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DEDICAÇÃO TOTAL À ENGENHARIA CIVIL DEDICAÇÃO TOTAL À ENGENHARIA CIVIL ROBERTO RACANICCHI ROBERTO RACANICCHI

47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

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47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

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DEDICAÇÃO TOTAL À ENGENHARIA CIVILDEDICAÇÃO TOTAL À ENGENHARIA CIVIL

ROBERTORACANICCHIROBERTORACANICCHI

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diretor

jornalista

articulista

colaboradora

publicidade/diagramação/web design/fotografia

representantes comerciais

impressão e acabamento

revisão

Marcos Roberto Silvério

Ana Carla BolognaMTB 47.862/SP

Dr. Pedro Callado de Moraes

Luiza Elizabeth da Silva

Anderson Ap. Fogaça de Souza

Wendel Ribeiro Lucas de Lima

Fábio Henrique SilvérioCelular: 17 8116-5869

Renata Amabile dos SantosCelular: 17 9713 4833

Gráfica A Moderna

Evany Aun

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Editorial: Marcos Roberto Silvério - Diretor

Jales, um sonho de desenvolvimento!

Dias atrás tive um sonho maravilhoso com Jales. So-nhei que a cidade tinha um planejamento fortíssimo de desenvolvimento econômico para os próximos 10 anos e a prefeitura até tinha adotado o “slogan” Desenvolver 40 anos em 4, como na época de Juscelino. Jales estava aca-bando de inaugurar um sensacional shopping de comida rápida e happy hour anexo ao supermercado Proença. Era lindo, climatizado e estava lotado de gente todos os dias. O comércio ganhou um novo espaço, ali próximo ao Hospital de Câncer e prolongamento da Francisco Jales. A cidade inaugurava o centro novo de Jales, com restaurantes, lojas de roupas e calçados, lanchonetes, farmácias e muito mais espaço para os novos empreendedores da cidade. A polí-tica de incentivo a novos empreendimentos era ousada e de causar inveja em qualquer cidade da região. Ela possuía dois grandes tentáculos. O primeiro era motivar que boas e grandes empresas viessem para nossa cidade e dar con-dições atrativas e, o outro era incentivar com local, infra-es-trutura e até isenção de impostos pequenos empresários da cidade que precisavam de um empurrãozinho gover-namental para crescer e se desenvolver mais ainda. Pensa que acabou? No meu sonho, ainda, Jales tinha ganhado mais dois hospitais médios, particulares, para desafogar a Santa Casa e novas empresas de geleias, doces e caldas de frutas estavam nascendo em Jales. Até área de lazer com represa artificial, concha acústica e fonte de água tinha em Jales....Era lindo e, o melhor de tudo, nossos filhos não mais precisavam ir embora para conseguir emprego. De repente, levei um susto e... acordei.

FOTO DE CAPAFotógrafo Marcos Oliveira / Produção: Sérgio Aranha

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14 - Artigo.................................................

21 - Coisas de Criança.................................................

22 - Local.................................................

26 - Matéria de Capa.................................................

30 - Esportes.................................................

34 - Indicador Profissional.................................................

36 - Ping-Pong.................................................

38 - Superação.................................................

40 - Indicador Profissional.................................................

44 - Papo-Cabeça.................................................

48 - Entrevista.................................................

52 - Aniversariantes.................................................

54 - Aconteceu.................................................

47INTERATIVA

#

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ENTREVISTA

ROSANGELA PARINI:UMA MULHER DE PERSONALIDADE

A primeira dama Rosangela Parini revolucionou o traba-

lho do Fundo Social de Jales. Ela fez com que a Campanha

do Agasalho se tornasse referência no estado, além disso,

fez com que o Fundo tivesse uma estrutura própria de ati-

vidades e implantou cursos de capacitação para as famílias

de baixa renda do município, com o objetivo de incentivar

a geração de renda. Só em 2009, mais de 400 pessoas parti-

ciparam dos cursos. Em entrevista exclusiva, ela fala de ou-

tros assuntos, como por exemplo, a candidatura do prefeito

Humberto Parini e dos seus projetos para 2.010. Confira:

Quais foram as principais inovações ocorridas nos últimos anos no Fundo Social de Solidariedade de Jales?

Rosangela: Inicialmente, o Fundo Social se restringia

apenas às campanhas de agasalho e de Natal. A nossa

idéia era justamente sair do assistencialismo, porque é

dever da secretaria de Promoção Social assistir às famí-

lias de baixa renda. Nossa visão era que as pessoas ti-

nham que ter oportunidade de trabalho para não ficar

dependendo dos programas sociais, oferecidos pelo go-

verno. Começamos bem timidamente, oferecendo cursi-

nhos com dinheiro arrecadado de promoções. Em 2006, o

prefeito entendeu que o nosso trabalho merecia uma aten-

ção especial e designou que o Fundo Social tivesse uma do-

tação orçamentária, que é um recurso que recebemos todos

os meses. É pouca coisa, mas já ajuda muito. Nosso trabalho,

na verdade, não é de assistência, é de incentivo à geração de

renda. Oferecemos cursos para motivar as pessoas a terem um

trabalho. Hoje, disponibilizamos vários centros de capacitação

Rosangela Parini: pimeira dama de Jales

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em diversos bairros da cidade, através de uma parceria formada

com as igrejas católica. Elas cederam espaço físico e criamos ofi-

cinas de corte e costura e de operador de máquinas industriais.

Como Jales é forte no setor de confecção, este curso possui uma

grande demanda. Pensamos no curso de acordo com a escas-

sez de mão de obra no mercado.

O que mais a gratifica e o que mais a de-sanima, estando à frente deste importante trabalho?

Rosangela: O que mais me gratifica é perceber a di-

ferença de quando assumimos e hoje. Nosso método de

fazer a Campanha do Agasalho é referência no estado. A

primeira dama do estado sempre está reportando a Jales,

porque damos a oportunidade de as pessoas escolherem o

que querem, diferente dos outros municípios cujas pessoas

recebem a sacola pronta de agasalhos. O que me gratifica

é perceber que a população hoje tem outra consciência de

assistência social. A maioria percebe que pode trabalhar e

conseguir seu próprio dinheiro. Essa é a gratificação e eu

fico feliz. A vida toda eu fiz trabalhos sociais, sempre gostei e

casei-me com um homem que pensava da mesma forma. A

gente sempre desejou uma sociedade mais igualitária, onde

não tivesse muitos pobres e poucos ricos, sempre sonhamos

com isso. A partir do momento em que ele se elegeu, eu

tinha que ajudar. Se eu não participasse das coisas do meu

marido, acho que o casamento teria problemas. Eu penso

que nós temos que estar sempre juntos em tudo e quem se

propõe a fazer este tipo de trabalho não tem que ficar es-

perando muito reconhecimento. Acho que, se a gente ficar

esperando reconhecimento, a gente vai se frustrar. Não vou

dizer que não me frustro. Acontece. Mas acho que não é

culpa da população, e, sim, uma questão cultural, as pessoas

acham que o poder público tem a obrigação de fazer as coi-

sas por elas, mas acho que isto, ao longo do tempo, vai ser

desfeito. Vou dar um exemplo. Ao final dos cursos oferecidos

pelo Fundo Social, a gente dava um kit de ferramentas para a

pessoa começar a trabalhar. Uma vez, oferecemos um curso

de poda de árvore, porque faltava gente capacitada nesta

área. Compramos kits para dar na formatura, com equipa-

mentos caríssimos. Passado um tempo uma amiga solicitou

o serviço de um dos formandos e ele disse que tinha feito

o curso, mas que havia vendido as ferramentas. Então, tem

horas que desanima, mas o Humberto sempre diz: se um

em cada dez souber aproveitar a oportunidade, já valeu a

pena, mas, no começo, eu ficava muito triste.

É verdade que você influencia e participa das decisões do prefeito Humberto Parini?

Rosangela: Não sei se influencio. Participar eu partici-

po. Tento ser bem participativa na vida dele. A vida pública é

muito difícil, há um desgaste muito grande. A gente tem que

viver para aquilo ali, as outras coisas se tornam secundárias.

Na vida pública, tudo é muito importante e emergente. A

vida das pessoas e da cidade ficam em primeiro lugar. Não

sei se tenho tanto poder assim, mas tento, na medida do

possível, estar sempre ajudando e presente na vida dele,

porque eu sei o quanto é difícil. Muitas vezes, ele se sente

sozinho. Ele é uma pessoa muito sensata, calada, é muito

tranquilo, na verdade. Eu não sou como ele. Eu sou muito

agitada. Para ele não se sentir sozinho ele sempre discute

as coisas comigo. O Humberto não tem uma pessoa com

quem possa contar, um amigo, uma figura presente, um ir-

mão por perto. A família dele mora longe e eu é que sempre

estou perto para ajudar. Ele é uma pessoa extremamente

ponderada e equilibrada emocionalmente. Tento ajudar no

que eu posso.

“Muitas vezes, ele(Parini) se sente so-

zinho. Ele é uma pessoa muito sensata,

calada, é muito tranquilo, na verdade.

Eu não sou como ele. Eu sou muito

agitada.”Por que você era contrária à candidatura de

Humberto Parini?Rosangela: Na verdade, a história do PT confunde

com a história do Humberto. Assisti ao filme do Lula em

São Paulo e revivi a história do meu marido. É a mesma

história. Quando me casei, em 1985, o Humberto já havia

sido candidato. A política faz parte da nossa vida. Em todas

as eleições desde que me casei o Humberto foi candidato.

Quando meus filhos eram pequenos, ficava muito nervo-

sa e triste, porque não tinha parentes em Jales. Ele tentava

se desdobrar, atender às necessidades da família e se de-

dicar à militância política. Eu fui acostumando com isso.

Quando ele se elegeu pela primeira vez, eu reconheci que

isto era um sonho e que ele tinha o direito de lutar por

isso e, então, resolvi ajudá-lo. Quando estava terminando

A primeira dama revolucionou o trabalho do Fundo Social

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a primeira gestão, nós sentamos e conversamos sobre a

dificuldade de lidar com isto tudo. Muitas vezes, enfrentar

coisas que ele não merecia, processos judiciais instalados

originados de oposião política. Ele concordou em não se

candidatar, pois achava que já tinha dado a sua contribui-

ção. Mas a história daqueles processos dele foi o pivô da

coisa que o incendiou. As pessoas falavam que ele ia ser

cassado e ele foi se enfurecendo com aquilo, até que, um

dia, ele deu uma entrevista falando que as pessoas que

estavam querendo lhe derrubar, iam ter que derrubar no

voto. A partir daquele momento, ele chegou em casa e

falou que teria que ir para a reeleição, pois os seus adver-

sários estavam empurrando-o para isso. No fim, ele se

candidatou novamente.

“Não tenho perfil para ser gestora. sou

muito preto no branco, acho que para

isto tem que ser mais diplomática, não

tenho este perfil. Gosto das coisas do

meu jeito, e às vezes, nem sempre elas

saem do nosso jeito. O Humberto é

o protótipo da diplomacia. Eu não sou

como ele.”

sorte na minha vida com meus filhos. Tenho o maior orgu-

lho de ter sido mãe deles. Também tenho muita gratidão

pelo Humberto. Agradeço a Deus por ter colocado ele no

meu caminho e a gente ter caminhado junto. Aprendi muita

coisa com ele. Perdi meu pai muito cedo e, logo que o perdi,

que era tudo para mim, conheci o Humberto. Acho que não

mudaria nada. Sempre fiz tudo o que eu quis fazer. Graças

a Deus, nosso relacionamento é maravilhoso no sentido de

que a gente se respeita, faz o que gosta. Ninguém poda o

outro. O meu sonho era fazer Psicologia, na época da mi-

nha primeira graduação. Não foi possível, daí fiz o curso de

Letras, em seguida, o curso de Pedagogia e pós-graduação.

Depois que meus filhos já estavam crescidos, fui fazer Psi-

cologia. Acho que não mudaria nada, a não ser ter curtido

mais ainda os meus filhos, mas brinquei bastante com eles,

tanto é que eles falam que não sentem saudade da infância

de tanto que nós brincamos. (risos).

Além de mãe, esposa, primeira-dama e presidente do Fundo Social, você também é psicóloga e artista plástica. Como você administra isto tudo?

Rosangela: Eu exerci a Psicologia até alguns meses

atrás, agora dei uma parada porque estamos em processo

de transição do Fundo Social, mas é uma coisa que eu

gosto muito. Sempre gostei de pintar também, mas tem

muito tempo que eu não pinto, porque para pintar tem

que estar num estado de espírito adequado. A pintura

é uma projeção do seu estado de espírito. Tem dias que

até levanto com vontade de pintar, mas a correria do dia

a dia impede.

Quais são seus projetos para 2010?Rosangela: Nos últimos anos me dediquei muito ao

Fundo Social. Foi uma escolha que fiz, de ajudar o Humberto,

mas na verdade, meu trabalho é voluntário, não ganho salário

e acho que preciso cuidar um pouco da minha vida. Embora

tenhamos vários projetos para o Fundo Social, penso, deva-

garinho, estar me dedicando mais as minhas coisas. Agora

temos uma funcionária, que é a Cecília, que está dando conta

do recado e que pode ficar no meu lugar quando não es-

tou. Quero dosar mais a minha atuação no Fundo Social. Um

dos nossos projetos é assumir o espaço da AABB (Associação

Atlética do Banco do Brasil) para atender a melhor idade. Te-

mos a parceria com a ADERJ, em que os profissionais poderão

fazer um trabalho especial nas piscinas, com os portadores

de necessidades especiais. Vamos firmar uma parceria com a

secretaria de Esportes, já que a cidade vai sediar, em 2011, os

jogos regionais. Vamos treinar os melhores talentos para os

jogos. Este ano haverá também uma inovação na Campanha

do Agasalho. O bazar funcionará na Estação Rodoviária. Para

não tumultuar na época do frio, vamos abrir as portas do ba-

zar em março, por isso vamos antecipar a data do arrastão.

Depois destes anos de vida pública, você já pensou em disputar uma eleição?

Rosangela: Não, de jeito nenhum. Às vezes as pessoas

até cogitam isso, mas jamais. Não tenho perfil para ser ges-

tora. Sou muito preto no branco, acho que para isto tem que

ser mais diplomática, não tenho este perfil. Sou muito agitada,

quero as coisas muito do meu jeito, e, às vezes, nem sempre

saem do nosso jeito. O Humberto é o protótipo da diplomacia.

Eu não sou como ele.

Se pudesse voltar no tempo, o que você faria ou mudaria?

Rosangela: Não faria nada de diferente. Tive muita

Rosangela recebendo homenagem especial do marido, o prefeito Humberto Parini e dos vereado-res Pérola Cardoso e Luis Especiato na última formatura do Fundo Social, em dezembro de 2009

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ARTIGO

Dr. Pedro Manoel Callado Moraes Juiz de Direito em Jales e Professor de Direito Civil

da Faculdade de Direito da Unicastelo-Fernandópolis

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA

Foto: Eduardo Lopes

Recebi do acadêmico JOSÉ LUIZ O. CASTELHANO, aluno do 4º

ano (7 º semestre B, período noturno) do Curso de Direito da Unicas-

telo-Fernandópolis, a mensagem abaixo transcrita sobre um debate

ocorrido nos EUA com a participação do Senador pelo DF CRISTÓ-

VAM BUARQUE a respeito da internacionalização da Amazônia. Pela

importância do tema e para que possamos refletir sobre a questão,

peço permissão aos leitores para transcrever na íntegra a referida

mensagem, que vale por si só, dispensando qualquer outro comen-

tário. JOSÉ LUIZ adverte que o referido texto vem circulando pela Inter-

net sem identificação da fonte, mas, mesmo assim, o seu conteúdo

merece a nossa atenção. Vamos conferir?

“Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o

ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRIS-

TÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da interna-

cionalização da Amazônia.

“O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que espe-

rava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Esta foi a

resposta do Senador Cristóvam Buarque:

“De fato, como brasileiro, eu simplesmente falaria contra a in-

ternacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não

tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como

humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a

Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também

de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

“Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacio-

nalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do

mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da hu-

manidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os

donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a

extração de petróleo e subir ou não o seu preço.

“Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria

ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os

seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um

dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o

desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores

globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para

queimar países inteiros na volúpia da especulação.

“Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a inter-

nacionalização de todos os grandes museus do mundo. O

Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do

mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gê-

nio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultu-

ral, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado

e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não

faz muito, um milionário japonês decidiu enterrar com ele,

um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro

deveria ter sido internacionalizado.

“Durante este encontro, as Nações Unidas estão reali-

zando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países

tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos

na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como

sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo

menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade.

Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro,

Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua

história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

“Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo

risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalize-

mos todos os arsenais nucleares dos EUA, até porque eles já

demonstraram que são capazes de usar essas armas, provo-

cando uma destruição milhares de vezes maiores do que as

lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

“Defendo a ideia de internacionalizar as reservas flores-

tais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa

dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possi-

bilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as

crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde

nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo

inteiro.

“Como humanista, aceito defender a internacionalização

do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasilei-

ro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!”.

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Com o objetivo de oferecer melhor qualidade de vida à

população jalesense, a Prefeitura Municipal instalou na entrada

da cidade uma academia a céu aberto para que os cidadãos

pratiquem exercícios físicos de musculação e de alongamento

gratuitamente.

Os aparelhos também servem como estímulo para que as

pessoas estejam mais dispostas às atividades do dia a dia.

Os equipamentos, similares aos encontrados em acade-

mias, funcionam através da movimentação do corpo humano,

o que permite o uso por pessoas de todas as idades, de crian-

ças à turma da melhor idade.

De acordo com Ilson Colombo, chefe de gabinete da Se-

cretaria de Esportes, Cultura e Turismo, o local onde foi instala-

da a academia, a Avenida João Amadeu, próximo à Agromec,

foi escolhido devido às pessoas já adotarem a avenida que vai

para o Jales Clube como local de caminhada, o que facilita a

utilização da mesma.

Segundo ele, a administração já estuda a colocação de

outras academias em outros pontos da cidade, para demo-

cratizar o acesso e a contratação de profissionais de Educação

Física para auxiliar à comunidade na adaptação aos aparelhos,

nos horários das 18h00 às 22h00, de segunda a sexta feira.

Além de cuidar da saúde, a academia transformou-se em

um verdadeiro ponto de entretenimento da comunidade.

LOCAL

INCENTIVO À VIDASAUDÁVEL!

INCENTIVO À VIDASAUDÁVEL!

JALES GANHA ACADEMIA AO AR LIVRE: PONTO DE SAÚDE E ENTRETENIMENTO

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COISAS DE

CRIANÇA

PING PONG

O gatinho Lucas Martins Giazzi, filho de Luciana e Brás

Giazzi é a criança especial do mês, que embeleza a Interativa

no mês de fevereiro. Ele tem seis aninhos e estuda na 1ª série

da Cooperjales Objetivo.

Qual seu maior sonho?Lucas: Conhecer Mauricio de Souza e o estúdio onde

são feitos os gibis da Turma da Mônica.

O que deixa você muito bravo?Lucas: Quando estou brincando com meu irmão e ele

ganha o jogo e eu perco.

Do que você mais gosta de brincar?Lucas: Cara a Cara da Mônica com minha tia Juliana e

Playstation.

O que gostaria de fazer que você não pode?Lucas: Poder dar um brinquedo a todas as crianças que

nunca tiveram um brinquedo.

Que música você mais gosta?Lucas: O Menino da Porteira

O que você pediria a Deus, se o encontrasse na rua?

Lucas: Paz e também acabar com as doenças do mundo.

Qual o esporte que você mais gosta?Lucas: Natação.

O que deixa você muito feliz?Lucas: As coisas boas, como o passeio com meus pais e

meu irmão no Beto Carreiro.

Onde mais gosta de passear?Lucas: No sítio do meu bisavô Alcides e na casa do meu

padrinho Eduardo em Santa Catarina.

O que você quer ser quando crescer?Lucas: Veterinário.

Foto: Laura Lima

Lucas Martins Giazzi

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SHOW DE TALENTOS!Os benefícios da dança como uma atividade física são bem

conhecidos: flexibilidade, melhora do condicionamento aeró-

bico, aprimoramento da coordenação motora e perda de peso,

entre tantos outros.

Mas pouco se fala da dança como uma terapia para a alma.

Basta observar com um pouco mais de atenção para perceber

que os resultados vão muito além do bem-estar físico.

Socialização, combate à depressão e à timidez, alegria, autoestima

elevada e disposição para encarar as dificuldades do dia a dia são ape-

nas algumas das transformações que se notam em quem se arrisca a

adentrar o mágico mundo da dança.

Ao ensaiar os primeiros passos, a pessoa se desprende dos

medos e preconceitos e vê seu estilo de vida ser transformado

pouco a pouco.

Mais do que técnica, é preciso sentimento – e isso os alunos por-

tadores de necessidades especiais da APAE de Jales têm de sobra.

SHOW DE TALENTOS!ALUNOS DA APAE DE JALES ENTRAM NO

MUNDO DA DANÇAVisando à integração e inclusão social de pessoas portadoras

de necessidades especiais, a APAE de Jales vem desenvolvendo

junto aos seus alunos um trabalho artístico de dança, coordenado

pela professora Silvia Lourenção dos Reis.

Segundo a coordenadora, Marislei Berceli Nascimento, as

aulas de danças proporcionam momentos de integração, além

de muita alegria, satisfação e auto-estima entre os alunos.

No mês de dezembro, eles puderam mostrar, na Festa de

Natal, tudo o que aprenderam em três meses de ensaio. Pais,

alunos e toda a equipe da escola participaram do grande evento.

Todos os alunos, independente da deficiência, desde o menor-

zinho ao grandalhão, apresentaram danças típicas brasileiras. Foi

um verdadeiro espetáculo, que emocionou o público presente.

A grande festa contou ainda com o coral da APAE, com a

participação de todos os alunos, coordenado pela professora

Maria Cristina Ferreira.

LOCALFotos: Ana Carla Bologna

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Por fim, o que era deficiência virou habilidade e o que parecia incapacidade se transformou em inspiração!

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Curso de Direito da Unicastelo apto para enfrentar qualquer barreira

ARTIGO

Muito se fala dos cursos de Direito neste país, principalmente

no que concerne a qualidade do ensino. Sempre focado nesse

melhora, a Unicastelo, em especial o seu curso de Direito, tem

diuturnamente trabalhado para aprimoramento na qualidade des-

se ensino. Vejamos alguns exemplos: o curso detém um inovador

Projeto Pedagógico, elaborado através de várias reuniões, com a

participação de todos os professores, que puderam opinar sobre

a elaboração da uma nova matriz curricular (disciplinas); o acer-

vo bibliográfico do curso foi totalmente remodelado, de acordo

com o novo projeto, estando totalmente atualizado; a capacitação

dos docentes também é um trabalho realizado pela Universidade,

dando a eles suporte para desenvolver atividades pedagógicas e

aprimoramento metodológico capaz de oferecer ao aluno um me-

lhor aprendizado e, por fim, nossos professores têm a mais alta

titulação, estando em nosso quadro mais de 90% de mestres e

doutores, o que, certamente, faz o diferencial deste curso.

Portanto, para aqueles que criticam o curso de Direito da Uni-

castelo-Fernandópolis, aí vai nosso recado: estamos aptos e prontos

para enfrentar qualquer barreira que possa ser imposta, principal-

mente aquelas fantasiosas colocadas por intrigantes de plantão.

João Ignácio Pimenta Junior é advogado, mestre em Direito da Integração e Relações Empresariais, especialista em

Direito Civil e Processual Civil, pós-graduado pela FGV/Rio de Janeiro em Direito Econômico e Empresarial,

Professor e Coordenador do curso de Direito da Unicastelo, além de ter atuado na Coordenação de pós-graduação da Unicastelo e da FEF e

membro do Tribunal de Ética e Disciplina – São José do Rio Preto/SP.

Foto: Jorge Fernandes

24 | REVISTA INTERATIVA | FEVEREIRO 2010

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Ele ensina, desenvolve, empreende e avalia projetos

de Engenharia Civil. Aos 38 anos, o engenheiro Roberto

Racanicchi é docente e coordenador do curso de Enge-

nharia Civil, da Unicastelo, de Fernandópolis. Ministra

aulas no curso de Medicina, e conselheiro da Área de En-

genharia e Computação do Conselho de Ensino, Pesquisa

e Extensão/CONSEPE, da mesma universidade, além de

ser projetista de estruturas de concreto e perito judicial.

Com graduação, especialização e mestrado na Uni-

versidade Estadual Paulista (UNESP), Racanicchi também

é presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e

Agrônomos de Fernandópolis, conselheiro do Conselho

Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Es-

tado de São Paulo – CREA e Membro Titular do Instituto

Brasileiro de Avaliações e Perícias do Estado de São Paulo

– IBAPE. Além disso, é sócio-proprietário da empresa Frigo

Engenharia Ltda., de Jales, e consultor de desenvolvimen-

to de projetos na área de estruturas de concreto armado

(edifícios altos e pontes) de construtoras do estado.

Mesmo com tanta dedicação à profissão, uma das

maiores satisfações, o engenheiro consegue dedicar

tempo à família, à esposa Priscila Nardi, também enge-

nheira civil e aos filhos, João Guilherme, Maria Victória

e Anna Laura.

Em bate-papo, o entrevistado falou da sua atuação

no ramo, de como anda o mercado da engenharia e do orgulho em ser engenheiro civil. Confira:

Por que Engenharia Civil? Já pensou em cursar outra faculdade?

Racanicchi: Sou suspeito de responder, mas gosto muito de ser engenheiro civil. Há quinze anos,

desde quando me formei, sempre trabalhei em minha

profissão e nunca tive problemas técnicos, financeiros e, princi-

palmente de realizar algo de que não goste de fazer. É extrema-

mente gratificante ver sua obra crescer e saber que o controle e

o desenvolvimento técnico são de sua idealização. Imaginar um

prédio de 15 andares ser construído e você saber que é respon-

sável pelos dimensionamentos que o deixam estável responde o

porquê da Engenharia Civil. Já pensei em cursar Direito por ne-

cessidade profissional relacionada às perícias técnicas e aos car-

MATÉRIA DE CAPA

DEDICAÇÃO TOTAL À ENGENHARIA CIVILROBERTO RACANICCHI

Foto: Marcos Oliveira

Page 25: 47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

27 | REVISTA INTERATIVA | FEVEREIRO 2010

gos administrativos que ocupo. A interpretação e a execução de

leis se tornam importantes na aplicação da gestão acadêmica e

do ofício profissional.

Atualmente, como está o mercado profis-sional para o Engenheiro Civil?

Racanicchi: Desde 2006, o mercado da construção

civil está aquecido e este mercado abre portas para as

diversas áreas do conhecimento relacionadas às enge-

nharias. Nos últimos anos, em consonância com a de-

manda de mercado e sua escassez profissional, a procura

para desenvolver projetos de engenharia cresceu muito

e profissionais acabaram recusando processos por falta

de tempo ou por grandes volumes de trabalho. Acredito

que, com a estabilização do mercado financeiro e com as

solicitações técnicas, principalmente dos órgãos públicos,

há de se manter o mercado aquecido por um bom tempo

para os profissionais qualificados e dispostos a trabalhar

com seriedade e de acordo com as leis técnicas, sociais

e éticas que regem a gratificante classe dos engenheiros.

Durante um bom tempo, pouca gente queria cursar enge-

nharia, pela dificuldade, pela comodidade, por questões

modais. Estamos em um bom ciclo de alunos e é crescen-

te a procura por cursos de engenharia. Precisamos ainda

de 20 mil profissionais no Brasil para suprir necessidades

técnicas e manter o crescimento econômico. Formandos

têm grande possibilidade de ingresso imediato no merca-

do, porém temos que nos esforçar.

Como a docência aconteceu na sua vida? Gos-ta de ensinar?

Racanicchi: Desde quando cursava engenharia civil em

Ilha Solteira, dizia que iria cursar mestrado e doutorado para

ingressar na área acadêmica. Há 10 anos, fui convidado por

um amigo docente a ministrar aulas de Teoria das Estruturas

no então novo curso de Engenharia Civil da UNICASTELO.

Desde então, o sentimento anterior se concretizou e percebi

que seria minha principal qualificação. Participei da formação

técnica de nove turmas de profissionais engenheiros forman-

dos na UNICASTELO, ou seja, de todas as turmas. Ensinar é

divino e considero o ensino prioridade na minha vida, não sei

como seria se um dia deixasse de ministrar aulas.

Você passou de professor a coordenador do curso de Engenharia Civil da Unicastelo rapidamente. No seu ponto de vista, quais os motivos dessa conquista?

Racanicchi: Aprendi em não falar da própria pessoa,

deixar que outros falem. Dizem que perceberam o meu po-

der de organização e conhecimento técnico, além da capa-

cidade gestora associada ao relacionamento humano. Mas

penso que me dispus a organizar o curso num momento

delicado de reconhecimento pelo Ministério da Educação.

Orgulho-me dessa fase da minha vida, pois, hoje, temos

um curso moderno e totalmente voltado para a formação

profissional qualificada. Cada aluno que se torna profissional

parece me ensinar o quanto vale a pena.

.Trajetória Profissional

• Antes de se formar: conclusão do Ensino Médio no Co-

légio Agostiniano São José (São José do Rio Preto) em 1989.

• O curso: ingresso no curso de Engenharia Civil na Uni-

versidade Estadual Paulista (UNESP) Campus Ilha Solteira.

Breve resumo da atuação profissional de 1995 a 2010, evidenciando cargos e funções da Engenharia Civil

• Graduação em Engenharia Civil, UNESP (1994)

• Especialização em Engenharia de Estruturas, UNESP/CNPq

(1996)

• Especialização em Engenharia de Estruturas, UNESP/

FAPESP (1998)

• Mestrado em Engenharia Civil, UNESP (2001)

• Presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e

Agrônomos de Fernandópolis (2007/2008 e 2009/2010)

• Conselheiro do CREA - SP (2006/2008 e 2009/2011)

• Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e

Perícias do Estado de São Paulo – IBAPE (SP)

• Docente do curso de Engenharia Civil da UNICASTELO

• Docente do curso de Medicina da UNICASTELO

• Coordenador do curso de Engenharia Civil da UNICASTELO

• Conselheiro da Área de Engenharia e Computação do

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNICASTELO

• Engenheiro Projetista de Construções de Concreto das

Construtoras ATLHON Construções e Incorporações Ltda e FA-

BEN Construtora e Engenharia Ltda.

• Sócio-proprietário da empresa ARTCON Engenharia Ltda.

de Ilha Solteira

• Sócio-proprietário da empresa Frigo Engenharia Ltda. de

Jales

• Consultor de Desenvolvimento de Projetos na área

de Estruturas de Concreto Armado (Edifícios Altos e Pontes)

de construtoras do Estado

• Perito Judicial regularmente nomeado por Varas Cíveis

das cidades de Fernandópolis, Jales, Santa Fé do Sul e General

Salgado.

Foto: Laura Lima

Racanicchi com a esposa Priscila Nardi, também engenheira civil

Page 26: 47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

Você foi eleito por dois anos e reeleito por mais dois, presidente da Associação dos Enge-nheiros, Arquitetos e Agrônomos de Fernandó-polis. Qual o cenário encontrado ao assumir esse cargo e quais contribuições efetivas que trouxe e está trazendo para a Associação ?

Racanicchi: Era mais um desafio na minha carreira,

simplesmente organizar a AEAF e,nesses três anos conse-

guimos desenvolver vários projetos que visaram valorizar o

profissional relacionado ao sistema CONFEA/CREA. Nestes

tempos, a diretoria da AEAF desenvolveu projetos em forma

de palestras e encontros profissionais que ajudaram os as-

sociados a acrescentar ou atualizar questões relacionadas

às profissões, principalmente no que diz respeito à fiscali-

zação e ao conhecimento legislativo. A AEAF, com sua sede

própria propicia ao profissional competente, espaço físico

que o CREA/SP possa exercer suas atividades, atendendo

aos profissionais do sistema. Caso a AEAF não tivesse a

cessão do espaço ao CREA/SP, profissionais e empresas do

sistema teriam de se deslocar às cidades vizinhas como Ja-

les ou Votuporanga, ou até mesmo a São José do Rio Pre-

to – como poucos sabem, é a AEAF que cede espaço ao

CREA e não o contrário. Porém somos um dependente do

outro e este convívio harmônico pode e deve retornar aos

profissionais benefícios diretos. Em 2010, temos a intenção

de continuar na luta para que a cada dia mais profissionais

participem da AEAF, buscando conhecer seus objetivos e

principalmente suas expectativas quanto à valorização pro-

fissional.

28 | REVISTA INTERATIVA | FEVEREIRO 2010

“Desde 2006, o mercado da cons-trução civil está aquecido e este

mercado abre portas para as diversas áreas do conhecimento relacionadas

às engenharias.”

Foto: Marcos Oliveira

Page 27: 47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

Além de professor, coordenador de curso, presidente da AEAF, também é empreendedor de negócios na Engenharia Civil. Quais negó-cios empreende atualmente? Quais serviços prestados? Para quem?

Racanicchi: Na verdade todos os serviços voltam à

engenharia de estruturas. Tudo que faço tem relação com

o dimensionamento de estruturas de concreto ou estruturas

de aço. Desenvolvo projetos estruturais, principalmente de

edifícios e pontes de concreto, que são minhas especiali-

dades, e, em menor escala, projetos em estruturas de aço

para coberturas. Temos a FRIGO Engenharia, que assessora

exclusivamente frigoríficos, onde minha parcela de contribui-

ção cabe dimensionar elementos estruturais, que, por sinal,

tem grau de dificuldade elevada pelos altos carregamentos

impostos. A parte legal é projetar no escritório estruturas, às

vezes, ousadas vestindo bermuda e chinelo de borracha –

precisamos apenas de um bom computador, internet banda

larga e um telefone celular. Muitos dos clientes que tenho,

eu, simplesmente, não conheço pessoalmente, só por e-mail

ou telefone. Atuo também como perito judicial em Varas Cí-

veis da região. Neste trabalho que desenvolvo desde 2002,

atuo na avaliação de imóveis urbanos e em perícias técnicas

em bens relacionados à Engenharia Civil. Nesta área, diferen-

te da de projetos, não desenvolvo trabalhos para particulares,

faço exclusivamente mediante nomeação judicial.

Que mensagem você deixa para quem está começando a carreira de engenheiro?

Racanicchi: Nenhum profissional se mantém ativo se

não desenvolver boa técnica, criar soluções exequíveis e exer-

citar a liderança e o bom relacionamento interpessoal. Para os

engenheiros, estas questões são cotidianas – se não formos

assim, não estamos trabalhando, não temos sucesso.

“Desenvolvo projetos estruturais, principalmente de edifícios e pon-tes de concreto, que são minhas

especialidades, e, em menor escala, projetos em estruturas de aço para

coberturas.”

da Engenharia de outra forma. Para desenvolver o papel

de Conselheiro do CREA, há necessidade de conhecer

as leis que regem a profissão, pois relatamos processos

de outros profissionais e votamos nos relatos dos outros

conselheiros – é uma espécie de Senado dos profissio-

nais ligados ao sistema CONFEA/CREA. Geralmente, rela-

to processos de ordem ética e processos de escolas de

Engenharia, pois sugerimos atribuições ao profissional de

acordo com sua formação técnica. Para tal, tenho que me

deslocar duas ou três vezes por mês para São Paulo, para

participar das reuniões. Nestes dias, somente penso em

CREA.

Do que mais se orgulha?Racanicchi: O Código de Ética Profissional defende a

tese de que a ética está baseada na forma que o profissional

tem o privilégio do domínio do saber científico e tecnológi-

co, acumulado durante séculos pela humanidade e o com-

promisso em utilizar esse saber, para atender aos anseios e

necessidades da humanidade, está traduzido na busca da

melhoria da qualidade de vida para todos e acarreta uma

contrapartida de natureza ética. Orgulho-me de pensar des-

ta forma em cada ato que desenvolvemos.

29 | REVISTA INTERATIVA | FEVEREIRO 2010

Se não fosse engenheiro seria o quê?Racanicchi: Adequei-me bem ao curso de Medicina,

me abordam perguntando do que ministro aulas no curso

de Medicina. E respondo que tudo que se relaciona com

Matemática, principalmente, Estatística e Física vem para

eu desenvolver ensino. Os princípios físicos do esqueleto

humano, dos fluxos sanguíneos ou de estruturas do corpo

humano são os mesmos que a Engenharia estuda e ensina.

Questões biológicas, fisiológicas, entre outras, são tratadas

por outros docentes e, aos poucos, venho aprendendo e re-

lacionando com a Engenharia. Se eu não fosse engenheiro

me esforçaria para ser médico – mas creio que não tenho

habilidade para tal. Enfim, se eu não fosse engenheiro civil

seria engenheiro mecânico.

Com todos esses cargos assumidos, ainda é possível ser conselheiro do CREA-SP? Como e quando desenvolve essa função?

Racanicchi: O CREA é uma experiência fantástica na

minha vida. Aprendi em três anos a tratar a organização

Page 28: 47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

Como já se esperava a final do 39º Campeonato Aberto de Fut-

sal Sakashita Supermercados e Kinino Produtos Alimentícios foi pura

emoção. Além de grande público, o evento esportivo reuniu equipes

de alto nível tanto da categoria adulto quanto no 4º Campeonato

Aberto de Futsal Mirim.

Organizado pela Associação de Pais e Mestres da Escola Estadual

Dr. Euphly Jalles, com o apoio da Prefeitura do Município de Jales,

através da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo, o tor-

neio, que já faz parte do calendário de eventos jalesense, na noite

do dia 05 de fevereiro contemplou os melhores times da competição.

A equipe vencedora na categoria adulta, Gil Acessórios e Acril

Jales, levou para casa R$6.300,00. A segunda equipe, vice-campeã,

Sgott/Mira Estrela ganhou R$ 1.200,00. A terceira equipe Votuporanga

Cupim Grill, foi contemplada com R$ 500,00, e a quarta colocada Ilha

Solteira/Vera Cruz/Servite/Premisa, recebeu prêmio de R$ 300,00.

Na categoria mirim, a equipe campeã foi a Physicus/ Auriflama

que levou para casa R$ 700 reais. Já a segunda, terceira e quarta

equipes receberam R$ 150, R$ 100 e R$ 50,00 respectivamente.

Além de contemplar as melhores equipes, os organizado-

res sortearam uma moto Honda C100 Dream para o público que

compareceu aos jogos. Quem saiu motorizado do campeonato

foi o senhor Joaquim Severino.

Vale ressaltar que, durante os jogos, na compra do ingresso,

o torcedor recebeu um ticket com um número e, nos intervalos

das partidas, foram sorteados brindes doados pelo comércio

jalesense.

No grande encerramento, além do grande público, marca-

ram presença os organizadores do torneio, em especial o pre-

sidente Gessé Ferreira de Paula, os gestores da E.E. Dr. Euphly

Jalles, autoridades municipais e patrocinadores, que, mais uma

vez, acreditaram e apostaram na força do campeonato.

39º CAMPEONATO ABERTO DE FUTSAL PREMIA AS MELHORES EQUIPES

ENTREVISTA

30 | REVISTA INTERATIVA | FEVEREIRO 2010

Page 29: 47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

1 A equipe campeã Gil Acessórios e Acril Jales esbanjando satisfação no 39º Campeonato Aberto de Futsal • 2 Casa lotada no encerramento do torneio • 3 Os troféus da competição • 4 O ganhador da moto Honda C100 Dream, Joaquim Severino • 5 O secretário municipal de Esportes, Cultura e Turismo, Irineu de Carvalho recebendo agradecimentos • 6 O professor Dias, grande incentivador do campeonato sendo homenageado pelo presidente Gesse Ferreira de Paula • 7 Gesse também recebeu homenagens especiais da diretora da E.E. Euphly Jalles, Silvia Vila Rios • 8 A equipe Physicus/ Auriflama vencedora na categoria mirim • 9 O goleiro do Gil Acessório e Acril Jales Vladimir também foi homenageado pelo presidente do campeonato • 10 A equipe Sgott/Mira Estrela recebeu o cheque no valor de R$1.200,00 das mãos de um dos patrocinadores do evento, Carlos Toshiro Sakashita • 11 Gesse Ferreira de Paula vestindo a medalha na equipe campeã • 12 A equipe da APM, homenageada pelas diretoras da escola • 13 Os patrocinadores do Sakashita Supermer-cados e Kinino Produtos Alimentícios entregou o cheque no valor de R$6.300,00 aos representantes da equipe Gil Acessórios e Acril Jales, Sinval e Derli • 14 Rogério Casa Grande, diretor de esportes da APM homenageando o jogador Renato • 15 O time Gil Acessórios e Acril Jales recebendo, orgulhosos o cheque no valor de R$6.300,00.

31 | REVISTA INTERATIVA | FEVEREIRO 2010

Page 30: 47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

Tréplica: Professor Fábio Fiorani responde aos seis

vereadores de JalesA edição de nº 46 (janeiro de 2010) desta Revista Inte-

rativa publicou Direito de Resposta da Câmara Municipal

de Jales a uma crônica minha, veiculada na edição imedia-

tamente anterior àquela. Na referida última edição do ano

passado, ironizei em minha crônica a pífia atuação de alguns

vereadores da nossa cidade de Jales. Ao contrário do que afir-

maram os edis Rivelino Rodrigues, JR, Macetão, Especiato,

Osmar Rezende e Pastor Salatiel, em seu Direito de Respos-

ta, não afirmei que a Câmara Municipal de Jales deveria cas-

sar alguns de seus membros por “falta de decoro”. Apesar de

este ser um termo bastante amplo. Háháhá. Na verdade, eu

escrevi: “SE NÃO por quebra de decoro, pelo menos por falta

de trabalho.” Convenhamos, pouca gente em nossa cidade

discorda de mim. “Trabalhar” é algo que poucos ali o fazem.

Háháhá. Notem que, em seu Direito de Resposta, os seis

vereadores que o subscreveram não atentaram ao uso que

fiz da união da conjunção SE com o advérbio NÃO, que, no

texto, poderia ter sido trocado por “caso não”, o que significa

que NÃO AFIRMEI que vereadores deveriam ser cassados por

falta de decoro. Quanto à cassação por falta de trabalho por

mim sugerida, é obvio que não há respaldo da lei para que

se casse um mandato de vereador por esse motivo, porém,

há sempre a esperança das urnas. Háháhá.

Sugerindo que eu estou desinformado quanto ao trabalho

dos vereadores jalesenses, observaram eles em seu texto que

eu nunca estive em uma sessão da Câmara. Isso é verdade! Eu

estou desinformado? Mentira! Com o advento do rádio e da in-

ternet, espero que eles me perdoem por não querer passar pelo

constrangimento de encará-los num dia de “trabalho”. Háháhá.

Os vereadores também acharam conveniente salientar a

minha suposta “frustração” por ter me candidatado a verea-

dor nas últimas eleições e não ter sido eleito. E, numa clara

comparação aos deles, debocharam do número de votos

que recebi. Aqui caberia uma comparação. Meus 197 votos

foram conquistados. Na sua imensa maioria, foram espon-

taneamente prometidos a mim. Tenho imenso orgulho de

cada um deles. Não saí de casa um dia sequer para fazer po-

liticagem. Não paguei nenhuma cesta básica, não contratei

nenhum cabo eleitoral, não paguei nenhuma conta de água

ou luz, não promovi churrascos e rodadas de cerveja bares

afora desta cidade, não abasteci carros para ninguém, nem

paguei pela cobertura de nenhum campo de bocha. Claro

que esse não deve ser o caso de nenhum dos vereadores

que subscreveram o Direito de Resposta. Sabemos todos nós

que os citados vereadores são pessoas de muito prestígio

em Jales e têm sua inquebrantável moral cantada em verso

e prosa por todos os cantos da cidade. A maioria de nossos

ícones geralmente nem se arrisca na vida social da cidade

por temerem ser carregados nos ombros do povo. (Será que

o final desse parágrafo merece um “háháhá?). Háháhá. (Esse

“háháhá” foi para a sugestão do “háháhá, tá?)

Para finalizar, acho que alguns vereadores deveriam se

preocupar mais em trabalhar pela nossa cidade ao invés de

perderem seu tempo vestindo carapuças. Não há uma CPI

para ser finalizada? Então! Vamos trabalhar, gente! Háháhá.

Aliás, sabedor da injustiça de se generalizar quando o as-

sunto é política, enriqueci a ironia do texto com uma suposta

lista de “pelo menos meia dúzia de vereadores que deveriam

ser cassados por falta de trabalho”. Você viu quantos assinaram

o Direito de Resposta? Háháhá. Depois, eles não gostam que

a gente brinque. Háháhá. Deram-me a piada pronta! Háháhá.

Está faltando um pouco de bom humor na política jalesense.

Pensamento do mês: “Continuo sendo apenas uma coi-

sa: um palhaço. E isso me coloca em plano muito superior ao

de qualquer político”. (Charlie Chaplin)

Fábio César FioraniProfessor de Inglês. graduado em

Lingua Inglesa pelaUnesp - São José do Rio Preto

[email protected]

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Page 32: 47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

Abertas indicações para prêmio “Justiça Para Todos” da Ouvidoria da Defensoria

Pública

Estão abertas, desde o dia 29 de janeiro, as indicações para o prêmio

“Justiça para Todos” (edição 2010) promovido pela Ouvidoria Geral da

Defensoria Pública do Estado de São Paulo. O prêmio, que está na sua

terceira edição, identifica e homenageia defensores públicos e órgãos

da Defensoria Pública que tenham desenvolvido trabalho de notável

relevância social em defesa dos direitos da população carente no ano

anterior.

Serão premiados dois defensores públicos e dois órgãos da Defen-

soria Pública. O período de indicações vai até o dia 5 de março. A indica-

ção pode ser feita por qualquer pessoa ou organização social e deverá

ser entregue na Ouvidoria-Geral da Defensoria, das 8 às 17 horas, situada

na Avenida Liberdade, nº 32, 7º andar, Centro - São Paulo/SP, ou por e-

-mail endereçado a [email protected].

Os premiados serão escolhidos pela relevância dos trabalhos realiza-

dos em defesa da construção de uma sociedade livre, justa e solidária,

bem como contribuído para a erradicação da pobreza, da marginalidade

e, ainda, para a redução das desigualdades sociais.

A cerimônia de premiação acontecerá em maio na Assembléia Le-

gislativa de São Paulo, no dia ou data próxima da comemoração do Dia

Nacional da Defensoria Pública.

Fonte: Portal do Governo do Estado de SP

INDICADOR PROFISSIONAL

O Prêmio é um reconhecimento aos defensores e órgãos que

desenvolveram trabalhos em defesa dos direitos da população carente

34 | REVISTA INTERATIVA | FEVEREIRO 2010

Page 33: 47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)
Page 34: 47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

Os jovens jalesenses Jéssica Tomps Corrêa, de 16 anos, e Ra-

fael Machado Kitayama, de 17, no mês de janeiro deixaram a

terrinha natal para desembarcar em solo estrangeiro.

Ela foi para a cidade de Grenna, na Dinamarca, e ele para

a cidade de Siliinjarvi, na Finlândia. Eles mal embarcaram e os

pais dela, os rotarianos Elcio Luiz Martins Corrêa e Odete Carlos

Tomps Corrêae os pais dele, Alexis Shigueru Kitayama e Alva Co-

eli Machado dos Reis Kitayama certamente já estão cheios de

saudades dos teenagers.

Em entrevista, dias antes de eles embarcarem os jovens fala-

ram sobre o Intercâmbio proporcionado pelo Rotary Club Grande

Lagos de Jales. Confira:

Qual foi o critério da escolha dos países Finlân-dia e Dinamarca?

Jéssica: Eu não tive muito um critério de escolha, queria

um país frio, com uma boa qualidade de vida, na Europa, daí

surgiu a Dinamarca e, pelo que eu estou percebendo, parece

ser o melhor país para se fazer o intercâmbio, claro, depois do

Brasil. Os dinamarqueses parecem ser bem acolhedores, pois

tem muitos brasileiros lá fazendo o intercâmbio e eles falam

maravilhas da Dinamarca.

Rafael: Também não tive um critério propriamente dito, só

queria um país frio no qual tivesse uma boa qualidade de vida.

A princípio, eu não tinha pensado na Europa, eu queria mesmo

era o Canadá, mas por motivos da não disponibilização de vagas

no Canadá, tive que optar pela minha segunda opção, que era

a Finlândia.

Que tipo de alimentação é mais consumida nestes países?

Jéssica: A comida parece ser bem diferente, não tem o

nosso arroz e feijão de todo dia. Eles comem muito peixe e

um pão de centeio escuro. Diferente de nós, a refeição mais

“pesada” deles é a janta, que costuma ser composta de carne,

batata, molhos. Eles comem muito carboidrato por causa do

clima. E aí mora o perigo de nós, estrangeiros, engordarmos.

Morro de medo disso, (risos).

Rafael: Pelo que me informaram, eles baseiam a sua ali-

mentação nos peixes, pois eles são conhecidos como o País dos

Lagos, tendo mais de oito mil lagos, sem falar nas batatas. Por ser

muito frio, eles consomem muita vodka para poder esquentar o

corpo.

Além da saudade da família, quais serão as principais dificuldades que enfrentarão?

Jéssica: A saudade vai ser a principal dificuldade, saudade

da família, dos amigos e de todas as coisas importantes que tive

que abandonar para fazer o intercâmbio. Além disso, dificuldades,

como a adaptação a uma cultura diferente, mas as dificuldades

nos fazem crescer, isso é o mais importante.

Rafael: Com certeza, a maior dificuldade para mim será a

saudade, que, por sinal, já está bem grande antes mesmo de

embarcar (risos). Além disso, acho que terei dificuldade em me

adaptar ao sol da meia-noite, que nada mais é do que uma inver-

são do tempo, pois durante 73 dias o sol não se põe no verão e

no inverno, ele não aparece por cerca de 60 dias.

O que mais sentirão falta da terrinha natal? Jéssica: Tirando a família, os amigos e meu cachorro, vou

sentir muita falta da comida da minha mãe.

Rafael: Vou sentir muita saudade do calor humano, pois,

aqui por qualquer coisa já estamos abraçando e nos beijando,

coisa típica de brasileiro (risos). Acho que vou sentir muita sau-

dade do nosso arroz e feijão.

O que vocês esperam trazer de diferente deste intercâmbio?

Jéssica: Eu espero trazer um pouco da cultura dinamar-

quesa comigo.

Rafael: Além de trazer um pouco da cultura finlandesa em

si, quero aprender um pouco sobre o idioma deles, que, por

sinal, parece bastante difícil.

Que carreira profissional vocês pretendem se-guir futuramente?

Jéssica: Quero fazer Medicina.

Rafael: Penso seriamente em fazer Direito.

PING-PONG

EM SOLOESTRANGEIRO

36 | REVISTA INTERATIVA | FEVEREIRO 2010

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Page 36: 47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

SUPERAÇÃO

O paciente com câncer precisa de atendimento humaniza-

do, de uma mão amiga, precisa ser respeitado e tratado como

ser humano. Independentemente dos limites físicos e psicoló-

gicos que a doença impõe ao portador de câncer, é preciso

lembrar sempre que ele respira, se emociona, sofre e luta pela

vida.

Pensando nisso, a Associação de Voluntários de Combate

ao Câncer – Região de Jales, em julho de 2008, implantou o

Centro de Reabilitação e Apoio ao Paciente com Câncer “João

Valter Zambon”, através de um projeto conjunto com o Rota-

ry Club Grandes Lagos, a Fundação Rotária do Brasil e o Rotary

Club West Liberty de Iowa (EUA), para oferecer atendimentos

nas áreas de Fisioterapia, Psicologia, Nutrição, Terapia Ocupa-

cional, Fonoaudiologia e Yogaterapia aos portadores de câncer

do município de Jales.

Todo o trabalho realizado no Centro de Reabilitação da

AVCC é subsidiado pelo convênio com a Prefeitura Municipal

de Jales. O projeto, proposto pelo vereador Luis Especiato, foi

aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal.

Hoje, com a divulgação do trabalho realizado pela AVCC

– Região de Jales, muitos procuram o Centro de Reabilitação

quando se deparam com o diagnóstico positivo do câncer,

pois, tanto a família quanto o paciente se desestruturam, difi-

cultando assim a maneira de lidar com a doença e, consequen-

temente, trazendo prejuízos, muitas vezes, para o tratamento

prescrito. “Nesta fase, entramos com apoio psicológico e in-

formações sobre o tratamento a enfrentar. E, ainda, conforme

as condições, iniciam-se a reabilitação física como a fisiotera-

pia respiratória e a orientação nutricional, prevenindo futuras

complicações diante do tratamento do câncer, como cirurgias,

quimioterapias e outros”, informou a presidente da AVCC, Maria

Aparecida Caselli Iglesias Freitas.

Durante o tratamento (pós-operatório, quimioterapia),

os pacientes ficam muito debilitados, mas dão seguimento

à reabilitação e passam novamente por avaliações, pois apre-

sentam novas necessidades de tratamento reabilitacionais.

Nesta fase, o paciente passa por todos os setores do Centro

de Reabilitação para avaliação geral do seu estado atual.

CENTRO DE REABILITAÇÃO: FONTE DE SUPERAÇÃO PARA OS PORTADORES

DE CÂNCER DE JALES

O Centro de Reabilitação - localizado na Avenida Francisco Jalles nº 1802

As pacientes em tratamento de Fisioterapia

Fotos: Ana Carla Bologna

38 | REVISTA INTERATIVA | FEVEREIRO 2010

Page 37: 47ª Edição Revista Interativa (fev/2010)

Há ainda os cuidados paliativos, que são cuidados ativos

totais prestados aos pacientes e as suas famílias quando se esta-

belece que o doente já está em fase terminal da doença. Neste

momento, o enfoque terapêutico é voltado para a qualidade de

A presidente da AVCC, Maria Aparecida Caselli Iglesias Freitas, a fonoaudióloga Lucimara Araújo, a psicóloga Ana Paula Parras, a terapeuta ocupacional Soraia Prandi, a nutricionista Ione Carneiro, a fisioterapeuta Suelen Kawano, a acupunturista Jakicele Margiotto, a fisoterapeuta e coord. da AVCC Patrícia Ralho Rodrigues e a vice-presidente da AVCC Ana Maria Saura Rodrigues

“Tive câncer de próstata no ano passado e, antes

de conhecer o trabalho da AVCC, viajava a Barretos

para fazer Fisioterapia. Depois que fiquei sabendo

do trabalho da AVCC, frequento todas as semanas

o Centro de Reabilitação. Aqui, é muito bom. Sinto-

-me muito bem e também senti grandes melhoras.

A fisioterapeuta está sempre alegre e sorrindo e as

outras pessoas também são muito boas”.

Pedro de Marques, 69 anos, morador de Dirce Reis

“Operei a mama há 13 anos e, há algum tempo,

frequento a AVCC às terças e quintas-feiras da uma

às cinco da tarde. Primeiro, faço Acupuntura e, de-

pois, artesanato. O artesanato foi um remédio para

mim, uma terapia, é o que distrai a minha mente.

A Acupuntuta também me ajuda muito, sem falar

na acupunturista, um amor de pessoa. Além disso,

faço drenagem também, porque tinha muita dor

no braço. Os médicos queriam até que eu fosse

para Barretos e depois que comecei frequentar a

AVCC, nunca mais fui ao médico”. Geni Aparecida Mendonça de Andrade, 67 anos

“No ano passado, retirei dois nódulos das mamas

e frequento a AVCC desde antes da operação. Come-

cei fazendo tratamento com a psicóloga, porque foi

um choque muito grande. Quando soube do câncer,

pensei até na cor do caixão. Para mim, era o fim. Daí

comecei a fazer tratamento com a psicóloga e, depois,

com a fisioterapeuta. Nunca mais parei. O dia que a

psicológa me der alta não sei como vou sobreviver

sem ela. Eu saio da consulta aliviada. Aqui, no centro,

encontro forças para superar a doença. Se não fosse

aqui, não sabia o que seria da minha vida”.Maria Batista de Moura Shioia, 56 anos

Confira o que disseram alguns pacientes que frequentam semanalmente o

Centro de Reabilitação da AVCC:

vida (sem função curativa), para o controle dos sintomas do do-

ente e ao alívio do sofrimento humano integrado pelo caráter

multidisciplinar dos cuidados paliativos. Nesta fase, acontece de

os profissionais do Centro de Reabilitação se deslocar até a resi-

dência dos pacientes, pois estes, muitas vezes, não têm condi-

ções de deixar o leito. Só no ano de 2009, foram realizadas mais

de 700 visitas domiciliares aos portadores.

Referência em atendimento humanizado, o Centro de Re-

abilitação nada mais é do que uma rica fonte de sobrevivência

que exala vida, otimismo, bem-estar, capacidade, ou seja, é

onde os portadores do câncer se “agarram” para superar a triste

doença.

A fisioterapeuta e coordenadora da AVCC, Patrícia Ralho Rodrigues em atendimento humanizado

Exercícios focados para o tratamento do Linfedema (inchaço dos membros)

Exercício de Fisioterapia

39 | REVISTA INTERATIVA | FEVEREIRO 2010

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A Cárie é uma descalcificação de uma parte do dente provocada por áci-

dos orgânicos. É considerada uma doença infectocontagiosa degenerativa,

seu principal agente etiológico é o Streptococcus Mutans.

Os ácidos orgânicos (lático, acético, butírico, propiônico e outros) são

produzidos pela combinação da saliva e das enzimas bacterianas que agem

sobre os carboidratos presentes em alguns alimentos que comemos. Estes

ácidos são formados através do processo de fermentação e atacam o esmal-

te, a dentina a polpa e, certas vezes, o cemento redicular do dente (parte

branca do dente) corroendo e provocando a cárie e a inflamação da gengiva.

Os doces possuem grandes quantidades de carboidrato e são os princi-

pais alimentos que ajudam no aumento da cárie.

Tratamento A cárie precisa ser retirada. Para isso, o dentista remove o tecido cariado

preenchendo a cavidade (o pequeno “buraco”) com uma resina composta

ou algum material como o amálgama de prata. O dente cariado pode ser

perdido se não tratado a tempo.

Prevenção

- Usar o fio dental após qualquer refeição, principalmente antes de dor-

mir. O fio dental consegue retirar restos de comida e placas bacterianas onde

a escova de dente muitas vezes não chega.

- Escove os dentes após qualquer refeição, massageando a gengiva. Use

cremes dentais com flúor.

- Coma alimentos ricos em fibras, como cenoura, maçã, pepino, rabanete

e verduras em geral, pois elas estimulam a salivação e contribuem para a

diminuição da acidez da boca.

- Evite escovar os dentes após o consumo de refrigerantes, a maioria dos

refrigerantes amolece os dentes, espere no mínimo 15 minutos para poder

escová-los.

- Não beba muito refrigerante, pois eles agridem os dentes.

- Visite seu dentista regularmente, o recomendável é visitá-lo a cada seis

meses.

Fonte: Equipe Brasil Escola

Cárie: saiba como prevenir!

INDICADOR PROFISSIONAL

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Pedro Henrique Hernandes Argentina comanda o

Papo Cabeça do mês de fevereiro. Ele tem 14 anos e

estuda na oitava série do Colégio Ceia Coc. Em entre-

vista, ele fala sobre entretenimento, profissão, entre

outros assuntos. Confira:

Qual seu hobby predileto?Pedro Henrique: Na verdade, não tenho um hobby

predileto, mas gosto de navegar na Internet, de ler, jogar

PSP, assistir a filmes, ouvir músicas e viajar.

Um filme marcante:Pedro Henrique: Harry Potter e O Enigma do

Príncipe.

Um prato irresistível:Pedro Henrique: Strogonoffe e os pratos de minha

avó.

Que carreira pretende seguir?Pedro Henrique: Pretendo fazer Medicina, porque

admiro essa profissão e sei que, para conseguir, vou ter

que me dedicar muito e me esforçar cada vez mais.

O que mais gosta de ver na TV?Pedro Henrique: Gosto de assistir à Malhação.

Uma das maravilhas do Brasil é:Pedro Henrique: É a cidade do Rio de Janeiro, pe-

las praias que possui e o Cristo Redentor que, inclusive, é

uma das maravilhas do mundo.

Um sonho de consumo:Pedro Henrique: Conhecer vários países com cultu-

ras diferentes.

O que faria se ganhasse R$1 milhão?Pedro Henrique: Com certeza, com R$ 1 milhão dá

para fazer muitas coisas. Mas eu acredito que um pouco mais

que a metade, eu aplicaria para investir no meu futuro. Já com

o que restar, eu iria propor ao meu pai voltar para o Brasil e,

também, viajaria com a família.

E o que você não troca por dinheiro algum?Pedro Henrique: Não troco por dinheiro algum mi-

nha família, saúde e amizade.

Liberdade para você é:Pedro Henrique: Viver. Curtir a vida com a família

e os amigos, aproveitar cada situação, sempre procu-

rar fazer coisas novas e criar momentos que sempre

serão lembrados.

2010 é ano de:Pedro Henrique: Conquistas, realizações, mudanças. É

o ano de atingir objetivos.

Um ídolo: Meu pai.

PAPOCABEÇA

Pedro Henrique Hernandes Argentina

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Fotos: Patrícia Gasques

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AMIGOS DA SANTA CASACONFRATERNIZAM-SE EM

CONCORRIDO BAILE-JANTAR

EVENTO

Mais de 400 pessoas prestigiaram o baile-jantar Amigos da San-

ta Casa de Jales, no Clube do Ipê, dia 22 de janeiro. Além de preço

acessível, o evento filantrópico reuniu cardápio de primeira. O Buffet

Eremita serviu farta mesa de frios e massas durante toda a noite. Já o

som contagiante ficou a cargo da Banda Jair Supercap Show.

Os convidados foram recepcionados ao som de violino e, ao final

da festa, ao som da banda, entraram no clima de carnaval e caíram

no samba. As fotos de Fauser Prado, por si só, revelam um pouco do

que foi o tradicional evento.

Fotos: Fauser Prado

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1 Animação foi a marca registrada do jantar-baile. • 2 A recepção do clube, músicas de primeiríssima qualidade • 3 A elegante decoração do clube • 4 A concorrida mesa de frios • 5 A equipe organizadora do evento também caprichou no visual • 6 Os casais Hania e Azizi João e Orlando e Irene Cavenagui, dividindo a mesa com Yone Amaral e convidadas • 7 A concorrida mesa de frios 5- Carlos Roberto Soares, do IEP, coordenador da comissão de eventos, e o provedor da Santa Casa, José Devanir Rodrigues, o Garça • 8 Prestigiando a festa, Camila e Osvaldo Costa Junior • 9 A família Prandi Franco também compareceu em peso no evento filantrópico • 10 Os pés de valsa não resistiram e caíram na dança • 11 A performance teatral da banda atraiu centenas de olhares • 12 O casal Márcia e Carlos Humberto, sempre presente nos eventos da Santa Casa • 13- Tereza e Aparecido Samartino, Sandra e Walter Ferreira, Eliete e José Alcides e Daniela e Pedrinho Dias esbanjaram animação • 14 Em clima de descontração, Osvaldinho Romero, Deonel Rosa Junior e Roberta Prandi Franco • 15 Sandra e Walter Ferreira com a amiga Luiza Elizabeth, uma das organizadoras do evento • 16 A pista de dança lotada • 17 A mesa de frios preparada pelo Buffet Erenita Franco • 18 O casal Ana Maria e José Devanir Rodrigues, ao centro, com Adriana Mariano e Lara Rodrigues, da equipe da provedoria.

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NOVA ONDA CONFECÇÕES:UMA EMPRESA FAMILIAR DE SUCESSO

Há oito anos atuando no mercado, no ramo de confecções de rou-

pas femininas e uniformes, a empresa Nova Onda Confecções, a cada

ano que passa, vem se consolidando no mercado, graças ao empe-

nho da família Berolassi, que transformou, com muito empenho, uma

simples empresa informal em uma empresa formalizada, séria e com

profissionais competentes.

Em entrevista, o patriarca da família, Eurides Bertolassi, fala da sua

relação com a família, da satisfação em ter seus filhos a frente do seu

empreendimento e do crescimento da empresa ao longo desses anos.

Confira:

É sabido que, em empresas comandadas por pessoas da mesma família, há muito mais conflitos e divergências. Como o senhor administra estas dificuldades tendo no comando da empresa sua esposa e seus dois filhos?

Eurides: Quando nós iniciamos este trabalho, eu ouvia dizer que

trabalhar em família não dá muito certo, mas eu comecei a me espelhar

em outras empresas e cheguei à conclusão de que existem várias for-

mas de administrar e existem vários tipos de família e de empresas. Vim

de uma família muito simples, e o muito pouco que nós tínhamos era o

bastante que nossos pais poderiam nos dar e uma das coisas que apren-

di com eles foi o respeito e a humildade. Então, fazendo estas análises,

é fácil chegar a uma conclusão: perfil todos nós temos, jeito de educar

existem vários, formas para se ganhar dinheiro também. O importante

é simplesmente acreditar no seu potencial, acreditar em Deus e ter fé.

Diante disso, comecei a modelar o tipo de empresa que gostaria de ter

ou, pelo menos, tentar fazer. Uma das primeiras coisas que comecei a

fazer nas minhas orações foi pedir para que Deus orientasse todos os

meus passos e decisões. Percebi que eu tinha nas mãos grandes va-

lores, que são minha esposa e meus dois filhos. Diante

disto, comecei a perceber o meu perfil de administrar,

que o diálogo seria o mais importante de todo este co-

mando. Existe uma coisa muito grande entre nós, o res-

peito, que hoje falta muito entre as famílias. Temos que

ser transparentes uns com os outros. Tenho que dar tes-

temunho verdadeiro aqui na empresa, na minha casa e

na minha comunidade. Não podemos falar uma coisa e

praticar outra. Consigo dividir muito bem as coisas entre

estar dentro da empresa e estar fora dela com minha fa-

mília. Aqui, o meu perfil é de administrador, lá fora, sou

o pai dos risos, o pai das brincadeiras, o pai das festas.

Por isso, é necessário separar muito bem as coisas. Ten-

to manter a união entre a família, sempre dialogando e

orientando à medida que posso e acredito que nossa

empresa está se destacando e aumentado a cada dia. O

nosso patrimônio é a nossa clientela que, a cada dia que

passa, deposita confiança em nosso trabalho. Não po-

ENTREVISTA

Os irmãos Rodolfo e Ronaldo Bertolassi ajudam a comandar a empresa do pai

O patriarca da família Eurides Bertolassi ao lado da esposa Ivanilde, seu braço direito

48 | REVISTA INTERATIVA | FEVEREIRO 2010

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demos deixar de destacar também que é necessário para o

desenvolvimento da empresa uma ótima equipe de trabalho,

que tem um só objetivo: crescer.

Como é para o senhor ver os seus filhos, em especial o primogênito, que acabou de se formar em Administração, empenhados de corpo e alma na empresa e assumindo cada vez mais o controle dela?

Eurides: Percebo que valeu a pena acreditar na família e

neste modelo de empresa. Hoje, o Ronaldo, como o adminis-

trador da empresa, tomou uma grande decisão e percebeu a

necessidade não só na sua formação como também de estar

atuando dentro da empresa. Quando ele percebeu, já estava

envolvido com todo o trabalho, então hoje eu vejo que sou

seu protetor e ele se espelha muito naquilo que faço e nas mi-

nhas decisões, mas só que, especificamente agora, com sua

formação, tenho que dar a ele o apoio e toda a abertura para

que ele possa colocar em prática o conhecimento necessário

de sua formação, porque se eu não der abertura, nem ele vai

crescer e muito menos a empresa e é necessário expandir e

crescer, porque o mercado aí fora precisa de pessoas autênti-

cas, de coragem e, acima de tudo, não ter medo. O Rodolfo

também é um jovem que vem se destacando junto com seu

irmão e, consequentemente, junto à empresa cursando o se-

gundo ano de Sistemas de Informação. Tenho certeza que vai

trazer muito orgulho para nós e um ótimo desenvolvimento

para a empresa.

A empresa começou pequena e, aos pou-cos, foi conquistando seu espaço na cidade e região. Para o senhor, nestes oito anos de atuação, o que fez a diferença no crescimento e sucesso da Nova Onda Confecções?

Eurides: Eu costumo sempre dizer que fazer é muito

fácil, o difícil é manter a qualidade e o compromisso e isto

é que nos temos feito desde o início, um bom trabalho. Fa-

zemos com que o cliente perceba a qualidade do produto.

Um dos atrativos que faz com que o cliente fique satisfeito

é o nosso ótimo preço. Além disso, outro atrativo é o nosso

designer gráfico, que é feito tudo dentro da empresa.

Diferente de muitos jovens que resolvem estudar ou trabalhar nos grandes centros, você optou em estudar e trabalhar na terrinha natal. O que o motivou a se tornar um profissional da área de Administração e se dedicar aos negó-cios da família?

Ronaldo: Desde minha infância, sempre estive envol-

vido com as atividades desenvolvidas por meu pai e minha

mãe. Assim, antes mesmo de terminar o ensino médio, já

havia escolhido qual seria a profissão a exercer por toda a

minha vida, Administrador. O interessante foi que isso acon-

teceu de maneira espontânea, como muitos devem achar,

não sofri nenhuma pressão por parte de meus pais, para

que tomasse essa decisão em minha vida. Tudo fluiu natural-

mente de acordo como o tempo. O trabalho em família para

muitos é visto como uma dificuldade encontrada por todos

no ambiente de trabalho. Para nós não é diferente, porém

procuramos nos adaptar uns com os outros, buscando sem-

pre enxergar os pontos positivos e negativos deste trabalho.

Entretanto, para manter a harmonia em casa e no trabalho é

preciso, além de tudo, muita paciência, para que cada coisa

aconteça em seu momento.

Quais foram as principais inovações ocorridas nos últimos tempos na Nova Onda Confecções?

Ronaldo: Ao caminhar do meu estudo durante quatro

anos, com as teorias vistas em sala de aula, consegui ano

a ano colocar em prática boa parte das ferramentas estu-

dadas. Desta maneira, a cada ano de estudo completado,

a Nova Onda confecções passava por novas mudanças,

para que pudesse se tornar uma empresa conceituada na

área de roupas femininas e uniformes. Exemplo destas mu-

danças foi a melhora constante no atendimento oferecido,

pois o cliente é nosso passaporte para o crescimento. A

busca por nos manter sempre atualizados às tendências de

moda, procurando sempre participar de eventos relaciona-

dos à moda e antenado a todos os meios de comunicação.

E a reorganização dos processos desenvolvidos dentro da

empresa, sempre planejando as ações, liderar os processos

buscando sempre a eficácia e controlar as decisões a fim de

garantir a eficiência dos serviços.

Quais são os projetos da empresa para o ano de 2010?

Ronaldo: Toda empresa deve renovar seus objetivos e

metas a todo momento, não necessariamente a cada ano.

Para 2010, almejamos um ótimo crescimento em todas as

áreas da empresa, procurando sempre manter a qualidade

e garantia dos serviços prestados. Colocamos 2010 na em-

presa como um ano de superações para todos, para que

melhor atuemos com carinho e dedicação ao cliente.

O filho primogênito Ronaldo, que recentemente formou-se em Administração, na Unijales, ao lado dos pais, grandes incentivadores

Maiores Informações sobre a empresa através do site:

www.novaondaconfeccoes.com.br

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CONQUISTAJales agora tem um Posto de Coleta de Leite Materno. A inauguração aconteceu no mês de janeiro, no Rotary

Clube Grandes Lagos, de Jales, com a presença de vários representantes da sociedade civil. Na foto, aparecem o

presidente do clube, Juscelino Marques, Carlos Henrique Merighe, representando o provedor da Santa Casa de

Jales, a governadora do Distrito, Sueli Noronha Kaiser, o médico pediatra Mauro Suetugo e os grandes incentiva-

dores do projeto, os rotarianos Suely Zambom e Toninho Berti.

ARES ORIENTAISA praça Eurípedes Antônio de Oliveira, localizada ao lado do Terminal Rodoviário, foi remodelada no estilo oriental e deno-

minada Praça Japonesa. Os recursos vieram do Ministério do Turismo, através de emenda do deputado federal Walter Ihoshi.

A Praça Japonesa visa homenagear o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil e, ao mesmo tempo, prestar homenagem

também à colônia japonesa aqui radicada há 60 anos, construindo o progresso do município. A inauguração foi realizada em

janeiro, com a apresentação de vários atrativos referentes à cultura japonesa.

Foto: PMJ

PRESTÍGIOA dupla santafesulense Marcos Paulo & Rulian, em breve, lançará seu primeiro CD “Tá Sofrendo Agora Chora”,

gravado no estúdio Pinoccio Music, do renomado maestro Pinoccio, produzido por Ivan Miazato e Marco Abreu,

os melhores do mercado sertanejo. O novo trabalho conta também com a participação especial do grupo de Axé

“Batom na Cueca”. Prova do prestígio dos jovens garotos é que, no mês de dezembro, eles se apresentaram no

renomado “Navio Universitário”, para centenas de pessoas, como mostra a foto.

Foto: Divulgação

PLANTIO

Foto: PMJ

VISITA ECOLÓGICAA equipe da Unijales, integrada por professores, coordenadores e a vice-reitora Maria Christina Fuster Soler Bernardo,

promoveu no dia 26 de janeiro, um momento totalmente voltado para a questão da qualidade de vida, através da preser-

vação do meio ambiente . Os educadores visitaram a Estação de Tratamento de Esgoto e foram recebidos pelo gerente de

divisão da Sabesp de Jales, Antonio Rodrigues da Grela Filho, o Dalua.

Foto: Ass. Imprensa

Foto: Ana Carla Bologna

Quando o município de Jales recebeu o selo Município Verde Azul, já era de conhecimento da Secretaria Municipal de Meio

Ambiente, hoje comandada pela secretária Gláucia Alvarez Tonin, que algumas atitudes no município precisariam ser mudadas

e novas metas estabelecidas para se manter na condição de município verde e melhorar a condição de vida da população. Uma

das medidas tomadas para que tudo fique em ordem é o início da realização do inventário de árvores plantadas e também o

plantio de novas mudas em toda a cidade. Em alguns pontos da cidade já foi dado início ao plantio, como, por exemplo, em

prédios públicos, praças e avenidas.

NIVERDepois das festas de carnaval, quem apagará as velinhas, no dia 27 de fevereiro, ao lado do vasto círculo de amigos e

familiares, é Helinho de Carvalho. Na foto ele aparece ao lado da neta Yasmin. Happy Birthday!

Foto: Arquivo

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FACIPA tradicional Facip este ano vem com formato diferente. A duração da festa será de apenas cinco dias. O

grande evento começa no dia 14 de abril e vai até o dia 18. De acordo com o presidente Airton Hentz, chefe

de gabinete da Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Trânsito, em breve, serão

comercializados os camarotes e mesas para a festa. Alguns artistas já estão confirmados: Fernando e Sorocaba,

João Carreiro e Capataz, Luan Santana e Roupa Nova.

Foto: Arquivo

Em novas e amplas instalações, um dos mais tradicionais restaurantes de Jales, o Restaurante Oriente foi reinaugurado no

mês de dezembro. O empreendimento está localizado ao lado do antigo prédio e oferece cardápio variado, em especial, a

tradicional comida japonesa, o carro-chefe da casa

RESTAURANTE ORIENTE DE CARA NOVA

Foto: Fabio Silvério

RECEPÇÃOO prefeito Humberto Parini, assessores e representantes partidários, recepcionaram o Deputado Federal

Arlindo Chinaglia (PT), que esteve em Jales no final de Janeiro. Chinaglia foi presidente da Câmara dos Depu-

tados na legislatura de 2007-2009, cargo em que se destacou pelo rigor com que exerceu a Presidência. O de-

putado tem prestado importantes serviços para a cidade de Jales na liberação de verbas federais e destinação

de emendas parlamentares, especialmente para obras de infraestrutura urbana. Seu trabalho de encaminhar

pleitos de Jales é que trouxe o Deputado até a região.

Foto: PMJ

SUCESSO ABSOLUTOO provedor da Santa Casa de Jales, José Devanir Rodrigues, o Garça, juntamente com a comissão do 3º Jantar-

Baile Amigos da Santa Casa, agradece a todas as pessoas que prestigiaram e contribuíram de alguma forma para o

sucesso do evento. O provedor recebeu várias ligações parabenizando pelo novo formato da festa e muitas pessoas

que prestigiaram o evento beneficente já estão pedindo “bis”. Segundo ele, provavalmente em meados de outubro,

o hospital promoverá outro jantar nos mesmos moldes.

Foto: Joseane Bonfim

BELEZA ARTÍSTICAQuem compareceu à Noite Cultural, no mês de dezembro, no hall do Centro Cultural “Dr. Edílio Ridolfo, pôde com-

provar o talento dos jalesenses que fazem parte do projeto do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do

Programa de Atenção Integral à Família (PAIF). A exposição dos trabalhos artísticos dos usuários dos projetos impressionou.

Composta por objetos com pedrarias, quadros e demais ornamentos, a mostra trouxe o que de melhor foi produzido no

ano de 2009, impressionando muito pela beleza artística ali exposta. A professora responsável pela exposição é a profes-

sora Lucilene Fiochi.

Foto: PMJ

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