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BIOLOGIA CELULAR E MICROBIOLOGIA 2011 / 2012 Alunos: 1 Nuno Lemos André Oliveira João Almeida Jõao Jorge

6 – imunologia anticorpos1

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BIOLOGIA CELULAR E MICROBIOLOGIA2011 / 2012

Alunos:

1

Nuno Lemos

André Oliveira

João Almeida

Jõao Jorge

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A função do sistema imunitário é defender o corpo contra invasores. Embora o sistema imunológico seja complexo, a sua estratégica básica é simples: reconhecer o inimigo, mobilizar forças e atacar.

A imunidade humoral depende da capacidade dos linfócitos B, reconhecerem antigénios específicos, iniciando uma resposta para proteger o organismo dos agressores.

Desencadeia-se uma reacção alérgica quando o sistema imunitário reage de maneira anormal a uma situação ou elemento estranho com os antigénios. Estes são moléculas que se encontram na superfície dos organismos patogénicos, mas também podem ser moléculas solúveis, como as toxinas.

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Os corpos estranhos interagem apenas com aqueles que possuem, na superfície da sua membrana, receptores específicos para estes antigénios. Quando esta ligação é estabelecida (antigénio-receptor), activa-se a multiplicação de linfócitos, que possuem este tipo de receptores, originando dois grupos de clones destas células.

Um dos grupos, os plasmócitos, que possuem um retículo endoplasmático desenvolvido, produzem proteínas designadas anticorpos, que interagem com os antigénios para os neutralizar. Os anticorpos são moléculas solúveis que se difundem pelo organismo através do sistema linfático, de forma rápida.

O outro grupo origina células-memória (não actuam na primeira fase) que permanecem vivas durante um longo período de tempo, estando prontas para responder rapidamente caso o antigénio, volte a surgir no organismo.

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Estrutura de um anticorpo

Cadeia leve

Cadeia pesada

Local de ligação ao antigénio

Região variável

Região constante

Pontes dissulfito

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As regiões de um antigénio às quais se podem ligar os anticorpos são designadas determinantes antigénios ou epítopos

Vírus Proteínas globulares

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Nos vertebrados, incluindo o Homem, conhecem-se cinco classes de anticorpos, designados de imoglobulinas: Ig A, Ig D, Ig E, Ig G, Ig M. Cada classe apresenta uma região particular, com propriedades que permitem a sua distinção.

A IgM (imunoglobulina M) é o anticorpo que é produzido face à primeira exposição a um antigénio. Por exemplo, quando uma criança recebe a primeira vacina antitetânica, os anticorpos antitétano formam-se 10 a 14 dias mais tarde (resposta primária de anticorpos). A IgM abunda no sangue, mas normalmente não está presente nos órgãos nem nos tecidos.

A IgG, o tipo de anticorpo mais frequente, só se produz depois de várias exposições a um antigénio. Por exemplo, depois de receber uma segunda dose de vacina antitetânica (de reforço), uma criança produz anticorpos IgG num lapso de tempo de 5 a 7 dias. Esta resposta secundária de anticorpos é mais rápida e abundante do que a resposta primária. A IgG encontra-se tanto no sangue como nos tecidos. É o único anticorpo que se transmite da mãe para o feto através da placenta. A IgG da mãe protege o feto e o recém-nascido até que o sistema imunitário do bebé possa produzir os seus próprios anticorpos.

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A IgA é o anticorpo que desempenha um papel importante na defesa do corpo quando se verifica uma invasão de microrganismos através de uma membrana mucosa (superfícies revestidas, como o nariz, os olhos, os pulmões e os intestinos). A IgA encontra-se no sangue e em algumas secreções como as do tubo gastrointestinal e do nariz, dos olhos, dos pulmões e do leite materno.

A IgE é o anticorpo que produz reacções alérgicas agudas (imediatas). Neste aspecto, a IgA é o único tipo de anticorpo que aparentemente faz mais mal que bem. Contudo, pode ser importante no momento de combater infecções parasitárias, muito frequentes nos países em vias de desenvolvimento.

A IgD é um anticorpo presente em concentrações muito pequenas no sangue que circula pelo corpo. Ainda não está muito bem compreendida a sua função.

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Os anticorpos raramente conduzem directamente á destruição do agente invasor, cujo antigénio reconhecem, actuando antes como marcadores, intensificadores de outras respostas de defesa do organismo.

A formação do complexo antigénio-anticorpo origina um acentuar da resposta inflamatória, intensificando a vasodilatação e a permeabilidade capilar, o que permite uma migração mais fácil das células fagocitárias, que aumentam a sua actividade quando detectam o complexo antigénio-anticorpo.

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Neutralização directa de bactérias e virús – As imonuglobulinas ligam-se aos antigénios – neutralizando-os.

Aglutinação – Os anticorpos ligam-se aos determinantes antigénicos, formando complexos que são fagocitados por macrófagos.

Precipitação de antigénios solúveis - é um processo semelhante á aglutinação, mas realiza-se com moléculas dissolvidas nos fluídos corporais, como as toxinas.

Activação do sistema de complemento - O complexo antigénio-anticorpo activa a primeira proteína do complemento, dando inicio a uma série sucessivas de activação.

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Célula processadora de antigénios (macrófagos)

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No caso de a resposta imunológica não for suficiente temos de recorrer a uma ajuda mais eficaz como a vacina.

A administração de vacinas visa, através de inoculação de organismos mortos ou inactivados, colocar os linfócitos B a produzir células de memória e anticorpos, os quais passam a estar imediatamente disponíveis, anulando riscos de infecção pelos micro-organismos presentes na vacina.

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Bibliografia

Infopédia – Enciclopédia e Dicionários Porto Editora, Site: www.inforpedia.pt Manual Merck “Saúde para a Familia”, capitulo 167-Biologia do Sistema

Imune. Site: www.mmspf.msdonline.com.br Wikipédia, A enciclopédia livre Site: www.pt.wikipedia.org Microbiologia, Wanda F. Canas Ferreira e outros, Lidel http://www.wikideep.it/cat/immunologia/anticorpo/ ttp://joanaritabio.blogspot.com/