... f...-se”.As gralhas. Os grunhos. Primos direitos. Uns aindaandam por lá a enfernizar os indígenas da MãePátria. Os outros, transplantados para um ambientemais sosticado (o que nem quer dizer melhor) daemigração... andam por aí, também, com as mesmascervejolas no bucho, com a voz entramelada do ripanço

Gralhas. Surgem por toda a parte onde há gente efazem de contas que também o são, mesmo não osendo de facto logo que abrem a boca. Pelos vistos, esem o saberem, são primos carnais, de primeiro grau,dos grunhos – os grunhos lusitanos – que a ClaraFerreira Alves, uma níssima articulista, há temposdescobriu. Como eles imiscuem-se na vida de todaa sociedade, entravam o caminho do mais sisudo esabedor, sem deixar de atirar aos ares as postas de pescada que nem carapaus de gato são.Li, há dias, que pode haver grunhos geniais. Sóque essa eventual genialidade terá sempre umafrequência reduzida, já que os  grunhidos, ou seja, asmanifestações dos grunhos, são primitivos, estandomesmo associados ao atraso mental. -Olha-me esta me...da! Vá para o car...o! Então esta besta não vê que eu estou aqui... que sei do que falo...!E olham à volta para ver se outras gralhas lhe aparam

o sermão. Na atávica gralhada que se vai formando,se há mais do que um... ninguém mais se entende. Emformação quase corporativa, transformam-se pacatoslocais de convívio em gralheiras de fazer tremer omais pacato dos cidadãos.Agora, no inverno, as gralhas – que são, sobretudo,masculinos e se consideram, a toda hora, muitohomens... - entendem que têm de vender o seu peixe,enfermizando a estada dos outros. Com muitos fo...-se à mistura e uns quantos f.da.p. Há dias que perdemosa conta se nos dermos ao trabalho de enumerar os palavrões e aleivosias que se ouvem.Dizem-me que nem é por mal. Que esta espécie degrunhos lusitanos, que foram emigrando aos poucos para toda a parte, são apenas uns pobres saloios

que querem ter, olhando o seu próprio umbigo  permitindo que ninguém lhes passe à frente, mque esteja lá muito mais adiante. Nos semáforos, nas passagens dos semáforos, ganovos contornos. Novas asas, talvez. As gralha

 permitem que ninguém use os seus próprios dirse beliscarem, mesmo ao de leve, os interesses ddesses espécimes.

-Olha-me este sacana... a pensar que me  fo...e!agora... ó seu ca...ão...!Atiram aos ares os palavrões sem nome e levandedo seja para quem for. Arrancam com o carro trovoada de roncos e de... insultos. “Não querianada este  f..da.p..a. Vá-se  fo...er.  Era mesmo ofaltava...”Como a Clara Ferreira Alves entendo que este espélusitano, quer seja grunho ou gralha... deverá coma denhar... denhar... para se extinguir de vez. F...-se!

Fernando Cruz Gom

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01 Fevereiro 2016 . Canada em foco

Canadianos lançam vacinacontra vírus ZikaUm dia depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS)alertar para o grave risco da propagação do vírus Zika, quepoderia infetar quatro milhões de pessoas neste ano, umcientista canadiano veio a público dizer que uma vacina podeestar pronta para ser testada em agosto e usada numa emer-gência em outubro.

Gary Kobinger, do Laboratório Nacional de Microbiologiado Canadá, que comanda as pesquisas em colaboração coma Universidade da Pensilvânia, nos EUA, e as farmacêuticasInovio, dos EUA, e GeneOne, da Coreia do Sul, afirmou à

Reuters que os testes em humanos devem começar em agos-to. Se assim for, a vacina pode ser usada já em outubro, numaemergência, antes de homologada pelas autoridades.

“A vacina é fácil de produzir e seria fabricada em grande es-cala num período curto”, afirmou Kobinger, um dos respon-sáveis pela vacina contra o ébola, que praticamente acaboucom a epidemia da doença em África.

O anúncio surpreende, sobretudo por surgir um dia após oalerta da OMS e depois de cientistas dos EUA alertarem que

a primeira vacina podia demorar uma década a fabricseph Kim, da Inovio, considerou os prazos de Kobingesados mas possíveis”. EUA e Brasil trabalhavam com asão de pelo menos cinco anos para obter a vacina.

Quatro pessoas morreram e sete ficaram feridas quando umatirador abriu fogo numa casa e, em seguida, numa escola nacomunidade de Saskatchewan do norte de La Loche.

Moradores da cidade remota de La Loche, depois de teremestado no cemitério congelado, com fogueiras, preparadopara enterrar seus entes queridos.

Na sexta-feira tiveram a companhia do primeiro-ministroJustin rudeau, que chegou na sexta-feira ao local do piortiroteio em massa do Canadá numa década.

A visita de rudeau vem uma semana depois que um atira-dor matou quatro pessoas e feriu sete em uma casa e escola, eum dia antes de funerais.

“Foi uma visita muito comovente para mim”, disse rudeau,com uma voz suave embargada pela emoção. “Nós conhece-mos uma comunidade extraordinariamente interessante depessoas aqui em La Loche.”

O primeiro-ministro depositou flores num memorial impro- visado na neve fora da escola, e reuniu com o familiares das vítimas.

Recorde-se que rudeau, eleito em outubro, comprometeu-se a reparar as relações com 1,4 milhões de indígenas do Ca-

nadá, que compõem 5 por cento da população, mas são às vezes vítimas desproporcionalmente de crimes violentos.

Um rapaz de 17 anos foi acusado no tiroteio.

A mídia local disse que o adolescente havia sido insultadoacerca das suas orelhas grandes, e durante os tiroteios pou-pou estudantes que tinham sido gentis com ele.

O Secretário de Estado dos EUA John Kerry, na cidade deQuebec para reuniões, ofereceu as condolências e orações deseu país.

La Loche tem uma população de 2.600, com cerca de 90 porcento de Metis e Dene, e a linguagem Dene é amplamentefalado, além de Inglês.

O tiroteio provocou debate sobre como melhorar a vida nascomunidades como La Loche, onde a herança da colonizaçãoe um sistema de escola residencial abusiva alimentaram altastaxas de suicídio, dependência, e o desemprego, apesar deprojetos de petróleo e de mineração nas proximidades.

Perguntado por repórteres sobre o auxílio para La Loche ecomunidades como ele, rudeau disse que veio para ouvir etrouxe vários ministros para ver as necessidades em primeiramão.

Trudeau em homenagem

às vítimasdo trágico tiroteio La Loche

Ontario reconhece formal-mente Fevereiro como

 “Mês da História Negra!”Fevereiro de 2016 foi, oficialmente, proclamado cMês da História Negra.

Comemora-se, assim, a singularidade, vitalidade e tinuada contribuição da comunidade negra no OntO governo também pretende introduzir legislação nfuturo próximo que, se aprovada, iria formalizar o apmento de fevereiro como Mês da História Negra no tário numa base anual.

O Ontario tinha já proclamado o primeiro de fevercomo Mês da História Negra em 1993 para marcar o aniversário de uma lei que proíbiu a importação de es

 vos no Upper Canada. Desde então, Black History M

tem continuado a ser comemorado, ainda que sem otatuto oficial.

Honrar o património de diversas comunidades da  víncia é parte do plano do governo para construir otario, cumprindo-se a sua prioridade número um qfazer crescer a economia e criar empregos.

O plano de quatro partes inclui o investimento em tatos e habilidades das pessoas, fazendo o maior invmento em infra-estrutura pública na história do Ontcriando um ambiente dinâmico, solidário e onde o ncio prospere, e a construção de um plano de pouppara reforma e seguro.

O Parlamento do Canadá reconheceu oficialmente freiro como o mês da população negra na história, d

1995.

Desde então, apenas a Colúmbia Britânica e o Qupromulgaram sua própria legislação provincial.

“O Mês da História Negra homenageia o legado dos tarianos negros, do passado e presente, que tanto fizepara tornar o Ontário a província inclusiva e cultumente diversa que é hoje.

Convido as pessoas de todas as origens culturais aproveitar esta oportunidade para saber mais sobre parte significativa do nosso património colectivo “, da propósito, Michael Chan, Ministro da Cidadania, gração e Comércio Internacional.

*Em emergência, pode ser aplicada de forma maciça em outubro.

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01 Fevereiro 2016   Comunidade  . 7

O  ex-Alto Comissário das Nações Unidas para os Refu-

giados António Guterres afirmou que o grau honorário quelhe foi atribuído por uma universidade canadiana “é umahomenagem a todos os refugiados e todos os elementos doACNUR”.

“Vejo isto como uma homenagem aos refugiados, e a todosaqueles que trabalham no ACNUR (Alto Comissariado das

Nações Unidas para os Refugiados) para que esses refugia-dos encontrem a proteção, a assistência e as soluções a quetêm direito do que propriamente uma homenagem de cará-ter pessoal. Obviamente, fiquei muito orgulhoso e satisfeito”,afirmou António Guterres em declarações à agência Lusa, emOtava.A Universidade de Carleton, em Otava, no Canadá atribuiuao ex-primeiro-ministro português na sexta-feira, numa ce-rimónia que decorreu naquela instituição de ensino, o grau“Doutor Honoris Causa”.

O Ottawa ForumNa qualidade de ex-Alto Comissário das Nações Unidas paraos Refugiados (ACNUR), o Engº António Guterres chegouna quinta-feira a Ottawa, a fim de participar no Te OttawaForum no Hotel Château Laurier .

Na 6ª feira, entretanbto, às 14.30h recebeu a distinçDoutor Honoris Causa pela Universidade de CarletoOttawa (Room 618 Robertson Hall no Carleton Camp

“O Canadá vai levantasanções, mas o que o dá vai manter é a nosspeita de um regime não deve retornar paratar obter) armas nucledisse o ministro do ExStephane Dion na Cdos Comuns.

Dion também disse Irão tinha um registo de direitos humanos era um amigo dos acanadianos, como IsraMinistério das Relaçõteriores do Canadá dito anteriormente qestava revendo as sangarantiria qualquer mento para relaxá-los.

Guterres diz que distinção de universidadedo Canadá é homenagem a todos e refugiados

Canadá vai levantar as sançõescontra o Irão

O chanceler russo, Sergei Lavrov elogiou na terça-feira aonovo governo do primeiro-ministro Justin rudeau, enquan-to derivando do governo do antecessor de rudeau, StephenHarper como “Rússia-fóbica.”Falando durante uma entrevista de negócios estrangeiros,em Moscou, Lavrov disse que o presidente russo, VladimirPutin, e rudeau se reuniram à margem da reunião G2O emnovembro na urquia e “houve o desejo expresso para nor-malizar as relações.”

 Chanceler russo estende a mãoao governo Trudeau

O Canadá confirmou pelaprimeira vez na terça-feiraque planeja levantar suassanções contra o Irão, ago-ra que um acordo interna-cional foi alcançado sobre oprograma nuclear de eerão,mas não foram dados por-menores.Acabar com as sanções per-mitiria que as empresas ca-nadianas como fabricantede aviões Bombardier Incconcorressem a contratosiranianos.Os Estados Unidos, a UniãoEuropeia e outras grandesnações já levantou suas pró-prias medidas punitivas, ouseja, Ottawa tinha poucaescolha a não ser seguir oexemplo.

Após essa reunião, rudeau disse a repórteres que ele tinhadito a Putin que “a interferência da Rússia na Ucrânia devecessar.”Por seu turno, a Rússia espera corrigir os “erros dos ante-cessores”, referindo-se ao governo de Stephen Harper. Elechamou os últimos dois anos sob o governo de Harper uma“oportunidade perdida” nas relações bilaterais. Lavrov disseque a Rússia “ficou chocada com a ausência de pragmatismo”,como o Canadá seguiu os “interesses flagrantes da diáspora

ucraniana ignorando os interesses nacionais do CanadRússia espera que novas relações com o Canadá posurgir.

Canadá impôs sanções econômicas e proibições de vem uma lista de russos depois da Rússia anexar a Crim2014. A Rússia emitiu proibições em algumas imporde alimentos do Canadá e entrada restrita para uma lcanadianos, que estão ainda em vigor.

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8. Comunidades  01 Fevereiro 20

*Amor, amizade e carinho pelastradições antigas dão motivação

aos dirigentes do clube paracontinuar Já não é um jovem, é certo, mas também não é um velho,

 pois lá diz o ditado que velhos são os trapos. A verdade é queum certo quarentão anda por aí e faz questão de mostrar queestá bem vivo e cheio de orgulho por poder celebrar mais umaniversário.

Estamos a falar, é claro, do Amor da Pátria de Toronto, queesteve em festa neste m de semana.Depois do habitual Porto de Honra na sexta-feira, o clubeaçoriano comemorou o seu 45º aniversário na noite desábado, com os principais responsáveis a encararem o futurocom esperança e otimismo.

A deputada provincial Cristina Martins e a vereadoramunicipal Ana Bailão, em representação da área deDavenport, foram duas das individualidades luso-canadianasque marcaram presença na festa realizada no salão de festasda Casa dos Açores do Ontário.“Parabéns ao Amor da Pátria. Parabéns por todo o trabalhoque tem vindo a desempenhar ao longo destes anos todos

 para promover aquilo que é a cultura portuguesa”, sublinhouCristina Martins.

Envolvimento e carinho de tanta genteHá vários anos envolvida no clube, a presidente da direçãoBertina Matos destacou o envolvimento e carinho de tantagente por um centro comunitário que continua a celebrar as“heranças da nossa cultura”.Bertina Matos fez também uma pequena menção à mensagemdo Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Luís Barros, noPorto de Honra, que pedia um maior intercâmbio entre osclubes da comunidade portuguesa em Toronto.Com mandato até nal de maio, Bertina Matos espera que

 possam aparecer novos rostos para assumir os destinos do

clube, que bem poderá passar pela jovem Vanessa Carapinha,

atual vice-presidente do Amor da Pátria.Ainda que sem desejar isso para o imediato, para poderadquirir mais experiência, Vanessa admitiu que poderávir a ser uma futura presidente do clube, onde procurarárevolucionar um pouco o clube e atrair os jovens luso-canadianos, bem como de outras culturas diferentes.

Antes de ler este meu artigo, quero garantir-lhe que o mundo nãoesta perdido. Está exatamente no mesmo lugar. Muitos de nos éque andamos por cá talvez a dormir... e está na hora de acordar.Diariamente somos “bombardeados” com noticias e reclames umpouco por toda parte. São rádios, jornais, ou até posters nas para-gens do autocarro, e já começam a fazer parte das conversas do dia a

dia... Ou são os refugiados da Síria que vão chegando aos mil e pre-cisam da nossa ajuda, ou temos que ser mais compreensíveis paracom os muçulmanos - em particular; ou todos muito mais aceitá- veis para com os membros da comunidade homossexual LGB; ouaté muito mais flexíveis para com os grupos de pro marijuana... Eos Cristãos? You know... Aqueles que acreditam em Cristo? Seráque esses estão a ser t ratados da mesma maneira que que qualqueroutro grupo?  Sei que quando há noticias sobre terroristas (islâmicos) que vãomatando crianças um pouco por toda a parte, levarem a cabo actoscobardes como aqueles cometidos em Paris alguns meses atrás; ououtros que vão acontecendo todos dias à volta do mundo há sempreumas vozes de varias figuras publicas que dizem logo, “a religião is-lâmica é uma religião pacifica...” e boomba!... mais um atentado!!!Será que os Cristãos estão a ser tratados ou protegidos por estasmesmas figuras publicas de igual maneira?A população Cristã do Iraque por exemplo, caiu de 1,2 milhões em1990 para menos de 200 mil o ano passado e continua a diminuir.Jordânia, Kuwait, Catar, Os Emirados Árabes, Afeganistão, Paquis-

tão, Somália etc... etc... querem simplesmente banir o Cristianismode ser praticado em sua terra. Em países aderentes às leis mais rigo-rosas e extremistas, como o Irão, Arábia Saudita e Sudão, a conver-são do islamismo para o Cristianismo é punível com a morte. Nãoinventei. Essa é uma realidade actual. Falando na Síria, sei que porlá ainda vivem alguns Cristãos e nem quero imaginar como estesestão a ser tratados... pior do que lixo. E os Cristãos? Será que osCristãos estejam a ser protegidos por as nossas figuras publicas e omundo em que vivemos da mesma maneira?Já que dizem que o islão é uma religião pacifica... Para quem queiraaprender um pouco sobre a religião islâmica, hoje em dia é fácil,basta pesquisar na Internet ou até consultar uma biblioteca. Não épreciso somente acreditar em tudo que escrevo aqui sem verificarpor si mesmo. Vá lá procure saber... A figura maxila do Islão cha-ma-se o “profeta” Mohâmede. Este tal Mohâmede casou com umamenina de apenas 6 anos e teve relações com ela - isto segundo opróprio “alcorão”, aos 9 anos de idade... Na sociedade em que vive-mos isto é considerado pedofilia.

O seu despertador trabalha?

O Amor da Pátria Community Center, foi fundado a

fevereiro de 1971, por um grupo de emigrantes provendo arquipélago dos Açores, das ilhas das Flores, FaiaPico. No local, estavam presentes três desses fundadorforam homenageados pelo clube.Houve lugar a um sorteio de prémios. O baile da noanimado pela Sagres Band.

Alias, em qualquer prisão do mundo em que vivemos, os pprisioneiros matariam uma pessoa que fizesse qualquer coisalhante... No “alcorão” este tal Mohâmede aconselha por vari

sexo com menores de idade. Este mesmo, também casou commulher que já estava casada, depois de matar o seu marido Na religião “pacifica” do islão, homens podem casar com qmulheres quiserem, e se forem crianças menores em idade, ainda.Mas não se pode dizer nada porque temos que respeitar

tros... Já que muitas das nossas estimadas figuras publicasque a religião islâmica é uma religião pacifica, aqui vai algumretiradas do alcorão que encontrei facilmente na Internet. rão 47: 4 Não sejam favoráveis para a paz com os infiéis; A8:12 aterrorizar e decapitar aqueles que acreditam em esc

diferentes do Alcorão. decapitar los quando você pegá-los. 2: 191 Mate incrédulos onde quer que você encontrá-los. A

22:19 Punir os incrédulos com vestimentas de fogo, barras d

em forma de gancho de água fervente; derreter sua pele e baCorão 9: 5 Quando a oportunidade surge matar os infiéis on

que você pegá-los. Alcorão 5:33 Maim e crucificar os infiéiscriticam o Islã. Alcorão 9: 123 fazer guerra contra os infi

vivem no seu bairro. Alcorão 8:60 muçulmanos devem reu

das as armas para aterrorizar os infiéis. Alcorão 8:65 Os incsão estúpidos; exortar os muçulmanos a lutar contra eles. A

3:85 Qualquer outra religião que não o Islão não é aceitávcorão 3:28 muçulmanos não devem tomar os infiéis como a

 Alcorão 9:30 Os judeus e os cristãos são pervertidos; comb

 Alcorão Sura 52:24 Masculino pedofilia homossexual aprovacorão Sura 56:17 Masculino pedofilia homossexual Alcorã

65:4 Prescreve sexo com pré púberes meninas. Koran Sura Masculino pedofilia homossexual... Uma religião pacifica?O mundo não esta perdido, mas enquanto vamos assistindo abarbaridades e muitas perseguições a cristãos ODOS OSsem que as noticias mais destacadas darem contas, o Cristiae a Igreja em si vai sendo atacado todos os dias por dentrfora. A religião islâmica, e não só, parece estar a ser tratada dmaneira. Como disse Jesus na Cruz, “Pai, perdoai-lhes porqnão sabem o que fazem.” (Lucas 23:34).Muitos de nos andamos por cá a dormir... e esta na hora de aAté para semana Se DEUS Quiser. - CMCG / ABC

Quarentão Amor da Pátria celebraaniversário com orgulho

Carlo Miguel Cruz Gomes

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197 Spadina Ave, Suite 402 , Toronto

01 Fevereiro 2016   Comunidades .

PCCM - Despedida da Direcção

cargos do ano anterior (ainda bem!) e com algumas enquase cirúrgicas para colmatar uma ou outra lacuna, eseletivo promete ser entre os melhores de sempre.Em gíria de futebol há um ditado que diz que “em eque ganha não se mexe”, e em breve vamos dar lhe a

a lista completa de nomes que iram dirigir os destinCentro Cultural Português de Mississauga. - ALBE

 NOGUEIRA / ABC

 No Sábado dia 30 Janeiro, foi a vez do PCCM dizer adeus àdireção do ano passado. Para fazer dançar a sala, lá estavao conjunto Tabu, um dos artistas preferidos da casa... umartista histórico e conceituado entre nos e não só... ouviu-sedizer em tempos, com Tony Gouveia e sua banda, dá sempre

certo... e deu, certo como esperavam.A festa foi óptima!!! Como camos a saber praticamentea grande maioria dos diretores vão continuar nos mesmos

Quando há mudanças na estrutura da direção do PCCM, nãohaja duvidas que é um caso importante para nós, comunidadeem geral. Por “carregar” o peso de ser o único centro

 português da cidade, que já por si é tarefa difícil... e também

 por ser entre a grande maioria de clubes e associações noOntário, talvez o único clube português representante de

Portugal no seu todo. Por isso tudo, o Centro CulturalPortuguês de Mississauga merece e continua a merecer orespeito que lhe é atribuído até pelo trabalho que desenvolve.

Aliás, este seu jornal ABC cou historicamente ligado aeste centro comunitário por ser o local onde o próprio jornalABC celebrou o seu primeiro Aniversario, já há alguns anosatrás...

*Em equipa que ganha...não se mexe...”

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01 Fevereiro 201610. Comunidades

Rancho Folclórico Madeirens

ções à margem do 32º aniversário realizado na noite de sába-do na Casa da Madeira, em oronto.Desde o início ligado ao rancho folclórico, Freitas observaque o grupo está bem e recomenda-se, com o entusiasmo afalar mais alto quando se trata de defender uma cultura pró-pria.“O dançar da Madeira é uma coisa tão bonita. Só os trajes dizalguma coisa”, sublinha.

Orgulho para a comunidade

A comunidade portuguesa em oronto pode orgulhar-se deter vários ranchos folclóricos que dão uma maior expressi-

 vidade a tudo aquilo que são os costumes e tradições lusas.Passando pelo grande desfile do Dia de Portugal, no mês de

 junho, que enche as ruas de oronto, às participações ao lon-go do ano em festivais realizados dentro e fora da provínciado Ontário, Canadá, os grupos folclóricos vão mostrando aforça do folclore português.

O Rancho Folclórico Madeirense integra esse lote por méritopróprio.

A entrada de novos elementos veio agora fortalecer um gru-po que conta com mais de 40 elementos e continua apostadona divulgação da cultura da região da Madeira em oronto,Canadá.

O grupo está bem e recomenda-se“emos elementos novos, com vontade. E hoje eles vão ter aoportunidade de dançar à frente das famílias e amigos”, disse

José de Freitas, o ensaiador do grupo de folclore, em declara-

Sem grandes novidades para o corrente ano, o grupo vacurar, no entanto, trabalhar na preparação de nova idaquipélago da Madeira. Até lá, José de Freitas espera ino mais rapidamente possível os novos elementos na dindo rancho folclórico.Rick Coelho, presidente da Casa da Madeira, defendesua vez que o rancho mostra o valor do que é ser porte o que é ser madeirense, sendo “um dos filhos da casamerece todo o apoio e que nunca vai ser esquecido.

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Festa com jantar. Salão lotado. Uma festa. Especialmenteaté pela... muita juventude no Rancho. Foi observado, depé, um minuto de silêncio em memória do Gilberto Araú-

 jo, o “Pai” do Rancho, falecido no ano transato.Atuaramnesta noite de alegria os artista Carlos Martins e DécioGoncalves. O jantar foi servido pelos elementos do Ran-cho nos seus trajes regionais. O Rancho dançou, acompa-nhado pelo grupo de músicos desta Casa, muitas da musi-cas daquela região de Portugal, terminando com as “Fitas”e o quase hino, o Bailinho da Madeira, criação do saudosoartista, madeirense, Max.

Dizemo-lo noutro local, logo a seguir, mas, de faPresidente, Ricky Coelho, na sua alocução focou “nsido fácil a sobrevivência do Rancho ao longo dos anao presente com trabalho, muita dedicação, persevemas acabando sempre em alegria e alcançando os fimanter e disseminar a cultura da Ilha da Madeira quCasa orgulhosamente é embaixadora”. Está também feliz pois a maioria do Rancho é formado, na sua gmaioria, por jovens, a quem ele, como Presidente, secou e que são para ele... autênticos filhos.”

  G  r  u  p  o

 

  g  a  n  h

  o  u   f  o  r

  ç  a 

  c  o  m   e  n

  t  r  a  d  a

 

  d  e   n  o  v  o  s

 

  e  l  e  m  e

  n  t  o  s

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comemora 32º aniversário  Comunidades . 101 Fevereiro 2016

Coelho promete continuar focado no seu objetivo de incen-tivar os jovens. Mas deixa o desafio aos pais para que ajudemos seus filhos a amar e defender a cultura portuguesa.

Os responsáveis entregaram ainda pequenos troféus aos ele-mentos do rancho folclórico, num gesto de agradecimentopelo empenho e dedicação.Como esperado, a festa realizada na Casa da Madeira teve aatuação do rancho folclórico da casa.

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01 Fevereiro 2014 . Desporto

O Benfica venceu ontem no reduto do Moreirense por4-1, em encontro da 20.ª jornada da I Liga portuguesade futebol, somando o sétimo triunfo consecutivo naprova e 12.º nos últimos 13 jogos.O brasileiro Jonas ‘bisou’, com golos aos 16 e 67 minu-

tos, e passou a contar 21 na prova, tendo ainda feito aassistência para o argentino Gaitán fechar a contagem,aos 75.

Ainda na primeira parte, o grego Mitroglou tammarcou, aos 43.Com este resultado, o Benfica recolocou-se dois pdo líder Sporting e com mais três do que o FC P

enquanto o Moreirense, pelo qual marcou Iuri Mros, a acabar o jogo, aos 90+2 minutos, manteve-s20 pontos, caindo para o 15.º lugar.

Benfca volta a bater Moreirense e soma sétimavitória consecutiva na I Liga

Equipa de Pedro Martins venceu por 2-1, com golos dearantini e Marcelo. Costinha marcou o golo dos visi-tantesO Rio Ave isolou-se este domingo no sétimo lugar da ILiga, ao receber e bater o V. Setúbal por 2-1, em encon-tro da 20.ª jornada.Marcelo, aos 20 minutos, e arantini, aos 23’, aponta-

ram os tentos do conjunto de Pedro Martins, enquantoCostinha faturou para os sadinos, aos 63’.Com este resultado, o Rio Ave passou a contar 28 pon-tos, mais três do que a formação de Quim Machado.

Rio Ave vence V. Setúbal e isola-se no sétimo lugar

Salvador Agra foi a figura do encontro ao apontar dois golosO Nacional venceu este domingo o ondela por 3-1, em jogoda 20.ª jornada da I Liga, disputado no Estádio da Madeira,no Funchal.

Tondela derrotado na Madeira pelo NacionalRodrigo Pinho inaugurou o marcador pmadeirenses, logo aos 5 minutos, e Salvadoaumentou a vantagem para os anfitriões afechando o resultado ao intervalo.Na segunda parte, aos 76 minutos, Salvadobisou, pertencendo a Murillo o golo de hon

ondela, aos 86’.Com este triunfo, o Nacional mantém-se nlugar, com 20 pontos, os mesmos que Moreque recebe o Benfica, a partir das 19:15, enqo ondela continua afundado no 18.º e últimgar, com apenas nove pontos.

Arouca e P. Ferreiraempatama dois golos

equipa da capital do móvel recuperou o quinto lugar do cam-peonatoO Arouca e o P. Ferreira empataram este domingo a dois go-los, em encontro da 20.ª jornada da I Liga.Bruno Moreira adiantou os forasteiros aos 19 minutos, apon-tando o seu 13.º tento na prova, Lucas Lima, aos 66’, e FábioCardoso, aos 80’, na própria baliza, protagonizaram a revira-

 volta, mas, aos 88’, Roniel restabeleceu a igualdade.O P. Ferreira recuperou, assim, o quinto lugar, que havia per-dido à condição para o V. Guimarães, somando ambos 30pontos, mais cinco do que o Arouca.

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  Desporto . 1501 Fevereiro 2016

Vicente del Bosque tornou pública confidência de Iker Ca-sillas sobre o próximo Campeonato da Europa, que será dis-putado em França entre 10 de junho e 10 de julho.

«Ele disse-me que quer estar no Europeu mesmo que seja su-plente. Iker é um jogador singular, tem tantos anos de seleçãoque é já história viva deste desporto. É o exemplo perfeito dofutebolista espanhol nesta época, sempre com boa condutae o rosto do êxito nestes anos», enalteceu o selecionador deEspanha.

Del Bosque destacou ainda o papel apaziguador do guarda-redes na `guerra´ entre Real Madrid e Barcelona, quando dapassagem de José Mourinho pelo futebol espanhol.

Casillas quer ir ao Europeu“mesmo que seja suplente» - Del Bosque

«odos nós assistíamos a uma situação que não agradava aninguém, confrontos tão fortes que não eram exemplo. Nin-guém podia gostar daquilo que via na televisão, houve episó-dios muito feios», recordou Del Bosque.

Sporting venceem Arouca (1-0)mas fca pelo caminho

O Sporting venceu fora o Arouca por 1-0, na terceira e ú jornada do Grupo C da aça da Liga. Marvin estreomarcar mas o triunfo de nada serviu aos leões, que esdependentes do resultado do Portimonense.

O conjunto algarvio venceu o Paços de Ferreira (3-2) e gtiu o primeiro lugar do grupo que dá acesso às meias-fi

 E aí... o Sporting foi-se à vida...

Estamos mais fortes por termos ganho ao Marítimo.»

Peseiro acredita no potencial dos jogadores que tem à dis-posição.

«Sei o que eles podem fazer e jogadores de qualidade têmuma maior capacidade de aprendizagem. Eles são bons e têma capacidade para dar a volta a esta página.»

O treinador do FC Porto, José Peseiro, acredita que os seus jogadores vão conseguir superar este momento menos po-sitivo.

O novo técnico já conta com mais treinos no comando dosdragões.  «enho mais dias de trabalho mas não tanto como eramnecessários. emos de fazer passo a passo e sabemos que va-mos estar mais perto daquilo que queremos.

Diogo Salomão rescinde

e assina pelo Maiorca

«Os jogadores têm a capacidadepara dar volta a esta página» – Peseiro

TAÇA DA LIGA Benfca goleiaMoreirense (6-1) e segupara as meias-fnais

O Benfica goleou, na terça-feira, o Moreirense, por 6-1, em Mde Cónegos, e selou o apuramento para as meias-finais da Liga.

O treinador do Benfica recusou destacar a exibição de Nicotán, frisando que foi a organização coletiva que permitiu aosnados venceram com nota artística o Moreirense (6-1), parada Liga.

«O Nico é um jogador muito bom, como outros que temos, mquero individualizar - nem o Nico gosta dessas coisas. Umaorganizada ajuda um grande jogador a aparecer, um grande jtambém ajuda a equipa a sobressair. Foi a simbiose perfeita mquero individualizar porque seria injusto para os outros», dconferência de imprensa.

«Mais que o resultado, fica a atitude da equipa e também a podade de alguns jogadores menos utilizados aparecerem. Mosque não temos apenas onze jogadores, mas sim um plantel dlidade. A equipa está a dar uma reposta positiva em contextrentes, em contextos competitivos mais ou menos difíceis, epara um treinador ter jogadores com esta capacidade», rema

Diogo Salomão anunciou, na quinta-feira, nas redes sociais,a rescisão de contrato com o Sporting, no mesmo dia em quefoi apresentado como reforço do Maiorca, da segunda Ligaespanhola.

«Hoje termina oficialmente a minha ligação ao Sporting Clu-be de Portugal. Quero agradecer aos adeptos, equipa técnica,staff e jogadores por estes cinco anos de apoio. Estarei sem-pre grato pelas oportunidades que me foram proporcionadasdesde que assinei em 2010. Resta-me desejar aos meus ami-gos e companheiros de equipa muita sorte e um bom restode época. Saudações a toda a família leonina!», escreveu, noInstagram, o jogador de 27 anos.

Diogo Salomão representou a equipa B do Sporting na pri-

meira metade da época.

O médio-defensivo espanhol Oriol Rosell vai ser reforço do Vitória de Guimarãesaté ao final da temporada, chegando porempréstimo do Sporting.

O jogador, de 23 anos, chegou aos leõesno início da temporada passada, prove-niente do Kansas City, e ainda não foi uti-

lizado por Jorge Jesus na presente época.

Oriol Rosell chega a Guimarãespor empréstimo do Sporting

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16 . De tudo um pouco 01 Fevereiro 20

O Estado Islâmico divulgou um novo vídeo no qual prometemais ataques e volta a ameaçar Portugal e Espanha. “A Penín-sula Ibérica jamais será esquecida.” Já em novembro, a orga-nização terrorista havia alertado para o objetivo de recuperarAl-Andalus, nome dado pelos muçulmanos à Península Ibé-rica, que controlaram entre o século VIII e XV.“Al-Andalus tem paciência. Não eras espanhola nem portu-guesa, mas sim muçulmana”, afirma o jihadista no vídeo, se-gundo o El Mundo. E acrescenta: “Oh querida Al-Andalus!

Pensaste que te tínhamos esquecido. Juro por Deus que ja-mais o fizemos. Nenhum muçulmano pode esquecer Cór-dova, oledo e Játiva [em Valência]. Há muitos muçulmanossinceros e fieis que juram recuperar Al-Andalus.”Enquanto fala... outros vão matandoO jihadista que fala no vídeo é, escreve o Te Guardian, umhomem francês, louro: “Juro que pagareis um preço muitoalto e que o vosso final será muito doloroso. Se Deus quiser,recuperaremos Al-Andalus.”É ainda feito o aviso que “o que está para vir fará esqueceros ataques de 11 de setembro e de Paris”. “A situação mudou.Vocês atacaram-nos no passado e agora somos nós que vosatacamos”, salienta.No vídeo de oito minutos, que terá sido filmado no norte doIraque, o jihadista que faz as ameaças e outros quatro exe-cutam cinco prisioneiros que falavam em árabe. O jihadistafrancês acusa o homem que mata de ser um espião.“Não podeis entender o erro em combater a nação muçulma-

na, por isso, será derramado o sangue dos vossos espiões”, diz.

*Jihadista francês diz ainda que “oque está para vir fará esquecer osataques de 11 de setembroe de Paris”

Entrei na loja da esquina à procura do tal frasco... O queencontrei foram frascos de ketchup, mustarda, mayonaise..No outro lado vi frascos para saladas para vários gostos... Eos frascos dos temperos estavam por perto também... Porémaquele frasco que eu tanto queria não estava em nenhumaprateleira da loja.

Eu andei por todas as filas e tudo foi em vão! O frasco queprocurava era mágico e lá dentro tinha uma poção que,quando bebéssemos, tínhamos toda a paciência do mundo.Conseguíamos ouvir contarem as mesmas histórias sem fim.E udo sem fazer rolar os olhos ou tapar os ouvidos comalguma coisa que não fosse óbvio e deixasse nos de ouvir ashistórias que tanto conhecíamos o seu fecho!

Essa poção mágica ajudava-nos a controlar o nosso tem-peramento. Não havia espaços para chatices nem aborreci-mentos. A Paz rodeava as nossas vidas como se tivessemostomado alguma droga calmante...Podíamos aguentar gritosde crianças alegres e as birras do costume de quem precisadum bom sono de descanso ou uma boa refeição para tirara dor que já se faz sentir. Essa poção abria-nos o coração detal forma que havia espaço para todos lá indiferente da suacor, sexo, idade, estatuto, religião ou até da sua preferênciasexual.

Afinal não queremos todos além de querer ser felizes, ter-mos mais paciência para nós e para os outros? Assim nãofaziamos nada à pressa e tudo feito com toda a calma domundo só trará coisas boas ao nosso redor. Encontraremosquem verdadeiramente nos entenda deixando-nos falar como coração ao alto.

omando essa poção conseguimos estar em trânsito pasem sequer ficarmos com nervos nem frustração, pois beremos apreciar a música que se ouvia no rádio enquolhámos pela paisagem que está lá fora. Não haverá chenquanto esperamos a vez na fila do supermarcado, ppaciência é uma virtude e sabemos esperar.

Entrei na loja da esquinaà procura do tal frasco...

Estado Islâmico volta a ameaçar Portugal e Espanha

 Lara Ingrid 

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  Portugal . 101 Fevereiro 2016

Tudo parece estar agora... em BruxelasAs conversações entre o Governo português e a Comissão Europeiapara o esclarecimento de questões orçamentais estão a decorrer,mas a carta formal do Ministério das Finanças não seguiu na sexta-feira para Bruxelas, informou nesse dia fonte oficial do ministério.“Hoje [sexta-feira] não vai ser enviada a carta formal [à ComissãoEuropeia], mas as conversações continuam”, disse a fonte oficial doministério tutelado por Mário Centeno.

A Comissão Europeia enviou na quarta-feira uma carta ao Minis-tério das Finanças a pedir esclarecimentos, até hoje, sobre o factode o Governo pretender reduzir o défice estrutural em 0,2 pontospercentuais, um terço do recomendado em julho.

Na missiva, dirigida ao ministro das Finanças, Mário Centeno, oscomissários europeus dos Assuntos Económicos e Financeiros,Pierre Moscovici, e do Euro, Valdis Dombrovskis, lembram que a 14de julho o Conselho Europeu recomendou uma redução do défice

estrutural, que exclui os efeitos do ciclo económico, de 0,6 pontospercentuais este ano.

“Eu acho que o Governo da República está a fazer aquilo que devefazer e está a fazer muito bem, porque foi esse o compromisso queassumiu com os portugueses e a partir daí há um processo de nego-ciação”, afirmou o socialista Vasco Cordeiro, no Palácio de Santana,em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, após receber em audiênciao seu homólogo da Madeira, que hoje iniciou uma visita à região.Para Vasco Cordeiro, foi esse o compromisso que o executivo deLisboa, liderado por António Costa (PS), “assumiu com os portu-gueses, nomeadamente no seu programa, no parlamento”.“Não tenho a mínima dúvida de que colocará também nessa nego-ciação, para conciliar aquelas que são as expectativas com aquelesque são objetivos supranacionais, todo o seu empenho e toda a suacompetência”, adiantou o socialista.Segundo o governante, “o que mais faltava agora era que um Gover-no fosse censurado por cumprir com aqueles que foram os compro-missos que assumiu com os portugueses, nomeadamente no âmbitodo seu programa eleitoral aprovado no parlamento”.“Há, obviamente, outras matérias que se colocam, nomeadamente anegociação com as instituições da União Europeia, mas é um pro-cesso que está a decorrer”, acrescentou.

OE2016: “Governo está a fazer aquiloque deve fazer”

O esboço do plano orçamental enviado a Bruxelas e à Asseda República há uma semana prevê uma redução do déficetural de 1,3% em 2015 para 1,1% este ano, ou seja, de apenpontos percentuais.

O presidente do executivo regional dos Açores disse, no sábado, que o Governo “estáa fazer aquilo que deve fazer” a propósito do Orçamento do Estado, sustentando que

foi esse o compromisso que assumiu com os portugueses.

Fernando Paes Afonso, militante do CDS-PP e que já tinha exercidofunções na Santa Casa durante o consulado de Maria José NogueiraPinto, foi nomeado para o cargo que até agora exercer pelo entãoministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares, em consonânciacom o provedor da instituição, Pedro Santana Lopes.

O vice-provedor demissionário refutou que a decisão que agora

tomou esteja relacionada com as polémicas que envolveu os jogossociais e trazidos à estampa por aquela publicação.

O Observador, recorde-se, citou Henrique Lopes, investigadorprincipal da Unidade de Saúde Pública do Instituto de Ciências daSaúde da Universidade Católica, denunciando que jogos como aRaspadinha podem criar dependência, algo que, alegadamente, aSanta Casa terá ignorado.

ambém o Jornal de Notícias noticiou que foram detetados meno-res a fazer apostas no novo jogo, o Placard.

«Foi um privilégio trabalhar na Santa Casa, foram quatro anos mui-to intensos. Os resultados estão à vista em jogos como a raspadinha,que teve um grande aumento de vendas, representando hoje 48 porcento das receitas do departamento», notou.

Recorde-se que em 2015, a SCML apresentou um novo recorde dereceitas, acima dos 2,212 milhões de euros.

Pedro Santa Lopes, sabe o Jornal “A Bola”, vai continuar no cargo deProvedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que esta quin-ta-feira viu sair o vice-provedor, Fernando Paes Afonso, tambémresponsável direto pelo Departamento de Jogos da instituição.

Fonte governamental, contactada, esclareceu que o processo foitratado com total lisura, sublinhando as boas relações institucionaisentre as partes.

«Da parte do Governo não houve qualquer discriminação políticaa nenhum dos membros da Administração da SCML. Não houvequalquer questão colocada pelo Governo relativa à confiança políti-ca dos membros da Mesa. A correção do Governo foi total. Foi tudotratado segundo as regas da boa educação pessoal e institucionalentre o Provedor da SCML, o primeiro-ministro e o Ministro datutela», declarou.

Recorde-se que em 2015 a SMCL atingiu um recorde de receitas,suplantando os 2,212 milhões de euros.

Paes Afonso demite-se do cargo de vice-provedor da Santa Casa

Fernando Paes Afonso apresentou a demissão do cargo de vice-pro- vedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e de administrador-executivo do Departamento de Jogos.

«Nos termos dos estatutos, os membros da mesa são nomeados peloGoverno. em de haver uma relação de confiança política nestescargos, pelo que aproveitei a mudança de Governo para colocar olugar à disposição», jutificou Paes Afonso citado pela edição onlinedo Obsevador.

Santana Lopes continua no cargode provedor da Santa Casa

Cristiano Ronaldocompra hotel por 140milhões de euros

O internacional português Cristiano Ronaldo comum hotel em Monte Carlo, no Mónaco, no valor dmilhões de euros.

A notícia foi avançada em comunicado pela embritânica Grupo Proto, enviado pela agência EFEtado pelo America V, dando conta que o negócfechado na passada semana.

O Grupo Proto é liderado por Donald rump e sandro Proto.

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Conceição Baptista

Um Abraço – Precisa-se! Sim... é mesmo verdade. Quemnão precisa de um abraço... de vez em quando? No

entanto, por vezes ignoramos este facto, por ser difíciladmitir que nas horas menos boas da vida precisamos deapoio, de incentivo e... de um abraço!

Há poemas a dizer, que “ precisamos de um abraço”.As crianças, na sua inocência, estendem os bracinhos à

 procura de um carinho, de um afágo. Há idosos à esperade um abraço dos lhos e netos, que estão longe. Todos

nós... precisamos de um abraço!

E ontem, pela manhã, todos estes factos me bateram à porta. Bateram à “porta” do meu coração... É que, há poucotempo, um casal, com três lhos pequenos, vieram morar

 para bem pertinho de mim. Vêm de um lugar distante, donorte deste país, à procura de emprego. Deixaram por láa família, os amigos e tudo o mais que se deixa... quando

se sai da terra, do lugar que nos viu nascer.

Durante a nossa primeira conversa, a minha nova vizinhadisse-me, não em palavras, que muito custa a expressar,mas... através das sombras tristes do rosto... que precisavade um abraço. E eu... sentindo naquele momento a minha

 própria dor, e a solidão da minha chegada a esta Terra,abracei a minha vizinha.

Essa família traz com eles a história colectiva de um povo, de muitos povos, que aqui chegam, e não importade onde, à procura de melhores condições de vida, senão para eles... para os seus lhos.

É um destino cumprido com sofrimento, e até por vezes

enredado em desventura. Um destino, do Povo quenasceu para o trabalho rigoroso. Que não teve a sortede “nascer em berço de ouro”... um povo que não devenada a ninguém, mas que deve demandar... o que a classeopressora lhe deve!

A minha nova vizinha, durante a nossa conversa,acrescentou que tomou a seu cargo todos os encargos dafamília - o marido, por agora, procura emprego desdemanhã à noite. Hora em que ela sai para limpar escritórios,com estantes cheias de papeis, daqueles que por ali“resolvem” a vida e o futuro de quem honestamenteganha o seu pão em trabalhos precários.

E quantos estão por aqui... nesta rica cidade, nas mesmascondições, precisando de emprego, de pão... e de um

abraço...

Enquanto... muito “boa gente” leva a vida a achar difícila escolha do traje que veste cada dia... que leva a vida à

 procura de coisas que os “veste por fora”. Somente porfora...

Enquanto isso... existe a outra parte, de muita e muitagente, que precisa de emprego, de segurança, de

 programas de ajuda, de orientação - e, muitas vezes...do conforto de um abraço!

Um Abraço – Precisa-se!

01 Fevereiro 2018 . Ler e contar

Um Abraço – Precisa-se!

Nova tragédia no mar mata 39 refugiado

Segundo a agência da ONU para os refugiados, só no mêsneiro chegaram à Europa 54 500 migrantes e requerentes da maioria dos quais através do mar Egeu. Pelo menos 236 morreram afogadas a tentar a travessia.

Refugiados terão de entregar

bens e dinheiro na fronteira

Ricardo Ramos conta, no “Correio da Manhã”, de Lisboa que, pelomenos 39 pessoas, cinco das quais crianças, perderam sexta-feira a vida em mais um naufrágio de uma embarcação com refugiados nomar Egeu, junto à costa turca.

Outras 75 pessoas conseguiram salvar-se ou foram resgatadas com vida pela Guarda Costeira turca, que admite que o número de víti-

mas mortais poderá ser superior.

A embarcação, que transportava mais de uma centena de pessoas denacionalidade síria, afegã e birmanesa, afundou-se durante a noite,pouco após deixar a costa turca rumo à ilha grega de Lesbos. Osgritos dos refugiados que conseguiram chegar a terra acordaram osresidentes, que alertaram as autoridades. No total, 75 pessoas con-seguiram nadar até terra ou foram resgatadas pela Guarda Costeiraturca. Muitas delas foram hospitalizadas com hipotermia.

Até ao final da tarde de sexta-feira, as autoridades tinham recolhido39 corpos, cinco dos quais de crianças, mas admitiam que o balan-ço do naufrágio poderá ser superior, já que ninguém sabe ao certoquantas pessoas seguiam a bordo da embarcação, de 17 metros decomprimento.

A verdade é que promete, desde já, ser uma medida

 polémica, mas a Dinamarca aprovou, na terça-feira, uma lei

na qual os refugiados terão, antes de entrar no país, de abrir

as suas malas e deixar-se revistar, sendo obrigados a entregar

dinheiro ou tudo o que valer acima de dez mil coroas (1.340

euros), excetuando objetos de «elevado valor sentimental».

Esta medida, aprovada por 81 dos 109 deputados, visa

Novo ataque da Renamo – dizem-nodesde o Maputo – está a provocar foreacção da polícia.

A polícia moçambicana lançou nesta sexta-feira umaviso à Renamo por causa da actual onda de confronmilitar entre guerrilheiros da Renamo e as Forças de De Segurança.

A Igreja Católica reuniu-se hoje, segunda-feira, os partidos políticos sem assento parlamentar, ma

 pronunciar-se apenas depois da reunião com o Governainda não tem hora marcada.

Polícia avisa Renamo e Igreja Católica

reúne-se com partidos e Governo

dissuadir os refugiados de entrarem em solo dinama

tornando-se no primeiro país a dar força de lei ao a

e prever buscas sistemáticas. O governo refere que,

refugiados tiverem meios de subsistência, devem «us

antes de recorrer à segurança social dinamarquesa.P

Conselho da Europa, esta disposição pode violar os tr

internacionais de que a Dinamarca é signatária, com

caso da Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

*75 pessoas foram salvas. Entre as vítimas há 5 crianças.

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  Ferna

Cruz Go

Pai! Estou aqui…!

01 Fevereiro 2016   Ler e contar . 1

Já me não lembro bem. Os anos têm mesmo a característica de fa

vezes, parar a memória. Talvez fazer esquecer as coisas menos b

no entanto, aquele velho bateu-me, uma ou duas vezes, quando

menino e moço. Ele era, por essa altura, forte e autoritário. Sabiaqueria. Para ele e para mim. Até a sua voz... impunha respeito.

Lembro-me, de facto, que ele me bateu uma ou duas vezes. Mas ta

me lembro de uma cena diferente. Eu conto. Andava eu pelos meu

8 anos e trepara a uma árvore na aldeia que me nivelava os sentim

Algo me fez subir. A árvore fascinava-me. E a cena também. Um

que avistei. Um pipilar mais terno, talvez. E o menino que eu era

de longe, o pássaro-pai. Em demanda do ninho onde estava um

(um lhote, não, vários...). Voava para lá, levando não sei quê no

Ainda vi aquela caterva de pássaros novos a abrir o biquito. Ti

fome e ainda não podiam sair em demanda de alimento.

Foi então que me deu para subir à árvore. Foi então que, com os

ainda titubeantes, me empoleirei num galho... depois noutro. Q

chegar lá acima. Queria ver...

Um passo mal dado e eu ia a estatelar-me no chão. Numa fracç

segundo, vi que me iria matar. Que os pedregulhos ali fariam o r

Foi só uma fracção de segundo. Uma simples fracção de segundo, p

acto contínuo... vi aquele homem a sair do lugar onde estava (for

ele era) e apanhar-me no ar. Segurar-me, em suma, impedindo

morte me batesase à porta ou que uma mazela grave me acorren

uma cama ou a uma cadeira.

-Estou aqui! Ainda o ouvi dizer. Era um homem forte, sim. Po

altura, ponticava em tudo o que era aldeia. Tinha uma voz dec

rme. A jeito de ordem de comando a que ninguém resistia.

Lembrei agora a história. Talvez porque argamassadas n

entrelaçadas nessas cenas... outras apareceram também vivas. E

mais vivas parecendo. Mais vivas a despeito dos montes de ano

se passaram. Mais vivas por me darem a dimensão de um gesto qtivera muitos anos antes para comigo.

Por essa altura, e face aos muitos anos que eu estivera separado –

eu pensava na sua voz forte e autoritária. Que ele já não tinha.

 pensava no seu ar de mandão. E que desaparecera para sempre.

Alguém me dissera que ele estava num hospital praticamente con

à cama. Que a doença e a idade lhe tinham mirrado os ossos e as

Que estava por lá. Ensimesmado. Como que à espera do último d

Fui ao Hospital. Cheguei numa hora talvez imprópria para a visit

enfermeiro pegava nele. Em peso. Era para lhe mudar os lenç

cama. E o homem gemia. Já só gemia... sem falar.

De longe vi a cena. E sem saber como nem porquê... gritei de lon

-Pai! Eu estou aqui, pai!

Peguei nele ao colo. Magro. Mirrado. De tal forma que nem esfo

 para lhe pegar. Quase ao colo. Ainda lhe vi os olhos. Ainda rep

 brilho do olhar. E no ar satisfeito, quase feliz, com que ouviu a f

- Pai! Eu estou aqui!

Os olhos falaram por ele... que já nem falar podia. Fiquei com a c

de que o “eu estou aqui” lhe deu mais uns dias de vida. O m

remédio era, de facto, saber que eu estava ali.

- Pai! Pai! Eu estou aqui!

Mais quatro mineiros resgatadosapós 36 dias a sobreviver no subsolo

Quatro mineiros que ficaram presos no subsolo durante 36dias, na sequência do colapso de uma mina de gesso em Pin-gyi, província de Shandong, leste da China, foram resgatadoscom vida na sexta-feira.

A operação para salvar os homens presos a mais de 200 me-tros de profundidade levou cerca de duas horas, «tendo cadaum sido transportado individualmente para a superfícienuma cápsula», segundo avançou a emissora estatal chinesaCCV.

Os mineiros, que não sofreram ferimentos graves, foram en- voltos em cobertores e tiveram os olhos vendados.

Os quatro mineiros integravam um grupo que ficou preso nosubsolo quando, a 25 de dezembro do ano passado, a minaem que trabalhavam desabou: 11 foram resgatados no diaseguinte e um morreu, enquanto 13 continuavam sitiados.

Uma dezena de jornais privados angolanos corre o risco de

não sair à estampa nos próximos dias devido à falta de condi-ções técnicas nas gráficas que imprimem as publicações compendor mais crítico ao Governo e a um preço mais acessível.As redacções do jornal O Crime, erra Angolana, GrandesNoticias, Folha 8, Manchete, entre outras, receberam esta se-mana um e-mail a informar-lhes sobre a eventualidade denão serem impressosEntre as causas apontadas estão a crise económica e finan-ceira que o país atravessa, mas alguns directores de órgãosduvidam.O director do quinzenal O Crime diz não acreditar nas expli-cações que lhes foram dadas, ou seja, dificuldades em impor-tar material devido à falta de dólares.“Dois dias antes do fecho fomos informados que não podía-mos imprimir por falta de matéria-prima, mas dos contactosque fiz deixa transparecer haver uma orientação neste senti-do”, afirma Mariano Brás.

Nelson Sul d’Angola, director do semanário Correio do Sul,revelou também ter sido informado sobre uma possível ava-ria na gráfica, mas não acredita por estarem a serem impres-sos jornais ligados ao regime.

“Continuamos a procurar outra gráfica depois de sermosinformados de uma avaria técnica que não acreditamos porestarem a imprimir outros jornais”, explicou.Por seu vez, Ana Margoso, directora do erra Angolana, jor-

nal ligado à Unita, acredita que a decisão está inteiramenteligada à crise económica e financeira que o país atravessa eque poderá comprometer a maioria das publicações.“Prefiro acreditar que é problema da crise”, disse.

Especialista da Human Rights Watch

“Os direitos humanos não tiveramum ano bom em Angola”

Jornais privados podem não sairà rua em Angola

rês organizações internacionais divulgaram na quarta-feiraos seus relatórios sobre direitos humanos, liberdade e cor-rupção do mundo.

Human Rights Watch, a ransparência Internacional e Free-dom House apontaram, em uníssono, o seu dedo a Angola,o país africano de língua portuguesa com piores indicadoresnaqueles aspectos.“Os direitos humanos não tiveram um ano bom em Angola”,

disse Zenaida Machado, especialista da Human Rights Wat-ch (HRW), que reconheceu, como o relatório da organizaçãorevela, um incremento da repressão e redução das liberdades

no país.Na conversa com a Voz da América, Machado aborda a si-tuação dos direitos humanos em Angola, a crise dos refugia-dos moçambicanos que fogem para o Malawi e a ameaça daxenofobia na África do Sul.

*Gráficas alegam dificuldades económicas, mas directoresdos jornais duvidam.

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 Paulo Alves – Carlos More

Pilotos de Formula 1 pretendemcockpits fechados até 2017

20 . Automobilismo 01 Fevereiro 201

O reforço das medidas de segurança é a prin-cipal prioridade da associação de pilotos, apósas mortes de Jules Bianchi e de Justin Wilsonem 2015Em declarações à BBC, Alex Wurz, presidente da Grand

Prix Drivers’ Association, associação que lida com questõesde segurança dos pilotos, falou sobre a proposta de intro-dução de cockpits totalmente fechados na Fórmula 1. Ele

 próprio um antigo piloto da classe rainha do desporto auto-móvel, Wurz revelou que “a investigação que os peritos daFIA zeram é bastante minuciosa e este processo trouxe umasolução clara. Agora os pilotos sentem que é tempo de im-

 plementar a proteção extra até 2017.” O Presidente da GPDAreferiu ainda que os próprios fãs esperam que estas medidassejam implementadas, de acordo com o inquérito realizadoaos amantes da modalidade em 2015.

 Novas proteções a nível da cabeça, como canópias idênticasàs dos aviões a jato, a solução “halo” concebida pela Mer-cedes (que pode ver na imagem que acompanha o artigo),ou roll cages são algumas das possibilidades. Embora sejamnecessárias modicações ao nível do chassis, ainda nenhum

 problema foi colocado pelas equipas técnicas em relação à

data limite apontada. Wurz confessou igualmente que os pi-

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lotos estão a forçar a F1 a fazer alterações em relaçã pneus, argumentando que a atual gama da Pirelli não à competição de “máximo ataque”.Ainda assim, pode ser considerado contraditório os pforçarem maior segurança ao mesmo tempo que algunticos argumentam que se vericam, por exemplo, mvelocidades em curva que anteriormente. Wurz resque “já vimos velocidades em curva mais elevadas das de agora na F1”, adicionando que “embora nós, pqueiramos minimizar os riscos ao usar tecnologias mode o fantástico know-how em termos de segurança qudesenvolveu ao longo dos anos, aceitam-se os riscos

centes de corrida até um certo ponto.”

SUV Seat Tecta podeestrear em Genebra

Os média germânicos apontam o SalãoAutomóvel helvético, que abre portas a 3de março, como o palco para a apresenta-ção do primeiro SUV da Seat

Irá chamar-se ecta e será apresentado no Salão de Gene-bra. Estas são as informações divulgadas pelos alemães doAutobild, e posteriormente difundidas em todo o planeta,que indicam que o primeiro SUV da Seat será apresentado

ao público no dia 3 de março, data de abertura do certamesuíço. Irmão do Skoda Kodiak, igualmente anunciado paraGenebra, tal como este terá também por base a plataformaMQB e contará com motorizações diesel e a gasolina, comas potências já anunciadas a estarem compreendidas entreos 110CV e os 200CV. Para uma altura posterior ficará o Seatecta Cupra, com configurações mais desportivas e alcançan-do os 250CV. O SUV da Seat será, tal como o CEO da marca

 já havia confirmado, fabricado na fábrica de Kvasinsky, naRepública Checa, juntamente com o Skoda Kodiak, e deveráentrar em comercialização já no próximo ano.

Os dois BMW M6 GTLM da equipa RLL ganham de-corações que anunciam o centenário da marca báva-ra, que vai ocorrer no dia 7 de março de 2016Este fim de semana vão ser disputadas as 24 Horas de Day-tona, e a BMW vai aproveitar este grande evento desportivopara comemorar o seu centenário, que vai ocorrer dentro depouco tempo. Os dois M6 GLM da equipa vão enfatizaresta efeméride marcada para 7 de março, quando se com-pletarem 100 anos desde a Bayerische Motoren Werke foifundada em 1916, através de decorações especiais e tambémpelos números que vão usar na prova. Um dos dois modelosirá utilizar o nº 25, em homenagem ao pioneiro 3.0 CSL queem 1975 se estreou em competição nos Estados Unidos, en-quanto a outra viatura irá apresentar-se com o nº 100. Para odia 7 de março está marcada para Munique a grande festa dearranque oficial das comemorações do centenário da BMW,que tem como mote “Aos próximos 100 anos”.

Com o sector automóvel em constante evolu-ção, é uma questão de tempo até que os painéisde instrumentos analógicos, os retrovisores eoutros componentes se tornem obsoletos.A tecnologia no setor automóvel tem evoluído a passos con-sideráveis e, se olharmos para um passado não muito dis-tante, é possível encontrar diferenças consideráveis entre osveículos de “outrora” e os que saem das linhas de produção

atualmente. Ainda assim, dado o tempo de vida de um auto-móvel, é possível que ainda esteja familiarizado com a maior parte dos que serão apresentados em seguida e que estão na primeira linha para desaparecerem no futuro.Painel de Instrumentos Analógico: Conta-quilómetros e ve-locímetro analógicos pertencem já ao passado em modeloscomo o Audi TT, mas no futuro podem desaparecer na tota-lidade. A grande maioria das marcas no mercado está nestemomento a optar por digitalizar totalmente as informaçõesa bordo dos automóveis, pelo que as “pequenas agulhas” aindicar rotações e velocidade caminham para a extinção.Luzes de halogénio: Este tipo de lâmpadas está também

 perto de pertencer apenas à história do automóvel, pois oseu feixe de luz mais curto signica menor visibilidade. Poroutro lado, estão cada vez mais a ser implementadas luzesLED, OLED, Matrix e Laser.

GPS Portátil: O surgimento dos infotainment com rececrãs de alta denição e ligações exteriores permitiu

 porar a navegação no próprio veículo. Esta situaçãoredundante o uso de um dispositivo de localização til, uma vez que tudo se encontra disponível neste pe“ecrã para o mundo”.Espelhos Retrovisores: O desenvolvimento de tecnode detecção de ângulo morto e sistemas que informcondutor de trocas de faixa na estrada, aliadas com câ

e sensores que transmitem informações espaciais retes, fazem os espelhos retrovisores parecer algo do s

 passado. Mesmo que não desapareçam completameBMW i8 Mirrorless Concept demonstra como podemser, cheios de estilo, os retrovisores do futuro.Rádios removíveis e com leitor de CDs: Com sistementretenimento a bordo que oferecem quase innitas

 bilidades, rádios removíveis e CD’s são algo que mui breve passará a fazer apenas parte da história, tal coocorreu no passado com os leitores de cassete. Ainda s

 bra onde guardou as suas antigas cassetes? Porque p juntar os seus CD’s à mesma coleção...Chaves: menos uma chave no bolso. Sim, é o caminhserá seguido. A chave será brevemente obsoleta. Comnologia de arranque sem chave e até sistemas em inveção que incorporam o uso da impressão digital para lautomóvel, a necessidade de uma chave física será eve

mente apagada nos próximos tempos.\

Seis componentes do automóvel em riscde extinção

Centenário da BMW celebradocom decorações para as 24H

de Daytona

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   Ainda a tempo . 201 Fevereiro 2016

As Estrelas na Ribeira Grande

João Paulo II dizia que «o protagonista dapiedade popular é o Espírito Santo». Nadamais! (Só isto, deveria obrigar a pensar duas

 vezes).

Um “tesouro precioso da Igreja Católica”

Paulo VI explicou por que é que alguns nãopercebiam: é que a piedade popular «traduzuma certa sede de Deus, que somente os po-bres e os simples podem experimentar».Bento XVI defendia a piedade popular comoum «tesouro precioso da Igreja Católica»...Nestas duas centenas de páginas do PapaFrancisco, não faltam citações e exemplos: osgestos da piedade popular «são a manifesta-ção duma vida teologal animada pela acção

As Estrelas na Ribeira Grande são um fe-nómeno muito antigo de piedade popular,recuperado há 20 anos. Ultimamente, já sefesteja noutras cidades à volta e certamentese vai estender ao resto do país, à medida quese conhecer, porque agora é barato viajar aosAçores.

Há boas razões para gostar das estrelas, por-que a poesia é a linguagem dos enamorados.Nossa Senhora da Estrela remonta à procis-são das velas com que os primeiros cristãoscomemoravam a apresentação de Jesus noemplo de Jerusalém. Esta procissão já apa-rece no diário da peregrinação de Egéria àerra Santa, por volta do ano 380. Nos Aço-res, em particular na Ribeira Grande, adqui-riu um ambiente especial, com a música àdesgarrada, a Missa antes de o sol nascer, aprocissão da alvorada, a confraternização detoda a cidade à mesma mesa.Se há coisa que entusiasme o Papa Francis-co é a chamada piedade popular. A seguirao Concílio, os espíritos iluministas, em as-censão no espaço público, criticavam o povo,

como faziam os iluministas bem-pensantesdo século XVIII. Paulo VI e os Papas seguin-tes reagiam a esta onda de snobismo, mas osilustrados não desarmavam.Na Exortação «A alegria do Evangelho», oPapa Francisco levantou novamente a ban-deira da fé enraizada na cultura popular, co-leccionando os argumentos dos seus anteces-sores (por exemplo, no nº 123).

tudo, sem excluir nada. Nossa SenhoCandeias, ou das Estrelas, é este negóenamorados, ao preço, sem preço, doinfinito.

Nas últimas páginas da Exortação, Frafala mais uma vez de Maria, chamandoEstrela da nova evangelização: «Sempolhamos para Maria, voltamos a acrediforça revolucionária da ternura e do aNela vemos que a humildade e a ternusão virtudes dos fracos, mas dos fortenão precisam de maltratar os outros psentirem importantes»... «Estrela daevangelização, ajudai-nos... para que a ado Evangelho chegue até aos confins dra e nenhuma periferia fique privada luz».Quem quer ser revolucionário? Mas aCom a força revolucionária da ternurafecto.

do Espírito Santo»... «têm muito que nos en-sinar e, para quem os sabe ler, são um “lugarteológico” a que devemos prestar atenção»...A apresentação de Jesus no emplo, que se

comemora com a festa das estrelas, foi um ne-gócio curioso. No Antigo estamento, Deusinstituiu este ritual como uma «compra» comque os pais resgatavam para a sua família ofilho que pertencia a Deus. Assim, Nossa Se-nhora e S. José compraram Jesus para nós aopreço estabelecido por Deus: Jesus é nosso,por um negócio legítimo, instituído pelo pró-prio Deus. Outros, como o Papa Bento XVI,comentam com bom humor que o Evangelis-ta S. Lucas, que não era judeu, não se preocu-pou com pormenores e apresentou o resgatecomo se fosse uma apresentação, um ofereci-mento («Jesus de Nazaré», vol. I).Realmente, tudo isto é verdade ao mesmotempo. A capacidade da poesia é evocar

 José MariaC.S. André

 Milhares de pessoas, toda a cidade, cantam e tocam na serenata à Senhora da E

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menos duas décadas. Eis agora uma geração de pais impoe frustrados. Eis agora uma geração jovem altamente qualique andou muito por escolas e universidades mas que e

 pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudougeração que colecciona diplomas com que o país lhes alimego insuado, mas que são uma ilusão, pois correspondem aconhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe essítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação seisso signique que é informada; uma geração dotada de trcompetências de leitura e interpretação da realidade em insere. Eis uma geração habituada a comunicar por abreviafrustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminhosucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensãoà mesma velocidade que queimou etapas de crescimentogeração que distingue mal a diferença entre emprego e traambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nnem outro abundam.Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar resociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maEis uma geração tão habituada ao muito e ao supéruo que onão lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável. Egeração consumista, insaciável e completamente desorieEis uma geração preparadinha para ser arrastada, para semontada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicasobre o desespero alheio.Há talento e cultura e capacidade e competência e solidare inteligência nesta geração? Claro que há. Conheço une valentes punhados de exemplos! Os jovens que detêmcapacidades-características não encaixam no retrato col

 pouco se identicam com os seus contemporâneos, e neesses que se queixam assim (embora estejam à rasca, comonós). Chego a ter a impressão de que, se alguns jovensinamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contempoque trabalham bem, os que são empreendedores, os que cons

 bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatic betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu noPrós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de ab

 bons ordenados e a subir na vida. E nós, os mais velhos, estem vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalhdeixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimalgumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamen

 Novos e velhos, todos estamos à rasca. Apesar do tom desta prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens. Tudo o quescrevi serve apenas para demonstrar a minha rme convicque a culpa não é deles. Haverá mais triste prova do nosso fal

 Mia

Mia Couto (sem vénia a nenhuma publicação, por não sabermos emqual foi publicada...)Um dia isto tinha que acontecer Está à rasca a geração dos pais queeducaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de diculdades e escondendo-lhes as agruras da vida. Está àrasca a geração dos lhos que nunca foram ensinados a lidar comfrustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem(e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nuncanenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância ena sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus

 jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.Deslumbradas com a melhoria signicativa das condições de vida,a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50anos) vingaram-se das diculdades em que foram criadas, no antesou no pós 1974, e quiseram dar aos seus lhos o melhor. Ansiosos

 por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nosseus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazemdeles a geração mais qualicada de sempre (já lá vamos...), mastambém lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias,entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel,depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nadalhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro empregosaíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos lhoscama, mesa e roupa lavada.Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer omelhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantasvezes em substituição de princípios e de uma educação para a qualnão havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante doordenado com que se compra (quase) tudo.E éramos (quase) todos felizes. Depois, veio a crise, o aumento docusto de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu,secou. Foi então que os pais caram à rasca. Os pais à rascanão vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem PavilhõesAtlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não seentra à borla nem se consome ado. Os pais à rasca deixaram deir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aoslhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente quese preza é no restaurante e vedada a pais. São pais que contam oscêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto,e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os lhos não

 prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dosqualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração. São estes

 pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter dedizer “não”. É um “não” que nunca ensinaram os lhos a ouvir,e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porqueeles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têmexpectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e elesquerem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo

Economia americana – PIB registou uma fra-ca performance no 4.º trimestre de 2015 e aFed decidiu manter as taxas de juro de refe-rência [0.25%; 0.50%] na primeira reunião

do ano, referindo que “está a vigiar de pertoos acontecimentos económicos e fnanceiros

globais”.

A semana cou marcada, por um lado, pela reunião da Reser -va Federal norte-americana (Fed), na qual a autoridade decidiumanter as taxas de juro de referência [0.25%; 0.50%], referindoque “está a vigiar de perto os acontecimentos económicos e -nanceiros globais”, e, por outro lado, pelos dados desapontantesdo PIB, cuja estimativa já tínhamos revisto em baixa durante asemana e que ainda se mostrou otimista.

PIB do 4.º trimestre de 2015 desapontou

Efetivamente, de acordo com a 1.ª estimativa do PIB para o 4.ºtrimestre, registou-se uma subida trimestral anualizada de 0.7%,um valor abaixo das nossas expectativas (Montepio: +1.0%) edas do mercado (consenso: +0.8%), representando a 2.ª desa -celeração consecutiva, após os crescimentos de 2.0% no 3.º tri-mestre e de 3.9% no 2.º trimestre, tendo os contributos da varia-ção de existências, das exportações líquidas e, inesperadamente,do investimento em capital xo sido os responsáveis pela fraca

 performance da economia.

Assim, a subida do PIB no 4.º trimestre reetiu o contributo doconsumo privado (+1.46 p.p.) e dos gastos públicos (+0.12 p.p),que foram parcialmente anulados pelos contributos negativosdo investimento privado em capital xo (-0.41 p.p.), do inves-timento em existências (-0.45 p.p.) e das exportações líquidas(-0.47 p.p.).

O crescimento no 4.º trimestre cou abaixo do crescimento me-diano dos últimos 40 anos (+3.0%), do crescimento potencialestimado pela Fed (cerca de +2.0%) e do crescimento médio de2.1% observado desde o m da Grande Recessão de 2008/09.

 No 4.º trimestre, a economia cou 9.7% acima do máximo his-tórico anterior à Grande Recessão (registado no 4.º trimestre de2007), contrariamente à Zona Euro (no 3.º trimestre de 2015estava ainda 0.5% abaixo dos máximos atingidos no 1.º trimes-tre de 2008), enquanto o Reino Unido atingiu máximos no 3.ºtrimestre de 2013 e o Japão atingiu máximos no 1.º trimestre de2014, mas que apenas deverão ser novamente atingidos no 2.ºtrimestre de 2016, já que no 2.º trimestre de 2014 a economiamais do que anulou a expansão do 1.º trimestre de 2014 e no 3.º

trimestre de 2014 voltou a contrair.PIB cresceu 2.4% em 2015 

Em termos anuais, no ano de 2014 a economia cresceu 2.4%,depois de um crescimento de 1.5% em 2013 e de 2.2% em 2012.Estes dados preliminares apontam para que, em 2015, a econo-mia tenha crescido também 2.4%, devendo em 2016 acelerar para 2.5% (valor agora rodeado de alguns riscos descendentes,devido ao facto de o carry-over para 2016 ser inferior ao quetínhamos estimado. O crescimento de 2014 e 2015 são os maiselevados desde 2010 (+2.5%) e o 2.º mais elevado do atual cicloeconómico.

PIB deverá acelerar no 1.º trimestre de 2016

Para o 1.º trimestre de 2016, prevemos que o PIB possa regis -tar um crescimento trimestral anualizado entre 2.2% e 3.2%.Estima-se uma aceleração do investimento em capital xo,suportado pelo regresso ao crescimento da construção não re-sidencial e do investimento empresarial em equipamentos, en-quanto a construção residencial deverá grosso modo manter ocrescimento. Relativamente ao consumo privado, estima-se umcrescimento também superior ao do 4.º trimestre (+2.2%), entre

2.5% e 3.5%. Já os gastos públicos devem apresentar um novocontributo positivo, relativamente similar ao do 4.º trimestre.Por sua vez, o contributo conjunto das exportações líquidas e davariação de existências deverá ser superior ao do 4.º trimestre,quando foi bastante negativo (e pelo 2.º trimestre consecutivo).

Fed manteve a política e referiu que está vigilante

Como referido, a semana também foi marcada por mais umareunião da Fed, que decidiu manter a sua política, em linha comas nossas e as expectativas do mercado, depois de, na reunião de16 de dezembro ter subido a fed funds target rate em 0.25 p.p., para o intervalo de 0.25% a 0.50%, representando a 1.ª subidade taxas desde 2006.

A política tinha estado inalterada ao longo de mais de um ano,depois de na reunião de 29/10/2014 ter terminado o seu progra-ma de compra de ativos. Na reunião da passada semana, nãoforam atualizadas as previsões da Fed, sendo que na reunião de16 de dezembro o cenário para a evolução das taxas no próximoano tinha sido conrmado, com a mediana das previsões dosresponsáveis da Fed a passar a apontar para que a taxa dos fed

funds feche o ano de 2016 no intervalo entre 1.25% e 1.50%,que constitui ainda também o nosso cenário, apontando-se paraquatro subidas de 0.25 p.p. na taxa diretora, mas identicando-seriscos descendentes associados: i) à volatilidade nos mercadosnanceiros; ii) ao elevado valor do dólar; iii) ao fraco crescimen-

to dos emergentes; iv) ao baixo preço do petróleo.

  Note-se que a autoridade monetária sinalizou a existência deriscos descendentes para aquele cenário de quatro subidas ao re-ferir que “está a monitorizar os desenvolvimentos económicos enanceiros a nível global e as suas implicações para o mercadode trabalho e inação e para o balanço dos riscos das perspetivasnanceiras”. Por outro lado, a Fed deixou de referir que “ ten-do em conta a evolução interna e internacional, considera queos riscos para as perspetivas tanto para a atividade económica,como para o mercado de trabalho estão equilibrados”.

Imobiliário continua em recrudescimento

Uma nota nal para os indicadores relativos ao imobiliário, quecontinuaram positivos, observando-se, em novembro, subidasnos preços das casas usadas (índices nacional da FHFA e S&PCase-Shiller), e, em dezembro, nos contratos de promessa decompra de casas usadas e nas vendas de casas novas, tendo estasúltimas cado apenas um milhar abaixo do registo de fevereirode 2015, quando atingiu o nível mais elevado do atual ciclo (ummáximo desde fevereiro de 2008). Assim, depois de em 2011 as

Comentário Semanal de Economia e Mercados Parceria ABC / MontePio – Semana de 25 a 29 janeiro

 Vigiar de perto os acontecimentos económicos e fnanceiros globaisvendas de casas novas terem sido as mais baixas desde a cdeste indicador (em 1963), em 2012 (+20.3%), subiram, pvez em sete anos e ao ritmo mais elevado desde 1983, ten2013 avançado 16.6% e em 2014 apenas 1.9%, para 43acelerando em 2015 (+14.7%), para 501 mil, atingindo o

mais elevado desde 2007 (776 mil), embora ainda bastantxo desse registo e sobretudo dos 1 156 mil observados em de 2003 a 2006, em plena bolha imobiliária. As vendas decorresponderam a cerca de 75% do que se esperava atende população dos EUA, sendo 2015 o 8.º ano consecutivo ecou aquém do que seria expectável, após 15 anos sempma. Este facto acaba por explicar o porquê de existir um ggap entre as vendas e os registos da conança dos constr(NAHB), que, apesar de em janeiro ter mantido a distâncao registo de outubro (máximo desde outubro de 2005), rse historicamente compatível com vendas superiores em 4efetivamente registadas em dezembro.

 José Miguel Mo

 JoseMoreira@Montep

01 Fevereiro 201622 . Ainda a tempo

Mia Couto escreve

Um dia isto tinha que acontecer

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A modernização do Estado virou quase “bagunça..

Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia, ouviu protestospor lembrar a Passos Coelho que já tinha ultrapassado o seu

tempo. Mas, como contava o “Diário de Notícias”, o primeiromomento marcante verificou-se de seguida e em duplicado:por duas vezes, Costa chamou “primeiro-ministro” enquantorespondia a Passos Coelho, antigo detentor do cargo.O tema era a modernização do Estado mas o esboço de Or-çamento para este ano e a carta de Bruxelas com dúvidas co-locadas ao ministro das Finanças, Mário Centeno, acabarampor tomar conta do debate.Passos Coelho recordou a posição da Unidade écnica deApoio Orçamental (UAO), também ela com dúvidas sobreo esboço, para dizer que esta “chamou mesmo à atenção paraa violação que só pode ser considerada grave de manipulaçãode classificação de dados orçamentais”. “Irrealismo”, atirouainda o líder do PSD

que esta dúvida partia do Executivo anterior e das informa-ções que, durante os anos de troika, terá prestado a Bruxelas.

À Direita, o CDS insistiu nas críticas, pela voz de Nuno Ma-galhães. “O senhor estampou-se e, o que é mais grave, vailevar também o país a estampar-se. Isso é que nos preocupa”,afirmou. Como conta a Lusa, a metáfora não foi acaso. Foiresposta do líder parlamentar centrista a Costa, que falou doCDS como “o partido dos automobilistas”.

PS e Costa não ficaram sòzinhosMas nem PS nem António Costa ficaram sozinhas. Se a Di-reita criticava a Esquerda, a Esquerda criticava a Direita. E aposição do PCP aproximou-se da do PS.“As preocupações de PSD e CDS têm a ver com outras ques-tões - andou por ai muito contrabando. Durante quatro anos,andaram a dizer aos portugueses que os cortes eram tempo-

*Da gae de Costao “senhor

estampou-se”.Da parte do Bloco de Esquerda, houve um pequeno ‘dgeográfico, com Catarina Martins a criticar a Comissãropeia por não ter dito nada sobre o “confiscar de berefugiados” por parte da Dinamarca. No entanto, há “rde imprensa para atacar o esboço orçamental portugu

Sobre o défice, a posição da líder bloquista foi de gaque, da parte do Bloco, haveria disponibilidade para ap