A Utopia de Oliveira Viana - Jmc

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    ,

    DEOLI

    Descida aos Infernos

    guo Cpstro Abru OirVi grss o [ c 20 Su io si, op

    mon tih tio orm to ctic qus uim Os ios sguismbor sm msm rprcusso ihmcosoio m o rio umis.O coro ogios ih ios qurs iogicos Agripio GricoTiso A Tuy ssim como Fo Azo Louo FihoCrio Lo. Vih tmbm suprmt Motio Lobto qupbicou s 17n R o rios cpuos op mon m 1 o prprio iro obto quso muitos spctos poi, sr cosir um po Oiir Vi izi su ito qu r o gr orior qu o ps prcis". As ctics Asogio Pri Prir Si rros

    AUTOP.IV A*Jos Murilo de arvalh

    ouos o h hgm b o prs 2gA oi i m is gros

    com Oiir Vi. go ps ouo qu Vi o pticipou, o ittoo so o Rio Jro Ai s,h piu prs quis omo pio Squrm Em 2 oi omopr cosuoi uri o Miistio orbho, o s oou o pricip omuor potic siic soi o goro 40 Jurz or h piu m um pogrm pr os ts O Prtio Ecomico tmbm quis su coboro itcu Su isibii s ruziuum pouco pois g p o rbho gb o qu pubic tuz spciz. Ms iuci poic chgou o ug. Oiir Vi sos cus.

    A 4 prsou situomos or A s o miisrio r pr o Tibu Cots h prmtirm otr os tbhos sociogicos

    A vo prela dte tb f .l.da n ii sb Ov. V gud p I dFeu Hu Ucp m 12 14 ar

    i Ro Jar, 7, 199 p 899

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    A IA D OUVA VANA

    Ma a gande obra da dda In po b, foi publada em14O vo teve xo ma j no havia o

    entuiamo de ane Oliveira Vana icaramarcado pea paricpao no goveo Varga, peo apoio ditdura de Nomeo neeca de equerda ugia umareao ua oba que 6 aria recer apua more em 5O egme militar agravou a reao poi, para muio ua ideologia undava-e na vo de Bril e na propot polia do ocilogo umineneXngarOJiveira Viana oou e ento umdo eporte predileo do intelecuai dequerda ou memo libeai O rtuloacumularam-e: raci etit ettitacorporaivia colonizado na criasmai anaHica; reacionio, quando a emoo omava cona do cco Oliveira Vianao mandado ao ineo?

    No nfeo ele ainda e enconta apear de um ou outro enaio tmido de revr aondenao l que pretendo aer-Ieuma va no dia amigve ma dearmada Depoi da longa ondenao pareecegado o empo de um julgameno menomarcado por circuntnca polca paada ouve em dvida oa ae para acondenao O cmo e o apoio diadura

    oam pedo ave Ma

    jugamenono conderou a aenuan Racta eraquae a a ee de ua poemora nemempre o oneae A mmo a Conuo de 4 democaticamene elaboada pegava a eugena AJm dio o prpro Oliveira Viana recuou da pema rada epot em Eoo o pv baso. Ma anda em nenhum de

    eu lvro de a ocia o prolema daa menconado oando-e eevantepaa a avaao da oa. Quanto aoapoo dtadura oram muo o intelecuai que aaram poe no governo ede quem no e oba a adeo com tanogor omo de Oliveia Viana No e brou de Caro Dummond de Mrio deAndrade de Sgo Buarque e nem memo

    de Capanema cero que ee no patcipou do Etdo Novo omo ambm o utiicou eoramene Ma preco en

    ender que o prto da pa era muomeno libea do que o de oje, o autoritarmo paiava no da direa equerda

    Arao ma mporne para uma viiadarmada a inegve inunca de Olveir Viana obe quae oda a prncipaobra de ociologia polica produida norail ap a publico de Pop/6 Dele h eco mmo no autore ue dicordam de ua vo polica Alta grande Gbero Freyre goBuarqu Netor Duare Neon Weeckodr Vicor Nune La ueero Ramoe aymundo Faoro para ctar o mai notvei At memo Cao Prdo lhe reconecia o valor reavando a rta Tal repercuo india a riqueza da anlie deOliveir Viana e juiica o eoro de revia

    L n o lado peoal que amim me predpe a uma anlie menoraivoa. go e nimigo todo incdem em amar queOiveira Viana era umagura ntegr oalmente dedicada ao abalo e ao lvro: nuna ucou poide poder De io quae monco ga do ro da e p, noaceiava convi paa nernca, eava empgo mo o de ju do SupmoTribuna e no qUentav" roda lieraou antemaa de palcio. Repndia aotico no vro egun ou na reede e maninha uma potura de epeopeo debae neecual o pero do poderpor tano tempo e do poder arbrrio nun

    a dto tirou poveio em benefcio peoal. Fo aqilo que acuava o braileirode no erem um omem pl um epblic poo que a ua maneira

    A viia er um objeivo precio Queroeaminar r tema relativo a ua oodo j oram de uma maneia ou deoutra obeto da aeno do ti uaconcepo da aturea da invetigao -

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    l TC

    1rica, sas fones intelectais e sa utopiapolica. No caso de sa episemologia, ode sa meta-histria preendo matizar o

    cinticismo posiivsta de qe acsado;no qe se refere s ones de inspiraogosaria de ressalar ma ai braileia atagora no levada em cont qano topiantarei distingilo d vrios atores aosquais geralmene associado.S

    A meta-hta e Olvera Vaa

    Oliveira Viana insstia no arter objetivo de sas anlises na asnia de proeios de preocpao om esolas Repeia a reeita de Rank: ver os fatos cooeles realmene se deram Qeria azer inia com a objetividade d sbios de Mangihos iso com a obeividade das cincias naturais (19:40). A "objetiviadeaparece mesmo no tlo de m de seslivros o po oj Masesas dearas no devem ser evadasmito a sio. Eram m tibto ave meioaomio ao cientifismo do scoX No di!cil msrar qe le prpriono arediava nisso

    Em vrias oasies deixo laro qe sanoao de hista era mais modea do qesgere ese posiivismo esreito Insistimais de ma ve qe eoras e hipeseseram indispensveis ao conhecimento histrio Na introdo de op s oi explcio qanto conribioprestda ao isoriador por vrias reas de

    onheimento a anropogeografa a anropossociologia a psiosiologia a psiologia coeiva c a cinia soial Foi aindamais explito na conernia qe pronnio m 1924 ao ser recebido omo sciodo Insito Hisrico e Geogrfco Armo ento qe no basavam os arqivos menos. Eles eram imiados parciais c podiam ltar o essenial Para

    interpret-los, era necessrio o recrso sincias pariculaene s cincias sociais O onhecimento do assado eigia o

    cohecimento do presene.Esta aao aida poderia ser inter

    preada omo cenicis na medida emqe admite a possbilidade de eaborar leisgerais para a isria da mesma naredas leis das incias sicas oderia reetirma oncepo natralis da histria Masna mesma onernia Viana oi mais longe A hisria exigia ma " o seria ma inia onjetraIEmbora Viana arescentasse qe deveriahaver m esoro de redir o oeiienesbjetivo da conjetra podese dedirqe esa redo tinha ses limies ma veqe o conhecimeno hisrio eigira identicao om o espio do tempo presentee no dispensara a o A histria deviaser esrita om o rebro om o oraoNa verdade, conla era o lado de ioera o ado arsio qe oneria ascnio isria

    O ponto oi reforado na defesa conraas crticas d Baista Pereira Este rticosegundo ele se eria apegado a mincias eiigranas sem importncia em sassemicoscpio para analisar sa obra no con

    segiria entenda Pos, e no so mpro storgrao (). E no so m pesquisadorde arqivos E no so m micrograsta de histria o'so no qero serma autoridade de detles (. ) tenho apaxo dos qadros gerai? Um livro como Coo critcadoor Basta ereira nm mesmo poderia serconsiderdo obra hisrica Era obra de p

    blicista de propagandisa de panetrio.ica a evidene qe Oliveira Viana esvamito distante da prica istoriogra deses colegas do Instito istrico

    Alm de depender de conjeras a htria no seria m exerio ocioso Eateria nalidade pragmtia Na onrncia10 insito esa nalidade foi desia omo a bs d sentmeno de ns mesmos

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    A lD ANA 5

    do fotalecimento do patotismo Em ooo poo be no msmo ugarem que nsistia na objetividad, dia a

    histria como msa da potic, numa rrncia qu uma redinio histriamstra da vida de Ccro.8

    Na produo de sua vasta obra OiveiraViana oi sm dvida ie a sta viso dhistria H muito nla d conecura, depreocupao potic, d probemas do prsnte, d valors de corao ao lado doextnso uso d teorias de vria naturza Na

    pate ina dst ablho irei em busca docntedo desss valors Na qu vm asguir tntarei mostar que muitos dels seenraizvam na tadio do nsamno po-tio imperial

    As razes de Olveira Vana

    Vios anaiss salinram a abundncia das rferncias a autores estrangiros naobra d Olivira Viana Mdiros 974Viira, 976 Faria 977, Moraes 990)Mas aqui novamnt prciso tr utlaquando s trata d intepretar o sntido ds-

    sas cites de avaliar at qu ponto las

    repesentam inuncia ra sobr su psamnto Os msmos anaistas rrdoschamaram a ateno para a manira pculiar que Olivira Viana tinha d citar autors. rqntmnt pinava pdas daobra e dsprzava outros, distorendo o pensmento do autor numa ndio ado crt ienta OUJsmo r.i dacia A ciao d esangeiros omo iual d egitiao era alis uma prticgnralizada no Brasl O prprio OlviraViana a mencionou pa xpicar o xito dRui Barbosa o aasso d AlbrtoTorrs.O primeiro ciava onciament o segundo se rcusava a usar bordo do autorsrangiro" Ningum no Brasil dava cdito ao pador nacional, por mais orignal

    qu oss Viana 99357-6)Tudo idic qu no quis r o dstino de Albertoorr Apsar das ctics ao bacharlismo

    e nssa ainao mntal sucumbiu ncsidade prtica da citao O que noimpd vidntmnte, qu em agun csos como o das torias raciss a nunciastrangeia speciamente as de Gustve Bon e Vachr d Lpoug, nha sidoreal

    Prtendo agumntar qu vrios pontoscentais do pnsamento de Olivira Viana

    eaizavamse na adio brasiira e noestrangeir El mesmo recnhecia sua dvida com alguns d sus prdcsore particulaente com Aberto Tos e SlvioRomro Mas crio qu dita zes numaama intlctual qu anteced d muitoSlvio Romro que tm longa descndncia alo de uma linha d pensamnto qucomea com Paulino Jo Soares de Souz,

    o vconde de Uruguai, passa por SlvioRomro Albrto Toes prossgu comOlivira Viana e vai plo mnos at Gurreio Ramos Vou me dtr em uguai opatriarca da amia qu Oliveira Viana nhecia citava, mbora de no se dcarass sguidor

    A sintonia d pnsamnto ntre os doisautors grand Muitas das idias de Oli

    veira Viana podem ser rastreadas em Uuguai. ara iniciar l es em Uuguai, aprocupao com o estudo do Bsil. Noprco do Eo ob o o principal obra d uguai st dito:('Tive muits vezes oo d dplorar odsamor com que tratamos o qu nossodixando d stud-o paa somnt lrsupericialmente e citr coisas ahia"9 O

    autor reeria-se exatmente experincialiberal que, segundo e tera pcado porexcesso na c6pia de instituis esa . ras como a drao o i popular, a'

    usti etiva o ra um provincianopI dava grand importncia ex rincia

    tes de escvr o livropea Europa e examinaa com cui-

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    8 ESOUSRS

    ddo prtic poli e dministrtiv dInglterr e d Frn. D regrsso lertmbm extnsmne sobre os Estdos

    Unid O que queri er um cuiddoso;:s cons ocprque estrnhs no ,no contr-d

    conhece viulnci comque criticv o qu chmv de idlismoutpio de nosss elis poltics o deslumbrmeno com idis estrngeis, o nl

    betismo qundo s trv d rlidd brsiei Uugui lvez tnh sido o primiro lvntr ste tem que dpis s tooumrc regisrd de gnt como Slvio Romro lbrto Torres, Oliveir Vin

    I Guriro Rms,cornci ou lvz prmiss, do

    ponto cim, e insistnci de rugui_ n importnci dos usos, costmes, hbitos

    tdies rr ncionl e educo cvi d d pvo; er nfs n im orni do momnto histrico e ds circunstncis sociis Uugui, 96033). Os pov,dii, no tm mesm trdio pli, osmesmos hbios no eso n mesm fsde desnvolvimento mplntr instiuisde uns em outros podi sr desstroso ou,no mnimo, incuo No gnicav isto

    que s dies fossem imvis e imut-ve E s p m rmorr-se Ms nqun o ossem difernts dvim ser trtads como ais D novo, est outro tmprdileto d Oiveir Vin que l nturlmene bordou com prto conceitulmuito mis dsnvolvido: culturologi.Pode-se mesmo dier qu h um ntdo viscultural e em su obr ro

    sobre . nosso pilis-mo in, 988) de que se podri esprrum nlise mis ent dos spctos mteiis de noss civiio todo ele dedcado os spectos culturis e psicolgicos

    Ouro ponto de ontato ene s doisures est n npo d reo nreos plocenlo

    librdd opresso" Aqui hvi umclr oposio nr vio consedoa _xpress por Urgui e viso i era mibm ebord por Tvrs Bsos Segundo Urugui, os li eris julgvm que oprsso vinh sempre de cim, do govrno Pr os consrvdors, l podi virtmbm de bixo ds prcilidds, dsfces No caso brsileio chv gui, e vinh principmene de bixo;do tem d unidd ncionl

    d er do rgrsso oser"7Mis entrio'gn"jc:=t:ponto e vist, mis

    cotole sobr violnci o btrio dosmndes loi E vicevers sto , mnos

    liberdde OliveirVin no concodv com es, comodotav intrprtao d Urugui paste perodo d hstr brsileir, cindoo

    vris vzs Urugui Vsconclos, quem considerv esadists d gno quterim sido os principis rts d cntrlizo, terim, pels leis do rgrsso, spcimente peJ ineprao do o dicionl, mtado o prvinciismo e slvo no tiuis liberis, legv Oliveira in n esteir de Urugui, inhmgerdo um contrfo do sf go

    n mericno o domnio do caudilho Acenrlio e seus insumntos o ri, oConsho d sdo, o Sendo erm mlhor gnti d librdd em ps que scohci poltic de cl (920 cps xe XI)

    Ms nrliz o odi ser excessi rudicil. Urugui confess ques vigens e os estudos que fe provocrm vrddeir revoluo em sus idis e eno revr em re o progrm do regressoA exrinci ncs mostrou-lhe um?istino ssncil entr cnrlizo po'ltia e centraiao dministriv. A pri-meir er indispensvel, segund muitprudici pr os negcios ois D! combino idel pr o Brsil seri cn-

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    ss TRr /

    corene de idias de long durao n hs-ria basleira

    Perm chamlos de iberais on-

    servdoes, ulzando expresso que Vic-or Hugo empregou pa cracerzar o lilsmo d Resuro sinttado nagu de Guzo Aexpresso sem dvi propriada poi Guizo era um dos au-tors predieos de Uugai, que o citvaextensmen pr justir o poder mode-rdor o rei reina, govea e adminisr")e como one pa hisri polca e cons

    titucional d Fan Os liberais cosea-ors ormse piculanente inuen-ts sob a Monarquia de Julho. Seu prnciplobetvo potio era ompletr revoluoonsium Frn nova a prtir da dmolio d niga: principlmente const ur instiuie d goveo sgatar polt do domnio d paxo que inhm\ conndo os homen de 189 e reoo-la deno do cculo da azo. Uma dsconseqncis des pou era a redu!o

    =f-se direitos policos em avor

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    JV VN

    que fosse atravs de rugua. Os vaoes deToquevc nao eram os seus.

    A upia d Oieia Via

    Quais seriam seus vaores sua utopa?Ode estara seu orao Paa diz-o de - umave pareeme que sua 1\splaao VJ-a do que se torou omum amar de

    ibersmo . bersmo pode ser entedidegativamete o a eusa d astosentrais do que se oveioou hama demun o mo ero 3legao da soceda

    . ura dv uais da poa otaasta do merado omo odeado dasreaes eonmas. Positvamete umidea de soedade dada a ooperona opoao, o pedomo do tees

    se oetvo sobe o indivdua na reguodas oas soiais em o de um objeivoomuntio. Este oneito de besmo nose distaia muito do que o utiado poRad Morse em seu pomio po po Como sabdo Morse postuaa perssta de uma ado uura ibr fundada o omunitarsmo em oposo ao idviduasmo do Oidente ango

    saxno Ibra e s om eaonstiUramos o que Jos Guierme Merquo 990 amou om edade de oOutro Odente uma ataiva ao Odete nrdio que oe paee moopoao oteo da modeidade

    Sugiro que o modeo de soiedade qeore toda a obra de Oiveira Vaa se equad retamete a vso bra d

    I sprao ta. No pesamento poto brasero o mas ustre preursor dest

    veente ve tea sdo os Boniiouaviso de Bras efatava as dias deaoomogenedade e sodaredade Seuaboosmo por exempo se tia um po dto ura assetvase pripamete a aegao de que a sravdo m

    pua obsuos itraspoves onso de uma ao omoge e poderosa 3 o se trata mpotante notar de

    uma viso tioutramona que teve eotnua a ter seus adepos no Bsi umaviso ega da soedade e da poti emboa noada por vaores igados trdio ta medieva.

    Outa oete derosa que se enquada na mesma tadio o positivismo ortodoxo Exempo tpio o vro de AaFao ono zo

    O autor aeta o diagsto dos admradoes da uura agosaxi de que noBsi iexste a tradio de berdade e deiiatva idvidua. Mas ierena dees osdra o ato ausposo pos segudo om te a sodade do uro seamaada pa predomia do setmetoobe a rao da oopao sobre o oto do oetivo sobre o dividua at

    idade ou o ibersmo pois tratavase daaa bria do Bas os ooavasegudo ao na vaguarda da iviizao ao ado do pas entra, a aa

    9veira Viaa reoea expcita-te em seus textos

    om maso mo soomo base de

    suas das sobre sidasmo e prvdna soa Rm nom e a Qgmo nno teram sido os prnpas guasde sua atuao no Mistrio do Trabao.Em disurso feito em 95 perate um ongresso de atios em Nter ometouum maesto dos bispos em apoo egisao trabasta e airmou que estudartodas as doutrnas sobre o assuto on

    uindo que "a verdade est om a Igrea; asua doutrina que est et 958 e69 Insstiu no ato de ave tot oda ere a egsao brasera e as eas soas.

    ingante o ato de Oiveira Viaa ose referr aos meses do pensameto t6o da po omo um Jo Maria -

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    90 romC -1/

    pcialmene, um Jackson de Figueiredo eseus seguidores do entro Dom Vital Aomisso estende-se aos pensadores euro

    peus que eram ontes importantes do consevadosmo calico brasileiro como DeBonald De Mastre e Maurras4 A razo

    arece-me ue Oliveia Viana como jobseado no era um ultamontano: sua ! . 6 'pstura era leiga Do catolicismo absoeuprimro a o socal de lay depoisas encclicas sociais e o pensameno docardea Mercir a C M) so

    reeres a

    convivncia das classes= catlicae iavharmonia, integrao-': stado justificava-

    se como promoor harmonia social Oli vera Viana apoou um goveo diorial

    mas nssiu o empo odo em que se traavade uma democaca socia No apoiava adiadura pela diadura.

    - Oliveira analbm nocom aspara a Come derva

    ra boa pare de sua douna das radiesdo catoicismo medieval e sua concepo

    da fuura humandade tnha tros do comutarismo cristo, pois era baseada noalusmo, verso leiga do amor ao prximoristo Oveir Viana faava dos positivis- -as com repeto mas sem qualquer simpa- -ia Achava-os carregados de elericidadeegatva; no araam as pessoas rpeliamnas; suas regras e dogmas lemravam cilcos monas e severos Baisas pregandono deseo eram dogmticos inoleranes e

    Iagressivos fatva-hes o mk o Umk indispensvel como das a-

    I mas 925926 Crtcava a lgca acobin reilnea que os oava ritantesIrava-o provavelmene a secura e impesoadade dos oox que ontad-am as ppras es postvas do al-

    trusmo e da predominnca do senimentosobre a rzao. Iritava-o alve anda maso ado acobino dos ivistas, donde a

    refernca sua lgica em nha reta Aidade uma ditadura republicana no era comcetea de exrao catli vnha da ado romana combnada om a exrincarevoucionria da rana Uma socedadebem organizada na trado do omunit-!ismo criso devera dispensar diadores9u mesmo uma excessiva dependncia deidvduos m sio de oder A diadurarepubicana podia cheirar-lh a toalitarismo, regime que ee rjetava.assim como

    . . . 1rava o comunsmo c q nasmUma ore caractersica ibrica da

    orientao de Oliveira Vana era o hor

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    o po vaores ruai ranbordavade vios eos. Um deles t saudao a beo de Oliveia, fei quado foi ecebido na

    Acdemia Basieir de Les Reeiu-seem enos quase lricosa Saquarema eraaa de ambos Exalou oa aurezaquao os valoes da vida ural umiese.Em bro de Oliveira sriam soicadas a adio paacal, a nobeza,om goso.6

    No ea apenas o chauvismo umineeque o movia Emouo eo, eso

    em 918,quase simuamee a Popula-,e merdai, ee decreveu com imesa smpaa as quenas comuidades mi

    eas em que vera por se meses po moivo de da alma mieia seriasegudoele, eia do "om me anigo, omeal da ossa aniga smpicidade paia Nela domiaiam os vaores domsi cos paiais o reco, a modia a

    hospiaidade , valores que lhe souberamsesibiidade como ao paadar d eededores os vnh cos: quano mais anigos, no melhore o abor, na limpidezno perume Era a Minas do lume e dopo uo com que o aigo foi publicdoa Revta do Bail, em 920.

    Valea pea cr ouo exo eeene eaidade al ainda ma disae da u mnense. Em comeno 8 omance deMio See, O ga caa gan ee eogiou a descio a da ama ude ea dos nossos caboclos uais. O romace eia mosado que vaores como obreza cavaheismo delidade, onrajusiaebondade o erm imidos asocr cia, mas mpregavam ambm as cassesplebtias Supreendenemee pa muios de seus eioes conessava uma iiaeura pea gee humide que moureava sombra nem sempre a dos azendei ros. E concua: oda a miha obra ( ..)respia uma nima smpaa por eI37

    No h r que meospeza ess exos.Poro eem preenso cien, eesso despoados desamados nocim au

    "

    oes, o m aparao eudio Nels alvezse revelasse com mais sicedadeo coraodo auo e lvez emegissem seus

    valoes ma cos.O que a rnspaeciodesoava, alis do que se sabe da per soaidade de Oivea Viana um mau \!edioqueaamene aceiavanvitese; I ra palas; que ao flarm pbico erquase audve1;que s por moivo dedoen deava o Ro de Janeio, ou melho, suasa de Niei que nu saiu do pas, embora ivesse uma bibioeca ineacio

    a, que nuca fez pae dos crcuos neecuais do Ro, em davida mundaa da cidade Umeiado do mundo rualdca de na cidade ande

    Crio ue amos aqui no poo ceal para o eedimeo da obra e do nsa meo de Oiveira Viana um poo quepe caece o vculo ene Populamedionae os exos de polic socia e

    mbm a apaee quebra de pespecva deno de Popula medai, almdas conadies apoadas omendocom Popula vecase nese eouma gunada no ameo d poprie rios urais ao assaos da pimeira e segunda paes para a eeia

    so deidos mo aisocracia em Eoluodo poo baleo doicocefaia gemi ca): aisocracia audaciosa aliva empeendedoa, a da ocupaodo eiio acioal dedehosa do pode pblico Es simpaia deu magem a queAsogido Peeira iniulasse sua cricade929de Sociologia ou apologi?

    roa os gandes esadisas que enavam fora uma ao a parir do arquiptago aiundiri que compuha a ecolnia ,Osistocatasuaispassama ser d mo mes caudlhos eoas esisees ,

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    A TOIA OlA ViA

    obra progresssta a Coroa, que devem seromados em seus excesos de prvatsmo

    Se estou correto na entficao de

    \ muno e valores e Oveira Viaa a r\ ' viravolta apnas aarn. qEstado criaa nao, estaeece o predomno o blo sobr o pvao, mas efo Iteavaors fundamentais que pertencem or;e;m=:r: 1 patriarca Da poso e istaamento em que hoje os colocamos, poeramos r que para Olveira Vaa,

    rpro Esado ra paarcal e sua tutelasbre a nao tia a marca o poder famil lar que buscava hanonar a grande 3narasra so sua autoriae Na caeaes gne (ama ou t grae c,

    coocavase o imprador, que, ao fal do 'Lmprio, com suas lonas barbas bracas,era a prpra gura do gra patrara. Averdadra sstruturao se tera vercao e@como oseqca a Abolio da cravo Oveia Vaa C-quvoco ao oloar essa daa como maroun amtal a hstra do pas. Popula-s meridonas teia em 18, exaa-

    mete porque o perodo posteror he pareia exigir estuo parte Em equenose e picogi oci foi reptida aidia do grae smoroamento que setra prouzdo com a Abolo 19 79

    O mesmo oi dto em Evdo o obsii: o golp Abol o desarr oua arstoacia rural qu a partir a ouprossguu sua rota d deadna ou sedrgu s dades em busa alteativas vida O ot evia pareerIheter sidoo voento qu nua egou a srever olivro sobre a Repblca proeto m -p, promessa reitrada em O coo Imprio.

    A Abolio, ogo seguida da epblainaugurou um muo novo em que ordemmperal, politcamente centrai7a masalceraa em valores ruis dexou de tercondies de sobrevivncia. Novo aanjofaia-se necessro paa substtu- la ParaOliveira Viana como paa mu tos republ-

    aos, stava laro que o federalsrbcanoo se prestava tarea Ao traro enro o poder arregimenao eelbrava a fora sorada o jogo dosntereses dos gu pos, fas cs ocasEra um muo catio que ameaava aprpra ntegrade a ao A stuaaoagravavas com o fato e terem suido nocenro polio novas foras soca quesapavam ao otole do mdo rural, o os idusiais oprros e im grnts

    No me parece que Olivera Vana enha

    sevovo uma ia clra sobre a foma-ue evera assumr a ova ordem, ates ocupar a posio que le er\ 10 Miistrio o Trltica nssta a re oa da Costtuio de'no sentdo e devover ao poder cetral afora que tna o mpro, talve om acrao e um quaro poer embrava ouso os coselhos tccos j adotaos emoutros pass es sociais s6 apariama para serem criticadas pelo modo comoeram fets: sm consuta a pats operrios, o que as fadava ao fracasso por faa adeso moral o povo. Critava tambmas solus sociais dadas pelo nazismofascsmo e comunismo. Chegou mesmo apropor solus indvdualstas o que contradiia tuo qu escrevera antes e screv

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    a depois. O ue dzia da dd de 20 -ma pca de n , m fionomia -ia ar-se a ele memo no que'se!er no ao diagstio, mas re

    a os prblemas do a ase deta amno '

    A clarez n reei s paee er srdoaps a nomeao para a constoria jdido Mirio do Tablho, em 93 Coma complso que o cracterzav pssou a do sobe sndiclismo copotvismo direio do rabaho e drio si

    Muitos auoes anes ausenes, passam avoar sua bibogaa Agns so ndahoe ldos e respeidos, omo Gitc,Sombat Tawny Morno, Mayo, GFrian, MacIv, os, Sorokn Veben Perro e sswel L tmbm ss e rcos do cooaivismo e as encclias sias. Anlioua xpnc devrios pas europus dos Esdos Undos do Japo

    A vol aos;do aoarlismo ral fo.i tolmneabandonada oomous com o o dq o mn mo o da ids dooperado das csses siai A pntgo r

    ssasa vngem de up o

    pas os dmas csados pl ndusizao cplista, aind ncipn d an nos n dio d m nova socidad

    haonios t sgndo e dmotcpois nvolveri, atrvs d sindicatos e oe o grosso da poplo na dopolc do ps A regncia d oqsaconnv sndo r do tdo com adien d qu goa su ao odndor ducadoa Do s xc sb os qtos cls ruis, ms sobr os sdictos,ras ous organs civis Ao

    tado caba a mmo or ca etegoias sociais a se oranizem pois aoanzao seria a (i manera de se

    xrcer a cidadana no mundo modeo.Se ant a nse e nos dtos cvis

    mo ondio para o rcco dos diiospolticos, go dreios sociis passavam a ocpr o pmio plano Aavs dacooo do tbalhdo e do patopa sta sdicl e pla egslo socia que s crivam s ondis pra oeecio ds lbds cvis e poltcs.

    Opevse comp invero da sqncia css da voluo dos dios comovist Mrshl Atsd Oviraina rclamav mesma seqncia dospss ponos d mdad iso ,diretos cvis antes dos poHicos sm lrnda nos socis Ago os sis 2u sovm prcondio do otos

    novas concps oram exposs

    lmas d dto cooatvo ondeOlivei na z um lcda e convce desa do novo do socl cona avso idivdalista rdcon Seu prncipl oponnt ra Wadema Ferrer, prosso da Facldd de io da SP elo da Comisso de si d CmaraO dbte gou em too do proo de orgnzo d usa do blho rdgidopo comsso do Minsio d que Ovein pt Cont o ndividalismordco dnddo po Waldma Feasntdo na d de conao do CdigoCivil, Oliveira ia isti em nar anz oliv d relidade socil mod q da novos pncpos d dironova exegs, novos gos novos poces

    sos novos ritos, nova updnia Osconos do tblho, amenva eamcolevos, xigm convns cletivas,snns ltvs com poder normivoE dl, sem dvda a os modnss te.Oaopolco da nova vo oi xposo

    m Do do aalho mocaca ocal ond i dndid I pol sial do

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    P DE ER 9

    goveo m 90 e rfonado m 97Fiaram a mais ntidos prinpios orientdores da potia soia onbida por

    Oiveira Viana Sua on ra a doutrinasial da Igrja Desa doutrina s seiaspeiamnt para ritiar o individaismo, m uo lugar ooava a pssoa, paraenfaizar a ooprao m onrposio aoonito, a justia o bem omum em ontapoio simpes desa d interessesindiiduais doutrinas orporativists esindiaistas oCam a ngn aa socia ta moea para im mnvaors ue no eram substniament tintos dos qu am rvalido na sodade a rria do Impro novo Esado odexa de ser ?gran e prjr!benoene 'eando sobr o bmstar da nova grandamia brasieira.

    A omparao om outros autors tambm onsiderados autoritrios ajuda a ressar o speio da posio d OiiraViana Embor haa ros omuns ao pensamento dos hamados auotrios das ddas de 0 e 0 pono to bem desenoido por Boivar Lmounicr (mounier,9) h tambm importntes distinesA posura de Oiira Viana no , poexempo, a mesma de Aevedo ara, um

    darado defnsor do moderno aitlismo Em sua revso da histria do Brasi,zedo Amara adoa uma persvainspirada na i posiiisa dos trs estadose vaoriava tudo que apontass para a soidade industria modrna. i-

    que sus

    dororativismo ram tirados

    dos Estados Unidos O autoritarismo para. _e ra ua tnia uma ngnharia soialum aminho para pass omo o Brasi hgarem ao modo apitismo A e abaom propridad a dnio d autoritroisrumnta.

    No se traa mbm do inegraismo dflnio Salad. autor que 'Olivira ana

    jamais ia Havia no pensamento d PnioSagado agus aspos de que enno gosaa: o otliarsmo,o a m-iiao potia, o ulto liderana ismtiA rtias d Oiia Viana aotota arismo eram qnts No rjeiaa o indiiduaismo libera ao pono depuerzo no boo do Esado O oneitoae era o d ssoa, irado da radioatia A pessoa o indivduo inseridonua rd de reaes um indiduo quemantm sua identidad, que deve tr sus

    diritos respeitados Quanto mobiizaoembora, omo vimos, a admirasse na ormao dos povos angosaxnos, ee aaborria nuna a props para o Bras

    de sua esaa d aores oganiao,' _ graa o, orpoaao, ooperaao m, quanto mais mhor; mobiio, uta tia, onito, no, pois eram ors dsagregadoras omo desagrega dores eram oatindio e o edrismo Em sua utopiaoial tmbm no haia lugr ara lidrans arismtis Admirava ro,agun-seadis do mpro, os homens de mi o papel do mperador Mas na as soia trabaisa de sua oba na ase utpia osatores eram otivos, eram o governo, asorporas, os sindiatos Su idal dsoidad ra U,D oo onq que devria unionar por ona prpria ariuadopor ideranas nionais quo pcariamde ato a baixo

    Ainda dentro do exrio omparaio, pareme que am das origens urais, dobangu do Rio So, da inunia ia talvez o que mais afastou Olieira Viana

    de muitos inteuais sus ontempornos tnha sid< msmo)Ele passou ao argo dst moimno gnorouo otmene gnorouo mesmo quando, m suasegunda ase, iiada m 924, a tmtido naionaismo, do brasiirismo, s ornou en!ra dearaes d sritores anropoagia e do erdeamareismo, refrnts nssidad d undar o naiona,

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    m< -

    o basileo em oposio peo menos povisra ao teacional ou univeal, uedeiam ser facimen subscias por Oli

    veia Viana ue tinha at mesmo seu otemanimal conrapaida do jabuti da antropo-

    gia e da n vede-amare. Sugei se-guindo Gego de Maos ue se njeasseum pouo de sangue de at as veias denossos pensadoes e legsladoes -8). Quando dia anda ue ene ns cuuraea aienao pdeia se conundido comum parido da anropofagia vocifeando

    conra o lado dout de nossa cuura19Em ue o modemo o separava depensadoes de uem de ouro modo esiamuito mais prximo? Paree-me ue o meista deeninane da difereaoi o da ra ou da eendida ra

    om o passado Aptura ea a mara regisaa o moesmo, tanto em sua vereneopofgic uanto na vede-amaelaTrava-se de deuba cnsdo de desrur as tradies os mitos oiciais e fasosde efaze o Brsi a parir de uma vsoabsaa e omntica das razes indgenas.fgu modeiss se no os deixaI vam-se fscar pela cnic do mundo modeo pelas muinas as invenes las gand mepoe Nda dso aaaOlivea Sua viso de furo

    de omni nea hvi e o omanismo-a d fendea ideida em que hvi

    bancos e neosonegros ueeuase otamene ausentes na antropogia) mas no ndi'

    A difeena bica en Oiveira Vianae Srgio Buaue de Hoanda pode esar aH muio em comum no diagnsi ueambos faem da siedade basieira: o peso da fama das elas pessoais doruaismo e mesmo da nacio-na paa a demoracia Mas

    do

    zo exaamene as foas ue. ,

    dir o mundo ua o co OliveiViana A mesma compaao lve pude-se se fei com Gibe Fye De novo

    h muio em omum entr doi inclusive simpatia pelo mundo ualde iveia Via

    ue er esttic ms incilmene, ocia Seu modemo levv-o dsnterssa-se do pode potico e concenasenas elaes sociais inclusive as mais ntimas com uma irrevencia ue escandai

    zaria Oivera VianaRegresso d ineos sem ze Olveir Viana de vola nem f em msso deOrfeu Mas alvez tenha conseguido saliear aspec impoantes de seu pensamentoue o cooam dentro de .ma radio a umempo disnta e marcante de nossa cula.

    ,Ene o libeaismo orodoxo ou o ameicansmo de Tavae Basos e o liberlismo

    nseIado ou o autosmo ismenal de Urguai h o ibesmo ou sea l o Inome ue se he d de Oivei Viana Aegun a se fazer se ese ibesmo poundamente antagn viso lil otdoxa ou onseadoa no tm azesmais prondas em nossa cutura aes uepem estar na base das difcudades dempno de uma sociedade liberal Apeun se o infeo a ue condenamosOiveir Viana em ve de se o ouo comoueia Satre no pae de ns mesmos

    Nos

    iado o 95662)2 A a d sogildo ia 99),

    bli la ia z 929 d o od a da i io as Popu meridonas dciaa o id lass doia do ao Baisa ia93), bli gial sa cri 92 Commeo. ao idls da sio" izava -

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    A PIA DE U A 91

    almente O ter arbirro de muitas das ama d Oliveia ana

    3 A pmei cti mais vilenta veio deNelson Werneck Sodr (961). Em livro anterio(1942) te autor eloa a obra Oliveiaana. Na

    mesma linha de dennca do racismo

    e da submiso ao nsamento colonialisa, emra m maior erudo, est o arigo nil Paiva (1978) A mais exen, obetode um io inteio fo podida r Jo Hono odgu (19) O ulo j indica osenimeno dte autor em reao a Olveiraana Para ele o sologo umnense foa nadamenos que o rnsvel intelua los gols de 1937 e de 1964 (p 3) Vejam-se tmmas s de rgio Buaque de Holanda (1979)e de Dante Moeia eite (1969) A te dteltimo, que deu orgem ao livro, de 1954anteor ao ivo de Sdr

    4 No existe uma bogaa satisfara deOliveira iana. Na fala de coisa mehor, nsulte-se a obra de Vasnlos Tos (1956).

    5 Alm d crts ante cidos nsul-

    tem-se as obs mais rentes de Vieira (1976),Medeios (1974), ma e rqueira (971) aria (1977), Moraes (990), Av Filho (1977),Gomes (1989).

    6 Veja "O valo prgmi do tudo doado, diso pronunciado quando de suap no Insttuto Histco e Geoiem11 de outub de 1924.

    7. Veja Do nto de vsa de Siri ... Atica de Batist Pereira, publida no mmo

    joal em 23/10/927 tnha tulo idnt ao dara, menos a retcncia. A tpl de Batista Pereia iu em 15/11/927 m o ttuo deA paagem de Siri.

    8 Veja Evolo do povo balo,1923:28. Lembre-s aqu tambm a famo prosta de Marti (5) obre mo deveaever a hisra do Brsi Martus atbua 'stria o pal de mtr do futuro e do prene 'e de insigado do paoso

    9 Vea Urugu (1960:9) Pvlegio aqui oEnao que a oba mais de rugi Etd pco ob a admnaDoda ponca Bra o um imeno erto deevdncas empis sobre problemas adminstaivos

    10 Sobre o lialsmo ervador ran gero 814- 1848, basime no exentetralo de Piere Rosanvlon (1985)

    11 A exo de Wanderley Guileed Santos (1978

    12 A anlise do nsamento dos nseleros foi feia por alo, 1988 p 4.

    13 Sob a viso inteadora de Bonfo veja rvalho (19).

    14. Sob o ameno catli onioescialmente o de Jacson de igueiro, nsute-se Fransco Iglias (1971)

    15 Podes rguna a eeio ao totaitismo e a defesa do tado Novo mo gmedemoti no paavam eca autoria ou mmo de nismo. No me p que avda e a obr de Oliveia Viana auorizm alinteretao No que efe a seu valolts ee foi erente e eplto durntetoda 8 vida, mmo sabendo- mpula

    16 Veja Discuo do Sr Oliveia anapnunado na Academia Basler de traem 2007/90

    17 Vea O vigia da casa grande(924247).

    18 No p lenar a imrtnad pros e de sa mplementao pa afomao da cutua ltc Basil nemrn la est no n do que vmos amando de ismo

    19 bre as duas fas do modernismo, vejaEduado ardm de More (978)

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