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N Diário de Estágio (Actuação) 22, 25 e 26 de Março de 2010

20 diario de estagio

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3semana de pratica

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N

Diário de Estágio

(Actuação)

22, 25 e 26 de Março

de 2010

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Foi com grande ansiedade que

iniciámos esta semana de aula. Mais

uma vez dirigimo-nos para a escola

primária, onde as crianças turbulentas

aguardavam no pátio por mais um dia de

aulas. Porém, hoje coube a

responsabilidade a colega de exercer a

Prática ao longo desta semana de

trabalho.

A colega iniciou a aula com muita serenidade e calma, aqui verificamos uma

grande evolução da colega em comparação com a semana anterior. Esta estava mais

segura e determinada, assumindo uma grande posição na

iniciação do seu trabalho.

É de facto notório a importância da nossa Prática

continua porque assim, conseguimos evoluir, e melhorar a

nossa prestação que por algum motivo foi menos boa

anteriormente. Tudo isto para referir a situação que

aconteceu com a colega na primeira semana de aula. A

Margarida quando escreveu a data e o Plano Diário no

quadro não pediu o auxílio dos alunos, nesta semana a

colega revelou um comportamento totalmente contraditório. Desta vez esta realizou o

pretendido, mas sempre acompanhada das sugestões e das opiniões dos alunos.

Este dia a colega tinha como objectivo realizar a actividade alusiva à Pascoa,

visto que esta data se aproximava.

O que estava preparado era a

construção de uns cestos, para depois

serem devidamente coloridos e enchidos

com amêndoas. Mas, esta actividade

também tinha outra particularidade, a

Margarida iria aproveitar este momento

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para explorar a área vocabular, tendo como base a palavra Páscoa.

Desta forma, os cestos também seriam decorados com as palavras que os alunos

mencionassem durante a exposição.

Este primordial momento

da colega correu na minha opinião

muito bem. A actividade foi muito

significativa para os alunos,

acabando por existir uma

diversidade de áreas abordadas,

deste a Língua Portuguesa até a

Expressão Plástica, sem desgrudar do manuseamento de objectos e do desenvolvimento

da motricidade.

Como uma vez nos referiu a nossa cooperante, “em tudo existe uma

oportunidade para aprender”. Assim, a colega revelou ser bastante astuta e flexível no

desenvolvimento da actividade.

Outro momento que irei destacar neste dia de prática da colega é a Matemática

Colectiva.

Neste momento, a Margarida tinha como objectivo trabalhar a multiplicação,

mais especificamente a tabuada do 2, 3,4,5 e 10. Para tal, a colega tinha preparado para

os alunos uma actividade designada por Padrões Circulares.

Os alunos teriam como

primeiro passo, o preenchimento de

uma tabela com as respectivas

multiplicações. O objectivo primordial

desta actividade era que,

espontaneamente ou com ajuda da

colega, os mesmos conseguissem

aperceber-se da repetição sequencial

que existe no resultado da

multiplicação.

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A correcção desta tabela era elaborada numa cartolina, para que, posteriormente

expuséssemos na sala de aula.

Mas, como o tempo nem sempre esta ao nosso favor, a actividade ficou

inacabada, não existindo tempo para a realização dos Padrões Circulares.

Uma das falhas que cometíamos no inicio da Prática, era a falta de mobilidade e

circulação na sala de aula, principalmente nos momentos colectivos

Nesta aula a Margarida demonstrou ultrapassar de todo essa lacuna, estando em

constantes movimento, e visualizando de perto os diversos passos que os alunos

desempenhavam ao longo das actividades programadas.

Posteriormente passamos para o Tempo de Estudo Autónomo. A colega, a

cooperante e eu, fomos distribuída pelos alunos, auxiliando-os sempre quando

necessário.

Neste momento verificamos que é uma mais-valia, para os nossos alunos a

presença de tantas orientadoras na sala de aula.

Chegando a existir momentos em que estão cinco professoras na sala de aula.

Dado que a metodologia foca o ensino adaptativo, e por sua a pedagogia

diferencia, a presença de este alargado número de professoras pode ser deveras

vantajoso para o desenvolvimento dos alunos que apresentam algumas dificuldades.

Com a diversidade de professoras, estas podem dividir-se por um número mais alargado

de alunos, podendo abranger certamente um maior apoio pelos mesmos.

Para finalizar durante o Balanço do Dia, a colega apresentou uma postura muito

importante, fazendo com que os alunos reflectissem sobre as atitudes e comportamentos

que desempenharam ao longo do dia, assim, responsabilizando-os, para uma melhor

posição no futuro.

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Nesta sexta-feira dia 26 de

Março, a Margarida dirigiu-se ao pátio

com o intuito de convidar os alunos

para mais um dia de trabalho.

Enquanto os alunos se

preparavam para trabalhar e realizavam

as suas Tarefas habituais, esta escrevia

no quadro a data e o Plano Diário,

sempre com o auxílio dos mesmos.

Neste dia a Margarida deu continuidade a actividade designada por Padrões

Circulares. Hoje os alunos teriam que verificar novamente a sequencia dos números, no

produto da multiplicação. Depois de uma profunda explicação, os alunos conseguiram

perceber rapidamente essa sequência.

Em seguida, a colega distribui uma folha com os círculos e pediu a cada aluno que

escolhesse uma tabuada, depois de todos estarem atentos à explicação da Margarida,

esta simplificou com um círculo igual a dos alunos como teriam que elaborar o

exercício. Alguns exemplos da actividade foram os seguintes:

Esta actividade que a colega desenvolveu foi muito interessante e deveras

enriquecedora no desenvolvimento de competências dos nossos alunos. De uma maneira

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mais prática e colorida a colega explorou a multiplicação, utilizando o manuseamento

de materiais, o que torna a aprendizagem do aluno cada vez mais significativa.

Os alunos demonstraram um grande entusiasmo e agrado por elaborar esta

actividade, revelando claramente o seu agrado e, desta forma, aclarando as suas

motivações.

A colega manteve uma postura muito positiva, no sentido em que, explicou bem

o conteúdo em questão, mantendo um boa projecção de vos, recorrendo sempre a

materiais visuais e principalmente desdobrando-se pelos elementos da Turma,

verificando assim, quais o que manifestavam algum tipo de dificuldade.

Relativamente ao Conselho de Cooperação, a colega revelou estar mais à

vontade relativamente a semana anterior.

Devo salientar que tanto para a colega com para mim, este momento era um

pouco assustador pois estaríamos a discutir assuntos pessoais e a dialogar sobre atitudes

e actos dos alunos, onde os nossos comentários deveriam ser precisos e singelos.

Tivemos um caso em particular de um aluno que revelou durante a semana um

comportamento menos próprio, tendo atitudes violentas com alguns colegas. Devido a

este facto o seu nome constava muitas vezes no Diário de Turma.

Relativamente a este facto, o Conselho gerou-se quase na totalidade à volta deste

aluno e dos seus comportamentos e atitudes. Por causa destes factores, a colega revelou

alguma dificuldade em resolver o assunto.

A conclusão que retiro deste momento, é que cada vez que realizamos o

Conselho devemos colocar-nos sempre numa perspectiva neutra, podendo demonstrar

alguma empatia nas situações envolventes, mas devemos deixar os alunos reflectirem e

serem eles próprios a pensarem sobre os actos, e posteriormente com a ajuda dos

próprios colegas, tentarem mediar as situações.

Podem ser através do diálogo, como também através da criação de regras de

vida. Este segundo ponto que menciono, acho que deve estar em destaque para a

evolução e consciencialização dos nossos alunos, que por sua vez irá proporcionar um

ambiente harmonioso na sala de aula e desta forma fornecer um adequado espaço de

aprendizagem. Como nos refere a nossa cooperante Mónica Shone “ Quando as regras

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de trabalho na nossa sala de aula são construídas a partir das regras ditas pelos

alunos, estas ganham uma força e um poder enorme! Em primeiro lugar; são

significativas para os nossos alunos, e depois, quando os alunos as referem, estão a

assumir um compromisso perante o grupo-turma. Sempre que esse compromisso é

“quebrado”, temos sempre a possibilidade de os relembrar o conjunto de regras ditas

pela turma.”

Em jeito de conclusão quanto mais espaço demos aos alunos de debaterem e

posteriormente de solucionarem os assuntos, estamos a conseguir com que se tornem

mais maduros, criando no nosso espaço educativo crianças com uma maior

consciencialização e responsabilidade.

Para finalizar a aula da colega esta teve uma execução positiva, revelando uma

evolução e cuidado relativamente à semana anterior.