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KPMG & Associados - Sociedado do Revisores Oticlais do Contas, SA. Editicic Monumental Av Pnaa da Vitno. 71 - A, fl0 1069-006 Ltsboa Purtuga Telelorie ÷35; 2G11OGQO Fax: +351 21C 110 12 nternet wwwkpmgpt Exnio. Senhor, Professor Pedro Duarte Neves Vice Governador do Banco de Portugal R. do t’ornërcio,148 I 100-150 Lisboa Lisbon, 7 de Fevereiro de 2014 121 E’(l. tL I Serve a prcsente carla para aprosentar as nossas consideraçoes sobre as matérias referidas na Vossa carta corn a referéncia CR1f2O14’OOOO452O, de 4 d feverciro de 2014 e cujo conteüdo rnereceu a nossa meihor atençäo. Na referida carta, V. Exas. solicitam a etnissat de opiniao por parte da KPMG sobre o impacto da situaçäo financeira da EspIrilo Santo international, S.A (“ESI”) nas cotnas das entidades que integram o Grupo Espirito Santo Fitianciat Group, S.A. (“ESFG”), designadamente: a) Montante de irnparidade/provisiio a registar nas contas de 2013; b) Entidade(s) em que essa imparidade/provisão deverá ser reflectida, corn indicaçAo da imparidade/provisao a imputar a cada entidade, se aplicável, e justiflcação para tat repartiçäo; c) Adequação, no caso de estar prevista a afëctação da iniparidade/provisäo exciusivarnente as contas da ESfG, dos mecanismos a impternentar corn vista a transferir para esta entidade as perdas subjacentes aos riscos reputaeionais irnputáveis ao BES. Adicionatmente, pedern V. Exas. informaçäo sobre o teor da opinio a ernitir pela KPMG sobre as demonstraçOes financeiras individuals e consolidadas da ESFO e do BES referentes a 3 1 de Dezembro de 2013. KPMG & Asstciicos ;ocdav dH KAvOti Mnds Coini, S A . ?rrna p1JTL4uesa m&flw dI KPMt3. co1T:os1a pur trn.a rdepitithnes abkad da KPtvlCt nEerna1IQflaI Coupe’t.e K?MG niemtionar. urn andd KPMG & Asocados- S H 0 C S A Capiti StinI: 3 1 20.000 Euiu - Pessoa CDlechva N’ PT 502 11 078 - tnscnto ne 0 B O.C N 189 Incrao n C MV M N Mat;uada ri Corvatna do regicto Come,cta do List,a 33b C N’F15O2 161 076

a) · BBS, podoM ascender a urn valor do at 1,5 rnU rniibOos do citrus orn tennos do vaiorinclo da skuacIo patdrnoniai do Grupo ESi; (ii) S ernisslo do VMOC s poia Rio Font nina valor

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KPMG & Associados - Sociedado do RevisoresOticlais do Contas, SA.Editicic MonumentalAv Pnaa da Vitno. 71 - A, fl01069-006 LtsboaPurtuga

Telelorie ÷35; 2G11OGQOFax: +351 21C 110 12nternet wwwkpmgpt

Exnio. Senhor,Professor Pedro Duarte NevesVice Governador doBanco de PortugalR. do t’ornërcio,148I 100-150 Lisboa

Lisbon, 7 de Fevereiro de 2014

121 E’(l. tL I

Serve a prcsente carla para aprosentar as nossas consideraçoes sobre as matérias referidas naVossa carta corn a referéncia CR1f2O14’OOOO452O, de 4 d feverciro de 2014 e cujo conteüdornereceu a nossa meihor atençäo.

Na referida carta, V. Exas. solicitam a etnissat de opiniao por parte da KPMG sobre o impactoda situaçäo financeira da EspIrilo Santo international, S.A (“ESI”) nas cotnas das entidades queintegram o Grupo Espirito Santo Fitianciat Group, S.A. (“ESFG”), designadamente:

a) Montante de irnparidade/provisiio a registar nas contas de 2013;

b) Entidade(s) em que essa imparidade/provisão deverá ser reflectida, corn indicaçAo daimparidade/provisao a imputar a cada entidade, se aplicável, e justiflcação para tatrepartiçäo;

c) Adequação, no caso de estar prevista a afëctação da iniparidade/provisäo exciusivarnente ascontas da ESfG, dos mecanismos a impternentar corn vista a transferir para esta entidade asperdas subjacentes aos riscos reputaeionais irnputáveis ao BES.

Adicionatmente, pedern V. Exas. informaçäo sobre o teor da opinio a ernitir pela KPMG sobreas demonstraçOes financeiras individuals e consolidadas da ESFO e do BES referentes a 3 1 deDezembro de 2013.

KPMG & Asstciicos ;ocdav dH KAvOti MndsCoini, S A . ?rrna p1JTL4uesa m&flw dI KPMt3.co1T:os1a pur trn.a rdepitithnes abkad da KPtvlCtnEerna1IQflaI Coupe’t.e K?MG niemtionar. urn andd

KPMG & Asocados- S H 0 C S ACapiti StinI: 3 1 20.000 Euiu - PessoaCDlechva N’ PT 502 11 078 - tnscnto ne0 B O.C N 189 Incrao n C MV M N

Mat;uada ri Corvatna doregicto Come,cta do List,a 33b C

N’F15O2 161 076

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Fag. 2

a) Montante Ut irnparidade/provisio a registar ;ias contas do cxcrcicio (IC 2013

Na sequência do pedido do Bunco de Portugal, etëctuado através de carta dirigida ao Conseihode Administração da Espfrito Santo Financial Group, S.A. (“ESfG”), datada de 29 dcNovembro de 2013 e con a referëncia 4804/13/[)SPDS, para que fcssem preparadasdernonstraçoes financeiras consolidadas prO-forma da Espirito Santo International, S .A (“ES I”)e que as mesmas tbssem ohject de análise por urn auditor extcrno, fomos contactados peloConseiho de Administração da ESFG. no sentido de efeciuar uma revisão lirnitada de tinalidadeespecial retativarnente as demonsiraçOes linanceiras consolidadas prö-forrna da ES!. preparadascorn refërëncia a 30 de Setembro de 2013 e 31 & [)ezembro de 2013.

Em confbrrnidade corn os termos e condiçöes da Engagement Letter assinada entre a KPMG e aESI, a qual confirma o ãnihiio do trahaiho a eiectuar pela KPMG no contexto desta solicitaçãodo Banco de Portugal, a nossa reviso lirnitada de tinalidade especial sobre as demonstraçoesfinanceiras consolidadas pró-forma deverá contemplar duas fases: I) fase 1 , já terminada,consistiu nurna revisão lirnitada de tinalidade especial sobrc as dernonslraçoes financeirasconsolidadas prO-forrna da ES! retèrentes ao periodo de 9 meses findo em 30 de Setembro de2013, as quals incluern pelo método integral as actividades das diversas subsidiárias detidas peloGrupo, excepto quanto a Rio Forte, ESfG c Opway; e ii) a fase 2 do nosso trabalho, encontrase por iniciar a presente data e compreenderã a revisäo limitada do finalidade cspecial dasdemonstraçöes financeiras consolidadas prO-forma da 1SI referentes ao ano findo em 3 1 deDezembro de 20 1 3, sendo expectávet que a mesma esteja concluIda ate ao dia 3 1 do Marco de2014.

Siluação J)CltflfflOtiiUl do &rUJN) ISI

Decorrente da revisäo timitada efectuada sobre as demonstraçôes financeiras consolidadas pro-fornia da ES1 referentes a 30 de Setenibro de 2013, fol identificado urn conjunto deajustamentos aos capifais prOprios consolidados prO-forma da ESI, os quals são apresentados noparágrafo 2. 1 do nosso RelaiOrio sobre a Fase I do nosso trabaiho, rernetido ao Banco dePortugal. a ESFG e ao BES em 3 1 de Janeiro de 201 4. Urna cOpia deste Relatório é Inc luIdaCOfliC) anexo a esta tafta.

0 valor dos capitals próprios consolidados prO-foffna, incluindo os ajustarnentos propostos, énegativo em cerca de 2.366 milhOcs de euros. 0 total do activo consolidado prO-forma em 30 deSetembro de 2013, apOs ajustamentos, ascende a cerca de 5.576 milbOes de euros e os passivosconsolidados pro-forma a cerca de 7.942 milhOes de euros.

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Pdg.3

Deste montantc de passivos Cm 30 de Setembru de 2013, cerca de 4.943 milhöes de curos (31 doDezembro do 2013: 4.745 mithOcs do aims) correspondem a instrumentos do divida quc fommintermodiados pelas instituiçOes financoiras do Grupo ESFO junto dos seus cliontes, dos quaisI .562 mithOes do turns subscritos por clientes do retaiho em Portugal, 1.707 milhOcs do ourossubscñtos poT dilentes pafticularos (private banking) do oufls inaituiçOcs financeims do GrupoESFG faa do Portugal o 1474 milhUes de ouros subscritos por cUentos institucionais (31 doDezembro do 2013: 1.568 miIh&s do oums por clientes do rotaiho em Portugal, 1 .691 rnithôesdo aims por cliontos particularos (private banking) do outras institiiçOos flnanccims do GrupoESFG fora do Portugal e 1.486 milhoes do curos por cliontos insikucionais), tendo uma patiosubancial voncimento no pram do urn ano.

Charnamos tarnbérn a atoncio pars os assunlos ainda pendontos a data do nosso Robtôrio,doscritos no parigrafo 1.5, os quals podorlo tot urn irnpacto significativo na posiclo financeñda ESI corn rofritncia a 3 I do Dozernbro do 2013. EMit ostes, deacarnos os invostirnentosefectuadus nit Eumfin, no rnontanto do 856 mithôes do ouws, o roladvarnento sos quals ao osmdata, do acordo corn a inforrnaçfto rocebida, forarn roornbolsados cotta do 187 rnilliOes do ouros.

Do refodr quo 0 Grupo ESI pwpamu urn piano do roorganizacio intuna e do dosalavancagerndos seus activos corn o objoctivo do consoguir moquilibrnr a sua situacllo financoira o procoderao nernbolso do scu passivo. Os ofeitos des modidas provistas noste piano onconfrarn-sovortidos no piano do nogôcios e its dernonstracAo do fluxos do cain projootados da PSI pan osaims do 2013 a 2023, os quais fonrn objocto do revislo pula PWC e polo Banco do Portugal noArnbito do Exorciclo Transvonai do Rovislo da Jrnparidado da Carteim do Crtdfto rETRICfl.

0 piano do negócios o a dernonstmçAo do flaws do cairn projocados refloctorn a oxpectativa doGrupo ESI polo quo Mo assumirnos quaiquer irspunsablildado pch razoablildade dos rnesrnos.Do ontro as rnodidas provisas destacarnos (I) a OPAIOFf sobro a ESFG cujo irnpacto, doacordo corn a estirnativa do rnwwgemeni da ESI, corrobomda poia ESFO o polo BBS, podoMascender a urn valor do at 1,5 rnU rniibOos do citrus orn tennos do vaiorinclo da skuacIopatdrnoniai do Grupo ESi; (ii) S ernisslo do VMOC’s poia Rio Font nina valor ate II rniihöosdo turns; (iii) aurnentos do capital na ESI nurn total quo poderá atingir 250 rniihCos do eums; o(iv) aquisiçlo de torronos ern Angola corn potonciai do vaiorimcäo.

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fl:..P44

Evposicdo da ESFG ao Grupv ESJ e impuridade/provisdo a regin

A exposiçAo disecta, corn referenda a 3 1 de Dezembro de 2013, dii ESFO A ESI e a EspfrhoSanto Resources (“ESR”) ascende a cerca de 1 .074 e 220 mithOes de euros, respectivarnente, aqual enconfra-so cobefta (I) pelas acçocs cia Rio Forte itcebidas em colateral, e cujo valorestirnado palo meiagemeni da ESI corn base tin demonstraçôes financeims individualsaudhadas pela Ernst It Young (bE&Y) corn refcitncia a 31 de Dezernbro de 2012, ascende aI .231 rnilhoes de euros; c (ii) pela garantia do ES Pin cujo valor de avaliaçio efectuada pelaGaren ern Dezembro de 201 3 ascende a cerca de 155 milhOes de euros. De notar que tuna vezque as demonstraçOes financeiras individuals da Rio Forte apreseflrn as subsidlirias eassociadas mglstadas pelo justo valor, o respectivo capital próprio ieflectirá wna aproximaclorazoivel do respeclivo valor de inercadu. Anirn, entendernos quc a exposlcio dhtcta poderi serconsidemda nmavelmente colateraliada.

No enanto, tendo presente o valor dos capitals préprios negadvos apresentados pelo Grupo ESI,apes ajustarnentos. e as incerlezas associadas a capacidade de implementacAo integral do pianode reorganincio interim e de desalavancagern dos activos, consideramos existir urn riscoasscoiado a intermediaçAo efectuada pelo Grope ESFO, incluindo o BES, de instrumentos dedivida do Ompo RSI que se poderi materlalizar num risco reputacional. de conccntraclo efiduciáñojunto dos scus ciientes.

Nessa base, mcomendarnos que seja constitulda uma provislo, as demonsnçoes fmanceirasdo (irupo ESFG, num valor nb inferior a 700 milbOcs de euros pan cobenura do evontualsñn de incumprimento da ESI perante os clientes do Grope ESFG, o qual mpresena cuca de22% do valor dos insflrnentos de divida do Grupo ESI detidos pelos clienta de retalho epafticulares (private banking) das diferentes instkuicoes flnanceins do Grope ESFG em 31 deDezembro de 2013.

Earn provislo destina-se a cobeftura espedliuca do risco de crtdito da ESI enquanto holding doGmpo, per considcrannos que a respectiva divide tern tuna natuma subordinada em nlaçlo Idas entidades operacionais geradoras de cash flow, devendo a mama ser navaliada cm cadadata de balanço e devidarnente ajustada em ftsnçIo da capacidade de irnplementaclo do pIano dereorganiaçio intema e d.c desalavancagem.

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I-t.w.

Pdg.5

Pus a determinaclo deste montante. tivemos em consideracIo as anãlises de sensiblildade aovalor dos capitals própños da ESI, partindo do respectivo valor ajustado a 30 de Scwmbro de2013 confrnme admit divulgadu e tossiando em consideraçAo os impactos possiveis decorrenwsdas medidas previsas no piano de reorganizaçAo intema e do desalavancagem acima descrilas.como segue:

. Cenádo bat em quc são assumidos os seguintes pitsauposlos (I) valor de avaliaçlo daESFG determinada pelo BESI em 30 de Junho de 2013, a qual fol objecto de revido pelaE&Y, e que atibul I ESFO valor de 4.362 milhOes de euros (ii) a OPWOPT sobre aESFO corn um impacto. de acordo com a estirnativa do mwrngemenl die ES1 cormboradapda ESFG e pelo BES, qirn poderi ascender a um valor de at 15 mU milhCes de eums emtcrmos de valorinçlo da situacIo patrimonial do Grupo corn base no valor de avaliaçKo doBESI; (ii) a emisslo de VMOC’s pela Rio Forte nurn valor ate IJ rnilhöes de euros; (iii)aurnentos de capital na ESI mini total tic 184 milhOcs du curog e (iv) aquisiclo de termnosem Angola corn potencial de vaiorinçAo.

Nun óptica de pmdincia e pan este efeito considerámos a Mo itcuperabilidade dc 450milhOes tie curtis pam os saldos da Eumfin, tondo em conta as expectativas de rccuperacIodos invcsdrnentos apresentadas na demonstraclo de fluxos de caixa projectados & PSI pm0 pUbdo de 20 13 a 2023, analisada no ãmbito do ETRICC; e

. c_qi. o quai apresenta como variaçOes em relaçIo ao cenário base acima descrko, (I)um hair cut tic 30% em relaçIo ao impacto da OPWOPT da ESFG estimado pebmwragemenl cIa PSI: e (ii) um hair cut de 30% do valor estimado da emisslo de VMOC’spela Rio Forte.

. Cenário 2. o qual apnsenta como variacOes em relaclo ao cenário base acima descrito, (i)um hair cut de 1W. em relacIo ao valor da ESFO detenninado com base na avaliacIoptparada pelo BES1 e objecto de mvido pela E&Y, isto ê, considera-se pan a FSFG umvalor de 3.926 milhOes de eums; (I) urn hair cut de 15% em mlaçio ao impacto daoPMon. a ESFO estirnado pelo mwiagemenl da ESI; e (ii) urn hair cut de 15% do valorestimado da emisslo de VMOC’s pela Rio Forte.

. Cenfrio 3. 0 qual apmsenta corno variacAo em relaçlo ao cenário base acima descrito, (i) urnhair cut de 20% em ,elaçlo ao valor da HSFG deterrninado corn base na avaliaçio prepndapalo BESI e objecto de revislo pela E&Y, km 6. consider&se pm a ESFO urn valor de3.490 milhOes de eunis.

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. I

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P46

Os resultados destes cenários apreseutam-se como segue:

-. .. —

fr4onsemadhdest&wunsas

Lcnanu ban S!!aL Ccnano 2 Centric, 3 MEda’

Capita popnos ajustados cm 30 dt Sclcseibiv tic 2013 Q3t0) (2366) (2.56*) (2770)

Ccnanus scnstthdade

Piuvswnaanto adamnal dub nWus da Luiurw (43U (450) (450 (450)

Tnmnos ft Anpb compotencaldc Iurnçae 79 79 70 79

OPA’OfldaESFG(poleRcaldcnlonaciut I 552 1.087 I 132 1 11)

Aumeato de caplialde acebusas 184 184 184VbiOCSdsRaFonc 1100 770 935

______ ______

99 (697) j!? I74_ j710)

. exiubidu U cenbria base

Deve refedr-sc ainda que pam cfeitos da nossa conclusko, tomámos em considemcfto asinfonnacOes e as discussöes havidas cntn a PWC, a ESFG, o BES e o Banco de Portugal noImbito do ETRICC, na sequEncia da revislo das dcmonsncCes de fluxos de cain previsionaisC dos pianos do negócios do Grupo KSI.

0 nbatho efectuado sobre a adequacIo da imparidade individual associada a qualquercxposiçIo credk(cia, tern um significalivo grau do subjectividade envolvido. Por outro lado,deve ser também salientado que a aderência das nossas conclusoes a evolucIo futum cbs perdasassociadas a exposicio ao Grupo LiSt, est totalmente dependent. cia capacidade deimplementaçlo do piano de desalavancagem dos activos, do apoio dos sets accionistas e darespectiva capacidade pars a obtencAo ou renovaçIo de lithas de crtdito e ainda do eventualapoio que possa vir a ser necess&io pa pafte do Grupo ESFG e BBS. Dean forn qualquerpmjeccio des conclusCes apresentadas nnia cfl pm pedodos finns está sujeita ao risco deque os pressupostos utilindos se poasam icr tornado inadequados, devido a akemc&s diversas,pelo que consideramos necessirio assegurar a execuclo de procedimentos que garantam umaadequada monitorizaçlo e reavaliaçIo dos niveis de imparidadWpmvislo, nun base trimestral,tomando em consideracio eventuais dcsvios que venham a verificarse no piano definido peloGrupo ESFO.

Scm prejuizo cia necessidade de constituicio da pmvislo ark referida, 6 nosso entendimentoque as ComissOes F.zecuflvas dos Conseihos de Adminisnçb da ESFO e do BES consideramque 0 reembolso dos insnmcntos de divida intennediados pelas instkuicöes financcims doGrupo ESFO junto dos seus clientes, será possivel atravts da implementaçIo do piano dedesalavancagem dos activos, do apoio dos seus accionistas e da respecdva capacidade pan aobtençlo ou nnovaçKo dc linhas de crtdito e ainda do eventual apoio que possa vir a sernecessário por pane do Grupo ESFU c TiES.

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!SI!P47

b) hnparldade/provldo a imputar a cada eutidade, se apIicinI, e justificaØo pan #1npaftiØo;

c) Adquacio, no caso de ear prevbta a afectacIo da lmparidade/provbbexciusivamente is contas da ESFO, dos mecanismos a Implementar corn vista atnnafcrir pan cute eaddade as penlas subjacentea nos rise.. nputadoná imputIvdsa BES.

De acordo corn as discussoes havidas corn as CornissOes Executivas dos Conseihos deAdrninistmcIo cia ESFG e do BbS, é nosso entendirnento que 6 intençlo do Grupo ESFGassurnir 0 risco associado a cxposiçAo ao Grupo ES! resuhante da interrnediacAo deinstmrnentos de divida junto dos clientes de mtalho e particulares (private banking) dasdifrrentes entidades do Grupu RSFG.

Neste conteflo, os mecanismos que visarn garantir a efectiva nnsfeitncia de risco pam a ESFGC que ernos ainda a analisar são as scguintes:

. Detiberaçlo pelo Conseiho de Adrninistrack da ESFO que detennina a apmvaclo doregisto do tuna pmvisio do 700 rnilhOes de eums nsa mspectivas demonstracCes financeiras,pan fazer face ao potencial incumprirnento. pelo Ompo £51, no reembolso dos instrurnentosde divida intermediados pclas difcrentes instkuicöes financeims do Grupo ESFO junto dosseus clientes de retaiho e particulares (private banking);

. Cornpmmisso irrevogivel dii ESFG de nnsferir os rnontantes necessáHos pan fner face noeventual incumprirnento dos instmrncntos de dMda inwnnediados pelas difeienwsinstituiçôes financeims do Grupo ESPO junto dos seus clientes de mtalho e pafticulams(private banking), no mornento ern quc se vedficar a ocowIncia de default att no Ilmite deurns peida incorrida acurnulada de 700 milbOes de cums;

. Pam a boa execucIo do cornpromisso, referido no pofflo anterior

0 4XflStItUiçIO de escrow acanwi no BES de montante equivalente a 10% cIa exposiclo,determinada ern cada mornento relativa sos instrurnentos do dMda emitidos palo GrupoESI e intermediados por aquela instituiçlo financeirajunto don sass clienteç.

0 atnbuiçIo no BUS, pain ESEG, de rnandato inevogavel de venda dan acçOes daTranquilidade pam far face no potencial incumprirnento, palo Grupo ESI, noreernbolso dos instrumentos & divida intennediados palo Grupo BBS junto dos samclientes de retaiho, no mornento em que se verificar a ocorrEncia de defauh;e

0 flO quc Sc rekre aos instrurnentos de divida intennediados por outran instiwiçOesfinanceims do Grupo ESFG junto dos scus clientes do retaiho e pafticulams (privmebanking), a ESFG utilizaxI outma activos em cafteim, caso Se venha a verificar urn

evento de defazdi no pagarnento pelo Grupo PSI, desses insthamentos de divida.

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Pág. 8

Inforrnamt)s que nesta data ainda nào tivemos acesso a documentaço final, devidamenteassinada. pelo que SOliCitaflK)5. para efeitos da avaliaçäo da adequaçäo dos refeildosmecanismos a seguinfe informação:

. I)eliberação do Consetho de Administraçäo da ESFG devidamente assinada;

. Declaraçäo da Cornissrio Executiva do BES atestando que os mecanismos propostos pelaESFG são suficientes para a adequada transferéncia dos riscos;

. Deiiberação do Conseiho de Administraç1o do BES sobre os mecanismos prupostos petaESFG para efeitos da transfèrëneia dos riscos;

. Parecer juridico que ateste que a reftrida Deiiberação do Conseiho de Adrninistraçâo daESFU e válida ejuridicarnente vinculaliva e irrevoaável: e

a Contrato de mandato de enda assinado entre a ESfG e o I3ES relativo as acçöes daTranqui1idade

Näo obstante o risco reputacional e fiduciário ser atribuivel a cada urna das instituiçOes queintermediararn os instrurnentos de divida emitidos peto Grupo ESI, desde que os procedimentosacirna referidos possarn transferir de tbrma vinculativa e irrevogável o referido risco para aESFG, nada obsta a que o registo da provisäo de 700 irilihOes de euros possa ser efectuado aonivel da ESFG

(I) Relatório dos auditores

Assurnindo que (1) a provisäo do 700 mithöes de euros ë contabilizada no Grupo ESFU emde Dczernbro de 2013 e (ii) que são cumpridas as condiçOes referidas no ponto acirna pamefèitos da transferéncia de risco do DES pam a ESfG. nAo existern a presente data etementosque impecarn que 0 Relatorio dos Auditores sobre as demonstraçOes financeiras do BESreferentes a 3 1 de Dezembro de 20 1 3 os vir a ser emitido scm reservas.

Fornando em consideração os aspectos relefldos nesta carta, não exciulmos a possibilidade deincluir no referido Relatörio urna ãnfase no pressuposto de que ë efectuada uma divuIgaçodetaihada dos nscos associados a cotocação dos instrurnentos de dIvidajunto dos clientes, misdemonstraçOes finaticeiras do Giupo ESFG e BES referentes a 31 de Dezembro de 2013.

No que se refere a opiniäo sobre as dcmonstraçOes financeiras consolidadas da ESFG referentesa 3 1 de Dezembro de 20 1 3, no podemos nesta data apresentar ao Banco de Portugal qualqucrexpectativa quanto ao Relatôrio dos Auditores a ernitir, na medida em qtie o mesmo seráassinado pela KPMG do Luxemburgo após urn processo de revisäo e de sisternatização dasconctusöes de auditoria efeettiadas as várias tinidades do Grupo inctuindo ii BES. a ESFIL, oBPrivée. 0 ES Bank Panama e o BES Vénétie. Estando estas audilorias ainda cm curso e tendo aKPMG do Luxemburgo de conctuir o sen trabaiho, näo podeinos a esta data anwcipar o tipo deRelatório dos Auditores que será emitido sobre as demonstraçOcs financeiras da ESFGreportadas a 3 1 de [)ezembro de 2t) I 3.

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Jág. 9

e) ConsidcraçOes finals

Esta carta C 0 RclatOrio em anexo SAt) cniitidos someiite para inforrnaçäo do (‘onseiho deMrninistraçäo da ESFG. do tonseiho de Administraçäo do Banco Espirito Santo, SA. eapresentaçäo a V. Exas., pelo que näo podern ser utilizados para qualquer outra finalidade nemset distribuidos a terceiros scm a nossa prévia autorizaçao poT escrito.

Corn Os meihores curnpnrnentos,

De V. Exa.

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KPMG & Associados,Sociedade de Revisores Olicials tic Contas, S.A.Representada POT:Sikander SattarSenior Partner