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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Segunda-feira, 31 de Agosto 2015 Ano VI N.º272 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    Visto de visitante

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIOPORTUGA

    MAIS PERT

    Merkel defende rapidez na integração de refugiados comdireito e na expulsão dos outrosA chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu a integração rápidados refugiados com direito a carem no país, bem como a expul-são rápida dos requerentes a quem é recusado asilo.

    Belenenses também entra no “rol dos grandes” Não restam dúvidas. O Belenenses voltou ao seu papel de grande clube. Paeste ano, aí está o seu lugar no seio dos grandes. A Taça UEFA vai, decerto, ouvir falar numa equipa que, em tempos, era mesmo gre valoroso. E acreditamos que vai, decerto, fazer um bom trabalho. Vamos voltar a ouvir falar no grande Belenenses.

    Trudeau e Paul Martin estiveram cá... 10

    Carlos Oliveiraapresenta-sena Davenport

    O Secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, esteve na quinta-feira enE a verdade é que fez toda uma série de visitas. Designadamente à Local 183, hogeada a preceito com a entrega das medalhas de honra das comunidades portugu

     A 20 de Outubro

    Canadianos “acordam”

    com novo PM?7/8/9

    Cesario esteve na Local 18a levar o seu abraço

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    31 Agosto 20152 . Nossa Gente

    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire

    (Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]  [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    InteressantePedro Jorge Costa B. de Barros

     [email protected]

    “Não foi a troika que criou a crise,foi a crise que criou a troika”

    “Devemos ter alguma prudência em dizermos que a Europaestá numa crise irreversível. Já passámos por crises muitodifíceis. Vivemos estes últimos cinco ou seis anos em plenacrise nanceira e também crises geopolíticas e conseguimosultrapassá-las”, arma.

    Para o ex-presidente da Comissão Europeia, “o que em crise não foi o euro”. “A moeda manteve-se ssólida, estável e credível. A crise começou aliás nos EUnidos. Portanto não foi o euro. O país mais afetadoIslândia, que nem sequer é membro do euro”, explica

    “A crise foi uma crise nanceira e da dívida soberaseja, a crise foi motivada por comportamentos erráticcontaminaram grande parte do sistema mundial”, frisa

    Durão Barroso diz ainda que “a crise nanceira ultrapem muito o euro. Portugal já estava numa situação dfalência”.

    “Não foi a troika que criou a crise, foi a crise que ctroika. A troika veio porque os países pediram”, remat

    Onda de solidariedade

    A onda de solidariedade a favor do nosso... menino Fariacontinua em grande. Em grande, em grande... foi a onda desolidariedade que a CIRV Radio iniciou e que, pelos vistos,está a chegar quase aos 70.000 dólares.

    O menino Ethan Faria continua a lutar, no Hospital. Continuaa ser rodeado do carinho dos pais – Humberto e Raquel Faria- e a fazer rodar esta grande onda de solidariedade a que nostemos vindo a referir.

     Na quinta-feira, assistimos à entrega de mais dois chequesoriundos da Local 183 e das suas Direcções. Frank Alvarez

    esteve lá para receber... e para agradecer. E nós assistim

     Nesse mesmo dia, entretanto, os pais do menino estiveram na CIRV Radio. Para agradecer? Decerto quMas sobretudo para dizerem que eram mais um elogrande família portuguesa, impulsionada por CIRV Ra

    Também presente, no estúdio, Luisa Leal, da Ganadare Toiros.

    A campanha eleitoral tem sido uma desilusão. Passado quaseum mês, nada de real interesse tem sido levantado. A oposi-

    ção tem sido critica mas tem desenvolvido muito pouco. Opartido do governo tem defendido as suas ideias e defendemais do mesmo se for reeleito.

    No entanto, nada de novo tem sido apontado e levantado.Pelo menos nada que seja mesmo decisivo.

    Algumas novas ideias têm sido levantadas pelo NDP masnada ainda concreto e sólido.

    Como eu tinha previsto, vai ser o povo canadiano que mais vai sofrer com isto. Como eu tinha apontado esta campanha vai ser longa e confundir ainda mais as pessoas. Três sema-nas de campanha era tudo o que bastava. Se um partido nãoconseguir convencer os eleitores e interessados em três sema-

    nas então, ou está a fazer um mau trabalho ou então o eleitorestá confuso e mais informação não vai ajudar.

    Infelizmente isto também se vê em Portugal. Aí tem se feitoum péssimo trabalho a comunicar com os cidadãos.

    Durante a própria campanha, o sistema jurídico tem sidoquestionado e posto à prova e ninguém ainda se lembrou deabordar a questão. Em breve irão começar as eleições pre-sidenciais e temo que nada irá mudar. É mesmo uma pena.

    ATÉ PARA A SEMANA!

    Tempo de Verão... tempo de fériasPrecisa de uma “cottage”?

    Temos parContactar Albertina Fer

    [email protected] ver o Website

    http://www.parkbridge.com/en-ca/rv-cottages/goreskis-landing/rv-sales

    O antigo primeiro-ministro e ex-presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso,esteve presente na manhã de quarta-feira na Universidade de Verão do PSD,onde aprofundou o tema: “O que se passou com a Europa?”.

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    EDITORIAL Importa que todos saibam interpretar esta nova fase da nossa vida eque possamos, todos, entender o legado da maior parte desses clu-bes e associações a uma peça fundamental da sociedade multicul-tural que formamos. Sobretudo para que os vindouros – os nossosfilhos e netos – continuem a orgulhar-se de pertencer a um povocomo o nosso.

    Várias colectividades vão, entretanto, em breve, fazer as suas Sema-nas Culturais. É pela Cultura que nós perpetuamos a nossa maneirade ser e de estar no mundo. É pela Cultura que dizemos aos ou-tros – especialmente aos da comunidade maior que não entendem

    o Português – que pertencemos a um Povo que espalhou Culturapelo mundo, através de páginas de uma História que a todos deveriahonrar.

    São muitos os clubes e associações que recomeçam agora – oupreparam-se para recomeçar - as suas actividades. E mesmo que

    alguns nunca a tenham interrompido, a verdade é que a comuni-dade vai entrar numa outra fase. A tentar fazer o seu melhor, com voluntários que são, e de há muito, o tal “sal” que dá mais sabor auma comunidade como a nossa.

    31 Agosto 2015   Material Editorial .

    A nossagente

     António Pedro CostaPonta Delgada

    “Ontem” dissemos... O sucesso da animação do verãoConcertos, actuações de ranchos folclóricos, mercadgastronomia, livros e artesanato fazem parte do procriado para esta temporada, salientando-se de forma esiva o caso do evento PDL WHITE OCEAN, que fodas novidades da edição deste ano e que projetou Pontgada para os palcos nacionais, pois vestiu-se de branco

    ruas sentia-se a alegria e a cor das noites do verão. Smente que para o próximo ano o impacto desta inicserá ainda maior, dado que mesmo os forasteiros adem massa e envolveram-se totalmente naquele acontecto que envolveu todas as camadas da população.

    Aquela ideia pré-concebida que nada se passava emDelgada e que Angra do Heroísmo era conotada com tal da cultura da Região, caiu por terra, dado que os eculturais têm tido nesta cidade uma dimensão à escacional. Recordo mesmo o exemplo do Festival “MúsColégio”, da iniciativa do Coral de S. José, brilhantedirigido por Luís Filipe Carreiro e cujo prestígio e suestá ao nível dos grandes centros europeus.

     Neste tempo de férias, as festas continuam a acontectodos os recantos dos Açores, e os festivais sucedemtudo o que é vila ou cidade e mesmo nossas freguesiartistas são mais do que muitos, que emprestam mais i

    tância ao evento.

     Não sou dos que estão contras as festas, que considerotão indispensáveis para a vida de cada um de nós, c

     betão ou a acção social, pois o povo também tem didivertir-se, mas no entanto, acho que devem ser emprdas de forma comedida e moderada.

    As noites de verão no centro histórico de Ponta Delgadaestão aí em pleno e mesmo quase no nal dos solarengosmeses dos ano, ainda é tempo de férias e as pessoas saem àrua altura, num passeio descontraído, pela avenida marginalou mesmo nas emaranhadas ruas da baixa citadina, que nosleva a uma desobriga da rotina e da tensão constante dosgestos do dia a dia.

    O programa de animação preparado pela autarquia de Ponta

    Delgada tem sido bastante vasto e tem beneciado o comér -cio tradicional e a restauração da cidade até ao próximo dia20 de Setembro, mas sobretudo tem mostrado aos locais eaos muitos forasteiros que a cidade tem vida própria e é tam-

     bém uma forma de projectar esta velha urbe em mercadosalém-fronteiras.

    As noites de verão de Ponta Delgada têm sido, assim, umenorme sucesso, congregando velhos e novos, que dão umcolorido diferente e vivo à cidade, durante estas noites demuita animação, com actuações em diversos locais citadi-nos. Os micaelenses estão a soltar-se e é agora frequenteverem-se as pessoas a pular e a dançar ao ritmo da músicaque vai sendo executada nos palcos, aplaudindo entusiasti-camente os artistas, a exemplo dos desinibidos forasteiros.

    Será assim, até meados deste mês e Ponta Delgada prometeainda muita animação nas ruas do centro histórico desde asquartas até aos sábados. Apesar dos muitos festivais pulu-

    lando por essa ilha fora, com a folia a tomar conta de jovense adultos e o regabofe a reinar até às tantas, apesar disso, asruas desta cidade cam pilhadas de gente, que convive e sediverte. Já não há barraquinhas, como no Campo de S. Fran-cisco, o que agrada sobretudo à restauração tradicional e hámesmo ruas, temporariamente, fechadas ao trânsito e novasesplanadas, o que torna o ambiente agradável.

    Participar nas Semanas Culturais, dar o nosso contributo, é, adar mais colorido e mais brilho a essas mesmas actividades.também, se todos assim o entenderem, dar mais força a esciedade multicultural em que nos inserimos há muitos ou poanos.

    E que ninguém pense que o seu contributo – como voluncomo participante – não tem importância. Que não entra noputo geral da força que estamos a dar a esta comunidade, é, de facto, importante. udo. Sobretudo se for feito com am

    com amizade. A uma causa que é de todos. A causa de perpenossa maneira de ser e estar. A nossa tradição, em suma.

    Castelos de areia...E em vez de chorar, era o riso. Em vez do desânimo..

    recomeçar da labuta, na construção de outro castelo de

    um pouco mais longe, para evitar que nova onda viess

    outro castelo que surgia.

    A lição estava ali. Dada por duas crianças. É que, de  passamos, às vezes, muito tempo a construir o nosso c

    o nosso emprego, a nossa vida - pensamos. E acabam

    ser “vencidos” pela tal onda alterosa, que nos atira tu pantanas. E depois?

    ...Depois é porar, de novo. Fazer outro castelo. Atir

    nos ao trabalho. Vencer, em suma. O que acabará p

    fácil, mais fácil, pelo menos, se tivermos a mão de al para segurar. Aí... seremos capazes de sorrir. Porq

    facto, só o que permanece é a amizade, o carinho, o am

    O resto... é feito de areia.

    Este Verão já vai longe. E o próximo ainda tarda. De

    qualquer modo, foi num dia de verão.

     Nós já contámos por outras alturas. Na praia... observávamos

    duas crianças que brincavam. Construíam um castelo deareia, com torres, ameias, passagens internas, etc. Um

    castelo, em suma. Quando tudo estava a acabar, uma onda

    mais alterosa abateu-se por sobre o castelo. Pôs tudo de

     pantanas. O castelo, que tanto trabalho e dedicação custara

    às duas crianças... caiu como se de baralho de cartas se

    tratasse.

    Alguma areia e um manto de espuma. Naturalmente...esperávamos ver os dois meninos a chorar... Então não é que

    todo o seu trabalho foi por água abaixo...!

    Só que as crianças... em vez de chorar, desataram a correr

     pela praia, mãos dadas, a fugir da água que a onda despejou

     por sobre o local onde se encontravam.

    Não há muito, estudiosoque muito prezamos diziaque o Homem está a ca-

    minhar para um beco semsaída.Andou... andou.... e, de-pois de crescer tanto nosmeandros da Ciência, nãosabe para onde ir mais.Está manietado pelas suaspróprias vitórias. Cres-ceu... mas ainda não tocouo Céu.

    A verdade é que se anali-zarmos o conceito, ao nívelinternacional, são muitasas provas de que assimé. Medidas ontem tidascomo “impossíveis” fazemagora parte do dia-a-dia.Metas que o comum dosmortais não julgaria pos-

    sível atingir... começama fazer parte do Passado.Idas à Lua, descoberta deeventualidade de vida emMarte, a certeza de que épossível prolongar a vidado simples mortal, são coi-sas com as quais se sonha-

     va, há uns tempos atrás, ehoje são, afinal, realidades.

    O Homem caminhou emfrente. Andou muito. Foiaté onde lhe permitiu o so-nho.

    Em termos de Família,porém, ficou-se no esque-ma que vem dos séculos.

    E onde a palavra Amor –nas suas diversas verten-tes – seria a base de tudo.É que aquele menininho

    ali... com birras e palavrasternurentas... vai ser o pi-lar do mundo de amanhã.E na Família, para além dotal menino... há avós e pais.Irmãos e irmãs. Há, afinal,todo um conjunto de se-res que vai constituir – setodos soubermos agir emconformidade – o tal Fu-turo que fará ainda maioro Mundo em que vivemos.

    Em dia como este, a doispassos do términus doVerão, vale a pena olhar aFamília, como peça funda-mental – dissemos mesmofundamental – do avanço,mesmo científico, mesmoperene, que queremos darao Mundo do Futuro. E otal menino que há em to-das as Famílias é bem ca-paz de amanhã nos atirarà cara com críticas e maiscríticas se não conseguir-mos, hoje, moldar o mun-do (moldando-o a ele) na

     verdade das coisas.

    A Família é a base de tudo.A Família é, de facto, o pi-lar máximo da sociedadeque estamos a construir.E a deixar aos mais novos.Resta saber é se somos ca-pazes de cumprir a missãoque nos vem, afinal, desdeo berço.

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    31 Agosto 20154 .  Mensagens

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    1263 Wilson Avenue, Toronto ON M3M 3G3

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    N O DIA DO TRABALHADOR

    Saudamos todos quantos no passado

    E no presente ajudam a construirE engrandecer o nosso Canadá

    LOCAL 183Cumprimentamos muito especialmente

     Todos os membros da Local 183

    Desejando um bom e seguro dia do trabalhador

    A todos vós e vossas familias

    Jaime Cortez

    E-Board Member

    Nelson Melo

    President

    Luis Camara

    Secretary Treasurer

    Jack Oliveira

    Business Manager

    Bernardino Ferreira

    Vice-President

    Marcello Di Giovanni

    Recording Secretary

    Patrick Sheridan

    E-Board Member

    E todo o grupo de representantes

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    31 Agosto 2015   Canada em foco .

     A 20 de Outubro... Canadiano“acordam” com novo Primeiro-Ministro?Entendamo-nos. No fundo, estamos todosà espera do dia 19 de Outubro. Importa

     ver se queremos continuar nas águas ondenavegam os Conservadores ou se, pelo con-trário, queremos avançar para outros rios eoutros mares. As sondagens que, entretan-to, aparecem, mais não são, afinal, do queo... sondar como estão as coisas.

    Falar em sondagens é falar, afinal, numaque aponta om Mulcair como a melhorescolha para primeiro-ministro. Ninguémo esperaria há uns tempos atrás... mas a

     verdade é que as coisas vão evoluindo e vãomostramndo novos “sóis”. A verdade é que,desde que a campanha começou e, vamoslá, desde que Jack Layton pôs o NDP nomapa dos partidos ministeriáveis – tantoque o levou a líder da Oposição oficial –tudo começou a ficar mais de acordo comas coisas do dia-a-dia. E essas acompanhampronunciamentos e até uma ou outra pro-messa.

    Agora, já se vai dizendo que os três prin-cipais partidos podem estar como que emempate técnico, ainda que, quando se falano cargo de primeiro-ministro, muitos ca-nadianos – a maioria – sugerem que Mul-

    cair é o mais adequado para a posição. ACP 24 conta que a sondagem da Ipsos junto

    de um milhar de canadianos, dá a enten-der que qualquer coisa como 37 por centoacredita em Mulcair como melhor primei-ro-ministro. 32 por cento inclinam-se parao líder liberal, Justin rudeau, com 31 por

    cento a favorecerem ainda o líder Conser- vador Stephen Harper.

    Sobe, sobe... balão sobe!E isto diz ainda que os números de Msubiram seis por cento desde a últimque a Ipsos fez a pergunta em abril, ento Harper caiu sete por cento e rudcou praticamente inalterado. Bem... esteve Mulcair no Quebeque e no AtlCanadá, com Harper a ficar bem visAlberta. No Ontario, há ainda dadoressantes de seguir. É que 35 por centoditam que Mulcair é que é... 33 porapostam em Harper e 31 por cento emdeau. udo muito fluído mas com al

     janelas abertas.Uma sondagem levada a cabo entre 2de Agosto, talvez tendo por pano de o julgamento do ex-senador – ou asenador?! - Mike Duffy. E a verdadeo tema foi levantado, uma e muita vezpor rudeau, quer por Mulcair. Magrandes “proveitos”, d igamos assim.

    A verdade é que, no decorrer da sua campanha– para o caso, em Oakville, na semana passada– Justin rudeau prometeu uns quantos mi-

    lhões de dólares a mais para coisas que dizemmuito aos cidadãos da GA, particularmentede oronto. É que se falou, designadamente, emtransportes públicos, habitação social e outrascoisas que dizem muito ao Mayor. rudeau dis-se, designadamente, que, ao longo dos próximostrês anos, não iria equilibrar o orçamento fede-ral, gerindo, antes, défices suportáveis – 10 milmilhões de dólares por ano - para poder, então,financiar novos projetos em todo o país.E John ory, no comunicado a que tivemos aces-so ao ver a CP24, disse designadamente que “em-bora não tenhamos ouvido falar sobre projetosespecíficos como o Smartrack, ficou claro que o

    sr. rudeau indicou que as cidades poderão deci-dir quais os projetos a serem financiados atravésdo seu plano de infraestrutura federal”, afirmou

    ory. “O Sr. rudeau também confirmou que asobras de reparação em habitação a preços aces-síveis seriam elegíveis para financiamento de in-fraestrutura nos primeiros anos deste programa,um desenvolvimento encorajador para abordaruma das necessidades cruciais de oronto.”

    Promessas e mais coisas

    Enquanto isso, o líder conservador Stephen Har-per prometeu 2,6 mil milhões em fundos para oprojeto de metropolitano ligeiro Smartrack (a jóia da coroa de ory), e o líder do NDP TomasMulcair disse ir criar um fundo de trânsito para

    ajudar cidades em todo o Canadá com os princi-pais projetos de transporte.

    Para já, vale a pena raciocinar. É que a orontoCommunity Housing disse precisar de 2,6 milmilhões de dólares em financiamento, duranteos próximos 10 anos, apenas para manter os seusedifícios em condições “aceitáveis”.

    E importa dizer que a linha de metro Smartrack, deverá custar 8 mil milhõeslares para construir.

    E tenha-se em linha de conta que a própderação dos Municípios canadianos emitbém uma declaração em que apoia a prde rudeau de mais gastos para as infraeras.

    ...E foi mesmo em comunicado. A verdade é que John Tory, o quase todopoderoso Mayor de Toronto, elogiou o líder liberal, Justin Trudeau. E elo-giou-o face à promessa de quase duplicar – duplicar mesmo... – os dinhei-ros públicos para a chamada infraestrutura pública. De que, naturalmen-te, Toronto beneficiaria, como é natural, nos próximos dez anos.

    John Tory “pisca o olho” a Justin Trudeau

    Para já, a líder do Green Party, Elizabeth May,está a levar a cabo anúncios de campanha acerca

    de habitação. Em Burnaby, B.C., e segundo a Ca-nadian Press, May insistiu no pedido a Stephen

    Harper e a om Mulcair para reconsiderarem osseus planos de faltar ao t radicional debate de lí-deres televisionado.Pelos vistos, o primeiro-ministro disse que não vai participar no debate eleitoral Inglês organi-zado por um consórcio de empresas de radiodi-fusão, mas participará num em francês.O líder do NDP Mulcair deixou claro que ele não vai participar em qualquer debate nacional semHarper.

    Em cartas enviadas aos líderes, May dizinjusto que os partidos políticos venham,tima análise, a prejudicar uma tradição tportante. Salienta mesmo que seria absurapenas os telespectadores franceses pudassistir a um debate nacional que chega aas partes do Canadá.May também escreveu ao líder Liberalrudeau para confirmar se ele vai estar note (em Inglês) ainda marcado para o dia 7tubro – menos de duas semanas antes da

    Um dado novo, mais um dado novo, nesta campanha (quase) nova. Épara além dos Partidos ditos ministeriáveis... há quem se ponha – eraz-ão – em bicos de pés para ser vista. E para ganhar pontos...

    May quer mesmo “debater” questõescom Mulcair e Harper

    *As sondagens assim o vão prevendo..

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    31 Agosto 20156 . Canada em foco

    É passageiro TTC n.º 30 biliões?!- Twem direito a um passe grátis por um ano

    . O residente em oronto, Grant Scott, recebe um Metropassgratuito por um ano. Depois de se tornar, na segunda-feira, ocliente número 30 biliões do C.Vai assim poder andar nos C, gratuitamente durante umano. O CEO dos C, Andy Byford, e o presidente Josh Collecumprimentaram Scott Grant, na estação de Davisville, aomeio-dia, na segunda-feira para dar ao passageiro já de longadata um Metropass válido por um ano.“Esta é uma homenagem e reconhecimento de sua lealdade

    para com o C e aos nossos muitos outros passageiros”,disse Colle.O C, que foi criado em 1921, opera atualmente 154 rotasde autocarrops e carros eléctricos em 69 estações, servindoum número estimado de 1,8 milhões de clientes em cada dia.

    Segundo as autoridades, o C estabeleceu um recorde detodos os tempos de 535 milhões de viagens em 2014 e esperaque o número será ainda maior em 2015.

    A CBC disse, ainda agora, que este ano, no Ontário, os estu-dantes do sexo feminino estiveram melhor do que estudantesdo sexo masculino, com uma taxa de sucesso de 86 por cen-to em comparação com 78 por cento para os últimos. Oratoma.

    Uma maioria de alunos do ensino secundário do Ontáriopassou no teste de literacia do Grau 10, revelam os novos nú-meros. Mas há um grupo de alunos que viram as suas taxasde sucesso cair nos últimos anos.

    Comop lembra o Correio da Manhã do Canadá, o teste deliteracia do ensino secundário do Ontário, que é realizadoem abril em toda a província, mostrou que 82 por cento dosalunos a fazer o teste pela primeira vez foram capazes de sa-tisfazer as competências mínimas de literacia necessárias.

    Este ano, no Ontário, 127.867 alunos fizeram o exame. Osestudantes do sexo feminino estiveram melhor do que estu-dantes do sexo masculino, com uma taxa de sucesso de 86por cento em comparação com 78 por cento.

    Os estudantes da língua inglesa, que se tornou mais de umquarto de todos os alunos em janeiro de 2013, passaram noteste em 73 por cento dos casos. Mais da metade dos alunoscom necessidades especiais passaram com êxito o índice dereferência, com 54 por cento deles a ser bem sucedidos em2015.

    Apesar dos aspetos positivos, há um lado negativo nos nú-

    meros. Em 2015, os alunos que já falharam no teste padrãode leitura do Grau 6 tiveram uma taxa de aprovação de 48por cento no teste de literacia do Grau 10. Há cinco anosatrás, esse número era de 59 por cento.Representantes do Education Quality and Accountability Of-fice (EQAO) dizem que estão a investigar o declínio.

    O desempenho de literacia por estudantes do ensino secun-dário na província tem visto uma estagnação nos últimosanos. As taxas de passagem:

    2015 — 82%2014 — 83%2013 — 82%2012 — 82%2011 — 83%

    Alunos do Ensino Secundário... estão bem

    Paul Martin em apoio da equipaeconómica de TrudeauO ex-primeiro-ministro liberal e ministro dasFinanças, Paul Martin, juntou-se à equipa decampanha em apoio de Justin Trudeau e da equi-pa Liberal num evento de rali em Brampton.

    No princípio do dia, Paul Martin juntou-se aolíder do Partido Liberal em Toronto, onde foramapresentados os membros da equipa econômicaliberal de todo o país.

    Uma vez mais foi afirmou que uma liderançaliberal irá fortalecer a classe média, criar emgos e fazer crescer a nossa economia.

    A equipe económica liberal inclui vários exnistros da Economia federal e provincial, emsários e criadores de emprego bem sucedidopecialistas em tecnologia, economia, form

    governação, Primeiras Nações, e de recursoturais. Presentes, igualmente, líderes comurios, entre outros.

    “Os liberais estão orgulhosos de ter uma eqforte e diversificada de líderes económicos”se Trudeau. “Os canadianos, especialmentregião de Peel, entendem que o Canadá é de gente forte e não apesar de nossas diferemas precisamente por causa delas.”

    “Nós ficamos muito satisfeitos por ter tidoex-primeiro-ministro e futuro primeiro-mtro num salão, em Brampton”, disse Raj GrCandidato Liberal para Brampton East. “Acepção esmagadoramente entusiástica no nrali foi mais uma prova de que o povo de

    está pronto para a mudança real, e os Libtêm sob a liderança de Justin Trudeau uma epa diversificada para levar a cabo um progrde mudança real.”

    *Região de Peel pronta para a mudança real

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    31 Agosto 2015   Comunidades  .

    Um abraço que se estreita entre Portugae os Portugueses do Canadá

    Palavras do Secretário de Estado das Comunidades, JoséCesário, que parece entender bem a “dinâmica” da nossagente. Mais do que isso, entende o muito que a diáspora podefazer por Portugal, se para isso for incentivada.

     Na curta deslocação feita a Toronto – no começo de umadeslocação mais longa a terras da América do Norte – José

    Cesário “tocou” vários “apitos” que podem ainda melhoraro todfo geral do relacionamento entre os de lá e os de cá.Talvez ajudando a limpar eventuais “nódoas” e “falhas”antigas e apelando a uma maior união que é possível edesejável.A família portuguesa pode, de facto, estar ainda mais unida.Ser ainda mais fraterna. Entender-se melhor, em suma.

    Distinção merecida à Local 183e à sua DirecçãoA LIUNA Local 183 foi agora agraciada pelo Governo Portu-guês. A medalha de honra das Comunidades Portuguesas foitambém entregue ao Business Manager da L ocal, Jack Olivei-ra. Cerimónia simples que teve lugar, na manhã de quinta-feira, no salão nobre da Local 183.Foi um gesto que tem a ver com todos nós, sim, porque entrea comunidade de express~ºao portuguesa deve haver poucasfamílias que, directa ou indirectamente, não estejam ligadasà 183. De resto, a Local 183, para além de agência sindical,é também polo de apoio a organizações locais. Por isso, adistinção de agora, presidida pelo Secretário de Estado, JoséCesário.“Esta Local, este Sindicato, é e foi sempre uma organização de

    referência da comunidade portuguesa. E eu, há muito tempo,tinha metido na minha cabeça que tinha de lhe fazer uma ho-menagem, em acto simbólicio”. Foi por isso que se deslocou àsede da 183, estando na América do Norte, também por ou-tros motivos. “Tive de aqui vir para entregar, quer ao BusinessManager Jack Oliveira, quer à própria organização sindical,um reconhecimento merecido...”odo o Conselho Directivo presente. Muitos membros doSindicato estavam presentes, também. Para Jack Oliveira, asatisfação quase emotiva. “O Governo Português e o dr. JoséCesário entenderam que deveriam vir aqui, hoje, para reco-nhecer o Sindicato e os sócios deste Sindicato. Foi, em boa ver-dade, uma boa atitude do Governo Português”.No fundo – somos nós a afirmá-lo – vale bem a pena assis-tir ao reconhecimento dos muitos trabalhos levados a cabo.“Sim, mas sou daqueles que penso que nós fazemos este traba-

    lho não à espera deste género de recompensas, mas é semprebom saber que o Governo Português reconhece o que fazemos.Nós vamos continuar a trabalhar no duro, em nome dos nos-sos sócvios, das famílias e vamos sempre continuar a tornaros Portugueses orgulhosos deste Sindicato – como qualqueroutra comunidade que venha para o Canadá – vamos conti-nuar a representá-los como deve ser. Honestamente, não tenhopalavras para descrever o que aqui se passou e de que eu nãoestava à espera”.A Jack Oliveira lembrámos nós que o vimos algo emocio-nado, durante a cerimónia da entrega das medalhas. “Sim,sim... não estava à espera disto e de vez em quando sinto-mecomo hoje algo emocionado...”O Business Manager da agência sindical LIUNA Local 183,Jack Oliveira, recebeu assim a Medalha de Mérito das Comu-nidades das mãos do Secretário de Estado das ComunidadesPortuguesas, José Cesário, numa cerimónia que decorreu nasede daquele organismo labora l. De longe, veio o governante,que acompanha, desde há muito – ele assim o disse – o tra-

    “Nós estamos a ter os melhores anos turísticos de sempre na nossa História. Não há memória de resultados iguais aosde 2015. Tal como excportamos, hoje, como nunca exportámos. Tudo, desde automóveis, tecnologias, o vinho, o azeite,o imobiliário, o calçado. Tudo. As nossas exportações, hoje, já ultrapassaram os 40% do produto. Porquê? Porque pro-duzimos melhor, é claro. Fazemos as coisas melhor, claro. Mas porque muitos de vós divulgásteis esses produtos, o país,fazendo com que muita gente ou fosse lá ou se interessasse mais pelas nossas coisas. Vós sois, cada vez mais, bandeirasde Portugal...”

    balho da Local 183. Ele próprio insiste na justeza da oudos símbolos da homenagem.

    No fundo, homenagem e reconhecimento. Nelson o presidente da Local, entende o simbolismo e signida entrega. “Ser reconhecidos pelo Governo Portuguêdistinções como estas só demonstra que estamos a trabem para as comunidades todas, mas neste caso, para munidades portuguesas. E isso é muito importante pados nós...”

    Um Sindicato é uma Família. Uma Família que está camais unida. De qualquer modo, a outra família – a fafamília – como é que entende a homenagem. Luzia Ofalou-nos na entrega das medalhas das Comunidadessignadamente ao marido. Entendemos nós que, direindirectamente, também tem a ver com a família. “Eto-me orgulhosa, com o Jack e com a Local 183. Realmajudam todas as pessoas e todas as comunidades quanalguma necessidade e eles trabalham muito para isso..mas quanto ao Jack... “quanto ao Jack, fiquei naturalmegulhosa por ele ter recebido a homenagem... sei que ele te algo inconfortável, já que prefere fazer as coisas porsegredo. Ele nem gostou, decerto, que eu viesse. Mas eudescobrir o que era e... vim”.Eram 9 horas da manhã quando a cerimónia decorreu.tou com a presença do cônsul-geral de Portugal em oLuis Barros, muito atento às realidades da comunidadtuguesa entre nós.

    Medalhas recebidas pelo Business Manager, Jack Olive junto a alguns elementos da sua Direcção, designadte o presidente Nelson Melo, o vice-presidente BernaFerreira e o secretário Marcello Di Giovanni, bem codirigentes Patrick Sheridan e Jaime Cortez.

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    31 Agosto 20158. Comunidades 

    Abraço à diásporaLuso Canadian Charitable Society em foco

    Cesario, esteve nas instalações da Luso Canadian CharitableSociety. Um abraço que se dá, de resto, aos que ali estão de

    facto a escrever páginas de autêntica solidariedade.Quem por lá passa, decerto que se emociona. Emosempre ver todo aquele movimento de solidariedanossa comunidade, até nisso, é mesmo forte e boa (denos dizer assim...) O dr. José Cesário – acompanhadcônsul dr Luis Barros - foi ali recebido por jack PrazePrimeiro, uma visita rápida às instalações. Um contactoquanto possível demorado, com os utentes da Sociedacerteza de que, de Lisboa, também vem o abraço que imdar.

    Mostrar a Portugal o que fazemos por cá

    “Um grande prazer que temos quando recebemosentidade portuguesa, na pessoa do sr. SecretárEstado das Comunidades e saber, anal, que n

    esquecem de nós, que vão sabendo o que se passcá e entendem o nosso esforço”. Eram palavras dPrazeres, Presidente da Luso Canadian Charitable SoPara ele, há muita gente de expressão portuguesa, m

     programas. “E nem nos podemos esquecer que o GoPortuguês nos tem ajudado muito, aqui neste Cent

    Por isso, é sempre um prazer receber aqui represende Portugal.Mais uma volta pelas instalações. Mais um contactoalguns dos utentes. E a directora executiva Marilene nãmenos interessada. Bem ao contrario. “É uma oportunpara a nossa comunidade mostrar a Portugal nfazemos por cá...” É isso mesmo. Marilene lembrPortugal tem ajudado bastante aquela sociedade. “Éque eles venham, também, para ver o que estamfazer. Para ver, anal, a obra que está de pé ta

    pelos fundos que vieram de lá...”

    Depois da Local 183, e ainda antes de passar pela Casa doAlentejo, o Secretário de Estado das Comunidades, José

    Parcerria do Instituto Camõescom o First PortugueseAo fim da tarden de quinta-feira, e antes de partir para Mis-sissauga, onde se avistou com gente ligada ao Centro Cultu-ral Português, esteve no Consulado-Geral de Portugal. Ob-

     jectivo: assinar um protocolo de cooperação com a Escola doFirst Portuguese.José Cesário, Secretário de Estado das Comunidades, disse,desde logo, que “vamos dar sequência a algo que nós progra-mámos, aqui há algum tempo, que é, afinal, podermos ter emdiversos locais e em diversas cidades um conjunto de Escolas,digamos, de referência, com as quais o Instituto Camões traba-

    lha preferencialmente, asem isto querer dizer que não trabalhatambém com as outras, mas trabalha, preferencialmente, deuma forma mais organizada, com este tipo de escolas...”Era o início de uma cer imónia simples. Entende José Cesário– e por ele o Governo Português – que o ensino de Portu-guês merece apoio e incentivos. Merece, também, uma certaorientação, no melhor sentido do termo.Por parte do First Portuguese – que tem a Escola de Portu-guês mais antiga do Canadá – estava Filipe Garcez, o actualpresidente da colectividade. Que disse entender que o proto-colo representa muito para a Escola e para o clube.“Acho que tudo isto representa imenso e é importante sobre-tudo para a Escola do First Portuguese. Foi a primeira EscolaPortuguesa do Canadá e era como que um dever histórico re-conhecer o seu papel”. Filipe Garcez disse, desde logo, que o trabalho não começaagora... mas pode agora ser mais direccionado para um fu-

    turo melhor.Ana Paula Ribeiro, do Instituto Camões, acentua a sua sa-tisfação por aquilo que considera mais um passo em fren-te. “Tudo isto representa o início de um processo que esperoque tenha continuidade. Vamos tentar que outras Escolas setornem também Escolas associadas do Instituto Camões e quepossamos ter uma colaboração mais próxima daquela que te-mos tido até agora...”Por nós, é só esperar para ver os resultados.

    Outros passos da visitaJosé Cesário presidiu, ainda, ao princípio da tarde, à cerimó-nia de entrega de quatro bibliotecas (níveis 1, 2, 3 e 4, cerca de180 livros) à Biblioteca Pública Bloor-Gladstone, de oronto,seguida de visita à Biblioteca. Recebido e acompanhado na

     visita por Lisa Moran, manager dos serviços da Biblioteca.

    Cerca das 15.15, o Secretário de Estado das Comunidades visitiou o “Working Women Community Centre”. Acompa-nhado peklo cônsul-geral, Luis Barros, e pela técnica supe-riora do Consuladfo, Paula Medeiros, José Cesár io foi recebi-do pela Diretora do Centro, Marcie Ponte.

    O dia de José Cesário termninou num encontro com a Co-munidade Portuguesa de Mississauga, no Centro CulturalPortuguês de Mississauga, de que é presidente António deSousa.

    A Casa do Alentejo em foco

    Na Casa do Alentejo, era o encontro com alguns elementosque se queriam avistar com o Secretário de Estado das Co-munidades. empo ainda para uma visita às instalações e àsobras que estão, afinal, a decorrer no salão principal daquela

    colectividade. Maria Rosa de Sousa e outros elementos da co-

    lectividade receberam o Governante e deram-lhe explicaçõesaté sobre o andamento das obras que estão por ali a decorrer.A Casa do Alentejo erstá, de facto, a andar em frente. E amelhorar, afinal, a “face” do grande salão onde se vivem as

    grandes ocasiões da Casa.

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    31 Agosto 2015   Comunidades . 9

    197 Spadina Ave, Suite 402 , Toronto

    Falando com utentes Parceria com o First PortugueseVendo as obras

     Na entrega das medalhas de mérito

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    31 Agosto 201510. Comunidades

    Círculo da Davenport tem mais um candidat- Carlos Oliveira apresentou-se “em estilo”

    mas que também tem de ser falado. E, acima de tudo, o queeste riding precisa é de confirmação de que os programas eas políticas do Governo Conservador, nos últimos anos, sãoaquelas políticas que melhor servem a maneira de pensar denós, Portugueses”.

    Ora vamos lá tentar uma maior explanação. “Ou seja, amaior parte dos Portugueses... eu quase que diria que sãoconservadores naturais... de natureza. São Portugueses que

     vêm para o Canadá para melhorar a sua vida. O seu sonhoé uma casa, educar os filhos, proporcionar aos filhos uma

     vida melhor. É viver a sua reforma com decência, com algumdinheiro que foram amealhando, etc. No fundo, as políticasdo Governo Conservador, vão nesta direcção. Aliás, ainda hádois dias, o Primeiro-Ministro anunciou novas medidas paraa compra de casa e facilitar essa mesma compra. E há outrasmedidas relacionadas, por exemplo, com o apoio às famíliasque têm deficientes no seu lar, o apoio às crianças, o baixar osimpostos, no sentido de que as pessoas levem mais dinheiropara casa ao fim do mês, que é, afinal, o que todos queremos. Eos outros Partidos vão, ao contrário, aumentar os impostos...”

    Com Carlos Oliveira, e a levar-lhe o seu abraço, SZuniga, que é candidata à eleição na Spadina-Fort Yor

    Carlos Oliveira é também – foi também, se quiseJornalista. Ali teve o apoio de Peter Kent, um Jornali

     vários orgãos de Informação e actual deputado.

    Carlos Oliveira começa, assim, a sua caminhada políticao dia 19 de Outubro vamos, decerto, ouvir falar nele me muitas vezes.

    Com condições atmosféricas mais ou menos favorávBBQ teve lugar entre as 17:00 e as 19:00 horas.

    O artista local Victor Martins (abertura), a músicastop de Karma Band e o DJ Kevin Jamez prolongaentretenimento musical até às 22:00 horas.

    Valeu a pena.

    Todos sabemos que a satisfação do cliente é meio caminhoandado para o sucesso de qualquer negócio, seja este de

     pequena ou grande dimensão.

    Cientes dessa verdade, as pessoas do Távora Foods têmarregaçado as mangas e feito tudo para trazer os melhores

     produtos, com melhor qualidade e a um preço inferior.

    Esta semana passada, o espaço Távora Foods, emMississauga, promoveu uma semana de apreciação aocliente, com uma aposta na baixa de preços numa vasta gamade produtos essenciais e outros, com o feedback recebido aser muito positivo.

     Na tarde de sábado, os responsáveis da casa decidiram darainda mais brilho e sabor à semana, oferecendo um BBQ

    (com frango e sardinha assada) e música ao vivo a clientes etodos quantos passaram pelo local.

     Na essência, o objetivo principal passou por dizer«Obrigado!» aos muitos clientes portugueses, mas tambéma muitos outros clientes de outras comunidades que têmentrado porta adentro para conhecer o espaço e saborear

     produtos portugueses e não só.

    Távora Foods diz “Obrigado”aos seus clientes

    Carlos Oliveira apresentou-se, sexta-feira, a um grupo deapoiantes e amigos. Entra na corrida eleitoral no círculoda Davenport. E entende que pode, de facto, fazer História.Entende que é possível ganhar as eleições e engrossar, assim,as fileiras do Partido Conservador. Num restaurante da

    Bloor, falou de si e da sua campanha... e nós estivemos comele. Acompanhámos os seus primeiros passos.

    Carlos Oliveira, acompanhado, desde logo, pelo seu chefede campanha, Ian Hutson, a entender que é possível avançare vencer as eleições no círculo. Entende as dificuldadeseconómicas, aqui e além... e acha que Alberta é umexemplo de que não é muito fácil inverter a marcha dosacontecimentos... E a entender que, no fundo, o Português émesmo conservador.

    Vimos o Carlos a andar na Bloor. Pedimos-lhe para pararum pouco. Perguntámos-lhe o que é que o faz andar. “ Souo candidato do Partido Conservador no círculo eleitoral da

    Davenport. E entendo que tenho de levar a c abo uma campanhapara melhor me conhecerem...”

    Problemas de todos

     Para o Carlos Oliveira quais serão os principais problemasdo “riding”. “Este círculo tem vários problemas. O problema

    dos transportes que, embora seja um problema provincial ecitadino, tem de ser falado. Tem um problema relacionado coma Educação, que também é um problema a nível provincial,

    O nosso abraço

    O nosso abraço, Carlos. Entendemos – cada vez entendemosmais – que você é mesmo Jornalista. Não tem exercido nosúltimos tempos? Decerto. Mas é mesmo Jornalista. Estudaos problemas. Vê as questões. Assegura uma visão geralconveniente. E, para além do mais, é um homem honesto, a olhar

     – com os olhos da solidariedade – os seus irmãos. Não possodar-lhe o meu apoio directo. Posso é dizer-lhe que acredito emsi. Que o Carlos vai mesmo fazer uma boa campanha e tentar,de facto, levar a carta a Garcia, como soe dizer-se. Desdesempre, quando há um candidato português, num determinadocírculo... costumo dizer que entre dois ou três candidatos – setodos forem iguais – aí vale a pena votar Português. Continuoa dizer o mesmo. Continuo a pugnar pela pureza das intençõesdos que votam.

    Mas também sei que você, Carlos, vai conseguir fazer a suacampanha com a decência que o caracteriza. E quando assimé... você vence. Ou melhor, já venceu... porque vai, decerto,espalhar a sua mensagem. É o que lhe desejo. - CG

    *Pessoas desfrutam de tarde com BBQ e música ao vivo

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    O Sporting ganhou em Coimbra, por 3-1, e juntou-se ao FCPorto e Arouca na frente da I Liga portuguesa de futebol,com sete pontos, mais um do que o bicampeão em títuloBenca e o Sporting de Braga.Os quatro primeiros da última época já estão nos cinco

     primeiros lugares, com o campeonato na terceira jornada,última antes de uma paragem para jogos da seleção, numazona de ‘normalidade’, após a liderança isolada do Aroucana última semana.

    O Arouca continua a fazer um belo arranque de prova: em- patou no campo do Paços de Ferreira (1-1) e só desce paraterceiro por causa da melhor diferença de golos de ‘dragões’e ‘leões’.

     No último jogo do dia - mas não da jornada, que ainda contacom dois jogos na segunda-feira -, o Sporting viu o treina -dor Jorge Jesus ser expulso, num jogo repleto de decisõesnão consensuais do árbitro Bruno Esteves, que assinalou trêsgrandes penalidades.Carlos Mané, aos seis minutos, o argelino Islam Slimani, aos

    24, e o italiano Alberto Aquilani, aos 83, apontaram os ten-tos ‘leoninos’, o último de grande penalidade. Adrien Silvafalhou outra, aos 69.Por seu lado, Rabiola, também de penalti, aos 33 minutos,marcou o golo dos ‘estudantes’, que seguem em último, sem

     pontos, ainda sem pontos.Em Paços de Ferreira, Bruno Moreira adiantou os antriões,aos quatro minutos, e, aos 35, Nuno Valente restabeleceu aigualdade, que se manteve até ao nal, em jogo emotivo eequilibrado.Depois de duas vitórias, o Arouca cede os primeiros pontose tem pela frente, na próxima jornada, a receção ao líder FCPorto.Também ontem, o Sporting de Braga goleou o Boavista por4-0. O médio montenegrino ‘bisou’, aos 16 e 58 minutos, o

     brasileiro Crislan elevou, aos 67, e, nalmente, Alan fechoua contagem, de grande penalidade, aos 84.

     No outro jogo do dia, o estreante Tondela conseguiu a sua primeira vitória de sempre na I Liga, batendo o Nacional por1-0, com um histórico golo de Kaká, aos 49 minutos.Sábado, o camaronês Vincent Aboubakar, aos seis minutos,e o central brasileiro Maicon, aos 62, de livre direto, ‘fatura-ram’ no triunfo (2-0) sem sobressaltos dos portistas, peranteo Estoril-Praia.Quanto ao Benca, teve de ‘dar o litro’ para ganhar no es-tádio da Luz ao Moreirense, por 3-2, só garantindo a vitóriaaos 86 minutos, com o golo do brasileiro Jonas.A formação de Moreira de Cónegos esteve largos minutosem vantagem, graças a um remate certeiro de Rafael Mar -

    tins, aos 29 minutos, mas os ‘encarnados’ deram a vomarcador em dois lances seguidos, através do mexRaúl Jiménez, aos 75, e do grego Samaris, aos 76, dutreias a marcar.Mesmo assim, o Moreirense respondeu e refez a igua

     pelo paraguaio Ramon Cardozo, aos 84, mas, pouco dJonas acabou por garantir a vitória da equipa de Rui V

    Também nesta terceira jornada se disputou a receção dtória de Setúbal ao Rio Ave, concluída com um empatGolos de André Claro, aos 80, de grande penalidade, aos 86, para os sadinos, e Yazalde, aos 70, e Vilas Boa90, para os vila-condenses.

    Para hoje, segunda-feira, estão marcados os jogos UnMadeira-Vitória de Guimarães e o Belenenses-Marítim

    Sporting também ganha e encosta-sea FC Porto na frente da I Liga

    RESULADOS GERAIS- Sábado, 29 ago:

    Vitória de Setúbal – Rio Ave,2-2

    FC Porto – Estoril-Praia, 2-0Benfica – Moreirense, 3-2

    - Domingo, 30 ago:ondela – Nacional, 1-0

    Paços de Ferreira – Arouca,1-1

    Sporting de Braga – Boavista,4-0

    Académica – Sporting, 1-3- Segunda-feira, 31 ago:

    Belenenses – Marítimo, 2:00(Sport V)

    União – Guimarães, 4:00(Sport V)

    - 4.ª Jornada (13 seArouca – FC PortBoavista – Paços d

    FerreiraVitória de Guimarã

    – ondelaMarítimo – Vitóri

    de SetúbalMoreirense – Uniã

    da MadeiraRio Ave – Sportin

    Nacional – Académca

    Benfica – BelenensEstoril-Praia – Spo

    ing de Braga

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    31 Agosto 201512 . Desporto

    De livre direto, com muita força, o brasileiro atirou para o ladooposto ao esperado por Kieszek e assinou o 2-0. A partir daí, o jogoficou confortável para o FC Porto, que o geriu a seu bel-prazer epoderia até ter chegado ao 3-0, por Pablo Osvaldo, valendo umaboa intervenção do polaco.

    Missão cumprida para os dragões e o que fica para a história é uma vitória por dois golos sem resposta.

    O treinador (quase) felizO treinador do FC Porto, Julen Lopetegui, reconheceu que a equipaapresentou alguma ansiedade, mas acabou por conseguir ganhar aoEstoril, por 2-0.

    «Começámos bem o jogo, dentro do que estava pensado e chegámosao bom golo. Depois faltou um pouco de tranquilidade. Vínhamosde um resultado que não era positivo e existia alguma ansiedade.Na segunda parte tivemos um pouco mais de posse e tranquilidadee acabámos por marcar três golos, mas só nos validaram dois», afir-mou Lopetegui, em declarações à Sport V.

    O FC Porto venceu o Estoril, por 2-0, golos de Aboubakar e Maicon.

    Perante um Estoril encolhido, os dragões entraram bem no jogo eadiantaram-se cedo, através de Aboubakar (6’), recebendo um pas-se perfeito de Brahimi que havia deixado para trás Yohan avaresapós boa combinação com Maxi Pereira, provavelmente o jogadormais aplaudido pela massa adepta portista, rendida à persistênciae entrega do uruguaio, qualidades já exibidas ao serviço do rival,Benfica.

    O problema azul-e-branco é que, depois do golo, não voltou a inco-modar Kieszek durante toda a primeira parte. Não, não é exagero, jáque o polaco não foi chamado a intervir até ao intervalo. Já o Estorilprocurou chegar-se à frente e incomodar Casillas, mas sem grandesucesso. Quem não gostou nada deste cenário foram os adeptos doFC Porto que se manifestaram através de muitas assobiadelas.

    Na segunda parte ainda foi pior já que o Estoril entrou mais rápidoe dinâmico e poderia mesmo ter chegado à igualdade: Bruno Césarqueimou as luvas a Casillas aos 52’ e Gerso desperdiçou uma exce-lente oportunidade aos 54’, além de outros lances de aflição na área

    portista. odavia, os dragões colocariam ponto final na reação doscanarinhos por intermédio de Maicon.

    Dragão de chama ténue

    Benca «salva-se» frente ao Moreirenseno último quarto de hora

    O Benca venceu o Moreirense, por 3-2, depois de ter recuperadode uma desvantagem de 0-1 e de uma igualdade a dois golos,acabando por conseguir um nal feliz, muito mais feliz do que aexibição poderia supor.

    Apesar de ter menos controlo sobre o jogo e posse de bola, oMoreirense, através de Rafael Martins, rapidamente mostrou que

    estava com vontade de fazer estragos. Fez mesmo. E os encarnadoschegaram ao intervalo a perder, não aproveitando algumas boasocasiões para marcar.

     Na segunda parte, mesmo não jogando bem, as águias foramempurrando o Moreirense para a sua baliza, acertaram na trave,Jonas mostrou-se perdulário, mas o golo saiu por Raúl Jiménez,

    acabado de entrar, a 15 minutos do nal. Bonita cabeçadahouve tempo para respirar, pois logo a seguir Samaris fazi

    um pontapé violento, o 2-2.

    Quando a Luz descansava, e festejava, novo pesadelo. O Moresempre agressivo, fez o 2-2 por Cardozo, que estava desloca

    Sem se deter, o Benca retomou a onda atacante e mais umcruzamento do lateral-esquerdo... Gaitán teve então corresponno pé esquerdo de Jonas, que fez aos 87 minutos o último,

     bonito, golo da noite.

    “A Bola” disse que foi um Futebol sofrível das águias, commais coração do que cabeça, premiado com uma vitória sfeliz, mas, anal, de garra.

    Vitória de Setúbal e Rio Ave empataram este sábado a doisno Estádio do Bonm, em partida referente à 3.ª jornada da

    Marcou primeiro a equipa de Vila do Conde, aos 70 minutintermédio de Yazalde.

    André Claro (80), de grande penalidade, restabeleceu a igu para os sadinos, pertencendo a Suk (86) o golo que opreviravolta no marcador.

    Quando nas bancadas já se cantava vitória, André Vilas

    em cima do minuto 90, elevou-se no interior da grande ásequência de um livre, e cabeceou para o empate.

     Vitória de Setúbal e Rio Aveempatam no Bonm (2-2)

    Benfica esteve a perder, Raúl Jiménez e Samaris deram a volta em dois minutos (74’ e 76’), o Moreirense voltou a empatar e foi Jonas a assinar o suado triunfo das águias (86’), que continuam sem impressionar.

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    O Sporting mostrou que não estava para correr riscos emCoimbra e entrou com vontade de colocar essa ideia em

     prática. Não foi preciso esperar muito: aos 6 minutos CarlosMané fugiu à marcação e colocou o leão em vantagem.

    A Académica não reagiu bem e aos 25 minutos Slimani fez o2-0, colocando justiça no resultado, com um bonito chapéu,face ao que se passava em campo.

    Uma decisão de Bruno Esteves muito contestada pelossportiguistas, penalty de Adrien sobre Leandro Silva,recolocaria os estudantes em jogo - Rabiola estava de

     pontaria anada -, mas foi preciso esperar pela segunda parte para descobrir uma Académica mais agressiva e ambiciosa.

    O Sporting, ainda assim, nunca se intimidou e manteve umsereno controlo de jogo, beneciando depois de situaçõesna área dos da casa, onde Fernando Alexandre foi castigadocom duas faltas para grandes penalidades e com doisamarelos (e o vermelho).

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    Adrien falhou o primeiro penalty, aos 69 minutos, mas aos 83Aquilani deu nalmente a merecida tranquilidade à equipade Alvalade, que acabou o jogo com Jesus na bancada deImprensa, local de onde viu a partida depois de expulso do

     banco antes do intervalo.

    Pede-se acção das autoridadespara fscalizar as contas dos cluO presidente da Académica,José Eduardo Simões, conside-ra que as autoridades têm defiscalizar os contratos dos jo-gadores de todos os clubes para ver se algum emblema está a fu-gir ao fisco e à segurança social.

    «A Académica não deve ao fis-co, não tem contratos paralelos,nem contratos por fora e estátudo registado como dever ser.Por isso as contas ao fisco sãotão elevadas e muito mais ele- vadas que outros clubes com osquais não podemos competircom certos valores, mas depoisaparecem contratos registadosna Liga onde recebem metadedo valor que nós oferecíamos»,

    afirmou José Eduardo Sem conferência de Impre

    O presidente da Acaapelou a uma intervençautoridades.

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    31 Agosto 201514 . Desporto

    O Sporting perdeu, quarta-feira, com o CSKA, por 1-3, emMoscovo, e falhou o acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões.Téo Gutiérrez (36) deu vantagem aos leões, pertencendo a Doumbia(50 e 72) e Musa (86) os golos que sentenciaram o apuramento daequipa russa.

    Jorge Jesus atribuiu a derrota em Moscovo a «algumas faltas de posicionamento» do Sporting na segunda parte do jogo com oCSKA, não deixando de aludir à decisão da equipa de arbitragem

    no lance do golo invalidado a Slimani.

    «No futebol não há jogos controlados. Fomos melhor equipa que oCSKA na primeira parte, chegámos à vantagem com todo o mérito.Fizemos 30 minutos de grande qualidade e conseguimos marcar.Teoricamente as coisas cavam mais fáceis para a segunda parte,mas tivemos algumas faltas de posicionamento. Eles não precisamde ter muita bola para criar perigo, não conseguimos parar algumasdiagonais do Musa e acabámos por perder a eliminatória quandoaté à primeira parte estava mais ou menos conseguida», analisouem declarações à RTP.

    Sporting perde em Moscovo (1-3)e falha fase de grupos

    *«Fizemos história» - Sá PintoRicardo Sá Pinto não escondeu o orgulho por ser o primeirotreinador a garantir a presença do Belenenses na fase de grupos daLiga Europa.

    «É um sentimento de grande satisfação, zemos história. Umclube como o Belenenses, forte também nas modalidadesamadoras, que outrora já ganhou títulos, precisa também doreconhecimento internacional. Quero valorizar a grande equipaque tenho a felicidade de treinar, são jogadores de grande caráter e

     personalidade», salientou o treinador em declarações à Sport TV.

    «Queríamos jogar melhor durante o jogo todo, mas tivemos pelafrente adversário sicamente forte, muito aguerrido, que acreditavaque poderia igualar a eliminatória. Foi um jogo com uma cargaemocional muito grande, que pesou de alguma forma na nossaqualidade de jogo», reconheceu Sá Pinto, enaltecendo «o espíritode equipa, a capacidade de luta e vontade de vencer» dos seus

     jogadores.

    Segue-se a presença inédita na fase de grupos. Poderão os azuissurpreender a Europa do futebol?

    LIGA EUROPA

    Belenenses vence Altach

    e está na Liga de Grupos da Taça UEFA

    O lance do golo invalidado a Slimani deixoudúvidas a Jorge Jesus.«Fizemos o segundo golo num canto, não sei se a bola saiu ou não.Pensava que podíamos ir para o prolongamento, preparei a equipa

     para fazer substituições para ter mais margem e sofremos um goloquando já não esperava», lamentou.

    Por sua vez, Adrien Silva não disfarçou a admiração com o goloinvalidado a Slimani nos instantes nais do jogo com o CSKA,reconhecendo, todavia, erros à exibição do Sporting na segunda

     parte,

    «Poderíamos falar de várias situações, mas não vale a pena... Nãoentrámos bem na segunda parte, há que assumir os nossos erros,abriram as portas à reviravolta. O CSKA não existiu na primeira

     parte nem no jogo em Alvalade, no qual podíamos ter tido umresultado mais confortável. Fica a nossa má segunda parte...»,lamentou o médio, em declarações à RTP.

    Sobre o lance do golo de Slimani, Adrien teve reação sarcástica:

    - Não posso explicar, não estava no lance. O árbitro tem a visãobastante apurada...

    «É um objetivo falhado, merecíamos estar na fase de grupos. Masisto é como acaba, não como começa», salientou.

    «Temos o plano B e as competições em Portugal» - Jorge JesusDesiludido com a eliminação da Liga dos Campeões, Jorge Jesusdeixou claro que o desaire europeu em nada vai prejudicar acampanha do Sporting esta temporada.

    «O resto da época? Temos o campeonato, é o grande objetivo.

    *Fomos nitidamente prejudicados nos dois jogos» - Jorge Jesus

    Este também era, passar à fase de grupos, principalmentcriarmos identidade e prestígio. Há muito tempo que o Spnão está nestas decisões, que são importantes. Temos o planLiga Europa, e as competições em Portugal. Uma já venceargumentou, reconhecendo que a presença na fase de gruChampions era «nanceiramente muito importante» para osde Alvalade.

    A desilusão em Moscovo, salientou Jorge Jesus, «faz pacrescimento» do Sporting.

    «Desportivamente os nossos grandes objetivos em Pocontinuam intactos e isso é que é importante. Vamos contincompetições europeias na Liga Europa, ainda que nada tenhcom a Liga dos Campeões», referiu.

    «Árbitro auxiliar levantou a bandeirola depois de entrar» - Jorge Jesus

    Jorge Jesus estranhou o `timing` da decisão do árbitro auxilance do golo invalidado a Slimani, que permitiria ao Sprestabelecer a igualdade (2-2) no jogo com o CSKA.

    «O árbitro auxiliar só levantou a bandeirola depois de a bolaquando já não estava numa posição para poder analisar com a trajetória da bola. São coisas que acontecem no jogo e que

     posso controlar», resignou-se o treinador dos leões, em confde Imprensa.

    «Slimani? Na primeira parte deu certo» - Jorge Jesus. Jorgenão se furtou a explicar a ausência de Islam Slimani do oSporting que iniciou o jogo com o CSKA, em Moscovo.

    «Na primeira parte deu certo, jogámos com um segundo avmais próximo do Aquilani e do Adrien. Poderíamos ter o codo jogo e foi isso que aconteceu. O Téo fez o golo...», observconferência de Imprensa.

    «Na segunda parte, quando o Gutiérrez já estava com adeciência física, coloquei o Slimani para não perder a agressino ataque», referiu.

    Slimani entrou para o lugar de Téo Gutiérrez aos 68 mquando o marcador registava uma igualdade a um golo.

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    «Já surpreendemos nestes dois jogos», observou.

    É capaz de ter sido difícil. A verdade, porém, é que o Belenensesestá agora na fase de grupos da Taça UEFA. É a primeira vez queatinge esta ou outra competição do género... E tudo começou forade portas, porque em casa... nem golos houve para nenhum lado.

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    31 Agosto 2015   Desporto . 15

    «Benca vai ter pela frentetrês deslocações difíceis» - Nuno GomeNuno Gomes, representante do Ben-fica no sorteio da Liga dos Campeões,em declarações à BV, lembrou queas águias vão ter três deslocaçõescomplicadas mas confia na passagem

    à fase seguinte da prova.

    «Acho que o Benfica vai ter três des-locações muito difíceis. No entantosão equipas que, quanto a mim, oBenfica pode bater-se com elas e vaifazer tudo para ultrapassar estes trêsadversários. No futebol a este níveltodas as equipas têm uma qualidademuito elevada e os grupos são quasetodos muito equilibrados».

    Pepe e Miguel Veloso voltam à selecçãOs futebolistas Pepe, Miguel Veloso e Raphael Guerreiro re-gressaram aos convocados de Portugal, com vista aos jogoscom a França e a Albânia, numa lista em que o selecionadorFernando Santos prescindiu de Coentrão, Pizzi e Carriço.A seleção portuguesa defronta primeiro a França, em jogoparticular agendado para o Estádio José Alvalade, a 04 de se-tembro, e depois visita a Albânia, em Elbasan, a 07 de setem-bro, em encontro de apuramento do grupo I para o Euro2016.Nos 24 escolhidos de hoje, Fernando Santos voltou a chamarMiguel Veloso, um jogador que era opção habitual de Pau-lo Bento, salientando que o médio sempre fez parte da listaalargada de opções, mas que só pode chamar um númerolimitado.O jogador do Dínamo Kiev é assim opção para os dois próxi-mos compromissos, num momento em que iago está casti-gado e William Carvalho está lesionado.Fora das opções ficaram ainda o lateral esquerdo Fábio Coen-trão, esta semana oficializado como reforço do Mónaco e quenão foi utilizado no arranque de época do Real Madrid, bem

    como o médio benfiquista Pizzi ou Daniel Carriço (SeOutra presença a assinalar entre os 24 escolhidos é a ddio João Moutinho (Mónaco), que está em dúvida, umque tem estado a recuperar de uma lesão. Lista dos 24 convocados para França e Albânia:- Guarda-redes: Anthony Lopes (Lyon/Fra), Rui Pa(Sporting) e Beto (Sevilha/Esp).- Defesas: Vieirinha (Wolfsburgo/Ale), Cédric (Southton/Ing), Bruno Alves (Fenerbahçe/ur), Pepe (Real MEsp), José Fonte (Southampton/Ing), Ricardo Carvalhonaco/Fra), Eliseu (Benfica) e Raphael Guerreiro (LoFra).- Médios: Danilo (FC Porto), Miguel Veloso (DínamoUcr), Adrien Silva (Sporting), André André (FC PortoMoutinho (Mónaco/Fra), João Mário (Sporting) e BerSilva (Mónaco/Fra).- Avançados: Danny (Zenit/Rus), Nani (FenerbahçeQuaresma (Besiktas/ur), Silvestre Varela (FC Porto)tiano Ronaldo (Real Madrid/Esp) e Éder (Swansea/Ing

    Atlético tropeça e Braga B assumea liderança da II Liga de futebol

    TAÇA DOS CAMPEÕES

    FC Porto defrontaChelsea, Dínamo Kieve MaccabiTelavive no Grupo GO FC Porto ficou inserido no Grupo G da fase de grupos daLiga dos Campeões. Os dragões irão defrontar o Chelsea, oDínamo de Kiev e o Maccabi elavive. O sorteio realizou-seno Fórum Grimaldi, no Mónaco.

    Neste grupo curiosidade para o duelo entre FC Porto e Chel-sea, que marca o reencontro de José Mourinho com o seuex-clube bem como com Iker Casillas, que orientou quandoera treinador do Real Madrid.

    Benfca no Grupo C com Atlético

    Madrid, Galatasaray e AstanaO Benfica vai defrontar Atlético Madrid, Galatasaray e Asta-na no Grupo C da edição 2015/2016 da Liga dos Campeões.

    O sorteio colocou no caminho dos encarnados o terceiroclassificado da última edição da Liga espanhola, bem comoos campeões em título dos campeonatos da urquia e do Ca-zaquistão.

    Ocasião, então, para os regressos ao Estádio da Luz do mé-dio iago, ex-jogador do Benfica, e do avançado colombianoJackson Martínez, o qual passou pelo futebol português aoserviço do FC Porto.

    O Astana deixou pelo caminho o APOEL, de Domingos Pa-ciência, no play-off de acesso à fase de grupos.

    O Sporting de Braga B assumiu ontem, com alguma surpresae após uma vitória em Oliveira da Azeméis, a liderança da IILiga de futebol, destronando o Atlético, que foi surpreendidoem casa pelo Penafiel, na quinta jornada.

    No encontro que abriu a ronda, um golo solitário (1-0) deAgdon, perto do final, aos 88 minutos, deixou os bracarensesisolados no primeiro lugar da competição e infligiu à Olivei-rense a quinta derrota em outras tantas jornadas.

    Os minhotos passaram a somar 11 pontos e tem dois de van-tagem sobre um grupo de três equipas, enquanto a equipade Oliveira de Azeméis, a única ainda sem qualquer ponto,não ganha há 19 jogos, incluindo 14 da época passada. A suaúltima vitória aconteceu na 32.ª jornada de 2014/15, a 07 demarço deste ano.

    Em Lisboa, o Atlético deixou-se surpreender pelo Penafiel e,nem em vantagem numérica a partir dos 72 minutos, por ex-pulsão de Amoreirinha, a formação de Alcântara conseguiufugir à primeira derrota caseira.

    Com golos de Pedro Ribeiro, aos nove minutos, e Yero, aos58, intercalados com o tento do Atlético, obtido por Vouho,aos 26, o Penafiel alcançou a segunda vitória na II Liga, aprimeira fora.

    Os lisboetas seguem agora na segunda posição em igualdadepontual com Famalicão, que empatou (1-1) no campo do GilVicente, e FC Porto B, vencedor na receção ao Freamunde(2-1).

    Em Barcelos, Leandro colocou o Famalicão na frente, logoaos oito minutos, mas Cadu, aos 50, impediu a derrota daformação da casa.

    Perante o Freamunde, que ainda não venceu na prova, AndréSilva reforçou a liderança na lista dos melhores marcadorescom o quinto golo, o primeiro dos portistas, aos 12 minu-tos. Fausto empatou a partida, aos 14, mas Gleison garantiuo triunfo dos ‘dragões, aos 59.

    Em rás-os-Montes, o Desportivo de Chaves venceu xões por 3-0 e é a única equipa que pode igualar o Spde Braga B no topo, visto que tem menos um jogo disp

    Com um ‘bis’ de Sandro Lima, aos seis e 27 minutos,golo de Siaka Bamba, regressado de uma lesão, que feccontagem, aos 79, o Chaves obteve a primeira vitória cda temporada.

    Destaque ainda para o Académico de Viseu e para o Mque perderam pela primeira vez em 2015/16. O Viseu fpreendido em casa, pelo Oriental (2-0), assim como o Mbatido pelo Farense (2-1).

    A quinta ronda termina apenas hoje, segunda-feira,  jogo Desportivo das Aves-Santa Clara, que estava agepara hoje, mas foi adiado devido a facto de a equipa ana não ter conseguido ligação aérea ao continente em tútil.

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    31 Agosto 201516 . De tudo um pouco

    merados empresariais. Gerem ativossuperiores ao valor das 20 maiores em-presas portuguesas. A China State Gridtem 1,8 milhões de trabalhadores, maisde um terço da população ativa portu-guesa.

    Cada vez mais empresas chinesas (também)em Portugal*A VISÃO dá conta de alguns dos negócios e negociantes...

    Cão do barrocal algarvio reconhecidocomo raça portuguesa?O jornal “A Bola” conta que há pouco mais de 10 anos exis-tiam pouco mais de 20 exemplares do cão do barrocal algar-

     vio, espécie que correu sérios riscos de extinção. Agora, exis-tem cerca de 1500 e a raça está próximo de ser reconhecidacomo raça portuguesa.

    Nesse sentido, sábado, em Faro, realizou-se o primeiro con-curso oficial, que contou com a colaboração do Clube Portu-guês de Canicultura (CPC).

    «Estava em vias de desaparecer e tentámos recuperá-lo ecorrigir alguns cruzamentos», lembra José Afonso, vice-pre-sidente da Associação dos Criadores do Cão do BarrocalAlgarvio, que, com Rogério eixeira, o presidente, dinami-zaram a associação:

    «Há cerca de 15 anos investigámos o cão e com alguns cria-dores decidimos avançar.»

    «No início houve quem colocasse algumas reticências, mascontinuamos a fazer o nosso trabalho, porque o cão era di-ferente de todos os outros», complementa Rogério eixeira.

    «Fizemos um reconhecimento pela região, e comprámosexemplares, começando a criação. Chegámos depois ao CPC,que nos apoiou, nomeadamente com a oferta de chips. Já estáreconhecido provisoriamente como cão de raça portuguesa,esperamos que o seja em definitivo, em 2016», acrescentou.

    Carla Molinari, presidente do Clube Português de Canicul-tura, apoia:

    «emos observado esta raça nos últimos anos e tem umnúcleo de cães bastante definido. Embora ainda não estejaoficializado, já elaboramos o estalão da raça, e estamos aquipara vermos a homogeneidade do núcleo.»

    Em fisionomia, o cão do barrocal algarvio é parecido com opodengo, mas é bastante diferente no comportamento.

    «Há quem o confunda, mas não têm o mesmo ADN. A ma-neira de caçar é diferente», vincou José Afonso.

    Para acabar com as dúvidas que a dispersão dos nomeque a raça é conhecida podia gerar, é que se deu a unitorno do cão do barrocal.

    Boa tarde(ou devo escrever下午好?)caro leitor,

    Cá estou com mais uma anteVI-SÃO, a dar-lhe conta de alguns dostemas mais importantes da revistaVISÃO que está agora nas bancas.

    Há cada vez mais chineses na Chi-na e cada vez mais empresas chine-sas em Portugal. Chegam, concor-rem e compram. Investem por cá,mas tudo indica que têm os olhospostos na Europa. Esta semana,em que o destino do Novo Bancose avalia em yuan, a VISÃO mos-tra-lhe quem são, como trabalhame onde investem os empresários chi-neses que chegaram à conquista dePortugal.  Sara Rodrigues e PauloM. Santos são autores do tema de

    capa da edição que está nas bancase de cujo teor deixo aqui, em pri-meira-mão, alguns apontamentos.António Caeiro, de Pequim, descre-

     ve as ligações ao poder que têm osgrupos que operam por cá  e comose comportam na China.

    Um lado desconhecido que vale apena descobrir, lendo a reportage daVisão, de que damos apenas, natural-mente, duas ou três linhas.

    São, na sua maioria, grandes conglo-

    Mas, afinal, porque demons-tram estes colossos mundiaistanto interesse em investirnum mercado tão pequenocomo o português?

    “Gosto muito de Lisboa. emsol, o ar é limpo e há grandesoportunidades de negócio.”Quem o diz é Zheng Yon-ggang, magnata chinês queesteve de visita à capital nasemana passada. Com aviãopróprio estacionado na basede Figo Maduro, Yonggangfalou com a VISÃO no hotelde cinco estrelas onde esteveinstalado durante três dias.Além de jogar golfe e apreciara comida portuguesa, os ne-gócios foram o grande moti-

     vo desta viagem.

    A empresa de Yonggang in- vestiu mais de 20 milhões deeuros em imobiliário numespaço de um ano, mas querdiversificar a área de negóciose tem mil milhões de eurosdisponíveis para isso.

    Na China, a frugalidade pôs de lado aostentação do novo-riquismo. Já nãose vêem tantas malas Gucci na Assem-bleia Nacional Popular e o número depratos nos banquetes foi reduzido.

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    31 Agosto 2015   Coisas e loisas .

    Mais 74 mil passageiros aterraram nosAçores em 4 meses de liberalização aérea

    “Se há mais turistas há mais dinheiro nos Açores, portanto, é justo que haja essa redistribuição do esforço entre os contri-buintes nacionais e aquilo que é o orçamento regional. Masnão me parece que esse seja um r isco de curto prazo, estamosainda longe dos valores de reembolso que estão pensados”,

    insistiu.Sérgio Monteiro disse que o modelo adotado para os Açoresestá a funcionar bem e considerou que a reforma das ligaçõesaéreas à região “demorou muito tempo”.“Quem me dera tê-la feito em 2012”, afirmou, revelando quenesse ano recebeu uma proposta do executivo açoriano, querejeitou, porque mantinha “tudo como estava”.“Foi uma pena que tivéssemos de esperar tanto tempo. Masas coisas são o que são, na prática, tivemos de convencer todaa gente que era nosso interlocutor neste processo de que ha-

     via uma solução que permitia proteger ao mesmo tempo osaçorianos e dar-lhes o benefício do mercado a funcionar”,acrescentou.Sérgio Monteiro disse que, por isso, hoje encontra “algumagraça quando todos se querem juntar à fotografia”, que “o ím-peto reformista” foi do Governo nacional e que o presidentedo PSD/Açores, Duarte Freitas, não lhe “largou o pé” e o tele-

    móvel, pedindo-lhe para não desistir.O secretário de Estado disse ainda não saber quando é que as‘low cost’ começam a voar também para a erceira.“Vamos ver o que é o mercado diz e responde ao repto queos terceirenses têm feito e que o Governo tem acompanhado(...). O que posso dizer é que acompanhamos o assunto comatenção e temos vindo a procurar interessar cada vez mais omercado a voar para a erceira”, acrescentou

    Mais 74 mil passageiros aterraram nos Açores nos primeirosquatro meses de liberalização das ligações aéreas, revelou osecretário de Estado dos ransportes, que garantiu, ainda, es-tar longe de ser esgotado o orçamento previsto para os sub-sídios aos residentes.Segundo disse Sérgio Monteiro na sexta-feira à noite, entre

    2010 e 2014, o crescimento médio anual de passageiros quechegavam aos aeroportos açorianos era de 2,9%, mas esteano, em comparação com 2014, esse crescimento está a serde 20% em média.“E nalgumas ilhas, naquelas em que temos conectividade di-reta [voos diretos para o continente] estamos a crescer maisde 40% em termos de número de passageiros e depois todasas outras ilhas beneficiam”, acrescentou, durante um jantarcom os alunos da Universidade de Verão do PSD/Açores, nasVelas, ilha de São Jorge.Sérgio Monteiro sublinhou que o aumento de mais 74 milpassageiros em relação a 2014 corresponde ao período entreabril e julho, não englobando ainda agosto, ou seja, trata-sedos primeiros quatro meses de funcionamento do novo mo-delo de ligações aéreas que levou à entrada das ‘low cost’ nosAçores.O secretário de estado revelou, por outro lado, que foi o Go-

     verno Regional da Madeira que quis introduzir um limitepara os reembolsos para os residentes naquele arquipélago,ao contrário daquilo que aconteceu nos Açores.“Foi uma precaução adicional do ponto de vista orçamentalque a Madeira quis incluir e que os Açores não incluíram e,do meu ponto de vista, bem. Nós respeitamos obviamente aspreocupações dos governos regionais e, por isso, aceitámosessa proposta no caso da Madeira”, afirmou.Sérgio Monteiro disse que, no caso dos Açores, os dados deque dispõe indicam que “os montantes de reembolso [de re-sidentes] estão longe de atingir o limite que está previsto”.Mas se, no futuro, esse limite for ultrapassado, “o modelo estápensado” para que esse gasto superior seja suportado, “emprimeira linha”, por quem mais se beneficia, afirmou.

    Confrontos na madrugada de sábadoem discoteca do Porto

    Um grupo de cerca de 80 pessoas envolveu-se sábado de ma-drugada em confrontos junto à discoteca La Movida, na zonaindustrial do Porto, tendo provocado ferimentos em dois jo-

     vens, um dos quais ficou em estado considerado graveEm declarações à agência Lusa, o oficial de dia da PPorto disse que o desentendimento terá começado norior da discoteca, alegadamente por causa de uma mulJá na rua, o ferido mais grave, com 21 anos, terá sidolentamente agredido a murro e pontapés” por “cerca pessoas”, referiu a fonte.Segundo indicações dadas à polícia, a maioria dos agresão residentes no Bairro social do Viso, que fica muitximo da discoteca, e os agredidos são da zona de CuMatosinhos.O ferido mais grave foi transportado para o Hospital dto António, onde permanece internado, e o segundo foo Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, mas já teve

    Agente da PSP fazia parte

    do corpo de segurança pes-soal do primeiro-ministro.O filho tinha 23 anos. Mi-litar da GNR tinha 25 anose fazia parte do Posto Terri-torial na Quinta do Conde.

    O homem, de 23 anos, feridocom gravidade no tiroteioacabou por falecer no Hos-pital de S. Bernardo, em Se-túbal. “Confirma-se o óbitodo ferido grave de 23 anos”,disse ao DN fonte do Hospi-tal de S. Bernardo.

    O outro ferido, o homem

    de 77 anos, autor do tiroteioque provocou outros doismortos “não corre risco de

     vida”.

    A GNR foi alertada para otiroteio, numa rua na Quin-ta do Conde, por volta das17:14, tendo mobilizado vá-rias patrulhas para o local.

    Quando chegaram, segun-do o tenente-coronel JorgeGoulão, do Comando erri-torial de Setúbal, os militaresencontraram “um indivíduo

     já cadáver [agente da PSP] e

    outro ferido [filho do agenteda PSP]”, ambos “baleadoscom tiros de caçadeira”.

    Quando os militares daGNR tentavam socorrer oferido, o jovem de 23 anosque entretanto morreu, semque o alegado autor do tiro-

    teio fosse visível na zon

    tiro de caçadeira dispdo interior de uma recia “baleou mortalmum GNR, de 25 anoComando erritorial túbal.

    De acordo com a mfonte da GNR, o tiro fparado pelo homem anos, o qual, perante a

     venção da Guarda, terbado “por tentar o sucom um tiro de caçnele próprio”, ficando e sendo detido e trantado para o Hospital

    túbal.

    Segundo informações tadas ao DN por fonComando Distrital derações de Socorro, o

     vizinhos da Quinta dode - o homem de 77 ao agente da PSP - terãtrado numa briga a da tarde alegadamentcausa de cães. estemno local confirmam umlação tensa entre os ourecorrente.

    Um deles terá cham

    GNR para apresentar qSegundo informaçõeslhidas pelo DN junto dbinete do primeiro-mino agente da PSP baleategrava o Corpo de Segça pessoal de Passos CDesempenhava as fude morotista.

    Tiroteio na Quintado Conde (Sesimbra)*Três mortos. Militar da GNR , agente dado corpo de segurança pessoal de Pas

    e o lho morreram

    O desentendimento terá começado no interior da discoteca. O ferido mais grave, com 21 anos, terá sido “viomente agredido a murro e pontapés” por “cerca de 30 pessoas”.

    Conselheiros das comunidades portuguesas pediram emcarta aberta ao secretário de Estado das ComunidadesPortuguesas, José Cesário, o adiamento das eleições doConselho das Comunidades Portuguesas (CCP), marca-das para o próximo dia 06 de setembro.Na carta, assinada pelos atuais conselheiros da Alema-nha, Bélgica, Suécia e Suíça, é feito um alerta para a “ino-portunidade da data prevista” para as eleições.Segundo os signatários, a decisão de José Cesário em con-

     vocar as eleições para 06 de setembro teve como objetivoacompanhar o prazo da atual legislatura sem ter em contaos problemas associados.Os conselheiros avisam ainda que “as famílias portu-guesas com filhos em idade escolar só regressam às suascomunidades após as férias, a meio ou fim de agosto, eoutras, em meados, ou final de setembro”.Criticam ainda a recente legislação do CCP que concedeo direito de voto aos recenseados nos cadernos eleitoraise não aos cidadãos portugueses inscritos nos consulados,como acontecia anteriormente.rata-se de uma alteração que foi “rejeitada pela maioriados conselheiros”, acrescentam.A 06 de setembro, os portugueses residentes no estran-geiro vão eleger, a nível mundial, 80 conselheiros. O votoé exercido presencialmente nos consulados e a campanhaeleitoral decorre até 04 de setembro.

    Conselheiros queremadiamento das eleiçõespara Conselhodas Comunidades

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    Conceição Baptista

    31 Agosto 201518 . Ler e contar

    Foi há bem poucos dias... que, de novo, grande parte

    do povo canadiano sentiu grande emoção e orgulho, aolembrar e ao celebrar a vida de um lho deste país, que,

    mesmo depois de nos deixar para sempre, continua a sero dirigente que faz mover multidões. Que continua a estar

     presente!

    Jack Layton deixou para sempre como herança, ao povo

    do Canadá, que dirigir não é mandar, nem comandar,

    nem dar ordens, nem impor. É, antes de tudo, conhecer,indicar, ajudar, esclarecer e dinamizar. E ele, sempre teve

    a consciência de que um dirigente deve aprender, para poder ensinar, saber ouvir as organizações e os militantes

    que dirige. Por isso, Jack Layton foi, e será sempre,

    respeitado. Por muitos que acreditavam (e acreditam)

    nele - e até pelos seus oponentes políticos. Esse grande

    líder, hoje mais do que nunca, está na memória do povo,

    sendo sem dúvida o maior incentivo no tr abalho e na luta

    dos seus seguidores.

    E no passado dia 22, milhares e milhares de canadianos,

    e emigrantes de diversos países, celebraram a vida do

    grande dirigente político.

    O próprio governo do Canadá tem, ao longo destes

    quatro anos - mesmo saíndo um pouco fora das normas

    - assumindo um acto de Justiça, para com esse homem

     bom e justo, que dedicou toda a sua vida ao interesse do

    Povo. No seu respeito pelos sindicatos, que representam

    milhões de trabalhadores. No seu constante apoio aos

    mais necessitados. Nas suas fortes convicções na defesados Direitos Humanos, em prol do meio ambiente, em

    apoio ao tratamento da SIDA, em campanhas sobrea violência contra a mulher, pelo melhoramento dostransportes públicos, em ajuda aos sem abrigo. Sempre a

    lutar designadamente pelos direitos do Povo Indígena e

    ainda na luta contra a discriminação racial, nessa suatarefa apaixonante em prol do Povo deste País!

    Jack Layton, o homem incansável, carismático e

    óptimista, o conhecido e forte Líder da Oposição - que,

    na passada segunda-feira, mesmo aqui nesta cidade,voltou a estar entre nós, mais forte de que nunca, atravésda homenagem que lhe foi feita, durante o grandecomício, que reuniu muitas e muitas centenas de pessoas,

     para ouvirem Stephen Lewis e Thomas Mulcair.

    O NDP que, em plena campanha eleitoral, chama até àssuas concentrações muita gente. Com grande destaque

     para a juventude, que de pé aplaudiram os oradores - e

    como sempre prestaram homenagem ao imortal Jack

    Layton!

    Amor. Esperança. Optimismo. Frases e conceitos que lhe

    andavam sempre no discurso. “Com estas três qualidades

     poderemos mudar o mundo”. Ele o disse!

    Jack Layton - que na passada semana, voltou a estar entre

    nós, mais vivo de que nunca, através das homenagens quelhe foram feitas - em Toronto, por todas as cidades e

     províncias, no Canadá inteiro!

     A Guiné-Bissau em pé de guerra...

    PAIGC e PRS contabilizam “espingardas” paraconfontar PR 

    Jack LaytonSempre Presente!

    O PAIGC e o PRS, os dois partidos mais votados nas eleições de2014 na Guiné-Bissau, começaram negociações, terça-feira, que

     podem levar à impugnação do Presidente da República, soube aVoz da Amérixca junto de fontes seguras em Bissau. Aqueles

     partidos que possuem 98 dos 102 deputados admitem avançar com

    um pedido de investigação criminal do Presidente da República aoMinistério Público.

    A legislação da Guiné-Bissau exige que um terço dos deputadosagende uma petição de investigação por actos ilícitos aoParlamento que deve ser votada por dois terços dos 102 deputadosda Assembleia Nacional Popular.

    Caso for aprovada a petição, a mesma será encaminhada para aProcuradoria Geral da República que, por sua vez, deverá investigaros actos citados pelos partidos requerentes.

    Depois, e em caso de haver crimes, a acusação segue para oSupremo Tribunal de Justiça que julgará o caso.

    Um pouco da história

    Tanto quanto se sabe, o PAICG e o PRS começaram a negociareste cenário logo depois de o Parlamento ter aprovado na segunda-feira, com votos de 75 dos 102 deputados, uma petição a solicitarao Presidente da República que exonere o novo primeiro-ministro

    Baciro Dja e nomeie um novo Chefe de Governo indicado peloPAIGC.

     No entanto, fonte da Presidência da República garantiu que JoséMário Vaz não irá recuar na sua decisão, tendo o Chefe de Estado

     pedido nesta terça-feira a diplomatas acreditados em Bissau e amilitares, num encontro conjunto, que apoiem o novo Governo.

    Para o jurista e analista Pedro Murato Milaco, a solução passa pelosdois partidos maioritários.

    “São eles que podem encontrar soluções e estão à procura delas, a partir de agora em reuniões que podem levar a moções de censura

    contra o futuro Governo”, explica Milaco.

     No imediato, e caso aqueles dois partidos não avancem  pedido de impugnação do Presidente da República, aviseleições legislativas antecipadas já que muito dicilmente Governo poderá fazer aprovar o seu programa.

    E caso houver duas moções de censura contra o ExecutBaciro Djá, o Chefe de Estado terá de convocar eleições, coMilaco.

    “Nesse caso, o Presidente da República será obrigado a coeleições legislativas antecipadas, o que congura a sina da Bissau de realizar eleições e depois de meses ou ano voltarnuma crise política”, considera aquele analista que aponta também à comunidade internacional.

    “A comunidade internacional parece estar interessada apennanciar eleições, e em vez de trabalhar na prevenção, surge sdepois como parte da solução que, até agora, não tem resuacusa Pedro Murato Milaco, lembrando que desde 1994 a Bissau nunca nanciou qualquer eleição.

    Para vários analistas, tudo aponta para um cenário de iminstitucional a curto prazo.

    Entretanto, o Presidente da República José Mário Vaz viajoa Nigéria. Desconhece-se se o faz a convite da Cedeao Presidente da Nigéria Mummamud Buhari que na passadafeira considerou de lamentável a decisão de Vaz de nomenovo Governo.

    Trovoada garante que militares

    cam fora do conito políticoOs militares estão “decididos a car à parte da cena política eobservar uma atitude republicana de submissão ao poder civile de obediência à Constituição e às instituições democráticas doEstado”, armou nesta sexta-feira, 28, o representante especial dosecretário-geral da ONU na Guiné-Bissau

    Miguel Trovoada fez esta declaração ao apresentar o seu relatóriosobre a situação na Guiné-Bissau ao Conselho de Segurança das

     Nações Unidas em Nov