4898509 Manual de Assent Amen To e Revestimento de Pisos Ceramicos Paredes Internas

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    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP A R E D E S I N T E R N A S

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    Manual de Assentamentode Revestimentos CermicosP A R E D E S I N T E R N A S

    Este manual parte integrante de uma srie editada com a finalidade de fornecer informaes, instrues

    e dicas a respeito do assentamento de materiais cermicos de revestimento. A srie completa composta dos

    seguintes manuais.

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Paredes Internas

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Pisos Internos

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Pisos Externos

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Caladas Pblicas

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Piscinas

    Manual de Assentamento de Revestimentos Cermicos: Fachadas

    APRESENTAO

    - 01 -

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    CAPTULO 1

    I N T R O D U O

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    CAPTULO 1INTRODUO

    Revestimento cermico vem sendo usado desde a antigidade para revestir pisos e paredes. A grande

    vantagem de sua utilizao reside principalmente nas caractersticas de durabilidade, facilidade de limpeza, alm

    do aspecto esttico agradvel. O assentamento correto das peas cermicas fundamental para garantir que

    estas no se desprendam das paredes ou pisos aos quais foram coladas.

    O assentamento de revestimento cermico em pardes internas deve seguir os procedimentos

    apresentados neste manual. Os pontos mais importantes foram selecionados e apresentados aqui de forma

    detalhada e respeitando as normas tcnicas apresentadas na tabela.

    NORMA TTULORevestimento de paredes e tetos com argamassas Materiais, preparo, aplicao e manuteno Procedimento

    NBR 7200:1982

    NBR 8214:1983 Assentamento de azulejos ProcedimentoRevestimento de paredes internas com placas cermicase com utilizao de argamassa colanteProcedimento

    NBR 13754:1996

    Uma parede revestida com placas cermicas formada basicamente por 6 camadas de materiais

    diferentes: base, chapisco, emboo, argamassa colante, rejunte, revestimento cermico.

    O mtodo de assentamento segue as seguintes etapas:

    Escolha dos materiais, equipamentos e ferramentas

    Definio do nmero e espessura das juntas

    estruturais e de movimentao

    Preparo da base : Chapisco

    Emboo

    Aplicao do revestimento cermico e execuo

    das juntas.

    Para reforma de paredes internas j revestidas, consulte: Reforma de paredes internas ou

    para saber o que e porqu algo pode dar errado, veja: Patologia.

    12

    3

    4 Paredealvenaria

    Emboo ArgamassaColante

    RevestimentoCermico

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    E Q U I P A M E N T O S & F E R R A M E N T A S

    E Q U I P A M E N T O S D E C O R T E

    D E S E M P E N A D E I R A S

    A C E S S R I O S

    E Q U I P A M E N TO S P A R A P E R F U R A O

    E Q U I P A M E N T O S D E S E G U R A N A

    M A T E R I A I S

    CAPTULO 2

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    muito importante que o assentador, antes de iniciar os trabalhos de colocao da cermica, certifique-

    se de que possui todas as ferramentas e equipamentos essenciais para o assentamento, de forma a poupar

    tempo e trabalho durante a execuo dos servios. As ferramentas e equipamentos necessrios execuo do

    assentamento de revestimento cermico em paredes internas so:

    EQUIPAMENTOS & FERRAMENTAS

    Nvel de Mangueira

    Nvel deBolha

    Trena

    Esptula

    Linha deNylon

    Rgua deAlumnio

    Esquadro

    Lpis deCarpinteiro

    Colher dePedreiro

    Prumo

    Vasilhame para Misturade Argamassa Colante

    CAPTULO 2

    Cortadores de vdia manuais

    So mais utilizados para cortes retos, embora possam

    tambm ser usados para a execuo de cortes curvos. Nestes

    casos aconselha-se a colocao de uma pea cermica auxiliar

    embaixo daquela a ser cortada, para facilitar o giro do

    equipamento.

    Serra eltrica porttil com disco de corte diamantado

    Tambm usada para cortes retos, a serra eltrica produzlinhas de corte mais limpas, sem o problema de fendilhamento do

    esmalte dos cortadores manuais.

    EQUIPAMENTOS DE CORTE

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    Desempenadeira de ao denteada

    Ferramenta utilizada para a aplicao da argamassa colante. As desempenadeiras usadas para paredes

    internas possuem dentes de forma quadrada e cujas dimenses variam de acordo com a rea da placa

    cermica a ser assentada, como mostra a tabela.

    CAPTULO 2

    Torqus

    A torqus produz cortes irregulares,

    deixando cantos denteados. Portanto, use-a

    somente para pequenos cortes nos cantos

    das placas cermicas, a serem assentadas

    em reas menos visveis.

    Serra Circular

    Para cortes irregulares.

    Cantos mais limpos e precisos que a torqus.

    DESEMPENADEIRAS

    Desgaste da Desempenadeira: Quando os dentes da

    desempenadeira se desgastarem em 1 mm na altura, eles

    devero ser refeitos com uma lima, ou a desempenadeira

    dever ser substituda por uma nova.

    - 04 -

    rea da superfcie da placacermica

    (cm2)

    Dimenso dos dentes dadesempenadeira (mm)

    < 400 6 x 6 x 6 400 8 x 8x 8

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    CAPTULO 2

    Desempenadeira Emborrachada ou Fugalizador

    Usada para pressionar o rejunte dentro das juntas

    existentes entre as placas cermicas. Segure a desempenadeira

    a aproximadamente 90 graus e a arraste diagonalmente com

    movimentos de vai e vem. Use a desempenadeira de canto, lado

    reto, para remover o excesso de argamassa de rejunte.

    Desempenadeira de madeira

    Utilizada para o acabamento

    superficial da camada de regularizao

    (emboo).

    ACESSRIOS

    Martelo de Borracha

    O martelo de borracha ou o vibrador mecnico utilizado para pressionar a placa cermica contra a

    parede a qual ser colada.

    Espaadores

    Espaadores so pequenas peas de plstico, na

    forma de cruz ou T. Estas peas so colocadas entre

    placas cermicas adjacentes, e servem para manter

    uniforme a largura das juntas, e o alinhamento das placas

    cermicas.

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    EQUIPAMENTOS PARA PERFURAO

    Broca Tubular

    Usada para fazer furos circulares

    em revestimentos cermicos porosos

    Furadeira Eltrica

    A furadeira eltrica com serra copo

    acoplada usada para fazer furos circulares

    em revestimentos cermicos mais

    resistentes, como o a cermica grs.

    CAPTULO 2

    EQUIPAMENTOS DE SEGURANA

    O assentador no dever descuidar de sua segurana pessoal. Portanto, no assentamento do

    revestimento, dever usar equipamentos de proteo, como, capacete, culos de segurana, luvas de borracha

    e outros que se fizerem necessrio.

    Luva

    Capacete

    culos deSegurana

    Bota de borracha

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    CAPTULO 2

    Os materiais necessrios na execuo de um revestimento de paredes internas com placas cermicas

    so:

    gua

    A gua utilizada deve ser limpa de impurezas. No deve ser usada gua salgada em hiptese alguma.

    Todos os recipientes destinados a armazenagem ou transporte de gua devem ser limpos.

    argamassa para chapisco

    A argamassa para chapisco deve ter o trao em volumes aparentes de 1:3 de cimento e areia mdia

    mida.

    MATERIAIS

    Trao de uma argamassa a indicao das

    propores dos seus componentes.

    argamassa para emboo

    A argamassa para o emboo deve ter o trao em volumes aparentes variando de 1:1:6 a 1:2:9 de cimento,

    cal hidratada e areia mdia mida.

    argamassa colante

    Argamassa colante, tambm conhecida como cimento colante, cimento

    cola ou argamassa adesiva, um produto industrializado, utilizado na

    colocao de peas cermicas de revestimento, tanto de paredes como de

    pisos. No use misturas caseiras, estas podem no produzir a aderncia

    necessria entre a pea e a parede.

    ARGAMASSACOLANTEAC-I

    O tipo de adesivo a ser utilizado depende do ambiente em que o revestimento

    est sendo assentado. A norma brasileira (NBR 14081) especifica para paredes

    internas a argamassa colante industrializada do tipo AC-I.

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    CAPTULO 2

    As argamassas colantes so compradas em sacos.

    Procure sempre na embalagem:

    designao da mesma: AC-I, AC-II, AC-III ou AC-III-E

    prazo de validade

    condies de armazenamentoI instrues e cuidados necessrios para a aplicao, manuseio,

    quantidade de gua de amassamento e tempo de maturao (repouso)

    USE SOMENTE QUANDO: saco no estiver molhado,

    dentro do prazo de validade.

    Os sacos devem ser empilhados sobre

    estrados secos. As pilhas no devem

    ter mais de 1,5 m de altura.

    argamassa de rejuntamento

    A argamassa de rejuntamento, ou simplesmente rejunte, utilizada no preenchimento dos espaos entre

    duas peas cermicas consecutivas, e tem por funo apoiar e proteger as arestas das peas cermicas. Da

    mesma forma que para a argamassa colante, o tipo de rejunte a ser usado depende do ambiente onde ser

    aplicado. A argamassa de rejuntamento vendida em sacos ou caixas. Atualmente existe no mercado rejuntes de

    diversas cores. A cor do rejunte pode afetar significativamente o efeito visual da parede:

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    CAPTULO 2

    Rejunte cinza

    Cor neutra que fica melhor em pisos.

    Rejunte escuro e revestimento claro

    Enfatiza o layout da parede

    Rejunte de cor similar ao revestimento

    Efeito uniforme

    Rejunte claro e revestimento escuro

    Evidencia a cor e a textura do revestimento

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    Em paredes expostas a ao da umidade, como por exemplo

    box de banheiro, deve ser usado rejunte impermevel, para

    evitar que a gua penetre para o interior da parede,

    aumentando, com isto, a durabilidade do revestimento e

    evitando a eflorescncia.

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    CAPTULO 2

    revestimento cermico

    Revestimentos cermicos para paredes, conhecidos popularmente por azulejos, so placas

    cermicas fabricadas a partir de uma mistura de argila. As costas das placas possuem garras, para auxiliar na

    aderncia com a superfcie onde sero assentadas, e so denominadas de tardoz.

    O revestimento cermico pode ser comprado em qualquer quantidade.

    Procure sempre na embalagem:

    Tonalidade: variao da cor em relao pea padro. Todas as caixas

    adquiridas devem ter o mesmo nmero ou cdigo no item tonalidade. Quando

    existirem materiais adquiridos em pocas diferentes, as indicaes das

    embalagens quanto a tonalidade e tamanho devem ser comparadas. Se

    ocorrerem divergncias separe por lotes iguais aplicando em reas separadas.

    Tamanho: dimenses de largura e comprimento da pea cermica. O tamanho,

    indicado na embalagem, deve ser o mesmo em todas as caixas.

    Quantidade: nmero de placas cermicas existentes na embalagem. Este valor deve ser

    conferido cuidadosamente, antes de iniciar os servios de assentamento. Isto evitar possveis

    despesas extras e transtornos para obter a mesma tonalidade posteriormente. O ideal que

    sejam comprados 10% de revestimentos cermicos a mais do que a quantidade estimada, para

    garantir futuras re posies.

    Abraso: resistncia ao desgaste da superfcie, causado pelo movimento de pessoas e objetos.

    Para paredes pode ser usado o grupo 0.

    Absoro: quantidade de gua que a placa cermica capaz de absorver. A denominao

    usual dos revestimentos cermicos est relacionada com as caractersticas de absoro de

    gua.

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    CAPTULO 2

    DenominaoCermica Absoro de gua(%)Grs Porcelanato 0,0 - 0,5Grs 0,5 - 3,0Semi-Grs 3,0 - 6,0Semi-Poroso 6,0 - 10Piso-Poroso 10 - 20Azulejo 10 - 20

    Onde guardar: Os revestimentos devem ser

    estocados em local plano e firme, protegidos do

    sol e da chuva. As caixas podem ser empilhadas

    em pilhas de no mximo 2 metros de altura.

    material de enchimento das juntas

    Para o preenchimento das juntas devem ser usados materiais altamente deformveis como:

    Isopor

    Corda betumada

    Borracha alveolar

    Cortia

    Espuma de poliuretano, etc.

    selante

    Material usado para a vedao das juntas de movimentao. So fabricados base de

    elastmeros, como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc.

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    J U N T A S

    J u n t a s d e A s s e n t a m e n t o

    J u n t a s d e M o v i m e n t a o

    J u n t a s d e D e s s o l i d a r i z a o

    J u n t a s E s t r u t u r a i s

    CAPTULO 3

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    Embora no se perceba, os edifcios movimentam-se. Este movimentos so muito pequenos e devido a

    diversas causas: variao de temperatura, variao de umidade, peso das estruturas, vento, etc. Com a

    finalidade de controlar estes movimentos, garantindo que o edifcio permaneae em p e os revestimentos

    assentados nas paredes, usam-se juntas. Juntas so espaos deixados entre duas placas cermicas ou entre

    dois painis de parede. Existem trs tipos de juntas:

    JUNTAS

    Juntas de assentamento: tambm conhecidas por rejunte, so espaos entre as placas cermicas quecompe o revestimento, preenchidas com material flexvel, chamado de argamassa de rejuntamento. A largura

    das juntas depende do tamanho da placa cermica e, para paredes internas, a norma brasileira (NBR 8214)

    estabelece os seguintes valores mnimos:

    Juntas de assentamento

    CAPTULO 3

    Junta de Movimentao: so espaos que dividem a parede revestida em painis. Iniciam-se no

    encontro entre duas placas cermicas e atravessam a camada de emboo. Estas juntas, algumas vezes, sochamadas de juntas de expanso / contrao. Segundo a norma brasileira (NBR 8214), em paredes internas

    devem ser executadas juntas de movimentao quando:

    - 12 -

    Dimenso do revestimento (mm)

    Junta de assentamento mnima (mm)

    110 x 110 1110 x 120 2150 x 150 1,5200 x 200 2200 x 250 2,5

    A rea da parede for maior do que 32 m2;

    O comprimento da parede for maior do que 8 m;

    No encontro entre duas paredes;

    No encontro da parede com pilares;

    No encontro com outros tipos de revestimento;

    Quando houver mudana de materiais que compe a parede, por exemplo,

    Interfaces entre estrutura de concreto e alvenaria.

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    CAPTULO 3

    Para paredes internas, a norma brasileira (NBR 8214) recomenda as seguintes larguras mnimas para as

    juntas de movimentao:

    - 13 -

    Dimenso do painellimitada pela junta Largura da junta(mm)Menor ou igual a 3 m 8entre 3 e 4 m 10entre 4 e 5 m 12entre 5 e 6 m 12entre 6 e 7 m 15entre 7 e 8 m 15

    Junta de Dessolidarizao: So espaos deixados no encontro da parede revestida com pisos, forros,

    pilares, vigas ou com outros tipos de revestimento. Estes espaos se iniciam no encontro entre duas placas

    cermicas e atravessam a camada de emboo.

    Juntas Estruturais: so espaos previstos no projeto estrutural, com a finalidade de garantir a segurana

    da edificao frente s cargas mecnicas previstas no projeto. Estas juntas atravessam toda a parede e tem sua

    largura especificada no projeto estrutural.

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    CAPTULO 4

    PREPARANDO PARA O ASSENTAMENTO

    L i m p e z a

    C o r r e o d a r u g o s i d a d e e d a a b s o r o

    A p l i c a o d o E m b o o

    C o n d i e s p a r a i n i c i a r o A s s e n t a m e n t o

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    Uma preparao adequada da parede muito importante para que o resultado final do trabalho, quer a

    nvel tcnico quer a nvel esttico, seja perfeito. Por isto necessrio que sejam feitas os seguintes preparos,

    antes do incio do assentamento das peas cermicas:

    A base a ser revestida dever passar por um processo de limpeza para remoo de p, sujeira, gordura,

    bolor e outras substncias que possam vir a prejudicar a aderncia. Os procedimentos recomendados para a

    limpeza so os seguintes:

    escovao com vassoura de piaaba ou escova de ao remoo de partculas aderidas com esptula

    lavagem com gua sob presso ou jato de areia nos casos de grande impregnao

    lavagem com gua sob presso ou jato de areia nos casos de grande impregnao.

    processos mecnicos (esfregao)

    aplicao de solues alcalinas ou cidas:

    fosfato de sdio, soda custica, cido muritico ou detergente

    escovao e limpeza com cido muritico (diludo em gua na proporo 1:10), e enxge com gua.

    escovao e limpeza com cido muritico, diludo em gua na proporo 1:10, e enxge com gua pura

    alternativamente, pode-se utilizar jateamento de areia.

    Limpeza

    Remoo de p, sujeira e materiais soltos

    Remoo de partculas aderidas com esptula ou talhadeira

    Remoo de desmoldantes, graxa e gordura

    Remoo de eflorescncias:

    PREPARANDO PARA O ASSENTAMENTO

    CAPTULO 4

    Em qualquer um dos casos, a parede deve ser

    saturada com gua pura antes da aplicao da

    soluo, e deve ser enxaguada com gua em

    abundncia aps a lavagem..

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    Podem tambm ser usados removedores qumicos,

    desde que sejam posteriormente retirados atravs de

    enxge com gua pura em abundncia.

    Remoo de bolor e fungos

    Remoo de elementos metlicos (pregos, fios, etc.):

    Remoo de pelcula de tinta

    escovao com soluo de fosfato de sdio e hipoclorito de sdio, seguida de lavagem com gua pura

    em abundncia.

    reparos superficiais devem ser realizados com argamassa com trao idntico argamassa de emboo.

    retirada com esptula e/ou lixamento da superfcie com lixa no. 60 ou 80, at remoo completa da tinta.

    Sempre que forem utilizadas solues cidas ou alcalinas na lavagem da base, a mesma deve ser

    previamente saturada com gua para que no absorva tais solues, que so extremamente prejudiciais paramateriais base de cimento. Aps a lavagem da base com esses produtos, a mesma deve ser enxaguada com

    gua pura em abundncia.

    Correo da rugosidade e da absoro

    A superfcie da parede a ser revestida deve apresentar rugosidade suficiente para garantir a aderncia

    entre ela e a argamassa colante. Com o objetivo de aumentar a rugosidade superficial e regular a absoro da

    gua, as paredes devem ser chapiscadas.

    CAPTULO 4

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    Aplicao do Chapisco

    Chapisco convencional:

    Chapisco rolado:

    Chapisco industrializado:

    O chapisco pode ser aplicado de trs maneiras diferentes, em funo das caractersticas superficiais da

    base:

    Consiste numa mistura de cimento e areia grossa no trao 1:3 (em volume), de

    consistncia fluida, lanada energicamente com colher de pedreiro contra a superfcie a ser revestida. Deve-sepermitir a secagem do chapisco durante, pelo menos, 3 dias antes da aplicao da camada de regularizao.

    Consiste numa mistura de cimento, areia mdia e resina PVA, de consistncia fluida,

    aplicada sobre a superfcie a ser revestida com rolo para textura acrlica, em 3 demos.

    Tipo de chapisco indicado apenas para bases de concreto armado, devido ao

    consumo elevado. Consiste na aplicao de argamassa adesiva (argamassa colante) sobre a superfcie a ser

    revestida, com desempenadeira denteada (6 x 6 mm). Deve-se permitir a secagem da argamassa por, pelo

    menos, 7 dias, para posterior aplicao da camada de regularizao.

    Paredes em alvenaria de blocos de concreto celular e blocos slico - calcrios

    apresentam absoro elevada, no devendo receber chapisco. Tais bases

    devem ser umedecidas antes da aplicao da camada de regularizao.

    CAPTULO 4

    Aplicao do Emboo

    O emboo uma camada de regularizao que visa nivelar a superfcie da parede e corrigir defeitos e

    irregularidades da mesma. O assentamento de cermica sem um bom nivelamento gera empoamento de gua

    com o aparecimento de eflorescncia, ou infiltraes. Somente depois de transcorridos no mnimo 7 dias daaplicao do chapisco que podero ser iniciados os trabalhos de execuo da camada de emboo. A execuo

    do emboo deve seguir o estabelecido na NBR 7200 (Revestimento de paredes e tetos de argamassas

    inorgnicas - procedimentos para execuo), da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas).

    O nmero de etapas em que o mesmo ser executado depende da espessura desejada para a camada de

    emboo:Espessura do emboo Nmero de etapas

    menor ou igual a 3 1

    entre 3 e 5 2entre 5 e 8 3

    Deve-se aguardar no mnimo 24 horas entre cada etapa.

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    estrutura deconcreto

    alvenaria

    emboo

    tela de arame

    1,5 cm.

    30a50cm

    mn. 3,0 cm

    A camada de emboo dever ser reforada com tela de arame galvanizado nos encontros entre estruturas

    de concreto armado e alvenaria nos trs ltimos pavimentos e no primeiro pavimento sobre pilotis, de uma das

    maneiras descritas a seguir:

    Mtodo 1: para fixao da tela de arame

    Aplicar 1,5 cm de argamassa de emboo, comprimindo e

    alisando a camada de argamassa;

    Colocar a tela e comprimir fortemente contra a argamassa;

    Aplicar o restante da argamassa;

    A adoo desse mtodo exige que a camada total de

    emboo tenha no mnimo 3 cm de espessura.

    Mtodo 2 para fixao da tela de arame

    Fixar uma fita de polietileno ao longo da interface concreto/alvenaria

    Fixar a tela de arame galvanizado na base pelas bordas, com grampos, chumbadores ou pinos.

    Aplicar a argamassa de emboo

    A adoo desse mtodo exige que a camada de emboo tenha no mnimo 2 cm de espessura.

    A superfcie final do emboo dever ser sarrafeada e o acabamento deve

    ser rstico, obtido por desempeno com desempenadeira de madeira.

    Somente depois de transcorridos no mnimo 21 dias da aplicao do

    emboo, podero ser iniciados os trabalhos de assentamento do

    revestimento cermico.

    estrutura deconcreto

    alvenaria

    emboo

    tela de arame

    30a50cm

    chumbador

    fita depolietileno

    CAPTULO 4

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    CAPTULO 4

    Condies para iniciar o Assentamento

    Para que o assentamento possa se iniciar, a superfcie da parede para aplicao da argamassa colante

    deve apresentar-se da seguinte forma:

    limpa sem fissuras ou rachaduras

    coesa (no deve se esfarelar) bem aderida base (no deve apresentar som cavo quando percutida)

    alinhada em todas as direes (toda a superfcie deve pertencer ao mesmo plano)

    o desvio mximo de planeza deve ser de 3 mm em relao a uma rgua de 2 metros de comprimento

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    CAPTULO 4

    Para aplicao do revestimento cermico, a camada de emboo dever teridade mnima de 21 dias.

    Os mesmos procedimentos de limpeza especificados inicialmente para aparede devem ser seguidos no tratamento das superfcies aps a aplicao doemboo que sero revestidas com peas cermicas.

    dimenses e tonalidades das peas cermicas

    quantidade de revestimento necessria para a execuo do servio,considerando uma quantidade adicional (5 a 10%) para eventuaisquebras, recortes ou reparos futuros

    se a argamassa colante atende s especificaes da NBR 14081(Argamassa colante industrializada para o assentamento de placascermicas - Especificao") para utilizao em fachadas.

    Deve-se verificar:

    Argamassa

    Pea Cermica

    Ambiente a serrevestido

    Condiestrmicas

    Condies deumidade

    da parede

    dimenses das reas a serem revestidas

    as canalizaes de esgoto e gua embutidas nas paredes devemestar concludas e testadas

    as eventuais impermeabilizaes devem estar concludas etestadas

    todos os elementos (caixas, tubulaes, derivaes, etc.) dasinstalaes eltricas e telefnicas devem estar adequadamenteembutidos nas alvenarias.

    os marcos e contramarcos de esquadrias devem estar fixadosadequadamente.

    a temperaturaambinte no momento da aplicao deve estar entre 5e 30C.

    em dias muito quentes ou com vento, deve-se umedecer levementea superfcie da base antes da colocao do revestimento (deve-seevitar o excesso de gua).

    em caso de penetrao acidental de umidade ( infiltrao), deve-se

    esperar a secagem da base por, pelo menos, 24 horas antes doassentamento das peas cermicas.

    verificar e corrigir a eventual ocorrncia de infiltraes que possamprejudicar a aderncia do revestimento. Em caso de penetraoacidental de umidade ( infiltrao), deve-se esperar a secagem dabase por, pelo menos, 24 horas antes do assentamento das peascermicas.

    verificar e corrigir a eventual ocorrncia de infiltraes que possamprejudicar a aderncia do revestimento.

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    ASSENTAMENTO DO REVESTIMENTO

    CERMICO

    CAPTULO 5

    S e r v i o s p r e l i m i n a r e s

    A p l i c a o d a A r g a m a s s a c o l a n t e

    C o l o c a o d a s p e a s c e r m i c a s

    E x e c u o d a s j u n t a s

    L i m p e z a

    C u r a

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    LIMPEZA

    O assentamento da cermica em paredes internas dever se proceder a partir dos seguintes

    passos:

    O ASSENTAMENTO DO REVESTIMENTO CERMICO

    OPERAES DE ASSENTAMENTO

    SERVIOS PRELIMINARES

    EXECUO DAS JUNTAS

    APLICAO DA ARGAMASSA COLANTE

    COLOCAO DAS PLACAS CERMICAS

    CURA

    CAPTULO 5

    Servios preliminares

    Antes de iniciar o assentamento propriamente dito, os seguintes servios devem ser realizados:

    Verificaro esquadro e as dimenses da base a ser revestida para definio da largura das juntas

    entre as peas, buscando reduzir o nmero de recortes e o melhor posicionamento destes.

    Locar, sobre a superfcie a ser revestida, asjuntas horizontais e verticais entre as peas cermicas.

    Marcar os alinhamentos das primeiras fiadas, nos dois sentidos, com linhas de nilon, servindo ento

    de referncia para as demais fiadas, ou ento a partir da fixao de uma rgua de alumnio junto base.

    Arranjar as peas de forma que sejam feitos cortes iguais nos lados opostos superfcie a ser

    revestida.

    Planejar a colocao das peas com relao: decorao das peas, ao encaixe preciso dosdesenhos, colocao em diagonais e perpendiculares.

    Para o caso de assentamento de paisagens ou mosaicos, desenhar com giz as figuras a serem

    formadas, colocando entre as linhas desenhadas o formato e a cor das peas que fazem parte do desenho.

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    Preparando a Argamassa

    Preparar a argamassa manualmente ou em misturador mecnico limpo, adicionando-se a gua, na

    quantidade recomendada na embalagem do produto, at que seja verificada homogeneidade da mistura. A

    quantidade a ser preparada deve ser suficiente para um perodo de trabalho de no mximo 2 a 3 horas, levando-

    se em considerao a habilidade do assentador e as condies climticas. Aps a mistura, a argamassa deve

    ficar em repouso pelo perodo de tempo indicado na embalagem, para que ocorram as reaes dos aditivos,

    sendo a seguir reamassada. No caso de preparo manual, utilizar um recipiente plstico ou metlico limpo, para

    fazer a mistura.

    CAPTULO 5

    Durante a aplicao do revestimento,

    nunca se deve adicionar gua

    argamassa j preparada.

    Aplicando a Argamassa

    O mtodo de aplicao da argamassa colante depende da rea da placa cermica a ser assentada. Para

    peas cermicas com rea igual ou menor do que 900 cm2, a aplicao da argamassa pode ser feita pelo mtodo

    convencional, ou seja, a aplicao da argamassa somente na parede, estando a pea cermica limpa e seca

    para o assentamento. O posicionamento da pea deve ser tal que garanta contato pleno entre seu tardoz e a

    argamassa. Para reas maiores do que 900 cm2, a argamassa deve ser aplicada tanto na parede quanto na

    prpria pea (mtodo da dupla colagem). Os cordes formados nessas duas superfcies devem se cruzar em

    ngulo de 90, e a cermica deve ser assentada de tal forma que os cordes estejam perpendiculares entre si.

    Aplicao da Argamassa colante

    - 21 -

    rea da superfcie dasplacas cermicas

    (cm2)

    Formato dos dentes dadesempenadeira

    (mm)Procedimento

    menor do que 400 Quadrados 6 x 6 x 6 Convencionalentre 400 e 900 Quadrados 8 x 8 x 8 Convencionalmaior ou igual a 900 Quadrados 8 x 8 x 8 Dupla colagem

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    A argamassa deve ser espalhada com o lado liso da desempenadeira, comprimindo-a contra a parede

    num ngulo de 45, formando uma camada uniforme. A seguir, utilizar o lado denteado da desempenadeira sobre

    a camada de argamassa, para formar cordes que facilitaro o nivelamento e a fixao das peas cermicas.

    Durante a colocao das peas os cordes de cola devem ser totalmente esmagados, formando uma camada

    uniforme, e garantindo o contato pleno da argamassa com todo o verso da pea. A espessura da camada final de

    argamassa colante deve ser de 4 a 5 mm, podendo chegar a 12 mm em pequenas reas isoladas, onde existam

    irregularidades superficiais na base. As reentrncias de altura maior que 1 mm, eventualmente presentes notardoz das peas cermicas, devem ser preenchidas com argamassa colante no momento do assentamento.

    Devem sempre ser respeitados os tempos de uso, tempo em

    aberto e tempo de ajuste, indicados na embalagem do produto,

    levando-se em conta que em dias secos, quentes e com muito vento,

    estes tempos so diminudos. O final do tempo em aberto da

    argamassa indicado pela formao de uma pelcula

    esbranquiada sobre os cordes de cola. A partir deste momento as

    condies de assentamento ficam prejudicadas, podendo favorecer

    o descolamento precoce da pea cermica.

    Periodicamente durante o assentamento, deve-searrancar peas aleatoriamente (1% das peas), verificando se

    esto com o verso totalmente preenchido com argamassa. Este

    procedimento denominado de Teste de Arrancamento e se

    destina a avaliar a qualidade do assentamento, e fazer ajustes

    caso seja necessrio.

    CAPTULO 5

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    Colocao das peas cermicas

    O tardoz das placas cermicas a serem assentadas deve estar limpo, isento de p, gorduras, ou partculas

    secas e no deve ser molhado antes do assentamento. A colocao das placas cermicas deve ser feita debaixo

    para cima, uma fiada de cada vez.

    As placas cermicas devem ser colocadas, ligeiramente fora de posio, sobre os cordes de cola. Oposicionamento da pea ento ajustado e o revestimento cermico fixado atravs de um ligeiro movimento de

    rotao. Para a retirada do excesso de argamassa, devem ser dadas leves batidas com um martelo de borracha

    sobre a face da cermica, ou mesmo batidas com cabos de madeira de martelos comuns e colher de pedreiro. A

    argamassa que escorrer deve ser limpa antes do seu endurecimento, evitando que esta prejudique a junta de

    assentamento (rejunte).

    A largura das juntas de assentamento pode sergarantida com o uso de espaadores plsticos.

    CAPTULO 5

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    CAPTULO 5

    Execuo das juntas

    Juntas de Movimentao

    As juntas de movimentao devero ter largura de 8 a 12 mm, devendo se estender desde a superfcie da

    base (alvenaria, concreto armado) at a face externa do revestimento cermico. Devem ser executadas da

    seguinte forma:

    Previamente execuo do chapisco e emboo, a posio das juntas deve ser marcada sobre a base,

    com o auxlio de linhas de nilon, prumo e trena. Sobre as marcaes feitas, posicionam-se rguas de madeira ou

    de alumnio, com a menor dimenso no plano vertical. As rguas devero ter largura uniforme em todo o seu

    comprimento, de 8 a 12 mm, conforme o dimensionamento das juntas. Estas rguas devero ser retiradas

    somente aps o endurecimento da argamassa de emboo, no momento do acabamento superficial (desempeno),

    deixando a reentrncia formada isenta de argamassa.

    cermica de

    fachada

    materialcompressvel

    8 a 12 mmselante flexvel

    argamassacolante

    As juntas devem ser respeitadas quanto sua posio e largura. Para o seu preenchimento, deve-se

    proceder como a seguir:

    O preenchimento da junta se inicia aps o endurecimento da argamassa colante e a limpeza das juntas.O material de enchimento introduzido no fundo da junta a uma profundidade mnima de 6 mm, no centro da

    junta, e de 10 mm nas laterais da mesma. Este material deve ser altamente compressvel, podendo ser usado

    isopor, mangueira plstica, corda betumada, etc.

    A junta dever ser vedada com um selante flexvel, com caractersticas adequadas s condies de

    exposio e s deformaes esperadas. Deve-se proteger a face externa das peas cermicas com fita crepe,

    para no impregn-las com o selante. Esta fita crepe dever tambm ser posicionada sobre o material de

    enchimento, para que somente haja aderncia entre o selante e a lateral das peas cermicas.

    Aps a aplicao o selante dever ser pressionado contra as bordas laterais da junta e alisado com o

    dedo ou ferramenta arredondada, midos.

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    Juntas Estruturais

    As juntas estruturais devem ser localizadas na estrutura conforme o projeto estrutural e devem ser

    preenchidas como segue:

    As rguas de madeira , de largura idntica da junta estrutural, so posicionadas exatamente sobre as

    juntas j existentes na estrutura. Da mesma forma que para as juntas de movimentao, estas rguas so

    retiradas aps a aplicao da camada de emboo, no momento do desempeno.

    Aps a aplicao e o endurecimento da argamassa colante a junta deve ser feita a limpeza do espao

    reservado para a junta. A seguir introduzido, neste espao, um limitador de profundidade na junta (mangueiras

    de plstico ou borracha, isopor, corda betumada, etc.) para que no haja consumo excessivo de selante.

    cermica

    emboo

    chapisco

    pilar deconcreto

    material para preenchimento(isopor, cortia)

    argamassacolante

    selante flexvel

    limitador deprofundidade

    CAPTULO 5

    A vedao da junta deve ser feita com selante flexvel, com caractersticas adequadas s condies de

    exposio e s deformaes esperadas. Deve-se proteger as peas cermicas com fita crepe, para noimpregn-las com o selante. Posicionar a fita crepe tambm sobre o limitador de profundidade, para que somente

    haja aderncia entre o selante e as peas cermicas. Aplicado o selante, pression-lo contra as bordas laterais da

    junta e alis-lo com o dedo ou ferramenta arredondada, midos.

    O selante empregado tanto para a vedao das juntas de movimentao quanto para as juntas estruturais devem

    ser base de elastmeros, como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc.

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    CAPTULO 5

    Rejuntamento

    O preenchimento das juntas de assentamento pode ser iniciado no mnimo 3 dias aps concludo o

    assentamento das peas. Verifique, primeiramente, se existe alguma pea cermica, onde no h argamassa

    embaixo. Para isto, d leves pancadas com os dedos sobre a superfcie das placas, se alguma delas apresentar

    som cavo (barulho oco), esta deve ser removida e imediatamente assentada. A seguir, limpar as juntas,

    eliminando toda a sujeira existente nelas, e umedec-las previamente somente em locais sob forte insolao,incidncia de ventos ou umidade relativa do ar baixa.

    Utilizar somente argamassas de rejunte industrializadas, ou dosadas

    na obra desde que sejam aditivadas com produtos qumicos que garantam

    elasticidade e impermeabilidade s mesmas. A argamassa de rejunte deve ser

    misturada em um recipiente metlico, ou de plstico, limpo, obedecendo as

    recomendaes do fabricante quanto quantidade de gua, at a obteno de

    uma mistura homognea.

    No caso de argamassas industrializadas, a mistura deve permanecer em repouso por 15 minutos aps o

    amassamento. Aps o perodo de repouso, a argamassa deve ser remisturada e espalhada nas juntas com

    auxlio de uma desempenadeira com base de borracha flexvel, em movimentos alternados, de modo que ela

    penetre uniformemente no espao deixado entre as placas cermicas.

    Aps secagem inicial da argamassa, remover o excesso com pano, esponja ou estopa midos. Aps

    transcorrido mais algum tempo, que garanta princpio de endurecimento da argamassa, frisar as juntas, obtendo

    assim acabamento liso e regular. Esta operao pode ser feita com instrumentos de madeira, desenhadosespecialmente para esse fim, ou com auxlio de cabos eltricos dobrados. Limpar novamente com estopa ou pano

    secos, para remoo de quaisquer resduos de argamassa aderidos sobre o revestimento cermico.

    Molhar periodicamente o revestimento pronto com gua,nos trs primeiros dias aps o rejuntamento.

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    Limpeza

    Cura

    Esta a operao final e tem a finalidade de eliminar resduos de argamassas ou outros materiais usados

    no processo de assentamento.

    A limpeza de revestimentos com cido contra-indicada, pois pode prejudicar tanto a superfcie da

    pea cermica como o rejunte. Entretanto, quando for necessria a limpeza com cido, deve-se usar uma partede cido para dez partes de gua. Neste caso, deve-se proteger previamente com vaselina os componentes

    susceptveis ao ataque pelo cido. Aps a limpeza, que deve ser feita com gua em abundncia, utiliza-se uma

    soluo neutralizante de amnia (uma parte de amnia para cinco partes de gua) e se enxgua com gua em

    abundncia. Finalmente, enxuga-se com um pano, para remover a gua presente nas juntas.

    Aps a limpeza, as operaes para o revestimento da parede esto completas, muito embora a parede

    ainda no esteja adequada para uso. necessrio esperar aproximadamente 15 dias para que as reaes fsicas

    e qumicas, que ocorrem com as argamassas, possam acontecer. Estas reaes so fundamentais para a

    qualidade da aderncia entre as diversas camadas que compe a parede revestida com placas cermicas.

    CAPTULO 5

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    R E F O R M A S D E P A R E D E S I N T E R N A S

    CAPTULO 6

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    Os trabalhos preliminares para revestir uma parede pr-existente com placas cermicas, depende do tipo

    de revestimento aplicado na parede antiga:

    Remoo completa do revestimento antigo, at que seja alcanada a base da alvenaria ou a superfcie

    do emboo, no caso de retirada de revestimentos assentados com argamassas colantes.

    No caso de superfcies pintadas, as pelculas de tinta e massa devero ser totalmente removidas com

    esptula e lixa nmero 60 ou 80. Pode-se tambm empregar removedor qumico, desde que, aps a operao, a

    superfcie seja abundantemente lavada com gua pura.

    A execuo da camada de regularizao (emboo) deve ser feita conforme descrito na NBR 7200("Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgnicas - Procedimentos para execuo", da ABNT -

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas) para revestimentos de paredes internas. Nos casos em que a

    camada de emboo estiver em boas condies de aderncia e integridade, a mesma poder ser mantida,

    observando-se entretanto as exigncias quanto s juntas de movimentao, conforme descrito no item Juntas.

    Aps o emboo, dever ser aplicada a argamassa colante, assentados os revestimentos

    nasparedes internas, e executado o rejuntamento, conforme descrito anteriormente neste manual.

    Parede antiga revestida com placas cermicas

    Parede antiga pintada

    CAPTULO 6REFORMAS DE PAREDES INTERNAS

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    PATOLOGIA

    CAPTULO 7

    D e s c o l a m e n t o

    F u n g o s e e f l o r e s c n c i a

    S u p e r f c i e s i r r e g u l a r e s

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    Patologia de um sistema de revestimento cermico o defeito (doena) que se originam na parede devido

    a diversos fatores. Esta doena pode provocar desde prejuzo esttica da parede assim como o descolamento

    da placa cermica.

    A ocorrncia de patologias est ligada com a qualidade e a durabilidade do assentamento. Estas por sua

    vez dependem:

    da qualidade do material utilizado

    da qualidade da mo de obra

    da qualidade da parede suporte

    da correta definio das juntas

    das condies de trabalho

    Por uma srie de motivos, os revestimentos podem fissurar ou, na pior das hipteses, descolar-se da

    parede. As causas que levam ocorrncia dos defeitos nem sempre so de fcil determinao e muitas vezesso uma combinao de diversos fatores.

    CAPTULO 7PATOLOGIA

    Alguns defeitos podem aparecer logo aps o assentamento, antes mesmo queo edifcio venha a ser habitado. Outros, como por exemplo o descolamento,so somente observveis aps a ocupao do imvel, perodoeste que pode ser de vrios anos.

    Descolamento (localizado ou generalizado)

    O descolamento da placa cermica sem dvida o maior problema e o mais freqente encontrado no

    Brasil. As principais causas do descolamento esto na maioria das vezes relacionadas a descuidos da mo-de-

    obra no preparo da argamassa colante; na utilizao da mesma aps excedido o tempo em aberto; no uso de

    tcnicas e ferramentas inadequadas para a aplicao da argamassa; na presso inadequada quando da

    colocao da placa cermica na parede; na infiltrao d'gua; e na contaminao do tardoz da pea por p, sujeira

    ou caolin.

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    Fungos e eflorescncia

    Superfcies irregulares

    A existncia de eflorescncia ou fungo est sempre ligada presena de gua. Fungos so formados

    principalmente em revestimentos no esmaltados, relativamente midos e em ambientes midos. Por outro lado

    a origem da eflorescncia est relacionada com problemas no sistema construtivo empregado. Na presena de

    gua, substncias agressivas ou sais solveis podem ser transportados at superfcie da placa cermica,

    formando depsitos esbranquiados.

    A presena de sais e impurezas pode ser evitada, pela limpeza adequada da base a ser revestida e pelautilizao de materiais e equipamentos adequados. Por sua vez, o controle da umidade pode ser feito desde a

    fase de projeto, atravs da escolha de rejuntes impermeveis e peas cermicas com baixo coeficiente de

    absoro de umidade para fachadas e da impermeabilizao adequada.

    Formao de degraus na superfcie revestida. Esta patologia pode ser conseqncia da qualidade do

    assentamento ou do material empregado. No primeiro caso, a base poderia no estar suficientemente plana parareceber o assentamento, ou o assentador no imprimiu presso adequada e homognea quando do

    assentamento da placa cermica. No segundo caso, a pea cermica possua defeitos dimensionais, ou

    curvatura e empenamento maior do que o permitido por norma.

    CAPTULO 7

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    ENRIQUEA SEU VOCABULRIO

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    GLOSSRIO

    Absoro

    Aderncia

    Argamassa

    Argamassa Adesiva

    Base

    Caimentos

    Camada de Regularizao

    Cermica de Revestimento

    a capacidade do material de absorver gua. Est diretamente relacionada com a porosidade do material.

    a propriedade que permite ao revestimento resistir a tenses normais ou tangenciais na superfcie de interface

    com o substrato.

    a mistura de aglomerantes e agregados midos com gua, com ou sem aditivos, possuindo capacidade de

    endurecimento e aderncia.

    tambm denominada cimento colante, cimento cola ou argamassa cola - um produto industrializado, dosado e

    fornecido no estado seco ou pastoso ao consumidor. Constitui-se de cimento Portland Pozolnlco, agregado

    mido e aditivos qumicos. utilizada na colocao de peas cermicas de revestimento, tanto de paredes comode pisos.

    Superfcie a ser revestida

    So inclinaes que se devem dar aos pisos para permitir que a gua escoe com perfeio para os ralos ou

    coletores de gua.

    a camada de argamassa a ser aplicada sempre que a base apresentar-se excessivamente irregular de tal

    maneira que no atenda os limites, mnimo e mximo, estabelecidos para a espessura da camada de

    assentamento. tambm utilizada sempre que houver necessidade de corrigir-se a declividade da base.

    So peas cermicas que esto constitudas normalmente por um suporte cermico, de natureza argilosa com ou

    sem um recobrimento essencialmente vtreo: o esmalte cermico.

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    Desempenadeira Denteada

    Desempenamento

    Dupla Colagem

    Espaadores

    Juntas Estruturais

    Juntas de Dessolidarizao

    Juntas de Expanso e Movimentao

    Juntas de Assentamento

    Ferramenta utilizada para o espalhamento da argamassa adesiva. Possui um lado liso e um lado denteado, que

    permite a formao dos cordes de argamassa.

    o acabamento final da argamassa ou alisamento da superfcie.

    Mtodo de assentamento que consiste no espalhamento da argamassa adesiva sobre o tardoz da cermica e

    sobre o substrato (contrapiso ou concreto).

    So pequenas peas que servem para manter uniforme a largura das juntas. Estes espaadores so de plstico,

    em forma de cruz. ou T.

    So juntas que se estendem da superfcie do revestimento cermico at o lastro de brita, e tm a funo de

    permitir a movimentao da base de concreto.

    So juntas que se estendem da superfcie do revestimento cermico at o lastro de brita, e tm a funo de

    separar a calada de outros elementos, como meio-fio, postes, bocas de lobo, dentre outros.

    So juntas que se estendem da superfcie do revestimento cermico at o lastro de concreto armado.

    So juntas entre as peas cermicas, cujas funes so: compensar pequenas variaes dimensionais entre as

    peas cermicas, proporcionar estanqueidade ao conjunto do revestimento, melhorar o aspecto visual, absorver

    as tenses de compresso dos revestimentos e permitir a troca de peas cermicas sem que se quebre o

    restante.

    GLOSSRIO

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    Rejunte

    Tardoz

    Tempo de Ajuste

    Tempo de Mistura

    Tempo de Pega

    Tempo de Uso das Argamassas

    Tempo em Aberto

    Trao

    Preenchimento das juntas de assentamento, de preferncia com argamassa de rejunte industrializado.

    Face no esmaltada de uma pea cermica

    o tempo durante o qual se pode operar movimentaes na pea recm colocada sem prejuzo da aderncia.

    o tempo recomendado para a mistura da argamassa de cimento em betoneira.

    O tempo mnimo recomendado de 3 minutos.

    o tempo compreendido desde o preparo da argamassa adesiva at o momento em que esta comea aendurecer.

    o tempo mximo de uso da argamassa aps seu preparo. Nas argamassas de cimento no deve exceder 2

    horas e meia.

    o tempo compreendido entre o espalhamento da argamassa sobre a camada de regularizao, e o instante em

    que a mesma no mais apresente capacidade adesiva

    Proporo dos componentes relativamente ao aglomerante principal, em geral o de maior reatividade qumica e

    potencial aglomerante.

    .

    GLOSSRIO

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