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  • 8/20/2019 ABC N 279 Compact

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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Segunda-feira, 19 de Outubro 2015 Ano VI N.º279 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    Visto de visitante

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIOPORTUGA

    MAIS PERT

    CCP MISSISSAUGA CANTOU PARABÉNS AO SEU RANCHO  8

    Na “183” mais Bolsas de Estudo

     Vaughan acredita

    no futuro  15

     A olhar o amanh

     J á  f o i 

     v o t a r ? HOJE É DIA DE ELEIÇÕESO Ontario, mais do que outras Províncias, parece estar a olhar,com a maior expectativa, para as próximas eleições federais.Eleições Federais que são hoje. Perlos vistos, o Ontario enten-de mal a distribuição do dinheiro das taxas geradas na Pro-

     víncia.

    A informação de que dispomos diz que o sistema federal doCanadá tira, da economia do Ontario, em cada ano, mais de

     vinte biliões de dólares, distribuindo estes fundos por outrasprovíncias. Isto significaria que cerca de 1.800 dólares de cada

    cidadão vai, ano após ano, para as despesas de apoio federalpara outras partes do País.Acentuando que o Ontario continua a ser tratado, injustamen-te, na distribuição dos rendimentos, surgiu, há tempos, portoda a Província, uma campanha a que foi posto o nome de“Fairness for Ontario”. No fundo, pretendia-se avançar comum Ontario mais justo e mais rico para todos. Um Ontariomais forte para um Canadá mais forte.

    Ainda não há muito, ouvimos nós ao ministro Charles Sousa

    dizer, abertamente, que é cada vez mais importante escquem possa nivelar as coisas no Ontario, isto é, dar ao rio... o quinhão correspondente ao que de cá se tira. É que um apelo ao chamado sentido do dever do próxim

     verno Federal. O Ontario - que dá para o bolo geral a fatia das receitas - precisa, agora, de ser apoiado nas des

    Mais um tema para o qual nos apraz chamar a atenção

    dos. E que nos deve levar à mesa de voto... a votar em comidade. 4/

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    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

    Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

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    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    O vento forte e a chuva que caiu durante a manhã de sábado noAlentejo e no distrito de Setúbal provocaram dezenas de ocorrên-cias, a maioria quedas de árvores e de estruturas, disseram fontesdos bombeiros.Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) deBeja indicou à agência Lusa, que até cerca das 12:30, foram regis-

    tadas 16 quedas de árvores no distrito, duas inundações em habi-tações, em Beja e Vidigueira, e três quedas de estruturas em Beja,Ourique e Vidigueira.

    No distrito de Évora, segundo o CDOS, registaram-se até às 12:30,14 quedas de árvores em vários concelhos, enquanto no distrito dePortalegre, também de acordo com o Comando Distrital, até à mes-ma hora não havia qualquer ocorrência provocada pelo mau tempo.Fonte do CDOS de Setúbal indicou, que até às 12:30, havia registode cerca de 50 ocorrências naquele distrito, a maioria quedas deárvores e de estruturas.

    Há três feridos. Dezenas de concelhos afetadosHá danos em viaturas e em casas devolutas, quedas de árvores e depostes de eletricidade, quedas de cabos elétricos e de telecomunica-ções e inundações.A queda de um ramo de uma árvore junto ao Hotel Central, devi-do ao mau tempo registado hoje de manhã no centro histórico deSintra, provocou ferimentos ligeiros em duas pessoas, informou oserviço municipal de Proteção Civil.“Devido ao vendaval que assolou a região de Sintra, por volta das11:00, caíram algumas árvores de grande porte e a queda de umgalho junto ao Palácio Nacional de Sintra provocou dois feridos li-geiros”, disse à agência Lusa o comandante do serviço municipal deProteção Civil, Pedro Ernesto Nunes.O homem e a mulher, que passavam no momento em frente ao CaféParis, situado ao lado da esplanada do antigo hotel, foram assisti-dos no local por uma unidade do Instituto Nacional de EmergênciaMédica (INEM), adiantou a mesma fonte, que não dispunha de ele-mentos de identificação das vítimas.A sociedade Parques de Sintra-Monte da Lua, que gere os monu-mentos na serra, informou que os acessos aos palácios foram encer-rados em consequência do mau tempo.

    A ligação entre o Ramalhão e São Pedro de Penaferrim também foiafetada pela queda de arvoredo de grande porte, que causou danosem algumas viaturas e casas devolutas, revelou o comandante daProteção Civil.

    Tempo de Verão... tempo de fériasPrecisa de uma “cottage”?

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    18 Outubro 20152 . Nossa Gente

    O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa recusou, no sá-bado, que as eleições sejam “a busca de uma muleta para alcançar oque não foi obtido nas legislativas” e comprometeu-se a não pedirapoio a entidades partidárias ou não partidárias.“Não serei nem candidato nem Presidente de metade do país contraoutra metade. Comigo as presidenciais não serão nem uma segunda volta das legisltvas ou do Governo delas saído, nem a busca de umamuleta para alcançar o que não foi obtido nas legislativas ou no Go- verno. Outros pensarão de forma diferente. É assim que eu pensoe que ajo”, disse Marcelo Rebelo de Sousa numa sessão pública que

    decorreu no Mercado Ferreira Borges, no Porto.O ex-líder do PSD garantiu que não vai pedir “apoio a nenhuma en-tidade partidária ou não partidária”, não fazendo depender a candi-datura de “qualquer decisão que venha a ser tomada neste domínio”uma vez que defende que “um candidato presidencial não é, nãopode ser, uma projeção e menos ainda uma correia de transmissãode um partido ou de uma coligação que ele integra”.“Tal como o Presidente da República não pode ser o porta-voz deum partido ou de uma coligação, um fiador atento, venerador eobrigado de um Governo ou de uma maioria parlamentar, absolutaou relativa”, sublinhou.

    Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, os próximos cinco anos sãciais e o Presidente da República “tem de ser um exemplo cote”, considerando que, “em Portugal 2016, a justiça social é o dos desafios” e que “quem falar de Estado social sem falar

    social está a usar pa lavras ocas”.Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou o momento para explicagras da pré-campanha e da campanha eleitoral, garantindo qperderá “um minuto a comentar direta ou indiretamente os candidatos presidenciais”, mas manifestando total disponibpara debates e frente-a-frente com todos os candidatos efuma vez que recusa a ideia de candidatos de primeira, de seou de terceira.Em termos financeiros, o ex-líder do PSD considera inaceitáv“em clima de saída da crise se gastem os milhões que a lei pe que foram gastos em eleições anteriores”, uma vez que “serafronta e uma contradição”, rejeitando o financiamento privauma questão de independência.“A minha pré-campanha e campanha serão muito contidas emos de custo. Serão cobertas exclusivamente pela subvenEstado, sem dinheiro privado ou de partidos”, comprometeurantindo que aceita apenas o voluntariado de quem se quiserMarcelo afasta da sua corrida eleitoral empresas de imagemarketing, de estudos de mercado e garante que também nã

    comissão de honra, porque esta “não é uma campanha de pelidades, mas sim uma campanha de pessoas, para as pessoas pessoas”.Para o professor, é neste momento difícil - para o país, pararopa e para o mundo, que “mais se exige a clareza de posiçõatitudes do Presidente da República”.“O Presidente da República tem de ter uma ideia que todopreendam sobre Portugal e a minha ideia é de um Portugmais justiça e mais igualdade”, sublinhou, considerando ser mental “combater a pobreza”.

    Edgar Silva apresenta candidatur

    à Presidência

    «Com esta candidatura assumo plenamente o exerctodos os direitos, desde a apresentação até ao voto, e a total disponibilidade para exercer as funções que oPortuguês entenda atribuir-me nesta eleição. Com confiança esta minha, e nossa candidatura, irá avançtodo o País. Como candidato ou como Presidente da blica defenderei, intransigentemente, os ideais libertde Abril, a nossa Constituição da República e o regim

    mocrático que ela consagra e projeta», concluiu.

    Antigo padre, militante comunista, deputado ao ParlamentoRegional da Madeira, histórico defensor das crianças desfa-

     vorecidas do Funchal: é assim Edgar Silva, desde esta quinta-feira na corrida à Presidência da República.

    «É porque reconheci, com a minha própria intervenção, queas causas e lutas de cada um, por mais generosas e empenha-das que sejam, ganham mais força e sentido material quandopartilhadas coletivamente, que aqui cheguei a este espaço deluta comum», explicou o candidato apoiado pelo Partido Co-munista Português.

    Falando no Hotel Altis, em Lisboa, perante um auditório pe-queno para acolher as centenas de pessoas que o quiseram deouvir, Edgar Silva centrou a candidatura em torno da Consti-tuição e dos valores do 25 de Abril.

    Mau tempo

    em PortugalMarcelo não vai pedir apoioa nenhum partido

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    EDITORIALE as derrotas são bem capazes de ser vitórias. Com o Partido Socia-lista a ser talvez o maior derrotado... o andamento geral da carrua-gem governativa vai-lhes batendo à porta. Com ajudas que até aquinão pareciam fidedignas. Um Bloco de Esquerda a aceitar ser partedo “arco da governação”? Um Partido Comunista a entender tudoe até... dar de barato que se enganou nas críticas que fez, durante acampanha, ao que agora, pelos vistos, pode ser seu parceiro?Aos poucos começam os Portugueses a entender que os da Esquer-da... não são, afinal, os tais inimigos que ninguém queria. E tantonão são, que até são bem capazes de dar as mãos aos parceiros quaseinimigos... de ontem. Fazem-no – já o ouvimos dizer – por amor a

    Portugal. Fazem-no para ajudar a manter uma democracia que to-dos dizem querer e um País que tem de ser governado. Para evitarmales maiores...

    O que se passa em Portugal... pode não interessar muito... a muitagente. Interessará, no entanto, a quantos ainda querem a Portugal...com um amor entranhado que não pode ser sacrificado de um diapara o outro. Nas recentes eleições... o Povo, pelos vistos, não foi su-ficientemente esclarecedor. Deu a vitória a uns... que, pelos vistos,

    perderam. E deu a derrota a outros que, pelos vistos, estão a ganhar.Assim mesmo. Portugal vai assistindo, impávido e sereno, comosempre foi, aos jogos de bastidores que se vão multiplicando. As vitórias são capazes de ser derrotas.

    O que se passaem Portugal?

     António Pedro CostaPonta Del  gada

    “Ontem” dissemos... “Vender a alma ao diabo”eleitoral, o que daria agora legitimidade ao PS para fazer umerno à esquerda.A maioria do povo português está abismada com a tendênAntonio Costa ao preferir “derrubar o Muro de Berlim” e acom os radicais, pois as diferenças nos programas eleitorais

    CDU e BE, são demasiado antagónicas. Quem votou no PCPcontra o euro e contra a sociedade de mercado e quem votBE votou pela renegociação da dívida e contra o cumprimeTratado Orçamental. Por isso, apesar da manifestação de boPC e Bloco de Esquerda, ninguém acredita que possa dali adgoverno estável para o nosso país.António Costa quer um entendimento à esquerda, porque eforma de salvar a face, em resultado dos maus resultados elenestas eleições e que sabe à partida que se não formar govero seu Partido à perna, a exigir a sua demissão, que é a soluçmenos pretende. Por isso tudo fará, vendendo a alma ao dempara salvar a sua face.Esta semana tudo se clarificará, com o Presidente da Repchamando os Partidos Políticos a Belém, para nos termos tucionais ouvir as forças com assento parlamentar e depoisitar um Primeiro-Ministro. Tudo leva a crer que, numa prfase, encarregará Passos Coelho de formar o governo, queque será de curta duração, atendendo a que não tem susteparlamentar, uma vez que o PS de António Costa dará indpara chumbar o programa de governo da Coligação. A não

    alguns Deputados do PS não alinhem com a direção do Paassim passaria o programa do governo e Portugal não cairiaeleições presidenciais na confusão política, com repercussõ visíveis nos mercados e nos credores externos.Cavaco Silva vem há muito tempo a dizer que era necessárconsenso, prevendo que seria difícil haver uma maioria absotempo deu-lhe razão.Somos, de facto, um Povo muito especial. Dizemo-lo a toda Provamo-la uma vez por outra. Com laivos de vantagens sooutros. Com qualidades e defeitos que às vezes nos dão entãbém, desvantagens... sobre os outros.

    Temos ouvido e lido tanto acerca do resultado das últimas legis-lativas, criando demasiada agitação e viva preocupação junto dapopulação portuguesa, julgando alguns que os resultados eleitoraisparece que não deram a maioria, mesmo que relativa, ao Centro-Di-reita. Pressente-se na população uma clara ansiedade e necessidadede estabilidade no plano político nacional, mas resta saber como elaserá alcançada.Com estes contornos de jogatinas políticas, convém aqui recordaro que aconteceu em 1996, quando o PS ganhou pela primeira veznos Açores, dado que, embora com o maior número de votos, ossocialistas não tiveram maioria absoluta e o Parlamento dos Açoresera composto por mais Deputados do PSD e CDS, do que do Par-tido vencedor. Carlos César na discussão do programa de governona ALRAA a 20 de Novembro daquele ano, disse «Não obstante asparticularidades que estão na origem da composição e distribuiçãode mandatos pelos grupos e pela representação parlamentar nestaLegislatura, as eleições regionais do passado dia 13 de Outubro con-feriram ao Partido Socialista uma vitória suficientemente esclare-cida para suscitar a sua indigitação unânime para a constituição econdução do novo governo. É bom que não nos esqueçamos desteponto de partida.»Nesta ordem de ideias, os portugueses que defendem que se aColigação não formar governo, como determina a Constituição daRepública Portuguesa, será uma autêntica fraude para os eleitores,dado que durante a campanha eleitoral António Costa sempre seesquivou a falar no assunto, quando para tal foi questionado, reme-tendo-se ao silêncio sobre esta matéria, que era, aliás um resulta-do previsível, face às inúmeras sondagens que indicavam que nãohaveria maioria absoluta.

    Há que convir que o Partido Socialista não tem nenhum mandatopara se aliar à esquerda radical e que a sua interpretação dos re-sultados eleitorais é considerada uma autêntica afronta à vontadeexpressa pelos portugueses, porquanto quando as pessoas votaramno Partido Socialista não estavam à espera que o seu voto fosse nosentido de uma aliança com o Partido Comunista e com o Blocode Esquerda.Por outro lado, há também alguns portugueses que fazem a inter-pretação de que a maioria dos eleitores votou à esquerda, o que éuma versão verdadeiramente abusiva dos resultados eleitorais. Noentanto, tal solução deveria ser clarificada durante a campanha

    E mesmo que a procissão vá ainda no adro... Portugal pareceà espera de um Governo de cariz esquerdista. Um Governoesqueça certos pecadilhos velhos... e avance agora para o encreal de soluções para problemas reais.

    No fundo, os dois partidos – agora chamados à possibilidaaguentar um governo do Partido Socialista – recolheram mum milhão de votos. E são partidos que não podem ser votadostracismo, quer da parte da coligação de direita que ganheleições, quer da parte do Partido Socialista que as perdeu...

    As próximas horas, em Portugal, não vão ser fáceis. Bem aotrário... vai ter de haver certos jogos de cintura que são capazfazer doer...

    Quem vive fora de portas,entende que se deve integrar

    no País de acolhimento. Emesmo que o não entenda,lá está o Governo do paísde onde viemos a lemb-rá-lo. A dizer mesmo quebom... bom... é mesmo fa-zer uma integração perfeita.Nos sectores económicos enos sectores políticos. Naaprendizagem das coisas no-

     vas. E mesmo não o dizen-do, há quem queira que osPortugueses a viverem forade fronteiras sejam mesmobandeiras de Portugal... maslonge.Criam-nos pequeninos Con-selhos de Comunidades quenão aconselham coisíssima

    nenhuma porque ninguémlhes pergunta nada. Inven-tam-nos essa coisa danadaque chamamos saudade...sem nos dizer, então, quesaudade é um pouco Passa-do e nós devemos é olhar oFuturo. Dizem-nos que for-te... forte... deve ser o nossoapego à Língua Portuguesa,mas não gastam um tostãoou um cêntimo para que oEnsino do Português tenhapor cá o mesmo apoio quetem na Europa.São coisas que nos vão ati-rando, de facto, para os bra-ços do País de acolhimento.

    Para aprender as coisas decá. E assim até para votar-mos por cá. Porque votar lá...só com muitas restrições. A19 de Outubro vota-se porcá. Cá, pelo menos os quese assumem como Canadia-nos... podem votar. Podemos

     votar e ser assim como queum eventual fiel de balançapelo menos em determina-dos círculos eleitorais.

    Só que, como também hão-de ver, e como acontece sem-pre nestas andanças eleito-rais... vamos enfileirar pelaslistas de abstenção.

    Cada vez achamos mais queo nosso Povo precisa tam-bém de ser reciclado na for-ma como encara o seu pró-prio jardim, quer ele seja ode lá, quer seja o de cá, pare-des meias connosco... para ládas vidraças da nossa janela.O voto é mesmo a arma dopovo... e nós, de facto – cá oulá – não a sabemos usar. Oumelhor... não queremos usaressa mesma arma. Preferi-mos, depois, paulatinamen-te, a toda a hora... criticaresta gente que nos governa.Que nos governa... mas quenós não elegemos.

      Material Editorial .18 Outubro 2015

    “Mosquitos por cordas...”Em Portugal... as posições relativas às

    eleições estão a extremar-se. Há mosqui-tos por cordas no seio de alguns Partidos.Palavras aos montes para justificar o que,às vezes, nem justificação tem. Afirma-ções que, ontem, eram sinónimos de“sim”, passaram a ser um “não” rotundo.A nossa gente. Sim, a nossa gente temestado envolvida em ver construir por lánovos mapas de interesse e outros que,parecendo de interesse, não são mais doque fogos fátuos de um interesse passa-geiro à volta de jogos que têm a ver comoutros Países e outras direcções.

    Não sabemos se foi por isso que PassosCoelho ‘deu um murro’ na mesa, há dias,lembrando, afinal, que foi a coligaçãoPortugal à Frente que venceu as eleições

    legislativas. E insistiu dizendo que – cita-

    mos – “parece que o resultado das eleiçõesfoi virado do avesso”. Motivo porque – tam-bém o disse - não está disposto a ter “maisreuniões com o PS” enquanto o PS não es-tiver “disponível para dar estabilidade aosportugueses”.

    Citando ainda Passos Coelho “dá a impres-são que o PS ganhou as eleições e que está adirigir diligências para vir a formar gover-no”, afirmou ainda o primeiro-ministro, vi-sivelmente incomodado, acrescentando queestá na hora de “pôr um ponto final àquiloa que o país, atónito, tem vindo a conhecernesta semana”.Tudo visto, por lá, as coisas não vão bem. Sóque, por cá, novas voltas de manivela eleito-ral estão a ser dadas.

    O grande País que é o Canadá, vai ta

    escolher novos timoneiros. Tentar escaminhos de um futuro que todos dquerer promissor e digno para os nolhos e netos.

    Se falarmos em sondagens, elas aphoje, num sentido que não era o de nem de anteontem, fazem antever a ra de portas que podem não ser asque a maioria quer abrir. Deixam-ntender, afinal, que é essencial saber votar atentos aos ventos que podem sopdirecções que poderão não ser as meAssim sendo, ao mesmo tempo que tentando perceber o que se passa láno nosso país de origem... temos dacautelar o nosso futuro de cá. Votandtando bem.

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    18 Outubro 2014 .  Canada em foco

    É hoje o Dia do Voto e eraFaltam-nos algumas horas – apenas algumas horas – paraescrevermos mais uma página da nossa maneira de ser. Damaneira de ser do Povo deste grande País que também é,anal, de todos nós.E a nós apraz-nos acompanhar até – e agora até vale a pena

    falar nisso... – os anúncios que as várias candidaturas atiramaos ares para cativar os eleitores. Vale a pena, sim.A Justin Trudeau ouvimos nós dizer que do Pai guardou oconceito de que é preciso amar o País que se pretende liderar.E entende dever deixar mensagens de conança no futuro.Palavras e conceitos, como Stephen Harper faz, ao deixarcair a ideia de que, no seu mandato, na obra já feita, tentou(e conseguiu, segundo diz) manter o País unido, forte e

     progressivo, com um orçamento que tende a atirar paratrás das costas, os déces que entravam o andamento geraldas condições em que o País tem de viver, para ser feliz ecompetitivo.  A Tom Mulcair, do NDP, assalta a ideia de fazer melhorno que toca a apoiar os mais vulneráveis. Dar-lhes melhorforma de vida e incentivá-los a construir uma sociedade mais

     justa e mais igual entre os seus membros.Palavras e conceitos que são atirados, anal, à mente dos

    que, eventualmente, não estejam ainda decididos. Palavrase conceitos que o Povo – que nós somos – tem de saberentender.Sim, porque é ao Povo que compete agora ser Juiz. Anotando

    o bem ou mal que se fez, adivinhando o que as promessas

     podem trazer à Nação.Sim, porque, na verdade, é ao Povo que compete agoraescolher. O voto serve mesmo para isso. Votar é obrigatórioe, vamos lá... é necessário.

    O Ontario mais atentoO Ontario, mais do que outras Províncias, parece eolhar, com a maior expectativa, para as próximas elfederais. Eleições Federais que são já amanhã. Perlos vo Ontario entende mal a distribuição do dinheiro das

    As eleições no Canadá estavam a dois passos. As sondagens já iam falando. E naquela altura, pelo menos naquela altura,estavam a dar a vitória a Justin Trudeau... que esteve, há dias,na Symington, parando na Caldense. Muita gente. Muitoentusiasmo e a certeza de que a nossa gente se interessa pelomomento de campanha que estamos a viver.Palavras não houve porque os pesos pesados da campanhatinham dito, desde logo, que se tratava, apenas, de uma

    “oportunidade de fotos”. Cumprimos, como é evidente. Ecumprimos, não antes de pôr alguns dos elementos presentesa falar. Bil Blair, até há pouco, chefe da Polícia de Toronto,tem algo a dizer. E tem a dizer, sobretudo, da sua satisfaçãoem fazer parte da equipa de Justin Trudeau e de podercontinuar a servir o Povo. Como tinha algo a dizer o nossoCharles Sousa que, juntamente com Cristina Martins, porexemplo, esteve por ali.

    Julie Dzerowicz é candidata pela Davenport. Estavaque em casa. Tinha de dar a sua versão do que se es

     passar. Mais do que isso... como não podíamos falaJustin Trudeau... perguntámos-lhe o que é que ela peque o grande Pierre Trudeau diria ao lho Justin momento, com ele pudesse falar. Disse, desde logPierre se sentiria orgulhoso do lho.Uma sessão interessante de seguir. Sobretudo pela gente que se juntou por ali.

    Justin Trudeau “veio” à comunidade

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      Canada em foco .18 Outubro 2015

    geradas na Província.A informação de que dispomos diz que o sistema federal doCanadá tira, da economia do Ontario, em cada ano, mais devinte biliões de dólares, distribuindo estes fundos por outras

     províncias. Isto signicaria que cerca de 1.800 dólares decada cidadão vai, ano após ano, para as despesas de apoiofederal para outras partes do País.Para já, entretanto, a economia do Ontario está a serconfrontada com um dólar mais alto, preços de gasolinamais altos e uma economia americana a denhar. O Governodo Ontario pede, por isso, um justo parceiro no GovernoFederal e não um adversário.

    Acentuando que o Ontario continua a ser tratado,injustamente, na distribuição dos rendimentos, surgiu, hátempos, por toda a Província, uma campanha a que foi postoo nome de “Fairness for Ontario”. No fundo, pretendia-seavançar com um Ontario mais justo e mais rico para todos.Um Ontario mais forte para um Canadá mais forte.Ainda não há muito, ouvimos nós ao ministro Charles Sousadizer, abertamente, que é cada vez mais importante escolherquem possa nivelar as coisas no Ontario, isto é, dar aoOntario... o quinhão correspondente ao que de cá se tira. Écomo que um apelo ao chamado sentido do dever do próximoGoverno Federal. O Ontario - que dá para o bolo geral a

    maior fatia das receitas - precisa, agora, de ser apoiaddespesas.Temas de campanha eleitoral – dirão alguns. A ve

     porém, pelo menos à vista desarmada – isto é, sem gr pormenores de conhecimentos técnicos, que não temque parece justo que, em tempo de vacas magras, o Oseja apoiado. Quanto mais não seja, distribuindo, com

     justiça, os impostos e taxas que são gerados no pOntario. Seria assim uma questão de justiça.Mais um tema para o qual nos apraz chamar a atençtodos. E que nos deve levar à mesa de voto... a votconformidade.

    Tanto quanto nos diz o departamentorespectivo – Elections Canada – estima-se que mais de 3,6 milhões de eleitoresvotaram nos primeiros quatro dias devotação antecipada. Ou seja, mais 71 porcento face à última eleição federal.

    As notícias dizem que aproximadamente 1,2milhões de canadianos votaram nos locaisde votação antecipada, só na segunda-feira.Isso em acréscimo aos 767.000 eleitores quevotaram no domingo, os 780.000, no sábado,e 850.000 na sexta-feira.

    Em 2011, aquela agência registou 2,077,000votos durante os três primeiros dias devotação antecipada.

    O aumento do número de eleitores levou alongas las nas assembleias de voto em todo o

    bom que ninguém faltasse

     país, com alguns eleitores a terem de eaté duas horas para depositar os seus vApesar das las, os eleitores continuaaparecer em multidões ao longo de tm de semana e segunda-feira de AçGraças.A professora de Ciência Polític

    Universidade de Victoria, Janni Adisse que em comparação com  países do mundo, o voto é um prrelativamente fácil e rápido no Canuma espera de duas horas vale a penter a oportunidade de participar no prdemocrático.

    A votação antecipada foi encerrasegunda-feira às 20:00 horas.

    Agora... o dia é hoje e ainda estatempo de votar.

    Forte auência às urnas em 4 dias

    de votação antecipada

    O crítivo do Partido Conservador para asFinanças, Vic Fedeli, disse que, depois demais de dois anos, os liberais de Wynneainda não estão nem de perto nem delonge de cumprir a sua promessa dereverter as taxas de seguro de carro em15 por cento.

      Os liberais haviam prometido chegar

    a essa meta até agosto deste ano, maso relatório da Comissão de ServiçosFinanceiros do Ontário conrma que astaxas caíram menos de 7 por cento.

      “No fundo, as taxas são realmentemaiores agora do que eram há seis meses.Isso tudo começou quando os liberaisconcordaram com uma redução de 15%

    nas taxas para conseguir o suporte do NDP para passar o seu orçamento “,disse Fedeli.

     “Este é um excelente exemplo da longalista de fracassos e promessas quebradasde Kathleen Wynne,” acrescentou.

    “O governo nunca teve a intenção de

    seguir adiante. Eles não inham, e não têm, nenhum plano para atinseus objectivos.

    Isso cou bem claro quando anuum desconto para os carros com pde Inverno, mas sem poder dizemotoristas quanto as suas taxas pser reduzidas! “

     Ainda o preço dos seguros automóvel

    Conservadores criticam Liberais

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     A amizade já vai em oito anos … e promete durar

    “Friends Forever” junta centenas de mulheresna luta contra o cancro

    18 Outubro 2016 . Comunidades

    Começou pequenina, foi crescendo, e hoje é uma das festasincontornáveis na comunidade portuguesa, juntando cen-tenas de mulheres numa causa única: ajudar a combater a

    doença do cancro. E já são muitas a não dispensarem o gesto.

    Um gesto que está a dar mais ânimo a quantos lutam contrao agelo do século.

     Naquela que foi a oitava edição, perto de 600 mulheres en-

    cheram o Ambiance Banquet Hall na noite de sábado para

    mais um jantar anual de angariação de fundos para o hospitalPrincess Margaret, apontado como um dos hospitais líderesna investigação do cancro em Toronto.Este ano, as organizadoras Amélia Cunha e Elvira Martins

     previam angariar uma verba a rondar os 20 a 30 mil dólares.Com esse montante, o grupo Friends Forever atingia nal-mente a marca de 100 mil dólares angariados ao longo dosanos.A jeito de família

    “Aqui somos tipo uma família”, disseram as organiza“As mulheres vêm pela amizade e pela iniciativa. Umxam as outras. E também vêm para se divertir.”Satisfeitas com o sucesso da iniciativa, as organizaadiantaram que daqui a uma ou duas semanas estarãodas as condições para proceder à entrega do respetivque nas instalações do hospital Princess Margaret.“Ainda temos alguns donativos para contabilizar”.

    Quem entrasse no salão de festas encontraria um espacorado com tons cor de rosa a condizer com o símbcancro, uma das imagens de marca do evento.Segundo foi ainda dito, haveria também lugar a um mto especial. No local, uma cabeleireira iria cortar o cauma senhora, o qual seria para doar para o hospital.Houve também sorteio de vários prémios. A música poa atuação do artista local Victor Martins puseram as mres a dançar durante a festa.Para o ano há mais, garantem as organizadoras.

    Suicídio não resolve nada prisioneiro fugir estava condenado à morte. O apóstoloPaulo vendo que o carcereiro estava pronto a suicidar-se,gritou com voz alta: “ Não te faças nenhum mal, que todosaqui estamos” (Actos 16:28).

      Não somente o carceiro devia ter cado impressionadocom Paulo e Silas ao ver a maneira como eles enfrentarama injustiça feita contra eles, da qual ele também participou,mas ainda mais impressionado devia ter cado com ademonstração de amor que eles manifestaram para comele naquela noite. Paulo e Silas estavam mais preocupadoscom o bem estar do carcereiro do que em vingarem-secontra aqueles que lhe zeram tanto mal. Eles pagaram omal com o bem.

      A acção de Paulo e Silas convenceu o carcereiro queaqueles dois homens eram verdadeiramente servos deDeus e que a mensagem que eles anunciaram naquela noiteacerca do caminho da salvação e da vida eterna era verdade.

    Por isso ele perguntou: “Que é necessário que eu faça parame salvar?” A resposta que Paulo e Silas disseram àquelehomem foi a seguinte: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serássalvo, tu e a tua casa” (Actos 16:31). O homem creu emJesus naquela noite e a sua vida mudou.

      Suicídio não resolve nada. No caso do carcereiro não iriaresolver nada porque anal os prisioneiros não fugiram da prisão. Mas suponhamos que tivessem fugido. Será que iriaresolver alguma coisa? Pois claro que não! Se este homemtivesse cometido o suicídio ele não iria ouvir a mensagemmaravilhosa da salvação. Não somente isso, mas a suaesposa e lhos iriam sofrer pela sua desobediência aomandamento de Deus: “ Não matarás” (Exodo 20:13).Muitos cometem o suicídio para fugirem aos problemas.Isto é um engano e uma tentação do diabo. Todos aquelesque cometem suicídio têm um problema maior pois terãoque enfrentar o juízo do seu Criador

    “Que é necessário que eu faça para me salvar?” (Actos16:30). Esta pergunta foi feita pelo carcereiro da prisão dacidade de Filipos aproximadamente há dois mil anos atrás.

    Olhemos para as circunstâncias que levaram este homema fazer esta pergunta. O apóstolo Paulo e o seu colega Silasforam acusados falsamente de criar distúrbios na cidade deFilipos da província Romana da Macedónia (Actos 16:20-21). O resultado é que as autoridades, sem investigarem averacidade das acusações, mandaram açoitá-los com varase os lançaram na prisão (Actos 16:22-23). Depois, foimandado ao carcereiro que os “guardasse com segurança”(Actos 16:23). Assim ele fez. O carcereiro lançou-os no“cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco” (Actos16:24).

      Perto da meia noite Paulo e Silas “oravam e cantavamhinos a Deus, e os outros prisioneiros os escutavam”(Actos 16:25). Talvez até cassem admirados que tanto

    Paulo e Silas não estivessem indignados pela injustiçafeita contra eles. Paulo e Silas estavam calmos, alegres efalando das coisas espirituais de Deus e, entre elas, docaminho da salvação. O carcereio também foi um dosouvintes e concerteza pensou para consigo que nunca nasua vida viu tal coisa, porque ele estava habituado a ver os prisioneiros zangados e com ódio, especialmente quandosão maltrados como foi o caso de Paulo e Silas.

      Enquanto Paulo e Silas oravam e cantavam hinos delouvores a Deus, sobreveio um terramoto tão grande queos alicerces do cárcere se moveram e logo se abriram as portas e foram soltas as prisões de todos. O carcereiroacordou e vendo as portas da prisão abertas tirou a espadae quis matar-se (Actos 16:27). Ele quis suicidar-se porqueele pensou que os prisioneiros tinham fugido e segundoa lei romana qualquer carcereiro que deixasse algum

     Rev. João DuarteReligião e Fé

    A jeito de família

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    Mais Bolsas de Estudopara mais confança no Futur

    Sexta-feira era mais uma sessão de entrega de Bolsas de Estudo aosmais jovens “dependentes” – digamos assim – da LIUNA Local183. E quando se entrega uma Bolsa de Estudo, decerto que seentende a atitude como uma ajuda ao futuro. A Local 183 entende,cada vez mais, que faz parte de uma sociedade que tem de ser maisavançada e mais academicamente consciente. Interessa-se, por isso,em atribuir Bolsas de Estudo aos alunos que estão, hoje, a preparar-se para “agarrarem” o Futuro.

    Para já, a entrega destes “mecanismos” que acabam por ajudar,igualmente, o País a tornar-se até mais competitivo e maisavançado. Foram já muitas as Bolsas entregues.

    Jack Oliveira. Business Manager, falando à nossa reportagem, foidizendo que a agência sindical faz, anal, o que outras organizaçõesdeveriam fazer, por forma a que todos possam estudar até onde for

     possível. A verdade é que a Local 183 – uma mescla de gente demuitas origens – entendeu que deveria continuar com este génerode verdadeiro serviço à comunidade. Entende, sobretudo, que éuma das suas obrigações. E em termos portugueses, é importanteanotar que há sempre nomes “nossos”, de uma forma geral ligadosa elementos da Local 183. O que nem é difícil, na medida em quedeve haver poucas famílias de origem portuguesa que não estejam,directa ou indirectamente, ligadas à “família” da 183.

    Investir no futuro

    Para Jack Oliveira, “investir no futuro dos nossos sócios edos nossos pensionistas é muito importante. É que nós, aoconstruirmos os edifícios, as ruas e as pontes... acho que é cadavez mais importante tentarmos ajudar os nossos lhos e netos

    a continuarem a subir por aí acima, porque, ao m, eles são o

    futuro deste País”.  Nas suas palavras, a certeza de que a LIUNALocal 183 vai continuar na senda de distribuir Bolsas de Estudo aosalunos mais aplicados e que queiram singrar no dia-a-dia das suasactividades. Incentivos ao trabalho dos estudantes, orgulho por vertantos ligados à LIUNA e a certeza de que também e le, em nome doSindicato, espera o “melhor” dos recipientes das Bolsas.

    E a iniciativa não é a brrincar, não. Como Jack nos lembra, desde2006, a Local já deu em Bolsas de Estudo, três milhões, 288 mile quinhentos dólares. Quase ao jeito de “fazer pensar”, ainda

     perguntámos aos Business Manager se ele, há 10 anos, pensava quetudo isto era possível. “Eu acho que sim. Acho que este Sindicatoé uim sindicato poderoso ao nível de ajudar comunidades,ajudar os nossos sócios e pensionistas. Mas, acima de tudo, eu

    acho que hoje... tudo isto faz uma diferença enorme...”

    Como mensagem nal, Jack Oliveira diz-nos querer agradecer aossócios e pensionistas o trabalho que eles levaram a cabo – levama cabo, melhor dizemndo – todos os dias. “É por causa deles quetudo isto está a acontecer. Agradeço, também, aos familiaresdos nossos sócios, por eles terem o carinho necessário paraque todos posssam trabalhar arduamente, todos os dias, parapoderem permitir que tudo isto aconteça. Aos estudantes queestão aqui, hoje, quero desejar um bom futuro a todos e quenunca se esqueçam das suas raízes e se algum dia chegarema nível mais alto, como políticos, como engenheiros, comodoutores... que nunca se esqueçam deste Sindicato e quetodos continuem a contribuir para causas como estas, paracontinuarmos a ter um pais maravilhoso como é o Canadá...”

    E os recipientes?

    Helder Dias... venha cá! Como recipiente de uma das Bolsas deEstudo tem algo a dizer. “Gostei muito, gostei. É uma grandeprenda para os meus estudos, para me ajudar a crescer aindamais”. Acha no entanto que tem também de agradecer a todos osque o ajudaram a estar ali. Os pais, decerto. “Decerto que sim.Eles zeram tudo para que isto acontecesse”. Entende o Helderque estamos todos, directa ou indirectamente, a ajudar a construir oOntario. O pai – lembra – já anda a trabalhar quando ele se levantae quando acaba a Escola ele ainda está a trabalhar... “Temos todosde ter orgulho pelo que ele, e muitos outros, estão a fazer”.

    O pai, Carlos Dias, diz-se, desde logo, feliz por estar ali. Entendeo esforço que o Siondicato faz, entendendo, anal, o trabalho danossa gente. Feliz por estar ali e pelo lho. Feliz, anal, por fazer

     parte de uma organização como aquela.

    Para Kelly Amorim, tudo aquilo “representa o trabalho dos meuspais, que me ajudaram a chegar aqui. Tenho agora mais o apoio

    de toda esta gente para estudar mais e poder continuar, até paraum dia fazer algo melhor para o Canadá e para o mundo...”Sim, sim. Kelly entende que os colegas com quem fala... pensamo mesmo. Todos parecem entender o gesto da Local e o que podeadvir, no futuro, desse mesmo gesto. E deixa-nos como que umamensagem para os mais novos. “Para continuarem a estudar,trabalhando muito, já que um dia podem fazer alguma coisaimportante...”

    Os pais da Kelly, ali ao lado. Felizes. Satisfeitos. A mãe ouviu asrespostas da Kelly. Acha que ela tem razão. “Trabalhou muitopara isso. Todos os que estão aqui, de certeza que mereceram...”O pai, mais circunspecto, diz-se, desde logo, muito satisfeito mas...entende que não vale a pena falar.

    Brampton à espera de mais

    E falando no Sindicato, falando nos trabalhadores, a Mayor deBrampton, Lynda Jerey, sente que tudo aquilo é, de facto, um bomserviço ao todo geral da Nação. Sente-se feliz por todo o trabalhoque tem vindo a ser feito no Sindicato.

    Martin Medeiros fala-nos numa votação breve, que pode ajudar –ou prejudicar – o andamento da cidade. E pode ter a ver com oesforço da Local 183. “Estamos a enfrentar agora uma situaçãomenos boa. Uma votação que vai ser no dia 27, sobre o LRT, emBrampton. Há um investimento da Província de 400 milhões dedólares. Tem a ver com trânsito, mas não só. Nós lutámos parareceber este investimento, que tem, para além do mais, muitostrabalhos”.

    Falar nisso, ali e agora, é importante, porque os trabalhos poderiamcar a cargo da Local 183 também. “òbviamente que há muitotrabalho. Gostava de reconhecer, publicamente, o apoio que nostêm dado. A votação é no dia 27 e tudo indica não termos os

    votos sucientes (faltaria um voto para passar...) mas se pacidade de Brampton vai transformar-se para melhor. Dea cidade de Mississauga já aceitou, já aprovou. Eles vão resse investimento e não faz sentido que a cidade de Branão receba também...” A votação é no dia 27, não é? Pode ser que até lá...

     

    Os recipientes deste ano:

    Khashayar Akbari-Kelachayeh – MacMaster University; Reilley  – York University; Olivia Montagnese – Humber College; Julia – University of Toronto; Rehona Zamani – University of TorontoAmorim – York University; Alexandra Cappabianca – UniveToronto; Evalynne Jacaban – Carleton University; Karina SteUniversity of Toronto; Bruno Costa – Ryerson University; Cassandr – York University; Adrien D’Alonzo – University of Toronto; Soph – Tin University; Joshua Gesualdo – York University; Declan Go – University of Waterloo; Bettina Carlos – York University; Alanna – Laurentian University; Nittya Rizza – University of Toronto Nucifora – York University; Sylwia Pucek – University of Toronto; Pereira – Queens University; Daniela Natale – University of TBrandon Pinto-Rodrigues – Queens University; Yesenia Lemus University; Marcelo da Silva – Queens University;Alyssa Gill – Tyndale University; Barbara Majcherczyk – UniveToronto; Ana Sá – Queens University; Tyler Pecile – University of Institute of Technology; Marco Di Giovanni – University of TorontoDias – York University; Mackenzie Ferreira – Queens UniversityCerqueira – Brock University; Nicole Sikora – Western UniversityRobinson-Brown – York University; Ellis McCann – McGill Un

    Hailey Evers – Laurentian University; Carissa Parsons-Prentice – RUniversity; Anna Lo Giudice – Western University; Liliane Fernandes – Western University; Daniela Rodrigues – York UnArshdeep Saroey – University of Toronto; Carina Cardoso – RUniversity; Alexandra Micoli – Ryerson University; Andre da University of Toronto; Scholarship Grader, Rose Jansen Kingdon

    18 Outubro 2015   Comunidades  .

    *Umas quatro dezenas de recipientes de várias áreas de Ensino e várias Universidades * A Gratidão a falar alto* Jack Oliveira a entender que a Local é mesmo uma família

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    8. Comunidades  18 Outubro 201

    Isto tudo sem esquecermos que vieram de London unsquantos amantes da Música e do Folclore. Com quemdemos connosco a falar e a dedilhar as cordas da saudade.O conjunto chama-se Além-Mar. E o rancho chama-se “OsTradicionais” do Clube Português de Londion, que já hámuito tempo não visitamos (e que saudades... Deus meu!).

    London... em grandeTony Medeiros, vocalista; Kevin Medeiros, teclas; HenriqueMedeiros, som, Je Barreira, guitarra; Victor Regateiro,

     baixo; e Justin Correia, bateria. Estes os “donos” da músicado Além-Mar. Falámos com um deles, que nos foi dizendocoisas. “Somos um grupo de baile, o Além-Mar. Achoque já somos um bocado conhecidos, até porque vamos

    entrar nos 25 anos de actividade, agora no 2016. Estamosa car velhos (risos) mas sempre com gosto a tocar paraa nossa gente...”Mas... London trouxe-nos mais coisas. Ainda vimos eouvimos o Mário Leite. Pelos vistos, London tomou contadisto... atirámos nós meio a rir meio a sério. “Sim, sim...isto é uma festa do Centro de Mississauga, onde vimos àsvezes... e eles já estiveram também nas nossas festas. Éconvívio. Fazer por cá... o que eles já zeram por nós”. Efalou-nos naturalmente no Clube Português de London. Queestá bom, com os seus 400 membros. Que tem muitas festasdurante o ano. Quanto ao Rancho... tem duas versões, a dosadultos – que são os que estiveram no Centro – e os infantisque, desta vez, não puderam vir.

    Ora bem. London quase que tomou conta da festa. de convívio. Festa bonita. Convívio como o que fezZulmira Carreiro, que estava por lá... a festejar 80 Com muita família. Com muitos amigos. Nós passamnser mais um...

    Orgulho do RanchoDepois, virámo-nos então para o Rancho da casa. Umfrente a nós. Um casal de dançarinos. A seu lado a ensai

     Nancy Vieira. Orgulhosa pelos seu trabalho. Orgulhosameninos e meninas que tem por ali. “Para mim... grande orgulho. Já faço parte do Rancho desde o invai fazer 28 anos”. Começou a dançar por lá e agensaiadora. E insiste ter um grande orgulho nos jovenactuam. E agradeceu, por nosso intermédio, o apoio doe da comunidade em si. “Estou sempre a puxar os nmais novos para pugnarem pelas nossas raizes enossa Cultura”. É isso mesmo. Ao par de dançarimnoestava por ali, ouvimos nós dizer que fazem aquilo pogostam... por que é a tradição de Portugal. Muito bemAh, mas está por ali também a Angie Câmara. Perguntlhe se era ele que tinha “culpa” do Rancho estar como

    Vivo e actuante. “Num sentido, sim, porque nós estsempre a puxar os jovens para promnover a Cultura”.

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     No sábado, viveu-se uma noite em grande no Centro CulturalPortuguês de Mississauga. Era a celebração de mais umaniversário do Rancho Folclórico do CCPM. E isso o queé? Pois... é sòmente uma festa que puxa pela gente, quenos obriga a dedilhar as cordas da harmonia e da saudade.Sobretudo porque houve hipótese de dialogar com muita emuita gente que por ali viveu aquele pedaço de noite tão donosso agrado.

    De facto, foi um pedaço de noite que vamos todos lembrar.Depois, estivemos à fala com muita e muita gente. Logode início, alguém nos perguntava se o Carlo Miguel nãovinha. E mesmo sendo verdade que é ele que vai mais vezesa Mississauga, e que já se tornou um “fã” de toda aquelagente... desta vez coube a “sorte” ao mais velho da equipa.Depois, o Alberto Nogueira – que belas fotos ele faz! – estava

     por lá a fazer pequenas maravilhas com aquela sua máquina.

    Em Mississauga “celebrou-se*Convívio em grande... Fotos de Alberto Nogu

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    197 Spadina Ave, Suite 402 , Toronto

     

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    Pois... já tínhamos dado aquele abraço... ao HorácioDomingues, que é, anal, o padrinho do Rancho. Já tínhamoslevantado o cálice de vinho do Porto, juntamente com o

     presidente Sousa – e vimos, lá longe, também, o “outro” presidente, o Gilberto Moniz, que vibra com tudo isto. Por

    nós, foi, de facto, uma festa em grande...

    Folclore do melhor...

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    Asas do Atlântico em festa

    Veio de longe, através do mar imenso, no pensamento ena alma daqueles que um dia deixaram a sua Terra e quetrouxeram com eles montes de saudades. E assim, feito derecordações da Ilha e das suas gentes, nasceu por aqui, há42ª anos, o Asas do Atlântico S.S. Club.

    E foi numa manifestação de muita alegria e de orgulho, para os seus Corpos Directivos, Associados e Amigos, queo Asas do Atlântico abriu as suas portas, no passado mde semana, assim dando inicio a mais uma época, que é omesmo que dizer, garantir a continuidade deste prestigiosoClube.

    Porque nessa noite de festa e celebração, que teve por tituloFesta das Vindimas, foi também fazer as honras à nossagastronomia, á nossa música, abrindo-se mais uma vez uma

     porta para o futuro, sem contudo fechar as janelas do passado.

    E foi um lindo convívio, feito de amizade e de agradecimento,a todos os voluntários que têm dado muito do seu tempo,ao longo de muitos anos, para construir aquele baluartecomunitário. Foi, também, como um sincero reconhecimentoao trabalho das sucessiveis direcções que trouxeram o Asas

    do Atlântico até aqui.E mesmo, com toda esta boa vontade e orgulho de avançar,é sabido que o nosso movimento associativo se debate comdiculdades, contando somente com o valoroso trabalhovoluntário, esta tarefa iniciada por aqui há já muitos anos.

     No entanto, costuma-se dizer que “quem corre por gostonão cansa” e os nossos activistas comunitários têm sempre

     bem presente no coração, que ser voluntário é persistirteimosamente em valores como, a solidariedade e ajudamútua, acreditar na força do trabalho colectivo, ajudar acrescer o Associativismo e a Comunidade!

    E só se mobilizando esforços e vontades se consegue. Evale a pena! Parabéns Asas do Atlântico!

     

    Corpos Gerentes - 2015/2016

    Assembleia Geral - Presidente, Beatriz Martins; Vice-Presidente, Virgínia Machado; e Secretária, Maria NatáliaBettencourt

    Conselho Fiscal – Presidente, Carlos Macedo, e Vice-Presidente, António Silvestre.

    Direcção Executiva – Presidente, Maria Leonor CostaPresidente, Marília Fraga; Secretário, Luís Betten1º. Tesoureiro, Manuel Machado; 2º. Tesoureiro,Ernesto Macedo: Relações Publicas, Fernando Ddirectora, Grimaneza Aguiar.

    Comissão da Sala - Virgínia Machado e Ana-Maria D

    Comissão Cultural – Teatro - Conceição Baptista, Ana-Dias e Virgínia Machado.

    O Fado ainda manda

    Noite de Fado na Casa dos AçoresO Fado, pelos vistos, ainda manda. Ainda dá entusiasmoaos que, especialmente nas noites de sábado, mas não só,se juntam em convívio, nas colectividades que temos poraí. Lembrando outros tempos? Talvez. E isto a despeito de“outros tempos”, sobretudo para os mais jovens... seja agora.Talvez por isso, a Casa dos Açores – viva Suzane... você estáa fazer um bom trabalho! – levou a cabo, no sábado, uma

     Noite de Fado. Que deu para tudo e, inclusivamente, para anossa gente confraternizar entre si. E se é verdade que vimos

     por lá muita gente de “ontem”... não é menos verdade que,aqui e além, havia gente jovem, mais jovem, a “sacricar”se não à saudade, pelo menos ao gosto por aquele género demúsica.A mexer nas cordas da guitarra e da viola – ou melhor nascordas da saudade feita música – Hernâni Raposo, JanuárioAraujo e Sérgio Santos. Enquanto por lá estivemos... acantar vimos e ouvimos, pelo menos, José Carlos Silva e

    Tony Gouveia. Se entraram mais... as nossas desculpas. Nãoouvimos, não tivemos tempo de ouvir, em noite de sábado,cheio de outras actividades que também chamavam a nossaatenção.

    Não é só a saudadeSuzanne Cunha vai-nos dizendo da sua satisfação em estar

     por ali e em ter organizado a festa. “Para mim é muitoimportante, até por ser uma das tradições mais antigasna Cultura Portuguesa e é com muito orgulho queorganizámos, hoje, esta festa, com fadistas, para termos,anal, a nossa noite de Fado”. E a verdade é que a nossagente parece mesmo gostar do Fado. “Sim, sim. Como emtodas as coisas, há pessoas que apreciam mais, outras queapreciam menos, mas eu acho que as pessoas que sabema história do Fado... gostam do Fado”.

    Suzanne conta ainda que é bem capaz de ter começado agostar do fado, já com mais idade... mas a verdade é que gosta,gosta mesmo, e por isso leva a cabo aquelas manifestações

    de saudade e não só.Uma sala cheia. Uma sala com o entusiasmo a vir ao decima. Tony Gouveia estava por ali. Haveria de actuar. Logode início, diz-nos que acredita que as pessoas gostam mesmodo Fado. Entende que vale a pena cantar o Fado. “As pessoasreagem muito bem. E até devo dizer que as pessoas quegostavam do Fado, continuam a gostar do Fado e... hánovas conquistas. Já têm aparecido muitas noites deFado... em que se ouvem pessoas a dizerem que antes nãogostavam do fado... mas agora quei a gostar...” Às vezesé só porque o artista deu uma ouitra “nuance”, uma outraforma, a uma letra talvez diferente. De resto, o próprio TonyGouveia... mudou. Não cantava o Fado e agora canta. E canta

     bem. “Comecei em 2005... fui mordido pelo bichinho e cáestou dez anos depois...”

    A mexer com os sentimentos daspessoasÉ isso, é. O Fado até se vai transformando. Mexendo csentimentos das pessoas. A nostalgia e a saudade... a lugar a outros sentimentos e a outras maneiras de gost

    A Fátima Bento estava por ali, a fazer a apresentaçtudo. Entendeu fazer – e entendeu bem – uma verdhistória do Fado. Contando como foi e o que é. Lembvultos que já se foram e outros que andam por aí.

    Januário Araujo. Montes de anos a dedilhar a vioacompanhar fadistas. A entender sentimentos. Diz-noslogo que veio ali “completar o meu gostar do Fado”menos parece que foi isso que nós ouvimos. Januári

    nos que a nossa gente gosta mesmo do Fado. “Por que está a casa cheia. Já ando nisto há 26 anos... mmenos e gosto sempre de ver uma casa assim cheiaresto, o Fado não tem idade, Chega a parecer que éo vinho do Poirto...”

    Depois... ouvimos. Primeiro o trinado das guitarras e vDepois, as vozes. Uma noite que valeu a pena.

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    Comunidade . 18 Outubro 2015

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     - Try outs Dates are SEPTEMBER 8 & 9 & 11 (6-9pm)

     at Brockton Stadium 

    • REP Indoor Season from October 5 to April 2016

    • Active Start For Boys and Girls 4 to 6 years old

    • Soccer Academy for BOYS & GIRLS from 7 to 14 years old

    • Practices and Games at Brockton Stadium & Downsview Park 

    • 2016 March Break Tour to Sporting CP Academy (Lisbon - Portugal)

    • Boys REP TEAMS U9, U10, U11, U12, U13, U15, U16 & U18

     - Try outs Dates are SEPTEMBER 8 & 9 & 11 (6-9pm)

     at Brockton Stadium 

    • REP Indoor Season from October 5 to April 2016

    • Active Start For Boys and Girls 4 to 6 years old

    • Soccer Academy for BOYS & GIRLS from 7 to 14 years old

    • Practices and Games at Brockton Stadium & Downsview Park 

    • 2016 March Break Tour to Sporting CP Academy (Lisbon - Portugal)

     October 5, 2015 

     to April 2016 Soccer Programs Soccer Programs

    A festa da Taça

    Penafel e Gil Vicente eliminam Guimarães

    e TondelaO Penafiel e o Gil Vicente foram ontem os protagonistas da

    terceira eliminatória da Taça de Portugal em futebol, ao afas-tarem da prova duas equipas da I Liga, Vitória de Guimarãese Tondela, respetivamente.

    Dois golos do Penafiel na segunda parte, o primeiro por Yero,aos 50 minutos, e o segundo por Gonçalo Abreu, aos 69, am-bos de cabeça, derrubaram o Vitória de Guimarães, numapartida em que o melhor coletivo dos locais fez a diferença,

     junto ao guarda-redes Ivo Gonçalves.

    O primeiro golo resultou de uma falha de concentração dadefesa vimaranense, na execução de um pontapé de canto,e o segundo de um cruzamento da direita para a área, ondeGonçalo Abreu, com um ‘salto de peixe’, não desperdiçou.Esta foi a quarta derrota consecutiva de Sérgio Conceição nocomando técnico do Vitória de Guimarães, o que lhe valeu,no final do jogo, um monumental coro de assobios por parte

    dos muitos adeptos vimaranenses.

    Já a equipa de Barcelos, chegou a estar a perder desde o mi-nuto 16, altura em que Luís Alberto colocou o Tondela nafrente do marcador, mas não foi capaz de evitar que o ad-

     versário, altamente motivado e a jogar em casa, operasse areviravolta no resultado com inteiro mérito.

    Mesmo a jogar sem vários dos seus habituais titulares, comoCadú, Paulinho, Simy, Pedro Lemos e Vítor Gonçalves, aequipa de Nandinho foi melhor na segunda parte e traduziuessa supremacia com dois golos, o primeiro por Peks, aos 65minutos, e o segundo por Platiny, aos 80.

    Mas houve mais...

    Se Vitória de Guimarães e Tondela caíram - como o Des-

    portivo das Aves, no sábado (3-2 ao Moreirense, após pro-longamento) -, outras quatro da I Liga – Boavista, Arouca,Marítimo e Estoril-Praia – só se salvaram no tempo extra.A equipa do Bessa teve em Zé Manuel a sua grande figura,ao marcar os dois golos da sua equipa na vitória sobre o Lou-res, clube que compete no Campeonato Nacional de Seniores(CNS), o primeiro aos 61 minutos e o segundo aos 113, que-brando a resistência da equipa lisboeta, que entrou para esteperíodo em inferioridade numérica.

    O Arouca também teve necessidade de ir a prolongamentopara afastar o Leixões, da II Liga, da Taça, depois de ter esta-do em vantagem, graças a um golo de Nuno Valente aos 54minutos. João Pedro forçou o tempo extra, com um tento aos80, mas, aos 102, Ivo Rodrigues qualificou a equipa da I Liga.Menos expetáveis, foram as dificuldades que o Marítimo sedeparou para ultrapassar um adversário da série C do CNS, o

    Lusitânia de Lourosa, cuja resistência só quebrou por razões

    de natureza física, no prolongamento, quando Rúben Ferrei-

    ra e Marega marcaram, aos 110 e 117 minutos. Os insulareshá muito que atuavam reduzidos a 10.

    Finalmente, o Estoril-Praia não se adaptou ao relvado doGondomar e só no prolongamento, aos 95 minutos, atravésde um penálti concretizado por Léo Bonatini, por desvio dabola com o braço de Adilson, é que conseguiu o apuramento.

    A expulsão do estorilista Anderson Isiti, aos 86 minutos, deuesperança ao Gondomar para o prolongamento, mas foi ‘solde pouca dura’, uma vez que, aos 93 minutos, Adilson viu osegundo cartão amarelo e deixou as duas equipas com 10.Além de Boavista, Marítimo, Arouca e Estoril-Praia, tambémse apuraram ontem para a quarta eliminatória as equipas doRio Ave, Académica, União da Madeira, Nacional e Paços deFerreira, todas da I Liga, juntando-se a Benfica, Belenenses,Sporting, Sporting de Braga, Vitória de Setúbal e FC Porto.

    Na quarta ronda, estarão ainda sete equipas da II Liga

    (Desportivo de Chaves, Feirense, Desportivo das Aves,monense, Gil Vicente, Farense e Penafiel) e 10 do CNSPia, Trofense, Fafe, Caldas, Cova da Piedade, Angrensetico da Malveira, Benfica e Castelo Branco, Amarante

    rário).

    Resultados da terceiraeliminatória:- Sexta-feira, 16 out:

    Vianense (CNS) – (+) Benfica (L), 1-2

    - Sábado, 17 out:

    (+) Casa Pia (CNS) - Oriental (II), 3-1

    (+) Trofense (CNS) - Santa Clara (II), 1-0Olhanense (II) – (+) Belenenses (L), 0-1Louletano (CNS) – (+) Desportivo de Chaves (II), 0-5Famalicão (II) - (+) Feirense (II), 1-1 (4-5 gp)(+) Desportivo das Aves (II) - Moreirense (L), 2-2 (3-2 ap)Vilafranquense (D) – (+) Sporting (L), 0-4Académico de Viseu (II) - (+) Sporting de Braga (L), 0-3Coruchense (CNS) – (+) Vitória de Setúbal (L), 0-2Varzim (II) – (+) FC Porto (L), 0-2

    - Domingo, 18 out:

    Coimbrões (CNS) – (+) Fafe (CNS), 2-3Atlético dos Arcos (D) – (+) Caldas (CNS), 0-3Pampilhosa (CNS) – (+) Portimonense (II), 0-5(+) Cova da Piedade (CNS) - Alcananense (CNS), 4-3Gondomar (CNS) – (+) Estoril-Praia (L), 0-0 (0-1 ap)União FC (D) – (+) Rio Ave (L), 0-3

    Sertanense (CNS) – (+) União da Madeira (L), 1-5Mosteirense (D) – (+) Nacional (L), 0-6Sanjoanense (CNS) – (+) Académica (L), 1-5(+) Gil Vicente (II) - Tondela (L), 2-1(+) Angrense (CNS) - Torre de Moncorvo (D), 4-1(+) Atlético da Malveira (CNS) - Praiense (CNS), 3-0Naval 1.º de Maio (CNS) – (+) Paços de Ferreira (L), 1(+) Farense (II) - Rio Tinto (D), 1-0

    Leiria e Marrazes (D) – (+) Benfica e Castelo Branco (1-5Loures (CNS) – (+) Boavista (L), 1-1 (1-2 ap)Leixões (II) – (+) Arouca (L), 1-1 (1-2 ap)Lusitânia de Lourosa (CNS) – (+) Marítimo (L), 0-0 (0ap)

    (+) Amarante (CNS) - Bragança (CNS), 2-2 (3-2 gp)(+) Operário (CNS) - Salgueiros 08 (CNS), 1-0Penafiel (II) - Vitória de Guimarães (L), 19:15 Nota: Distritais (D), Campeonato Nacional Seniores (II Liga (II), I Liga (L). (+) – Apurado para a quarta eliminatória, que disputa22 de novembro de 2015.

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    12 . Desporto 18 Outubro 201

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    É caso para dizer que o Benfica não ganhou para o susto. Só

    minutos os encarnados conseguiram chegar à vitória, numaem que os jogadores do Vianense já sonhavam com o promento. Valeu um golo de cabeça de Jardel para as águias segna Taça de Portugal.A primeira parte foi muito má. E só um grande golo de C(boa exibição), aos 38’, deu algum ânimo à partida. O Benficmuito mais posse de bola, mas pouco eficaz) foi para o inte vencer e até entrou bem na segunda parte. Só que aos 80, baly, deu contornos de escândalo ao marcador, ao fazer o gempate. Um golo festejado como nunca, afinal do outro ladoo gigante Benfica. Mas o sonho dos minhotos durou só mminutos, altura em que Jardel, após um canto de Pizzi, fezpara o Benfica.Para a história fica a boa figura deixada pelos jogadores do Vse, sobretudo nos 10 minutos finais, em que tudo tentaramchegar ao segundo golo. Não houve supresa, mas os minhodaram lá perto...

    Mas para o Benfica há mais matéria que deverá ser agrupada nesteprocesso, nomeadamente a declaração de Bruno de Carvalho emrelação à diminuição do número de sócios do Benfica, após a re-numeração. “Andaram a gozar com o Bayern Munique e quandolimparam os mortos, o Sporting e Benfica ficaram quase com osmesmos sócios”, disse na TVI 24 o líder leonino, que a propósito danão renovação do contrato entre o Benfica e o uruguaio Maxi Perei-ra atirou na direção do seu homólogo Luís Filipe Vieira: “Quanto aoMaxi, já ouvi dizer que foi uma cobardia do presidente do Benfica.”

    Frase de Inácio em análiseAs declarações de Bruno de Carvalho durante as duas últimas duassemanas têm sido passadas a pente fino na Luz, estando tambémna mira dos advogados do clube a frase proferida por Bruno deCarvalho à rádio Renascença sobre o processo do Benfica a JorgeJesus. “Que o Benfica aproveite estes dias para colocar os tais pro-cessos contra Jorge Jesus, já não me admiraria que a estratégia baixado Benfica chegasse a esse ponto”, disse o presidente do Sporting,

    acrescentando que “do Benfica já se espera tudo o que sejbaixo possível”.Ao que o DN apurou, o processo a apresentar na justiça sertra o Sporting, estando igualmente na mira uma declaração gusto Inácio, atual diretor de relações internacionais, no proPlay-off da SIC Notícias, que a propósito das prendas aos árdelegados e observadores, disse: “O Benfica andou anos a fioda fruta e agora oferece a refeição toda.” Algo que os encaavaliam se poderá tratar-se de uma insinuação de corrupçã vez que “fruta” era um termo utilizado no processo Apito Do

    Vieira prometera ajuste de contasLuís Filipe Vieira já tinha avisado no fim de semana passadrante a inauguração da nova imagem das casas do Benfica gueirão, da Guarda e de Castelo Branco, que em breve iriaresposta àquilo que chamou “ruído” provocado pelo homsportinguista. “Sei como presidente que tenho a obrigação fender de forma intransigente o bom nome do clube e deixogarantia de que assim farei, mas nos lugares próprios”, assegpresidente do Benfica, numa clara alusão ao processo que espreparado contra o rival de Lisboa, deixando ainda outra ga“No dia certo e à hora certa saberemos ajustar contas.”O lugar próprio será no tribunal, ainda que ainda não exiprazo definido para que a ação dê entrada na justiça. Contugundo uma fonte contactada pelo DN, tudo indica que os valindemnização que será exigida aos leões pelos advogados dfica irá ser “bastante avultada”, um facto para conferir quanconhecido todo o processo e a argumentação que será apresem tribunal.

    O gabinete jurídico do Benfica vai avançar com um processo emtribunal contra o Sporting por danos à reputação da marca e do seubom nome, apurou o Diario de Notícias. Os encarnados estão nestafase a compilar todas as declarações do presidente leonino, Brunode Carvalho, bem como outro tipo de provas consideradas relevan-tes para, a médio prazo, dar entrada com uma ação judicial na qual vão reclamar uma indemnização, que ainda não está quantificada,sendo certo que terá por base os danos causados a nível nacional e

    internacional.Os advogados do Benfica têm já um dossiê bastante vasto, no qualo ponto principal são as declarações recentes de Bruno de Carvalhoa propósito das prendas que o clube da Luz oferece a árbitros, de-legados e observadores em todos os jogos da equipa principal e daequipa B. Uma questão denunciada pelo líder leonino no programaProlongamento, da TVI 24, a 5 de outubro, no qual apresentou umacaixa que os encarnados oferecem com uma camisola de Eusébio e vouchers de refeições e de visita ao Museu Cosme Damião.“Dá 28 jantares por jogo, tanto na equipa A como na equipa B. Sóem jantares, por ano, deve rondar 140 mil euros. E tudo em pren-das, deve rondar um quarto de milhão de euros”, referiu então opresidente do Sporting, que ainda nesta semana sugeriu que numcaso desta natureza o Benfica deveria descer de divisão: “Caberá àFederação [Portuguesa de Futebol] verificar se isto tudo está inseri-do nos 183 euros [valor regulamentado pela UEFA para as ofertas],para mim não está, cai numa norma em que a sanção é a descidade divisão.”

    Águias vão avançar com queixacontra o Sporting

    Vitória por 4-0 sobre o Vilafranquense, com golos de Matheus Pereira (2), Bruno Paulista e Gelson Martins. O Sporting venceu o Vilafranquense, por 4-0, seguindo em frente na Taça de Portugal. O triunfo foi garantido com bis de MatheusPereira (12 e 16) e golos do estreante Bruno Paulista (40) e de Gelson Martins (77).

    *Em causa as denúncias de Bruno de Carvalho sobre alegado aliciamento das águias aos árbitros.

    Cabeça de Jardel acabou com o sonho do Vianense

    O Sporting garantiu, sábado, o apuramento para a quarta elimina-tória da Taça de Portugal ao vencer, na Amoreira, o Vilafranquensepor 4-0.Jorge Jesus fez várias alterações face ao habitual onze e viu três joga-dores estrearem-se a marcar pela equipa de Alvalade. Ao intervaloos leões já venciam por 3-0, com Matheus Pereira a bisar e Bruno

    Paulista a fazer também o gosto ao pé, isto no primeiro jogo a titularde ambos os futebolistas.No segundo tempo também Gelson Martins se estreou a marcarpelo clube de Alvalade, poucos minutos depois de ter entrado parao lugar de Bruno Paulista.O Sporting foi sempre a equipa mais perigosa, criou muitas opor-tunidades de golo, mas Nélson Pinhão, guarda-redes do Vilafran-quense, conseguiu evitar mais golos para a equipa de Vila Franca deXira, que raramente incomodou Marcelo Boeck.Vilafranquense: Nelson Pinhão, Bernardo Carlos, Hamadou Anta,Miguel Lourenço, Charles Monteiro, Paulo Sereno, David Moura,Diogo Calisto, Nuno Gomes, Fábio Freire e Lucas Linhares.Sporting: Marcelo Boeck; João Pereira, Paulo Oliveira, Ewerton eJonathan Silva; William Carvalho, Bruno Paulista e Aquilani; Ma-theus Pereira, Montero e Carlos Mané.

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    18 Outubro 2015   Desporto . 1

    FC Porto também apuradocom alma, mas que tudo poderia ter sido mais fácil s e não tidesperdiçado tantas oportunidades.

    «A qualificação era o principal objetivo. O Varzim é uma boae que causa dificuldades, porque defrontamos um clube comria e alma e estamos na Taça. A minha equipa jogou bem m víamos ter decidido mais cedo», afirmou Lopetegui, em declà Sport TV.

    O treinador explicou as várias substituições feitas na segund

    «Estávamos a jogar com muitos jogadores com pouco ritpartir dos 50 ou 60 minutos isso já era visível, pelo que tivemudar.»

    O FC Porto soma 10 jogos sete vitórias e três empates.

    «Hoje alcançamos um objetivo e amanhã pensamos no pr jogo e apenas isso. A expetativa é ganhar cada jogo e depois oEsse é o nosso objetivo.»

    O FC Porto juntou-se ao Benfica e ao Sporting na quarta eliminató-ria da Taça de Portugal, ao vencer, na noite de sábado, o Varzim, naPóvoa, por 2-0, golos marcados por Tello, aos 20 minutos, e André,aos 90.

    «Jogámos bem mas devíamos ter decidido mais cedo», como disseLopetegui. O técnico do FC Porto, Julen Lopetegui, reconheceu queo Varzim (2-0) demonstrou ser uma boa equipa, bem trabalhada e

    Belenenses passa em Olhão à tangenteo primeiro tempo, o Olhanense não conseguiu criar lances de ver-dadeiro perigo à baliza do Belenenses, exceção feita a uma jogada,aos 24 minutos, na qual Gonzalez recebeu um passo dentro da áreae, sozinho, falhou o remate, perdendo a hipótese de colocar a suaequipa em vantagem.Aos 34 minutos, e no primeiro e único remate enquadrado que oBelenenses fez na primeira parte, Ricardo Dias inaugurou o mar-cador, na sequência de um pontapé de canto na esquerda e numarecarga de cabeça a um primeiro remate seu, que tinha sido defen-dido por Tiago Maia.

    O Belenenses qualificou-se, sábado, para a quarta eliminatória daTaça de Portugal em futebol, ao vencer o Olhanense, por 1-0, noAlgarve, com um golo solitário de Ricardo Dias, aos 34 minutos.Numa partida que colocou frente-a-frente o 14.º classificado da IILiga e o 13.º da primeira divisão, foi a equipa do Olhanense a pri-meira a criar perigo, num livre direto cobrado por Leandro Borgesque o guarda-redes da formação da primeira divisão, Ricardo Ribei-ro, defendeu para canto, logo aos 02 minutos.Apesar de ter tido mais posse de bola durante praticamente todo

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    18 Outubro 20114 . Desporto

    «Polémicas? É disto que eu gosto» – Jorge JesusO treinador do Sporting, Jorge Jesus, garantiu que toda a po-lémica ao seu redor, com o processo do Benfica, é algo quenão o afeta minimamente e que até serve para o motivar ain-da mais.

    «É um ar que respiro com muita facilidade, de grande adre-nalina. Ainda dá mais vontade de trabalhar. É disto que eugosto. São questões que não sei se são reais, pois ainda nãofui citado, mas vou estar embrulhado nisto», afirmou JorgeJesus, em declarações à Sport TV.

    O treinador do Sporting não sabe qual é a intenção do clubeda Luz:

    «Ainda não. Vamos ver até ao jogo com o Benfica.»

    FC Porto nos quatromelhores clubes do MundoO FC Porto foi distinguido, sexta-feira, como melhor clube do mêsde Março e ascendeu ao quarto lugar do ranking mundial da Fede-ração Internacional da História e Estatística do Futebol (IFFHS).O FC Porto sucedeu ao Benfica, dado como o melhor clube de Fe- vereiro, e repetiu a classificação de Dezembro.De acordo com uma nota divulgada sexta-feira no sítio da IFFHS,‘os dragões’ são o melhor clube do mês, à frente do Real Madrid,saindo da nona para a quarta posição da hierarquia mundial, lide-rada pelos italianos do Inter de Milão.Graças ao pleno de vitórias quer a nível interno como externo emtodos os jogos realizados no mês de Março, o clube português deuo maior salto no “top10”, desalojando do quarto posto o campeãoalemão Bayern de Munique.O ranking da IFHHS é dominado pela península Ibérica, com trêsequipas nos quatro primeiro lugares - o FC Barcelona (2.º), o RealMadrid (3.º), FC Porto (4.º).O Benfica, que foi o melhor do mês de Fevereiro, caiu do 26.º lugarpara o 42.º e ficou imediatamente atrás do Sporting de Braga (41.º)O Sporting continua a descida a ‘pique’ na tabela do ranking mun-dial e é agora o 63.º, depois de no mês passado ter ocupado o 50.ºlugar. O marítimo fecha o “top 5” dos clubes portugueses na 167.ªposição.Confira o ranking de clubes da IFFHS (1 de Abril de 2010 a 30 deMarço 2011):

    1. (1) Inter de Milão, Ita, 292,0 pontos.2. (2) FC Barcelona, Esp, 290,0.3. (3) Real Madrid, Esp, 264,0.

    4. (9) FC Porto, Por, 245,0.5. (5) Internacional Porto Alegre, Bra, 238,0.

    6. (6) Manchester United, Ing, 237,0.7. (4) Bayern Munique, Ale, 236,0.

    8. (11) FC Zenit, Rus, 230,0.9. (6) Estudiantes de La Plata, Arg, 227,0.

    10. (14) Villarreal, Esp, 224,00....

    41. (66) Sp.Braga, Por, 169,5.42. (36) Benfica, Por, 168,5.

    63. (50) Sporting, Por, 148,5.167.(181) Marítimo, Por, 93,0.

    Carrillo de volta a Lisboa:«Quero ajudar os meus companheiros»

    Depois de ter passado a última semana e meia ao serviço daseleção do Peru, André Carrillo regressou esta tarde a Lisboa,

    onde foi recebido por “A Bola” e “A Bola TV”, únicos de comunicação social que aguardavam pelo internaperuano no aeroporto.

    Questionado sobre o conflito com o Sporting, o jogadparco em palavras, mas sempre deixou escapar:

    «Quero ajudar os meus companheiros. Tenho contrato Sporting e estou disponível.»

    Carrillo, que saiu lesionado no último jogo pela selePeru (derrota por 3-4 diante do Chile), acabou por rese ainda em vários «não posso falar».

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      Comunidades. 118 Outubro 2015

    Incidente no jogo 5 do Blue JaysO Serviço de Polícia de Toronto está a dar a conhecer quehouve uma detenção na sequência de um incidente duranteo jogo cinco da American League entre o Toronto Blue Jayse os Texas Rangers.

    Alega-se que um homem atirou uma lata de cerveja para omeio da multidão, atingindo alguns espectadores, que, de-pois, trouxeram o incidente ao conhecimento da Polícia, queidentifiocou o suspeito.

    Albert Grummitt, de 33 anos, de Caistor Centre, foi presoe acusado de: má conduta e de interferir com propriedadealheia. Vai aparecer em tribunal, na Old City Hall, na terça-feira 24 novembro, pelas 11:00 horas.

    • Número de telefone;

    • Nome de cada criança (é necessário indicar a id

    Os organizadores do programa de entrega de bridos verificarão os nomes dos interessados atravCRIS – Christmas Referral and Information Servfim de assegurar que cada família receba brinqueduma só agência doadora.

    O prazo de devolução dos formulários devidampreenchidos e assinados é dia 1 de Novembro, 20

    O Natal 2015 está...ao virar da esquina!Por outras palavras, é o que nos dizem desde a ACO,em nota assinada por Fátima Borges, secretária-geralda ACO. Para ela, chegou a altura de inscrever as crian-ças para que elas recebam prendas de Natal através do

    programa Christmas Wish, coordenado pela CP24CHUM.

    Para participar basta preencher o formulário tambémdisponivel na sede da ACO e devolvê-lo à sede da ACO.Os seguintes dados devem ser incluídos:

    • Nome do pai, mãe ou guardião legal;

    • Endereço completo (residência da familía tem que

    ser em Toronto);

    madura, entre os anos 1890-1920. São membros ativos desde maio2002, da Federação do Folclore Português.

    Folclore da Alta Estremadura portuguesarepresentado no Ontário por «Os Antigos» e «As Estrelas»

    Os Ranchos Folclóricos em festa de anosA noite de sábado foi de festa para os ranchos folclóricos que in-tegram o clube cultural português de Vaughan (PCCV), com “OsAntigos” e “As Estrelas” a celebrarem o seu aniversário.Realizada no salão da LIUNA Local 183, a festa serviu também para

    angariar fundos, que são usados pela direção do clube para progra-mar mais um ano de atividades.“Esta é uma maneira do clube agradecer e dar algo aos membrose dançarinos do grupo pelo trabalho, esforço e dedicação ao lon-go do ano”, disse Valter Ferreira. O ensaiador do rancho folclórico“Os Antigos” e atual presidente do PCCV, clube que vai completarcincos anos de existência, em março de 2016, acrescentou que obalanço de 2015 é muito positivo.

    Ao longo do ano, os grupos folclóricos tiveram várias atuações empartes do Ontário. Para 2016, Ferreira aponta que gostaria de ar-ranjar um contacto para poderem ir a Quebec City ou Montreal.“Já estive lá há uns anos atrás, mas a maior parte dos membros sãonovos e gostavam de ir atuar fora do Ontário”, justificou.

    Projectos de interesse certoÀ margem da celebração do folclore, Valter Ferreira falou ainda dosprojetos imediatos do clube que passam pela reativação da escolade português, depois da direção ter encontrado uma professora deportuguês. Bem como continuar a promover o soccer indoor.Entre um dos grandes objetivos do clube, está o sonho de uma sedeprópria. No entanto, Ferreira aponta que o clube precisa de ter maisapoio da comunidade de Vaughan.

    Por seu lado, Milene Ferreira, diretora da cultura e uma das en-saiadoras do rancho infantil, sublinhou que é importante que ascrianças tenham orgulho nas raízes culturais dos seus pais, paradepois continuarem a promover a língua e tradições portuguesasno Ontário.O rancho folclórico infantil “As Estrelas” foi fundado em 20 de abrilde 2007. As crianças (dos 3 aos 12 anos) são trajadas ao estilo daAlta Estremadura, Portugal.O rancho “Os Antigos” foi fundado em 14 de novembro de 1998.Os elementos trajam, dançam e cantam como o povo da Alta Estre-

    Ambos os ranchos folclóricos atuaram na festa de aniversábaile da noite foi abrilhantado pelo conjunto Sagres.

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    16 . Ainda a tempo 18 Outubro 201

    Portugal em enervante*Passos desafia Costa a dizer se quer entrar no governo

    Passos escreveu a Costa e diz que não exclui governo a três. Masacusa o líder do PS de fazer “insinuações irresponsáveis”O presidente dos sociais-democratas desafiou sábado o secretário-geral do PS a enviar uma “contraproposta objetiva” para mostrarempenho nas negociações e a dizer com clareza se pretende entrarnuma coligação de Governo com PSD e CDS-PP.

    Numa carta dirigida ao secretário-geral do PS, António Costa, di-

     vulgada pelo PSD, Pedro Passos Coelho considera que o documentoque aquele lhe enviou na sexta-feira “frustra as expectativas de to-dos aqueles que contavam com a prossecução das conversas” entresociais-democratas, centristas e socialistas.“Se o PS está verdadeiramente empenhado em chegar a um acordode princípio que propicie estabilidade e governabilidade, então de- verá apresentar uma contraproposta objetiva, que inclua base pro-gramática e medidas concretas, bem como uma proposta de meto-dologia alternativa à que a coligação apresentou.Se o PS prefere discutir estas matérias enquanto futuro membro deuma coligação de Governo mais alargada, que inclua, além do PSDe do CDS, o próprio PS, então que o diga também com clareza jáque nunca excluímos essa possibilidade, como é sabido”, escrevePassos Coelho.

    Passos Coelho acusa António Costa, de fazer “insinuações irres-ponsáveis e sem qualquer fundamento real” sobre a situação dopaís, numa carta dirigida ao líder dos socialistas.Esta posição foi assumida por Passos Coelho a propósito da infor-mação económico-financeira solicitada pelo PS no quadro das ne-gociações com PSD e CDS-PP, e que foi considerada pelo líder dossocialistas insuficiente e com graves omissões.Na carta agora divulgada pelo PSD, Passos Coelho lamenta que “oPS diga em público que essa informação solicitada não tenha sidode todo transmitida”, e acusa os socialistas de utilizarem essa infor-mação “para fazer propaganda política” e “mesmo para fazer suges-tões e insinuações irresponsáveis e sem qualquer fundamento real”

    sobre a situação do país.“A disposição para negociar e consensualizar nunca pode estar emacusações mais ou menos falsas, ou em protestos incompreensíveis,

    mas, sim, nos atos e na sua razoabilidade”, afirma Passos Coelho.Segundo o primeiro-ministro em exercício, “quando foi solicita-da pelo secretário-geral do PS a condição, prévia a qualquer novaconversação, de que fosse transmitido um conjunto muito vasto deinformação económico-financeira, a coligação [PSD/CDS-PP] nãohesitou em que essa informação, no limite da sua disponibilidade,fosse fornecida sem demora”.

    *Passos destaca “vitória exemplar” em carta enviadaMerkel, Rajoy e outros líderesNa missiva enviada a figuras da família europeia do PSD, à qual oDiario de Notícias teve acesso, Passos refere a “maturidade” dos elei-toresPedro Passos Coelho continua a jogar a cartada europeia e a arre-gimentar apoios junto dos homólogos do Partido Popular Europeu. O primeiro-ministro enviou uma carta aos líderes partidários da

    família europeia do PSD - incluindo Angela Merkel, Maria joy, Victor Órban ou Nicolas Sarkozy (na oposição) - para lque estamos “num momento em que os portugueses demonsgrande maturidade, dando um vitória exemplar para o nos

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    Conceição Baptista

    Que o Povo deste País saiba escolher! Exacto. É mesmo dointeresse de toda a população saber escolher o que quer...com sabedoria e consciência. E é nestas ocasiões que temos o

     poder de o fazer, saber o que nos convém como povo. É devernosso, como povo, escolher o que queremos para os nossoslhos e netos.

    Lutar por uma educação de qualidade para os nossos maisnovos, pela igualdade de direitos, pela valorização do nossotrabalho e participação na sociedade, pela nossa integração,

     pela nossa liberdade!

    Que o povo saiba distinguir, por entre o “barulho dos comíciose promessas”, o que é honesto, o que tem valor. Para que

     possamos, com o nosso voto, contribuir para o bem das nossas

    crianças, da juventude, que merecem o melhor. Para que todosos pais tenham empregos seguros para o sustento da família.

    E que os nossos governantes tenham em conta que hoje emdia (verdade, mesmo hoje em dia) por aqui... neste rico País,cheio de oportunidades... vão muitas crianças para a esco la comfome. Porque agora é o tempo de se lembrarem das promessasque zeram durante uma tão longa campanha eleitoral, ondetiveram muito tempo para pensar.

    É que, mesmo durante a campanha eleitoral, deu tempo para pensar... e eu pensei, que se deve fazer mais sessões deesclarecimento e de informação para a população, ouvir avontade do Povo - e menos manifestações políticas.

    É que, neste país, há milhares e milhares de cidadãos quegostariam, por exemplo, de ver pôr m ao crime que a todosafecta e que cresce de dia para dia. Conhecer melhor o que o

     povo pensa e diz sobre o sistema de saúde e sobre a alta taxa dedesemprego, que nos preocupa cada vez mais.

    E durante a longa e dispendiosa campanha... houve tempo paraconhecer as carências da população.

    Felizmente ainda há políticos com provas dadas que o fazem,mas outros há que já nos cansam com tantas promessasrepetidas. E o Povo deste País merece, pois, uma política quelhe dê perspectivas de um futuro - que lhe garanta um ensinode qualidade e segurança no emprego!

    E só com a força do nosso voto, da nossa escolha, o poderemosalcançar!

     A Amnistia Internacional acusa:

     Angola atravessa “escalada repressivasem precedente”Angola está a atravessar no ultimo ano “uma escaladarepressiva sem precedentes”, disse a directora executiva dasecção portuguesa da Amnistia Internacional.

    Em conversa com a VOA, Tereza Pina rejeitou o recenteargumento do ministro angolano da Justiça de que no casodos activistas acusados de rebelião se deveria deixar o

     processo judicial seguir os seus trâmites legais antes de se passarem a julgamentos.

    “Este processo nunca deveria ter começado, ponto nal!”,disse Teresa Pina para quem as detenções desses activistas“foram infundadas e totalmente arbitrárias”.

    A dirigente da Amnistia Internacional considera que adiscussão de questões de governação e a opinião sobreo mesmo assunto é “o cerne” dos direitos e liberdadesfundamentais que, recordou, estão previstos na Constituiçãoangolana.

    “O Estado angolano não pode invocar crimes desta gravidadecomo os que estão em causa no caso dos 15 activistas deanimo leve ou seja tudo o que é uma voz divergente tudoo que é de alguma forma contra uma opinião dominantenão pode ser considerado um atentado ou crime contra asegurança do estado”, disse.

    “Esses crimes tem que ser fundamentados e muito bemespecicados caso contrario são usados pura e simplesmentecomo forma de silenciar vozes dissonantes”, acrescentou.

    Teresa Pina disse ainda que estas prisões, e os casoactivistas José Marcos Mavungo, condenado em Cae Rafael Marques, condenado a pena suspensa em Lu“são emblemáticos” do facto de que “no último anvindo a ocorrer uma escalada repressiva sem precedeem Angola

    “Essa situação não é compatível com o Estado de DirDemocrático de Angola, nem com os pa