7 Ano Produção 3bi

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    Professor

    Produção

    Textual

    Caderno de Atividades

    Pedagógicas de

    Aprendizagem

    Autorregulada - 037º Ano | 3º Bimestre

    Disciplina Curso Bimestre Ano

    Produção Textual Ensino Fundamental 3º 7º

    Habilidades Associadas

    1. Definir os elementos básicos da narrativa: tempo, espaço, enredo, personagens, narrador.

    2. Aplicar os recursos usados para a criação de efeitos de suspense.

    3. Relacionar o título do texto a sua compreensão.

    4. Criar uma pequena narrativa dos gêneros estudados.

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    A Secretaria de Estado de Educação elaborou o presente material com o intuito de estimular o

    envolvimento do estudante com situações concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem

    colaborativa e construções coletivas entre os próprios estudantes e respectivos tutores  –  docentes

    preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.

    A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada é mais uma

    estratégia pedagógica para se contribuir para a formação de cidadãos do século XXI, capazes de explorar

    suas competências cognitivas e não cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma

    autônoma, por meio dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções

    para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.

    Estas atividades pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das

    habilidades e competências nucleares previstas no currículo mínimo, por meio de atividades

    roteirizadas. Nesse contexto, o tutor será visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem é

    efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.

    Destarte, as atividades pedagógicas pautadas no princípio da autorregulação objetivam,

    também, equipar os alunos, ajudá-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o

    a tomar consciência dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prática.

    Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observação e autoanálise, ele passa ater maior

    domínio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno já domina, será possível contribuir para

    o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as

    ferramentas da autorregulação.

    Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princípio da autorregulação, contribui-se

    para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para o aprender-a-aprender, o

    aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.

    A elaboração destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulação Curricular, da

    Superintendência Pedagógica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede

    estadual. Este documento encontra-se disponível em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim

    de que os professores de nossa rede também possam utilizá-lo como contribuição e complementação às

    suas aulas.

    Estamos à disposição através do e-mail  [email protected] para quaisquer

    esclarecimentos necessários e críticas construtivas que contribuam com a elaboração deste material.

    Secretaria de Estado de Educação

    Apresentação

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/mailto:[email protected]:[email protected]://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/

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    Caro Tutor,

    Neste caderno, você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas

    habilidades e competências do 3º Bimestre do Currículo Mínimo de Produção Textual do

    7º Ano do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o

    período de um mês.

    A nossa proposta é que você atue como tutor na realização destas atividades

    com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as

    trocas de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no

    percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você estimular o desenvolvimento da

    disciplina e independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de

    nossos alunos no mundo do conhecimento do século XXI.

    Neste Caderno de Atividades, os alunos aprenderão a reconhecer os elementos

    básicos da narrativa, relacionar o título do texto a sua compreensão, além de conhecer

    um pouco mais sobre as narrativas de aventura, de suspense e de terror. Neste

    caderno, eles ainda aprenderão a criar pequenas narrativas desses gêneros.

    Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas

    relações diretas com todos os materiais que estão disponibilizados em nosso portaleletrônico Conexão Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedagógico para o

    Professor Tutor.

    Este documento apresenta 04 (quatro) aulas. As aulas podem ser compostas por

    uma explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias

    relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e

    atividades respectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As

    Atividades são referentes a dois tempos de aula. Para reforçar a aprendizagem, propõe-

    se, ainda, uma avaliação sobre o assunto.

    Um abraço e bom trabalho!

    Equipe de Elaboração

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    Introdução  ..........................................................................................................3

    Objetivos Gerais  .................................................................................................5

    Materiais de Apoio Pedagógico  .........................................................................5 

    Orientação Didático-Pedagógica ........................................................................6 

    Aula 1: Que aventura! .......................................................................................... 7 

    Aula 2: Mistério! ................................................................................................. 12 

    Aula 3: Hora do terror! ....................................................................................... 16 

    Avaliação ............................................................................................................ 20 

    Referências......................................................................................................... 24 

    Sumário 

    http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038813http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038813http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038814http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038814http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038814http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038815http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038815http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038815http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038816http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038816http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038816http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038818http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038818http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038818http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038818http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038816http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038815http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038814http://c/Documents%20and%20Settings/Users/Paula/Documents/SEEDUC/Filosofia%201o%20ano%20professor%20-%20formatado.docx%23_Toc363038813

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    No 3º bimestre do 7º ano do Ensino Fundamental, o foco recai sobre o estudo

    sobre das Narrativas de Aventura, de Suspense e de Terror. A partir de exemplares dos

    gêneros de grande apelo junto às crianças e adolescentes, poderão ser consolidados os

    elementos fundamentais das narrativas e desenvolvidas as habilidades de produção

    dos gêneros em análise. O critério aqui estabelecido baseia-se no Currículo Mínimo,

    sendo as habilidades e competências tratadas de maneira inicial e simples com o

    objetivo de contribuir para formação do aluno.

    No portal eletrônico Conexão Professor, é possível encontrar alguns materiais

    que podem auxiliá-los. Vamos listar estes materiais a seguir:

    Aula

    ReferênciaTeleaulas nº Orientações Pedagógicas do CM Reforço Escolar

    Aula 1

    05 – EF07 – EF08 – EF18 – EF19 – EF

    20 – EF28 – EF29 – EF30 – EF41 – EF44 – EF45 – EF

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.p

    df  

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_

    3.pdf  

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_

    3.pdf  

    Aula 2

    19 – EF28 – EF

    18 – EF20 – EF

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.p

    df  

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_

    3.pdf  

    Materiais de Apoio Pedagógico

    Objetivos Gerais

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdf

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    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_

    3.pdf  

    Aula 3

    28 – EF29 – EF41 – EF44 – EF45 – EF

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.p

    df  

    http://www.conexaopr

    ofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdf  

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_

    3.pdf  

    Para que os alunos realizem as atividades referentes a cada dia de aula,

    sugerimos os seguintes procedimentos para cada uma das atividades propostas no

    Caderno do Aluno:

    1° - Explique aos alunos que o material foi elaborado que o aluno possa

    compreendê-lo sem o auxílio de um professor.

    2° - Leia para a turma a Carta aos Alunos, contida na página 3.

    3° - Reproduza as atividades para que os alunos possam realizá-las de forma

    individual ou em dupla.

    4° - Se houver possibilidade de exibir vídeos ou páginas eletrônicas sugeridas na

    seção Materiais de Apoio Pedagógico, faça-o.

    5° - Peça que os alunos leiam o material e tentem compreender os conceitos

    abordados no texto base.

    6° - Após a leitura do material, os alunos devem resolver as questões propostas

    nas ATIVIDADES.

    7° - As respostas apresentadas pelos alunos devem ser comentadas e debatidas

    com toda a turma. O gabarito pode ser exposto em algum quadro ou mural da sala

    para que os alunos possam verificar se acertaram as questões propostas na Atividade.

    Todas as atividades devem seguir esses passos para sua implementação.

    Orientação Didático-Pedagógica

    http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_74_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_11_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdfhttp://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm_75_9_7A_3.pdf

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    Caro aluno, nesta atividade, iremos conhecer melhor o gênero textual

    Narrativa de aventura. Você gosta de aventuras? Sabia que há muitos filmes de

    aventuras? Já ouviu falar em Indiana Jones? Esse personagem é o herói de quatro

    bem-sucedidos filmes: “Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida” (1981), “Indiana

    Jones e o Templo Perdido” (1984), “Indiana Jones e a Grande Cruzada” (1989) e, o mais

    recente, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” (2008).

    Indiana está presente na ficção. Assim como ele, o personagem principal das

    narrativas de aventuras é um herói que vive situações arriscadas e incríveis, mas que

    não conseguem abater o aventureiro. O herói usa a criatividade e esperteza para

    conseguir escapar dos perigos. As narrativas de aventura podem acontecer em viagens

    pelo céu, pelo mar ou pela terra, os lugares quase sempre são exóticos, como

    florestas, deserto ou ilhas. A história é repleta de ação, obstáculos e perigos.

    Verifica-se quase sempre a presença de um antagonista, que pode ser um

    vilão, pirata, animais ferozes, criaturas estranhas, povos desconhecidos etc.A viagem narrada nessas histórias pode ser para testar a capacidade de

    sobrevivência do herói ou ser motivada pela busca de algum objeto valioso ou tesouro.

    Geralmente, o plano da viagem é feito a partir de um mapa que pode ser disputado,

    roubado ou dividido ao meio.

    ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS NARRATIVAS

    A história  – o que acontece e forma o centro da narrativa

    O narrador  – quem conta a história.

    Foco narrativo: 1ª pessoa (também é personagem) 3ª pessoa (não faz parte da

    história).

    Protagonista- é o personagem central, principal. Na narrativa de aventura, é o herói.

    Antagonista- é o personagem que se opõe ao protagonista. É o vilão.

    Personagens secundários- circulam entre os personagens principais, ajudando a

    Aula 1: Que aventura! 

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    compor a história.

    Tempo: momento em que ocorre a ação.

    Espaço: local em que se passa a narrativa.

    Vamos ler um trecho de uma narrativa de aventura. É um trecho do livro

    ”Robin Hood”. 

    Robin Hood é a figura do herói vingador surgida de uma lenda inglesa entre

    1150 e 1250. Robin vivia na cidade de Nottingham. Não suportando mais os

    desmandos do malvado príncipe que mandava matar fazendeiros para ficar com suas

    terras e cobrava impostos altíssimos, Robin resolve fugir dos soldados se escondendo

    na floresta de Sherwoor. Lá, forma um grupo que resolve lutar para ajudar os

    moradores pobres da cidade. 

    (...)

    Aos poucos, o príncipe João foi se revelando um homem muito mau, mandando

    matar os fazendeiros para ficar com as suas terras. Tudo passou a ser propriedade dopríncipe.

    Um dia, ele tomou o castelo do conde de Lockesley e deu as terras de presente

    ao seu amigo, o barão Guy de Gisborne.

    Quando Robert, o filho do conde, voltou da guerra, levou o maior susto. Não

    tinha mais casa e seu pai havia morrido...

    Will, seu melhor amigos, explicou-lhe:

    - O príncipe João assassinou seu pai. Ele e o xerife de Nottingham tiram

    dinheiro do povo. Aumentaram os impostos. O príncipe está cada vez mais rico. Não se

    pode mais caçar por essas terras. Tudo pertence a ele, que manda prender e matar

    homens, mulheres e até crianças.

    Robert ficou horrorizado com a situação do seu povo e jurou vingança.

    - Daqui para a frente serei apenas Robin... Robin Hood

    (...)

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    Robin, além de vingar a morte do pai, também queria ajudar o seu povo. Nunca

    tinha visto tanta gente passando fome, pedindo esmola.

    - Vamos assaltar os ricos amigos do príncipe e do xerife que passam pelas

    estradas, explicou Robin. - Eles não tomam o dinheiro dos pobres? Pois então! Vamostirá-lo dos seus amigos e devolver aos pobres. Que tal?

    - Mas seremos só nós dois contra muitos soldados! Will falou sério.

    - Aposto que arrumaremos mais gente... Robin puxou o capuz sobre a cabeça.

    Tinham achado uma grande clareira na floresta. Foi lá que começaram a

    praticar arco e flecha. Por sorte havia também uma caverna, para abrigo em dias de

    chuva.

    - Precisamos de dinheiro! - Robin estava reunido com seus homens na caverna.

    - Há muita gente passando fome em Nottingham. Temos de ajudá-los.

    - Soube que um amigo do príncipe está a caminho... - informou João Pequeno.

    - Parece que está trazendo muito dinheiro.

    - Vamos assaltar o ricaço! - Robin chamou seus homens. - Precisamos de paus,

    arcos e muitas flechas. Não se esqueçam de cobrir a cabeça com o capuz.

    - Preparariam uma armadilha bem no meio de uma estrada muito estreita.

    Alguns homens fingiriam consertar uma carroça para obrigar a comitiva a parar. Com

    isso, eles atacariam pelos lados, saindo do meio das árvores.

    A armadilha funcionou direitinho. Assim que o ricaço desceu da carruagem para

    ver o que estava acontecendo, Robin o atacou. Num minuto, seus homens dominaram

    o cocheiro e os demais empregados.

    (...)

    - Vamos! Entregue o dinheiro! Robin ordenou. - Tenho certeza de que não vai

    lhe fazer falta. Aposto que tem muito mais que isso! – Robin tomou a caixa do homem.

    - Tenha piedade, moço... - o homem pediu.

    - Pois eu tenho. Tenho pena dos pobres, dos miseráveis, dos esfomeados, das

    pessoas que estão sem casa para morar... Este dinheiro, senhor, vai ajudar os

    necessitados. É para uma boa causa! Ah, estou vendo que carrega um baú bem

    grande... Roupas!

    (...)- Vou con... contar tu... tudo ao pri... príncipe... - ele gaguejava.

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    - Pois conte tudo. Conte que foi... assaltado. (...)

    Telma Guimaraes Castro Andrade. Robin Hood. São Paulo: Scipione, 1998. P. 6-8.

    Agora, vamos testar nossos conhecimentos? Você é capaz!

    1. Complete com os elementos da narrativa do texto lido.

    a)  Protagonista: Robin Hood

    b)  Antagonista: Príncipe João 

    c)  Foco narrativo: 3ª pessoa 

    d)  Tempo: Entre 1150 e 1250. 

    e)  Espaço: Cidade de Nottinghan e na floresta de Sherwoor 

    Resposta comentada: Essa atividade possibilita o desenvolvimento da habilidade de

    definir os elementos básicos da narrativa: tempo, espaço, enredo, personagens,narrador.

    2. O que fez Robert mudar seu nome para Robin Hood?

    Resposta comentada: O assassinato de seu pai, o roubo de suas terras e a

    insatisfação com os desmandos do príncipe.

    3. O que você achou da atitude de Robin de roubar dos ricos para dar aos pobres?

    Resposta comentada: Resposta pessoal. Professor, observe se a resposta está coesa

    e coerente e sem erros ortográficos.

    4. Imagine e crie um diálogo entre o homem que foi assaltado e o príncipe João.

    Resposta comentada: Resposta pessoal. Professor, verifique a pontuação, se há

    coesão, coerência e correção ortográfica.

    Resposta Comentada 1

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    5. Continue a narrativa. Descreva o momento em que Robin Hood entrega roupas e

    alimentos para os pobres. Conte qual foi a reação do povo, o que disseram e como

    agiram.

    Resposta comentada: Resposta pessoal. O aluno deverá ser capaz de continuar anarrativa respeitando o tempo verbal, descrevendo e criando diálogos interessantes.

    Professor, verifique a pontuação, se há coesão, coerência e correção ortográfica.

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    Caro aluno, agora que já estudamos o gênero textual Narrativa de Aventura,

    podemos compreender melhor outro gênero: Narrativa de suspense.

    Você gosta de uma boa história de suspense? É curioso? Já ouviu falar do

    detetive Sherlock Holmes? Suas histórias são repletas de suspense e ele consegue

    resolver todos os casos, analisando as pistas que o criminoso deixa. Sua fala mais

    marcante é: “Elementar, meu caro Watson.” 

    A narrativa de suspense é um gênero textual que atrai um público de todas asidades. A história é construída de modo a causar tensão e criar expectativas no leitor,

    prendendo sua atenção e deixando-o curioso  a respeito de algum mistério. O

    suspense pode ser construído de várias formas: pela caracterização de personagem,

    pela ação e pelo ritmo com que se desenrola a narrativa.

    Quase toda narrativa de suspense tem como personagens: o criminoso, a

    vítima, os suspeitos, o detetive.

    O texto narrativo, além de conter os elementos fundamentais, vistos na aula

    anterior, apresenta uma estrutura básica:

    Situação inicial : onde se expõe o assunto, o lugar ou a ação que vai acontecer. 

    Complicação: parte em que o problema vai se apresentando gradativamente. 

    Clímax: a complicação elevada ao máximo de suspense. 

    Desfecho: é o desenlace, a parte final onde se soluciona ou se tenta solucionaro problema.

    Agora, vamos ler um trecho de uma narrativa de suspense. Preste atenção aos

    detalhes!

    O hotel era mesmo um horror. Ficava no alto de uma colina, logo na entrada

    de Rincocó, pintado de cinza, com inúmeros telhados escuros parecendo escorrer

    pelas paredes, cercado por um bosque de eucaliptos, que o frio intenso de julho

    Aula 2:Mistério!

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    desfolhara quase que inteiramente. Resumindo: tínhamos a impressão de estar em

    algum lugar da Europa, quem sabe na Transilvânia.

    Rincocó , afinal, era só uma cidadezinha bem mineira, encarapitada na serra da

    Mantiqueira, pouco conhecida e muito valorizada como local de repouso pelos velhosque chegavam das localidades mais próximas. Não parecia acontecer nada ali (...)

    Como só devia haver velhos no hotel, certamente o teríamos inteirinho para as

    brincadeiras que pretendíamos inventar, aguçada nossa imaginação pela atmosfera

    do antigo casarão e pelos empregados mais estranhos que já tínhamos visto. Não

    eram muitos: apenas dois garçons, cada um parecendo ter mais de cem anos, duas

    camareiras com tipo de espiãs de filmes sobre nazistas, e uma espécie de porteiro-

    gerente-carregador de malas, lembrando aquele Boris Karloff dos filmes de terror da

     juventude de papai.

    (...)

    - Alguém tem ideia de quem foi o gênio que colocou uma piscina entre as

    árvores?

    Eu, que não tinha entendido a observação dele, rebati:

    - Qual é o problema?

    - Não bate sol nunca, sua anta!  –  respondeu Amanda, que nem estava na

    conversa.

    - Se começar a me aporrinhar, volta para o hotel!

    - Não enche, Filé!

    - Fica na sua, que é melhor para você!

    A discussão só não se prolongou porque um “Oh, meu Deus” nos interrompeu: 

    Feijão havia se aproximado da piscina. Expressão assustada, demoramos quase

    meio minuto para perceber que ele apenas apontava para alguma coisa dentro da

    piscina, sem conseguir balbuciar uma palavra.

    - Não me diga que tem sapo aí dentro!  – Amanda fez uma careta de nojo que

    me deliciou.

    Feijão não parava de tremer. Achei que devia ser o frio, mas, então - e era só o

    que nos faltava - o cretino desmaiou - ou melhor, foi caindo durinho feito um cabo de

    vassoura para dentro da piscina. Caramba, às vezes, até eu me espanto com a minha

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    rapidez: consegui agarrá-lo pelo suéter no último instante. Grande coisa! Caímos os

    dois dentro da piscina gelada.

    Eu não sabia se afogava, se congelava ou se salvava Feijão, que nem com toda

    aquela água capaz de congelar instantaneamente uma “sevenup” tinha se recuperadodo desmaio. Tentei voltar à tona e dei de cara com um rosto inchado e azul, que me

    olhava com o mais profundo terror. Acho que engoli metade da piscina com o susto,

    pois, de repente, senti que estava com a cabeça do lado de fora da água, gritando

    como se carregasse aquela coisa aferrada em meus calcanhares. (...)

    Cadáver? Foi a última coisa que me passou pela cabeça, antes da água ficar

    inteiramente negra e eu (...)

    NEVES ,Antonio Carlos. Fantasmas. São Paulo: Saraiva, 2001. Pág.6-9 (Texto adaptado)  

    Vocabulário 

    SevenUp : uma marca de refrigerante comum nos EUA.

    Depois de ler o fragmento do livro “Fantasmas”, responda às questões a seguir:

    1. Que tipo de narrador aparece no texto?

    Resposta comentada: O aluno deverá perceber que o narrador é do tipo

    personagem. Essa atividade possibilita o desenvolvimento da habilidade de definir

    os elementos básicos da narrativa: tempo, espaço, enredo, personagens, narrador.

    2. A partir das informações descritas no texto, diga que palavras antecipam ao leitor

    que algo ameaçador se aproxima criando uma atmosfera de suspense?

    Resposta comentada: O aluno deverá ser capaz de responder que as descrições do

    hotel e dos funcionários sugerem o clima ameaçador, citando: “um horror”, “quem

    sabe Transilvânia”, “  nazistas”, “  espiãs” , dentre outras. Essa questão permite o

    Resposta comentada 2

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    aprimoramento da habilidade de aplicar os recursos usados para a criação de efeitos

    de suspense.

    3. Que título poderia ser dado para esse trecho do livro? Crie um bem interessante e que

    desperte o interesse de um possível leitor.

    Resposta comentada: Resposta pessoal. O aluno deverá ser capaz de elaborar um

    título bem sugestivo mostrando que desenvolveu a habilidade de relacionar o título

    do texto a sua compreensão.

    4. Que fato da narrativa pode ser considerada clímax da história?

    Resposta comentada: O aluno deverá perceber que o clímax da história acontece que

    o protagonista encontra um cadáver. Essa atividade possibilita o desenvolvimento da

    habilidade de definir os elementos básicos da narrativa: tempo, espaço, enredo,

    personagens, narrador.

    5. Que tal fazer de conta que você é um detetive como Sherlock Holmes? Vamos

    desvendar o mistério dessa história? Se possível, em dupla, imagine de quem seria o

    cadáver e como foi parar na piscina? Imagine e continue a narrativa. Solte suacriatividade!

    Resposta comentada: Professor, a produção da narrativa é pessoal. Observe apenas

    se o enredo está interessante, coeso, coerente e com correção ortográfica. Essa

    atividade possibilita o desenvolvimento da habilidade de criar uma pequena

    narrativa dentre os gêneros estudados.

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    Caro aluno, vamos conhecer mais uma variedade de narrativa? Você já sentiu

    pavor lendo um livro? Gosta de emoções fortes?

    A narrativa de terror tem como objetivo despertar no leitor sensações fortes,

    como as que sentimos quando assistimos a um filme de terror. Para isso, há um misto

    de suspense, de grande expectativa perante a iminência de acontecimentos, notícias,

    decisões ou revelações inesperadas nesse tipo de história.

    O autor usa vocábulos que ajudam a criar um clima de suspense. Os advérbios eas locuções adverbiais são fundamentais, como por exemplo: em silêncio,

    sorrateiramente, no cemitério, à noite, de madrugada, no escuro, dentre outros. 

    Outro recurso desse tipo de narrativa é detalhar bem a descrição da cena, as

    reações das personagens e omitir algumas informações. Isso tudo ajuda a despertar no

    leitor sensações de medo e horror referentes à morte ou à loucura.

    As personagens podem ser sobrenaturais, ou pessoas assombradas por

    fantasmas, monstros, vampiros ou por um mal  que se esconde na mente humana.

    Algumas vezes, para alívio do leitor, o desfecho pode apresentar tudo como um sonho

    ou imaginação.

    Vamos ler um trecho desse tipo de história?

    A obra Frankenstein é considerada o primeiro clássico da literatura de horror e

    conta a história do estudante de química e biologia Victor Frankenstein que decide

    criar um ser humano de 2,5 m de altura. Ao concluir o trabalho, não resiste à emoção e

    desmaia. A criatura desaparece. Meses depois, Victor recebe a notícia de que seu

    irmão caçula fora assassinado à beira do lago de Genebra e deduz que a criatura era a

    culpada de sua morte.

    Vejamos um trecho:

    Aula 3: Hora do terror! 

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    Frankenstein 

    Ele se aproximou. Sua cara era um misto de angústia e maldade, por trás de

    uma feiúra quase intolerável para os olhos humanos. Quando se aproximou a poucos

    metros, não me contive:

    "Demônio! Como ousa aproximar-se de mim? Para pagar pelo crime, sua

    miserável existência teria que ser destruída mil vezes!".

    E então, para minha indescritível surpresa, o demônio falou!

    "Eu esperava essa reação", ele disse, com voz rouca, mas firme e afinada. "Os

    homens odeiam os desgraçados, logo devo ser odiado. E devo sê-lo mais do quetodos, por ser o mais desgraçados de todos os seres vivos. Até por você, meu criador:

    que está ligado à sua criatura por laços que só se dissolverão pelo aniquilamento de

    um de nós."

    Refeito do susto de ouvi-lo falar - e de forma tão diabolicamente articulada -,

    atirei-me sobre ele, carregado de toda ânsia de vingança de que era capaz. Mas ele se

    desviou com grande facilidade e continuou a falar:

    "Tenha calma. Não tente de novo. Sou muito maior, mais forte e mais

    resistente - você me fez assim. A vida pode ser apenas uma sucessão tristezas, mas eu

    a prezo e pretendo defendê-la. Quero apenas que me ouça. Lembre-se: sou uma

    criatura. Eu poderia ter sido seu Adão. Mas, em vez disso, sou apenas um anjo caído,

    expulso de um paraíso onde reina a felicidade. E por quê? Pelo aspecto repulsivo com

    que você me criou".

    "Monstro! Assassino!", berrei. "Não o criei para provocar a morte e a

    destruição!”

    "Já fui benevolente e bom", ele respondeu. "Minha alma transbordava de

    amor. Mas a intolerância me ensinou a odiar”. (...)

    "Se meu próprio criador me abomina", disse o monstro, "o que posso esperar

    dos outros? Todos me enxotam e me odeiam. As escarpas são o meu refúgio. Meu lar

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    são as cavernas de gelo, em que o homem não ousa penetrar. E, para mim, as

    tempestades de neve são mais amigas do que qualquer humano. Se a humanidade

    soubesse de minha existência, faria como você: se armaria para destruir-me”. 

    (...)

    Mary Shelley. Frankenstein. História contada por Ruy Castro. São Paulo: Cia das Letras, 1994. p. 47-49

    Agora, vamos às atividades!

    1. Quem é o narrador do texto?

    Resposta comentada: O aluno deverá perceber que o narrador da história é o

    personagem Victor, o criador do Frankenstein. Essa atividade possibilita o

    desenvolvimento da habilidade de definir os elementos básicos da narrativa: tempo,

    espaço, enredo, personagens, narrador.

    2. A quem o narrador chama de demônio e por quê?

    Resposta comentada: O aluno deverá ser capaz de responder que o narrador chama

    a criatura assim por sua aparência asquerosa e por acreditar que ela matou seu

    irmão. Essa questão permite o aprimoramento da habilidade de aplicar os recursos

    usados para a criação de efeitos de suspense.

    3. A criatura comenta que já foi boa, mas que se transformou. O que causou essa

    transformação?

    Resposta comentada: A intolerância demonstrada pelas outras pessoas em relação à

    criatura. Ela era desprezada e odiada por sua deformidade física.

    Resposta Comentada 3

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    4. Essa história denuncia a exclusão social e a importância que a sociedade dá para o

    exterior, o desrespeito com quem é diferente. Pense um pouquinho. Quem seriam os

    excluídos hoje em dia?

    Resposta comentada: Os alunos deverão responder que os excluídos são todos osque não têm seus direitos básicos respeitados, como os menores abandonados e os

    moradores de rua.

    5. Você acha que as pessoas que sofrem algum tipo de preconceito podem se tornar

    violentas? Justifique sua resposta.

    Resposta comentada: Resposta pessoal. Professor, observe a correção ortográfica e a

    coerência.

    6. Agora, imagine que você encontrou uma criatura como o Frankenstein vagando pela

    noite e, nesse encontro, você percebeu como essa criatura é triste e sozinha. Qual

    seria sua reação? O que diria a ela?

    Resposta comentada: Professor, a elaboração da resposta é pessoal. Observe apenas

    se há coerência, coesão e correção ortográfica. Essa atividade possibilita o

    desenvolvimento da habilidade de criar uma pequena narrativa dentre os gêneros

    estudados.

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    Caro(a) aluno(a),

    Depois de ter estudado as três aulas, você está preparado para testar os

    conhecimentos adquiridos ao longo desse mês! A seguir, você deverá responder às

    questões propostas. Elas foram formuladas de acordo com as habilidades trabalhadas

    neste caderno.

    Bom trabalho!

    Vamos ler um trecho da obra “A ilha do Tesouro”. 

    (...) Mamãe e eu não sabíamos o que fazer. O morto nos devia dinheiro.

    Todavia, Cão Negro ou o cego poderiam estar vindo para tentar descobrir alguma

    coisa que – por acaso, o capitão guardasse.

    (...) O relógio da sala soou. Eram seis horas. Procurei a chave nos bolsos do

    morto. Achei moedas, um dedal, fios de linha, agulhas grossas, fumo de rolo, navalha,

    compasso... Tateei o corpo, cheio de repugnância. A chave estava num barbante,

    pendurado no pescoço gorduroso e sujo. Peguei a chave e subimos ao quarto dele.

    Quem sabe não encontraríamos a quantia que nos devia?

    Lá estava o baú. Tinha a letra B gravada na tampa, e os cantos estavam gastos

    e sujos. A chave era a mesma do baú, que abrimos com facilidade. Desprendia um

    cheiro forte de tabaco. Tinha uma roupa nova, dobrada com cuidado. Quando a

    levantamos, apareceram pistolas, fumo de rolo, um velho relógio de bolso,

    compassos, duas bússolas, uma barra de prata e um pacote enrolado num tecido sujo,

    impermeabilizado por alcatrão. Ah, e uma sacola com dinheiro!

    Mamãe separou o que o velho nos devia e recolocou o saco no baú. (...)

    Percebia que subiam as escadas, indo para o quarto. Abriram uma janela e

    berraram para o cego, na estrada com outros dois:

    - Mexeram no baú!

    O cego perguntou pelo papel de Flint.

    Avaliação 

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    - Não está aqui! – responderam. – Também não está no corpo dele!

    - Deve estar com aquele garoto - disse o cego, furioso- Vamos procurá-lo.

    (...) Compreendi, imediatamente, que estávamos arruinados, minha mãe e eu.

    E me dei conta de que o tal embrulho no meu bolso, devia ter muito valor. Era atrásdisso que eles estavam. Com certeza.

    (...) Era o mapa de uma ilha, com longitude e latitude, sondagens de

    profundidades, nomes de suas baías e enseadas, morros e colinas. A ilha era parecida

    com um dragão, nem pequena nem grande. Num ponto determinado, estava

    assinalado: “Tesouro principal”.

    (...) Não entendi nada, mas o doutor e o lorde ficaram contentes.

    - Liveseyy  –  disse o lorde  –  vamos nessa! Sigo para Bristol amanhã. Em um

    mês, ou em dez dias até, teremos um ótimo navio e a melhor tripulação da Inglaterra.

    STEVENSON, R. L. A Ilha do Tesouro. São Paulo: Scipione, 1996, p. 13-18. Texto adaptado.

    1. Como podemos enquadrar essa história? É uma narrativa de aventura, de suspense

    ou de terror? Justifique sua resposta.

    Resposta comentada: O aluno deverá ser capaz de perceber que é uma narrativa de

    aventura, porque, na história, há ação, obstáculos, perigos e a presença de um herói,

    o protagonista, que acha o mapa da ilha do tesouro. Essa questão permite o

    aprimoramento da habilidade de aplicar os recursos usados para a criação de efeitos

    de suspense.

    2. Qual é o foco narrativo do trecho lido?

    Resposta comentada: O aluno deverá perceber que o foco narrativo é de 1ª pessoa,

    pois o personagem principal conta a história. Essa atividade possibilita o

    desenvolvimento da habilidade de definir os elementos básicos da narrativa: tempo,

    espaço, enredo, personagens, narrador.

    3. Como será que ocorreu a viagem? Imagine a paisagem da ilha do tesouro, se o

    encontraram com facilidade ou se houve complicações e continue a narrativa. É hora

    de soltar a imaginação! Capriche!

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    Resposta comentada: Professor, a produção da narrativa é pessoal. Observe apenas

    se o enredo está interessante, coeso, coerente e com correção ortográfica. Essa

    atividade possibilita o desenvolvimento da habilidade de criar uma pequena

    narrativa dentre os gêneros estudados, bem como o aprimoramento da habilidadede aplicar os recursos usados para a criação de efeitos de suspense.

    Agora, leia o trecho de outra narrativa muito interessante.

    O céu estava escurecendo rapidamente, fechado, com nuvens escuras, quase

    pretas, anunciando uma tempestade de trovões, relâmpagos e água pesada.

    Manezinho apressou o passo na estrada deserta meio sem saber o que fazer. Tinha

    pegado uma carona até o trevo e agora caminhava em direção à cidade que se

    escondia do lado de lá da pequena montanha. Quase uma hora de caminhada e via

    apenas a estradinha se espichando em direção ao monte da terra. Tomaria chuva,

    com certeza. No máximo, tentaria se esconder debaixo de uma daquelas arvorezinhas

    raquíticas que margeavam o caminho. A escuridão aumentou ainda mais, fazendo

    com que ele, um homem danado de corajoso, tivesse medo do temporal e do

    aguaceiro que estavam por vir. [...]

    Edson Gabriel Garcia. O casal de velhos. In: Sete gritos de terror. São Paulo: Veredas, 1991. p. 17.

    Vocabulário:

    Raquíticas: fracas, pequenas.

    Trevo: quando duas vias expressas se encontram

    4. Que palavras antecipam ao leitor que algo ameaçador se aproxima criando uma

    atmosfera de suspense?

    Resposta comentada: O aluno deverá perceber que os adjetivos “fechado”,

    “escuras”, “pretas”, “pesadas” e “deserta”  auxiliam na criação de um clima de

    suspense e mistério. Essa questão permite o aprimoramento da habilidade de aplicar

    os recursos usados para a criação de efeitos de suspense.

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    5. Vimos que é comum a presença de um herói nas narrativas de aventura. Você já

    quis ser um herói (heroína)? Ou seria melhor um super-herói (heroína)? Pense um

    pouco e imagine que poderes teria, qual seria seu nome, seu ponto fraco, o que ou

    quem combateria. Em seguida, elabore uma pequena narrativa com o herói criado einvente um título bem sugestivo. Você é capaz!

    Resposta comentada: Professor, a produção da narrativa é pessoal. Verifique se o

    enredo está interessante, coeso, coerente e com correção ortográfica. Essa atividade

    possibilita o desenvolvimento da habilidade de criar uma pequena narrativa dentre

    os gêneros estudados, além da habilidade de relacionar o título do texto a sua

    compreensão.

    Caro professor aplicador, sugerimos algumas diferentes formas de avaliar as

    turmas que estão utilizando este material:

    1° Possibilidade: as disciplinas nas quais os alunos participam da Avaliação do

    Saerjinho, pode-se utilizar a seguinte pontuação: 

      Saerjinho: 2 pontos

     

    Avaliação: 5 pontos

      Pesquisa: 3 pontos

    2° Possibilidade: As disciplinas que não participam da Avaliação do Saerjinho,

    podem utilizar a participação dos alunos durante a leitura e execução das atividades

    do caderno como uma das três notas. Neste caso teríamos:

      Participação: 2 pontos

      Avaliação: 5 pontos

      Pesquisa: 3 pontos

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     24 

    [1] ANDRADE, Telma Guimaraes Castro. Robin Hood. São Paulo: Scipione, 1998. p. 6-8.

    [2]  GARCIA, Edson Gabriel. O casal de velhos. In: Sete gritos de terror. São Paulo:

    Veredas, 1991. p. 17.

    [3]  KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de

    produção textual. São Paulo: Contexto. 2009. 

    [4]  MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão.

    Parábola Ed., 2009.[5]  NEVES, Antonio Carlos. Fantasmas. São Paulo: Saraiva, 2001. p. 6- 9 (Texto

    adaptado).

    [6] SHELLEY, Mary. Frankenstein. História contada por Ruy Castro. São Paulo: Cia das

    Letras, 1994. P. 47-49.

    [7] STEVENSON, R. L. A Ilha do Tesouro. São Paulo: Scipione, 1996, p. 13-18.

    Referências 

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    COORDENADORES DO PROJETO 

    Diretoria de Articulação Curricular 

    Adriana Tavares Maurício Lessa

    Coordenação de Áreas do Conhecimento 

    Bianca Neuberger LedaRaquel Costa da Silva Nascimento

    Fabiano Farias de SouzaPeterson Soares da Silva

    Ivete Silva de OliveiraMarília Silva

    PROFESSORES ELABORADORES 

    Heloisa Macedo CoelhoIvone da Silva Rebello

    Rosa Maria Ferreira Correa

    Equipe de Elaboração