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Linguagens e tecnologias na educação: práticas e pesquisas TECNOLOGIA MÓVEL NA EDUCAÇÃO: O USO DO SMARTPHONE NA SALA DE AULA Maria Salomé Araújo Mestranda em Ciências da Educação Universidad de la Integracion de las Américas Khronos Consultoria Educacional 1 INTRODUÇÃO Em um mundo globalizado, viver sem as novas tecnologias seria quase impossível, pois, a cada dia, tornaram-se ferramentas indispensáveis em todos os segmentos da sociedade, exigindo, assim, uma nova postura do cidadão diante dos desafios impostos por máquinas eletrônicas e digitais. Na atual sociedade, as crianças têm, logo cedo, acesso às tecnologias ao seu alcance. E, na escola, não deverá ser diferente, porque, segundo Viana (2014) a era da informação é fruto do avanço das novas tecnologias que estocam, de forma prática, o conhecimento e desmesurados volumes de informações. Todavia, o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação Móveis e Sem Fio (TIMS) acrescentam ainda mais diversos desafios à realidade escolar, fazendo com que os educadores busquem se adequar a realidade projetada pelas TIMS.

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Linguagens e tecnologias na educação: práticas e pesquisas

TECNOLOGIA MÓVEL NA EDUCAÇÃO: O USO DO SMARTPHONE NA SALA DE AULA

Maria Salomé AraújoMestranda em Ciências da Educação

Universidad de la Integracion de las AméricasKhronos Consultoria Educacional

1 INTRODUÇÃO

Em um mundo globalizado, viver sem as novas tecnologias seria quase

impossível, pois, a cada dia, tornaram-se ferramentas indispensáveis em todos os

segmentos da sociedade, exigindo, assim, uma nova postura do cidadão diante dos

desafios impostos por máquinas eletrônicas e digitais.

Na atual sociedade, as crianças têm, logo cedo, acesso às tecnologias ao seu

alcance. E, na escola, não deverá ser diferente, porque, segundo Viana (2014) a era da

informação é fruto do avanço das novas tecnologias que estocam, de forma prática, o

conhecimento e desmesurados volumes de informações. Todavia, o uso das

Tecnologias da Informação e Comunicação Móveis e Sem Fio (TIMS) acrescentam

ainda mais diversos desafios à realidade escolar, fazendo com que os educadores

busquem se adequar a realidade projetada pelas TIMS.

Diante disso, a tecnologia móvel é essencial para o campo da educação, pois,

não há dúvidas de que as novas tecnologias de comunicação e informação trouxeram

mudanças positivas para o meio educacional, transformando a realidade da sala de

aula e dominando o espaço de ensino-aprendizagem dos alunos (KENSKI, 2007).

Sendo assim, criar formas diversas para construir saberes através de diferentes

ferramentas é inovar as práticas de ensino e aceitar o desafio de mudanças, atendendo,

dessa forma, às necessidades dessa nova geração.

Portanto, discutir o uso do smartphone na sala de aula como um fenômeno da

tecnologia móvel, em que ao confrontar-se com as dinâmicas das novas tecnologias

vem, por sua vez, exigir a adaptação das políticas da esfera educacional a novas

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metodologias de aprendizagens, encontrando na mobilidade uma chave para o melhor

aproveitamento das práticas pedagógicas.

2 REFERÊNCIAS TEÓRICOS

2.1 Aspectos introdutórios

Tecnologia é um termo que tem origem no grego ‘tekhne’, "técnica, arte,

ofício" juntamente com o sufixo ‘logia’, "estudo". De forma geral, pode-se dizer que a

tecnologia compreende o saber técnico-científico e os instrumentos, métodos e

materiais inventados e/ou utilizados a partir deste saber.

Nessa perspectiva, percebe-se que, embora seja uma temática em discussão

na contemporaneidade, a analogia entre educação e tecnologia vem de longa data,

pois, desde os tempos de outrora, os educadores sempre buscavam meios de introduzir

ferramentas tecnológicas no ambiente e na rotina escolar. Esse aspecto não é diferente

no contexto atual, pois ao longo do tempo, novas tecnologias foram inseridas no

processo ensino-aprendizagem, a exemplo dos computadores, que:

Até duas décadas, a existência de computadores nas escolas de educação básica, e sua utilização no processo educacional, era algo distante de concretizar na prática educativa. Hoje, o computador e os celulares conectados a internet, são ferramentas presentes no cotidiano de várias instituições de ensino brasileiras (PAULA, 2015, p.127).

Nesse sentido, é preciso buscar, continuamente, métodos que auxiliem nossa

prática pedagógica, pois como vivemos na era do conhecimento e das novas

tecnologias da informação tudo o que vier a colaborar para esse fim deve e pode ser

aproveitado no contexto escolar. Todavia, as constantes transformações da tecnologia,

que a cada segundo nos surpreende com novas descobertas, nos causa medo e

insegurança, visto que são saberes novos que a maioria de nós, educadores, não

dominamos e conhecemos. Com isso, surge a resistência à mudança, a tudo o que é

moderno, como é o caso das tecnologias móveis, a exemplo, dos smartphones, que

são aparelhos sofisticados, e aliado à internet:

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Vem conquistando toda sociedade, principalmente jovens e crianças e, consequentemente, nossos alunos. A presença desses aparelhos na escola é cada dia mais evidente; é comum encontrar alunos se “relacionando” por meio de redes sociais, na própria sala de aula. Assuntos antes discutidos nas rodinhas de amigos, agora são socializados na internet, onde fazem seus comentários, “curtem” suas ideias, angústias, suas alegrias, enfim, o que acontece com seu ciclo de amigos da escola e da rede (BARBOSA e FRANCO, 2014, p.2).

Assim, surge um novo tipo de sociedade tecnológica determinada, sobretudo,

pelos avanços das tecnologias digitais de comunicação e informação, conforme

Kenski (2007, p.46). Logo, se percebe que essas novas tecnologias possuem o poder

de alterar as qualificações profissionais e a forma como os indivíduos vivem no seu

dia a dia, trabalham, estudam, mantêm-se informados e se comunicam com outrem.

Portanto, criar formas diversas para construir saberes através de diferentes

ferramentas é inovar as práticas de ensino e aceitar o desafio de mudanças, atendendo,

dessa forma, às necessidades dessa nova geração. Sendo assim, é necessário

discutirmos novas formas de introduzir as TIMS no contexto escolar de maneira

pedagógica, uma vez que os aparelhos podem ser utilizados tanto para manter a

atenção do alunado quanto para torná-lo protagonista na construção do conhecimento.

Visto que “as novas tecnologias surgem com a necessidade de especializações dos

saberes, um novo modelo surge na educação, e com ela pode-se desenvolver um

conjunto de atividades com interesses didático-pedagógicos”, como afirma Mercado

(2002, p.13).

2.2 Aprendizagem: o smartphone na sala de aula

No contexto escolar atual, percebemos o uso indiscriminado dos smartphones

na sala de aula e alguns educadores sem saber como lidar com a situação. Além disso,

boa parte deles nega, ou melhor, não aceitam a relação existente entre tecnologia e

educação, isso sem qualquer fundamentação ou reflexão acerca das imensas

possibilidades que as NTICs (Novas Tecnologias da Informação e Comunicação)

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podem oferecer ao processo ensino-aprendizagem. Por outro lado, há aqueles que,

com moderação, buscam compreender que essas ferramentas tecnológicas, não só os

smartphones, mas também, os tabletes e notebooks, constituem-se em recursos ricos e

significativos para a construção dos saberes significativos do alunado.

Todavia, se usado de forma adequado, o smartphone com seu poder de

engajamento pode auxiliar o professor em sala de aula, visto que a aprendizagem

móvel, denominada em inglês como “m-learning”, oferece métodos modernos de

apoio ao processo de ensino-aprendizagem mediante o uso desse aparelho e de outros.

Nesse sentido, Mercado (2002, p.23) aponta algumas mudanças que as novas

tecnologias podem oferecer na postura do professor, a saber: “ajuda os alunos a

estabelecerem um elo entre os conhecimentos acadêmicos com os adquiridos e

vivenciados, ocorrendo uma troca de ideias e experiências, em que o professor, em

muitos casos, se coloca na posição do aluno, aprendendo com a experiência deste”.

De fato, o uso da tecnologia móvel, especificamente o smartphone, em sala

de aula, sendo utilizado de forma para personalizar a aprendizagem, torna um ensino

mais cooperativo e interativo, mas colocado em contexto, além disso, o uso dessa

ferramenta apresenta características únicas que o ensino tradicional não tem. Desse

modo,

entende-se que a sala de aula não é o único lugar onde ocorre a aprendizagem e que a comunicação pode proporcionar, através de variados meios, a formação de diferentes ambientes de aprendizagem e uma maior participação dos alunos nas relações de ensino (SOUSA et al, 2011, p.25).

Ademais, a utilização do smartphone em sala de aula “abre oportunidades

que permitem enriquecer o ambiente de aprendizagem e apresenta-se como um meio

de pensar e ver o mundo, utilizando-se de uma nova sensibilidade”, como enfatiza

Kenski (2007, p.45). Mas, para isso, é necessário que o educador saiba como utilizar

esse aparelho de forma paliativa para que não haja um uso excessivo dessa

ferramenta, e acabe por tornar uma aula menos prazerosa. Fora a esse aspecto, o uso

adequado do smartphone

permite a educadores e educandos desenvolver seu pensamento, de forma lógica e crítica, sua criatividade por intermédio do despertar da

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curiosidade, sua capacidade de observação, seu relacionamento com grupos de trabalho na elaboração de projetos, seu senso de responsabilidade e cooparticipação. (KENSKI, 2007, p.4

Para Mercado (1998), diante desse contexto de mudanças que vivemos, faz-

se necessário que os educadores e educadoras saibam orientar o alunado acerca de

onde e como buscar informação, como abordar e empregar as NTICs. O educador

deve assim, controlar a introdução dos aparelhos na aula, dando as devidas

orientações de como fazer, adequadamente, o uso do smartphone, pois ao integrá-lo

para as propostas de aula, o professor é passível de conquistar fortes aliados para

atingir o objetivo da mediação e transmissão do conhecimento. Entretanto, “para que

realmente o celular tenha um uso pedagógico é necessário, portanto, que o professor

seja capaz de conscientizar seus alunos quanto ao uso correto dessa ferramenta que

aproxima pessoas e estas ao conhecimento” (SANTOS e SANTOS, 2014, p.2).

Sendo assim, “como a educação e a comunicação são indissociáveis, o

professor pode utilizar-se de um aparato tecnológico na escola visando à

transformação da informação em conhecimento”, conforme Sousa et al (2011, p.25).

Nesse sentido, os dispositivos móveis, como o smartphone, podem constitui-se em um

instrumento pedagógico importante, com a capacidade de aumentar o rendimento e a

participação dos educandos no processo de ensino-aprendizagem.

3 METODOLOGIA

Este trabalho apresenta um relato de experiência com alunos dos oitavos anos,

turno tarde, do ensino fundamental - anos finais - de uma escola particular localizada

no município de Campina Grande-PB, o público alvo tem entre 12 e 14 anos. No

ambiente de sala de aula foi utilizado como estratégia de ensino o uso da tecnologia

móvel, especificamente, o smartphone na disciplina de Língua Portuguesa. As turmas

perfazem um total de 50 alunos, desse total, apenas 27 possui o smartphone com

acesso à internet.

A atividade trabalhada partiu da solicitação de uma pesquisa, com a

ferramenta móvel, em grupo, sobre as orações coordenadas na construção de sentido

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em tirinha, charge, anúncio e cartum. Antes da aplicação desta atividade, foram

passadas as orientações de uso do aparelho, bem como os sites de pesquisa.

Diante disso, a discussão dos resultados será acerca do uso do smartphone na

sala de aula, isso com base fenomenológica, ou seja, faremos uma compreensão da

atividade aplicada por meio da descrição e das teorias que abordam a temática através

dessa experiência.

4 RESULTADOS

A tecnologia móvel é essencial para o campo da educação, sendo assim, não

há dúvidas de que as novas tecnologias de comunicação e informação trouxeram

mudanças positivas para o meio educacional, transformando a realidade da sala de

aula e dominando o espaço de ensino-aprendizagem dos alunos (KENSKI, 2007).

Nesse sentido, o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação Móveis

e Sem Fio (TIMS) acrescentam ainda mais diversos desafios à realidade escolar,

fazendo com que os educadores busquem se adequar a realidade projetada pelas

TIMS. Tornando assim, difícil a aceitação da maioria em usar, ou melhor, lidar com a

utilização do smartphone em sala de aula.

Também, a relutância de alguns educadores ao uso do celular na aula se deve

ao fato de que “os aparelhos eletrônicos, em sala de aula, são um convite à distração,

utilizados em excesso por muitos alunos e, muitas vezes, prejudicam o aprendizado”,

como afirma Viana (apud MERCADO, 2004).Diante da constatação das situações de

sala de aula, em relação ao uso da tecnologia móvel – o smartphone – é necessário

quebrar paradigmas e acompanhar a evolução das novas tecnologias presentes na

educação, pois, apesar do uso, muitas vezes, inapropriado dessa ferramenta em sala de

aula, pode possibilitar agilidade na aquisição, registro e troca de informações.

Nessa perspectiva, o uso dessa ferramenta tecnológica foi constatado de forma

positiva a partir de uma experiência com alunos dos oitavos anos do ensino

fundamental – anos finais, em que os educandos trabalharam com pesquisas sobre

orações coordenadas na construção de sentido em tira, charge, anúncio e cartum.

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Apenas como amostra, alguns alunos, após a atividade com o smartphone, relataram o

seguinte:

A aula ficou mais atrativa, dinâmica, menos cansativa e trouxe também uma interação entre

os alunos. (aluno A)

O uso do smartphone em sala de aula é uma forma de chamar a atenção dos alunos na aula,

porque é algo que usamos no cotidiano. Um exemplo é que no Inglês usamos a tecnologia para nos

ajudar nos estudos e no melhor entendimento do conteúdo. (aluno B)

Incentivar a criança a usar o celular como ferramenta educativa é importante para a

construção do conhecimento. (aluno C)

Diante dessas afirmações, podemos perceber que o uso do smartphone, em

sala de aula, é favorável para o ensino-aprendizagem tanto do aluno quanto, também,

do próprio educador. Além disso, as novas tecnologias proporcionam uma variedade

de atividades significativas que ajudam na aquisição de novos conhecimentos, na

socialização com o outro, na autonomia do aluno, como afirma Mercado (1998) que

as novas tecnologias pode se desenvolver um conjunto de atividades com interesse

didático-pedagógico [...] na importância da interação social e no desenvolvimento de

um espírito de colaboração e de autonomia nos alunos, conforme é asseverado através

dos relatos dos alunos A, B e C.

Na dinâmica da sala de aula, houve uma inquietação no momento da

aplicação da atividade através do uso do smartphone, no que se refere à fuga do

alunado. De fato, um grupo de alunos se distraiu ao acessar a página de uma rede

social, todavia a retomada da atividade central foi resgatada. Sendo assim, é papel do

professor mediar o trabalho com o uso dos telemóveis, pois, à luz de Mercado (1998)

frente a esta situação, as instituições educacionais enfrentam o desafio não apenas de

incorporar as novas tecnologias como conteúdos do ensino, mas também reconhecer

como tecnologias para elaborar, desenvolver e avaliar práticas pedagógicas que

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promovam o desenvolvimento de uma disposição reflexiva sobre os conhecimentos e

os usos tecnológicos.

Diante da constatação das situações de sala de aula, em relação ao uso do

smartphone, é necessário quebrar paradigmas e acompanhar a evolução das novas

tecnologias presentes na educação, pois, apesar do uso, muitas vezes, inapropriado

desse recurso em sala de aula, possibilita agilidade na aquisição, registro e troca de

informações, se e somente, for usado de maneira que ofereça condições a quem

aprende lidar com a ferramenta de forma organizada e interativa com os novos

conhecimentos.

Por fim, como nos assevera Sousa et.al (2011, p.24) “o uso do smartphone na

sala de aula, oportuniza, portanto, maior interatividade entre alunos e

alunos/professores, construindo assim, conhecimentos significativos e renovando

práticas de ensino”.

5 CONCLUSÃO

Considera-se de suma relevância a temática abordada sobre o uso do

smartphone em sala de aula, visto que é um tema atual e que merece ser discutido

veementemente. Já que é um aspecto do cotidiano educacional em que a maioria dos

educadores, ou senão todos, verifica e compreende que trabalhar apenas com métodos

tradicionais de ensino não garantem e tampouco atraem a atenção dessa nova geração

marcada pelas novas tecnologias.

Nesse sentido, “como a educação e a comunicação são indissociáveis, o

professor pode utilizar-se de um aparato tecnológico na escola visando à

transformação da informação em conhecimento”, conforme Sousa et al (2011, p.25).

Logo, os dispositivos móveis, como o smartphone, podem constitui-se em um

instrumento pedagógico importante, com a capacidade de aumentar o rendimento e a

participação dos educandos no processo de ensino-aprendizagem.

É fato nos depararmos com nossos alunos, em sala de aula, utilizando o

smartphone sem a mínima preocupação com o que lhes circunda, e diante disso,

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alguns educadores não sabem lidar com a situação e a primeira ação é proibir o uso do

aparelho. Por essas razões, conclui-se, que os aparelhos móveis são ferramentas

poderosas que devem ser engajadas nas aulas, quanto à forma de como isso poderá

acontecer, cabe a cada um de nós, educadores, sabermos o momento certo de usar

esses aparelhos.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Fábio Aparecido e FRANCO, ValdeniSoliani. Usando tecnologias móveis em sala de aula. XII EPREM – Encontro Paranaense de Educação Matemática. Campo Mourão, 04 a 06 de setembro de 2014. Disponível em: http://sbemparana.com.br/arquivos/anais/epremxii/ARQUIVOS/COMUNICACOES/CCAutor/CCA033.PDF Acesso em 05 de agosto de 2016.

KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2007.

MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Formação docente e novas tecnologias. Universidade Federal de Alagoas - Brasil [email protected], 1998. Disponível em: http://www.ufrgs.br/niee/eventos/RIBIE/1998/pdf/com_pos_dem/210M.pdf. Acesso: 20 de julho de 2016.

____________________________ (org.). Novas tecnologias na Educação: reflexões sobre a prática. EDUFAL, 2002.

PAULA, Wellington Menegaz de. Não desliguem os celulares, a aula já começou. Rascunhos Uberlândia v. 2 n. 1 p. 124-134 jan.|jun. 2015. ISSN: 2358-3703. Disponível em: www.seer.ufu.br/index.php/rascunhos/article/download/29093/17053 Acesso em 14 de agosto de 2016.

SANTOS, José Ozildo dos e SANTOS, Rosélia Maria de Sousa dos. O uso do celular como ferramenta de aprendizagem. REBES (Pombal - PB, Brasil), v. 4, n. 4, p. 1-. 6, out.-dez., 2014. Disponível em:

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http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/viewFile/3108/2596 Acesso em 06 deagosto de 2016.

SOUSA, Robson Pequeno et al. (organizadores). Tecnologias digitais na educação. Campina Grande, PB: EDUEPB, 2011.

VIANA, M. A. P. Internet na Educação: Novas formas de aprender, necessidades e competências no fazer pedagógico. In: MERCADO, L. P. L. (Org.) Tendências na utilização das tecnologias da informação e comunicação na educação. Maceió: EDUFAL, 2004.