3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

Embed Size (px)

Citation preview

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    1/70

    FabricaFabricao de Ao de AcarcarCozimento DescontCozimento Descontnuonuo

    Seminrio Nacional de Cristalizao da Sacarose

    STAB

    Eduardo Calichman - Novembro 2011

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    2/70

    Tcnicas de Granagem

    Sistemas de Cozimento de Acar

    Preparo de Magma Afinao

    Levantamento de um Cozimento/Cortes

    Caractersticas de uma massa cozida para uma boa

    centrifugao ( e condies de equipamentos)

    Fabricao de AcarTPICOS PRINCIPAIS

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    3/70

    Cristalizao ou Granagem

    A cristalizao do acar o primeiro passo para se conseguir os resultados esperados e o maisimportante.Existem 3 mtodos diferentes para fazer a granagem do acar : por espera, por choque ou por meiode adio de semente. Este ltimo mtodo o nico utilizado atualmente porque o que d maioruniformidade nos cristais obtidos e padronizao entre uma cristalizao e outra.Para se entender melhor o processo de cristalizao, fundamental conhecer alguns conceitosbsicos.Quando uma soluo contm a quantidade de acar total que capaz de dissolver, diz-se que esta uma soluo saturada.

    Porm, na prtica, trabalhamos apenas com solues impuras que contm, alm da sacarose, glicose,frutose, sais minerais, etc. Com isso, a solubilidade do acar diminui na mesma proporo que apureza.Quando um mel qualquer concentrado em um cozedor, em determinado momento atinge o seu pontode saturao. A partir deste ponto, os cristais no aparecem imediatamente, e se forem adicionadoscristais j formados, estes se desenvolvero. A soluo neste ponto chamada ento deSupersaturada.Continuando a concentrar o mel, este passar da zona supersaturada para a Zona Lbil, na qual oscristais existentes continuaro se desenvolvendo e haver a formao espontnea de novos cristais.Resumindo, podemos ter o mel em trs zonas diferentes de concentrao, de acordo com o Grficoabaixo, sendo:

    Zona Insaturada ou no saturadaZona Metaestvel

    Zona Lbil

    Fabricao de AcarPRODUO DE ACAR Cristalizao

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    4/70

    Out 2010

    Zona Insaturada - No h a formaoespontnea de cristais e os cristaisadicionados se dissolvem

    Zona Metaestvel - No h a formaoespontnea de cristais e os cristais

    adicionados se desenvolvem(cristalizao).

    Zona Lbil - H a formao espontneade cristais e os cristais existentes sedesenvolvem rapidamente.

    - Espera (c=1,4 - zona lbil) : O processo

    conduzido em condies normais at a zona lbilonde aparecem os primeiros cristais. Nesse ponto,corta-se a alimentao de xarope e vapor, fazendocom que o material se esfrie vagarasamente(espera-se de 40 a 60 min). Amostra examinadaem lamina de vidro contra a luz, para avaliar-se apopulao de cristais. - Choque (c = 1,2 a 1,3 - zona intermediria) :Leva-se o cozimento at a zona intermediaria em

    vcuo baixo (23 pol - Hg ; ~ 75C). Nesse pontoeleva-se o vcuo ( 25 pol-Hg - 56C) o que fazaparecerem os cristais. Volta-se lentamente scondies normais, uma vez conseguido o no. decristais desejados ( lamina de vidro ).- Induo ( c= 1,2 a 1,3 - zona intermediria )injeta-se uma certa quantidade de p de acar oque faz aparecer outros cristais na regio- Semeadura (c = 1,0 a 1,2 - zona metaestvel) :

    processo semelhante ao de induo, porm no h aformao de novos cristais.Fonte: Peter Rein

    Fabricao de AcarCRISTALIZAO - Fundamentos

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    5/70

    - Espera (c=1,4 - zona lbil): O processo conduzido emcondies normais at azona lbil onde aparecem osprimeiros cristais. Nesseponto, corta-se aalimentao de xarope evapor, fazendo com que o

    material se esfrievagarasamente (espera-sede 40 a 60 min). Amostra examinada em lamina devidro contra a luz, paraavaliar-se a populao decristais. - Choque (c = 1,2 a 1,3 -zona intermediria) : Leva-se

    o cozimento at a zonaintermediaria em vcuo baixo(23 pol - Hg ; ~ 75C). Nesseponto eleva-se o vcuo ( 25pol-Hg - 56C) o que fazaparecerem os cristais.Volta-se lentamente scondies normais, uma vezconseguido o no. de cristais

    desejados ( lamina de vidro).- Induo ( c= 1,2 a 1,3 -zona intermediria ) injeta-seuma certa quantidade de pde acar o que faz apareceroutros cristais na regio- Semeadura (c = 1,0 a 1,2- zona metaestvel) :

    processo semelhante ao deinduo, porm no h aformao de novos cristais.

    Fonte: Peter Rein

    ESPERA

    SEMENTE

    Aula Palestra Fabricao de AcarPROCESSOS DE CRISTALIZAO - Fundamentos

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    6/70

    PREPARO DE SEMENTES- Padronizao,granulometria, otimizao de equipamentos,recuperao de acar

    DISPOSITIVOS DE CAMPO Melhorias nos tachos,conduo do processo de Granagem, cuidadosoperacionais

    SISTEMTICA DOS COZIMENTOS Clculo

    preliminar, validao em campo

    Fabricao de AcarPREPARO E AVALIAO DAS SEMENTES

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    7/70

    MONHOS HORIZONTAIS: Mais comumente

    encontrados. Fabricados nas prprias unidades.

    Diversas Geometrias, Rotaes, Quantidade deEsferas, Propores Acar/lcool, etc.

    MONHOS VERTICAIS: Tambm muito difundidos.

    MONHOS COMERCIAIS: Bastante encontrados.

    Fabricao de AcarTIPOS DE MONHOS

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    8/70

    Fabricao de AcarTIPOS DE MONHOS

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    9/70

    Fabricao de AcarMONHO E MATURADOR

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    10/70

    Caractersticas Desejveis:

    1) Isento de pontos mortos

    2) Quase hermtico para no favorecer evaporaode etanol

    3) Facilmente manusevel e que proporcioneSegurana Operacional

    4) Produza Sementes Mais Homogneas Possveis

    Fabricao de AcarTIPOS DE MONHOS

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    11/70

    Fabricao de AcarAVALIAES EMPRICAS QUALITATIVAS RESULTADOS

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    12/70

    Perfil de Tamanho dos Cristais - Experimental

    550

    120

    50 4525 18 10 7 6 6 60

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    0 0,25 0,5 0,75 1 2 3 4 5 6 7

    Dias de Moagem

    Tamanho

    (microns)

    Realizado Unidade Diamante 2000/ Eduardo Calichman/Nivaldo Mello

    Fabricao de AcarSEMENTES MAIS UNIFORMES:

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    13/70

    Fabricao de AcarCOMO TRANSCENDER DO QUALITATIVO AO QUANTITATIVO?

    MEDINDO!!

    -EXISTEM ATUALMENTE DIVERSOS PROGRAMAS PARA

    AVALIAO DE IMAGENS ONDE PODE SER POSSVEL UMAANLISE MAIS CRITERIOSA DE DISPERSO.

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    14/70

    Fabricao de AcarCOMO TRANSCENDER DO QUALITATIVO AO QUANTITATIVO?

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    15/70

    Fabricao de AcarBOA QUALIDADE:

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    16/70

    Fabricao de AcarBOA QUALIDADE:

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    17/70

    Fabricao de AcarQUALIDADE MEDIANA...

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    18/70

    Fabricao de AcarPROCESSO DE CRISTALIZAO Semente Moinho Vibratrio

    PHE/Sweco

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    19/70

    Fabricao de AcarPROCESSO DE CRISTALIZAO Semente Moinho Vibratrio

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    20/70

    AUSNCIA DE CRISTAISQUEBRADOS

    MAIOR UNIFORMIDADE

    Aula Palestra Fabricao de AcarSEMENTES MAIS UNIFORMES:

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    21/70

    possvel otimizar-se o preparo de semente:

    Avaliar a condio da semente produzida emmicroscpio;

    Proporcionalizar a massa de esferas (de mesmodimetro) com massa de acar e lcool. Relao 1:1:2,por exemplo;

    Encontrar o ponto timo de cada monho com relaoao tempo de moagem, %esferas, etc;

    Peneiramento de acar antes e aps preparo;

    Utilizar sistema de maturao;

    No foram verificadas diferenas significativas com uso

    de AEH e Anidro;

    Fabricao de AcarSEMENTES MAIS UNIFORMES:

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    22/70

    DETERMINAO DO TAMANHO MDIO DA SEMENTE

    LENTE MICROMTRICA ACOPLADA OCULAR DOMICROSPIO

    SISTEMA DIGITAL (diversos)

    CRISTALOSCPIO

    SUCROSCPIO

    Fabricao de AcarVOLUME APLICADO DE SEMENTES:

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    23/70

    VOLUME DE MASSA B 1000 HL 100 mTEOR DE CRISTAIS 50 %DENSIDADE DA MASSA 1480 kg/mTAMANHO DOS CRISTAIS 350 microns

    TAMANHO DA SEMENTE 5 micronsBRIX DA MASSA 92 %QUANTIDADE DE MASSA A PRODUZIR 148000 kg (volume*densidade)MASSA DE CRISTAIS 68080 kg (volume*densidade*%crista is*Brixmassa)MASSA DE SEMENTE NECESSRIA 0,198 kg (massa cristais * (diam sem/diam acar)^3)

    Preparo da Semente proporo 1:2 1kg/2lDensidade do acar 1,55 kg/l

    Volume de acar 0,645 l acar 2 l EtanolVolume total de suspenso 2,65 l suspenso que contm 1kg de acarr

    Concentrao da suspenso de aucar 0,378 kg semente/l suspenso

    Massa de semente necessria 0,198Volume de suspenso necessrio 0,525 litros

    525,0 ml

    Valor emprico ut ilizado (2Xsemente teorico) 1050 ml

    Em resumo: 1,05 ml semente /hl de massaou

    105,0 ml semente / 100 hl de massa

    Volume de Semente

    Fabricao de AcarVOLUME APLICADO DE SEMENTES:

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    24/70

    SistemaL rede

    (mm)

    Diam rede

    (pol)

    Volume duto

    (litros)1 300 1 0,15

    2 1000 1 0,5

    3 2500 1 1,3

    4.a 2500 4 20

    4.b 2500 6 45

    Fabricao de AcarPONTO DE ADIO DE SEMENTE: Exemplo Prtico

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    25/70

    Aula Palestra Fabricao de AcarPONTO DE ADIO DE SEMENTE: Exemplo Prtico

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    26/70

    Fabricao de AcarPRODUO DE ACAR Cristalizao

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    27/70

    Volume do depsito compatvel com o volume desemente

    Sistema com agitao, se possvel

    Vlvula automtica que no permita a entrada de arfalso, ou ainda esfera de reteno

    Convergncia da tubulao ao tubo central do tachode cozimento

    Fabricao de AcarPONTO DE ADIO DE SEMENTE: Exemplo Prtico

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    28/70

    Para compatibilizar o volume da semente eevitar que o lcool volatilize no percurso??

    Calcular a quantidade necessria e, apscolocao desta em frascos, utilizar q.s.p. comlcool anidro

    Fabricao de AcarPONTO DE ADIO DE SEMENTE: Exemplo Prtico

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    29/70

    Podemos ento notar que, para obtermos uma cristalizao uniforme epadronizada, temos que fazer a adio da semente na zona Metaestvel e, aps a

    injeo desta, evitar que atinja tanto a zona insaturada, na qual os cristaisadicionados se dissolvero, como a zona lbil, na qual aparecero cristais

    indesejveis chamados de falsos cristais ou de poeira

    COMO CONTROLAR O GRAU DESUPERSATURAO??

    Fabricao de AcarPRODUO DE ACAR Cristalizao

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    30/70

    Fabricao de AcarPRODUO DE ACAR Cristalizao real

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    31/70

    Fabricao de AcarPRODUO DE ACAR Cristalizao

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    32/70

    Fabricao de AcarPRODUO DE ACAR Cristalizao

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    33/70

    QUAL A MELHOR POSIO??

    Aula Palestra Fabricao de AcarPRODUO DE ACAR Cristalizao

    ** International Sugar Journal Mai/2011

    F b i d A

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    34/70

    Ponto de fioDiluio de melCurva de alimentao

    Calibrao instrumentos (sondaRF, microondas, refratmetros, etc)Plano de CozimentoCuidados Operacionais

    Fabricao de AcarCONTROLE AUTOMTICO DA GRANAGEM

    Fonte - FCS

    F b i d A

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    35/70

    Existem alguns mtodos para clculo de volume a serutilizado. Alguns mais complexos, outros mais simplificados.

    Como o processo e preparo das mesmas varia bastante,usina a usina, o mtodo da regra dos cubos, vem semostrado bastante representativa e rapidamente efetuada

    quando comparada com resultados prticos

    VOLUMEsem

    * (DIAMetapa

    )3 = VOLUMEETAPA

    * (DIAMsem

    )3

    Fabricao de AcarSISTEMTICA E CONTROLE DE COZIMENTO/CORTES

    * Prof. Dr. G. Vaccari

    F b i d A

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    36/70

    Fabricao de AcarPLANEJAMENTO DO COZIMENTO: Exemplo Prtico

    F b i d A

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    37/70

    Fabricao de AcarPLANEJAMENTO DO COZIMENTO: Exemplo Prtico

    CASO 1 CASO 2 CASO 3

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    38/70

    Fabricao de AcarPLANEJAMENTO DO COZIMENTO: Exemplo Prtico

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    39/70

    )

    )

    )

    Fabricao de AcarVOLUMES APLICADOS : Exemplo Prtico

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    40/70

    O OBJETIVO DA CENTRIFUGAO CONSISTE BASICAMENTE NA SEPARAO DOS MIS OULIQUOR ME QUE ENVOLVEM OS CRISTAIS DE ACAR EM UMA MASSA COZIDA.

    DE MANEIRA GERAL, A CAPACIDADE DE UMA CENTRFUGA EST DIRETAMENTE RELACIONADA

    FORA CENTRFUGA (FORA G) APLICADA.COM O DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO DAS CENTRFUGAS, A FORA G APLICADA NASMQUINAS FOI-SE ELEVANDO, VARIANDO AO QUADRADO DA ROTAO DAS MESMAS.

    G = D . (rpm)^2 /1800 ONDE D=diametro (m)

    G- REPRESENTA O N DE VEZES A FORA GRAVITACIONAL

    CENTRFUGAS ATUAIS COM G VARIANDO DE 1000 - 1250

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO QUALIDADE DE MASSA COZIDA

    EM NENHUMA ETAPA DO PROCESSAMENTO, TANTOACAR PODE SER PERDIDO TO RAPIDAMENTE E

    COM POUCO OU NENHUM AVISODr. JOHN PAYNE - 1992

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    41/70

    CARACTERSTICAS DA MASSA PARA UMA BOA PURGA:

    1- CRISTAIS UNIFORMES, FRUTO DAS TCNICAS DE GRANAGEM E COZIMENTO

    Fabricao de AcarQUALIDADE DE MASSA COZIDA

    MASSA COZIDA MB MAGMA 1 PURGA

    MASSA COZIDA MA ACAR CRISTAL

    Usina Maraca-2010

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    42/70

    CARACTERSTICAS DA MASSA PARA UMA BOA PURGA:

    2- MASSAS ESGOTADAS DE FORMA A RETER-SE O MXIMO DE SLIDOS

    3- MANTER-SE A TEMPERATURA DA MASSA, VISANDO VISCOSIDADE ADEQUADA DEMODO QUE TENHA-SE BOA PURGA, CICLOS RPIDOS, MENOR USO DE GUA/VAPOR

    Fabricao de AcarQUALIDADE DE MASSA COZIDA

    *Fonte: Peter Rein

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    43/70

    Fonte: Peter Rein

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR Massa B

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    44/70

    Aspectos Mecnicos-Operacionais-Massa B:

    1- Manter-se temperatura de massa sempre entre 60/65oC, atravs deencamisamento do melaceiro, garantindo fluidez e viscosidade

    2- Ter bom dimensionamento dos dutos alimentadores das mquinas

    3- Controlar alimentao Corrente X Aduo Massa B ou no mnimo monitorar ascorrentes de operao (devidamente indicadas nos Ampermetros em campo)

    4- Possibilidade de uso de telas 0,06mm para maior reteno de cristais

    5- Garantir rotao nominal com uso de correias tipo BondTyres (conjugadas)

    6- Vaporizar todas as mquinas contnuas pelo menos 1 vez/turno por 20minutostanto o cesto/telas como costado (principalmente se o empastameto for efetudo no

    costado)

    7- Disponibilizar tomadas de gua condensada e vapor para limpeza do Cesto, Costado eCopo Alimentador

    8- Instalao de tomadas individuais nas sadas de mel final de cada mquina paraavaliao de passagem de cristais (vidro de relgio)

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR Massa B

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    45/70

    Aspectos Mecnicos-Operacionais

    CONDIES DAS TELAS

    A condio fsica e mecnica das telas das centrfugas contnuas bastanteimportante no que tange:

    Recuperao e esgotamento do mel final

    Condio fsica dos cristais de Magma -> Qualidade final do acar

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR Massa B

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    46/70

    Aspectos Mecnicos-Operacionais

    Tela Nova

    Tela Uso Normal

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR Massa B

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    47/70

    Tela Substituda

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR Massa B

    Aspectos Mecnicos-Operacionais

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    48/70

    Aspectos Mecnicos-Operacionais

    Tela Substituda

    Tela 3 dias de uso

    ab cao de caCENTRIFUGAO DE ACAR Massa B

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    49/70

    Estudos mostram que a elevao de pureza da ordem de 1pp podem ocorrer com assubstituies de telas (contnuas) em perodos superiores 1 ms. Tal fato pode serfacilmente acompanhado e medido nas unidades produtoras. O tempo de substituio dastelas correspondem de certa forma com aos primeiros sinais de sada do cromo das mesmas(sinais dourados na tela). Sugere-se que este tipo de monitoramento deva ser feito,

    comparando-se as elevaes de pureza x estado das telas.

    (Proceedings ASSCT- Whitr/Greig/Kirby)

    CENTRIFUGAO DE ACAR Massa B

    Aspectos Mecnicos-Operacionais

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    50/70

    A Afinao consiste em uma dupla centrifugao (Doube Purging) onde na qual omagma da primeira purga lavado com gua e centrifugado novamente.

    Com isso, a cor presente no mel que envolve os cristais de magma so retirados e

    retornam ao processo.

    E-1

    E-2

    E-3

    MASSA B

    MEL FINAL

    ACAR B/MAGMA

    Rosca MagmaE-4

    P-3

    Alimentao

    E-5

    MAGMA AFINADO

    CENTRIFUGAO DE ACAR Massa B AFINAO

    Aspectos Mecnicos-Operacionais

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    51/70

    CENTRIFUGAO DE ACAR Massa B AFINAO

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    52/70

    Efeito Afinao de Magma

    500

    1000

    1500

    2000

    2500

    3000

    2340

    2545

    2766

    2988

    3209

    3513

    3637

    3730

    3861

    3891

    3982

    4260

    4687

    7095

    Cor UI Magma

    Cor

    UIM

    agma

    Afina

    d

    CENTRIFUGAO DE ACAR Massa B AFINAO

    ~red60%

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    53/70

    CENTRIFUGAO DE ACAR Massa B AFINAO

    G a n h o P z a - A f i n a o d e M a g m aR 2 = 0 , 8 1 9 4

    0

    2

    4

    6

    8

    1 0

    1 2

    84,8

    91,6

    92

    ,4

    92

    ,5

    93

    ,4

    93

    ,6

    94,0

    94,1

    94,3

    94,4

    94,7

    95

    ,6

    95

    ,8

    96

    ,9

    P z a M a g m a

    DeltaPzaA

    finao(p%)

    C o r M a g m a X P z a M a g m a

    2 0 0 0

    3 0 0 0

    4 0 0 0

    5 0 0 0

    6 0 0 0

    7 0 0 0

    8 0 0 0

    84,84

    91,56

    92

    ,43

    92

    ,50

    93

    ,44

    93

    ,62

    93

    ,99

    94,14

    94,26

    94,38

    94,72

    95

    ,57

    95

    ,84

    96

    ,93

    P z a ( % )

    Cor

    UI

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    54/70

    CENTRIFUGAO DE ACAR Massa B

    1 Purga

    2 Purga

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    55/70

    CENTRIFUGAO DE ACAR Massa B AFINAO

    Aspectos Mecnicos-Operacionais

    Fabricao de Acar

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    56/70

    CENTRIFUGAO DE ACAR Massa A

    Aspectos Operacionais

    *Fonte Fives Cail

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    57/70

    Aspectos Mecnicos-OperacionaisMassa A:

    1- Manter-se temperatura de massa sempre entre 60/65oC, atravs deencamisamento do melaceiro, garantindo fluidez e viscosidade

    2- Ter bom dimensionamento dos dutos alimentadores das mquinas (garantirvelocidade de ciclos), melaceiros, etc.

    3- Possibilidade de uso de telas Cubanas e contratelas Tubulares, garantindo umamelhor purga dos mis ainda durante a carga das mquinas

    4- Lavar as telas manualmente de todas as mquinas pelo menos 1 vez/turno portempo suficiente para deix-las totalmente desobstrudas

    5- Disponibilizar tomadas de gua condensada e vapor para limpeza do Cesto, Costado,Bandeja de Respingo

    6- Instalao de tomadas individuais nas sadas de mis de cada mquina paraavaliao de passagem de cristais (vidro de relgio)

    7- Garantir que os descarregadores estejam com as folgas mecnicas mnimas afim deevitar-se acidentes e possibilitar uma maior raspagem de cristais das telas.

    CENTRIFUGAO DE ACAR

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    58/70

    Aspectos Mecnicos-OperacionaisMassa A:

    8- Como exemplo, uma MAC1500 com restos de 1mm de acar em sua tela por todo ocesto redissolve/recircula cerca de 3,0 kg de acar por ciclo (ou ainda 6000 sacos em

    uma safra de 200 dias por mquina)

    9- A implementao de centralizadores para a etapa de descarregamento permite melhorraspagem das telas e menor uso de gua de lavagem das telas TAMBM de lavagem damassa durante o ciclo

    - Menor recirculao de acar- Maior recuperao de fbrica- Menor gerao de mis

    10- Uso de bicos tipo Spraying/Bikos em detrimento dos bices tipo MAUSA

    11- Uso de gua superaquecida (105/110oC) para lavagem massa

    12- Posio dos bicos/ tempo de inicio da entrada de gua

    CENTRIFUGAO DE ACAR

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    59/70

    Sistema para centralizao do eixo durante a descarga de acar MASSA A

    CENTRIFUGAO DE ACAR

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    60/70

    Lavagem Deficiente de acar

    CENTRIFUGAO DE ACAR

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    61/70

    CENTRIFUGAO DE ACAR

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    62/70

    Lavagem Deficiente de Acar

    Local de SobreposioExcessiva dos Leques

    Local de Falhas dosLeques

    CENTRIFUGAO DE ACAR

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    63/70

    Lavagem Eficiente de Acar

    CENTRIFUGAO DE ACAR

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    64/70

    Lavagem Eficiente de Acar Lavagem com Problemas

    CENTRIFUGAO DE ACAR

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    65/70

    Descarga de Acar- Raspadores Pneumticos

    Fabricao de AcarCENTRIFUGAO DE ACAR

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    66/70

    Lavagem Deficiante noFundo do Cesto

    Vibrao Excessiva

    Maior uso de GUA!!

    Maior gerao de MEL!!!Menor RECUPERAO de FBRICA

    Lavagem Deficiente de Acar

    Fabricao de AcarResultados

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    67/70

    Calichman, Eduardo; Cunha, Andr ITE 2001

    Fabricao de AcarResultados

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    68/70

    Ref. Usina - 2011

    Fabricao de AcarReferncias

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    69/70

    1) Calichman, Eduardo; Cunha, Andr Luis; Segalla, Matheus; Xavier, Paulo. Os Benefcios Tcnico-EEconmicos daAutomao Industrial e do Desenvolvimento de um Monho de Sementes de Acar na Usina Super Sugar ITE,Bauru 2001.

    2) Francisco Garcia Lpez, Jos Antonio Clark. Control de Las Variables que Determinan el Tamano del Grano em laFabricacion de Azucar Crudo de Tamano Extragrande Associacin de Tecnicos Azucareros de Cuba.

    3) Ziegler, John www.zieglerassociates.com Sugar Boiling: Some Facts and Some Fancies.4) Palestra Fermentec Dr G. Vaccari.

    5) E.T.White; C.R.Greig; L.K.Kirby. Economics o Screen Replacement ASSCT, 1987.

  • 5/22/2018 3 Tecnologia de Cozimento Descontinuo Eduardo Calichman Raizen

    70/70

    MUITO OBRIGADO!

    [email protected]

    [email protected]

    Agradecimentos:

    Equipe Engenharia/Superviso da Raizen- Unidade Tarum (Lucas Bombach,Natanael Fusco)

    Equipe Engenharia/Superviso da Raizen- Unidade Maraca (Rafael Pomari,

    Fernando Gomes)Dr. Ross Broadfoot QUT Austrlia.

    Dr. Jos Paulo Stupiello e Florenal Zarpelon