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    FUVESTO 29 9 2 13

    VERSO VERSO VERSO VERSO VERSO1 B D E D D

    2 D E E B C

    3 A D B C E

    4 D B D D B

    5 E C D B D

    6 B C C C C

    7 E E C A E

    8 C C D A C

    9 C D D E B

    10 A C A E E

    11 C D E E A12 D D A A C

    13 B D B B D

    14 C B D D A

    15 C C B C D

    16 B D E B E

    17 A B C D E

    18 A C D C E

    19 B A A E B

    20 C A D A D

    21 E E E C D

    22 A E D D C

    23 D E E B C

    24 D A D B D

    25 C B B C D

    26 E D C C A

    27 B C C B E

    28 D B E A A

    29 C D C A B

    30 E C D B D

    31 C E C C B

    32 B A D E E

    33 E C D A A

    34 A D D D B

    35 E B B B D

    36 E D C D C

    37 B C D A B

    38 D E B D D

    39 D B C E C

    40 C D A B E

    41 C C A E A

    42 D E E C C

    43 D C E C D

    44 A B E A B

    45 E E A C D

    VERSO VERSO VERSO VERSO VERSO46 A A B D E

    47 B B D D D

    48 D C C C B

    49 B C B E C

    50 E B D B C

    51 C A C D E

    52 D A E C C

    53 A B A E D

    54 D C C C C

    55 E E D B D

    56 A A B E D57 B D B A B

    58 D E D D C

    59 C E A E C

    60 B B D D B

    61 D D E B A

    62 C D B C A

    63 E C E C B

    64 A C C E C

    65 C D C C E

    66 D D A D A

    67 B A C C D

    68 D E D D B

    69 B A D D D

    70 C B C C A

    71 D D E D D

    72 B B B A E

    73 C E D D B

    74 A C C E E

    75 A D E E C

    76 E A C E C

    77 E D B B A

    78 E E E D C

    79 D B A D D

    80 E D B C D

    81 D A C C B

    82 B D C D C

    83 C E B D D

    84 C B A A B

    85 E E A E C

    86 C C B A A

    87 D C C B A

    88 C A E D E

    89 D C A B E

    90 D D D E E

    Resoluo Comentada do Fuvesto Conhecimentos GeraisObs.: Confira a resoluo das questes de sua verso. A ordem das questes, dentro de cada disciplina, foi mantida.

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    Entre os indicadores sociais que podem realmente qua-lificar a vida de um pas, esto a esperana de vida e amortalidade infantil (nmero de crianas que morre antesde completar um ano de vida). Recentes dados divul-gados pelo IBGE mostram a evoluo dessas taxas nas

    ltimas dcadas, no Brasil. Observe, abaixo, dois carto-gramas que mostram essa evoluo.

    (O Estado de So Paulo, 3/8/2013.)

    Conhecedor da realidade nacional e mundial e comparan-do os mapas, assinale a alternativa correta.a) A urbanizao torna a vida mais atribulada, com maior

    desgaste, o que faz com que a expectativa de vidados brasileiros diminua.

    b) Alguns estados brasileiros, como Santa Catarina, pos-suem taxas de mortalidade infantil que se aproximamdaquelas observadas em pases desenvolvidos, comoos da Europa.

    c) A esperana de vida cresceu mais intensamente nosestados do centro-sul, pois essa regio apresenta me-lhores condies de vida, permitindo um melhor aten-dimento social e, portanto, uma sobrevida.

    d) A maior mortalidade infantil de Alagoas se deve aofato desse estado no participar do programa BolsaFamlia, o que reduz a oferta de recursos s famliascarentes.

    e) A maior esperana de vida e a menor taxa de morta-lidade infantil ocorrem em Santa Catarina por ser esseo estado mais rico do Pas.

    ResoluoEm a, mesmo com as atribulaes urbanas, a esperana devida tende a aumentar nas cidades, em funo do maioracesso ao atendimento mdico sanitrio; em c, a esperan-a de vida cresceu mais no Nordeste, pois l as condies

    precrias de vida foram melhoradas em relao situaoanterior; em d, o programa Bolsa Famlia um benefciode mbito federal que atende a todo o Pas, inclusiveAlagoas; em e, o estado mais rico do Pas, apresentando omaior PIB, So Paulo.

    2 DAtente para a charge reproduzida abaixo.

    (Foreign Affairs, julho/agosto 2013.)

    Trata-se do rtico, uma regio terrestre que at recen-temente pouco era comentada. Contudo, a regio ga-nhou enorme importncia. Assim, levando em consi-derao a charge e demais conhecimentos sobre o as-sunto, correto afirmar:

    ACAC

    AM

    ROROMTMT

    MSMS

    RS

    SCSCPRPR

    SPSPMGMG

    RJ

    ES

    SEABATO

    PAPA

    RRRR APAP

    MAMAPIPI

    CECE RNPBPE

    AL

    GOGODFDF

    ESTADOS ONDE A ESPERANA DEVIDAAO NASCER MAIS AUMENTOU

    Mais de 1512 a 14,911 a 11,9

    10 a 10,9

    0 a 9,9

    Santa Catarinatem a maiorexpectativade vida: 76,8 anos(2010)

    O Maranhotem a menorexpectativa

    de vida:68,7 anos

    (2010)

    AC

    AM

    RO

    MT

    MS

    RSRSSCSC

    PRPRSPSP

    MGMG

    RJ

    ES

    SEBABATO

    PA

    RRRR AP

    MA

    PIPICECE RN

    PBPE

    AL

    GO

    DF

    ESTADOS ONDE A MORTALIDADEINFANTIL MAIS CAIU

    Mais de 80%70% a 79%0% a 69%

    Santa Catarinatem a menormortalidade infantil:9,2 a cada milnascidos (2010)

    Alagoas tema maior

    mortalidadeinfantil:

    30,2 a cadamil nascidos

    (2010)

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    a) Em funo das polticas de desenvolvimento sustentvel que se estabeleceram a partir das decises tomadas naII Conferncia sobre Meio Ambiente, em 1992, a explorao econmica do rtico respeitar o equilbrio ambientalda regio.

    b) A regio rtica se tornar unicamente uma regio de passagem de rotas marinhas, em funo do fechamento doCanal do Panam para reformas.

    c) O rtico se tornar uma regio apenas da Rssia na explorao de petrleo, j que EUA e Canad, outros pasestambm banhados pelo oceano gelado, exploram petrleo em outras localidades de seus territrios.

    d) O rtico ser objeto de interesse dos pases circunvizinhos, como EUA, Canad, Rssia, Dinamarca (por causa daGroenlndia), Noruega, Finlndia e Islndia, mas a explorao aponta para problemas ambientais, como deixa antevera charge.

    e) O rtico chama ateno atualmente, mas ser abandonado, pois a ONU liberou a explorao econmica daAntrtida, territrio muito mais rico em minerais.

    ResoluoEm a, como d a entender a charge, a explorao provavelmente ser feita sem maiores cuidados ambientais; em b, o Canaldo Panam no foi fechado e a explorao do rtico envolver, tambm, recursos naturais; em c, Canad e EUA tambmse interessam pela regio rtica; em e, a explorao econmica da Antrtida est proibida at 2040.

    3 O frio atinge o Pas. Observe o diagrama abaixo:

    (Isto , n.o 2280, 31/7/2013.)

    A situao retratada leva a diversas concluses, como:I. As pores centrais do territrio brasileiro, a saber, Mato Grosso, sul da Amaznia, estavam sob o domnio de uma

    zona de baixa presso, quando a massa Polar atlntica, com maior presso, comeou a penetrar pelo sul doterritrio nacional.

    II. A queda da temperatura em Rio Branco, no Acre, conhecida como friagem e ocorre quando a massa Polaratlntica, impulsionada pela alta presso, avana pela calha do Rio Paraguai, chegando na Amaznia Ocidental.

    III. A regio centro-sul do Pas nunca havia assistido a temperaturas to baixas ao longo de sua histria.IV. O avano da massa Polar se faz de maneira lenta, com a ausncia de ventos. Por isso, a temperatura diminui to

    abruptamente.Esto corretas:

    -25 -7,7 -3,8 3 8

    -4,5

    -2

    4

    -1

    20

    1

    ACREAt na ensolarada capital RioBranco, a queda de temperaturaassustou. Em mdia, o invernol tem mnima de .20CEsta semana, chegou a , ndice8Cque no ocorria desde 1975

    RIO GRANDE DO SULA capital Porto Alegre teve friode . So Jos dos Ausentes3Calcanou glidos -3,8C

    SANTA CATARINAEntre segunda e tera-feira, nevou em 96municpios. Caram at 30 centmetros de neve,o que fechou estradas no estado. Na serracatarinense, Morro da Igreja chegou a -7,7C(e os ventos de 40km/h levaram sensaotrmica de )-25C

    PARANCuritiba amanheceu com flocos deneve e , menor temperatura dos-2Cltimos 13 anos. A cidade IncioMartins teve -4,5C

    SO PAULOQuem desembarcou no Aeroporto de Congonhas na manh dequarta sentiu na pele , menos ainda que na av. Paulista, onde-1C

    j se calculava de sensao trmica. A temperatura mnima da1Ccidade, , apareceu em Parelheiros, no extremo sul4C

    TEMPERATURAS EM QUEDA LIVREA Defesa Civil decretou estado de alerta para temperaturas abaixo de 10C.No final de julho, os ndices registrados em diversas cidades do Pas tornaram-se histricos

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    a) I e II. b) II e III. c) III e IV.

    d) I e IV. e) I e III.

    ResoluoEm III, nos anos anteriores, a temperatura j havia sido

    mais baixa, como afirma o texto sobre o Paran; em IV, em

    Santa Catarina, os ventos da massa Polar chegaram a 40 km/h,

    o que aumentou a sensao de frio.

    A agricultura , no Brasil, uma das principais atividades

    econmicas desde o incio de sua histria. Mesmo as-

    sim, ela continua evoluindo, ocupando novas reas do

    territrio nacional. O cartograma abaixo mostra o avano

    espacial e econmico da agricultura no Pas.

    IBGE

    (Folha de S.Paulo, 30/10/2011.)

    A anlise do cartograma mais seus conhecimentos le-

    vam a concluir que

    a) a frente agrcola s pode desenvolver-se nas frteis

    terras da Regio Norte.

    b) o centro-sul perdeu seu potencial de investimento por

    ter-se tornado uma regio exclusivamente indus trial.

    c) o Maranho o estado com o maior valor bruto de

    produo para o perodo analisado, tornando-se o nico

    estado de avano das frentes agrcolas.

    d) a Bahia o estado que apresentou o maior valor bruto

    de produo, com grandes investimentos na poro

    ocidental do estado.

    e) Tocantins a unidade da federao com o menor valor

    bruto de produo por se constituir no estado mais novo

    da federao.

    ResoluoEm a, observa-se tambm o avano das frentes agrcolas pe-

    lo Nordeste; em b, o centro-sul continua com grandes inves-

    timentos agrcolas; em c, a Bahia o estado com o maior va-

    lor bruto de produo; em e, o estado com menor valor bruto

    de produo o Piau.

    Hoje em dia, a preocupao com a qualidade ambiental

    passou a fazer parte da pauta de qualquer setor de ativi -

    dade humana. Assim, as pessoas procuram viver em

    ambientes saudveis, o que fora os empreendimentos

    imobilirios a procurar a qualidade ambiental. Num mu-

    nicpio superpopuloso como So Paulo, a preocupao

    aumenta ainda mais, em funo da ocupao desordena-

    da da cidade, que teve muitas atividades industriais que,

    uma vez desativadas, passaram a ser comercializadas

    como terrenos para empreendimentos imobili rios.

    Observe o diagrama abaixo.

    (Folha de S.Paulo, 13/8/2012.)

    $

    R$ 21,7bilhes

    o total do valorbruto da produoda regio em 2008

    MARANHO

    VALOR BRUTODA PRODUOEm bilhes de R$

    2002

    2008

    1,771

    7,456

    BAHIA

    VALOR BRUTODA PRODUOEm bilhes de R$

    2002

    2008

    5,793

    10,583

    PIAU

    VALOR BRUTODA PRODUOEm bilhes de R$

    2002

    2008

    0,34

    1,673

    TOCANTINS

    VALOR BRUTODA PRODUOEm bilhes de R$

    2002

    2008

    0,57

    1,966

    83BA

    TO

    245

    PI39

    PI

    392

    MA3MA

    321

    A MATOPIBA (MARANHO, TOCANTINS, PIAU E BAHIA)Valor bruto da produo agrcola na regio cresceu 155,7% de 2002 a 2008

    CrescimentoEm %

    13

    138

    4

    2

    Zona sul

    Zona leste

    Zona norte

    Zonaoeste

    Centro

    BALANO POR REGIOOnde esto as 40 reas

    contaminadas em poder domercado imobilirio

    GUA CONTAMINADA

    A decomposio dolixo depositado semtratamento demoradcadas. Esseprocesso emitevapores e gasesinflamveis

    A decomposio dolixo depositado semtratamento demora

    dcadas. Esseprocesso emitevapores e gases

    inflamveis

    LIXO

    RISCO EXPLOSO POLUIO INTOXICAO

    Resduos de produtosqumicos deatividades industriaispodem in ltrar-se pelosolo e chegar aolenol fretico

    Resduos de produtosqumicos de

    atividades industriaispodem infiltrar-se pelo

    solo e chegar aolenol fretico

    Contamina o solo einviabiliza a ocupaohumana. Terrenoscontaminados quepassam para o usoresidencial de-mandam cuidados

    Contamina o solo einviabiliza a ocupao

    humana. Terrenoscontaminados quepassam para o uso

    residencial de-mandam cuidados

    RESDUO INDUSTRIAL

    OS TIPOS DE CONTAMINAOComo resduos orgnicos ouindustriais podem afetar os

    terrenos e a sade da populao

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    Assim sendo:I. As contaminaes de solos trazem risco apenas para

    aquelas sub-regies com elevado nmero de em-preendimentos.

    II. Apenas os antigos lixes so capazes de trazer ris-cos em funo da possibilidade de exploses.

    III. Baseados em rochas cristalinas, os terrenos da reaurbana de So Paulo esto isentos do risco de conta-minao de seus lenis freticos.

    IV. Lixo, contaminao e resduos industriais so capa-zes de trazer risco de exploses, poluio de lenolfretico e intoxicao a todas as sub-regies domunicpio de So Paulo.

    Esto corretas:a) I e II. b) II e III.c) III e IV. d) Todas as afirmativas.e) Apenas a IV.

    Resoluo

    Em I, o mapa demonstra que todas as sub-regies do mu-nicpio esto sujeitas a riscos de toda a sorte; em II, almdos lixes, tambm a gua contaminada e os resduos in-dustriais podem trazer riscos; em III, boa parte da reahabitvel do municpio de So Paulo est baseada em ter-renos sedimentares da Bacia do Rio Tiet, portanto, po-dem absorver contaminantes.

    6 A questo coreana, juntamente com Cuba e Taiwan, soresqucios ainda vivos da Guerra Fria (1945-1991). Abai-xo, seguem-se grficos mostrando comparaes entre aCoreia do Norte e a do Sul.

    (O Estado de S.Paulo, 28/7/2013.)

    Os grficos permitem concluir quea) as condies sociais dos dois pases so prximas.b) a Coreia do Norte uma sociedade militarizada.c) a Coreia do Norte no possui sistemas de teleco-

    municao.

    d) a Coreia do Sul o pas mais rico do extremo Oriente.e) a Coreia do Norte deve ser um pas apenas agrcola.

    Resoluo

    Dados como o uso da Internet mostram que a Coreia doSul mais rica que sua irm do norte, possuindo condi-es sociais bastante superiores. J a Coreia do Norte militarizada, como se pode perceber pelos elevados gastos

    militares, possuindo indstria blica. A Coreia do Sul no a nao mais rica do Oriente, mas sim o Japo e a China.

    7 EO progresso econmico de h muito deixou de se centra -

    lizar na poro centro-sul do Pas. Outras regies tambm

    se desenvolvem, a exemplo da regio cartografada abaixo.

    (Folha de S.Paulo, 9/6/2013.)

    Com os conhecimentos sobre o Nordeste, podemos di-zer, sobre a cidade em questo:a) Localizada no Agreste nordestino, Juazeiro do Norte

    um entreposto comercial entre a Zona da Mata e oSerto.

    GASTO MILITAR

    MORTALIDADE INFANTIL

    A CADA MILNASCIMENTOS

    COREIADO NORTE

    26,21

    COREIADO SUL

    4,08

    EXPECTATIVA DE VIDA

    EMANOS

    COREIADO NORTE

    69,2

    COREIADO SUL

    79,3

    % DARENDAPER CAPITA

    COREIADO NORTE

    22,3

    COREIADO SUL

    2,8

    INTERNET

    COREIADO SUL

    81,5

    USO ACADA100HABITANTES

    COREIADO NORTE

    0,1

    Teresina

    So Lus

    Fortaleza

    Natal

    Joo Pessoa

    Recife

    Macei

    Aracaju

    SalvadorSalvador773 km

    670 km

    586 km

    674 km

    616 km

    624 km548 km

    578 km

    1008 km

    Juazeiro do Norte

    PEREGRINAO POR COMPRASComrcio e servios de Juazeiro do Norte (CE)atraem moradores do interior nordestino

    DISTNCIA PARAAS CAPITAIS DO NORDESTE

    POPULAO249.939 habitantes

    PIB EM 2006R$ 1,09 bilho

    PIB PER CAPITA(2010)R$ 7.841,88

    10%de previso mdia decrescimento anual

    NMEROS DO SETOR TERCIRIO

    PIB EM 2010R$ 1,95 bilho

    7.000visitantes diriosde outras cidades

    22 milempregos (comrcioe servios)

    80%de representatividadeno PIB municipal

    6 PROVA K

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    b) uma das cidades mais midas do Nordeste por seencontrar na Zona da Mata.

    c) Possui um contingente populacional maior at que oda capital do respectivo estado, Fortaleza.

    d) Sua maior proximidade geogrfica a So Lus doMaranho e a Salvador, na Bahia, o que permitetorn-la um entreposto comercial.

    e) Sua localizao em pleno serto do Nordeste mostraque essa regio apresenta um grande potencial decrescimento.

    ResoluoA cidade de Juazeiro do Norte encontra-se ao sul do Cear,no brejo mido do Cariri e, embora distante das diversascapitais da Regio (principalmente So Lus e Salvador),

    vem-se tornando um polo comercial nordestino, mesmo ten-

    do populao menor que a da capital do estado, Fortaleza.

    8 CA Amrica se move no sentido da integrao econmica.

    Observe o diagrama abaixo.

    (Folha de S.Paulo, 7/12/2012.)

    Sobre as alianas formadas na Amrica Latina, pode-se dizer:a) Elas incluem todos os pases latino-americanos.b) Nas alianas identificadas no mapa, participam apenas

    pases da Amrica do Sul.c) Equador e Bolvia tm perspectivas de entrar em uma

    organizao apenas sul-americana.d) A participao em uma aliana exclui necessariamen-

    te a participao noutra.e) Nas organizaes latino-americanas, no h participa-

    o de pases norte-americanos.

    ResoluoH pases latino-americanos que no participam das alian -as identificadas, como Guiana, Suriname e pases da Am -rica Central. Para as alianas apresentadas, h participaode pases da Amrica do Norte (Mxico) e pertencer a umaorganizao no exclui, necessariamente, participar de outra.

    9 COs dados de expectativa de vida, renda corrigida e taxade escolaridade compem o IDH ndice de Desenvolvi-mento Humano , que, alm de calculado para os diver-sos pases do mundo, pode tambm ser obtido para asunidades regionais e cidades de um pas. Segue-se abai-

    xo uma tabela arrolando os municpios com os melhorese piores IDHs de cidades do Brasil.

    (Folha de S.Paulo, 30/7/2013.)

    Pases doMercosul

    Negociamentrada

    Pases da Alianado Pacfico

    MXICO

    COLMBIA

    PERU

    CHILE

    ARGENTINA

    URUGUAI

    PARAGUAI

    VENEZUELA

    R SILBRASILEQUADOR

    BOLVIA

    MELHORES PIORES

    S. Caetanodo Sul (SP)

    0,862 Melgao (PA) 0,418

    guas deS. Pedro (SP)

    0,854Fernando Falco

    (MA)0,443

    Florianpolis (SC) 0,847Atalaia do Norte

    (AM)0,450

    Vitria (ES) 0,845Maraj do Sena

    (MA)0,452

    Baln. Cambori(SC)

    0,845 Uiramut (RR) 0,453

    Santos (SP) 0,840 Chaves (PA) 0,453

    Niteri (RJ) 0,837 Jordo (AC) 0,469

    Joaaba (SC) 0,827 Bagre (PA) 0,471

    Braslia (DF) 0,824Cachoeira do

    Piri (PA)0,473

    Curitiba (PR) 0,823 Itamarati (AM) 0,477

    Jundia (SP) 0,822 Sta. Is. do RioNegro (AM)

    0,479

    Valinhos (SP) 0,819 Ipixuna (AM) 0,481

    Vinhedo (SP) 0,817 Portel (PA) 0,483

    Araraquara (SP) 0,815 Amajari (RR) 0,484

    Santo Andr (SP) 0,815 Anajs (PA) 0,484

    Sant. de Parnaba(SP)

    0,814 Inhapi (AL) 0,484

    Nova Lima (MG) 0,813S. Fco. de A. do

    Piau (PI)0,485

    Ilha Solteira (SP) 0,812 Itapicuru (BA) 0,486

    Americana (SP) 0,811 Manari (PE) 0,487

    Belo Horizonte(MG)

    0,810 Caxing (PI) 0,488

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    A anlise dos IDHs disponveis, mais aqueles conhecidos para outras localidades do mundo, permitem dizer:a) Os IDHs das piores cidades brasileiras so equiparveis aos das regies menos desenvolvidas da Europa Oriental.b) As melhores cidades brasileiras em IDH possuem condies timas de vida em todo seu contingente populacional.c) Os IDHs das piores cidades brasileiras encontram, muitas vezes, paralelos com regies da frica subsaariana.d) As cidades com os piores IDHs apresentam nas suas populaes pobreza absoluta.e) As melhores cidades brasileiras na lista do IDH encontram paralelo em termos de valores apenas nos pases anglo-saxes

    da Amrica do Norte.

    ResoluoEm a, os IDHs dos pases da Europa Oriental so superiores aos das piores cidades do Brasil; em b, encontram-se nasdiversas cidades com elevados IDHs grandes contrastes sociais, com bolses de pobreza; em d, da mesma forma, h nessascidades de pior IDH tambm bolses de riqueza; em e, h, tambm, IDHs elevados na Europa e na sia.

    O nvel de emprego uma maneira de se avaliar a evoluo econmica de um pas. Segue-se abaixo um grficomostrando esse indicador nos EUA.

    Departamento de Trabalho dos Estados Unidos. (Folha de S.Paulo, 3/8/2013.)

    Analisando a histria econmica recente dos EUA:a) O elevado desemprego observado nos EUA entre 2008 e 2009 foi causado por uma intensa crise econmica, que

    atingiu o mundo e esteve relacionada, principalmente, ao setor imobilirio e bancrio.b) Em 2013, os EUA j se encontram totalmente recuperados da crise, em funo das elevadas taxas de gerao de

    emprego, como se pode observar pelo grfico.c) A crise gerada pela questo hipotecria de 2008 s ser ultrapassada em trinta anos.d) A crise foi gerada apenas durante a governana de Barack Obama e por ele deve ser solucionada.

    e) Por ser uma crise imobiliria interna dos EUA, a crise teve rpida soluo e atingiu apenas a economia estadunidense.Resoluo

    Em b, no se pode afirmar categoricamente que os EUA venceram a crise, j que a taxa de desemprego ainda elevada evrios setores foram atingidos; em c, o prazo para a superao da crise imprevisvel, mas acredita-se que em menostempo ela poder ser suplantada; em d, a crise hipotecria norte-americana iniciou-se no governo de George W. Bush; eme, em funo da extenso de sua economia, a crise estadunidense atingiu o mundo todo.

    CRIAO DE VAGAS DE TRABALHO NOS EUA, EM MIL

    PIB encolhe8,3% no 4 tri

    -705Dez.08

    -794Jan.09

    -170Out.09

    Taxa dedesempregochega a 10%

    Obamaassume apresidncia

    304Abr.11

    311Jan.12

    154Mar.1014

    Jan.08

    Aps dois anos,economia voltaa ter saldopositivo decriao de vagas

    332Fev.13

    162Jul.13

    Desemprego caiao menor nvelem cinco anos,para 7,4%

    8 PROVA K

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    CUm dos dados recenseados pelo IBGE em 2010 diz respeito situao dos indgenas no Brasil. Observe alguns dadosabaixo.

    Quanto aos ndios retratados nos dados acima:a) em funo da criao das terras indgenas (antigas reservas), os grupos indgenas vivem apenas nesses territrios

    apropriados s suas condies de vida.b) a alfabetizao passa a atingir a totalidade dos grupos indgenas, principalmente naqueles mais idosos.c) mesmo com o advento das terras indgenas, 42% dos ndios vivem fora delas.d) os grupos indgenas brasileiros mantm sua pureza racial, com a totalidade se declarando indgena.e) sabendo que a populao total do Brasil era de 190 milhes em 2010, os ndios perfaziam 10% do total.

    NORTE

    251.89136.963

    214.928NO SE DECLARARAM, MASSE CONSIDERAVAM INDGENAS

    DECLARARAM-SE INDGENAS

    NORDESTE

    SUDESTE 15.904

    SUL 39.427

    CENTRO-OESTE

    106.142

    1.177

    91.081104.019

    82.09424.048

    35.599

    14.727

    3.828

    12.938

    EM TERRASINDGENAS

    517.383

    FORA DETERRAS

    INDGENAS

    379.534

    NORTE

    90.945

    NORDESTE

    126.597

    SUDESTE

    SUL

    CENTRO-OESTE

    83.233

    39.346

    39.413

    TOTAL

    BRASIL

    896.917Por regio

    EM TERRASINDGENAS

    FORA DETERRASINDGENAS

    BRASIL

    Distribuio da populao indgenaPor localizao do domiclio e condio de indgena, segundo as Grandes Regies - 2010

    57,7% 42,3%

    NORTE

    NORDESTE

    CENTRO-OESTE

    SUL

    SUDESTE

    73,5% 26,5%

    72,5% 27,5%

    45,6% 54,4%

    84%16%

    49,9%50,1%Escolaridade

    Taxas de alfabetismo e de analfabetismo das pessoas indgenas de 10 anos ou mais de idade,por localizao do domiclio, segundo os grupos de idade - Brasil - 2010

    100

    80

    60

    40

    20

    0

    EM PORCENTAGEM

    TAXA DE ALFABETIZAO TAXA DE ANALFABETISMO

    Nas terras indgenas

    15 A19 ANOS 20 A24 ANOS 25 A29 ANOS 30 A39 ANOS 40 A49 ANOS 50 A59 ANOS 60 OUMAIS10 A14 ANOS

    100

    80

    60

    40

    20

    0

    Fora das terras indgenas

    15 A19 ANOS 20 A24 ANOS 25 A29 ANOS 30 A39 ANOS 40 A49 ANOS 50 A59 ANOS 60 OUMAIS10 A14 ANOS

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    Resoluo

    Em a, aproximadamente 57% dos ndios vivem nas terrasindgenas; em b, nem todos os ndios esto alfabetizadose o analfabetismo maior entre os grupos mais velhos; emd, h indivduos que se consideram ndios, mas no sedeclaram como tal; em e, os ndios perfazem apenas 0,47%da populao brasileira.

    2 DQuando da confeco dos censos demogrficos, o IBGEprocede tambm ao censo domiciliar, procurandoidentificar as condies das moradias. Entre esses da-dos, encontram-se informaes sobre lixo, domiclioscom gua e esgoto, doenas e outros. Observe os gr-ficos abaixo.

    IBGE

    (O Estado de S.Paulo, 19/7/2012.)

    As moradias do Brasila) so igualmente atendidas no quesito coleta de lixo

    reciclvel.b) pioraram quanto questo do saneamento.c) viram melhorar os servios de profilaxia.d) vo, cada vez em maior nmero, conectando-se s re-

    des de energia eltrica.e) apresentaram taxa de contgio sempre superior a

    40/100.000 entre 1993 e 2010.

    ResoluoEm a, algumas regies, como Sudeste e Sul, possuem mais

    estruturas de coleta de lixo reciclvel; em b, as moradias

    melhoraram quanto ao quesito saneamento (gua e esgoto);

    em c, tiveram uma piora na questo da profilaxia, pois o n-

    mero de atingidos por doenas transmitidas por mosquitos

    aumentou; em e, a observao do grfico referente s doen as

    transmitidas por mosquitos mostra que, em vrios momentos,

    a taxa de contgio foi inferior a 40/100.000.

    3 O diagrama abaixo esquematiza um segmento doDNA. Assinale a alternativa que apresenta a sequnciade bases nitrogenadas do RNAm transcrito pela cadeiaX do DNA.

    a) UCGAUU b) AGCUAA c) TCGATTd) AGCTAA e) AUCUAA

    Doenas transmitidas por insetosCONTGIOA CADA100 MIL HABITANTES

    50,0

    40,0

    30,0

    20,0

    10,01993 2010

    54,0

    Casas inadequadasPERCENTUAL DE MORADIAS SEM GUA, LUZ OU ESGOTO

    199240,0

    50,0

    60,0

    70,0

    2009

    43,2

    PERCENTUAL DE MUNICPIOSSEM COLETA SELETIVA

    NORT

    E

    NORD

    ESTE

    SUDE

    STE

    SUL

    CENT

    RO-OESTE

    BRAS

    IL(MD

    IA)

    94,9 94,0

    74,192,9

    58,7

    80,5

    A

    G

    C

    T

    A

    A

    DNA

    X

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    Resoluo

    4 CObserve a tira abaixo, extrada da Folha de S.Paulo.

    Assinale a alternativa que apresenta as caractersticasdos animais representados.

    Resoluo

    A formiga e a cigarra so insetos, animais que apresentam o

    corpo dividido em cabea, trax e abdmen, com duas an-

    tenas (dceros) e seis de patas (hexpodes). A respirao

    traqueal e a excreo feita por tubos de Malpighi.

    5 CNos pintinhos difcil a determinao do sexo, o que importante em termos comerciais. Usando um marcadorgentico, possvel determinar o sexo pela expressofenotpica do gene utilizado como marcador. Em qualcromossomo deve estar localizado o gene marcador (I) eque tipo de cruzamento (II) deve acontecer, para aidentificao do sexo nos pintinhos?

    ResoluoAlelos: A (fentipo dominante) e a (fentipo recessivo)Cruzamento:ZAW x ZaZa

    Gerao:

    Z

    A

    Z

    a

    (fentipo dominante) e

    Z

    a

    W (fentiporecessivo).

    6 Os neurnios so clulas presentes no tecido nervoso,especializadas em receber e transmitir estmulos. Deacordo com a funo que exercem, os neurnios podemobter diferentes classificaes.

    A FORMIGA QUETRABALHOU FICOU FELIZ

    E A CIGARRAFICOU INFELIZ

    GOSTARAM? ISSO EST MECHEIRANDO

    LAVAGEM CEREBRAL!

    NQUEL NUSEA Fernando Gonsales

    Divisodo

    corpo

    Nmerode

    antenas

    Nmerode

    patas

    Respi-rao

    Excre-o

    a)Cefalotraxe abdmen

    0 4Bran-quial

    Nefrdios

    b)Cefalotraxe abdmen

    2 6Tra-

    quealSolen-

    citos

    c) Cabea,trax eabdmen

    2 6 Tra-queal

    Tubos deMalpighi

    d)Cabea,trax e

    abdmen4 8

    Pul-monar

    Tubos deMalpighi

    e)Cabea e

    tronco4 8

    Filotra-queal

    Clulas-flama

    (I)Localizao

    do gene nocromossomo

    (II) Tipo de cruzamento

    a)No

    cromossomoZ

    Fmea com fentipo recessivo cru-zada com macho homozigoto parao alelo dominante.

    b)No

    cromossomoW

    Fmea com fentipo recessivo cru-zada com macho homozigoto parao alelo dominante.

    c)

    No

    cromossomoZ

    Fmea com fentipo dominante

    cruzada com macho de fentiporecessivo.

    d)Num

    autossomoFmea com fentipo dominantecruzada com macho heterozigoto.

    e)Num

    autossomoFmea com fentipo recessivo cru-zada com macho heterozigoto.

    DNAA G C T A A

    T C G A T T

    RNAm A G C U A A

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    Leia os itens abaixo e assinale a alternativa que contm,respectivamente, os nomes que os neurnios recebemde acordo com as funes descritas.I. Transmitir ao Sistema Nervoso Central (SNC) informa-

    es vindas de fora do corpo ou do meio externo.II. Transmitir as informaes do Sistema Nervoso Cen-

    tral (SNC), por exemplo, para as glndulas e osmsculos.

    III. So encontrados no encfalo e na medula espinal efazem a conexo entre diversos tipos de neurnios.

    a) Aferentes, associativos, eferentes.b) Aferentes, eferentes, associativos.c) Associativos, aferentes, eferentes.d) Eferentes, sensitivos, associativos.e) Motores, aferentes, interneurnios.

    ResoluoOs estmulos nervosos so conduzidos ao SNC pelos neur-

    nios aferentes; do SNC para os efetores (msculos e glndu-

    las), os impulsos so transmitidos pelos neurnios eferentes.

    Conectando esses neurnios existem os neurnios associativos.

    7 Um paciente deu entrada em um pronto-socorro apre-sentando os seguintes sintomas: cansao, dificuldadeem respirar e sangramento nasal. O mdico solicitou umhemograma ao paciente para definir um diagnstico. Osresultados esto dispostos na tabela:

    (G. J. Tortora, Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia.

    Porto Alegre: Artmed, 2000. Adaptado.)

    Relacionando os sintomas apresentados pelo pacientecom os resultados de seu hemograma, constata-se quea) o sangramento nasal devido baixa quantidade de

    plaquetas, que so responsveis pela coagulaosangunea.

    b) o cansao ocorreu em funo da quantidade deglbulos brancos, que so responsveis pela coagula-o sangunea.

    c) a dificuldade respiratria decorreu da baixa quantidadede glbulos vermelhos, que so responsveis peladefesa imunolgica.

    d) o sangramento nasal decorrente da baixa quanti-dade de glbulos brancos, que so responsveis pelotransporte de gases no sangue.

    e) a dificuldade respiratria ocorreu pela quantidade deplaquetas, que so responsveis pelo transporte deoxignio no sangue.

    Resoluo

    O sangramento nasal devido baixa quantidade de pla-

    quetas, porque esses fragmentos celulares possuem a en-

    zima tromboplastina, que ativa o mecanismo da coagulao.

    8 A figura abaixo representa a metagnese de uma pteri-

    dfita. Nela, a fase duradoura corresponde a um caule sub-

    terrneo que emite suas folhas acima do solo, as quais so

    apreciadas pelo aspecto ornamental que oferecem.

    As folhas das samambaias que enfeitam nossas casasso:a) esporfitos assexuados gerao 2n.b) gametfitos assexuados gerao 2n.c) esporfitos sexuados gerao n.d) gametfitos sexuados hermafroditas gerao n.e) esporfitos assexuados gerao n.

    ResoluoAs folhas das samambaias fazem parte do esporfito, estru-

    tura com clulas diploides produtoras de esporos, por meiose.

    9 Analise a charge a seguir.

    Obviamente esse corte inusitado no sustentvel,visto que mata a rvore. Outra forma comumente utili-zada para provocar a morte de uma rvore o cinta-mento ou anelamento, que a retirada de um anel dacasca (anel de Malpighi) ao redor de toda a circunfern-cia do caule. A alternativa que explica corretamente oprincpio da morte por cintamento :

    Constituinte Nmero normal Paciente

    Glbulos

    vermelhos4,8 milhes/mm3 4 milhes/mm3

    Glbulosbrancos

    (5000 10000)/mm3 9000/mm3

    Plaquetas (250000 400000)/mm3 200000/mm3

    Gerao n

    Gerao 2n

    d

    IV

    III

    anterozoide oosfera

    c

    II

    I

    CLARO,CHEFE!!

    FIZ UMARETIRADA

    SUSTENTVEL!

    12 PROVA K

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    a) A remoo do floema interrompe o fornecimento deseiva bruta para as folhas. Isso impede a fotossntesee, consequentemente, a fabricao de seiva elabo-rada para nutrio da rvore, que acaba morrendo.

    b) A remoo do floema interrompe o fornecimento deseiva elaborada para as razes, que com o tempo mor-rem. O restante da rvore tambm acaba morrendo,pois deixa de receber seiva bruta.

    c) A remoo do xilema interrompe o fornecimento deseiva bruta para as folhas, impedindo a fabricao deseiva elaborada. Sem nutrientes, as razes morrem,deixando de absorver seiva bruta.

    d) A remoo do xilema interrompe o fornecimento deseiva elaborada para as razes. Isso acarreta a mortedestas e a interrupo no fornecimento de seiva brutapara fotossntese, matando por completo a rvore.

    e) A remoo da casca promove o extravasamento daseiva elaborada. Isso ocasiona interrupo na fotos-sntese e posterior morte das razes.

    Resoluo

    O cintamento representa a retirada de um anel completoda casca de uma rvore, provocando a destruio do floe -ma, tecido responsvel pelo transporte da seiva elaboradapara as razes: as razes acabam por morrer e deixam deabsorver gua, provocando a morte da parte area dovegetal.

    2 CAlgumas funes metablicas opostas so realizadas porclulas eucariotas especficas. Nos compartimentos I, IIe III de uma dessas clulas, ilustrados no esquema abai-xo, ocorrem reaes que levam tanto degradao deglicose, gerando CO2, quanto sntese desse carboi-drato, a partir de CO2.

    Os compartimentos celulares responsveis pelas rea-es esquematizadas em I, II e III so, respectivamente:

    Resoluo

    I. Representa a gliclise, que ocorre no citosol.II. Representa o ciclo de Krebs e a cadeia respiratria,

    que ocorrem na mitocndria.III. Representa o ciclo de Calvin, que ocorre na matriz do

    cloroplasto.

    2 EObserve o grfico abaixo, que ilustra uma experinciasobre o efeito de determinados fungos na sobrevivnciade mosquitos transmissores da dengue. Os fungos eramadicionados por spray em superfcies onde os mosquitospoderiam pousar.

    (Science Magazine, jun. de 2005.)

    Sobre o experimento representado no grfico, considereas afirmativas a seguir.I. Os fungos somente tm efeito aps, pelo menos,

    5 dias de exposio.

    II. As informaes do grupo controle servem paraexcluir outros fatores que poderiam influenciar amortandade dos mosquitos, como espalhar lquidosestranhos nas superfcies de pouso.

    III. O grupo controle serve como referncia positivada mortalidade dos mosquitos.

    Est(o) correta(s) a(s) afirmativa(s)a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas.d) I e II, apenas. e) I, II e III.

    Ribulose 5-fosfato

    Aldedo glicrico 3-fosfato

    cido glicrico 1-3-fosfato

    cido glicrico 3-fosfato

    Ribulose 1-5-fosfato

    CO2+

    IIIIII

    II

    IIII

    GLICOSE

    Glicose 6-fosfato

    Glicose 1-6-fosfato

    Aldedo glicrico 3-fosfato

    cido glicrico 3-fosfato

    cido glicrico 1-3-fosfato

    cido fosfoenolpirvico

    cido pirvico

    CO2 Oxidao docido pirvico

    Fosforilao oxidativa

    Di-hidro-xiacetona

    fosfato

    BIO 55 1 bpb

    I II III

    a) citosol cloroplastomatriz e cristada mitocndria

    b) citosolmatriz da

    mitocndriatilacoides docloroplasto

    c) citosolmatriz e crista

    da mitocndria

    matriz do

    cloroplastod) cloroplasto

    retculogranuloso

    cloroplasto

    e) mitocndria cloroplasto cloroplasto

    PROVA K 13

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    ResoluoEm experincias biolgicas normal a utilizao de umgrupo experimental, que recebe algum ingrediente queest sendo testado, e um grupo controle, que no o recebe.As concluses sero obtidas pelas comparaes entre osdois grupos.No caso, as trs frases so corretas.

    22 Quando uma rea aberta naturalmente recomposta, ascaractersticas das plantas dos primeiros estgios da su-cesso so bem diferentes das plantas do final do pro-cesso. Considere as caractersticas abaixo:I. Muitas sementes pequenas e dispersas pelo vento.II. Crescimento e maturao rpidos.III. Alta tolerncia ao sombreamento.

    So caractersticas de plantas de incio da sucesso apenas

    a) I e II. b) I e III. c) II e III.

    d) II. e) III.Resoluo

    Na sucesso ecolgica de uma rea, observam-se que asangiospermas pioneiras apresentam ciclo rpido comproduo de muitas sementes, geralmente transportadaspelo vento e bem resistentes alta intensidade luminosa,no suportando o sombreamento.

    23 DO grfico a seguir mostra a variao de concentrao delactato (cido lctico), CO2 e O2 no sangue de uma foca,

    antes, durante e depois de um mergulho de 20 minutosde durao.

    As curvas que indicam, respectivamente, as concen-traes de lactato, CO2 e O2 soa) 1, 2 e 3. b) 1, 3 e 2. c) 2, 1 e 3.d) 3, 1 e 2. e) 3, 2 e 1.

    Resoluo

    Lactato curva 3 aumenta em condies de anaerobiose.CO2 curva 1 aumenta durante o mergulho.O2 curva 2 diminui durante o mergulho.

    24 DO cloreto de sdio (sal de cozinha) e a sacarose (acarcomum, extrado a partir da cana-de-acar), adicionadosna proporo de 3,5 gramas de sal para 40 gramas deacar, constituem o soro caseiro, recomendado paraprevenir a desidratao infantil resultante de vmitos e

    diarreia. A tabela a seguir relaciona algumas proprie-dades do cloreto de sdio e da sacarose, a 25C e 1 atm.

    Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, aspropriedades correspondentes aos numerais I, II, III, IV eV do quadro acima.

    Resoluo

    I. Solvel em gua (sal de cozinha).II. No conduz, pois a soluo aquosa de sacarose no

    apresenta ons dispersos.III. Covalente: composto orgnico formado por no me-

    tais (C e O) e H.IV. on-dipolo:

    Propriedade C12H22O11 NaCl

    Solubilidade emgua

    solvel I

    Condutividadeeltrica em gua

    II conduz

    Tipo de ligaoqumica

    III inica

    Principal interaocom a gua

    ligaes dehidrognio

    IV

    Condutividadeeltrica no estado

    slidoV no conduz

    I II III IV V

    a) solvel conduz covalentedipolo indu-zido-dipoloinduzido

    conduz

    b) solvelno

    conduzinica dipolo-dipolo

    noconduz

    c)inso-lvel

    conduz covalentepontes dehidrognio

    noconduz

    d) solvelno

    conduzcovalente on-dipolo

    noconduz

    e) inso-lvel

    noconduz

    inica on-dipolo conduz

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    V. No conduz, o cristal molecular da sacarose no temeltrons livres para propiciar a conduo da correnteeltrica.

    25 CAlimentos desidratados apresentam maior durabilidade emantm a maioria das propriedades nutritivas. Observeo diagrama de fases da gua, abaixo, sabendo-se que assetas verticais indicam processos isotrmicos e ashorizontais, processos isobricos.

    Com base no grfico, o processo de remoo de gua doalimento consiste na sequncia das etapasa) 5 e 10

    b) 9 e 6c) 2 e 7d) 8 e 1e) 3 e 4

    Resoluo

    O processo da remoo de gua do alimento consiste nasseguintes etapas:

    2 solidificao da gua sublimao da gua 7

    26 EEm uma etapa do ciclo do cido ctrico, a enzima fum rase

    converte fumarato (sal do cido fumrico) em L-malato,

    mas no converte maleato (sal do cido maleico) emD-malato, conforme equaes qumicas I e II, apresen-tadas a seguir.

    A reao representada em II no ocorre porque

    a) o maleato um sal com mais cargas que o fumarato.

    b) o grau de insaturao do maleato menor que o do

    fumarato.

    c) a dupla ligao do fumarato mais fraca que a do

    maleato.

    d) o pKa1do fumarato maior que o pKa1

    do maleato.

    e) a fumrase s age no fumarato, pois ele o ismero

    trans.

    Resoluo

    A fumrase s age no fumarato porque os grupos COO

    esto em lados opostos em relao ao plano que passapela dupla ligao (trans).

    27 Para a reao entre os gases abaixo, obtiveram-se osseguintes dados sobre a velocidade inicial com respeito concentrao inicial (mol/L) dos reagentes:

    2 H2 + 2 NO N2 + 2 H2O

    H

    C

    COO

    C

    OOC H

    fumarato

    I)H2O

    COO

    HO C H

    CH2

    COO

    L-malato

    H

    C

    COO

    C

    H

    maleato

    II)

    H2OCOO

    H C OH

    CH2

    COO

    D-malato

    COO

    fumrase

    fumrase

    HCl O

    Hon dipolo

    HNa+ O

    Hon dipolo

    H

    C

    COO

    C

    OOC H

    trans

    H

    C

    COO

    C

    H

    cis

    COO

    [H2] [NO] Velocidade (mol/L . min)

    1,8 x 103 1,2 x 103 3 x 105

    3,6 x 103 1,2 x 103 6 x 105

    3,6 x 103 2,4 x 103 24 x 105

    3,6 x 103 3,6 x 103 x

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    Pode-se dizer que a expresso da velocidade da reaoe a velocidade da reao no ponto X indicado so:

    a) v = k [ NO] [H2], v = 48 x105

    b) v = k [ NO]2 [H2], v = 54 x105

    c) v = k [ NO] [H2]2, v = 72 x105

    d) v = k [ NO] [H2]2, v = 96 x105

    e) v = k [ NO]2 [H2], v = 72 x105

    Resoluo

    Mantendo [NO] constante, temos:

    [H2]: 1,8 . 103 v: 3 . 105

    dobra dobra

    3,6 . 103 6 . 105

    Concluso: ordem 1 em relao ao H2.

    Mantendo [H2] constante, temos:

    [NO]:1,2 . 103 v: 6 . 105dobra quadruplica

    2,4 . 103 24 . 105Concluso: ordem 2 em relao ao NO.

    Clculo de x:

    =

    x = 54 . 105 v = 54 . 105 mol/L . min

    28 DA uma amostra de 1,00 g de um minrio de ferro, acres -

    centa-se uma quantidade conveniente de uma soluo

    aquosa de cido clordrico. A soluo resultante de

    ferro na forma de Fe2+ (aq). Para oxidar todo o Fe2+ para

    Fe3+, foram exigidos 30,00 mL de uma soluo 0,05 mol/L

    de persulfato de potssio, K2S2O8. A equao inica, em

    meio cido, est representada abaixo:

    Fe2+ (aq) + S2O82 (aq) SO3

    2 (aq) + Fe3+ (aq)

    Assinale a alternativa que apresenta o percentual deferro no minrio.a) 12,90%b) 21,06%c) 32,50%d) 50,40%e) 66,50%Dado: massa molar do Fe = 56 g/mol

    Resoluo

    Fe2+ (aq) Fe3+ (aq) S2O28 (aq) 2 SO23 (aq)S2O

    28 (aq)

    2 SO23 (aq) + 2H2O (l)S2O

    28 (aq) + 4 H

    + (aq) 2 SO23 (aq) + 2H2O (l)

    Fe2+ (aq) Fe3+ (aq) + e S2O28 (aq) + 4 H+ (aq) + 6 e 2 SO23 (aq) + 2H2O (l)

    6Fe2+ (aq) 6Fe3+ (aq) + 6e S2O28 (aq) + 4 H+ (aq) + 6 e 2 SO23 (aq) + 2H2O (l)

    6 Fe2+ (aq) + S2O

    28 (aq) + 4 H

    + (aq) 2 SO23 (aq) + 6 Fe3+ (aq) + 2H2O (l)Clculo da quantidade em mols do K2S2O8 que oxidou to-do o Fe2+ para Fe3+:

    1 L 0,05 mol30 . 103 L x x = 1,5 .103 molTeremos 9 . 103 mol de Fe2+ (6 mol de Fe2+ para cada 1 molde S2O

    28 ):

    1 mol 56 g9 . 103 mol x x = 504 . 103 gClculo do percentual de ferro na amostra:

    1,00 g 100%0,504 g P

    29 CA figura a seguir representa uma pilha feita com umametade de laranja, e duas placas metlicas uma demagnsio (Mg) e outra de cobre (Cu).

    P = 50,4%

    v = k [NO]2 [H2]

    k (2,4 . 103)2 . 3,6 . 103k (3,6 . 103)2 . 3,6 . 103

    24 . 105

    x

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    Considere as seguintes semirreaes de reduo comos respectivos potenciais de reduo:

    Mg2+ (aq) + 2 e Mg (s) E0 = 2,36 V (1)

    2 H+ (aq) + 2 e H2 (g) E0 = 0 V (2)

    Cu2+ (aq) + 2e Cu (s) E0 = + 0,34 V (3)

    Com relao ao funcionamento dessa pilha, correto

    afirmar quea) a placa de magnsio vai perder eltrons pelo fio met-

    lico e provocar a reduo do cobre.b) a placa de cobre vai corroer-se, com o passar do tem-

    po.c) em condies ideais de operao, ocorre oxidao de

    Mg a Mg2+. Os eltrons assim liberados percorrem ocircuito externo at o basto de cobre, onde reduzemos ons H+ a hidrognio gasoso.

    d) do ponto de vista qumico, a eficincia da pilha bas-tante elevada, pois toda a energia qumica disponvelpara o processo efetivamente transformada em

    energia eltrica.e) o funcionamento desta pilha justificado pela com-binao da primeira com a terceira reao (em soluocida), que pode fornecer um potencial de 2,70 V.

    Resoluo

    O suco de laranja cido, os ons H+ do suco vo sofrerreduo na placa metlica de cobre. As semirreaes queocorrem so:Mg Mg2+ + 2 e2 H+ + 2 e H2

    3 EO etanol, obtido principalmente por processo de fermen-tao do melao da cana-de-acar, tem grande impor-tncia na indstria por servir de matria-prima para aproduo de outras substncias, como exemplificado noesquema a seguir:

    Sobre os compostos orgnicos de I a V e as reaesorgnicas envolvidas na obteno desses compostos, incorreto afirmar quea) os compostos I e II resultam, respectivamente, de

    reaes de oxidao exaustiva e parcial e so deno-minados de cido etanoico e etanal.

    b) o composto III denominado de eteno e resulta dadesidratao intramolecular do etanol.

    c) o composto IV resulta da reao de desidratao inter-molecular do etanol e pertence funo ter.

    d) a reao de oxidao enrgica do etanol produz, ini-cialmente, o composto I. Com o passar do tempo,observa-se, ainda, a formao do composto V nosistema reacional.

    e) o composto V um ster; sua hidrlise alcalina originao cido etanoico.

    Resoluo

    Etanol

    Etanol

    Etanol

    Etanol

    etanoato de sdio

    3 COs tcnicos que atuam no tratamento de esgotosdomsticos utilizam o termo DBO (Demanda Bioqumicade Oxignio) para avaliar o impacto que o desgue deesgotos em um corpo de gua doce pode causar para asua vida aerbia. A matria orgnica despejada digeridapelas bactrias por meio de reaes bioqumicas que

    consomem o oxignio dissolvido. Assim, a DBO permitea previso do consumo de oxignio por litro de esgoto.No caso de esgotos domsticos no tratados, cadapessoa responsvel, em mdia, pelo desaparecimentode cerca de 50 gramas dirias de oxignio existentes nasguas do rio (ou lago) onde esse esgoto despejado.O tratamento de esgotos uma forma de reduzir essaDBO, antes que o esgoto atinja um corpo de gua,preservando assim o seu oxignio.

    K2Cr2O7 etanaloxidao parcial

    KMnO4 cido acticooxidao exaustiva

    170C etenodesidratao intramolecular

    140C ter dietlicodesidratao intermolecular

    O

    CH3 C

    O CH2 CH3

    + H2O

    O

    CH3 C

    OH

    + HO CH2 CH3

    O

    CH3 C ONa+ + H2O

    O

    CH3 C OH + NaOH

    H C C OH

    H

    H

    H

    H

    KMnO4

    K2Cr2O7

    cido/170C

    cido/140C

    H3CCOOH/H+

    I (CH3CO2H)

    II (CH3CHO)

    III (C2H4)

    IV (C2H5OC2H5)

    V (CH3CO2C2H5)

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    Um lago contm 1.000.000.000 litros de gua e apresen-ta uma concentrao de oxignio igual a 0,0050 g . L1.Aps o despejo do esgoto domstico no tratado de 200pessoas durante 10 dias, a previso para a concentraode oxignio nesse lago, em g . L1, a) 0,0039 b) 0,0040 c) 0,0049d) 0,0050 e) 0,0051

    Resoluo1 pessoa responsvel pelo desaparecimento dirio de 50 gde O2.1 d 50 g10 d xx = 500 g

    1 p 500 g200 p yy = 100 000 g

    Concentrao inicial:1 L 0,005 g

    109 L xx = 5 . 106 g

    Sobraram 5 000 000 g 100 000 g = 49 . 105 g

    C =

    C = 0,0049 g/L

    32 O cido ntrico um cido forte, enquanto o cido meta-noico tem constante de ionizao igual a 1,0 x 104.Quais so as concentraes, em mol . L1, das soluesdesses cidos que apresentam pH = 2,0, respectiva-mente?a) 0,02 e 1,0 b) 0,01 e 1,0 c) 0,02 e 0,02d) 0,01 e 0,01 e) 1,0 e 0,01

    Resoluo

    pH = 2,0 pH = log [H+] [H+] = 10pH[H+] = 102 [H+] = 0,01 mol/LHNO3 H+ + NO3 dissociao total0,01 mol/L 0,01 mol/L

    [HNO3] = 0,01 mol/L

    H+ + dissociao parcial

    x

    0,01 mol/L

    0,01 mol/L

    Ka =

    1,0 .104 =

    x = 1,0 = 1,0 mol/L

    33 EA forma predominante de obteno de propeno, matria-prima para produo do polmero polipropileno (PP), apartir do craqueamento da nafta. No entanto, recente-mente foi desenvolvido um processo para produo depropeno a partir de glicerina, que mostra grandeviabilidade para a produo de plsticos verdes a partirda cadeia do biodiesel. A reao de produo de PP apartir de propeno obtido de glicerina mostrada nassequncias de reaes abaixo.

    + 3 H2O

    glicerina

    n

    npolipropileno

    Supe-se que a etapa de produo de propeno ocorracom 50% de rendimento e que a reao de polimeriza-o ocorra com 90% de rendimento.Assim, a massa, em kg, que se forma do polmero PP apartir de 200 kg de glicerina :a) 182b) 126c) 100d) 82e) 41Dados: Massas molares em g/mol: C = 12, H = 1,

    O = 16, n = 2000

    Resoluo

    1 mol 1 mol (100%)1 mol 0,5 mol (50%)

    92 g 0,5 . 42 g

    200 kg x

    x = 45,6 kg

    102 . 102

    x

    O

    H C

    OH

    H HC C

    H CH3

    CH2 CH CH2 + 2 H2 | | |OH OH OH

    H H

    C C

    H CH3

    H HC C

    H CH3

    H HC C

    H CH3

    CH2 CH CH2| | |OH OH OH

    49.105 g

    109 L

    O

    H C

    O

    O

    H C

    OH

    O

    [H+] . H C O

    O

    H C OH

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    n

    n mol 1 mol (100%)

    n

    n mol 0,9 mol (90%)

    2 000 . 42 g 0,9 . 42 g . 2 000

    45,6 kg y

    y = 41,0 kg

    34 O volume de dixido de carbono (CO2) contido no sangue

    venoso de uma pessoa dado pela funo y = . k . P,

    em que y o volume de CO2 por 100 mL de sangue, P

    a presso parcial, em mmHg, de CO2 e k a constantepositiva de solubilidade.Sabendo que o volume de CO2 no sangue venoso deuma pessoa de 4,5 mL/100 mL quando a presso par-cial de CO2 no sangue venoso 67 mmHg, correto afir-mar que, quando o volume de CO2 for 4,0 mL/100 mL, apresso parcial de CO2 no sangue venoso, em mmHg,ser, aproximadamente:a) 60b) 53c) 51d) 65e) 57

    Resoluo

    Aplicando a equao y = . k . P, temos:

    = . k . 67 mmHg (1)

    = . k . P (2)

    (1) (2), obtemos:

    =

    P = 59,5 mmHgAproximadamente 60 mmHg

    Texto para as questes de 35 a 38.

    O consumo dirio de energia pelo ser humano vemcrescendo e se diversificando ao longo da Histria, deacordo com as formas de organizao da vida social. Oesquema apresenta o consumo tpico de energia de umhabitante de diferentes lugares e em diferentespocas.

    Segundo esse esquema, do estgioprimitivoao tec-nolgico, o consumo de energia per capitano mundocresceu mais de 100 vezes, variando muito as taxas decrescimento, ou seja, a razo entre o aumento doconsumo e o intervalo de tempo em que esse aumentoocorreu. O perodo em que essa taxa de crescimento foimais acentuada est associado passagem da SegundaRevoluo Industrial aos dias atuais.

    (E. Cooks, Man, Energy and Society)

    35 EA redao do primeiro perodo do texto pode sermodificada, sem que haja alterao de seu sentido, pora) Ao longo da Histria, o ser humano vem-se modifi-

    cando, e, assim, consome diariamente energia, deacordo com as formas de organizao social.

    b) Ao longo da Histria, as formas de organizao da vidasocial vm aumentando e o consumo de energia,consequentemente, cresce dia-a-dia.

    c) O ser humano vem consumindo uma intensidadecada vez mais frequente de energia, com isso,diversificam-se as formas de organizao social.

    d) As formas de organizao social, ao longo da Histria,esto de acordo com o consumo dirio e diversificadode energia.

    e) Ao longo da Histria, em conformidade com asformas de organizao da vida em sociedade, nossoconsumo dirio de energia se intensificou e sediversificou.

    H H

    C C

    H CH3

    H H

    C C

    H CH3

    100760

    100760

    100760

    4,5 mL100 mL

    100760

    4,0 mL100 mL

    67 mmHgP

    4,54,0

    Consumo de energia em diferentes lugares e pocas

    0 2 4 86 10 12 14 16 18 20 22

    Alimentao

    Indstria e Agricultura

    Moradia e Comrcio

    Transporte

    Sculo XXUm norte-americano

    Final do Sculo XIXUm ingls

    1400 d.C.Um europeu

    5000 a.C.Um habitante

    da Mesopotmia

    100 mil anosUm nmade europeu

    500 mil anosUm habitante do

    Leste da frica

    Consumo dirio per capita (mil kcal)

    (escala nolinear de tempo)

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    Resoluo

    Todas as demais alternativas esto muito distantes dosentido original do texto.

    36 EAssinale a alternativa em que a explicao do termo

    destacado no texto esteja incorreta.a) tpico:caracterstico.b) diferentes:distintos.c) primitivo: arcaico.d) per capita: individual.e) razo: bom senso.

    Resoluo

    Razo, no texto, um conceito que nos permite fazer com-paraes de grandeza entre dois nmeros, equivalente aproporo.

    37 Com base no texto e no grfico, pode-se afirmar quea) os homens sempre gastaram mais energia na

    indstria e na agricultura do que em sua prpriaalimentao.

    b) o maior aumento no consumo de energia ocorreu apartir de meados do sc. XVIII.

    c) a habitao e o comrcio sempre demandaramenergia igual ou maior que a indstria e a agricultura.

    d) at 5000 a. C., transporte, comrcio e moradia nopesavam no gasto de energia porque os homenseram sedentrios.

    e) o leste da frica, no passado, foi a regio mais carentede energia em todo o mundo.

    Resoluo

    O texto informa que o perodo em que essa taxa de cres-cimento [do consumo de energia] foi mais acentuada estassociado passagem da Segunda Revoluo Industrialaos dias atuais. A Revoluo Industrial, como se sabe,inicia-se em meados do sculo XVIII.

    38 DO grfico contm informao acerca de um nmadeeuropeu de 100 mil anos atrs. A noo de nomadismo incompatvel com um dos dados considerados naanlise. Trata-se dea) alimentao.b) transporte.c) consumo.d) agricultura.e) comrcio.

    Resoluo

    Nomadismorefere-se ao modo de vida dos nmades, povosdo tipo caadores-coletoresou pastores. Os nmades, se-gundo o Dicionrio Houaiss, no tm habitao fixa e vi-vem permanentemente mudando de lugar, geralmente em

    busca de novas pastagens para o gado, quando se esgota

    aquela em que estava, acrescentando que os nmades

    no se dedicam agricultura.

    Texto para as questes 39 e 40.

    Mas eu preferi inventariar o gabinete, que dava minha profanidade serrana todos os gostos dumainiciao. Aos lados da cadeira de Jacinto pendiamgordos tubos acsticos, por onde ele decerto soprava assuas ordens atravs do 202. Dos ps da mesa cordestmidos e moles, coleando sobre o tapete, corriam paraos recantos de sombra maneira de cobras assustadas.Sobre uma banquinha, e refletida no seu verniz como nagua dum poo, pousava uma Mquina de escrever; eadiante era uma imensa Mquina de calcular, comfileiras de buracos de onde espreitavam, esperando,nmeros rgidos e de ferro. Depois parei em frente daestante que me preocupava, assim solitria, maneiraduma torre numa plancie, com o seu alto farol. Todauma das suas faces estava repleta de Dicionrios; aoutra de Manuais; a outra de Atlas; a ltima de Guias, eentre eles, abrindo um flio, encontrei o Guia das ruasde Samarcanda. Que macia torre de informao!

    (Ea de Queirs, A cidade e as serras)

    39 DConsidere as seguintes proposies sobre A cidade e asserras.I. Os diversos aparelhos e guias de que Jacinto dispu-

    nha otimizavam sua vida, tornando-a mais simples econfortvel.

    II. O texto traz uma descrio minuciosa do gabinete,inventariando os elementos nos moldes naturalistas.

    III. Os aparelhos e guias representam o desejo de Jacintode dominar o conhecimento disponvel no seu tempo.

    Est correto o que se afirma em

    a) I, apenas. b) I e II, apenas.c) II, apenas. d) III, apenas.e) I, II e III.

    Resoluo

    A afirmao I est errada, pois a parafernlia de que secercava Jacinto, frequentemente avariada, complicava suavida. Em II, no se trata de um inventrio naturalista dedados objetivos, mas de impresses irnicas sobre ogabinete.

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    4 CEm uma imensa Mquina de calcular, com fileiras deburacos de onde espreitavam, esperando, nmerosrgidos e de ferro, o autor se vale de uma figura delinguagem presente tambm ema) Quando a Indesejada das gentes chegar / (No sei se

    dura ou carovel), / Talvez eu tenha medo. (ManuelBandeira)

    b) Amor fogo que arde sem se ver, / ferida que die no se sente; / um contentamento descontente, / dor que desatina sem doer. (Cames)

    c) o Paquequer: saltando de cascata em cascata,enroscando-se como uma serpente, vai depois seespreguiar na vrzea e embeber-se no Paraba, querola majestosamente sobre seu vasto leito. (Jos deAlencar)

    d) A excelente Dona Incia era mestra na arte de judiarde crianas. Vinha da escravido, fora senhora de

    escravos e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantaro bolo e estalar o bacalhau. (Monteiro Lobato)

    e) Olha para si, para as chinelas (umas chinelas deTnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha),para a casa, para o jardim, para a enseada, para osmorros e para o cu; e tudo, desde as chinelas at ocu, tudo entra na mesma sensao de propriedade.(Machado de Assis)

    Resoluo

    No trecho, como em c, ocorre prosopopeia, ou personifi-cao: atribuem-se caractersticas de seres animados a se-res inanimados. Em a, ocorre eufemismo; em b, anttese;

    em d, ironia; em e, gradao.

    Texto para as questes 41 e 42.

    A UM CRTICO

    Meu caro crtico,Algumas pginas atrs, dizendo eu que tinha cinquen-

    ta anos, acrescentei: J se vai sentindo que o meu es-tilo no to lesto como nos primeiros dias. Talvezaches esta frase incompreensvel, sabendo-se o meu

    atual estado; mas eu chamo a tua ateno para a sutilezadaquele pensamento. O que eu quero dizer no queesteja agora mais velho do que quando comecei a escre-ver o livro. A morte no envelhece. Quero dizer, sim, queem cada fase da narrao da minha vida experimento asensao correspondente. Valha-me Deus! precisoexplicar tudo.

    (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas)

    4 CO narrador assim se refere ao seu estilo nos primeirosdias porquea) o defunto autor, embora no envelhea, vai sentindo

    enfado por ter conscincia de que escreve um livroque ser lido por crticos impertinentes e sem preparo

    cultural.b) o narrador completou cinquenta anos e tem uma vida

    muito mais pacata do que quando era adolescente esua vida amorosa era intensa.

    c) ocorria a harmonia entre a agilidade da narrativa e omaior dinamismo das situaes relatadas, anterioresao momento dos cinquenta anos.

    d) no existe relao de causa e consequncia entre asfases da vida de Brs Cubas, relatadas na obra, e oandamento do seu estilo.

    e) o narrador volvel e muda o andamento do estiloaleatoriamente, j que um defunto autor.

    ResoluoNo trecho transcrito, o narrador-personagem procura jus -tificar ao leitor o ritmo mais lento que a narrativa passa aapresentar, em consonncia com a idade mais avanada dapersonagem (e no do narrador).

    42 DEntende-se por lestoa) lento.b) leve.c) confuso.

    d) gil.e) volvel.

    Resoluo

    Lestosignifica gil, esperto.

    Texto para as questes de 43 a 45.

    O DIA DE MEU PAI

    Faz hoje nove anos que Clodoaldo Pereira da SilvaMoraes, homem pobre mas de ilustre estirpe, desin-

    compatiblizou-se com este mundo. Teve ele, entreoutras prebendas(*) encontradas no seu modesto, maslrico caminho, a de ser meu pai. E como, ao seu tempo,no havia essa engenhosa promoo de imprensa cha-mada de O Dia do Papai, eu quero, em ocasio, trazernesta crnica o humilde presente que nunca lhe deiquando menino; no s porque, ento, a data no exis-tia, como porque o pouco numerrio que eu conseguia,quando em calas curtas, era furtado s suas algibeiras;furtos cuidadosamente planejados e executados cedo

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    de manh, antes que ele se levantasse para o trabalho,e que no iam alm de uma moeda daquelas grandesde 400 ris. Eu tirava um prazer extraordinrio dessasincurses ao seu quarto quente de sono, e operava emseus bolsos de olho grudado nele, ouvindo-lhe o doceronco que era para mim o mximo. Quem nunca teveum pai que ronca no sabe o que ter pai.

    Se Clodoaldo Pereira da Silva e eu trocamos dez pala-vras durante a sua vida foi muito. Bom dia, como vai, ata volta s vezes nem isso. H pessoas com quem aspalavras so desnecessrias. Nos entendamos e am-vamos mudamente meu pai e eu. Talvez pelo fato de suafigura emocionar-me tanto, evitei sempre pisar com ele oterreno das coisas emocionais, pois estou certo de que,se comessemos a falar, cairamos os dois em pranto,to grandes eram em ns os motivos para chorar (...)

    (Vincius de Moraes)

    (*)Prebenda:tarefa pesada, grande trabalho.

    43 DNesse fragmento em que Vincius de Moraes relembra afigura paterna, vrias vezes aparecem palavras em sen-tido figurado, conotativo. Assinale a alternativa em que osentido literal.a) ...desincompatibilizou-se com este mundo.b) ...operava em seus bolsos de olho grudado nele.c) Teve ele, entre outras prebendas encontradas no seu

    modesto, mas lrico caminho, a de ser meu pai.

    d) Nos entendamos e amvamos mudamente meu paie eu.e) ...evitei sempre pisar com ele o terreno das coisas

    emocionais.

    Resoluo

    Mudamente, advrbio de modo, significa caladamente e empregado em sentido literal, como as demais palavrasdessa frase.

    44 Eufemismo uma figura de linguagem que consiste no

    abrandamento ou suavizao de uma expresso quepoderia ser de alguma forma chocante, desagradvel ougrosseira. Assim, terceira idade um eufemismocorrente para velhice, mulher pblica um eufemismoantigo para prostituta. Aponte a alternativa cujo trechocontm eufemismo.a) ...desincompatibilizou-se com este mundo.b) E como, ao seu tempo, no havia essa engenhosa

    promoo de imprensa chamada de O Dia doPapai...

    c) Teve ele, entre outras prebendas encontradas no seumodesto, mas lrico caminho, a de ser meu pai.

    d) Nos entendamos e amvamos mudamente meu paie eu.

    e) ...evitei sempre pisar com ele o terreno das coisasemocionais.

    Resoluo

    Desincompatibilizar-se com este mundo , claramente,um eufemismo para morrer.

    45 ENa passagem, ouvindo-se o doce ronco que era paramim o mximo, ocorre, em doce ronco, a figura cha -mada sinestesia, que corresponde fuso de sensaesde sentidos diferentes (no caso, paladar e audio).Assinale a alternativa em que tambm haja sinestesia.a) Ganhars o po com o suor de teu rosto.

    b) Quem com ferro fere com ferro ser ferido.c) gua mole em pedra dura tanto bate at que fura.d) A luz difusa atrapalhava a viso dos motoristas.e) O som negro da morte envolvia os retirantes.

    Resoluo

    Em som negro, fundem-se a sensao auditiva (som) e avisual (negro).

    Texto para a questo 46.

    Leonardo no um pcaro sado da tradio espanho-

    la, mas sim o primeiro grande malandro que entra na no-velstica brasileira, vindo de uma tradio folclrica ecorrespondendo, mais do que se costuma dizer, a certaatmosfera cmica e popularesca de seu tempo no Brasil.

    (Antonio Candido)

    46 Podemos afirmar tambm que Leonardoa) caracteriza sarcasticamente o malandro, tpico do su-

    brbio do Rio de Janeiro, que deseja levar vantagensem tudo.

    b) passa por inmeras peripcias, superando sempre asdificuldades, sendo que, por causa dele, triunfa o Beme o primeiro amor.

    c) vive inmeras aventuras amorosas, como prpriodos heris do sculo XIX.

    d) retrata o tipo alegre e extrovertido, mas a hostilidadede todos o torna um revoltado.

    e) inverte a trajetria do heri do mundo burgus, umavez que ironizado e no consegue ascender social-mente.

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    Resoluo

    As Memrias de um Sargento de Milcias revelam umamalandragem ainda meio idlica, distante do sofrimentodos excludos sociais que o subsequente Realismo irretratar de maneira contundente.

    Texto para a questo 47.

    No sculo XIX, Charles Darwin descobriu que somosfilhos de macacos. Sob o impacto de sua prpria con-cluso, o autor de A Origem das Espcies ocultou, du-rante certo tempo, a sua teoria da evoluo. Ele viviadoente, queixando-se de intensas dores de cabea,derramando-se em vmitos e contraindo-se em palpita-es cardacas. Sofria os efeitos de um conflito ntimo,como quem somatiza um drama de conscincia.

    Darwin, que sonhara ser sacerdote, fora levado porcaminhos que o tornaram autor de uma teoria que,

    como a astronomia de Coprnico e Galileu, faria a Igrejavociferar tambm no sculo XIX. Chegou a confidenciara seu amigo Joseph Hooker que, ao admitir o parentes-co entre o ser humano e os smios, ficou-lhe o senti-mento de culpa de quem comete um crime, um verda-deiro parricdio o assassinato de Ado.

    (Revista Caros Amigos)

    47 Influenciados pelas ideias de Darwin, os representantes

    do Naturalismo, movimento literrio do sculo XIX,comparavam os seres humanos a animais. Os trechosabaixo foram extrados da obra O Cortio, cujo autor,Alusio Azevedo, foi o maior representante do Naturalis-mo no Brasil. Assinale a alternativa em que essa carac-terstica, conhecida como zoomorfizao, no estejapresente:a) A filha tinha quinze anos, a pele de um moreno

    quente, beios sensuais, bonitos dentes, olhosluxuriosos de macaca.

    b) ... uma negrinha virgem, chamada Leonor, muitoligeira e viva, lisa e seca como um moleque,

    conhecendo de orelha, sem lhe faltar um termo, avasta tecnologia da obscenidade...c) Nenen dezessete. Espigada, franzina e forte, com

    uma proazinha de orgulho de sua virgindade,escapando como enguia por entre os dedos dosrapazes que a queriam sem ser para casar.

    d) A primeira que se ps a lavar foi a Leandra, poralcunha a Machona, portuguesa feroz, berradora,pulsos cabeludos e grossos, anca de animal docampo.

    e) Era um pobre-diabo caminhando para os setentaanos, antiptico, cabelo branco, curto e duro, comoescova, barba e bigode do mesmo teor; muito ma-cilento, com uns culos redondos que lhe aumen-tavam o tamanho da pupila e davam-lhe cara umaexpresso de abutre...

    Resoluo

    Apenas a descrio da personagem Leonor no apresentazoomorfizao. Nas demais alternativas, as personagensso comparadas a animais: olhos luxuriosos de macaca,escapando como enguia, anca de animal do campo,uma expresso de abutre.

    Texto para as questes de 48 a 50.

    De ordem do Sr. Ministro da Indstria, Viao eObras Pblicas, fao pblico que, at 1 hora da tarde de

    22 de maio prximo, se recebero propostas, nestaDiretoria Geral de Viao e nas Secretarias dos Gover-nos do Par e do Amazonas, para o contrato de nave-gao nos rios Amazonas, Negro e Purus. Diretoria Geralde Viao, 21 de maro de 1893. (a) Joaquim MariaMachado de Assis.

    [...]Trago um exemplo prosaico do nosso maior prosador.

    O expediente burocrtico a que se submeteu por anosno impediu que escrevesse Dom Casmurro, QuincasBorba, Memrias Pstumas de Brs Cubas.

    Poderia lembrar relatrios de outra vestal de nossasletras, Guimares Rosa, que inventou uma linguagem euma tcnica narrativa, mas, como diretor da Diviso deFronteiras do Itamaraty, usava a linguagem pedestre dequalquer burocrata.

    Os xiitas da literatura acreditam que o escritor devahabitar a torre de marfim e dela nunca descer sob penade ser mercenrio. Consideram venalidade qualquerexpresso corriqueira da vida pessoal ou profissional dopoeta, do contista, do romancista.

    Na cabea deles, o escritor s deve abrir a boca oupegar o editor de textos para proclamar coisas belas e

    definitivas. Outro dia, um crtico esculhambou Drummondde Andrade porque descobriu uma carta em que elereclamava da falta dgua no Posto 6, onde morava. Opoeta escreveu esta prola: Sem gua, nem possotomar banho.

    (Carlos Heitor Cony. Folha de S.Paulo)

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    48 DNesse texto, por meio de um conjunto de metforas,Carlos Heitor Cony defende a ideia de quea) o servio burocrtico inapropriado para os literatos.b) a pureza literria tem de ser almejada por todo escritor.c) o padro cultural do escritor se reflete no texto

    produzido.d) a linguagem deve ser avaliada no contexto em que se

    insere.e) a lngua s bem aproveitada nos textos literrios.

    Resoluo

    O autor do texto critica aqueles que acreditam que os lite-

    ratos s devam escrever literatura ou em termos que in-

    dicam uma concepo muito limitada de literatura pro-

    clamar coisas belas e definitivas. Com exemplos de gran-

    des escritores, o autor demonstra que o escritor pode usar

    linguagem comum e exprimir coisas banais, dependendo das

    circunstncias e da finalidade com que esteja escrevendo.

    49 Por linguagem pedestre, no 3.o pargrafo do texto, enten-de-sea) uma linguagem burocrtica, conotativa, que propo-

    sitalmente confunde o leitor e que no o conduz acertezas sobre o que est sendo dito.

    b) uma linguagem comum, simples e direta, que procurano dar margem a equvocos de interpretao.

    c) uma linguagem repleta de expresses e modos dedizer prprios das cartas formais.

    d) uma linguagem ornamentada e de difcil compreensopara aqueles que desconhecem o ofcio dosdiplomatas.

    e) uma linguagem de relatrio, na qual as abreviaturasvisam a permitir comunicao rpida e fcil.

    Resoluo

    A expresso linguagem pedestre significa linguagem co-mum, sem brilho ou at mesmo rstica.

    5 EOs xiitas, no 4.

    o

    pargrafo, s no podem ser identifi-cados comoa) puristas. b) intransigentes. c) ortodoxos.d) radicais. e) violadores.

    Resoluo

    Xiita, que significa originalmente adepto de uma facomais radical da religio islmica, compreendido aqui,por derivao, como defensor ardoroso, intransigente eortodoxo da pureza da literatura (ou do ofcio literrio),mas no como violadordela.

    Texto para as questes 51 e 52.

    Spains increasing economic problems have led to ashrinking population. The countrys National StatisticsInstitute stated that in the year to February 1 st, Spainstotal registered population fell by 205,788. Analystsattribute much of this decline to immigrants fleeing the

    country amid high unemployment and the bursting ofthe property bubble. There was also a sharp rise in thenumber of Spaniards leaving the country in search ofwork abroad. This brain drain represents a fall in the poolof qualified and skilled workers in the event of theeconomy picking up pace again. Albert Esteve, ademographics expert, explained why people are leaving,saying: Spain is less attractive because there are no

    jobs.Spains economic woes are putting a huge social cost

    on all sectors of society. The middle class in particular issuffering badly. The capital, Madrid, is seeing increasing

    numbers of university-educated and professional peoplesleeping rough. Samur, a charity for homeless, said 25per cent of those sleeping on the streets completedsome kind of higher education. It also revealed that over40 per cent of them are homeless as a result of losingtheir job. The charity also reports that homelessness hasnot dented enterprise. Many of those who lost theirregular work are trying to make ends meet by collectingand selling scrap metal, becoming street artists orputting their musical skills to good use by busking.

    (BBC)

    5 CDe acordo com o texto,a) a populao espanhola teve uma reduo de 25%

    devido a problemas econmicos.b) 40% referem-se ao nmero de desabrigados na

    cidade de Madri.c) um quarto dos desabrigados que moram nas ruas de

    Madri tm formao superior.d) para sobreviver crise na Espanha, muitos msicos

    esto vendendo metal nas ruas.e) metade dos desabrigados que vivem em Madri

    acabou de perder seus empregos.

    Resoluo

    De acordo com o texto, um quarto dos desabrigados quemoram nas ruas de Madri tm formao superior.L-se no texto: Samur, a charity for homeless, said 25 percent of those sleeping on the streets completed some kindof higher education.

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    52 DBrain drain, mencionado no texto, refere-se a:a) problemas de moradia na Espanha.b) falta de empregos disponveis em Madri.c) medidas econmicas austeras devido alta inflao.

    d) uma queda no nmero de trabalhadores qualificados.e) uma sria ameaa sade mental.

    Resoluo

    Brain drain (fuga de crebros) refere-se a uma queda nonmero de trabalhadores qualificados.

    Texto para as questes de 53 a 55.

    Google has been warned that it may be violatingEuropean Union privacy laws by storing search data

    from its users for up to two years, the latest example ofa United States technology giant whose practices face acollision with European standards.

    An advisory panel of data-protection chiefs from the 27countries in the European Union sent a letter last weekto Google asking it to justify its policy of retaining dataon Internet addresses and individual search habits.

    Privacy experts said the letter was the first salvo inwhat could become a determined effort by EuropeanCommission to force Google to change how it doesbusiness in Europe, where the 400 million consumersoutnumber those in the United States.

    Any effort to impose limits on Google, which operatesunder United States law, would be the latest in a seriesof increasingly aggressive actions taken by Europeanpolicy makers to rein in global technology companies.

    (http://www.nytimes.com. Adapted.)

    53 De acordo com o texto, o Googlea) foi alertado sobre uma possvel violao de leis de

    privacidade pela Comunidade Europeia.b) est preparando novas formas de armazenamento de

    informaes para garantir a privacidade dos usurios.c) foi citado pela Comunidade Europeia como o site

    exemplar de tecnologia americana.d) est armazenando um grande nmero de informaes

    sobre seus usurios europeus.e) foi apontado como o maior e mais moderno site

    mundial pela Comunidade Europeia.

    Resoluo

    De acordo com o texto, o Google foi alertado sobre umapossvel violao de leis de privacidade pela ComunidadeEuropeia.L-se no texto:Google has been warned that it may be violatingEuropean Union privacy laws by storing...An advisory panel of data-processing chiefs from the 27countries in the European Union sent a letter last week toGoogle asking it to justify its policy of

    54 DSegundo o texto, a comisso instituda pela ComunidadeEuropeia tem por objetivoa) o aumento de usurios do Google na Europa.b) o aprimoramento dos mecanismos de busca utiliza-

    dos na Europa.c) a limitao de aes mercadolgicas agressivas em-

    preendidas pelo Google na Europa.d) a mudana da poltica comercial do Google na Europa.e) a estandardizao dos sitesde busca na Europa.

    Resoluo

    A comisso instituda pela Comunidade Europeia tem porobjetivo a mudana da poltica comercial do Google naEuropa.L-se no texto:Privacy experts said the letter was the first salvo in whatcould become a determined effort by the EuropeanCommission to force Google to change how it doesbusiness in Europe,*salvo= ressalva, clusula, restrio

    55 EA traduo mais apropriada para o portugus dovocbulo any em Any effort to impose... (linha 15) :a) umb) nenhumc) algumd) muitoe) qualquer

    Resoluo

    ANY (orao afirmativa)= qualquerAny effort to impose... = Qualquer esforo para impor...

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    56 Uma empresa compra semanalmente 180 kg de arroz,que so totalmente consumidos nos refeitrios de suasfiliais (A e B). As filiais A e B possuem, respectivamente,350 e 250 funcionrios e o consumo de arroz no refei -trio de cada uma proporcional ao nmero de fun-

    cionrios que l trabalham. Dessa forma, a quantidadede arroz consumida no refeitrio da filial A supera a dafilial B ema) 30 kg b) 35 kg c) 40 kgd) 45 kg e) 50 kg

    Resoluo

    Se a for a quantidade de arroz consumida na filial A, emquilogramas, ento 180 a ser a consumida na filial B.Assim:

    = = 5 a = 7 (180 a)

    5a = 7 . 180 7a 12a = 1260 a = 105A filial A consome 105 kg e a filial B consome 75 kg. Adiferena 30 kg.

    57 Um capital inicial V0, aplicado a uma taxa de 10% ao anoem regime de juros compostos, passa a valer, aps tanos, uma quantia V dada por:

    V = V0 . (1,1)t

    Um capital aplicado nas condies consideradas seriatriplicado aps um perodo de aproximadamenteDados: log 3 0,48 e log 11 1,04a) 15 anos. b) 12 anos. c) 10 anos.d) 9 anos. e) 6 anos.

    Resoluo

    V = 3 V0 = V0 . (1,1)t (1, 1)t = 3

    t = log(1,1) 3 = = = = 12

    58 DNo trapzio ABCD, em que a base maior CD mede 6 cm,E um ponto da base menor

    AB.

    Se a rea do tringulo CDE da rea do trapzio ABCD,

    ento a medida da base menorAB, em centmetros,

    igual aa) 2,5 b) 3,0 c) 3,5 d) 4,0 e) 4,5

    Resoluo

    Se hfor a medida da altura do tringulo CDE e do trapzioABCD, ento:

    SCDE = SABCD . 6 . h = . . h

    = 6 + AB = 10 AB = 4

    59 CUma caixa com a forma de um prisma reto de basequadrada, cujas dimenses, em centmetros, so nme-ros naturais maiores que 1, estava totalmente preen-chida com cubos de aresta igual a 1 cm. Esses cubosforam usados para fazer uma sequncia de construes,cujas trs primeiras esto representadas nas figuras.

    Observando a lei de formao dessa sequncia, eusando todos os cubos disponveis, sem restar nenhum,foi possvel completar 13 construes. Dessa forma,pode-se concluir que a medida interna da altura dessacaixa , em centmetros, igual aa) 10 b) 15 c) 13 d) 8 e) 12

    Resoluo1) A sequncia (1, 5, 9, ...) uma P.A. de razo 4.2) O dcimo terceiro termo dessa P.A. 1 + (13 1) . 4 = 49.3) A soma dos treze primeiros termos da P.A. :

    . 13 = 25 . 13 = 52 . 13

    4) As dimenses da caixa so nmeros naturais maioresque 1; alm disso, 5 e 13 so nmeros primos.

    5) Os 52 . 13 cubos de aresta 1 cm estaro dispostos na caixaem 13 camadas, cada uma delas formada por 25 cubos.

    a350

    180 a

    250

    a180 a

    75

    log 3log 11 log 10

    0,481,04 1

    0,480,04

    A E B

    C6 cmD

    35

    A E B

    C6 cmD

    h

    35

    12

    35

    6 + AB

    2

    6

    2

    3 (6 + AB)

    10

    1 + 49

    2

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    6) A altura , pois, 13 cm.

    6A circunferncia de centro O, cujo raio mede 10 cm, estinscrita no quadrado ABCD. O ponto mdio do lado

    BC

    M.

    Usando a tabela trigonomtrica fornecida, pode-se con-cluir que o comprimento do arco EF assinalado na figura igual a

    a) 8 cm b) 6 cm c) 5 cmd) 4 cm e) 2 cm

    Resoluo

    1) tg = = = 27

    2) O ngulo EOF mede 4 e portanto 108.3) O comprimento do arco EF de centro O e raio 10 cm :

    . 2 . 10 cm = (6) cm

    6 DOs lados

    PQ,

    QR,

    RS,

    ST,

    TU e

    UP de um hexgono so

    todos tangentes a uma mesma circunferncia. Sabemosque PQ = 4, QR = 5, RS = 6, ST = 7 e TU = 8. Qual ovalor de UP ?a) 9 b) 8 c) 7 d) 6 e) 5

    ResoluoSe A, B, C, D, E e F so pontos de tangncia e se x = PA = PB,

    ento:

    O valor de UP 6 x + x = 6.

    13

    O

    E

    F

    A B

    M

    CD

    tg 1 45

    12

    27

    13

    18

    14

    14

    1020

    12

    O

    E

    F

    A B

    M

    CD

    2 R

    10

    20

    108360

    B

    A

    Px6-x

    5-x

    1+x

    6-x

    Ux

    4-x

    2+x

    8

    T2+x

    5-x7

    S

    6

    4-x

    1+x

    R

    Q

    4

    5CF

    ED

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    62 COs vrtices A e B de um tringulo retngulo, inscrito nacircunferncia de equao x2 + y2 = 4, pertencem retade equao 2x + y = 2. Se C (a; b) for o terceiro vrtice,ento o valor de a + b ser:

    a) 2 ou b) 2 ou c) 2 ou

    d) 3 ou e) 3 ou

    Resoluo

    1)

    ou

    2) Sejam ento A (0; 2), B ; e C (a; b) os trs

    vrtices do tringulo.

    3) A reta

    AB no contm o centro da circunferncia e por-

    tanto

    AC passa pelo centro ou

    BC passa pelo centro,

    pois o tringulo retngulo.

    4) Se

    AC passar pelo centro, ento o ponto (0; 0) mdio

    do segmento

    AC e portanto:

    a + b = 2

    5) Se

    BC passar pelo centro, ento o ponto (0; 0) mdio

    de

    BC e portanto:

    = 0 e = 0 a = e b =

    a + b =

    63 EA tela de um computador apresenta uma configuraode 16 pontos (distribudos em 4 linhas e 4 colunas) quepodem ser acesos ou no, apertando-se certas teclas.Cada um desses pontos indicado por um par (i; j),sendo i e j nmeros naturais, 1 i 4 e 1 j 4. Seja Ma matriz correspondente a uma configurao qualquer domonitor, assim definida:

    Numa configurao do monitor, h exatamente 4 pontosacessos que esto alinhados. Nesse caso, a soma dospossveis valores do determinante da matriz M :a) 241 b) 0 c) 384 d) 625 e) 1009

    Resoluo1) Se os 4 pontos acesos pertencerem a uma mesma linhaou coluna, o det M = 0, pois haver filas nulas.

    2) Se os 4 pontos pertencerem diagonal principal, ento:

    M = e det M = 2 . 4 . 6 . 8 = 384

    3) Se os 4 pontos acesos pertencerem diagonal se-cundria, ento:

    M = e det M = ( 1)2 . 5 . 5 . 5 . 5 = 625

    4) A soma dos possveis valores de det M :384 + 625 + 0 = 1009

    64 O grfico de uma funo f, de domnio [0; 6], compostopor dois segmentos de reta, como mostrado na figura.

    Se a um nmero real do intervalo [0; 6] tal que f (f (a)) = 1,ento o valor de aa) pode ser 1 ou 5.b) pode ser 2 ou 4.c) certamente 1.d) certamente 2.e) certamente 3.Resoluo

    1) 0 x 3 y 3 = 1 (x 0) y = x + 3 f (x) = x + 32) 3 x 6 y 0 = 1 . (x 3) y = x 3 f(x) = x 33) A funo f representada no grfico definida por

    f(x) = f(x) = x 3 , x [0; 6]

    25 25 25

    12

    12

    2x + y = 2x2 + y2 = 4

    y = 2 2xx2 + (2 2x)2 = 4

    y = 2 2x5x2 8x = 0

    x = 0y = 2 8

    x = 5

    6y =

    5

    85

    65

    0 + a

    = 0

    22 + b = 0

    2

    a = 0b = 2

    8 + a5

    2

    6 + b

    5

    2

    85

    65

    25

    aij = i + j, se o ponto (i; j) estiver aceso;

    aij = 0, se o ponto (i; j) no estiver aceso.

    2000

    0400

    0060

    0008

    0

    005

    0

    050

    0

    500

    5

    000

    3 6 x

    y

    3

    x + 3, se 0 x 3x 3, se 3 x 628 PROVA K

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    29/40

    4) f (a) = a 3 f[f(a)] = f [ a 3] = a 3 3 5) f [f (a)] = 1 a 3 3 = 1 a 3 3 = 1

    a 3 = 4 ou a 3 = 26) Se a 3 = 4, ento a 3 = 4 ou a 3 = 4 a = 7 ou

    a = 1 e portanto no serve, pois 0 a 6.

    7) Se a 3 = 2, ento a 3 = 2 ou a 3 = 2 a = 5 oua = 165 CMarcelo, Carol e Lucas fizeram uma aposta em um jogode cara e coroa. Ficou acertado que Marcelo vence naprimeira vez que sarem seguidamente duas caras; Carolvencer na primeira vez que sarem duas coroas segui-das; Lucas somente vencer na primeira vez que sairuma coroa seguida de uma cara. Nessas condies, correto afirmar:

    a) Marcelo e Lucas tm a mesma probabilidade de ven-cerem.

    b) Marcelo e Carol tm a mesma probabilidade de ven-cerem.

    c) Carol e Lucas tm a mesma probabilidade de vence-rem.

    d) A probabilidade de Lucas vencer .

    e) A probabilidade de Carol vencer .

    Resoluo

    A probabilidade de Marcelo ganhar :

    . =

    A probabilidade de Carol ganhar :

    . + . . = + =

    A probabilidade de Lucas ganhar :

    . + . . = + =

    66 DConsidere, no sistema triortogonal Oxyz a esfera decentro na origem e raio 1.

    Admita que o ponto P se desloca ao longo do dime-tro

    AB que est contido no eixo Oz.

    Para cada posio do ponto P, considere o plano quecontm P e paralelo ao plano xOy.O grfico da funo f, que faz corresponder cada cota

    c do ponto P a rea da seco produzida na esfera peloplano , :

    Resoluo

    1)

    A seco produzida na esfera pelo plano o crculo decentro P e raio PA = r. J que o raio da esfera 1 e a cotado ponto P c, temos:r2 + c2 = 12 r2 = 1 c2

    18

    14

    Cara ganha Marcelo

    Cara Cara ganha LucasCoroa

    Coroa ganha Carol

    Cara ganha LucasCoroa

    Coroa ganha Carol

    12

    12

    14

    12

    12

    12

    12

    12

    14

    18

    38

    12

    12

    12

    12

    12

    14

    18

    38

    Ax

    y

    z

    B

    (cota)

    P

    O

    f(c)

    -1 1 c0

    a) f(c)

    -1 1 c0

    b) f(c)

    -1 1 c0

    c)

    f(c)

    -1 1 c0

    d) f(c)

    -1 1 c0

    e)

    A

    x

    y

    z

    B

    (cota)

    r

    1

    P

    c

    O

    PROVA K 29

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    2) A rea do crculo de centro P e raio r r2 e portanto:f(c) = . r2 = . (1 c2) f(c) = c2 + , para 1 c 1

    67 As placas dos automveis, no sistema atualmente usa-do, so formadas por um grupo de 3 letras seguidas por

    um grupo de 4 algarismos. As letras so escolhidas deum alfabeto de 26 letras e os algarismos, entre os dez dosistema decimal de numerao.Exemplos:

    , ,