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J .. SI . te",,_ de pr â t:lc •• SERIE " ENGENHARIA" TELEBRA!5 225·540·713 EM I SSAO 01, OEZ, 1980 pAG.1 de9 ESPECIFICAÇÕ ES GERAIS DE LINHAS PRI VATIVA S PARA COMUNICAÇÃO DE DA DOS INDI CE PAG. 1. GENERALIDADES 2. CAM PO DE APLICAÇÃO , .. ... .. .. ..... ... ... . 3. DEFINiÇÕES .............. . 4. CARACTERisTICAS GERAIS DE LPCD. 2 5. RELAÇÃO DE ANEXOS. 3 6. OBSERVAÇÃO .. ........ .. .. .. 3 7. APROVÃO ....................... .. 3 1. GENERALIDADES 1.01 Esta Prática estabelece as características elétricas das linhas Privativas para Comunicação de Dados . 2. CAMPO DE APLICAÇÃO 2.01 Esta Prática se aplica na especificação da qualidade de li nhas Privativ as para Comunicação de Dados em todas as Empresas do SISTEMA TELEBRAS. 3. DEFIN i ÇÕES 3. 01 Linha Privativa pala Comunicação de Dad os (LP CDI - meio de transmissão constituido de um ou mais pa res de fios e/ ou equipament os interligando dois pontos distint os e não coneclado aos eq u ipamen tos de comu tação d as estações publicas de telefonia, possuindo ca ra cteristicas elétricas e de operação adequadas à prestação do se rviço de comunicação de dad os. 3.02 LPCD tipo N - Linha Privativa para Comunicação de Dados que deve atender a determinadas características elétricas para possibilitar a transmiso analógica de sinais de dados , conforme FIGURA 1. 3.03 LPCD tipo C - Linha Privativa para Comunicação de Dados, utilizada pa ra a Hansmissão analógica de sinais de dados, com características elétricas mais rígidas do que as da LPCD tipo N, utilizada para compor um circuito analógico cuj as características totais não excedam às Especificações TELEBRÁS dos modens analógicos, conforme FIGURA 1. 3. 04 LPCD tipo B - Linha Privativa de Comunicação de Dad os atendendo a determinadas características elétricas que po ss ibilitam a transmissão de sina is de dados em banda de base, conforme FI GU RA 1. 3.05 Modem de Dados equipamento destinado a co- dif icar e/ou modular O sinal digital na sua transmissão e decodificá-lo e/ ou demodulá-Io na sua recepção, entregando- o na forma original ao equipamento de comunicação de dados associado 3.06 Dispositivo de Terminação de LPCD - dispositivo ins- talado nas dependencias do usuário para in terligar os modens de dados às LPCD, bem como proporcionar uma terminação, através de um diodo, â LPCD Reserva, caso exista, a fim de permitir a sua monitoração . Este dispositivo ainda apresenta a va ntagem de permitir fácil ac esso aos terminais da LPCD para t es te e tro ca de linhas de forma simp les e imediata U5UARIO L TRANSDA TA r+ lPCOTlPO It "8" ou " N" L ___ ..J I MODEM LPCD TIPO C" __ -, I lPCD TIPO MODE M , ! SINAL 1 DIGITAL OU : AN ALDGICD FIGURA 1 "'8" ou "N' FI GUR A 1 DIGITAL SINAL ANALOGICO "O' <eM

20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

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J

..

~ SI. te",,_ de prâ t:lc ••

~ SERIE " ENGENHARIA"

TELEBRA!5 225·540·713

EM ISSAO 01, OEZ, 1980

pAG.1 de9

ESPECIFICAÇÕ ES GERAIS DE LINHAS PRIVATIVAS PARA

COMUNICAÇÃO DE DADOS

INDI CE PAG.

1. GENERALIDADES

2. CAM PO DE A PLICAÇÃO , .. ... .. .. ..... ... ... .

3. DEFINiÇÕES .............. .

4. CARACTERisTICAS GERAIS DE LPCD. 2

5. RELAÇÃO DE ANEXOS. 3

6. OBSERVAÇÃO .. .... .... .. . . .. 3

7. APROVAÇÃO ....................... .. 3

1. GENERALIDADES

1.01 Esta Prática estabelece as características elétricas das

linhas Privativas para Comunicação de Dados .

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

2.01 Esta Prática se aplica na especificação da qualidade de

linhas Privativas para Comunicação de Dados em todas as

Empresas do SISTEMA TELEBRAS.

3. DEFIN iÇÕES

3. 01 Linha Privativa pa la Comunicação de Dados (LPCDI -

meio de transmissão constituido de um ou mais pares de fios

e/ ou equipamentos interligando dois pontos distintos e não

coneclado aos equipamen tos de comu tação das estações

publicas de telefonia, possuindo ca ra cteris ticas elétricas e de

operação adequadas à prestação do serviço de comunicação

de dados.

3.02 LPCD tipo N - Linha Privativa para Comunicação de

Dados que deve atender a determinadas características

elétricas para possibilitar a transmissão analógica de sinais de

dados , conforme FIGURA 1.

3.03 LPCD tipo C - Linha Privativa para Comunicação de

Dados, utilizada para a Hansmissão analógica de sinais de

dados, com características elétricas mais rígidas do que as da

LPCD tipo N, utilizada para compor um circuito analógico

cujas características totais não excedam às Especificações

TELEBRÁS dos modens analógicos, conforme FIGURA 1.

3.04 LPCD tipo B - Linha Privativa de Comunicação de

Dad os atendendo a determinadas características elétricas que

poss ibi litam a transmissão de sinais de dados em banda de

base, conforme FI GU RA 1.

3.05 Modem de Dados equipamento destinado a co-

dif icar e /ou modular O sinal digital na sua transmissão e

decodificá-lo e/ ou demodulá-Io na sua recepção , entregando­

o na forma original ao equipamento de comunicação de

dados associado

3.06 Dispositivo de Terminação de LPCD - dispositivo ins­

talado nas dependencias do usuário para in terligar os modens

de dados às LPCD , bem como proporcionar uma terminação,

através de um diodo, â LPCD Reserva, caso exista, a fim de

permitir a sua monitoração . Este dispositivo ainda apresenta a

va ntagem de permitir fácil acesso aos terminais da LPCD para

teste e troca de linhas de forma simples e imediata

U5UARIO

[=:":o:o"'~Jf-+-~~;;;;;;--t-.J[,:oo:o:,,,= L TRANSDA TA r+ lPCOTlPO It " 8 " ou " N" SINAl~ L ___ ..J

I MODEM

LPCD TIPO

C"

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MODE M

, ! SINAL

1 DIGITAL OU

: AN ALDGICD

FIGURA 1

"'8" ou "N '

FIGURA 1

DIGITAL

SINAL

ANALOGICO

"O' <eM

Page 2: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

225540713

EMISSA.O O I. DEZ. 1980

PAG .2de9

4. CARACTERiSTlCA.S GERAIS DAS LPCD

(AI LPCO tipo N

4.01 A LPCD tipO I\J para transmissão analógica de sinais de

(lados aplica se p~lIa o caso de linha privativa urbana ou in

lerurl)ilna Os p;'Hf~rnetros de transmissão e respectivos

v'tlores IHllltCS acham-se apresentados no Anexo I.

IB I LPCD tipO C

4.02 A LPCO tipo C para transmissão analógica de sinais de

dados dphca se para o caso de linha p rlVBllva urbana ou In

terurbana. Os parãmelros de transmissão e respec tivos

valores hmites acham se apresentados no Anexo 11.

4.03 A ob tenção das características elét ri cas da linha tipo C

pode ex igir a illclusãc de algum dispositivo elétrico/eletrônico

(ampl ificador. equalizador de amplitude e/ou distorção de

atraso de grupo, etc). Neste caso ela será consIderada uma

linha condIcionada.

IC) LPCO tipo B

4.04 A LPCO tipo B para transmissão de sinaIS de dados em

banda baslca se apltca para o caso em que o meio de trans

mIssão conSiste de pai fíSICO sem pupinllação e sem QUéllQucr

dispOSitivo clerrónrco (por ex: extensOr de enlacc, rcpc tldor

de VOL, e tc. I ÜlIl éll11bltO urbano ou, eventuallnente, em âm

blto Interurbano. E desejavcl tambem Que nas LPCO tIpO B

selam eVl lados pares em derivação.

em derivação.

4.05 Os parâmetros de transmissão e respectivos valores

limites são estabelecidos para este tipo de LPCO tendo em

vista os limites de alcance especificados pelos modens de

banda b<lslca Ha Uln valo r de alcance associado a cada

uma das velocidades de transmissão (em bits / s1 em Que pode

operar o modem. Para todos os efeitos práticos, o alcance é

o comprimento de cabo para o Qual a curva de atenuação de

um par f ísico ê tal Que ainda pode ser compensada pelo

equalizadfJf do modem para determinada velocidade de trans­

missão.

4.06 Considerando Que há uma dependência dos valores

limites em função da velocidade de transmissão a Que se des­

tina a 110ha tipo B, há Que se mencionar esta velocidade,

devcndo se portanto utilizar as designações: LPCO tipo B

1200, LPCD tipo B 2400, LPCO tipo B 4800. LPCO tipo B

9600 c LPCO tIPO B 19200. Os parâmetros de transmissão e

respectivos valores Itmites da LPCO tipo B acham-se apre­

sentados no Anexo 111.

4.07 A obtencão de LPCO tipO B depende da escolha

apropriaria das rotas e cabos, não se aplicandO nesse acaso a

prOVIdênCia de condiCIonamento, ou seja , melhoria das

caracteristlcas da linha atraves de equipamentos ou dispo·

SltlVOS elétriCOS eletrôniCOS adlcionélls. H~l dOIS métodos

prátICOS pa ra se!eclQrwr ItnIJas tipO B, quaiS sejam, através da

curva de atenuacão c a\laves de comprunento de cabos.

consideraclas as carüClCmj\lCaS de tranSllllssão dos condu­

tores

4.08 Para selecionar uma LPCO tipo B através da curva de

atenuação, esta deve estar abaixo da curva-l imite correspon·

dente à velocidade de transmissão a Que se destina a linha na

região à direita da marca de 800Hz. O Anexo IV mostra as

curvas -limite para as linhas tipo B 1200, B 2400, B 4800, B

9600 e B 19200.

4.09 Este método de seleção se apli ca Quando se deseja

verificar se uma linha já instalada poderá ser utilizada para a

transmissão em banda baslcCl numa determinada veloci·

dade, sem necessidade de pesquisar a rota e os tipos de

cabos que a compõem. Por exemplo, a curva tracejada do

Anexo IV cor responde a uma linha tIpO B em Que a transmis­

são em banda báSica ate 4800 bits 5 seria possivel.

4.10 Para selecionar a LPCO pelo método do comprimento

do cabo, a linha deve ser de comprimento menor Que o al­

cance correspondente à velOCidade de transmissão.

4.11 Na tabela 1 do Anexo V são apresentados os parâ­

metros primários médios, resistência C.C. por Quilômetro e

capaci tância por Quilõmetro cio con(lu tor de ca libre 0,40 mm,

conforme especificação TELEBRAS. A tabela 2 do mesmo

Anexo, em que é mostrado o alcance em quilõmetros para

cada ve locidade de transmissão, é válida para o condutor de

calibre 0,40 mm, cUjas caracteristlcas constam da tabela 1

desse Anexo.

4.12 Em geral, as linhas são compostas por trechos de

cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de

transmissão. O que se faz então é uma equivalência elé trica

ao condutor de calibre 0,40 mm, e verifica -se se a soma dos

comprimentos equivalentes é menor que o alcance corres­

pondente na tabela 2. Os comprimentos equivalentes podem

ser determinados através do Anexo VI.

4. 13 Este mClodo se apltca quando ela designação de rotas

e cabos para atendel à soliC itacão de linha tipO B. Havendo

opcão, rotas 1l1é1IS curtas e condu tores de calib res mais gros­

sos permI tirão, c\uase sempre, obtel Itnhas .tlpO B.

4.14 As LPCO devem ser ins taladas com proteção elêtrica,

conforme Normas TELEBRAS N.os 224-3111-01 / 01 e

224·311 1·02/ 01.

~-

Page 3: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

5.

6.

RELAÇÃO DE ANEXOS

Anexo I - Linha tipo N - Parâmetros e Valores li­

mites

Anexo 11 - Linha tipo C - Parâmetros e ValOres li ­

mites

Anexo 111 - Linha tipo B - Parâmetros e Valores

limites

Ane xo IV - Linha tipo B - Curvas de Atenuação

Anexo V - Tabela 1 - Cabo telefônico com con­

dutores de 0,40 mm de diâmetro .

Anexo V Tabela 2 - Alcance de modens de banda

de base pa ra cabo telefónlCO com condu tores de 0,40

I11Ill de diâmetro .

Anexo VI - Comprimentos equivalentes ao cabo te­

lefônico com condutores de 0.40 mm de diâmetro (a

20' CI

OBS ERVAÇÃO

225-540-713

EMI SSÃO Dl, DEZ, 1980

PÀG . 3de9

6.01 Ouaisquer comentá rios, sugestões , cr iticas ou outro

tipo de informação relacionados com o presente documento

devem se r dirigidos à Divisão de Engenharia de Transmissão

do Depanamento de Engenha ria da Diretoria de A ssuntos In­

dustriais da TEL EB RAS .

7. A PROVAÇÃO

7.01 Este documento fOI aprovado pela INSTRUÇÃO TEC·

NICA N. " 4044 , 013, de 11 de dezembro de 1980, Que es­

tabelece amda o seguinte :

a) Esta emissão, associada à Prática n. o 225-540-5 13

"P rocedimento de Testes Elét ricos em Campo de

Linhas Privativas pala Comunicação de Dados" -

cancela e substituI a Prà tica 11. o 501 -00 1- 500 - "

Procedllllen!Os de Tes tes em Campo para Transmissão

de Dados em Llflhas Telefônicas" .

b l Quanto à comunicação de dados via rede co­

mutada de telefonia, que ê abordada na Prática ora em

cancelamen to, o assun to será objeto de Pratica es­

peci fica, oportunamente.

Page 4: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

225-540-71~

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PÂG. 4de 9

ANEXO I

LINHA TIPO N

PARÂMETROS E VALORES LIMITES

PARÂMETROS

ATENUAÇÃO A 800 Hz (TOTAL)

DISTORÇÃO DE ATENUAÇÃO

(em relação a 800Hz)

DISTORÇÃO DE ATRASO DE GRUPO

RELAÇÃO SINAL/RUíDO

CONTAGEM DE RuíDO IMPULSIVO

~ 24dB

VALORES LIMITES

30 dB

Freqüência L1 Atenuação (Hz) (dB)

300-500 e 2400-2700 -3 a + 12

j!'500-2400

2700-3000

Freqüência (Hz)

-2 a +8

-4a + 15

L1Atraso de

grupo (/Js)

800-~600 S 1750

(referido a um sinal transmitido na freqüência de 800 Hz).

18 em 15 minutos

Nível de decisão: 5 dB abaixo do nível do sinal recebido

para um sinal transmitido de O dB m ou, no caso de canais

mux, - 18 d B m O, ambos na freqüência de 800 Hz

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Page 5: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

ANEXO 11

LINHA TIPO C

'.

225-540-713

EMISSAO 01, DEZ, 1980

PÃG.5de9

PARÂMETROS E VALORES LIMITES

PARÂMETROS VALORES LIMITES

ATENUAÇÃO A 800 Hz 15 dB

Fruquénciu Atenuação

DISTORÇÃO DE ATENUAÇÃO (H,d (dB)

300-1000 e 2400-2700 - 2a + 6 (em relação a 800 Hz) 1000 - 2400 - 1 a + 3

2700 - 3000 3 a + 12 ;

Freqüência Atraso de

DISTORÇÃO DE ATRASO DE GRUPO (Hz) grupo (p. s)

1000 - 2400 .$ 1000

800-1000 e 2400-2600 < 1750

RELAÇÃO SINAL/RUíDO ~ 40dB (referido a um sinal transmitido na freqüência de 800 Hz)

18 em 15 minutos

CONTAGEM DE RuíDO IMPULSIVO Nível de decisão: 5 dB abaixo do nível do sinal recebido

para um sinal transmitido de O dB m ou, no caso de canais

mux, -21 dB m O, ambos na freqüência de 800 Hz .

--

Page 6: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

225-540-713

EMISsAo 01, DEZ, 1980

pAG. 6de 9

ANEXO 111

LINHA TIPO B

PARÂMETROS E VALORES LIMITES

1. Atenuação para transmissão em banda de base segundo a velocidade de transmissão.

1.1 Atenuação a 800 Hz

V~locidade de transmissão (bits/s)

Atenuação a 800 Hz

(dB)

1.2 Atenuação relativa a 800 Hz

~ (bits/sI

Freqüência (Hz)

100

200

600

1200

1600

2400

3000

4000

4800

6000

7000

8000

9000

9600

2. RuíDO E RuíDO IMPULSIVO

Para o caso de transmissão em banda de base são propostos,

provisoriamente, os seguintes valores limites para o nível de

ruído e contagem de ruído impulsivo:

- Relação sinal/ruído: ~ 24dB em relação ao nível do sinal

recebido, para um sinal transmitido de OdBrn, conforme o

tipo de linha.

TIPO SINAL RECEBIDO

B1200 600 Hz

B2400 1200 Hz

B4800 2400 Hz

B9600 4800 Hz

B19200 9600 Hz

1200 2400 4800 9600 19200

36 26 18 13 9

II q

1200 2400 4800 9600 19200

- 23 - 17 - 12 -8 -6

- 18 - 13 -9 -7 - 4 --

-5 -3 -2 -2 -1

8 6 5 2 2

15. 11 7 5 4

26 19 13 10 7

34 25 17 1'2 8

44 32 22 16 11

52 38 26 19 13

62 46 31 23 16

70 51 35 25 17

77 57 39 28 19

84 62 42 31 21

88 65 44 32 22

- Contagem de ruído impulsivo: 18 contagens em 15 mi­

nutos, para o nível de decisão de 12 dB abaixo do nível do

sinal recebido, para um sinal transmitido de OdBm, conforme

o tipo de linha

TIPO SINAL RECEBIDO

B 1200 600 Hz

B 2400 1200 Hz

B 4800 2400 Hz

B 9600 4800 Hz

B19200 9600 Hz

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Page 7: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

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Page 8: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

225-540· 713

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PAG.8de9

ANEXO V

Tabela 1 - Cabo Telefônico com Condutores de 0.40 mm de diâmetro

Diâmetro do condutor a 20° C fmm) = 0.40

Resistência por quilômetro, a Ro = 144

20°C (n l km)

Capacitância por quilômetro, Co = 49

a 20 D C InF km)

Tabela 2 - Alcance de modens de banda de base para cabo telefônico

com condutores de 0,40 mm de diâmetro

Velocidade {bits / sI 1200 2400 4800 9600 19200

Alcance (km) 22 16 11 8 5,5

Page 9: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

ANEXO VI

Tabela 3 - Comprimentos equivalentes ao cabo telefônico com

condutores de 0,40 mm de diâmetro - a 20°C

R (enlace) C Cabo

(n/ krn) (nF / km)

0,40 288 49

0,50 184 51

0,65 106 51

0,90 56 51

Qualquer R C

1 - comprimento físico do cabo

'e - comprimento equivalente ao cabo ~4~

R - resistência por quilômetro ( O I km)

C - capacitância por quilômetro InF / km)

Exemplo:

'e (km)

'e :::: I

'e = 0,811 1

'e = 0,621

'e = 0,451

'e = 0,0084 JÃc I

Seja a linha __ 3_k_m_~I--__ l_0_k_m __ --t1--_2_. 5_k_m __

Cabo 0,50 Cabo R = 57.2 Cabo 0,40

C= 55

'e = 0,81 x 3+0,0084 J 57,2x55xl0+'2,5

'e = 9,6km

- A linha deverá admitir transmissão em banda de base até

4800 bits/s (Tabela 2 do Anexo VI

225-540-713 EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PÃG.9de9

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~ Sistema de PrlÍtlcas TELEBRÁS

• SERIE "E~GENHARIA" "PA'!)JrAO 226-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

pAG.l DE 19,

PROCEDIMENTOS DE TESTES ELÉTRICOS EM CAMPO DE LINHAS PRIVATIVAS

PARA COMUNICAÇÃO DE DADOS

íNDICE PÃG.

1. GENERALIDADES •.....•••.................•.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO .....................•

3. DOCUMENTOS APLICÁVEiS .................. .

4. CARACTERISTICAS A SEREM MEDIDAS ...... .

5. TESTES E MEDiÇÕES ..........•••••..••..•••.

6. RELAÇÃO DE ANEXOS. . . . . . . . • • • • . . . . . . . . • • •• 13

7. OBSERVAÇÃO ............................... 14

8. APROVAÇÃO ................................ 14

1. GEN ERALI DAD ES

1.01 Esta Prática estabelece e uniformiza os procedimentos

de medição que devem ser utilizados para avaliar o desem­

penho de Linhas Privativas para Comunicação de Dados (LP­

CO).

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

2.01 Esta Prática se aplica na determinação da qualidade de

Linhas Privativas para Comunicação de Dados (LPCD) em

todas as Empresas do SISTEMA TELEBRÁS.

3. DOCUMENTOS APLICÁVEIS

3.01 Prática TELEBRÁS n.o 226-540-713 - Especificações

Gerais de Linhas Privativas para Comunicação de Dados.

4. CARACTERíSTICAS A SEREM MEDIDAS

(A) Analógicas

4.01 Resistência de Isolamento C C

4.02 Resistência de Enlace C C

4.03 Atenuação Total.

4.04 Distorção de Atenuação.

4.05 Distorção de Atraso de Grupo

4.06 Rufdo e Relação Sinal/Rufdo.

4.07 Rufdo Impulsivo.

(B) Digitais

4.08 Taxa de Erro de Dados.

5. TESTES E MEDiÇÕES

(A) Resistência de Isolamento Cç

5.01 Objetivo - Verificar o isolamento dos circuitos visando

selecioná-los, previamente, pelos critérios usados pelas

mesas de exame de telefonia, como possfveis para uso como

LPCD e também para um levantamento dessa caracteristica

nas LPCD entregues.

5.02 Seleção - Mediante o uso da mesa de exame de linha

nas estações telefônicas selecionar aquelas linhas que podem

ser entregues para a execução dos demais testes listados no

item 4.

5.03 Valor Limite para Seleção - Aquelas linhas que

apresentam valores de resistência de isolamento inferiores

aqueles que são aceitos para telefonia não devem ser nem

usadas para a execução dos demais testes e entregues para

manutenção.

5.04 Para·o levantamento da característica de isolamento

nas linhas entregues, devem ser adotadas as montagens das

Fig. 1.a e Fig. l.b.

5.05 Instrumental de Teste

Instrumento Caracterfsticas

Medidor de Isolamento Tensão de Sarda: 500VCC

Escala: 0-5000M Q.

Page 11: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

225-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PÃG. 2de 19

MEDIDOR

DE

DA OU DO (EMBRATEL) OU

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO JUNTO

DO EQUIPAMENTO DO USUÃRIO.

ISOLAMENTO D--+----.....f"'t LPCD

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO JUNTO

AO EQUIPAMENTO DO USUARIO.

ABERTO

Fig. 1.a - Resistência de Isolamento CC entre condutores

MEDIDOR

DE

ISOLAMENTO LPCO

ABERTO

Fig. 1.b - Resistência de isolamento CC entre cada condutor e a terra

5.06 São os seguintes os procedimentos de teste:

a) Verificar se o medidor de isolamento indica infinito

com o cabo de prova já conectado. Caso contrário,

substituir o cabo de prova;

b, Preparar a montagem da Fig. 1.a;

c) Deixar o circuito aberto no dispositivo de termi­

nação de LPCD da extremidade distante, conforme

mostra a figura citada na aUnea anterior;

d) Fazer a leitura do medidor após a estabilização do

ponteiro do medidor ou após 1 (um) minuto de ele­

trificação;

e) Anotar o valor mealoo no formulário do Anexo I

(LPCD tipo N ou C) ou do Anexo 11 (LPCD tipo B), em

campo destinado ao registro do valor da resistência de

isolamento da LPCD em teste;

f) Preparar a montagem da Fig. 1.b, ligando um dos

condutores à terra, conforme mostrado na citada

figura;

g) Repetir os procedimentos descritos nas alíneas c)

ae);

h) Repetir os procedimentos descritos nas aUneas f)

e g) para o outro condutor ligado à terra.

5.07 Valor limite - Não foi especificado valor limite, tendo

em vista que a finalidade de tal teste é a de possuir um regis­

tro das condições em que se encontra a LPCD, com relação a

essa caracterfstica elétrica, buscando correlacionar esse parâmetro com o n(vel de rurdo e atenuação nela encon­

trados.

(B) Resistência de Enlace CC

5.08 Objetivo - Verificar a resistência de enlace C.C. dos

circuitos destinados à transmissão de sinais de dados.

Obs.: - Essa medição só deve ser realizada em LPCO tipo B.

5.09 Montagem para a medição - vide Fig. 2

5.10 Instrumental de Teste

Instrumento Caracter(sticas

Ponte de medida ou Possibilidade de utilizar a

Similar ponte para realizar

mediçlo pelo método de

Varley.

Precisão: 0,0010

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PONTE

DE

MEDIDA

DA OU DO (EMBRATEL) OU

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUÁRIO

LPCD

Fig.2. Resistência de Enlace CC

5.11 São os seguintes os procedimentos de teste:

225-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PÁG. 3de 19

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUÁRIO I I I

CURTO

~ a) Preparar a montagem de teste da Fig. 2;

mitida e a potência recebida nos circuitos destinados à trans­

missão de sinais de dados. O teste será realizado na freqüên­

cia de BOO Hz e expresso em d B.

~

..

b) Curto-circuitar a LPCD no dispositivo de termi­

nação da extremidade distante, conforme mostrado na

figura:

c) Preparar a ponte para execução da medição pelo

método de Vai"ley;

d) Fazer a leitura do valor indicado pela ponte de

medida;

e) Anotar o valor medido no formulário do Anexo 11· (LPCD tipo B) em campo destinado ao registro do

valor da resistência de enlace CC .

5.12 Valor limite - Não foi especificadoovalorlimite, tendo

em vista que a finalidade de tal teste é a de possuir um regis­

tro das condições em que se encontra a LPCD com relação a

essa característica elétrica, buscando correlacionar esse

parâmetro com o de atenuação a 800 Hz.

(C) Atenuação Total

5.13 Objetivo - Verificar a diferença entre a potênCia tran~

5.14 Montagem para a medição - vide Fig. 3

5.15 Instrumental de Teste

Instrumento Características

Freqüência: 100Hz a 10 kHz

Gerador de Nível Nível de saída:-4OdBm a+HklBm Impedância de saída: 6000 equilibrada

.Freqüência: 100Hz a 10kHz

Medidor de Nível Nível de entrada:-50dBm a +OdBm Impedância de entrada: 600 D equilibrada.

5.16 São os seguintes os procedimentos de teste:

a) Preparar a montagem da Fig. 3

b) Para LPCD que utilize somente linhas físicas

aplicar um sinal com nível de O dBm e para LPCD que

envolva canais multiplexados injetar um sinal com nível

de -13dBmO. respeitando o limite máximo de O dBm. Em ambos os casos a freqüência de teste deve ser de

800 Hz e a impedância de saída do gerador 600 O equilibrada;

DA OU DO (EMBRATEL) OU DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO JUNTO AO EQUIPAMENTO

JUNTO AO EQUIPAMENTO DO USUÁRIO

DO USUÁ~IO I

8 :1---1--1 -ti~LPCD -R~I: 0 . I I I I .

GERADOR DE NlvEL

Zs = 6000

I I I I

I I I I

Fig.3 - Atenuação Total

MEDIDOR DE NíVEL

Ze = 6000

- ------

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225-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PÃG. 4 de 19

c) Para medidores seletivos, variar a freqüência até

obter a maior leitura. Quando forem utilizados me­

didores de faixa plana, ajustar o medidor para a faixa

que contenha a freqüência de 800 Hz;

d) Ler no medidor o nível do sinal recebido;

e) Subtraindo esse valor do nfvel do sinal injetado

obtem-se a perda em dB.

Observação:

Nos casos em Que for aplicado um n[vel de O dBm,

a subtração acima citada corresponderá a uma

simples mudança de sinal do valor lido.

f) Anotar o valor medido no formulário do Anexo I

(LPCD tipo N ou C) ou do Anexo 11 (LPCo tipo B), em

campo destinado ao registro do valor da atenuação

total da LPCD em teste.

5.17 Valor Limite - Os valores obtidos devem satisfazer os

valores especificados no próprio campo de registro das

medições, no formulário do Anexo I (LPCo tipo N ou C) ou

do Anexo 11 (LPCD tipo B).

DA OU DO (EMBRATEL) OU

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO DO

USUÁRIO

Observação:

No caso de LPCo tipo B os valores limites para

atenuação total dependem da velocidade em­

prégada na linha. Desse modo, existirão es­

pecificações distintas para cada velocidade.

5.18 Análise de resultados - Os valores obtidos deverão

ser comparados com aqueles especificados, devendo ser

preenchidos em seguida, conforme o resultado, o quadro de

ATENDE ou NÃO ATENDE, existente no campo de registro

da medida.

(O) Distorção de Atenuação

5.19 Objetivo - Obter a distorção de atenuação da LPl,;O

em relação à freqüência de 800 Hz.

5.20 Montagem para a medição. - vide Fig. 4.a e Fig. 4.b.

5.21 Instrumental de teste - Podem ser utilizados os ins­

trumentos indicados para o teste de atenuação total ou, en­

tão, quando disponlveis, dois conjuntos de Medição Auto­

mática de Atenuaçlo, podendo ser acoplado um registrador

x-v ao conjunto Que ficar no lado de recepção do sinal.

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO DO

USUÁRIO

I I I

G :-+--1 -rl-LPC-O _~---+-I: 0 GERADOR DE NlvEL I I I

I I I Zs = 600 !lo ' I I I

CONJUNTO DE

MEDI ÇÃO AUTOMÃ TICA

DE ATENUAÇÃO

..... -0 G .... .....

Fig. 4.a Distorção de Atenuação

I I I I I

T T ":'"

I I I I I I , T LPCo T "':'"

I I I I I I I I I I I I

Flg. 4.b - Distorção de atenuação (Registro automático)

MEDIDOR DE NlvEL

Ze = 6000

CONJUNTO DE

MEDiÇÃO AUTOMATICA

DE ATENUAÇÃO

..... ~

0 G JOoo

-o «)

() ()

REGISTRADOR

X-V 'i

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..

Caracteristicas

Freqüência: 200Hz a 2<J<Hz Nivel de Sarda: -4OdBM a

Gerador de Nrvel a + 10dBm Impedância de Saída: 600.0 balanceada

Freqüência: 200Hz a 20kHz

Medidor de Nivel Nível de Entrada: -40dBm

a + 10dBm Impedância de Entrada: 600 n Balanceada

De acordo com as es-

Registrador X - Y pecificações de saída CC

do conjunto de medição

automática de atenuação.

Observação:

As demais caracteristicas básicas do conjunto de

Medição Automática de atenuação estão espe­

cificadas na Rec. 0.81 - Vol. IV-2-CCITT -

Livro Laranja.

5.22 São os seguintes os procedimentos de teste utilizando

o instrumental para o teste de atenuação total:

a) Preparar a montagem de teste da Fig. 4.a;

b) Para LPCD que utilize somente linhas físicas

aplicar um sinal com nível de O dBm e para LPCD que

envolva canais multiplexados injetar um sinal com nível

de -13 dBmO, respeitando o limite máximo de OdBm.

Em ambos os casos a impedância de saída do gerador

deve ser de 600 O equilibrada e as freqüências de

teste aquelas abaixo discriminadas:

- para LPCD tipo N ou C: 300, 400, 500, 600,

800, 1000, 1200, 1400, 1600, 1800, 2000, 2200,

2400, 2700, 2800 e 3000 Hz.

- para LPCD tipo B: 200, 600, 1200, 1500, 2400,

3000, 4000, 4800, 6000, 7000, 8000, 9000 e 9600

Hz. Para velocidades de 1200 bits/s a 4800 bits/s

medir até onde a escala do instrumento o permitir,

até o limite de 9600 Hz.

c) Para medidores seletivos variar a freqüência até

obter a maior leitura. Quando forem utilizados me­

didores de faixa plana, ajustá-los para a faixa que con­

tenha a freqüência de teste;

d) Ler no medidor o nível do sinal recebido;

225-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

pAG &de 19

e) Subtraindo esse valor do nivel do sinal injetado

obtém-se a perda em dB;

f) Calcular a distorção de atenuação para cada

freqüência, tomando como referência o valor da

atenuação total na freqüência de 800 Hz, medida con­

forme procedimento descrito no item 5.16.

g) Os valores de distorção de atenuação devem ser

anotados nas tabelas existentes nos formulários do

Anexo 111 (LPCD tipo N, C ou B).

5.23 São os seguintes os procedimentos de teste, utilizando

o conjunto de Medição Automática de Atenuação com regis­

tro gráfico.

a) Preparar a montagem de teste da Fig. 4.b;

b) Proceder, conforme descrito a seguir, na parte do

conjunto correspondente à geração de sinal:

- para LPCD que utilize somente linhas físicas,

ajustar o gerador de nivel para a freqüência de 800

Hz com o nível de O dBm e para LPCD que envolva

canais multiplexados ajustar o gerador para um

sinal com nível de -13 dBmO ni) mesma freqüência,

respeitando o limite máximo de O d9m;

- atuar no controle de definição da freqüência de

referência fixando-a em 800 Hz;

- verificar, se o instrumento assim o permitir, se

foi' fixada corretamente a freqüência de referência,

através do botão de calibração correspondente;

- definir os limites inferior (300 Hz) e superior

(3000 Hz) de varredura na faixa de freqüência,

atuando nos controles respectivos;

- verificar, se o instrumento assim o permitir, se

as freqüências inferior e superior foram fixadas

corretamente, através dos botijes de calibração

correspondentes;

- atuar no controle de fixação da velocidade de

varredura, escolhendo a mais adequada para o

teste;

c) Proceder, conforme descrito a seguir, na parte do

conjunto correspondente à medição do sinal:

- colócar a ch,ave do medidor na posição de

medir nível;

- aferir o zero do medidor utilizando o gerador de

nivel já calibrado;

Page 15: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

-225-540-513

EMISSÃO 01. DEZ, 1980 PÁG. 6 de 19

- atuar na chave de ajuste ou calibração do

medidor, na parte referente ao registrador.

d) Proceder, conforme descrito a seguir, no regis­

trador X-V:

- colocar, na parte destinada ao papel, o gráfico

do formulário do Anexo I (LPCD tipo N ou C) ou

do Anexo 11 (LPCD tipo B);

- ajustar o zero do registrador (encontro do eixo

das abcissas com o das ordenadas), atuando nos

controles respectivos;

ligá-lo ao medidor;

usar o controle de ajuste do eixo dos X e fixar

no gráfico, com a ajuda do gerador já calibrado

existente na outra extremidade do circuito em tes­

te, a faixa de freqüência a ser varrida;

- usar o controle de ajuste do eixo dos V e fixar

no gráfico a faixa de atenuação a ser registrada,

levando em consideração o valor de distorção

máxima a ser computado pelo medidor;

e; Acionar o botão do gerador de nível que dá início

ao processo de varredura;

1) Na extremidade de recepção o registrador traçará.

automaticamente a curva de distorção de atenuação

em relação a 800 Hz;

g) Retransmissão dos resultados da medição -

DA OU DO (EMBRATEL) OU

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUÁRIO

<:) 0-4------0

CONJUNTO DE

MEDiÇÃO AUTOMATICA

REGISTRADOR DE ATENUAÇÃO

X-V

- Se, durante a medição ponta-a-ponta, for

necessário que o resultado obtido na recepção seja

transmitido de volta para a extremidade onde está

sendo injetado o sinal, utilizar o seguinte proce­

dimento:

- preparar a montagem de teste da Fig. 4c;

- interligar o gerador de nível da ponta de recep­

ção (B) ao medidor de nivel da ponta de transmis­

são (A) através de um circuito auxiliar;

- ligar o registrador X-V ao medidor de nível do

conjunto da ponta de transmissão (A) para registro

da medida.

h)Controle remoto do gerador de nível do Conjunto

de Medição Automática de Atenuação - Numa

medição ponta-a-ponta freqüentemente é vantajoso

controlar remotamente o gerador de nível do conjunto

de medição que está numa das pontas, a partir da

outra extremidade. Isto é possivel utilizando-se o

seguinte procedimento:

preparar a montagem de teste da Fig. 4d;

interligar o gerador de nível da extremidade A

ao medidor de nível da extremidade B através de

um circuito auxiliar;

- ligar o registrador X-V ao medidor de nível do

conjunto da extremidade A para registro da

medida.

LPCD EM TESTE

CIRCUITO AUXILIAR

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO DO USUARIO

I @ I

o G CJ----+-t"'\

I CONJUNTO DE MEDiÇÃO

I AUTOMATICA

DE ATENUAÇÃO

Fig. 4.c Distorção de atenuação (retransmissão remota)

-

Page 16: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

i

.DA OU DO (EMBRATEL) OU

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO DO

USUARIO

I

018 , I

I

CONJUNTO DE REGISTRADOR MEDI ÇÃO.AUTOMATICA

X-V DE ATENUA ÇÃO

CIRCUITO AUXILIAR

lPCD EM TESTE

225-540-513 EMISSÃO 01, DEZ, 1980

pAG. 7 de 19

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUÁRIO

®

u---+-a 0 8

CONJUNTO DE MEDiÇÃO

AUTOMÁTICA

DE ATENUAÇÃO

Fig. 4.d - Distorção de atenuação (Controle remoto)

5.24 Valor limite - Os valores obtidos devem satisfazer

àqueles especificados nos próprios formulários de registro

das medidas dos Anexos I ou IJI (LPCD tipo N ou C) ou dos

Anexos II ou 111 (L:.PCD tipo B), permitindo, dessa forma, a

imediata comparação para verificação da qualidade da LPCD

testada.

Observação:

No caso de LPCD tipo B os valores limites para

distorção de atenuação dependem da velocidade

empregada na linha. Desse modo existirão es­

pecificações distintus para cada velocidade.

5.25 Análise dos resultados - Os valores obtidos devem ser

comparados com aqueles especificados, devendo ser preen-

DA OU 00 (EMBRATEL) OU

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUARIO

I 018

I 0-......... ----0 I I

CONJUNTO DE MEDiÇÃO

DE DISTORÇÃO DE

ATRASO DE GRUPO

cbidos em seguida, conforme o resultado, o quadro de

ATENDE ou NÃO ATENDE, existente no campo de registro

da medida.

(E) Distorção de Atraso de Grupo

5.26 Objetivo - Verificar se a distorção de atraso de grupo

presente nos circuitos destinados à transmissão de sinais de

aados está dentro dos padrões recomendados.

Observação:

Esse teste não será realizado em LPCD tipo B.

5.27 Montagem cara a medição. - vide Fig. 5a.

LPCD

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUARIO

(0

CONJUNTO DE MEDiÇÃO

DE DISTORÇÃO DE

ATRASO DE GRUPO

Fig. 5.a - Distorção de atraso de grupo

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225-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PÁG. 8de 19

DA OU DO (EMBRATEL) OU

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUARIO

(2) Go-+----a

CONJUNTO DE MEDiÇÃO

DE DISTORÇÃO DE ATRASO

DE GRUPO

LPCD

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUÁRIO

o .....--+----1--__.. CONJUNTO DE

MEDiÇÃO DE REGISTRADOR DISTORÇÃO DE

x-v ATRASO DE

GRUPO

Fig. 5.b - Distorção de atraso de grupo (Registro automático)

S.28 Instrumental de teste

Instrumento Caracterrsticas

Conjunto de-medição de De acordo com aquelas especificadas na Rec.0.81-

distorção de atraso de - Vol IV - 2 - CCITT-grupo - Livro laranja

De acordo com as es-pecificações de sarda

Registrador X-V CC, do conjunto de medição de distorção de atraso de grupo

529 São os seguintes os procedimentos de teste, utilizando

o conjunto de medição de distorção de atraso de grupo sem

o registrador X-V:

a) Preparar a montagem de teste da Fig. 5.a;

b) Para LPCD que utilize somente linhas trsicas,

aplicar um sinal com nivel de O dBm e, para LPCD que

envolva canais multiplexados, injetar um sinal com

nival de -13 dBmO, respeitando o limite máximo de

OdBm;

c) Colocar a chave do medidor na posição de medir

distorção de atraso de grupo;

d) Aferir o zero do medidor utilizando o gerador de

nível já calibrado;

e) Ajustar o gerador para uma freqüência de referên­

cia qualquer e injetar um sinal com nfvel de O d8m ou

-13 dBmO, de acordo com a composição da LPCD em teste;

f) Fazer uma varredura manual de 300 Hz a 3000 Hz

utilizando o gerador e verificar no medidor em que

freqüência ocorre menor valor de distorção de atraso

de grupo. Esta freqüência será adotada como referên­

cia;

g} Atuar no controle de definição da freqüência de i referência no gerador, fixando-a no valor determinado

de acordo com alinea 1) anterior;

h) Variar manualmente a freqüência do gerador de

800 Hz a 2600 Hz, com intervalos de 200 Hz;

j) Ler no medidor a distorção de atraso de grupo;

j) Os valores obtidos na alínea j) anterior devem ser

anotados na tabela existente no Anexo IV (LPCD tipo

N ou C).

5.30 São os seguintes os procedimentos de teste, utilizan­

do-se o registrador X-Y.

a) Preparar a montagem de teste da Fig. 5.b;

b) Proceder, conforme descrito ~ seguir, na parte do

conjunto correspondente à geração do sinal:

- definir os limites inferior (300 Hz) e superior

(3000 Hz) de varredura da faixa de freqüência,

atuando nos controles de definição dessas fre­

qüências;

- verificar, se o instrumento assim o permitir, se

as freqüências inferior e superior foram fixadas corretamente, através dos botões de calibração

correspondentes;

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r

- para LPCD que utilize somente linhas físicas,

aplicar um sinal com nível de O dBm e, para

LPCD que envolva canais multiplexados, injetar

um sinal com nível de -13dBmO, respeitando o

limite máximo de OdBm.

- atuar no controle de fixação da velocidade de

varredura, escolhendo a mais adequada para o

teste;

c) Proceder, conforme descrito a seguir na parte do

conjunto correspondente à medição do sinal:

- colocar a chave do medidor na posição de

medir distorção de atraso de grupo;

- aferir o zero do medidor utilizando o gerador de

nível já calibrado;

- atuar na chave de ajuste ou calibração do

medidor na parte referente ao registrador;

d) Proceder. conforme descrito a seguir no regis-

trador X-V:

- colocar, na parte.destinada ao papel, o gráfico

do formulário do Anexo V;

- ajustar o zero do registrador (encontro do eixo

das abcissas com o das ordenadas), atuando no~

controles respectivos;

ligá-lo ao medidor;

- usar o controle de ajuste do eixo dos X e fixar

no gráfico a faixa de freqüência a ser varrida, com

a ajuda do gerador já calibrado existente na outra

extremidade do circuito em teste;

- usar o controle de ajuste do eixo dos Y e fixar

no gráfico a faixa de tempo a ser registrada, levan­

do em consideração o valor de distorção máxima a

ser computado pelo medidor;

e) Ajustar o gerador para uma freqüência de referên­

cia qualquer, a fim de se verificar em que freqüência

ocorre o menor valor de distorção. Esta freqüência,

onde ocorre o menor valor de distorção, será adotada

como referência.

Observação:

Na primeira varredura o resultado não deve ser

225-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PÃG. 9de 19

registrado, ou seja, a pena do registrador não deve

estar abaixada.

f) Atuar no controle de definição da freqüência de

reterência no gerador, fixando-a no valor determinado

de acordo com a alínea e) anterior;

g) verificar, se o instrumento assim o permitir, se foi

fixada corretamente a freqüência de referência, através

do botão de calibração correspondente;

h) Acionar o botão do gerador de nível que dá início

ao processo de varredura;

i) No terminal de recepção o registrador traçará

automaticamente a curva de distorção de atraso de

grupo;

j) Retransmissão dos resultados da medição - Se,

durante a ~edição ponta-a-ponta, for necessário que o

resultado obtido na recepção seja transmitido de volta

para a extremidade onde está sendo injetado o sinal,

utilizar o seguinte procedimento:

- preparar a montagem de teste da Fig. 5.c;

- interligar o gerador de nível da ponta de recep­

ção (B) ao 'medidor de nível da ponta de trans­

missão (A), através de um circuito auxiliar;

ligar o registrador X-V ao medidor de nível ao

instrumento da ponta de transmissão (A) para

registro da medida.

k) Controle remoto do gerador de sinal do Conjunto

de Medição Automática de Distorção de Atraso de

Grupo - Numa medição ponta-a-ponta freqüente­

mente é vantajoso controlar remotamente o gerador de

sinal do conjunto de medição, que está numa das pon­

tas, a partir da outra extremidade. Isto é possível

utilizando o seguinte procedimento:

preparar a montagem de teste da Fig. 5.d;

- interligar o gerador de nível da extremidade A

ao medidor de nível da extremidade B, átravés de

um circuito auxiliar;

- ligar o registrador X-V ao medidor de nível do

instrumento da extremidade A para registro da

medida;

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225-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PÂG. 10de 19

DA OU DO (EMBRATEL) OU

DISPOSITVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUÁRIO

o (O e

0-+---0

CONJUNTO DE MEDiÇÃO I REGISTRADOR AUTOMÁTICA DE

LPCD EM TESTE

CIRCUITO AUXILIAR

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUÁRIO

®

o G 0----+-0

CONJUNTO DE MEDiÇÃO

I AUTOMATICA DE DISTORÇÃO

x-v DISTORÇÃO DE ATRASO DE ATRASO DE GRUPO

~--------~DEGRUPO

Fig. 5.c - Distorção de atraso de grupo (retransmissão re mata)

5.31 Valor limite - Os valores obtidos devem satisfazer

aos especificados no próprio formulário de registro das

medidas dos ANEXOS IV ou V (LPCD tipo N ou C), permitin­

do dessa forma a imediata comparação para verificação da

qualidade da LPCD testada.

5.32 Análise dos resultados - Os valores obtidos devem ser

comparados com aqueles especificados, devendo ser preen­

chido, em seguida, conforme o resultado, o quadro de

ATENDE ou NÃO ATENDE, existente no campo de registro

da medida.

(F) Ruído Uniformemente Distribuído ou Relação

Sinal/Ruído

5.33 Objetivo -:- Verificar se os níveis de ruído presentes

nos circuitos destinados à transmissão de sinais de dados es­

tão dentro dos padrões recomendados. 5.34 Essa medição corresponde à densidade de potência de

DA OU DO (EMBRATEL) OU

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUÁRIO

r----+-O

REGISTRADOR

X-V

o G D--f---O

ruído uniforme inerente ao meio de transmissão.

5.35 Montagem para a medição - vide Fig. 6

5.36 Instrumental de teste

Instrumento

Psofômetro

Característica

Filtro: FLAT-3 kHz

FLAT -15 kHz Nível: pelo menos até

-60dBm

Impedância de Entrada:

600·0 equilibrada

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUÁRIO

®

o 0---+-0

G CIRCUITO AUXILIAR

LPCD EM TESTE I CONJUNTO DE MEDiÇÃO

I AUTOMÁTICA DE DISTORÇÃO

DE ATRASO DE GRUPO

Fig. 5. d. Distorção de atraso de grupo.

(controle remoto)

Page 20: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

5.37 São os seguintes os procedimentos de teste:

a) Preparar a montagem da Fig. 6:

b) Terminar com 600!l a extremidade do circuito no

D.A ou 0.0 (EMBRATEL) ou no Dispositivo de ter­

minação de LPCD, conforme mostra a Fig. 6;

c) Selecionar o filtro FLAT-3 kHz para linha N ou C e

FLAT-15 kHz para linha tipo B;

d) Ler o nível do sinal indicado no psofômetro;

e) Anotar o valor encontrado no campo correspon­

dente a Nível de Ruído no formulário do Anexo I

(LPCD tipo N ou C) ou do Anexo 11 (LPCD tipo B).

5.38 Determinação da relação sinal/rurdo - A relação sinal/ruído corresponde à diferença em dB entre o nível de

sinal recebido e o nível de ru rdo inerente ao meio de trans­

missão.

5.39 O procedimento para a medição do sinal recebido é

aquele descrito no item 5.16 para o teste de Atenuação Total,

para a freqüência de 800 Hz no caso de LPCD tipo N ou C.

Para LPCD tipo B a freqüência de medição será função da

velocidade de transmissão: 600 Hz (B 12(0), 1200 Hz (B

2400), 2400 Hz (B 48(0), 4800 Hz (B 9600) e 9600 Hz (B

19200).

5.40 A relação sinal/ruído sera, então, a diferença entre o

nivel do sinal recebido e aquele correspondente ao teste de

ruído uniformemente distribuído.

5.41 O valor calculado conforme 5.39 deverá ser anotado no

DA OU DO (EMBRATEL) OU

DISPOSITIVO DE TERMINACÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUARIO

TERMINAÇÃO

600.0

LPCD

225-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PAG·. 11 de 19

campo correspondente à "Relação Sinal/Rufdo" no for­

mulário do Anexo I (LPCD tipo N ou C) ou do Anexo"

(LPCD tipo B).

5.42 Valor Limite - o valor obtido deve satisfazer ao es­

pecificado no próprio campo de registro da medida no for­

mulário correspondente ao tipo de LPCD em teste.

5.43 Análise do resultado - O valor obtido deve ser com­

parado com aquele especificado, devendo ser preenchido em

seguida, conforme o resultado, o quadro de ATENDE ou

NÃO ATENDE, existente no campo de registro da medida.

(G) Ruído Impulsivo

5.44 Objetivo - Verifícar se a quantidade de impulsos de

ruído de curta duração presentes nos circuitos destinados à

transmissão de sinais de dados está dentro dos padrões

recomendados.

5.45 Montagem para a medição - vide Fig. 7

5.46 Instrumental de teste

Instrumento

Contador de Ruído Impulsivo

Característica

De acordo com aquelas

especifica~as na Rec.

V55 do Vol. VIII - CCITT

- Livro Verde

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUARIO

Cf)

PSOFOMETRO

Ze = 6oo!l

Fig. 6 - Ruído uniformemente distribuído.

Page 21: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

225-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

pAG. 12de 19

DA OU DO (EMBRATEL) OU

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO DO USUARIO

o CONTADOR DE RuíDO

IMPULSIVO

Ze = 6000

LPCD

DISPOSITIVO DE TERMINA ÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO

DO USUÁRIO

TERMINAÇÃO

6000

Fig.7. Ruído Impulsivo.

5.47 São os seguintes os procedimentos de teste:

a) Preparar a montagem da Fig. 7;

b) Terminar com 600 a a extremidade do circuito no

Dispositivo de Terminação da LPCD, conforme mos­

trado na Fig. 7;

c) Ajustar o contador a ser colocado na outra ex­

tremidade:

- no caso de LPCD tipo N, para o nivellil'T'iar de

5 dB abaixo do nível do sinal recebido, para um sinal transmitido de O dBm na freqüência de

800 Hz; para canais multiplexados o medidor deve

ser ajustado para -18 dBmO;

- no caso de LPCD tipo C, para um nfvel limiar

de 8 dB abaixo do nível do sinal recebido, para um sinal transmitido de O dBm na frtlquêncla de

800 hz; para canais multiplexados o medidor deve

ser ajustado em -21 dBmO;

- no caso de LPCD tipo B, para um nrvel limiar

de 12 dB abaixo do nível do sinal recebido, para um

sinal transmitido de OdBm, cuja freqüência será

função da velocidade de transmissão do modem:

600 Hz (B 1200),.1200 Hz (B 2400), 2400 Hz

(B 4800), 4800 Hz (B 9600) e 9600 Hz (B 19200).

d) Efetuar uma contagem de impulsos de ruído de

curta duração, durante 15 minutos;

e) Repetir o teste invertendo a posição da terminação

de 6OO0com a do contador de rufdo;

f) Considerar como resultado do teste a quantidade

que representar a maior contagem;

g) Anotar o resultado da contagem no campo corres­

pondente a Ruído Impulsivo no formulário do Anexo V

(LPCD tipo N, C ou B).

5.48 Valor limite - O valor obtido deve satisfazer ao es­

pecificado no próprio campo de registro da medida, no for­

mulário correspondente ao tipo de LPCD em teste.

5.49 Análise do resultado - O valor obtido deve ser com­

parado com aquele especificado, devendo ser preenchido em

seguida, conforme o resultado, o quadro de ATENDE ou

NÃO ATENDE, existente no campo de registro da medida.

(H) Taxa de Em) de Dados.

5.50 Objetivo - Verificar se as taxas de bits errados e

blocos errados presentes nos circuitos destinados à transmis­

são de sinais de dados estão dentro dos padrões recomen­

dados.

5.51 Montagem para a medição - vide Fig. 8

5.52 Instrumental de teste

Instrumento Características

Medidor de parâmetros De acordo com aquelas digitais especificadas na REC. V.

52 - Vol. VIII - CCITT

- Livro Laranja.

Page 22: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

~

,..... ~

DA OU DO (EMBRATEL) OU

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO DO

USUÁRIO

MEDIDOR DE

PARÂMETRO 1 MODEM

DIGITAIS I I I I I

I INTERFACE .. _.J

LFCD

225-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

pAG. 13 de 19

DISPOSITIVO DE TERMINAÇÃO

JUNTO AO EQUIPAMENTO DO

USUÁRIO

MODEM MEDIDOR DE

PARÂMETROS

DIGITAIS

L __ .- INTERFACE

FIG.8 - Taxa de erro de dadO$

5.53 São os seguintes os procedimentos de teste:

a) Preparar a montagem da Fig. 8;

b) Colocar na posição de contagem de erros a chave

correspondente dos medidores;

c) Colocar a chave de sincronização dos medidores

na posição correspondente ao tipo de transmissão a

ser utilizada no circuito em teste, se síncrona ou assín­

crona;

d) Colocar a chave de código na posição correspon­

dente à seqüência padrão de teste de 511 bits;

e) No caso de testes em circuitos para transmissão

assrncrona ajustar os dois medidores para relógio inter­

no e para a velocidade real de operação;

f) No caso de testes em circuitos para transmissão

sfncrona adotar o seguinte procedimento:

- ajustar o medidor para a posição de relógio ex­

terno quando interligado ao modem estrapeado

para relógio interno ou regenerativo e para a

velocidade real de operação;

- ajustar o medidor para relógio interno e para a

velocidade real de operação, quando interligado a

modem estrapeado para relógio externo;

g) Ligar o medidor ao modem em ambas as extre­

midades através de interface padrão (Rec. V24-

CCITT);

h) Acionar a chave do medidor correspondente ao

início da contagem de erro e efetuar a leitura durante o

15 minutos;

i) Ler no medidor colocado na extremidade de re­

cepção o número de bits errados e, em seguida, o de

blocos errados, ou simultaneamente se o medidor as­

sim o permitir;

j) Calcular a taxa de bits errados, dividindo a quan~

tidade de bits errados, lida no medidor, pela quanti.

dade de bits transmitidos. A quantidade de bits trans­

mitidos é dada pela seguinte fórmula: 15x60 x velo­

cidade de transmissão em bits/s;

k) Anotar os valores lido (bloco) e calculado (bit) no

campo correspondente a Taxa de Erro, no formulário

do Anexo IV;

I) No caso de circuitos a 4 (quatro) fios devem ser

testados os dois sentidos de transmissão.

5.54 Valor Limite - Foi especificado o valor limite somente

para a taxa de bits errados. O valor obtido nesse teste deve

satisfazer ao especificado no próprio campo de registro da

medida.

5.55 Análise do resultado - O valor obtido deve ser com­

parado com aquele especificado, devendo ser preenchido em

seguida, conforme o resultado, o quadro de ATENDE ou

NÃO A TENDE existente no campo de registro da medida.

6. RELAÇÃO DE ANEXOS

Anexo I - Formulário para registro das medidas de

resistência de isolamento, atenuação total, distorção

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EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PÁG.14de 19

7.

de atenuação (registro gráfico), nível de ruído e relação

sinal/ruído das LPCD tipo N ou C.

Anexo II - Formulário para registro das medidas de

resistência de isolamento, resistência de enlace,

atenuação totàl, distorção de atenuação (registro gráfico), nível de ruído e relação sinal/ruído da LPCD

tipo B.

Anexo 111 - Formulário para registro das medidas de

distorção de atenuação (registro pontual) das LPCD

tipo N, C ou B.

Anexo IV - Formulário para registro das medidas de distorção de atraso de grupo (registro pontual) das

LPCD tipo N ou C.

Anexo V - Formulário para registro das medidas de

distorção de atraso de grupo, (registro gráfico) rufdo impulsivo e taxa de erro de dados das LPCD tipo N, ·C

ou B.

OBSERVAÇÃO

7.01 Quaisquer comentários, sugestões, crfticas ou outro

tipo de informação relacionados com o presente documento

devem ser dirigidos à Divisão de Engenharia de Transmissão do Departamento de Engenharia da Diretoria de Assuntos

Industriais da TELEBRAS.

8. APROVAÇÃO

8.01 Este documento foi aprovado pela INSTRUÇÃO TÉC­

NICA N. o 4044 de 11 de dezembro de 1980, que estabelece ainda o seguinte:

a) esta emissão, associada à Prática de n. o 22&540-713 - "Especificações Gerais de Linha Privativa para

Comunicação de Dados", cancela e substitui a Prática

n.O 501-001-500 - ;'Procedimentos de Testes em

Campo para Transmissão de Dados em Unhas Tele­

fônicas";

b) quanto à comunicação de dados via rede co­

mutada de telefonia, que é abordada na Prática ora em

cancelamento, o assunto será objeto de Prática es­

pecífica, oportunamente.

..

Page 24: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

) .• ()

MEDiÇÃO DE CARACTERíSTICAS EM lPCD COMUNICAÇÃO DE DADOS

(TESTES ANAlOGICOSI

LINHA TIPO NO cO IDATA I lOCALIDADE DATA DE EMISSÃO I

~ DISTORÇÃO DE ATENUAÇÃO o ATENDE o NÃO ATENDE ~ ATENUAÇÃO A 800 Hz

4,AldBI - ® I ESPECIFICAÇÃO MEDIDA

15 --- © I

0 4 30 dB O ATENDE

12 0~ 15dB O NÃO ATENDE -~

~ RELAÇÃO SINAl/RUIDO

~

MEDIDA

6 O ATENDE 0 ~ 24dB

3 0 ~ 40dB O NÃO ATENDE

L o NlvEl DE RulDO dBm

-2

• -4 ~ RESISTENCIA DE ISOLAMEN:rO (MOI

I I F(kHzI

0,3 0,5 0,8 1,0 2,4 2,7 3,0 A/B AI-=- B/~

LPCD N° I EXECUT ANTE/IDENTIFICAÇAO USUÂRIO

L

dB

dB

]

:l> z m X o

m s: Ui UJ :l>' o

""O o »-, ~ G") ~

. o Y1 -' J~ 01 ~ ~ -' ~

~ ~ -' CD o Co.)

Page 25: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

MEDIÇÃO DE CARACTERlsTICAS EM LPCD

(TESTES ANALÚGICOSI

LtNHATIPO B 01200 0 2•400 0 4•800 0 9•600 I DATA .

~ DISTORÇÃO DE ATENUAÇÃO lo ATENpE o NÃO ATENDE

4AldB, / / 2·.400

.1.200/ 50 /'

/ /' / ~ / ..",.-40

/ V

/ ~ /~ ~

30 / / .........

l0 / v ~ ~

/ ~ 20. ./' .........

;/ k: /" ~ --~

10

ty V

~ -

Irf -10

V FlkHzl -20

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

LPCD N.o I EXECUTANTEIIDENTIFICAÇÃO

L

) =') '~I

COMUNICAÇÃO DE DADOS

r LOCALIDADE DATA DE EMISSÃO I

~ ATENUAÇÃO A 800 Hz

ESPECIFICAÇÃO MEDIDA~ DB

( 1.200 ).c:: 36dB o ATENDE ( 2.400 )~ 26dB

( 4.800 ) .(:·18dB o NÃO ATENDE

( 9.600 ) ~13dB

~ RELAÇÃO SINALlRUIDO

ESPECI FICAÇAo MEDIDA dB

'> 24dB OATENDE ONAOATENDE

~ NlvEL DE RuiDO ~ RESISTÊNCIA DE ENLACE

dBm o

~ RESIST~NCIA DE ISOLAMENTO IM,o ,

A/B AI -:::- B/O:::

IUSUARIO

)

» z ~ o =

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ANEXO 111

MEDiÇÃO DE CARACTERlsTICAS EM LPCD

DISTORÇÃO DE ATENUAÇÃO

(TESTES ANALÚGICOS)

r

, - LINHAS TIPO N OU C

ATENUAÇÃO DISTORÇÃO LIMITES (dB) F (Hz)

(dB) (dB) LPCDTIPO N

300 -3,Oa + 12,0 400 500 600 800 O

1000 1200 1400 -2,Oa +8,0

1600 1800 2000 2200 2400 2700 -3,0 a. + 12,0 2800

-4,Oa + 15,0 3000

11 - LINHAS TIPO B

DISTORÇÃO DE ATENUAÇÃO EM RELAÇÃO A 800 Hz

225-540-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PÁG.17de 19

COMUNICAÇÃO DE DADOS

DATA DE

I EMISSÃO

LIMITES (dB)

LPCDTIPO C

-2,Oa +6.0

-l,Oa +3,0

-2,Oa +6.0

-3.0a +12,0

F (Hz) ATENUAÇÃO DISTORÇÃO LIMITES (dB)

(dB) (dB) 1200 2400 4800 9600

200 -18 -13 -9 -7 600 -5 -3 -2 -2

1200 8 6 4 3

1600 15 11 7 5 2400 26 19 13 10

3000 34 25 17 12 4000 44 32 22 16 4800 38 26 19

6000 46 31 23

7000 35 25

8000 39 28 9000 42 31

9600 44 32

DATA I LOCALIDADE IUSUARIO:

EXECUTANTE/IDENTIFICAÇÃO

N.o LPCD

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/

225-640-513

EMISSÃO 01, DEZ, 1980

PÀG,. 18 de 19'

Linha tipo N ou C .

F·(Hz)

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

2200

2400

2600

DATA

N.O LPCD

ANEXO IV

MEDIÇAO DE CARACTERISTICAS DE LPCD

DISTORÇÃO DE ATRÀSO DE GRUPO (TESTES ANALÓGICOS)

DISTORÇÃO (~)

LOCALIDADE

LIMITES (I's)

LPCDTIPO N

~ 1750

USUÁRIO

I exECUT ANTE/IDENTIRCAÇÁO

COMUNICAÇÃO DE DADOS

DATA DE I EMISSÃO

LIMITES (p s)

lPCO Tipo C

.... < 1000

~ 1750

..

Page 28: 20'CI - Fabio Montoro€¦ · cabos de diferentes calIbres e diferentes caracteristicas de transmissão. O que se faz então é uma equivalência elétrica ao condutor de calibre

) y)

MEDICA0 DE CARA( ~RISTICAS EM lPCD

ITESTES ANAlÚGICOS E DIGITAIS I

liNHA TIPO NO cO 80 I DATA I lOCALIDADE

01 RUIOO IMPULSIVO "02 TAXA DE ERRO

ESPECIFICAÇÃO:

ESPECIFICAÇÃO: MEDIDA

P/BIT: 10-6

18 CONTAGENS OATEN'lE

EM 15 MINUTOS ONAOATENDE MEDIDA P/BLOCO

03 DISTORÇÃO DE ATRASO DE GRUPO

4tlms)

1,75

1,0

0,5

O 0,3 0,5 0,8 1,0 1.8 2,4 2,8

LPCO N." EXECUTANTEIIDENTIFICAÇÂO

L IUSUARIO

)

COMUNICAÇÃO DE DADOS

DAT A DE EMISSÃO I

MEDIDA

O ATENDE ONÃOATENDE

O ATENDE

ONAOATENDE

0 [)

3,OFlkHd

» z ~ o <

.•

m ~ c;; Cf) »1 o

~ g ». G) ~ o c.1l

iO m ~ a. !'I

(t) .... o .... <D ~ co <D o W

. ~'1